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As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.

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As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 Empty Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.

Mensagem por Killer123 Qua 6 maio 2015 - 18:37

Hey, Rush!

Bom, eu me atrasei para comentar já que estava viajando e também estou terminando o capítulo da minha fic. Que pretendo postar hoje. Além do colégio que não tá fácil.

O capítulo foi muito bom, não posso esperar menos de você, estou até ansioso pelo próximo capítulo. Gostei que o foco foi em vários personagens. Mas acho que Davi vai ser bem importante a partir de agora. Meio que senti pena do mesmo, só não sei se ele irá conseguir dar a volta por cima.

Finalmente o Onix gigante apareceu. Seth tu vai apanhar feio. Eu estava bem animado para ver a aparição dele ou da possível aparição do Aerodactyl.

Como todo protagonista que se prese, Kyle vai ter de salvar a Brenda e quem sabe Blur irá ter sua primeira batalha, ele é bem novinho, mas é nessas horas que é necessário ser forte.

Erros eu só encontrei esse aqui.

Rush escreveu:Kyle e ainda corriam atrás de Megan.

-  Creio que queria escrever " Kyle e Gabrielle ainda corriam atrás de Megan"

Bem é só isso.
Boa sorte!

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Mensagem por DarkZoroark Qui 7 maio 2015 - 19:43

Rush o/
Só para variar, peço-lhe desculpas antecipadamente pelo relativo atraso em vir aqui comentar. Originalmente eu pretendia fazê-lo no fim de semana, mas comprei alguns jogos na Steam e na Origin, aí... Já viu. Para piorar, quando eu estava terminando o comentário o computador travou e acabei perdendo tudo. Fiquei tão p*** da cara que só agora consegui me acalmar o suficiente para refazê-lo. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Bem, dando um overview primeiramente, devo dizer que o capítulo foi realmente muito bom. Achei bastante original e interessante teres utilizado uma atividade relativamente mundana como forma de expandir o universo da história e o próprio personagem. A aparição de uma entrevista de emprego é algo que nunca vi em Fanfics de Pokémon e, a bem verdade, pouquíssimas vezes vejo sendo sequer citadas em outros gêneros. A desenvoltura do Davi foi outro ponto que eu gostei. A personalidade dele foi aprofundada meio que se aproveitando do "gancho" usado no capítulo do assalto ao Museu, em que ele mostrou um certo respeito pelo Kyle por ter poupado seu Scyther. Isso de ele querer deixar a "carreira", se é que da para chamar assim, criminosa e ter um emprego normal não é algo que seja visto com muita frequência como o pensamento de vilões nas histórias. Achei um lance realmente genial. Só uma coisa que fiquei curioso: o nome dele durante o capítulo do museu era David e agora ficou Davi. Seria um apelido ou foi uma mudança de nomes mesmo?
Achei interessante a relação entre o Kyle e a Gabrielle. O pequeno bate-papo que eles tiveram tentando decidir o que comer foi bem realista. Deu um clima bem descontraído para o relacionamento, algo que falta em muitas histórias. É realmente uma decepção quando a cada três parágrafos da história é posto um beijo ou abraço entre o protagonista e sua amada assim que estes começam a namorar. Sei que não vai acontecer aqui, mas é mais para desabafar mesmo. Enfim, passemos para o próximo ponto da história.
Gostei da aparição do Onix gigante. Lembrou-me do episódio em que o Bruno capturou o dele. Ao que pude perceber acontecerá algo similar no decorrer dos próximos capítulos para o Seth. Seria algo interessante do meu ponto de vista, tendo em mente que são poucas as vezes em que se vê um protagonista/rival utilizando de um Pokémon desta espécie. Creio que em parte seja pelo seu tamanho excessivo que torna difícil sua participação efetiva em uma história. A forma com que o capítulo terminou me deixou em dúvidas se haverá, de fato, algum combate entre o Kyle e os bandidos. Ele estar se contorcendo de dor no chão do esconderijo me leva a crer que, a menos que seus Pokémons saiam das Pokébolas por vontade própria ou o reforço chegue logo ele vai estar em maus lençóis. Ficarei aguardando para saber mais sobre isso, contudo.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua ótima. Vou ficar no aguardo de seu próximo capítulo. ninja

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As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 Empty Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.

Mensagem por Rush Dom 10 maio 2015 - 18:32

@Black: Muito obrigado! Fico feliz que tenha gostado do Davi! Hehe O Onix deu trabalho pra caramba, então fico feliz que tenha gostado também. Muito obrigado cara, espero que você continue lendo! Um abraço! <3

@Killer: Relaxa, cara! Muito obrigado! Fico feliz que tenha gostado do cap. Obrigado pela correção, vou ficar mais atento! Haha, muito obrigado mesmo, espero que você continue lendo! Um abraço! <3

@DZ: Muito obrigado! Fico feliz que tenha gostado do cap e do davi. Sim, o Onix negro foi uma referência ao Onix gigante do anime, amava o anime nessa época. :') Fico muito feliz que tenha gostado de como o capítulo ficou, espero que você continue lendo! Um abraço! <3



~>x<~



Desculpem os agradecimentos breves. Eu estou com pressa e vou ter que sair daqui a pouco. Espero que vocês gostem do cap, ele será o capítulo que irá fechar o Volume III!


Tenham uma ótima leitura!


~>x<~





Kyle recebia um forte soco no rosto, o que fazia um fino fio de sangue escorrer por sua boca, além de deixar a maçã de seu rosto bem roxa.
O rapaz estava amarrado em uma cadeira, ao lado de Brenda, que ainda estava desacordada. A cada golpe que recebia de Audrey ou Alana, ele escutava Davi tentando interver.


- Ok. Nós já o prendemos! Não há mais necessidade de violência! – Davi gritava mais uma ultima vez.
- Cale a boca, bicha! – Alana reclamava já farta da voz do colega.


A garota dava outro soco no rosto do treinador, que não fazia nenhum barulho sequer.


- Tsc, nunca vi um refém tão comportado. – Audrey estranhava o comportamento do individuo. – Porque você está quieto?
- Heh... – Kyle cuspia um pouco de sangue. – Estou dando uma chance para vocês me vencerem. Vocês são tão fracos que não seria justo eu roubar-lhes essa oportunidade.


Audrey fechava o rosto, vendo a insolência do garoto. Ele apertava seus dedos com força contra sua mão, formando um punho. Não hesitava em dar um fortíssimo soco no rosto de Kyle.







As crônicas de um Gyarados Voador!


Kyle Adventures.




Capítulo XXX – Final Threat!





Já haviam se passado aproximadamente duas horas e nenhum sinal de Gabrielle, Jason ou Russel. Kyle ainda estava preso à cadeira, sentindo o sangue escorrer pelo seu queixo, que saíam dos machucados na maçã do rosto. Brenda não estava presente.

De vigia estavam Davi e o Houndour de Alana. O cão rosnava para qualquer movimento que o refém fazia, mesmo que estivesse com os membros imobilizados. O criminoso estava com os braços cruzados, pensativo e preocupado.


- Ei. – Kyle chamava a sua atenção, fazendo o Houndour rosnar. – Você não precisa fazer isso, você sabe? – Abria um sorriso. Seus dentes estavam vermelhos pelo sangue acumulado em sua boca. – Você não merece ser tratado assim.
- Tsc, fique quieto. – Davi não podia negar como se sentia aliviado pelo rapaz não demonstrar raiva ou ódio. – Tsc... Sinto muito. Eu também não queria que acabasse assim.
- E quem disse que acabou? – Kyle ria. – Como eu disse, só lhes dei uma chance. E como pensei vocês falharam.
- Falhamos eh? Pelo que eu posso ver você que está amarrado.


Davi e Kyle riam da situação.


- Você é um garoto legal. – Davi dizia sorrindo simpaticamente. – Não precisa se preocupar que nada irá acontecer com você e sua namorada.


Kyle começava a rir. Mas a sua risada continua acabava desmanchando o sorriso no rosto de Davi.


- Claro que não vai. Eu venci.


Davi ficava confuso, até um ponto em que achava aquilo assustador. Ele percebia que as portas do cômodo se fechavam bruscamente, o que fazia o Houndour começar a latir.

O assaltante se levantava, tentando ver se havia alguma pessoa por trás disso, mas até Audrey e Alana não estavam dando noticias. Davi percebia que o clima do ambiente caía drasticamente, a ponto de começar a ter calafrios e ver uma leve fumaça branca sair de sua boca. O Houndour não parava de latir.



- Tatsuo, Corte Cruzado!



O homem não conseguia entender o que havia acontecido. A Pokébola encouraçada que estava presa ao sinto de Kyle se abria, materializando o Scyther que já voava em direção dele, som as lâminas em forma de cruz.

Com um pensamento rápido, Golias avançava contra a espécie familiar, investindo fortemente contra tal e defendendo seu treinador. Ambos os Scythers se encaravam e começavam a rosnar um para o outro. O Houndour tentava morder Tatsuo, mas acabava sendo atingido por alguma força desconhecida, voando contra a parede e caindo nocauteado.


- Golias, use Corte das Sombras!
- Tatsuo, use Corte Furioso!


Ambos os Scythers começavam a se atacar com suas lâminas. Todos os golpes eram defendidos um pelo outro, onde Tatsuo mostrava superioridade em sua velocidade enquanto Golias compensava na força.

As lâminas do brutamonte que emanavam uma áurea negra erravam todas as tentativas, facilmente desviadas pelo menor. Em contra partida, Tatsuo tinha todos seus cortes bloqueados.

A luta estava muito equilibrada. Porém a cada movimento agressivo que o menor dava, parecia ficar mais forte, violento e veloz, ficando cada vez mais difícil para Golias se defender.


- Golias, use Golpe Aéreo!


O brutamonte recebia alguns poderosos cortes do oponente, embora não demonstrasse sentir muita dor. Ele tentava acertá-lo com um corte vertical, mas Tatsuo facilmente desviava, porém Golias girava numa velocidade surpreendente e acabava acertando as costas do inimigo.

Tatsuo era lançado contra a parede pela monstruosa força do oponente, caindo bem cansado. Quase havia sido nocauteado com apenas um golpe.


- Tatsuo, não! – Kyle se desesperava vendo que seu Scyther não teria nenhuma chance de vencer no momento. – Pare, por favor!


Golias dava passos lentos até ficar na frente do outro. Quando ele se preparava para finalizá-lo, ele escutava seu treinador o chamando.


- Pode parar, Golias. – Um sorriso se formava no rosto de Davi, vendo que Kyle se acalmava. – Não deveria ter me atacado, garoto. Só poupei seu Scyther por você ter poupado o meu.


Kyle não dizia nada. Pra ser honesto, ele nem se lembrava de ter sido misericordioso, mas era algo que ele faria novamente se tivesse oportunidade.


- Ok. Fico feliz que não tenha comandado seu Haunter. Pode pedir para ele se revelar, eu sei que ele está aqui.
- Hattori. – Kyle apenas chamava seu nome, mostrando que o fantasma realmente estava presente na sala.


O Gengar se revelava, surpreendendo o assaltante que não sabia que ele havia evoluído novamente. O fantasma flutuava ao lado de Kyle.


- Como eu disse... Você não merece ser tratado daquele jeito por eles. Você merece algo melhor.


Davi encarava o chão, cabisbaixo e pensativo. Seus pensamentos eram interrompidos quando a porta do cômodo era arrombada mais uma vez.


- ONDE ESTÃO MEUS AMIGOS?! – Russel gritava como um selvagem enquanto seus punhos pegavam fogo. Ao seu lado estava Jason com uma espécie de Magnemite improvisado, Nero e Gabrielle.


Kyle sorria ao vê-los.






~>x<~



- Eu disse que eu mato a garota se vocês não me entregarem o Velho Âmbar! – Audrey gritava, apontando sua escopeta de cano serrado na cabeça de Brenda.

- Ok! Eu entendi e seu pedido é uma ordem. – Jonathan Thorn estava muito nervoso. Um pingo de suor frio escorria em sua testa. O Velho Âmbar valia milhões de Zeny, mas ele não poderia arriscar a vida de sua melhor funcionária e querida amiga. – Não a machuque, por favor. Irei pegar o Velho Âmbar.



Alana sorria. Estava com duas armas em suas mãos já que Feuer, seu Houndour, estava vigiando Kyle. Sem o treinador, havia sido moleza assaltar o banco. Brenda estava acordada faz um tempo. Lágrimas enchiam seus olhos ao ver o cano da arma encostando-se a sua cabeça.

Após vários minutos, Jonathan Thorn retornava com uma pedra dourada em suas mãos. Ele estava com luvas  para não prejudicar sua superfície delicada, mas sabia que ela iria se contaminar quando caísse nas mãos de Audrey.


- Ei, Audrey. – Uma voz o chamava, vindo da porta da frente do museu.


Antes de poder perceber quem era o dono da voz, três vinhas de cipó eram lançadas velozmente em direção das mãos armadas dos assaltantes, puxando-os bruscamente, a um ponto em que eles acabavam atirando nas paredes e no teto. Graças à força dessas vinhas, as armas saíam voando.


- Eu... Não... Acredito. – Audrey se virava lentamente, furioso. – VOCÊ está livre?! Como?!
- Eu o ajudei, Audrey. – Davi avançava, ficando ao lado do treinador que ainda sangrava. – Eu disse que não quero fazer parte disso.


Audrey ficava mudo enquanto seu rosto ficava quente de raiva. Ele apontava para o traidor, furioso.


- Martin, MATE-OS!


O Machoke que carregava o enorme aparelho de som, apenas concordava com a cabeça, com um sorriso de quem não sabia da seriedade da situação. Ele colocava o aparelho no chão, o ligando em uma playlist que o Machoke mesmo havia feito.





Quando a música começava a tocar, o Machoke rasgava as suas vestes negras de assaltante, mostrando que usava uma pequena malha apertadíssima que mostravam seus músculos definidos. Ele começava a dançar com vários passinhos no chão, sem sair do local. Ficava na ponta de seus pés, pisando em uma velocidade incrível.

Ele começa a girar a sua cabeça enquanto fazia um arco com os braços. Logo em seguida ele dava pulos altos e esticava suas pernas para os lados, caindo e rodopiando horizontalmente.

Seus movimentos de dança eram dignos de serem aplaudidos de pé se estivesse se apresentando e não assaltando.



- Eu cuido dessa coisa. – O Hitmonchan avançava, ainda com a música rolando no fundo.


Russel corria em direção do Machoke com o punho erguido, se surpreendendo ao ver que ele se esquivava ainda dançando. O lutador contra-atacava o boxeador com um soco na nuca.

O Hitmonchan cambaleava para frente, mas não perdia o foco. Virava-se com um fortíssimo soco que atingia o rosto do azulado. Martin, no entanto, segurava o pulso de Russel com as duas mãos, o jogando com um golpe de judô para o lado. Rocky quicava no chão antes de se levantar com um salto. Ele estalava seu pescoço, fazendo seus punhos pegarem fogo.


- Quer que eu entre na dança? Pois eu entrarei na dança! – O Hitmonchan começava a dar vários pulinhos para o lado, como se estivesse se aquecendo.


Lançava vários socos sem cessar os saltinhos, mas esses eram desviados ou bloqueados por Martin, que contra atacava com murros mais fortes. Pelo seu instinto de batalhas, Russel também se desviava destes.

O Machoke percebia que o oponente abaixava a guarda e dava um fortíssimo soco em seu estômago, dando uma uppercut em seu queixo como um combo. Recuava dois passos com um sorriso maroto no rosto. Usava suas luvas de boxe azul para limpar o sangue que escorria de sua boca.


- Pode vir, seu frango!


Martin não esboçava uma expressão agradável em seu rosto ao ser chamado daquilo e corria para pegar impulso e dar uma voadora de dois pés no peito do lutador, que caía de costas bem machucado.

Russel se levantava novamente, desta vez com dificuldades. Ele continuava rindo com o mesmo sorriso maroto.


- Minha vez, campeão.


Agora ele avançava numa velocidade surpreendente, dando um uppercut tão forte no queixo do Machoke que tirava os seus pés do chão. Não parava por ai, e dava um soco ainda mais forte em seu estômago, o lançando para cima.

Russel agora dava um salto para alcança-lo, e no ar ele começava a distribuir inúmeros socos numa velocidade tão alta que era quase impossível de ser acompanhado a olho nu.

Os socos eram lançados no rosto, no peito e nos braços, num ritmo crescente a um ponto em que seus punhos ficavam praticamente invisíveis. Em tom alto, mas muito rápido, ele começava a contar vários números em ordem crescente. Era impossível entender o que ele dizia.


- Duzentos e noventa e oito, duzentos e noventa e nove, e trezentos! – Russel gritava, dando um último soco, que mesmo lento, era visivelmente mais forte já que afundava no estômago de Martin, o jogando como um torpedo contra o chão, o que levantava uma grande quantidade de poeira e fazendo com que o chão tremesse.


Ao pousar no chão, a música acabava. Seu combro de trezentos socos em 10 segundos fora o suficiente para derrotar o Machoke.

Audrey tentava retirar uma Pokébola de seu bolso, mas uma semente atingia o seu peito, se abrindo e várias vinhas que o prendiam e soltavam um forte raio vermelho que drenava suas energias. Alana tentava fugir, mas a mesma semente a atingia, facilmente a nocauteando.  


- Você está bem? – Kyle se aproximava de Brenda, lhe dando um beijo na testa. A jovem apenas o abraçava, aliviada que tudo aquilo acabara.



Na verdade não. Ainda não havia acabado. Mesmo sentindo uma horrível dor de sua energia sendo absorvida pelos raios vermelhos da semente sanguessuga, o assaltante fazia uma enorme força para quebrar as vinhas. O seu esforço era em vão, vendo que elas não se partiriam tão fácil, mas foi o suficiente para a Pokébola que ele havia pego cair no chão e revelar seu Pokémon.

Era Z-Type, seu Porygon-Z, que não hesitou em destruir as vinhas da semente sanguessuga ao ver o seu treinador em perigo.


- Z-Type! Raio de Gelo, agora! – Audrey gritava enquanto se levantava e corria na direção oposta dos mocinhos.


O Porygon-Z entendia o comando e criava uma esfera azul ciana em sua frente, lançando um raio da mesma cor em direção do chão, rapidamente criando uma barreira fina de gelo, que mesmo não sendo muito resistente, era o bastante para atrasá-los. O Pokémon seguia o homem logo em seguida.

Audrey estava acabado. Estava suando, o que borrava a sua maquiagem e seus fios de cabelo não estavam em sintonia. Ele estava furioso e dava passos pesados em direção de uma sala do museu que parecia já conhecer.

Seu plano havia dado certo, Russel quebrava a parede de gelo com apenas um soco, mas já era o suficiente para atrasá-los enquanto Audrey adentrava na sala e trancava. A porta da mesma era feita de aço.

Dentro do cômodo havia várias maquinas, tubos de ensaio e microscópios, como se fosse uma sala de estudos. Ignorava tudo aquilo, seguindo a uma máquina em especial.

Era arredondada e prateada, bem grande. Em seu centro, havia uma pequena portinha de vidro que poderia ser aberta para colocar artefatos em seu interior.



- Z-Type, preciso que você me ajude aqui.


O Porygon-Z rapidamente parecia entrar dentro da máquina, fazendo com que ela ligasse e a pequena portinha de vidro se abrisse. Audrey colocava o Velho Âmbar dentro dela e a fechava, se assustando com a porta de aço recebendo uma fortíssima pancada.
A máquina começava a brilhar e fazer um barulho de processamento.




~>x<~



- Não precisa arrombar a porta! Eu tenho acesso! – Jonathan repreendia Russel ao mostrar um cartão acinzentado. Passava-o em uma superfície ao lado da porta, fazendo com que um pequeno círculo brilhasse em verde e a mesma se abrisse.

Quando entravam no local, eles ficavam surpresos. Uma enorme quantidade de fumaça branca saía da máquina, impedindo que eles pudessem ver qualquer coisa.



- “Ressurreição de fóssil... Completo.” – A voz feminina da máquina proferia com o sucesso de Audrey.

- Hahahahahahahaha! HAHA! – O assaltante ria, vendo que havia vencido. – Agora eu sou invencível... EU possuo ele! EU possuo o temível...!


Quando a fumaça cessava, Audrey ficava em silêncio. Da máquina saía um Pokémon que apenas havia sido visto em revistas de arqueólogos e ficção cientifica. Um réptil de pele cinzenta com olhos verdes e intimidadores. Sua mandíbula era grande comparada ao seu corpo e possuia inúmeros dentinhos.

Em seus finos braços havia uma pele rocha que serviria como um par de asas, e para completar, uma longa cauda com um triangulo em sua ponta.

- Incrível... – Jonathan contemplava. Todos seus anos de pesquisa especulavam o que acabara de ver e não ligavam que um assaltante teria tido sucesso naquilo que pretendia fazer. – Você ressuscitou o Aerodactyl.


Kyle, Brenda, Jason, Russel, Gabrielle e Davi ficavam surpresos e maravilhados com o que viam, porém a reação de Audrey não era a mesma.


- ONDE ESTÁ A MINHA MÁQUINA ASSASSINA?! – Ele berrava furioso ao ver que o Aerodactyl era minúsculo, um filhote.


As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 CTJoe1B



- ISSO NÃO É JUSTO! – Berrava ainda mais alto, fazendo com que o pequeno Aerodactyl soltasse um fino grunhido.

- Aoki, prenda-o. – Kyle ordenava.



O Ivysaur lançava duas vinhas da rosa em suas costas, amarrando Audrey que por sua vez, nem lutava em tentar se soltar. Estava decepcionado demais para aquilo. O Porygon-Z saía da máquina para defender o seu treinador, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, Russel dava um forte soco e o nocauteava.





~>x<~



Após algumas horas o museu estava rodeado de viaturas. Mesmo que apenas dois assaltantes tivessem sido presos, eles eram tão perigosos que a delegacia não hesitou em chamar reforços para prendê-los.

De longe, em cima de um morro, Kyle e Davi observavam tudo aquilo. Estavam encostados em uma árvore e de braços cruzados.


- Então... Conseguimos. – Davi comentava, num tom tão aliviado que parecia estar um pouco triste que aquilo havia finalmente acabado.
- Yup! Finalmente você pode seguir a sua vida normalmente. Pretende fazer o que?


Davi ria de leve, olhando para o céu que se abria lentamente, revelando o sol que até então estava escondido debaixo das nuvens.


- Ir para Cerulean, talvez. Voltar a trabalhar como cozinheiro. Audrey provavelmente irá dizer a minha aparência e posição para eu também ser preso. Aqui em Pewter já não é mais seguro.
- Porque você não vem com a gente? Poderia completar a nossa equipe!
- Heh. Não acho que a sua amiga ficará feliz com isso. Afinal, eu a sequestrei.
- Relaxe, Brenda não é de guardar rancor!




~>x<~



- Ele é lindo... – Brenda ficava admirada enquanto alisava a nuca do Aerodactyl. O Pokémon pré-histórico não parecia ficar incomodado, pelo contrário, ele apreciava a presença de Brenda.

- De fato, sim. – Jonathan concordava. – Em meus estudos eu pude perceber que Aerodactyls são muito agressivos, desde filhotes. – Quando aproximava a sua mão, o pequeno avançava para mordê-la. – Mas ele é bem tranquilo com você.


O pequeno Aerodactyl rosnava para Jonathan.


- Vocês estão de saída, não? – O gerente do museu ficava triste ao proferir tais palavras.
- Sim... Pretendemos ir para Cerulean.
- Entendo... Se quer uma dica, eu acho que vocês deveriam explorar a Montanha da Lua. É no caminho de Cerulean e bem, lá vocês poderão resolver vários problemas com Dylan. Além de ser um líder de ginásio, ele é um especialista em rochas até melhor do que eu. Ele pode tentar resolver o problema com Tom- quer dizer, Nero.


Brenda concordava com a cabeça e dava um abraço de despedida em seu amigo.


- Ah, outra coisa. – Jonathan dizia. – Aqui está o seu pagamento. – Retirava um envelope do bolso de seu paletó e a entregava. – E... Porque você não fica com esse Aerodactyl? Você é uma garota brilhante, creio que você irá descobrir mais sobre ele do que eu mesmo iria.


Brenda olhava surpresa para o homem. Um sorriso abria em seu rosto.


- Você é um ótimo amigo, John.
- Você também, Brenda. Cuide-se em sua jornada. Sei que seu amigo tem um ótimo potencial e juntos vocês poderão chegar até a Grande Liga. E... Qual vai ser o nome de seu Aerodactyl?


Brenda o olhava, ainda fazendo carinho em sua nuca, ela sorria em ver que ele gostava dela.


- Daemon.





~>x<~




Dois dias depois.


Jason e Russel estavam na frente do hotel em que eles se hospedaram durante a estadia em Pewter. Jason trajava a sua famosa jaqueta de couro marrom fechada, enquanto Russel parecia estar com um novo uniforme. Ambos carregavam malas com ferramentas.

Alice também se encontrava, vestindo um vestido azul com o mesmo cachecol azulado que sempre usava. Estava um pouco chateada, pois teria se despedido de Luke no dia anterior.Carregava uma pequena mochila bege.

Brenda estava com uma camisa vermelha com uma pequena estrela dourada em seu peito, com o pequeno logo “Kantonian Star”.  Em seus braços ela carregava Megan, e Daemon descansava em seus pés, ainda sonolento por ter acordado cedo demais. Em suas mãos ela trazia consigo uma mochila negra.

Davi estava um pouco isolado do grupo por não ter intimidade. Ele carregava uma grande mochila em suas costas, onde duas panelas estavam presas no lado de fora.

Todos esperavam Kyle, que até então estava sendo arrumado por Gabrielle, pois de acordo com ela, ele não tinha cara de um treinador famoso. A ansiedade do grupo de ver como o jovem estava parecia ter morrido a umas duas horas, antes mesmo de o sol nascer, porém a atenção de todos era atraída quando viam dois jovens se aproximando de dentro do hotel.

Kyle agora estava com uma jaqueta vermelha de uma ótima marca, Charizard’s Den, onde também é a prova de fogo. Por baixo, usava uma camisa preta. Uma corrente de prata em seu pescoço parecia ganhar destaque. Em seu ombro, o pequeno Blur descansava com um sorriso no rosto.



Seu cabelo estava todo para cima, em formato de um topete arrepiado. No entanto, não estava com seu chapéu de palha em sua cabeça, e sim preso em suas costas o que era bem estranho.

Em suas mãos, usava uma luva branca com uma munhequeira preta de couro por cima. Nas luvas, havia o magnetismo KA-C, criadas por Jason, onde era possível atrair as Pokébolas sincronizadas com o mesmo magnetismo e facilitar nas capturas ou batalhas, onde podia se focar sem se preocupar em buscar as esferas.

Usava calças jeans cinzas-clara do material Silver Wind, resistente e confortável para viagens a pé. Trajava tênis vermelhos também da marca Charizard’s Den, bem confortáveis e resistentes.

Seu olho esquerdo estava verde-escuro, devido a uma única lente de contato que permitia que o visse Pokémons ocultos e ter visão noturna. Tal lente de contato era chamada de Green Vision, criada originalmente pela Silph Co. e modificada por Jason.

Seu cinto de couro negro possuia cinco Pokébolas. Todas negras com uma listra vermelha contornada por dourado. Nela havia um botão escuro que era quase invisível para quem visse de longe, que servia para mudar a opacidade da esfera de captura, para totalmente negra ou transparente. Também criadas por Jason. Por último, possuia um par de óculos escuros.



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A sua aparência surpreendia a todos. Gabrielle parecia estar orgulhosa de seu trabalho bem feito.


- Prontos para partir? – Kyle perguntava com um sorriso maroto em seu rosto.

- Bem, eu irei ficar. – Gabrielle dizia o que gerava surpresa em seu ficante. – Agora que eu o ajudei em sua jornada, preciso seguir a minha. Irei vencer de Arianna no Coliseu de Pedra e depois irei chutar a sua bunda no caminho.


Kyle ficava triste com a noticia, mas estava ansioso demais para seguir a sua jornada. Sabia que se a seguisse com junto a uma rival, ambos acabariam sendo prejudicados.


- Então isso é um adeus? – O rapaz perguntava triste.
- Nem, bobinho. Iremos nos encontrar durante a nossa jornada. Além de nos enfrentarmos na Grande Liga.

Davam um longo selinho, que fazia Brenda e Alice desviarem seus olhares, um tanto com ciúmes.



O grupo caminhava para a saída de Pewter que daria para a rota 3. Seria nela que em que iriam caminhar até a Montanha da Lua. Infelizmente, não teriam trilhos no metro para lá. A caminhada seria longa.

A equipe estava completa.






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As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 Empty Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.

Mensagem por DarkZoroark Ter 12 maio 2015 - 5:31

Rush o/
Já havia lido o capítulo durante o fim de semana, mas em decorrência de química que tive ontem achei por bem dar uma adiada pequena no comentário. Enfim, agora que estou livre de obrigações para com a faculdade vamos ao review deste último capítulo:
Gostei bastante desta conclusão do Volume III. Achei interessante a cena de "interrogatório" com o Kyle, na falta de um termo melhor para o espancamento sofrido pelo garoto. Fiquei meio surpreso que ele não tenha perdido um ou dois dente no meio disso, mas não é nada fora do normal. O Davi tentar protegê-lo de sofrer muito mais também foi uma ação que considero bem inovadora, já que não há muitos bandidos que opinem o que estejam pensando. Em geral os que não gostam da ação preferem ficar em silêncio ou sair do aposento para não ter de ver tais práticas.
O confronto rápido entre ambos também foi muito interessante. O Tatsuo sair da Pokébola por vontade própria eu meio que já imaginava, mas não imaginava que o Kyle já houvesse liberado anteriormente o Hattori é algo que eu não havia considerado. A cena do Pokémon fantasma atacando sem ser visto me lembrou da batalha do do Koga e do Green contra a Agatha no mangá. O confronto entre os Scythers foi uma cena que considero excelente para cativar os fãs. A bem verdade, batalhas entre Pokémons da mesma espécie em geral a são, ainda mais quando são dois com proporções físicas tão diferentes. Vendo que o Davi se juntou ao grupo fico curioso para saber como será a interação entre ambos os insetos.
A situação no museu foi uma que, apesar de relativamente tensa a princípio, acabou sendo muito empolgante. O Kyle surgindo no ápice do estilo "herói do momento certo", apesar de um tanto clichê, foi um ponto realmente muito interessante. Me surpreendi um pouco com o Davi tê-lo ajudado. Imaginei originalmente que ele somente se renderia e então iria embora, mas pelo visto me enganei. A batalha entre o Russel e o Martin teve um desenvolvimento que eu achei bem inesperado. Falando sinceramente não esperava que o Machoke fosse dar tanto trabalho para ser derrotado. Embora deva admitir que não haja muitos seres vivos que sejam capazes de resistir ao combo de 300 socos em 10 segundos do boxeador, ainda assim me vi em alguns momentos pensando que ele talvez fosse derrotado.
Creio, contudo, que a parte mais surpreendente do capítulo tenha sido a ressurreição do Aerodactyl. O que mais me espantou é que o Pokémon pterodáctilo seja apenas um bebê. Esta é a primeira vez que vejo um deles sendo ressuscitado ainda na infância, o que adiciona bastante originalidade a própria história. A personalidade dele é outro ponto que eu gostei bastante, viso que personagens super-protetores e ciumentos são extremamente divertidos de se observar. Imagino que vão haver várias confusões e momentos hilariantes por causa disso. Vou dizer que não imaginava que o Davi fosse um bom cozinheiro, mas creio que isso tenha adicionado um ar inovador à história. Os apetrechos high-tech do Kyle também me impressionaram bastante, sobretudo aquela lente de contato. Foi um detalhe bem inovador para a história. As munhequeiras me lembraram um pouco o mecanismo utilizado pelo Capitão América no Vingadores 2 para recuperar o escudo.
Quanto a erros, encontrei apenas um úico erro:

Rush escreveu:Infelizmente, não teriam trilhos no metro para lá. A caminhada seria longa.
Ficou faltando um acento em "metrô".
Quanto a escrita já sabes muito bem a minha opinião, não é mesmo? Vou deixando meu comentário por aqui. Espero pelo próximo capítulo e o início do Volume IV. ninja

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Mensagem por Killer123 Qua 13 maio 2015 - 22:09

Hey!

Bem como sempre cá estou, desta vez sem atraso. Mas na minha fic sim.
O capítulo foi bem interessante. De primeiro vemos o Kyle se fudendo ( coisa normal) e Davi tendo suas dúvidas quanto a se manter no time de ladrões. Além da bela batalha entre o Tatsuo e o Scyther que toma Whey que esqueci o nome.

Hattori como sempre divando.

Eu estranhei bastante a demora do povo para salvar o Kyle, mas ela pode ser explicada devido ao Jason ter demorado a construir um Magnemite Que serviu de nada no final. A musica para combinar com os movimentos pélvicos do Machoke foi uma situação engraçada posso dizer, uma luta entre os dois boxeadores foi bem interessante. Não esperava que o Russel fosse tomar uma surra do Machoke gay( eu acho que ele é gay)
esperava uma batalha equilibrada como a do Rocky vs Ares, que foi a melhor batalha até agora na fanfic.

O momento mais surpreendente foi o Aerodactyl ter sido ressuscitado logo como um filhote,  estava esperando que o Kyle fosse salvar o dia derrotando o Aerodactyl numa batalha épica e depois ele ia ficar rico por salvar Pewter e se casar com a Gabrielle e com a Brenda ao mesmo tempo é claro e iria ter 3 filhos com cada uma. - ignore isso.

Mas agora sério, eu ri pacas ao ver que Audrey se [palavra censurada] lindo nessa. Valeu a pena mesmo ver esse capítulo. Me lembrou em que certos vilões [palavra censurada] se davam mal de forma que não parece ser algo que esperávamos, mas mesmo assim eu gostei.
 A Brenda ficar com o Aerodactyl também foi bem legal- ela precisava de um Up- pois estava ficando meio ( meio?) para trás nesse quesito de habilidade em batalha. Apesar dela não ser a que batalha, até a Alice que não sabe batalhar muito bem está mais forte que ela.
 Davi ser cozinheiro foi um fato bem legal. Espero que ao menos ele consiga se socializar com o povo. Kyle está ostentando bastante. Incrível os equipamentos dele. Saiu de caipira para um treinador famoso. Vai virar famosinho.

Bem é só isso!
Boa sorte e espero pelo próximo capítulo!



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Mensagem por Black~ Qui 14 maio 2015 - 21:18

Bom, vamos lá.

Com um certo atraso, mas aqui estamos, enfim. O capítulo foi bem legal, digno de um "season finale", ou "volume finale" no caso. Bem movimentado e reviravoltas bem interessantes. Achei que esse capítulo foi talvez um dos melhores da fic, com ressurreição, sequestro, etc., mas enfim.

Achei bacana a atitude do Davi de poupar o Kyle e se sentir arrependido. Também imaginei que ele somente abandonasse-o lá e fosse embora, mas não, ele realmente poupou a vida de Kyle e o ajudou ainda. Além de agora fazer parte da equipe do Kyle também.

Eu não pensei que o Hattori tivesse lá no momento. Eu sabia que não era uma força estranha, e sim alguém, mas não imaginei que fosse o Hattori. Enfim, o Kyle está cada dia mais esperto e sagaz, o que o deixa cada dia melhor. Chega a ser clichê falar isso sempre, mas é impressionante o quanto ele evoluiu.

A batalha entre os Scythers ficou bem bacana, equilibrada, mas explorando o diferencial de cada um; no Tatsuo, a velocidade e no Golias, a força. A batalha entre o Russel e o Machoke também foi bacana e até engraçada. Quem diria que um brutamontes de um Machoke lutaria com técnicas do balé? E mesmo assim ainda deu um calor no Russel, que depois baixou o santo e acertou 300 socos em 10 segundos.

Eu também achei bem interessante que o Aerodactyl reviveu como bebê. É algo até lógico, porém os fósseis sempre revivem fodões zica do baile, etc. Na verdade, achei interessante que o Aerodactyl fosse basicamente um lendário, era de se esperar isso dos fósseis, mas eles acabam sendo pokémons comuns, e isso foi bem legal.

Enfim, é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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Mensagem por Rush Sex 5 Jun 2015 - 2:03

Muito obrigado, DZ, Killer e Black! Fico muito feliz que vocês tenham gostado e agradeço de coração o comentário de vocês!

Espero que vocês continuem gostando dos capítulos! Amo vocês! <3


~>x<~




Era cedo, por volta das dez horas da manhã. Sentiam o vento batendo em seus rostos enquanto contemplavam a belíssima imagem de toda a rota três em sua frente. Como estavam no alto da montanha de Pewter, a rota parecia ser pequena e simples.

As árvores tão minúsculas pareciam ser de brinquedo, assim como as pouquíssimas casas que ali se encontravam. Também era possível a silhueta de algumas aves pairando pelos céus.



- Vamos ter que descer essa montanha a pé? – Alice não parecia estar nada contente, se lembrando do trabalho que tiveram para poder subir.

- Claro! – Kyle apresentava um sorriso em seu rosto. A Green Vision em seu olho esquerdo parecia contrair a sua pupila. Podia notar que algumas sombras estavam escondidas entre as árvores montanha abaixo. Eram vários Gastlies que não podiam ser vistos a olho nu. – Nossa, Jason. Essa Green Vision é incrível. – O rapaz sorria, vendo que agora podia ver alguns Pokémons ocultos.

- Pois é. – O homem bronzeado apenas concordava, não tendo muitas palavras para responder o rapaz.

- Vocês vão ficar reclamando o dia inteiro ou vamos descer para a rota três? – Brenda argumentava. Ela carregava Megan em seus braços, o pequeno Aerodactyl no entanto estava em seu ombro.


- Desculpe Khaleesi. – Kyle comentava em tom de brincadeira. – Vamos nessa então.


O rapaz que ainda estava com chapéu de palha dava um salto no enorme morro a que estava em cima. Ao cair, ele ficava em posição de surfe, deslizando vários metros abaixo.


- Kyle! – Brenda gritava preocupada. O Aerodactyl em seu ombro se sentia contagiado com a braveza do garoto e pulava batendo as asas, no entanto ele caía no mesmo morro. – Daemon! – Brenda se desesperava, correndo atrás do pequeno dinossauro e caindo sentada, descendo o morro sentada.

- Ei, esperem por mim! – Alice também pulava morro abaixo, mas tinha a sua Butterfree como auxilio, que tentava a levantar ao bater as asas, sem sucesso.


Jason e Russel se entreolhavam, não muito impressionados com aquilo.


- Ok, vamos lá. – O Hitmonchan esboçava um sorriso no rosto, dando um salto, mas tropeçando ao pousar. Ele descia capotando, levantando bastante poeira.

- Tsc. – Jason batia a palma de sua mão contra o rosto. Ele apenas avançava um passo e descia deslizando com as mãos no bolso de seu casaco. Não muito animado com aquilo.


Davi se encontrava sozinho no alto da montanha, sem reação.


- Mas esse pessoal é muito maluco. – Ele comentava para si mesmo. – Bem, é o jeito né.



Ele abria um sorriso, vendo que tudo seria diferente agora em diante. Estava agora com amigos de verdade. O garoto pegava impulso e pulava do morro para poder alcançar os jovens.













As crônicas de um Gyarados Voador!


Kyle Adventures.




Capítulo XXXI – New Story, New Battles, New Rivals.



Já eram provavelmente umas cinco horas da tarde. O sol ainda brilhava no céu, onde as nuvens não o escondiam como de costume. Estava calor. Kyle e Brenda sentiam isso, já que estavam acostumados com o inverno eterno que era em Pallet.

O grupo acampava na beira de um rio. Haviam duas cabanas ao todo, mesmo que elas não estivessem arrumadas completamente para que pudessem dormir, apenas descansar. Entre elas, havia uma grande fogueira com algumas panelas presas a galhos em cima. O som da comida fervendo combinado com o aroma era de se fazer qualquer um com fome ter orgasmos.

Ao lado do rio, havia mais gravetos em forma de grades com uma longa corda que os interligava, onde estavam todas as roupas recém-limpadas, secando no varal.
Kyle estava sem camisa e molhado. Havia acabado de tomar um banho no rio e se encontrava agora brincando com seus Pokémons.

Seu Scyther era o mais distante. Estava encostado em uma árvore próximo do acampamento, lixando as suas lâminas para deixa-las mais afiadas. O Growlithe parecia com a mesma disposição. Apenas deitado ao lado de Brenda, observava o rapaz.



Com Kyle, estavam seu Ivysaur, seu Eevee, a Vulpix de Brenda e o pequenino Aerodactyl. Todos eles corriam de um lado para outro, tentando pegar Hattori, que apenas entrava no chão e saía em um lugar aleatório. Ele sempre se escondia antes de ser pego. O treinador parecia entusiasmado com a brincadeira, de forma que Aoki, Blur, Megan e Daemon também ficassem bastante animados.

Eram visíveis as tentativas de o pequeno Aerodactyl voar, dando saltos e batendo as suas asas, mas era em vão. Ele não parecia se importar.

Jason parecia trabalhar em algumas gambiarras em uma estante de madeira que montara. Ele também se encontrava sem camisa. Russel. Brenda e Alice estavam sentados juntos, apenas observando a infantilidade de Kyle em tentar caçar Hattori com seus Pokémons. Eles estranhavam quando Davi tentava interagir.


- Errm... Olá. – O cozinheiro esboçava um sorriso tímido.

- Oi? – Russel respondia quase que imediatamente.

- Oie! – Alice parecia feliz com a presença do homem.

-... – Brenda era a única que não respondia. Talvez ainda estivesse brava por ter sido sequestrada pelo mesmo.



Coçava a sua nuca pensando no que deveria falar.



- Então... Eh... Kyle realmente é energético, não?



Mudava o seu olhar para o rapaz que agora estava deitado e era atacado por Blur, Aoki, Megan e Daemon, enquanto Hattori ficava flutuando e rindo da situação.
Brenda continuava acariciando a cabeça de Nero, ainda sem vontade de conversar com o cozinheiro.



- Ele é sim. – Alice continuava sorrindo. – Vê-lo brincando desse jeito até me dá vontade de soltar os meus Pokémons!

- Não é uma má ideia, não? – Davi retribuía o sorriso. – Vamos nessa, então!


Alice lançava duas esferas de captura. Dentro delas saía seu Seel e seu Charmeleon. A sua Butterfree voava de sua cabeça para dar as boas vindas para seus companheiros.

Davi lançava duas esferas. Dentro delas saía seu enorme Scyther, Golias. Ao pisar no chão, Tatsuo e Golias se entreolhavam como rivais.

Da outra saía um Pokémon que chamava a atenção de todos – inclusive Kyle.


Era uma criatura pequena, gelatinosa e rosa. Seu corpo era ondulado, mas no formato de um quadrado. Dois pequenos bracinhos saíam da lateral de seu corpo, e uma expressão neutra estava em seu rosto. Um enorme sorriso era formado ao ver seu treinador. Ele espichava seu corpo para cima e acenava com a mão.



As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 C_metamon

- Dit! – A pequena criaturinha gritava ao fazer isso.


- Uau! – Kyle corria em direção de tal, sendo seguido por seus Pokémons. Alice também se aproximava do Ditto, curiosa com aquele pequeno ser.


Rapidamente o Ditto era cercado. Sua expressão ficava assustada e ele se transformava em uma pedra rosa.


- Ei, ei! Vocês estão o assustando! – Davi dizia sem graça. – Bem, como vocês não o conhecem, deixe-me apresenta-lo! Esse é Metamorph! Mas podem o chamar de Meta! Ele é bem inteligente e pode se transformar facilmente em quase qualquer coisa!


O pequeno Ditto dava um salto e se transformava em um Pidgey, pousando no ombro de seu treinador e se transformando em sua forma original  novamente, com uma expressão orgulhosa em seu rosto.


- Ele pode se transformar em quase qualquer coisa, sério. – Agora ele pulava e se transformava em um Ivysaur, mudando para um Eevee, depois um Vulpix e por ultimo um Aerodactyl. – Mas não consegue se manter transformado se ele rir!


Ainda como um Aerodactyl, Davi começava a fazer cócegas atrás de sua orelha – seu ponto fraco – e ele começava a rir, se transformando novamente em sua forma original.


- Realmente, muito interessante. – Uma voz chamava a atenção de todos.


Quando Alice virava o rosto, ela ficava boquiaberta. O autor da voz seria alguém que ela realmente nunca iria esperar encontrar em um local como aqueles. Era Auto. O homem alto de cabelos roxos e compridos carregava um violão consigo. Em seu ombro estava seu Chingling.


- V-Você! – Alice ficava em posição de combate, nada feliz com a presença do homem.

- Você o conhece, Alice? – Kyle se questionava, ficando sério.

- Ele é um homem estranho que eu conheci durante o Concurso do Jornada ao Triunfo, em Pewter. Ele não é legal.


Auto fazia uma expressão de surpresa, mas começava a rir.


- Eu não sou legal? Não me recordo de ter feito algum mal a ti, menininha.

- Mas você concordou quando Anthony humilhou Luke!


Auto mais uma vez ria.


- De fato, sim. Eu concordei, pois disse que a Jornada ao Triunfo não é para qualquer iniciante. É um concurso sério para pessoas experientes e não qualquer novato. Assim como a Grande Liga, a qual pretendo ingressar.

- Pera, pera, pera. – Kyle se intrometia. – Você é um Coordenador E um Treinador?

- Os dois, sim. Registrado e reconhecido pelo governo de Kanto em exercer atividades recreativas com esporte e moda, ambos relacionados com atividades envolvendo Pokémon.


Kyle, Alice, Russel e Davi ficavam olhando com cara de paisagem. O Ditto no ombro de Davi olhava seu treinador e copiava a sua expressão.


- Resumindo... Sim.


Kyle abria um sorriso.


- Então você não se importaria em um desafio, não? – Ele olhava para Alice que parecia ter gostado daquela proposta.

- Claro que não. Mas peço que você considere o fato de eu ter apenas três Pokémons, sendo que destes apenas dois batalham. O pequeno Bell aqui não é forte, sabe? Flake também está em treinamento. – Auto fazia um cafuné em seu Chingling.

- Claro, que seja. – Kyle caminhava até o varal improvisado e pegava uma camisa preta, vestindo-a antes de batalhar. – Será dois contra dois então.





~>x<~



Após alguns minutos criando um campo de batalha improvisado e ficar em seus respectivos postos, Kyle e Auto se encaravam nos extremos opostos da arena. No meio de tal, Russel se encontrava como juiz.


- Será uma batalha dois contra dois. Sem substituições e sem golpes ilegais! – O Hitmonchan olhava bravo para os dois, fazendo uma pose de machão que estaria de olho. – Ok, podem começar!


Kyle olhava para Aoki e dava um sinal positivo, para que ele pudesse avançar no campo. O Ivysaur retribuía o sinal e corria para ficar na frente de seu treinador, ficando em posição de combate.

Auto apenas lançava uma esfera de captura, onde de dentro saía Doku, seu Croagunk.


- Aoki, chicotes de cipó, agora! – Kyle não perdia tempo, apontava para o seu oponente.


O Ivysaur obedecia imediatamente. Ele soltava quatro vinhas da rosa em suas costas, e sem hesitar, começava a lança-las em direção de Croagunk, tentando o perfurar. O anfíbio, no entanto, conseguia se desviar velozmente com facilidade de todos os golpes, mesmo que estes fossem rápidos.


- Doku, use o combo cavar mais agulhas venenosas!


O Croagunk sorria e coaxava. Ele pulava girando horizontalmente, se esquivando de todos os golpes das quatro vinhas. Ele caía atingindo em cheio, mas não parava por ali, ele conseguia cavar em uma velocidade incrível, desparecendo em questão de segundos.


- Aoki, não o deixe entrar no subsolo, prenda-o com suas vinhas!


O Ivysaur lançava as vinhas em uma velocidade alta, mas não o suficiente para poder alcançar o anfíbio. Antes que pudesse perceber, ele saía do chão, o atingindo no queixo com seu punho brilhando em rosa. Logo em seguida ele continuava a girar horizontalmente e caía no chão, cavando novamente.


- Tch! Mas como assim?! – Kyle ficava surpreso, vendo que o Croagunk não saia de baixo da terra, sendo assim impossível localizá-lo.

- Frustrado? – Auto ria diante a situação. – Sinto muito, mas vai precisar mais do que quatro vinhas para vencer de Doku.


O anfíbio surgia do subsolo mais uma vez, atingindo Aoki em cheio várias vezes com seus punhos brilhando em um tom rosa. Aoki sentia uma grande dor, já que os golpes haviam sido críticos.


- Aoki, investida!


O Ivysaur suportava a dor como um herói e não hesitava, correndo em direção do oponente e o golpeando com a cabeça. Auto ficava surpreso com a determinação do pokémon, mesmo sentindo enorme dor.

Antes do Croagunk ser lançado para longe, Kyle comandava em um tom exaltado:


- Aoki, o prenda com suas vinhas e o lance contra o chão!



Aoki lançava seus quatro cipós, amarrando com sucesso o inimigo, e como o comandado, o Ivysaur o lançava contra o chão, causando enorme dano.


- Droga... – Auto se surpreendia em como o jogo havia virado rapidamente, e logo pensava em uma contra estratégia. – Doku, use Bomba de Lama no rosto dele!


Ainda preso pelas vinhas, o Croagunk coaxava, inflando suas bochechas rosadas. Quando bem cheias, ele parecia cuspir uma esfera-oval de lama de sua boca, atingindo em cheio o rosto de Aoki.

Ao colidir, a esfera explodia, deixando o rosto inteiro manchado com a sujeira de lama e prejudicando a vista do Pokémon.


- Aoki! – Kyle rangia os dentes. Ele logo se desesperava. – Use semente sanguessuga!

- Doku, Cavar! Colida em seu oponente!


O Croagunk usava seu peso para encostar-se ao chão, assim pegava impulso com suas pernas e dava um salto – ainda preso pelas vinhas – e começava a girar horizontalmente.

As quatro vinhas começavam a se entrelaçar quanto mais o anfíbio girava, após chegar em seu limite de altitude – vendo que as vinhas não podiam se esticar mais – ele começava a cair. Atingia em cheio a cabeça de Aoki, o derrotando imediatamente.

As vinhas se soltavam e Doku estava livre. Porém, estas anda estavam entrelaçadas.



- Tsc... Muito bem Aoki. – Kyle caminhava e abraçava seu Ivysaur, vendo a sua situação. Ele o entregava para que Brenda pudesse o ajudar. – Ok, Hattori, vamos acabar com isso.


O Gengar soltava uma risada macabra e assombrosa, desaparecendo e fazendo a temperatura do ambiente cair. Auto ficava surpreso com aquele poder.


- Hattori, use Esferas das Sombras!


O Gengar aparecia do nada no céu e começava a lançar diversas esferas negras com o centro rosado. O Croagunk conseguia se desviar perfeitamente das primeiras, mas não conseguia manter o ritmo e era atingido pelas demais, sendo facilmente derrotado.


- Impressionante. – Auto reconhecia o feito, retornando seu Croagunk de volta para a sua Pokébola. – Vamos ver como Hattori se sai em uma batalha de igual para igual.


Ele lançava outra esfera, saindo agora um Pokémon bizarro. Era branco e possuia dois longos braços. Flutuava, assim como Hattori, mas numa graciosidade bastante feminina.


As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 I_yukimenoko




- Mas o que é isso?! – Kyle ficava confuso já que nunca havia visto uma criatura como aquela. – Não importa, Hattori, use Esfera das Sombras!

- Bem apressado, não? Lady, use Raio de Gelo!



O Gengar pousava rapidamente no chão, onde ele carregava uma esfera criada por sombras em suas mãos. Ele, em uma velocidade incrível, a lançava em direção da oponente, mas esta parecia fazer o mesmo movimento – a diferença é que a sua esfera era azul ciano, e dela um raio de eletricidade da mesma cor era lançado em sua direção.

Vendo que os golpes iriam colidir, Kyle tentava pensar em uma estratégia.


- Ok... Hattori, use Esferas das Sombras e Desabilitar!

- Lady, continue usando o Raio de Gelo!


A Froslass concordava com a cabeça e mantinha o golpe em suas mãos, onde ele facilmente conseguia vencer a esfera de sombra lançada anteriormente, a transformando apenas em uma bola de gelo.

A eletricidade azul ciano perseguia o Gengar que dava vários saltos para os lados tentando se esquivar. O Raio de Gelo atingia o chão e criava várias estalactites de gelo, deixando um rastro congelando por onde passava.

Com dificuldades, ainda dando saltos para se desviar do golpe, Hattori começava a lançar várias esferas de sombras – menores que a anterior – em direção da Froslass.


- Lady, use Proteção e Vento Nefasto!  


A Froslass cruzava os seus braços, fazendo com uma energia cintilante tomasse conta deles. As esferas das sombras atingiam-na em cheio, chegando a explodir com uma fumaça negra ao isso acontecer. No entanto, por causa da proteção, não causavam nenhum dano.

Em seguida, os olhos da fantasma brilhavam em um tom azul ciano. Ela lançava ambos os braços pra trás, lançando uma rajada de vento púrpuro e repulsivo em direção do Gengar.



- Hattori, use Time Duplo!


O Gengar escutava seu treinador e se multiplicava em seis Gengars, mas todos eles eram atingidos por aquele vento lilás, desaparecendo imediatamente. Hattori recebia uma enorme quantidade de dano, sendo lançado para longe e ficando bem debilitado.


- Tsc... – Kyle rangia os dentes, vendo a incrível desvantagem em que se encontrava. Aquela Froslass era poderosíssima e parecia estar com a batalha na palma de sua mão. – Hattori, use Time Duplo e Esferas das Sombras!

- Proteção e Vento Nefasto, Lady!



O Gengar se levantava com um salto, criando apenas três cópias. Os quatro Pokémons idênticos deslizavam pelo chão numa velocidade incrível, lançando inúmeras esferas das sombras em direção da Froslass, que apenas se defendia com a mesma proteção de anteriormente.


- Desabilitar! – Kyle gritava imediatamente, surpreendendo a todos.

- Tch! Raio de Gelo! – Auto parecia se desesperar vendo a espontaneidade do treinador rival.


A Froslass desfazia a sua proteção, sendo atingida pelas últimas esferas das sombras e se ferindo bastante, já que estas explodiam quando a tocavam. No entanto, ela retribuía a dor com um poderosíssimo raio de gelo que atingia dois dos Gengars, infelizmente para Auto, os dois eram meras cópias.

Os dois restantes riam macabramente. Seus olhos brilhavam num tom púrpuro e a Froslass ficava apavorada ao encará-los, estando completamente paralisada enquanto sentia um calafrio percorrer a sua espinha.


- Tsc... Droga. – Auto ressentia, mas acabava sorrindo. – Lady, use Vínculo de Destino!

- Hattori, finalize com Esferas das Sombras!


O Gengar ria uma última vez. Ele criava duas esferas das sombras em cada uma de suas mãos, as lançando em direção da Froslass. No entanto, a fantasma – mesmo paralisada – soltava um grunhido que ecoava por todo o campo. Logo em seguida, a sua sombra rapidamente se unia com Hattori. Kyle ficava tenso por um momento, mas ficava aliviado ao ver que aquele golpe não era ofensivo.

Quando as esferas das sombras atingiam a Froslass, o rastro de sombras que unia ambos os Pokémons brilhava num tom forte de magenta e a mesma cor soltava uma terrível eletricidade que tomava conta do Gengar.

Antes de desmaiar, Hattori gritava de dor. Logo em seguida, Froslass também caía nocauteada.



- Ambos os Pokémons estão fora de combate. – Russel proferia, dando fim na batalha. – Auto e Lady venceram.

- O quê? – Kyle ficava em silêncio. Observava a cena com os olhos arregalados.



Auto recuava sua Froslass para dentro de sua Pokébola. O treinador de cabelos púrpuros caminhava lentamente em direção de seu oponente, estendendo-lhe a mão.


- Foi uma ótima batalha. – Abria um sorriso sincero.


Kyle o encarava assustado. Porém segurava a sua mão e lhe dava um aperto digno de um perdedor com honra.




~>x<~




O grupo estava reunido envolta da fogueira, comendo algo que parecia ser uma sopa com pedaços de legume e carne de Basculin refogado. Todos pareciam estar adorando a refeição.

Os Pokémons pareciam comer as sobras misturadas com um molho especial de cálcio. Aoki, Blur, Daemon e Megan riam das transformações de Meta, vendo que este mudava a sua forma para alguns Pokémons aleatórios em poses que o caricaturavam.



- Você foi... Incrível. – Kyle comentava. – Como isso... Como?

- Obrigado. – Auto agradecia, tomando um longo gole da sopa em seguida, parecendo bem satisfeito. – É um golpe que pega o oponente de surpresa. O Vínculo do Destino é um movimento curioso. Quando o usuário está prestes a ser nocauteado, ele cria um laço com o oponente, fazendo-o sentir toda a sua dor e fadiga e sendo nocauteado por ele mesmo. Claro que o usuário também é nocauteado.

- Então... Hattori que se nocauteou?

- Mais ou menos isso. – Auto ria sem graça.

- Na verdade, Vínculo do Destino é um golpe que já foi ilegal. – Jason comentava, se intrometendo na conversa. – Eles o permitiram recentemente, mas ele já foi considerado muito violento.

- De fato, mas batalhas Pokémons já são violentas em si, não? – Auto se defendia.

- Bem... Isso é verdade.


Hattori parecia estar flutuando ao lado de Lady, o Gengar e a Froslass pareciam estar curiosos um com o outro.


- Sabe... – Auto puxava assunto. – Alice, não? Bem, eu batalhei com Luke novamente antes de sair de Pewter.

- ...Sério? – Alice parecia interessada na história.

- Sim. Ele melhorou bastante, andou treinando muito. Ele, seu Riolu e seu Duskull se saíram muito bem na batalha. Acabaram perdendo, mas conseguiram derrotar Doku.


Alice parecia ficar contente e ao mesmo tempo decepcionada. Sabia que Luke era um pouco... Amador. Mas sabia também que ele era bastante esforçado.


- Falando nisso... – Auto se virava para Nero. – É impressão minha ou esse Growlithe está com uma Pedra do Fogo como colar?


Davi também ficava surpreso quando isso era mencionado.


- Sim... Erm... É complicado. – Kyle ficava sem graça. Ele pegava Nero em seu colo. O Growlithe ficava quietinho entre os braços de seu treinador.


Aoki, Tatsuo e Blur ficavam atentos na história, já que sabiam pouco sobre seu companheiro de batalhas.


- Nero não consegue evoluir. Isso é triste, mas foi um motivo pelo qual seu dono original o abandonou. Por algum motivo misterioso do universo, nem quando a Pedra do Fogo está encostada nele ele consegue evoluir... Mas isso não é importante! Eu ainda o amo e ele é um membro crucial no meu time!

- Isso é... Muito nobre de sua parte. – Auto reconhecia. Sua expressão era apenas surpresa e admiração.

- E bem fofo. – Davi comentava.

- Bem, eu já vi algo parecido. Possuo uma amiga que não conseguiu evoluir sua Eevee para nenhuma de suas evoluções. Nós fomos a um amigo em comum, Dandelion Oberon. Líder de Ginásio e um mágico que vive nas profundezas da Montanha da Lua. Após conversar com ele, ele conseguiu fazer com que a sua Eevee evoluísse para uma Flareon.


Os olhos de Nero pareciam se encher com esperança, a ponto de abanar a sua cauda. Kyle percebia isso e sorria.


- Eu ouvi falar sobre esse cara. E... É para lá que iremos. Temos que conversar com esse “mágico”.


Nero ficava feliz, ele se levantava e lambia o rosto de seu treinador.



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Mensagem por DarkZoroark Sáb 20 Jun 2015 - 3:55

Rush o/
Primeiramente peço desculpas pela demora para sair o comentário. Havia lido no dia seguinte a postagem do capítulo, mas devido à faculdade e algumas outras obrigações acabei ficando sem tempo para fazê-lo antes. Além disso fiquei viciado no The Witcher 3, então já viu... Sinto muito por todo esse tempo. Enfim, deixemos isso de lado e vamos ao review:
Olhando por cima a princípio achei o capítulo realmente muito bom. Gostei bastante do começo de interação do Davi com os outros integrantes do grupo. Um detalhe que eu gostei bastante foi de cada um ter tido uma reação diferente ao contato, o que deu um toque de realismo maior à história. Ter ilustrado a rivalidade entre o Golias e o Tatsuo foi um detalhe que, apesar de ter pouca importância neste capítulo, pode vir a gerar alguns momentos bem interessantes mais para frente. Outro fato que considerei bem legal é teres posto um Ditto na equipe do cozinheiro. É um Pokémon muito pouco utilizado nas histórias, o que é de fato uma pena já que é uma opção bastante versátil para criação de histórias. A personalidade dele também ficou bastante carismática e, na minha opinião, condizente com o que se espera desta espécie. P.S: Curti a referência à Game of Thrones no começo do capítulo. Me fez dar umas boas risadas.
A aparição do Auto foi algo que me surpreendeu bastante. Não achei que fosse voltar a surgir tão cedo na história, mas devo dizer que foi bastante interessante. Serviu também para tirar a imagem de um riquinho ignorante e humanizar mais o personagem. O fato de ele querer participar tanto da Liga quanto do Grande Festival é interessante, pois dá uma diferenciação maior à própria história. Fiquei curioso para saber qual a identidade do "Flake" que ele mencionou. Imagino que seja o Pokémon que ganhou no concurso, mas vou aguardar para descobrir.
A batalha entre ele e o Kyle teve um ótimo desenvolvimento, devo dizer. A estratégia que o músico e seu Croagunk usaram para combater o Aoki foi inovadora e digna e um participante de concursos. Golpes rápidos através do subsolo mostrou-se uma forma bem eficaz de contra-atacar os movimentos do Pokémon vegetal, embora não tenha sido suficiente para derrotar o Hattori. O ponto que mais gostei neste capítulo, entretanto foi a inclusão da Froslass do Auto. É uma espécie que eu particularmente gosto muito e acho uma pena que seja vista com tão pouca frequência em Fanfics. Tornou-se mais rara ainda agora que o Glalie conseguiu uma Mega Evolução. O conceito de "movimentos ilegais" foi um pequeno detalhe que destacou ainda mais a estória. Fico imaginando quais seriam os outros e se aparecerão em capítulos vindouros... Fechaste esta parte com chave de ouro também. A conversa sobre o Líder de Ginásio e seus poderes mágicos - não sei porque me lembrei do Eusine na mesma hora - e a possibilidade de auxiliarem o Nero a evoluir me deixou empolgado com o que virá pelo restante deste volume.
Bem, por enquanto é só. Fico no aguardo de seu próximo capítulo. ninja

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Mensagem por Rush Qua 24 Jun 2015 - 22:03

@DZ: Relaxa, cara! Muito obrigado! Ainda bem que você pegou a referência a Game of Thrones AUEHAUE' Até eu me peguei rindo quando escrevi a cena, imaginando a Brenda com o Aerodactyl em seu ombro. Fico feliz que você tenha gostado do Metta, o Ditto de Davi. Eu particularmente tenho a mesma opinião que você sobre, pois adoro Dittos e acho que eles são bem versáteis. Já o Gollias realmente vai ser um rival do Tatsuo. Fico muito feliz que você tenha gostado da batalha, e muito feliz em saber que você gostou do capítulo. Muito obrigado por continuar lendo, espero que você goste do cap! Muito obrigado, um abraço! <3



~>x<~



Esse capítulo vai ser meio, "off", dos demais. Poderia ser até considerado um filler para ser honesto. Espero que não o odeiem. AUEHAUE'

Tenham uma ótima leitura!












~>x<~






Caminhavam pela longa estrada de terra o dia inteiro. Paravam pouquíssimas vezes para comer alguma coisa ou descansar um pouco – pretendam chegar à Montanha da Lua o mais cedo o possível para não perder tempo durante a viagem por toda a Kanto.

Kyle liderava o grupo e parecia ser o menos exausto. Na verdade, ele ainda estava cheio de energia, ansioso para chegar a seu objetivo. Ao seu lado, o pequeno Blur saltitava, perseguindo pequenos Butterfrees que voavam pelas vegetações que encontravam frequentemente. Mas uma coisa perturbava o treinador – o fato de sua Pokédex estar sem sinal, devido às muitas cordilheiras que acabavam se unindo ao grande “El pico de las batallas”. Assim qualquer tipo de mapa online era inútil.


- Mas que porcaria! – Kyle gritava, parando de caminhar de vez, ao ver que estava completamente perdido.
- O que foi Sir. Kyle? – Davi perguntava arqueando uma de suas sobrancelhas.


Alice e Brenda pareciam estar cansadas. Russel também, já que carregava mochilas pesadas em suas costas. Jason, no entanto, não demonstrava nenhuma emoção a não ser seriedade com seus braços cruzados.


- Estamos perdidos! O sinal de minha Pokédex é zero. Qualquer tipo de mapa online ou virtual está sendo corrompido pela falha de sinal.
- Hm. Isso não é bom. – Jason comentava, dando uma olhada no aparelho avermelhado do rapaz. – Você por acaso desinstalou o aplicativo “Kanto Maps”, da Pokédex? Poderíamos checar um mapa básico Offline.
- Bem... – Kyle coçava a sua nuca, sem graça. – Eu desinstalei para ter espaço para eu baixar minha própria trilha sonora da vitória.


Todos batiam as mãos contra o rosto. Ficavam em silêncio até um senhor de idade se aproximar deles. Ele parecia ofegante e com uma terrível dor na lombar, já que ficava curvado com a mão na região.



As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 T4vqYVb




- Huff... Huff... Vocês... Por acaso... Mencionaram... – Estava exageradamente ofegante e suando. – Mapas? – Ele então retirava de uma espécie de pochete vários mapas amassados.



Todos olhavam a cena sem ter qualquer tipo de reação.  







As crônicas de um Gyarados Voador!


Kyle Adventures.


As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 AZSdyvn

Capítulo XXXII – Mankeys out of control!







- Qual é... Não temos dinheiro! – Kyle ficava desanimado, olhando para o senhor com os mapas com os olhos cheios de lágrimas.
- Não aceito cartões, só dinheiro! – Ele cruzava os braços, como uma criança teimosa.



Kyle parecia estar pechinchando com o vendedor de mapas há aproximadamente duas horas. Davi estava sentado, desenhando coisas avulsas na terra com um graveto. Brenda cuidava de Megan, Jason ficava no canto, observando de braços cruzados. Alice corria de um lado para o outro, brincando com Wendy, a sua Butterfree. Já Russel estava roncando encostado em uma árvore.


- Vamos lá! Deve ter algo que você possa querer em troca! – Kyle suplicava.
- Bem... Tem uma coisa. – O senhor olhava de olhos serrados para Brenda e Alice. Suas bochechas ficavam coradas, mas Kyle não conseguia entender a sua intenção. – Você pode me mostrar a calcinha delas.


Kyle ainda ficava sem reação, apenas olhando para o homem. Demorava aproximadamente um minuto para que ele ficasse vermelho e gritasse com o pedófilo.


- NEM FERRANDO. Melhor irmos sem mapa mesmo, falou.
- Espere! – O homem colocava a mão em seu ombro, fazendo com que o rapaz lentamente a tirasse de lá, com nojo. – Tem outra coisa que eu aceito em troca! Sim, uma coisa que você, treinador, conseguirá facilmente... Pokémons!


Kyle ainda o olhava com nojo.


- Eu não irei te dar meus Pokémons. – Dizia secamente.
- Claro que não! Que tipo de treinador você seria se fizesse isso? Eu quero que você capture um pra mim!


Kyle ficava em silêncio. Cruzava os braços, no entanto, interessado na proposta.



- Escute... Em um bosque próximo daqui há um grupo de Mankeys. Mankeys muito safados, se me permite dizer! O líder do grupo é um Mankey com uma cicatriz em um dos olhos... Tão furioso quanto um Gyarados e tão forte quanto um Tauros!


Kyle ficava ainda mais interessado.


- Se você o trouxer para mim, eu te dou o meu mapa mais valioso... O mapa completo da Montanha da Lua!  


Os olhos do rapaz brilhavam, ele pensava em finalmente evoluir Nero, já que iria ter acesso às profundezas mais secretas da Mt. Moon, onde iria encontrar Dandelion Oberon.


- Ok. Irei capturar esse Mankey. – Kyle se virava, indo em direção do bosque que havia ouvido do homem.






~>x<~






Caminhava escutando a música que tocava de sua Pokédex. Kyle marchava com orgulho, se sentindo glorioso ao estar em uma épica jornada para capturar uma poderosa besta selvagem. Alice e Jason decidiram ficar para trás e descansar. Atrás dele Brenda, Davi e Russel caminhavam mal-humorados. Paravam ao ver o bosque em sua frente. Era menor do que a Floresta de Veridian, isso ira claro, mas as árvores de madeira branca eram tantas que ficava impossível de se ver o seu interior. As folhas alaranjadas faziam o local ser bem belo.

Kyle abria um sorriso, encostando-se a uma das árvores.




- Ok, agora é só encontrar o Mankey com a cicatriz. – Dizia animado e de olhos fechados, crendo que seria uma missão fácil.


Seu sorriso era desmanchado ao sentir algo pegajoso sendo lançado em sua nuca. Quando isso acontecia, ele dava um pulo para o lado, se assustando.


- Mas que merda! – Kyle gritava, tentando se limpar daquela substancia pegajosa e marrom que haviam lançado nele. – Mas é literalmente merda!



Dos galhos, criaturas misteriosas cujo corpo era tapado pelas sombras, mas os olhos vermelhos e demoníacos se destacavam no breu, apenas observavam os adolescentes assustados. Então várias rajadas amarronzadas começavam a ser lançadas em Kyle, que corria para se socorrer.


- Eles tão tacando bosta em mim! – Ele gritava desesperado e com nojo.
- HAHAHAHAH! – Russel se jogava no chão de tanto rir. Davi e Brenda riam pra caramba também.
- Não tem graça, mas que droga! – Kyle jogava o excesso de fezes no Hitmonchan, que gritava de nojo.



O Eevee em seu ombro chacoalhava o seu corpo para tirar os dejetos de seu pelo. Ele estava completamente coberto antes da ação, sendo possível ver apenas os seus olhinhos.





~>x<~






Um pouco longe do bosque – em uma distância segura – os adolescentes tentavam bolar um plano. Kyle estava com as roupas trocadas – agora só vestia uma camisa regata branca e uma bermuda -, mas ainda cheirava a excremento de macaco. Seus Pokémons estavam para fora da Pokébola, e todos escutavam atentamente ao plano.



- Ok... Vamos fazer o seguinte... Eu irei me aproximar do bosque e os Mankeys irão tacar cocô em mim, antes disso acontecer, Aoki irá usar o folhas navalhas e cortar todos os galhos, para que eles possam ficar no chão, ai- Brenda o interrompia.

- Não iremos destruir o lar dos pobres Mankeys. Você já vai capturar o alpha deles, ainda quer destruir o lar dos pobres macaquinhos?


Kyle não parecia agradado em ter sido interrompido e rapidamente bolava outro plano.


- OK! Vamos fazer o seguinte, então. Russel irá se apr-
- Eu não vou fazer parte disso, obrigado. Não quero levar bostada na cara. – Russel o interrompia imediatamente quando seu nome era mencionado. Kyle não parecia nada feliz.


O rapaz bufava, ficando em silêncio por três segundos e depois suspirava.



- Tudo bem, tudo bem. Eu, Aoki e Tatsuo ire-
- Scy! – O Scyther gritava, cruzando as suas lâminas e fazendo um sinal negativo com a cabeça.
- OKAY! – Kyle gritava, de saco cheio. – Eu irei pessoalmente enfrentar esses Mankeys! Quem quer ir comigo?! – Ele se levantava, fechando os punhos com determinação.



Blur corria em sua direção, querendo brincar. Tatsuo lixava as suas lâminas enquanto Brenda assobiava, fingindo não estar lá. Russel não fazia contato direto nos olhos e Davi achava a cena constrangedora.

Hattori sorria, como sempre, achando que iria se divertido, então flutuava ao lado de seu treinador. Nero se aproximava, sem questionar.
Aoki apenas engolia seco, vendo que não teria opção.






~>x<~





Se aproximava cautelosamente do bosque. O rapaz tomava cuidado a cada passo que avançava das árvores de tronco branco. Em seu lado, Aoki, Nero e Blur pareciam imitar a cautela de seu treinador, o que acabava sendo uma cena engraçada. Ao ficar bem próximo do bosque, Kyle colocava as mãos ao redor de sua boca para assimilar um megafone.



- Ok! Viemos em paz! Queremos falar com o seu líder!



O garoto se assustava ao ver as centenas de olhos vermelhos furiosos surgindo do breu entre os galhos das árvores. Eles pareciam se preparar para tacar as suas fezes quando um grito estridente os ordenava para pararem.O som do primata pulando de galho em galho e fazendo as folhas alaranjadas caírem era assustador. Quando ele finalmente chegava, ele se revelava, ao contrário dos demais Mankeys.

Ele era maior do que os demais. Seus olhos raivosos eram cheios de fúria, e seus pelos eram bem arrepiados. Sua cauda era longa e fina, e seus punhos eram tão cerrados quanto o olhar que dava para o rapaz. O que mais chamava à atenção nele, era a cicatriz que cortava seu olho esquerdo.



As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 CnZQzu9




- Woa... Você existe. – Kyle admirava a aparência do majestoso Mankey. – Então, é o seguinte... Vou capturar você, ok?



Um vento era a única coisa que podia ser ouvida durante o silêncio constrangedor como resposta para tal pergunta. Então, furioso e com a honra manchada, o Mankey gritava furiosamente e pulava em direção do garoto, dando vários socos no rosto do rapaz, que lutava para se livrar do primata.











Os outros da mesma espécie apenas pulavam e gritavam, torcendo para seu líder. Quando Nero, Aoki e Blur tentavam ajudar seu treinador, eles jogavam excremento em seus corpos, fazendo com que Aoki e Blur fugissem. Nero não desistia e pulava em direção do alpha, mordendo o seu ombro, porém, imediatamente, sentia o pé do primata sendo lançado em seu rosto, o jogando contra uma árvore e o machucando muito.


- Nero, não! – Kyle se assustava com a brutalidade do oponente.


O Mankey olhava para o Growlithe quase nocauteado. Ele estava ofegante, não satisfeito, e então corria em direção do cão, dando vários socos e chutes nele, não deixando ele se levantar.

Kyle corria para separá-los, mas acabava sendo atacado também.



- Aoki, use chicotes de cipó!



O Ivysaur concordava com a cabeça, ainda tentando se limpar das fezes que haviam sido lançadas nele. Então quatro vinhas saíam de sua rosa – uma para cada membro – e amarravam o primata. Furioso, ele usava toda a sua força bruta para puxar o esverdeado que não tinha menor chance, e finalizava com uma poderosa cabeçada que o deixava sem forças para continuar o prendendo.

Vendo seus parceiros sendo nocauteados, Blur corria para fazer alguma coisa.



O pequeno Eevee usava toda a sua velocidade para correr em direção do inimigo. Quando próximo, ele dava um salto e pretendia dar uma forte cabeçada contra ele, o que seria forte o suficiente para derrota-lo. Porém, o seu adversário era experiente em batalhas, a ponto de ser o líder de um bando de Mankeys, e previa com facilidade o movimento do amador, dando um chute tão forte em seu rosto que o pequeno Eevee voava longe.

Chorava antes de cair, sendo nocauteado com facilidade. Ao ver aquilo, Kyle ficava puto. Ele escutava os Mankeys comemorando a vitórias com sons que pareciam risadas e grunhidos.



- Hattori... Acabe com isso, use vento gelado!



O Gengar surgia do nada, flutuando pertos dos demais Mankeys que torciam pelo seu alpha. Então ele soltava uma espécie de aura gelada que rodeava o seu corpo e se expandia como um vento cristalino, congelando tudo o que tocava – inclusive os primatas.

Furioso com seus vassalos debilitados, o alpha pulava de galho em galho para alcançar o Gengar, e dava um forte soco nele, que apenas o atravessava e o fazia cair no chão. Graças a sua agilidade, ele conseguia pousar graciosamente. Hattori também pousava, ficando na frente de Kyle.



- Ok, Hattori. Vamos acabar com isso. Esfera das sombras!



O Gengar carregava duas esferas das sombras – uma para cada mão – e as lançava em direção do oponente. O Mankey se desviava com facilidade e corria em direção do inimigo com socos e chutes, todos atravessavam o fantasma e não tinham efeito algum. A luta se baseava nisso – nos dois se atacando, mas nenhum acertando golpe algum.

O Mankey estava furioso, e demonstrava isso bufando ofegantemente, com os punhos trêmulos e seus olhos mais vermelhos do que nunca. O Mankey então soltava um grito de fúria. Seus punhos tomavam uma aura negra, e ele os abria, mostrando três afiadissimas garras.



- ...Hattori, saía dai! – Kyle demorava para perceber o que era. O Mankey havia se adaptado e aprendido o movimento “Arranhão da noite” sozinho.


O Gengar flutuava numa velocidade compatível ao seu comando, mas o Mankey pulava de árvore em árvore, o alcançando e o golpeando com diversos arranhões sombrios. O derrotava com facilidade.

Ambos os Pokémons caíam no chão, mas o Mankey com a cicatriz permanecia de pé e encarando Kyle. Ele seria o próximo.



- Droga... – Kyle suspirava, entrando na frente de Nero, que ainda se lutava para tentar lutar. – Você venceu. Faça o que tenha que fazer mas não machuque meus amigos.



O Mankey bufava. Ele gritava antes de correr para finalizar mais uma vítima sua, mas se surpreendia com um vulto o atingindo de lado. O mesmo vulto dava a volta e o atingia outra vez, e outra, fazendo tantos cortes que mal podiam se vistos a olho nu.

Por fim, terminava com um corte vertical de baixo para cima, e o formato de um asterisco brilhante ficava no ar por dois segundos, antes da imagem do Mankey voando nocauteado aparecesse. Era Tatsuo que chegava bem na hora.




- Tatsuo... – Kyle sorria, mesmo com o rosto cheio de hematomas dos golpes do primata.







~>x<~






Já era noite. Kyle retornava para o senhor com uma Pokébola em mãos, e dentro dela, era possível ver o Mankey lutando para tentar sair. Mais que satisfeito, o vendedor de mapas, abria um sorriso maior que o rosto, entregando-lhe o mapa da Montanha da Luta.


- Aqui está! – Ele dizia antes de pegar a Pokébola e sair saltitando, feliz com seu novo Pokémon. A cada pulo que dava, ele parecia acelerar o passo até que sumisse completamente da cena.


Kyle suspirava, aliviado que tudo aquilo finalmente acabara. Explicava para seus amigos o que havia acontecido e Brenda cuidava dos feridos. Blur rapidamente se recuperava e brincava com os outros. 


Tatsuo lixava suas lâminas, calado. Kyle se aproximava dele e colocava a mão em seu ombro.


- Muito obrigado, amigão. Você me salvou. – Um sorriso simpático surgia em seu rosto. O inseto o olhava nos olhos e não podia deixar um sorriso escapar também.


- Ok, cascão. – Russel o chamava, se aproximando. – Vamos ver esse mapa e irmos logo para o Mt. Moon!

- Também quero ver! – Alice surgia saltitando.

- Vamos logo com isso. – Jason dizia com os braços cruzados.

- Ok, ok! Vamos ver! – Kyle sorria e abria o mapa. Porém...






Mapa Mt. Moon:






- MAS QUE FILHO DA...




Kyle gritava tão alto que as aves ao redor da rota saíam voando de seus ninhos.








~>x<~




A lua iluminava o ambiente no topo do céu, mostrando os milhares de estrelas que surgiam apenas para contemplá-la. A lua cheia parecia ficar mais brilhosa a cada noite, e chegaria a seu ápice no dia seguinte. Próximo do Mt. Moon, o mesmo vendedor de mapas se encontrava nocauteado e com gigantescos calos em sua cabeça, além de um olho roxo muito feio. Em sua frente, o Mankey com a cicatriz bufava nervosamente. A fumaça branca saía de seu focinho de porco.

Seus olhos vermelhos olhavam em direção da montanha da Lua, onde ele farejava Kyle e Tatsuo. Ele parecia ficar mais irado ao senti-los por perto.
Avançava alguns pulos, percebendo que atrás dele vinha uma Pokébola, deslizando pelo chão. Era atraída como um imã, mal sabia que Jason havia instalado um decodificador de DNA nas Pokébolas de Kyle, fazendo com que elas fossem atraídas pelos Pokémons que armazenassem, para evitar que elas se perdessem. 



- ...? – O Mankey estranhava, dando um chute na Pokébola. Mas ela rolava em sua proximidade novamente.



Ficava furioso e começava a dar saltos e gritos. Dava de ombros, sendo que a vingança era mais importante do que derrotar aquela esfera misteriosa que o seguia. Então o Mankey saltava de árvore em árvore até o Mt. Moon enquanto a Pokébola rolava, sendo atraída por ele.









~>x<~
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Mensagem por DarkZoroark Qua 1 Jul 2015 - 13:25

Rush o/
Demorei um pouco mais que o planejado para vir aqui comentar devido à faculdade e uma gripe que tive, mas decidi aproveitar este meu começo de férias de meio de ano e vir aqui dar o meu parecer. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Gostei bastante deste capítulo, como de costume. Não cheguei a considerá-lo como um filler ou spin-off pois teve um bom desenvolvimento e, aparentemente, terá uma grande importância para o futuro. A comédia pastelão foi um elemento bem presente durante o desenvolvimento do mesmo e devo admitir que gostei bastante disso. Realmente falta um pouco disso nas histórias modernas. Percebi uma certa semelhança ao capítulo em que o Ash capturou o Mankey. - estou me sentindo velho depois de lembrar disso. Ainda mais que vi quando saiu no Cartoon - Houve alguma inspiração aí ou foi só coincidência mesmo?
Um detalhe bem simples, mas realístico e extremamente cômico foi o Kyle ter deletado funções importantes da Pokédex - aliás, toque bem legal e original de ter aumentado o número de funções da mesma - apenas para botar uma trilha sonora. É uma ação típica da maioria dos pré-adolescentes/adolescentes. O velho tarado e seus mapas falsos lembrara-me do vendedor de Magikarps que sempre enganava o James. Personagens a lá Mestre Kame não são assim tão incomuns nas histórias, mas não deixam de ser sempre interessantes. Achei meio sacanagem pedir para ver a calcinha de menores de idade, mas enfim... Fico imaginando se ele irá voltar a importunar os protagonistas com seus "artigos colecionáveis" em capítulos futuros.
Um ponto bem original e, devo dizer, tanto quanto nojento foi a... "munição" utilizada pelos Mankey. Nunca li uma Fanfic do gênero - na realidade, da esmagadora maioria deles - em que merda fosse usada como arma. Lembrou-me aquele ataque dos Numemons que segue a mesma lógica, só que rosa. O Kyle ainda ter a cara de pau de pedir para os outros o acompanharem posteriormente foi bem engraçado. O pequeno comentário da Brenda sobre a destruição do habitat foi algo que considerei incrível. Sério, são raríssimas as histórias em que há alguma menção a alteração ambiental que aconteceria em decorrência de uma batalha. Achei muito legal de observar isto. A caracterização dos Mankeys como criaturas endiabradas e extremamente poderosos ficou bem realista a partir dos dados da Pokédex e do que se espera em geral da espécie, apesar de que o ataque físicos contra o caipira de Pallet foram uma surpresa para mim. E que chefia forte esse deles, hein? Conseguiu derrotar três Pokémons do Kyle muito facilmente - tudo bem que o Blur eu pouco esperava que fosse conseguir fazer algo - e ainda se mostrou ágil o suficiente para ficar desviando dos golpes do Hattori sem grandes dificuldades antes de nocauteá-lo com um Shadow Claw. Realmente é um primata dos infernos esse aí. Fiquei meio surpreso que o restante do bando não tentou atacar o Tatsuo depois que ele chutou a bunda do líder, mas imagino que o medo deva ter sido superior à raiva.
O final do capítulo ficou bem interessante também, com o símio dando uma bela de uma surra no velho e saindo em busca de vingança. O lance de a Pokébola seguir o Pokémon devo dizer que foi um detalhe bem legal, já que ajuda um pouco mais na diferenciação deles. Fico imaginando agora como que será a revanche entre ele e o caipira de Pallet, mas, mais do que isso, quero ver o que os protagonistas farão agora que estão praticamente perdidos. Imagino que venham a encontrar o líder de ginásio que tanto procuram com alguma sorte e ele os ajude a sair de lá, mas só vendo para confirmar mesmo.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita está impecável. Fico no aguardo do próximo capítulo. ninja

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Mensagem por Fressato Potato Sáb 4 Jul 2015 - 15:11

E ae


Só pra constar, estou lendo aos poucos e adorando. Uma hora eu acabo.

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Mensagem por Rush Seg 17 Ago 2015 - 11:54

@DZ: Muito obrigado! <3 Pô, pra ser honesto eu considerei filler sim. Não teve desenvolvimento nenhum, só o aumento do respeito entre Kyle e Tatsuo. Eu acho que nesses últimos caps eu tenho tentado explorar mais a comédia e fico feliz qu você tenha curtido.

Então, pra ser honesto, eu me baseei na cena do Electric Tales of Pikachu, em que havia um personagem que trocava informações por Pokémons - tanto que no capítulo o sósia do ash capturava um Mankey mesmo em troca de informações.

Sobre o lance da pokédex, eu achei interessante você ter reparado nisso, pois eu ainda vou explorar bastante a pokédex. Ela é praticamente um I-Phone. Dá pra tirar fotos e filmar - como visto na batalha do Russel contra o Ares e no "Goodbye Pallet", que Kyle fica com medo que a recepcionista da estação de trens balas veja os arquivos dentro da pokédex -, também armazena informações não só dos Pokémons registrados, como das cidades - Google Maps feelings - e do próprio treinador.

A Pokédex é praticamente uma CNH da vida. Você não pode ser um treinador sem uma, pois ela é o documento crucial para exercer tal profissão.

Enfim, fico muito feliz que você continue acompanhando. Estou aguardando também um cap da tua fic que também ta parada. :/

@Fressato: Muito obrigado! <3 Espero que um dia você consiga acompanhar, porque tem cap pra caralho. AEUHAUE'







Bem, só passando para dizer que vai ser um capítulo hoje, após as 20h. Estou pensando em terminar a fic BEM mais cedo do que eu esperava terminar, só pra começar a "segunda geração" dela, como Zeroan dizia. Outra coisa, para quem interessa matar o tempo vendo coisas aleatórias, eu fiz uma Wikia pra fic com informações maneiras. Quem quiser passar lá, ta aqui:

http://pt-br.as-cronicas-de-um-gyarados-voador.wikia.com/wiki/Kyle_Green

É isso ai!
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As crônicas de um Gyarados Voador -  Kyle.  - Página 9 Empty Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.

Mensagem por Rush Seg 17 Ago 2015 - 23:40




- Eco! – Kyle gritava, escutando a sua voz ser repetida várias vezes pelo interior sombrio da caverna. Alguns Zubats voavam quando isso acontecia, assustando os jovens.

- Boa. – Brenda se recompunha do susto, de mal humor.



Eles davam uma sacada no local. A caverna era muito maior do que esperavam. Ela tinha algumas tochas iluminando o caminho para Cerulean, mas mesmo assim era bastante trivial e assustador. O caminho ficava totalmente banhado pelo breu quanto mais se distanciavam das tochas da entrada.

O silêncio era algo que parecia aumentar ainda mais o receio dos adolescentes. Jason e Russel apenas encaravam o novo desafio. O Hitmonchan não podia esconder o seu medo.


- Bem... Será que não tem outra maneira de acharmos Oberon? – Davi engolia seco.

- Nope. – Kyle, mesmo receoso, ainda possuía a determinação de encontra-lo em seu olhar. – Alice, use Charcoal para iluminar o caminho.

- O-Ok! – A garota assentia, retirando a esfera de captura de seu Charmeleon e a abrindo.



O Charmeleon surgia confiante. Seu rosto ainda estava um pouco ferido pela pancada que havia recebido do Aggron de Anthony, mas ele estava disposto e saudável.
A chama em sua cauda parecia clarear ainda mais o campo de visão, isso incluía em revelar a imagem de centenas de Zubats no teto.


- Tch! – Alice quase gritava, antes de ter a sua boca tapada por Jason.

- Nenhum som muito alto. – O Mecânico dizia em um tom bem mais baixo. – Temos sorte deles não terem ficado agitados com o grito de Kyle. Não vamos arriscar de novo.



Todos apenas acenavam com a cabeça.




~>x<~



Entrava na caverna com um Squirtle ao seu lado. Estava com ambas as mãos dentro de sua jaqueta, observando o interior da Montanha da Lua. Assoprava a franja negra que cobria a sua testa, um pouco emburrado.


- É Kai. Teremos que passar por isso para chegarmos em Cerulean.
- Squir! – A pequena tartaruga concordava com a cabeça. Ao contrário de seu treinador, o pokémon não parecia estar de mau humor, e sim empolgado com a nova aventura.


O rapaz de cabelos negros retirava uma esfera vermelha com detalhes amarelos e a abria clicando em seu botão frontal. Um raio branco materializava uma espécie de macaco elétrico ao lado do garoto. Um Electabuzz.


- Electa-Buzz! – O Pokémon rugia fazendo uma pose que parecia estar mostrando os músculos de seu braço. Ele soltava várias faíscas que iluminavam o seu corpo – e o interior da caverna, revelando as centenas de Zubats que acordavam furiosos.

- Blitz, use Descarga Elétrica! – O rapaz se assustava com a quantidade de morcegos, apontando para o bando.


O Electabuzz rugia mais uma vez, soltando uma enorme eletricidade que emanava de todo o seu corpo e arrepiava os seus pelos amarelados. O treinador segurava o seu Squirtle e pulava para o lado, se esquivando do golpe. Então as centenas de Zubats eram atingidas pela enorme descarga de eletricidade, sendo facilmente nocauteadas.

No entanto, o som brusco dos Zubats gritando combinados com o estrondo do golpe, fazia com que um terremoto misterioso surgisse dando a impressão que a caverna iria desmoronar.









As crônicas de um Gyarados Voador!


Kyle Adventures.


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Capítulo XXXIII – Nothing is what we see.



Os jovens caminhavam pelo interior da caverna, sendo seguidos pelo Charmeleon de Alice que iluminava o caminho. Eventualmente encontravam alguns Paras se escondendo, e em eventos mais raros, alguns Geodudes contraindo o corpo para fingirem serem rochas e não serem perturbados.
Mas o mais curioso, que fazia com que todos parassem para admirar, foi o surgimento de um pequeno Diglett no meio do caminho.


- O quê... É isso? – Kyle se aproximava do pequenino, que também parecia curioso com o rapaz.
- Não o assuste. – Jason intervia. – Caso tenha uma manada de Digletts vivendo no subterrâneo da caverna, isso poderia causar um terremoto.
- Mas... – Davi coçava a cabeça. – Digletts não são comuns na Montanha da Lua, não é mesmo?
- Será que esse está perdido? – Brenda sorria para o pequenino.


O som do rugido de um Electabuzz surgia ecoando pela caverna, os assustando. De repente, mais dois Digletts surgiam. Depois mais três, até o caminho estar infestado deles. As toupeiras então entravam mais uma vez debaixo da terra de maneira que um terremoto surgisse. O tremor seria tão intenso que Kyle e Davi caíam para o lado, perdendo o equilíbrio.

Alice também quase caía, mas Russel conseguia a segurar a tempo. No entanto, devido o tremor, uma enorme rocha se desprendia do teto e caía precisamente na cabeça de Russel, o nocauteando.

Seguindo essa rocha, outras pedras também se desprendiam, criando um deslizamento que poderia ser fatal.


- Corram! – Jason gritava. Ele rapidamente corria em direção de seu Hitmonchan desacordado e o colocava em seu ombro, usando o outro braço para segurar Alice e correr para o norte da caverna.


Brenda engolia seco ao ver a avalanche caindo do teto da caverna, ela ficava paralisada ao ver Kyle ainda caído com Davi, e num movimento desesperado, ela tentava puxar os dois pelo braço. O cozinheiro se levantava com mais agilidade, se esquivando por pouco de uma enorme rocha que caía ao seu lado. Ele então puxava Brenda pelo braço para fugir do local, mesmo que ela gritasse por Kyle, que havia ficado para trás.


Kyle estava deitado graças ao terremoto, e ficava em choque ao ver as pedras caindo. Ele se levantava por último, mas em toda direção que ele caminhava, uma enorme pedra caía, fazendo com que ele praticamente não saísse do lugar.


- Socorro! – Ele gritavam vendo que seu fim estava próximo. Porém no último segundo antes de ser enterrado vivo, ele sentia o solo em baixo de seus pés se abrir e ele caía.




~>x<~


O caminho da Montanha da Luta para Cerulean havia sido totalmente corrompido pelo deslizamento de rochas causado por aquele terremoto. Agora era praticamente impossível seguir o caminho, além de que o local havia se tornado um labirinto. Paredes de pedras separavam os heróis em três grupos.

Jason estava com Alice e Russel, preso em algo que parecia um pequeno cômodo de uma masmorra medieval. Estavam cheios de poeira e Charcoal estava muito agitado e assustado.


- Calma, Charcoal, está tudo bem agora. – Alice alisava a sua crista, conseguindo o acalmar. – Quer dizer... Está tudo bem agora?

- Russel, acorda! – Jason a ignorava, tentando chacoalhar o seu Hitmonchan para que ele pudesse retomar a sua consciência, sem sucesso.


Alice ficava preocupada ao ver o desespero do Mecânico. Ela sabia que os dois eram muito amigos antes mesmo de se ingressarem a equipe. Tanto ela quanto Jason ficavam mais aliviados ao ver que o Hitmonchan começava a respirar após uma massagem cardíaca que Jason fazia.



~>x<~


Brenda tentava empurrar as rochas empilhadas que formavam uma parede
que a separava de Kyle. Claro que era tudo em vão. Davi olhava a cena triste. Não podia negar que se sentia culpado em não ter conseguido ajudar ambos.

- Isso é sua culpa! – Brenda gritava, se virando e tentando dar um soco no rosto do cozinheiro, que desviava ao recuar um passo.
- E-Ei! Is-Isso não é...
- Claro que é verdade! – Brenda começava a estapear a sua cabeça. – Se você não tivesse assaltado o museu em primeiro lugar nós já estaríamos em Cerulean!
- Como isso teria impedido esse terremoto?! E eu já disse que me arrependo amargamente de ter feito aquilo!


Brenda pegava uma pedra pequena do chão e ameaçava jogar no cozinheiro.


- Escuta! Eu sei que tu não gosta de mim e eu entendo! – Davi tentava a acalmar. – Eu também não gostava de mim, mas eu mudei, eu juro! Eu tentei te salvar ali atrás. Eu tentei ajudar! Eu me desesperei e acabei fazendo o que fiz!


Brenda parecia ainda estar com a mesma raiva que sentia segundos atrás, mas não jogava o minério em Davi.


- Olhe, nós vamos voltar e alcançar os outros... Mas não me culpe pelo o que aconteceu! – Davi parecia ficar mais sério agora. – Eu peço sinceras desculpas, peço pelo teu perdão, mas temos coisas mais importantes para fazer agora! Tipo achar os outros e uma saída!


Brenda não parecia nada feliz. Ela apenas jogava a rocha no chão e concordava com a cabeça.


- Tudo bem. – Ela dizia, esperando para escutar o plano do rapaz.




~>x<~


Estava no subterrâneo da Montanha da Lua. Havia sobrevivido de alguma maneira. Já se passavam vários minutos, quase uma hora após o terremoto, e Kyle estava sentado naquele local pouquíssimo iluminado. A única fonte de iluminação era o mapa falso que o vendedor havia vendido, que ardia em chamas criada por Nero.
Além do Growlithe, o seu Ivysaur e o Gengar estavam com o rapaz. Com exceção de Hattori, todos pareciam super preocupados com a situação. O fantasma, no entanto, flutuava pelo local, explorando e adorando onde estava.

Kyle olhava para o lado e um Diglett surgia do chão. Logo caía a ficha.


- Foi você que me salvou, pequenino?


O Diglett apenas concordava com a cabeça e depois entrava mais uma vez no solo, sumindo completamente. Kyle suspirava, vendo a situação que se encontrava. Não sabia como iria escapar daquilo e seu estômago roncava.


- Aoki... Eu estou faminto. – O rapaz desabafava, ao escutar seu estômago roncar mais uma vez. – Vamos procurar alguma coisa para comer.


O Ivysaur concordava com a cabeça, e quase que imediatamente ele retirava vários cogumelos que cresciam em um canto e os dava para seu treinador, com seu cipó.
Kyle estranhava, mas dava de ombros e comia alguns cogumelos, dividindo-os com Nero e Aoki.


- Hum, está muito bom... – Kyle comentava antes de sentir algo estranho. Seu corpo estava leve e formigava por inteiro. Ele olhava para Nero e Aoki e percebia que o corpo deles mudava de cor constantemente. – Eh?















Nero também parecia curioso. O Growlithe virava a cabeça delicadamente para a sua esquerda, notando que havia algo de errado. O cão caía de bruços no chão e rolava para esquerda e para a direita, como se coçasse as suas costas.

Kyle abria um sorriso enorme ao ver tal cena. Ele ria mas achava extremamente bizarro ao escutar a sua voz num tom extremamente grave. Ele então se levantava lentamente e notava que agora ele era gigante.

- Vamos explorar a caverna! – Sua voz era um tom tão grave que chegava a ser grotesco. Nero concordava e dava um enorme salto, caindo em seu ombro. Os dois então começavam a voar, deixando um rastro de arco-íris para trás.

Na visão de Aoki, o seu treinador estava rindo freneticamente e corria com os braços estendidos, como se simulasse um avião, com Nero em seu ombro. Aoki virava a cabeça, curioso.









Já na visão de Kyle, o rapaz voava junto com vários Pidgeotto e Pidgeot, entre as nuvens que pareciam um algodão doce. Ele pegava alguns pedaços e comia, adorando o gostinho adocicado da vida. Eventualmente, a imagem de um Gengar gigantesco como um sol – rindo como se em seu rosto tivesse uma lua crescente – acenava para o rapaz.

Enquanto isso, o Ivysaur gritava, atacando os inúmeros Zubats que envolviam o treinador com seus quatro chicotes de vinha.






~>x<~


Brenda e Davi estavam sujos de poeira e cansados. Ambos estavam sentados com uma expressão que deixava claro os quão frustrados e desanimados os jovens estariam. Ao lado deles, Golias, o enorme Scyther, estava ofegante e exausto. Tentara usar toda a sua força brusca para cortar a parede de rochas mas não teve êxito.
Meta, o Ditto, tentava se transformar em Pokémons fortes, como Machoke e Poliwrath, mas por apenas se transformar sem copiar o dado genético de um espécime em sua frente, a força era praticamente inútil.

Daemon, o pequenino Aerodactyl, apenas escalava as rochas e apreciava o ambiente rochoso, enquanto Megan apenas dormia.


- Sabe... Eu te perdoo pelo que você fez. – Brenda suspirava. Ela estava sentada num canto enquanto abraçava as suas pernas. – Se formos morrer aqui, quero que você saiba que eu te perdoo.

- Obrigado. – Davi sorria, sentado ao lado da garota. – Tu parece ser uma guria muito legal e possui um coração muito bom. Eu me arrependo amargamente de você ter passado tudo o que tu passou.


Os dois jovens se entreolhavam. Brenda retribuía com um sorriso tímido enquanto sua pele corava. Ela não podia negar que Davi era um rapaz de beleza notável e um estilo único, sendo até invejável. Lentamente, ela fechava seus olhos e fazia um biquinho com seus lábios, avançando suavemente em direção dos lábios do rapaz.

Quando eles se encostavam, Davi arregalava os olhos.



- O que você está fazendo, guria?! – Ele se levantava com um pulo, assustando Golias e Meta.

- Eu, eu, eu, eu não sei! – O rosto da loira ficava super vermelho e ela não conseguia esconder a sua vergonha.

- Eu gosto de homem, de boys! – Davi limpava a sua boca com o braço.

- Eu não sabia, desculpa!  Agi no desespero! – Brenda colocava ambas as mãos na cabeça, sem saber como agir diante tal situação.

- Você é bonita, mas eu gosto de homens! Se você tivesse um pênis e músculos, mas você é uma guria! – O rapaz fazia gestos com as mãos, mostrando a indignação que sentia no momento.

- Já pedi desculpas! – A garota chacoalhava seu rosto com os olhos fechados, querendo sumir – não por estar presa na Mt. Moon, e sim pela situação constrangedora.






~>x<~







Tudo estava extremamente escuro. Kyle olhava ao seu redor e pequenos potinhos iluminados surgiam em movimentos suaves, circulando em seu próprio eixo e eventualmente dando um pequeno saltinho.

Esses mesmos brilhos tomavam uma forma semelhante a uma estrela rosácea, dançando como bailarinas profissionais ao redor do treinador.
O rapaz e o Growlithe olhavam encantados a performance daquelas pequeninas fadinhas dando piruetas sincronizadas. Parecia que apenas uma era real e o resto o seu reflexo.

Kyle se sentava de perna de índio, encantado com a dança. Seu sorriso apenas aumentava quanto o ritmo aumentava e os passos ficavam mais ligeiros e complexos. A cada movimento suave das Clefairies, pequenos pozinhos de luz caíam lentamente no solo.
Suas pupilas estavam totalmente dilatadas.

Quando o Ivysaur aparecia no cenário, ofegante, as Clefairies paravam de dançar.



- Awowki! – Kyle dizia com um sorriso de orelha a orelha.


As Clefairies pareciam assustadas com a presença do pokémon e só ficavam aliviadas quando um homem limpava a sua garganta, revelando a sua presença que até então havia passado por despercebido.


- Mas que disparate! Pixie use Aromaterapia!


Uma fumaça esverdeada mas com um cheiro muito adocicado e agradável de se sentir, dominava o local numa velocidade surpreendente. Ao inalar a fumaça, os olhos do Growlithe se contraíam mais, mostrando que ele se recuperava do estado que havia ficado por ter ingerido os cogumelos.
Kyle no entanto... Tapava o nariz com a sua mão.




- Hehe! Suas técnicas secretas não funcionaram comigo, seu bruxo! – Kyle indagava, apontando para o homem alto e loiro. – Nero, use Roda de Fogo!


O Growlithe olhava curioso para seu treinador, mas não o desobedecia, o cão estava assustado demais com a situação e pensava que aquela realmente seria a melhor solução. Nero dava um salto e abria a sua boca. Uma esfera de chamas intensas saía de sua boca e ele começava a girar verticalmente, fazendo com que essas mesmas chamas cobrissem o seu corpo por completo.

Numa velocidade incrível, ele rolava em direção do homem.

- Mas que ultraje! Eu não sou um bruxo! – O homem abria um sorriso, alisando o seu cabelo loiro e fazendo com que ele ficasse em formato de uma cebola. – Eu sou um mago!

O auto proclamado “mago” soltava um riso de deboche.

- Pixie, use psíquico!

A roda flamejante parava centímetros de distância do loiro, fazendo com que suas vestimentas e alguns fios de cabelo se mexessem com o vento do impacto interrompido. Ele no entanto, nem se movia
Lentamente a roda ia parando, até que o corpo do Growlithe fosse revelado dentre as chamas que o cobriam. O pequeno era lançado longe.

- Nero, use Uivar! – Kyle ordenava, ainda com o nariz tapado. Um pouco roxo devido a dificuldade para respirar. – E use algo novo!

O Growlithe não perdia tempo. Se levantava e chacoalhava seus pelos para tirar o excesso de poeira. Ele soltava um longo uivo que ecoava por toda a Montanha da Lua. Seus olhos então brilhavam em um tom vermelho intenso e ele parecia sorrir. Suas patas começavam a pegar fogo e ele corria em direção da fada que havia o atacado.
Esta fada era diferente das demais. Ela era maior e possuía asas maiores. Era uma Clefable.

- Investida Flamejante? Que ultraje! Explosão Lunar!

A Clefable dava um salto, mas não era rápida o bastante para se esquivar da investida que o Growlithe dava, dando uma fortíssima cabeçada no estômago da fada e a lançando para uma parede próxima.
O Growlithe ainda estava com os olhos brilhando em um tom vermelho. Agora ele sentia o seu corpo mais leve e suas quatro patas ainda ardiam em chamas.

- Nero, use isso mais uma vez!

O cão parecia estar se divertindo muito, pois demonstrava um sorriso confiante em seu rosto. Avançava com passos tão velozes que nenhum oponente teria tempo de levantar a sua guarda para se defender.
Distribuía mais uma investida na Clefable que recebia o golpe com muita dor e continuava no chão.
Não satisfeito, o Growlithe endurecia a sua cauda num tom brilhante prateado, dando um golpe vertical nas costas da Clefable que quicava no chão com a força do golpe.

- Espere! – O mago dizia, assustado.
- Nero, fina- Kyle era interrompido com aquelas palavras. – Ok! – Ele mudava a sua expressão, ficando extremamente amigável e sentando-se com as pernas de índio.

O homem de fato estranhava aquela reação. Ele não esperava que seu oponente iria simplesmente parar. Aquilo era... Bizarro.

- Erm... Pixie use Sino da Cura.

A Clefable se levantava com dificuldades. Ela então chacoalhava suas mãos, fazendo um som que parecia de um sino tocando suavemente. Mesmo com o nariz tapado para impedir o efeito do Aromaterapia, Kyle sentia aquele doce som entrar em seus tímpanos e clarear a sua mente. Suas pupilas se contraíam lentamente e seu rosto ficava menos corado, finalmente retornando ao seu estado normal.

Ele ficava assustado com aquilo e reparava que ele estava em um local muito iluminado. Estava em pé em cima de uma gigantesca rocha cinza-escura que se localizava no meio de um pequenino lago rodeado de Clefairies.

O teto da caverna parecia ser aberto, ao contrário de suas outras localizações, assim os raios lunares iluminavam o cômodo. O homem loiro e alto cujo o cabelo parecia uma cebola dourada, caminhava em direção do garoto acompanhado de sua Clefable – bastante machucada com a luta.
Nero ficava sentado, esperando ordens.

- Mas que bruxaria você fez?! – Kyle engolia seco, retomando a consciência aos poucos.

- Já disse que não sou bruxo. Meu nome é Oberon Dandelion e eu sou um mago. – O homem piscava com o olho direito, fazendo um joia com sua mão.






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Mensagem por DarkZoroark Qui 20 Ago 2015 - 3:27

Rush o/
O comentário era para ter saído dois dias atrás, mas em decorrência de uma sessão de palestras na faculdade acabei deixando-o para hoje. Aliás, adorei o fato de teres feito uma Wikia como guia para a história. Sou bastante fã destas, apesar de que em sua esmagadora maioria eu prefira ler em inglês. Esta é capaz de ser a primeira em português que eu vá ler ativamente. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Olhando por cima primeiramente, o capítulo foi ótimo. Achei bem interessante e extremamente cômico a forma com que os personagens foram desenvolvidos ao longo do mesmo. Houve também a introdução de um novo personagem, apesar de eu originalmente ter pensado que era o Juan novamente. O fato de ambos terem Squirtles com nomes similares não ajudou muito na diferenciação. Só mesmo no final do capítulo que percebi que se tratava de alguém inteiramente desconhecido. A caracterização do Electabuzz como um macaco elétrico foi algo que achei muito interessante, pois nunca cheguei a vê-lo como tal. Após ter lido contudo, começo a perceber que a certa similaridade da espécie com símios. A força do mesmo também pareceu impressionante, tendo em vista que nocauteou inúmeros Zubats com um só ataque. Tudo bem que a espécie não é assim tão forte nos jogos, mas enfim... Fico curioso com o que ocorreu com o Lucas após o terremoto. Morto eu sei que não está, mas gostaria de saber em que tipos de desfortúnios ocorreram com ele de toda forma.
Achei curioso o fato de um Diglett ter salvo o Kyle. Pensei que ele iria segui-lo dali em diante e consequentemente entrar em sua equipe, o que seria algo interessante tendo em vista a ampla falta de aparições da espécie em Fanfics, mas aparentemente me enganei. Achei bem engraçado e original um personagem, ainda mais um protagonista, da história ter literalmente tido uma viagem de erva. Mais uma vez errei sobre o motivo; pensei originalmente que se tratasse de um efeito colateral dos ataques supersônicos dos Zubats, mas pelo jeito me enganei feio. Imagino o tanto de esforço que o Aoki teve de fazer para impedir que os Pokémons morcegos atacassem seu treinador e o Nero.
Apesar de curto, gostei bastante do trecho do Jason, da Alice e do Russel. O realismo do Hitmonchan ter parado de respirar devido à uma pancada bruta na cabeça é algo que não se encontra costumeiramente em histórias, apesar de ser extremamente comum na vida real. O Jason saber ressuscitação foi algo que me pegou de surpresa, mas é um detalhe interessante e pode vir a calhar mais para frente durante a história. Só aguardando para ver se isso se confirmará ou não, creio eu.
A seção do Davi e da Brenda teve um destaque que achei muito bom, passando de um momento tenso para um calmo e posteriormente constrangedor, para dizer o mínimo. Achei meio estranho ela sair acusando ele de uma hora para a outra, apesar de que a raiva acumulada e o desespero de estar separada dos amigos possam muito bem explicar o fato. A reação do cozinheiro de apenas tentar acalmá-la me pareceu um pouco estranha, como se ele não se importasse com nada que ela dissesse, mas pode ser apenas algo da minha imaginação. O beijo posteriormente ficou meio... Sem nexo, na minha opinião. Tipo, em um minuto eles estão brigando e no seguinte ela beija ele? Não sei se seja por inveja da reação do Kyle com a Gabrielle, mas achei que foi meio desnecessário ali na hora. Devo dizer que estou gostando bastante do Davi. Não vejo muitos personagens homossexuais sendo retratados de maneira tão carismáticas em historias - um dos poucos exemplos similares sendo o Dorian, de Dragon Age Inquisition - mas tiro meu chapéu para a forma com que estás condicionando o personagem.
A batalha entre o Kyle e o Dandelion foi muito bem desenvolvida. Aliás, o nome do líder de ginásio/mago teve alguma inspiração em The Witcher? Anyway, fiquei surpreso que ele seja usuário de Fairy-types. Acabei seguindo pela conclusão lógica devido às suas habilidades e imaginei ele como usuário de Psychic ou Ghost, mas vejo que este é outro tipo que se encaixa... E pode servir de referência a Fairy Tail. O Nero mostrou mais uma vez sua força absurda - sério, começo a pensar que ele é capaz de bater um Entei do jeito que está indo - e conseguiu derrotar a Clefable do líder. Considerei um ponto bem positivo a inserção do Pokémon, diga-se de passagem. Apesar de ser extremamente útil no competitivo - ao menos a que eu uso é - não há muitas aparições da espécie em Fanfics. Pensando bem, já é raro ver algum Pokémon Fairy que não seja Sylveon em Fanfics, então... Fico curioso para ver como será o restante da conversa entre o Kyle e o Dandelion agora que o caipira de Pallet está de "cabeça limpa". Imagino que vá resultar em uma batalha antes de qualquer outra coisa, mas só vendo mesmo pra confirmar.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua ótima. Sério cara. Eu consigo me sentir completamente imerso dentro do universo da história, e por isso dou-lhe - acho que pela milésima vez - os parabéns. Vou ficar ansioso no aguardo do seu próximo capítulo. ninja

________________
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Mensagem por Black~ Dom 23 Ago 2015 - 18:34

Ae Rush Rush, to de volta, mas não vou fazer aqueles comentários ultra zikas, mas vamos lá.

Cara, esses últimos episódios foram muito bons, e engraçados hauhhauha. Eu ri demais de todos eles, cara. O velho lá querendo ver a calcinha das duas, que véio doido, depois ele entregando o mapa todo zuado, ai ai. Aquelas cenas dos Mankeys tacando bosta foi a coisa mais non-sense e engraçada que eu já li huhauhauhauhaa.

Aquela cena do Davi também foi bem, sei lá. A Brenda quase matou ele, e depois foi lá e quis beijá-lo, mas logo, descobre que ele é gay. Ai, eu ri nessa cena, principalmente com a reação dele a tudo aquilo huahauhauha. E a Brenda com mó cara de cu, sem saber o que fazer.

Mas falando de coisa séria, gostei da luta do Hattori contra a Frosslass. Usar o Destiny Bond foi bem interessante, e eu fiquei realmente pensando sobre ser ilegal ou não, pois é um golpe bem "anti-jogo", digamos assim. Mas a luta foi bacana, e o Hattori foi muito bem, mas a Frosslass era bem apela, e mostrou que ambos são ótimos treinadores. Apesar que eu prefiro ver o Hattori fodão, ver duas derrotas seguidas do Hattori não me fez bem -q.

Como o DZ disse, seria bem aleatoriamente que o Kyle encontraria o líder lá. Tipo, aconteceu toda aquela desgraça, o Diglett salvou o Kyle, ele e os seus pokémons ficaram chapados, etc. e no fim ele quase matou a Clefable do líder ainda, mas vamos ver o que vai acontecer.

Enfim, é só e boa sorte com a fic.

________________
The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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