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Mensagem por Aephus Qui 21 Fev 2013 - 18:55

Olá pessoal! Primeiro, apresentações: Sou Aephus, um ex-escritor do site Fanfiction.net onde postava minhas fanfics. Por conta de certa pobreza no vocabulário inglês, decidi colocar minhas histórias em sites da minha língua natal e acabei achando essa comunidade de fãs de Pokémon. Sendo que uma das minhas fanfics, que estava escrevendo nesse final de semana, é dessa categoria, decidi postar nesse site já é especializado nisso.

Minhas histórias tendem a ser grandes, chegando a patamares de 6000 palavras ou mais. Então, pessoal da preguiça já fiquem sabendo! Também é claro, fiquem livres para comentarem críticas construtivas sobre a história. Farei o máximo para melhorar no que ocorrer...


Aqui está a capa do livro:

[center]https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/37/capadelivro.png/

A montagem foi idéia minha, mas as imagens são dos respectivos donos.

Personagens:

https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/823/ryancg.png/

Ryan é um garoto de 15 anos com poderes especiais, é também órfão e não tem onde morar. Crescido na cidade de Alto Mare, ele tenta sobreviver a base da pesca para sua própria subsistência. Apesar de sua aparência intimidadora, ele é uma pessoa legal e é bem determinado no que faz.

https://2img.net/r/ihimg/photo/my-images/42/230px380latias.png/

Sim, é mesma do filme Heróis Pokémon: Latios e Latias. Ela está dois anos mais velha nessa história.

Legendas:

- Ei! - -> Fala normal

'Ei!' -> Telepatia

Por enquanto, só esses tipos serão usados. Espero que vocês gostem do que lerão!


Capítulo 1 - O começo de uma Amizade



Dois anos após a batalha contra a Equipe Rocket em Alto Mare

O inverno chegou mais cedo; a ferocidade tinha trazido uma chuva de granizo para a cidade de Alto Mare. O frio inflexível era tão duro como o cinzel de um construtor de ferro. O granizo cobriu todos os cantos da cidade, não deixando nenhum lugar vago. Tráfego era pequeno nestes dias, além do distrito do mercado. A maioria das pessoas preferia ficar dentro de casa, onde o frio congelante não teria grande efeito.

A situação melhorava para aqueles que precisavam de privacidade. Os barcos eram leves. Nesta época do ano, era a melhor para consertar as redes, em vez de fundir as linhas. Não era, muitas vezes, mas, ocasionalmente, uma gôndola passaria pelas hidrovias. A maioria dos pescadores nunca deixou a ilha isolada durante o inverno. O tempo desafiava a lógica nos mares, o que significava que uma brisa calma poderia se transformar em uma rajada enorme, implacável em apenas um piscar de olhos. As pessoas nativas da ilhas preferiam ficar em casa, envoltas em seus cobertores quentes ao invés de se preparar para os ventos frios de fora. Turistas eram raros, o que não era muito estranho, considerando a falta de atrações. A ilha ganhou renda por meio de eventos e de beleza natural, a quem só o mais paciente dos aventureiros notaria.

O sorteio para turistas foi o recente Tour de Alto Mare, o evento anual que todos poderiam entrar. A corrida de bigas foi acompanhada por treinadores de todo o mundo. A quantidade de espectadores rivalizava com a das Conferências da Liga Pokémon. Foi, de fato, divertido, no melhor sentido. Cada treinador que possuísse um Pokémon do tipo aquático podia entrar, independentemente do sexo, idade ou qualificação. O objetivo principal era simples: o participante que cruzasse a linha de chegada em primeiro lugar seria o vencedor. O mesmo seria premiado com uma medalha, uma que mostrava os lendários da cidade Latios e Latias, que protegiam-na.

A cidade de Alto Mare consistia principalmente de passagens apertadas. Com prédios construídos tão perto um do outro que cada abertura teve que ser preenchida. Mesmo se houvesse espaços que eram demasiadamente compactos para casas, haveria uma tenda ou um stand de vendas de souvenirs. A confusão era realmente caótica, mas tinha um esplendor nisso. Os caminhos eram limitados às margens de muitos rios, onde aqueles que não estavam familiarizados com a geografia da cidade permaneciam. Uma viagem através das ruas traseiras que adornavam a maioria da cidade resultaria em desorientação, algo que devia ser evitado por turistas que simplesmente queriam conhecer o lugar.

No entanto, foi nos becos onde se poderia experimentar a verdadeira beleza de Alto Mare. Em um dos muitos que percorria Alto Mare, havia uma quantidade fina de pessoas errantes. Ao contrário da maioria das cidades, Alto Mare não tinha um sistema de transporte terrestre avançado. Bicicletas eram freqüentes, ou se tivessem sorte, uma moto era o máximo que vocês iriam ver. Era ou pelos canais, ou pelas calçadas e becos. Barcos eram uma necessidade para cada família. Caso contrário, as calçadas eram suas únicas opções.

As muitas trilhas foram ligadas por pontes. O trabalho de construção resistente significava que elas foram bem construídas, e nunca iriam desmoronar sobre o peso dos passantes. Em um certo viaduto, lá estava um garoto de 15 anos, vestindo um casaco branco com capuz preto. Ele observava fluxo dos canais, a água que fluía rapidamente. Ele quase parecia estar encantado com a rebentação das ondas, balançando a cabeça sincronizadamente a cada som emitido pela água. Um barqueiro estava passando por ali, ele acenou quando viu o garoto. O gesto não foi recíproco. O menino parecia estar absorvido no ritmo da vida para responder. Para o barqueiro, parecia que ele foi enfeitiçado, desconhecendo todo desdobramento em torno dele. A cadência da vida em Alto Mare era realmente cativante. Era tão lenta e livre, o caos organizado de edifícios sublinhava ainda mais a capacidade de adaptação dos habitantes.

O olhar do garoto nunca saiu do fluxo d’água do canal abaixo dele. Ele estava vestindo um casaco branco com capuz preto o qual cobria a cabeça do garoto. Suas calças era jeans e seu par de tênis era também branco. O cabelo dele era fora do normal, sendo da mesma cor do casaco. Era de tamanho médio, mas bagunçado e espetado. Seus olhos eram vermelhos e penetrantes, que davam a impressão de ele estar olhando para dentro da sua alma.
Todos que passavam por trás dele para ver o que ele estava olhando encontraram-se freqüentemente olhando o canal abaixo. Não sabiam o porquê disso e nem se importavam. Portanto, prosseguiam em seus caminhos.

Com o passar do dia, o anoitecer era inevitável. O garoto acabaria por deixar a ponte que assombrava para voltar para casa. No entanto, a verdade era que ele não tinha onde morar e sempre vagava sem rumo pela cidade. Seu lugar favorito era o pavilhão do museu da cidade, onde possuí uma visão cativante do continente de Johto. Lá, ele sempre admirava o luar sobre aquela terra distante. Mas, hoje ele estava indo por um motivo diferente. Ele sabia que ela também estaria lá, fazendo o mesmo que ele. Desde que ele tinha escolhido aquele lugar como um de seus favoritos, ela sempre estava lá. E hoje, ele iria resolver o mistério sobre essa pessoa.

.............................................................................................

Ryan caminhou pelo pavilhão do enorme museu da cidade até chegar ao ponto onde ele costumava ficar. Era um pequena ponte para pescadores que tentavam fisgar os melhores peixes sem ter que se arriscar na água. No entanto, à noite, ela se tornava um ponto de observação para aqueles almejavam conhecer o famoso luar acima do continente de Johto. Também era um local ideal para um casal romântico.

Enquanto ele se aproximava, ele notou a garota que o tanto pertubava. Ela estava lá observando o luar sem dar a mínima ao seu redor. Ela estava vestindo uma camisa verde, o colar de que era branco, a cor correspondente à saia. Seus sapatos foram rosa, contrastando a cultura que parecia ficar nos tempos antigos. Seu cabelo estava puxado para baixo, cobrindo seu rosto. No entanto, a característica mais marcante eram as 'asas' em seu cabelo.

Ele se apoiou ao corrimão alguns metros dela e, discretamente, ficou observando. Já ela, virou a cabeça na direção dele e sorriu. Parecia que ela estava feliz ao vê-lo.

Percebendo isso, ele se aproximou e começou a falar:

- Boa noite. – Ela não respondeu, mas abaixou a cabeça igual a forma tradicional de cumprimento(1).

- Me desculpe por ser curioso, mas, se não se importa, posso perguntar por que você sempre fica aqui essa hora da noite? – Ele perguntou timidamente. Apesar de Ryan ter uma aparência intimidante aos olhos de muitos, ele não era uma pessoa má.

Ela também não respondeu e ele achou isso estranho. Mas, o mais estranho ainda era o fato de ele sentir uma aura psíquica ao redor dela. Não estava muito notável, no entanto, ele conseguiu. Ryan não era um humano qualquer. Na verdade, ele possuía poderes psíquicos, os quais ele sempre teve desde criança. Ele não sabia a origem deles, já que ele nunca tinha visto seus pais na vida e nem sabia se eles ainda continuavam vivos onde estivessem. Por isso, ele era órfão e cresceu sozinho em um orfanato localizado na área mais interna da cidade. Por ser diferente de todos os outros órfãos, ele sofria preconceito constantemente e era sempre deixado só. A situação piorou quando algumas crianças usaram violência contra ele. No final, Ryan usou, primeira vez mas inconscientemente, seus poderes o que as assustou. Depois disso, ele fugiu do orfanato para nunca mais reencontrar aqueles rostos e até hoje, sobrevivendo sozinho.

- Você é muda? – Ele perguntou, resultando em uma resposta positiva dela. – Mas você é psíquica não é? – Ele perguntou de novo.

A garota abriu boca como se tivesse sido pega em flagrante. Na verdade, ela nem era humana. Era um Pokémon por trás do disfarce, principalmente quando ela era a guardiã de Alto Mare Latias. Ela instantaneamente ficou com medo do menino na frente dela, temendo pela própria vida. Mas, de repente:

- Calma, não vim aqui para machucar alguém. – Ele disse, segurando o braço dela para não fugir.

‘E o que você quer então?’ Ele ouviu uma voz bem meiga dentro da cabeça dele. Era uma mensagem psíquica por meio de telepatia, uma habilidade que somente seres psíquicos eram capazes, e logo assumiu que pertencia à garota.

- Só quero conversar. Realmente, não sabia que existia pessoas como eu nessa cidade.

Latias não respondeu imediamente. O garoto não sabia sobre a identidade dela, mas impressionantemente conseguiu seus níveis psíquicos enquanto estava no disfarce. Ela sempre se assegurava de mantê-los no menor grau possível de detecção para não ser percebida por Pokémon do tipo Psíquico. Apesar disso, esse menino conseguiu notar a diferença. Será que ela tinha feito algo de errado? Pensou.

Por ser um Pokémon que conseguia ler as emoções dos outros, Latias se adentrou na mente da pessoa em sua frente e vasculhou por sinais de intenções malignas. Muito para sua surpresa, ela não achou nada, apenas uma sede por curiosidade. Mas será ela poderia confiar nesse humano? Ela já confiou em um antes, mas ele nunca retornou para vê-la novamente.

No final das contas, ela resolvou fazer uma aposta bem perigosa. ‘Na verdade, não sou humana. Sou a guardiã de Alto Mare, Latias.’ Ela disse telepaticamente. O garoto ficou surpreso imediamente.

- Sério? - Ele perguntou boquiaberto.

‘Sim, estou na minha forma humana agora para não atrair atenção indesejada, mas parece que não funcionou com você.’ Ela sorriu.

- Então, eu sou uma pessoa ‘indesejada’? - Ele brincou.

‘Não, não!’ – Ela falou desesperadamente, abanando a cabeça para confirmar. ‘Na verdade, eu sempre quis ter amigos, mas, como você pode ver, é uma coisa bem difícil para mim.’ – Ela se virou para esconder o rosto corado de vermelho.

- Calma, eu só estava brincando. – Ele coçou a traseira da cabeça um pouco envergonhado pelo mal-entendimento e tentou mudar de assunto. – Então, se você é Latias, então quer dizer que Latios... – Latias interrompeu antes que terminasse.

‘Meu irmão se sacrificou para salvar a cidade há dois anos. Uma onda enorme estava prestes a destruir Alto Mare até que ele usou todo o poder dele para impedí-la.’ – Sem contar que aconteceu depois da batalha contra os agentes da Equipe Rocket dentro do museu perto deles, quando Latios tinha sofrido muito ao ser forçado a ativar o Mecanismo de Defesa de Alto Mare. Junto com Ash Ketchum e Pikachu, ela foi capaz de resgatar seu irmão e como também seus amigos humanos, Bianca e Lorenzo. Mas, no final, ela não conseguiu fazer o mesmo com seu irmão que se tornou a nova Jóia da Alma. Ele não precisava saber por agora.

- Oh, desculpa. Não sabia que foi uma experiência dura... - Ele disse, triste pela notícia.

'Está tudo bem. Ele não iria querer que eu ficasse abalada com o que aconteceu, então passei a olhar para o futuro.' Ela mentiu. Na verdade, as lembranças ainda atormentavam ela

Por um momento, ela lembrou que ainda não sabia o nome do garoto. ‘Erm... ainda não sei seu nome, senhor..?’

- Ah é, esqueci desse detalhe. – Ele tirou o capuz e levantou a mão. – Sou Ryan Stone, mas pode me chamar só de Ryan mesmo. – Ele sorriu.

Ela relutantemente aceitou e fizeram um aperto de mão. Ela notou os olhos vermelhos cintilantes e o cabelo espetado e bagunçado dele, o que destacava sua aparência intimidadora. Mas o que mais surpreendia ela, era as atitudes do rapaz. Mesmo depois que ele soube de sua identidade, ela não conseguiu sentir nenhuma intenção maligna na mente dele. E isso lembrava um pouco Ash, a pessoa que tinha amado no passado.

‘Prazer, Ryan.’ – Ela queria continuar conversando, mas já estava começando a ficar tarde. Bianca iria ficar preocupada se ela não voltasse para casa. ‘Queria conversar mais, mas tenho que ir.’

- Entendo. Bem, nos encontramos aqui amanhã? - Ele perguntou um pouco triste. Quando ele estava realmente gostando dessa conversa...

Ela sorriu. ‘Claro, estarei aqui como sempre.’ - Ela se transformou na forma Pokémon. ‘Boa noite!’ Ela disse antes de desaparecer no ar.

- Boa noite! – Ele gritou alegremente antes de seguir em seu caminho, agora a procurar um lugar ideal para dormir nessa noite fria.

................................................................

(1) - Como o desenho é japonês, estarei seguindo tradições do país, que nesse caso é o cumprimento tradicional japonês.


Última edição por Aephus em Seg 25 Fev 2013 - 19:23, editado 4 vez(es)
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Mensagem por Nivans Qui 21 Fev 2013 - 19:40

Antes de tudo, bem-vindo ao fórum!

Olha... Gostei bastante desse primeiro capítulo, principalmente pelo jeito com que você narra/descreve as coisas, algo bem leve de se ler e que conseguiu me agradar, o que é um grande ponto positivo. Sobre organização, também achei muito boa.

Ah, estarei acompanhando. O quinto filme é meu favorito, sempre gostei dessas fics envolvendo Alto Mare e panz.
Ele se apoiou ao corrimão alguns metros dela e, discretamente, ele ficou observando.
Só acho que você deveria de tomar mais cuidado com algumas repetições como essa.

Té mais! o/

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Mensagem por Espelho de Tuonela Qui 21 Fev 2013 - 20:16

maravilha, sem querer ser falso, eu gostei muito do capitulo, o que me destraiu e me fez incapaz de achar erros (só um que não foi tão prejudicial), e seu vocabulario me surpreendeu.
boa sorte!!

Kabeyama: Deve-se responder aos comentários apenas com a postagem de um novo capítulo.

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Mensagem por -Murilo Qui 21 Fev 2013 - 21:23

Olá Aephus! Seja bem vindo ao fórum! Bem, li sua fic e gostei muito! Você fez uma descrição muito bacana da cidade, seu modo de vida, e detalhes acerca dos canais e das pessoas, muito bom! Eu assisti ai 5º filme a um tempo atrás, e bem, não é o meu filme favorito da franquia, mas sua história e a relação de Ash com Latios e Latias sempre me encantou. Foi muito interessante você abordar essa história depois dos acontecimentos do filme. A gente sempre pensa o que aconteceu com os personagens depois do final e tal, então foi bem legal a sua iniciativa. Bom, continuando, percebi que você escreve muito bem! Sua narração é muito detalhada, e pude imaginar perfeitamente as cenas que descrevestes. Talvez você só enfeite um pouco as vezes, conseguindo fazer um detalhe durar um parágrafo inteiro e.e Mas é claro que isso só é benefício para a leitura, só acho que justifica o porque de escreveres textos tão grandes. Sem bem que, esse primeiro capítulo, pra mim, teve o tamanho perfeito. Se você puder manter esse padrão nos próximos capítulos eu agradeceria, porque eu tenho uma certa preguicinha pra ler textos grandes Razz Eu mesmo tento escrever na minha fic capítulos de no máximo 4~5 páginas de word, embora as vezes saia 6. Certas coisas são inevitáveis.

Bom, pra terminar, não vi nenhum erros, ou talvez eu que não tenha percebido. Na verdade eu vi só a palavra consequentemente ou alguma coisa "quente" com o trema, e como sabe, o trema já não é mais usado. Em outra parte, se eu não me engano, faltou a palavra "que" no meio de uma frase. Não consigo me lembrar mais agora, mas é porque eu comecei a digitar o comentários, aí saí e continuei e já não me lembrava mais. Enfim, gostei da sua fic, por favor não faça capítulos muito imensos, e boa sorte! Very Happy



By~Murilo: Post abaixo apagado. O autor só deve responder aos comentários quando for postar um novo capítulo.
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Mensagem por DarkZoroark Qui 21 Fev 2013 - 22:33

Saudações Aephus.
Primeiramente, bem vindo a este fórum. Em segundo lugar, devo dizer-lhe que ganhaste um leitor assíduo. Gostei bastante de como desenvolveste a sua fanfic. Fanfics longas (tanto no tamanho do cap quanto em número dos mesmos) são minhas preferidas, pois o autor não tem a "necessidade" de correr para terminá-la, deixando às vezes algumas lacunas não explicadas em meio ao texto. Sua originalidade também é algo muito bom, pois são poucas as fanfics que se passam em sequência a um filme da franquia. O 5º não chega a ser meu favorito, mas quando assisti pela primeira vez aos seis anos chorei quando o Latios morreu. choro
Achei bem legal a interação existente entre Latias e o Protagonista (Sorry, ainda não peguei o nome dele...). Para mim foi perfeita. Não foi fria e nem forçada. Sério. Adorei. Sua descrição e narração são ótimas. É muito bom saber que agora há um escritor de seu calibre aqui no fórum da PM (algo que está bastante em falta esses dias...) e ficarei feliz por acompanhar a sua obra. O único problema que notei é que em certas partes a uma repetição rápida de palavras, mas acho que um dicionário de sinônimos mais do que resolve isto.
Bom, por enquanto é só. Aguardo pelo seu próximo capítulo.

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Frase pessoal : Let's Play!


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Mensagem por Aephus Sex 22 Fev 2013 - 16:45

Olá de novo, pessoal! Me desculpem por ter postado mensagens antes no tópico, realmente não sabia que só era permitido fazer comentários junto com o capítulo.

Agradeço muito pelo apoio e obrigado pelos elogios. O quinto filme é meu favorito e sempre quis que Latias tivesse uma participação na história original do anime. Não posso fazer lá, mas tentarei aqui já que pretendo fazer dessa história uma jornada.

Na verdade, esse capítulo era pra ter mais de 4000 palavras, mas decidi cortar em dois em nome do povo da preguiça Razz

Só não sei se vai precisar fazer isso no próximo, porque há muito o que explicar nessa parte.


Legendas:

- Ei! - -> Fala normal

'Ei!' -> Telepatia

Ei! ->Pensamentos

Bem, boa leitura a todos!


Capítulo 2 – Visita ao Jardim Secreto

No dia seguinte de manhã cedo, Ryan se dirigiu ao ponto onde ele se encontrou. Com uma vara de pesca velha e um balde em mãos, ele estava pronto para fisgar sua primeira refeição do dia. Ao contrário de ontem, o tempo estava nais calmo, sem nevascas ou chuva de granizos. O céu estava mais radiante, com poucas nuvens que impediam a entrada dos raios solares. Parecia até final de inverno. No entanto, ainda sentia-se o frio congelante nas brisas que destacava a temporada de inverno. Pelo menos, já era uma mudança boa.

Chegando ao local, Ryan sentou-se na beira da ponte e rapidamente lançou o cordão com o anzol no mar. Observando silenciosamente, ele percebeu que muitos Magikarps emergiam energicamente fora da água a poucos metros de onde tinha colocado seu anzol. Imediatamente, ele agarrou com força sua vara e pacientemente se preparou. Ele colocou seu olhar predatório em prática.

- Nada melhor do que Magikarps assados no café da manhã! – Ele suspirou já com água na boca enquanto imaginava um prato suculento com o peixe fritado.

Ele olhou para o céu e pensou se Latias realmente iria aparecer hoje de noite. Como guardiã de Alto Mare, ele entederia se ela não quisesse por ter medo dele. Era o que todos diziam às costas dele.

.........................................................................................................................................................

Enquanto isso, Latias estava invisivelmente fazendo sua patrulha matinal sobre Alto Mare. Como guardiã da cidade, ela tinha o dever de ser a segurança dentro da mesma para não repetir o incidente que fez com que perdesse seu irmão. Prometeu honrar a promessa que tinha feito quando foi consagrada com o título, o que ela tinha deixado de lado anos atrás quando ainda tinha seu irmão por perto. Mas agora, havia ficado mais madura e percebido que não havia mais sentido em usar o tempo dela para pura diversão. Por mais que Alto Mare fosse uma cidade pacífica, o perigo sempre era constante, principalmente quando se tratava de organizações como a Equipe Rocket.

Nesses dois anos que passaram, tinha sofrido muito. Estava sozinha, sem a companhia de Latios ou a de Ash. Ela ainda sentia muita saudades desses dois indivíduos incríveis. Por mais que ela tivesse Bianca e Lorenzo ao lado dela, não seria o mesmo como os dois. No caso de Ash, ela sempre quis deixar Alto Mare para encontrá-lo em algum lugar durante suas jornadas, apesar de Lorenzo não concordar com a ideia. Queria mostrar o que realmente sentia pelo jovem treinador, mas sabia que não era possível por dois motivos. Primeiro, ela não podia deixar a Jóia da Alma desprotegida e segundo, a sociedade humana abolia um relacionamento entre espécies e era totalmente visto com bastante desgosto. Também, leis foram criadas com o intuito de punir os que violassem o limite estabelecido. E como Ash tinha o sonho de ser o melhor Mestre Pokémon, ela não queria causar problemas para ele por causa de seu egoísmo. Mas, mesmo assim, tinha que pelo menos dizer a ele, de algum modo.

Sobrevoando o museu, ela reconheceu um vulto ao olhar para o ponto de observação. Era Ryan, o garoto que ela tinha conhecido no dia passado. Ela sorriu.

Parece que alguém ficou impaciente. Pensou ao mesmo tempo brincando. Mas, com uma olhada mais perto, percebeu que não era isso. Na verdade, ele estava só pescando. Vendo assim, ela lembrava dos momentos em que gostava de surpreender seu irmão Latios quando estava distraído. Gostava muito dessas brincadeiras e sempre que tinha uma oportunidade de fazê-la, não recuaria. E agora, a chance de se divertir estava ali, pronta pra ser usada.

Ela sorriu de novo e, devagar, diminui a altitude até que estivesse atrás de Ryan. O plano era simples: Ficar cutucando ele até deixá-lo louco. Dessa vez, se assegurou de camuflar completamente seu poder psíquico para que Ryan não notasse sua aproximação.

Ela estava chegando perto de cutucar o ombro direito, mas, de repente, uma mão segurou sua garra.

- Bela tentativa. – Ele se virou. – Invisível, hein? O que queria fazer comigo?

‘Como você soube que tava aqui?’ Ela perguntou curiosa. Apesar de seus esforços, ele ainda conseguia achá-la. Esse garoto certamente não era normal.

-Senti sua presença desde que você chegou ao museu. – Ele simplesmente disse enquanto observa a guardiã baixar sua invisibilidade. - Você é mais bonita do que eu pensava, vendo de perto. – Ele sorriu.

Latias corou um pouco. Ninguém, fora Latios, Bianca ou Lorenzo, tinha dito isso a ela antes. Nem mesmo Ash tinha. Isso sempre deixava ela um pouco nervosa. ‘Obrigada...’ Conseguiu responder.

Foi aí que ele sentiu sua vara tremer.

- Opa! Magikarp chegando! – Ele gritou triunfante, girando rapidamente o molinete.
Latias flutuou e ficou ao lado dele. Viu que a vara estava mesmo tremendo, sinal de que um peixe estava prestes a ser fisgado.

- Você é meu, porra! – Ele sorrindo determinado. Ela se assustou um pouco com a vulgaridade do rapaz. Nunca tinha se acostumado a isso, mesmo estando a maior parte do tempo se escondendo entre os humanos.

O barulho de um salto de peixe a tirou de seu transe. A poucos metros, ela podia ver um Magikarp lutando desesperadamente para se livrar da iminente morte. No entanto, Ryan não estava mostrando sinal de desistência também e puxou a vara com mais força. Em consequência, o peixe foi forçado a pular até a ponte, batendo no chão duro de pedra. Finalmente, Ryan enfiou uma faca de pesca no corpo do Magikarp para que não fugisse, assim matando o Pokémon.

A cena não mexeu muito com Latias. Ela mesma já caçava Magikarps desde que seu irmão a tinha ensinado a fazer tal proesa. De tudo, admirou o sucesso do garoto.
‘Nada mal, Pescador Branco.’ Ela brincou.

- Pescador Branco? Você gosta de apelidar seus amigos, é? – Ele perguntou enquanto colocava o peixe no balde.

‘Só quando eles são “indesejáveis”.’ Ela disse ainda no tom de brincadeira, fazendo o garoto rir.

Ele desviou a atenção de volta para o Magikarp. – Bem, parece que hoje peguei um grande. Normalmente, não como um desses todo, então dou os restos para os Pokémon que vivem por aí. Mas já que você está aqui, não quer ficar para comer um pedaço? – Ele convidou.

Ela educadamente recusou. ‘Ah não, é sua caça e não tenho direito de interfe-‘ Ela parou quando seu estômago roncou, ficando envergonhada logo depois.

Ryan riu quando ouviu. – Seu estômago diz o contrário. Ora vamos, não me importo se você quiser um pedaço. Eu mesmo não consigo comer isso tudo, então não seja tímida.

Ela sorriu aliviada. Pelo menos, teria uma guloseima grátis para começar o dia. Notando isso, Ryan falou:

- Certo, agora só achar um lugar para fazer uma fogueira. – Aparentemente para ele mesmo, enquanto observava ao redor. Latias achou isso estranho. Normalmente quando os humanos terminam de pescar, eles sempre levam a coleta para casa ou para vender em uma peixaria. E comer na calçada não era algo comum entre eles. Foi então que ela descobriu o significado. Mas, ela precisava ter certeza.

‘Erm... Ryan?’ Ela timidamente chamou.

- Hmm? – Ele se virou.

‘Você não tem onde morar, não é verdade?’ Ela perguntou, esperando uma certa indignação dele. Mas, foi totalmente ao contrário.

- Sim. Por que a pergunta? – Ele perguntou, cruzando os braços.

‘Por nada, só me deu a impressão...’ Ela abaixou a cabeça, envergonhada. Ela ficou surpresa ao perceber que ele estava levantando a cabeça dela com a mão. Depois, seus olhares se encontraram.

- Não se sinta mal por ter perguntado. Assim que acharmos um lugar pra comer, vou contar minha história, certo? – Ele disse.

Ela assentiu. ‘Okay.’ Foi aí que ela percebeu uma falha no plano dele. Para que pudesse comer junto com ele, ela teria que continuar na forma Pokémon já que seu disfarçe humano era apenas uma ilusão produzida por seus poderes psíquicos. E como o tempo hoje estava mais calmo, as ruas estarão mais cheias de atividade e não queria ser descoberta por outros humanos. Só tinha um lugar em toda a cidade onde poderia se sentir segura.

‘Pode ser na minha casa, se quiser.’ Ela respondeu tímida. Lorenzo iria surtar se soubesse, mas ela sabia sabia que Ryan não representava ameaça. Ao contrário do que muitos diziam sobre as crianças de rua, ele não se encaixava nessas qualidades. No entanto, quando se tratava da Jóia da Alma, ela tinha que tomar cuidado, mesmo com ele.

- Espera, na...sua...casa? – Ele gaguejou, surpresa evidente nos olhos dele.

‘É, ela fica no interior da cidade. Eu diria que nem é uma casa, mas um jardim bem bonito.’ Ela comentou.

- Bem... pode ser se não for um incômodo... – Ele coçou a cabeça, aparentemente ainda um pouco desconfortável com a ideia.
Latias se transformou na sua humana e checou os arredores. Ficou aliviada ao ver que ninguém estava por perto para notar o ato. Ela se virou para Ryan. ‘Bem, espero que suas pernas sejam boas, porque demora 20 minutos para chegar lá a pé.’ Ela disse sorrindo. ‘Acha que consegue me acompanhar?’

- Isso é um desafio? – Ele sorriu, percebendo o que ela realmente quis dizer.

Latias revirou os olhos. ‘Quem sabe...’ Ela alegremente provocou. Depois, saiu correndo.

-Ei! Isso é injusto! – Ela o ouviu gritando logo atrás, correndo para alcançá-la.

‘Segura esse balde! Ainda quero um pedaço desse peixe!’ Gritou telepaticamente.

- Se preocupa em correr! – Ele gritou, já alcaçando aos poucos.

Latias sorriu. A última vez que tinha feito isso foi quando Ash tinha chegado pela primeira vez na cidade. Ela gostava de correr quando estava na forma humana, e como era boa nisso. Já dentro dos becos da cidade, sabia exatamente quais caminhos ela tinha que tomar para chegar em casa. Qualquer pessoa normal se perderia facilmente por ali. Ela olhou para trás. Ryan estava bem atrás dela, não mostrando sinal de suor ou cansaço.

‘Até que você corre bem para um humano.’ Ela elogiou.

- A vida me ensinou que é melhor correr atrás das coisas do que ficar esperando acontecerem! – Ele gritou, fazendo ela rir.

Na verdade, aquela mensagem tinha batido nela como um soco. Era exatamente o que quis tanto fazer nesses anos. Ela sempre quis se aventurar pelo mundo e correr atrás do amado dela, mas as obrigações sempre a faziam discordar de apenas fugir de Alto Mare. Ela tinha prometido proteger a Jóia da Alma para seu irmão. Apesar de ser um trabalho silenciosamente torturante, não podia deixar de fazê-lo.

...............................................................

Finalmente, chegaram à praça onde ligava Alto Mare ao Jardim Secreto. Os dois estavam suando freneticamente e um pouco cansados.

Ryan observou o lugar. Era uma praça pequena com apenas uma árvore, uma fonte para Pokémon do tipo Voador e dois bancos de pedra. Latias guiou ele até a parede de um muro.

‘Bem, é aqui.’ Ela simplesmente disse.

- Atrás do muro? – Ele perguntou confuso.

‘Não, seu bobo. Me siga.’ Ela andou até a parede.

- Espera, você vai bater na... – Mas antes que terminasse, Latias tinha incrivelmente atravessado a parede. – Mas o quê...!? – Ele exclamou estupefato.

O muro era apenas uma ilusão? Ryan se concentrou e procurou algum sinal que mostrasse a existência de poder psíquico. E lá estava. Era tão imenso que poderia esconder um castelo.

Interrompendo seu curto transe, ele relutantemente colocou a mão no muro. E notou que estava atravessando. Ganhou coragem e se adentrou no estranho portal. Conforme prosseguia, ele notou que estava num corredor escuro que só mostrava luz no final. Quando chegou, ficou boquiaberto. Como Latias havia lhe dito, o lugar era um jardim imenso. Cercado por muros de pedra, parecia ter uma forma circular. Enquanto caminhava mais adentro, ele notou várias fontes de pedra como também vários campos gramados onde gigantescas árvores se proliferavam, lagos naturais e muitos tipos de flores. Havia também Pokémon circundando pelo local. A maioria pertenciam as espécies Butterfree, Oddish, Poliwag, Yanma e Wooper.

No centro, ele notou outra fonte, mas se destacava diferentemente das demais. Ela tinha grades, uma escadaria e contornada por duas bordas: uma circular e outra quadrática. A água que saia dela enchia os recipientes formados pelas bordas, que também tinha espaços para jorrá-la até um lago abaixo. Chegando até ela, ele subiu a escadaria para ver o que tinha dentro. Notou que havia uma jóia dentro, que estranhamente era a fonte de toda a água. Ela tinha uma tonalidade azul, igual ao líquido, o que a tornava em uma visão cativante.

- É realmente linda. – Ele comentou enquanto a admirava.

- Ei! O que está fazendo!?

.........................................................

Rapaz, escrevi esse capítulo assistindo o filme mesmo. Só ria de nostalgia aqui!


Última edição por Aephus em Dom 24 Fev 2013 - 11:54, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Espelho de Tuonela Sex 22 Fev 2013 - 17:54

muito bom, só achei em uma parte que voce errou, a palavra que voce queria escrever era "mas" e saiu "nas" foi só um errinho irrelevante, sei que voce pode supera-lo, historia bem contada, ações dos personagens (digamos) bem explicadas e executadas.
espero o proximo capitulo e boa sorte!!

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Mensagem por -Murilo Dom 24 Fev 2013 - 10:43

Olá! Quem capítulo legal! Foi tão simplista e ao mesmo tempo surpreendente. Mais surpreendente é a sua escrita. Cara, eu consegui imaginar cada detalhe da cenas que descrevestes. Só achei meio confuso são as partes que você mistura as falas de dois personagens no mesmo parágrafo. Veja só:

Ela educadamente recusou. ‘Ah não, é sua caça e não tenho direito de interfe-‘ Ela parou quando seu estômago roncou, ficando envergonhada logo depois.
Ryan riu quando ouviu. – Seu estômago diz o contrário. Ora vamos, não me importo se você quiser um pedaço. Eu mesmo não consigo comer isso tudo, então não seja tímida.

Mas nesse caso acho que só faltou um enter depois da primeira frase, certo?

Continuando. Uma coisa muito interessante que você falou aí e que eu acredito que pode acontecer, é sobre um relacionamento ente Ryan e Latias. Bem, são humano e pokémon, espécies diferentes. Mesmo ela na forma humana, eu pessoalmente acharia estranho se rolasse um beijo ou algo a mais entre eles, embora a Latias tenha beijado o Ash né? (pokefilia?). Mas imagino que o que deva prevalecer na sua fic seja o sentimento verdadeiro entre eles. Se num futuro, talvez não tão distante, ele venham a gostar um do outro, acredito que não terão medo ou vergonha em ficarem juntos.

Bom, por enquanto, minha expectativa é ver como a Bianca e o Lorenzo vão reagir quando conhecerem Ryan, se vão aceitá-lo ou não. Imagino que eles já devem conhecê-lo, já que moram na mesma cidade. Uma coisa que eu fiquei pensando era se o menino teria coragem de roubar a Joia da Alma. Bem, de nada sabemos ainda, então só podemos aguardar. Boa sorte na sua fic e até o próximo capítulo^^
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Mensagem por DarkZoroark Dom 24 Fev 2013 - 12:06

Aephus o/
Demorei um pouquinho para vir aqui comentar, mas cheguei. Gostei bastante desse capítulo. Foi bem simples, o que eu acho muito bom. Outra coisa que achei bem legal na sua fanfic é que há cenas em que um humano ou Pokémon matam Magikarps e outras espécies para servir de alimento. Acho que é um campo muito inexplorado pois, apesar de todos negarem, somos inconscientemente inspirados no anime, no qual o único momento em que algo assim chegou perto de acontecer foi quando Ash & Cia. + Equipe Rocket ficaram náufragos.
Estou bastante ansioso para ver como será a reação da Bianca e do Lorenzo ao se depararem com o Ryan (se bem que com o final desse capítulo já deu para ter uma ideia...); A Joia da Alma, se não me engano, é o equivalente do anime do Soul Dew, não?
Bom, por enquanto é só. Até o seu próximo cap.

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Mensagem por Aephus Dom 24 Fev 2013 - 23:02

Como sempre, obrigado pelo elogio e apoio que vocês estão mostrando!

Bem, eu acredito que (como leitor e escritor) esse capítulo poderá ser estranho para vocês já que vai estar introduzindo um pouco da minha criatividade. E quando se trata dessa categoria, é difícil imaginar a reação do público. Então, espero que eu não tenha bagunçado a história... (Também, peço desculpas se encontrarem erros gramaticais, sintáticos ou até mesmo redundâncias! Fiz o texto com um pouco de pressa antes de ir dormir, então não revisei ainda. Prometo corrigir os erros assim que voltar da universidade amanhã!)

Legendas:


- Ei! - -> Fala Normal
'Ei!' -> Telepatia
Ei! -> Pensamentos


Capítulo 3 – A Transformação


- Ei! O que estava fazendo? – Ryan ouviu uma voz atrás dele. Quando ele se virou, se deparou com um idoso nos seus aproximados 65 anos. Ele era um pouco gordo, careca e sua barba branca preenchia toda sua face inferior. Vestia uma camisa vermelha, um macacão jeans e botas azuis cobrindo a porção das pernas da calça, indicando que era um trabalhador. Para confirmar sua intuição, o homem carregava uma pá.

Enquanto ele avançava, o homem continuava com as perguntas. – Como você descobriu esse lugar? E o que você quer? Me responda agora! – Ele ameaçou usar a pá.
Ryan tentou não demonstrar sinal de medo. Já tinha se deparado com uma cena dessas antes. Só esperava que o senhor pudesse ouvir suas explicações. – Calma, senhor. Eu não vim aqui para causar mal algum! – Ele tentou.

- Fácil falar, garoto! A vida me ensinou a nunca confiar em invasores de propriedade! – O senhor continuou avançando. – Eu vi você olhando para a jóia. Ia pegá-la, não é?

- Não! Não! Só estava admirando ela, nunca tinha visto uma igual. – Ryan engoliu em seco. O velho estava a poucos metros dele e batia a pá em suas mãos, pronto para dar o primeiro golpe. – Senhor, eu juro! Só vim aqui porque Latias me guiou até esse lugar! Eu juro!

No mesmo instante, a expressão do homem mudou de furiosa para confusa. – E o que Latias iria querer com um moleque de rua como você?

- Como o senhor sabe que sou garoto de rua? – Ryan perguntou. Ele nunca tinha encontrado esse moço na vida e olha que já havia rodeado a maior parte da cidade. Será que esse velho é o responsável pelo lugar? Ele se perguntou.

- Ora, os boatos sobre um estranho garoto de rua que vaga por Alto Mare já correm por aí. As descrições batem exatamente com você. – Me diga, como você soube dela?
Ryan pensou por um segundo. Ele poderia contar sobre seus poderes, mas o senhor provavelmente não iria acreditar. Pelo menos, tinha que tentar.

Mas, quando estava prestes a falar, uma menina gritou:

- Vovô, espera! – Ela correu até chegar ao idoso, com Latias seguindo-a logo atrás. – Calma vovô, Latias me explicou tudo.

- Explicou? – Ele ficou confuso.

- Sim, ela disse que esse garoto, Ryan, sentiu os poderes dela lá no museu e soube que não era uma garota normal. - Daí, chegou aos ouvidos do homem e disse: - Ela também disse que ele é bem parecido com Ash.

- Ash? – Ele olhou para o rapaz. Não parecia ser como o jovem ajudou a salvar a cidade de um desastre. A aparência era bem intimidadora, ainda mais com aqueles olhos que até dava medo. Mas, ele sabia que Latias era capaz de ler as emoções das pessoas e de Pokémon e nunca ela tinha errado nas análises.

O homem suspirou derrotado. – Bem, já que é assim. Me desculpa pela agressão, jovem. Às vezes, fico assim quando alguém ameaça minha família. – Ele riu de leve.

- Eu entendo, senhor. Eu faria a mesma coisa se fosse meu caso. A propósito, meu nome é Ryan. – Ele cumprimentou.

- Eu sou Lorenzo e essa é minha neta, Bianca. – Lorenzo apontou para a garota que acenou. – Somos os únicos humanos na cidade que sabem sobre Latias e esse jardim.

Por isso, nós ajudamos ela a proteger a Jóia da Alma, aquela que você viu na fonte.

- Não querer ser grosso, mas o que tem de especial nela? – Ryan perguntou curioso.

Latias flutuou até seu lado esquerdo e guiou-o de volta à fonte. ‘É a pedra onde a alma do meu irmão reside. E como pode ver, ela também controla o fluxo de água da cidade.’ Ela disse tristemente. Ryan notou e colocou a mão no ombro dela. Olhando para a jóia, ele também notou que a esfera tinha perdido um pouco sua cor e o fluxo tinha diminuído ao mesmo tempo. Como se dissessem que Latios estava triste também.

- Sente muito a falta dele, não é? – Ele perguntou, se virando para ela. Era uma pergunta óbvia, mas a compaixão dele ignorou o recado.
Ela começou a lacrimejar e abaixou a cabeça. ‘Sim... Nesses anos, sofri muito sem ele. Não posso mais fazer as brincadeiras que nós gostávamos, não posso mais ir ao Tour de Alto Mare como nós costumávamos assistir e não posso mais ouvir as palavras de sabedoria dele. Perdi um pedaço da minha vida naquele dia...’ Começou a chorar, abraçando Ryan.

Ele apalpou as costas dela. – Bem, vou dizer a ele que você não está mais sozinha. – Ele colocou uma das mãos na jóia. Estranhamente, a pedra começou a ganhar um novo brilho. O que era azul antes, agora se tornou um mais claro que se assemelhava ao azul celeste. Ryan não conseguia entender o que tinha feito. Olhou ao redor da fonte e percebeu que o fluxo estava mais forte do que antes.

Bianca chegou para ver o que estava acontecendo e viu o brilho que estava cada vez ficando mais claro até chegar ao branco. – Olha, vovô!

Lorenzo também chegou perto e analisou. Ficou pasmo no mesmo instante. Ele sabia o que aquilo era, mas não conseguia acreditar. Como esse garoto conseguiu em tão pouco tempo? Se perguntou.

Agindo como alguém que não soubesse de nada, disse:

- Bianca, vou lá em casa e pesquisar sobre isso. Faça companhia a eles, certo? – Ele saiu correndo.

Segundos depois, o estômago de Ryan roncou, lembrando o jovem que ainda não feito seu café da manhã. Ele se virou para Bianca. – Podemos comer aqui? Fica melhor para não queimar as árvores já que terei que assar um Magikarp e aposto que a dragonesa aqui está com um apetite e tanto. – Latias voou ao redor dele e arrulhou alegremente confirmando o que disse.

Bianca silenciosamente observava sua melhor amiga. Por anos, ela não a tinha visto assim tão alegre e agora que tem um amigo, talvez sua vida melhorasse de agora em diante. Ele se virou para Ryan. – Pode sim. Você faz a fogueira que vou pegar uns pratos lá de casa, certo?

Ele acenou e assim, Bianca também saiu. Ryan se virou para Latias que ansiosamente esperava para comer. Mas, ela sempre gostava de comer suas caças com as frutas que encontrava no jardim. Era uma boa fonte de nutrientes tanto Pokémons como também para humanos.

‘Vou pegar umas frutas pelo jardim. Vai ser melhor para encher a barriga.’ Ela saiu voando entre o meio das flores, deixando Ryan sozinho.

- Garota que não pára, hein? – Ele sorriu. – Bem, não posso cupá-la. Ela perdeu o irmão e merece um pouco de felicidade também. Ele colocou o balde com o peixe no chão e começou a coletar gravetos para fazer uma fogueira. Seus anos na rua lhe ensinaram que sempre os mais finos eram os melhores para incinerar e teria que acender pelo jeito do homem das cavernas, ou seja, pegar duas pedras e ficar batendo uma com outra até sair faíscas.

Assim que amontoou os gravetos, formando a fogueira, ele percebeu uma luz pulsante. Vinha da fonte onde estava a Jóia da Alma. Não sabia o porquê, mas parecia que ela estava chamando por ele. Quando chegou, a luz ficou mais forte, quase chegando a ofuscar sua visão. Assim que pegou na pedra, o cenário ao redor se derreteu, desaparecendo em uma escuridão preta.

.......................................................................................................

- Onde estou? – Ele se perguntou ao abrir os olhos. Se encontrava no meio do nada. Era tudo escuro. Não conseguia ver nada. A não ser por uma bola de luz azul se aproximando dele. Ela se transformou numa criatura parecida com Latias, mas era maior e era bem mais intimidadora. Foi então que ele percebeu que a criatura era, na verdade, o irmão dela Latios.

Latios olhou para ele com um pequeno sorriso:

- Ora, se não é o Ryan... – Ele disse enquanto se abaixava até estar ao nível do rapaz.

- Latios, eu presumo... – Ryan disse com uma pequena risada marota.

- Você não parece estar assustado. – Latios disse enquanto observava o garoto. Com verdade em suas palavras, o jovem demonstrava bravura e não parecia ter medo como ele estava acostumado a ver em humanos.

- Desde que conheci Latias, soube que estaria lidando com coisas que você não vê todo dia. – Explicou ainda com o sorriso maroto.

- Por falar nela, como ela está? Eu senti a tristeza dela quando vocês ficaram perto da jóia. – Ele perguntou com a preocupação evidente na voz.

- Está bem agora, mas segundo ela, sofreu muito nesses anos. Proteger uma cidade sem ter alguem por perto para ela poder se distrair, é torturante. – Ryan disse numa expressão mais séria.

- Sei como é. Eu provavelmente estaria no mesmo estado que ela se não tivesse alguém comigo para proteger a cidade. – Latios disse.
Ryan queria saber mais sobre a vida dos dois Lendários, mas havia coisas mais importantes para perguntar.

- Pode me dizer onde estamos?

- Estamos dentro da Jóia da Alma, onde o que resta de mim reside para controlar as águas da cidade. – O Pokémon respondeu calmamente enquanto apontava para as mãos de Ryan que segurava a jóia envolvida em luz branca.

- Então é por isso que eu posso entender você, sem telepatia? - Ryan perguntou curiosamente. Latios assentiu e continuou.

- Então, você sabe por que eu chamei você aqui? - Ele perguntou com seu olhar penetrante que encontrou os olhos confusos do jovem rapaz.

- Não faço idéia.

- Preciso que você liberte minha alma. - Latios simplesmente disse.

- O quê?

- Você me ouviu bem, Ryan. Preciso que você me liberte. Minha alma está ligada a este mundo, enquanto a existe. Eu não posso passar para o outro mundo e estar em paz. - disse Latios com uma voz cansada. Ele tinha estado ali por apenas dois anos, mas já se sentia cansado. Realmente sempre se perguntava como seu pai tinha conseguido ficar na jóia por tanto tempo.

- Se é o caso, então o que preciso fazer? - Ryan perguntou, querendo fazer o que podia para ajudá-lo.

- É bem simples, tudo o que você precisa fazer é cercar a jóia com seu poder de Aura. – Latios afirmou enquanto encarava o jovem.

- Aura? Eu pensei que meus poderes fossem psíquicos. – Ryan perguntou confuso.

- Aura e o poder psíquico são ao mesmo tempo similares e bem diferentes. Aura é algo mais abstrato, uma força que domina a vida no planeta. Todo ser vivo emite a sua própria aura, variando a cor de acordo com a personalidade, e somente alguns são apenas sensíveis a ela. Com bastante habilidade e prática, você pode controlar sua própria aura. Isto dá-lhe presentes e habilidades especiais que o diferencia de todo o resto. Você pode sentir a presença de todas as criaturas em torno de você. Você pode ler o fluxo do pensamento de seus inimigos e decifrar o que estão pensando. Como você só foi apresentado a esse poder somente agora, ainda não possui as qualificações de usá-lo à sua vontade. – Latios explicou.

Ryan relembrou o evento em que usou uma porção de seu poder para assustar os garotos malvados quando estava no orfanato. Percebeu que ele só foi ativado quando estava realmente sendo ameaçado.

- Normalmente, alguém como você é convidado a ser um Guardião da Aura. Como próprio nome já diz, os Guardiões de Aura têm o dever de proteger os fracos e os oprimidos, sendo também a primeira linha de defesa contra o mal. Mas, ultimamente, apenas dois humanos possuem essa habilidade: Riley e Ash Ketchum. Agora, você representa o terceiro a seguir essa linhagem. Eu a seguiria se me fosse apresentada essa honra. – Ele comentou.

Ryan ponderou sobre o assunto. Era muita informações em tão pouco tempo, mas sabia que era um trabalho importante. Ele sempre quis deixar de ser um simples garoto de rua para fazer algo incrível e a chance dele estava ali. O problema era, se o que Latios era verdade, quer dizer que ele teria que deixar Latias para trás com o intuito de seguir com o treinamento e não queria que ela voltasse a ter a vida de antes. Então, ele formou um plano ousado.

- Farei o que pede, mas com uma condição. – Ele disse seriamente. - Sua irmã virá comigo. Não quero que ela volte a sofrer agora que conseguiu achar um amigo.

Latios sorriu. – Ainda bem que você disse, porque eu iria perguntar isso em breve. Me libertando dessa prisão, ela não será mais forçada a ficar em Alto Mare para proteger a jóia. Portanto, estará livre.

- Então já que é assim, o que preciso fazer? – Ryan perguntou com determinação.

- Concentre-se e coloque sua aura no lugar da minha dentro da pedra, mas faça com cuidado porque transferência de aura pode ser letal. E vou lhe avisar logo. Caso esse processo funcione, é muito provável ocorrer efeitos colaterais. Não sei ao certo o que vai acontecer com você, porque pode ser qualquer coisa. – Latios disse enquanto observava o rapaz.

- Isso não vai me fazer parar! – Ryan exclamou enquanto ele chamava os poderes adormecidos que possuía. Foi muito duro. Ele chamou com toda sua força a sua aura poderosa e podia vê-la lentamente agrupando-se em torno da jóia que tinha em suas mãos. A bola foi delineada em aura branca dele enquanto ela começou lentamente a absorver o poder. Levou um tremendo esforço por parte dele, e seus olhos ameaçaram cair várias vezes. Mas, não iria se permitir a falhar, Latios estava contando com ele! Ryan sacudiu-se e continuou vertendo energia para a jóia em que Latios estava ancorado a este mundo.

De repente, a jóia explodiu em um flash de brilhos, e Ryan entrou em pânico, temendo que ele tinha fracassado. Latios, no entanto, sorriu e chegou mais perto.

- Muito obrigado, Ryan. - Latios disse agora que ele foi finalmente estava livre. Os pedaços remanescentes da Jóia da Alma começaram a brilhar enquanto eles voltavam a se reconstruir. Depois, voltou para as mãos de Ryan, mas em vez de ser azul, era agora branca, a cor da aura dele. Ela começou a brilhar mais uma vez, e Ryan não pode reagir quando a pedra foi para dentro dele e desapareceu.

Visão de Ryan começou a escurecer, e seus sentidos começou a vacilar. Antes de perder a consciência, ele ouviu Latios falar mais uma vez.

- Obrigado novamente Ryan, agora sou livre. Utilize este presente para garantir a paz para o mundo e fazer minha irmã feliz. - Latios disse que ele desapareceu na existência, finalmente capaz de seguir em frente. E mais uma vez, Ryan viu escuridão total.

........................................................................

Latias balançou Ryan ferozmente. Ela estava tão preocupada. Por alguns minutos, tinha o deixado para colher algumas frutas, e quando voltou, ele estava frio, de bruços no chão e com a Jóia da Alma em suas mãos. Latias chorou enquanto ela se aninhou a Ryan, implorando-lhe para acordar. Uma luz de repente, começou a brilhar a partir do corpo de Ryan, e Latias voou de volta em surpresa, escondido atrás de uma árvore próxima.

O corpo começou a mudar, enquanto ele estava coberto de luz. Alguma coisa estava acontecendo, e Latias estava preocupada com o que poderia ser. Por fim, a luz desapareceu e lá estava um Gallade, mas em vez da cor normal verde, um preto escuro elegante cobriu as regiões verdes, que lembrava o capuz do jovem rapaz. Latias olhou com uma expressão atordoada. Na frente dela foi o Gallade mais exótico que ela já tinha visto. Ele era bem definido, e sua coloração deu-lhe um olhar de poder e graça. Ela não podia deixar de olhar. Ryan agora era um Pokémon.


Última edição por Aephus em Seg 25 Fev 2013 - 12:29, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Nivans Seg 25 Fev 2013 - 7:32

Primeiramente, gosto muito mesmo desse jeito simplista com que narras e descreves as coisas. Mesmo o capítulo sendo grande, li até o final sem ser algo cansativo ou coisa do tipo. Aliás, exatamente ao contrário...

Achei esse capítulo interessante também, sendo que gostei da maneira como Lorenzo confrontou Ryan e tudo mais, além de toda essa história apresentada no finalzinho. Sendo sincero, quero ver o que vai acontecer daqui em diante. Achei bem estranho, admito, mas conseguiu chamar minha atenção e me deixar curioso sobre o rumo que essa fic vai tomar a partir de agora.

Notei uma coisa aqui... Seria mesmo Ash?
De repente, a jóia explodiu em um flash de brilhos, e Ash entrou em pânico, temendo que ele tinha fracassado. Latios, no entanto, sorriu e chegou mais perto.

Ainda no penúltimo parágrafo, notei um errinho bem simples mesmo. Acho que houve uma confusão entre os nomes de Ryan e Ash, já que lá está escrito que Latias se ''aninhou Ash''. Essa foi a única coisa que me chamou mais a atenção se tratando de erros nesse chapter.

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Mensagem por -Murilo Ter 26 Fev 2013 - 10:15

Olá! Nossa que reviravolta interessante na sua fic! Bem que eu imaginei que o menino tinha alguma relação com a Joia da Alma. (e eu pensando mal dele achando que ele iria rouba-lo). Interessante saber que o Latios ainda tinha a sua alma viva e consciente dentro da joia. Mais interessante foi saber que o menino tem o poder de controlar a aura. Isso explica o poder dele. Mas então quer dizer que ele é um guardião da aura e um psíquico? Tá podendo ele, não? Mas e esse final? Ele agora é um Gallade (gosto desse poké). Imagino que ele e Latias sairão em uma jornada de treinamento agora. Quero só ver como as coisas vão se encaminhar agora. Boa sorte na sua fic, to acompanhado ela viu? Ah, só pra avisar, joia não tem mais acento, assim com ideia. Acordo ortográfico na sua cara. Tchau!
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Mensagem por DarkZoroark Qua 27 Fev 2013 - 4:35

Aephus o/
Achei bem interessante esse capítulo. É a primeira vez em muito tempo que não vejo uma fic em que o protagonista se transforma em um Pokémon, e mesmo assim a sua é única - as outras foram todas de PMD. Achei bem legal também o fato da coloração do Gallade/Ryan ser diferenciada dos demais da espécie inclusive Shinys. Isso deu um ar mais inovador a sua história, já que pouquíssimos escritores decidem usar-se desse artifício em suas fanfics mesmo que tenha sido altamente explorado durante a Orange League no anime.
Quanto à reação que o Lorenzo teve achei perfeita. Ficou bem similar ao que eu imagino que iria acontecer em situações como essa no Mundo Pokémon. A Bianca também está com a personalidade exatamente igual a do filme, o que é ótimo já que a fic se passa no futuro do mesmo.
chocado Latios estava vivo dentro da Joia da Alma? Admito que ficou bem legal - até porque sou grande fã da espécie em si e , é claro, especialmente do que apareceu no 5º filme. Gostei do fato de que o Ryan detenha tanto poderes psíquicos quanto a habilidade de controlar a aura. Pode parecer um tanto OP a primeira vista, mas é algo que diferencia-o da maioria dos personagens principais, mais uma vez inundando a sua fic de originalidade
Quero ver agora como que o relacionamento da Latias e do Ryan irá se construir mediante ao fato dele ter se transformado em um Pokémon. Vai ser no mínimo complicado para eles saírem em uma jornada e não serem capturados. Afinal, qual o treinador que não tentaria obter um Pokémon lendário e um com coloração diferente. - Tá certo que o segundo ficou mais parecido com algo que um Criador faria, mas enfim...
Erros eu não encontrei nenhum sequer fora alguns momentos em que o nome "Ash" substituiu o do Ryan na fic. Um pouco de atenção nisso e ficará tudo bem. Fico na espera do seu próximo capítulo. ninja

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Mensagem por Espelho de Tuonela Qua 27 Fev 2013 - 23:31

essa historia está ficando a cada vez mais interessante, essa historia está despertando meu lado leitor, estou adorando, bom, só vi um erro voce escreveu "cupa-la" com a intençao de escrever "culpa-la", nada demais, essa historia ficou tipo mystery dungeon, espero pelo proximo capitulo
Boa Sorte!!

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Em busca do Escolhido Empty Re: Em busca do Escolhido

Mensagem por Aephus Sex 1 Mar 2013 - 19:28

Como sempre, obrigado pelo comentário de todos e seu contínuo apoio. Porém, acredito que o capítulo de hoje seja algo mais chato. É praticamente conversa e blá-blá-blá, então tentei colocar o máximo comédia que pude para que não seja algo tão monótomo. Confesso que não sou um bom comediante e por isso, pode ser que vocês encontrem situações "forçadas" na história. Me desculpem pela inconveniência!

Ah e um aviso: Estou planejando fazer uma segunda fanfic sobre um crossover de Mass Effect com Megaman X (com X como personagem principal). O problema é que talvez muitos daqui não tenham jogado as três séries do Mass Effect, porque vai ser altamente recomendável saber a história que se passa dentro do jogo. Por isso, tô pensando se é realmente viável colocar a história aqui...


Legendas:

- Ei! -> Fala Normal
- Ei! -> Fala Pokémon
'Ei!' -> Telepatia


Capítulo 4 - Planos

O sol estava a se pôr. Os brilhantes raios alaranjados se despediam para dar as boas-vindas ao luar noturno que se aproximava a cada minuto. Na época de inverno em Alto Mare, isso significava que estava na hora dos cidadãos voltarem a suas casas para não terem que sofrer com uma noite de ventos gélidos. Poucos não se importavam com tal obstáculo natural e ainda continuavam nas ruas em busca de algo para passar o tempo. E isso também se aplicava a Latias. Apesar de ser um Pokémon do tipo Dragão que é vulnerável ao frio, ela passou a se acostumar com as temperaturas baixas dessa época do ano, possibilitando-a a fazer suas patrulhas com mais eficiência.

No entanto, hoje ela não iria patrulhar a cidade como fazia todo começo de noite. Estava muito preocupada com Ryan. Estavam na casa de Lorenzo e de Bianca, que ficava perto de uma das entradas do Jardim Secreto. Ela ainda não podia acreditar na situação em que seus olhos tinham posto. Logo após que foi coletar umas frutas para fazer um café da manhã junto com ele, encontrou-o desmaiado na forma de um Gallade negro e a Joia da Alma tinha sumido. No entanto, sabia que a transformação estava intimamente relacionada a mesma, mas não tinha ideia do que tinha acontecido a ela.

10 horas depois disso, os dois estavam no quarto de hóspedes, com Latias tomando conta de Ryan que estava na cama. A casa dos dois humanos era bem simples, construída da mesma forma que a maioria das residências da cidade. Era pequena e dois andares, constituindo apenas uma cozinha, uma sala de estar, dois banheiros e com os quartos e de hóspedes no andar superior. No entanto, era suficientemente grande para cabê-la e Latios ao mesmo tempo quando os dois ainda estavam juntos.

Ryan não havia movido um músculo desde sua transformação, mas Bianca havia lhe assegurado que ele estava bem, com pulsos e respirações normais de um Pokémon, e disse que só precisava descansar. Lorenzo e a neta tinha ficado pasmos com toda situação, mais Bianca do que Lorenzo. Ela não parava de dizer que queria desenhar Ryan na sua forma Pokémon por ser tão exótico. Lorenzo havia prometido que explicaria tudo quando Ryan acordasse para poupar-lhe de repetições.

Mesmo assim, Latias não conseguia deixar de ficar preocupada. Não parar de pensar na reação do garoto quando notasse sua nova aparência. Ela mesma não conseguia tirar os olhos dele. O Gallade possuía cores negras nas pernas, no tórax, nos braços e também na sua cabeça em forma de capacete. As protuberâncias localizadas nas costas e no tórax eram mais vermelhas do que o normal e também imaginava que os olhos seriam os mesmos de quando era humano. De tudo, ele era bem esbelto e a cor lhe dava uma impressão de poder e graça.

Ela corou ao perceber isso. Sem sombra de dúvidas, ele era mesmo atraente e não tinha como negar o contrário, o que só deixava-a mais vermelha. Ela decidiu sair do quarto para se distrair com outra coisa que a tirasse de seu transe. Ela desceu até a sala de estar onde Lorenzo e Bianca estavam sentados no sofá, lendo umas revistas.

- Ah Latias, como Ryan está? – Lorenzo perguntou assim que a viu.

‘O mesmo. Ainda está descansado...’ Ela disse com tristeza evidente na voz telepática. Ainda pensava que tudo isso era culpa dela.

- Ora, anime-se! – Bianca se levantou e a abraçou. – Ele vai ficar bem, já te disse isso. – Depois, fez um sorriso maroto. – Agora, me diga. O que acha dele?
Imediatamente, Latias corou e gaguejou. ‘Do que você está falando?’

- Ah por favooooor Latias, nós sabemos que você estava paquerando a nova forma dele. Qualquer um que prestasse atenção pode ver! – Bianca disse com um sorriso. Latias plantou o rosto em suas garras para esconder sua vergonha da amiga. A imagem de Ryan era muito tentadora para imaginar e ela precisava limpar sua mente.

- Bianca, pára com isso. Não vê que Latias já está morta de vergonha? – Lorenzo disse, sentindo pena dela, mas ele também sorriu.

- Certo, vou parar... por agora... – Ela disse num sorriso maroto. Latias engoliu em seco. Provavelmente, Bianca estava fazendo isso em vingança às travessuras que fazia contra ela anos atrás.

............................................................

Meia hora depois, Ryan acordou. Estava levemente entorpecido, mas conseguiu se sentar. Olhou ao redor e viu que estava num quarto pequeno com apenas uma cama de casal, um armário e um espelho retangular. Ele se lembrou das últimas palavras de Latios. “Obrigado Ryan, agora sou livre. Utilize esse presente para garantir a paz no mundo e fazer minha irmã feliz.”

- Onde quer que esteja, espero que você tenha encontrado a paz que procura, Latios... – Ele falou. Mas, percebeu algo de errado. Quando tinha falado, ele ouviu simultaneamente as palavras “Gallade, gal e lade” sendo pronunciadas. Por que diabos estou falando assim agora? Ele se perguntou.

Ele se dirigiu ao espelho para ver sua soletração. Mas parou no mesmo instante em que colocou os olhos no seu reflexo. Ao invés de sua usual aparência humana, lá estava uma de um Pokémon que ele já tinha visto algumas vezes na cidade. No espelho, estava um Gallade negro.

Ryan olhou para seu corpo e realmente viu que sua mente não estava brincando de ilusões ópticas. Realmente, tinha se transformado em um Gallade, e um com coloração que ele nunca tinha visto antes. Foi aí que lembrou que Latios tinha avisado sobre a possibilidade de efeitos colaterais depois da transferência de aura. Se tinha uma coisa que estivesse sentindo nesse momento era felicidade. Quando era criança, sempre imaginava como seria se fosse um Pokémon, mas nunca esperava que tivesse se transformado em um tão legal.

Gallade é a espécie macha afortunada da família dos Gardevoirs. Ao contrário dos últimos, eles são experts em técnicas de espadachim e são ótimos para combates corpo-a-corpo, mas também não deixam de possuir poderes psíquicos também. São elegantes e possuem um enorme compromisso com honra em combate. Pelo menos, foi isso o que ele leu em um de muitos jornais da cidade explicando cada espécie listada na Pokédex.

Ele olhou para seus braços.

- Se eu sou um Gallade agora, então... – No entanto, não conseguiu terminar depois de perceber que o que tinha imaginado realmente aconteceu. Olhando para seus cotovelos, viu em cada uma lâmina saindo dos mesmos. Eram as lâminas de combate de um Gallade.

- Legal! – Ele gritou e fez com que seus braços voltassem ao normal. Daí, saiu do quarto para ver onde estava.

Descendo as escadas, ele encontrou Lorenzo, Bianca e Latias na sala de estar. Aparentemente, estavam o esperando.

- Oi pessoal! – Ele cumprimentou ao vê-los.

- Ryan! – Latias chegou voando, o derrubando no processo. – Que bom que você acordou! Estava tão preocupada! – Disse enquanto esfregava o focinho nas bocechas dele.

- Caramba! Fiquei dormindo por quanto tempo para você ficar assim? E como é que estou entendendo você sem precisar de telepatia? – Ele perguntou sorrindo.

- 10 horas! Estava até pensando que você iria dormir feito um Snorlax! E você é um Pokémon agora, então é natural me entender como outros Pokémon. – Ela continuou.

- Que casal perfeito! – Bianca, que estava observando os dois, falou, o que os fizeram parar. Assim que perceberam o significado do que tinha dito, se separam e coraram. – Aww, que gracinha!

Lorenzo ignorou sua neta e se dirigiu a Ryan. – Bem Ryan, agora que você é um Pokémon, provavelmente não vai conseguir mais falar conosco como costumava, hein? –
Ryan acenou com a cabeça. Depois, o homem se virou para Latias. – Latias, já que ele é um Gallade, será que você pode ensiná-lo a como usar telepatia? Preciso que me responda umas perguntas. – Ela também acenou.

- Para usar telepatia, só é preciso criar uma conexão psíquica entre as mentes. Você faz isso se concentrando em apenas entrar na mente deles. Mas, vou lhe avisando logo. É muito rude entrar para procurar informações pessoais. – Ela deu uma risadinha.

- Certo, vou tentar. – Ryan focou seu poder psíquico nas mentes de Lorenzo e Bianca. Como Latias instruiu, ele criou a tal suposta conexão. ‘Pronto, estão captando tudo?’

Lorenzo levantou o polegar. - Alto e claro. Agora é o seguinte, já tenho mais ou menos uma ideia do que aconteceu, mas você poderia contar o que houve desde que tocou de novo a Jóia da Alma até quando você acordou?

‘Claro.’ – Lorenzo o guiou até o sofá onde sentou junto com Bianca e o velho. Ele contou o que aconteceu desde que se separaram, depois a conversa com Latios dentro da Jóia da Alma e o processo que o libertou de sua prisão. Eles ouviram atentamente cada detalhe do que Ryan dizia e ficaram estupefatos ao ouvir que Latios estava realmente perto deles esse tempo todo.

Terminando, Latias não acreditava no que o destino tinha lhe presenteado. ‘Então quer dizer que estou livre de ser a Guardiã de Alto Mare?’ Olhou para Ryan que acenou, provando que era real.

‘Isso, seu irmão sabia de sua tristeza e também fez isso por você.’ Ele disse. A alegria tomou conta dela institivamente. Tinha recebido o que tanto desejara nesses dois anos e agora ela estava livre para fazer o que bem entender. Mas, o que faria de agora em diante? Sempre quis em busca de Ash para contar seus reais sentimentos pelo garoto, no entanto, sabia que ele não iria aceitá-la por ser de espécies diferentes. Tudo se voltava para Ryan. Ela ainda se perguntava o que iria fazer depois todo o ocorrido. Ficar em Alto Mare? Talvez, mas continuaria sendo monótomo. Se quisesse sair de Alto Mare, ela teria de convencê-lo a ir em uma jornada.

Lorenzo se espreguiçou. ‘Bem, o fluxo de água na cidade continua normal, o que quer dizer que a Jóia da Alma aceitou o corpo de Ryan e agora mantém uma relação simbiótica. – Ele se virou para Ryan. – Ou seja Ryan, você estará mantendo-a com sua aura enquanto ela lhe dá certos poderes. Mas cuidado, grandes poderes possui grandes responsabilidades.

Ele acenou. ‘Farei o que puder para honrar a promessa que fiz com Latios.’

Bianca, que escutando todo o desenrolar da conversa, decidiu participar. – Bem, o que vocês dois vão fazer agora? Sei muito bem que Latias quer sair de Alto Mare para conhecer o mundo e até concordo com ela. Ficar em um só lugar é muito deprimente enquanto a diversão está lá fora.

- Também concordo. Latios e Latias protegeram essa cidade a centenas de anos e acredito que agora seja a hora da cidade retribuir o favor. – Lorenzo se virou para a dragonesa. – Você tem minha benção.

‘Então já que é assim, também vou!’ Ryan se levantou triumfantemente. ‘Alguém precisa tomar conta dela para não se meter em encrencas.’ Latias sorriu. Ficou feliz agora que não precisava mais convencê-lo.

- Ah claro que você quer ir. Vocês dois são namorados perfeitos. – Bianca brincou sorrindo.

‘ELA NÃO É MINHA NAMORADA!/ ELE NÃO É MEU NAMORADO!’ Os dois Pokémon gritaram quase juntos. Lorenzo e Bianca só puderam rir deles enquanto escondiam suas caras diante da vergonha.

- Brincadeiras à parte agora, para onde vocês pretendem ir? – Lorenzo perguntou curioso.

Ryan ponderou um pouco. Na verdade, tinha uma coisa que ele sonhava em fazer.

‘Estou pensando em competir em uma Liga Pokémon. Sempre quis ser um treinador e sair viajando em uma jornada para conhecer e ser o campeão. Mas como não tinha dinheiro para sair da cidade, fui forçado a ficar.’

- Mas como você vai participar? Se ainda fosse humano, não dizia nada. – Bianca perguntou.

‘Latias consegue mudar de forma, certo? Só preciso aprender como também.’

‘É fácil. Basta visualizar sua aparência em sua mente e deixar seus poderes fazerem o resto.’ Latias explicou. Parecia ser simples, mas era um pouco mais complicado do que se imagina.

Ryan acenou. ‘Vou tentar.’ Ele concentrou-se em visualizar sua forma humana do jeito que era antes de se transformar. Demorou alguns segundos, mas conseguiu no final. Com prática e tempo, poderia fazer num piscar de olhos.

- Agora sim! E olha, até consigo falar normal de novo! – Ele exclamou surpreso.

- Já que você era humano, sua ilusão também se adaptou a isso. No meu caso, não tenho a mesma habilidade de falar como vocês, então sou muda. – Latias explicou sorrindo.

- Isso explica também o porquê de eu estar entendendo você nessa forma. Bem, voltando ao assunto da Liga, eu acredito que terei de ir a um professor para receber meu inicial antes de começar a competir. – Pelo menos, é isso o que estava escrito em uma das revistas que tinha lido.

- Ué, seu inicial está aqui bem na sua frente. – Bianca apontou para Latias.

- Latias? Mas é isso mesmo que você quer?

‘Claro, não vejo problema em batalhar contra outros Pokémon. Mas, com uma condição...’

- E qual seria?

‘Não quero ficar aprisionada naquela bola desprezível!’

- Mas Latias, Ryan vai ter que pelo menos capturar você para que participe no torneio. É só uma medida preventiva para que você não seja capturada por ninguém mais. – Lorenzo contestou.

- Isso, logo depois vou soltá-la como se nada tivesse acontecido. – Ryan prometeu.

‘Nesse caso, estou dentro!’ Ela falou e voou ao lado dele que deu um abraço de gratidão.

-Vou lá no meu quarto pegar uma pokéball vazia. O quanto antes fizermos isso, melhor. – Bianca disse enquanto se dirigia as escadas.

- Bem, vi um noticiário sobre a primeira abertura da Liga de Unova para competidores estrangeiros que vai acontecer daqui a três dias. É uma região nova onde os Pokémon são totalmente diferentes do que você vê em Johto ou em Kanto e fica a 813 km daqui. Você aguenta, Latias? – Lorenzo explicou. Ele sabia que distância não era um problema para Latias já que voava na velocidade de um jato super-sônico. Mas, carregando Ryan junto, seria outra história.

Latias revirou os olhos. Mesmo que fosse madura, ele sempre iria olhá-la como se fosse a criança que sempre conhecia. ‘Lorenzo, ganhei mais força desde que comecei a treinar quando assumi o título de Guardiã de Alto Mare. Além disso, Gallades não são tão pesados assim.’

- Muito bem, então vocês devem chegar lá em 4 horas, eu acho.

‘Carregando Ryan, só poderei usar a metade da minha velocidade para que não sofra com a pressão. Então, deve ser mais ou menos nessa faixa.’

- Obrigado pela preocupação Latias, mas acho que consigo aguentar. Ryan coçou a cabeça inseguro. Ele respondeu mais por educação mesmo. De repente, o estômago dele roncou e riu. – Ah é mesmo! Nem tinha comido o café da manhã.

- Jantar vai ser servido daqui a pouco. Vou pedir a Bianca para fazer uma porção extra para você. - Lorenzo sorriu.

- Pronto! Aqui está ela! – Bianca desceu e entregou a pokéball para Ryan.

Ele se virou para Latias. – Está pronta?

‘Sim.’ Ela respondeu e tocou na bola. Consequentemente, ela abriu e a sugou para dentro. Depois que fechou, a pokéball se mexeu três vezes e depois parou, o que sinalizou
uma captura completa.

- Uma Latias saindo! – A bola abriu e a libertou como ele tinha prometido.

‘Isso me faz agora ser seu Pokémon inicial oficial de agora em diante. Você é um garoto de sorte.’ Ela se vangloriou.

- Tenho certeza. Talvez eu seja o primeiro a ir em uma Liga com um Lendário ao meu lado. – Ele timidamente comentou.

- Até queria ir com vocês, mas vovô precisa de alguém para cuidar de vez em quando. Vamos ficar de olho nas notícias para ver como estão se saindo. Então, mandem brasa
e detonem! – Bianca torceu.

- Conte com a gente! Quando iremos para lá?

‘Amanhã de manhã já tá bom. O quanto antes, melhor.’ Latias respondeu.

- Então, vou fazer um jantar especial hoje. – Bianca disse já se dirigindo para a cozinha.

- Vamos sentir saudades, Latias. Mas sei que Ryan vai cuidar bem de você, não é mesmo Ryan? – Lorenzo perguntou, ainda testando o garoto.

- Claro senhor!

...............................................

Depois de horas de comida, conversas e risadas, os quatro foram para suas camas. Ryan até ficou surpreso quando Latias preferiu dormir no Jardim do que no quarto dele. Mas ele entendia o significado daquilo. Era sua última noite em Alto Mare e queria que também fosse a última em que iria dormir em sua casa no Jardim Secreto. No caso dele, não conseguia parar de pensar como a vida dele seria agora como futuro treinador Pokémon. Ele sabia o básico das batalhas quando assistia pequenos duelos nas ruas e sabia que o caminho para o topo seria imensamente difícil. Também terá de capturar outros Pokémon para formar uma equipe imbatível se quisesse até mesmo vencer a Elite dos Quatro e o próprio Campeão. Era uma estrada longa, mas estava disposto a seguí-la.
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