God in Chains.

Spoiler:

Considerei esse capitulo meio curtinho, afinal agora to com um notebook novo e nele não tem word. Não tem praticamente NADA de bom nesse notebook, mas enfim... Sem desculpas. q
Capitulo mais importante da primeira parte da fic, mas apenas sendo a parte 1. A parte 2 é no capitulo 5 ( Sério Snow? ). Caso não entendam alguma coisa é só perguntar, espero que gostem e que comentem. Boa leitura ^^


         
                               




Extrema Sinnoh, alguns dias após o sequestro de Timmy.


Uma joalheria de Gardênia teve todos os vidros quebrados em questão de segundos, logo homens usando mascaras de gás saíram pela porta da frente sem nenhum Pokémon ao seu lado. Eram apenas dois homens que correram em linha reta enquanto oficiais da Policia se reuniam próximos ao local, os homens não haviam roubado nada. Apenas invadiram para deixar um bilhete com um aviso.

" O Sol vai Cair. "

Aquilo deixou diversas duvidas nas pessoas da Região e os Policias desistiram de persegui-los, afinal, para eles, eram apenas adolescentes loucos fazendo confusão pela cidade. Nada com o que se preocupar.

A dupla correu para fora de Gardênia e se escondeu atras de um pequeno morro de areia de havia por ali, ao longe a praia de Extrema Sinnoh se estendia até o infinito e era uma bela visão para os dois "ladrões".

- Muito boa, Fon. - Disse um dos homens da dupla, tirando a mascara e mostrando belos olhos azuis, um cabelo louro espetado e um pequeno corte no canto do rosto. - Agora é só irmos para Hoenn para dar o ultimo aviso, aí poderemos voltar para Nova Kanto.

- Se acalma, não precisa ter tanta pressa Noel. Rocket está em Nova Kanto e tem tudo sob controle, vamos relaxar um pouco por aqui. Afinal, o Eclipse não vai começar ainda e a Família Perry está apenas esperando. Vamos fazer o mesmo. - Disse o homem chamado Fon, também tirando a mascara de gás e mostrando olhos vermelhos e cabelos negros repicados. - Agora está tudo nas mãos de Noah e Rocket.


Extinta Johto, Ruínas de Goldenrod.


- Olá, Mendigos. - Falou um homem de terno preto e com um chapéu tapando o rosto. O homem se aproximou deles e fez uma breve reverencia, logo seus lábios formaram um sorriso. - Alguém já lhes disse que o Sol vai Cair?


Os mendigos começaram a atirar objetos no homem parado em cima de uma gigantesca pedra, ele apenas continuou com o sorriso no rosto e retirou uma pistola da cintura.

- Atirem mais alguma coisa e vão morrer.

Os mendigos pararam, mas a situação ainda era estranha. Quem era ele?

- Meu nome é Noah. Eu faço parte de uma Mafia que está tentando achar um modo de salvar todos vocês, aqueles que querem viver me sigam para uma instalação subterrânea onde vão estar protegidos do Eclipse. Existe uma organização que viza destruir o Sol e erradicar os Humanos, acreditando que eles são uma doença no Mundo Pokémon. - Noah parou um pouco de falar e soltou um longo suspiro, algumas pessoas se encolheram e começaram a tremer. - Não temam, minha equipe está preparada para protege-los. Acreditamos que essa doença se trata dos Pokémons e não dos Humanos, por isso estamos criando um mundo subterrâneo onde vocês todos vão poder viver em paz. Sem Pokémon. Sem morrer. O Eclipse mataria todos vocês. Acredito que não querem isso.

Um homem se levantou no meio da multidão.

- Mas... Eles também são humanos, vão acabar morrendo.  - Disse o homem, Noah apontou para ele.

- Ótima questão, meu amigo. Eles se acham puros, vão morrer isso é obvio, mas ainda sim se acham puros. Acham que são os únicos que não estão doentes...

- Por que vocês não tentam impedi-los em vez de criar um mundo subterrâneo?

- Porque tem outra Mafia cuidando disto e nós não queremos nos meter na batalha, apenas nos preparar para o pior.


Casa de Riou, saída leste da Floresta de Viridian. - Nova Kanto.


Perry estava escorado na porta da cozinha do jovem garoto de cabelos castanhos que acariciava um Caterpie em seu colo. Olhava pensativo para o garoto a sua frente e lá fora lentamente as trevas rastejavam, se aproximando cada vez mais da pequena cabana onde o garoto vivia.


- Rocket? É esse mesmo o nome dele? - Perguntou Riou, bastante interessado no assunto. Perry assentiu e então o garoto colocou o Caterpie no chão, soltando um longo suspiro. - Estamos com problemas. A ausência do Presidente só ajuda mais nisso, as trevas vão se movimentar mais rápido agora que ele está desaparecido.


- Ele também faz parte da Mafia, mas é uma independente. Não está nem do nosso lado, nem contra nós. Devemos dar um jeito na Eclipse de uma vez, Riou. - Disse Perry, cruzando os braços. Riou se levantou e fez um sinal para Perry se abaixar. - É ele?


- Não. O Eclipse chegou.


Do lado de fora da casa de Riou estrava uma pessoa misteriosa usando um manto negro, o capuz tapava todo o seu rosto e a única coisa que a figura fazia era apontar para o sol. Uma pequena faixa negra surgiu em sua ponta.



Algum lugar em uma ilha entre Cinnabar e Pallet. - Nova Kanto.


Havia uma gigantesca mesa com 15 lugares, sendo que apenas 10 deles estavam ocupados. No fim da mesa havia uma gigantesca cadeira onde estavam sentado, provavelmente, o organizador daquela reunião. Foi uma pessoa qualquer que quebrou o silencio.

- Então um dos nossos esta com Perry neste momento? - Perguntou, todos olharam para ele.

- Foi apenas dar um aviso a ele, Sid. Se acalme. - Respondeu a pessoa sentada a frente do homem chamado Sid. Ao seu lado estava uma mulher, que se levantou e olhou para o homem na cadeira gigante.


- Chefe, qual o próximo passo? - Perguntou.


- Aos 12 Seguidores, se dividam em duplas e monitorem as cidades de Nova Kanto. Eu e os Generais iremos avançar com o plano de criar o Eclipse. - Disse o chefe de todo aquele esquema, sua voz era a mais doce e calma que alguém já ouviu no mundo. Nunca imaginariam que ele planejava a destruição do mundo. - Só isso que querem tratar nesta reunião?


- Não, senhor... Temos que falar sobre mais uma coisa, é sobre o "Câncer", senhor... - Falou Sid, o homem que quebrou o silencio.

- O que ele fez desta vez? - Perguntou o chefe, soltando um londo suspiro logo em seguida. Ele já devia imaginar.


- O de sempre, senhor.



Floresta de Viridian, próxima a saída que leva a cidade. - Nova Kanto


Finalmente a dupla de treinadores estava prestes a sair da floresta e participar de seu grandioso primeiro desafio, o Ginásio de Viridian. O Líder do local era chamado de Nick e muitos treinadores não conseguiam passar por ele sem ter que participar de uma revanche. Como esta dupla ira se sair nesta batalha? Se é que vão chegar vivos nela...


- Olá. - Simon se virou para trás rapidamente e encontrou um homem de jaleco, cabelos verdes e barba mal feita. O homem ajeitou os óculos e deu um sorriso forçado. - Estão perdidos?


Simon ficou paralisado, ele reconhecia aquele rosto. Aqueles olhos, aquela roupa... Foi Marvelous que respondeu em seu lugar.


- Estamos indo para Viridian, não precisa se preocupar. Sabemos o caminho. - Marvelous continuou andando e Simon o seguiu, hesitante. O homem de cabelos verdes continuou parado ali, sorrindo forçadamente.


- Me desculpem, não queria assusta-los. - Disse o homem, fazendo uma reverencia. - Sou Rocket, chefe da Família Diavolo. Somos uma das três únicas mafias restantes no mundo, mas provavelmente... Só existirão mais duas a partir de agora. Não que seja algo interessante para vocês.


Marvelous parou de andar e olhou confuso para o homem que os havia parado, logo se aproximando rapidamente dele e olhando profundamente em seus olhos.


- Você por acaso é um assassino? - Perguntou.


- Cientista, não assassino. - Rocket sorriu, colocando as mãos no bolso do jaleco. - Pelo visto são novatos, certo?


- Por que está falando conosco assim do nada? - Perguntou Simon, cerrando os punhos. O garoto estava queimando de raiva daquele homem, queria soca-lo até não aguentar mais. Ele o conhecia, não muito, mas conhecia.


- Você é Simon Pendragon. Eu tenho o direito de falar assim com você. - Rocket se virou e saiu andando, fazendo um sinal para a dupla segui-lo.


- Não, Super Sentai. - Simon estava sério, mais sério do que nunca. Marvelous hesitou um pouco, mas não pode deixar de confiar no homem.


Simon seguiu Marvelous e Rocket até uma pequena cabana no meio da floresta, algo que os dois não deveriam ter feito. O homem misterioso entrou no local e a dupla o seguiu, se deparando com um pequeno laboratório improvisado e uma escadaria levando para de baixo da terra, então desceram atras do homem. Simon se segurou para não chorar quando chegou ao andar de baixo, haviam diversas estatuas dos antigos lideres de Nova Kanto e no centro estava a estatua de Blaine. Simon sorriu enquanto as lagrimas saiam de seu rosto.


- Sejam bem-vindos ao Hall dos Derrotados.

Desculpa não ter comentado o capítulo anterior. E como to muito vagabundo para comentar, vou fazer um comentário toscão só pra não me perder. E no próximo capítulo eu volto a comentar decentemente -q, mas enfim, vamos lá.

A fic está muito misteriosa, com essa coisa dessas máfias, desse negócio de destruir o sol e tals. Ta sem muitas explicações, estou aguardando para ver todos esses desfechos. Achei que Rocket fosse a equipe, mas é o cara -q, que deve ser um dos chefões de uma máfia.

Acredito que as três máfias foram apresentadas, mas não dá pra saber qual é qual realmente, acredito que seja tudo de propósito, só pra ferrar a mente do leitor -q. Enfim.

Ainda por trás de tudo isso tem os ginásios, chega a ser até meio cômico -q. Tipo, o Simon era aluno, filho, amigo do Blaine? Sei lá, toda hora ele chora por causa do Blaine, não acho que só por simples batalha ele tenha um laço tão grande -q, mas enfim.

Como disse, vou comentar pouco. Portanto é só e boa sorte com a fic.

Eu tive dificuldade de entender esse capítulo, dificuldade que cê sabe que os outros não tiveram justamente porque eu conheço os personagens mas desconheço com esses nomes kkk Demorei até associar o Rocket ao Verde, o Noel a você sabe quem e o Noah foi mais louco ainda. As personalidades combinaram bastante, eu confesso kkk

Mas well... Toda essa questão de máfia é interessante. Os Vongola que querem botar tudo pra baixo e ignorar os pokémon, né? Aí o(s) Pépina(s) querem salvar geral, huh... Sounds nice. Tirando o fato de que mandei um [palavra censurada]-se pro Timmy, e isso não era para acontecer -Qzão

Sim, meu time era mais estratégico. Daria uma boa briga de trio essas paradas. Você podia fazer mais um personagem pra ser o da velocidade, se pá o Pépina ou o Nick já servem pra isso. Extinta Johto, isso é uma pena. Tem algo a ver com o Revival do Word que não deu muito certo aí acabou se extingüindo em Johto?

Btw, espero mais...

Spoiler:

Em todos os locais tanto de Nova Kanto quanto dos outros continentes uma faixa preta surgiu no sol. Ninguém se importou muito, mas as sombras começaram a se mover mais rapidamente com aquela situação.

Neste exato momento existe a Diavolo, uma máfia independente. Não busca lutar nem nada do tipo, apenas criar um local para proteger os humanos da destruição.

A Família Perry. A máfia que luta com todas as suas forças para impedir que o Eclipse ocorra.

E por fim, A Equipe Eclipse. O Maior mal neste mundo.

E tem dois garotos... Seguindo para Viridian.

Ginásio de Cinnabar - Kanto, 7 anos atrás.

- Simon... Vou lhe falar uma última coisa, tudo bem? - Blaine retirou seu jaleco branco e sentou-se na cadeira, estava velho demais para continuar com aquelas batalhas. - Este local vai ser destruído, o fogo daqui será apagado. Continue firme, certo amigo? – disse, fazendo cafuné pelos cabelos brancos do garoto.

- Blaine...

Simon tinha 9 anos naquela época, uma criança feliz que via o mundo de uma forma sorridente e tranquila. O próximo ano, que faria Kanto se tornar Nova Kanto, mudaria drasticamente tudo isso. A criança indefesa se tornaria Simon Pendragon e lentamente se tornaria em um pequeno demônio. Tornaria-se Simon Pendragon, O Ladrão. O Garoto do Cubone. O Treinador da Pokéball Lacrada.

- Blaine... Eu...

- Olhe para o céu, garoto. Está começando.

Pela janela do pequeno observatório no topo do Ginásio, Simon conseguia ver os fogos de artificio iluminarem o céu. Era Ano Novo e todos na região se divertiam, nada poderia estragar aquilo.

Floresta de Viridian, Nova Kanto. - Presente.

- O Hall dos derrotados? - Perguntou Simon, ver Blaine ali deixou o garoto incrivelmente arrasado. Ele não era um derrotado. - Para que serve tudo isso?

- Para juntar artefatos preciosos de cada Líder, caso um dia seja necessário revive-los. Se possível, é claro. - Disse Rocket, apontando para o bolso de Simon. - Sei que você está com o objeto pessoal de Blaine, poderia me entregar?

Simon apenas se virou e saiu andando para a saída do Hall dos Derrotados, logo Marvelous o seguiu.

- Espere! – gritou Rocket, passando a mão nervosamente pelos cabelos verdes espetados enquanto via os rapazes se afastando cada vez mais, ignorando-o completamente. – Voltem aqui!

Simon e Marvelous continuaram a caminhada, sem trocar entre si mais nenhuma palavra. O primeiro passou a andar apenas de cabeça baixa: não chorava, mas endurecia feito uma pedra bruta. Depois da estranha situação, o segundo passou a observar mais o ambiente ao redor.

- Simon... – ele falou.

- Eu não tenho nada pra te dizer! – respondeu nervoso, caminhando mais rapidamente à frente.

- Mas Simon! – gritou. – Não é isso que eu quero te dizer. Eu acho que aquele cientista está nos seguindo.

- Nos seguindo? – Simon parou, voltando alguns passos.

- Sim.

- Tem certeza?

- Sim. Tenho ouvido passos. – comentou Marvelous no ouvido de Simon.

- Ah, nesse caso, podemos o despistar! – respondeu em mesmo tom o outro. – Vamos andando, Super Sentai!

Rapidamente, misturando-se entre as árvores, os dois treinadores sumiram do campo de visão de Rocket que, como dito, os seguia. Sem boas condições físicas para uma perseguição mais intensa, o homem bateu o pé no chão, nervosamente.

- E agora? Mas que droga!

Ele puxou um cigarro e fósforos do bolso do jaleco branco, acendendo-o, nervosamente fumando. Seus dedos tremiam. Depois de um tempo, jogou a droga no chão, apagando-o com uma pisada forte de seu sapato negro, de bico quadrado. Virando-se para voltar ao Hall, deparou-se com uma figura completamente vestida de negro, sorrindo confiantemente.

- Venha comigo. – falou debochadamente o sujeito encapuzado.

- O... O quê? – Rocket recuou, puxando o celular. – N-noah... Atenda, vamos!

- Eu mandei você vir comigo. – falou novamente a figura estranha, socando a mão de Rocket, fazendo cair o celular. – E sem resistir.

Sacando sua Pokéball num último recurso desesperado, o cientista nada conseguiu. Apenas um grito desesperador pôde ser ouvido ao redor da floresta.

Casa de Riou, saída leste da Floresta de Viridian. - Nova Kanto.

- Parece que já começou. – falou Riou calmamente, após ouvir o grito.

- É, começou. – respondeu Perry, fechando as cortinas ao redor da casa. – Não queremos que esses idiotas nos incomodem agora, não é mesmo?

- Realmente. – o rapaz colocou o Caterpie que acariciava no chão, ficando de pé. – Parece que vamos ter que reunir todos novamente...

- Isso é impossível, Riou, e você bem sabe! – respondeu Perry, estressando-se. – Vamos ter que nos contentar com nossos próprios punhos, infelizmente. Não dá... – travou sua fala. – Não dá mais para reunir a Família novamente...

- Então convoque novos membros. – respondeu o rapaz de cabelos pretos, ainda mantendo a calma. – Com certeza você deve conhecer alguém que vive nas proximidades.

- Não, não. – sorriu o outro. – Eu nunca faria isso. Seria como se eu estivesse traindo nossos... Nossos amigos... Nossa família.

- Deixe-me ao menos ligar para o Nick... Esse grito certamente não traz boas notícias...

- Tudo bem. – respondeu.

Floresta de Viridian, próximo ao Hall dos Derrotados, Nova Kanto.

- O que você quer? – perguntou Rocket, estirado no chão, domado como um animal, amarrado por grossas cordas marrons.

- O Eclipse irá chegar, verdinho. – falou. – E você está nos atrapalhando. Acha que pode salvar os humanos? – chutou o homem deitado na barriga.

- Você pode me bater o quanto quiser, eu sou apenas uma peça no tabuleiro! – gritou, rindo freneticamente. – Você não tirará nada de mim, jamais, leãozinho! – debochou o apelido anterior.

- Seu impuro, idiota! – o rapaz puxou a única Pokéball de seu cinto, liberando o pokémon lá escondido: Leafeon. – Parece que você não faz a barba há algum tempo, não é mesmo? Não se preocupe: não é alergênico!

- Vocês são mesmo ridículos! – berrou. – Não conseguem nem mesmo lutar sem ajuda desses pequenos!

- Não, não lutamos. – ele sorriu, com o ego inflado. – Nós matamos!

Mais um grito irrompeu na floresta e, como num flash, Rocket tinha seus membros livres da corda novamente. Sem entender muito, a figura de encapuzada recuou dois passos, encarando de frente o sujeito que gritara: um rapaz de cabelos castanhos finos, alguns caindo ao lado dos olhos devido a uma faixa azul amarrada a sua testa. Utilizava uma blusa amarela, uma calça jeans amarronzada e casacos de mesma cor. Carregava, ainda, uma capa azul longa, d’uma altura quase que de suas pernas. Na sua mão esquerda segurava uma espada de lâmina média, tão reluzente quanto a luz pálida da lua.

- Ninguém vai matar ninguém aqui. – comentou o homem. – Essa cidade está sob meus cuidados, e, por isso, não deixarei que nada de ruim aconteça a ninguém.

- Há! – gritou o rapaz de trajes negros. – E quem é você?

- Eu sou o líder da cidade de Viridian, mais também sou bem famoso pelo meu bom uso da justiça e da espada.

- Se você é justo e a justiça é cega, falta-lhe apenas alguém tomar sua visão, não é mesmo? – ele riu. – Leafeon, vamos lá!

O líder apenas bloqueou a investida do pokémon com o corpo de sua espada, sem machuca-lo. Dando um sinal para Rocket fugir, ele puxou de seu sinto uma Pokéball e de lá retirou Jolteon que saiu emanando energia.

- Como eu disse, sou justo: será uma luta de igual para igual! – bradou Nick, levando sua espada no ar. – Jolteon, use Wild Charge!

- Justo? Pelo visto os líderes de Nova Kanto não são tão bons assim... Não sabe que pokémons do tipo planta têm resistência aos elétricos? Leafeon, desvie!

A pequena criatura amarelada não avançava: rodava em círculos, energizando-se cada vez mais. Não havia do que desviar, porque ele simplesmente nada atacava. Nick cravara a espada no chão, em sinal de espera, demostrando grande tranqüilidade.

- Se você não vai fazer nada, Leafeon, use Leaf Blade! – ordenou o homem.

- É, parece que você não me leva a sério. – sorriu o líder. – Se há algum cavaleiro com direito suficiente de portar uma espada, esse com certeza não é você. Jolteon, use Discharge!

Após ter se carregado bastante com a energia gerada por seu movimento constante, Jolteon liberou todo o potencial de seu corpo, arremessando espinhos e raios elétricos para todos os cantos, derrubando árvores, provocando pequenos incêndios que vão se apagando com o tempo e, claro, acertando Leafeon, que cai desmaiado.

- Não me subestime. – falou, observando o oponente fugir após ter recolhido seu parceiro de batalha desesperadamente. – Jolteon, você se machucou? – perguntou preocupado. O pokémon negou, sorrindo. – Que bom. Precisamos revisitar algumas memórias...

Casa de Riou, saída leste da Floresta de Viridian. - Nova Kanto.

- Parece que Nick já deu um jeito no problema, levando em conta esse barulho. – comentou Perry levianamente, puxando de si um Caterpie que passava próximo, fazendo-lhe um cafuné.

Riou apenas o observava, aguardando, sem muita demora, o bater de Nick a porta. Finalmente os três estavam reunidos mais uma vez – muito tinham a dizer um para o outro. O que esperar do efeito do tempo?

Entrada de Viridian. - Nova Kanto.

- Ah, finalmente! Luz! – gritou Marvelous, alegre. – Não aguentava mais aquela floresta. Coisas estranhas acontecem lá.

- É... – respondeu Simon, lembrando-se da situação no Hall dos Derrotados. – Super Sentai, o que acha de irmos logo ao ginásio?

- Não temos muitas outras opções em Viridian, não é mesmo? – perguntou.

Depois de terem recarregado seus pokémons no centro da cidade, caminharam um pouco mais para chegar a um simplório, porém ainda sim elegante ginásio. Suas portas eram douradas, com vários fios de cobre, uns sobre os outros, ferro, platina, e tantos outros – provavelmente material reciclado sobre tinta barata. A fama do líder era de não possuir muita coisa, apenas de viver com o que lhe era oferecido.

Os dois tremiam. Aquele seria a primeira luta de ginásio das vidas deles – poderia ser horrível, poderia ser a melhor experiência que já passaram, poderia ser o início do sucesso ou o fim da derrota e da humilhação total. Empurraram a porta. Apenas um grande vazio preenchia o ginásio de Viridian.

Bom, vamos lá.

Capítulo legalzinho esse. Com alguns mistérios revelados e mais alguns mistérios. Parece que o próximo capítulo vai amenizar a "sombridão" já que os dois jovens vão lutar no ginásio, então deve-se destacar somente a batalha deles, ou não né -q.

Tudo é muito explicativo, mas confuso. Você explicou direito das máfias e tals, mas sei lá, acho que ainda continuo sem entender muito bem as coisas. Mas aquele cara que pegou o Rocket era da Eclipse? Não entendi tão bem, mas talvez você queira ter deixado aquele mistério mesmo -q.

Eu ainda não entendi o Rocket, coitado, ele é da Diavolo? Ele parecia querer salvar os jovens, mesmo de uma maneira estranha, mas o Nick, que é da trupe do Perry, o salvou. Ao que parece, as três máfias não se dão tão bem assim -qq, mas enfim.

Pera, o Simon nunca lutou em um ginásio? Tipo, ele não lutava contra o Blaine? Ou o Blaine era tipo um professor ou um pai dele, que ele somente treinava? Tipo sem ser nenhuma batalha oficial, não entendi muito bem essas coisas, mas enfim.

Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.

Portanto é só e boa sorte com a fic.

Esse capitulo vai responder os dois comentarios acima. Me desculpem por pedir pro Perry, eu estava realmente mal... Agora sou eu, então bola pra frente. Capitulo 6. Não é pra ser emocionante, se falarem " não foi lá muito emocionante", não era meu plano que fosse. É só uma explicação. Aceitem isso.


Olhando para aquele profundo vazio Simon sentia saudades do Ginasio de Cinnabar, onde passou toda sua infância. Esperava para ver Nick novamente e se vingar pelo modo que foi tratado em Pallet, pretendia prender o líder após sua derrota e atira-lo no fundo do mar mesmo sabendo que nunca conseguiria fazer isso. Se lembrou de diversos momentos de sua infância, diversas brincadeiras com Blaine e seus Pokémons, aquele lugar o deixou muito mal. Fez uma lembrança reviver, uma lembrança que ele sempre lutou para esquecer. Cerrou os punhos, mordeu os lábios e fechou os olhos para tentar fazer com que uma dor engolisse a outra, fracassou em questão de segundos. As memorias voltaram.

Era uma noite quente de verão quando a notícia chegou, após assistir os fogos ao lado de Blaine, Simon se trancou em seu quarto. Os dois se mudaram para Cinnabar haviam alguns anos e eram bastante conhecidos. Bem, Blaine era bastante conhecido. Ninguém lembrava de Simon, sequer perguntavam por ele. Ele foi ofuscado pela gigantesca luz vermelha do velho, se tornando uma sombra. Porém o garoto amava Blaine. O Ginásio seria destruído junto com o sonhos dos dois, nada nunca mais seria a mesma coisa.

E então, amanheceu...

O jovem Simon abriu os olhos com uma ideia genial, sabia exatamente o que fazer para que o ginásio não fosse destruído junto com os sonhos do velho que sempre lhe cuidou. Iria batalhar contra os homens que planejavam destruir o local e obviamente iria ganhar, afinal iria roubar poderosos Pokémons de fogo. Assim que Blaine saiu para sua caminhada matinal, Simon invadiu seu quarto e roubou seis Pokébolas que estavam em sua bolsa, logo correndo para o campo de batalha que também era a entrada do Ginásio. Os dois moravam sozinhos em um pequeno chalé atrás do local.
O garoto ficou esperando por um longo tempo até que dois homens entraram no ginásio, um deles era Greed. Os dois usavam ternos e se aproximaram rapidamente do garoto com sorrisos maldosos no rosto.

- Blaine está? – Perguntou o homem ao lado de Greed, logo notou que estava sendo rude e fez uma breve reverencia. – Me chamo Faustus e este é meu guarda-costas, também um dos futuros Mestres Pokémon, Greed.

- Eu me chamo Simon. Simon Pendragon. – Respondeu o jovem, timidamente. Havia planejado tanta coisa, mas sentia tanto medo agora com estes dois em sua frente.

- Viemos destruir o ginásio, espero que esteja avisado. Uma nova Era está chegando e este local está atrapalhando. – Disse Faustus, sorrindo. Ele esperava que Simon apenas entendesse pacificamente como qualquer garoto, mas ele se revoltou. Apertou o botão central de uma das Pokébolas e dela saiu um Charmeleon. – Perdão?

- Não.

- Como assim?

- Não...

- Não o que?

- Você acha que pode simplesmente vir aqui e destruir meu lar?

- Acho..

- Charmeleon, Ember!


O lagarto de fogo soltou labaredas de fogo medianas pela boca, o jovem Greed se pôs na frente de Faustus e então uma gigantesca luz cortou o campo de batalha, acertando o peito de Charmeleon e o atirando longe. A luz tomou a forma de um pequeno Bagon, o companheiro mais leal do Domador de Dragões. Greed, o Domador de Dragões, venceu a liga de Hoenn em sua primeira e única tentativa. Desde sua infância já era considerado um Mestre e seu posto na categoria de “ Os Cinco Mestres” já estava garantida, naquela época ele ainda estava treinando seu Bagon para se tornar um Salamance. E ainda naquela época... Ele havia se tornado o companheiro de Ana, porém ainda tendo que fazer os trabalhos sujos de Faustus.
Faustus era um homem perigoso e que fazia parte da Familia Perry, sendo o único membro de lá que mataria uma pessoa sem piscar ou sem sentir remorso. Por ser o irmão mais velho de Greed, mandava nele e o ameaçava de morte caso não seguisse suas ordens. Greed podia ver nos olhos de Simon seu amor pelo Gym de Cinnabar, mas não podia fazer nada em relação a isso.

- Charmeleon... Use algum golpe de fogo, o mais forte que tiver! – Simon não sabia controlar o lagarto de fogo, mesmo que o conhecesse a bastante tempo. Achava que era hora de deslacrar a Pokébola em seu bolso e usa-la em batalha, mas Blaine disse que ela iria se deslacrar sozinha. Estava desesperado, era apenas um iniciante contra aqueles dois.

Charmeleon pode ver o desespero do garoto e soltou uma poderosa rajada de chamas pela boca, a rajada engoliu completamente o pequeno Bagon. O pequeno dragão saiu de dentro das chamas intacto e acertou outra cabeçada no Charmeleon, desta vez muito mais forte e o lançando de costas na parede. Simon queria retorna-lo para a Pokébola, mas não sabia como aquilo funcionava. Greed retornou Bagon.

- Me desculpe... – Disse Greed, com tristeza. Não queria fazer tudo aquilo, mas se não fizesse ele e Ana morreriam. Ser ameaçado pelo próprio irmão era a pior coisa do mundo.

Simon não desistiu e a batalha continuou. Magmar foi derrotado pelo Gabite de Greed, a criatura de fogo não teve chances contra os seguidos e poderosos golpes desferidos pelo dragão, sendo atirado próximo a Charmeleon. Simon ainda não sabia retornar os Pokémons, mesmo sendo algo tão fácil. Ele era uma criança, mas crianças não são tão burras. Em seguida veio Rapidash, que foi derrotado em instantes pelo Gabite. A última esperança foi o Magmortar de Blaine, a última cartada de Simon.

- Conto com você... – Simon já havia desistido e por este motivo Magmortar também não estava com vontade de lutar. – Faça alguma coisa, por favor... Por favor...

Greed retornou Gabite e lançou seu Charizard. Uma batalha entre dois titãs começaria neste exato momento, se Simon não estragasse tudo. Deixou Magmortar fazer tudo sozinho, pois não sabia como controla-lo e o resultado não foi muito bom.
 A besta de fogo de Blaine foi atingida por diversos golpes de garras e sempre que tentava revidar era acertada pela causa de Charizard. Chegou um momento em que Faustus obrigou Greed a invocar todos os seus dragões e foi isso que ele fez. Gabite, Charizard, Bagon e Dragonair atacaram Magmortar sem piedade, Simon estava desesperado. Gritava, chorava e fazia o maior escândalo, quando por fim...

Blaine entrou no quarto de Simon, o procurando. Estava desesperado atrás do garoto, precisava tira-lo daquele local antes da destruição do ginásio, mas não o achava em lugar nenhum. Corria desesperado por todo lugar, até sentir uma enorme dor na perna e cair de joelhos no chão. Não aguentava mais. Mesmo com o joelho doendo continuou se arrastando a procura de Simon, o amor que sentia por aquele jovem superava tudo. Mesmo que o laço de sangue deles não fosse muito forte, eles continuavam juntos desde o acidente que ocorreu dois anos atrás.
O velho finalmente alcançou o campo de batalha do Gym e se deparou com Simon sendo carregado por Faustus, o homem se virou e um sorriso maldoso se formou em seus olhos. Era tarde demais, o jovem de cabelos brancos se virou no último segundo e viu Blaine parado ali, se arrastando em sua direção. Sempre teve um problema na perna e nunca quis tratar, agora viu como estava incrivelmente errado quanto a isso, não iria chegar a tempo no garoto que tanto amava. Faustus fez um sinal com a mão e houve uma gigantesca explosão, o teto do ginásio caiu em cima de Blaine e de seus Pokémons que foram enterrados dentro do vulcão.

Era o fim.
Era o fim de Blaine.
Simon Pendragon apenas chorava.
Chorava e se debatia nos braços de Faustus.
Faustus ria. Greed cerrava os punhos, não podia fazer nada.
Simon Pendragon perdeu seu irmão mais velho.
Era isso que ele sempre havia sido.
O Melhor irmão mais velho.

Olá, Snow.King!

Receio que o meu comentário não augure nada de muito bom... Mas enfim, isto aqui não é nenhum prova de avaliação, é antes um tópico de entretenimento. No fundo, quando se submetem textos num fórum, não se procura uma avaliação gratuita, mas sim uma dádiva de entretenimento aos outros membros; uma partilha de valores, na verdade. Mas bem, chega de divagar.

Eu não fiquei nada entretido com o teu texto, Snow.King. E vou rapidamente explicar-te o porquê, para que tu possas guardar a minha opinião, junto à dos outros, e fazeres o que bem te apetecer com ela (amachucar e deitar para o lixo, guardar numa gaveta, deixar ao pó, martelar, engolir, dissecar, cuspir nela, etc.):

Como leitor, o meu hábito é ler apenas as fics que me interessam e isso começa logo pelo título do tópico. Este não era mau de todo e, portanto decidi abrir para ver do que se tratava. Depois, costumo olhar para o perfil do escritor e ver qual é a sua idade, pois uma pessoa com 18 anos não escreve como uma pessoa com 14 anos, não é verdade? Só depois de tudo isto analisado é que mergulho verdadeiramente no texto. E quando mergulhei no teu, houve logo duas coisas que me fizeram urticária: o facto de chamares "Atos" aos capítulos e a natureza da tua escrita. Meu caro, Snow.King, atos são para textos dramáticos, não são para este tipo de texto! Além disso, um rapaz de 17 anos, não pode escrever como tu escreveste nos primeiros capítulos. Já tens quase duas décadas de vida e, portanto tens uma grande mochila cheia de memórias, valores e caracteristicas que podes e deves utilizar, quando escreves. O essencial aqui é entreter o leitor, sim, mas todo o texto tem uma mensagem que o escritor quer fazer passar. Eu aqui não encontrei mensagem nenhuma, Snow.King... Se realmente estás a escrever um texto sem ter uma mensagem a passar, eu sugiro que encontres uma rapidamente, porque corres o risco de postar um texto oco. E ninguém gosta de textos ocos... Sim, a maior parte de quem vem aqui comentar fics, vem para ser um comentador e não um leitor, acabando sempre por dizer que está tudo muito bem, mas que há umas incorreções gramaticais e blablabla. Não há nada pior do que um comentador oco, acredita. Mas enfim, tudo o que vem à rede é peixe...

Dito isto, meu caro, lamento não poder dar os parabéns por teres um texto magnífico e com a densidade que eu aprecio, mas espero que progridas como progrediste desde o primeiro capítulo até aqui, pois isso é que é louvável. Recebe esta crítica de braços abertos e encara-a como um desabafo de um leitor da tua fic, okay? Não te deixes estagnar por estereótipos, nem por comentadores ocos, pois isso acontece demasiado e muito facilmente por aqui!

Desejo-te o maior dos sucessos e, se alguma vez necessitares de apoio ou de uma opinião de alguém exterior, podes sempre contar comigo!

Um abraço !

Bom, vamos lá.

Esse capítulo foi somente um flashback, achei que finalmente fosse ser a primeira batalha de ginásio dos dois jovens, mas parece que você quer enrolar um pouco mais para deixar os leitores com essa ansiedade de poderem ver logo o próximo capítulo (isso é chantagem emocional -q).

Mas ele foi bom, mostrou o que de fato aconteceu com Blaine, já que essa era uma das maiores incógnitas da história. Mas tipo, eu não entendi porque o Simon queria tanto se vingar do Nick. Foi por causa da luta do primeiro episódio (eu nem lembro das coisas direito -qq).

O Simon não se sente culpado não? Sei lá, mesmo que não tenha sido culpa dele, mas de forma indireta, ele influenciou na morte do Blaine. Já que se ele não tivesse no ginásio, Blaine não iria até lá com a sua perna dolorida e não morreria.

Faz quanto tempo isso? Porque tipo, lá diz que o Greed estava com a Ana. A Ana era um neném ainda né? Eu não lembro de ter visto você citando a idade dos personagens, por isso estou perguntando isso, só lembro que a Ana tinha 13 anos, mas se você já tiver dito, ignore essa parte -q.

Erros não vi nenhum prejudicial à leitura.

Então é só e boa sorte com a fic.

Pensei que esse capítulo ia ser da batalha de GYM dos rapazes, mas esse flashback também é satisfatório.

Fiquei com dó do Greed... O cara deve ter um baita remorso por tudo o que ele o irmão dele fizeram.
Já o ódio do Simon pelo Nick é pela primeira batalha apenas né? Se não for, ignore.

Enfim já to no aguardo do próximo cap (que deve ser a primeira batalha dos garotos). Boa sorte e até

Well, finalmente encontrei tempo para ler xD Cara, esse capítulo... É engraçado, porque ele mostrou uma relação ainda mais profunda com os três personagens iniciais. Apenas não consegui identificar esse Fausto. Verdadeiro ou ficção? Ash K., talvez? Não me lembro bem de ninguém com esse nome ou características. Achei a parte da explosão um pouco confusa e espero explicações futuras que certamente surgirão.

Você tem melhorado, usado mais acentos corretamente etc., o que prova que tem dado mais atenção a sua fic. Não desanime: um comentário duro quase sempre serve para animar o autor, o fazer continuar sempre em frente. E você sempre seguiu em frente, sei bem de sua evolução e tu também sabe.

É isso, keep going on.

Spoiler:

Enfim... Ocorreu uma fatalidade com meu olho esquerdo, eu perdi a visão dele e é realmente desconfortável escrever assim. Tanto que foi um sacrifício escrever este capitulo e necessitei da ajuda do Perry para faze-lo, enfim... Aqui de tapa-olho me sentindo um pirata like a boss, mas não vem ao caso... –QQQ
Vou descansar e assim que me sentir melhor volto com mais um capitulo. Agradeço a todos que lerem e entenderem os meus motivos. Boa leitura!



Em algum lugar de Nova Kanto, dois homens estavam parados colocando algum objeto estranho na porta de casas. Era uma pequena e desconhecida cidade que não constava nos mapas, ao fundo da floresta e cercada de Pokémons selvagens. Aquele era o prólogo do Grande Golpe. Na cidade encontrava-se um objeto chamado “ A Coleira das Lendas”, criado por Giovanni na época em que Nova Kanto era apenas Kanto. Fora usada para controlar Mewtwo e agora seria usada novamente para controlar um novo lendário.

- Essas bestas não tem jeito, né? – Disse um dos encapuzados. – Ô, Peixes! Dá uma mãozinha aqui.

Um terceiro encapuzado se aproximou do centro da casa onde os dois primeiros estavam e então o chão se abriu, atirando os três lá em baixo. Peixes, Aquário e Áries. O Trio Eclipse agora estava frente a frente com a coleira, todos sorridentes.

- Podemos finalizar esta cidade? – Perguntou Áries.
- Mas é claro.

Apertaram, logo após, um pequeno botão num controle, fazendo com que todas as casas fossem pelos ares, juntamente com quem estava dentro delas no momento.

- Agora, vamos para Viridian. O Grande Golpe vai começar.

Pegaram a coleira e subiram uma pequena escadaria que os levou para o meio da destruição.

Ginásio de Viridian – Nova Kanto.

As portas rangeram. Nick, empunhando sua espada, observava, sentado numa pequena cadeira de ferro, a pequena fresta de luz se projetando sobre as sombras do ginásio. Levantou-se, ligando um interruptor simples, em metal acinzentado liso. Fortes luzes amareladas se acenderam, mostrando o que antes estava oculto pela escuridão: pequenas torres elétricas espalhadas ao longo da arena. Raios pulsavam de uma a outra. Quando a porta abriu-se completamente e os dois jovens treinadores entraram, fecharam-se automaticamente, arrastando-se lentamente pelo chão alaranjado, provavelmente de cobre, onde estavam.

- Olá, bravos senhores! – bradou Nick, aproximando-se dos treinadores. – Vieram desafiar-me? – perguntou.

- Sim! – responderam os dois em uníssono. Ambos empolgavam-se; aquela seria a primeira vez que desafiaram um líder. Seria Nick, tão poderoso, a melhor escolha?

- Tudo bem, então. Decidam quem será o primeiro para já podermos batalhar.

Acenando positivamente com a cabeça, os dois rapazes jogaram pedra, papel e tesoura. Após uma melhor de três, Marvelous, o Power Ranger, ganhou. Nick colocou uma de suas mãos cobertas pela luva de couro marrom que usava sobre os ombros do campeão, sorrindo-lhe. Ambos posicionaram-se no campo, extremamente largo. As torres pulsavam mais que nunca.

- Está preparado? – perguntou o líder.

- Na verdade, não. – respondeu Marvelous, o que surpreendeu seu companheiro de viagem. – Esse chão é feito de metal de verdade? Porque se for, nós não tomaríamos o choque dos seus golpes?

- Ah, relaxe sobre isso. É apenas uma simulação; não passa eletricidade por aí. – ele riu. – Enfim, preparado?

- Sim! Vai, Squirtle! – gritou, liberando sua pequena tartaruga azulada no campo.

- Squirtle, hm? Não sei se foi a escolha mais sábia, mas... Como sou especialista em elétricos, aqui vou eu! Vai, Pikachu!

O pequeno roedor amarelo surgiu no campo, sorrindo. As bochechas, excitadas pela eletricidade constante passando nas torres, soltavam pequenas faíscas. Ambos os monstrinhos encaravam-se, aguardando apenas o comando de seus treinadores.

- Pikachu, termine logo com isso usando Thunderbolt! – gritou o líder, removendo sua espada da bainha, empunhando-a alto.

O roedor sorriu maliciosamente, erguendo-se, puxando o máximo de eletricidade possível do corpo e das torres ao seu redor. Uma grande nuvem elétrica formava-se ao seu redor. Liberou o poderoso raio, que caíra reto no chão, indo em direção ao Squirtle.

- Squirtle, desvie daí! – falou Marvelous, apreensivo. Espantou-se ao ver que o golpe, muito carregado, seguia seu pokémon e não demoraria a alcançá-lo. – O quê? Squirtle, corra mais rápido! – era inútil. As pernas da pequena tartaruga não conseguiam ser mais rápidos com a velocidade que Pikachu emitia as ondas elétricas. Uma idéia, de súbito, passou por sua cabeça. – Squirtle, enfie-se dentro do casco e use Water Gun!

De cada pequena cavidade do corpo da tartaruga, guardada em seu casco, emanava um poderoso e pressurizado jato d’água. Quando estes jatos colidiam com as torres, movimentavam o pokémon velozmente, o que o fez escapar, feito um peão, do trovão que acabou por desgastar-se.

- Ah! Então vejo que é um estrategista. – comentou Nick, pondo as mãos sobre o queixo, mostrando certa surpresa. – Mas... Você cometeu alguns pequenos erros.

- Obrigado! – disse Marvelous, sorrindo. – Pera... Erros? Que erros?

- Pikachu, use Double Team e, depois, corra ao redor do campo usando Volt Tackle! – gritou Nick, animado, não respondendo diretamente a pergunta de seu oponente.

O rato carregava consigo e suas ilusões grande quantidade de eletricidade. Estava muito veloz, arrastando-se por todo o campo encharcado, o que o eletrizou ainda mais. Percebendo o que o líder gostaria de fazer – transformar o campo numa verdadeira piscina eletrificada -, Marvelous, desesperado, gritou:

- Squirtle! Volte para seu casco, vira e use Water Gun para baixo!

- Bravo, bravo! – falou Nick, vendo o pokémon subir utilizando-se, mais uma vez, da pressão da água. – Mas uma hora ele irá cair! Pikachu, apenas aguarde!

- Isso! – sorriu o Power Ranger. – Obrigado por me dar essa idéia fantástica! – bradou, alegre. – Squirtle, desça à toda velocidade usando seu jato para derrotar Pikachu!

- O quê? Pikachu, saia... – falou Nick, mais já era tarde demais. Seu roedor elétrico havia sido atingido em cheio, na cabeça, por aquele veloz e maciço corpo. -...daí. – terminou, boquiaberto. – Retorne! – jogou sua pokéball, recolhendo o amigo cansado. – Ótimo trabalho, rapaz!

- Valeu!

- É, parece que só sobrou você, amigo... – suspirou baixinho, retirando do bolso outra esfera avermelhada. – Vai, Jolteon!

O cachorro amarelo surgiu no meio da arena, sentado tranquilamente. Seus pêlos brilhavam, sabe-se lá o porquê: energia ou natureza. Talvez ambos. Estavam muito espetados.

- Vamos terminar isso rápido, Squirtle! – berrou Marvelous. – Jogue-se novamente no ar!

- Você acha que a mesma estratégia funcionará duas vezes? – perguntou Nick, sorrindo. – Jolteon, pegue impulso numa das torres e termine com essa batalha.

Impressionantemente mais veloz que o pokémon anterior, mal o via correr. Como ordenado por seu mestre, pegou impulso, após adquirir velocidade, numa das torres elétricas, ganhando ainda mais energia. Lançou-se então acima, alcançando Squirtle e o abocanhando, arremessando-o contra o chão ferozmente, caindo logo em seguida suavemente.

- Squirtle! Squirtle... Você está bem? – perguntou preocupado o seu treinador enquanto observava seu pokémon caído. – V... Volte.

- Ele não se machucou tanto assim. Um pouco de descanso o fará bem. – falou Nick, tranquilizando o mais jovem. Jolteon lambia suas patas, rindo graciosamente. – Você tem direito de usar mais um pokémon.

- Ah... Tudo bem então... – suspirou, tristonho. – Vai, Mankey! Fique parado, concentre-se. Use Focus Energy.

- Focus Energy? – pensou Nick. Ninguém havia usado esse golpe antes contra ele. Tecnicamente, era horrível. O pokémon que o utiliza sempre é atingindo antes de conseguir desferir seu golpe, o que os torna vulneráveis demais. – Jolteon, em toda velocidade! Corra e use Bite! O estraçalhe!

Marvelous possuía uma serenidade mística. Parecia banhar-se sobre as águas gélidas de uma cachoeira. Seu pokémon o imitava, os olhos calmamente fechados, os braços leves, soltos. O cachorro amarelado parecia avançar em câmera lenta; o mundo parecia ter ficado mais lento, na visão de Simon, que apenas observava a luta. Quando Jolteon aproximou-se suficientemente, Marvelous, rapidamente, abriu os olhos, falando com calma:

- Mankey, pule. Pega ele por trás e usa Seismic Toss.

O primata desviou por pouco, enquanto Jolteon, ainda muito acelerado, teve dificuldades para parar, o que tornou fácil a tarefa do oponente. Com o impulso do macaco, pareciam voar. Alcançaram uma altura ainda maior que a de Squirtle, quase colidiram com o teto. Ao cair, pareciam que iam chamuscar-se a qualquer momento. Pareciam dois anjos funestos. Muito próximo ao solo, Mankey soltou-se, escapando, enquanto o cachorro recebeu toda a dor do impacto diretamente na cabeça.

- Jolteon? – o pokémon tentou levantar, mal conseguindo manter-se. Uma cólera surpreendente o tomava. – Jolteon, descanse. Você não precisa mais lutar. Relaxe.

Seu monstro, porém, não o obedeceu. Levantou-se, nervosamente. Gritou; urrou. Era o som de um demônio queimando as portas do paraíso, um prazer sádico, masoquista. Liberou os espinhos que cobriam seu corpo por toda parte, explodindo as torres, manchando paredes e até mesmo provocando pequenos cortes nos braços e pernas de Nick, que tentava se aproximar para acalmar seu amigo. Os olhos pareciam arder em chamas. Agachou-se, pegando impulso, arremessando-se ao meio da arena, liberando fortes choques elétricos por toda ela. Marvelous, arriscando-se no meio da arena, protegia seu Mankey, guardando-o na pokéball. Ao ver que Jolteon liberava uma poderosa descarga naquela direção, Simon precipitou-se, empurrando o amigo para o lado. Era tarde. O rapaz de cabelos brancos, por ter se jogado de costas, fora eletrocutado naquela região. Seu amigo, porém, não teve a mesma sorte: feriu-se no olho, o que o fez sangrar demasiadamente.

- Fujam daqui! – gritou Nick, tentando controlar a criatura amarela. – Fujam, andem! Ajude seu amigo!

Desesperado, Simon juntou todas as suas forças e, ignorando as costas que muito ardiam, carregava seu amigo para fora. Por ser muito próximo ao Centro Pokémon, um aglomerado de pessoas já se formava ali depois do poderoso estrondo que se sucedeu no local. Lembrava-se apenas de deixá-lo desfalecido nos braços de um policial e desmaiar completamente.

Lugar desconhecido, Viridian. – Nova Kanto.

- O que foi que eu fiz? – gritou, desesperado. – Não conseguirei viver, não assim, carregando esse fardo! – ouviu-se um som de metal, de algo semelhante a uma lâmina sendo puxada. – Argh! – gritou, agoniando na dor física, sentindo o sangue fresco escorrer-lhe pelo rosto.

Hospital de Viridian. – Nova Kanto.

Simon acordou, suado, após um pesadelo horrendo. Sentia-se mal. Não sabia onde estava, não se lembrava de quase nada. Olhou ao redor: estava num pequeno quarto feito de madeira, bem semelhante a uma cabana natural montada com troncos inteiros. Admirava uma larga, alta janela na parede. Já era noite. Ouvia o coaxar de sapos. Olhou para o lado: seu amigo dormia pesadamente, com uma grossa faixa sobre o olho esquerdo. O móvel estava pessimamente mobilhado com apenas um criado mudo, um pequeno guarda-roupas único e os dois suportes do soro que era injetado na veia de cada um. O corredor emitia o som de passos distantes, pesados, aproximando-se, cada vez mais perto. A porta abriu-se. Era Nick.

- Você acordou... – comentou ele, triste. – Sei que nenhuma palavra de desculpas poderia justificar o que aconteceu... Mas meu coração implora, humildemente, seu perdão. Desculpe-me! Perdoe-me!

Simon ignorou-o. Sua vontade era de levantar dali e estrangulá-lo, já que não carregava sua espada naquela ocasião. Poupou-se a apenas virar a cabeça para o lado, apontando na direção dos olhos de Marvelous. Uma lágrima escorreu pela face do líder. Seus cabelos cobriam um de seus olhos.

- Sabia que isso não adiantaria...

O cavaleiro aproximou-se da cama do menino ferido. Observou seu rosto com uma tristeza sepulcral, pálida. Tirou do bolso uma pequena jóia: dois raios cruzavam-se, formando um X. Um era totalmente dourado, o outro, prateado. Ao colocar o item no criado mudo, seu peso provocou um pequeno barulho.

- Essa era originalmente minha insígnia, exclusiva do líder... Diferentemente das normais, que eram feitas de cobre folheado em ouro e prata, essa é de ouro maciço e ouro branco. Que fique aqui a lembrança de meu perdão.

E retirou-se. Enquanto colocava a insígnia sobre o móvel, o rapaz de cabelos brancos reparou, quando as madeixas do mais velho foram para trás, que usava um tapa-olho. “Será...?”, pensou Simon, em dúvidas. Guardava, de toda maneira, o máximo de rancor possível.

Entrada do Ginásio de Viridian. – Nova Kanto.

Depois de uma merecida semana de recuperação, Simon sentia-se disposto de vingar o amigo, que ainda lutava por sua visão no hospital. Encarava novamente os pesados portões do ginásio onde, algum tempo atrás, poderia ter morrido. Empurrou-as, nervoso. A pokéball que havia sido entregue por Blaine a ele ardia em seu sinto, liberando chamas ao redor. Puxou-a, apontando em direção à cadeira do líder.

- Nick! – gritou. – Temos assuntos pendentes.

Bom, vamos lá.

Capítulo diferente esse, e legalzinho também, já que mostrou a batalha do ginásio entre Nick e Marvelous. Também ficou bem misterioso com aqueles caras explodindo tudo lá. Eu já nem sei mais quem é quem, só sei do Marvelous e do Simon -q, mas enfim.

O Nick na ordem oficial é qual líder? Primeiro? Segundo? Sei lá, é que tipo, falaram que ele era o fodão, pica das galáxias, mas os treinadores vão logo enfrentá-lo e ele tem "somente" um Pikachu e um Jolteon, só achei meio estranho.

Achei bem tenso esse negócio do Jolteon, os caras saindo sangrando, sem olho, com as costas machucadas e tudo mais. Não entendi porque o Jolteon ficou assim, talvez ele não aguenta perder e ficou todo bravinho -qq, mas enfim.

Só não entendi porque eles ficaram putos com o Nick, sendo que de certa forma a culpa não foi dele. Imagino que ele não sabia que o Jolteon ia ficar todo doidão assim, mas né, nunca se sabe nada dessa fic -q. E aquela parte do tapa-olho foi bem suspeita.

Erros não vi nenhum prejudicial.

É só e boa sorte com a fic.