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Mensagem por Black~ Sex 19 Out 2012 - 17:47

Cara, a história é boa, eu li o prólogo e o capítulo 1 por enquanto (preguiça é fogo), eu vi alguns erros bobos como falta de acentos e outros (mas não vou citar por causa da preguiça -q). Mas enfim, você narra bem e descreve bem. Enfm, boa sorte com a fic e depois eu vejo se leio os próximos capítulos.

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Mensagem por #Tabs Sex 19 Out 2012 - 19:12

A fanfic em si está ótima, realmente merecia mais comentários e elogios. Erros bobos são erros bobos, ou corrigidos por programa de escrita ou até mesmo uma falha ou outra, nada que traga seu trabalho a ruína. Cara, a organização está impecável, a idéia de imagens no início de cada capítulo ficou ótima também, e você também escreve bem. :3

Continue com o bom trabalho. É uma pena que pra ter vários fans é necessário ser "famoso" pelo fórum. :/ Mas saiba que você está indo muito bem. :3

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Mensagem por Mikh Sáb 20 Out 2012 - 1:09

Como o Black, só li o prólogo e o primeiro capítulo... e estou bastante impressionado. Parabéns pela fic, depois vejo se leio o resto. Não tem muito o que comentar, está muito boa. Parabéns de novo e tal.

Espero que tenha muitos comentários. Falô.

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Mensagem por Sally Dom 21 Out 2012 - 14:51

Salut, Pokaabu! *-* Bem, primeiramente me desculpe a demora, porém, cá estou... Como já citado, sua criatividade parece não ter limites, parabéns! Novamente lamento dizer que me faltam alguns episódios pra ler, mais exatamente o 6/4 (acabei de ler o 8 ). Somente pra reforçar o que já falei: tu escreve maravilhosamente bem, man! Sua descrição é realmente MUITO boa, consigo imaginar direitinho alguns cenários e enfim, parabéns novamente! Logo seguido de uma ótima narrativa, bem completa e realmente bastante trabalhada. Porém, você ainda repete um pouco as palavras... =/ Acho que uma pequena revisadinha ajudaria (apesar de eu ter notado uma grande variação de vocabulário). Achei o episódio 8 bem interessante, gostei da forma como destes um maior destaque pra guria e enfim, acho que não teve nenhum erro ortográfico muito alarmante, ou eu estava tão concentrada na leitura que não percebi.

Parabéns pela fic, saibas que EU estou gostando muito, nota 10! ^^

See you around.

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Muito obrigada, elazul
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Mensagem por DarkZoroark Dom 21 Out 2012 - 17:45

Olá Pokaabu.
Passei mais ou menos uma hora e meia lendo a sua fanfic de cabo à rabo e devo dizer, se me permitires, que está incrível. Adorei o fato de que você introduziu tanto Pokémons quanto de Animais e conseguiu pô-los ambos em seu trabalho. Não sei se estou certo, mas você se baseou em algum aspecto de As Crônicas de Gelo e Fogo e Deltora Quest? O mapa me lembrou muito ambas as séries de livros, as quais considero ótimas.
Vamos falar de seu último capítulo. Cara, a história da Ágata deu até medo. Ter um olho de Gabite deve ser [palavra censurada], mas, como você mesmo apresentou em sua fanfic, a pessoa sofreria muito Bullying na escola. Tenho tanta pena dela... Crying or Very sad Meio carniceiro esse Scyther, não?
Achei pouquíssimos erros. Grande parte é que você colocou vírgulas onde deveriam ser pontos, mas isso não atrapalha muito a leitura. Deixo aqui os outros:

Sua paciência estava reduzindo drasticamente, ele agora tentava ensinar uma sequencia de golpes ao monstro na tentativa de ensinar um novo ataque.
Faltou acento em "sequência". Sem ele, o significado da palavra seria similar à ordenar, enquanto, com sua presença, seria ordem, continuação (os significados são parecidos, mas tem uma pequena diferença).

A menininha seguiu o lamurio até chegar numa pequena clareira, quando viu a cena ela caiu de joelhos com os olhos esbugalhados, ao longe ela viu um percevejo humanóide agachado, ele era verde e tinha duas enormes pinças de metal no lugar dos braços. Sua boca estava com sangue e no chão estava comente a cabeça do cachorro sem seu corpo.
Neste aqui, são duas coisas: A primeira é que "humanoide" perdeu acento com o novo acordo ortográfico (é difícil se desacostumar a escrever sem. Só consegui depois do Mud me apontar isso umas sete vezes) e a segunda, deveria ser "somente" no lugar de "comente".

Bom, é isso. Aguardo seu próximo cap.

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Mensagem por firewall38 Dom 21 Out 2012 - 21:37

I-N-C-R-I-V-E-L .... É sério muito louco, existe uma história (real ou não seila) que os japas tentaram criar super animais misturando seus DNA's durante a guerra mas dps que a empresa descobriu eles criaram o jogo (uma coisa mais ou menos assim) os japas são locão :LoL:
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Mensagem por Rush Sáb 3 Nov 2012 - 0:32

Boa noite, Pokaabu! (:

Desculpe a tremenda demora pra comentar, eu estou com pouquíssimo tempo, mas com esse feriado e com brigas constantes com meus amigos e namorada eu tenho um tempo enorme pra frequentar o fórum, yay .-. Hahaha.

Well, antes de tudo, eu já havia lido o penúltimo capítulo antes, sinto muito não ter comentado. Eu havia lido o último ontem, e aproveitei e o re-li novamente hoje, aproveitando para comentar. Sua escrita é maravilhosa, e você é rico em detalhes, só o aconselho a pesquisar um pouco mais algumas palavras ou 'fatos' realizados durante a FF, por exemplo o próprio transplante.. Você poderia ter explicado que não seria um 'vírus' mas sim uma infecção transmitida pelas lâminas sujas ou até enferrujadas do Scyther, algo como tétano ou uma simples infecção pós corte.

Mas enfim, também achei confuso o fato de ter transplantado justamente um olho de um Gabite, realmente eu entenderia a raiva da menina, poderia ter transplantado o olho de si mesmo ou da mãe, né? Eu faria isso por alguém da minha família. Você também poderia ter inventado algo como, os olhos de um Gabite são compatíveis pois os anti-corpos os ignoram, ou algo do gênero, haha.

Outra coisa que não me agradou, foram as passagens. Do flashback voltou do nada para o presente, isso me deixou muito confuso. Por favor, concerte isso no próximo capítulo, ta?

Esses foram os únicos 'poréns', o resto continua genial como sempre. Gostei muito da estória e já até tinha me esquecido da mistura entre animais e Pokémons, um fato que também me agradou bastante. A personalidade dos personagens também continuam únicas e bem planejadas.

Tenho que admitir que o olho de Gabite também me agradou muito, achei muito original, principalmente por transferir os 'talentos naturais' de um Dragão para a jovem, isso deixou a estória muito interessante.

Enfim, apologias - que palavras chiques as minhas haha - por ter atrasado em comentar, não irá acontecer novamente!

Um abraço!


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Mensagem por Pokaabu Sex 9 Nov 2012 - 20:23

Eu não esperava tantos comentários, agradeço. Acho que demorei bastante pra escrever esse cap. Culpa da prova sugadora chamada ENEM e minha horrível depressão por causa da nota.

Comentários...
Spoiler:

Confusões a parte... O nome de uma cidade foi mudado, eu não sei o que deu em mim que havia colocado em um nome no texto e outro no mapa, fica o do mapa. ‘-‘


Capítulo 9 – Whirlwind


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O sol já avançava, desbravando o céu. Os passarinhos começavam o seu canto matinal, anunciando que acordavam para cuidar de sua simples vidinha. Pela sua percepção julgava estar no meio do caminho. Olhava para a espécie rara de Cyndaquil no seu colo e ficava admirado, a beleza que irradiava do pequenino tamanduá era de igual comparação a sua fragilidade. A floresta já se abria e de longe Jon conseguia enxergar o acampamento, chegando cada vez mais perto, acabou por ver uma coisa que não esperava.

Seus três companheiros dormiam tranquilamente, um sono pesado. Não muito longe, uma silhueta enorme futucava o container do caminhão. O garoto não sabia realmente o que era, mas era algo grande, o que significava perigo. Escondeu-se atrás de uma árvore, afim de não assustar o fuxiqueiro. O tamanduá que antes dormia, despertou com a agitação de seu novo dono. Jon começou a passar de árvore em árvore se escondendo pouco tempo em cada uma, chegou o máximo possível perto da estranha criatura, avistou então um urso, sim, um enorme urso pardo e pelo que parecia, com fome. O esfomeado destruía todo o acampamento.

Jon ficou em estado de choque, o que iria fazer? Não dava pra enfrentar o animal sozinho. Resolveu então alertar o grupo para que pelo menos todos pudessem fugir para um local seguro. Estava só esperando o momento certo, o Cyndaquil mexia a cabeça pra lá e pra cá perseguindo uma borboleta que voava em sua volta, foi aí que aconteceu. O pequeno inseto voou em direção a clareira e o pequeno tamanduá pulou do colo de Jon e foi em seu encalço, o menino não hesitou, saiu de seu esconderijo para tentar recuperar o pokémon. O Cyndaquil já alcançava o lago e conseguiu fazer isso sem chamar a atenção do urso, Jon não teve a mesma sorte. Ao mesmo tempo em que corria em direção ao pokémon o animal se virava em sua direção. De perto, o urso era muito maior, suas garras eram grandes e faziam um par perfeito com seus afiados dentes. Ele agora estava em sua forma bípede, encheu seu peito e então um enorme urro transpassou toda a floresta. Todos acordaram assustados sem saber o que estava acontecendo, o som produzido pelo animal era tão estridente que o garoto teve de levar suas duas mãos aos ouvidos. Ele agora vinha lentamente em direção a Jon, sua boca aberta babava incessantemente. Ele estava petrificado, seus amigos também. O urso já estava com o braço dianteiro levantado preparando-se para arranhar o garoto. Neste momento, o estranho se tornou útil.

O braço descia com as unhas prontas para fazer um grande estrago, mas algo o interrompeu. Um torpedo de fogo veio de encontro com o monstro pardo, o bicho ficou tão paralisado quanto o resto do grupo. Jon se virou e viu que as chamas proviam do pequeno tamanduá, só que estranhamente, sua coloração mudará, agora estava normal, azul e amarela. Fogo também saía de suas costas, ele parecia suar cansado por realizar tal ato. Quando a saraiva de fogo acabou o tamanduá voltou a sua coloração normal, quanto ao urso, estava totalmente deformado, andava em direção ao Jon exalando o odor de queimado, o garoto se afastou em automático, até que caiu e usando as duas mãos se afastou, a terra machucava o antebraço do rapaz ao fazê-lo, o que não era mais necessário, pois o urso já estava completamente morto e caído no chão.


***


***


Todos, inclusive Stan, estavam estupefatos. Eles olhavam pro pequeno pokémon que produzira a poucos segundos uma grande cortina de fogo. O pequeno parecia se encolher com a fama que atraíra para si. O animalzinho correu em direção a Jon, este estava pálido. O pokémon começou a lamber o braço do garoto. Jon, com uma feição de dor, o levantou e revelou a todos um machucado não muito grande, o sangue se misturava com a terra, que rasgara a pele do menino na tentativa do escape. O pequeno e esquisito pokémon fez um som estranho, em seguida uma chama branca acinzentada surgiu em suas costas, ele se preparava para soltar um novo jato de fogo. Jon começou a se afastar novamente, o medo estampado em seu rosto. O tamanduá não hesitou, com o alvo pronto, soltou a baforada na direção do menino. O fogo desta vez era branco, da mesma cor que saía das costas do monstrinho, ele não queimava Jon, ao contrário, uma coisa impressionante acontecia, o machucado começara a se fechar, curando-se.

Stan já estava acostumando-se com aquela vida, cada dia uma coisa estranha e impressionante acontecia em sua nova jornada. Depois de ser “cremado” Jon se levantou e olhou para o seu braço, que agora estava intacto. Pegou o pokémon no colo e veio até o grupo. Contou que havia acordado e ido até a floresta para observar a partida dos Typhlosions e quando voltou encontrou o urso pardo destruindo o acampamento. O grupo não se surpreendeu, como Stan, já estavam mais que acostumados com as loucuras diárias. Agora todos saiam do saco de dormir e Yuko pegava o Cyndaquil dos braços de Jon, enquanto os garotos arrumavam os estragos, ela falava em um tipo de celular estranho, vermelho e maior do que a maioria dos celulares, em seguida ela aprisionou o pequeno tamanduá em uma das celas do esquadrão, entregou a cápsula pokémon a Jon e entrou na cabine do caminhão. Ela disse a ele que aquela subespécie deveria ser estudada, o pequeno ainda poderia ser dele, mas deveria ficar o máximo de tempo possível em uma base cientifica.

Depois de todos os preparativos prontos, os meninos entraram no caminhão e esse imediatamente seguiu viagem. Stan viu o veículo ganhando a estrada observando de longe o Lago das Auroras que agora ganhava como decoração o urso morto em sua encosta, depois de algum tempo na estrada, começou a chover. Os três garotos comeram um café da manhã improvisado dentro do caminhão. Os dois Pikachus estavam dormiam escorados na coruja marrom, depois de toda aquela confusão já havia se esquecido dos ratinhos, agradecia pelos pokémons terem uma independência nata. Stan se pôs de bruços na janela lateral do veículo e ficou observando a paisagem que passava rapidamente, alternava-se, de uma montanha a uma planície, nesta um animal muito parecido com uma raposa corria numa velocidade impressionante, suas nove caudas transbordavam alegria naqueles campos verdejantes, de certo era um pokémon. O veículo ultrapassou o galopante pokémon e pouco tempo depois estacionou.

A cidade de Whirlwind era a maior das duas províncias da região de Périgo. A cidade não era nada de extravagante, suas casas ficavam em apenas cinco pequenos quarteirões, havia uma região comercial e no centro se erguia um grande cata-vento, velho e enferrujado, o marco da cidade. Os habitantes corriam pela cidade, mesmo sendo pequena tinha o aspecto de cidade grande. Yuko retirou a foto do bolso, a casa atrás do clone de Stan não era tão velha, mas também não muito nova. Tinha uma característica particular, um telhado amarelo vivo. A mulher, com sua afobação natural levantou o braço com o retrato e começou a gritar:

- Todos vamos procurar está casa, de telhado amarelo!

- Yuko. – protestou Jon. – Queria dar uma passada na livraria da cidade, pode me incluir fora dessa?

Jon e Will se juntaram ao garoto, dizendo que também precisavam fazer compras. Yuko protestava, mas os meninos acabaram a convencendo.

O grupo se separou e Stan e Yuko se puseram a caminhar pela cidade atrás da tal casa de telhado amarelo. O menino observava o local, as pessoas andavam apressadamente pelas calçadas e as ruas mal asfaltadas se estendiam pela cidade, por elas alguns carros de modelos antigos circulavam. O lugar tinha poucas casas e estas tinham aparência de moradias de vila, passavam um ar de conforto, mas todas tinham o mesmo telhado marrom. Demorou um pouco, mas numa área afastada do município os dois encontraram o local da foto, Yuko olhou para Stan e este consentiu, indo com seu dedo de encontro à campanhinha da velha porta.


***


***


Sam viu os dois meninos entrarem na livraria enquanto ele procurava um local para comer. Enquanto girava a cabeça seus olhos deram de cara com uma lanchonete de aparência agradável, seu letreiro enfeitado com um grande milk shake no centro chamava a atenção de qualquer um. Ao lado direito do fast-food estava uma delegacia sinistra, do outro estava uma escola. Um conjunto diferente, mas plausível ao se levar em consideração o tamanho da cidade.

Sam caminhou até a faixa de pedestres, esperou o sinal mostrar que ele poderia atravessar e o fez. Chegando à lanchonete algo lhe chamou atenção, um rapaz estava sentado em uma das cadeiras do estabelecimento, era moreno e seu cabelo estava penteado em um meio moicano, ele se virou, Sam pode ver seus olhos castanhos mel e sorriso lindo quando chamou a garçonete, fazia tempo que não tentara paquerar um garoto, da última vez havia feito um estardalhaço tão grande que seu pai o expulsou de casa, além disso, neste distrito a homossexualidade era considerada crime. Olhou para a delegacia e depois para o garoto, talvez ele nem seja g.a.y. – Pensou ele. Entrou e com uma desculpa esfarrapada, começou uma conversa desajeitada com o rapaz.


***


***


Quando Stan tocou a campanhinha não esperava uma resposta tão rápida. Ao mesmo tempo em que o som do instrumento ressoava a porta era aberta, depois de abri-la, parado e observando o menino estava um homem, usava uma roupa bonita e combinando, em seu cabelo preto pulavam alguns fios brancos mostrando que sua aparência jovial não revelava sua verdadeira idade, era alto e forte. Notando seus olhos viu que lacrimejava, ele abriu os braços e correu para abraçar o garoto, que não entendia nada.

- Scott, Scott... Eu sabia que você voltaria, venha, vamos entrar. – Disse ele, abraçando e sacudindo o menino.

- Tom. – Interrompeu Yuko. – Este não é Scott.

O homem mudou a direção do seu olhar para a mulher, o acesso de loucura cessara fazendo com que soltasse o menino. Ele caminhou até a mulher e sufocou-a com um novo abraço.

- Yuko, há quanto tempo minha grande amiga! O que parece dizer? É Scott, é sim, não vê? – Ele soltava as palavras que se misturavam com as lágrimas que escorriam de seus olhos, apontava sem parar para Stan.

- Não Tom, este menino é o irmão gêmeo de Scott, Stan.
O homem finalmente pareceu entender a situação, cabisbaixo caminhou até a porta, convidando os dois a entrarem. A casa era extremamente simples, paredes de alvenarias com uma pintura branca descascada, havia uma pequena sala de estar, uma cozinha pequena e uma escada que parecia dar para dois quartos. Tom sentou no sofá e os convidou a fazer o mesmo, Yuko sentou numa poltrona ao lado e cruzou as pernas, de modo a chamar muito atenção. Stan se acomodou no sofá na frente do homem que se chamava Tom, ele parecia estar muito triste, ainda chorava quando começou a falar.

- Sabe Yuko, é bom te ver, é bom te ver também Stan, já faz tanto tempo, vocês são idênticos! Me desculpe por confundir você com seu irmão.


Yuko estava com uma cara séria e interrompeu as lamúrias do homem.

- Stan este é Tom, ele é seu tio, irmão da sua mãe. – Agora ela se dirigia para o velho. – Tom onde ele está, chegou à hora, precisamos dele, não podemos perder mais tempo, os outros já estão agindo e agora chegou à vez dos dois, temos que resgatar o projeto do Peter.

Fazia muito tempo que Stan não ouvia o nome do seu pai tão claramente, ele até abaixou a cabeça, como se aquele pronunciar trouxesse mau agouro. Outra coisa lhe chamou atenção, quem era estes outros de que Yuko falava? Outro segredo que ele teria de esperar para descobrir.

- Ele não está mais aqui. – Disse Tom agora elevando o tom de voz. – Depois que Katherine levou Stan para Sandela tudo ficou bem, Scott crescia normalmente, só que. – O homem fez uma pausa, suspirando. – Quando ele fez dez anos, ficou impossível, perguntava sempre quem eram seus pais, onde estava sua mãe, eu já não aguentava mais esconder toda a verdade, em um momento de fraqueza contei. Não faz mais que três meses ele fugiu, deixou um bilhete falando que iria pro sexto distrito, procurar respostas... Eu não contei a ele sobre onde Stan estava, mas contei todo o resto, sobre o teste, o esquadrão...

Tom parou de falar, Yuko estava compenetrada nas palavras que ele soltava, ela se levantou e deu um abraço apertado em seu velho amigo, ele agora chorava como uma criança. Algumas coisas começavam a fazer sentido a Stan, como o porquê de sua mãe não o deixar sair da cidade, é claro, toparia com seu irmão uma hora, ou outra.

Eles se preparavam para sair, quando Tom fez uma pergunta um tanto quanto relevante.

- Para onde você vai agora Yuko, você vai atrás dele? Por favor, traga-o de volta.

Yuko virou-se e respondeu:

- Vamos sim atrás dele, pegaremos o primeiro barco amanhã cedo, você sabe me dizer se o porto fica longe daqui?

- Não. – Respondeu feliz o homem. – Fica a alguns minutos daqui, se você quiser, pode dormir aqui, á uma pequena casa aqui do lado que também é de minha propriedade.

– Ele apontava para um conjugado simples, não muito longe de sua casa.


***


***


As suspeitas de Sam estavam certas, o menino realmente era [palavra censurada]. Os dois conversaram por mais ou menos uma hora, onde descobriram muitas afinidades. Ele estava indo para Acanta, o qual Sam sabia que também seria o destino de Yuko. O menino dizia que agora que deveria partir, Sam queria algo para se lembrar dele e ofereceu um beijo, eles saíram da lanchonete e andaram um pouco, indo para um lugar mais afastado das pessoas.


***


***


Ágata estava exausta, ela e Trevor estavam na mesma livraria que os dois garotos, os seguindo. Depois de presenciar um urso virando churrasco e ter de segurar Trevor que loucamente queria roubar o Cyndaquil, ela esta ali, finalmente sentada. O que não durou muito, pois os dois meninos já se preparavam para sair, o rapaz maior havia comprado três livros, um exemplar de cada, estava com ele, A Anatomia dos Pokémons, Mutações Pokémon e Pokémons Macabros e onde Habitam.
Trevor estava impossível, o garoto se sentia entediado, não aguentava mais ficar naquele local cheio de livros velhos, ignorante como ele, não sabia os mundos que guardavam os bons livros. Ela estava um pouco inquieta também, há um tempo atrás Trevor havia aplicado um tipo de injeção em seu Gabite, ele disse que iria aumentar os seus poderes, mas de um tempo o tubarão bípede estava cada vez mais fraco e cansado, inconscientemente os livros conseguiam lhe roubar aquelas preocupações, Ágata estava a vontade, folheava as edições de vários romances, era apaixonada por literatura, principalmente histórias de amor, perdida nas páginas nem percebeu que a porta abria e os dois garotos saiam da loja, Trevor puxou-a com a violência de praxe e os dois voltaram a perseguição.

Depois de estar fora do local à menina olhou para os dois lados procurando a direção em que os garotos haviam ido, mas algo mais interessante lhe chamou atenção. O outro moleque, o mais espevitado do grupo, estava a duas quadras dali, o seu maldito olho agora lhe dava outro choque de realidade, ele beijava um garoto, Ágata, pela surpresa, levou suas duas mãos a boca, o que foi o suficiente para chamar a atenção de Trevor.

- O que foi troço?

Ele simplesmente a fazia odiá-lo a cada frase que soltava, arrogante, um poço de ignorância, ela se negou a falar, pois aquela voz já a irritava. Pegou o garoto pelo braço e, contra a sua vontade, o arrastou para presenciar o fato dos fatos.

O garoto só faltou dar um chilique quando viu os dois garotos se agarrando, era estranho até para Ágata, ela era totalmente livre e contra o preconceito, mas como a cena não era comum, ainda mexia um pouco com seu subconsciente. Trevor, revoltado e xingando as palavras mais chulas possíveis, foi a um orelhão próximo e começou a discar, ela tinha certeza, ele iria chamar a policia.

Ela olhava para as aquelas duas cenas incomuns em seu dia a dia e nada sentia, isso só provava o que ela realmente tinha cada vez mais certeza, seus sentimentos estavam indo embora, a única coisa que talvez os mantenha vivos é a raiva nutrida pelo garoto preconceituoso. Ela o observou gritando ao telefone, depois olhou para os garotos, eles na sua visão, tecnicamente se sugavam, a menina nunca entendeu esse conceito de “ficar”, como dois desconhecidos simplesmente depois de trocar duas palavras começam a trocar bactérias salivares e ainda por cima, achavam isso bom. Resolveu sentar-se na calçada e esperar o fim daquele estranho episódio.

Ao mesmo tempo, os garotos terminavam a seção aspirador de pó e o irritadinho desligava o telefone. Sem perceber o perigo, os rapazes ficaram conversando de mão dadas, Ágata e Trevor se afastavam já que o moreno tinha dado uma ficha completa dos rapazes, estes não demorariam muito para ter uma bela surpresa.

Saíram do lugar em que estavam, um beco escuro e de mão dadas, o que surpreendeu completamente a garota e enfureceu em mesma proporção o menino. Andaram poucos passos quando pararam e separaram as mãos rapidamente ao ver a viatura que vinha em sua direção. Ágata desejou também ter o pode da super audição naquele momento. Estava indecisa com a conversa que os policiais estavam tendo com os garotos, mais suas suspeitas se confirmaram, eles foram algemados e colocados dentro do veículo. O plano havia dado certo.

– Tudo nos conforme. Pensou ela.

Batiam sete horas da noite, Trevor arrumou uma pequena pensão, uma casinha que não ficava muito longe de onde Ágata faria o desfecho de sua idéia inicial. O rapaz dormia há pouco tempo, com os roncos insuportáveis permeando o silêncio do quarto. Ela achou melhor começar a agir logo. Foi até a bolsa onde o garoto guardava suas coisas, ali estavam muitas bugigangas, muita coisa estranha, ela sabia que a maioria ali eram itens furtados mas não estava nem aí, só queria saber de realizar sua vingança. Logo depois de remexer com cuidado achou o que queria, uma cápsula pokémon marcada pelo monstro que havia raptado, a pequena bola tinha um amassado peculiar em sua parte vermelha, mas nada que comprometesse a sua utilidade final. Da bolsa também tirou algo parecido com uma mascara de borracha e um pequeno frasco aerossol. Ela guardou tudo em uma pequena mochila e se encaminhou a delegacia.

A cidade estava calma, poucas pessoas andavam pela rua e o silêncio era raramente quebrado por um carro que passava entre os quarteirões. Ágata caminhava apressada em direção a delegacia da cidade, a qual ela já tinha visto, ficava perto da livraria. A garota não demorou muito para chegar ao seu destino, adentrou ao local e logo foi repreendida por um dos policias, este alegou que ela não poderia ficar ali, ela, usando de toda sua inocência e charme feminino, disse que precisava muito falar com o delegado do local, inventou um drama todo até que o policial aceitou que ela falasse com seu chefe. Ela ainda usando de uma falsa inocência disse:

- Moço, preciso ir ao banheiro, to muito apertada!

O homem coçou a cabeça sem saber o que fazer, acabou por indicar um corredor, para qual a menina rapidamente se encaminhou. Estava tudo como o planejado, ela chegou ao lavabo, que era bem simples por sinal, três boxes e um espelho bem grande, abaixo do espelho havia uma bancada de granito na qual se dividiam três pias. Ela pegou a cápsula de dentro da mochila, apontou para o chão e apertou o botão central que dividia o aparelho em dois, depois de uma inebriante luz branca encher todo cômodo, um pequeno caranguejo apareceu no local. Era de uma coloração alaranjada e de seu corpo se erguiam duas antenas em forma de cogumelo, o crustáceo não se mexia, estava estático. Ágata rapidamente colocou a mascara para se proteger do que estava por vir. Apertando os dois cogumelos nas costas do monstrinho ela disse:

- Paras, está na hora de dormir...

O pokémon abriu sua boca e dela saiu uma fumaça avermelhada, a menina continuou apertando os pequenos cogumelos até que a substancia encheu todo o prédio, era o suficiente. Apontou a cápsula em direção ao monstrinho fazendo com que ele voltasse à base do esquadrão e esperou até que a fumaça se dispersasse. Saiu do toalete a procura das celas, passou pela recepção onde havia muitas pessoas desmaiadas, inclusive o policial idiota que a ajudou em tudo aquilo. No cinto do vigilante estava pendurado um molho de chaves, o qual a menina logo se encarregou de recolher. Continuou sua caminhada, entrou em um corredor e logo após virou a direita, deparou-se com um portão meio pintado de branco, meio enferrujado. Andou até o cadeado e após algumas tentativas com as chaves a tranca se abriu. A menina entrou num lugar abafado, a pouca iluminação provinha de quatro lâmpadas quadradas embutidas no teto, o corredor era espaçoso e nele estavam quatro “gaiolas”, três das celas continham dois homens cada e na quarta estava o que Ágata procurava. Os dois meninos. Assim como todos do local, estavam dormindo. Novamente ela utilizou uma das chaves roubadas para seu propósito. Depois de aberta ela entrou no local, o cheiro era repugnante, quase a obrigava a vestir a mascara novamente. Retirou o a lata aerossol de seu bolso e o borrifou no rosto de cada menino. Quando achou que era suficiente guardou-o de volta. O tempo estava correndo e ela precisava ser rápida. A última fase de seu plano chegara, ela libertou seu Gabite e pediu para que ele carregasse os dois meninos para fora da delegacia.

Tomando as devidas precauções com a “invasão”, deixou tudo do jeito que estava quando havia entrado, ela fez com que o Gabite carregasse os dois meninos até a porta da livraria. O efeito do antídoto estava começando a fazer efeito, fazendo com que os rapazes acordassem. Tinha de agir rápido, primeiro pediu para seu pokémon carregar os dois meninos o mais rapidamente possível, dando as coordenadas, ela viu seu tubarão bípede escalar os telhados e correr pelas vielas, Ágata foi o mais veloz que pode também. O menino desconhecido foi deixado na porta da pensão onde ela estava instalada. Já o outro foi levado para, pelo que Trevor descobrira, o lugar onde seus amigos estavam. Quando foi colocado ao chão da entrada da pequena casa de telhado amarelo ele já abria os olhos, colocou a mão na cabeça fazendo aquela típica cara de enxaqueca. Ágata percebeu que ele se dava conta que não estava mais preso. Era hora de ir embora.

- Eu sei do seu segredo e você me deve. Fique bem ciente disso. – Falou ela com uma entonação que não deixava dúvidas, ela segurava o queixo do garoto os deixando face a face.

Largou-o na escada da porta da pequena casa. E saiu andando, caminhou alguns passos e concluiu, virando-se:

- E eu vou cobrar...

Ela chamou seu Gabite e agarrou em suas costas e como um vulto o pokémon desapareceu na noite.


***


***


A manhã estava nublada. A pouca luz que conseguia transpassar as nuvens acinzentadas era insuficiente para iluminar a cidade. Stan, acompanhado pelos dois Pikachus, caminhava pelo porto e constantemente levava sua mão ao nariz, o cheiro de peixe era insuportável. Sam passou a sua frente, com a cabeça baixa, o garoto parecia estar com vergonha. Desde sua estranha chegada a casa de seu tio durante a noite não soltava nenhuma piadinha desagradável. Ele batera na porta até que seu tio Tom fora atender, o garoto implorava por um lugar aonde dormir. Até que Yuko apareceu e os dois se reconheceram, ela não poupou palavras para dizer o quanto ele era irresponsável.

O barco que esperava o grupo impressionou a Stan, era aquele típico de filmes de pirata, é claro, não havia uma bandeira e a enorme caveira preta estampada na mesma, mais era enorme e seu formato era esplendido, literalmente oval. Suas velas eram amareladas pelo desgaste das viagens e pela embarcação andavam pessoas de todos os tipos. Os cinco subiram a bordo e foram recebidos pelo capitão, ele não era velho, aparentava ser um homem de meia idade, vestia uma calça preta e um sobretudo de mesma cor, os quais exaltavam a cor de seus olhos, um verde profundo, o charme do homem era notável. Ele gentilmente recebeu a Stan e seu grupo.

- Sejam bem vindos, Yuko, garotos. – Disse ele beijando a mão da motorista.

Os dois pareciam se conhecer, ele seria do esquadrão? Um amigo de viagem? Aquela pergunta não demorou muito para ser respondida. O homem retirou duas cápsulas pokémon de sua capa e as jogou para cima, com suas respectivas luzes ofuscantes cada uma delas libertou um monstro, Stan olhava de um lado pro outro até que o barco começou a balançar bastante, ele correu para a borda e lá viu duas tartarugas enormes, de seus cascos saltavam canos metálicos, a da direita tinha os dois enquanto a da esquerda só mantinha um. Os monstros pareciam inquietos até que ouviram a voz de seu dono.
- Pélias, Nereus, façam seu trabalho! Abaixar as velas! Vamos partir!

Assim, o menino viu os dois pokémons arrastarem o barco em direção ao mar aberto, ao nada. Um nada que ele sabia, seria o começo de uma grande aventura.


Última edição por Pokaabu em Ter 20 Nov 2012 - 12:37, editado 1 vez(es)

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Mensagem por DarkZoroark Dom 11 Nov 2012 - 0:26

Pokaabu o/
Cara, capítulo grande! Demorou um pouco, mas finalmente terminei de ler e a única maneira de demonstrar o que eu penso é assim: chocado Quantas revelações você fez no capítulo. O que será que há de especial com o Cyndaquil? Uma hora é shiny, e na outra não é mais. Ainda por cima, é muito forte. Matou um Ursaring com apenas um ataque. Queria ter um assim nos jogos (e, de vez em quando, na escola kkkkk).
Achei apenas dois erros:
Pela sua percepção julgava estar no meio do caminho.
Deveria haver uma vírgula entre "percepção" e "julgava".

- Moço, preciso ir ao banheiro, to muito apertada!
Faltou um acento em "tô".
De resto, está ótimo. Acho apenas que deve diminuir um pouco o tamanho do próximo capítulo. Ah, quase me esquecendo, também sou muito fã de Crônicas de Gelo e Fogo. Tanto é que já li todos os livros já lançados. Bom, é isso. Aguardo seu próximo capítulo.

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Mensagem por Mag Sex 16 Nov 2012 - 14:30

Então, Pokaabu, I'm here!
Eu já havia lido 4 capítulos da sua fic, antes de ler a do Rush (isso não é propaganda, right?). Mas por causa da pausa pro ENEM eu acabei esquecendo qual a fic que eu estava lendo e comecei ler outra... Enfim, agora que eu a reencontrei, eu decidi reler rapidamente os capítulos que eu já tinha lido a fim de apontar os principais erros que eu notei.

Num aspecto geral, até agora, percebi que a Fic tem uma influencia bastante evidente de Jogos Vorazes. Isso não chegou a me incomodar de forma alguma, mas cuidado com essas coincidências tão fortes. Talvez seja apenas no início também, então estou bem relaxado... Contudo, eu me interessei muito pela história dos Pokémon. Você colocou os seres criados durante a tal guerra como os Pokémon. Gostei bastante disso, e a cena que eu imagino é muito escrota (yes)! Personifique um pouco eles também e ficará super interessante. E o Pikachu comendo o cara... xD haha Espero que você explore isso ainda mais no decorrer da história. Estou gostando dessa nova visão de Pokémon que vi nas duas fics que li até agora, ao retornar ao fórum.

Vou citar alguns errinhos que vi nos primeiros capítulos:

- Capítulo 1:

Pokaabu escreveu:Rerold montava sua majestosa Rapidash com um fogo negro tremeluzente / a suas costas os outros estavam a simples cavalos / o mesmo poderia se dizer de Stan.
Veja, vou quotar mais erros semelhantes à esse durante o post. Você deixa algumas coisas grudadas, quando deveria haver uma pontuação para separar e organizar a narração. Observe esse exemplo, nos lugares que eu coloquei as barras (/), onde primeiro você apresenta a montaria do Rerold, e sem usar vírgula, pontos ou qualquer conectivo, já fala da montaria dos outros e do Stan.
Você poderia concertar com coisas do tipo: "com um fogo negro tremeluzente, enquanto à suas costas os outros estavam..." ou "com um fogo negro tremeluzente. À suas costas os outros estavam [montados] em simples cavalos, e o mesmo poderia se dizer de Stan."

Pokaabu escreveu:os outros viam atrás,
É "vinham".

Pokaabu escreveu:- A algo ali, atrás daquelas árvores.
Esse é um "a" de haver, não é?! Então o certo é "há", "tem".

Pokaabu escreveu:pediu para Stan examinar se ele estava vivo, Stan obedeceu, chegando perto do homem,
Novamente a pontuação. É imprescindível que, no lugar desta vírgula destacada, fosse colocado um ponto final.

Pokaabu escreveu:Stan pegou os filhotes e os escondeu em suas roupas / logo após foi se juntar a seu padastro.
Deveria pontuar onde eu coloquei a barra.

- Capírulo 2:

Pokaabu escreveu:- Bom, todos sabem que estamos aqui para fazer a lei da equivalência, a lei que vigora na terra mãe desde os tempos antigos, morte por morte – Stan engoliu em seco, estava na hora.

- Mas será que essa lei vale para um ser que estava apenas tentando proteger sua cria? Quando meu padastro me pediu para olhar se Árgo estava vivo, eu achei uma coisa, uma coisa que talvez faça mudar a opinião de vocês.
Na realidade isso é só pra dizer que você não precisava separar com enters. O travessão ( - ) após a narração é suficiente para indicar a continuação de uma fala.

Pokaabu escreveu:o trovão teve poder o suficiente para quebrar as correntes,
Acho que isso é mais um besteira, e talvez você até saiba, mas veja bem: trovão é o barulho (TROW), relâmpago ou raio é que é o feixe de luz elétrico que nos mata.

Pokaabu escreveu:colocou na boca do Stan, o gosto era horrível, Stan tentou se livrar mais ele segurou sua cabeça até que não sobrasse uma única gota.
Observe que nesta citação eu destaquei alguns erros de pontuação. Aí você deveria pausar com pontos finais em alguns desses lugares (e então faria alterações de acordo com o lugar em que decidisse colocar o ponto). Dessa forma a organização e pausa deixaria a leitura mais fluente e compreensível.
O outro erro é o "mais", que na verdade deveria ser a conjunção adversativa "mas".

Resumindo esse segundo capítulo, com relação aos erros, ele foi bem melhor que o primeiro. Nem precisei fazer muitas citações e o que fiz é quase que desnecessário. Mas gostei do capítulo no geral. O Pikachu envenenou o menino, mas acabou com a cabeça estourada õ/. Do mal, cara. Estou começando a me interessar mais pela história. O menino e esse seu padastro e tudo o mais... E, num aspecto geral, você também está personificando o protagonista bem... Acho que ainda tem de explorar bastante disso, abrindo um leque de personagens interessantes, mas acho que você consegui xD.

- Capítulo 3:

Pokaabu escreveu:- Bem, você sabe a história sobre a origem dos pokémons não sabe?

WTF? Que isso, cara. Desculpa mesmo, mas eu fiquei muito frustado com esse capítulo. Compreendi que você quis apresentar as características da história que formou toda essa sociedade e do que poderá vir a acontecer, mas os diálogos e a relação com outros personagens, neste capítulo, deixou muito a desejar. A mulher, sem mais nem menos, vem com essa questão? E ainda sem dar nem uma palinha ao garoto, vem com um sermão explicando tudo à ele? Ei, calma, introduza a interação entre os personagens com verossimilhança, depois passe para as questões que geralmente só são abordadas após uma apresentação adequada (observe: não precisava ser uma apresentação clichê "Oi, Tudo bem?, Eu sou Yuko, Vou te contar uma história...", não! O necessário era criar uma situação de interação entre os personagens que não fosse algo tão mecânico e inverossímil).

Pokaabu escreveu:- Você deve estar se perguntando o que está história toda tem haver com o fato de você estar aqui... Bem, eu sua mãe e seu pai fazemos parte do esquadrão Pokémon que derrotou o sexto distrito tempos atrás. Se Sam te disse alguma coisa, não acredite. Ele adora assustar os novatos. Você está aqui por causa do seu pai, está aqui por que precisamos de você. Ah e meu nome é Yuko, desculpe por eu não me apresentar.
Então nesta parte, a sensação que eu tive foi a de que você percebeu a falta de ligação linear entre os personagens e quis se explicar da forma mais fácil, sem ter a trabalheira de reescrever tudo.

Não me leve a mal, pois eu achei muito interessante a proposta da sua história. O vírus que infecta os Pokémon e tudo o mais, mas não gostei de forma alguma da dessa interação inicial entre os personagens e de como isso foi apresentado tão mecanicamente. Ficou muito desconexo... Com relação aos outros erros, eu realmente achei que você cometeu menos. Ainda tem aqueles de pontuação que eu citei, mas em menor quantidade, e como você já está ciente disso, não vejo mais necessidade em quotar.

Vou parar por aqui com o comentário. É horrível ler a fic tendo que dar averiguações em cada capítulo... Acaba tirando até o gosto da própria leitura, portanto, a partir daqui, vou ler os outros capítulos e separar apenas os erros estritamente necessários. Depois eu venho com um comentário dissertando mais profundamente o que eu achei do enredo, dos personagens, da trama e tal.
Boa sorte com a Fanfics, hein!

Até.

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Mensagem por Pokaabu Dom 18 Nov 2012 - 14:56

UP, Dark, não era um Ursaring era um urso mesmo.

Cara.como.o.seu.comentário.é.grande, só posso pedir desculpas pelos erros, e torcer pra que você continue lendo...


Resolvi fazer um spin off dos livros que o Jon comprou, nem sei se vai ficar bom, mas enfim.

A Anatomia Dos Pokémons.

O 6º Distrito - Stan - Página 2 Aanatomiapokmon



Este livro é o volume um de A anatomia dos pokémons, digo volume um, pois as descobertas sobre esses monstros extremamente perigosos continuam em constante atualização.

Introdução ao mundo pokémon

A maioria das crianças a noite escuta a história da batalha do sexto, ou contra o sexto. Sejá lá como cada mãe conta a história para o seu filho. Todos sabem, a história é real. Calebe V, ex-tonen do hoje extinto, ou quase extinto, sexto distrito, em sua proposta audaciosa de conquista acabou por criar criaturas incrivelmente distintas e poderosas, cada qual a sua forma. Armas poderosas e mal concluídas. Ele tentou bancar o Deus? Sim, tentou. Mas como todas, ou nem todas, costumam dizer, só Deus foi capaz de criar criaturas perfeitas. Perfeitas? Será? Neste pequeno e meticuloso estudo vamos poder desbravar um pouco sobre o corpo e poderes destas criaturinhas chamadas de pokémons.

Tipos e poderes

Para facilitar as pesquisas em torno dos diversos monstros eles foram divididos em grupos ou, como termo mais famoso, tipos. Assim, estas classes foram divididas em dois subgrupos, os pokémons de tipos-compostos e tipos-unitários, os de tipos-compostos como nome mesmo já diz é a classe de monstros que apresenta características de dois ou mais tipos diferentes. A dos tipos-unitários fica colocada a aqueles monstros que aparentam somente um tipo.

Os poderes, ou ataques, são as armas de defesa e caça de cada pokémon, mas o real propósito destas mutações animalescas era matar e destruir, cada monstro é único neste quesito. A estudos que dizem que é 100% possível adestrar um pokémon, mas as pessoas ainda tem um medo extremo das criaturas, cabe ao governo conscientizar a população para que todos possam viver em paz com estas maravilhosas criaturas.

Aprofundando-se mais nos tipos dos monstrinhos, até agora os cientistas os classificaram em quinze categorias: Normal, Elétrico, Aquático, Rochoso, Macabro, Telepata, Fogo, Planta, Gelo, Voador, Inseto, Tóxico, Andróide, Noturno e Dragão. Supunha-se que você seja um leigo no assunto. O estudo sobre os pokémons é considerado infinito, mas agora vamos tentar tirar você do mundo da ignorância, que tal explorar um pouco o corpo destes monstrinhos?



Capítulo 10 – Os Piratas Voadores.

O 6º Distrito - Stan - Página 2 Captulo10


Stan abriu os olhos, já era dia, ou quase dia. O sol parecia brigar com as nuvens, querendo impor a todos a sua luminosidade indesejada. O menino estava deitado numa espécie de espreguiçadeira de madeira, daquelas que só se vê em clubes ou casas com moradores de um nível econômico elevado. Entrelaçou os dedos, a fim de se espreguiçar, seu corpo doeu por completo. Estava acostumado com o conforto do caminhão, que havia ficado em Whirlwind. Na verdade tudo aquilo era culpa de Yuko. O capitão, que agora ele sabia, se chamava Alex, havia oferecido um quarto minimamente confortável, o que era melhor do que dormir em um compensado de madeira, Yuko recusara. A motorista queria de todas as formas observar as estrelas naquela noite. E se ela queria, na concepção dela, todos queriam.

Ela e os outros três garotos também dormiram ao relento, cada um com sua respectiva espreguiçadeira, abaixo da dele estava os dois Pikachus, descansavam tranquilos e com uma respiração fraca e preguiçosa. Stan levantou-se e fez um aquecimento rápido para que a dor fosse embora, o que não deu muito certo. Resolveu então caminhar pelo barco. Em seu tour percebia como aquele barco era diferente, primeiro pelo seu formato oval, segundo por ele não usar velas mesmo as tendo, a força das duas gigantes tartarugas guiavam a embarcação. No meio da estrutura havia uma enorme elevação circular, algo parecido com um palco, nas paredes deste palco estava quatro portas, estas deveriam levar para os aposentos dos tripulantes, as quais ele teve o desprazer de não conhecer.

Voltando ao lugar de partida, encontrou o capitão Alex, ele estava na amurada do barco, em seu ombro repousavam os dois pikachus do garoto, ao notarem a presença do menino os pokémons desceram sapateando pelo corpo do homem vindo em direção ao seu dono. O capitão olhava para Stan, o que já o estava deixando encabulado, o menino achou melhor se juntar a ele na sua observação ao mar. Ficaram os dois ali olhando para o nada, até que um grupo de golfinhos apareceu fazendo um lindo espetáculo para a dupla. Eles saltitavam em círculos ritmicamente sincronizados, era uma coisa que ele nunca se cansaria de ver, mas sua concentração foi interrompida pela voz do capitão:

- É lindo? Não é? – Falou o capitão.

- Sim. – Respondeu Stan, olhando para os golfinhos.

- Não digo os golfinhos. – Retrucou ele. – Digo, o nada...

O menino, em sua pouca intelectualidade não entendeu a pergunta, resolveu ficar em silêncio para não falar besteiras. O capitão, percebendo que ficaria sem resposta, resolveu emendar outra pergunta:

- Você já deu nome a eles? Aos Pikachus?

Stan balançou a cabeça negativamente.

- Pois deveria, sabe, eles são únicos, os pokémons. Pense nisso, garoto.

Os dois ficaram ali olhando para o mar, o sol já raiava, o dia estava lindo. Há uma semana ele nem esperava que poderia estar ali, tudo parecia tão surreal, parecia quase, um sonho...

***


***

Havia várias mesas, havia também pessoas, muitas pessoas, e nossa, muita comida. O café da manhã marítimo era bem farto, principalmente de comidas gordurosas. Stan se conteve a ovos mexidos e um copo de chocolate quente, mistura inusitada, mas era o que ele tinha vontade de comer no momento. Sentou-se ele e a corja em uma mesa branca redonda, com obviamente, cinco cadeiras. No centro da mesa estavam os dois ratinhos amarelos, que, com a desculpa “sou um animal irracional e não sei o que estou fazendo” haviam roubado quatro maçãs, não que as frutas fossem fazer falta para o banquete, que pelo tanto de comida, estava quase parecendo o salão comunal de hogwarts.

Ele não havia pensado nos nomes que daria aos pokémons, depois do magnífico desjejum, o grupo foi conhecer o quarto que a eles estavam reservados. Não era nenhuma Suíte Super Max Mega Hiper Five Stars, mas era melhor do que as espreguiçadeiras da noite anterior, um cômodo consideravelmente grande, uma cama de casal e dois beliches, um quarto que parecia ter sido feito sobre medida para os cinco.

O dia estava tediosamente tedioso, Stan estava em um dos beliches, na parte de baixo, o garoto pediu emprestado a Jon um dos livros que ele havia comprado: A Anatomia dos Pokémons, para quem nunca havia lido um livro, até que ele estava gostando. Chegava à quinta página quando ouviu um estrondo vindo da proa do barco, algo parecido com um tiro de canhão, não que ele já tivesse presenciado um tiro de canhão, já havia visto em filmes e o barulho era tipo, parecido...

Levantou e largou o livro na cama, correndo para o deque a fim de ver o que estava acontecendo. Chegando lá, não viu nada de incomum, ele já estava tão acostumado com a morte que esperava uma coisa surpreendente a todo minuto, Stan percebia como mudara naquele pouco tempo. Mortes, mortes às vezes eram necessárias. – Pensou ele. – reflexão por reflexão escutou outro barulho de canhão, agora com os ouvidos mais apurados virou em direção ao barulho. Que provinha do céu.

Primeiro ele viu um borrão, que cresceu, cresceu, até se tornar um imponente navio pirata. Este sim, ao contrário do que ele se encontrava, continha a emblemática bandeira negra. Mas aquela também não era uma embarcação comum, primeiro, ela voava, sim, ela literalmente voava. O barco parecia saído de um conto de fadas. Era erguido como um balão, um tubo metálico encontrava-se no meio de tudo, como um coração, soltava o fogo que fazia com que uma quilométrica lona suspendesse o barco. Abaixo de tudo ainda havia uma turbina e em sua ponta se erguia um imponente dragão, que dava um charme especial a coisa toda.

Saindo um pouco do vislumbre, viu que ele não era o único que havia notado o barulho dos canhões. Em sua volta estavam todos os tripulantes do navio, correu os olhos pelas pessoas e viu que uma delas ele já tinha visto antes, lá estava, a menina que havia salvado a sua vida de uma morte por pokémon, ela vestia um vestido branco com babados e um chapéu grande com uma aba enorme, mas seu cabelo não negava sua verdadeira identidade, fios negros cortados em formato chanel, e no meio daquilo tudo, o tapa-olho que chamava tanta atenção.

Ele tentava caminhar até ela, descobrir o porquê dela estar ali, mas a massa de pessoas na sua frente era muito grande. Na sua peregrinação permeada por com licenças, foi novamente chamado atenção por outro barulho.

O navio alá Peter Pan havia atracado ao barco em que ele estava presente, nele Stan pode enxergar dois marujos elevando uma escadinha e colocando ela em posição de encontro ao outro barco, criando uma ponte. Logo após um homem surgiu, usava um sobretudo branco e um cape gasto, era quase idêntico ao capitão Alex, um pouco fisicamente, o resto vinha do charme sedutor que ele emanava naturalmente.O homem andava, de nariz em pé, até que parou e com um ar natural de autoridade disse:

- Onde está o capitão metido a ator de Hollywood dessa canoa que ele chama de navio?

Passando entre todos os passageiros, vinha o capitão Alex, ele empurrava sem pedir licença até que chegou ao visitante indesejado.

- Á... É você, Alan. – Soltou o capitão Alex, com ar de desdém.

O outro homem retirou do bolso uma cápsula pokémon, ao mesmo tempo Alex gritou alguma coisa e uma das tartarugas, a que tinha somente um cano no casco, pulo em cima do barco, fazendo tremer toda a embarcação.

- Como você é ridículo, Alan.

- Essa fan fic é pequena demais pra nós dois, Alex.

O capitão do outro navio, Alan, jogou a cápsula pra cima, liberando uma luz inebriante aos olhos de todos os espectadores, que logo, Stan sabia, daria lugar a um monstro pronto para atacar.






Última edição por Pokaabu em Seg 14 Jan 2013 - 22:57, editado 2 vez(es)

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Mensagem por Umbreon_NICE Dom 18 Nov 2012 - 16:37

Yo man. Li esse último capítulo postado e até que a fic é boa, muito bem descrita e muito bem narrada. Gostei do humor no final do capítulo , "- Essa fan fic é pequena demais pra nós dois, Alex. ", nada muito forçado. Não achei erros ortográficos e a história parece ser bem interessante. Boa sorte cara.

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Mensagem por KilreCloud Seg 19 Nov 2012 - 11:20

Cara sua fic é ótima, parece ate um livro pelo jeito que você escreve.
E essa história é muito criativa, esse jeito em que os pokémon são criados genéticamente XD
Espero mais capítulos

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Mensagem por DarkZoroark Dom 25 Nov 2012 - 20:18

Pokaabu o/
Me desculpa essa demorinha básica para comentar, mas as provas de fim de ano me atrapalharam, mesmo eu não precisando fazê-las (minha mãe me forçou...). Enfim, cá estou eu para falarmos do seu último capítulo.
Achei muito interessante que tenha destinado parte dele para explicar como foram criados os Pokémons. Sério, isso é algo bastante inovador e muito legal de você ter feito, pois ajuda os leitores a se situarem nos acontecimentos que precederam o começo da história no tempo-espaço da fanfic. Outra coisa que gostei bastante é que quebraste a "quarta parede", ou seja, apresentaste aos fãs que os personagens sabem que estão situados em uma história. As únicas outras vezes que vi isso foram a fic do Zero e as revistas da Marvel Comics do Deadpool. Qual será o monstro que o Alan vai usar? Tenho a impressão de que será um Pokémon lendário ou algo do gênero, mas não dá para ter certeza.
Erros, não achei nenhum. Sua descrição e narração estão muito boas. Sério, deverias pensar em escrever um livro e publicá-lo, pois está cada vez mais difícil de se encontrarem bons escritores como você. Espero seu próximo capítulo.

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O 6º Distrito - Stan - Página 2 Empty Re: O 6º Distrito - Stan

Mensagem por Pokaabu Qua 12 Dez 2012 - 14:10

E ae Umb, vlw por ler e comentar, epero que leia tudo! Smile

Victor, a gente tenta né.

Dark, vlw cara, você não sabe como é bom receber seus comentários. Espero não te decepcionar ^^.

Galera desculpa pela demora... Eu estava com muita preguiça e quase fiquei em Matemática, isso mais o fato que eu comprei a coleção completa de As crônicas de gelo e fogo e não consigo parar de ler. É, enfim, tentarei ser mais assíduo com a fic.


A Anatomia dos Pokémons

O 6º Distrito - Stan - Página 2 Aanatomiapokmon


O TIPO FOGO


O fogo foi uma das primeiras descobertas do homem e já utilizado por vários milênios. E não foi diferente desta vez. Os pokémons do tipo fogo criados no sexto distrito não são nada complexos. Animais normais, de preferências animais que tenham certa resistência ao fogo, como lagartos e etc. Foram pegos como cobaias, pela analise feita no local em que esses monstros foram criados sabe-se que os cientistas sacrificaram vários deles em seus experimentos. No final, o que foi criado foi um segundo pulmão para os animais, um pulmão de fogo, canais ligam esse pulmão a pequenos poros presentes nas peles dos pokémons deste tipo. Estes poros têm como função a capitação de gases do ambiente que dentro deste pulmão são misturados e entram em combustão, as gargantas e narinas dos bichos são revestidas por um tecido epitelial com uma película protetora contra o fogo, sendo assim os monstros não são afetados por queimaduras, algumas condições climáticas e bactérias têm o poder de romper estas proteções, criando doenças características do tipo fogo. Alguns pokémons exalam o fogo por algumas partes do corpo, sendo característica de cada espécie, como pela cauda e costas.

O TIPO ÁGUA


O corpo do pokémon do tipo água é quase idêntico ao do tipo fogo, o caso seria preciso somente a troca dos elementos. Na sua maioria são anfíbios, peixes e crustáceos modificados geneticamente. Ao contrário dos do tipo fogo, os monstro aquáticos tem uma pequena bolsa abdominal e outras pequenas bolsas espalhadas por todo o corpo, a função desta bolsas é se encher de água, ou seja, em contato com a água, seja salgada ou doce, elas se enchem e esse liquido é mandada para a bolsa central onde fica armazenada caso precise ser usada. A água nas bolsas quando salgada, é filtrada pelo organismo do animal e do sal é retirado os nutrientes necessários sendo o resto descartado por defecação. Em muitas expedições, nos distritos em que são permitidos, estes monstros são levados por viajantes ou arqueólogos, pois a água produzida pelo seu corpo e considerada uma das mais puras do mundo


Os verdadeiros piratas


O 6º Distrito - Stan - Página 2 Cap10w


A brisa marítima batia em seu rosto, relaxando-o, a velocidade em que o mar transpassava ao seu lado era impressionante. Sam estava em cima da tartaruga, a qual soube por Yuko que se chamava Blastoise. Ele, Jon e a motorista partiam em uma espécie de resgate ao capitão Alex, tudo isso provocado pela cena um tanto quanto estranha que havia acontecido no navio. Depois que a cápsula, lançada pelo o que ele julgava ser o capitão do outro barco, libertou o seu respectivo monstro, o que foi visto não foi nada agradável. Uma espécie de bicho preguiça humanóide com bigodes levitava a poucos centímetros do chão, o garoto não pode ver muito, pois tudo aconteceu muito rápido. O pokémon, que emitia um som esganiçado e grave, desapareceu na frente de todos, de repente ele estava ao lado do capitão Alex, este sumiu logo em seguida com o monstro, logo depois o pokémon voltou e desapareceu com o capitão Alan. O barco voador alçou vôo, deixando todos os tripulantes estupefatos.


A ação de Yuko fora rápida, ao menos neste momento toda a sua afobação tenha sido aproveitada, a motorista foi em direção ao Blastoise que estava no barco, ainda esperando a luta que não iria acontecer. Ela falava com a tartaruga como se conversasse com uma pessoa normal, o monstro pareceu entender as intenções de Yuko. Logo já estavam na água, Sam, Yuko e Will, Sam só foi, pois a motorista queria ficar de olho nele depois do pequeno “incidente” na cidade.


Agora já navegavam há ao menos trinta minutos, seu rosto esfriava pela umidade e força dos ventos o deixando desconfortável, se encolheu, a fim de se esquentar. Não demorou muito para que Yuko fizesse o monstro parar e apontasse para o céu, nuvens acinzentadas e pesadas pairavam na atmosfera, mostrando que logo um temporal se iniciaria, lá também estava o barco voador, levitando, com sua enorme chaminé central soltando fumaça para todos os lados. Tudo depois foi bem rápido. Ela pediu para que Will entrasse no cano de ferro que se encontrava no casco da tartaruga. Os olhos do menino se arregalaram, a motorista simplesmente mexeu a cabeça indicando novamente a ordem. Will temeroso e vacilante a cumpriu. Não foi nada difícil para ele se encaixar na estrutura, o que Sam não esperava era que viria a seguir. Yuko dera duas palmadinhas na cabeça do Blastoise, o que fez com que o monstro começasse a tremer, os garotos estavam assustados, ao contrário da mulher, que se segurava para não soltar uma risada. Sem perceber, Sam viu que Will agora disparava em direção ao barco planador, elevado pela água esguichada pelo poderoso pokémon. Agora era a vez de Sam, receoso, ele se encaminhou para o tubo, entrou com um pouco de dificuldade. O mesmo tremor aconteceu e segundos depois o garoto foi tomado por uma sensação de liberdade, a pressão da água o elevava as alturas, como o ar que respirava, era livre. Naqueles breves segundos em que voava pensou em seu pai, no amor que pouco tivera em sua infância, nas brigas entre seu pai e sua mãe sobre sua sexualidade, até o fatídico dia em que fugiu de casa. Pensou que estaria livre a partir daquele dia, mas logo a fome e a falta de um lar o mostraram que para uma pessoa como ele a liberdade estava muito longe de ser uma realidade plena. Logo foi tomado pelo medo e uma adrenalina instantânea, estava caindo. Não demorou muito outro jato de água veio ao seu encontro, este fez com que ele desse um pequeno salto no ar, caindo no deque e segurando rapidamente a amurada do barco voador. Olhou para traz, era uma altura impressionante, voltou-se a sua frente, esticou o pescoço e estreitou os olhos para constatar se o que via era realmente verdade, o capitão Alex e o capitão Alan estavam juntos, eles estavam... Eles estavam... Jogando xadrez!

***


***

Stan estava na cabine do capitão, Jon também estava lá, era uma sala redonda com janelas espalhadas por todas as paredes, dando uma visão ampla do mar. Os garotos não falavam, Yuko havia dado uma ordem absoluta para que Jon tomasse conta do navio, o rapaz parecia cheio de si. Stan lia o livro emprestado, não prestava atenção no enredo, sua cabeça repassava toda a confusão sem seu consentimento, não o permitindo chegar à concentração exata para continuar a leitura. Sua memória de repente o levou a parte mais interessante daquela baderna toda, a visão da menina, ou de alguém parecido com a menina que salvara sua vida. Ela estava linda, como na vez em que a viu pela primeira vez, algo aconteceu com o menino ao vê-la, algo que ele nunca havia sentido, um sentimento totalmente novo. Não sabia se era realmente a mesma garota, mas estava realmente disposto a descobrir. Levantou-se e se pôs para fora da cabine com um simples “vou até ali” para Jon, subiu as escadas esperando encontrar a luz do sol, chegou ao deque e ficou frustrado, o sol radiante que ele tanto almejava estava escondido, atrás das tristes nuvens pesadas de chuva.


Olhou ao redor, os tripulantes estavam apreensivos, uma minoria havia voltado para suas respectivas cabines, mas o resto continuava ali, alguns ainda comentavam a situação ocorrida mais cedo, outros andavam pra lá e pra cá olhando na direção a que Yuko e os garotos haviam partido esperando ver a volta com sucesso do grupo de resgate. Começou sua busca pela menina pela parte traseira do barco, Stan colocou as mãos nos bolsos e começou sua caminhada, despreocupado, fechava os olhos, tentando aproveitar o ar puro do mar, a água fazia aquele típico barulho de quebra das ondas, ao longe uma gaivota alçava vôo, o barulho do balançar de suas asas levou uma sensação de paz ao coração do menino, mas o mesmo animal o fez acordar daquele transe, a ave grasnava, o som agudo o fez abrir os olhos, sem perceber chegou ao lugar onde queria. Nada. Não havia ninguém, mas outra coisa lhe chamou atenção, outro barco vinha em direção ao navio, estava bem longe, mas Stan pode ver que o estado da embarcação era lastimável, o garoto correu até a amurada do barco e o que viu fez tremer seu corpo, era um barco completamente pirata, não como o outro que parecia saído de um conto de fadas, este era horrível, um pirata desconhecido puxava a corda que suspendia a bandeira negra do barco, a caveira branca era cortada por dois facões, rasgada e desgastada.


O garoto disparou em direção à cabine do capitão, passava pelos tripulantes empurrando sem nenhum cuidado a todos que estavam em seu caminho, havia quase alcançado a porta quando foi jogado no chão violentamente. Levantou seu corpo colocando a mão na cabeça, olhando para frente procurando o que causara a queda teve uma nova surpresa. Lá estava ela, sendo ajudada pelos outros passageiros a se recompor, Ainda estava com a mesma roupa, sentada, procurava por alguma coisa no chão, foi então que Stan viu, havia uma cápsula pokémon no deque que logo foi pega pela menina. Ela agora levantava e o olhava fixamente, ele a olhava abobado, depois de reconhecê-lo ela tentou começar um sermão:


- Garoto, como você adora se meter onde não é chamado! Não olha pra onde...


- Piratas! Piratas! – Stan olhava para trás apontando para a direção em que o barco velejava. A garota logo entendeu a mensagem e ele voltou a sua corrida. Alcançou a porta, mas antes de entrar sentiu uma intensa luminosidade em suas costas, virou-se e viu de longe o dragão bípede que salvara sua vida. Abriu a porta e desceu as escadas tropeçando. Jon, assustado, despertou de um cochilo e começou a tentar desvendar o que Stan, todo suado, dizia gaguejando.

***


***

O cavalo avançava para cima do rei, depois do sacrifício de um menosprezado peão o soberano foi salvo e o equino aniquilado pela rainha. O jogo prosseguia entediante, Sam ficava sentado em um lado do navio repensando a perda de tempo de estar num lugar como aquele. Mas como não tinha para onde ir, deu-se por satisfeito. Depois de Yuko ter subido para o navio o capitão Alex explicou o porquê daquela palhaçada toda. Os dois capitães eram velhos conhecidos, e comumente os dois se encontravam para uma partidinha de vez em quando. Como eles só viviam velejando sem nada pra fazer, imaginar encontros inesperados em alto mar para jogar xadrez era até plausível.


Will e Yuko pareciam bem entusiasmados com o jogo, na sua frente um pouco mais longe estava à preguiça que tele transportava, ela era horrorosa, chegava a ser difícil manter um contato visual, De longe Sam ouviu a voz dos capitães gritando “Agora vamos uma melhor de três” e Yuko interrompia “Agora é minha vez”, achava ridículo, pensou no que poderia estar fazendo naquele momento, lembrou de sua casa, de seu quarto, de suas tintas e seus pinceis, há quanto tempo não pintava? A pintura era sua paixão. Inebriado por aqueles sentimentos relaxou e começou um gostoso cochilo, já que sabia que aquilo tudo iria demorar...

***


***

Os piratas estavam em grande quantidade. Jon fizera com que os tripulantes ficassem trancados em suas cabines e ele, Stan, uma menina e outro garoto que ele não sabia quem era, um moreno de íris negras que o fuzilava com o olhar, estavam juntando coragem para enfrentar os homens ou fugir nadando. Os piratas entravam por trás enquanto os garotos se encontravam na frente, o garoto de olhar frio deixou sair de uma cápsula pokémon um Nidorino, Jon olhava para ele estupefato, perguntando-se onde ele havia arrumado o tão caro dispositivo. Ele não queria utilizar-se do Cyndaquil, era apenas um bebê e ele tinha um trunfo. Quando viu que seriam invadidos procurou por toda a cabine e acabou por achar um item de bastante utilidade. Uma pistola. Não sabia atirar e disse a si mesmo que só a usaria em último caso. Os homens agora entravam no barco, estavam sujos e vestiam farrapos, alguns já seguravam enormes facões em suas mãos. O garoto estava com medo, mas essa situação nem se comparava a ser arrastado pela floresta e amarrado em um mastro por vários nativos que veneravam o fogo. Os piratas agora chegavam mais perto, não havia lugar para se esconder no navio, os garotos esperaram pacientemente até o primeiro contato visual ser feito.

***


***

Eram dez ao todo, Stan tentava esconder seu medo, mas era quase impossível, ele literalmente tremia, os Pikachus ao seu lado o davam um pouco de segurança, um pouco... Os homens se reuniam ao redor do grupo e de trás o mais bem vestido deles iniciou uma conversa:


- Garotos, nós não queremos nenhuma briga, não queremos saquear este navio também, estamos a quase um ano no mar sem encontrar uma guria, somos homens e precisamos nos saciar, nos de uma guria qualquer e...


O garoto que quase o matara, Stan não lembrava muito bem o nome dele, seria, Trecor? Trecor não deixou que o pirata continuasse.


- Nidorino, use A BROCA.


A frieza de Trecor era gritante. O pokémon começou uma corrida em encontro ao homem que falava, o pirata começou a correr, desesperado, seus companheiros ficaram atônitos, não esperavam esta reação. O rato roxo deu um salto e iniciou um giro rápido e violento, depois do impacto o sangue agora jorrou do peito do homem, o chifre do animal acertara o órgão vital em cheio. Stan sentiu uma náusea muito forte, lembrava daquela mesma cena, na floresta, seria o seu coração se a garota não o tivesse salvado, se sentia mais uma vez grato a ela. Os piratas logo recobraram o controle da situação, gritavam e corriam em direção aos garotos.


Stan desviava do homem que corria atrás dele, os dois corriam por todo o barco, de longe ele pode ver o dragão bípede da garota que jogava o corpo de um dos piratas no mar, agora só sobraram oito. Por pouco tempo... Os dois pikachus produziam pequenos raios correndo em direção aos piratas. Foi nesse momento que um dos homens agarrou um dos ratinhos e apertou o seu pescoço. Stan vôo para cima do pirata, os dois rolaram no barco entre socos e mais socos, o bandido, que por sua idade tinha uma força maior, conseguiu render o garoto com uma chave de braço, e tentando deixar sua voz o mais grave possível gritou:


- Quietos! Moleques! Se não eu mato o guri! – O homem então tirou uma pequena faca da cintura e colocou no pescoço de Stan.


A reação de Tecor foi cair na gargalhada, o que deixou Stan muito irritado. Mas o que arrancou a surpresa de todos foi a reação de Jon, ele tirara de sua cintura uma pistola e tremendo apontava para o saqueador. O homem vacilou, e tudo aconteceu muito rápido. Stan percebendo a hesitação do homem deu uma cotovelada em sua barriga e se soltou. Um dos piratas deu com um pedaço de pau na cabeça de Jon, ele caiu desmaiado e o homem corria para pegar a arma, mas Trecor foi mais veloz. Ele pegou a pistola e sem hesitar atirou em cada um dos homens, seu rosto estava sério e a pontaria firme. A cada disparo os ombros de Stan pulavam e os olhos se fechavam. Quando terminou o moreno apontou a mira para ele. E falando apertou o gatilho:


- Vou terminar o que eu comecei na floresta.


Agora começava a chover, depois do gatilho apertado nada aconteceu, havia gastado todas as balas. Stan caiu de joelhos no chão e começou a chorar. Trecor ria dele, uma gargalhada alta e amedrontadora. A menina nada fazia, dava ordens para que o Gabite jogasse os corpos ao mar. Ele achava estar acostumado com aquilo, mas não estava. Era triste ver a falta de empatia dos garotos, principalmente do rapaz, ele matara nove homens a sangue frio. Stan tentou se recompor, tentou não demonstrar medo. Andou até Jon e o colocou nos ombros, levando-o para a cabine do capitão. Saiu e começou a ajudar os garotos a colocar tudo em ordem.

***


***


O jogo finalmente havia acabado, a chuva estava forte e Sam se encolhia a cada trovão que retumbava no céu. Pensava em como iriam voltar para o barco, mas sua dúvida logo foi sanada. Yuko o chamou e ele, Will, Alex e ela fizeram uma roda em volta da preguiça feia, Infelizmente o garoto ficou na parte do circulo em que o monstro teria de tocá-lo, quando o pokémon o encostou um pequeno choque circundou o seu dedo. Não demorou muito, depois da ordem do ordem do capitão Alan:


- Alakazam, leve-os.

Chegaram ao barco, o Alakazam já havia sumido. Os quatro ficaram boquiabertos com a cena que viram. Havia um homem morto no chão, olhou ao redor e estremeceu, a garota que o salvara da cadeia estava lá, ela também o reconheceu e deu uma pequena piscadela. Sam desviou o olhar, Yuko e Alex andaram um pouco para a frente e em uníssono gritaram:

- O que diabos aconteceu aqui?



Última edição por Pokaabu em Ter 18 Dez 2012 - 10:42, editado 3 vez(es)

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