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Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus Empty Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus

Mensagem por DarkZoroark Seg 11 Abr 2011 - 23:50

Apresentação:
Primeiramente, olá a todos. Esta é a minha primeira fic, ou seja, pode não estar excelente, mas espero que desfrutem dela. Irei explicar aqui alguns fatores importantes sobre a fanfic:

O Continente: Zixus é um continente pouco explorado e selvagem, com muitas florestas, bosques, cavernas e lagos. Sua posição, entre Unova e Sinnoh, faz de Zixus um ponto de parada para vários navios. Levando-se em consideração esse fato, boa parte de suas cidades são destinadas a serem usadas como portos. O extremo norte do continente é inóspito e gélido, sendo comumente atormentado por fortes tempestades de neve. O leste é recoberto por uma cadeia de montanhas arborizadas e tranquilos córregos de água que ocasionalmente transformam-se em grandes quedas d'água. O sul e o oeste são compostos basicamente por enormes florestas de árvores frutíferas antigas e lagos de águas cristalinas. Não é incomum de se encontrar, especialmente na face ocidental do continente, grandes "matagais" de cogumelos.

Ataques: Diferentemente de muitas fics e HQs, nesta os pokémons poderão usar qualquer ataque que aprendam. Isto faz com que as batalhas sejam mais imprevisíveis e justas para todos os lados. Também não deixará de haverem ataques novos, os quais colocarei uma descrição detalhada ao fim do capítulo em que aparecem.

Fakédex: Como trata-se de um novo continente, não poderia deixar de aparecer pokémons novos. Abaixo segue-se o link das fakédex que eu utilizo:
http://fc01.deviantart.net/fs27/f/2008/088/1/5/_____Dahio_Region_Pokedex______by_Aminako.jpg
http://fc01.deviantart.net/fs31/f/2008/220/6/c/_____Urhus_Region_Pokedex______by_Aminako.jpg
http://fc07.deviantart.net/fs71/i/2010/046/6/2/____Guaros_Region_Pokedex_____by_Aminako.jpg

Banner:
Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus 5bf160daf1

Aliados:
Spoiler:

Capítulos
Spoiler:

Resumão 1ª Temporada

Personagens:
Spoiler:

01. Batalha no Porto! Chegada em Zixus!
Olhava o mar,  pensando em alguns dias antes, na minha terra natal, recebendo as intruções do que eu deveria fazer, fechei os olhos para me lembrar com maior nitidez.

???: Lembre-se, você deve agir como um treinador normal e não levantar muitas suspeitas.

Respondi com um aceno positivo com a cabeça e continuei a ouvir as instruções.

???: Forme um grupo de pessoas confiáveis, e quando estiver certo, fale sobre sua missão a eles.

Felipe: Não se preocupe quanto a isso.

???: Então, boa sorte, o que você precisar é só pedir que nós mandamos para você.

Felipe: Até logo, mandarei mensagens sempre que possível.

Fiz uma reverência e saí do cômodo, peguei a bagagem e me despedi. Ouvi o barulho do barco e voltei ao presente. Uma semana havia passado, nesse meio tempo, o barco já havia passado por vários locais e continentes, enquanto isso começava a conhecer várias pessoas e compartilhei algumas histórias.

Marinheiro: Passageiros, estaremos chegando em Zixus daqui a 10 minutos, por favor, peguem suas bagagens.

Me levantei e fui para dentro. O local era um amplo corredor de madeira e granito. Me dirigi a minha cabine e abri a porta. Havia um banco de mármore e uma cama na parte de baixo, em cima, uma espécie de porta malas ficava em cima do banco. Fui pegar minha mochila de couro preto, com o desenho da metade de uma pokébola no meio. Um vulto começou a se mecher por debaixo da cama. Olhei ali e tive uma surpresa.

Felipe: Zorua, Chimchar. Vamos lá, estamos chegando.

Os dois saíram de baixo da cama e vieram até mim. Peguei minha mochila e saímos do quarto. Estavamos indo para fora quando o interfone foi ligado de novo. Dessa vez quem estava falando era o capitão.

Capitão: Passageiros, chegamos em Zixus, por favor desembarquem.

Fomos até o deque principal e vimos os outros passageiros todos reunidos esperando o navio ancorar. Devia haver 15 indivíduos no navio, contando comigo, Zorua e Chimchar, todos vindo de Jotho, Hoenn ou Fiore. Quando a escada chegou os outros passageiros desceram rapidamente, como se estivessem com pressa. Desci calmamente do navio junto e me sentei em um banco que havia no porto. Zorua e Chmchar se deitaram no meu colo e em alguns minutos haviam adormecido. Tirei meu casaco, cobri Zorua e Chimchar, abri minha mochila e peguei um sanduiche. Começei a comer e olhei para o mar, Sealeos, Spheals e Goldeens, estavam todos perto aos barcos. Fiquei algum tempo olhando para eles até que uma voz soou por todo porto.

Maxi: Olá pessoal, eu sou Maxi e estou anuciando o Torneio de Batalha Portuária Anual! Serão batalhas pokémon 2x2 e o prêmio será esse ovo pokémon!

Ele então mostrou um ovo pokémon azul e preto, que parecia estar em boas condições. Calmamente acordei Zorua e Chimchar.

Felipe: Pessoal, o que dizem? Querem se aquecer um pouco?

Após um longo bocejo dos dois recebi um sinal positivo. Nos aproximamos daquele senhor, assim como várias outras pessoas.

Maxi: Todos, peguem esses folhetos, preencham e devolvam para mim. O Torneio irá começar em 1 hora.
Me distanciei dos outros, preenchi a ficha rápidamente e entreguei a Maxi. Tornei a me distanciar e dei um pouco de comida para Zorua e Chimchar.

Felipe: Comam. Vamos precisar de toda energia que tivermos.

Após isso descansamos e fomos até o local do torneio. Olhei para o quadro das batalhas e vi que estava na primeira luta. Fui até o campo principal, havia um grande número de espectadores. A voz de Maxi soou pelo campo.

Maxi: Atenção todos! O 23º Torneio de Batalha Portuária Anual irá começar. A esquerda está Felipe e a direita Gart!

Felipe: Boa batalha.

Gart: Igualmente.

Apertamos as mãos em sinal de amizade, indo cada um para um lado após isso.

Maxi: Treinadores, mandem seus pokémons!

Felipe: Zorua e Chimchar, mandem ver.

Gart: Flaafy! Cacnea! Venham para o campo!

Maxi: Começem!

Gart: Flaafy Iron Tail e Cacnea Needle Arm!

Os dois pokémons vieram para cima de Chimchar e Zorua.

Felipe: Chimchar, segure o Flaafy, Zorua use o Confuse Ray.

A platéia ficou sem fala ao ver Chimchar segurar o Iron Tail com apenas uma das mãos e Zorua emitir círculos multicoloridos pelos olhos, fazendo com que Cacnea atacasse Flaafy.

Gart: Droga! Então, Flaafy Thundershock e Cacnea use o Needle Arm novamente!

Felipe: Zorua, use a habilidade Illusion e vire um Cubone, Chimchar use o Ember no Cacnea.

Como a habilidade do Cubone é o Thunderod o ataque do Flaafy foi negado. Como Cacnea estava confuso o Needle Arm acertou o chão e o Ember do Chimchar causou um grande dano no Cacnea.

Gart: Cacnea! Não! Flaafy use o Thunder Punch no Chimchar e Cacnea use o Poison Sting no Zorua!

Felipe: Zorua, use o Illusion e vire um Aron, Chimchar Dig em evasiva e use o Metal Claw.

Já que Aron é um pokémon do tipo metal, o Poison Sting não funcionou. O Dig bloqueou o Thunder Punch e o Metal Claw lançou Flaafy longe.

Gart: Flaafy! Cacnea use o Fire Punch no Zorua! Flaafy, levante e use o Volt Tackle!

Felipe: Já está na hora de acabar com isso, Zorua use o Water Pulse no Cacnea, Chimchar, evasiva e use o Metal Claw.

A esfera de água acertou Cacnea, que, por causa de ser metade tipo solo, foi nocauteado. Na outra parte da arena, Chimchar deu um pulo para trás e acertou Flaafy atrás da cabeça, deixando ele fora de combate.

Gart: Flaafy! Cacnea! Não!

Maxi: Flaafy e Cacnea estão fora de combate! A vitória vai para Felipe!

A platéia começou a aplaudir e gritar de felicidade. Apertei a mão de Gart mais uma vez em sinal de reconhecimento e sai da arena acompanhado de Zorua e Chimchar. O resto das batalhas  do 1º round foram muito boas, apesar de alguns treinadores, como o que possuia Togekiss e Tropius e outro que possuia um Sneasel se sobresaíram dos demais. No final, outro treinador, chamado David, também chamou minha atenção por causa da calma com que ele batalhou. Consegui ir avançando até a final onde iria enfrentar David.

Maxi: É isso meus amigos! A grande final do Torneio de Batalha Portuária! Deste lado, o vençedor da chave A, Felipe! E do outro lado, o vençedor da chave B, David!

Nós dois entramos na arena, a platéia estava gritando por mais uma batalha. Apertamos as mãos um do outro e fomos aos nossos cantos.

Maxi: Treinadores mandem seus pokémons!

Felipe: Zorua, Chimchar, mandem ver.

David: Piplup! Fryion! Para o campo!

Maxi: Começem!

David: Piplup use Bubble e Fryion, Ember!

Felipe: Chimchar use o Metal Claw.

Com o uso da Metal Claw os ataques de Piplup e Fryion foram cancelados.

David: Piplup use o Peck e Fryion use o Shadow Claw!

Felipe: Zorua, use o Confuse Ray.

O ataque acertou em cheio Piplup, que focou Fryion, cancelando os ataques.

David: Fryion! Certo, Piplup use o Whirlpool!

Felipe: Zorua, use o Shadow Ball. Chimchar use o Dig.

Os dois ataques colidiram, estourando o Whirlpool  e encharcando boa parte do campo. Chimchar se moveu para debaixo da terra.

David: Friyon, use o Mud Bomb! Piplup, Bubble!

Felipe: Chimchar, Thunder Punch. Zorua, Shadow Ball.

Chimchar Saiu do subsolo e acertou o Thunder Punch em Piplup, causando um grande estrago e fazendo o Bubble ir para os céus. Zorua e Fryion colidiram seus ataques, resultando em um empate.

David: Piplup, você está bem?

O pokémon sinalizou positivamente com a cabeça para seu treinador.

David: Certo, então use o Peck, Fryon use o Flame Wheel.

Felipe: Chimchar, Thunder Punch na água, Zorua Protect.

Zorua criou uma camada que o protegeu de qualquer dano, enquanto o Thunder Punch eletrocutou Piplup e Fryion, os nocauteando.

David: Piplup! Fryion!

Maxi: Piplup e Fryion estão fora de combate. O campeão é Felipe!

A platéia começou a gritar e aplaudir, não liguei muito para isso e fui até David.

Felipe: Ei David, seus pokémons estão bem?

David: Estão cansados, mas não se preocupe. Um bom descanso e eles estarão totalmente restaurados.

Felipe: Foi uma boa batalha, seus pokémons são muito fortes.

David: Igualmente.

Apertamos a mão um do outro, nesse momento tive a nítida sensação de que o veria novamente. Maxi se aproximou de nós na maior felicidade, com o ovo pokémon em suas mãos.

Maxi: Felipe, você é um grande treinador que mostrou destreza e habilidade durante as batalhas. Confio a você esse ovo pokémon.

Recebi o ovo, agradeci e olhei para David. Este parecia concordar com o que Maxi dizia.

Maxi: E aqui nós chegamos ao final de outro torneio! Agradeço a todos os treinadores que fizeram parte deste maravilhoso torneio. Todos vocês merecem uma salva de palmas.

A platéia começou a aplaudir e gritar de felicidade, saí rápido da arena. Estava  escurescendo, mesmo assim fomos dar uma volta pela cidade. Quanto mais andávamos mais confortáveis ficávamos. O dia havia virado noite,  fomos até o Centro Pokémon, e ao entrarmos reconhecemos uma das pessoas que estavam ali: David.

Felipe: Oi David.

David: Felipe! Olá.

Nos cumprimentamos e fomos sentar em um sofá que havia lá. Zorua e Chimchar se sentaram no meu colo, meio sonolentos, depois de tudo o que aconteceu.

Felipe: Como estão Piplup e Fryion? Não muito machucados, espero.

David: Não eles estão bem, irão passar a noite aqui para fazer um check up e amanhã eles devem estar de volta a ativa.

Felipe: Eu sei, eles são grandes amigos e sempre ajudam os outros.

Começei a fazer carinho nos dois, que lentamente começaram a adormeçer.

David: Então, você vai participar do concurso pokémon que irá acontecer amanhã?

Parei de acariciar os dois e fitei David com curiosidade.

Felipe: Concurso Pokémon?

David: Sim. Um Concurso Pokémon se divide em duas partes, a primeira, de exibição você deve utilizar movimentos de forma criativa para mostrar a beleza de seu pokémon. Na segunda parte, usando outro pokémon, é um torneio de batalhas, onde você tem 5 minutos para batalhar e tirar os pontos do seu oponente.

Ouvi tudo atentamente e achei interessante. Pensei um pouco e decidi participar.

David: Então vai participar?

Felipe: Vou. Acho que vai ser divertido.

David: Ótimo. Vamos ali fazer o registro.

Calmamente tiramos Zorua e Chimchar do meu colo e colocamos eles no sofá. Percebemos que vários dos treinadores haviam saído do Centro, restando apenas eu, David e mais 5 treinadores. Nos aproximamos da Enfermeira Joy.

Joy: Olá garotos! O que vão querer?

David: Olá Enfermeira Joy! Meu amigo quer se registrar para poder participar do Concurso Pokémon,
Ela se virou para mim e deu um soriso calmo, o que me fez relaxar um pouco.

Joy: É você que quer?

Afirmei com a cabeça e fiz uma reverência em sinal de respeito.

David: Cara, tu é estranho.

Felipe: Sou um cavalheiro, e como tal, respeito as mulheres.

Fui fazer a minha inscrição para o torneio. A Enfermeira Joy me levou até um computador ao lado de uma espécie de passa cartão. Ela começou a digitar algumas informações ao meu respeito e me entregou um cartão preto com o desenho de uma fita branca.

Joy: Pronto! É só passar esse cartão e você será automáticamente classificado para o torneio.

Passei o cartão e em seguida, um brilho saiu da minha mochila.

David: O que é isso?

Felipe: O ovo pokémon vai chocar.

Tirei a mochila das costas e a abri. Lá de dentro peguei o ovo que estava ao invés de preto e azul, estava branco. Coloquei ele em cima do balcão e olhei para a Enfermeira Joy

Felipe: Enfermeira Joy, você poderia fazer alguma coisa?

Joy: Vou fazer tudo que eu posso.

Porém, antes de qualquer coisa pudesse ser feita o ovo chocou e dele nasceu um pequeno pokémon leão azul, com olhos amarelados.

David: O ovo chocou.

Felipe: Oi Shinx, como você está?

Nesse momento ele olhou para mim e pulou no meu colo. Me lembrei de que a primeira pessoa que pokémons recém-nascidos vêm é como a mãe deles.

David: Que bonitinho. Bom eu tenho que ir, minha mãe vai ficar uma fera se eu não chegar logo em casa. Vejo você amanhã Felipe.

Felipe: Até amanhã.

O cumprimentei e ele saiu correndo. Me voltei para Shinx, aconchegado em meu colo.

Felipe: Eu poderia passar a noite aqui?

Joy: É claro! Só vou pegar a chave de um quarto.

Felipe: Não é necessário. Zorua, Chimchar e Shinx já estão dormindo e não vejo o porque de acordá-los.
Joy: Então você vai dormir aonde?

Felipe: Se não for muito incomodo, no sofá.

Joy: Claro que não.

Peguei minha mochila na bancada com uma das mãos e fui até o sofá. Deitei por alguns minutos o Shinx no sofá e peguei algumas almofadas que estavam por perto e as coloquei na mesa que estava ao lado do sofá. Retirei o casaco e coloquei cuidadosamente Zorua, Chimchar e Shinx em cima das almofadas, cobrindo-os com ele.

Felipe: Durmam pessoal, amanhã teremos um dia cheio.

Me deitei no sofá e fiquei pensando no concurso, no que eu faria e no que iria ocorrer até que acabei dormindo.

[Continua no próximo capítulo]


Última edição por DarkZoroark em Sáb 19 Out 2013 - 20:33, editado 92 vez(es)

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Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus Empty Re: Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus

Mensagem por Umbreon_NICE Ter 12 Abr 2011 - 12:38

Já ouviu falar em um botão do teclado, chamado ''espaço''?
Não estou querendo ser ignorante, tals, mas sua fanfic tá pessima Shocked
Pensei que seria até legal por causa do titulo, mas parei de ler na metade.
Procure melhorar em coisa como enredo, em tudo, TUDO.
Leia o tuto do Ragna, outros tutos também...
Até mais =D

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Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus Empty Re: Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus

Mensagem por DarkZoroark Dom 1 maio 2011 - 0:58

Oi galera! Desculpem a demora mas estou em período de provas e ainda tive de reeditar o capítulo para deixá-lo um pouco mais apresentável. Enfim, espero que gostem.

02. Concurso Pokémon! A garota e o Pandeeba!

Acordei juntamente com os primeiros raios do sol. Olhei para o lado e vi que Zorua, Chimchar e Shinx dormiam profundamente. Me levantei e fui até a entrada do Centro Pokémon. O dia, apesar de ensolarado e quente, estava úmido, fazendo com que pokémons insetos e grama, tal como Dustox, Beautifly, Sewadle e Treecko saíssem de suas tocas. Senti uma mão encostar em meu ombro e ao olhar para trás percebi que se tratava da Enfermeira Joy.

Joy: Bom dia! Dormiu bem?

Felipe: Sim.

Joy: Eu preparei um café da manhã lá nos fundos. Se você quiser, pode ir lá.

Felipe: Obrigado pela hospitalidade.

Começei a andar por um longo corredor prateado com várias janelas, permitindo uma boa luminosidade. No final, havia uma longa mesa retangular feita de madeira, tendo sobre ela pães, sucos, geléias, queijos e outros tipos de alimentos. Pratos de porcelana, copos e talheres se apresentavam por toda a extensão do móvel. Sentei-me em uma cadeira e enchi um copo com suco, bebendo um gole logo depois.

???: E aí parceiro! Beleza?!

Olhei para a entrada do aposento. Um garoto de cabelos morenos e trajando uma roupa de cor azul estava se apoiando na parede. Percebi logo que se tratava de David, apesar da acentuada diferença de personalidade.

Felipe: Oi. Esqueçeu de tomar algum remédio?

David: O que? Mas é claro que... – Ele parou de falar por alguns instantes, enfiando a mão dentro do bolso, tirando de lá um frasco. David o abriu e olhou seu interior. - ...Não.

Felipe: Imagina se tivesse esquecido. – Após dizer isso tomei mais um gole de suco.

David: Por que você perguntou isso?

Felipe: Você está agindo um pouco... diferente.

David: Ah! Isso! Não, não, você entendeu errado. Eu sou sério apenas durante as batalhas, no resto do tempo eu sou bem descontraído. Afinal, para que a vida se você não se divertir?

Felipe: Não sei. Beijar?

David: Também!

Nesse momento a Enfermeira Joy entrou no aposento, trazendo uma caixa amarelada com duas pokébolas nela.

Joy: David, aqui estão seus pokémons.

David: Obrigado! Fryion, Piplup, vamos lá!

Dois pokémons apareceram, vindos das pokébolas. Um deles era um filhote de pingüim. Possuia uma plumagem azul bebe em suas asas e tórax, tendo no meio deste duas esferas brancas, que davam a ilusão de serem botões. As plumas ao redor de seu rosto eram azul marinho. Possuía pés e bico de cor amarelada. Finalmente, uma face redonda e olhos ovais lhe completavam a fisionomia. O outro parecia um pequeno leão de pelo laranja. O seu tórax era cor de creme. Tinha olhos azuis e um colar de cor marrom ao redor de seu pescoço. Uma chama brilhaca fortemente na ponta da sua cauda.

David: É isso aí pessoal, vão brincar um pouco!

Os dois pokémons começaram a correr e brincar, se afastando rapídamente de nós.

Joy: David, gostaria de nos acompanhar no café?

David: Bom eu já comi mas... Claro!

Os dois se sentaram e começamos a comer. Alguns minutos depois, após David finalmente terminar de comer o 10º sanduíche e beber mais de 3 litros de suco, nos lenvantamos e fomos até a frente do Centro Pokémon, com o intuito de acordar Zorua, Shinx e Chimchar.

Felipe: Pessoal, vamos acordar. – Começei a afaga-los, tentando despertá-los do seu profundo sono. – Vamos lá.

Os três pokémons se levantaram, mesmo que ainda com sono, e se espreguiçaram. Shinx começou a chorar e foi pego no colo por David.

David: Calma pequenino. O titio David está aqui!

Felipe: Não sei por que, mas tenho a impressão de que isso vai acabar mal.

Shinx parou de chorar e começou a olhar assustado para David.

David: Isso aí! Quem gosta do titio David? Quem gosta do titio David?

O Pokémon elético voltou a chorar e descarregou uma onde de eletricidade em David por alguns segundos, fazendo com que este gritasse de dor.

Felipe: Pelo visto, o Shinx sabe usar o Thundershock.

David: Pode pegar ele por favor?

Felipe: Claro. Mas por que?

David: Vou tirar um ronco.

Após dizer isso, David caiu de costas no chão, desmaiado. Fryion e Piplup se aproximaram, emitindos sons parecidos com “Isso sempre acontece” e “Agora acordá-lo vai ser fogo”.

Felipe: Chimchar, Ember.

Chimchar: Chim, Chimchar!

O pequeno Pokémon macaco deu um salto e soltou fagulhas alaranjadas vindasa de sua boca. Como resultado, os cabelos de David pegaram fogo, fazendo com que o treinador acordasse assustado e começasse a correr em círculos, tentando inutilmente apagar as chamas em sua cabeça.

Felipe: Zorua, acalma logo ele com uma Water Pulse?

Zorua: Zoruru!

Zorua deu um pulo e lançou uma esfera de água na direção de David. Quando o ataque acertou a face do treinador, explodiu, apagando as chamas e deixando-o ensopado.

David: Isso não foi engraçado.

Felipe: Não sei não. Teve muita graça para mim.

David ficou sem graça, fazendo com que os pokémons começassem a rir. A Enfermeira Joy entrou no aposento, seguida por um Pokémon rosa em forma de ovo. Este possuia longos cabelos nas laterais de sua cabeça e uma bolsa, onde carregava um ovo.

Joy: Felipe, acho que você deve se apressar. O concurso começa em apenas uma hora e meia, e você ainda precisa se registrar.

Felipe: Certo. Vamos lá tostadinho.

David: Tá bem! Já vou indo!

Coloquei o casaco e peguei a mochila, enquanto David chamava Piplup e Fryion para dentro de suas pokébolas. Nos despedimos da Enfermeira Joy e começamos a correr em direção a cidade. Altos arranha-céus e barracas preenchiam cada lado das ruas. Hora ou outra, víamos mercadores saindo de casa para começarem um novo e longo dia de trabalho. Durante todo o caminho, David ficara tagarelando e contando tudo que possível sobre a cidade.

David: ... E em pouco tempo, espero viajar em uma jornada, ganhar todas as insígnias possíveis e depois ganhar a Liga da Vitória!

Felipe: Sabe, depois do torneio nós vamos arredar o pé e continuar a viajar. Gostaria de vir conosco?

David parou de andar. Olhei para trás e percebi que ele estava tanto surpreso quanto feliz com a pergunta.

David: S-sério mesmo?!

Felipe: Claro. Viajar só não tem muita graça, e com você na equipe, sempre vai ser uma aventura atrás da outra.

David: Já é! Valeu parceiro! Vamos ser eu e você contra toda Zixus!

Continuamos a andar pela cidade. Ao dobrarmos uma rua, encontramos uma espécie de cúpula de cor amarelada, envolta por jardins. Janelas de vidro escuro se apresentavam por toda lateral do prédio. Finalmente, no teto da estrutura, havia um fino vidro que podia ser dividido em dois, deixando entrar uma boa claridade.

David: Acho que é aqui.

Felipe: Verdade? O que foi que te deu essa impressão? As cores? O local? Ou aquela grande placa na frente onde está escrito em letras vermelhas as palavras “Concurso Pokémon da Cidade de Portbello”?

Entramos dentro do prédio. Havia uma grande televisão na parede e alguns quadros ao seu redor. Cadeiras e sofás se encontravam por toda a extensão do aposento. Um pouco á frente, havia um balcão com um computador e uma mulher de cabelos azuis por de trás dele. Por instinto me dirigi a ela.

Recepcionista: Olá garotos! Querem algo?

Felipe: Eu gostaria de me registrar para o torneio. O tostadinho ali veio apenas para assistir.

David: Você quer parar de me chamar de tostadinho?

Felipe: Prefere que eu te chame de alvo humano?

David: Pensando bem, tostadinho é legal!

Felipe: Enfim, eu gostaria de me registrar.

Recepcionista: Certo! Por favor me passe o seu cartão.

Retirei de dentro do bolso um cartão preto com o desenho de uma fita branca nele e o entreguei para a atendente. Ela computou algo e inseriu o cartão no computador, tornando a digitar logo após isso. Alguns minutos se passaram, antes que ela me devolvesse o cartão.

Recepcionista: Aqui está senhor! Agora você está registrado no Concurso da cidade de Portbello.

Felipe: Obrigado.

Recepcionista: Mais uma coisa. Por acaso esse é seu primeiro concurso?

Felipe: Sim.

Recepcionista: Nesse caso, você irá precisar disso.

Ela se abaixou e pegou uma caixa retangular vermelha e preta, com um pequeno dispositivo para abri-lá, entregando-a em seguida para mim.

Recepcionista: Guarde as fitas que você ganhar nesse estojo. Quando você tiver 5 estará apto para participar do Grande Festival.

Felipe: Certo. Pessoal, vamos lá.

Recepcionista: Boa sorte!

Acenei com a mão em sinal de obrigado. Chimchar, Zorua e Shinx vieram até onde eu estava, seguidos por David. Um longo corredor de paredes verdes se apresentava a frente, com quadros ilustrando cenas dos concursos anteriores. No final, havia uma bifurcação, com uma placa de duplo sentido metálica; para a esquerda podia ser lido “Platéia” e para a direita “Coordenadores”.

Felipe: Até mais tarde.

David: Claro! Vê se não perde!

Felipe: Tá.

Nos separamos de David e fomos andando por um novo corredor, mais estreito e longo, terminando em uma curva para esqueda. Andamos por alguns minutos, e paramos ao chegarmos em frente a uma dupla porta de cor azulada. Abri a porta e nós adentramos no aposento. O local era uma sala retangular, com fileiras de armários, formando algo semelhante a corredores. Haviam alguns bancos metálicos de cor azul marinho, e um telão parecido com os de jogos de basquete. Sentei-me em um deles, tendo o movimento seguido por Shinx, Zorua e Chimchar. Alguns coordenadores já estavam ali, enquanto outros chegavam pelo mesmo portão que eu. Neste momento o telão ligou, mostrando uma mulher jovem, de cabelos castanho-alaranjado e olhos azuis. Possuia um colar de pérolas e um fone de ouvido que se estendia até a sua boca. Usava uma camisa de cor azulada sob um casaco branco e um jeans novo.

Mirian: Saudações Coordenadores! Eu sou Mirian e estamos aqui para apresentar o Concurso Pokémon da Cidade de Portbello! O campeão do torneio Pokémon de hoje ira ganhar a fita de Portbello!

A imagem deu um zoom em direção a uma fita que ela segurava em sua mão esquerda. Era de cor azul e possuía bolhas douradas por toda sua extenção.

Mirian: Agora vamos apresentar nosso corpo de jurados! Primeiro, o Presidente dos Concursos Pokémons, Sr. Raoul Contesta!

A imagem mudou de Mirian para um homem de meia idade e cabelos grisalhos com uma expressão feliz sentado atrás de uma espécie de balcão. Trajava um terno vermelho com uma abotuadura em formato de flor e uma grande gravata borboleta de cor preta.

Contesta: Sejam todos bem vindos a mais um Concurso! Espero que estejam prontos para demonstrar todas as suas habilidades!

Mirian: Ao lado dele está o Presidente do Fan Clube Pokémon, Sr. Sukiso!

A imagem se moveu rapidamente para a direita, revelando um homem também na meia idade, mas de estatura menor, com cabelo ralo e olhos puxados. Vestia um terno azul e uma longa gravata vermelha.

Sukiso: É uma honra estar aqui!

Mirian: E por último, mas não menos importante, a Enfermeira Joy da cidade de Portbello!

Joy: Olá para todos!

Fiquei um pouco surpreso, assim como a trindade de pokémons. Na platéia, David olhava, atônito, para a situação.

David: Ahhh!! Eu não acredito que ela é uma jurada!! Que droga!

Senti minha cabeça vibrar e ficar mais leve. Deitei-me em um dos bancos e fechei os olhos. Ao abri-los de novo percebi que não estava mais no local do torneio, mas sim em um local de nevoa negra e pesadas nuvens de mesma cor no céu. Relâmpagos azulados rasgavam a escuridão hora ou outra.

Felipe: Que tipo de lugar é esse?

Outro relâmpago rasgou o céu, mas, quando ia cair, foi imediatamente redirecionado, ao mesmo tempo que um som de turbina nascia rapidamente. Uma forte luz azulada surgiu atrás de mim. Me virei e encontrei o porque da luz. Um Pokémon bípide parecido com um dragão estava ali. Seu corpo era cinza escuro, com áreas negras em várias partes de seu corpo. Olhos vermelhos com uma pupila branca e uma saliência em forma de chifre acima de suas narinas, juntamente com uma pluma escura ondulante de ponta azulada completavam-lhe o seu perfil. Na base de seu pescoço havia uma espécie de botão, semelhante as maiores em cima de seus ombros e base de suas asas, que batiam rapidamente, provocando poderosos ventos. A cauda dele consistia em um gande gerador em forma de cone, ligado a um gerador de eletricidade de cor negra no interior, envolto por anéis de cor mais clara.

Felipe: Zekrom?

Zekrom, como se não tivesse ouvido nada, olhou para cima. O gerador em sua cauda iniciou a liberar uma grande quantidade de eletricidade, que começou a envolvê-lo, criando um globo de energia azulada. De dentro do globo ouviu-se um poderoso rugido, que fez com que ele saísse voando a uma incrível velocidade, seguido de perto pelas nuvens tempestuosas, que logo o englobaram. Minha cabeça voltou a vibrar, e eu cerrei os olhos novamente. Ao abri-los, me encontrei em um novo lugar. Geiseres estouravam fortemente, sacudindo a crosta terrestre e rachando o solo, mas expelindo chamas ao invés de vapor. O sol brilhava fortemente e o solo era demasiadamente rochoso e árido. No centro da área havia um vulcão expelindo chamas.

Felipe: Que quente.

O vulcão soltou um grande barulho sinalizando que havia entrado em erupção e lançando pedras envoltos em magma ardente através do céu, rasgando as nuvens próximas a ele, quando, derrepente, uma cortina de chamas azuis cortou o céu, atingindo a boca do vulcão e adentrando nele. Os tremores e chamas começaram a diminuir gradativamente, até pararem por completo, permitindo que um grande pokémon branco pousasse no solo. Possuía olhos azulados e era bípede, tendo uma fisionomia semelhante a um dragão. Uma longa plumagem que se originava no topo de sua cabeça movimentava-se graciosamente ao vento. Seu pescoço era longo e esbelto, com duas estruturas parecidas com colares circundando-o, com pelos escapando pelas suas aberturas. Seus membros dianteiros estavam combinados com grandes asas anexadas a eles. Por fim, uma estrutura semelhante a uma tocha estava ligado a sua cauda, envolta por dois largos anéis.

Felipe: Reshiram?

O pokémon lendário deu meia volta e focou sua visão para o céu. Chamas começaram a ser expelidas por sua cauda, derretendo as rochas próximas a ele. Reshiram começou a bater suas asas, e voou em direção ao horizonte. Voltei a sentir minha cabeça vibrar, me forçando a fechar os olhos. Ao abri-los novamente, me vi em um novo local. Era uma longa faixa de terra estreita coberta por neve. Olhei para cima e percebi que se tratava de uma profunda fenda. Neve caía fracamente no local e ventos criavam um ambiente bem frio lá.

Felipe: Era só o que faltava.

Começei a andar, seguindo o trajeto pré estabelecido pela fenda. Alguns minutos depois, cheguei a um local mais aberto, similar a uma cratera. No centro havia um pokémon machucado, com apenas o pescoço e a cabeça não estando soterradas abaixo da neve. Se assemelhava a um dragão e era de cor azul acizentado. Sua cabeça se assemelhava a um crânio e uma mancha amarela se apresentava sobre ela.

Felipe: Kyurem?

O pokémon abriu um dos olhos, revelando uma grande área amarelada. Kyurem levantou sua cabeça com dificuldade, olhando enseguida diretamente para mim. Senti minha cabeça voltar a vibrar, e retornei a fechar os olhos. Abri eles e vi que havia retornado a sede do Concurso pokémon. Me levantei e percebi que Zorua, Chimchar e Shinx estavam com expressões preocupadas em suas faces.

Zorua: Zoru?

Chimchar: Chim, chim?

Shinx: Shin?

Felipe: Não façam essas caras, eu estou bem.

Olhei para o telão, um garoto loiro e olhos verdes, usando roupas de cavaleiro, acabara de entrar na arena, substituindo uma garota de roupas floridas e longos cabelos pretos.

Mirian: Vamos ao nosso próximo cordenador, ele é Roy!

Roy: Saia Eeltief, vamos arrebentar!

Da pokébola nas mãos de Roy, saiu um longo pokémon parecido com uma serpente, envolto em relâmpagos. A parte superior de seu corpo era de cor roxa, enquanto a inferior, azulada. Uma crista amarela se projetava desde sua mandíbula superior até o alto de sua testa. Sua calda era em forma de leme, o que facilitava sua locomoção através da água. Olhos verdes e grandes destacavam-se em seu rosto.

Roy: Eeltief, vamos começar com o Aqua Ring!

Uma pequena de água começou a circundear o corpo de Eeeltief, se combinando após algum tempo para criar três anéis de água.

Roy: Use o Hydro Pump e Psychic!

Eeltief abriu suas mandíbulas e liberou uma massvia quantidade de água. Os olhos do pokémon brilharam em azul, e o ataque anterior foi envolto por uma aura de mesma cor. O ataque de água derrepente retornou para Eeltief, entrando pelos anéis e criando uma cúpula de água ao redor do pokémon enguia.

Roy: Agora, Thunderbolt e Bubblebeam!

Eeltief lançou uma descarga elétrica, que se difundiu, se transformando em pequenos raios. O pokémon tornou a abrir a boca e disparou bolhas, que capturaram e aprisionaram os raios, depois disso saindo da cúpula e formando um quarto anel.

Roy: Eeltief, finalize isso com o Flash!

A crista de Eeltief emitiu um forte brilho, fazendo com que tanto a cúpula de água quanto as bolhas emitissem um forte brilho.

Mirian: E com isso Roy termina sua apresentação! Vamos ver o que os nossos juízes acharam!

Contesta: Sem dúvida foi uma apresentação incrível.

Sukiso: Uma bela performace, deve se acrecentar.

Joy: Foi muito lindo!

Me levantei e fui até uma porta, só que esta conduzia não para fora mas sim para dentro da arena. Ainda estava intrigado com o porque daquelas visões, mas evitei tentar pensar nisso, me focando na apresentação. A meio caminho do local, me encontrei com Roy.

Roy: Ei, boa sorte.

Felipe: Obrigado. Você foi muito bem lá.

Fui um pouco adiante e comecei a ouvir os gritos de ânimo e felicidade da platéia. A voz de Mirian voltou a ecoar pelo estádio.

Mirian: Nosso próximo cordenador é Felipe!

Entrei correndo para dentro da arena, juntamente de Zorua, Shinx e Chimchar. Na platéia, David se debruçou sobre um dos bancos, começou a gritar fotemente e abafando a torcida de todos os outros.

David: Vai Felipe! Força! Vá lá, vá lá!

Felipe: Shinx, quer por favor usar o Thundershock?

Shinx: Shin!

O pequeno pokémon leão soltou um rugido e começou a correr em direção a platéia. Shinx deu um grande salto e lançou um raio azulado, que acertou David e o fez desmaiar.

Felipe: Obrigado.

Shinx: Shinx!

Felipe: Indo direto ao assunto, Zorua, vá lá.

O pokémon raposa deu um longo pulo, indo parar no centro da arena.

Felipe: Zorua, Hidden Power.

Pequenas esferas brancas começaram a surgir e rodear Zorua, fazendo várias acrobacias.

Felipe: Agora, Dark Pulse.

O pokémon raposa ficou sobre duas patas, levantando as dianteiras até a frente de sua face, disparando, em seguida, um raio em forma de círculos azul escuro. As esferas do Hidden Power começaram a circular entre os relâmpagos, criando um belo efeito visual.

Felipe: Use o Extrasensory e Illusion.

A tonalidade dos olhos de Zorua mudaram novamente, dessa vez para azul. As esferas que o rodeavam foram revestidas por uma aura azulada e colidiram com os raios, liberando uma forte luz que encobriu o pokémon. Um brilho rosa foi emitida do domo que revestia Zorua. Ao cessar a luminosidade, um pequeno pokémon macaco laranja se apresentava no centro do palco.

Mirian: Um Chimchar? Mas onde está Zorua?

Felipe: Incinerate e depois Illusion.

Zorua lançou uma grande quantidade de chamas de sua boca, que o involveram. Os olhos dele brilharam e seu corpo foi envolto por uma energia rosa. As chamas aumentaram, envolvendo totalmente o pokémon. Após cessarem, O pokémon no palco desta vez era um pequeno leão azul e preto.

Mirian: Agora é um Shinx! O que mais acontecerá hoje?!

Felipe: Finalize isso com Shadow Ball e Dark Pulse.

Zorua deu um pulo, voltando a sua forma original no processo. Uma esfera sombria foi projetada e lançada pelo pokémon, sendo atingida a seguir por um raio circular azul escuro. Como resultado, houve uma explosão e a fumaça se expandiu por todo o palco. Ao se dissiparem, o pokémon não mais se situava no palco. Ergui uma de minhas mãos, revelando Zorua em pé sobre ela. A platéia tornou a gritar animadamente.

Mirian: E com isso Felipe termina sua apresentação! Vamos ver o que os nossos jurados acharam!

Contesta: A maneira como você utilizou a habilidade de seu pokémon para criar uma incrível apresentação foi fantástica!

Sukiso: Simplesmente genial!

Joy: Pareceu até mágica.

Acenei com a cabeça e me dirigi para fora da arena. No meio do caminho, me deparei com uma coordenadora que estava a caminho do palco. Desejei-lhe boa sorte e fui até a sala de espera. Lá, me sentei em um banco e coloquei Chimchar, Zorua e Shinx ao meu lado. Fiquei pensando na minha visão enquanto assistia cordenadores entrarem e saírem de dentro do palco, fazendo variados tipos de apresentação. Por fim, uma garotinha de longos cabelos e olhos azuis entrou na arena. Usava um vestido inteiramente branco, com uma gravata borboleta vermelha nela, e um chapéu de palha com uma faixa rosa nele.

Mirian: E agora meus queridos espectadores, a nossa última coordenadora! Muitos aplausos para Mary!

Na platéia, David olhava atônito para a pequenina.

David: Essa menina não tem 10 anos! Sem chance!

Mary: Buneary, vamos lá!

David: Wow! Isso é um...!!!

Uma pokémon coelha com longas orelhas saiu de dentro de uma pokébola e começou a pular por todo o palco, envolto por corações. Suas narinas, bem como o interior de suas orelhas eram roxos, constratando com seu pelo cor de chocolate. Possuia ponpons em suas orelhas que, assim como a parte inferior de seu corpo, era rosa.

Felipe: Pokémon... Shiny.

Mirian: Incrível! Um pokémon Shiny!

Mary: Buneary use Water Pulse e Ice Beam!

A pokémon juntou seus braços em frente ao corpo, criando uma esfera azul brilhante e jogando-a para cima. Buneary levantou a cabeça e uma nova esfera começou a se formar, desta vez em frente a sua boca. Disparando a seguir múltiplos raios gélidos, que congelaram o Water Pulse e começou a descer rapidamente em direção ao chão.

Mary: Agora use o Low Kick!

Um pouco antes da esfera se estilhaçar com uma colisão contra o chão, Buneary começou a bater nela com seus pés, fazendo uma série de embaixadinhas.

Mary: Jogue para cima e use Dizzy Pumch!

A pokémon coelha lançou a bola para o alto e os ponpons em suas orelhas começaram a brilhar multicoloridamente. Buneary tornou a bater na esfera, dessa vez utilizando os ponpons, liberando faíscas a cada batida.

Mirian: Wow! Isso está parecendo com futebol!

Mary: Vamos terminar, lance-a para cima e use Jump Kick!

Buneary rebateu a bola, lançando-a para cima novamente e pulando atrás dela. Em seguida, deu um giro no ar e chutou a bola em direção ao piso, estilhaçando-se ao bater contra a superfície e liberando várias faíscas luminosas.

Mirian: E é isso minha gente! Agora vamos a opinião dos juizes!

Contesta:Uma maneira fantástica de se apresentar!

Sukiso: Isso mostra o lado esportivo dos concursos.

Joy: Foi muito engraçado ver a Buneary fazendo embaixadinhas.

Mirian: Agora teremos uma pausa de 20 minutos para que nosso corpo de jurados tomem a decisão de quem serão os 8 coordenadores que passarão para o próximo round.

Soltei um longo bocejo. Enfiei a mão no bolso, retirando de lá um celular de cor vermelha. Me levantei e fui até um canto mais isolado, ligando a seguir para um número.

???: Alô?

Felipe: Sou eu. Preciso que você pesquise algo para mim.

???: Pode falar.

Felipe: Antes de tudo vou te dizer que aquilo voltou a acontecer.

???: Faz quanto tempo?

Felipe: Mais ou menos uma hora.

???: Tá. O que você quer saber?

Felipe: Preciso saber os locais onde foram avistados recentemente o Trio Tao e aonde houveram avalanches nos últimos dois meses.

???: Entendido. Mais alguma coisa?

Felipe: Negativo. Até mais.

Voltei para um banco e me deitei, esperando o tempo passar. O som das vozes dos outros coordenadores conversando entre si ou com seus pokémons preenchia o ar. O telão tornou a ligar, revelando Mirian ao lado dos jurados.

Mirian: Obrigado por aguardarem! Agora vejam os 8 sortudos coordenadores que passaram para próxima fase!

A tela ficou azul e oito fotos apareceram nela, bem como uma pontuação. Me sentei e olhei para o telão, observando que consegui passar para o próximo round na 5ª posição, com 8.7 pontos.

Felipe: Achei que não iria passar.

David: Parabéns cara!

Olhei para o lado, surpreso. David estava ali, sorrindo animadamente. Zorua e Chimchar deram de ombros, enquanto Shinx encarava o treinador com curiosidade.

Felipe: Tu não tava desmaiado?

David: Que nada! Acordei faz algum tempo!

Ele começou a rir. Tornei a olhar para o telão vendo a classificação dos outros coordenadores. Robert havia ficado na primeira posição, com 9.6 pontos, enquanto Mary ficara em segundo com 9.45.

David: Pokémon interessante o daquela garota, não é? Pokémons Shinys são bastante raros.

Felipe: Na verdade não.

David: Como assim?!

Felipe: Em um ano nascem tantos pokémons shinys quanto não shinys. O problema é que por causa de sua cor diferente eles possuem uma camuflagem deficiente e perdem na competição de alimento. Como resultado, aqueles que não morrem por inanição e chegam a se desenvolver por inteiro possuem menor habilidade que outros. Mas há uma vantagem: como eles são mais fracos tiveram uma mutação que faz com que eles possam deixar seus oponentes com status alterados mais facilmente.

David: Huh?

Felipe: É muito, muito difícil de se achar um pokémon Shiny.

David: Ah! Disso eu já sabia!

???: Larga minha pokébola!!

David deu um sobressalto, batendo de costas em um armário.

David: Ai! Você ouviu alguém gritar?

Felipe: Não, não ouvi.

David: Então foi alguma coisa da minha imaginação?

Felipe: Vamos lá ver o que aconteceu antes que eu deixe o Shinx usar outro Thundershock em você.

Fui andando em direção a uma parte da sala, seguindo os gritos. David ficou parado por alguns segundos antes de vir correndo atrás de mim. No final, vimos Mary pulando e tentando inutilmente retirar uma pokébola das mãos de um garoto de cabelos azuis. Tinha olhos e calças jeans de mesma cor, terminando com uma camisa laranja. Outros coordenadores começavam já a se aglomerar vendo aquela cena.

Mary: Me devolve!

???: Nem vem! Sem isso aqui você não teria passado do primeiro round!

Felipe: Para o seu bem é melhor você devolver.

???: E quem vai me obrigar? Você?!

Felipe: Não, eles. Chimchar, Scratch. Zorua, Tackle.

Os dois pokémons saltaram em direção ao coordenador. Chimchar arranhou-lhe o rosto, fazendo com que ele jogasse a pokébola para o alto, enquanto Zorua lhe acertava com um ataque de corpo inteiro, jogando-o no chão. Peguei a pokébola e a entreguei para Mary.

???: Aahh!! Isso doeu!!

Felipe: Tente fazer mais alguma coisa e esse será o menor de seus problemas.

A imagem no telão mudou novamente para Mirian e os Jurados.

Mirian: E agora iremos começar a segunda fase do concurso! Os cordenadores Roy e Felipe queiram se apresentar!!

Felipe: David, volte para a arquibancada.

David: Deixa comigo!!

Sai da sala de espera juntamente a Zorua, Chimchar e Shinx. Um pouco antes de entrar no palco me encontrei com Roy.

Felipe: Boa sorte.

Roy: Igualmente.

Adentramos a arena e fomos cada um para um dos lados. A platéia começou a torcer animadamente por nós dois.

Mirian: Agora vamos as regras da segunda parte do torneio! Os coordenadores terão 5:00 minutos para tirar o máximo de pontos possíveis de seu oponente! Coordenadores, liberem seus pokémons!

Felipe: Chimchar é com você.

Roy: Graveler, entre em campo e arrase!

Um pokémon semelhante a uma rocha saiu da pokébola de Roy envolto por pedras. Possuia quatro braços, com os dois mais longos o erguendo no ar. Duas pernas musculosas pendiam de seu corpo.

Mirian: Começem!

Roy: Graveler, Rock Throw!

Felipe: Evasiva e Quick Guard.

O Pokémon rochedo colocou os pés no chão e deu um giro, recolhendo as pedras que o rodeavam. Quando terminou as juntou e jogou na direção de Chimchar, que deu um salto para o lado. Os olhos do pokémon macaco brilharam em azul, voltando ao normal logo em seguida. Alguns dos pontos de Roy foram perdidos.

Roy: Graveler, use o Rollout!

Felipe: Use evasiva e Leer.

Graveler se enrrolou, ficando como uma bola e saiu girando na direção de Chimchar. O pokémon macaco pulou por cima de Graveler e encarou o pokémon rochedo ameaçadoramente, com seus olhos brilhando em um tom avermelhado. Roy perdeu alguns pontos enquanto Graveler dava meia volta e atingia Chimchar pelas costas, fazendo com que eu perdesse alguns dos meus pontos.

Roy: Agora, combine o Rollout com o Stone Edge!

Felipe: Dig.

Dois anéis azuis começara a rodear o corpo de Graveler e brilharam fortemente, virando várias pequenas pedras, que avançaram na direção de Chimchar. O pokémon macaco usou suas mãos para escavar o solo, entrando para dentro dele e com isso escapando do duplo ataque de Graveler. Roy perdeu mais alguns pontos, ficando com apenas metade deles.

Roy: Aumente sua velocidade com Rock Polish e ataque o Chimchar com Rollout!

Felipe: Fire Pledge e Grass Knot.

Mirian: Um pokémon do tipo fogo usando um ataque do tipo grama?! Como isso é possível?!

O corpo de Graveler ficou laranja e o pokémon começou a se mover mais rapidamente. Quando ele tornou a passar por cima do buraco uma torre de fogo se ergueu por baixo do pokémon rocha, lançando-o para cima. Duas longas vinhas brotaram do solo e enrrolaram-se ao redor de Graveler, jogando-o para baixo com força. Após a colisão Graveler ficou nocauteado.

Mirian: Graveler está fora de combate! Sendo assim, Chimchar é o vencedor!

Roy: Graveler você está bem?

Graveler: Graveler!

Felipe: Vamos, Zorua, Chimchar, Shinx.

Saí da arena e me encostei em uma das paredes do corredor, assistindo a batalha seguinte. Após os 5 minutos se esgotarem a coordenadora que tinha um Fearow ganhou, dando lugar para a batalha entre Mary e aquele garoto que havia a importunado.

Mirian: E agora a batalha entre Ussei e Mary! Cordenadores, libertem seus pokémons seus pokémons!

Ussei: Kingler vamos detonar!

Mary: Pandeeba, conto com você!

Dois pokémons distintos saíram das pokébolas dos coordenadoes. Da de ussei, saiu um grande pokémon carangueijo de cor laranja. Possuía quatro patas articuladas e grandes pinças. Da de Mary, um pequeno pokémon urso preto e branco. Olhos azuis e orelhas felpudas eram visíveis em seu rosto. Por fim, pequenos braços e pernas lhe completavam a fisionomia.

Mirian: Começem!

Ussei: Kingler, use o Crabhammer!

Mary: Pandeeba, use o Mach Punch!

Um dos punhos de Pandeeba foi envolto em luz e o pokémon começou a correr velozmente na direção de seu oponente. Kingler moveu uma de suas pinças de forma a formar uma barreira entre ele e Pandeeba. Quando o pokémon panda acertou a pinça de Kingler, este simplesmente lançou Pandeeba para trás, fazendo Mary perder alguns pontos.

Ussei: Metal Claw!

Mary: Pandeeba, evasiva e Icy Wind!

Kingler levantou uma de suas pinças, que começou a brilhar em um tom metálico. O pokémon carangueijo tentou acertar seu oponente, sem sucesso. Pandeeba então abriu a boca e lançou flocos de neve azuis, que atingiram o crustáceo e custaram alguns pontos à Ussei.

Ussei: Droga! Levante Kingler e use o Bubblebeam!

Mary: Hidden Power e pule!

Kingler movimentou suas garras para frente de suas mandíbulas, e várias bolhas começaram a sair de ambos os membros na direção de Pandeeba. Este, por sua vez, teve seu corpo envolto por uma aura branca e juntou suas mãos. Um círculo de esferas brancas surgiu e saíram em disparada em direção a Kingler. As bolhas englobaram o ataque do Pokémon panda, continuando seu caminho. Pandeeba tentou pular, mas não foi rápido o suficiente e foi atingido pelas bolhas de luz, causando um belo estrago nos pontos de Mary.

Mary: Pandeeba, como você está?

Pandeeba: Pan...Pan...Deeba.

Ussei: Isso Kingler! Agora, use o Ice Beam!

Mary: Pandeeba, Protect e depois Sing!


Kingler avançou uma de suas garras na direção de Pandeeba e lançou um frio raio de cor gélida. Uma barreira de cor verde englobou Pandeeba, protegendo-o do ataque. Em seguida, o pokémon panda começou a cantar, lançando várias notas musicais multicoloridas por todo palco. Algumas acertaram a face de Kinger e este caiu adormecido logo em seguida. Ussei perdeu vários pontos.

Ussei: Kingler seu idiota! Levante-se e continue a batalhar!

Mary: Use o Mach Punch e depois Icy Wind!

Uma esfera de luz envolveu o punho de Pandeeba e o pokémon saiu correndo velozmente, acertando com força a mandíbula de Kingler e o lançando no ar. A seguir, Pandeeba abriu a boca e lançou um vento gélido com cristais azuis. Nisso, os pontos de Ussei foram zerados.

Mirian: Os pontos de Ussei chegaram ao fim, isso quer dizer que a vencedora é Mary!

Pandeeba: Pande! Pande! Padeeba!

Ussei: Retorne seu inútil!

Esboçei um sorriso com a notícia, bem como Shinx, Zorua e Chimchar. Alguns minutos depois Mary adentrou o corredor, cantarolando uma música ao lado de Pandeeba.

Felipe: Parabéns.

Mary: O-Obrigada!

Felipe: Tomara que nos enfrentemos na final, será uma batalha muito interessante.

Chimchar: Chimchar, Chim, Chimchar!

Mary: Sim!

Ela continuou seu caminho, ao lado de seu pokémon. Não tardou para que Ussei passasse por ali, com uma expressão de raiva em seu rosto.

Felipe: Idiota. Não sabe aceitar uma derrota.

Ussei: Cala a boca!

O coordenador moveu o punho na minha direção, mas então subitamente parou, ficando estático.

Ussei: O que está havendo com o meu corpo?! Por que eu não posso me mecher?

Felipe: Se eu ver, ouvir ou sentir que você está maltratando algum ser vivo de novo uma paralisia será o menor dos seus problemas, Você entendeu?

Sai do lugar e fui para a sala de espera, deixando Ussei ali. A ultima batalha do primeiro turno resultou na vitória de uma garota e sua Miltank. Nas semi-finais a vitória foi fácil, levando 0:58 segundos para terminar. Mary e Pandeeba, após um longo esforço venceram e também foram para as finais.

Mirian: E agora a partida final! Deste lado está Felipe! E do outro Mary!

Mirian: Cordenadores chamem seus pokémons!

Felipe: Chimchar, vamos lá.

Chimchar: Chim, Chim, Chimchar!

Mary: Pandeeba, conto com você!

Pandeeba: Pandee!

Mirian: Começem a batalha!

Mary: Pandeeba use Ember!

Felipe: Evasiva e Quick Guard!

Pandeeba lançou fagulhas alaranjadas na direção de Chimchar. Este saltou par o lado, se esquivando do ataque e teve seus olhos tomados por uma coloração azulada, voltando ao normal logo em seguida. Mary perdeu alguns poucos pontos.

Mary: Mach Punch!

Felipe: ...

Uma esfera de luz cobriu o punho de Pandeeba e o pokémon saiu correndo velozmente em direção ao seu oponente. Um pouco antes da colisão Chimchar sumiu, reaparecendo atrás de Pandeeba. Mary perdeu alguns pontos.

Mary: Mas como?

Felipe: Quick Guard é um ataque que faz com que o Usuário se esquive de ataques rápidos.

Mary: Mach Punch mais uma vez!

Felipe: Quick Guard e Ember.

Mais uma vez, o punho de Pandeeba foi envolto de luz, e o pokémon tentou atingir Chimchar, falhando novamente. O pokémon macaco então virou-se e atingiu seu oponente com várias fagulhas alaranjadas, que lançaram o segundo para longe e custaram a Mary alguns pontos, deixando-a apenas com a metade deles.

Mary: Sing!

Felipe: Dig e depois Flame Wheel.

Pandeeba começou a cantar, e várias notas musicais multicoloridas começaram a se espalhar pelo palco. Um pouco antes de algumas colidirem contra Chimchar, este usou as mãos para cavar um buraco e se esconder lá dentro, evitando o ataque. Em seguida saiu por baixo de Pandeeba, na forma de uma roda de fogo. Quando o pokémon panda caiu no chão, era óbvio que estava nocauteado.

Mirian: Pandeeba não pode mais continuar isso quer dizer que o vencedor do Torneio de Portbello é Felipe!!!!

A platéia começou a bater palmas, juntamente com os jurados. David veio em direção a arena, dando de cara contra o chão um pouco antes disso. Alguns minutos depois fui até o centro da arena, onde se encontravam os Srs. Contesta e Sukiso, Mirian, a Enfermeira Joy, Mary e David.

Contesta: Meus parabéns jovem, seu talento e calma durante as batalhas foram impressionantes. Por essas razões e mais outras você é merecedor da linda fita de Portbello.

Felipe: Muito obrigado.

Recebi a fita e a coloquei dentro do estojo que havia recebido.

Mirian: E chegamos ao fim de mais um torneio pokémon! Esperamos vocês no próximo!

Saímos da arena e vimos que o sol se punha atrás das montanhas. David soltou Piplup e Fryion das pokébolas para que eles podessem andar um pouco.

David: Aonde você vai passar a noite?

Felipe: Nas montanhas.

David: Legal! Vou ver com a minha mãe e se ela deixar vou também!

Enquanto andávamos em direção a casa de David uma grande limusine rosa estacionou do nosso lado. No lado de dentro estava Mary.

Felipe: Mary? O que você quer?

Mary: Quero convidar vocês dois para almoçar lá em casa amanhã.

David: Rango! Legal!

Felipe: Shinx, Thundershock.

O pequeno pokémon leão se encostou em David, liberando uma carga de energia elétrica sobre ele.

Mary: Ótimo então vejo vocês amanhã. Aqui está meu endereço.

Peguei um papel das mãos de Mary e guardei-o em um bolso, me despedindo em seguida. Voltei, juntamente com David e os pokémons, a me dirigir em direção a casa de treinador, levando apenas alguns minutos. A mãe dele, apesar de relutância, concordou em deixá-lo ir. Subimos a encosta do monte, armando acampamento e as redes em uma clarerira bem iluminada pela luz da lua e das estrelas.

David: Bom até amanhã de manhã parceiro!

Felipe: Boa noite.

Me virei para o lado e fiquei pensando na minha visão. Passados alguns minutos resolvi dormir.

[Continua no Próximo Capítulo]

Prévia do próximo capítulo: Oi, aqui é o Felipe. Chegamos a casa de Mary e fomos fazer um passeio na propriedade, mas alguma coisa esta bem errada por aqui. Não percam 03. Batalha Selvagem! A Fúria de Gyarados!




Última edição por DarkZoroark em Seg 2 maio 2011 - 18:41, editado 1 vez(es)

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Mensagem por Gus Seg 2 maio 2011 - 16:10

Oiii. Bom, vamos falar de sua fanfiction.

Tem muita coisa a melhorar...

Começe o capítulo com uma boa destacada :3

Você deixa assim:

02. Concurso Pokémon! A garota e o Pandeeba!


Deixe assim:

02. Concurso Pokémon! A garota e o Pandeeba!


E preferencialmente centralizado, para uma melhor organização.

~~

Você usa o script errado, preferencialmente começe com o travessão.

Você usa assim:

Felipe: Mary? O que você quer?


Deixe assim:

- Mary? O que você quer? - Felipe perguntou extremamente curioso.
[/i]

E você também pode descrever um pouco mais ^^

~~

Mary: Pandeeba use Ember!


Olha, nessa fala, além de o script estar errado você esqueceu de separar o vocativo pela vírgula. Então, ficaria deste jeito.

- Pandeeba, use Ember! - Ordenou a treinadora entusiasmada.
[/i]

Entendeu?

~~

Uma ótima dica e você deixar a narração em negrito para diferenciar das falas, faça isso com os golpes pokémons também ;D

Sua descrição, não é tão boa. Você descreve ruim, deixando o leitor sem imaginar o acontecimento, melhore nisso. Sua narração também não é boa, narre melhor, as vezes ela é rapida ou confusa, a batalha também não foi bem narrada, veja alguns tutoriais.

Erros, tiveram poucos de gramaticas, mas de pontuação... Teve muitos, vírgulas onde deveria ser pontos, consulte livros para melhorar. Acentuação também, você acentuou palavras que não deveria D= e outras você nem acentuou.

A história está clichê. Tente mudar um pouco o rumo do mesmo.

Não direi os erros, pois acho que já falei bastante ^^

Boa Sorte.

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Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus Empty Re: Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus

Mensagem por DarkZoroark Qua 1 Jun 2011 - 12:47

E ai pessoal. Depois de algum tempo sem postar nada (devido a trabalhos escolares e coisas do gênero o que diminuiu muito o meu tempo livre) eu consegui terminar esse cap, o qual eu tive que dividir em duas partes pois havia ficado muito grande (22 páginas). Espero que gostem.

03. Batalha Selvagem! A fúria de Gyarados! - Parte 1

Acordei com o Sol nascendo entrecortado pelas montanhas. Pulei da rede e soltei um bocejo. Fui até onde, Zorua, Chimchar e Shinx estavam deitados e tentei acordar os dois primeiros.

- Vamos lá pessoal, acordem. – Falei calmamente na tentativa de despertá-los. - Que tal nós treinarmos um pouco? – Perguntei enquanto esboçava um sorriso gentil. - Tem um riacho a alguns metros daqui. – Após me certificar disso, fiquei de pé e peguei a mochila, colocando-a nas costas. – Deve servir.

Segui para lá acompanhado pela dupla de pokémons. O caminho era bem estreito e complicado, com várias raízes altas espalhadas pelo solo. Depois de alguns minutos chegamos a um longo e fundo fio de água, que descia e aumentava de força conforme avançava para o oeste. Ao seu redor se via uma clareira de mesmo comprimento.

- Perfeito. – Disse enquanto abria a mochila e retirava de lá um pequeno disco de metal. Após isso fui até o outro lado do riacho e posicionei-o entre dois galhos de árvore, voltando para perto de Zorua e Chimchar depois. – Tentem acertar aquele alvo com o Dark Flame, certo? – Perguntei enquanto subia para as margens, recebendo um sinal positivo de ambos os pokémons. – Ótimo. Um, dois, três, agora.

Os dois pokémons saltaram alto. Chimchar abriu a boca e lançou uma rajada de chamas vermelho-alaranjadas em direção ao alvo, enquanto Zorua lançava círculos negros envoltos por uma aura azulada. Um pouco antes do alvo, os ataques se uniram, deixando a rajada de fogo emitida por Chimchar negra, mas o ataque se desintegrou logo em seguida.

- Ainda não está bom. Querem tentar de novo? – Perguntei para a dupla, ainda que um pouco desanimado. Eles confirmaram com a cabeça, enquanto sorriam confiantemente. – Certo. Um, dois, três, agora.

Os pokémons repetiram os movimentos da última vez, resultando novamente em uma grande labareda negra, mas o ataque tornou a se dissipar a poucos palmos do alvo.

- O problema é que os dois ataques estão se anulando. – Falei enquanto Chimchar e Zorua se aproximavam rapidamente de mim. – Tentem fazer o ataque na ordem contrária. Zorua ataca primeiro e Chimchar depois. Ultima tentativa?

Os dois pokémons acenaram com a cabeça, apesar de evidente descontentamento.

- Um, dois, três, agora. – Disse para os dois, que tornavam a pular.

Os dois pokémon repetiram o processo novamente. Dessa vez, porém, o ataque não se dissipou, mas muito pelo contrário, se expandiu e ficou mais quente. Ao acertar o disco, este foi completamente derretido, sobrando apenas uma pequena massa metálica gelatinosa. Os dois pokémons se entusiasmaram e acenaram as cabeças em sinal de respeito um para o outro.

- Ótimo pessoal. Vocês merecem um bom descanso. – Disse enquanto me sentava sobre uma grande raiz de uma sequóia. Chimchar e Zorua chegaram perto a mim, se deitando sobre a sombra da folhagem.

- Zoru? Zorua?

- Sim, está perfeito. Mas vamos usar isso só como ultima opção. O Dark Flame é muito desgastante.

Dito isso peguei uma folha no chão e comecei a assoprar nela, produzindo um som parecido com o de um assobio. Continuei assim por alguns minutos até que algo cobriu parcialmente a luz solar. Olhei para cima e vi um grande vulto vindo em nossa direção.

- Preparem-se para batalhar caso seja necessário. – Falei com uma voz fria e séria.

O vulto continuava a se aproximar ficando maior a cada instante. Quando ele pousou fiquei surpreso com quem era. Um grande pássaro de plumagem predominantemente azul se apresentava a minha frente. No topo de sua cabeça uma crista de três pontas de coloração marinha surgia. As penas em seu peito eram mais claras, porém maiores. Possuía uma longa cauda e poderosas pernas.

- Articuno? É você? – Perguntei um pouco confuso com a cena.

- Uno!! – Disse o Pokémon energeticamente, acenando afirmativamente com a cabeça.

- Há quanto tempo. – Disse enquanto dava um abraço nele, porém o pokémon se retraiu e começou a tremer um pouco, deixando a asa esquerda fortemente ligada ao corpo. – O que houve?

Ele ergueu a asa, revelando um grande e fundo corte em seu corpo, de onde escorria grande quantidade de sangue.

- O que foi que fez isso? – Perguntei preocupado pelo estado em que ele se encontrava.

- Arti articuno! - Exclamou o pokémon que já começava a sentir os efeitos da perda de sangue.

Fui até onde Zorua e Chimchar estavam e abri a mochila, retirando de lá uma pomada e alguns pedaços de gaze. Peguei a pomada e apertei-a, liberando uma massa cremosa dourada e espalhei-a sobre o ferimento. A seguir, coloquei os pedaços de gaze por cima do ferimento, cobrindo toda sua área.

- Pronto. Essa pomada possuí um anti-coagulante, então você deve ficar bem por algumas horas. – Falei enquanto esboçava um sorriso.

- Articuno! – Disse o grande pokémon voador, retribuindo o sorriso e roçando seu rosto em meu peito.

- Você precisa comer alguma coisa. – Falei enquanto olhava os arredores, procurando qualquer sinal de frutas ou outra coisa comestível. Demorei alguns minutos até encontrar pequenos favos de cor castanho-avermelhada e algumas frutas de casca amarelada com vários círculos verdes por toda sua extensão. – Chimchar.

- Chimchar? – Perguntou o pokémon em um tom curioso.

- Use o Scratch e pegue aquelas frutas e favos, por favor. – Pedi para ele com uma voz calma, indicando a árvore onde estavam os alimentos.

O pokémon macaco sinalizou afirmativamente com a cabeça e deu um grande salto se apoiando em um dos galhos da árvore que eu havia lhe indicado. Chimchar usou as garras para retirar os frutos e favos da árvore e os agarrou com a outra mão. Ele então começou a deslizar lentamente pelo tronco, até chegar ao nível do solo e saiu correndo em minha direção, entregando os alimentos.

- Obrigado. – Falei agradecendo a ele e depois me virando para Articuno. – Coma, você vai precisar de toda energia que conseguir.

O pokémon lendário começou então a retirar o alimento delicadamente com seu bico, engolindo-os inteiros e depois tornando a pegar outro. Alguns minutos depois, Articuno havia acabado de comer e ficara bem disposto.

- Agora, escute com atenção. Você se lembra dos dois outros garotos que estavam comigo quando nós te resgatamos e do local onde cuidamos de você? - Perguntei sério.

Para minha felicidade, ele assentiu com a cabeça.

- Ótimo. Quero que vá para lá. Irei avisá-los de que você está indo.

Articuno, batendo fortemente as asas, levantou vôo e se dirigiu para o norte. De baixo ele era praticamente invisível no céu azul, as únicas coisas que o denunciavam era a marca branca de seu peito e os pequenos cristais gélidos que eram liberados quando Articuno movia sua cauda. Lavei o rosto e peguei o celular.

- Alô? – Perguntou a voz no outro lado da linha.

- Tenho um aviso: Articuno está indo para aí e deve chegar dentro de algumas horas. – Respondi para a pessoa do outro lado da linha.

- Articuno?! O que houve com ele?! – Perguntou a voz em um tom de preocupação.

- Ele está ferido. – Respondi, tentando acalmar a outra pessoa. – Há um grande corte na lateral do seu corpo. Pelo que ele falou, o ferimento foi causado por algo similar a uma lâmina. Quando ele chegar aí preciso que você meça a profundidade do ferimento e calcule o ângulo de entrada.– Falei seriamente.

- Tudo bem. – Falou docemente a pessoa. – Mais alguma coisa?

- Não. Até mais. – Após pronunciar estas palavras desliguei o telefone e o guardei. – Chimchar, Zorua, vamos voltar para o acampamento.

Puxei a mochila e a coloquei sobre os ombros, saindo da clareira, acompanhado de perto por Zorua e Chimchar em seguida. À medida que eu chegava mais perto do local onde havíamos passado a noite anterior o sol se erguia mais no horizonte, cortejando a floresta com sua luz e calor. Flores desabrochavam à medida que os pokémons surgiam de suas tocas. Por fim, chegamos ao acampamento, onde todos ainda dormiam profundamente.

- Fala sério. – Falei suspirando. – O Shinx eu ainda entendo, mas os outros... Já é exagero. Bem, antes de tudo acordemos o David. Depois, nós cuidamos do resto.

Aproximei-me silenciosamente de David, que rodava de um lado para o outro na rede.

- David, acorda para cuspir. – Disse enquanto empurrava-o de leve. – Anda, levanta logo.

- Mais 5 minutos... – Murmurou David tornando a se revirar.

- Vai ter que ser... – Comentei desanimado. – Chimchar, use o Scratch.

O pokémon macaco deu um salto, posicionando-se sobre o tórax de David e passando as garras rapidamente no rosto deste. O treinador imediatamente acordou urrando de dor.

- Aahhh!!! – Gritou o garoto, caindo da rede e dando de cara no chão. – Isso doeu!

- Qual parte? O ataque do Chimchar ou ter caído da rede? – Perguntei em tom de sarcasmo recebendo como resposta o silêncio. – Sério, levanta daí. – Disse enquanto oferecia-lhe a mão.

- Tá bem. – Disse David finalmente se dando por vencido.

- Agora é acordar Shinx, Fryion e Piplup. – Falei para ele, saindo de perto em seguida.

- Vai me deixar no vácuo?! – Perguntou David, com um ar de indignação.

- Pensei que já tinha deixado. – Falei, olhando para trás a tempo de ver uma expressão pensadora na face de David. – Acorda logo o Piplup e o Fryion.

- Deixa comigo baby. – Respondeu David, lançando um grande sorriso enquanto corria.

Comecei a tentar acordar Shinx, usando de tudo para despertá-lo. O pokémon leão levantou uma sobrancelha e soltou um bocejo, liberando, ao mesmo tempo, uma descarga de eletricidade que atingiu David, fazendo-o cair e acordando Piplup e Fryion.

- Já de manhã?! – Gritou David, brabo com o ocorrido. – Isso já tá me irritando!

- Calma. Ele é apenas um bebê. – Falei tentando acalmá-lo.

- Mas esse bebê já me eletrocutou três vezes!!! – Exclamou David.

- A culpa é minha se você é um para-raio humano? – Perguntei para ele em um tom de sarcasmo.

- Isso é a maior... – Disse David, voltando a gritar.

- Verdade. – Falei, fazendo com que ele se calasse. – Ganhei.

Voltei a tentar despertar Shinx, tendo sucesso desta vez. Peguei o pequeno pokémon no colo e comecei a afagá-lo enquanto David murmurava alguma coisa.

- Ei David, que tal uma batalha? – Perguntei com curiosidade para ele.

Todos no local ficaram em silêncio e de queixo caído. Apenas após alguns minutos David tornou a falar, apesar de estar balbuciando.

- C-c-claro! M-m-mas por que você quer isso?! – Perguntou David incrédulo.

- Se o Shinx consegue te nocautear com um Thundershock eu quero ver o que ele consegue fazer durante uma batalha. – Falei, deixando David rubro com o comentário.

- Está bem! Vamos ver como ele se sai. – Falou David confiante.

Shinx e eu fomos para um lado da clareira e David e Fryion foram para o outro, enquanto Chimchar, Zorua e Piplup se apoiavam em uma árvore para assistir a batalha.

- E... Começou. – Falei, sinalizando para David.

- Fryion, use o Metal Claw! – Exclamou David.

- Shinx, evasiva e Thundershock. – Falei para Shinx.

As garras de Fryion foram envoltas por uma luz metálica, enquanto o pokémon lançava-se a toda velocidade em direção a Shinx. Um pouco antes da colisão Shinx deu um salto para o lado que o permitiu evitar o ataque. Este então teve seu corpo envolto por faíscas azuladas e lançou um ciclone de eletricidade de mesma cor, que atingiu Fryion, machucando-o um pouco.

- Fryion use o Mud Bomb! – Falou David confiante.

- Pule e Tackle. – Exclamei sorrindo singelamente.

Fryion abriu suas mandíbulas e lançou múltiplas bolas de lama na direção de Shinx. O pokémon bebê tentou evitar o ataque pulando, mas não conseguiu ir muito alto e foi atingido pelo Mud Bomb, se machucando bastante.

- Isso Fryion! Agora use o Shadow Claw! – Gritou David entusiasmado.

- Shinx, Thundershock. – Exclamei tentando encorajar o pequeno pokémon.

Uma das patas dianteiras de Fryion foi envolta por uma aura negra de contorno roxo. A aura ao redor da pata do pokémon leão dobrou de tamanho e este saiu correndo em direção ao seu oponente. Por sua vez, Shinx teve seu corpo envolto por faíscas azuladas, lançando um ciclone de eletricidade na direção de Fryion.

- Use a Shadow Claw como um escudo e ataque com Ember, Fryion! – Comandou David.

Um pouco antes da colisão entre as duas forças Fryion moveu à pata, e consequentemente a aura, para frente de sua face. O ciclone de eletricidade foi detido pela defesa do pokémon leão, mas esta acabou sendo destruída. Fryion então lançou de sua boca várias fagulhas de cor vermelho-alaranjadas que atingiram Shinx e o fizeram bater de costas em uma árvore, se machucando bastante.

- Ember novamente, Fryion! – Exclamou David.

- Esconda-se por baixo das raízes, Shinx. – Falei rapidamente para o pequeno pokémon.

O colar que havia ao redor do pescoço de Fryion brilhou em um tom alaranjado enquanto o pokémon abria a boca e lançava fagulhas de mesma cor. Shinx, em um reflexo tão rápido que parecia ser instintivo rolou para baixo de uma das grandes raízes da árvore onde anteriormente ele havia se machucado. As brasas colidiram com a raiz, chamuscando-a e não atingindo Shinx.

- Agora Shinx, Thundershock. – Falei gentilmente para o pokémon.

Shinx saiu de trás da raiz com um pulo e foi envolto por faíscas azuis. Um tornado de mesma cor se formou em seguida e foi em direção à Fryion.

- Fryion, evasiva e Metal Claw! – Gritou David.

O pokémon leão deu um salto para o lado, esquivando do ciclone elétrico. Uma das patas de Fryion foi envolta por uma luz metálica que logo após se concentrou sobre suas garras. O pokémon então começou a correr na direção de Shinx, ganhando mais velocidade a cada passada.

- Desvie. – Falei para Shinx.

Um pouco antes da colisão uma aura amarela envolveu Shinx e este começou a flutuar, saindo rapidamente de perto do adversário. Fryion acabou acertando o chão com seu ataque, consequentemente levantando uma cortina de fumaça.

- O Shinx sabe voar?! – Balbuciou David, incrédulo.

- Claro que não. – Respondi a ele. – Isso é um movimento chamado Magnet Rise, que faz com que o usuário possa flutuar e evitar ataques do tipo solo.

- Hum, legal. – Falou David.

- Shinx, use o Tackle. – Exclamei para o pokémon.

- Dois podem fazer esse jogo! Fryion, Tackle também! – Ordenou David sorrindo.

Ambos os pokémons lançaram-se ao ataque, atingindo um ao outro com suas cabeças. Por ser menor, Shinx recuou um pouco.

- Continue assim Fryion! Use o Ember! – Exclamou David.

- Shinx, Thundershock. – Falei para Shinx.

O colar que havia ao redor do pescoço de Fryion brilhou em um tom alaranjado ao mesmo tempo em que o pokémon abria sua boca e lançava várias pequenas fagulhas. Faíscas azuis surgiram e começaram a rodear Shinx, reunindo-se em seguida e formando um tornado de eletricidade, que avançou contra Fryion. Quando ocorreu o choque dos ataques, as chamas rasgaram o ciclone de eletricidade e atingiram Shinx, nocauteando-o.

- Pronto, já está bom por hoje. – Falei enquanto pegava Shinx no colo.

- Ganhei! Yahoo! Como é boa a vitória! – Comemorou David, pulando de um lado para o outro.

- De um bebê de 2 dias em sua primeira batalha. Grande vitória. – Ironizei sarcasticamente enquanto afagava o pelo de Shinx.

- Ás vezes tu é tão mau comigo. – Disse David “chorando no cantinho”.

Ri um pouco disso assim como os pokémons. Abri a mochila e peguei uma pequena fruta de casca azul porosa e a ofereci a Shinx.

- Coma Shinx, você vai se sentir melhor. – Falei tentando encorajá-lo a morder o fruto.

- Shin... Shinx! – Respondeu fracamente o pokémon bebê.

A princípio ele só mordiscava, parando várias vezes para descansar, mas quanto mais ingeria o fruto mais bem disposto ficava. Quando terminou de comê-la, Shinx se sentia melhor ainda que não estivesse recuperado totalmente.

- Não está melhor? – Perguntei sorrindo para ele, recebendo um sinal afirmativo como resposta. – Agora trate de dormir.

Levantei-me e fui até onde David estava. Os pokémons congratulavam Fryion pela vitória ao mesmo tempo em que David tentava guardar as redes. Em um movimento infeliz o treinador acabou se enroscando entre as duas redes, fazendo com que todos na área rissem.

- Vocês querem parar de rir e vir me ajudar?! – Perguntou David indignado.

- Não. – Respondi sorrindo.

- Isso é maldade! – Falou David.

- Brincadeira. – Disse tentando tranquiliza-lo. – Chimchar, Scratch.

O pokémon macaco deu um salto e usou suas unhas para cortar os vínculos que prendiam as redes aos galhos das árvores, deixando um rastro de riscos brancos para trás. Como resultado, David acabou despencando junto com as duas redes e batendo de queixo no chão.

- Pronto. – Falei enquanto congratulava Chimchar com algumas frutas. – Como se sente?

- Bem... Mal. – Respondeu David enquanto se levantava.

Um som calmo e sereno começou a tocar se espalhando rapidamente por toda clareira. Algo começou a vibrar no bolso de meu casaco. Coloquei Shinx em cima da minha cabeça e peguei um celular vermelho de dentro do bolso.

- Quem é? – Perguntou David curioso.

- Mensagem de texto. – Respondi a ele enquanto lia o conteúdo da tal mensagem.

- O que diz aí Felipe? – Perguntou ele mais uma vez.

- “Vá ao centro pokémon. Uma encomenda lhe aguarda lá.” – Repeti para ele o conteúdo da mensagem.

- Encomenda? – Indagou David.

- É o que está escrito. – Falei para ele enquanto colocava o celular de volta para dentro do bolso.

- Então tá falado! Vamos lá! – Exclamou entusiasmadamente David.

Arrumamos o acampamento e saímos dali, descendo a encosta florestada do monte. O Sol brilhava forte sobre as árvores frutíferas e nenhuma nuvem podia ser vista no imenso céu azul. Não havia uma verdadeira trilha ou caminho para o topo do morro, tornando-o de difícil acesso. Hora ou outra as árvores paravam de aparecer, dando origem a íngremes escarpas rochosas de passagens estreitas. Em somatória a isso, havia várias fendas entre as rochas e vez ou outra um de nós prendia o pé em alguma delas. Algumas vezes pokémons alados apareciam procurando algum lugar para pousar e descansar. Demoramos algum tempo para chegarmos até a base do monte e de lá fomos em direção a entrada da cidade.

- Que bom! Chegamos! – Falou David exaltado.

- Concordo. – Falei assentindo com a cabeça.

- Próxima parada: Centro Pokémon! – Exclamou David.

David adentrou correndo rapidamente a cidade, exigindo que eu e os pokémons corrêssemos atrás dele. Muitas vezes tivemos que esquivar de trabalhadores e cidadãos atarefados para conseguirmos acompanhar o ritmo de David. Por fim chegamos a um prédio branco de dois andares, tendo no segundo a imagem de uma pokébola pintada.

- Chegamos! Yahoo! – Comemorou David.

- Legal. Agora quer entrar de uma vez? – Perguntei para ele enquanto abria a porta da instalação para adentrá-la.

- Ah! Me espera, parceiro! – Gritou David.

Ao entrarmos no prédio fomos diretamente a uma mulher de cabelos rosa que digitava algo em um velho computador. Ao seu lado, um pequeno pokémon sino de cor amarela e de braços e pernas curtas olhava para a tela do aparelho eletrônico com curiosidade estampada em sua face.

- Olá Enfermeira Joy. – Cumprimentei ela, focando em seguida minha atenção ao pokémon que estava em seu lado. – Quem é esse pequenino?

- Olá garotos. – Respondeu ela. – Esse é o meu Chingling. Chama-se Enius. – Disse Joy, em seguida.

- Você possui um Chingling? – Perguntou David. – Mas as Enfermeiras Joys não deveriam ter apenas Chanseys e Aldinos? – Questionou ele novamente.

- Sim, mas como em Zixus há muito menos cidades que em outros continentes nós fomos autorizadas a termos outros pokémons que nos auxiliam no Centro Pokémon. – Explicou a enfermeira. – Eu, por exemplo, conto com o apoio da Dafne, minha Chansey, do Enius, da Katerina, minha Starly e da Lan, minha Togetic.

- Legal. – Falou David.

- Mas enfim, o que vocês querem? – Perguntou gentilmente a Enfermeira Joy.

- Ah, sim. Tem alguma encomenda para mim? – Perguntei para ela, mostrando-lhe em seguida a mensagem de texto em meu celular.

- Sim. Chegou há alguns minutos. Vou lá nos fundos buscá-la. – Disse a Enfermeira Joy sorrindo.

A Enfermeira Joy se dirigiu para os fundos do Centro Pokémon, acompanhada por Enius. Alguns minutos se passaram tempo o qual aproveitei para retirar o adormecido Shinx de cima de minha cabeça e colocá-lo sobre uma almofada no sofá, até que a Enfermeira Joy voltasse carregando em seus braços uma caixa metálica azul de tamanho mediano e firmemente tampado.

- Aqui está. – Disse a enfermeira estendendo o pacote para mim.

- Obrigado. – Falei agradecendo enquanto pegava a caixa dos braços dela.

Sentei-me então no sofá ao lado de Shinx, sendo acompanhado por David. A caixa era mais pesada do que parecia e não importava o esforço que nós fizéssemos para abri-la, a tampa não se movia nem um milímetro.

- Não adianta. – Falou David dando-se por vencido. – Nem mesmo um Machamp poderia abrir essa caixa do demônio.

- Se apenas abrir não é suficiente deve haver alguma outra coisa a ser feita. – Disse enquanto batia os dedos sobre a tampa.

- De que adianta isso? – Perguntou David.

Continuei dedilhando a tampa por alguns minutos até encontrar um local onde o som da batida era diferente dos outros. Retirei parte da tampa e revelando um painel eletrônico e um pedaço de papel.


- Como pensei. Um fundo falso. – Falei enquanto pegava o pedaço de papel e o abria.

– O que está escrito aí? - Perguntou David.

- Leia por si mesmo. – Disse lhe entregando o papel.

De fato, na folha estavam escritas várias palavras estranhas, formando duas frases bem esquisitas:
“Da suma ifo par xa bergo alpes lula paz eh que se, reagradecer eis suposto zurro assadura crismar esquiva carnal paterno. Azar leste giró!”

- Da suma ifo par xa bergo alpes lula paz eh que se, reagradecer eis suposto zurro assadura crismar esquiva carnal paterno. Azar leste giro! – Repetiu David. – Isso não faz nenhum sentindo!

- Palavras sem sentido em uma frase normalmente são um anagrama. – Constatei, olhando em seguida para o painel eletrônico da caixa. – Pelo tipo de trava que há aqui, acho que devemos resolvê-lo para que a tranca se abra.

- E como que nós vamos resolver isso?! – Perguntou David indignado.

- Traga-me uma caneta.– Falei para ele.

- Deixa comigo! – Falou David, se animando.

Enquanto David, Fryion e Piplup se afastavam indo atrás de uma caneta eu olhava firmemente para aquelas frases. A princípio não faziam sentido, mas à medida que eu olhava para a carta as letras e palavras começavam a se relacionar.

- A sombra... Expurgada... – Falei em vós alta enquanto lia o documento.

- Você já está conseguindo?! – Perguntou David, incrédulo. – Incrível!

- Conseguisse a caneta? – Perguntei para ele sem tirar os olhos do documento.

- Ah! Sim! Toma aqui! – Disse ele me entregando um objeto esferográfico de cor azul.

Comecei então a escrever as palavras que eu conseguia entender, até ter decifrado todas elas. Chimchar e Zorua começaram a pular de animação, enquanto David comemorava gritando. Foquei minha atenção na caixa e na trava eletrônica, que começou a falar em um tom metálico.

- Fale a senha. – Disse uma voz profunda e indiferente vinda do objeto.

- A sombra foi expurgada pela luz que se espalha por todo o continente graças aos treze guerreiros. Glória aos treze! – Falei recitando o que estava escrito.

- Senha aceita. – Falou o objeto.

Uma fresta nasceu na caixa e começou a se expandir enquanto a tampa se dividia em duas, aumentando cada vez mais o espaço aberto. Quando terminou de se movimentar podíamos ver claramente o que havia no interior acolchoado da caixa. Havia 5 aparelhos, com um diferindo na forma dos demais. Quatro deles eram retangulares e pequenos. Destes, três eram uma mistura de vermelho e preto, enquanto a outra era branca e rosa. A última era mais comprida e esbelta, com o desenho de uma pokébola vermelha em sua base e era preta por todo o resto do corpo.

- Isso é...! – Exclamou David, surpreso com o que havia na caixa.

- Pokédex. – Disse, completando-lhe a frase. Depois pegando uma, estendi para ele. – Pegue uma.

- Valeu! – Falou David, aceitando o presente que eu lhe dava. – Te devo uma!

- Está bem. – Disse concordando com ele.

Peguei duas pokédex de dentro da caixa e guardei uma dentro de minha mochila, ligando a trava do caixote em seguida e guardei-o também. Quanto à outra, apontei-a na direção de Shinx, que dormia profundamente. O aparelho ligou-se quase que automaticamente e mostrou em sua tela uma imagem do pokémon.

- Shinx, um pokémon raio. Quando sente perigo, o Shinx eriça os pelos de seu corpo para parecer maior. – Falou o aparelho com uma voz suave enquanto uma música tocava ao fundo.

- Por que você a ligou? –Indagou David.

- Pokédex, leitor de movimentos. – Falei, ignorando completamente a pergunta feita pelo treinador.

Um novo painel surgiu na tela do aparelho, mostrando uma lista de sete palavras que logo identifiquei como ataques. Fui lendo a lista até chegar ao último ataque, o qual me surpreendeu. Olhei para o adormecido pokémon em um misto de surpresa e espanto.

- Quais os movimentos que ele possui? – Perguntou David em um tom que não pode ser descrito como nada mais que curiosidade.

- Tackle, Thundershock, Magnet Rise, Light Screen, Ice Fang e Thunderbolt. – Falei para ele, omitindo o último ataque.

Com esses ataques ele vai ser um poderoso pokémon no futuro! – Exclamou ele sorrindo.

- Bom, já vi o que eu queria. – Falei enquanto me levantava e pegava Shinx gentilmente no colo. – Vamos indo.

Despedimos-nos da Enfermeira Joy e saímos do centro. Uma doce fragrância que se assemelhava a mel pairava sobre o ar. Carros transitavam livremente pelas ruas, com espaço de sobra entre um e outro. Não havia um lugar onde não pudéssemos avistar pessoas de terno andando apressadamente. Fomos andando vagarosamente pelas ruas tendo que parar muitas vezes para não sermos atropelados ou apenas para deixar outra pessoa passar. Por fim, chegamos até a casa de Mary.

- A M-Mary mora aqui?! – Perguntou David, boquiaberto.

- É o endereço que ela me deu. – Falei para ele, indiferente com a situação.

- Mas isso é uma mansão! – Exclamou David, frustrado com a minha resposta.

De fato, a casa de Mary era na verdade um palacete. Grades cor de creme cercavam o local. Um jardim magnífico, com flores de todas as cores e fragrâncias de todos os aromas se apresentava em frente à mansão. Além disso, havia um lago de água cristalina circundado por pequenas pedras lapidadas de tal modo que pareciam ser idênticas. Uma larga e curta escadaria dava acesso a uma dupla porta de madeira na frente do palacete. Duas pilastras de mármore, altas como elefantes, mas ao mesmo tempo graciosas como uma borboleta se erguiam em frente do portão da casa. Janelas de vidro enegrecido se apresentavam por toda volta da casa, permitindo aos mais finos raios de sol penetrá-las com singela formosura.

- Lugar legal. Não acha? – Perguntei descontraidamente a David.

- Já sei para quem vou pedir empréstimo. – Falou David, cruzando os braços por trás da cabeça.

- Então peça para eles. – Falei enquanto apertava a campainha que estava acoplada às grades.

Um som sereno e suave se espalhou pelo local. Ao mesmo tempo três pokémons vieram correndo dos fundos. Assemelhavam-se a cães de pelo curto e preto que contrastava com o tom fortemente avermelhado de seus focinhos e de suas barrigas. Tinham orelhas e caudas curtas e triangulares. Seus caninos superiores eram afiados como facas. Rodelas brancas rodeavam seus tornozelos enquanto uma caveira simples protegia sua testa. Duas listras transversais, muito parecidas com costelas lhes cobriam as costas.

- Houndours! – Gritou David, assustado.

- É o que parece. – Falei em tom de deboche.

- Agora me explica uma coisa. – Disse David. – Como que nós vamos entrar?

- Assim. - Falei enquanto avançava a mão sobre o Houndour mais próximo.

Depositei minha mão sobre a protuberância óssea lisa e áspera que havia sobre a cabeça do pokémon cachorro e comecei a afagá-lo. O pequeno cão negro começou a rosnar, não com um rosnado rouco e grave, mas sim um calmo e leve. Houndour estava feliz. Os outros dois, ao verem a reação do primeiro se aproximaram, procurando por algum carinho.


- Inacreditável! – Exclamou David, assombrado. – Você conseguiu fazer eles se acalmarem em apenas alguns segundos!

- Acalmar? David, do que você está falando? – Perguntei com grande curiosidade. – Eles não são agressivos. São bons meninos. – Falei em seguida, sorrindo amigavelmente para os três pokémons que retribuíam o gesto da mesma forma.

- Não dá para acreditar nisso. – Disse David, batendo em sua testa com a mão.

Os três pokémons começaram a me dar lambidas. Dos portões da casa irrompeu um homem lá pela sua meia idade vestindo um terno preto. Tinha por volta de um metro e oitenta de altura e seus cabelos eram ralhos e grisalhos. Uma curta barba branca e um bigode de mesma cor lhe cobriam os lábios. Rugas de expressão faziam com que ele aparentasse ser mais velho. Apesar disso era de tal forma musculoso que poderia se dizer que fazia exercícios todos os dias. O homem olhou diretamente para nós e fez uma cara de espanto ao perceber que os três pokémons caninos se comportavam tão bem. Ele veio andando em nossa direção e, ao ser notado pelos Houndours, esses imediatamente deram um passo para o lado, em sinal de respeito e permitindo que o homem ficasse frente a frente conosco.


- Posso saber o que os senhores querem? – Perguntou o homem em um tom de voz rouco e grave.

- A Mary nos convidou para vir almoçar. – Expliquei a ele, tentando ser o mais cordial possível.

- Ah sim! Os convidados da senhorita Mary. – Disse o homem como alguém que se lembrou de algo. – Meu nome é Josef. Sou o mordomo da família.

- Prazer em conhecê-lo. Meu nome é Felipe e ele é o David. – Falei nos apresentando para ele.

- E aí! Tudo beleza? – Exclamou David.

O homem sem dizer mais uma palavra foi até o portão da casa e o abriu com uma chave, escancarando-o em seguida.


- Entrem, por favor, cavalheiros. – Exclamou Josef, fazendo em seguida uma reverência.

- Certo. – Falei assentindo com a cabeça.

Adentramos os 5 na propriedade e nos juntamos a Josef e os três Houndours. Seguimos por um caminho de areia entre as flores, tomando cuidado para não pisotearmos estas. Por fim chegamos à porta da casa.

- Minha senhorita os aguarda –Informou Josef. – Venham comigo, vou guiá-los até ela.

- Ok! – Exclamou David.

- Tudo bem. - Concordei.

Entramos na casa, deixando a trindade de Houndours para trás. Um amplo saguão de entrada se apresentava a nossa frente. O aposento era muito bem iluminado, com lajotas brancas por todo o piso. Possuía algumas estantes com livros espalhados e um grande sofá vermelho. Mais a frente, haviam duas saídas possíveis: uma dupla escadaria que conduzia ao segundo andar e uma porta que levava para os fundos. Josef seguiu pela escadaria da esquerda, tendo o movimento imitado por mim e David. No final do caminho nos encontramos em frente a uma porta de vidro fosco e maçaneta dourada.


- Esperem aqui. Vou avisar à senhorita Mary que vocês chegaram. – Sussurrou Josef enquanto batia na porta.

[Continua na próxima parte]

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Mensagem por DarkZoroark Ter 7 Jun 2011 - 23:27

Olá a todos. Aqui está a segunda parte do capítulo 3. Espero que gostem.

03. Batalha Selvagem! A fúria de Gyarados! - Parte 2

- Entra. – Falou uma voz doce vinda do outro lado da porta que logo identifiquei como sendo de Mary.

Josef entreabriu a porta e entrou rapidamente pela fresta, fechando-a suavemente em seguida. David se apoiou em uma parede enquanto ouvíamos Josef conversar com Mary.

- Shinx. – Bocejou o pokémon, acordando.

A porta tornou a se abrir, mas dessa vez por inteiro, revelando Josef e Mary. Diferentemente do dia anterior, Mary um vestido semelhante, porém cor de rosa e chinelos tão felpudos que pareciam pequenas bolas de pelo.

- Oi! – Exclamou Mary, sorrindo de tal forma que apenas uma criança consegue.

- Olá. – Falei retribuindo o comprimento dela.

- Senhorita, irei informar aos seus pais que seus convidados chegaram. – Disse Josef, se retirando em seguida.

- Está bem tio Josef! – Falou Mary enquanto acenava com a mão. - Vamos, entrem. Pandeeba e Buneary estão esperando para brincar!

Entramos os 5 no quarto dela e fechamos a porta. Lá dentro tudo era de cor branca; cama, armário, lençóis, piso, paredes, tudo. Apesar disso o quarto era bem amplo e belo, tendo uma porta que dava entrada para um banheiro também totalmente branco. As únicas coisas que não eram desta cor eram nós, os pokémons e uma larga janela de vidro enegrecido.

– É a primeira vez que algum amigo vem aqui em casa. - Falou a garota.

- Você nunca chamou ninguém para vir aqui? – Indagou David.

- Não. Até o ano passado eu estava muito doente. – Explicou Mary sem, porém, deixar de sorrir. – Foi quando eu ganhei a Buneary e o Pandeeba do papai.

- Entendo. – Falei, me sentindo mal por ela.

- Fryion, Piplup, saiam e venham brincar! –Ordenou David, lançando duas pokébolas para o ar.

Os sete pokémons começaram a brincar e correr de um lado para o outro. Mary sentou-se em sua cama enquanto David sobre o chão, olhando para a algazarra que fora criada. Encostei-me em uma parede e fiquei olhando para o exterior através da janela. Algo atraía minha atenção para um grande e fundo lago de águas calmas e cristalinas no centro da paisagem. Era como se uma bomba estivesse prestes a explodir e uma onda de fúria e raiva incontrolável fosse liberada, arrasando tudo a sua volta.


- Mary, que lago é aquele? –Perguntei para a garota sem, porém, remover o olhar da laguna.

- É a área onde o papai e a mamãe deixam os pokémons de água. – Explicou Mary.

- Pokémons?! – Exclamou David. – Tem outros pokémons nessa propriedade?!

- Sim. Aquele lago e a floresta ao seu redor estão cheios de pokémons. O tio Josef e eu vamos lá às vezes alimentá-los. – Falou Mary.

- Já sei! – Exclamou David enquanto estalava os dedos. – Vamos capturar algum pokémon!

Olhei para ele. David já se levantava e ia em direção a porta, acompanhado por Fryion e Piplup. Andei até onde ele estava e o segurei com força pelo ombro. O treinador se virou e ficou me encarando.

- O que foi? – Perguntou David.

- Espere. Temos que ver os pais da Mary primeiro. – Falei tentando acalmá-lo.

- Mas os pokémons... – Começou o treinador tornando a ir em direção ao corredor.

- Os pokémons não vão ir muito longe. – Falei a ele com certa indiferença, esperando que ele voltasse para dentro do quarto.

- Tá bem! – Falou David, dando-se por vencido.

A porta do quarto foi aberta novamente e Josef adentrou o aposento.

- Senhorita, seus pais aguardam vossos convidados – Informou Josef cordialmente. – Queiram, por favor, vir comigo.

- Sim! – Exclamou Mary, sorridente.

Peguei Shinx no colo e coloquei a mochila nas costas enquanto David e Mary recolhiam seus pokémons para dentro das pokébola. Chimchar e Zorua subiram sobre os meus ombros ao mesmo tempo em que saímos do quarto. Fizemos o trajeto de volta para a entrada e entramos pela porta que lá havia. Andamos novamente por um grande corredor, desta vez bem mais florido e colorido. Por fim chegamos a uma bela porta esculpida em mármore branco e de dobradiças douradas. Josef entreabriu a porta e entrou lá, deixando-nos do lado de fora.


- Senhores, lhes apresento os cavalheiros Felipe e David, amigos de sua filha. – Informou Josef da forma mais cordial que pode arranjar enquanto abria o restante do portão.

Um salão de jantar se abria a nossa frente. As paredes reluziam de modo tão puro que poderia ser dito que não existiam. O piso era coberto por uma madeira encerada cor de areia, sendo coberta no centro do aposento por um tapete aveludado de cor vermelho venezuelano. No centro do aposento se estendia uma longa mesa. A cima dela havia um lustre reluzente que tinha todas as suas velas acesas.

- Bom dia papai! Bom dia mamãe! – Exclamou Mary enquanto corria e abraçava dois indivíduos que se situavam próximos a mesa.

A dupla era um homem e uma mulher. O primeiro devia ter por volta de 36 anos. Tinha um cabelo curto marrom e olhos de mesma cor. Trajava uma camisa branca sob um casaco preto e jeans. Usava também sapatos negros. A segunda parecia mais jovem; lá pelos seus 31 anos. Tinha longas madeixas douradas e olhos de cor azul índigo. Usava um longo e belo vestido vermelho.


- Obrigado Josef. – Agradeceu o homem.

- De nada senhor. – Disse Josef, saindo do aposento em seguida.

– Olá meus jovens. Eu sou Roberto e essa é minha esposa. – Apresentou-se o homem.

- Me chamo Tarisha. – Falou a mulher.

- Muito prazer em conhecê-los. Meu nome é Felipe. – Falei fazendo uma reverência em sinal de respeito.

- Meu nome é David! – Exclamou o treinador. - Quando nós vamos comer?

Levantei o pé e pisei fortemente o dele, fazendo-o urrar de dor.

- Não precisa ser tão cordial, vocês são amigos da minha filha. Podem ficar bem descontraídos. – Falou Roberto.

- Está bem. – Falei assentindo com a cabeça.

- Ai ai ai... – Exclamou David, passando rapidamente os dedos sobre o pé machucado. – Por que você fez isso Felipe?!

- Por causa dos seus modos. – Falei.

- Culpa minha que eu estou com fome? – Indagou David.

Todos no aposento riram a exceção de David, que ficara magoado. Tirei uma fruta arredondada de casca lisa e amarelada de dentro do bolso e a entreguei para David.

- Essa Grepa Berry é fruto muito saboroso que nasce apenas em locais de clima tropical. Coma lhe garanto que é boa. – Falei para ele, sorrindo ao final da frase. – Se não gostar tenho uma Magost também.

- Obrigado! – Exclamou David enquanto fincava os dentes no fruto. – Gostoso!

- A propósito, quem são esses pokémons? – Perguntou Roberto.

- Meus parceiros. – Respondi, mostrando para ele o trio de pokémons. - Chimchar, Zorua e Shinx.

- Eles são muito fortes. – Comentou Mary.

- Heh! Que nada! – Exclamou David, confiante e orgulhoso. – Os meus são bem mais fortes!

- Sem querer estragar a sua festa, mas eles levaram um chega para lá do Chimchar e do Zorua. – Comentei tirando o sorriso da cara dele.

- Por que não mostra seus pokémons meu jovem? – Perguntou Roberto enquanto olhava para David.

- Está bem! Vamos lá Piplup! Fryion! – Exclamou David liberando a dupla de pokémons de dentro de suas pokébolas.

- Já sei! – Exclamou Tarisha, estalando os dedos. - Que tal fazermos uma comida especial para eles? Tonio! Venha cá.

Ouviram-se largos e longos passos vindos do corredor e, em pouco tempo, um homem adentrou o aposento. Usava uma roupa de cozinheiro com lenço vermelho ao redor de seu pescoço e sapatos italianos pretos. Em sua face havia um longo e negro bigode que contrastava com os pequenos olhos de mesma cor que mais pareciam botões.

- Chiamato signorina? (Chamou senhorita?) – Perguntou o homem, falando em italiano.

- Sim, Tonio. – Respondeu Tarisha. – Você poderia, por favor, fazer uma comida para esses pokémons?

O homem então olhou na nossa direção, depositando em seguida o olhar em mim. Por alguns segundos o homem ficou com cara de incrédulo e depois tornou a sorrir grandemente.

- Ma se non è un mio amico Felipe! (Mas se não é o meu amigo Felipe!) – Exclamou o homem, surpreso. – Tempo che non si ci vede! (Há quanto tempo não o vejo!)

Ele então correu até mim e me abraçou fortemente. Sua força era tal que poderia ser comparada a de um Donphan ou mesmo a de um Ursaring. Após conseguir me desvencilhar respirei profundamente algumas vezes antes de fazer algo mais.

- Ciao Tonio. Como stai? – Vedo che continua con una fuerza tremenda. (Olá Tonio. Como você está? Vejo que continua com uma força tremenda.) – Falei estendendo a mão na direção do homem, que retribuiu o gesto da mesma maneira.

- Molto bene! Grazie per avermelho chiesto! (Muito bem! Obrigado por perguntar!) – Exclamou o homem.

Chimchar subiu em meu ombro e me cutucou. Olhei para Chimchar e ele apontou o dedo na direção de David. Olhei para o treinador e vi que ele estava boquiaberto. Virei-me para frente e percebi que Mary e seus pais tinham a mesma expressão.

- Você fala italiano? – Gaguejou David.

- Você conhece o Tonio? – Perguntou Roberto, surpreso.

- Uma pergunta de cada vez. – Falei enquanto tentava acalmar os dois. – Primeiro, sei falar italiano e mais 15 outras línguas. Segundo, conheci o Tônio faz alguns meses quando ele visitava minha terra. – Expliquei para eles.

Proprio come ha detto. (Exatamente como ele disse.) – Falou Tonio, feliz com o reencontro. – Ma cosa ci fai qui in Zixus? Professore è stato inviato il lavoro? (Mas o que você veio fazer aqui em Zixus? Professor lhe mandou a trabalho?) – Perguntou Tonio com demasiada curiosidade.

- Si. (Sim.) – Falei para ele, acenando positivamente com a cabeça.

- Grande! Vai e mostrare a tutti la potenza di Felipe di Fueco Nero! (Ótimo! Vá e mostre a todos o poder de Felipe do Fogo Negro!) – Exclamou Tonio, me encorajando.

- Grazie. (Obrigado.) – Agradeci a ele, sorrindo em seguida.

- Ótimo. – Falou Tarisha, batendo as mãos. – Tonio, você poderia preparar uma refeição para nós e os pokémons? – Perguntou a mulher sem, porém, perder sua formosura.


-Come desideri. – Disse Tonio, fazendo em seguida uma reverência. - E questo Piccolo, che è? – Perguntou o cozinheiro, apontando com o dedo o pokémon raio.

- Questa è la Shinx (Este é o Shinx.) – Falei, apresentando o pokémon para Tonio enquanto este se aproximava do primeiro tentando acariciá-lo. – Care. Si spaventa facilmente. (Cuidado. Ele se assusta facilmente.)

Tonio parou de se aproximar, mas já era tarde. Ao notar o ser humano, Shinx liberou uma maciça quantidade de energia elétrica, fazendo o homem desmaiar.

- Yahoo! Não é só comigo. – Exclamou David, sorridente.

- Zorua, use Water Pulse.Falei para o pokémon enquanto ajudava Tonio a se levantar.

Uma linha azul rodeou todo o corpo de Zorua e o pokémon formou em sua boca uma esfera azul. Ele então saltou e disparou a esfera, que colidiu com a face de David, ensopando-o.


- Por que você fez isso? – Perguntou David, frustrado.

- Preferia o Flamethrower do Chimchar? – Perguntei para ele em tom de deboche.

- Vou ficar quietinho. – Exclamou ele enquanto arrumava os cabelos.

- Acho bom. – Disse para ele. – A propósito, eu tenho um presente para Mary.

- Um presente... Para mim? – Perguntou a garota.

- Isso mesmo. – Falei, assentindo com a cabeça.

Tirei a mochila das costas e a abri, retirando de lá um aparelho de cor branca e rosa. Entreguei-o então nas mãos de Mary enquanto Tonio se retirava para dentro da cozinha.


- O que é isso? – Perguntou a garota, com uma curiosidade que apenas as crianças possuem.

- Uma enciclopédia pokémon ou pokédex, um aparelho que fornece informações detalhadas de qualquer pokémon. – Expliquei para a garota, lhe mostrando como abrir a pokédex. – Além disso, possui várias outras funções como scaneador 3D e um leitor de movimentos.

- Muito obrigada! – Exclamou Mary, sorridente.

- Enquanto a comida fica pronta que tal nós irmos dar uma volta na floresta atrás da nossa casa? Quem sabe vocês capturam algum pokémon? – Perguntou Tarisha.

- Claro! – Respondeu David. – Eu estava querendo capturar algum novo pokémon bem poderoso! – Exclamou ele com um sorriso sonhador. – Talvez um Dragonite ou um Garchomp...

- Está bem, vamos lá. – Falei, concordando com a idéia dos dois.

David e Mary recolheram seus pokémons para dentro de suas pokébolas enquanto eu pegava Zorua e Shinx em meu colo e Chimchar subia em meu ombro. Seguimos por um novo corredor, atravessando alguns cômodos no processo. Por fim chegamos aos fundos da casa. O local era muito semelhante a entrada com vários canteiros cheios de flores diversificadas e multicoloridas, indo desde o azul bebe até o vermelho sangue. Um pouco mais a frente, próximo a linha do horizonte, havia um grande muro feito de longas e grandes estacas de madeira. Ao longo dele podia ser avistado um portão e um carro parecido com os de safári. Entramos dele e adentramos a densa e verdejante floresta. Estava um pouco receoso por talvez termos que chegar perto do lago, mas ao mesmo tempo ansioso para ver qual era o motivo daquela sensação que eu tinha toda vez que avistava a lagoa.

- Essa é uma grande floresta e possuí pokémons de vários tipos. Todos são selvagens e podem ser capturados se vocês quiserem. – Explicou Roberto enquanto manobrava o carro pelas rotas.

- Sé-sério?! – Gaguejou David. – Valeu! – Disse ele em seguida.

Pelo caminho vimos vários pokémons dos tipos planta, inseto e venenoso e até mesmo dos tipos água e fantasma. A floresta era densa e de difícil locomoção e muitas vezes nós ficávamos atolados ou presos em determinada área. Com certa dificuldade conseguimos avançar floresta a dentro e finalmente avistamos o lago e suas águas cristalinas e serenas, o que fez com que a sensação de ira e raiva começou a me incomodar mais do que anteriormente. Ao chegarmos mais perto do lado uma cena horrível se mostrou; dezenas de pokémons peixe estavam encalhados as margens do lago.

- Fiquem todos no carro. David e eu vamos ver o que está acontecendo. – Falei para todos enquanto pulava para fora do veículo.

- Por que eu tenho que ir?! – Perguntou David, indignado com a situação.

- Por que se não você vai levar tantos Thundershocks que suas roupas vão ficar douradas. – Ameacei sem tirar os olhos do lago.

- Está bem! – Exclamou o treinador, dando-se por vencido. – Eu não gosto de dourado, mesmo.

Chegamos à margem da lagoa e começamos a devolver pokémon por pokémon para dentro do lago, sendo auxiliados por Zorua, Chimchar e Shinx. O esforço era em vão; quando mandávamos um para o fundo da água dois outros assumiam o seu lugar, se atolando mais profundamente no leito lamacento e raso do lago.

- Tem alguma coisa errada. – Constatou David.

- David. – Chamei.

- Pode falar. – Disse o treinador em um de seus raros momentos de seriedade.

- Vá avisar para eles que saiam do carro e se escondam. – Instruí David enquanto Chimchar e Zorua se posicionavam próximos a mim. – Depois disso volte aqui correndo.

- Está bem. – Falou David, correndo em direção a Mary e sua família.

- Agora venha e me mostre sua face. – Falei para o lago em um tom desafiador.

Bolhas apareceram na superfície do lago que logo pareceu ser feito de água fervente. Um grande e longo vulto saiu de dentro da lagoa. Nem bem o pokémon se ergueu e já lançara um poderoso disparo de água vindo de suas mandíbulas na direção do carro de Mary e seus pais.

- Zorua, bloqueie o Hydro Pump com Extrasensory. – Falei para o pokémon, que logo deu um salto. – Chimchar, Shinx, dispersar.

Os olhos do pokémon escuridão brilharam dourados e de sua boca saiu um raio arco-íris. Quando atingiu o Hydro Pump os ataques se cancelaram. Quanto a Chimchar e Shinx, ambos haviam se posicionado em ambas as laterais do pokémon aquático.

- Esse é...!! – Exclamou David, surpreso com a criatura que se encontrava no centro do lago.

- Onde estão Mary e sua família? – Perguntei para ele, preocupado com a segurança dos demais.

- Se esconderam atrás daquela encosta. – Respondeu David, indicando uma encosta verdejante e resfolegante.

- Ótimo. Agora se prepare para uma dura batalha. – Falei, me virando para o grande pokémon.

Um grande pokémon dragão marinho parecido com o da mitologia chinesa encarava-nos com um olhar desafiador. A maior parte de seu corpo era vermelha exceto pelo seu abdômen e algumas manchas nas laterais de seu corpo, ambas as áreas sendo amareladas. Em sua testa nascia uma crista de três pontas rubras, parecida com um tridente e mais quatro iguais ao longo de suas costas, só que brancas. Suas mandíbulas são grandes e abertas e possuíam 4 grandes caninos. Ao redor de sua boca tinham longos bigodes vermelhos parecidos com o de bagres. Seus olhos eram de coloração roxa.


- Gyarados Vermelho, não?* – Disse David, sorrindo em seguida. – Esse é meu!

- Você só pode estar brincando. – Falei, olhando aterrado para o treinador. – David, não faça...

- Piplup! Fryion! Ajudem-me com isso! – Exclamou David, jogando suas pokébolas para cima e impedindo-me de completar a frase.

Os dois pokémons saíram de dentro das pokébolas e se posicionaram frente a frente com Gyarados. O pokémon serpente marinha ao perceber a entrada dos novos oponentes moveu sua cabeça para frente dos dois e os encarou ameaçadoramente, fazendo Fryion e Piplup darem passos para trás enquanto se encolhiam.

- O que ouve com vocês? – Perguntou David, confuso.

- Por isso que eu te disse para não fazer nada. Essa é a habilidade do Gyarados, Intimidate. – Falei para ele, penalizando seu erro.

- E porque os seus pokémons não foram afetados? – Perguntou David em um misto de confusão e raiva.

- Eles já estavam em campo antes, por isso não foram afetados. – Expliquei para ele, tentando acalmá-lo.

- Que seja! Mesmo que nosso ataque esteja prejudicado ainda podemos contar com nosso ataque especial! – Exclamou David, confiante. – Piplup, use Whirlpool! Fryion, Ember!

O colar ao redor do pescoço de Fryion começou a brilhar em um tom alaranjado e o pokémon lançou de sua boca múltiplas faíscas de mesma cor. Piplup por sua vez levantou os braços ao mesmo tempo em que teve seu corpo tomado por uma aura azulada. Um grande redemoinho de água se formou sobre sua cabeça, que, ao movimento dos braços do pokémon pingüim foi em direção ao Gyarados. Ao ver os dois ataques se aproximarem o dragão marinho voltou para dentro do lago, se esquivando de ambos. Em seguida, subiu a superfície mais uma vez e lançou um poderoso raio de cor amarelo alaranjado que atingiu e nocauteou a dupla de pokémons de uma só vez.

- Fryion! Piplup! – Gritou David, preocupado com seus pokémons. – Droga! Ele derrotou os dois com um único ataque.

- Gyaaa! – Urrou Gyarados, lançando um novo disparo de água dessa vez em direção a David.

- Zorua, Chimchar e Shinx, usem a Light Screen na frente do David. – Falei, comandando a trindade de pokémons.

Ao meu comando, os três correram rapidamente até o treinador, se pondo entre ele e o ataque de Gyarados. Três caixas douradas rodearam o grupo de pokémons e logo se juntaram, formando uma de altura similar a de David. Quando a Hydro Pump colidiu com a barreira, essa foi lançada alguns metros para trás, mas conseguiu refletir o ataque de Gyarados.


- David, pegue Piplup e Fryion e se esconda com a família de Mary. – Falei sério. – Eu cuido do Gyarados.

- Está bem! – Exclamou David, que chamava seus pokémons para dentro das pokébolas.

- Só mais uma coisa. – Falei enquanto esquivava de uma veloz investida de Gyarados. – Quando chegar lá avise para ninguém se virar e olhar para cá.

- Por quê? – Perguntou David.

Fiquei calado, para que ele entendesse que o assunto era sério. Após captar a mensagem David começou a correr até onde estavam Mary e seus pais, mas nessa corrida desenfreada acabou por chamar a atenção de Gyarados. O pokémon dragão marinho levantou a cabeça e formou uma esfera de cor turquesa, que logo foi lançada contra David.


- Zorua, use o Protect. Chimchar, Thunderpunch. – Falei, incitando os dois pokémons a lutarem. – Quanto a você Shinx, vamos ver se é verdade. Use o Volt Tackle.

Em um salto Zorua se posicionou entre David e a Dragon Pulse e criou uma barreira de cor opaca que envolveu tanto ele quanto David, protegendo-os completamente do ataque e dando tempo para que Chimchar e Shinx se aproximassem de Gyarados. Um dos punhos de Chimchar foi envolto por uma camada de eletricidade e o pokémon acertou um soco no abdômen de Gyarados, eletrocutando-o. A seguir, Shinx começou a correr em direção ao dragão marinho e teve seu corpo envolto por eletricidade de cor azul, ficando parecido a um míssil veloz. Ao atingir seu oponente fez ele se machucar um pouco, mas o pokémon marinho tornou a se levantar como se nada tivesse acontecido. Olhei para trás e vi que todos haviam se escondido e com ninguém mais olhando encarei Gyarados seriamente.

- Você realmente tem bastante energia. – Comentei, elogiando Gyarados. – Mas, como um velho amigo meu uma vez disse “ter habilidade para batalhar e batalhar para vencer...” – Falei, estalando os dedos a seguir.

Uma forte onda de vento aconteceu no local e em apenas alguns segundos parou. Quando acabou, Gyarados estava caído no chão, bem machucado.


- “... São coisas completamente diferentes.” – Completei, sorrindo em seguida.

Olhei para o pokémon serpente marinha que apesar de ferido, continuava a tentar se levantar. Cheguei perto dele e tentei encostar a mão em sua testa, mas o Gyarados não deixou, rugindo em desgosto.

- Zorua, Calm Mind no Gyarados. – Pedi gentilmente para o pokémon.

Os olhos de Zorua foram tomados por um brilho rosa e logo os de Gyarados se encontravam no mesmo estado. Após alguns instantes a musculatura do pokémon água, que antes estivera rígida, havia começado a relaxar, deixando Gyarados mais calmo e descontraído.

- Agora, deixe-me ver o que houve. – Falei o mais calmamente possível, tentando não assustar Gyarados.

Coloquei a mão na crista dele e fiquei alguns momentos em silêncio absoluto. Após isso mergulhei no lago, indo até a área mais profunda de seu leito. Lá encontrei o problema que havia deixado Gyarados tão furioso; um grande pedaço de coral havia se fincado na cauda dele, causando uma tremenda dor. Subi rapidamente até a superfície e respirei um pouco antes de falar novamente.


- Zorua, preciso que venha comigo. – Falei, chamando pelo pokémon.

- Zoru! – Exclamou o pokémon, acenando positivamente com a cabeça.

Zorua veio nadando até onde eu estava e fomos até o fundo do lago novamente. Ao chegarmos ao local, Zorua entendeu do que se tratava e atacou o coral com uma esfera de água, destruindo-o. Voltei para superfície e me deitei na grama juntamente com os 4 pokémons.


- Você está bem Gyarados? – Perguntei, enquanto o sol brilhava fortemente sobre o meu rosto.

- Gyaaa! - Exclamou o pokémon.

- Que bom. – Falei, sorrindo para o pokémon. – Mas agora eu preciso ir.

- Gyaaa! Gyaaa! – Exclamou Gyarados.

- Você quer vir conosco? – Perguntei, tentando adivinhar o que ele havia dito e recebendo um sim como resposta. – Está bem.

Vasculhei um dos bolsos de meu casaco e retirei de lá uma pokébola um pouco diferente. A área normalmente vermelha era verde com quatro manchas vermelhas e um pequeno círculo amarelo.

- Essa pokébola é especial. Foi feita por um amigo que mora na cidade de Azalea chamado Kurt. – Expliquei, mostrando para Gyarados toda a beleza daquela pokébola. – Feito da Apricorn verde essa é a bola amiga.

Bati a pokébola na testa de Gyarados. Com o contato a pokébola se abriu e um raio vermelho foi emitido vindo de dentro dela que englobou o dragão marinho. Nem bem o pokémon entrou dentro da pokébola e um som pode ser ouvido, sinalizando que o pokémon havia sido capturado com sucesso. Levantei-me e juntamente a Chimchar, Zorua e Shinx fui até o barranco onde estavam David, Mary e seus pais.

- Podem sair. Já acabou. – Chamei-os.

- O que ouve com o Gyarados? – Perguntou Roberto em um misto de curiosidade e confusão.

- Ele está bem aqui. – Falei, mostrando para todos ali a bola amiga e o Gyarados Vermelho em seu interior.

- Você conseguiu capturá-lo? – Perguntou David. – Incrível! Mas como o Shinx usou o Volt Tackle? – Perguntou novamente David.

- Eu menti.– Confessei indiferente com a situação. – Vamos lá. Você tem que tratar de Piplup e Fryion e eu de mandar o Gyarados para casa.

Entramos no carro. O caminho de volta fora demasiadamente rápido, apesar das várias perguntas feitas por David referentes ao Gyarados. Por fim chegamos até a casa de Mary onde Roberto nos guiou a uma sala.

- Nós iremos cuidar dos pokémons de David e então iremos almoçar. – Explicou Roberto. - Mary, você poderia ficar aqui e levá-lo até o salão?

- Sim. – Exclamou a criança.

Entramos no aposento indicado. Era uma sala de tamanho mediano com algumas estantes recheadas de livros, um sofá, três poltronas e uma máquina. Essa era de cor metálica e possuía um videofone e um dispositivo de transporte. Nessa coloquei a bola amiga no dispositivo e digitei meu endereço, clicando em um botão branco onde podia ser lido escrito “Enviar”. Raios brancos envolveram a pokébola e ela logo desapareceu, deixando nada no lugar.

- Já podemos ir Mary. – Falei para a garota, que esperava pacientemente sentada em uma poltrona.

Seguimos por vários corredores até tornarmos a aparecermos no salão de jantar. Não havia ninguém mais lá. Sentamo-nos e ficamos esperando o tempo passar brincando com os pokémons. Após alguns minutos os três outros chegaram, juntamente com a dupla de pokémons de David.

- Estamos todos aqui, então vamos comer. – Falou Tarisha. – Tônio pode trazer.

Das portas metálicas que davam acesso a cozinha pratos de sopas, massas carnes e legumes variados. Uma verdadeira refeição italiana. Os pokémons também começaram a comer a ração feita por Tônio. David começou a encher a boca dando grandes mordidas, Mary e seus pais comiam enquanto perguntavam várias coisas para mim e David. Quando as sobremesas começaram a chegar Mary se levantou.

- Algum problema filha? – Perguntou Roberto.

- Eu queria saber se poderia fazer uma jornada pokémon para participar dos concursos com Felipe e David. – Falou a garota, decidida.

Fiquei curioso com a atitude da garota. David ao ouvir aquelas palavras começou a engasgar, sendo necessário que Tonio precisasse socorrê-lo às pressas.

Como eu vi que eles são bem competentes... – Começou Roberto, mas após ver o estado de David reconsiderou. – Ou pelo menos um deles é eu deixo, contanto que eles concordem.

- Está bem. – Falei. – Começaremos a jornada pela Floresta Nevoeiro.

Após os termos terem sido acertados, David e eu nos despedimos de Mary e seus pais e fomos embora, voltando para as montanhas. Lá treinamos a manha toda, ensinando novos movimentos para Fryion e Piplup. À noite montamos acampamento e acendemos uma fogueira. Após alguns minutos adormecemos a sua luz.

[Continua no próximo episódio]

Spoiler:

*: Como dito na Bulbapedia, um Gyarados Shiny evoluí de um Magikarp também Shiny. Já um Gyarados vermelho evoluí de um Magikarp que foi forçado a esse processo. [Continua no próximo episódio]

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Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus Empty Re: Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus

Mensagem por Slayer Qua 8 Jun 2011 - 13:00

REalmente mto boa a sua fanfic, só achei estranho o felipe ja começar pegando um Gyarados (acho q falei errado). Sua fanfic está só um pouco clichê, mais um pouco de adrenalina e ficará mto boa. Isso eu tenho certeza.

Uma dica é sempre vc revisar o cap, pq achei alguns erros.

Espero pelo proximo cap.
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Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus Empty Re: Pokémon - Aventuras e Desventuras em Zixus

Mensagem por Gus Qua 15 Jun 2011 - 20:01

Olá Dark! ^^ Fazia tempo que não passava por aqui... =/ Mas, vamos lá.

Cara, que capítulo grande! :/ Deu até uma preguiça de ler... não porque o capítulo foi chato, e sim pelo tamanho. Por um lado é até bom, mas tente deixar um pouco menor, tudo bem?

Depois daquele meu comentário naquele dia, dando dicas, você melhorou ^^ Contudo, você ainda não é um escritor perfeito.

Você diz pouco na narração das falas, podendo descrever mais, você não faz isso, olhe um exemplo:


Olhei para ele. David já se levantava e ia em direção a porta, acompanhado por Fryion e Piplup. Andei até onde ele estava e o segurei com força pelo ombro. O treinador se virou e ficou me encarando.

- O que foi? – Perguntou David.

Na fala você poderia deixar assim, ou de outro jeito que preferir.

- O que foi? – Perguntou David, curioso com a atitude do garoto, sinceramente, senti até um pouquinho de medo com aquele seu olhar.

Bom, vamos falar da sua narração em 1 pessoa. É até boa, mas cara, você já deixa ela em negrito, então não precisa do itálico, ok? Use o itálico em expressões, trechos pequenos, como alguém falando na tevê, uma carta... em marcas ao mesmo tempo fica bem legal.

Você ainda erra na pontuação, não tanto como antes, mas ainda erra em algumas partes bem bobas, principalmente onde e não deve–se por a vírgula, veja o tutorial do Perry, já deu uma passada por lá? g.g

A sua descrição é boa, não é uma das piores. Mas, olhe não se empolgue, descreva apenas o necessário, pois você muitas vezes força o mesmo aspecto, deixando a leitura chatinha. ):

Dark, não irei citar os erros, pois, o capítulo foi bem grande e com isso eu devo não ter percebido alguns, mas os que eu vi, não foram tão graves! C:

Então, é isso. Estou esperando o próximo capítulo meu caro amigo DarkZoroark.

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Mensagem por torterra 12 Sáb 18 Jun 2011 - 9:45

ola dark, nao terminei de ler ainda a sua fan fic, mas ainda vou terminar de ler, ela ta parcendo boa pra mim, so que os capítulos estao tao grandes que da até preguiça, mas a fic até que ta boa comparada a outras, meio que, original sabe.
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Frase pessoal : oooiiiiieeeee


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Mensagem por DarkZoroark Qui 23 Jun 2011 - 22:42

Olá pessoal. Aqui um episódio de feriado. Vamos aos comments:

Slayer: Dica anotada. Revisei esse, mas se achar algum erro me diga.

Monfernogus: Obrigado pelo elogio (acho eu que seja) Shocked Seguindo sua dica dei uma reduzida no tamanho do capítulo.

Torterra 12: Que bom que gostou da fic. Quanto ao tamanho era que esse capítulo havia muita coisa para explicar.

Sem mais delongas, vamos ao capítulo.

04. O Pokémon das Trevas! Joushadoe!


Despertei ao raiar do sol, com certo problema para respirar. Senti que a atmosfera do lugar estava pesada e densa, como se alguma coisa nos observasse. Olhei para os lados até avistar três pokémons. Os dois menores apresentavam pelos de coloração roxo escuro com uma listra cor de creme correndo pela suas costas. Suas faces eram grandes e redondas, com um pequeno e oval nariz sobre elas. Seus bigodes eram de cor creme e em forma de “V”. Suas caldas eram levantadas e repletas de pelos eriçados. O outro era maior e tinha grandes garras em suas patas. Suas bochechas eram ligeiramente menores do que a dos outros, mas sua cauda se estendia até o topo de sua face.

- Stunkys e Skuntank? – Indaguei retoricamente.

- Skun!! – Gritou o maior, colocando-se entre mim e os Stunkys.

Levantei-me e comecei a caminhar em direção aos três pokémons, tomando cuidado para não me aproximar muito ligeiramente e assustá-los. Há alguns poucos passos deles Skuntank produziu um rugido de advertência o qual tomei como aviso.

- Vocês estão com fome, não? – Deduzi, vendo o quão magros os pokémons se encontravam.

Avancei por entre os três rapidamente, sem fitá-los o rosto. Cheguei a uma grande árvore carregada de frutos. Com um chute fiz com que várias algumas delas caíssem no chão, rolando até perto dos pokémons.

- Pronto. Levem as frutas. – Falei para a família, voltando para perto de David e de nossos pokémons.

Skuntank e os Stunkys velozmente pegaram as frutas e saíram correndo, embrenhando-se na mata e sumindo de minha vista. Olhei entre as árvores e o sol já planava tranquilamente sobre o céu, com algumas nuvens e Starlys pairando ao seu redor. Peguei um seixo e comecei a encarar David.

- Acorda David. – Falei, tacando-lhe a pedra na cabeça.

Por alguns instantes o silêncio absoluto reinou na clareira. Todavia, nada é eterno. David acordou gritando e agonizando de dor movendo as mãos rapidamente pelo couro cabeludo. Essa algazarra fora suficiente para acordar a todos os pokémons.

- Essa doeu! Por que você fez isso?! – Perguntou David, furioso.

- Já se esqueceu? – Perguntei friamente. – Temos que ir até a casa da Mary.

- Ah! É mesmo! – Exclamou David, se esquecendo completamente da pedra que o havia acertado. – Nós vamos começar a jornada hoje.

- Sim. Então tira a poeira do rosto e se levanta. – Falei para ele, entregando-lhe uma toalha.

Após termos desmontado o acampamento descemos a encosta rochosa da montanha. Ao chegarmos à cidade fomos em direção a área mercantil, onde vários comerciantes já haviam começado suas atividades rotineiras. Olhei para os produtos que vendiam, procurando por algumas coisas que viriam a calhar. No fim acabei comprando dois cantis, cobertores e travesseiros, uma bússola magnética, um mapa da região de Zixus, um isqueiro, uma lanterna e uma adaga de lâmina dourada.

- Por que você comprou uma adaga? – Perguntou David, confuso.

- Os pokémons não são os únicos com quem temos que nos preocupar durante nossa viagem. – Expliquei para David enquanto guardava a adaga em minha manga.

- Então tá falado. – Disse David, dando de ombros.

Continuamos andando pela sinuosa cidade até chegarmos à casa de Mary onde ela, seus pais, Josef e Tonio já nos esperavam em frente aos portões do imóvel. A garota trajava as mesmas vestes de quando a conhecemos.

- Bem na hora meus jovens. – Comentou Roberto, olhando as horas em seu relógio.

- Desculpem-nos se os fizemos esperar. – Falei, curvando a cabeça em sinal de respeito.

- Não se preocupem. – Exclamou Mary, sorrindo.

- Nós demos a Mary tudo o que ela precisará daqui para frente. – Informou Tarisha, indicando com o dedo Josef e Tonio.

Olhei para a dupla de homens e para o grande número de malas coloridas aos seus pés. Ao ver aquela cena estranha fiquei meio sem jeito e um pouco confuso.

- Ela não precisa de tanta coisa. – Falei, meio sem jeito. – Só leve o essencial. David me ajude aqui. – Falei, acenando com a mão para o treinador se aproximar.

E assim foi. Durante uma hora ficamos abrindo e fechando malas, procurando em seus interiores algo que fosse indispensável para a jornada. Por fim conseguimos juntar tudo em uma pequena mochila branca e rosa.

- Ufa, finalmente. – Disse David, caindo de costas no chão devido à evidente cansaço.

- Agora podemos ir, não? – Indagou Mary, curiosa.

- Sim. – Falei, respondendo a dúvida de Mary.

- Me dêem só dois minutos para descansar, por favor. – Pediu David, deitando-se sobre a calçada.

- Tudo bem. – Falei sorrindo enquanto olhava Zorua, Chimchar e Shinx brincarem.

- Felipe, poderia me acompanhar? – Perguntou Roberto.

- Claro senhor. – Articulei, levantando em um salto.

Andamos até um canto, nos distanciando rapidamente dos demais. Nesse ponto Roberto puxou de um bolso um cartão branco e depositou-o em minhas mãos.

- Eu e minha esposa concordamos que deveríamos tentar ajudá-los o máximo que pudermos em sua jornada. Por isso peço que use esse cartão de crédito para financiar o que vocês necessitarem. – Informou Josef, sorrindo solidariamente.

- Como o senhor quiser. – Falei, guardando o objeto em um bolso enquanto voltávamos para perto dos outros.

- Já podemos ir? – Perguntou David, impaciente.

- Claro. – Afirmei, esclarecendo a pergunta de David.

Ajudei David e Mary a se levantarem e a colocarem suas mochilas. A seguir despedimo-nos dos pais de Mary, que tinham em seus rostos um misto de felicidade e tristeza. David ia à frente, nos guiando pela cidade em direção ao norte e ao local conhecido por Floresta Nevoeiro. Mary andava ao meu lado, olhando para toda a cidade com um fascínio que só pode ser tido como infantil.

- Você não sai muito de casa, não é? – Perguntei para a garota que agora fixava o olhar sobre um grande arranha-céu.

- Não. Enquanto eu estava doente meus pais me davam aulas particulares em casa. – Respondeu Mary, sorrindo grandiosamente. – Essa será a minha grande aventura!

- Nesse caso aproveite. – Falei, retribuindo seu gesto de mesma maneira, porém mais leve.

Não demorou muito para sairmos de Portbello e nos encontrarmos em uma estrada de terra batida e alguns montes de arbustos espinhosos ao longo do caminho. Nenhuma nuvem podia ser avistada no céu deixando o Sol raiar a vontade. À medida que avançávamos algumas roseiras e ervas daninha apareciam pelo caminho, se tornando mais abundante e problemático de se atravessar quanto mais adentro íamos. Chegou ao ponto que Chimchar precisava andar a nossa frente, usando Flamethrower para abrir caminho. Após alguns minutos e de várias plantas incendiadas sentamo-nos em algumas pedras em frente à Floresta Nevoeiro.

- Quem diria que haveria tantas roseiras por aqui. – Exclamou David, retirando algumas rosetas da bainha de sua calça.

- Você nunca veio aqui? – Perguntei afagando o pelo de Shinx.

- Não. Ninguém vem para cá por causa das histórias. – Falou David, como se sentisse um calafrio na espinha.

Olhei confuso para o treinador, que tirava as últimas rosetas de suas calças. Mary aparentava a mesma expressão assustada que David.

- Histórias? – Perguntei confuso para o treinador que não parecia estar nem um pouco à vontade naquele lugar.

- Sim. – Confirmou David, afirmando positivamente com a cabeça. – Há alguns boatos rondando pela cidade de que as pessoas que entram na floresta não desaparecem misteriosamente. Falam até que isso tem haver com pokémons, mas eu duvido muito. – Exclamou o treinador, me surpreendendo em um de seus momentos de seriedade.

- Vamos lá então. Quero ver pessoalmente esses pokémons que são considerados tão terríveis. – Falei para o garoto em um tom de desafio que o deixou ansioso.

Levantamo-nos e entramos floresta à dentro. Quanto mais penetrava-nos na selva mais evidente se tornava o porquê de seu nome; uma névoa branca, densa e sinistra que chegava a uma altura próxima a de Mary se espalhava por toda a mata, provavelmente vinda dos abundantes cogumelos e outros fungos espalhados pelos troncos das árvores. Pokémons fantasmas como Gastlys, Haunters e Duskulls podiam ser encontrados facilmente.

- Esse lugar me dá calafrios. Sinto-me como se fosse observada. – Constatou Mary, segurando-se com força em meu casaco.

- Idem. – Disse David, revirando os olhos em todas as direções.

- Não baixem a guarda e nem saiam correndo mesmo que queiram muito. Fiquem calmos. – Falei, advertindo-os e deixando-os precavidos para qualquer coisa que acontecesse.

- Como? – Perguntou Mary, altamente curiosa.

- Com isso aqui. – Falei, retirando a adaga de dentro do casaco e mostrando sua lâmina para a menina. Diante disso ouviu-se um grito de Mary. – Não quero que chegue a esse ponto, mas se for preciso...

Continuamos avançando em silêncio absoluto, tentando não despertar curiosidade em nenhum dos pokémons que por ali vagavam. Em alguns momentos pude ver, ainda que vagamente, olhos totalmente vermelhos nos observando. Quando chegou à hora do almoço fomos até uma das poucas e pequenas clareiras que havia na floresta para almoçarmos.

- Mary, David, libertem os seus pokémons. – Falei para os dois enquanto pegava alguns pedaços de madeira para fazer uma fogueira.

Quatro pokébolas foram lançadas e num instante Piplup, Fryion, Pandeeba e Buneary entraram em campo. Tendo todos os 7 pokémons reunidos e brincando alegremente ao lado de Mary. Olhei para as copas das árvores até encontrar alguns frutos ovais de cor azul.

- Chimchar, use o Scratch para cortar aqueles galhos. – Falei para o pokémon que ao ouvir a ordem parou suas atividades anteriores.

Dando um salto Chimchar se aproximou dos frutos e usando suas garras para arrancar vários frutos e fazê-los caírem no chão. Enquanto isso Mary tinha seu olhar fixo em minha mochila.

- Felipe, tem algo de errado com a bússola. – Examinou Mary, sem tirar os olhos do objeto.

- Como assim Mary? – Perguntei para a garota enquanto pegava os frutos e os depositava em um prato.

Aproximei-me de onde ela se encontrava e olhei para a bússola, ficando surpreso com o que via. O ponteiro que deveria apontar para o norte girava descontroladamente. David chegou perto e quase teve um sobressalto ao ver aquilo.

- O que está acontecendo? - Perguntou David, como se tivesse acabado de ser eletrocutado.

- O campo magnético está embaralhado. – Deduzi pela maneira que se encontrava o objeto. – Por hora não é importante.

Juntei os gravetos que havia apanhado anteriormente e formei uma fogueira em formato de caixa. Peguei o isqueiro e ateei fogo, que se espalhou rapidamente. A seguir arranquei algumas raízes do chão.

- Por que raízes? – Perguntou Mary, altamente curiosa.

- São nutritivas e servem como temperos deliciosos. – Expliquei para a garota enquanto mutilava as estripes, deixando escorrer sua seiva. – David, pegue alguns copos na minha mochila.

- Deixa comigo! – Exclamou o treinador, correndo até onde estava minha mochila.

Coloquei as frutas ao redor da fonte de calor e espalhei sobre elas o suco retirado das raízes. À medida que a comida assava os pokémons traziam mais frutos e algumas folhas secas com o intuito de atiçar o fogo.

- Essa parte da floresta já foi muito bela anos atrás, mas com a chegada dos tipos fantasmas e da névoa os outros pokémons tiveram que correr para as outras áreas. – Explicou David, engolindo uma fruta inteira em uma só bocada.

- Se continuar assim os pokémons fantasmas conquistarão a floresta. – Comentou Mary enquanto bebia um gole de suco.

- Não. Os outros pokémons não foram expulsos daqui, só aprenderam a se esconder. – Falei, utilizando um graveto para atiçar as chamas.

Mary e David olharam com um misto de surpresa e dúvida para mim, já que desconheciam esse fato. Peguei um punhado de folhas e joguei-as na fogueira, aumentando significativamente a altura das labaredas.

- Aprenderam a se esconder? – Perguntou David, colocando um novo fruto para assar.

- Sim. Os sinais são sutis, mas existem. – Respondi, olhando as chamas crepitarem em estalos.

- Sinais? – Perguntou Mary, docemente.

- O fato de a terra ser fofa apesar de supostamente não haver Diglets ou Dugtrios aqui. Outro ainda é esses pequenos pokémons saindo de um buraco do seu lado David. – Falei, movendo a cabeça de forma a poder olhar melhor os pokémons.

Ele teve um sobressalto quando se virou. Pequenos Caterpies e Weedles saiam de um buraco no chão e começavam a comer cogumelos ali por perto.

- Eles estão saindo do subsolo. – Exclamou Mary, deixando de comer para apreciar os pokémons.

- Entendi. Os túneis conectam essa parte da floresta as e os pokémons passam por eles vindos para cá! – Falou David, surpreso pela genialidade do plano.

- Sim, mas comam alguma coisa antes que esfrie. – Falei para os dois, voltando minha atenção para a fogueira.

Os dois se voltaram para a comida e nós 10 começamos a saboreá-la. Todos estavam felizes e descontraídos, menos eu. Algo pairava no ar. Sentia-me como se fosse observado todo o instante e isso fez minha nuca começar a arder. Após 20 minutos as chamas já se extinguiam e todos já estávamos de estômago cheio.

- Vamos embora. Recolham seus pokémons e peguem suas mochilas. A viagem até a próxima cidade é longa e não podemos nos arriscar a nos ferirmos. – Instruí enquanto Chimchar subia em meu ombro.

- Quem sabe eu não capture um pokémon? – Perguntou David, esperançoso.

- Talvez sim, talvez não. – Respondi, pegando Shinx e Zorua em meu colo.

Tornamos a cruzar a floresta. À medida que avançávamos as trilhas se tornavam mais largas e começavam a aparecer cada vez mais cipós caindo das árvores. Haunters eram visíveis, mas desapareciam quando nos avistavam. Eu até me sentia confortável, apesar de tudo os pokémons fantasmas não faziam nada de mal à David, Mary ou meus pokémons. Andamos até o anoitecer, quando paramos para dormir entre duas raízes de uma árvore que formavam uma estrutura parecida com um ninho.

- Essa floresta é bem legal. – Disse Mary, esfregando os olhos de sono.

- Pena que eu não capturei nenhum pokémon. – Exclamou David, cabisbaixo.

- Vocês dois tratem de dormir. Eu ficarei fazendo a vigia. – Falei para os dois, me posicionando sobre uma das grotescas raízes.

- Tá bem, boa noite. – Bocejou David, jogando-se para dentro de um saco de dormir.

- Boa noite. – Falou Mary, sorrindo e indo deitar.

Após isso foram Shinx e Chimchar a se deitarem, sobrando apenas eu e Zorua acordados. Tirei o casaco e cobri-os para passar a gélida e cálida noite.

- Zoru! – Protestou Zorua, tentando se desvencilhar da coberta improvisada.

- Não se preocupe. Já se esqueceu há quanto tempo você me conhece? – Perguntei para o pokémon, esboçando um sorriso.

Com isso ele se acalmou e fechou os olhos. Voltei a sentar em uma raiz e cravei a adaga ao meu lado. Peguei uma folha no chão e comecei a assoprá-la, começando uma melodia. O tempo passou e com ele a noite foi ficando cada vez mais escura e sinistra. Fechei os olhos, para me concentrar na música quando ouvi um gemido. Abri as pálpebras instintivamente e comecei a olhar para os lados até ver que todos menos Zorua possuíam em suas faces expressões de medo.

- Isso é... Dream Eater. – Julguei, descendo rapidamente de onde eu me encontrava.

Corri até onde David e Mary estavam e comecei a empurrá-los na tentativa de fazê-los acordar.

- David, Mary, acordem pessoal. – Falei, sem pensar em mais nada além de despertá-los.

Por mais que eu os empurrasse, eles não acordavam. Minha nuca voltou a queimar fortemente. Não precisava ser um expert para saber do que se tratava; aquilo que nos perseguia estava por perto. Fui até onde estava Zorua e tentei acordá-lo.

- Zorua, acorde. – Falei para o pokémon enquanto mantinha minha vista fixa na entrada do acampamento.

- Zo? Zoru? – Perguntou Zorua, abrindo os olhos lentamente.

Ele olhou em volta e arregalou os olhos ao avistar a situação em que se encontravam os outros. Consegui ouvir galhos quebrando significando que algo se aproximava. Virei-me para Zorua.

- Tente acordar os outros. Eu cuido dele. – Falei para o pokémon, fazendo questão de me mostrar sério.

- Zoru! – Exclamou o pokémon, acenando com a cabeça.

Virei-me, bem a tempo de ver dois grandes olhos vermelhos e uma esfera roxa e preta sendo disparada em minha direção. Zorua não teria tempo de revidar, então, usei a única alternativa que sobrava.


- Iron Tail. – Vociferei, estalando os dedos.

Uma forte ventania surgiu no local e uma cauda de cor metálica saiu em disparada contra a Shadow Ball, jogando-a para o chão, sumindo assim que o vento cessou. O estrondo fez o Pokémon perder a concentração e libertar David, Mary, Chimchar e Shinx dos sonhos.

- O que aconteceu!? Eu estava tendo um pesadelo e... Era como se eu estivesse perdendo todas as minhas forças. – Falou David, colocando a mão na cabeça.

- Eu também tive o mesmo tipo de sonho. – Disse Mary, concordando com a cabeça.

- Foi um ataque conhecido como Dream Eater, que suga as forças de algum ser vivo adormecido. – Falei para os dois, voltando a sentar na raiz.

Ficou evidente que os dois ainda estavam sonolentos, pois seus movimentos eram lentos e letárgicos. Olhei para o céu e respirei profundamente, preenchendo meus pulmões com um ar gélido.

- Vocês voltem a dormir. O pokémon deve ter se assustado e não voltará tão cedo. – Falei, pegando a adaga em minhas mãos.

- Nem pensar que eu vou te deixar acordado sozinho! – Protestou David, se levantando.

- É Felipe! O mesmo vale para mim! – Disse Mary, imitando o gesto feito pelo treinador.

- Não queria ter de fazer isso, mas... – Falei, fechando os olhos.

Peguei uma folha e comecei a assoprá-la, tocando uma música relaxante. Não demorou muito para que David e Mary caíssem no chão, adormecidos. Parei e peguei dois cobertores, cobrindo-os.

- Shinx? Shinx?! – Perguntou Shinx, surpreso com o que havia acontecido.

- Grasswhistle, um movimento que faz o oponente dormir, mas nesse caso usado neles. Um dos poucos ataques que pode ser aprendido por humanos. – Expliquei, tentando acalmar o pokémon. - Mas e quanto a vocês? Querem dormir ou passar a noite acordados comigo? – Perguntei para os três, sorrindo um pouco.

Chimchar, Zorua e Shinx afirmaram positivamente com a cabeça. Agradeci a eles e fui até a raiz onde estivera antes e fiquei olhando para cima em direção ao céu noturno estrelado.

- Obrigado, meu irmão. – Falei, olhando para os céus.

O tempo começou a voar e depois de algumas horas, o sol levantou-se no horizonte. Levantei-me e fui até David e Mary que dormiam confortavelmente.


- Mary, acorde. – Chamei, olhando para a garota.

- Ah... Felipe? Eu acabei dormindo, não? Sinto muito mesmo. – Desculpou-se Mary, desvencilhando-se do cobertor.

- Não se preocupe só se arrume para nós continuarmos viagem. – Falei, sorrindo para ela.

- Mas e o David? – Perguntou Mary, olhando para o treinador que dormia profundamente.

- Fácil. Chimchar, Ember. – Falei, olhando diretamente para o pokémon macaco.

O pokémon macaco deu um salto e lançou algumas brasas de cor vermelho alaranjada, que ao atingir os cabelos de David fizeram estes pegarem fogo e o treinador acordar quase que instantaneamente.

- Meus cabelos estão pegando fogo! Meus cabelos estão pegando fogo! – Gritou o treinador, correndo de um lado para o outro.

- Zorua, Water Pulse. – Falei, indiferente com a situação.

O pokémon raposa pulou, criando uma grande esfera de água e atingindo David com o ataque, cessando as chamas.


- Valeu. – Disse o treinador, cuspindo um pouco de água.

- Não foi nada. Agora, pegue suas coisas. Vamos partir dentro de alguns minutos. – Falei para ele, me posicionando em frente ao acampamento.

- Certo. – Exclamou David, pegando sua mochila.

Pouco tempo depois saímos e fomos indo para a fronteira com a segunda parte da floresta. O caminho foi ficando cada vez mais aberto até que várias rotas e clareiras apareceram. Enquanto andávamos apareceu uma placa, dizendo que estávamos de encontro com a segunda floresta. Ao nos aproximarmos um pokémon irrompeu das moitas, ficando a nossa frente. Tinha um corpo feito de chamas roxas, parecia com um cão e tinha grandes olhos vermelhos. Peguei a pokédex.


- Joushadoe, um pokémon sombra perseguidora. Joushadoes são muito raros e difíceis de ser encontrados. Alguns dizem que o motivo disso é porque eles vivem no mundo reverso.Ponderou o objeto com uma voz metálica.

- Finalmente se revelou. – Falei para o pokémon, esboçando um sorriso sarcástico.

O pokémon começou a avançar correndo em nossa direção. David e Mary liberaram Buneary, Pandeeba, Fryion e Piplup. Tentei entrar na batalha também, mas minhas pernas cederam devido ao cansaço.

- Deixe conosco. Você e seus pokémons estão cansados depois da noite. – Falou David, ajudando a me levantar.

- Nem pensar, ele está em um nível totalmente diferente. – Falei para ele, tentando me desvencilhar e ir em direção à Joushadoe.

Senti uma forte pressão no estômago. Olhei para baixo vi que David havia me acertado um soco. Ajoelhei-me e olhei para ele.


- Pode confiar em mim. – Disse David, sorrindo.

- Façam como quiserem. – Falei, dando-me por vencido.

Fui com Chimchar, Zorua e Shinx até uma árvore meio caída e fiquei sentado ali. A batalha seria dura, seu oponente era bem forte e rápido.


- Piplup, Bubblebeam! Fryion, Flamethrower! – Comandou David, gritando.

- Buneary, Ice Beam! Pandeeba, Power Gem! – Falou Mary, séria.

Os quatro pokémons saltaram antes de atacarem. Piplup lançou uma rajada de bolhas na direção de Joushadoe. Fryion liberou uma tempestade de chamas vermelhas a direção do oponente. Buneary formou uma esfera de cor azul clara em frente a sua boca de onde saíram raios de mesma cor. Finalmente, Pandeeba juntou suas mãos, formando uma esfera de cor laranja. Ao levantar os braços a esfera aumentou de tamanho drasticamente, ficando três vezes maior que o pokémon. Pandeeba então moveu os braços para frente, lançando o ataque em direção ao seu oponente. Joushadoe se esquivou rapidamente dos ataques e lançou uma onda de chamas roxas, atingindo Fryion e lançando-o em direção a uma árvore.

- Isso é Shadow Wave, um movimento de um tipo sombra. – Constatei, vendo o estado em que se encontrava Fryion.

- Tipo sombra?! – Exclamou David, assustado. – Nesse caso, Piplup, Icy Wind!

- Pandeeba, Energy Ball! Buneary, Dizzy Punch! – Falou Mary, decidida.

Piplup abriu o bico e liberou uma onda de vento gélido, congelando tudo por onde passava. Pandeeba abriu sua boca e criou uma esfera verde, lançando a direção de Joushadoe. Buneary deu um salto e suas orelhas foram cobertas por uma luz multicolorida enquanto o pokémon caia sobre seu oponente. Joushadoe desviou rapidamente mais uma vez e atingiu Buneary com sua cauda.

- Fryion levante-se e use Fire Fang! Piplup, Whirlpool! – Exclamou David, frustrado.

- Pandeeba, Hidden Power! – Falou Mary.

A boca de Fryion foi coberta por chamas de cor vermelho-alaranjadas enquanto avançava rapidamente na direção de Joushadoe. Piplup ergueu os braços e criou um grande redemoinho, jogando-o em seguida. Ao mesmo tempo Pandeeba teve seu corpo envolto por esferas de luz branca, que se desprenderam dele e foram em direção do adversário. O pokémon sombra mais uma vez desviou rapidamente dos ataques sem ser atingido.


- Ele é muito rápido! – Exclamou David, aterrorizado.

- Buneary, use Ice Beam no chão! – Disse Mary, sorrindo gentilmente.

- Chimchar, Aerial Ace! – Falei, olhando diretamente para Joushadoe.

Buneary em um salto formou uma esfera de cor azul claro que logo se dividiu em múltiplos raios gélidos de mesma cor. Joushadoe saltou, desviando do ataque de Buneary com demasiada facilidade. Nesse instante Chimchar saltou, ganhando velocidade. Listras brancas rodearam o pokémon macaco, que ia para cima de Joushadoe. O pokémon sombra tentou desviar, mas as estrias se expandiram para os lados, atingindo-o. Ainda assim, o oponente tentou se equilibrar, mas devido ao chão congelado perdeu equilíbrio e caiu.

- Assim ele não poderá se mover livremente por algum tempo. – Disse Mary, feliz em ver que seu plano havia funcionado.

- Beleza! – Exclamou David, comemorando. – Piplup, Water Gun!

Piplup abriu o bico e disparou uma potente rajada da água na direção de Joushadoe. Porém, antes do ataque sequer fazer contato Joushadoe emanou um vento de cor vermelho alaranjado, que acabou por evaporar tanto o Water Gun quanto o Ice Beam.

- Heat Wave. – Falei enquanto o pokémon sombra se erguia.

Joushadoe pulou e lançou uma rajada de chamas roxas, nocauteando facilmente os pokémons de Mary e David, pousando com grande elegância.

- Retornem! – Disseram os dois, colocando seus pokémons para dentro das pokébolas.

Joushadoe começou a avançar em nossa direção. Abriu a boca e começou a carregar uma esfera negra e roxa, que a cada segundo ficava maior e maior.

- Corram. Agora é conosco. – Falei, me levantando juntamente com a tríade de pokémons.

- Nem pensar! Nós somos amigos e nós não sairemos daqui sem vocês! – Gritou David, enraivecido.

- Eu penso da mesma maneira! – Disse Mary, acenando afirmativamente com a cabeça.

- Se é assim… Fiquem atrás de mim. – Falei, me pondo entre eles e Joushadoe.

Quando a esfera estava para ser disparado um raio multi-colorido saiu do meio da mata e acertou Joushadoe e o jogou numa árvore. Um pokémon com aspecto bruxuleante e um colar vermelho saiu da mata seguido de um garoto de aproximadamente 16 anos, que usava uma camisa azul com mangas vermelhas e calças cinzas.


- Misdreavus, use o Signal Beam mais uma vez! – Falou o garoto, comandando seu pokémon.

O colar de Misdreavus foi coberto por uma luz multicolorida e lançou um raio de mesma coloração. Joushadoe esquivou em um salto, indo parar próximo a entrada da segunda floresta.


- Quem é você? – Perguntou David, em um misto de susto e agradecimento.

- Meu nome é Jack. Eu já falo com vocês. – Disse o treinador sem tirar os olhos de Joushadoe.

- Jou! – Uivou o pokémon, lançando um raio de círculos negro e roxo.

- Misdreavus, evasiva e Shock Wave! – Comandou Jack, confiantemente.

Ao ver o ataque de Joushadoe se aproximando Misdreavus desapareceu e reapareceu logo após ele ter passado. Em seguida, envolveu seu corpo com uma camada de eletricidade amarelada, criando um círculo elétrico. Joushadoe foi envolvido pelo ataque, sendo atingido por este e ficando paralisado.

- Termine isso com Astonish! – Falou Jack, sorrindo.

Misdreavus se aproximou de Joushadoe e criou uma onda sonora que fez o pokémon sombra cair no chão, que não conseguiu se levantar pela paralisia.

- Pokébola vá! – Exclamou Jack, lançando o objeto em direção a Joushadoe.

Uma luz vermelha foi emitida pela pokébola e englobou Joushadoe, forçando-o a entrar dentro dela. Após balançar algumas vezes o objeto parou, sinalizando uma captura perfeita. Jack pegou a pokébola de Joushade e acompanhado de Misdreavus veio em nossa direção sorrindo.


- Valeu! Você nos tirou de uma encrenca das grandes! – Agradeceu David, esboçando um sorriso de lado à lado de sua face.

- Não foi nada. A propósito, quais são seus nomes? – Perguntou Jack, curioso.

- Meu nome é David, parceiro. – Disse David, pulando festivamente com o braço apoiado no pescoço de Jack.

- Shinx, Thundershock. – Falei para o pokémon, entediado.

David e Jack foram atingidos por um raio azul, fazendo-os caírem no chão, aturdidos. Mary riu um pouco.


- Eu sou Felipe e ela é a Mary. – Falei, apontando para a coordenadora.

- É um prazer conhecê-los. – Disse Jack, sorrindo. – Bom, posso lhes pedir uma coisa? – Perguntou Jack, olhando para nós.

- O quê? – Perguntou Mary, altamente curiosa.

- Uma batalha. – Falou Jack, com um sorriso desafiador estampado em sua face.

Ele levantou o braço com uma pokébola na mão. Chimchar lançou-lhe um olhar desafiador, seguido por Zorua e Shinx. Mary ficou um pouco surpresa e se segurou fortemente em meu casaco. David se levantou e olhou ele com os olhos brilhando, era evidente que possuía uma verdadeira felicidade quando se tratava de batalhas.

- Se você quer assim, então assim será. – Falei, imitando o gesto feito por ele.

[Continua no Próximo Episódio]
Prévia do Próximo Episódio:
Spoiler:

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Mensagem por Sir Dracconildo - Dracco Sex 24 Jun 2011 - 12:35

Hey Dark! Hey! Fazendo voz da laranja irritante

A um bom tempo eu venho lendo a sua fanfic, e devo lhe dizer. Quanto a história, vocês está de parabens.

Man, eu notei alguns erros na sua ortografia. Uma boa dica é sempre reler o capítulo antes de postá-lo e se encontrasse algum erro bobo, trocasse a frase por algo mais qualificado.

Cara, na minha opnião, eu acho meio feio separar a narração das falas usando negrito. Doi os olhos, uma boa fonta para usar seria Arial 10 sem negrito, ou New Times Roman 12, que é mais bonito e chama atenção na estória.

OMG o cara pegou um Gyarados? Essa nem eu esperava, mas seria melhor ele não usár-lo, pois senão seu time ficaria meio OP.

Os personagens são carismáticos, só achei o Ussei meio estranho...

Bem, eu notei que você usa Fakemons, é uma boa ideia para um continente novo, mas é bom não abusar deles, seria melhor se você aumentasse um pouco mais a descrição e diminuisse as falas.

Realmente me interessou a sua história, prevejo um bom futuro para você.

Depois desse Supercomentário, vou indo. Espero que as dicas que eu dei lhe ajudem na história.

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Mensagem por Gehrman Sex 24 Jun 2011 - 15:36

Olá, DZ.

Hum... Achei sua Fanfic interessante. A utilização de Fakémons é boa na Fic, mas como o Dracco disse, não abuse.

A história está interessante, e boa ao mesmo tempo. Eu até gostei dela. Bem, a narração e sua descrição são boas, mas ainda podem melhorar bastante, manolo. A descrição é mais ou menos, sabe. Descreva as coisas um pouco mais, mas não exagere. Darei um exemplo:

Laranja é uma fruta. Ela é alaranjada, grande, e gosta de trens.

Se você colocar a parte dos trens, será meio exagerado. Apenas coloque as coisas que serem importantes, e sem exagero.

A história é realmente muito boa, manolo. Ela é bastante inovadora, graças ao continente da história, hehe. Mas, acho que você deveria diminuir um pouco o tamanho dos capítulos, fica meio cansativo.

Bem, é isso. Espero novos capítulos, até mais.

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Mensagem por Mich Sex 24 Jun 2011 - 22:38

Você pediu, eu vim.

Olha DZ, vou ser sincero, tem o que melhorar aqui. Você ganha alguns pontos por usar Fakedéx, e comparando os capítulos você melhorou do último ao primeiro, mas a descrição ainda está fraquinha. Tente descrever algo mais simples possível como treino, captando cada detalhe do objeto. Não deixe "A bola é redonda", e sim "A bola azul, com manchas amareladas, leve e um pouco murcha tem uma forma esférica".

Enfim, sua fic é legal, os personagens são bons, meu favorito é o Jack. Faça um banner menor e me envie MP, ok?

Até mais Dark Zoroark.

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Mensagem por cfox Sáb 25 Jun 2011 - 16:53

Olá DZ, como disse gostei muito de sua Fic, porque ela tem uma história interessante, um protagonista misterioso e uma região nova.
E os Fakémons também são legais, mas como disseram não abuse.
Outra coisa é que os capítulos são meio grandes demais, como já disseram.
Enfim, espero o próximo.

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Mensagem por Umbreon_NICE Sáb 25 Jun 2011 - 19:37

Dark Zoruark, não, melhor, DZ. Você é um exemplo para os outros escritores. Se não me engano, essa é a sua primeira Fan-Fic, e seguiu o que eu falei á risca. Sem pecar em nada, estou orgulhoso de você, tornou-se um ótimo escritor. Parabéns DZ. Agora, vamos falar do capítulo.

Tamanho. Bem, seu capítulo me deu uma certa preguiça de ler, de tão grande. Tamanho está impecável.

Narração e Descrição, estão, ótimos. ÓTIMOS! Como nem tudo são rosas, precisa melhorar em certos pontos da sua Descrição, as vezes, bem raramente, me perco no meio das batalhas por causa disso. E a Narração, bem, vejo que nas batalhas os ataques são em inglês, CONTUDO, você escrever itens como ''pokébola'' em português. Mude para, ''pokeball", ficará bem melhor jovem ex-aprendiz.

Final: Bem, como disse na introdução, você não é mais o meu aprendiz. Recebeu uma placa que se Formou Em Fan-Fic. Precisa melhorar apenas no que eu citei. Não vou falar sobre ortografia, porque não achei erros. Sei que passei alguns por causa do tamanho do capítulo, deixo o resto pro Gus ou pro Arc. Espero o próximo capítulo.

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