Naruto: Another Story
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xKai
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Re: Naruto: Another Story
Yo xKai, desculpa a demora de novo.
► Sobre o capítulo 15
No geral o capítulo foi só algo para adiar um pouco mais o exame, apesar de ter vários pontos importantes, como estabelecer uma rivalidade Sasuke x Taiki o que já era esperado. A luta em si foi legal, mas não pude deixar de imaginar um grito em conjunto do Taiki e do Lee dizendo "PORRADA NO SASUKE", basicamente esse é meu review da luta.
Já outro ponto que adorei foi a olhada nos outros times, principalmente no time rival, a cada aparição que esses três surgem passo a gostar mais do jeitão idiota do Kuroi e menos da atitude egoísta e orgulhosa da Shizuka enquanto sou neutra com o Renji, afinal ele ainda não teve tempo de brilhar.
A quebra de quarta parede do Masaru foi ÉPICA e deu o toque de humor que a luta do Taiki precisava.
► Sobre o capítulo 16
Finalmente o exame começou \o/ e começou muito bem, você escreveu tudo de forma perfeita inclusive as falas do Ibiki, com uma ou outra adptação ou talvez fosse por erros de legenda que vc corrigiu, não cabe a mim julgar isso hehe'
Durante a prova o Taiki usar o sharingan foi algo um tanto clichê, pois o sasuke fez o mesmo, mas dá para entender, se eles tem as mesmas ferramentas usam a mesma técnica. O mesmo aconteceu com a Ayaka que usou o Byakugan de forma similar ao Neji, porém ela surpreendeu ativando o tenketsu do Masaru para ativar a 'super inteligência" dele. Isso foi genial.
Para terminar deixo uma questão. Episódio 15 o Taiki brilhou, 16 o brilho foi da Ayaka, será que veremos o Masaru brilhar no 17? Espero que sim ^^
Kisses e até logo
► Sobre o capítulo 15
No geral o capítulo foi só algo para adiar um pouco mais o exame, apesar de ter vários pontos importantes, como estabelecer uma rivalidade Sasuke x Taiki o que já era esperado. A luta em si foi legal, mas não pude deixar de imaginar um grito em conjunto do Taiki e do Lee dizendo "PORRADA NO SASUKE", basicamente esse é meu review da luta.
Já outro ponto que adorei foi a olhada nos outros times, principalmente no time rival, a cada aparição que esses três surgem passo a gostar mais do jeitão idiota do Kuroi e menos da atitude egoísta e orgulhosa da Shizuka enquanto sou neutra com o Renji, afinal ele ainda não teve tempo de brilhar.
A quebra de quarta parede do Masaru foi ÉPICA e deu o toque de humor que a luta do Taiki precisava.
► Sobre o capítulo 16
Finalmente o exame começou \o/ e começou muito bem, você escreveu tudo de forma perfeita inclusive as falas do Ibiki, com uma ou outra adptação ou talvez fosse por erros de legenda que vc corrigiu, não cabe a mim julgar isso hehe'
Durante a prova o Taiki usar o sharingan foi algo um tanto clichê, pois o sasuke fez o mesmo, mas dá para entender, se eles tem as mesmas ferramentas usam a mesma técnica. O mesmo aconteceu com a Ayaka que usou o Byakugan de forma similar ao Neji, porém ela surpreendeu ativando o tenketsu do Masaru para ativar a 'super inteligência" dele. Isso foi genial.
Para terminar deixo uma questão. Episódio 15 o Taiki brilhou, 16 o brilho foi da Ayaka, será que veremos o Masaru brilhar no 17? Espero que sim ^^
Kisses e até logo
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Mandy-chan- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 10/07/2015
Frase pessoal : They need a Monster ♪
Capítulo 17: Terror na Floresta da Morte! Primeira parte.
- Comentários:
- Mandy-Chan: Obrigado pelos elogios, mas na verdade eu fiz tudo da minha cabeça mesmo, como o exame chuunin foi uma das minhas temporadas favoritas, eu devo ter assistido umas cem vezes ou por aí... Então não é surpresa eu ter alguns diálogos inteiros já salvos em alguma parte do meu cérebro xD Assim como você apontou, no caso do Taiki e da Ayaka não tinha muito o que fazer além de explorar suas próprias "ferramentas", no caso do Byakugan e do Sharingan. Mas a ativação do Tenketsu de Masaru foi um espetáculo a parte. Se o Masaru vai brilhar, quem sabe? Isto pode acontecer, não sei se será neste capítulo ou no próximo, mas ele com certeza terá o seu momento e será algo muito importante para o grupo. Mais uma vez agradeço pelos comentários e espero que volte sempre
CAPÍTULO 17
•••
Terror na Floresta da Morte.
•••
Terror na Floresta da Morte.
Academia ninja - Sala de reunião • Após a difícil primeira fase muitos dos aprovados para a etapa seguinte aproveitavam de um merecido descanso, pois o que lhes aguardaria na segunda prova seria algo no mínimo cruel, levando em consideração o grande número de jovens que estavam na competição. Porém um time em específico não se contentava em abaixar a cabeça esperando os ponteiros do relógio seguirem com o seu ritmo, eles queriam algo mais, suas cabeças ansiavam por respostas, era quase sufocante ter uma dúvida como aquela deixada de lado. Com o intuito de ter suas perguntas esclarecidas, só havia uma pessoa em que o trio poderia confiar naquele momento.
– Akane-sensei! – Ayaka a chamou, entrava naquele recinto acompanhada de seus parceiros.
– Oras... Mas que diferente, acho que não me recordo de ver os três assim tão sorridentes.
– Impressão sua. – disse Taiki um pouco encabulado com a indireta da professora, tentou disfarçar coçando o rosto.
– Pergunta logo Ayaka! – falou Masaru, jogando um pouco de pressão em cima da garota.
– A inspetora da segunda prova pediu para que nós falássemos com nossos professores a respeito da segunda prova... Você sabe do que se trata? – perguntou Ayaka.
– Ah... Alguns não foram a favor... Mas pra início de conversa este tipo de competição nunca foi feito para crianças, o fato de vocês estarem na prova... Para muitos é considerado como sorte. – proferiu a mulher com um certo pesar. – A segunda prova irá acontecer na Floresta da Morte, caso já tenham ouvido falar desta avançada área de treinamento, devem saber que ela não possui este nome a toa. – proferiu se aproximando mais dos genins. – A vida de vocês é mais importante do que qualquer provação, assim como eu os outros jounins irão estar esperando em uma torre de vigia, que será o ponto objetivo de vocês durante a prova, caso nos intrometamos, vocês estarão eliminados, mas lembrem-se... Naquela floresta as pessoas mudam, e muito! Se perceberem que estão enfrentando um inimigo que não podem vencer façam o possível, mandem um sinal que me faça saber que são vocês, eu irei imediatamente, mesmo que acarrete na eliminação de vocês.
– Sensei... – abaixando um pouco a cabeça, Taiki proferiu algumas palavras para Akane, ainda que um pouco encabulado. – Acho que você seria uma mãe incrível. – disse o rapaz.
– Jura? – disse a mulher apertando-lhe as bochechas, logo depois lhe dando um forte abraço. – Não esqueçam de dizerem isso para o Kakashi quando estiverem com ele! – exclamou a mulher nervosa, um pouco que descontrolada.
– Sensei... Está arrancando as minhas bochechas... – dizia o garoto com boa parte do rosto já dormente.
– Tenho que me lembrar também... Preciso escolher bem a roupa que usar... Afinal de contas o time do Kakashi também passou... Então ele vai estar lá também! – enquanto Akane sonhava, acabara por não perceber o que estava fazendo.
– Sensei, você está matando ele! – dizia Ayaka, separando os braços da mulher do garoto, que naquela altura deveria ter perdido boa parte da sensibilidade que tinha em seu rosto.
– Ops... Desculpe Tai-kun... – desculpou-se Akane com um sorriso meio bobo.
– Masaru, vai ficar só olhando? – perguntou a garota.
– Ah... Ele tá fazendo cena... Na verdade eu aposto que ele adorou.
– Não está ajudando...
– Eu posso ajudar, na floresta. – disse Taiki recobrando os movimentos dos lábios. – Sei bem como sobreviver neste tipo de ambiente, nas montanhas de onde eu vim tem alguns bosques bem fechados... Algumas vezes meu pai e eu brincávamos lá por dias.
– Como assim brincavam? – perguntou Masaru.
– Quando eu não aprendia algo que ele me ensinava ele me levava para lá no meio da noite e disse que se eu achasse o caminho de volta eu "ganhava". Hahaha... Coisas de pai.
– Nem ferrando! – disseram juntos.
– Taiku-kun... Seu pai deve ser uma pessoa maravilhosa. – comentou Akane.
– Pode acreditar que sim... Só os castigos dele que eram meio chatos...
– "Se as brincadeiras já eram mortais... Melhor nem imaginar os castigos...." – pensou Ayaka.
O clima parecia estar bem descontraído, a tensão do exame havia sido passada para trás graças ao belo convívio que o time estava vivendo naquele instante... Muito provavelmente era a primeira vez que todos se viam naquela situação, principalmente Taiki, que parece só se mostrar mais sincero quando este fala de seu pai e de seu passado nas montanhas.
44° Área de treinamento: Floresta da morte, Entrada • A segunda etapa do exame chuunin já estava para começar. Já havia se passado um dia e todos aqueles que irão prosseguir com a prova se encontram em uma área que rodeava a floresta da morte. O interior da floresta é um perímetro circular, desta maneira existem inúmeros portões que podem ser utilizados para entrar na área cercada, que normalmente é proibida, porém para este exame a floresta se tornou aberta exclusivamente para os participantes e examinadores. Mitarashi Anko já tratava de explicar para os ninjas ali presentes como seria esta etapa.
– Antes de começarmos com a segunda fase, irei passar isto para vocês. – disse enquanto tirava um maço de papel do interior de seu sobretudo. – São formulários de consentimento, todos precisam assinar para prosseguirem com a prova. Daqui pra frente pessoas irão morrer... Então, bem eu não devo ter responsabilidade nisto, apenas vocês. Haha!
O clima estava um pouco mais pesado, mesmo com a risada descontraída da examinadora. Todos ali já imaginavam que isto podia acontecer, mas ninguém pensou que logo na segunda etapa do exame já teriam que colocar suas vidas em risco.
– Antes de começarmos com a segunda fase, irei passar isto para vocês. – disse enquanto tirava um maço de papel do sobretudo. – Bem, então irei começar com a explicação da segunda etapa, após isso vocês deverão se dirigir aquela cabana onde irão entregar os formulários assinados. – pausou. – Serei breve, então fiquem todos calados e escutem com atenção. Todos passarão por um teste de sobrevivência. – abriu um pergaminho mostrando um mapa da área. – Primeiro explicarei os traços geográficos do local. A quadragésima quarta área de treinamento é uma região cercada por quarenta e quatro portões trancados. Há um rio, uma floresta e uma torre no centro. A distância entre cada um dos portões e a torre são de aproximadamente dez quilômetros. Dentro deste local todos vocês irão passar por um programa de sobrevivência, esse programa consiste em... – fechou o pergaminho com o mapa e então puxou outros dois de seu casaco. – Uma competição em que tudo depende destes pergaminhos! Pergaminho do céu e pergaminho da terra. Vocês lutarão por eles. Metade dos times pegarão o pergaminho do céu, enquanto a metade restante pegará o pergaminho da terra, para serem aprovados neste exame é necessário que todos os membros de um time cheguem na torre com ambos os pergaminhos. Se um membro do time morrer ou ficar incapaz de chegar até a torre o time estará eliminado. Se forjarem de alguma forma a presença de um membro do time... O time em questão será eliminado.
Neste meio tempo em que a examinadora explicava como seria realizado o exame vários alunos tiravam suas dúvidas, que eram respondidas rapidamente pela examinadora, que parecia inclusive um pouco empolgada com o exame.
– Essa segunda etapa terá um tempo limite de cento e vinte horas, simplificando, cinco dias.
– Nesse caso não é possível que a metade dos times passem... Um tempo limite em um ambiente com criaturas perigosas, plantas venenosas e provavelmente outros grupos que podem acabar matando pessoas... – dizia Neji confrontando a examinadora.
– Exato! – respondeu a mulher.
– Mas e a comida? – perguntou Chouji, desesperado.
– Lamento, deverão usar a que trouxeram ou então devem procurar por conta própria, a floresta está repleta de recursos. – respondeu Anko.
– Tsc... É por isso que chamam de sobrevivência, Chouji! – disse Ino.
– Com o tempo passando terá que se mover mais rápido... Quase não haverá tempo para descansar. Hehe, parece difícil. – afirmou Lee, com seu tradicional sorriso brilhante.
– Também haverão muitos inimigos, não poderemos nem dormir direito. – afirmou Sasuke.
– Bem, pessoas se machucarão neste tempo. – dizia a examinadora. – E aqueles que não resistirem as regras desta fase, serão reprovados, é claro.
– Com licença. – chamou Shikamaru. – Nós poderemos desistir no meio do exame? – perguntou.
– Uma das regras desta exame é: Não desistir durante o exame. Todos passarão os cinco dias dentro da floresta, mesmo que não tenham mais vontade de participar. Já que estamos falando disto, irei uma condição, que será absolutamente proibida. Ninguém poderá abrir os pergaminhos, entenderam? A não ser que eles estejam juntos e que vocês já estejam no interior da torre.
– O que acontecerá se abrirmos? – perguntou Naruto.
– Só saberá quando olhar. Haha surpresa! Se vocês se tornarem chuunins terão em suas mãos documentos confidenciais, documentos que vocês terão que proteger com suas vidas, mesmo que desconheçam sobre o assunto. Bem, este é o fim da explicação. Agora troquem os formulários assinados por pergaminhos, ali naquela cabana. Logo depois os portões se abrirão e todos começarão a segunda etapa juntos. – disse apontando para a cabana. – Aqui vai mais uma dica... Não morram!
44° Área de treinamento - Floresta da morte, Portão 02 • Taiki, Masaru e Ayaka já haviam trocado seus termos de responsabilidade pelo pergaminho, este em questão era quase inteiramente negro, menos o centro que era branco, nele também estava o kanji que dizia "terra". Seu objetivo então era sobreviver dentro da floresta e chegar até a torre, roubando o pergaminho do céu de algum outro time. Taiki guardou o pergaminho consigo, enquanto aguardavam pelo início do exame, que aconteceria exatamente às 14:30. No instante em que o ponteiro maior atingiu o número seis a inspetora imediatamente ordenou que começasse o exame.
– Agora! Que comece a segunda fase do exame chuunin! – exclamou, de forma que os vários inspetores informassem a todos os times que estavam espalhados pelos arredores.
O time treze estava tão próximo que nem sequer foi necessário que um inspetor lhes avisassem, foram capazes de ouvir diretamente a voz de Anko, e assim que o portão foi aberto e o caminho liberado os três partiram em disparada floresta a dentro. Inicialmente corriam em formação de flecha, um ao lado do outro, estando Taiki dois passos à frente correndo pelo centro, mas logo a floresta começou ma se fechar e foram obrigados a subir e correr por entre os galhos daquele mundo de árvores gigantescas. A floresta era muito densa, e a vida selvagem por ali era bem diferente, as árvores possuem variadas circunferências, porém em grande maioria tratavam-se de árvores colossais, de altura superior aos vinte metros. Após pouco mais de dez minutos de corrida o grupo subitamente parou para uma pequena reunião, afim de traçar seus objetivos.
– Parece que este é um bom local. – dizia Ayaka que retirava um pergaminho de sua blusa.
– Ayaka, por acaso isso não é um... – dizia Taiki, antes de ser interrompido pela garota.
– Mapa! – mostrava orgulhosa. – Tivemos um dia inteiro para descansarmos, e assim que soube que a prova seria aqui achei que seria útil trazer um mapa da região, assim podemos nos localizar e pensar em algum caminho de fácil acesso.
– Ual... Você é incrível...
– Ela não é a única. – dizia Masaru com um sorrisinho diabólico. – Eu tive uma ideia fenomenal! – exclamou o ruivo.
Ayaka e Taiki olhavam um para o outro, perplexos. Era um pouco difícil de imaginar que Masaru iria ter uma ideia que realmente fosse ajudar o grupo, mas como o garoto conseguiu se sair bem no exame anterior, talvez não fosse ruim dar-lhe o benefício da dúvida.
– Todos nós temos habilidades sensoriais, não é? Olhando por este lado, somos perfeitos para um teste deste tipo... Taiki, você conhece técnicas de sobrevivência, Ayaka você com seu Byakugan é capaz de nos dar um incrível perímetro de segurança e eu... Não gosto de me gabar, mas se eu sei alguma coisa é como sobreviver em uma floresta! – dizia um pouco exaltado.
– Fala logo! – exclamou Ayaka.
Masaru então começou a explicar o seu plano, conforme ele falava mais a expressão apática no rosto de Taiki ganhava um brilho fora do comum, logo Ayaka também esboçava um sorriso, era fascinante! Nunca que o ruivo havia sido tão brilhante em sua vida, sem que tivesse o seu tenketsu extra ativado, é claro.
– Bem, acho que vale a tentativa... Mas pra isso teremos que acelerar bastante, vamos ter que nos adiantar bastante para que possamos armar esta emboscada. – explicava Taiki.
– Vamos até esta área... É um caminho muito fácil, provavelmente alguns idiotas vão optar pelo caminho mais óbvio, ainda mais se tiverem um mapa, cairão exatamente onde queremos. – dizia Ayaka marcando um "X" numa parte do mapa.
– Então, o que estamos esperando! Toda velocidade à frente! – disse Masaru apontando o dedo para frente.
– Você quer dizer para este lado, não é? – Dizia Taiki apontando a direção correta.
– Dá no mesmo, de qualquer forma estamos seguindo em "frente"! Vamos. – saiu Masaru bancando o orgulhoso, mas internamente parecia um pouco desapontado pela mancada que havia feito pouco tempo depois de ter aquela ideia fantástica.
O grupo acelerou, corriam e saltavam em alta velocidade em meio aos galhos mais altos daquelas árvores. Enquanto corriam era inevitável ouvir sons de gritos e de algumas explosões, o espetáculo já havia começado, neste momento enquanto eles correm em busca de um bom posicionamento, alguns times já se enfrentam naquele ambiente hostil repleto de predadores. Logo passaram-se duas horas de corrida por dentre aquela floresta, graças as habilidades individuais e em conjunto de ambos conseguiram evitar qualquer encontro desnecessário. Agora que chegaram até o seu ponto de ação os três trabalharam juntos em uma armadilha. Ayaka e Masaru cuidavam da armação, enquanto Taiki utilizava seus conhecimentos de sobrevivência para procurar algum suprimento da floresta. Em menos de meia hora o rapaz voltou, carregava em suas costas um pequeno amarrado com lenha e em seus braços algumas frutas que podiam ser comidas.
– Desculpe não ter trago carne, mas todos os animais que eu achei eram grandes demais. – disse, se desculpando.
– Não tem problema, a gente guardava para o dia seguinte. – respondeu Masaru,
– Você é débil por acaso? – perguntou Ayaka. – A maioria dos animais daqui são enormes, e quando eu digo enormes eu quero dizer colossais! Iríamos matar o animal para comer uma parte insignificante dele, sem contar que daria muito trabalho para limpar o animal... Eu é quem não ficaria com esta tarefa. – disse mais uma vez.
– Foi o que meio na cabeça quando o urso me atacou haha! – disse Taiki, espontaneamente.
– Urso? E fez o que com ele? – perguntou Masaru.
– Foi a nocaute com uma pedrada. – disse Taiki.– Mudando de assunto, parece que fizeram um ótimo trabalho, funciona da maneira que combinamos?
– Exatamente. A parte mais estranha é o Masaru ser o estopim da armadilha... Mas não deve ter erro.
– Ei! A minha parte é a mais importante de todas... Sem contar que foi eu mesmo quem tive a ideia. – respondeu.
– Certo, então vamos começar... Eu serei a isca, Ayaka use o seu Byakugan para procurar por algum time que esteja próximo.
– Pode deixar. Byakugan!
Utilizando a herança sanguínea de sua família Ayaka inicia a busca por algum time próximo, para que assim o grupo ponha em prática sua estratégia. Mesmo não tendo visualizado seus alvos, cada um dos três assume sua posição no plano. Taiki que seria a isca sentou-se na sombra de uma árvore, em um galho que estava cerca de dez metros acima do solo. Masaru se escondeu nos galhos mais altos e Ayaka em arbustos em terra firme.
Desavisados sobre o que lhes aguardavam mais adiante, um time de genins da vila da grama avançavam pela floresta, como de praxe o time em questão é composto por dois rapazes e uma garota. Pela aparência deviam ter por volta de dezesseis anos, um dos rapazes possui cabelo azul claro e utiliza óculos escuros, carrega uma grande shuriken em suas costas. O outro de cabelo púrpura utiliza óculos de cor laranja, um pouco que hippie, enquanto a garota loira utiliza óculos de cor violeta com as lentes em forma de estrelas, utilizam também roupas um tanto que fora de época, parecem terem saído de algum tipo de discoteca dos anos 70. A garota loira logo avistou Taiki, que com seu faro aguçado foi capaz de perceber alguma coisa, apesar de não saber distinguir exatamente a direção, porém Ayaka golpeou a árvore em que ele estava recostado, o tremor fora o suficiente para que ele estivesse avisado da presença de adversários.
– Hirokazu, Raiku! – gritou.
– Já vimos! – gritaram simultaneamente enquanto cada um vindo de uma direção cercavam a árvore onde Taiki estava recostado e então juntos iniciam um ataque atirando Shurikens.
– Te pegamos! – gritou o de cabelo azul.
Parecia ter sido um ataque perfeito, porém o som que as shurikens emitiram ao acertar o garoto estava errado, parecia oco... Até que por fim um tronco de madeira cai no chão envolto por uma fumaça de cor branca. De pé, estando de cabeça para baixo em um dos galhos, uns cinco metros acima do chão, estava Taiki, segurando sua espada ainda presa em suas costas.
– Oras... Me parece que esta conclusão está errada. – debochou. – Permita-me ensiná-los como se ataca de forma silenciosa.
Era incrível como o garoto parecia mais ágil do que anteriormente, muito provavelmente porque desta vez estava levando a situação com mais seriedade, o garoto saltou da árvore desaparecendo no ar, sua silhueta só era vista novamente quando chocava sua lâmina contra a shuriken gigante de Hirokazu, que utilizava para se defender do ataque de Taiki.
– Não creio que esta seja a forma de usar uma shuriken, mas não acho que fará diferença.
Continuou debochando enquanto saltava para o alto utilizando um Shunshin no jutsu, fazendo-o desaparecer por um instante. No instante subsequente a tal movimento Taiki desce do céu com a mesma velocidade, reaparecendo uns trinta centímetros acima de Hirokazu golpeando sua shuriken, partindo-a no meio e cortando superficialmente parte do rosto do rapaz, junto com uma mecha de seu cabelo. Após o ataque o protagonista reaparece por detrás dos outros dois.
– Ryūko-Ryu • Koushiki-Ni no Kata: Shoukou. Tirando a minha terrível criatividade para dar nomes, é um ataque interessante não acham? Interessados em saber mais sobre o meu estilo?
– Minha shuriken! Seu filho da...! – proferiu Hirokazu partindo para cima de Taiki.
– Acha que nos fará de idiota seu moleque maldito? Peguem ele! – exclamou o rapaz de cabelos púrpuras.
– Opa, que tal pegarem leve com o vocabulário? Não que conversar vá resolver, afinal não passam de bárbaros que atacam alguém sem um pingo de estratégia. – disse Taiki enquanto era perseguido pelos três. – "Tsc... Não imaginei que seriam provocados só com isso... Masaru, é a sua vez." – pensou.
Após aquele breve pensamento, Taiki saltou um pouco mais longe e usou mais uma vez um Shunshin no jutsu. No momento em que ele sumiu, os três ninjas da grama pararam percebendo que seria desperdício tentar continuar com a perseguição. Naquele ínfimo instante em que o trio parou, pode-se ouvir um som de folhas se movendo e um vulto verde e laranja passou por entre os galhos mais altos despertando novamente a atenção dos três genins da grama, foi quando Masaru desceu até os galhos onde os três estavam. O ruivo estava com um largo sorriso no rosto e logo sacou seu Shamisen e começou a tocar uma agitada melodia. Enquanto ele tocava sua melodia seis pequenas bolas de fogo azul, todas com pequenas caudas e rostos, surgiram ao seu redor enquanto o garoto pronunciava em um tom baixo e risonho como se estivesse a se divertir com aquilo.
– Katon: Hitodama.
Enquanto aquelas esferas de fogo rodeavam o ruivo provocando pequenas brisas quentes que levantavam seus cabelos dando ao genin um ar sombrio e macabro. O estranho trio de ninjas da grama via-se assustado associando a técnica com invocações de demônios ou espíritos. Logo outras chamas passavam a surgir ao redor dos três.
– Mas que merda é essa?! E-essa floresta é amaldiçoada! – gritava a loira com uma expressão de terror nos olhos.
Enquanto Masaru assustava os três genins, Taiki que havia usado seu shunshin no jutsu pouco antes para desviar dos oponentes, sorrateiramente cortava fios de nylon quase invisíveis nos galhos acima do campo de batalha fazendo diversas pinhas gigantescas, cada uma com quase um metro de altura, embebidas em óleo inflamável caírem ao redor de Masaru e os outros ninjas.
– Até logo disco-boys. – Disse o ruivo terminando sua canção.
Quando os acordes pararam, Masaru usou um Shunshin no Jutsu e desapareceu do lugar deixando que as pequenas chamas começassem a voar descontroladas tocando as pinhas ao redor dos ninjas da grama as fazendo explodirem ferindo os três ninjas e os jogando para baixo onde, após a queda de uns cinco metros, Ayaka os estaria esperando. A kunoichi estava em sua postura de batalha, abaixo de seus pés estava o símbolo dos oito trigramas. Sem dó nem piedade, a garota lhes presenteara com inúmeras palmadas, aquilo gerou um fluxo de distorção de tempo, para observadores a garota os espancava em altíssima velocidade, tamanha que mal era possível ver seus braços se mexendo, porém para quem executava a técnica os movimentos eram suaves e precisos, como se estivesse em câmera lenta.
– Ela assusta. – disse Taiki pousando ao lado de Masaru.
– Sem dúvida... – respondeu o ruivo.
– Meninos! – gritou a garota. – Parece que demos sorte! O pergaminho que estava com eles é o pergaminho do céu. – informou.
– Caramba! Mas já deu o "loot" no inimigo?
– Você que é lento, vamos lá!
Estavam ambos reunidos, Taiki segurava o pergaminho da terra que já possuíam, e Ayaka o pergaminho do céu que acabaram de adquirir, olhavam um para o outro de forma simpatizante, estavam contentes que o seu trabalho em equipe havia funcionado, tudo devido a miraculosa ideia de Masaru, que nem sequer estava em seu modo intelectual.
– Masaru, depois do exame me lembre de te pagar uma refeição de Yakiniku! – disse Taiki, socando o ombro do garoto enquanto lhe dava os parabéns.
– Eu nem precisei te bater para que fizesse algo inteligente, parabéns! – congratulou Ayaka.
– Então vamos descansar! – gritou Masaru.
– Acredito que seja o melhor a se fazer, afinal gastamos muito energia para nos adiantar.
Enquanto o grupo dialogava tranquilamente, já preparando um merecido descanso, algo estava a espreita, os observava com intenções nenhum um pouco puras. Trajava blusa e saia curtas da mesma tonalidade de cinza, sua bolsa de kunais é amarrada em sua coxa direita, na esquerda, exatamente alinhada com a outra esta uma outra bolsa de kunai, esta de cor branca e servia para cobrir uma estranha cicatriz, que dava a impressão de que sua perna havia sido cortada. Em seu antebraço esquerdo uma cicatriz semelhante era vista. Um olhar que refletia morte. A garota de cabelos cor oliva os observava timidamente enquanto caminhava para longe da sombra da árvore que fazia com que seu corpo parecesse uma silhueta sombria. Ayaka foi a primeira a perceber, pois ainda estava com sua técnica ocular ativada, Taiki percebeu assim que notou a reação da Ayaka, Masaru não demorou muito mais, porém parecia um tanto confuso.
– Olá. – disse a garota rindo de forma inocente. – Vamos brincar? – riu outra vez, desta vez enquanto acariciava a serpente que repousava em seus ombros.
– Você... – logo a misteriosa assassina veio a cabeça de Taiki, a estranha silhueta que havia assassinado o líder do grupo de bandidos no País das Fontes Termais. – Onde estão os seus parceiros? – perguntou Taiki em alto tom.
– Hm... Parceiros?
– Me refiro aos grandalhões, os topetudos de cabelo verde e azul.
– Ah... Tombo e Ringo... Eles eram muito chatos, não me divertiam de jeito nenhum. – pausou. – Então os matei, haha! – riu mais uma vez de maneira inocente. – Vocês, será que querem brincar comigo?
– Essa garota... Não está falando coisa com coisa... – disse Ayaka, a encarando.
– Ei... É só que que estou com um frio na espinha aqui? – perguntou Masaru.
– Não... Ela também está me dando arrepios... Ayaka, Masaru! Já temos os dois pergaminhos, não temos porque lutar com ela que já está eliminada! Se é verdade o que ela disse sobre os parceiros estarem mortos, ela não poderá continuar no exame, vamos dar o fora!
– Também não estou gostando nada disso... Concordo com o Taiki, Masaru vamos cair fora, a torre fica naquela direção! – gritou a garota desesperada.
– São todos iguais... – dizia a garota com um olhar de pesar em sua face. – Porque as pessoas sentem medo de mim...? – dizia para si própria enquanto passava as mãos sobre algumas cicatrizes em seu corpo. – Enfim... Então não terei escolha a não ser brincar com vocês a força!
Sua expressão era totalmente diferente, era quase que macabra, refletia o completo desespero. Antes mesmo que o trio conseguisse se mexer a garota transformava-se parcialmente em uma serpente, e rastejou até eles em uma velocidade absurda, em questão de um piscar de olhos a garota estava no meio dos três.
– Mas o que...! – Taiki nem teve tempo de terminar sua frase, quando foi atingido pela cauda da garota que o atirou contra uma árvore próxima.
– Taiki! – Ayaka tentou correr na direção de seu parceiro, mas também fora atingida e foi jogada contra o rapaz, que acabou sofrendo um outro impacto.
– Fala sério... Que diabos de velocidade foi aquela...
Dizia Masaru, a encarando com muito medo, instintivamente ele saltou para cima de uma árvore, onde sua mobilidade era maior, porém a garota serpente sorriu cinicamente e então uma cobra gigantesca surge por detrás de Masaru, chicoteando-o com sua grande cauda e o jogando contra o solo.
CONTINUA...
Terror na floresta da morte! Segunda parte.
Prévia: Depois de finalmente conseguirem o pergaminho do céu utilizando de uma inusitada estratégia criada por Masaru, o time treze que planejava tirar um merecido descanso é repentinamente atacado por uma estranha garota que possui uma incrível habilidade. A batalha que iniciou totalmente desequilibrada adquire uma incrível intensidade após uma explosão de novas habilidades, não percam: Naruto: Another Story - Capítulo 18: Terror na floresta da morte! Segunda parte.
– Akane-sensei! – Ayaka a chamou, entrava naquele recinto acompanhada de seus parceiros.
– Oras... Mas que diferente, acho que não me recordo de ver os três assim tão sorridentes.
– Impressão sua. – disse Taiki um pouco encabulado com a indireta da professora, tentou disfarçar coçando o rosto.
– Pergunta logo Ayaka! – falou Masaru, jogando um pouco de pressão em cima da garota.
– A inspetora da segunda prova pediu para que nós falássemos com nossos professores a respeito da segunda prova... Você sabe do que se trata? – perguntou Ayaka.
– Ah... Alguns não foram a favor... Mas pra início de conversa este tipo de competição nunca foi feito para crianças, o fato de vocês estarem na prova... Para muitos é considerado como sorte. – proferiu a mulher com um certo pesar. – A segunda prova irá acontecer na Floresta da Morte, caso já tenham ouvido falar desta avançada área de treinamento, devem saber que ela não possui este nome a toa. – proferiu se aproximando mais dos genins. – A vida de vocês é mais importante do que qualquer provação, assim como eu os outros jounins irão estar esperando em uma torre de vigia, que será o ponto objetivo de vocês durante a prova, caso nos intrometamos, vocês estarão eliminados, mas lembrem-se... Naquela floresta as pessoas mudam, e muito! Se perceberem que estão enfrentando um inimigo que não podem vencer façam o possível, mandem um sinal que me faça saber que são vocês, eu irei imediatamente, mesmo que acarrete na eliminação de vocês.
– Sensei... – abaixando um pouco a cabeça, Taiki proferiu algumas palavras para Akane, ainda que um pouco encabulado. – Acho que você seria uma mãe incrível. – disse o rapaz.
– Jura? – disse a mulher apertando-lhe as bochechas, logo depois lhe dando um forte abraço. – Não esqueçam de dizerem isso para o Kakashi quando estiverem com ele! – exclamou a mulher nervosa, um pouco que descontrolada.
– Sensei... Está arrancando as minhas bochechas... – dizia o garoto com boa parte do rosto já dormente.
– Tenho que me lembrar também... Preciso escolher bem a roupa que usar... Afinal de contas o time do Kakashi também passou... Então ele vai estar lá também! – enquanto Akane sonhava, acabara por não perceber o que estava fazendo.
– Sensei, você está matando ele! – dizia Ayaka, separando os braços da mulher do garoto, que naquela altura deveria ter perdido boa parte da sensibilidade que tinha em seu rosto.
– Ops... Desculpe Tai-kun... – desculpou-se Akane com um sorriso meio bobo.
– Masaru, vai ficar só olhando? – perguntou a garota.
– Ah... Ele tá fazendo cena... Na verdade eu aposto que ele adorou.
– Não está ajudando...
– Eu posso ajudar, na floresta. – disse Taiki recobrando os movimentos dos lábios. – Sei bem como sobreviver neste tipo de ambiente, nas montanhas de onde eu vim tem alguns bosques bem fechados... Algumas vezes meu pai e eu brincávamos lá por dias.
– Como assim brincavam? – perguntou Masaru.
– Quando eu não aprendia algo que ele me ensinava ele me levava para lá no meio da noite e disse que se eu achasse o caminho de volta eu "ganhava". Hahaha... Coisas de pai.
– Nem ferrando! – disseram juntos.
– Taiku-kun... Seu pai deve ser uma pessoa maravilhosa. – comentou Akane.
– Pode acreditar que sim... Só os castigos dele que eram meio chatos...
– "Se as brincadeiras já eram mortais... Melhor nem imaginar os castigos...." – pensou Ayaka.
O clima parecia estar bem descontraído, a tensão do exame havia sido passada para trás graças ao belo convívio que o time estava vivendo naquele instante... Muito provavelmente era a primeira vez que todos se viam naquela situação, principalmente Taiki, que parece só se mostrar mais sincero quando este fala de seu pai e de seu passado nas montanhas.
44° Área de treinamento: Floresta da morte, Entrada • A segunda etapa do exame chuunin já estava para começar. Já havia se passado um dia e todos aqueles que irão prosseguir com a prova se encontram em uma área que rodeava a floresta da morte. O interior da floresta é um perímetro circular, desta maneira existem inúmeros portões que podem ser utilizados para entrar na área cercada, que normalmente é proibida, porém para este exame a floresta se tornou aberta exclusivamente para os participantes e examinadores. Mitarashi Anko já tratava de explicar para os ninjas ali presentes como seria esta etapa.
– Antes de começarmos com a segunda fase, irei passar isto para vocês. – disse enquanto tirava um maço de papel do interior de seu sobretudo. – São formulários de consentimento, todos precisam assinar para prosseguirem com a prova. Daqui pra frente pessoas irão morrer... Então, bem eu não devo ter responsabilidade nisto, apenas vocês. Haha!
O clima estava um pouco mais pesado, mesmo com a risada descontraída da examinadora. Todos ali já imaginavam que isto podia acontecer, mas ninguém pensou que logo na segunda etapa do exame já teriam que colocar suas vidas em risco.
– Antes de começarmos com a segunda fase, irei passar isto para vocês. – disse enquanto tirava um maço de papel do sobretudo. – Bem, então irei começar com a explicação da segunda etapa, após isso vocês deverão se dirigir aquela cabana onde irão entregar os formulários assinados. – pausou. – Serei breve, então fiquem todos calados e escutem com atenção. Todos passarão por um teste de sobrevivência. – abriu um pergaminho mostrando um mapa da área. – Primeiro explicarei os traços geográficos do local. A quadragésima quarta área de treinamento é uma região cercada por quarenta e quatro portões trancados. Há um rio, uma floresta e uma torre no centro. A distância entre cada um dos portões e a torre são de aproximadamente dez quilômetros. Dentro deste local todos vocês irão passar por um programa de sobrevivência, esse programa consiste em... – fechou o pergaminho com o mapa e então puxou outros dois de seu casaco. – Uma competição em que tudo depende destes pergaminhos! Pergaminho do céu e pergaminho da terra. Vocês lutarão por eles. Metade dos times pegarão o pergaminho do céu, enquanto a metade restante pegará o pergaminho da terra, para serem aprovados neste exame é necessário que todos os membros de um time cheguem na torre com ambos os pergaminhos. Se um membro do time morrer ou ficar incapaz de chegar até a torre o time estará eliminado. Se forjarem de alguma forma a presença de um membro do time... O time em questão será eliminado.
Neste meio tempo em que a examinadora explicava como seria realizado o exame vários alunos tiravam suas dúvidas, que eram respondidas rapidamente pela examinadora, que parecia inclusive um pouco empolgada com o exame.
– Essa segunda etapa terá um tempo limite de cento e vinte horas, simplificando, cinco dias.
– Nesse caso não é possível que a metade dos times passem... Um tempo limite em um ambiente com criaturas perigosas, plantas venenosas e provavelmente outros grupos que podem acabar matando pessoas... – dizia Neji confrontando a examinadora.
– Exato! – respondeu a mulher.
– Mas e a comida? – perguntou Chouji, desesperado.
– Lamento, deverão usar a que trouxeram ou então devem procurar por conta própria, a floresta está repleta de recursos. – respondeu Anko.
– Tsc... É por isso que chamam de sobrevivência, Chouji! – disse Ino.
– Com o tempo passando terá que se mover mais rápido... Quase não haverá tempo para descansar. Hehe, parece difícil. – afirmou Lee, com seu tradicional sorriso brilhante.
– Também haverão muitos inimigos, não poderemos nem dormir direito. – afirmou Sasuke.
– Bem, pessoas se machucarão neste tempo. – dizia a examinadora. – E aqueles que não resistirem as regras desta fase, serão reprovados, é claro.
– Com licença. – chamou Shikamaru. – Nós poderemos desistir no meio do exame? – perguntou.
– Uma das regras desta exame é: Não desistir durante o exame. Todos passarão os cinco dias dentro da floresta, mesmo que não tenham mais vontade de participar. Já que estamos falando disto, irei uma condição, que será absolutamente proibida. Ninguém poderá abrir os pergaminhos, entenderam? A não ser que eles estejam juntos e que vocês já estejam no interior da torre.
– O que acontecerá se abrirmos? – perguntou Naruto.
– Só saberá quando olhar. Haha surpresa! Se vocês se tornarem chuunins terão em suas mãos documentos confidenciais, documentos que vocês terão que proteger com suas vidas, mesmo que desconheçam sobre o assunto. Bem, este é o fim da explicação. Agora troquem os formulários assinados por pergaminhos, ali naquela cabana. Logo depois os portões se abrirão e todos começarão a segunda etapa juntos. – disse apontando para a cabana. – Aqui vai mais uma dica... Não morram!
44° Área de treinamento - Floresta da morte, Portão 02 • Taiki, Masaru e Ayaka já haviam trocado seus termos de responsabilidade pelo pergaminho, este em questão era quase inteiramente negro, menos o centro que era branco, nele também estava o kanji que dizia "terra". Seu objetivo então era sobreviver dentro da floresta e chegar até a torre, roubando o pergaminho do céu de algum outro time. Taiki guardou o pergaminho consigo, enquanto aguardavam pelo início do exame, que aconteceria exatamente às 14:30. No instante em que o ponteiro maior atingiu o número seis a inspetora imediatamente ordenou que começasse o exame.
– Agora! Que comece a segunda fase do exame chuunin! – exclamou, de forma que os vários inspetores informassem a todos os times que estavam espalhados pelos arredores.
O time treze estava tão próximo que nem sequer foi necessário que um inspetor lhes avisassem, foram capazes de ouvir diretamente a voz de Anko, e assim que o portão foi aberto e o caminho liberado os três partiram em disparada floresta a dentro. Inicialmente corriam em formação de flecha, um ao lado do outro, estando Taiki dois passos à frente correndo pelo centro, mas logo a floresta começou ma se fechar e foram obrigados a subir e correr por entre os galhos daquele mundo de árvores gigantescas. A floresta era muito densa, e a vida selvagem por ali era bem diferente, as árvores possuem variadas circunferências, porém em grande maioria tratavam-se de árvores colossais, de altura superior aos vinte metros. Após pouco mais de dez minutos de corrida o grupo subitamente parou para uma pequena reunião, afim de traçar seus objetivos.
– Parece que este é um bom local. – dizia Ayaka que retirava um pergaminho de sua blusa.
– Ayaka, por acaso isso não é um... – dizia Taiki, antes de ser interrompido pela garota.
– Mapa! – mostrava orgulhosa. – Tivemos um dia inteiro para descansarmos, e assim que soube que a prova seria aqui achei que seria útil trazer um mapa da região, assim podemos nos localizar e pensar em algum caminho de fácil acesso.
– Ual... Você é incrível...
– Ela não é a única. – dizia Masaru com um sorrisinho diabólico. – Eu tive uma ideia fenomenal! – exclamou o ruivo.
Ayaka e Taiki olhavam um para o outro, perplexos. Era um pouco difícil de imaginar que Masaru iria ter uma ideia que realmente fosse ajudar o grupo, mas como o garoto conseguiu se sair bem no exame anterior, talvez não fosse ruim dar-lhe o benefício da dúvida.
– Todos nós temos habilidades sensoriais, não é? Olhando por este lado, somos perfeitos para um teste deste tipo... Taiki, você conhece técnicas de sobrevivência, Ayaka você com seu Byakugan é capaz de nos dar um incrível perímetro de segurança e eu... Não gosto de me gabar, mas se eu sei alguma coisa é como sobreviver em uma floresta! – dizia um pouco exaltado.
– Fala logo! – exclamou Ayaka.
Masaru então começou a explicar o seu plano, conforme ele falava mais a expressão apática no rosto de Taiki ganhava um brilho fora do comum, logo Ayaka também esboçava um sorriso, era fascinante! Nunca que o ruivo havia sido tão brilhante em sua vida, sem que tivesse o seu tenketsu extra ativado, é claro.
– Bem, acho que vale a tentativa... Mas pra isso teremos que acelerar bastante, vamos ter que nos adiantar bastante para que possamos armar esta emboscada. – explicava Taiki.
– Vamos até esta área... É um caminho muito fácil, provavelmente alguns idiotas vão optar pelo caminho mais óbvio, ainda mais se tiverem um mapa, cairão exatamente onde queremos. – dizia Ayaka marcando um "X" numa parte do mapa.
– Então, o que estamos esperando! Toda velocidade à frente! – disse Masaru apontando o dedo para frente.
– Você quer dizer para este lado, não é? – Dizia Taiki apontando a direção correta.
– Dá no mesmo, de qualquer forma estamos seguindo em "frente"! Vamos. – saiu Masaru bancando o orgulhoso, mas internamente parecia um pouco desapontado pela mancada que havia feito pouco tempo depois de ter aquela ideia fantástica.
O grupo acelerou, corriam e saltavam em alta velocidade em meio aos galhos mais altos daquelas árvores. Enquanto corriam era inevitável ouvir sons de gritos e de algumas explosões, o espetáculo já havia começado, neste momento enquanto eles correm em busca de um bom posicionamento, alguns times já se enfrentam naquele ambiente hostil repleto de predadores. Logo passaram-se duas horas de corrida por dentre aquela floresta, graças as habilidades individuais e em conjunto de ambos conseguiram evitar qualquer encontro desnecessário. Agora que chegaram até o seu ponto de ação os três trabalharam juntos em uma armadilha. Ayaka e Masaru cuidavam da armação, enquanto Taiki utilizava seus conhecimentos de sobrevivência para procurar algum suprimento da floresta. Em menos de meia hora o rapaz voltou, carregava em suas costas um pequeno amarrado com lenha e em seus braços algumas frutas que podiam ser comidas.
– Desculpe não ter trago carne, mas todos os animais que eu achei eram grandes demais. – disse, se desculpando.
– Não tem problema, a gente guardava para o dia seguinte. – respondeu Masaru,
– Você é débil por acaso? – perguntou Ayaka. – A maioria dos animais daqui são enormes, e quando eu digo enormes eu quero dizer colossais! Iríamos matar o animal para comer uma parte insignificante dele, sem contar que daria muito trabalho para limpar o animal... Eu é quem não ficaria com esta tarefa. – disse mais uma vez.
– Foi o que meio na cabeça quando o urso me atacou haha! – disse Taiki, espontaneamente.
– Urso? E fez o que com ele? – perguntou Masaru.
– Foi a nocaute com uma pedrada. – disse Taiki.– Mudando de assunto, parece que fizeram um ótimo trabalho, funciona da maneira que combinamos?
– Exatamente. A parte mais estranha é o Masaru ser o estopim da armadilha... Mas não deve ter erro.
– Ei! A minha parte é a mais importante de todas... Sem contar que foi eu mesmo quem tive a ideia. – respondeu.
– Certo, então vamos começar... Eu serei a isca, Ayaka use o seu Byakugan para procurar por algum time que esteja próximo.
– Pode deixar. Byakugan!
Utilizando a herança sanguínea de sua família Ayaka inicia a busca por algum time próximo, para que assim o grupo ponha em prática sua estratégia. Mesmo não tendo visualizado seus alvos, cada um dos três assume sua posição no plano. Taiki que seria a isca sentou-se na sombra de uma árvore, em um galho que estava cerca de dez metros acima do solo. Masaru se escondeu nos galhos mais altos e Ayaka em arbustos em terra firme.
Desavisados sobre o que lhes aguardavam mais adiante, um time de genins da vila da grama avançavam pela floresta, como de praxe o time em questão é composto por dois rapazes e uma garota. Pela aparência deviam ter por volta de dezesseis anos, um dos rapazes possui cabelo azul claro e utiliza óculos escuros, carrega uma grande shuriken em suas costas. O outro de cabelo púrpura utiliza óculos de cor laranja, um pouco que hippie, enquanto a garota loira utiliza óculos de cor violeta com as lentes em forma de estrelas, utilizam também roupas um tanto que fora de época, parecem terem saído de algum tipo de discoteca dos anos 70. A garota loira logo avistou Taiki, que com seu faro aguçado foi capaz de perceber alguma coisa, apesar de não saber distinguir exatamente a direção, porém Ayaka golpeou a árvore em que ele estava recostado, o tremor fora o suficiente para que ele estivesse avisado da presença de adversários.
– Hirokazu, Raiku! – gritou.
– Já vimos! – gritaram simultaneamente enquanto cada um vindo de uma direção cercavam a árvore onde Taiki estava recostado e então juntos iniciam um ataque atirando Shurikens.
– Te pegamos! – gritou o de cabelo azul.
Parecia ter sido um ataque perfeito, porém o som que as shurikens emitiram ao acertar o garoto estava errado, parecia oco... Até que por fim um tronco de madeira cai no chão envolto por uma fumaça de cor branca. De pé, estando de cabeça para baixo em um dos galhos, uns cinco metros acima do chão, estava Taiki, segurando sua espada ainda presa em suas costas.
– Oras... Me parece que esta conclusão está errada. – debochou. – Permita-me ensiná-los como se ataca de forma silenciosa.
Era incrível como o garoto parecia mais ágil do que anteriormente, muito provavelmente porque desta vez estava levando a situação com mais seriedade, o garoto saltou da árvore desaparecendo no ar, sua silhueta só era vista novamente quando chocava sua lâmina contra a shuriken gigante de Hirokazu, que utilizava para se defender do ataque de Taiki.
– Não creio que esta seja a forma de usar uma shuriken, mas não acho que fará diferença.
Continuou debochando enquanto saltava para o alto utilizando um Shunshin no jutsu, fazendo-o desaparecer por um instante. No instante subsequente a tal movimento Taiki desce do céu com a mesma velocidade, reaparecendo uns trinta centímetros acima de Hirokazu golpeando sua shuriken, partindo-a no meio e cortando superficialmente parte do rosto do rapaz, junto com uma mecha de seu cabelo. Após o ataque o protagonista reaparece por detrás dos outros dois.
– Ryūko-Ryu • Koushiki-Ni no Kata: Shoukou. Tirando a minha terrível criatividade para dar nomes, é um ataque interessante não acham? Interessados em saber mais sobre o meu estilo?
– Minha shuriken! Seu filho da...! – proferiu Hirokazu partindo para cima de Taiki.
– Acha que nos fará de idiota seu moleque maldito? Peguem ele! – exclamou o rapaz de cabelos púrpuras.
– Opa, que tal pegarem leve com o vocabulário? Não que conversar vá resolver, afinal não passam de bárbaros que atacam alguém sem um pingo de estratégia. – disse Taiki enquanto era perseguido pelos três. – "Tsc... Não imaginei que seriam provocados só com isso... Masaru, é a sua vez." – pensou.
Após aquele breve pensamento, Taiki saltou um pouco mais longe e usou mais uma vez um Shunshin no jutsu. No momento em que ele sumiu, os três ninjas da grama pararam percebendo que seria desperdício tentar continuar com a perseguição. Naquele ínfimo instante em que o trio parou, pode-se ouvir um som de folhas se movendo e um vulto verde e laranja passou por entre os galhos mais altos despertando novamente a atenção dos três genins da grama, foi quando Masaru desceu até os galhos onde os três estavam. O ruivo estava com um largo sorriso no rosto e logo sacou seu Shamisen e começou a tocar uma agitada melodia. Enquanto ele tocava sua melodia seis pequenas bolas de fogo azul, todas com pequenas caudas e rostos, surgiram ao seu redor enquanto o garoto pronunciava em um tom baixo e risonho como se estivesse a se divertir com aquilo.
– Katon: Hitodama.
Enquanto aquelas esferas de fogo rodeavam o ruivo provocando pequenas brisas quentes que levantavam seus cabelos dando ao genin um ar sombrio e macabro. O estranho trio de ninjas da grama via-se assustado associando a técnica com invocações de demônios ou espíritos. Logo outras chamas passavam a surgir ao redor dos três.
– Mas que merda é essa?! E-essa floresta é amaldiçoada! – gritava a loira com uma expressão de terror nos olhos.
Enquanto Masaru assustava os três genins, Taiki que havia usado seu shunshin no jutsu pouco antes para desviar dos oponentes, sorrateiramente cortava fios de nylon quase invisíveis nos galhos acima do campo de batalha fazendo diversas pinhas gigantescas, cada uma com quase um metro de altura, embebidas em óleo inflamável caírem ao redor de Masaru e os outros ninjas.
– Até logo disco-boys. – Disse o ruivo terminando sua canção.
Quando os acordes pararam, Masaru usou um Shunshin no Jutsu e desapareceu do lugar deixando que as pequenas chamas começassem a voar descontroladas tocando as pinhas ao redor dos ninjas da grama as fazendo explodirem ferindo os três ninjas e os jogando para baixo onde, após a queda de uns cinco metros, Ayaka os estaria esperando. A kunoichi estava em sua postura de batalha, abaixo de seus pés estava o símbolo dos oito trigramas. Sem dó nem piedade, a garota lhes presenteara com inúmeras palmadas, aquilo gerou um fluxo de distorção de tempo, para observadores a garota os espancava em altíssima velocidade, tamanha que mal era possível ver seus braços se mexendo, porém para quem executava a técnica os movimentos eram suaves e precisos, como se estivesse em câmera lenta.
– Ela assusta. – disse Taiki pousando ao lado de Masaru.
– Sem dúvida... – respondeu o ruivo.
– Meninos! – gritou a garota. – Parece que demos sorte! O pergaminho que estava com eles é o pergaminho do céu. – informou.
– Caramba! Mas já deu o "loot" no inimigo?
– Você que é lento, vamos lá!
Estavam ambos reunidos, Taiki segurava o pergaminho da terra que já possuíam, e Ayaka o pergaminho do céu que acabaram de adquirir, olhavam um para o outro de forma simpatizante, estavam contentes que o seu trabalho em equipe havia funcionado, tudo devido a miraculosa ideia de Masaru, que nem sequer estava em seu modo intelectual.
– Masaru, depois do exame me lembre de te pagar uma refeição de Yakiniku! – disse Taiki, socando o ombro do garoto enquanto lhe dava os parabéns.
– Eu nem precisei te bater para que fizesse algo inteligente, parabéns! – congratulou Ayaka.
– Então vamos descansar! – gritou Masaru.
– Acredito que seja o melhor a se fazer, afinal gastamos muito energia para nos adiantar.
Enquanto o grupo dialogava tranquilamente, já preparando um merecido descanso, algo estava a espreita, os observava com intenções nenhum um pouco puras. Trajava blusa e saia curtas da mesma tonalidade de cinza, sua bolsa de kunais é amarrada em sua coxa direita, na esquerda, exatamente alinhada com a outra esta uma outra bolsa de kunai, esta de cor branca e servia para cobrir uma estranha cicatriz, que dava a impressão de que sua perna havia sido cortada. Em seu antebraço esquerdo uma cicatriz semelhante era vista. Um olhar que refletia morte. A garota de cabelos cor oliva os observava timidamente enquanto caminhava para longe da sombra da árvore que fazia com que seu corpo parecesse uma silhueta sombria. Ayaka foi a primeira a perceber, pois ainda estava com sua técnica ocular ativada, Taiki percebeu assim que notou a reação da Ayaka, Masaru não demorou muito mais, porém parecia um tanto confuso.
– Olá. – disse a garota rindo de forma inocente. – Vamos brincar? – riu outra vez, desta vez enquanto acariciava a serpente que repousava em seus ombros.
– Você... – logo a misteriosa assassina veio a cabeça de Taiki, a estranha silhueta que havia assassinado o líder do grupo de bandidos no País das Fontes Termais. – Onde estão os seus parceiros? – perguntou Taiki em alto tom.
– Hm... Parceiros?
– Me refiro aos grandalhões, os topetudos de cabelo verde e azul.
– Ah... Tombo e Ringo... Eles eram muito chatos, não me divertiam de jeito nenhum. – pausou. – Então os matei, haha! – riu mais uma vez de maneira inocente. – Vocês, será que querem brincar comigo?
– Essa garota... Não está falando coisa com coisa... – disse Ayaka, a encarando.
– Ei... É só que que estou com um frio na espinha aqui? – perguntou Masaru.
– Não... Ela também está me dando arrepios... Ayaka, Masaru! Já temos os dois pergaminhos, não temos porque lutar com ela que já está eliminada! Se é verdade o que ela disse sobre os parceiros estarem mortos, ela não poderá continuar no exame, vamos dar o fora!
– Também não estou gostando nada disso... Concordo com o Taiki, Masaru vamos cair fora, a torre fica naquela direção! – gritou a garota desesperada.
– São todos iguais... – dizia a garota com um olhar de pesar em sua face. – Porque as pessoas sentem medo de mim...? – dizia para si própria enquanto passava as mãos sobre algumas cicatrizes em seu corpo. – Enfim... Então não terei escolha a não ser brincar com vocês a força!
Sua expressão era totalmente diferente, era quase que macabra, refletia o completo desespero. Antes mesmo que o trio conseguisse se mexer a garota transformava-se parcialmente em uma serpente, e rastejou até eles em uma velocidade absurda, em questão de um piscar de olhos a garota estava no meio dos três.
– Mas o que...! – Taiki nem teve tempo de terminar sua frase, quando foi atingido pela cauda da garota que o atirou contra uma árvore próxima.
– Taiki! – Ayaka tentou correr na direção de seu parceiro, mas também fora atingida e foi jogada contra o rapaz, que acabou sofrendo um outro impacto.
– Fala sério... Que diabos de velocidade foi aquela...
Dizia Masaru, a encarando com muito medo, instintivamente ele saltou para cima de uma árvore, onde sua mobilidade era maior, porém a garota serpente sorriu cinicamente e então uma cobra gigantesca surge por detrás de Masaru, chicoteando-o com sua grande cauda e o jogando contra o solo.
CONTINUA...
Terror na floresta da morte! Segunda parte.
Prévia: Depois de finalmente conseguirem o pergaminho do céu utilizando de uma inusitada estratégia criada por Masaru, o time treze que planejava tirar um merecido descanso é repentinamente atacado por uma estranha garota que possui uma incrível habilidade. A batalha que iniciou totalmente desequilibrada adquire uma incrível intensidade após uma explosão de novas habilidades, não percam: Naruto: Another Story - Capítulo 18: Terror na floresta da morte! Segunda parte.
- Notas:
- Katon: Hitodama - (Elemento fogo, Esfera de espírito) Uma técnica em que Masaru utilizando seu Shamisen materializa inúmeras esferas com a aparência de espectros, que ao comando dos acordes se direcionam contra um alvo, o incendiando.
Ryūko-Ryu • Koushiki-Ni no Kata: Shoukou (Estilo Dragão-Tigre, A segunda forma ofensiva: Cima e baixo) Utilizando o Shunshin no Jutsu para cima e depois rapidamente para baixo é criado um grande poder de ataque em sua arma. Técnica utilizada para surpreender e abrir brechas na defesa de um inimigo.
Última edição por xKai em Sex 14 Abr 2017 - 17:41, editado 3 vez(es)
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Re: Naruto: Another Story
Capítulo perfeito como de costume Kai, meus parabéns.
Gostei muito de como o exame foi crescendo e agora, na floresta, senti ele chegando próximo a um clímax onde as coisas estão começando a se aquecer e isso não foi uma referência a estratégia do capítulo hihi.
Aproveitando isso, minha teoria se provou certa afinal. O Masaru realmente brilhou nesse capítulo um pouco mais do que os protagonistas, mas seguido de perto do Taiki X3
Vou, como no comentário anterior, dividir esse em tópicos já que acho que tem muito a ser comentado sobre este.
► Sobre o início do capítulo.
Achei que esse início da Akane explicando como será a prova meio cômico e sei que esta é a intenção, mas forçou um pouquinho, nada que fosse um problema, mas tome cuidado por que não quero ver a sensei do trio de protagonistas virar uma fangirl do Kakashi hihi' Ela pode gostar(Eu também gosto) mas não force demais isso durante a trama.
► Sobre o trio da grama.
Pessoalmente imaginei três idiotas que mal sabem usar chakra, e acho que essa era a intenção. Um visual extremamente forçado que tenta esconder os ninjas e ao mesmo tempo dar-lhes brilho. Não tem muito o que comentar, afinal, foram meios para um fim. Ou seja... Figurantes! \o/Madara os adoraria.
► Sobre o Masaru
Fico feliz que está tirando aos poucos a imagem de completamente inútil e alívio cômico do Masaru afinal, acho que ele foi o personagem que mais evoluiu no decorrer da fic. Nos primeiros capítulos ele era completamente ofuscado pelas habilidades do Taiki e da Ayaka servindo só pra arrancar risadas, porém nesse capítulo ele se provou uma parte importante do time e mostrou que é um personagem com muito mais a ser explorado do que simplesmente mais um do clã Sarutobi. Esse novo jutsu, a Hitodama, me despertou interesse, afinal, qual a ligação do nosso macaquinho com espíritos para criar ou conhecer, tal jutsu?
► Sobre o Taiki
Taiki está se mostrando quase um Shunshin no Shisui HAHA
Sério ele é outro personagem que vem me surpreendendo muito, cada dia mais poderoso e mostrando novas faces da personalidade o que é muito bom. Ele parece estar crescendo rápido ao mesmo ritmo do Masaru, quem sabe eles serão Naruto x Sasuke na fic o que seria bem interessante amigos e rivais.
A técnica que ele mostrou nesse capítulo foi bem impressionante e espero muito em breve descobrir mais sobre o passado dele afinal, até agora mostrou que o pai dele foi um "ótimo" treinador. Muito amável.
► Sobre a Ayaka
Apesar dela ser a minha personagem favorita no trio (Seguida de Masaru e Taiki, nesta ordem) dessa vez ela não brilhou muito, porém mostrou novamente ser a mais esperta dos três com o lance do mapa. Mas creio que ofuscar ela foi um lance estratégico já que no capítulo anterior o palco foi todo dela.
► Considerações finais.
Finalmente vimos de novo a garota do país das fontes termais \o/ Ela me parece ser uma personagem no mínimo interessante e espero que logo você atualize o databook para que eu possa ver o rostinho dela *-* Estou aguardando uma grande luta entre ela e o trio de protagonistas no próximo capítulo ou muito em breve.
Sem mais, beijinhos. E até logo.
Gostei muito de como o exame foi crescendo e agora, na floresta, senti ele chegando próximo a um clímax onde as coisas estão começando a se aquecer e isso não foi uma referência a estratégia do capítulo hihi.
Aproveitando isso, minha teoria se provou certa afinal. O Masaru realmente brilhou nesse capítulo um pouco mais do que os protagonistas, mas seguido de perto do Taiki X3
Vou, como no comentário anterior, dividir esse em tópicos já que acho que tem muito a ser comentado sobre este.
► Sobre o início do capítulo.
Achei que esse início da Akane explicando como será a prova meio cômico e sei que esta é a intenção, mas forçou um pouquinho, nada que fosse um problema, mas tome cuidado por que não quero ver a sensei do trio de protagonistas virar uma fangirl do Kakashi hihi' Ela pode gostar
► Sobre o trio da grama.
Pessoalmente imaginei três idiotas que mal sabem usar chakra, e acho que essa era a intenção. Um visual extremamente forçado que tenta esconder os ninjas e ao mesmo tempo dar-lhes brilho. Não tem muito o que comentar, afinal, foram meios para um fim. Ou seja... Figurantes! \o/
► Sobre o Masaru
Fico feliz que está tirando aos poucos a imagem de completamente inútil e alívio cômico do Masaru afinal, acho que ele foi o personagem que mais evoluiu no decorrer da fic. Nos primeiros capítulos ele era completamente ofuscado pelas habilidades do Taiki e da Ayaka servindo só pra arrancar risadas, porém nesse capítulo ele se provou uma parte importante do time e mostrou que é um personagem com muito mais a ser explorado do que simplesmente mais um do clã Sarutobi. Esse novo jutsu, a Hitodama, me despertou interesse, afinal, qual a ligação do nosso macaquinho com espíritos para criar ou conhecer, tal jutsu?
► Sobre o Taiki
Taiki está se mostrando quase um Shunshin no Shisui HAHA
Sério ele é outro personagem que vem me surpreendendo muito, cada dia mais poderoso e mostrando novas faces da personalidade o que é muito bom. Ele parece estar crescendo rápido ao mesmo ritmo do Masaru, quem sabe eles serão Naruto x Sasuke na fic o que seria bem interessante amigos e rivais.
A técnica que ele mostrou nesse capítulo foi bem impressionante e espero muito em breve descobrir mais sobre o passado dele afinal, até agora mostrou que o pai dele foi um "ótimo" treinador. Muito amável.
► Sobre a Ayaka
Apesar dela ser a minha personagem favorita no trio (Seguida de Masaru e Taiki, nesta ordem) dessa vez ela não brilhou muito, porém mostrou novamente ser a mais esperta dos três com o lance do mapa. Mas creio que ofuscar ela foi um lance estratégico já que no capítulo anterior o palco foi todo dela.
► Considerações finais.
Finalmente vimos de novo a garota do país das fontes termais \o/ Ela me parece ser uma personagem no mínimo interessante e espero que logo você atualize o databook para que eu possa ver o rostinho dela *-* Estou aguardando uma grande luta entre ela e o trio de protagonistas no próximo capítulo ou muito em breve.
Sem mais, beijinhos. E até logo.
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Mandy-chan- Membro
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Re: Naruto: Another Story
- Comentários:
- Mandy-chan: Desculpe pelo longo hiato, mas sabe como é né, férias -q Tudo se resume em férias... Mas cá estou de novo e espero postar com o ritmo de antes. Este capítulo saiu um pouco mais longo, posso até usar como desculpa, né? kkk
Sobre o início do capítulo anterior o que tenho para dizer é que... Bem, a Akane é apaixonada pelo Kakashi, logo talvez ela pode se meter em algumas situações constrangedoras por conta disso, já que ela é tímida em expressar seus sentimentos. Sobre os ninjas da grama foi exatamente o que você pensou -q Só mais alguns figurantes, foram necessários para que a segunda prova não demorasse, não queria colocar personagens importantes além da Hebiko nessa parte. O Masaru é bem loucão das ideias né, ele gosta muito do misticismo e sobrenatural (tenho que colocar isso no databook quando for atualizar), por isso essa ligação com espíritos em algumas de suas técnicas, vai ser super normal. Sobre o Taiki, será revelado bastante na terceira temporada, ou seja após o exame Chuunin. Ele é um garoto quase bobo, pois não consegue ver a maldade nas coisas, quase inocente -q Mas quando ele entra em batalha muda completamente, isto já se deve ao fato do pai dele ter o treinado assim. Uma vez que perder totalmente seu medo de ferir os outros ele pode se tornar um ninja impecável. Exatamente, como ela brilhou muito no capítulo 16 tirei um pouco deste brilho no 17 -q Mas ele voltou com tudo neste capítulo, acredite. Ayaka também é uma das minhas personagens favoritas, a verdade é que eu fiz ela baseada no tipo de garota que eu gosto -q Forte e determinada, note que apesar de ser uma garota ela não possui todos aqueles dramas femininos que a maioria possui. O nome da garota das fontes termais é Hebiko, a princípio um monstro no corpo de uma garota. Mas é uma coisa mais profunda, ela é um grande experimento do Orochimaru, tão próxima dele que criou como sendo sua filha, porém ela sofre de um transtorno bipolar, sua segunda natureza é aquela que serve Orochimaru. Sua natureza normal é pacífica e evita conflitos, mas esta natureza aos poucos é consumida pela dominante, que é pura maldade, ela será uma das grandes antagonistas da série. Não querendo dar spoiler, mas ela é praticamente uma chimera.
Bom, espero que tenha uma boa leitura, até mais : D
CAPÍTULO 18
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Terror na Floresta da Morte - Segunda Parte.
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Terror na Floresta da Morte - Segunda Parte.
A supremacia de sua força era impressionante, em questão de instantes os genins de Konoha eram subjugados um por um pela poderosa adversária. Qual a razão de uma jovem franzina de pele pálida possuir tamanha força? E qual era seu objetivo? O que mesma possui como diversão se encaixa na mais bizarra das histórias de terror. A enorme serpente que acompanhava a garota, como se fosse um guarda-costas, roçava seu rosto ao corpo da garota, da mesma maneira que um mascote faz após receber um carinho.
– Que coisa, não? Cobrinha, acho que está na hora de limpar toda esta sujeira. – disse a garota, com um tom ridiculamente doce. – Orochimaru-sama deve ter se enganado, tudo lixo. – disse desta vez com um olhar frio.
Atendendo ao comando de sua mestra a cobra se afastou da garota, serpenteando na direção de Masaru que era o mais próximo dela, Taiki e Ayaka que foram literalmente jogados para escanteio estavam do lado oposto. O ruivo estava consciente e fazia um pouco de força para se levantar após receber tamanho impacto, um pouco tonto tentava manter-se de pé, porém parecia ser tarde demais, a cobra mostrava sua língua com uma aparência ameaçadora e preparava o bote, saltava na direção do garoto com um impulso de sua cauda, sua grande mandíbula se abria, repleta de dentes, pronta para devorá-lo, até que...
– Katon: Byakko no Kōen! – gritou Taiki, subitamente.
Apontando sua espada para frente o garoto envolveu a si própria e sua lâmina em uma aura flamejante. Virando a lâmina para a horizontal, toda aquele volume de chakra que estava em seu corpo foi sendo concentrado na lâmina, o garoto avançou um passo para frente onde executou um corte em pleno ar, atirando da espada uma onda de chamas com o aspecto de um grande felino, que usando suas garras de fogo foi capaz de dilacerar a cobra, a engolindo em chamas até que a mesma se tornasse nada além do que um monte de cinzas.
– Agora é a sua vez! – gritou mais uma vez.
Desta vez o garoto mirava a garota serpente, após tomar impulso em uma árvore próxima o garoto saltou em sua direção, segurando sua espada embebida em chamas com ambas as mãos, aguardando o momento de maior proximidade para que dispare novamente sua técnica. Com um sorriso no rosto, a garota novamente se move em uma velocidade surpreendente, surgindo a poucos centímetros de Taiki, praticamente tocando seu rosto no do rapaz.
– Parece que finalmente nossa brincadeira pegou fogo, não é? – disse com aquele sorriso falso e inocente.
Em seguida lhe deu um soco no estômago o fazendo voar de volta para onde estava, o fazendo escarrar pela boca e grunhir de dor.
– Ou talvez eu esteja enganada... – dizia com pesar.
Enquanto a antagonista estava distraída, focada em Taiki, Ayaka a surpreende pelas costas, com muita agilidade e precisão lhe acerta um total de três golpes nas costas, atingindo áreas importantes do corpo da garota, que despenca no chão como um tomate estragado.
– Acabou abaixando sua guarda no último instante. – disse Ayaka de pé observando com estranheza aquele corpo.
– Está falando com quem? – perguntou uma voz que vinha do alto de uma árvore.
Taiki lentamente caminhava e se postava ao lado de Ayaka, assim como Masaru que agora já estava bem acordado, ambos se entreolhavam espantados após presenciar aquilo, o que estava no chão diante de seus olhos parecia uma casca vazia, uma pele de cobra abandonada, havia sido uma substituição perfeita. A garota que estava em cima daquela árvore, fitava o grupo com seu olhar inocente em contraste com aquela risada odiosa de deboche. Tal riso irritava profundamente os três protagonistas, fazendo com que Taiki, sacasse um pergaminho de seu bolso e dele invocou uma fuuma shuriken fechada.
– Fuuma Shuriken • Kage Fuusha! – exclamava Taiki abrindo sua shuriken e a arremessando contra a antagonista.
– Shuriken Kage bunshin! – gritou Masaru, após Taiki lançar a shuriken.
Quando o ruivo realizou seu selo de mão, novas fuuma shurikens surgiram de nuvens de fumaça branca ao redor da original. Naquele instante Masaru e Taiki se entreolharam como se entendessem o pensamento um do outro e gritaram em simultâneo.
Após aquela combinação de técnicas, as shurikens faziam uma volta devido ao efeito do arremesso e pareciam rodear a garota cobra que desviava com excelência tanto da original quanto das réplicas, porém é surpreendida quando repentinamente, shurikens que se ocultavam nas sombras das outras surgem para atacá-la, era um Kage Shuriken no Jutsu utilizado por Masaru e Taiki. Porém com saltos mortais para trás e movimentos flexíveis de cintura a garota mais uma vez se esquiva. No momento que viu a vilã desviando em posições que desafiavam a anatomia humana, Taiki puxou um fio de nylon quase invisível, trazendo a arma original de volta para si enquanto Masaru saltou em uma velocidade assombrosa para os galhos mais altos realizando acrobacias mirabolantes ao se pendurar nos galhos até chegar novamente próxima da garota.
– Desde quando o Masaru é tão rápido? Quer dizer eu sei que ele é rápido, mas não esse tanto... – disse Taiki um tanto assustado.
– É um macaco em seu habitat natural. – Ayaka retrucava com um sorrisinho vitorioso, confiante nas habilidades de seu colega de time.
Enquanto isso, nos galhos acima, Masaru de forma inconsequente parecia ter começado um combate a curto alcance com a garota que se movia com uma velocidade similar ao ruivo em acrobacias tão complicadas quanto as dele. Ambos se combatiam com um taijutsu quase coreografado de tão perfeito que eram os golpes e esquivas. Um queria ganhar terreno sobre o outro procurando uma brecha que fosse para atacar a médio alcance quando garota enrolou uma serpente na perna do ruivo o arremessando novamente contra um tronco.
– Tsc que brinquedo frágil, não era pra voar tão longe. Vamos brincar mais! – dizia Hebiko, avançando contra o tronco onde o genin estava.
– Tá bom. Eu vou te mostrar um jogo novo! Katon Gooen no jutsu! – Masaru exclamou, lançando uma enorme chama contra a atacante que a impedia de prosseguir com seu golpe. – Ayaka, Taiki! Vamos repetir o show de antes.
Quando o garoto gritou isso, Taiki que estava nos galhos abaixo usou um Shunshin no Jutsu novamente, agora surgindo sobre Hebiko que estava queimada pelas chamas de Masaru e a chutou nas costas arremessando a kunoichi contra os galhos abaixo onde Ayaka a esperava já em posição de batalha com o símbolo dos oito trigamas sob seus pés pronta para atacar a vilã de forma similar ao que havia feito com os ninjas da grama.
– Jūkenhō: Hakke Sanjūni Shō! Hakke Ni shō! Yon shō! Hasshō! Juuroku shō... Hakke • Sanjūni Shō! – dizia Ayaka, conforme golpeava incessantemente sua adversária.
De forma impecável a garota parece ter atingido em cheio a inimiga, o som que a garota serpente emitiu ao cair no chão era sem dúvidas algo real, não poderia ter sido uma nova técnica de substituição, mas algo estava errado, mesmo após receber todos aqueles ataques de maneira muito estranha, quase como se estivesse sendo controlada por alguém ela se punho de pé novamente, vários ossos de seu corpo estavam quebrados devido a queda, inclusive seu ombro direito que aparentemente estava deslocado. A antagonista encarava aquilo como algo natural, simplesmente colocou o braço no lugar e endireitou o resto do seu corpo, que emitia o som de ossos estalando.
– Isso está mesmo acontecendo? – perguntou Ayaka, em choque.
– Monstro maldito... Não tem como ela ser humana. – disse Taiki, que estava a avaliando com o Sharingan. – Como saiu ilesa depois disso?
– Ossos quebrados? De fato eles estavam. Foram calcificados quase que instantaneamente... – disse Ayaka, que a avaliava com a habilidade de seus olhos.
– Mas agora os tenketsus dela estão fechados, a vitória é nossa! – afirmou Masaru, parecia certo sobre a vitória.
– Tem algo errado, o fluxo de chakra dela está fluindo normalmente. – observou Taiki. – Que chakra estranho... Nunca vi algo parecido, é denso e exala um horror que não consigo descrever.
A garota serpente exibia outra vez seu habitual sorriso, tão falso quanto o animal que a mesma simboliza. Limpava suas roupas, aquilo parecia ser sua única preocupação, ignorava qualquer uma das falas ditas pelos protagonistas, não parecia ser de seu interesse.
– Desculpe... – disse ainda sorrindo, parecia ter sérios problemas em expressar suas emoções. – Minha missão aqui deverá ser cumprida, mesmo que vidas sejam perdidas.
– Ei, ela não bate muito bem não é? Está pedindo desculpas por seja lá o que for... E ainda pretende nos matar? – Perguntou Masaru, confuso.
– Não pense demais, vai acabar queimando os poucos neurônios que ainda funcionam. – zombou Taiki, com uma expressão displicente. – Isso facilita um pouco as coisas, sabendo disso basta lutarmos sem a intenção de morrer.
– Taiki... O que você disse não faz muito sentido. – afirmou Ayaka.
– Faz todo o sentido pra mim. – respondeu Taiki, de imediato. – Ela matou os próprios parceiros, e por causa de alguma missão secreta está aqui para acabar com a gente. Já não faz parte do exame, temos que lutar com a intenção de matá-la para que possamos sobreviver.
– "Esse cara... Quando está lutando muda completamente de personalidade. Será que é sempre desse jeito?" – pensou Masaru.
– Então será um trabalho em equipe improvisado, como no treino contra a Akane-sensei? – riu Ayaka. – Na prática o resultado não deu muito certo.
– Exatamente, mas durante o treino nós tínhamos certas restrições. – disse Taiki, sem completar.
– Jutsu! – gritou Masaru.
– Entendi, no treinamento ela nos proibiu de usar qualquer jutsu.
– Olá! – gritou a menina serpente, aparecendo de surpresa entre o trio. – E tchauzinho... Sen'eijashu!
Exclamou enquanto disparava serpentes ocultas em seus braços para atacar o trio, Masaru e Taiki saltaram para uma árvore próxima, no entanto Ayaka era pega, as cobras a apertavam com firmeza.
– Eu vou te tirar daí Ayaka. Cobra maldita, prove do meu genjutsu! – berrou Masaru.
– Genjutsu? Também posso fazer algo do tipo... – o encarou com uma expressão psicopata.
Seus olhos pareciam incrivelmente assustadores, por algum motivo o ruivo simplesmente não conseguia se mover após encarar de frente aqueles olhos malignos, era quase como se ele estivesse preso no chão, porém seus músculos sequer reagiam, ele acabara de cair em um genjutsu de paralisia corporal, o alvo da técnica se encontra em uma dimensão abstrata, tendo o corpo perfurado por estacas que lhe impede de se mover.
– O que achou do meu Kanashibari no Genjutsu? – perguntou. – Peço perdão, mas vocês não tem chance de alguma de vitória. Agora parece que sobrou apenas você, garoto do Sharingan.
– Será mesmo? Talvez devesse olhar melhor o que está segurando. – respondeu Taiki, em tom provocativo.
Era Ayaka, utilizando seu refinado de chakra ela foi capaz de afrouxar um pouco a amarra de cobras que a enforcava, mas isto não era tudo o que a Hyuuga iria fazer, repleta de desgraça em si mesma por não ter sido capaz de desviar daquele ataque ela foi capaz de analisar melhor a situação do que qualquer outro ali, ao mesmo tempo em que orquestrava um contra-ataque que os levaria para uma vitória sem precedentes.
– Hakkeshou Kaiten!
Esbravejou a garota, que expulsou a força as cobras ao seu redor expelindo chakra através dos poros de sua pele. Aproveitando-se do ataque inimigo agora assumiu sua postura de combate e começou a girar, criando uma esfera de chakra ao seu redor que acaba por "capturar" as cobras puxando o adversário que era girado violentamente com sua técnica, causando-lhe um efeito centrífuga. Vendo a situação que se encontrava a antagonista simplesmente descartou as cobras de seu braço e saltou fora, ficando de pé sobre uma árvore, lá Masaru o aguardava.
– Oras, nunca ouviu dizer que é cada macaco em seu galho? Esse é o meu, então dá o fora! – disse Masaru, chutando a garota para o alto.
– Como pode, estava preso no meu genjut... Foi você... – disse olhando para Taiki, ainda em pleno ar.
– Quando se está sozinho nunca caia em um genjutsu, é praticamente uma regra ninja. Mas quando se está em grupo basta alguém forçar um pouco de chakra para o corpo da vítima ou dar uma forte pancada na cabeça, é natural que quando as pessoas andem em grupo alguns sejam as iscas. – disse Taiki, sorrindo impiedosamente.
– Seu maldito! É por isso que a minha cabeça dói! – protestou Masaru.
– Não sei do que está falando, mas não vamos perder a chance que a Ayaka nos deu, não é? "– Não vou perdoar você, de forma alguma, alguém que matou os próprios parceiros e que tentou ferir os meus... Amigos."
– Katon: Gooen no Jutsu! – exclamou Masaru após executar os selos.
– Fuuton: Reppūshō! – gritou Taiki, fazendo o mesmo.
Taiki pulou até o galho onde Masaru estava e ambos iniciaram uma série de selos manuais, ao finalizarem o ruivo expele uma grande rajada de fogo contra a antagonista que em queda livre não tinha como se defender, já Taiki invocou um poderoso vendaval apontando suas mãos para frente, que fez com que as chamas da técnica de Masaru ficassem gigantes, ao ponto de serem vistas de muito longe, como resultado disse a garota acabou sendo arremessada ainda mais para o alto, tendo o corpo incinerado. Enquanto a adversária subia era possível ver seu corpo girando de modo a colocá-la com a face virada para o trio, então de modo inumano a antagonista abriu sua boca e de dentro dela uma segunda vilã surgiu, completamente molhada em uma viscosa mistura de muco e saliva. Enquanto ela descia em direção ao time pode-se ouvir sua voz furiosa em contraste com o tom inocente de antes.
– A brincadeira acabou agora! Fuuton: Shinkū Taigyoku! – esbravejava a jovem.
Enquanto exclamava o nome da técnica a garota formou os selos de mão necessários e de sua boca lançou duas enormes esferas de vento quase invisíveis em direção a Ayaka e Masaru os afastando de Taiki que era seu real alvo. Os olhos da vilã brilhavam em tom de amarelo vivo, algo amedrontador que fazia o garoto ficar rígido onde estava, uma sensação similar a um genjutsu, todavia era o mais simples medo da morte já que, devido a seu sharingan, ele pôde ver o chakra absurdo da inimiga, sua diferença de poder era inimaginável.
– “Droga, se o Taiki continuar ali parado ele vai morrer... Se eu me jogar contra ela ambos vamos morrer...” – Pensava Masaru, levantando ainda tonto após receber o golpe. – Que se foda... vamos todos morrer mesmo...
Após uma breve risada o ruivo impulsionou-se com as pernas ainda machucadas e, com a força que ainda lhe restava saltou contra o amigo o empurrando para longe da jovem, naquele momento por acidente os dentes da antagonista foram cravados no braço direito do ruivo.
– Ah! Espero que todos tenham visto isso, por que eu não vou fazer de novo... – disse o ruivo, ofegante momentos antes de cair desmaiado. –
No movimento uma das presas dela quebrou-se ainda fincada a pele de Masaru causando-lhe uma dor angustiante, logo em seguida algo bem incomum começou a se manifestar. Onde os dois caninos da antagonista haviam adentrado uma grande quantidade de chakra de tonalidade turquesa criou um vórtice ao redor do garoto, aos poucos uma estranha formação surgiu em sua pele, era composta por três figuras disformes porém concêntricas, com cor unicamente preta. Logo após isto o garoto caiu inconsciente e o chakra ao seu redor desapareceu. A antagonista estava entrando em colapso mental, sua feição não era mais assustadora, porém era como se estivesse totalmente arrasada emocionalmente. Havia cometido um erro que poderia se tornar imperdoável, pois a técnica de selo amaldiçoado que acabara de usar não era algo que pode ser usado a hora que bem entender, seu chakra gigantesco desceu ao chão após a utilização desta técnica. Taiki e Ayaka logo perceberam algo e forçaram-na a se afastar de Masaru.
– Taiki! – exclamou Ayaka.
– Ok! – respondeu o garoto, de bate pronto.
Taiki e Ayaka de forma sincronizada avançaram por terra em direções opostas, para não permitir que exponham o grupo inteiro ao perigo, ao mesmo tempo pretendiam encurralar sua oponente.
– Katon • Kenjutsu Ougi: Hibashiri Kaen! – exclamou Taiki, que fincava sua espada contra o solo de forma que um caminho de chamas avançava na direção da inimiga que saltou em um galho mais alto.
– Não vai fugir! – vociferou a Hyuuga, que de surpresa surgiu atrás da garota, a golpeando vorazmente em diversas partes do corpo.
Porém, mais uma vez a garota serpente evitou completamente o ataque, deixando apenas um tronco no lugar onde estava seu corpo, desta vez havia utilizado uma técnica comum de substituição. A verdadeira estava escondida na floresta, preparando sua retirada.
– Parece que eu falhei... Não posso usar essa técnica de selo amaldiçoado muitas vezes em um único dia, por hora vou deixá-los em paz. – disse com sua personalidade mais séria.
Do outro lado, Taiki e Ayaka se dirigiam onde estava Masaru, para dar-lhe algum apoio entretanto, o ruivo está completamente desmaiado, e em seu braço direito estava uma estranha marca que chamou bastante a atenção dos dois genins, que por hora preferiram ficar em silêncio, mas sabiam que cedo ou tarde deveriam tocar no assunto com alguém, pois aquela coisa teria que ser removida.
– Temos que seguir logo para a torre. – disse Taiki. –
– Logo vai anoitecer e ficar aqui vai ser um pandemônio com ele neste estado. – concordou a garota.
– Eu não estou preocupado com ele! – corou o garoto. – Só estou me sentindo desconfortável, mesmo que eu tenha mais chakra que a maioria eu usei bastante aqui. – disse, desviando do assunto.
– Vamos logo Taiki. – disse Ayaka, levantando. "– Taiki-kun, você está mesmo dizendo a verdade? Porque não usou a sua Kekkei Genkai..." – pensou.
Após um breve diálogo os dois jovens seguem em direção a torre localizada no centro da floresta da morte. Uma vez que possuem ambos, pergaminho do céu e pergaminho da terra já não era mais necessário fazer mais nada naquele local. Muito atentos ao seu redor, tanto Taiki quanto Ayaka utilizam suas técnicas visuais nesta última parte do caminho. Taiki parecia um pouco cansado e andava muito devagar, mesmo que estivesse carregando Masaru em suas costas. Por algum motivo estava evitando de pisar muito forte com um de seus pés, dando a impressão de que estava mancando.
– Que coisa, não? Cobrinha, acho que está na hora de limpar toda esta sujeira. – disse a garota, com um tom ridiculamente doce. – Orochimaru-sama deve ter se enganado, tudo lixo. – disse desta vez com um olhar frio.
Atendendo ao comando de sua mestra a cobra se afastou da garota, serpenteando na direção de Masaru que era o mais próximo dela, Taiki e Ayaka que foram literalmente jogados para escanteio estavam do lado oposto. O ruivo estava consciente e fazia um pouco de força para se levantar após receber tamanho impacto, um pouco tonto tentava manter-se de pé, porém parecia ser tarde demais, a cobra mostrava sua língua com uma aparência ameaçadora e preparava o bote, saltava na direção do garoto com um impulso de sua cauda, sua grande mandíbula se abria, repleta de dentes, pronta para devorá-lo, até que...
– Katon: Byakko no Kōen! – gritou Taiki, subitamente.
Apontando sua espada para frente o garoto envolveu a si própria e sua lâmina em uma aura flamejante. Virando a lâmina para a horizontal, toda aquele volume de chakra que estava em seu corpo foi sendo concentrado na lâmina, o garoto avançou um passo para frente onde executou um corte em pleno ar, atirando da espada uma onda de chamas com o aspecto de um grande felino, que usando suas garras de fogo foi capaz de dilacerar a cobra, a engolindo em chamas até que a mesma se tornasse nada além do que um monte de cinzas.
– Agora é a sua vez! – gritou mais uma vez.
Desta vez o garoto mirava a garota serpente, após tomar impulso em uma árvore próxima o garoto saltou em sua direção, segurando sua espada embebida em chamas com ambas as mãos, aguardando o momento de maior proximidade para que dispare novamente sua técnica. Com um sorriso no rosto, a garota novamente se move em uma velocidade surpreendente, surgindo a poucos centímetros de Taiki, praticamente tocando seu rosto no do rapaz.
– Parece que finalmente nossa brincadeira pegou fogo, não é? – disse com aquele sorriso falso e inocente.
Em seguida lhe deu um soco no estômago o fazendo voar de volta para onde estava, o fazendo escarrar pela boca e grunhir de dor.
– Ou talvez eu esteja enganada... – dizia com pesar.
Enquanto a antagonista estava distraída, focada em Taiki, Ayaka a surpreende pelas costas, com muita agilidade e precisão lhe acerta um total de três golpes nas costas, atingindo áreas importantes do corpo da garota, que despenca no chão como um tomate estragado.
– Acabou abaixando sua guarda no último instante. – disse Ayaka de pé observando com estranheza aquele corpo.
– Está falando com quem? – perguntou uma voz que vinha do alto de uma árvore.
Taiki lentamente caminhava e se postava ao lado de Ayaka, assim como Masaru que agora já estava bem acordado, ambos se entreolhavam espantados após presenciar aquilo, o que estava no chão diante de seus olhos parecia uma casca vazia, uma pele de cobra abandonada, havia sido uma substituição perfeita. A garota que estava em cima daquela árvore, fitava o grupo com seu olhar inocente em contraste com aquela risada odiosa de deboche. Tal riso irritava profundamente os três protagonistas, fazendo com que Taiki, sacasse um pergaminho de seu bolso e dele invocou uma fuuma shuriken fechada.
– Fuuma Shuriken • Kage Fuusha! – exclamava Taiki abrindo sua shuriken e a arremessando contra a antagonista.
– Shuriken Kage bunshin! – gritou Masaru, após Taiki lançar a shuriken.
Quando o ruivo realizou seu selo de mão, novas fuuma shurikens surgiram de nuvens de fumaça branca ao redor da original. Naquele instante Masaru e Taiki se entreolharam como se entendessem o pensamento um do outro e gritaram em simultâneo.
Após aquela combinação de técnicas, as shurikens faziam uma volta devido ao efeito do arremesso e pareciam rodear a garota cobra que desviava com excelência tanto da original quanto das réplicas, porém é surpreendida quando repentinamente, shurikens que se ocultavam nas sombras das outras surgem para atacá-la, era um Kage Shuriken no Jutsu utilizado por Masaru e Taiki. Porém com saltos mortais para trás e movimentos flexíveis de cintura a garota mais uma vez se esquiva. No momento que viu a vilã desviando em posições que desafiavam a anatomia humana, Taiki puxou um fio de nylon quase invisível, trazendo a arma original de volta para si enquanto Masaru saltou em uma velocidade assombrosa para os galhos mais altos realizando acrobacias mirabolantes ao se pendurar nos galhos até chegar novamente próxima da garota.
– Desde quando o Masaru é tão rápido? Quer dizer eu sei que ele é rápido, mas não esse tanto... – disse Taiki um tanto assustado.
– É um macaco em seu habitat natural. – Ayaka retrucava com um sorrisinho vitorioso, confiante nas habilidades de seu colega de time.
Enquanto isso, nos galhos acima, Masaru de forma inconsequente parecia ter começado um combate a curto alcance com a garota que se movia com uma velocidade similar ao ruivo em acrobacias tão complicadas quanto as dele. Ambos se combatiam com um taijutsu quase coreografado de tão perfeito que eram os golpes e esquivas. Um queria ganhar terreno sobre o outro procurando uma brecha que fosse para atacar a médio alcance quando garota enrolou uma serpente na perna do ruivo o arremessando novamente contra um tronco.
– Tsc que brinquedo frágil, não era pra voar tão longe. Vamos brincar mais! – dizia Hebiko, avançando contra o tronco onde o genin estava.
– Tá bom. Eu vou te mostrar um jogo novo! Katon Gooen no jutsu! – Masaru exclamou, lançando uma enorme chama contra a atacante que a impedia de prosseguir com seu golpe. – Ayaka, Taiki! Vamos repetir o show de antes.
Quando o garoto gritou isso, Taiki que estava nos galhos abaixo usou um Shunshin no Jutsu novamente, agora surgindo sobre Hebiko que estava queimada pelas chamas de Masaru e a chutou nas costas arremessando a kunoichi contra os galhos abaixo onde Ayaka a esperava já em posição de batalha com o símbolo dos oito trigamas sob seus pés pronta para atacar a vilã de forma similar ao que havia feito com os ninjas da grama.
– Jūkenhō: Hakke Sanjūni Shō! Hakke Ni shō! Yon shō! Hasshō! Juuroku shō... Hakke • Sanjūni Shō! – dizia Ayaka, conforme golpeava incessantemente sua adversária.
De forma impecável a garota parece ter atingido em cheio a inimiga, o som que a garota serpente emitiu ao cair no chão era sem dúvidas algo real, não poderia ter sido uma nova técnica de substituição, mas algo estava errado, mesmo após receber todos aqueles ataques de maneira muito estranha, quase como se estivesse sendo controlada por alguém ela se punho de pé novamente, vários ossos de seu corpo estavam quebrados devido a queda, inclusive seu ombro direito que aparentemente estava deslocado. A antagonista encarava aquilo como algo natural, simplesmente colocou o braço no lugar e endireitou o resto do seu corpo, que emitia o som de ossos estalando.
– Isso está mesmo acontecendo? – perguntou Ayaka, em choque.
– Monstro maldito... Não tem como ela ser humana. – disse Taiki, que estava a avaliando com o Sharingan. – Como saiu ilesa depois disso?
– Ossos quebrados? De fato eles estavam. Foram calcificados quase que instantaneamente... – disse Ayaka, que a avaliava com a habilidade de seus olhos.
– Mas agora os tenketsus dela estão fechados, a vitória é nossa! – afirmou Masaru, parecia certo sobre a vitória.
– Tem algo errado, o fluxo de chakra dela está fluindo normalmente. – observou Taiki. – Que chakra estranho... Nunca vi algo parecido, é denso e exala um horror que não consigo descrever.
A garota serpente exibia outra vez seu habitual sorriso, tão falso quanto o animal que a mesma simboliza. Limpava suas roupas, aquilo parecia ser sua única preocupação, ignorava qualquer uma das falas ditas pelos protagonistas, não parecia ser de seu interesse.
– Desculpe... – disse ainda sorrindo, parecia ter sérios problemas em expressar suas emoções. – Minha missão aqui deverá ser cumprida, mesmo que vidas sejam perdidas.
– Ei, ela não bate muito bem não é? Está pedindo desculpas por seja lá o que for... E ainda pretende nos matar? – Perguntou Masaru, confuso.
– Não pense demais, vai acabar queimando os poucos neurônios que ainda funcionam. – zombou Taiki, com uma expressão displicente. – Isso facilita um pouco as coisas, sabendo disso basta lutarmos sem a intenção de morrer.
– Taiki... O que você disse não faz muito sentido. – afirmou Ayaka.
– Faz todo o sentido pra mim. – respondeu Taiki, de imediato. – Ela matou os próprios parceiros, e por causa de alguma missão secreta está aqui para acabar com a gente. Já não faz parte do exame, temos que lutar com a intenção de matá-la para que possamos sobreviver.
– "Esse cara... Quando está lutando muda completamente de personalidade. Será que é sempre desse jeito?" – pensou Masaru.
– Então será um trabalho em equipe improvisado, como no treino contra a Akane-sensei? – riu Ayaka. – Na prática o resultado não deu muito certo.
– Exatamente, mas durante o treino nós tínhamos certas restrições. – disse Taiki, sem completar.
– Jutsu! – gritou Masaru.
– Entendi, no treinamento ela nos proibiu de usar qualquer jutsu.
– Olá! – gritou a menina serpente, aparecendo de surpresa entre o trio. – E tchauzinho... Sen'eijashu!
Exclamou enquanto disparava serpentes ocultas em seus braços para atacar o trio, Masaru e Taiki saltaram para uma árvore próxima, no entanto Ayaka era pega, as cobras a apertavam com firmeza.
– Eu vou te tirar daí Ayaka. Cobra maldita, prove do meu genjutsu! – berrou Masaru.
– Genjutsu? Também posso fazer algo do tipo... – o encarou com uma expressão psicopata.
Seus olhos pareciam incrivelmente assustadores, por algum motivo o ruivo simplesmente não conseguia se mover após encarar de frente aqueles olhos malignos, era quase como se ele estivesse preso no chão, porém seus músculos sequer reagiam, ele acabara de cair em um genjutsu de paralisia corporal, o alvo da técnica se encontra em uma dimensão abstrata, tendo o corpo perfurado por estacas que lhe impede de se mover.
– O que achou do meu Kanashibari no Genjutsu? – perguntou. – Peço perdão, mas vocês não tem chance de alguma de vitória. Agora parece que sobrou apenas você, garoto do Sharingan.
– Será mesmo? Talvez devesse olhar melhor o que está segurando. – respondeu Taiki, em tom provocativo.
Era Ayaka, utilizando seu refinado de chakra ela foi capaz de afrouxar um pouco a amarra de cobras que a enforcava, mas isto não era tudo o que a Hyuuga iria fazer, repleta de desgraça em si mesma por não ter sido capaz de desviar daquele ataque ela foi capaz de analisar melhor a situação do que qualquer outro ali, ao mesmo tempo em que orquestrava um contra-ataque que os levaria para uma vitória sem precedentes.
– Hakkeshou Kaiten!
Esbravejou a garota, que expulsou a força as cobras ao seu redor expelindo chakra através dos poros de sua pele. Aproveitando-se do ataque inimigo agora assumiu sua postura de combate e começou a girar, criando uma esfera de chakra ao seu redor que acaba por "capturar" as cobras puxando o adversário que era girado violentamente com sua técnica, causando-lhe um efeito centrífuga. Vendo a situação que se encontrava a antagonista simplesmente descartou as cobras de seu braço e saltou fora, ficando de pé sobre uma árvore, lá Masaru o aguardava.
– Oras, nunca ouviu dizer que é cada macaco em seu galho? Esse é o meu, então dá o fora! – disse Masaru, chutando a garota para o alto.
– Como pode, estava preso no meu genjut... Foi você... – disse olhando para Taiki, ainda em pleno ar.
– Quando se está sozinho nunca caia em um genjutsu, é praticamente uma regra ninja. Mas quando se está em grupo basta alguém forçar um pouco de chakra para o corpo da vítima ou dar uma forte pancada na cabeça, é natural que quando as pessoas andem em grupo alguns sejam as iscas. – disse Taiki, sorrindo impiedosamente.
– Seu maldito! É por isso que a minha cabeça dói! – protestou Masaru.
– Não sei do que está falando, mas não vamos perder a chance que a Ayaka nos deu, não é? "– Não vou perdoar você, de forma alguma, alguém que matou os próprios parceiros e que tentou ferir os meus... Amigos."
– Katon: Gooen no Jutsu! – exclamou Masaru após executar os selos.
– Fuuton: Reppūshō! – gritou Taiki, fazendo o mesmo.
Taiki pulou até o galho onde Masaru estava e ambos iniciaram uma série de selos manuais, ao finalizarem o ruivo expele uma grande rajada de fogo contra a antagonista que em queda livre não tinha como se defender, já Taiki invocou um poderoso vendaval apontando suas mãos para frente, que fez com que as chamas da técnica de Masaru ficassem gigantes, ao ponto de serem vistas de muito longe, como resultado disse a garota acabou sendo arremessada ainda mais para o alto, tendo o corpo incinerado. Enquanto a adversária subia era possível ver seu corpo girando de modo a colocá-la com a face virada para o trio, então de modo inumano a antagonista abriu sua boca e de dentro dela uma segunda vilã surgiu, completamente molhada em uma viscosa mistura de muco e saliva. Enquanto ela descia em direção ao time pode-se ouvir sua voz furiosa em contraste com o tom inocente de antes.
– A brincadeira acabou agora! Fuuton: Shinkū Taigyoku! – esbravejava a jovem.
Enquanto exclamava o nome da técnica a garota formou os selos de mão necessários e de sua boca lançou duas enormes esferas de vento quase invisíveis em direção a Ayaka e Masaru os afastando de Taiki que era seu real alvo. Os olhos da vilã brilhavam em tom de amarelo vivo, algo amedrontador que fazia o garoto ficar rígido onde estava, uma sensação similar a um genjutsu, todavia era o mais simples medo da morte já que, devido a seu sharingan, ele pôde ver o chakra absurdo da inimiga, sua diferença de poder era inimaginável.
– “Droga, se o Taiki continuar ali parado ele vai morrer... Se eu me jogar contra ela ambos vamos morrer...” – Pensava Masaru, levantando ainda tonto após receber o golpe. – Que se foda... vamos todos morrer mesmo...
Após uma breve risada o ruivo impulsionou-se com as pernas ainda machucadas e, com a força que ainda lhe restava saltou contra o amigo o empurrando para longe da jovem, naquele momento por acidente os dentes da antagonista foram cravados no braço direito do ruivo.
– Ah! Espero que todos tenham visto isso, por que eu não vou fazer de novo... – disse o ruivo, ofegante momentos antes de cair desmaiado. –
No movimento uma das presas dela quebrou-se ainda fincada a pele de Masaru causando-lhe uma dor angustiante, logo em seguida algo bem incomum começou a se manifestar. Onde os dois caninos da antagonista haviam adentrado uma grande quantidade de chakra de tonalidade turquesa criou um vórtice ao redor do garoto, aos poucos uma estranha formação surgiu em sua pele, era composta por três figuras disformes porém concêntricas, com cor unicamente preta. Logo após isto o garoto caiu inconsciente e o chakra ao seu redor desapareceu. A antagonista estava entrando em colapso mental, sua feição não era mais assustadora, porém era como se estivesse totalmente arrasada emocionalmente. Havia cometido um erro que poderia se tornar imperdoável, pois a técnica de selo amaldiçoado que acabara de usar não era algo que pode ser usado a hora que bem entender, seu chakra gigantesco desceu ao chão após a utilização desta técnica. Taiki e Ayaka logo perceberam algo e forçaram-na a se afastar de Masaru.
– Taiki! – exclamou Ayaka.
– Ok! – respondeu o garoto, de bate pronto.
Taiki e Ayaka de forma sincronizada avançaram por terra em direções opostas, para não permitir que exponham o grupo inteiro ao perigo, ao mesmo tempo pretendiam encurralar sua oponente.
– Katon • Kenjutsu Ougi: Hibashiri Kaen! – exclamou Taiki, que fincava sua espada contra o solo de forma que um caminho de chamas avançava na direção da inimiga que saltou em um galho mais alto.
– Não vai fugir! – vociferou a Hyuuga, que de surpresa surgiu atrás da garota, a golpeando vorazmente em diversas partes do corpo.
Porém, mais uma vez a garota serpente evitou completamente o ataque, deixando apenas um tronco no lugar onde estava seu corpo, desta vez havia utilizado uma técnica comum de substituição. A verdadeira estava escondida na floresta, preparando sua retirada.
– Parece que eu falhei... Não posso usar essa técnica de selo amaldiçoado muitas vezes em um único dia, por hora vou deixá-los em paz. – disse com sua personalidade mais séria.
Do outro lado, Taiki e Ayaka se dirigiam onde estava Masaru, para dar-lhe algum apoio entretanto, o ruivo está completamente desmaiado, e em seu braço direito estava uma estranha marca que chamou bastante a atenção dos dois genins, que por hora preferiram ficar em silêncio, mas sabiam que cedo ou tarde deveriam tocar no assunto com alguém, pois aquela coisa teria que ser removida.
– Temos que seguir logo para a torre. – disse Taiki. –
– Logo vai anoitecer e ficar aqui vai ser um pandemônio com ele neste estado. – concordou a garota.
– Eu não estou preocupado com ele! – corou o garoto. – Só estou me sentindo desconfortável, mesmo que eu tenha mais chakra que a maioria eu usei bastante aqui. – disse, desviando do assunto.
– Vamos logo Taiki. – disse Ayaka, levantando. "– Taiki-kun, você está mesmo dizendo a verdade? Porque não usou a sua Kekkei Genkai..." – pensou.
Após um breve diálogo os dois jovens seguem em direção a torre localizada no centro da floresta da morte. Uma vez que possuem ambos, pergaminho do céu e pergaminho da terra já não era mais necessário fazer mais nada naquele local. Muito atentos ao seu redor, tanto Taiki quanto Ayaka utilizam suas técnicas visuais nesta última parte do caminho. Taiki parecia um pouco cansado e andava muito devagar, mesmo que estivesse carregando Masaru em suas costas. Por algum motivo estava evitando de pisar muito forte com um de seus pés, dando a impressão de que estava mancando.
CONTINUA...
A Verdade por trás do exame! Masaru corre perigo.
- Notas:
- Katon: Byakko no Kōen(Elemento fogo: Grande brilho do tigre branco): Após realizar os selos necessários o corpo do usuário é encoberto por chamas vermelhas que se manifestam na forma de um felino feroz. Enquanto estiver envolvido em tais chamas todos os seus ataques físicos enviam ondas de fogo de longa e média distância na direção do adversário, estas chamas possuem um brilho muito forte que também é capaz de queimar olhos descuidados.
Fuuma Shuriken • Kage Fuusha(Shuriken de vento demoníaco, Moinho das sombras): Trata-se da utilização básica deste tipo de shuriken, que só poder ser usados por aqueles que possuem vasta experiência em Shuriken-jutsu.
Kage Shuriken no Jutsu(Técnica da sombra shuriken): Um combo onde o usuário atira simultaneamente mais de uma shuriken, porém o alvo visualiza apenas uma delas, pois as demais estão escondidas na sombra da primeira.
Sen'eijashu(Mãos de serpentes das sombras): Esta técnica permite que o usuário ejete cobras de seu pulso ou manga, geralmente após um movimento de pancada. As cobras são usadas principalmente para atacar à distância e, sendo cobras, podem causar várias feridas venenosas no corpo da vítima ou mantê-la no lugar
Kanashibari no Genjutsu(Técnica ilusória de paralisia corporal): Um genjutsu usado por usuários do Sharingan, onde aqueles que fazem contato visual com o usuário acabam por ficarem paralisados devido o medo. Por algum motivo Hebiko foi capaz de utilizar esta técnica sem possuir o Sharingan. Esta técnica é uma versão mais fraca da técnica Magen: Kasegui no Jutsu.(Ilusão Demoníaca: Tranca de Estacas)
Hakkeshou Kaiten(Oito trigramas: Palmas giratórias do céu): A técnica utiliza o controle de chakra adquirido através do treinamento do Punho Gentil para liberar uma enorme quantidade de chakra de todos os pontos de chakra no corpo do usuário. Também é uma manobra defensiva para compensar o ponto cego do Byakugan, como o chakra liberado bloqueia qualquer ataque possível contra o usuário.
Fuuton: Shinkū Taigyoku(Elemento vento grande esfera de vácuo): Uma versão mais forte da Liberação de Vento: Esfera de Vácuo, onde o usuário escolhe comprimir todo o ar inalado anteriormente em uma única esfera, causando um grande esmagamento de chakra de Vento que, depois, cospe de sua boca.
Katon • Kenjutsu Ougi: Hibashiri Kaen(Elemento • Arte secreta do caminho da espada: Caminho de chamas): Empalando sua(s) espada(s) contra o solo, chamas rasantes emergem em direção ao inimigo, cercando-o e formando um caminho entre o usuário da técnica e o alvo, prendendo ambos em um caminho de chamas.
Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 22:55, editado 4 vez(es)
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Re: Naruto: Another Story
Boas Xkai
Sobre a "luta", esta boa só que eu acho que não precisas de exagerar tanto em detalhe, sei que é preciso, mas não em tanta quantidade. Uma dica, tenta colocar as batalhas mais dinâmicas... Abraço
Sobre a "luta", esta boa só que eu acho que não precisas de exagerar tanto em detalhe, sei que é preciso, mas não em tanta quantidade. Uma dica, tenta colocar as batalhas mais dinâmicas... Abraço
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Feartype- Membro
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Re: Naruto: Another Story
Vou tentar deixar o comentário um pouco mais reduzido desta vez Kai. Ainda estou com um pouco de dor no ombro devido ao acidente do qual te falei ^^"
Ah no geral este capítulo foi muito bom, na verdade ótimo, porém ainda está me devendo o databook desta nova vilã
Introduções ja feitas vamos ao comentário:
Gostei muito de ver o Taiki neste capítulo usando abertamente técnicas de Katon já que este elemento foi usado muito mais pelo Masaru. Todavia não o culpo já que senão esta seria uma fic feita praticamente só de jutsus de fogo caso ambos os protagonistas sempre usassem tal elemento.
A Ayaka por sua vez ficou novamente como uma personagem de suporte, mas como sempre mostrando genialidade no estio de seu clã o que faz jus ao irmão.
Nosso amado macaquinho, similar ao capítulo anterior foi visto como saco de pancadas para a vilã. E na verdade concordo com isso, afinal, seu estilo de médio e longo alcance foi completamente ofuscado pelas técnicas da vilã que, só com ajuda da "cobrinha", dominou completamente o trio de protagonistas.
Sobre a vilã na verdade foi o que me causou maior confusão. Não por ela em si, na verdade ela nem mesmo lutou, somente mostrou que era muito mais forte do que qualquer um ali. O que deu um nó em minha cabeça foi o fato de você ter mencionado o nome Hebiko duas vezes enquanto se referia a ela, porém nunca mencionou o nome em momento nenhum da fic.
Esse foi o único errinho que encontrei em todo o capítulo.
O que realmente me surpreendeu neste capítulo foi a relação de Masaru e esta nova vilã, Hebiko talvez. Além de ter shippado levemente os dois por causa da loucura de ambos, achei muito incrível ela, mesmo que por acidente, ter dado o selo amaldiçoado para o ruivo, espero que isso seja explorado na fic já que foi algo que o Naruto deixou muito a desejar.
Bom, por enquanto é isso.E desculpe a mediocridade desse comentário.
Kiss
Ah no geral este capítulo foi muito bom, na verdade ótimo, porém ainda está me devendo o databook desta nova vilã
Introduções ja feitas vamos ao comentário:
Gostei muito de ver o Taiki neste capítulo usando abertamente técnicas de Katon já que este elemento foi usado muito mais pelo Masaru. Todavia não o culpo já que senão esta seria uma fic feita praticamente só de jutsus de fogo caso ambos os protagonistas sempre usassem tal elemento.
A Ayaka por sua vez ficou novamente como uma personagem de suporte, mas como sempre mostrando genialidade no estio de seu clã o que faz jus ao irmão.
Nosso amado macaquinho, similar ao capítulo anterior foi visto como saco de pancadas para a vilã. E na verdade concordo com isso, afinal, seu estilo de médio e longo alcance foi completamente ofuscado pelas técnicas da vilã que, só com ajuda da "cobrinha", dominou completamente o trio de protagonistas.
Sobre a vilã na verdade foi o que me causou maior confusão. Não por ela em si, na verdade ela nem mesmo lutou, somente mostrou que era muito mais forte do que qualquer um ali. O que deu um nó em minha cabeça foi o fato de você ter mencionado o nome Hebiko duas vezes enquanto se referia a ela, porém nunca mencionou o nome em momento nenhum da fic.
Esse foi o único errinho que encontrei em todo o capítulo.
O que realmente me surpreendeu neste capítulo foi a relação de Masaru e esta nova vilã, Hebiko talvez. Além de ter shippado levemente os dois por causa da loucura de ambos, achei muito incrível ela, mesmo que por acidente, ter dado o selo amaldiçoado para o ruivo, espero que isso seja explorado na fic já que foi algo que o Naruto deixou muito a desejar.
Bom, por enquanto é isso.
Kiss
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Mandy-chan- Membro
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Frase pessoal : They need a Monster ♪
Capítulo 19: A verdade sobre o exame. Masaru corre perigo.
- Comentários:
- Feartype: Olha Fear, sobre os detalhes eu não posso mudar -q Sempre prezo bastante o cenário, principalmente em uma batalha, já que o mesmo será usado. Agora quanto as batalhas serem mais dinâmicas, é claro que vão, esta não poderia ter sido, já que se trata de alguém com uma habilidade incrivelmente superior aos do time treze.
Mandy-Chan: Comentário um pouco reduzido? Haha, sei kk. Sobre o seu acidente espero que já esteja melhor, se não estiver não precisa se esforçar tanto xD
O fato de eu fazer o Taiki usar menos as técnicas de Katon é justamente por eu gostar mais do lado espadachim dele, por este motivo criei uma técnica que foi baseada tanto no Kenjutsu como em katon -q O resultado acabou me parecendo muito bom, não querendo me gabar ou nada disso. E também pode ficar meio estranho, já que o Taiki em breve usará um arsenal de técnicas do elemento gelo, que é a combinação de água e vento, mas como já estava explicado, devido a sua kekkei genkai ele é capaz de utilizar todos os cinco elementos, o tornando apto, ou não, de utilizar algumas das naturezas "secundárias" de chakra. O elemento fogo será sim o principal do Masaru, mas já tenho uma surpresa para os próximos capítulos, ele desenvolverá uma habilidade incrível com isto, porém ele pagará um certo preço no processo, uma destas etapas foi o selo amaldiçoado que ele já recebeu. A Ayaka não seria tão de suporte neste capítulo, mas é complicado colocar ela no fogo cruzado do Taiki e do Masaru que são um pouco impulsivos... E como é uma Hyuuga ela possui técnicas tanto ofensivas quanto defensivas o que a deixa bem confortável nesta posição, sem contar sua astúcia. Eu não queria que mostrar muito das habilidades da Hebiko, apenas queria que ela aparecesse, por isso apenas demonstrei sua incrível habilidade de regeneração e praticamente sua imuniade a dor, ela será uma personagem muito legal de trabalhar, ainda mais quando o passado dela vier à tona, ela é o resultado de muitas e muitas experiências, quase um frankenstein. Na verdade ela nunca mencionou o nome, porém lembra-se da garotinha com Orochimaru e Kabuto no capítulo onde o trio voltava do país das fontes termais? Hebiko é a garotinha daquela cena, e o nome dela já havia sido revelado xD O selo amaldiçoado iria originalmente para o Taiki, acabou indo para o Masaru por acidente, logo após isto ela deu o fora dali, já que não poderia usar esta exaustiva técnica por algum tempo. Não posso adiantar muito sobre isso, mas saiba que ela será uma personagem corriqueira nesta fanfic, em certos momentos pode gostar dela e em outros odiá-la, já que a mesma possui duas personalidades opostos e nenhuma se mostra dominante. Ah, mas uma coisa, a Hebiko é até um pouco mais jovem, talvez um ano a menos que o trio de protagonistas. Espero que goste do próximo capítulo, espero não estar enrolando muito -q Mas é necessário toda esta introdução para que o exame realmente comece...
CAPÍTULO 19
•••
A verdade sobre o exame. Masaru corre perigo.
•••
A verdade sobre o exame. Masaru corre perigo.
Após passarem por certas dificuldades, de alguma maneira o trio consegue avançar na segunda etapa da prova, pelo menos até o momento. Depois de caminharem por um percurso um tanto quanto difícil o grupo observa de frente a torre, que é o verdadeiro objetivo da prova. Com os pergaminhos bem protegidos e sem baixar a guarda os protagonistas seguem seu caminho, adentrando pela construção. Atravessando as portas vermelhas estava uma sala completamente vazia, porém na parede mais ao norte estava um pergaminho que continha uma mensagem.
– Esperava achar algo aqui... – reclamou Masaru.
– Talvez tenha alguma dica escrita ali. – apontou Ayaka, correu em seguida, praticamente empurrando os outros dois.
– "Se você não possui o céu, ganhe conhecimento e esteja preparado. Se você não possui a Terra, corra através dos campos e encontre a força. Se você abrir o pergaminho do Céu e da Terra, caminhos perigosos se tornarão caminhos seguros. Esse é o segredo para alguma coisa... Eu devo mostrar o caminho a vocês." – concluiu a garota.
– Então os pergaminhos devem mesmo ser abertos. Mas será que fazemos um de cada vez, uma ordem específica ou devem ser abertos ao mesmo tempo? – perguntou Taiki, demonstrava certa incerteza.
– Acho que esta parte do texto responde a sua pergunta: "Se você abrir o pergaminho do Céu e da Terra, caminhos perigosos se tornarão caminhos seguros." – recitou Ayaka.
– Então vamos abrir logo... – reclamou Masaru, mais uma vez. Já parecia estar ansioso.
Os pergaminhos foram então foram deitados no chão e de uma só vez Ayaka e Taiki os abriram, em ambos os pergaminhos haviam kanjis que ao se completarem formavam a palavra "pessoa". Porém era tudo, nada aconteceu.
– Pessoa...? – disse Masaru, confuso com o resultado.
– Isso... É uma inscrição de invocação! – avisou Taiki. – Se afastem depressa!
Quando de um instante para o outro uma fumaça acinzentada começou a emergir dos pergaminhos. Taiki apoiava uma de suas mãos no chão, parecia um pouco agachado, com sua mão esquerda segurava o cabo de sua espada que ainda está em suas costas. Masaru preparava sua bolsa e shurikens e Ayaka observava com olhos atentos para o que sairia daquela nuvem de fumaça, que a cada segundo que passava ganhava forma. Quando ela finalmente se dissipou a silhueta de um homem estava completamente visível. O homem em questão é alto, possui cabelos pretos, olhos tão verdes quanto esmeraldas e trajava roupas também negras, por debaixo do coleta preto sem mangas trajava uma malha de aço, esta com mangas longas, calças pretas de modelo padrão, com estojo para equipamento e botas ninja na altura das canelas.
– Yo! – cumprimentou o homem.
Masaru e Ayaka pareciam muito confusos, desconheciam totalmente aquela pessoa, por outro lado, Taiki estava bem familiarizado, ele encarava o homem com uma expressão enorme de surpresa, parecia não acreditar no que estava vendo, depois de encarar por alguns instantes ele caminhou em direção ao homem, com um sorriso inestimável e um olhar muito confiante. Porém quando se aproximou o garoto pulou acertando um chute bem no meio da cara do homem, que foi forçado a recuar um passo ou dois, limpar o rosto e então iniciar uma discussão.
– Mas que maneiras são essas? – reclamou. – É assim que trata o seu velho depois de todo este tempo? – perguntou o homem.
– Hunf! Você me usou como moeda de troca, não se lembra? Velho idiota, esperava que eu pulasse nos seus braços ou coisa do tipo? – reclamou o garoto. – Sem essa!
– Hehe... Mas esse olhar é bem diferente da última vez... Consigo ver que ficou mais forte.
– Acha mesmo? – perguntou, um pouco duvidoso, porém cheio de orgulho de si próprio.
– Ayaka, Masaru! Venham conhecer o meu pai. – disse Taiki, os chamando.
– ("Ei... Ele não estava dando um chute na cara dele agora há pouco... Posso ter lá meus problemas mas você não anda muito melhor, Taiki.") – pensou Masaru, que de forma discreta cumprimentou o homem.
– Olá... Sou Hyuuga Ayaka. – cumprimentou Ayaka, também de forma discreta.
– Mas que mocinha encantadora... Ah, entendi! – golpeou levemente o filho usando o cotovelo, logo cochichou. – Aposto que ela é a sua namorada, não é?
– Pai! Não fique causando problemas pro meu lado, ela tem um coice... – dizia até ser cortado.
– Quem é que tem um coice...? – dizia a garota espremendo os punhos.
– Haha... Certo, certo... Pai! – habilmente mudou de assunto. – Porque o senhor está aqui afinal...?
– Não é óbvio? Hakuryuu Taiki, Hyuuga Ayaka e você também, Sarutobi Masaru! Vocês foram aprovados na segunda fase do exame Chuunin!
– Yahoo! – gritou Masaru, em comemoração.
– Mesmo? Então o senhor ficou responsável por dizer isso? – perguntou Taiki.
– E não só isso... Já que estou aqui vou ficar para acompanhar a terceira prova. – disse. – A propósito garotos, desculpe a má educação. Me chamo Hakuryuu Kouga, como podem ver sou o pai deste encrenqueiro, espero que ele não esteja causando problemas para vocês.
– Tá querendo outro chute, pai? – ameaçou Taiki, o encarando.
– Haha, acha mesmo que conseguirá? O primeiro eu permiti que acontecesse, o clima estava muito pesado, acha que não pude notar que vocês estavam preparados para lutar? Haha, assustador, assustador. – debochou. – Venham comigo, vocês devem se apresentar logo, mas terão que esperar, ainda falta algum tempo para que a prova termine, ainda é possível que alguns times apareçam.
– Não fomos os primeiros? – perguntou Ayaka.
– É claro que não, os caras da vila da areia foram os primeiros, o mais incrível foi que sequer sujaram as roupas. Depois deles vieram um trio de Konoha, um deles possui um cachorro, vocês foram os terceiros. – respondeu.
– Me sinto mal agora... – disse Masaru. – Perdemos pro time do Kiba e do cachorrinho dele.
– Não me impressiono, em uma missão de sobrevivência o time deles é provavelmente o melhor de todos os genins da folha. – afirmou Ayaka.
– Agora se mandem daqui. – Ainda está no primeiro dia de prova, no quinto dia vocês serão chamados para comparecerem no local onde ocorrerá a terceira etapa. – despediu-se Kouga, não antes de pegar no pé do filho. – Taiki! Vou ficar até o final do exame, não quero ver você relaxando. – disse.
– Como se isso pudesse acontecer. – debochou Taiki, enquanto se dirigia para a escadaria, junto de seus colegas de time.
Depois de se despedirem de Kouga, o trio estava à caminho de seus quartos, já que teriam cerca de quatro dias para descansarem até o dia da próxima fase do exame. Ayaka estava muito pensativa durante o trajeto e logo resolveu compartilhar de seus pensamentos com o resto da equipe, já que achava que era algo importante.
– Sabem... Não acham estranho isso? – perguntou.
– Isso o que? – responderam Masaru e Taiki.
– Se o pai do Taiki seria invocado pela técnica dos pergaminhos quando eles fossem abertos... O que ele iria nos dizer se tivéssemos os abertos durante o exame? – perguntou Ayaka.
– Bem óbvio que ele nos reprovaria, não é? Durante a prova eu deduzi que algo do tipo fosse acontecer, só não imaginaria que uma pessoa saísse do pergaminho, ainda mais o meu pai... Vejam, o exame teve como objetivo a nossa capacidade de concluir uma missão, carregar informações ocultas e obedecer ordens. Nos foi ordenado que levássemos o pergaminho até a torre, porém não poderíamos abrir, isto foi para nos testar, apenas quando chegamos aqui que nos foi imposto o contrário, que abríssemos os pergaminhos. – Disse Taiki.
– Cara... Não deixa a Ayaka te influenciar, você está ficando igualzinho ela. – disse Masaru, assustado após o discurso de Taiki.
– Não imaginava que você havia pensado em tudo isso... Porque ficou quieto e não compartilhou comigo e com o Masaru.
– Acabei esquecendo... Tive um choque ao ouvir a ideia do Masaru e outro por ela ter funcionado... Foram dois choques consecutivos... – respondeu.
– Faz sentido... – concordou a garota.
– Vamos logo para o quarto! – reclamou Masaru, parecia cansado.
– ("Mesmo que ele esconda dá pra ver que ele não está bem... Será que tem algo com aquela marca estranha?") – pensou Taiki.
Finalmente a segunda etapa do exame chuunin estava por finalizada. Agora todos os aprovados estavam reunidos naquele grande salão no interior da torre. O salão em questão parecia mais um tipo de campo de batalha, era grande e possui escadas em lados opostos. Na parte superior haviam corredores onde as pessoas que ficassem ali poderiam observar atentamente o que acontecia abaixo. Uma estranha estatueta decorava o lugar, a mesma simula os braços de um ninja e suas mãos executando o tradicional selo do tigre. Além dos vinte e sete aprovados e o Hokage, estavam também os jounins que lideravam os times, assim como a supervisora da segunda fase, Mitarashi Anko, que logo tratou de receber todos os que estavam ali.
– Primeiro de tudo, parabéns por terem passado na segunda fase! – disse. – ("Haviam oitenta e quatro pessoas no início e agora são vinte e sete... Eu disse que sobraria menos da metade, mas sinceramente achei que seriam menos de dez, que surpresa.") – pensou.
– ("Ainda sobrou toda essa gente? Mas que saco.") – pensou Shikamaru.
– ("Aquela garota serpente não está aqui... Que bom.") – pensou Ayaka, com um suspiro.
– ("Tem um pessoal bem arrebentado aí... Parece que vamos conseguir aproveitar a vantagem de ter terminado no primeiro dia.") – analisou Taiki.
– O que acha dos meus alunos, Kakashi? Eles foram muito bem, não foram? Se bem que os seus também não foram nada mal, já que chegaram até aqui, mesmo que por sorte ao que parece. O que acha? – perguntou Gai, de forma insistente.
– An? Disse alguma coisa, Gai? – respondeu Kakashi, parecia um pouco distraído.
– Oh my god! – gritou Gai. – ("Como esperado do meu rival, Kakashi! Este tipo de atitude, de certa maneira "moderna", me deixa puto!") – pensou.
– Fiquei sabendo que os seus alunos também terminaram a prova no primeiro dia, Akane. – apontou Kurenai.
– Ah! Claro que sim, eles formam uma combinação explosiva! – respondeu Akane, tentando disfarçar que não olhava para Kakashi.
– ("Ninguém se importou pela presença do meu time... Parece que realmente sou uma pessoa discreta.") – pensou Masumi Kyousuke, jounin instrutor do time 21.
– Todos os novatos de Konoha estão aqui. – disse Sakura.
– Então todos esses sobraram... E a maioria são novatos. Não foi a toa que recomendaram eles. – pensou Hiruzen, enquanto olhava para os jounins.
– Agora teremos uma explicação sobre a terceira fase, por favor escutem com atenção o Hokage-sama! – explicou Anko. – Hokage-sama, pode começar.
– A terceira fase vai começar. – tossiu. – Mas antes da explicação, há uma coisa que quero deixar bem claro para todos vocês. É sobre o verdadeiro propósito deste exame. – disse em tom de seriedade. – Por que fazemos o exame junto das nações aliadas? "Para manter as boas relações com as nações aliadas e aumentar o nível dos ninjas." Não deixe essas razões os enganarem... O verdadeiro propósito deste exame é... – soprou fumaça de seu cachimbo. – Uma substituição para a guerra entre os países aliados.
Foi dizer algumas palavras que o clima no recinto mudou completamente. Todos ali pareciam estar prestando mais atenção do que o normal. Naquela breve pausa feita pelo Hokage, seria possível ouvir um alfinete caindo no chão.
– Se voltarmos no tempo, as nações aliadas eram países que lutavam entre si de forma contínua. Para evitar o desperdício de poder militar, estes países decidiram escolher um lugar para lutar... Esse foi o começo do exame Chuunin. Aqui é o lugar onde um ninja luta pela dignidade de seu país. Nesta terceira fase, líderes e pessoas famosas que são clientes importantes, são convidados aqui. E estas pessoas irão ver as suas lutas. Se há uma diferença significativa de força o país forte ficará cheio de tarefas, se o país for visto como fraco o trabalho diminuirá. Ao mesmo tempo em que os países poderão mostrar o quanto suas vilas cresceram, e que possuem um vasto poder militar.
Algumas pessoas continuaram a escutar, caladas e concordando com tudo, já outras pessoas já pensavam em tudo aquilo como um absurdo, como se estivessem apostando suas vidas por algo que parecia ser irrelevante, beirava o inaceitável. Kiba foi o primeiro a contestar, junto com ele seu cãozinho, Akamaru, também reclamava.
– E porque é que temos que arriscar nossas vidas por isso?! – contestou Kiba.
– O poder de um país é o poder de uma vila. O poder da vila é o poder de um shinobi. E o verdadeiro poder de um shinobi só nasce em uma batalha de vida ou morte. Este exame também mostra a força ninja de um país. Já que você coloca sua vida em risco neste exame, há um significado... Seus ancestrais lutaram e sonharam em estar neste exame chuunin.– respondeu o Sandaime.
– Mas porque você disse que é para promover bons relacionamentos? – perguntou Tenten, que logo foi visada por Masaru.
– ("Que bom, ela nem se feriu...") – pensou o ruivo.
– Eu disse logo no começo para não serem enganados por este fato. Lutar contra algum inimigo para manter o balanceamento... Isso é uma boa relação no mundo ninja. Isto é uma batalha de vida ou morte para o seu sonho e a dignidade de sua vila. – terminou.
– Entendi... – disse Naruto, tentando parecer legal.
– Não me importa, diga logo os detalhes sobre este exame de vida ou morte. – ordenou Gaara.
No instante em que o Sandaime começaria a falar novamente um homem pálido, com uma expressão bem cansada sugiu de ante de todos. Parecia estar com algum tipo de gripe, tossia com bastante frequência.
– Com licença, Hokage-sama. – disse o homem, logo após tossiu novamente. – Eu, Gekkou Hayate, o juiz, irei explicar. – tossiu. – É um prazer conhecer vocês todos. Pessoal, antes da terceira fase, há uma coisa que quero que você façam. Lutem em algumas partidas preliminares, para ver quem consegue avançar para as lutas principais da terceira fase.
– Partidas preliminares? O que você quer dizer?! – perguntou Shikamaru, um pouco alterado.
– Sensei, o que você quer dizer? Porque não começamos a terceira fase com este número de pessoas? – perguntou Sakura.
– Preliminares, por acaso quer que lutemos aqui? – perguntou Taiki, encarando Hayate.
– Deve ter sido porque a primeira e a segunda fase foram muito fáceis, não sei... Mas a verdade é que sobraram pessoas demais. – tossiu. – De acordo com o regulamento do exame devemos diminuir o número de participantes para a terceira fase. Como o Hokage-sama disse, haverão visitantes muito importantes e muitos deles são pessoas ocupadas. Não poderão haver muitas lutas. Então aqueles que não estão se sentindo bem...
– ("Ei... Você está mesmo bem?") – pensou Ino.
– ("Sensei, é você que não parece estar se sentindo bem.") – também pensou Hinata.
– ("Será que devo tomar algum remédio pra gripe, esse cara pode acabar me contaminando...") – pensava Masaru.
– Desculpe. – tossiu. – Aqueles que querem sair, deixem-me ficar sabendo antes, por favor. As partidas preliminares irão começar imediatamente.
– Imediatamente? – contestou Kiba.
– Mas nosso time acabou de terminar a segunda etapa... – reclamou Ino.
– Mas que saco... – disse Shikamaru.
– Não vamos ter nem almoço? – comentou Chouji, faminto.
– Não vamos ter tempo pra nada? Ficamos quatro dias em um quarto, precisamos fazer alguns alongamentos... – comentou Taiki, coçando o rosto.
– Ah é, esqueci de mencionar que as partidas não serão em times, mas sim no formato um contra um. Então retirem-se se desejarem, já que haverá a possibilidade de enfrentarem membros do próprio time.
Tanto Masaru quanto Sasuke que haviam sido vítimas de um tipo de selo amaldiçoado pareciam um pouco ofegantes sempre que demonstravam raiva por algum comentário dito pelo instrutor, mas de forma discreta continuavam a manter o sigilo.
– Masaru, você tá legal? – perguntou Taiki.
– Porque não estaria? – respondeu. – ("O intervalo entre as dores vai aumentar toda hora? Mas que saco isso...")
– E quanto a você Taiki, está mesmo tudo bem? – pergunto Ayaka.
– Pode apostar. – sorriu.
Não muito longe dali, o Sandaime Hokage discutia ao lado de Mitarashi Anko e Morino Ibiki. Os três observavam Masaru e Sasuke com olhos atentos, ao mesmo tempo que discretos.
– Como eu imaginava... – sussurrou o Hokage.
– O que faremos? – Perguntou Ibiki.
– Nós devemos tirá-los do exame e isolá-los com uma escolta da Anbu. – sugeriu Anko.
– Eles são do tipo que vão ignorar todas as ordens. – disse Kakashi, se intrometendo.
– Um deles é membro do famoso clã Uchiha, afinal de contas. Quanto ao outro, é neto do nosso caro Sandaime Hokage-sama.
– Pare de besteiras! – disse Anko, exaltada. – Eu farei com que se retirem, mesmo se tiver de usar a força para isso! O selo amaldiçoado começa a agir quando tentam usar o chakra. Aquela coisa vai consumir o poder deles! É uma técnica proibida que afeta a pessoa... – dava sequência enquanto colocava a mão em seu pescoço, onde existe um selo amaldiçoado. – Fico impressionada só de saber que os dois estão em pé e conversando neste momento. Uma pessoa sem talento algum já estaria morta.
– Deixemos como está! Se o selo amaldiçoado agir iremos pará-los de qualquer forma, mas apenas se ficarem incontroláveis. Não vou aceitar opiniões. – finalizou o Hokage.
No meio de toda aquela comoção, o clima era totalmente quebrado quando um sujeito de cabelos acinzentados ergueu seu braço dominante para o alto, chamando a atenção do instrutor e de todos os presentes. Era Yakushi Kabuto.
– Bom... Eu me retiro. – disse sorrindo.
– Bom, vejamos aqui... Você é Yakushi Kabuto, de Konoha. Então pode se retirar. – disse Hayate.
– Kabuto-san! Porque você está saindo? – perguntou Naruto, não parecia aceitar muito bem.
– Desculpe Naruto-kun. Mas veja só, meu corpo está acabado. Mesmo antes da primeira fase, quando levei o golpe dos ninjas do som, eu já não conseguia escutar nada com meu ouvido esquerdo. Não posso lutar direito, menos ainda em uma luta de vida ou morte. – explicou.
– Se não me engano ele também desistiu no exame anterior, o que ele está pensando? – resmungou o Hokage.
– Anko. – chamou Ibiki.
– Ah, certo! – respondeu a mulher, que procurava as informações de Kabuto em sua ficha. – Yakushi Kabuto... De acordo com os dados, ele falhou seis vezes consecutivas.
– E sobre a história pessoal dele? – perguntou o velho.
– Ele não ficou muito tempo na academia e as notas dele eram normais. Ele só conseguiu passar no exame de graduação na terceira tentativa. Depois disso ele completou duas missões de rank C e quatorze de rank D. Não tem mais nenhuma tarefa completada. Mas...
– Mas...? – perguntou o Hokage.
– Bom, é sobre antes dele entrar na academia... Ele foi encontrado após a batalha de Kikyo... Era uma criança que estava com os inimigos, mas um Jounin o encontrou e cuidou dele.
– Entendo...
Kabuto então se dirigiu para fora do salão, era o único desistente das preliminares, então logo começariam as batalhas, Hayate então seguiu com as exigências e deu sequência de onde havia parado. Entretanto do lado do time de Naruto as coisas não pareciam muito bem, Sakura tentava convencer Sasuke de desistir, mas o mesmo não aceitava.
– Já te disse, e vou dizer de novo. Eu sou um vingador. Isso não é um exame para mim. Sequer me importo se vou virar ou não um chuunin. Eu sou forte? Tudo o que quero é ter a resposta para essa pergunta. Eu vou lutar com caras fortes... E estes caras estão todos aqui! Não vou permitir, que nem mesmo você decida qual caminho eu devo tomar. – dizia Sasuke, porém seu olhar parecia fixado em outra pessoa, alguém que sequer estava naquele local.
– Qual é seu idiota! A Sakura-chan só está preocupada com você, não tente parecer legal! – reclamou Naruto.
– Naruto... Você também é um dos caras fortes com os quais eu quero lutar. – disse Sasuke, fitava um sorriso confiante.
– Bom... – tossiu Hayate, talvez para chamar a atenção? – Começaremos logo com as partidas que serão no formato 1x1. Em outras palavras, isto será um combate real. Agora temos vinte e seis pessoas, de forma que serão exatamente treze partidas. Apenas os vencedores irão avançar, não haverá segunda chance. Não haverá regras, você irá lutar até que o adversário seja morto, nocauteado ou admitindo a sua derrota. Se a luta for interrompida por elementos externos, aquele que for resgatado ou auxiliado de alguma maneira, será eliminado. Por isso repito... Se não querem morrer, desistam logo de uma vez... Porém, se eu determinar que a luta acabou, eu irei parar a luta para evitar mortes desnecessárias. E o objeto que controla seus destinos está logo ali...
Quando Hayate terminou de falar, Anko usou seu microfone e falou alguma coisa para a pessoa que está do outro lado do sinal. Foi quando um painel se revelou na parte mais alta de uma das paredes. Trata-se de um painel eletrônico que irá roletar de forma totalmente aleatória os nomes dos participantes e será esta máquina que decidirá quem irá lutar contra quem.
– Este telão eletrônico irá mostrar os nomes de dois lutadores para cada partida. Agora, sem mais interrupções, irei mostrar os nomes para a primeira partida. – explicou Hayate. – Akadou Yoroi Vs. Uchiha Sasuke.
– ("Hunf... Farei com que Orochimaru-sama perceba que sou de mais valor do que aquele covarde do Kabuto...") – pensou o homem de óculos escuros, enquanto se posicionava para a arena.
– Os dois que foram selecionados, por favor venham para frente. Os lutadores da primeira partida são Akadou Yoroi e Uchiha Sasuke. Alguma objeção? – perguntou.
– Não! – responderam de bate pronto.
– Todos aqueles que não irão lutar, por favor subam até aquelas plataformas, de forma que apenas os combatentes e eu fiquemos neste andar.
Enquanto todos se dirigiram para a parte de cima do salão, Kakashi chegou até Sasuke e sussurrou algo para o rapaz, que julgando pela expressão não gostou nada. Kakashi então seguiu seu caminho para a parte superior, deixando Sasuke em baixo para lutar.
CONTINUA...
O gênio explosivo. Força Byakugan!
– Esperava achar algo aqui... – reclamou Masaru.
– Talvez tenha alguma dica escrita ali. – apontou Ayaka, correu em seguida, praticamente empurrando os outros dois.
– "Se você não possui o céu, ganhe conhecimento e esteja preparado. Se você não possui a Terra, corra através dos campos e encontre a força. Se você abrir o pergaminho do Céu e da Terra, caminhos perigosos se tornarão caminhos seguros. Esse é o segredo para alguma coisa... Eu devo mostrar o caminho a vocês." – concluiu a garota.
– Então os pergaminhos devem mesmo ser abertos. Mas será que fazemos um de cada vez, uma ordem específica ou devem ser abertos ao mesmo tempo? – perguntou Taiki, demonstrava certa incerteza.
– Acho que esta parte do texto responde a sua pergunta: "Se você abrir o pergaminho do Céu e da Terra, caminhos perigosos se tornarão caminhos seguros." – recitou Ayaka.
– Então vamos abrir logo... – reclamou Masaru, mais uma vez. Já parecia estar ansioso.
Os pergaminhos foram então foram deitados no chão e de uma só vez Ayaka e Taiki os abriram, em ambos os pergaminhos haviam kanjis que ao se completarem formavam a palavra "pessoa". Porém era tudo, nada aconteceu.
– Pessoa...? – disse Masaru, confuso com o resultado.
– Isso... É uma inscrição de invocação! – avisou Taiki. – Se afastem depressa!
Quando de um instante para o outro uma fumaça acinzentada começou a emergir dos pergaminhos. Taiki apoiava uma de suas mãos no chão, parecia um pouco agachado, com sua mão esquerda segurava o cabo de sua espada que ainda está em suas costas. Masaru preparava sua bolsa e shurikens e Ayaka observava com olhos atentos para o que sairia daquela nuvem de fumaça, que a cada segundo que passava ganhava forma. Quando ela finalmente se dissipou a silhueta de um homem estava completamente visível. O homem em questão é alto, possui cabelos pretos, olhos tão verdes quanto esmeraldas e trajava roupas também negras, por debaixo do coleta preto sem mangas trajava uma malha de aço, esta com mangas longas, calças pretas de modelo padrão, com estojo para equipamento e botas ninja na altura das canelas.
– Yo! – cumprimentou o homem.
Masaru e Ayaka pareciam muito confusos, desconheciam totalmente aquela pessoa, por outro lado, Taiki estava bem familiarizado, ele encarava o homem com uma expressão enorme de surpresa, parecia não acreditar no que estava vendo, depois de encarar por alguns instantes ele caminhou em direção ao homem, com um sorriso inestimável e um olhar muito confiante. Porém quando se aproximou o garoto pulou acertando um chute bem no meio da cara do homem, que foi forçado a recuar um passo ou dois, limpar o rosto e então iniciar uma discussão.
– Mas que maneiras são essas? – reclamou. – É assim que trata o seu velho depois de todo este tempo? – perguntou o homem.
– Hunf! Você me usou como moeda de troca, não se lembra? Velho idiota, esperava que eu pulasse nos seus braços ou coisa do tipo? – reclamou o garoto. – Sem essa!
– Hehe... Mas esse olhar é bem diferente da última vez... Consigo ver que ficou mais forte.
– Acha mesmo? – perguntou, um pouco duvidoso, porém cheio de orgulho de si próprio.
– Ayaka, Masaru! Venham conhecer o meu pai. – disse Taiki, os chamando.
– ("Ei... Ele não estava dando um chute na cara dele agora há pouco... Posso ter lá meus problemas mas você não anda muito melhor, Taiki.") – pensou Masaru, que de forma discreta cumprimentou o homem.
– Olá... Sou Hyuuga Ayaka. – cumprimentou Ayaka, também de forma discreta.
– Mas que mocinha encantadora... Ah, entendi! – golpeou levemente o filho usando o cotovelo, logo cochichou. – Aposto que ela é a sua namorada, não é?
– Pai! Não fique causando problemas pro meu lado, ela tem um coice... – dizia até ser cortado.
– Quem é que tem um coice...? – dizia a garota espremendo os punhos.
– Haha... Certo, certo... Pai! – habilmente mudou de assunto. – Porque o senhor está aqui afinal...?
– Não é óbvio? Hakuryuu Taiki, Hyuuga Ayaka e você também, Sarutobi Masaru! Vocês foram aprovados na segunda fase do exame Chuunin!
– Yahoo! – gritou Masaru, em comemoração.
– Mesmo? Então o senhor ficou responsável por dizer isso? – perguntou Taiki.
– E não só isso... Já que estou aqui vou ficar para acompanhar a terceira prova. – disse. – A propósito garotos, desculpe a má educação. Me chamo Hakuryuu Kouga, como podem ver sou o pai deste encrenqueiro, espero que ele não esteja causando problemas para vocês.
– Tá querendo outro chute, pai? – ameaçou Taiki, o encarando.
– Haha, acha mesmo que conseguirá? O primeiro eu permiti que acontecesse, o clima estava muito pesado, acha que não pude notar que vocês estavam preparados para lutar? Haha, assustador, assustador. – debochou. – Venham comigo, vocês devem se apresentar logo, mas terão que esperar, ainda falta algum tempo para que a prova termine, ainda é possível que alguns times apareçam.
– Não fomos os primeiros? – perguntou Ayaka.
– É claro que não, os caras da vila da areia foram os primeiros, o mais incrível foi que sequer sujaram as roupas. Depois deles vieram um trio de Konoha, um deles possui um cachorro, vocês foram os terceiros. – respondeu.
– Me sinto mal agora... – disse Masaru. – Perdemos pro time do Kiba e do cachorrinho dele.
– Não me impressiono, em uma missão de sobrevivência o time deles é provavelmente o melhor de todos os genins da folha. – afirmou Ayaka.
– Agora se mandem daqui. – Ainda está no primeiro dia de prova, no quinto dia vocês serão chamados para comparecerem no local onde ocorrerá a terceira etapa. – despediu-se Kouga, não antes de pegar no pé do filho. – Taiki! Vou ficar até o final do exame, não quero ver você relaxando. – disse.
– Como se isso pudesse acontecer. – debochou Taiki, enquanto se dirigia para a escadaria, junto de seus colegas de time.
Depois de se despedirem de Kouga, o trio estava à caminho de seus quartos, já que teriam cerca de quatro dias para descansarem até o dia da próxima fase do exame. Ayaka estava muito pensativa durante o trajeto e logo resolveu compartilhar de seus pensamentos com o resto da equipe, já que achava que era algo importante.
– Sabem... Não acham estranho isso? – perguntou.
– Isso o que? – responderam Masaru e Taiki.
– Se o pai do Taiki seria invocado pela técnica dos pergaminhos quando eles fossem abertos... O que ele iria nos dizer se tivéssemos os abertos durante o exame? – perguntou Ayaka.
– Bem óbvio que ele nos reprovaria, não é? Durante a prova eu deduzi que algo do tipo fosse acontecer, só não imaginaria que uma pessoa saísse do pergaminho, ainda mais o meu pai... Vejam, o exame teve como objetivo a nossa capacidade de concluir uma missão, carregar informações ocultas e obedecer ordens. Nos foi ordenado que levássemos o pergaminho até a torre, porém não poderíamos abrir, isto foi para nos testar, apenas quando chegamos aqui que nos foi imposto o contrário, que abríssemos os pergaminhos. – Disse Taiki.
– Cara... Não deixa a Ayaka te influenciar, você está ficando igualzinho ela. – disse Masaru, assustado após o discurso de Taiki.
– Não imaginava que você havia pensado em tudo isso... Porque ficou quieto e não compartilhou comigo e com o Masaru.
– Acabei esquecendo... Tive um choque ao ouvir a ideia do Masaru e outro por ela ter funcionado... Foram dois choques consecutivos... – respondeu.
– Faz sentido... – concordou a garota.
– Vamos logo para o quarto! – reclamou Masaru, parecia cansado.
– ("Mesmo que ele esconda dá pra ver que ele não está bem... Será que tem algo com aquela marca estranha?") – pensou Taiki.
Quatro dias depois...
Finalmente a segunda etapa do exame chuunin estava por finalizada. Agora todos os aprovados estavam reunidos naquele grande salão no interior da torre. O salão em questão parecia mais um tipo de campo de batalha, era grande e possui escadas em lados opostos. Na parte superior haviam corredores onde as pessoas que ficassem ali poderiam observar atentamente o que acontecia abaixo. Uma estranha estatueta decorava o lugar, a mesma simula os braços de um ninja e suas mãos executando o tradicional selo do tigre. Além dos vinte e sete aprovados e o Hokage, estavam também os jounins que lideravam os times, assim como a supervisora da segunda fase, Mitarashi Anko, que logo tratou de receber todos os que estavam ali.
– Primeiro de tudo, parabéns por terem passado na segunda fase! – disse. – ("Haviam oitenta e quatro pessoas no início e agora são vinte e sete... Eu disse que sobraria menos da metade, mas sinceramente achei que seriam menos de dez, que surpresa.") – pensou.
– ("Ainda sobrou toda essa gente? Mas que saco.") – pensou Shikamaru.
– ("Aquela garota serpente não está aqui... Que bom.") – pensou Ayaka, com um suspiro.
– ("Tem um pessoal bem arrebentado aí... Parece que vamos conseguir aproveitar a vantagem de ter terminado no primeiro dia.") – analisou Taiki.
– O que acha dos meus alunos, Kakashi? Eles foram muito bem, não foram? Se bem que os seus também não foram nada mal, já que chegaram até aqui, mesmo que por sorte ao que parece. O que acha? – perguntou Gai, de forma insistente.
– An? Disse alguma coisa, Gai? – respondeu Kakashi, parecia um pouco distraído.
– Oh my god! – gritou Gai. – ("Como esperado do meu rival, Kakashi! Este tipo de atitude, de certa maneira "moderna", me deixa puto!") – pensou.
– Fiquei sabendo que os seus alunos também terminaram a prova no primeiro dia, Akane. – apontou Kurenai.
– Ah! Claro que sim, eles formam uma combinação explosiva! – respondeu Akane, tentando disfarçar que não olhava para Kakashi.
– ("Ninguém se importou pela presença do meu time... Parece que realmente sou uma pessoa discreta.") – pensou Masumi Kyousuke, jounin instrutor do time 21.
– Todos os novatos de Konoha estão aqui. – disse Sakura.
– Então todos esses sobraram... E a maioria são novatos. Não foi a toa que recomendaram eles. – pensou Hiruzen, enquanto olhava para os jounins.
– Agora teremos uma explicação sobre a terceira fase, por favor escutem com atenção o Hokage-sama! – explicou Anko. – Hokage-sama, pode começar.
– A terceira fase vai começar. – tossiu. – Mas antes da explicação, há uma coisa que quero deixar bem claro para todos vocês. É sobre o verdadeiro propósito deste exame. – disse em tom de seriedade. – Por que fazemos o exame junto das nações aliadas? "Para manter as boas relações com as nações aliadas e aumentar o nível dos ninjas." Não deixe essas razões os enganarem... O verdadeiro propósito deste exame é... – soprou fumaça de seu cachimbo. – Uma substituição para a guerra entre os países aliados.
Foi dizer algumas palavras que o clima no recinto mudou completamente. Todos ali pareciam estar prestando mais atenção do que o normal. Naquela breve pausa feita pelo Hokage, seria possível ouvir um alfinete caindo no chão.
– Se voltarmos no tempo, as nações aliadas eram países que lutavam entre si de forma contínua. Para evitar o desperdício de poder militar, estes países decidiram escolher um lugar para lutar... Esse foi o começo do exame Chuunin. Aqui é o lugar onde um ninja luta pela dignidade de seu país. Nesta terceira fase, líderes e pessoas famosas que são clientes importantes, são convidados aqui. E estas pessoas irão ver as suas lutas. Se há uma diferença significativa de força o país forte ficará cheio de tarefas, se o país for visto como fraco o trabalho diminuirá. Ao mesmo tempo em que os países poderão mostrar o quanto suas vilas cresceram, e que possuem um vasto poder militar.
Algumas pessoas continuaram a escutar, caladas e concordando com tudo, já outras pessoas já pensavam em tudo aquilo como um absurdo, como se estivessem apostando suas vidas por algo que parecia ser irrelevante, beirava o inaceitável. Kiba foi o primeiro a contestar, junto com ele seu cãozinho, Akamaru, também reclamava.
– E porque é que temos que arriscar nossas vidas por isso?! – contestou Kiba.
– O poder de um país é o poder de uma vila. O poder da vila é o poder de um shinobi. E o verdadeiro poder de um shinobi só nasce em uma batalha de vida ou morte. Este exame também mostra a força ninja de um país. Já que você coloca sua vida em risco neste exame, há um significado... Seus ancestrais lutaram e sonharam em estar neste exame chuunin.– respondeu o Sandaime.
– Mas porque você disse que é para promover bons relacionamentos? – perguntou Tenten, que logo foi visada por Masaru.
– ("Que bom, ela nem se feriu...") – pensou o ruivo.
– Eu disse logo no começo para não serem enganados por este fato. Lutar contra algum inimigo para manter o balanceamento... Isso é uma boa relação no mundo ninja. Isto é uma batalha de vida ou morte para o seu sonho e a dignidade de sua vila. – terminou.
– Entendi... – disse Naruto, tentando parecer legal.
– Não me importa, diga logo os detalhes sobre este exame de vida ou morte. – ordenou Gaara.
No instante em que o Sandaime começaria a falar novamente um homem pálido, com uma expressão bem cansada sugiu de ante de todos. Parecia estar com algum tipo de gripe, tossia com bastante frequência.
– Com licença, Hokage-sama. – disse o homem, logo após tossiu novamente. – Eu, Gekkou Hayate, o juiz, irei explicar. – tossiu. – É um prazer conhecer vocês todos. Pessoal, antes da terceira fase, há uma coisa que quero que você façam. Lutem em algumas partidas preliminares, para ver quem consegue avançar para as lutas principais da terceira fase.
– Partidas preliminares? O que você quer dizer?! – perguntou Shikamaru, um pouco alterado.
– Sensei, o que você quer dizer? Porque não começamos a terceira fase com este número de pessoas? – perguntou Sakura.
– Preliminares, por acaso quer que lutemos aqui? – perguntou Taiki, encarando Hayate.
– Deve ter sido porque a primeira e a segunda fase foram muito fáceis, não sei... Mas a verdade é que sobraram pessoas demais. – tossiu. – De acordo com o regulamento do exame devemos diminuir o número de participantes para a terceira fase. Como o Hokage-sama disse, haverão visitantes muito importantes e muitos deles são pessoas ocupadas. Não poderão haver muitas lutas. Então aqueles que não estão se sentindo bem...
– ("Ei... Você está mesmo bem?") – pensou Ino.
– ("Sensei, é você que não parece estar se sentindo bem.") – também pensou Hinata.
– ("Será que devo tomar algum remédio pra gripe, esse cara pode acabar me contaminando...") – pensava Masaru.
– Desculpe. – tossiu. – Aqueles que querem sair, deixem-me ficar sabendo antes, por favor. As partidas preliminares irão começar imediatamente.
– Imediatamente? – contestou Kiba.
– Mas nosso time acabou de terminar a segunda etapa... – reclamou Ino.
– Mas que saco... – disse Shikamaru.
– Não vamos ter nem almoço? – comentou Chouji, faminto.
– Não vamos ter tempo pra nada? Ficamos quatro dias em um quarto, precisamos fazer alguns alongamentos... – comentou Taiki, coçando o rosto.
– Ah é, esqueci de mencionar que as partidas não serão em times, mas sim no formato um contra um. Então retirem-se se desejarem, já que haverá a possibilidade de enfrentarem membros do próprio time.
Tanto Masaru quanto Sasuke que haviam sido vítimas de um tipo de selo amaldiçoado pareciam um pouco ofegantes sempre que demonstravam raiva por algum comentário dito pelo instrutor, mas de forma discreta continuavam a manter o sigilo.
– Masaru, você tá legal? – perguntou Taiki.
– Porque não estaria? – respondeu. – ("O intervalo entre as dores vai aumentar toda hora? Mas que saco isso...")
– E quanto a você Taiki, está mesmo tudo bem? – pergunto Ayaka.
– Pode apostar. – sorriu.
Não muito longe dali, o Sandaime Hokage discutia ao lado de Mitarashi Anko e Morino Ibiki. Os três observavam Masaru e Sasuke com olhos atentos, ao mesmo tempo que discretos.
– Como eu imaginava... – sussurrou o Hokage.
– O que faremos? – Perguntou Ibiki.
– Nós devemos tirá-los do exame e isolá-los com uma escolta da Anbu. – sugeriu Anko.
– Eles são do tipo que vão ignorar todas as ordens. – disse Kakashi, se intrometendo.
– Um deles é membro do famoso clã Uchiha, afinal de contas. Quanto ao outro, é neto do nosso caro Sandaime Hokage-sama.
– Pare de besteiras! – disse Anko, exaltada. – Eu farei com que se retirem, mesmo se tiver de usar a força para isso! O selo amaldiçoado começa a agir quando tentam usar o chakra. Aquela coisa vai consumir o poder deles! É uma técnica proibida que afeta a pessoa... – dava sequência enquanto colocava a mão em seu pescoço, onde existe um selo amaldiçoado. – Fico impressionada só de saber que os dois estão em pé e conversando neste momento. Uma pessoa sem talento algum já estaria morta.
– Deixemos como está! Se o selo amaldiçoado agir iremos pará-los de qualquer forma, mas apenas se ficarem incontroláveis. Não vou aceitar opiniões. – finalizou o Hokage.
No meio de toda aquela comoção, o clima era totalmente quebrado quando um sujeito de cabelos acinzentados ergueu seu braço dominante para o alto, chamando a atenção do instrutor e de todos os presentes. Era Yakushi Kabuto.
– Bom... Eu me retiro. – disse sorrindo.
– Bom, vejamos aqui... Você é Yakushi Kabuto, de Konoha. Então pode se retirar. – disse Hayate.
– Kabuto-san! Porque você está saindo? – perguntou Naruto, não parecia aceitar muito bem.
– Desculpe Naruto-kun. Mas veja só, meu corpo está acabado. Mesmo antes da primeira fase, quando levei o golpe dos ninjas do som, eu já não conseguia escutar nada com meu ouvido esquerdo. Não posso lutar direito, menos ainda em uma luta de vida ou morte. – explicou.
– Se não me engano ele também desistiu no exame anterior, o que ele está pensando? – resmungou o Hokage.
– Anko. – chamou Ibiki.
– Ah, certo! – respondeu a mulher, que procurava as informações de Kabuto em sua ficha. – Yakushi Kabuto... De acordo com os dados, ele falhou seis vezes consecutivas.
– E sobre a história pessoal dele? – perguntou o velho.
– Ele não ficou muito tempo na academia e as notas dele eram normais. Ele só conseguiu passar no exame de graduação na terceira tentativa. Depois disso ele completou duas missões de rank C e quatorze de rank D. Não tem mais nenhuma tarefa completada. Mas...
– Mas...? – perguntou o Hokage.
– Bom, é sobre antes dele entrar na academia... Ele foi encontrado após a batalha de Kikyo... Era uma criança que estava com os inimigos, mas um Jounin o encontrou e cuidou dele.
– Entendo...
Kabuto então se dirigiu para fora do salão, era o único desistente das preliminares, então logo começariam as batalhas, Hayate então seguiu com as exigências e deu sequência de onde havia parado. Entretanto do lado do time de Naruto as coisas não pareciam muito bem, Sakura tentava convencer Sasuke de desistir, mas o mesmo não aceitava.
– Já te disse, e vou dizer de novo. Eu sou um vingador. Isso não é um exame para mim. Sequer me importo se vou virar ou não um chuunin. Eu sou forte? Tudo o que quero é ter a resposta para essa pergunta. Eu vou lutar com caras fortes... E estes caras estão todos aqui! Não vou permitir, que nem mesmo você decida qual caminho eu devo tomar. – dizia Sasuke, porém seu olhar parecia fixado em outra pessoa, alguém que sequer estava naquele local.
– Qual é seu idiota! A Sakura-chan só está preocupada com você, não tente parecer legal! – reclamou Naruto.
– Naruto... Você também é um dos caras fortes com os quais eu quero lutar. – disse Sasuke, fitava um sorriso confiante.
– Bom... – tossiu Hayate, talvez para chamar a atenção? – Começaremos logo com as partidas que serão no formato 1x1. Em outras palavras, isto será um combate real. Agora temos vinte e seis pessoas, de forma que serão exatamente treze partidas. Apenas os vencedores irão avançar, não haverá segunda chance. Não haverá regras, você irá lutar até que o adversário seja morto, nocauteado ou admitindo a sua derrota. Se a luta for interrompida por elementos externos, aquele que for resgatado ou auxiliado de alguma maneira, será eliminado. Por isso repito... Se não querem morrer, desistam logo de uma vez... Porém, se eu determinar que a luta acabou, eu irei parar a luta para evitar mortes desnecessárias. E o objeto que controla seus destinos está logo ali...
Quando Hayate terminou de falar, Anko usou seu microfone e falou alguma coisa para a pessoa que está do outro lado do sinal. Foi quando um painel se revelou na parte mais alta de uma das paredes. Trata-se de um painel eletrônico que irá roletar de forma totalmente aleatória os nomes dos participantes e será esta máquina que decidirá quem irá lutar contra quem.
– Este telão eletrônico irá mostrar os nomes de dois lutadores para cada partida. Agora, sem mais interrupções, irei mostrar os nomes para a primeira partida. – explicou Hayate. – Akadou Yoroi Vs. Uchiha Sasuke.
– ("Hunf... Farei com que Orochimaru-sama perceba que sou de mais valor do que aquele covarde do Kabuto...") – pensou o homem de óculos escuros, enquanto se posicionava para a arena.
– Os dois que foram selecionados, por favor venham para frente. Os lutadores da primeira partida são Akadou Yoroi e Uchiha Sasuke. Alguma objeção? – perguntou.
– Não! – responderam de bate pronto.
– Todos aqueles que não irão lutar, por favor subam até aquelas plataformas, de forma que apenas os combatentes e eu fiquemos neste andar.
Enquanto todos se dirigiram para a parte de cima do salão, Kakashi chegou até Sasuke e sussurrou algo para o rapaz, que julgando pela expressão não gostou nada. Kakashi então seguiu seu caminho para a parte superior, deixando Sasuke em baixo para lutar.
CONTINUA...
O gênio explosivo. Força Byakugan!
- Notas:
- No próximo capítulo haverá um ligeiro resumo, algo bem simples mesmo do decorrer das batalhas que envolverão os personagens originais da série animada/mangá. Após isto, no mesmo capítulo começará a luta dos protagonistas. Ao terminar esta fase, próximo do torneio principal da terceira prova algumas divergências em relação ao anime vão começar, o que impactará a história daí pra frente, logo estarei reescrevendo até mesmo os acontecimentos originais, espero que gostem.
Última edição por xKai em Ter 19 Abr 2016 - 14:45, editado 1 vez(es)
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Leia!
Fanfic: Naruto: Another Story
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Re: Naruto: Another Story
CAPÍTULO 19:
A verdade sobre o exame. Masaru corre perigo.
Boas Xkay
Respondendo ao teu comentário, eu tenho a plena noção que tu precisas de fazer isso, o meu ponto é, para que a leitura fica mais "leve" mete algo nem que seja uma comédia no meio dos conversas para que não fique enfadonho.
Em relação ao capitulo:
Demorou mas vieste com tudo, capitulo grande, alguma acção, entendi aí uma frase que faz referencia a um anime que achei muito bom, ainda hoje riu dessa frase. No geral bom capitulo.
Fiquei na ideia de que tu colocaste flasback ali quase no final mas nada de muito grave, porque ninguém merece não é, fillers flashback no shippuuden está tenso.
Não vou entrar em detalhes com os personagens até porque tu ainda não exploraste totalmente os personagens, vou apenas dizer que, são personagens interessantes...
Abraço xkai
PS: Men tu falaste em 1 fic por semana, tens de escrever mais rápido.
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Frase pessoal : Não me Chatei-em que eu nao chateio
Re: Naruto: Another Story
Pessoal que acompanha, estou sem pc, por conta disso não poderei por um tempinho continuar as postagens, mas o capítulo já tá pronto, assim que resolver este problema vou postar. Desculpe por criar mais esta espera, sei que já demoro bastante pra postar, mas além de tudo isso aconteceram uns outros problemas. Como disse, assim que resolver voltarei, apagando esta mensagem e postando o capítulo já pronto.
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Capítulo 20: Explosão! Força Byakugan.
- Comentários:
- Primeiramente eu me desculpo pela enorme demora para postar, e sinto em dizer que talvez eu demore até mais para postar novamente. Estou sem computador e até que compre um novo estou dependendo de raras oportunidades, quando posso usar o da minha mãe emprestado por algumas horas, e acabo usando este tempo para fazer outras coisas, até porque não me adaptei muito bem com este computador.
Feartype: Fala Fear! Obrigado por continuar acompanhando, espero que continue, mesmo com estes hiatos demorados, juro que não faço de maldade... Bem, flashbacks hora e outra vão haver sim, não posso escapar disso, até porque os personagens possuem sua própria história, objetivos, sonhos e desgraças familiares, que muitas vezes estão marcadas em seu passado, que alguma hora precisa vir à tona. Não tem como eu escrever uma por semana -q Não to conseguindo colocar uma por mês nesse momento -q Fazer o que, espero que não fique triste, todos temos nossos problemas e eu só gosto de escrever quando realmente tenho vontade, deste jeito as coisas fluem mais naturalmente, sem nenhuma ideia mais forçada.
CAPÍTULO 20
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Explosão! Força Byakugan.
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Explosão! Força Byakugan.
Com a autorização do juiz, a primeira batalha finalmente começou. Yoroi Akadō Vs. Uchiha Sasuke. Logo no início da batalha Sasuke demonstrou ter dificuldades, seu adversário era mais veloz, além de possuir uma habilidade única de absorção de chakra, que se quer necessitava da utilização de selos manuais. Sasuke estava bastante debilitado, sem poder usar o Sharingan ou ninjutsus, tudo isto devido ao selo amaldiçoado que lhe foi dado durante a segunda fase do exame, tal como Masaru. Yoroi se divertia com a batalha de forma bastante intensa, já havia sugada uma grande quantidade de chakra do rapaz quando decidiu dar o golpe final para acabar com o embate. Vindo da parte de cima da arena, da torcida para ser mais exato, lá estava ele, um exaltado e bastante indignado rapaz de cabelos loiros, pedindo aclamava pela reação do Uchiha, que para os olhos dele estava tendo uma atuação ridícula. Sasuke então passou por um lampejo de memórias, onde nestes estavam presentes momentos que passou com seu time e uma vista do crescimento de seu companheiro de equipe, não querendo ficar para trás, o Uchiha imitando os movimentos de Rock Lee surpreende Yoroi com incrível velocidade. Após acertar um forte pontapé em seu adversário lançando-o para o alto o mesmo faz um movimento chamado de Kage Buyō, surgindo por debaixo do adversário que ainda estava em pleno lançamento, porém neste momento o selo amaldiçoado tentava tomar controle de seu corpo, uma vez que o rapaz já estava sem chakra para suprimi-lo, mas usando de sua própria força de vontade o gaiato consegue recuar aquela sombra maligno, girando em pleno ar, e então chutando seu adversário até o chão com uma rajada fulminante de poderosos chutes, técnica de Taijutsu que fora apelidada de Shishi Rendan. Bastou esta sessão de golpes para que a disputa tivesse um inacreditável desfecho.
– O vencedor é Uchiha Sasuke. – anunciou Hayate.
– Como esperado do seu aluno Kakashi... Mas algo não parecia certo. – participou Akane.
– O metido sequer usou o Sharingan... – implicou Taiki. – ("Está guardando suas cartas para o final, Uchiha Sasuke-kun?") – assentiu Taiki.
– Impressão minha ou você parecia mais ansioso com esta batalha, Taiki? – indagou Ayaka.
– Talvez... Já que ele é um Uchiha e tudo mais. – sorriu.
– Me pareceu uma falácia... Esperava mais daquele cara, ele sempre foi tão metido. – retrucou Masaru.
– Haha! – riu Akane. – Ao meu ver, todos vocês parecem um tanto ansiosos. Estão com medo? – perguntou.
– Mas que rude, sensei... Eu não diria medo... Seria algo como uma estranha excitação... – respondeu Taiki.
– Parece que me sinto da mesma maneira... Tipo, uma vontade de querer ser o melhor! – exclamou Masaru.
– Hehe... Não acha que vou deixar isso acontecer, não é? – implicou Taiki, acrescentando um ligeiro ar de rivalidade por aí.
– Não esqueceram de mim, não é?! – disse Ayaka entrando no meio de ambos e segurando suas mãos. – Não vão escorregar só para tentarem me alcançar, hein!
– Ayaka! Isso é trapaça, quem te elegeu a líder? – perguntou Taiki.
– É realmente necessário?! Meu senso de liderança e de direção é melhor que o de vocês dois juntos. – apontou a língua, enquanto piscava um dos olhos.
– Hahaha! Parece que ela acabou com vocês, não é mesmo? – disse Hakuryuu Kouga, se aproximando do grupo.
– Pai...?
– Kouga-san, esta área é exclusiva para os Jounins e aqueles que prestarão o exame. – avisou Akane, surpresa.
– Está tudo bem. Tenho permissão do Hokage-sama. – retribuiu o homem.
– Nesse caso... – aceitou Akane.
No instante em que seu pai aparecera, Taiki mudou radicalmente seu posicionamento, estava bem mais nervoso do que antes. Imaginava agora que além de ter que vencer para avançar ao torneio principal, teria que impressionar seu pai, que já havia algum tempo que não o via lutar, esta pressão fazia-o querer que sua disputa ficasse por último, ou que na melhor das hipóteses fosse adiada.
– Parece que vão anunciar a segunda batalha. – disse Masaru, observando com olhos atentos.
– É mesmo? Agora que eu estava tão entretido assistindo a briga daqueles dois. – disse Taiki. Fazia referência ao fato de Naruto e Sasuke trocarem provocações um com o outro após a batalha, apesar deste último estar se dirigindo para a enfermaria, provavelmente.
– Agora, vamos começar com a próxima partida. – anunciou Hayate, enquanto no telão os nomes eram embaralhados. – Aí está... Sakamoto Renji Vs. Hyuuga Ayaka.
Uma grande parte dos presentes, os de Konoha pelo menos, pareceram bastante surpresos com o confronto que viria a seguir. Renji era o tipo de pessoa, que tal como seu sensei conseguia passar despercebido em meio a multidão, já que não possui uma personalidade tão marcante. Já seus companheiros de time eram mais orgulhosos e de pavio curto o que não combinava de jeito nenhum com sua atitude mais tranquila.
– Tudo bem se sentir nervoso, Renji. – disse Kyousuke, o Jounin. Repousando uma de suas mãos nos ombros do garoto, lhe dando um pouco mais de confiança.
– Sua adversária é uma Hyuuga... Nem pense em pegar leve. – apontou Shizuka, o encarando com seriedade.
– Se bem que ela é bem bonitinha... Se eu tivesse caído com ela faria o melhor para prolongar a batalha ao máximo... Para aproveitar mais, é claro! – implicou Kuroi.
– Essa sua atitude me enoja... – virou-se a loira.
– Farei o melhor... Não vou desonrar o estilo de luta que é passado no meu clã há gerações... Farei frente ao estilo dos Hyuuga com todo o meu poder. – disse Renji, enquanto ajeitava seus óculos ao mesmo tempo que se dirigia para o campo de batalha.
– Se deu bem logo de cara hein, Ayaka! – descontraiu Masaru. – De todos aqui quem pensaria que você iria enfrentar logo "O invisível Renji".
– "O invisível?" – perguntou Taiki.
– É como chamam ele, já que ele não chama muita atenção... É aquele tipo de certinho, sabe tudo, cdf... Deu pra entender, né?
– Ah... – concordou o garoto. – Boa sorte Ayaka, não tem como você perder.
– Pode deixar. – disse a garota fazendo um "V" de vitória na direção dos garotos. Mas na verdade estava muito nervosa, já que seu irmão, Hyuuga Neji, que também prestava o exame estaria assistindo sua batalha.
– Sakamoto Renji e Hyuuga Ayaka, algum de vocês deseja desistir? – perguntou Hayate.
– Não. – responderam simultaneamente.
– Nesse caso espero que estejam cientes dos riscos quais já foram explicados anteriormente. Exame Chuunin, segunda batalha preliminar. Sakamoto Renji Vs. Hyuuga Ayaka. Comecem!
A ordem para que o combate tenha início já havia sido dada. Ayaka e Renji pareciam acessar a situação, encaravam-se por alguns instantes. A garota, não podia deixar de olhar para a plateia acima com o canto de seu olho, não olhava para seus parceiros de equipe, mas sim para Hyuuga Neji, seu irmão. Neji que não aparentou ter muitos interesses na última batalha, uma vez que desapontou-se com a performance de Sasuke, agora observa de forma mais atenta, o que colocou em Ayaka alguma pressão.
– ("Já que parece que ela não fará nada, eu vou começar! Primeiro um ataque cauteloso para ver suas habilidades.") – pensou Renji.
O garoto ajeitou seu par de óculos e então retirou três Shurikens de seu estojo, o qual estava em sua perna direita. Começou a correr ao redor da garota e então atirou as estrelas ninjas com grande velocidade, seus ataques miravam a parte superior do seu corpo, todas as três estrelas eram dirigidas para peito e rosto do corpo da garota.
– Byakugan!
Bradou a garota, que em questão de instantes desviou de duas das três shurikens e segurou a última delas com os dedos de forma incrivelmente ágil. Encarou em seguida o garoto de cabelos negros com uma expressão que refletia uma confiança um pouco maior. Seu primeiro movimento foi atirar a shuriken de volta, logo após utilizando o estilo de combate dos Hyuuga Ayaka correu na direção de Renji, procurando um combate corporal.
– Agora é a minha vez. – frisou a moça.
– ("Como esperado do Byakugan... Tenho que fazer algo em relação a este poder de percepção fora do normal...") – pensava Renji. – Sua vez? Eu acho que não, afinal se eu deixar você se aproximar de mais estarei acabado.
– Hunf... – parou. – Parece que você não é inteligente apenas na aparência.
– Agradeço o elogio. Mas é que sou do tipo que prefere se manter bem informado. Eu sei tudo sobre o estilo de luta dos Hyuuga, não pode me vencer, uma vez que eu já tenho um plano para combater suas abordagens. – explicou o garoto.
– Me parece só um caso de excesso de confiança! – exclamou a garota, em disparada para a ofensiva.
– ("Mordeu a isca...") – assentiu Renji. – Raigen: Raikōchū! – exclamou após executar os selos necessários.
Tendo Renji como o centro, uma grande luminosidade surgiu como se fosse um grande pilar de luz, aquele clarão afetava mesmo aqueles que assistiam a batalha no andar superior, mesmo que Ayaka usasse o Byakugan aquilo havia a pegado de surpresa, o que fez com que ela perdesse temporariamente sua boa percepção. Do interior do clarão uma outra rajada de Shurikens voa na direção da Kunoichi, que parcialmente debilitada reage graças aos reflexos aguçados e boa percepção de seus olhos, porém uma das shurikens passou muito próximo, o bastante pra cortar uma pequena mexa de seu cabelo, enquanto outra cortou superficialmente seu braço direito na altura dos ombros.
– A luz foi uma distração para as Shurikens? – espantou-se a Hyuuga, que saltava para trás, desviando-se das outras.
– Ainda não acabou, ou achou que seria sempre a mesma coisa? Bakuton: Shuriken Bakuha!
O clarão já havia sido dissipado, graças a isso Ayaka agora estava com seu campo visual funcionando novamente em seu máximo. Notando que as novas shurikens lançadas estavam envolvidas com algum tipo de chakra a garota reage de forma astuta e começa a executar selos de mão e a carregar chakra com a palma de suas mãos.
– Ninjutsu? – perguntou surpreso. – ("Achei que os Hyuuga usassem apenas Taijutsu.")
– Sabe, meus companheiros de time são ótimos usuários de ninjutsus elementais, dessa forma acabei aprendendo que eu também levo algum jeito nessa área. Fuuton: Reppūshō! – exclamou.
Uma potente rajada de vento que partiu das palmas da garota rebatia as shurikens contra o garoto, que sem ter tempo para desviar, devido a forte ventania, posicionou os braços na frente do corpo e defendeu-se da maneira que pode. Entretanto, não houve nenhuma explosão, apenas cortes e perfurações causadas pelas shurikens que acertaram seus braços e pernas, lhe causando alguns sangramentos.
– "Não achou que eu iria fazer sempre a mesma coisa", não é? – gabou-se a garota. – ("Se estou certa ele disse "Bakuton" agora há pouco... É uma técnica muito rara, mas não houveram explosões quando a shurikens o atingiram, será que foi um blefe? Ou talvez não explodiram porque ele talvez não armou as bombas... Havia chakra naquelas shurikens, a técnica sem dúvida foi armada. Mas mesmo assim não explodiu...")
– Boa Ayaka! – gritava Masaru.
– ("A Ayaka deve estar se perguntando se deu algo errado na técnica daquele cara... Bom, ela agora vai ser mais cautelosa e vai tentar descobrir algo. Mesmo que ele a acerte a defesa absoluta dela não vai permitir que a atinja.") – pensou Taiki, com um sorriso preocupado.
– Ela tá ferrada agora. – disse Kuroi, se aproximando do grupo.
– Agora ele deve usar aquele combo e acabar com isso. Como previsto, a garota Hyuuga não era grande coisa. – afirmou Shizuka.
– Será mesmo? Vamos combinar o seguinte então, se ela perder e eu lutar contra algum de vocês eu vou desistir na hora! – provocou Taiki. – Ela não vai perder... Não com aquele cara ali vendo a luta. – apontou Taiki, olhando para Neji que estava do outro lado. – ("Hyuuga Neji... Não o conheço e pra falar a verdade nem gosto muito de você, pelo pouco que ouvi. Mas a Ayaka vive falando de você... E por isso eu sei que você amaldiçoa o próprio clã assim como o "destino" é tudo para você. Espero que assistindo ela lutar, você consiga aprender alguma coisa, do mesmo jeito que ela aprendeu muito com você.")
– Taiki! – berrou Masaru. – Será que você ficou louco, entregando o ouro assim? Se bem que... não rola da Ayaka perder. – após dizer aquilo o ruivo apoiou a mão contra o braço. – (" Droga! Toda vez que me empolgo a dor piora.")
– De jeito nenhum. – deu um passo pra frente, encarando o time adversário.
– Já chega vocês quatro... A hora de vocês vai chegar. – alertou Akane.
– Shizuka, Kuroi! – gritou Kyousuke. – Porque não gastam o tempo de vocês torcendo para seu companheiro, ao invés de ficarem arrumando confusão. – disse o homem, que assistia a peleja com bastante interesse.
No campo de batalha... Renji, que por pouco consegue evitar ferimentos mais sérios, que poderiam ter sido causados por seu próprio ataque, inicia uma série de selos de mãos necessários para uma técnica de ninjutsu. O mesmo sorriu de maneira irônica, despertando um estranho calafrio em Ayaka, que no entanto apenas observa.
– Ninpou: Fukashi no Jutsu!
Como se fosse em um passe de mágica, Renji desaparece por completo. A Hyuuga observa de maneira confusa, não precisava olhar ao seu redor, uma vez que o campo de visão do Byakugan possui 360º, Renji simplesmente não estava ali, esta era a única solução a qual ela poderia chegar.
– ("Sumiu? Não pode ser... Preciso ficar calma e pensar em algum jeito de encontrá-lo... Mas o fato dele ter neutralizado o Byakugan dessa maneira... Parece que peguei alguém complicado.") – assentiu a garota.
Se movendo livremente pelo campo de batalha, sem ser visto por aqueles olhos penetrantes, era uma vantagem que colocava Renji na liderança do confronto. De forma astuta e com movimentos bem coordenados a sessão de golpes começa, primeiramente um ataque pelas costas, um soco bem posicionado na direção da coluna para tirar o senso de equilíbrio da garota, que quando se inclinou devido a força do ataque logo recebeu outro golpe, desta vez um chute de peito de pé, que acaba por atingir suas costelas e fazendo-a voar alguns poucos metros.
– ("Tenho que deixar ela bem fraca e tomar muito cuidado, para dar o golpe final no momento mais propício.") – pensou Renji.
– Sharingan! – exclamou Taiki, utilizando sua técnica visual, para observar o confronto.
– Não vai adiantar nada. – disse Kyousuke, apoiando sua mão direita sob um dos ombros de Taiki. – Poupe o seu chakra para quando for sua vez.
Taiki parecia estupefato, mesmo ativando seu Sharingan ele não conseguia enxergar nada, estava claro que Renji está ali, afinal alguma coisa estava atacando Ayaka, mas sequer dava para saber de onde vinha ou o que era.
– Ninpou, Fukashi no Jutsu... – disse Shizuka. – Uma técnica no mínimo assustadora. Impedindo que as partículas de luz atinjam seu corpo, faz com que todos nas proximidades acreditem que ele está invisível, o que de fato não está errado. Essa garota já perdeu...
– Mas ainda falta algo nesta sua explicação... – provocou Taiki. – Esqueceu de dizer que para impedir que luz atinja o corpo dele, ele precisa manipular o chakra como se fosse um manto ao redor de seu corpo, algo muito sensível a menor alteração nesta capa de chakra e a técnica é desfeita...
– (“Ele desmascarou a habilidade de Renji vendo uma única vez?”) – observou Kyousuke.
– De qualquer forma, ela estava destinada a perder, assim que entrou em campo. – disse Neji, se aproximando do grupo.
– Ei, você é irmão dela! Deveria estar torcendo pra ela, idiota! – contestou Masaru, cerrando fortemente seu punho, pois ainda sofria com dores.
– Você não deveria estar deitado em uma cama de hospital? – respondeu Neji.
– Minha saúde não é problema seu Neji, estou ótimo. – retrucou Masaru.
Mesmo que estivesse irritado, Taiki ignorou o comentário anterior de Neji e se focou no que o mesmo acabara de dizer. Masaru realmente não parecia estar muito bem, mesmo que se esforçasse bastante para mostrar o contrário.
– Interessante, você fala de destino como se soubesse exatamente o que vai rolar. Que tal uma aposta, só entre nós dois? – sugeriu Taiki.
– Você parece não prestar muita atenção... Ela está enfrentando um adversário que inutilizou seu Byakugan, ela já não vai aguentar muito. Mas para uma mulher até que foi bem longe. – respondeu Neji.
– (“Tsc... Ela está lá dando o seu melhor e ele nem pra torcer pra ela... E ainda fica falando besteira.”) – pensava Taiki. – Que sujeitinho mais sem esperança... Enfim. Mas vou lhe avisar de uma coisa, se você sequer piscar os olhos, vai perder uma virada das grandes.
– Você que a conhece há tão pouco tempo acha que sabe mais do que eu? – Ela é corajosa e muito talentosa, mas quando está sob pressão sempre acaba fracassando de uma forma ou de outra. – explicou Neji.
– Neji! – gritaram Rock Lee e Tenten.
– Saco! – desabafou Tenten. – Venha logo para o nosso lado e pare de arrumar confusão.
– ("Ayaka... Sei que o ponto de vista de quem está lutando é diferente, mas vamos lá... Perceba a grande falha desta técnica! Não é algo que você já não tenha percebido.") – pensou Taiki, preocupado.
De volta para o campo de batalha, lá estava Ayaka, sentindo-se encurralada como se fosse um rato. Seu adversário estava longe de ser visto, nem mesmo seu Byakugan tinha alguma utilidade, percebendo isso agora desativou sua habilidade ocular, poupando chakra para se manter de pé o máximo possível. Fechava os olhos na tentativa de ouvir alguma coisa, mas era em vão. Quando percebeu já estava sendo atingida novamente, desta vez com um chute no estômago, o que fez que um estranho líquido transparente saísse de sua boca enquanto a mesma voava alguns metros para longe de sua posição inicial.
– ("Assim não dá! Como pode existir uma técnica tão perfeita assim...") – pensou a garota, enquanto tentava se levantar, até que lembrou-se de algo. Algo que poderia ser a chave para uma virada sem precedentes. ("Porque ele não acaba logo com isso...? Está brincando comigo? Ele poderia acabar facilmente usando aquela técnica explosiva e... A não ser que...! Se eu for atingida outra vez eu não vou conseguir levantar fácil... Me arrisco para comprovar a teoria ou arrisco tudo?") – pensava. – Impulsiva e brilhante... Essa sou eu! – exclamou Ayaka, não apenas se reerguendo, como também ativou novamente seu Byakugan.
– ("Não adianta, seu Byakugan não pode me ver... Odeio fazer isso com uma garota tão... Atraente. Mas preciso vencer!")
Renji, invisível graças ao excelente uso de sua habilidade, preparou-se para o ataque final. Estava cerca de dez metros da garota e com um único salto reduziu esta diferença para um terço e com uma rápida investida logo a distância já não existia. Mirou um golpe com a parte lateral de sua mão no pescoço da garota, visando nocautear a mesma, mas... Ayaka de forma brilhante liberou chakra pelos poros de seu corpo, de forma que fizesse uma capa de chakra ao seu redor, durante alguns instantes a mão de Renji tocou na superfície desta capa, que agiu como um alerta, Ayaka de forma imediata percebeu, era ali que ela devia atacar.
– Eu posso ver, claramente agora!
A garota então agarrou o braço do garoto após defender de seu ataque e rapidamente golpeou cinco vezes o braço do garoto em sequência, era tão rápido que apenas restou o som de seu Jūken rompendo os Tenketsus do garoto, ecoando naquele espaço. Como se fosse num passe de mágica a técnica de invisibilidade era completamente anulada. Percebendo a situação atual o garoto de óculos saltou para trás, novamente evitando combate corporal, estava chocado mal sabia o que fazer.
– Como você descobriu a fraqueza do meu jutsu...? – perguntou Renji, com um claro tom de nervosismo.
– Na verdade é algo bem óbvio, talvez tenha sido por isso que levei tanto tempo para descobrir. – respondeu. – Você de alguma forma cria uma camada de chakra ao seu redor que reconfigura toda luz, sombra e a forma em que as mesmas refletem. Mas para apenas manter a técnica é necessário um grande equilíbrio e controle de chakra, qualquer que seja o desequilíbrio e a técnica é desfeita. Resumindo, você não pode usar chakra enquanto mantém esta "capa de chakra". Caso use irá romper com o equilíbrio e ficará visível novamente, foi o que pensei para contra-atacar. Usei do mesmo princípio, envolvi todo o meu corpo com chakra que liberei dos poros do meu corpo e assim eu fiz uma espécie de radar, tudo o que entrasse naquela fina camada de chakra seria percebido de forma imediata. Feito isso eu apenas precisei ser mais rápida que você, que como já tinha a vitória auto proclamada acabou abrindo sua guarda. No momento em que fiz contato com você fechei cinco tenketsus de seu braço direito, agora você não conseguirá fluir chakra nesta área, e sequer conseguirá utilizar esta técnica de novo, já que eu acabei com o equilíbrio de seu chakra. – explicou Ayaka, cada detalhe de sua armadilha. – Desculpe se eu demorei para despertar, não sou muito boa para criar estratégias enquanto estou lutando, acho que sou melhor observadora. – afirmou.
– Entendi... Mas precisava mesmo de toda essa explicação? – perguntou sorrindo.
– Ah... Como eu disse antes, é porque eu sou impulsiva e brilhante. – retribuiu com o sorriso. – Aí vou eu... Não pense que serei gentil desta vez!
– Não iria querer outra coisa...
Renji se posicionou e atirou Shurikens novamente, duas delas uma de cada lado, enquanto utilizava selos de mão. Quando as Shurikens se aproximaram Ayaka começou a girar em grande velocidade, sem sair do lugar. Liberava uma grande quantidade de chakra de seu corpo que devido a tamanha rotação aparentava ser um campo de força na coloração azul celeste. Era seu Hakkeshou Kaiten. O garoto então ativou sua técnica explosiva.
– Bakuton: Shuriken Bakuha!
Após o som daquelas explosões que colidiam com a técnica de Ayaka uma grande quantidade de fumaça tomou conta daquela parte da arena, encobrindo a visão até mesmo daqueles que assistiam a luta, criando ali um forte clima de tensão sobre o resultado da colisão. Renji parecia estar satisfeito, a batalha parecia ter finalmente terminado quando percebeu a garota saltando para fora da fumaça, um pouco suja, mas com certeza indo à sua caça.
– Hakke ni shō! – exclamou Ayaka, após golpear os Tenketsus de Renji por duas vezes. – Yon shō! – golpeou outras duas, somando quatro. – Hasshō! – adicionando outras quatro resultavam em oito. – Juuroku shō... – continuando com os ataques agora eram dezesseis. – Hakke • Sanjūni Shō! –
Totalizavam trinta e dois ataques precisos, que levaram Renji ao chão de forma imediata. A garota ainda em posição de batalha, soluçando por conta da fadiga física aguardava pela resposta do juiz.
– Sakamoto Renji não parece mais ter condição de combate. – avaliou Hayate. – A vencedora da segunda rodada das preliminares é Hyuuga Ayaka!
Imediatamente após o juiz dar a peleja por encerrada, a garota torna sua atenção para seu irmão que a encarava com uma expressão diferente. Ela sequer sabia da confusão que Neji havia criado mais cedo, enquanto dialogava com Taiki e Masaru, mas ela foi capaz de perceber que ele torcia para ela, mesmo que para os outros isto não fosse visível. Olhando para a garota, da arquibancada. Neji sentia um estranho conforto, seguido por um calafrio, com o canto do olho viu Taiki fazendo um sinal de positivo para ele, que respondeu com um sorriso de ironia, como se assumisse que perdeu a aposta. Do lado dos companheiros de Renji, a situação era um pouco diferente. Shizuka batia a mão contra a testa, alegava que ele perdeu a luta porque exitou em golpear a Hyuuga enquanto estava invisível, deixando tempo para que ela analisasse sua habilidade. Kuroi por outro lado, caçoava do garoto por ele ter sido derrotado por uma garota, ao mesmo tempo que estava preocupado em relação aos seus Tenketsus que foram fechados, mas fora acalmado por Kyousuke que aliviou a tensão, dizendo que ele apenas precisaria descansar, não havia sido atingido em pontos vitais, cortesia de Ayaka.
– Devo dizer que era o esperado de alguém do clã Hyuuga? – perguntou Kyousuke, dirigindo sua atenção para a tutora do time treze.
– É claro, que não. – respondeu. – Dos três ela sempre mostrou possuir a maior liderança, sempre luta dando o seu máximo em qualquer ocasião, diferente dos outros dois que precisam ser forçados a lutar com seriedade. O fato dela ser uma Hyuuga é apenas uma eficaz coincidência.
– Ora... Não vejo a hora de ver os outros dois... Neste caso devemos esperar grandezas do neto do Hokage-sama.
– Você continua uma pessoa um tanto que preconceituosa, para alguém que costuma passar despercebido. – debochou Akane. – Não julgue as pessoas pelos títulos ou pelos familiares, pode acabar se surpreendendo, mesmo que seja por um anônimo... Acredito que nesta fase vai haver mais do que apenas um.
– Tsc... Só vendo pra saber... ("O neto do Hokage sempre foi um encrenqueiro e pouco talentoso... Pelo menos de acordo com os boatos, ela estaria dizendo que ele seria um dos anônimos...? Então o outro garoto seria também?") – pensou.
CONTINUA...
Kuroi é fulminante! O Selo Amaldiçoado desperta.
– O vencedor é Uchiha Sasuke. – anunciou Hayate.
– Como esperado do seu aluno Kakashi... Mas algo não parecia certo. – participou Akane.
– O metido sequer usou o Sharingan... – implicou Taiki. – ("Está guardando suas cartas para o final, Uchiha Sasuke-kun?") – assentiu Taiki.
– Impressão minha ou você parecia mais ansioso com esta batalha, Taiki? – indagou Ayaka.
– Talvez... Já que ele é um Uchiha e tudo mais. – sorriu.
– Me pareceu uma falácia... Esperava mais daquele cara, ele sempre foi tão metido. – retrucou Masaru.
– Haha! – riu Akane. – Ao meu ver, todos vocês parecem um tanto ansiosos. Estão com medo? – perguntou.
– Mas que rude, sensei... Eu não diria medo... Seria algo como uma estranha excitação... – respondeu Taiki.
– Parece que me sinto da mesma maneira... Tipo, uma vontade de querer ser o melhor! – exclamou Masaru.
– Hehe... Não acha que vou deixar isso acontecer, não é? – implicou Taiki, acrescentando um ligeiro ar de rivalidade por aí.
– Não esqueceram de mim, não é?! – disse Ayaka entrando no meio de ambos e segurando suas mãos. – Não vão escorregar só para tentarem me alcançar, hein!
– Ayaka! Isso é trapaça, quem te elegeu a líder? – perguntou Taiki.
– É realmente necessário?! Meu senso de liderança e de direção é melhor que o de vocês dois juntos. – apontou a língua, enquanto piscava um dos olhos.
– Hahaha! Parece que ela acabou com vocês, não é mesmo? – disse Hakuryuu Kouga, se aproximando do grupo.
– Pai...?
– Kouga-san, esta área é exclusiva para os Jounins e aqueles que prestarão o exame. – avisou Akane, surpresa.
– Está tudo bem. Tenho permissão do Hokage-sama. – retribuiu o homem.
– Nesse caso... – aceitou Akane.
No instante em que seu pai aparecera, Taiki mudou radicalmente seu posicionamento, estava bem mais nervoso do que antes. Imaginava agora que além de ter que vencer para avançar ao torneio principal, teria que impressionar seu pai, que já havia algum tempo que não o via lutar, esta pressão fazia-o querer que sua disputa ficasse por último, ou que na melhor das hipóteses fosse adiada.
– Parece que vão anunciar a segunda batalha. – disse Masaru, observando com olhos atentos.
– É mesmo? Agora que eu estava tão entretido assistindo a briga daqueles dois. – disse Taiki. Fazia referência ao fato de Naruto e Sasuke trocarem provocações um com o outro após a batalha, apesar deste último estar se dirigindo para a enfermaria, provavelmente.
– Agora, vamos começar com a próxima partida. – anunciou Hayate, enquanto no telão os nomes eram embaralhados. – Aí está... Sakamoto Renji Vs. Hyuuga Ayaka.
Uma grande parte dos presentes, os de Konoha pelo menos, pareceram bastante surpresos com o confronto que viria a seguir. Renji era o tipo de pessoa, que tal como seu sensei conseguia passar despercebido em meio a multidão, já que não possui uma personalidade tão marcante. Já seus companheiros de time eram mais orgulhosos e de pavio curto o que não combinava de jeito nenhum com sua atitude mais tranquila.
– Tudo bem se sentir nervoso, Renji. – disse Kyousuke, o Jounin. Repousando uma de suas mãos nos ombros do garoto, lhe dando um pouco mais de confiança.
– Sua adversária é uma Hyuuga... Nem pense em pegar leve. – apontou Shizuka, o encarando com seriedade.
– Se bem que ela é bem bonitinha... Se eu tivesse caído com ela faria o melhor para prolongar a batalha ao máximo... Para aproveitar mais, é claro! – implicou Kuroi.
– Essa sua atitude me enoja... – virou-se a loira.
– Farei o melhor... Não vou desonrar o estilo de luta que é passado no meu clã há gerações... Farei frente ao estilo dos Hyuuga com todo o meu poder. – disse Renji, enquanto ajeitava seus óculos ao mesmo tempo que se dirigia para o campo de batalha.
– Se deu bem logo de cara hein, Ayaka! – descontraiu Masaru. – De todos aqui quem pensaria que você iria enfrentar logo "O invisível Renji".
– "O invisível?" – perguntou Taiki.
– É como chamam ele, já que ele não chama muita atenção... É aquele tipo de certinho, sabe tudo, cdf... Deu pra entender, né?
– Ah... – concordou o garoto. – Boa sorte Ayaka, não tem como você perder.
– Pode deixar. – disse a garota fazendo um "V" de vitória na direção dos garotos. Mas na verdade estava muito nervosa, já que seu irmão, Hyuuga Neji, que também prestava o exame estaria assistindo sua batalha.
– Sakamoto Renji e Hyuuga Ayaka, algum de vocês deseja desistir? – perguntou Hayate.
– Não. – responderam simultaneamente.
– Nesse caso espero que estejam cientes dos riscos quais já foram explicados anteriormente. Exame Chuunin, segunda batalha preliminar. Sakamoto Renji Vs. Hyuuga Ayaka. Comecem!
A ordem para que o combate tenha início já havia sido dada. Ayaka e Renji pareciam acessar a situação, encaravam-se por alguns instantes. A garota, não podia deixar de olhar para a plateia acima com o canto de seu olho, não olhava para seus parceiros de equipe, mas sim para Hyuuga Neji, seu irmão. Neji que não aparentou ter muitos interesses na última batalha, uma vez que desapontou-se com a performance de Sasuke, agora observa de forma mais atenta, o que colocou em Ayaka alguma pressão.
– ("Já que parece que ela não fará nada, eu vou começar! Primeiro um ataque cauteloso para ver suas habilidades.") – pensou Renji.
O garoto ajeitou seu par de óculos e então retirou três Shurikens de seu estojo, o qual estava em sua perna direita. Começou a correr ao redor da garota e então atirou as estrelas ninjas com grande velocidade, seus ataques miravam a parte superior do seu corpo, todas as três estrelas eram dirigidas para peito e rosto do corpo da garota.
– Byakugan!
Bradou a garota, que em questão de instantes desviou de duas das três shurikens e segurou a última delas com os dedos de forma incrivelmente ágil. Encarou em seguida o garoto de cabelos negros com uma expressão que refletia uma confiança um pouco maior. Seu primeiro movimento foi atirar a shuriken de volta, logo após utilizando o estilo de combate dos Hyuuga Ayaka correu na direção de Renji, procurando um combate corporal.
– Agora é a minha vez. – frisou a moça.
– ("Como esperado do Byakugan... Tenho que fazer algo em relação a este poder de percepção fora do normal...") – pensava Renji. – Sua vez? Eu acho que não, afinal se eu deixar você se aproximar de mais estarei acabado.
– Hunf... – parou. – Parece que você não é inteligente apenas na aparência.
– Agradeço o elogio. Mas é que sou do tipo que prefere se manter bem informado. Eu sei tudo sobre o estilo de luta dos Hyuuga, não pode me vencer, uma vez que eu já tenho um plano para combater suas abordagens. – explicou o garoto.
– Me parece só um caso de excesso de confiança! – exclamou a garota, em disparada para a ofensiva.
– ("Mordeu a isca...") – assentiu Renji. – Raigen: Raikōchū! – exclamou após executar os selos necessários.
Tendo Renji como o centro, uma grande luminosidade surgiu como se fosse um grande pilar de luz, aquele clarão afetava mesmo aqueles que assistiam a batalha no andar superior, mesmo que Ayaka usasse o Byakugan aquilo havia a pegado de surpresa, o que fez com que ela perdesse temporariamente sua boa percepção. Do interior do clarão uma outra rajada de Shurikens voa na direção da Kunoichi, que parcialmente debilitada reage graças aos reflexos aguçados e boa percepção de seus olhos, porém uma das shurikens passou muito próximo, o bastante pra cortar uma pequena mexa de seu cabelo, enquanto outra cortou superficialmente seu braço direito na altura dos ombros.
– A luz foi uma distração para as Shurikens? – espantou-se a Hyuuga, que saltava para trás, desviando-se das outras.
– Ainda não acabou, ou achou que seria sempre a mesma coisa? Bakuton: Shuriken Bakuha!
O clarão já havia sido dissipado, graças a isso Ayaka agora estava com seu campo visual funcionando novamente em seu máximo. Notando que as novas shurikens lançadas estavam envolvidas com algum tipo de chakra a garota reage de forma astuta e começa a executar selos de mão e a carregar chakra com a palma de suas mãos.
– Ninjutsu? – perguntou surpreso. – ("Achei que os Hyuuga usassem apenas Taijutsu.")
– Sabe, meus companheiros de time são ótimos usuários de ninjutsus elementais, dessa forma acabei aprendendo que eu também levo algum jeito nessa área. Fuuton: Reppūshō! – exclamou.
Uma potente rajada de vento que partiu das palmas da garota rebatia as shurikens contra o garoto, que sem ter tempo para desviar, devido a forte ventania, posicionou os braços na frente do corpo e defendeu-se da maneira que pode. Entretanto, não houve nenhuma explosão, apenas cortes e perfurações causadas pelas shurikens que acertaram seus braços e pernas, lhe causando alguns sangramentos.
– "Não achou que eu iria fazer sempre a mesma coisa", não é? – gabou-se a garota. – ("Se estou certa ele disse "Bakuton" agora há pouco... É uma técnica muito rara, mas não houveram explosões quando a shurikens o atingiram, será que foi um blefe? Ou talvez não explodiram porque ele talvez não armou as bombas... Havia chakra naquelas shurikens, a técnica sem dúvida foi armada. Mas mesmo assim não explodiu...")
– Boa Ayaka! – gritava Masaru.
– ("A Ayaka deve estar se perguntando se deu algo errado na técnica daquele cara... Bom, ela agora vai ser mais cautelosa e vai tentar descobrir algo. Mesmo que ele a acerte a defesa absoluta dela não vai permitir que a atinja.") – pensou Taiki, com um sorriso preocupado.
– Ela tá ferrada agora. – disse Kuroi, se aproximando do grupo.
– Agora ele deve usar aquele combo e acabar com isso. Como previsto, a garota Hyuuga não era grande coisa. – afirmou Shizuka.
– Será mesmo? Vamos combinar o seguinte então, se ela perder e eu lutar contra algum de vocês eu vou desistir na hora! – provocou Taiki. – Ela não vai perder... Não com aquele cara ali vendo a luta. – apontou Taiki, olhando para Neji que estava do outro lado. – ("Hyuuga Neji... Não o conheço e pra falar a verdade nem gosto muito de você, pelo pouco que ouvi. Mas a Ayaka vive falando de você... E por isso eu sei que você amaldiçoa o próprio clã assim como o "destino" é tudo para você. Espero que assistindo ela lutar, você consiga aprender alguma coisa, do mesmo jeito que ela aprendeu muito com você.")
– Taiki! – berrou Masaru. – Será que você ficou louco, entregando o ouro assim? Se bem que... não rola da Ayaka perder. – após dizer aquilo o ruivo apoiou a mão contra o braço. – (" Droga! Toda vez que me empolgo a dor piora.")
– De jeito nenhum. – deu um passo pra frente, encarando o time adversário.
– Já chega vocês quatro... A hora de vocês vai chegar. – alertou Akane.
– Shizuka, Kuroi! – gritou Kyousuke. – Porque não gastam o tempo de vocês torcendo para seu companheiro, ao invés de ficarem arrumando confusão. – disse o homem, que assistia a peleja com bastante interesse.
No campo de batalha... Renji, que por pouco consegue evitar ferimentos mais sérios, que poderiam ter sido causados por seu próprio ataque, inicia uma série de selos de mãos necessários para uma técnica de ninjutsu. O mesmo sorriu de maneira irônica, despertando um estranho calafrio em Ayaka, que no entanto apenas observa.
– Ninpou: Fukashi no Jutsu!
Como se fosse em um passe de mágica, Renji desaparece por completo. A Hyuuga observa de maneira confusa, não precisava olhar ao seu redor, uma vez que o campo de visão do Byakugan possui 360º, Renji simplesmente não estava ali, esta era a única solução a qual ela poderia chegar.
– ("Sumiu? Não pode ser... Preciso ficar calma e pensar em algum jeito de encontrá-lo... Mas o fato dele ter neutralizado o Byakugan dessa maneira... Parece que peguei alguém complicado.") – assentiu a garota.
Se movendo livremente pelo campo de batalha, sem ser visto por aqueles olhos penetrantes, era uma vantagem que colocava Renji na liderança do confronto. De forma astuta e com movimentos bem coordenados a sessão de golpes começa, primeiramente um ataque pelas costas, um soco bem posicionado na direção da coluna para tirar o senso de equilíbrio da garota, que quando se inclinou devido a força do ataque logo recebeu outro golpe, desta vez um chute de peito de pé, que acaba por atingir suas costelas e fazendo-a voar alguns poucos metros.
– ("Tenho que deixar ela bem fraca e tomar muito cuidado, para dar o golpe final no momento mais propício.") – pensou Renji.
– Sharingan! – exclamou Taiki, utilizando sua técnica visual, para observar o confronto.
– Não vai adiantar nada. – disse Kyousuke, apoiando sua mão direita sob um dos ombros de Taiki. – Poupe o seu chakra para quando for sua vez.
Taiki parecia estupefato, mesmo ativando seu Sharingan ele não conseguia enxergar nada, estava claro que Renji está ali, afinal alguma coisa estava atacando Ayaka, mas sequer dava para saber de onde vinha ou o que era.
– Ninpou, Fukashi no Jutsu... – disse Shizuka. – Uma técnica no mínimo assustadora. Impedindo que as partículas de luz atinjam seu corpo, faz com que todos nas proximidades acreditem que ele está invisível, o que de fato não está errado. Essa garota já perdeu...
– Mas ainda falta algo nesta sua explicação... – provocou Taiki. – Esqueceu de dizer que para impedir que luz atinja o corpo dele, ele precisa manipular o chakra como se fosse um manto ao redor de seu corpo, algo muito sensível a menor alteração nesta capa de chakra e a técnica é desfeita...
– (“Ele desmascarou a habilidade de Renji vendo uma única vez?”) – observou Kyousuke.
– De qualquer forma, ela estava destinada a perder, assim que entrou em campo. – disse Neji, se aproximando do grupo.
– Ei, você é irmão dela! Deveria estar torcendo pra ela, idiota! – contestou Masaru, cerrando fortemente seu punho, pois ainda sofria com dores.
– Você não deveria estar deitado em uma cama de hospital? – respondeu Neji.
– Minha saúde não é problema seu Neji, estou ótimo. – retrucou Masaru.
Mesmo que estivesse irritado, Taiki ignorou o comentário anterior de Neji e se focou no que o mesmo acabara de dizer. Masaru realmente não parecia estar muito bem, mesmo que se esforçasse bastante para mostrar o contrário.
– Interessante, você fala de destino como se soubesse exatamente o que vai rolar. Que tal uma aposta, só entre nós dois? – sugeriu Taiki.
– Você parece não prestar muita atenção... Ela está enfrentando um adversário que inutilizou seu Byakugan, ela já não vai aguentar muito. Mas para uma mulher até que foi bem longe. – respondeu Neji.
– (“Tsc... Ela está lá dando o seu melhor e ele nem pra torcer pra ela... E ainda fica falando besteira.”) – pensava Taiki. – Que sujeitinho mais sem esperança... Enfim. Mas vou lhe avisar de uma coisa, se você sequer piscar os olhos, vai perder uma virada das grandes.
– Você que a conhece há tão pouco tempo acha que sabe mais do que eu? – Ela é corajosa e muito talentosa, mas quando está sob pressão sempre acaba fracassando de uma forma ou de outra. – explicou Neji.
– Neji! – gritaram Rock Lee e Tenten.
– Saco! – desabafou Tenten. – Venha logo para o nosso lado e pare de arrumar confusão.
– ("Ayaka... Sei que o ponto de vista de quem está lutando é diferente, mas vamos lá... Perceba a grande falha desta técnica! Não é algo que você já não tenha percebido.") – pensou Taiki, preocupado.
De volta para o campo de batalha, lá estava Ayaka, sentindo-se encurralada como se fosse um rato. Seu adversário estava longe de ser visto, nem mesmo seu Byakugan tinha alguma utilidade, percebendo isso agora desativou sua habilidade ocular, poupando chakra para se manter de pé o máximo possível. Fechava os olhos na tentativa de ouvir alguma coisa, mas era em vão. Quando percebeu já estava sendo atingida novamente, desta vez com um chute no estômago, o que fez que um estranho líquido transparente saísse de sua boca enquanto a mesma voava alguns metros para longe de sua posição inicial.
– ("Assim não dá! Como pode existir uma técnica tão perfeita assim...") – pensou a garota, enquanto tentava se levantar, até que lembrou-se de algo. Algo que poderia ser a chave para uma virada sem precedentes. ("Porque ele não acaba logo com isso...? Está brincando comigo? Ele poderia acabar facilmente usando aquela técnica explosiva e... A não ser que...! Se eu for atingida outra vez eu não vou conseguir levantar fácil... Me arrisco para comprovar a teoria ou arrisco tudo?") – pensava. – Impulsiva e brilhante... Essa sou eu! – exclamou Ayaka, não apenas se reerguendo, como também ativou novamente seu Byakugan.
– ("Não adianta, seu Byakugan não pode me ver... Odeio fazer isso com uma garota tão... Atraente. Mas preciso vencer!")
Renji, invisível graças ao excelente uso de sua habilidade, preparou-se para o ataque final. Estava cerca de dez metros da garota e com um único salto reduziu esta diferença para um terço e com uma rápida investida logo a distância já não existia. Mirou um golpe com a parte lateral de sua mão no pescoço da garota, visando nocautear a mesma, mas... Ayaka de forma brilhante liberou chakra pelos poros de seu corpo, de forma que fizesse uma capa de chakra ao seu redor, durante alguns instantes a mão de Renji tocou na superfície desta capa, que agiu como um alerta, Ayaka de forma imediata percebeu, era ali que ela devia atacar.
– Eu posso ver, claramente agora!
A garota então agarrou o braço do garoto após defender de seu ataque e rapidamente golpeou cinco vezes o braço do garoto em sequência, era tão rápido que apenas restou o som de seu Jūken rompendo os Tenketsus do garoto, ecoando naquele espaço. Como se fosse num passe de mágica a técnica de invisibilidade era completamente anulada. Percebendo a situação atual o garoto de óculos saltou para trás, novamente evitando combate corporal, estava chocado mal sabia o que fazer.
– Como você descobriu a fraqueza do meu jutsu...? – perguntou Renji, com um claro tom de nervosismo.
– Na verdade é algo bem óbvio, talvez tenha sido por isso que levei tanto tempo para descobrir. – respondeu. – Você de alguma forma cria uma camada de chakra ao seu redor que reconfigura toda luz, sombra e a forma em que as mesmas refletem. Mas para apenas manter a técnica é necessário um grande equilíbrio e controle de chakra, qualquer que seja o desequilíbrio e a técnica é desfeita. Resumindo, você não pode usar chakra enquanto mantém esta "capa de chakra". Caso use irá romper com o equilíbrio e ficará visível novamente, foi o que pensei para contra-atacar. Usei do mesmo princípio, envolvi todo o meu corpo com chakra que liberei dos poros do meu corpo e assim eu fiz uma espécie de radar, tudo o que entrasse naquela fina camada de chakra seria percebido de forma imediata. Feito isso eu apenas precisei ser mais rápida que você, que como já tinha a vitória auto proclamada acabou abrindo sua guarda. No momento em que fiz contato com você fechei cinco tenketsus de seu braço direito, agora você não conseguirá fluir chakra nesta área, e sequer conseguirá utilizar esta técnica de novo, já que eu acabei com o equilíbrio de seu chakra. – explicou Ayaka, cada detalhe de sua armadilha. – Desculpe se eu demorei para despertar, não sou muito boa para criar estratégias enquanto estou lutando, acho que sou melhor observadora. – afirmou.
– Entendi... Mas precisava mesmo de toda essa explicação? – perguntou sorrindo.
– Ah... Como eu disse antes, é porque eu sou impulsiva e brilhante. – retribuiu com o sorriso. – Aí vou eu... Não pense que serei gentil desta vez!
– Não iria querer outra coisa...
Renji se posicionou e atirou Shurikens novamente, duas delas uma de cada lado, enquanto utilizava selos de mão. Quando as Shurikens se aproximaram Ayaka começou a girar em grande velocidade, sem sair do lugar. Liberava uma grande quantidade de chakra de seu corpo que devido a tamanha rotação aparentava ser um campo de força na coloração azul celeste. Era seu Hakkeshou Kaiten. O garoto então ativou sua técnica explosiva.
– Bakuton: Shuriken Bakuha!
Após o som daquelas explosões que colidiam com a técnica de Ayaka uma grande quantidade de fumaça tomou conta daquela parte da arena, encobrindo a visão até mesmo daqueles que assistiam a luta, criando ali um forte clima de tensão sobre o resultado da colisão. Renji parecia estar satisfeito, a batalha parecia ter finalmente terminado quando percebeu a garota saltando para fora da fumaça, um pouco suja, mas com certeza indo à sua caça.
– Hakke ni shō! – exclamou Ayaka, após golpear os Tenketsus de Renji por duas vezes. – Yon shō! – golpeou outras duas, somando quatro. – Hasshō! – adicionando outras quatro resultavam em oito. – Juuroku shō... – continuando com os ataques agora eram dezesseis. – Hakke • Sanjūni Shō! –
Totalizavam trinta e dois ataques precisos, que levaram Renji ao chão de forma imediata. A garota ainda em posição de batalha, soluçando por conta da fadiga física aguardava pela resposta do juiz.
– Sakamoto Renji não parece mais ter condição de combate. – avaliou Hayate. – A vencedora da segunda rodada das preliminares é Hyuuga Ayaka!
Imediatamente após o juiz dar a peleja por encerrada, a garota torna sua atenção para seu irmão que a encarava com uma expressão diferente. Ela sequer sabia da confusão que Neji havia criado mais cedo, enquanto dialogava com Taiki e Masaru, mas ela foi capaz de perceber que ele torcia para ela, mesmo que para os outros isto não fosse visível. Olhando para a garota, da arquibancada. Neji sentia um estranho conforto, seguido por um calafrio, com o canto do olho viu Taiki fazendo um sinal de positivo para ele, que respondeu com um sorriso de ironia, como se assumisse que perdeu a aposta. Do lado dos companheiros de Renji, a situação era um pouco diferente. Shizuka batia a mão contra a testa, alegava que ele perdeu a luta porque exitou em golpear a Hyuuga enquanto estava invisível, deixando tempo para que ela analisasse sua habilidade. Kuroi por outro lado, caçoava do garoto por ele ter sido derrotado por uma garota, ao mesmo tempo que estava preocupado em relação aos seus Tenketsus que foram fechados, mas fora acalmado por Kyousuke que aliviou a tensão, dizendo que ele apenas precisaria descansar, não havia sido atingido em pontos vitais, cortesia de Ayaka.
– Devo dizer que era o esperado de alguém do clã Hyuuga? – perguntou Kyousuke, dirigindo sua atenção para a tutora do time treze.
– É claro, que não. – respondeu. – Dos três ela sempre mostrou possuir a maior liderança, sempre luta dando o seu máximo em qualquer ocasião, diferente dos outros dois que precisam ser forçados a lutar com seriedade. O fato dela ser uma Hyuuga é apenas uma eficaz coincidência.
– Ora... Não vejo a hora de ver os outros dois... Neste caso devemos esperar grandezas do neto do Hokage-sama.
– Você continua uma pessoa um tanto que preconceituosa, para alguém que costuma passar despercebido. – debochou Akane. – Não julgue as pessoas pelos títulos ou pelos familiares, pode acabar se surpreendendo, mesmo que seja por um anônimo... Acredito que nesta fase vai haver mais do que apenas um.
– Tsc... Só vendo pra saber... ("O neto do Hokage sempre foi um encrenqueiro e pouco talentoso... Pelo menos de acordo com os boatos, ela estaria dizendo que ele seria um dos anônimos...? Então o outro garoto seria também?") – pensou.
CONTINUA...
Kuroi é fulminante! O Selo Amaldiçoado desperta.
- Notas:
- Shishi Rendan (Combo do Leão): Técnica de Taijutsu criada por Uchiha Sasuke que a adaptou depois de assistir aos movimentos de Rock Lee quando este utilizava a lótus.
Raigen: Raikōchū(Ilusão do Relâmpago: Pilar de luz): Uma técnica onde são combinados ninjutsu e genjutsu. Primeiro o alvo é imobilizado pela forte luz, que tem seu usuário como centro. Cegando o alvo temporariamente e podendo o pegar em uma ilusão.
Bakuton: Shuriken Bakuha(Liberação da explosão: Shuriken explosiva): Imbuindo chakra em suas armas, Renji é capaz de criar bombas, porém é necessário um comando para que as mesmas possam explodir.
Ninpou: Fukashi no Jutsu(Arte ninja: Técnica de invisibilidade): Uma técnica utilizada por Sakamoto Renji, não se sabe se é proveniente de seu clã. Cobrindo o seu corpo com uma fina camada de chakra, Renji modifica a forma como a luz ao redor é refletida para seu corpo, fazendo com que fique invisível. Esta técnica provou ser muito eficiente, uma vez que é capaz de enganar técnicas oculares como o Byakugan e o Sharingan.
Hakkeshou Kaiten(Oito Trigramas - Palmas giratórias do céu): Esta é uma das técnicas que é transmitida por via oral apenas dentro da casa principal do Clã Hyūga. A técnica utiliza o controle de chakra adquirido através do treinamento do Punho Gentil para liberar uma enorme quantidade de chakra de todos os pontos de chakra no corpo do usuário. Também é uma manobra defensiva para compensar o ponto cego do Byakugan, como o chakra liberado bloqueia qualquer ataque possível contra o usuário. Depois de liberar o chakra de todos os pontos de chakra em seu corpo, o usuário gira rapidamente para bloquear o ataque, criando um escudo de rotação de chakra em torno de si e jogando todos os atacantes próximos para longe. O usuário também pode controlar ativamente o tamanho e o poder da esfera para se adequar à situação. Esta técnica só é eficaz quando em rotação, uma vez que o chakra em si não é suficiente para parar um ataque físico, assim, se não pode girar, o usuário torna-se vulnerável. Ayaka só é capaz de utilizar esta técnica, pois treinou com seu irmão Neji, que mesmo não pertencendo a família principal conseguiu aprender a técnica por conta própria.
Hakke • Sanjūni Shō(Oito Trigramas - Trinta e dois golpes): O Oito Trigramas Trinta e Dois golpes é uma técnica do estilo de luta do Punho Gentil. É essencialmente uma versão menor do Oito Trigramas Sessenta e Quatro golpes, assim ela se torna menos eficaz. Essa técnica é feita com o intuito de violar o fluxo de Chakra ao acertar uma meta de trinta e dois Pontos de Chakra do Sistema de Circulação de Chakra do seu inimigo. Isso elimina as chances do alvo em usar ou controlar seu Chakra em algum tempo e faz o inimigo ficar vulnerável e com muita falta de movimentação.
Última edição por xKai em Qua 29 Jun 2016 - 22:58, editado 1 vez(es)
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Re: Naruto: Another Story
Boas Xkai
Desculpa a demora na resposta mas aqui estou eu para fazer o coment do capitulo:
No geral gostei do combate, dentro do que o gennin pode fazer devido as suas limitações, bem explicada e descrita e mostraste bem como a hinata consegue ser forte quando quer.
A unica coisa que tenho a apontar é que o Renji perdeu miseravelmente, para um usuario de bakuton, perdeu feio, podias ter extendido mais a luta, mesmo que quisesses que ele tivesse perdido, extender ligeiramente mais a luta mas esta bom no geral.
Que venha o proximo capitulo!!
(PS: vê se não ganhas o vicio do kishicracomoto e metes 1 episódio e um triliao de fillers para contar como a pedra nasceu e cresceu e matou o obito pela milionésima vez)
Abraço
Desculpa a demora na resposta mas aqui estou eu para fazer o coment do capitulo:
- Código:
CAPÍTULO 20
No geral gostei do combate, dentro do que o gennin pode fazer devido as suas limitações, bem explicada e descrita e mostraste bem como a hinata consegue ser forte quando quer.
A unica coisa que tenho a apontar é que o Renji perdeu miseravelmente, para um usuario de bakuton, perdeu feio, podias ter extendido mais a luta, mesmo que quisesses que ele tivesse perdido, extender ligeiramente mais a luta mas esta bom no geral.
Que venha o proximo capitulo!!
(PS: vê se não ganhas o vicio do kishicracomoto e metes 1 episódio e um triliao de fillers para contar como a pedra nasceu e cresceu e matou o obito pela milionésima vez)
Abraço
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Frase pessoal : Não me Chatei-em que eu nao chateio
Capítulo 21: Kuroi é Fulminante! O Selo amaldiçoado que desperta.
- Comentários:
- Fala Fear, não é que o Renji tenha perdido miseravelmente, é que ele "ainda" não possui outras técnicas do elemento explosão, por conta disso ele não tinha uma gama muito boa de jutsus para utilizar agora. Outra coisa que impactou sua derrota, é que ele subestimou demais a Ayaka, por ela ser uma garota, mesmo que bem disfarçado, esta forma de machismo acabou resultando na derrota dele. Mas quanto a isto relaxe, ele será um personagem corriqueiro, tal como os outros integrantes deste time. Ah, mais uma coisa, sabe que to sem pc né, então se tiver coisa errada pode falar mesmo, sem medo -q Até porque deve ter... Usar pc de outra pessoa nunca é a mesma coisa... Então, é isso, vlw!
CAPÍTULO 21
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Kuroi é Fulminante! O selo amaldiçoado que desperta.
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Kuroi é Fulminante! O selo amaldiçoado que desperta.
Logo após a batalha de Sakamoto Renji contra Hyuuga Ayaka foram sorteados os próximos combatentes. A terceira batalha entre Abumi Zaku e Aburame Shino surpreendeu a todos. Zaku que estava com ambos os braços enfaixados, após sua luta contra Uchiha Sasuke na segunda fase, estava lutando em condições desfavoráveis. Shino, sempre pacifista perguntou se o mesmo realmente queria lutar, isto porque ele não se sentia muito bem em lutar contra alguém naquelas condições. Porém Zaku soltou um de seus braços das amarras, mostrando que poderia lutar e que com apenas um braço seria o suficiente para vencê-lo. Shino com facilidade defende o ataque de Zaku que dispara pelo tubo acoplado na palma de sua mão uma onda de som poderosa utilizando o seu Zankūha que faz com que Shino fosse lançado alguns metros para trás. Após se levantar, Shino libera de seu corpo os insetos Kikaichū, que se alimentam exclusivamente de chakra, os mesmos atacam Zaku por um lado, enquanto Shino, executando selos e mão prepara um ataque pelo lado oposto, encurralado, Zaku força-se ao extremo e solta das amarras seu outro braço, que tal como o outro está severamente prejudicado, apontando os braços tanto para Shino, quanto para os insetos. A devoção de Zaku por Orochimaru era tamanha que para retribuir a dívida que o mesmo tinha para com ele, ele passaria por qualquer risco que fosse necessário. Zaku então libera novamente sua técnica, o Zankūha, porém seus braços começaram a inchar e rajadas violentas de ventos rasgaram seus braços, fazendo buracos nos mesmos, isso porque os Kikaichū de Shino, que no primeiro contato que tiveram entraram pelos tubos das palmas das mãos de Zaku obstruindo a passagem de Chakra, que quando foi liberada, precisou forçar sua saída por outro lugar. Zaku cai no chão urrando de dores, com seus braços severamente feridos, e Hayate deu por encerrada a terceira batalha.
Para a quarta batalha foram anunciados Misumi Tsurugi contra Kankurou. Assim que a batalha teve início, Kankurou removeu a múmia que carrega em suas costas e apoiou no chão, porém Tsurugi rapidamente o atacou, mesmo que Kankurou tenha defendido o ataque seu adversário que possui uma habilidade que faz com que seu corpo se pareça com borracha, inutilizou sua defesa. Tsurugi se alongou e se contorceu pelo corpo de Kankuro, com a intenção de estrangular, porém o corpo do ninja da areia começou a se desfazer, enquanto mostrava sua verdadeira face, desde o começo aquele com quem Tsurugi lutava era Karasu, uma marionete de Kankuro, que rapidamente saia de seu esconderijo, que era o boneco que estava com ele. Utilizando suas linhas de chakra o titeriteiro fez com que Karasu agarrasse o corpo de Tsurugi de forma que o esmagasse, perdendo assim a consciência e dando a vitória para o ninja da areia.
A quinta batalha era entre Haruno Sakura e Yamanaka Ino, apesar desta última possuir técnicas secretas de seu clã, ambas eram Kunoichis que apesar de serem inteligentes não possuem muitas habilidades. Inicialmente a batalha tomou um rumo onde ambas dialogavam uma com a outra e lutavam no taijutsu, porém como foram amigas de infância não pareciam lutar com seriedade e sempre que surgia uma oportunidade de acerto acabavam por hesitar na última hora. Em um acesso de raiva Ino cortou seu cabelo utilizando uma Kunai e tentou aprisionar Sakura utilizando seu Shintenshin no jutsu, todos pensaram o pior, já que o jutsu em questão não é o tipo de técnica que é para ser usada sem que o alvo esteja imobilizado, Ino surpreende a todos quando consegue acertar Sakura com a técnica, passando seu chakra pelo cabelo que havia cortado, fazendo uma corda de chakra que seguia até os pés de Sakura de forma que a impedisse de fugir da técnica. A garota de cabelos cor de cerejeira conseguiu escapar da técnica mental utilizando sua própria força de vontade, contando com uma ajudinha vinda da incessante torcida de Uzumaki Naruto. Mais uma vez decidiram utilizar Taijutsu e após trocarem alguns socos e pontapés a luta termina com um duplo nocaute, deixando a peleja sem uma vencedora.
No andar superior da arena, onde estão as equipes participantes Akane, que já havia percebido o selo amaldiçoado de Masaru, cochichou algo em seu ouvido, de maneira bem discreta.
– Não exagere na sua luta, assim que ela acabar, independente do seu estado, nós vamos selar essa coisa.
O rapaz apenas acenou com a cabeça, dando a entender que estava de acordo com isso. Parecia se sentir um pouco mal por esconder aquilo dos outros, que estavam claramente preocupados com ele.
– Dando continuidade as preliminares deste exame chuunin. – dizia Hayate enquanto os nomes eram rodados nos telões eletrônicos. – Sarutobi Masaru Vs. Hagane Kuroi.
Após aquele anuncio os espectadores de Konoha se entreolhavam, alguns trocavam risinhos e comentários. Mesmo os dois ninjas em questão se olharam na plateia e riram um para o outro antes de começarem a se preparar. Até Hayate deu um breve riso, ocultado pela tosse, assim que anunciou os nomes. Ambos os shinobis eram conhecidos por sua baixa inteligência.
– Kuroi, está preparado por que eu vou limpar o chão com a sua cara! – gritava o ruivo virando-se para seu rival.
– Ah é?! Você e que exército?! – retrucava Kuroi no mesmo tom exaltado.
Ao ver aquela situação, Ayaka, somente pôs a mão sobre os olhos como se estivesse cansada. Enquanto Taiki olhava aquilo com um sorriso idiota no rosto, provavelmente nunca havia visto tanta animação entre dois combatentes.
– Eu estou cercada de idiotas. – sussurrou Ayaka olhando os dois.
Enquanto os genins conversavam um jounin se aproximou do time, tratava-se de Sarutobi Asuma, tio de Masaru. O jounin então sorriu para Akane e para o trio de protagonistas enquanto olhava seu sobrinho.
–Olá Akane, oi crianças... Masaru, boa sorte, o Kuroi parece ser bem forte. – proferiu o jounin.
– A luta já é minha, pode fumar em minha homenagem quando eu vencer. Pessoal, sensei e tio. Fui! – disse Masaru, esbanjando confiança.
Assim que o ruivo começou a descer para a arena, pode-se ver o mesmo tirando seu hitaiate da testa e o amarrando em seu braço, na altura da marca posta pela oponente na fase anterior do exame. A apertava bem pensando que assim anestesiaria a dor causada pela mesma durante a luta.
Enquanto Masaru se preparava, Kuroi fazia o mesmo junto de seu time. Renji estava com alguns curativos após sua luta e Shizuka olhava a arena e o grupo adversário enquanto falava com seu companheiro de time.
– Seu oponente é um idiota. Não ouse perder. – dizia a loira, com desdém
– Como se houvesse a mínima possibilidade de eu perder. Sou a estrela mais brilhante de Konoha. O genin mais forte da turma... Pro inferno, sou o shinobi mais foda nessa porra! – retrucou Kuroi, em um tom auto confiante beirando a arrogância.
– Sutil como sempre Kuroi. – pronunciou Renji, para o colega.
Antes que seu jounin desse alguma dica, Kuroi estufou o peito e desceu para a arena onde encontrou Masaru que terminava de descer o caminho para a arena.
Ambos os candidatos a chuunin, após descerem até a arena juntos, ficaram a poucos passos de distancia um do outro, e Hayate ficou entre os dois como era de costume. Quando o examinador, dava sinal que levantaria a voz uma série de tosses o parou.
– Morre não tio. – proferia Kuroi, para o examinador.
Hayate manteve-se em silêncio e suspirou profundamente antes de retomar sua fala.
– Sarutobi Masaru e Hagane Kuroi. Algum de vocês quer desistir antes do início do combate? – perguntou Hayate.
– Não. – responderam simultaneamente.
– Então, se estão cientes dos riscos já explicados anteriormente. Declaro que o sétimo combate comece!
Assim que o inicio da luta foi declarado, Masaru impulsionou as pernas e deu um longo salto para trás tomando distância de seu oponente, surpreendentemente Kuroi em um momento de distração fez a mesma coisa, dando ainda mais espaço para o ruivo.
– Ué?! Mas que merda que tô fazendo?! – disse Kuroi em voz alta.
Após aquele deslize Kuroi começou a correr em direção de Masaru que estava na outra ponta do campo naquele momento. O genin era extremamente rápido e aproximou-se do ruivo em poucos segundos, porém Masaru já afastava-se novamente, agora arremessando uma kunai contra seu oponente que facilmente desviou do objeto.
– Uma kunai? É sério isso?! – exclamou kuroi. – Isso não acerta ninguém!
No andar superior o time 13 e 21 olhavam a luta. Shizuka parecia decepcionada com seu colega de time e mantinha-se em silêncio enquanto olhava aquela luta.
– Não sei quem é o pior, o ruivo por fazer esse truque ou o Kuroi por cair nele. – dizia a loira com desdém.
– Como assim? – retrucou Taiki com certa curiosidade.
– É até simples se você conhecer um pouco o Kuroi. – proferiu Ayaka entrando na conversa. Kuroi é extremamente arrogante, era obvio que ele pararia para fazer um comentário ao ver a kunai, isso daria segundos preciosos para o Masaru se afastar.
– Algo quase genial para seu colega de time não acha, Hyuuga. – a loira respondia em tom desdenhoso.
– Ele tem seus momentos de brilhantismo. Espere para ver. – Ayaka respondia prontamente em um tom de resposta arrogante. – Não nos decepcione, Masaru. – pensou.
Na arena, Masaru havia se afastado ainda mais de Kuroi e, aproveitando a enorme distância, subiu no grande monumento em forma de mãos no fundo do campo de combate. Olhando o ruivo sobre os dedos da estátua, Kuroi olhou para cima e, com um olhar de fúria, deu um enorme grito para seu oponente.
–Filho da... – sussurrava Kuroi ao ver seu oponente no alto da estátua. – Raiton: Seikou!
Olhando para seu oponente Kuroi começou a realizar uma série de selos de mão, logo três dardos de raio surgiram em suas mãos e ele os arremessou contra Masaru que, para defender-se, saltava do alto do monumento. Os saltos e acrobacias do garoto o garantiam desviar ileso da técnica.
O ruivo, já no chão, arremessava contra seu oponente uma série de cinco kunais, cada uma delas com uma tarja explosiva amarrada. As mirava aos pés de Kuroi que saltava para trás assim que via os papéis vermelhos amarrados as armas.
– ("A verdade é que, se eu usar ninjutsu ou genjutsu, a marca no meu braço vai me derrubar de tanta dor. Então vou ter que distrair o Kuroi até ele se cansar. Alguém tão forte não deve aguentar uma luta longa... Força requer fôlego e ele não deve ter muito.") – pensou o ruivo. – Acabou a brincadeira! – exclamou indicando que a luta finalmente havia começado.
Naquele instante Masaru saltou contra Kuroi, por um momento parecia que o ruivo começaria um embate físico, porém somente estava tomando altitude para novamente lançar bombas de fumaça, não direcionadas a seu oponente, mas ao redor do mesmo criando uma grande nuvem de fumaça e poeira.
– Não consigo ver nada. – dizia Kuroi enquanto olhava para os lados procurando seu oponente.
Escondido na nuvem de fumaça, Masaru rodeava o inimigo, não demorou muito e o shinobi deu seu primeiro golpe. Não passava de um soco simples e fraco contra as costas do loiro, porém aquele soco estranhamente causou um profundo corte nas costas de Kuroi que soltava um urro de dor.
Após ser cortado, Kuroi, começou a lançar fortes socos e chutes a fim de encontrar o ruivo em meio a poeira que aos poucos começava a baixar. Quando finalmente o ruivo estava a vista pode-se ver que segurava em mãos duas kunais com as lâminas para baixo em uma postura de luta muito similar a da Sarutobi Asuma.
– Pode não ser tão útil quanto as lâminas do Asuma, mas vai servir para te dar uma surra. – dizia Masaru encarando seu adversário com uma expressão de desdém e provocação.
– Te desafio a tentar. – retrucou.
Kuroi então sorriu enquanto encarava Masaru, seu olhar exibia uma intenção violenta. Claramente o corte em suas costas o havia irritado bastante. Logo o loiro avançou contra seu oponente sem aviso. Sua velocidade era incrível, e antes que o ruivo pudesse desviar foi acertado com um soco forte em seu peito, o que fez Masaru ser arremessado alguns metros para longe de Kuroi.
Assim que levantou, o ruivo retribuiu ao golpe, lançando-se contra o oponente em um golpe que revelava sua completa idiotice, Kuroi facilmente desviava daquele golpe aéreo, todavia Masaru nunca teve a intenção de acertar seu inimigo, estando agora atrás do loiro, o genin lançou uma única tarja explosiva contra os pés do oponente, o fazendo ser arremessado sem defesas ao alto. Naquele instante o ruivo apenas sorriu lançando-se ao ar com a perna direita estendida.
– Dynamic Entry! – exclamou enquanto usava a técnica.
Assim que voltou ao solo após executar tal técnica, Masaru virou-se para a plateia onde estava Might Guy e Rock Lee, estendendo o punho para ambos com o polegar erguido na pose "Nice Guy", que era respondida com o mesmo gesto pelo Jounin no andar superior.
Arremessado graças a explosão, Kuroi não pode desviar do chute que atingia seu rosto em cheio. Em seguida o loiro caiu ao chão, levantando-se enquanto seu oponente se vangloriava. Assim que se pôs de pé uma série de faíscas elétricas cobriram o bracelete em seu braço direito.
– Sabe, eu tava achando que ia ganhar essa luta na moral, mas você está me deixando realmente puto...
Enquanto falava Kuroi segurava seu bracelete e o descia até os dedos, o segurando como um soco inglês, em seguida seu punho era envolto em eletricidade e novamente avançou contra o oponente, agora um pouco mais lento. Aquela pequena perda de velocidade era o suficiente para o ruivo desviar do soco que acertou o chão abrindo uma grande cratera.
– Masaru acaba de perder essa luta. – dizia Renji enquanto olhava a luta.
– Era de se esperar, afinal, até macacos caem das árvores. – respondeu Shizuka.
– O que vocês dois estão sussurrando aí? – perguntava Taiki já intrometendo-se na conversa.
– É algo simples, o Kuroi é naturalmente forte, porém sua raiva o fortifica ainda mais. Seu amigo o está irritando o que o faz ficar cada vez mais forte. Isso somado ao endurecimento dos tecidos, ocasionado pelo chakra de Raiton de Kuroi, o torna um monstro em força física. E como todos nós sabemos... Por mais que Masaru copie os estilos de Asuma e Guy, taijutsu nunca será seu forte. – esclareceu Renji enquanto ajeitava seus óculos.
A expressão de Ayaka e Taiki mudou de confiança para preocupação naquele momento. Por mais que Masaru tentasse atacar Kuroi em uma luta física, jamais se equipararia aquela força. O que Renji havia dito de fato era verdade, porém antes que o desespero se abatesse, Akane apoiou as mãos nos ombros de seus alunos com um sorriso no rosto.
– Fiquem tranquilos. Masaru tem mais truques do que está mostrando. Você sabe bem disso não é Ayaka. – dizia em um tom confiante.
Na arena, os golpes de Kuroi continuavam em uma longa sessão de golpes, os socos desferidos de seu punho direito tinham poder o suficiente para destruir os ossos de Masaru que desviava de maneira acrobática dos golpes e ganhava alguns metros de vantagem. Após todo o esforço feito para tentar socar o ruivo, Kuroi parava um segundo e respirava um pouco mais forte, inconsciente que aquela brecha era o que Masaru estava procurando desde o início da luta.
– ("Como eu imaginei. Ele tem que parar e respirar depois dos golpes. Toda aquela força tá custando o fôlego dele.") – pensava o ruivo. – Hora de usar o armamento pesado.
Com o fôlego retomado Kuroi avançou mais uma vez contra Masaru que, como resposta, arremessou uma série de shurikens contra seu oponente que desviava de todas elas. Logo que o loiro estava próximo do ruivo, este sacou de sua bolsa de ferramentas uma esfera composta de várias tarjas explosivas. A visão daquele objeto fez Kuroi cessar seu ataque instantaneamente e afastar-se do ruivo que sorria de forma macabra claramente com uma intenção assassina.
– De onde você tirou essa merda? – Kuroi gritava, enquanto apontava para o objeto.
Masaru não respondia, já que queria assustá-lo. Logo atirou a esfera em direção ao loiro que saltava para desviar da explosão, em seguida o ruivo saltou para frente lançando sete kunais com tarjas explosivas contra o loiro que continuava a se afastar. Para finalizar seu ataque, Masaru, lançou uma ultima kunai desta vez com uma bomba de luz que, ao estourar, cegou momentaneamente Kuroi. Com seu oponente cego Masaru aproveitava-se da guarda aberta para lançar uma onda de ataques que consistia em vários socos no abdômen do oponente terminando com um chute em seu queixo que derrubou Kuroi.
– Essa foi até boa. Mas vai precisar muito mais do que uns soquinhos para me derrubar.
Kuroi mais uma vez se levantava demonstrando enorme resistência então, avançou contra o ruivo o pegando pelos cabelos e o arremessando ao chão antes que Masaru pudesse desviar. No chão o loiro pisava no peito de seu oponente que cuspiu um pouco de sangue, mostrando que algumas costelas haviam sido fraturadas, em seguida Kuroi levantou o oponente e acertou-lhe um novo soco na barriga. Masaru estava praticamente derrotado naquele momento, porém ainda assim tentava resistir. Contra a dor de seus ferimentos e a dor que sentia pelo selo amaldiçoado.
– ("O único jeito de eu vencer vai ser usando Ninjutsu. Que se foda o selo, eu aguento um pouco de dor."") – pensou o ruivo.
Em desespero, Masaru começava a fazer uma série de selos de mão, o que fazia o selo em seu braço doer de forma agonizante. Enquanto o ruivo realizava os selos Kuroi concentrava uma grande energia em seu braço direito com o punho aberto. Ambos pareciam se preparar para terminar aquela luta. Masaru logo foi rodeado por seis esferas de fogo azul do tamanho de crânios humanos, cada uma das esferas possuem olhos e boca, tal como uma cauda e pequenos braços. Enquanto Kuroi terminava de concentrar energia e lançava-se contra Masaru. Os golpes então eram desferidos ambos em altíssima velocidade.
– Katon: Hitodama! – proferiu o ruivo.
– Raigō! – gritou Kuroi.
Em um ínfimo momento Masaru comandou seus espíritos de fogo contra Kuroi que, por estar correndo durante a realização da técnica, foi atingido em cheio e queimado alguns pontos. Porém, assim que a técnica era realizada o selo no braço de Masaru se manifestou tomando o membro com marcas escuras que cresciam a partir do selo.
Enquanto isso, Kuroi continuou a correr e antes que seu oponente pudesse desviar, o loiro o agarrou no rosto disparando uma enorme carga elétrica. A eletricidade percorria o caminho de menor resistência queimando a parte direita do rosto do ruivo e estourando o olho deste mesmo lado. Pouco antes de ser completamente tomado pelo selo, a plateia pode ouvir o ultimo grito de Masaru antes de cair desmaiado pela dor de seu selo amaldiçoado e de seu olho perdido. Após isso Kuroi soltou o oponente e suspirou profundamente retomando seu fôlego após a técnica.
Tudo acontecera tão rápido que, quando os Jounins desceram para a arena, a luta já havia terminado, Masaru tinha várias marcas negras crescendo no rosto, misturando-se a seu sangue.
– Sarutobi Masaru não tem mais condições de continuar o combate, declaro Hagane Kuroi o vencedor desta batalha.
Hayate anunciava o fim da batalha com enorme preocupação em sua voz trêmula, enquanto isso uma equipe médica carregava Masaru, em uma maca, para fora da arena. Um dos médicos já estava com ambas as mãos sobre o rosto do ruivo, o que criava um brilho verde claro sobre as mesmas indicando que usava uma técnica de cura. Porém estes eram apenas os primeiros socorros. Imediatamente após o fim do combate, Akane, Taiki e Ayaka saltaram do andar superior até o local onde a luta havia ocorrido. Akane e Ayaka demonstravam grande preocupação, Akane ciente que apesar da perda do olho do rapaz, aquele selo era o que colocava sua vida em risco no momento, logo ela olhou para Kakashi, que estava no andar superior, o mesmo acenou com a cabeça e caminhou para fora, sem dizer uma palavra para Naruto e Sakura. Junto de Akane os médicos foram embora, deixando Taiki e Ayaka para trás.
Ainda que um pouco ferido, Kuroi parecia muito bem, a batalha além de ter sido fácil para ele, fez com que o mesmo mantivesse suas melhores habilidades em sigilo, era o mínimo que se podia esperar. Taiki era de natureza calma, dificilmente se irritava com alguma coisa, como da vez em que Masaru e Konohamaru armaram pra ele nas fontes termais, manteve-se calmo, mesmo após tomar uma surra de Ayaka. Mas naquele momento era completamente diferente, o dano causado era maior do que tudo.
– Fica calmo cara, em umas semanas ele se recupera. – provocou Kuroi, percebendo a mudança na expressão de Taiki.
– "Ficar calmo"? – repetiu Taiki. – "Ficar calmo" trará o olho dele de volta? – perguntou, encarando Kuroi.
Ayaka também estava inconformada, mas a mesma apenas observava Akane e a equipe médica abandonando a arena. Taiki não obtendo resposta a respeito da pergunta que fizera, dispara em um ataque de fúria contra o adversário. Porém, antes que o mesmo seguisse com a investida, uma série de tossidos, vindo de outra pessoa, o parou.
– Hakuryuu Taiki. Devo alertar que se continuar com o seu ataque, será desqualificado. – informou Hayate.
Taiki rapidamente pôs as rédeas em seu ataque, não pelo alerta de Hayate, mas porque uma dor estonteante em seu tornozelo esquerdo o impedira. Parece que o período de descanso não fora o bastante para que aquela torção que teve na batalha anterior fosse curada completamente. Ayaka, quase de forma imediata, percebeu que algo não estava certo, pois era de seu conhecimento a velocidade do garoto, e mesmo durante sua investida ele parecia mais lento que o normal.
Junto de Ayaka, Taiki subiu pela escadaria lateral, com uma expressão de poucos amigos, porém, antes de se afastar do adversária ele deixou bem claro sua insatisfação, com um tom ameaçador ao mesmo que provocativo.
– Estes olhos jamais irão esquecer disso. – disse, com seu Sharingan ativado. – Não me desagrada o fato de você ter vencido, o que não me agrada é o fato de você não se importar com um companheiro de Konoha! Não importa quem será o meu adversário, eu vencerei e seguirei adiante... Tudo para apenas uma coisa, acabar com você!
– Já basta, Taiki. – disse Kouga, apoiando uma de suas mãos na cabeça do garoto. – Venha, vamos assistir o resto dos combates juntos, quem sabe a sua chance de confirmar o que disse venha agora.
Kuroi, que não era do tipo de engolir desaforo, logo preparou um revide apropriado, porém foi impedido por seu instrutor, que bastou um olhar de reprovação para que parasse de agir por conta própria.
– Não acha que exagerou um pouco, Kuroi? – perguntou Shizuka.
– Você faria o mesmo, se tivesse visto como o chakra dele ficou naquele último instante... Se eu não o fizesse, algo pior poderia ter acontecido comigo. – respondeu, de forma descontente.
– De qualquer forma... O olho dele já era... Foi radical demais Kuroi! Todos estudamos juntos na academia, como não conseguiu ter mais um pouco de remorso...? – acrescentou Renji.
– Sem discussões entre vocês. – alertou Kyousuke. – Agora estão prestando o exame chuunin. Desde o começo todos estavam cientes dos riscos que estariam correndo. Não se esqueçam que na fase anterior, muitos perderam as vidas. Perder um olho me aparenta um tanto quanto razoável. – explicou.
Para a quarta batalha foram anunciados Misumi Tsurugi contra Kankurou. Assim que a batalha teve início, Kankurou removeu a múmia que carrega em suas costas e apoiou no chão, porém Tsurugi rapidamente o atacou, mesmo que Kankurou tenha defendido o ataque seu adversário que possui uma habilidade que faz com que seu corpo se pareça com borracha, inutilizou sua defesa. Tsurugi se alongou e se contorceu pelo corpo de Kankuro, com a intenção de estrangular, porém o corpo do ninja da areia começou a se desfazer, enquanto mostrava sua verdadeira face, desde o começo aquele com quem Tsurugi lutava era Karasu, uma marionete de Kankuro, que rapidamente saia de seu esconderijo, que era o boneco que estava com ele. Utilizando suas linhas de chakra o titeriteiro fez com que Karasu agarrasse o corpo de Tsurugi de forma que o esmagasse, perdendo assim a consciência e dando a vitória para o ninja da areia.
A quinta batalha era entre Haruno Sakura e Yamanaka Ino, apesar desta última possuir técnicas secretas de seu clã, ambas eram Kunoichis que apesar de serem inteligentes não possuem muitas habilidades. Inicialmente a batalha tomou um rumo onde ambas dialogavam uma com a outra e lutavam no taijutsu, porém como foram amigas de infância não pareciam lutar com seriedade e sempre que surgia uma oportunidade de acerto acabavam por hesitar na última hora. Em um acesso de raiva Ino cortou seu cabelo utilizando uma Kunai e tentou aprisionar Sakura utilizando seu Shintenshin no jutsu, todos pensaram o pior, já que o jutsu em questão não é o tipo de técnica que é para ser usada sem que o alvo esteja imobilizado, Ino surpreende a todos quando consegue acertar Sakura com a técnica, passando seu chakra pelo cabelo que havia cortado, fazendo uma corda de chakra que seguia até os pés de Sakura de forma que a impedisse de fugir da técnica. A garota de cabelos cor de cerejeira conseguiu escapar da técnica mental utilizando sua própria força de vontade, contando com uma ajudinha vinda da incessante torcida de Uzumaki Naruto. Mais uma vez decidiram utilizar Taijutsu e após trocarem alguns socos e pontapés a luta termina com um duplo nocaute, deixando a peleja sem uma vencedora.
No andar superior da arena, onde estão as equipes participantes Akane, que já havia percebido o selo amaldiçoado de Masaru, cochichou algo em seu ouvido, de maneira bem discreta.
– Não exagere na sua luta, assim que ela acabar, independente do seu estado, nós vamos selar essa coisa.
O rapaz apenas acenou com a cabeça, dando a entender que estava de acordo com isso. Parecia se sentir um pouco mal por esconder aquilo dos outros, que estavam claramente preocupados com ele.
– Dando continuidade as preliminares deste exame chuunin. – dizia Hayate enquanto os nomes eram rodados nos telões eletrônicos. – Sarutobi Masaru Vs. Hagane Kuroi.
Após aquele anuncio os espectadores de Konoha se entreolhavam, alguns trocavam risinhos e comentários. Mesmo os dois ninjas em questão se olharam na plateia e riram um para o outro antes de começarem a se preparar. Até Hayate deu um breve riso, ocultado pela tosse, assim que anunciou os nomes. Ambos os shinobis eram conhecidos por sua baixa inteligência.
– Kuroi, está preparado por que eu vou limpar o chão com a sua cara! – gritava o ruivo virando-se para seu rival.
– Ah é?! Você e que exército?! – retrucava Kuroi no mesmo tom exaltado.
Ao ver aquela situação, Ayaka, somente pôs a mão sobre os olhos como se estivesse cansada. Enquanto Taiki olhava aquilo com um sorriso idiota no rosto, provavelmente nunca havia visto tanta animação entre dois combatentes.
– Eu estou cercada de idiotas. – sussurrou Ayaka olhando os dois.
Enquanto os genins conversavam um jounin se aproximou do time, tratava-se de Sarutobi Asuma, tio de Masaru. O jounin então sorriu para Akane e para o trio de protagonistas enquanto olhava seu sobrinho.
–Olá Akane, oi crianças... Masaru, boa sorte, o Kuroi parece ser bem forte. – proferiu o jounin.
– A luta já é minha, pode fumar em minha homenagem quando eu vencer. Pessoal, sensei e tio. Fui! – disse Masaru, esbanjando confiança.
Assim que o ruivo começou a descer para a arena, pode-se ver o mesmo tirando seu hitaiate da testa e o amarrando em seu braço, na altura da marca posta pela oponente na fase anterior do exame. A apertava bem pensando que assim anestesiaria a dor causada pela mesma durante a luta.
Enquanto Masaru se preparava, Kuroi fazia o mesmo junto de seu time. Renji estava com alguns curativos após sua luta e Shizuka olhava a arena e o grupo adversário enquanto falava com seu companheiro de time.
– Seu oponente é um idiota. Não ouse perder. – dizia a loira, com desdém
– Como se houvesse a mínima possibilidade de eu perder. Sou a estrela mais brilhante de Konoha. O genin mais forte da turma... Pro inferno, sou o shinobi mais foda nessa porra! – retrucou Kuroi, em um tom auto confiante beirando a arrogância.
– Sutil como sempre Kuroi. – pronunciou Renji, para o colega.
Antes que seu jounin desse alguma dica, Kuroi estufou o peito e desceu para a arena onde encontrou Masaru que terminava de descer o caminho para a arena.
Ambos os candidatos a chuunin, após descerem até a arena juntos, ficaram a poucos passos de distancia um do outro, e Hayate ficou entre os dois como era de costume. Quando o examinador, dava sinal que levantaria a voz uma série de tosses o parou.
– Morre não tio. – proferia Kuroi, para o examinador.
Hayate manteve-se em silêncio e suspirou profundamente antes de retomar sua fala.
– Sarutobi Masaru e Hagane Kuroi. Algum de vocês quer desistir antes do início do combate? – perguntou Hayate.
– Não. – responderam simultaneamente.
– Então, se estão cientes dos riscos já explicados anteriormente. Declaro que o sétimo combate comece!
Assim que o inicio da luta foi declarado, Masaru impulsionou as pernas e deu um longo salto para trás tomando distância de seu oponente, surpreendentemente Kuroi em um momento de distração fez a mesma coisa, dando ainda mais espaço para o ruivo.
– Ué?! Mas que merda que tô fazendo?! – disse Kuroi em voz alta.
Após aquele deslize Kuroi começou a correr em direção de Masaru que estava na outra ponta do campo naquele momento. O genin era extremamente rápido e aproximou-se do ruivo em poucos segundos, porém Masaru já afastava-se novamente, agora arremessando uma kunai contra seu oponente que facilmente desviou do objeto.
– Uma kunai? É sério isso?! – exclamou kuroi. – Isso não acerta ninguém!
No andar superior o time 13 e 21 olhavam a luta. Shizuka parecia decepcionada com seu colega de time e mantinha-se em silêncio enquanto olhava aquela luta.
– Não sei quem é o pior, o ruivo por fazer esse truque ou o Kuroi por cair nele. – dizia a loira com desdém.
– Como assim? – retrucou Taiki com certa curiosidade.
– É até simples se você conhecer um pouco o Kuroi. – proferiu Ayaka entrando na conversa. Kuroi é extremamente arrogante, era obvio que ele pararia para fazer um comentário ao ver a kunai, isso daria segundos preciosos para o Masaru se afastar.
– Algo quase genial para seu colega de time não acha, Hyuuga. – a loira respondia em tom desdenhoso.
– Ele tem seus momentos de brilhantismo. Espere para ver. – Ayaka respondia prontamente em um tom de resposta arrogante. – Não nos decepcione, Masaru. – pensou.
Na arena, Masaru havia se afastado ainda mais de Kuroi e, aproveitando a enorme distância, subiu no grande monumento em forma de mãos no fundo do campo de combate. Olhando o ruivo sobre os dedos da estátua, Kuroi olhou para cima e, com um olhar de fúria, deu um enorme grito para seu oponente.
–Filho da... – sussurrava Kuroi ao ver seu oponente no alto da estátua. – Raiton: Seikou!
Olhando para seu oponente Kuroi começou a realizar uma série de selos de mão, logo três dardos de raio surgiram em suas mãos e ele os arremessou contra Masaru que, para defender-se, saltava do alto do monumento. Os saltos e acrobacias do garoto o garantiam desviar ileso da técnica.
O ruivo, já no chão, arremessava contra seu oponente uma série de cinco kunais, cada uma delas com uma tarja explosiva amarrada. As mirava aos pés de Kuroi que saltava para trás assim que via os papéis vermelhos amarrados as armas.
– ("A verdade é que, se eu usar ninjutsu ou genjutsu, a marca no meu braço vai me derrubar de tanta dor. Então vou ter que distrair o Kuroi até ele se cansar. Alguém tão forte não deve aguentar uma luta longa... Força requer fôlego e ele não deve ter muito.") – pensou o ruivo. – Acabou a brincadeira! – exclamou indicando que a luta finalmente havia começado.
Naquele instante Masaru saltou contra Kuroi, por um momento parecia que o ruivo começaria um embate físico, porém somente estava tomando altitude para novamente lançar bombas de fumaça, não direcionadas a seu oponente, mas ao redor do mesmo criando uma grande nuvem de fumaça e poeira.
– Não consigo ver nada. – dizia Kuroi enquanto olhava para os lados procurando seu oponente.
Escondido na nuvem de fumaça, Masaru rodeava o inimigo, não demorou muito e o shinobi deu seu primeiro golpe. Não passava de um soco simples e fraco contra as costas do loiro, porém aquele soco estranhamente causou um profundo corte nas costas de Kuroi que soltava um urro de dor.
Após ser cortado, Kuroi, começou a lançar fortes socos e chutes a fim de encontrar o ruivo em meio a poeira que aos poucos começava a baixar. Quando finalmente o ruivo estava a vista pode-se ver que segurava em mãos duas kunais com as lâminas para baixo em uma postura de luta muito similar a da Sarutobi Asuma.
– Pode não ser tão útil quanto as lâminas do Asuma, mas vai servir para te dar uma surra. – dizia Masaru encarando seu adversário com uma expressão de desdém e provocação.
– Te desafio a tentar. – retrucou.
Kuroi então sorriu enquanto encarava Masaru, seu olhar exibia uma intenção violenta. Claramente o corte em suas costas o havia irritado bastante. Logo o loiro avançou contra seu oponente sem aviso. Sua velocidade era incrível, e antes que o ruivo pudesse desviar foi acertado com um soco forte em seu peito, o que fez Masaru ser arremessado alguns metros para longe de Kuroi.
Assim que levantou, o ruivo retribuiu ao golpe, lançando-se contra o oponente em um golpe que revelava sua completa idiotice, Kuroi facilmente desviava daquele golpe aéreo, todavia Masaru nunca teve a intenção de acertar seu inimigo, estando agora atrás do loiro, o genin lançou uma única tarja explosiva contra os pés do oponente, o fazendo ser arremessado sem defesas ao alto. Naquele instante o ruivo apenas sorriu lançando-se ao ar com a perna direita estendida.
– Dynamic Entry! – exclamou enquanto usava a técnica.
Assim que voltou ao solo após executar tal técnica, Masaru virou-se para a plateia onde estava Might Guy e Rock Lee, estendendo o punho para ambos com o polegar erguido na pose "Nice Guy", que era respondida com o mesmo gesto pelo Jounin no andar superior.
Arremessado graças a explosão, Kuroi não pode desviar do chute que atingia seu rosto em cheio. Em seguida o loiro caiu ao chão, levantando-se enquanto seu oponente se vangloriava. Assim que se pôs de pé uma série de faíscas elétricas cobriram o bracelete em seu braço direito.
– Sabe, eu tava achando que ia ganhar essa luta na moral, mas você está me deixando realmente puto...
Enquanto falava Kuroi segurava seu bracelete e o descia até os dedos, o segurando como um soco inglês, em seguida seu punho era envolto em eletricidade e novamente avançou contra o oponente, agora um pouco mais lento. Aquela pequena perda de velocidade era o suficiente para o ruivo desviar do soco que acertou o chão abrindo uma grande cratera.
– Masaru acaba de perder essa luta. – dizia Renji enquanto olhava a luta.
– Era de se esperar, afinal, até macacos caem das árvores. – respondeu Shizuka.
– O que vocês dois estão sussurrando aí? – perguntava Taiki já intrometendo-se na conversa.
– É algo simples, o Kuroi é naturalmente forte, porém sua raiva o fortifica ainda mais. Seu amigo o está irritando o que o faz ficar cada vez mais forte. Isso somado ao endurecimento dos tecidos, ocasionado pelo chakra de Raiton de Kuroi, o torna um monstro em força física. E como todos nós sabemos... Por mais que Masaru copie os estilos de Asuma e Guy, taijutsu nunca será seu forte. – esclareceu Renji enquanto ajeitava seus óculos.
A expressão de Ayaka e Taiki mudou de confiança para preocupação naquele momento. Por mais que Masaru tentasse atacar Kuroi em uma luta física, jamais se equipararia aquela força. O que Renji havia dito de fato era verdade, porém antes que o desespero se abatesse, Akane apoiou as mãos nos ombros de seus alunos com um sorriso no rosto.
– Fiquem tranquilos. Masaru tem mais truques do que está mostrando. Você sabe bem disso não é Ayaka. – dizia em um tom confiante.
Na arena, os golpes de Kuroi continuavam em uma longa sessão de golpes, os socos desferidos de seu punho direito tinham poder o suficiente para destruir os ossos de Masaru que desviava de maneira acrobática dos golpes e ganhava alguns metros de vantagem. Após todo o esforço feito para tentar socar o ruivo, Kuroi parava um segundo e respirava um pouco mais forte, inconsciente que aquela brecha era o que Masaru estava procurando desde o início da luta.
– ("Como eu imaginei. Ele tem que parar e respirar depois dos golpes. Toda aquela força tá custando o fôlego dele.") – pensava o ruivo. – Hora de usar o armamento pesado.
Com o fôlego retomado Kuroi avançou mais uma vez contra Masaru que, como resposta, arremessou uma série de shurikens contra seu oponente que desviava de todas elas. Logo que o loiro estava próximo do ruivo, este sacou de sua bolsa de ferramentas uma esfera composta de várias tarjas explosivas. A visão daquele objeto fez Kuroi cessar seu ataque instantaneamente e afastar-se do ruivo que sorria de forma macabra claramente com uma intenção assassina.
– De onde você tirou essa merda? – Kuroi gritava, enquanto apontava para o objeto.
Masaru não respondia, já que queria assustá-lo. Logo atirou a esfera em direção ao loiro que saltava para desviar da explosão, em seguida o ruivo saltou para frente lançando sete kunais com tarjas explosivas contra o loiro que continuava a se afastar. Para finalizar seu ataque, Masaru, lançou uma ultima kunai desta vez com uma bomba de luz que, ao estourar, cegou momentaneamente Kuroi. Com seu oponente cego Masaru aproveitava-se da guarda aberta para lançar uma onda de ataques que consistia em vários socos no abdômen do oponente terminando com um chute em seu queixo que derrubou Kuroi.
– Essa foi até boa. Mas vai precisar muito mais do que uns soquinhos para me derrubar.
Kuroi mais uma vez se levantava demonstrando enorme resistência então, avançou contra o ruivo o pegando pelos cabelos e o arremessando ao chão antes que Masaru pudesse desviar. No chão o loiro pisava no peito de seu oponente que cuspiu um pouco de sangue, mostrando que algumas costelas haviam sido fraturadas, em seguida Kuroi levantou o oponente e acertou-lhe um novo soco na barriga. Masaru estava praticamente derrotado naquele momento, porém ainda assim tentava resistir. Contra a dor de seus ferimentos e a dor que sentia pelo selo amaldiçoado.
– ("O único jeito de eu vencer vai ser usando Ninjutsu. Que se foda o selo, eu aguento um pouco de dor."") – pensou o ruivo.
Em desespero, Masaru começava a fazer uma série de selos de mão, o que fazia o selo em seu braço doer de forma agonizante. Enquanto o ruivo realizava os selos Kuroi concentrava uma grande energia em seu braço direito com o punho aberto. Ambos pareciam se preparar para terminar aquela luta. Masaru logo foi rodeado por seis esferas de fogo azul do tamanho de crânios humanos, cada uma das esferas possuem olhos e boca, tal como uma cauda e pequenos braços. Enquanto Kuroi terminava de concentrar energia e lançava-se contra Masaru. Os golpes então eram desferidos ambos em altíssima velocidade.
– Katon: Hitodama! – proferiu o ruivo.
– Raigō! – gritou Kuroi.
Em um ínfimo momento Masaru comandou seus espíritos de fogo contra Kuroi que, por estar correndo durante a realização da técnica, foi atingido em cheio e queimado alguns pontos. Porém, assim que a técnica era realizada o selo no braço de Masaru se manifestou tomando o membro com marcas escuras que cresciam a partir do selo.
Enquanto isso, Kuroi continuou a correr e antes que seu oponente pudesse desviar, o loiro o agarrou no rosto disparando uma enorme carga elétrica. A eletricidade percorria o caminho de menor resistência queimando a parte direita do rosto do ruivo e estourando o olho deste mesmo lado. Pouco antes de ser completamente tomado pelo selo, a plateia pode ouvir o ultimo grito de Masaru antes de cair desmaiado pela dor de seu selo amaldiçoado e de seu olho perdido. Após isso Kuroi soltou o oponente e suspirou profundamente retomando seu fôlego após a técnica.
Tudo acontecera tão rápido que, quando os Jounins desceram para a arena, a luta já havia terminado, Masaru tinha várias marcas negras crescendo no rosto, misturando-se a seu sangue.
– Sarutobi Masaru não tem mais condições de continuar o combate, declaro Hagane Kuroi o vencedor desta batalha.
Hayate anunciava o fim da batalha com enorme preocupação em sua voz trêmula, enquanto isso uma equipe médica carregava Masaru, em uma maca, para fora da arena. Um dos médicos já estava com ambas as mãos sobre o rosto do ruivo, o que criava um brilho verde claro sobre as mesmas indicando que usava uma técnica de cura. Porém estes eram apenas os primeiros socorros. Imediatamente após o fim do combate, Akane, Taiki e Ayaka saltaram do andar superior até o local onde a luta havia ocorrido. Akane e Ayaka demonstravam grande preocupação, Akane ciente que apesar da perda do olho do rapaz, aquele selo era o que colocava sua vida em risco no momento, logo ela olhou para Kakashi, que estava no andar superior, o mesmo acenou com a cabeça e caminhou para fora, sem dizer uma palavra para Naruto e Sakura. Junto de Akane os médicos foram embora, deixando Taiki e Ayaka para trás.
Ainda que um pouco ferido, Kuroi parecia muito bem, a batalha além de ter sido fácil para ele, fez com que o mesmo mantivesse suas melhores habilidades em sigilo, era o mínimo que se podia esperar. Taiki era de natureza calma, dificilmente se irritava com alguma coisa, como da vez em que Masaru e Konohamaru armaram pra ele nas fontes termais, manteve-se calmo, mesmo após tomar uma surra de Ayaka. Mas naquele momento era completamente diferente, o dano causado era maior do que tudo.
– Fica calmo cara, em umas semanas ele se recupera. – provocou Kuroi, percebendo a mudança na expressão de Taiki.
– "Ficar calmo"? – repetiu Taiki. – "Ficar calmo" trará o olho dele de volta? – perguntou, encarando Kuroi.
Ayaka também estava inconformada, mas a mesma apenas observava Akane e a equipe médica abandonando a arena. Taiki não obtendo resposta a respeito da pergunta que fizera, dispara em um ataque de fúria contra o adversário. Porém, antes que o mesmo seguisse com a investida, uma série de tossidos, vindo de outra pessoa, o parou.
– Hakuryuu Taiki. Devo alertar que se continuar com o seu ataque, será desqualificado. – informou Hayate.
Taiki rapidamente pôs as rédeas em seu ataque, não pelo alerta de Hayate, mas porque uma dor estonteante em seu tornozelo esquerdo o impedira. Parece que o período de descanso não fora o bastante para que aquela torção que teve na batalha anterior fosse curada completamente. Ayaka, quase de forma imediata, percebeu que algo não estava certo, pois era de seu conhecimento a velocidade do garoto, e mesmo durante sua investida ele parecia mais lento que o normal.
Junto de Ayaka, Taiki subiu pela escadaria lateral, com uma expressão de poucos amigos, porém, antes de se afastar do adversária ele deixou bem claro sua insatisfação, com um tom ameaçador ao mesmo que provocativo.
– Estes olhos jamais irão esquecer disso. – disse, com seu Sharingan ativado. – Não me desagrada o fato de você ter vencido, o que não me agrada é o fato de você não se importar com um companheiro de Konoha! Não importa quem será o meu adversário, eu vencerei e seguirei adiante... Tudo para apenas uma coisa, acabar com você!
– Já basta, Taiki. – disse Kouga, apoiando uma de suas mãos na cabeça do garoto. – Venha, vamos assistir o resto dos combates juntos, quem sabe a sua chance de confirmar o que disse venha agora.
Kuroi, que não era do tipo de engolir desaforo, logo preparou um revide apropriado, porém foi impedido por seu instrutor, que bastou um olhar de reprovação para que parasse de agir por conta própria.
– Não acha que exagerou um pouco, Kuroi? – perguntou Shizuka.
– Você faria o mesmo, se tivesse visto como o chakra dele ficou naquele último instante... Se eu não o fizesse, algo pior poderia ter acontecido comigo. – respondeu, de forma descontente.
– De qualquer forma... O olho dele já era... Foi radical demais Kuroi! Todos estudamos juntos na academia, como não conseguiu ter mais um pouco de remorso...? – acrescentou Renji.
– Sem discussões entre vocês. – alertou Kyousuke. – Agora estão prestando o exame chuunin. Desde o começo todos estavam cientes dos riscos que estariam correndo. Não se esqueçam que na fase anterior, muitos perderam as vidas. Perder um olho me aparenta um tanto quanto razoável. – explicou.
CONTINUA...
Taiki Vs. Shizuka! Um campo de batalha congelado.
- Notas:
- Zankūha(Onda de Som cortante): Usando os tubos de ar implantados em seus braços, Zaku pode controlar a pressão do ar, criando explosões supersônicas de ar. Estas explosões são poderosas o suficiente para destruir uma pedra e podem ser usadas para amolecer o chão.
Os kikaichū (寄 壊 虫; "insetos parasitas", literalmente significa "Insetos Parasitas Destruidores") são uma espécie de pequenos insetos como besouros que são criados e utilizados exclusivamente pelo clã Aburame, formando a base para todas as suas técnicas secretas.
Raiton: Seikou(Liberação do relâmpago: Na mosca): Técnica em que Kuroi molda seu chakra de raio na forma de grandes dardos de arremesso e os lança contra um oponente. Apesar de seu nome, tal técnica exige grande concentração para atingir um alvo em movimento. O número de dardos pode variar de acordo com a quantidade de chakra usado na técnica.
Raigō (Literalmente significa "Aproximação bem-vinda") uma técnica em que Kuroi concentra seu chakra de raiton na mão direita e avança contra o oponente. A descarga elétrica só acontece no momento em que o alvo entra em contato com a mão de Kuroi garantindo que a energia não seja dissipada até estar em seu alvo.
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Re: Naruto: Another Story
Desculpa o sumiço Kai \o\ E, nas palavras do celebre Mr. J,: "I'm here, bitches!"
Devido a alguns probleminhas pessoais acabei sumindo um pouco do fórum, por bons motivos. Sem falar que eu estava muito desanimada com isso, afinal, a Mythology está morta. Mas vamos desconsiderar minhas desculpas. Eu sumo alguns minutinhos e você posta três capítulos. Que coisa feia Kai XD Just kidding. O fato é, tem muita coisa a ser comentada hoje.
Introdução feita, vamos começar a comentar os capítulos.
► Capítulo 19
Esse capítulo foi um tanto quanto decepcionante, mas era esperado isso acontecer, afinal, como no capítulo 16, este começo da terceira fase do exame aconteceu no anime. Logo, foi um capítulo previsível, porém você, mesmo assim, conseguiu mostrar seu talento ao inserir sutilmente os personagens na situação, isso foi realmente incrível.
Já o Kouga, mesmo sendo um personagem novo, me parece ser um ótimo personagem. Ele tem um espírito de "paizão" ao contrário do que eu havia imaginado sobre ele. Sejamos sinceros, um cara que põe o filho para treinar sozinho numa montanha, não me parece ser um bom pai.
Bom, como eu disse anteriormente, o capítulo foi incrível, porém previsível. Espero ver mais do Kouga conforme a fic vai avançar e sei que verei, já que ele é o pai do protagonista.
► Capítulo 20
Agora sim, irei me aprofundar um pouco mais no comentário.
O resumo da luta do Sasuke foi bem fiel, parabéns por isso. Manter as lutas dos personagens oficiais como resumos foi uma ideia brilhante, pois assim mantém o foco nos personagens da fanfic. Isso é muito bom mesmo.
Vamos pular diretamente para a luta.
Ayaka finalmente começou a lutar sozinha e eu acho que no 1x1 que os personagens podem realmente brilhar. Masaru que o diga não é? XD
Bom primeiro quero falar desse novo personagem, o Renji, como você mesmo disse ele é a cópia do professor dele. Um cara que passa desapercebido na multidão. Isso é muito bom para alguém com as habilidades dele. Como mostrado ele tem a capacidade de se tornar invisível. Imagino um cara desses se infiltrando em qualquer lugar. O espião perfeito HAHA' Mas ainda que seja invisível ele mostrou algo contrário a própria personalidade dele, o Bakuton. Um cara que se diz invisível com uma habilidade extremamente chamativa. Mostrando a dualidade de um ser humano, espero ver esse personagem mais algumas vezes durante a fic.
Bom, agora vamos a Ayaka ( <3 ), a personagem não mostrou grande crescimento nesse ponto. Todavia a luta dela foi incrível, exibindo novamente ser uma mestre no estilo de seu clã. Mas o que realmente me chamou a atenção foi o Fuuton: Reppūshō. Pela primeira vez (e espero que não seja a única) vimos Ayaka usar Ninjutsu, e, ainda melhor, o element fuuton (vento), acho que para o estilo da personagem esse elemento é perfeito já que mostra que Ayaka pode ser "gentil como uma brisa ou destrutiva como um tornado".
Novamente vimos o quão inteligente é a kunoichi, encontrando a solução para a invisibilidade de Renji no meio da luta. E ainda fazendo um pequeno discurso para desmoralizar o oponente. Discursos são sempre eficazes em qualquer batalha e, na sua escrita, você utilizou muito bem esse artifício, parabéns.
No fim das contas foi uma luta rápida, porém empolgante. Gostei muito disso e, depois de ler esse capítulo, fiquei no aguardo para outras grandes lutas.
► Capítulo 21
Agora sim, capítulo 21, a luta do Masaru. Já não é a primeira vez que revelo minha afinidade por ele e, mesmo sendo menor do que minha paixão pela Ayaka, tenho que dizer que, considerando o selo amaldiçoado, você fez um trabalho incrível nessa luta. Vou decorrer sobre isso mais a frente no comentário.
Vou começar falando do Kuroi.
Assim que o anúncio do nome aconteceu eu pude ver Kuroi e Masaru provocando um ao outro, porém não vi rivalidade entre eles, mesmo com essa provocação. Me pareceu mais algo cômico, quase aqueles xingamentos amigáveis. Diga-me Kai, Kuroi e Masaru são amigos ou essa falsa sensação de amizade aconteceu por que os dois são idiotas?
Em seguida tivemos a frase "Estou cercada por idiotas" dita por Ayaka. Seria esse um easter-egg? Vale lembrar que Scar usou essa mesma frase para se referir a Shenzi, Banzai e Ed em O rei leão. ( https://www.youtube.com/watch?v=RU7LH6Me-sY )
Em alguns momentos eu admito que ri, e muito, com as bobeiras feitas por Kuroi. A frase "Morre não tio" me deu uma série de risadas muito boas. Achei esse lado cômico muito importante para quebrar o clima tenso do exame. As habilidades do personagem também me impressionaram, creio que o Kuroi será bem mais presente conforme a fic avançar, pois ele ainda não mostrou seu arsenal completo, apesar de já ser muito mais forte do que a média.
Masaru, por outro lado, exibiu em alguns momentos um brilhantismo incomum ao personagem. Logo de início, para ganhar terreno, usando a arrogância de Kuroi contra ele. Achei isso algo incrível, afinal, indica que Kuroi e Masaru já se conheciam (fortalecendo minha teoria de eles serem amigos.)
Novamente, vimos criatividade e inteligência de combate incomuns ao Masaru ao ver que ele encontrou o ponto fraco do inimigo. "Força requer fôlego e ele não deve ter muito." Espero que essa inteligência de combate, não caia no esquecimento. Outro ponto explorado, rapidamente porém com perfeição, foi a admiração de Masaru pelos Jounins de Konoha, também mostrou a habilidade dele em copiar estilos de luta, como os de Guy e Asuma. Eu, pessoalmente, achei isso algo maravilhoso, pois mostra que, mesmo sendo o único do time sem um dojutsu, ele pode, só por observação e conhecimento, copiar estilos de luta, mesmo que de forma ineficaz devido as limitações físicas do personagem.
Para terminar vou lembrar a pergunta que fiz anteriormente, "Qual a relação do Masaru com o mundo espiritual", pois novamente ele usou a Hitodama, agora com bolas de fogo maiores e, com rostos. Agora você as descreveu como espíritos de fogo, o que de levantou mais dúvidas sobre a técnica. Você usou a palavra espírito somente para simplificar a técnica ou Masaru realmente tem essa habilidade com almas?
Antes de me despedir quero te perguntar uma coisa, o que houve com você durante o capítulo 21? Não é uma crítica, na verdade um elogio, o modo com que você descreveu a batalha nesse capítulo foi algo inédito e um pouco mais dinâmico do que o de costume. Separando claramente os diálogos da batalha, mas os deixando constantes, mostrou que os outros personagens estão "vivos" enquanto assistem e, acima disso, tão empolgados quanto nós leitores.
Espero que continue com esse estilo nas próximas lutas e aguardo a luta do Taiki.
Sem mais, Kissus.
Devido a alguns probleminhas pessoais acabei sumindo um pouco do fórum, por bons motivos. Sem falar que eu estava muito desanimada com isso, afinal, a Mythology está morta. Mas vamos desconsiderar minhas desculpas. Eu sumo alguns minutinhos e você posta três capítulos. Que coisa feia Kai XD Just kidding. O fato é, tem muita coisa a ser comentada hoje.
Introdução feita, vamos começar a comentar os capítulos.
► Capítulo 19
Esse capítulo foi um tanto quanto decepcionante, mas era esperado isso acontecer, afinal, como no capítulo 16, este começo da terceira fase do exame aconteceu no anime. Logo, foi um capítulo previsível, porém você, mesmo assim, conseguiu mostrar seu talento ao inserir sutilmente os personagens na situação, isso foi realmente incrível.
Já o Kouga, mesmo sendo um personagem novo, me parece ser um ótimo personagem. Ele tem um espírito de "paizão" ao contrário do que eu havia imaginado sobre ele. Sejamos sinceros, um cara que põe o filho para treinar sozinho numa montanha, não me parece ser um bom pai.
Bom, como eu disse anteriormente, o capítulo foi incrível, porém previsível. Espero ver mais do Kouga conforme a fic vai avançar e sei que verei, já que ele é o pai do protagonista.
► Capítulo 20
Agora sim, irei me aprofundar um pouco mais no comentário.
O resumo da luta do Sasuke foi bem fiel, parabéns por isso. Manter as lutas dos personagens oficiais como resumos foi uma ideia brilhante, pois assim mantém o foco nos personagens da fanfic. Isso é muito bom mesmo.
Vamos pular diretamente para a luta.
Ayaka finalmente começou a lutar sozinha e eu acho que no 1x1 que os personagens podem realmente brilhar. Masaru que o diga não é? XD
Bom primeiro quero falar desse novo personagem, o Renji, como você mesmo disse ele é a cópia do professor dele. Um cara que passa desapercebido na multidão. Isso é muito bom para alguém com as habilidades dele. Como mostrado ele tem a capacidade de se tornar invisível. Imagino um cara desses se infiltrando em qualquer lugar. O espião perfeito HAHA' Mas ainda que seja invisível ele mostrou algo contrário a própria personalidade dele, o Bakuton. Um cara que se diz invisível com uma habilidade extremamente chamativa. Mostrando a dualidade de um ser humano, espero ver esse personagem mais algumas vezes durante a fic.
Bom, agora vamos a Ayaka ( <3 ), a personagem não mostrou grande crescimento nesse ponto. Todavia a luta dela foi incrível, exibindo novamente ser uma mestre no estilo de seu clã. Mas o que realmente me chamou a atenção foi o Fuuton: Reppūshō. Pela primeira vez (e espero que não seja a única) vimos Ayaka usar Ninjutsu, e, ainda melhor, o element fuuton (vento), acho que para o estilo da personagem esse elemento é perfeito já que mostra que Ayaka pode ser "gentil como uma brisa ou destrutiva como um tornado".
Novamente vimos o quão inteligente é a kunoichi, encontrando a solução para a invisibilidade de Renji no meio da luta. E ainda fazendo um pequeno discurso para desmoralizar o oponente. Discursos são sempre eficazes em qualquer batalha e, na sua escrita, você utilizou muito bem esse artifício, parabéns.
No fim das contas foi uma luta rápida, porém empolgante. Gostei muito disso e, depois de ler esse capítulo, fiquei no aguardo para outras grandes lutas.
► Capítulo 21
Agora sim, capítulo 21, a luta do Masaru. Já não é a primeira vez que revelo minha afinidade por ele e, mesmo sendo menor do que minha paixão pela Ayaka, tenho que dizer que, considerando o selo amaldiçoado, você fez um trabalho incrível nessa luta. Vou decorrer sobre isso mais a frente no comentário.
Vou começar falando do Kuroi.
Assim que o anúncio do nome aconteceu eu pude ver Kuroi e Masaru provocando um ao outro, porém não vi rivalidade entre eles, mesmo com essa provocação. Me pareceu mais algo cômico, quase aqueles xingamentos amigáveis. Diga-me Kai, Kuroi e Masaru são amigos ou essa falsa sensação de amizade aconteceu por que os dois são idiotas?
Em seguida tivemos a frase "Estou cercada por idiotas" dita por Ayaka. Seria esse um easter-egg? Vale lembrar que Scar usou essa mesma frase para se referir a Shenzi, Banzai e Ed em O rei leão. ( https://www.youtube.com/watch?v=RU7LH6Me-sY )
Em alguns momentos eu admito que ri, e muito, com as bobeiras feitas por Kuroi. A frase "Morre não tio" me deu uma série de risadas muito boas. Achei esse lado cômico muito importante para quebrar o clima tenso do exame. As habilidades do personagem também me impressionaram, creio que o Kuroi será bem mais presente conforme a fic avançar, pois ele ainda não mostrou seu arsenal completo, apesar de já ser muito mais forte do que a média.
Masaru, por outro lado, exibiu em alguns momentos um brilhantismo incomum ao personagem. Logo de início, para ganhar terreno, usando a arrogância de Kuroi contra ele. Achei isso algo incrível, afinal, indica que Kuroi e Masaru já se conheciam (fortalecendo minha teoria de eles serem amigos.)
Novamente, vimos criatividade e inteligência de combate incomuns ao Masaru ao ver que ele encontrou o ponto fraco do inimigo. "Força requer fôlego e ele não deve ter muito." Espero que essa inteligência de combate, não caia no esquecimento. Outro ponto explorado, rapidamente porém com perfeição, foi a admiração de Masaru pelos Jounins de Konoha, também mostrou a habilidade dele em copiar estilos de luta, como os de Guy e Asuma. Eu, pessoalmente, achei isso algo maravilhoso, pois mostra que, mesmo sendo o único do time sem um dojutsu, ele pode, só por observação e conhecimento, copiar estilos de luta, mesmo que de forma ineficaz devido as limitações físicas do personagem.
Para terminar vou lembrar a pergunta que fiz anteriormente, "Qual a relação do Masaru com o mundo espiritual", pois novamente ele usou a Hitodama, agora com bolas de fogo maiores e, com rostos. Agora você as descreveu como espíritos de fogo, o que de levantou mais dúvidas sobre a técnica. Você usou a palavra espírito somente para simplificar a técnica ou Masaru realmente tem essa habilidade com almas?
Antes de me despedir quero te perguntar uma coisa, o que houve com você durante o capítulo 21? Não é uma crítica, na verdade um elogio, o modo com que você descreveu a batalha nesse capítulo foi algo inédito e um pouco mais dinâmico do que o de costume. Separando claramente os diálogos da batalha, mas os deixando constantes, mostrou que os outros personagens estão "vivos" enquanto assistem e, acima disso, tão empolgados quanto nós leitores.
Espero que continue com esse estilo nas próximas lutas e aguardo a luta do Taiki.
Sem mais, Kissus.
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Mandy-chan- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 10/07/2015
Frase pessoal : They need a Monster ♪
Re: Naruto: Another Story
- Código:
CAPÍTULO 21
•••
Kuroi é Fulminante! O selo amaldiçoado que desperta.
Não tenho muito a dizer não.
Um excelente combate e com o nascimento de uma pequena vingança por ter perdido o olho. O comentário acima resumio detalhadamente tudo o que há para dizer sobre este capitulo.
Xkai espero que continues com essas tuas ideias porque pelo que estás a mostrar aos teus leitores, estão a melhorar de dia para dia.
Abraço Xkai
________________
Feartype- Membro
- Idade : 32
Alerta :
Data de inscrição : 12/04/2015
Frase pessoal : Não me Chatei-em que eu nao chateio
Capítulo 22: Taiki Vs. Shizuka. Um campo de batalha congelado.
- Comentários:
- Mandy-chan: Mandy-swan! Quanto tempo não te vejo te vejo por aqui. Mentira -q Eu também andava um tempo afastado, estou sem pc e obrigado a usar o note da minha mãe para fazer as coisas... Mas que motivos são esses? Já que são bons quero saber n.n A mythology realmente está morta... Quase no ponto de chamar o Kabuto ou reunir as esferas do dragão pra dar um up nisso aqui... Fazer o que, é a vida. Bom, vamos lá ao que interessa, pois é muito coisa que tenho que comentar sobre o seu comentário O.o
Pois é, o capítulo 19 foi meio parado, mas proposital, precisava que fosse assim. E você tem razão, o Kouga é um personagem bem interessante, ele é um paizão mesmo, pois como Taiki é seu único filho, e herdou de forma brilhante a linhagem do clã, ele o trata com muito dengo. Mas ele é bem severo em relação aos treinamentos e técnicas que ensina para ele. Os resumos eu planejava fazer desde o princípio, sério... Seria irritante simplesmente narrar uma história que o anime já contou, outra vez -q Vou ser sincero com uma coisa, no capítulo a seguir acho que até a batalha de Shikamaru Vs. Kin eu resumi com minhas palavras, mas daí em diante eu quase que dei contro- c control-v na Naruto wikia, mudando uma coisa ou outra, pois consumiria muito tempo rever os episódios para fazer resumos bem elaborados. Como você citou, o foco principal são os personagens da fic. Pois é, o Renji é um cara bem comum, assim como o Kyousuke e a habilidade dele reflete bem isso e com certeza ele será explorado mais vezes, já que o time 21 será como o time 10 foi para o time 7 no anime. Sobre a Ayaka, vou te dar um spoiler, ela não teve um crescimento nesta parte mesmo, isso porque ela vai ter um up bem violento na próxima temporada, isso porque ela vai desenvolver seu próprio estilo de Juuken. E ela vai sim usar mais ninjutsu, mesmo que não venha a ter tantos como Taiki e Masaru, afinal a garota tem uma força monstruosa, tem que focar no que já é boa para melhorar ainda mais. Sobre o elemento vento, até me assustei com o seu comentário, pois foi essa a ideia que eu tive. Discursos são sempre bons mesmo -q Sem contar que a maioria deles são servidos por uma ótima trilha sonora. Mais uma vez você acertou, não vou dizer que existe uma amizade entre eles, mas posso afirmar que são conhecidos e que não se desgostam, afinal estudaram juntos na academia. O problema é que o Kuroi não controla muito bem a sua técnica, ele não tinha intenção de ferir o Masaru de tal forma, mas é orgulhoso demais para admitir e acabou por segurar uma aparência de que fez aquilo propositalmente e que talvez faria de novo, tudo para manter a pose. Logo, te afirmo que a falsa sensação de amizades, sim, foi porque ambos são idiotas ^^,
Agora sim fiquei assustado, esse meme é pra você -q A Capitã está pegando todas as referências hein, não escapa uma sequer... Desse jeito vou ter que te desafiar mais vezes kkk Adoro os clássicos da Disney, portanto haverão outras referências como essa. Pois é, o Kuroi é o tipo de pessoa simplória que quase sempre diz o que pensa, então esse comentário sobre o Hayate é bem normal vindo dele, e ajudou bem para descontrair. Como deve ter percebido, o Masaru estava nerfado e não pode fazer muita coisa, mas por outro lado o Kuroi também se segurou bastante e seguiu para a fase seguinte sem mostrar seu melhor, ficando ainda com algumas cartas debaixo da manga. Masaru não será o único, no capítulo a seguir Taiki vai usar de um artifício parecido, Shizuka é séria, mas é de pavio curto, Taiki vai abusar de provocações baratas para tirar a garota do sério de forma que ela tome decisões um pouco precipitadas. O Masaru não é que tenha sido de todo inteligente, a verdade é que mesmo sendo bem idiota ele é intuitivo, mesmo que não demonstre ele possui um ótimo instinto de batalha, talvez o melhor do grupo já que diferente do Taiki ele não tem receio de ferir os outros mortalmente. O Masaru tem uma boa habilidade também com a adaptação, típica de macacos, não acha? Por isso ele consegue simular alguns estilos de lutas que o mesmo reconhece. Sobre a sua dúvida com relação aos espíritos, na verdade a ligação do Masaru com os espíritos é algo complicado que eu ainda pretendo desenvolver, mas no caso da Hitodama é só uma coincidência mesmo! Dizem que chamas azuis são chamas vindas do inferno ou mesmo de outro mundo, daí o nome, esse lado espiritual a fic vai explorar também, mas nada relacionado com isso, mas sim coisas baseadas na mitologia japonesa. Que bom que percebeu, bom, eu não consegui evoluir muito, acho, sequer me acho um bom escritor, ainda não consigo usar as palavras de forma que gostaria. Mas eu achei interessante mudar esse aspecto, mesmo que fique algo mais "pausado", de forma inesperada deixou tudo mais dinâmico, pois é meio estranho imaginar que enquanto tal pessoa luta o tempo parece não fluir para os demais, dando um senso estranho, mas dessa nova forma que coloquei o tempo parece fluir normalmente, enfim, fico feliz que percebeu e espero conseguir manter isso nos próximos capítulos. A luta do Taiki começará neste capítulo e haverá um certo número de ninjutsus, não se assuste, pois se trata de uma luta entre duas pessoas com chakra acima da média, apesar do da Shizuka ainda estar longe de ser comparado ao Taikimonstro-q
Agora tenho uma pergunta para te fazer, para evitar trabalho desnecessário, estava pensando em abrir um servidor do one drive para a visualização online do databook, desse jeito sempre que eu atualizar o databook da fanfic aqui nos meus arquivos atualizará automaticamente e todos poderão ler, acho que acaba sendo mais conveniente do que postar aqui no fórum, depois do reset que teve eu perdi muita informação de databook que eu não havia salvo, daí vem uma grande preguiça de fazer tudo de novo e postar com html... Já fazendo pelo one drive atualiza em tempo real de acordo com os documentos de word e excel, o que acha?
Obrigado pelo comentário e espero que continue acompanhando com tanta empolgação
Feartype: Fala Fear! Pois é, o Taiki levou bem pro pessoal o fato do Masaru ter perdido o olho neste trágico acidente, mesmo sem saber o que o Masaru pensa a respeito. Mesmo que se conheçam há pouco tempo o Taiki jamais teve essa relação de amizade com alguém, Masaru e Ayaka são seus primeiros amigos, e por isso ele acabou se apegando rapidamente aos dois. O que ele pensa estar sentindo é algo como uma traição, como um companheiro de Konoha pode fazer algo tão horrível contra alguém que há pouco tempo atrás compartilhavam a mesma sala de aula, pra ele foi sim um golpe e tanto, por isso toda essa raiva contra o Kuroi.
Obrigado por estar sempre ligado aqui;
CAPÍTULO 22
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Taiki Vs. Shizuka! Um campo de batalha congelado.
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Taiki Vs. Shizuka! Um campo de batalha congelado.
Masaru era levado pela equipe médica, seguido por Akane e Kakashi. Sarutobi Hiruzen, o Sandaime Hokage, que apenas ficava na observação estava visivelmente preocupado, porém tinha grande interesse na batalha que vinha a seguir, e manteve-se em seu lugar. Tenten do time Gai acaba por enfrentar Temari, dos irmãos da areia. Tenten iniciou a luta utilizando seu estilo único de combo usando arsenal ninja, que era facilmente bloqueado por Temari. Sem opção, diante da kunoichi da areia a garota é obrigada a utilizar uma de suas melhores técnicas. Tenten abriu um de seus pergaminhos e saltou, manipulando o objeto como se fosse uma fita, formou uma espiral tendo ela como centro, e a cada vez que a garota tocava em um dos selos do pergaminho uma quantidade de armas era invocada e lançada contra sua oponente. Sem esforço algum a loira repeliu todas as armas, forçando Tenten a usar seu trunfo, logo nesta etapa. A usuária de armas ninja se abaixou no chão da arena e apoiou um par de pergaminhos que quando liberados emitiram um chakra com aparência de fumaça que ao emergir tomou a forma de dragões serpentinos que se entrelaçaram, até que ao se chocarem revelam sua verdadeira forma, dois grandes pergaminhos abertos, que giram ao torno de Tenten, que em velocidade atira diversas armas contra Temari, armas estas em que secretamente a garota prendem com fios de aço quase invisíveis. A ninja da areia atacou com seu leque, criando uma forte rajada de vento desviando o ataque, Tenten então puxou de volta os fios que novamente foram facilmente evitados pela ninja, que por mim abriu seu leque e jogou um forte vento cortante contra a ninja de Konoha, a lançando para o alto em nocaute, como se ainda não bastasse, antes mesmo da garota cair no chão a loira fez com que ela se chocasse com seu grande leque fechado, ferindo as costas da garota que caiu totalmente inconsciente. Rock Lee, enfurecido pela crueldade da loira a atacou com um chute, mas foi defendido como se não fosse grande coisa, antes que aquilo se tornasse um problema maior, Hayate parou a comoção e deu sequência nos embates.
Após o combate de Tenten e Temari, o Sandaime Hokage retirou-se da arena, permanecia em silêncio enquanto andava até o subsolo do prédio onde as batalhas aconteciam. Um ambiente escuro e um tanto assustador.
Neste local estavam Kakashi e Uchiha Sasuke. O jounin acabara de selar seu pupilo e estava pronto para selar Masaru. O jovem shinobi estava sem camisa, com os primeiros socorros feitos e várias bandagens cobrindo seu olho ferido. Kakashi, então, aproximava-se dos dois.
– Agora eu vou ter que usar o hitaiate por cima do olho igual o Kakashi-sensei. – dizia o ruivo.
– Nem assim ele perde o bom humor. – dizia uma forte voz vinda do fundo da sala.
Após dizer aquela frase, Hiruzen, saiu das sombras enquanto olhava os dois Jounins. O hokage olhava o selo de seu neto de uma forma preocupada. Por um momento viu o selo no braço do garoto, ao ter aquela visão, coçou o cavanhaque como se estivesse a pensar.
– Não é o selo do céu como de costume. Deixe que eu sele ele. Você deve estar exausto após selar Sasuke e temo pelos efeitos colaterais.
– Sim, Hokage-sama. – respondeu Kakashi.
Assim que pôde, o Hokage, mordeu o próprio dedo e começou a fazer inscrições de sangue ao redor do selo de seu neto. As inscrições formavam um círculo ao redor da marca negra no braço de Masaru e se estendiam por grande parte daquela área. Assim que as preparações estavam completas, Hiruzen começou a fazer uma série de selos de mão e, ao terminá-los, apoiou a palma da mão contra o selo.
– Fūja Hōin. – pronunciava o sandaime ao realizar a técnica.
Assim que o nome da técnica foi dito, uma luz emanou da mão do Kage e seu neto gritou de forma agonizante. Claramente aquele selamento causava-lhe enorme dor. Enquanto a sala era cheia com o grito de Masaru, os selos de sangue espalhados no chão começavam a rastejar em direção ao selo no braço do garoto. Quando finalmente o fuuinjutsu estava completo, o selo de Mararu brilhou vermelho e, ao retornar a sua coloração preta original, o shinobi caiu desmaiado.
A oitava partida, Shikamaru Nara do Time 10 de Konoha contra Kin Tsuchi do Time Dosu de Otogakure. Começa, Shikamaru, sabendo que estava em desvantagem, porque Kin já tinha o visto usar sua Técnica de Imitação das Sombras na Floresta da Morte, mas ele não viu o estilo de luta dela. Kin começa esquivando da Técnica de Imitação das Sombras e jogando Senbon com e sem sinos, usando cordas para tocar os sinos em posições inesperadas para desviar a atenção de Shikamaru e o atacar por trás. Shikamaru, porém, consegue se ligar a ela com a sua sombra, utilizando as sombras das cordas que ela estava segurando. Kin combinando os movimentos com Shikamaru, cada um pega uma shuriken e a arremessa no outro. Quando chega a hora deles desviar, Shikamaru se abaixa com êxito, mas Kin, tendo anteriormente recuado, bate a cabeça contra a parede e desmaia, o que acaba por ser o verdadeiro objetivo da estratégia de Shikamaru na batalha. Shikamaru emerge como o vencedor.
Naruto, ainda prejudicado pelo Selo dos Cinco Elementos, ficou de lutar contra Inuzuka Kiba do Time 8 de Konoha na nona partida. A luta começou mal para Naruto, especialmente após o ninken de Kiba, Akamaru, entrar na luta e se transformar em Kiba com o Clone da Besta Humana. Naruto faz um retorno com transformações em sequências de Akamaru e depois de Kiba, de modo que, quando Kiba ataca Naruto, a segunda transformação dá origem ao primeiro, levando Kiba a atacar Akamaru (ainda afetado pelo sua transformação. Kiba então se concentra em atacar intensamente Naruto como um contra-ataque, até que Naruto acidentalmente peida, o que surpreende Kiba, cujo sentido do olfato foi ampliado mil vezes no momento. Naruto então derrota Kiba usando clones da sombra para executar uma nova técnica, o Uzumaki Naruto Rendan.
A décima partida traz uma rivalidade familiar, com a luta de Hinata e Neji do clã Hyuuga. Kiba, sendo levado para outro lugar em uma maca, pede para Hinata desistir. Primeiro, Neji agride Hinata psicologicamente, usando seus medos para convencê-la de que ela não tinha possibilidade de ganhar. No entanto, depois de ter sido inspirada pela coragem de Naruto, Hinata decide lutar para provar que ela poderia ser corajosa também. Ambos lutam usando o estilo Hyuuga, o Jūken e o Byakugan, uma Kekkei Genkai que Kakashi afirmou superar o Sharingan. Enquanto que a luta inicialmente parecia aos observadores estar empatada, Neji consegue interromper o fluxo de chakra de Hinata nos braços, desativando sua capacidade de usar o Jūken. Hinata ainda tenta continuar, e só perde pela intervenção do examinador, que interrompe Neji quando ele ia matá-la. A bravura de Hinata ainda consegue inspirar Naruto, ele promete lutar e vencer Neji no terceiro exame. Ayaka que assistiu esta batalha com muita atenção, descobre que Neji não possui apenas ressentimento, mas um profundo ódio para com a família principal do clã Hyuuga, e toma uma decisão, a decisão de tentar mudar o jeito de seu irmão, pois achava que ele estava na verdade machucando a si mesmo.
A décima primeira partida é de Lee contra Gaara dos Irmãos da Areia de Suna. Primeiro, nenhum dos ataques de taijutsu de Rock Lee conseguiram penetrar ou contornar o Escudo de Areia de Gaara, até que Lee retira os pesos que ele usava em suas pernas. O impulso de velocidade era tão grande que a areia de Gaara não poderia seguir os movimentos de Lee, e Gaara foi atingido pela primeira vez em sua vida. Lee então usou seu Omote Renge em Gaara, mas no fim foi revelado que ele tinha derrotado um Clone de Areia. Tendo outra maneira de terminar a luta, e com a permissão de Guy, Lee abre cinco dos portões internos de chakra, resultando na força de Lee, que foi multiplicada imensamente por um curto tempo, mas também gravemente ferido por ele. Ele então começa a bater continuamente em Gaara com sua Ura Renge. No entanto, quando Gaara cai no chão, ele solta sua cabaça de areia como uma almofada para sua queda. Gaara então usa seu Sabaku Kyū para esmagar o braço e perna esquerda de Rock Lee. Maito Gai pula para evitar que Gaara matasse Lee, e lamenta ter ensinado a Lee como abrir os portões internos depois de saber do ninja médico que Lee não poderia mais ser um ninja devido a seus ferimentos intensos. Gaara ganha à partida. Todos os usuários de técnicas oculares haviam observado aquela luta de maneira única, Taiki parecia incrivelmente entristecido, pois além de se comover com a história de Lee, ele realmente ansiava muito em enfrentar o garoto de sobrancelhas grossas.
A penúltima batalha foi de Chōji Akimichi do Time 10 de Konoha contra Dosu Kinuta. Chōji estava relutante em batalha, querendo desistir, mas tentou depois de seu sensei, Asuma Sarutobi, prometer levá-lo para comer se ele ganhasse. Chōji entra na batalha com o conhecimento prévio dos ataques de Dosu baseados em som, e rapidamente utiliza o Nikudan Sensha para tapar os ouvidos dos ataques do ninja do Som, no entanto, Dosu vence transmitindo o seu som através do líquido no corpo de Chōji, assim o derrotando.
Em vista que Taiki seria o próximo a batalhar, Ayaka se aproximou do rapaz com o intuito de ajudá-lo, uma vez que percebeu que ele planejava esconder sua condição até o fim.
– Taiki, me deixe ver este tornozelo. – disse a garota.
– Como assim? Do que está falando? – respondeu encabulado.
– Você se machucou na floresta, depois que foi atacado, não é? – perguntou. – Pois saiba que nenhum detalhe escapa destes olhos, então me mostre de uma vez.
Sabendo que não convenceria a garota do contrário, o rapaz levantou sua perna, mostrando um tornozelo um pouco inchado, devido à uma torção não cuidada. A garota o encarou com insatisfação, pois ele não havia confiado sua condição para seus companheiros de time. Ayaka ativou seu Byakugan por um instante e usando as próprias mãos endireitou o tornozelo do garoto, que aos poucos perdia o inchaço.
– A dor ainda vai continuar, por pelo menos mais uns dois dias, não exagere. – aconselhou Ayaka enquanto olhava para Shizuka.
– Pode deixar... – respondeu de cabeça abaixada, porém antes de se afastar, a chamou mais uma vez. – Obrigado Ayaka, pode deixar, que eu vou vencer! Pelo Masaru também! – disse enquanto sorria ligeiramente.
– Hunf... Bancando o bobo até o último momento, francamente... – ("Sinto que finalmente veremos o verdadeiro Taiki aqui.").
Restavam apenas duas pessoas, portanto sequer seria necessário que o objeto eletrônico fosse usado desta vez. A loira parecia bem confiante, já Taiki não iria querer adversário melhor, já seria um bom começo, talvez algo dentro dele acharia que seria uma ligeira vingança, descontar nela o que Kuroi havia feito com Masaru. O garoto dirigiu-se até a escadaria que leva para a arena, calado. O mesmo foi feito por sua adversária. Ambos se encaravam de frente, enquanto Hayate seguia com as formalidades.
– Acredito que é desnecessário perguntar se irão lutar ou não. – afirmou. – Declaro que a décima terceira batalha, Hakuryuu Taiki Vs. Hasegawa Shizuka, comece!
Ágil, como de costume, Taiki ativou seu Sharingan assim que ouviu o comando do juiz. Shizuka por outro lado, saltou para trás e executou uma série de selos de mãos, ativando então sua habilidade ocular, chamada Hokugan. Os olhos da Kunoichi, agora convertiam-se em uma tonalidade azul em ambos os olhos, com o interior, próximo a pupila de cor rosa, com pequenos pontos brancos ao redor. No momento em que a garota encarou o garoto, sua visão se tornou acinzentada, devido ao uso de sua técnica ocular, sendo agora capaz de distinguir o chakra por cores, cada tipo de chakra, seja elemental ou natural agora possuem cores específicas, a ajudando no uso de estratégias para combate.
– (“Que chakra esse garoto tem... Mas não vai me assustar só com isso, afinal, não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o Sol.”) – pensou a loira.
Prontamente, Taiki removeu sua espada da bainha e a apontou para a garota, como se aquilo fosse um aviso de que iria começar. A garota, que também carrega uma espada consigo, fez o mesmo e de maneira que o desafiasse para um duelo. Em um instante, Taiki investiu contra a loira, com uma corrida seguida de um pula frontal, a espada do garoto cintilava com algumas faíscas que emanavam da lâmina, enxergando claramente com sua técnica ocular, Shizuka reagiu de maneira inesperada, para Taiki. Acumulou chakra do elemento raio em sua espada e conseguiu bloquear com ataque de Taiki com certa facilidade, fazendo o garoto se impressionar ao ponto de ligeiramente sorrir, enquanto as espadas tiniam entre o contato continuo dos ataques que ambos trocavam de forma exemplar, impressionando algumas pessoas que assistiam a peleja.
– Então você também consegue usar o fluxo de chakra? – perguntou Taiki, em tom de deboche. – Talvez os boatos sobre você ser a mais forte do seu time estão... certos? – perguntou enquanto recuava, esperando por uma resposta.
– Pode parecer impressão minha, mas está vangloriando-se por ser capaz de o fazer enquanto me elogia por tal feito? – questionou.
– Haha! – riu. – Não faz parte do meu estilo se gabar de um talento natural. – implicou o garoto. – (“O que será que estes olhos fazem...? Não notei nada de diferente no chakra dela até agora... Será que devo acabar com isso de uma vez?”)
Taiki estava bem confiante, não era por seu adversário ser uma garota, apenas era habilidoso o suficiente para conseguir medir sua própria força com a de seu oponente, como foi o caso daquele primeiro contato que teve com Shizuka. Porém parecia bem curioso a respeito da habilidade ocular da garota. Logo que ouviu o comentário de Taiki, Shizuka trincou os dentes, parecia bem irritada com a provocação barata de Taiki, rapidamente executou selos de mão para usar um ninjutsu, mas ela não esperava o rápido movimento que o protagonista faria. No instante em que ela iniciou os selos de mão, Taiki em velocidade chocante executou os mesmos selos, os tomões de seu Sharingan por um momento pareciam estar girando e consecutivamente usou a mesma técnica.
– Suiton: Mizurappa! – exclamaram de forma simultânea.
Um jato concentrado de água fora expelido através da boca de ambos os combatentes, chocando-se um contra o outro ao mesmo tempo que alagava o campo de batalha. Após a dividida de técnicas terminar em um empate o Hakuryuu ainda fitava uma expressão de plena confiança, já que psicologicamente ele havia não apenas vencido, como causado um dano mental na garota, que agora iria parar para avaliar a situação.
– (“Sharingan, é? Não apenas isso... Ele terminou os selos um pouco antes de mim, por pouco que o ataque dele não me atingiu antes que eu pudesse usá-lo... Não tenho mais porque ficar perdendo tempo...”) – pensou. – Parece que a hora do recreio acabou. Não queria revelar minhas habilidades na presença de tantos, sendo que haverão mais lutas! – exclamou a garota, visivelmente abalada.
A garota retirou de seu estojo de equipamentos um pergaminho e sem pestanejar o lançou para o alto, o papel se abriu ao mesmo tempo que a garota fechou ambas as mãos formando um selo e utilizando a sua técnica.
– Ninpou: Senhari no no Ame! – exclamou.
Quando a técnica foi liberada uma quantidade abundante de agulhas emergiu da fumaça esbranquiçada deixada pelo pergaminho, todas as agulhas caindo na direção do garoto, que olhou para cima arregalando bem o seu Sharingan, se preparando para a sua esquiva. Adicionando um pouco de chakra em seus pés, uma pequena espiral de vento surge por debaixo de um dos seus pés a cada vez que ele salta, enquanto utiliza o Shunshin no Jutsu. Trata-se de uma técnica de suporte do elemento vento denominada Fuuton: Soyokaze. O minúsculo turbilhão de vento o garante grande impulso para os saltos, que em conjunto com sua agilidade natural e o uso do Shunshin no Jutsu, torna o rapaz capaz de se desviar de ataques como este, mesmo que a curta distância e em um ambiente fechado, como de fato está. Por causa da distância é impossível desviar-se de todas as agulhas, por isso utilizando sua espada o garoto também a usa para repelir várias das agulhas que viriam a seu encontro. A duração da técnica de Shizuka parecia ser bem grande, e logo no fim, pego pela fadiga, Taiki sofre um descuido e acaba sendo atingido por duas agulhas em seu tornozelo direito. O pergaminho cai no chão, e ao mesmo tempo Taiki faz o seu pouso.
– Hey, não acha que está exagerando um pouco? – perguntou, limpando o suor da testa.
– Se não aguenta algumas agulhadas é melhor desistir, vai ficar bem pior daqui para frente. – ameaçou.
Fora apenas um rápido lampejo, Taiki surgiu por detrás de Shizuka, enquanto a garota ainda via sua “imagem” diante de si, confusa quase não teve tempo para reagir ao ataque.
– Zanzou! – exclamou o rapaz. – Katon: Goukakyuu no Jutsu!
Confundindo Shizuka após se mover de forma tão perfeita e rápida, que a imagem de si mesmo ainda ficou marcada nos olhos da garota, Taiki a surpreende, atacando-a por trás expelindo uma chama em forma esférica de sua boca, que queimava tudo em seu caminho, graças ao piso encharcado pela colisão dos ataques aquáticos, a luta mergulha em um cenário de suspense com uma grande quantidade de vapor tomando conta do campo de batalha. Ainda com dúvidas sobre o êxito de seu ataque, Taiki já inicia seu plano para acabar com a batalha.
– Ninpou: Kirigakure no Jutsu! – disse em tom baixo.
Utilizando a umidade do campo misturada ao seu chakra, o Hakuryuu levanta um denso nevoeiro, atrapalhando inclusive, aqueles que assistem a luta no andar superior. Até mesmo Hayate se espantou ao ver aquilo.
– (“Não é só ele... Mas todos do time conseguem usar ninjutsus elementais com tão pouca idade... É muito incomum.”) – indagou Hayate.
– (“Ótimo... Com isso o nível de umidade do cenário está favorável para que eu use aquilo.”) – maquinava o rapaz, tirando as agulhas que foram fincadas em seu tornozelo, com uma expressão de incômodo.
No andar superior, a ideia era que não se tratava de uma batalha comum, uma vez que ambos os genins eram extremamente habilidosos. A maioria das pessoas ali já estavam ficando assustadas, por saber que ambos os times 13 e 21, que coincidentemente se enfrentaram, possuem jovens tão promissores. Neji e Gaara observam a batalha com olhares atentos a cada mínimo detalhe, uma vez que reconheceram ambos, Shizuka e Taiki como adversários a altura. Os jounins continuavam em silêncio, porém demonstravam admiração pela batalha que seguia em um bom ritmo.
Shizuka estava ilesa no interior daquela nuvem de vapor, sem que Taiki percebesse a kunoichi utilizou novamente a técnica de água, impedindo assim que a bola de fogo a atingisse, porém aquilo acabou gastando mais chakra do que a garota ansiava. A garota sorria de forma perspicaz, agora poderia virar o jogo, utilizando a técnica do adversário contra ele mesmo, uma vez que poderia fazer um excelente uso de sua técnica visual agora.
– ("Esta técnica também afeta o Sharingan... Assim como o golpe anterior ele se colocou em uma situação desfavorável com a própria técnica.") – pensou. – Parece que entendeu errado a minha técnica. Diferente do Sharingan que é capaz de ver o chakra pela cor, eu consigo decifrar qualquer tipo de chakra por suas respectivas cores. Cada tipo de chakra possui sua cor específica e mesmo que eu esteja vendo uma massa de chakra azul, feita por esta técnica, eu sou bem capaz de ver uma massa de chakra multicolorido se movendo no interior da massa azul. – dizia. – ("Por outro lado isso também indica que esse garoto consegue usar as cinco naturezas de chakra..? Mas que absurdo!") – indagou. – Já você sequer sabe onde eu estou a garota, ainda planeja continuar com essa brincadeira? Saiba que agora você não passa de um gatinho assustado que foi mordido pela própria presa.
– ("Será que ela está blefando...? Não, isso quer dizer que sua técnica ocular funciona de forma diferente, então ela consegue apenas ter uma boa visão do chakra, uma técnica de rastreamento sem qualquer outra habilidade. Nesse caso eu posso atacar de curta distância, temendo apenas suas habilidades em kenjutsu.") – matutou o garoto. – Interessante... "Nezumi-chan". Mas acontece, que vou te mostrar, que não é bem assim como você pensa. – respondeu Taiki. – (“Preciso ganhar tempo para concentrar chakra o suficiente. Já que ela propôs uma briga de gato e rato, vamos entrar no jogo.”)
Sabendo que não havia como escapar da visão de Shizuka, mesmo em meio aquela neblina, Taiki começa a se movimentar pelas laterais da arena, enquanto atira Shurikens na direção da garota, que utilizando sua Katana repele com facilidade.
– Tsc... Consegue me ver com esse nevoeiro? – reclamou.
– O Sharingan distingue o chakra pela cor, como você mesmo disse. Logo se a técnica foi feita com o meu próprio chakra, eu sou capaz de adaptar meus olhos para que não seja atrapalhado pela minha própria técnica. – disse o garoto se aproximando cada vez mais da garota.
– Como quiser! Essa neblina não afetará em nada a maneira como eu vejo você!
A loira foi ao encontro do rapaz e logo fagulhas saltavam do interior do nevoeiro com o contato das espadas, aquela cacofonia ecoava pelo ar, como se fosse uma orquestra de espadachins natos. A garota rebateu com um corte lateral, mirando o pescoço, seria um ataque letal, porém Taiki, que possui o Sharingan, consegue ler os movimentos feitos pela garota, rapidamente abaixou-se e acertou uma rasteira bem executada, derrubando-a. Era a chance perfeita, porém quando o garoto investiu novamente contra a moça, foi ao chão como uma panqueca, totalmente confuso sobre o que havia acontecido.
– Heh... Finalmente fez efeito... – sorriu Shizuka, ao levantar-se. – Minhas agulhas foram embebidas com anestésico, acredito que sequer está sentindo a sua perna agora, não é mesmo?
– (“Agulhas preparadas? Merda... Como fui cair nisso... Não, está tudo bem... Mantenha a calma, ainda posso usar aquele trunfo, só preciso de mais alguns segundos”)
Decidida a devolver a humilhação que passou a mulher avançou contra o garoto, o chutou com força o bastante para que ele saísse do chão e fosse alguns metros para cima, saltou em sequência lhe desferindo uma série de quatro socos frontais, sendo que o último seria com a intenção de atirar o garoto contra a parede, mas com esforço Taiki se defende, se recuperando em pleno ar e bloqueando com um de seus punhos, mas ainda assim caiu no chão, já que sem poder usar uma perna estava sem equilíbrio. A garota iria soca-lo novamente, quando o garoto então puxou o “ar” a sua frente, revelando que na verdade segurava fios de aço, quase que invisíveis e puxou de volta as shurikens que haviam sido repelidas por Shizuka em seu ataque anterior, a garota utilizou uma sequência de cambalhotas para trás desviando, era a intenção de Taiki, que com isso ganhou os preciosos segundos que precisava.
– Não esperava que fosse boa também em Taijutsu, que perigo... – suspirou, enquanto limpava uma gota de sangue que escorria de seu lábio. – Hyouton no Jutsu! – exclamou, após executar os selos de mão.
A neblina começou a baixar o chão molhado começou a congelar e o junto com a neblina fora de arrastando até que todo o piso estivesse congelado. Agora ambos estavam em um verdadeiro campo de batalha congelado.
– (“Parece que dei sorte, sinto os movimentos voltando, mesmo que aos poucos... Que bom que foram apenas duas agulhas que me acertaram.”) – analisou. – Sabe, estou bem familiarizado com o gelo, mesmo com apenas uma perna disponível agora a mobilidade não é um problema. Obrigado pela água de antes. – provocou.
O nevoeiro se dissipou completamente, Taiki estava sentado no chão, aguardando o movimento de Shizuka, que o encarava repleta de raiva. Mesmo sendo de natureza calma, Taiki parecia saber como tirar a garota do sério, fugindo de sua personalidade pacífica e sendo um tanto quanto provocador a garota agora anseia por sua cabeça.
– ("A névoa o tempo todo era para esse objetivo...? Criar gelo com o próprio chakra requer um controle muito bom... Sabendo disso ele concentrou a umidade dentro da arena levantando aquela neblina e a utilizou como fonte de alimento para sua técnica... No começo eu não imaginava que ele fosse desse tipo, mas ele sem dúvida merece o título de gênio...") – pensou a garota, enquanto se enfurecia. – Está se achando demais, não acha?! – gritou a moça alterada. – Parece um tanto embriagado... Dizem que a tolice só é curada com a morte, que tal comprovarmos isso? – ameaçou.
No andar superior, Renji e Kuroi que assistiam ao lado de seu jounin tutor estavam estupefatos com aquela batalha, porém Renji demonstrava um incrível temor, o garoto tirava até seus óculos para comprovar o que estava prestes a assistir.
– Esse garoto... Ele vai morrer! – exclamou. – Trouxe à tona a natureza sádica da Shizuka... Ela vai despedaçar ele...
– É o que ele ganha por fazer provocações baratas, como ela mesmo diria: cão que ladra, não morde. – respondeu Kuroi.
– Oi... Mesmo que a Shizuka use muitos kotowaza... Isso é demais até mesmo pra ela. – cochichou Ayaka, que observa a comoção de longe.
Kouga que estava próximo, colocou uma de suas mãos sob o ombro da preocupada Ayaka e sorriu para a garota, enquanto com a outra mão fazia o sinal de vitória, para que ela não se preocupasse tanto.
– Não precisa se preocupar com esse idiota. Afinal, ele se parece muito com a mãe, sempre extrapolando no ninjutsu, apesar de que, o chakra dele não se compara com o da mãe. – ("E ainda está em ascensão, quando estiver totalmente maduro será pelo menos duas vezes maior que o meu...")
CONTINUA...
Nunca morda um tigre, seu rato maldito!
Após o combate de Tenten e Temari, o Sandaime Hokage retirou-se da arena, permanecia em silêncio enquanto andava até o subsolo do prédio onde as batalhas aconteciam. Um ambiente escuro e um tanto assustador.
Neste local estavam Kakashi e Uchiha Sasuke. O jounin acabara de selar seu pupilo e estava pronto para selar Masaru. O jovem shinobi estava sem camisa, com os primeiros socorros feitos e várias bandagens cobrindo seu olho ferido. Kakashi, então, aproximava-se dos dois.
– Agora eu vou ter que usar o hitaiate por cima do olho igual o Kakashi-sensei. – dizia o ruivo.
– Nem assim ele perde o bom humor. – dizia uma forte voz vinda do fundo da sala.
Após dizer aquela frase, Hiruzen, saiu das sombras enquanto olhava os dois Jounins. O hokage olhava o selo de seu neto de uma forma preocupada. Por um momento viu o selo no braço do garoto, ao ter aquela visão, coçou o cavanhaque como se estivesse a pensar.
– Não é o selo do céu como de costume. Deixe que eu sele ele. Você deve estar exausto após selar Sasuke e temo pelos efeitos colaterais.
– Sim, Hokage-sama. – respondeu Kakashi.
Assim que pôde, o Hokage, mordeu o próprio dedo e começou a fazer inscrições de sangue ao redor do selo de seu neto. As inscrições formavam um círculo ao redor da marca negra no braço de Masaru e se estendiam por grande parte daquela área. Assim que as preparações estavam completas, Hiruzen começou a fazer uma série de selos de mão e, ao terminá-los, apoiou a palma da mão contra o selo.
– Fūja Hōin. – pronunciava o sandaime ao realizar a técnica.
Assim que o nome da técnica foi dito, uma luz emanou da mão do Kage e seu neto gritou de forma agonizante. Claramente aquele selamento causava-lhe enorme dor. Enquanto a sala era cheia com o grito de Masaru, os selos de sangue espalhados no chão começavam a rastejar em direção ao selo no braço do garoto. Quando finalmente o fuuinjutsu estava completo, o selo de Mararu brilhou vermelho e, ao retornar a sua coloração preta original, o shinobi caiu desmaiado.
A oitava partida, Shikamaru Nara do Time 10 de Konoha contra Kin Tsuchi do Time Dosu de Otogakure. Começa, Shikamaru, sabendo que estava em desvantagem, porque Kin já tinha o visto usar sua Técnica de Imitação das Sombras na Floresta da Morte, mas ele não viu o estilo de luta dela. Kin começa esquivando da Técnica de Imitação das Sombras e jogando Senbon com e sem sinos, usando cordas para tocar os sinos em posições inesperadas para desviar a atenção de Shikamaru e o atacar por trás. Shikamaru, porém, consegue se ligar a ela com a sua sombra, utilizando as sombras das cordas que ela estava segurando. Kin combinando os movimentos com Shikamaru, cada um pega uma shuriken e a arremessa no outro. Quando chega a hora deles desviar, Shikamaru se abaixa com êxito, mas Kin, tendo anteriormente recuado, bate a cabeça contra a parede e desmaia, o que acaba por ser o verdadeiro objetivo da estratégia de Shikamaru na batalha. Shikamaru emerge como o vencedor.
Naruto, ainda prejudicado pelo Selo dos Cinco Elementos, ficou de lutar contra Inuzuka Kiba do Time 8 de Konoha na nona partida. A luta começou mal para Naruto, especialmente após o ninken de Kiba, Akamaru, entrar na luta e se transformar em Kiba com o Clone da Besta Humana. Naruto faz um retorno com transformações em sequências de Akamaru e depois de Kiba, de modo que, quando Kiba ataca Naruto, a segunda transformação dá origem ao primeiro, levando Kiba a atacar Akamaru (ainda afetado pelo sua transformação. Kiba então se concentra em atacar intensamente Naruto como um contra-ataque, até que Naruto acidentalmente peida, o que surpreende Kiba, cujo sentido do olfato foi ampliado mil vezes no momento. Naruto então derrota Kiba usando clones da sombra para executar uma nova técnica, o Uzumaki Naruto Rendan.
A décima partida traz uma rivalidade familiar, com a luta de Hinata e Neji do clã Hyuuga. Kiba, sendo levado para outro lugar em uma maca, pede para Hinata desistir. Primeiro, Neji agride Hinata psicologicamente, usando seus medos para convencê-la de que ela não tinha possibilidade de ganhar. No entanto, depois de ter sido inspirada pela coragem de Naruto, Hinata decide lutar para provar que ela poderia ser corajosa também. Ambos lutam usando o estilo Hyuuga, o Jūken e o Byakugan, uma Kekkei Genkai que Kakashi afirmou superar o Sharingan. Enquanto que a luta inicialmente parecia aos observadores estar empatada, Neji consegue interromper o fluxo de chakra de Hinata nos braços, desativando sua capacidade de usar o Jūken. Hinata ainda tenta continuar, e só perde pela intervenção do examinador, que interrompe Neji quando ele ia matá-la. A bravura de Hinata ainda consegue inspirar Naruto, ele promete lutar e vencer Neji no terceiro exame. Ayaka que assistiu esta batalha com muita atenção, descobre que Neji não possui apenas ressentimento, mas um profundo ódio para com a família principal do clã Hyuuga, e toma uma decisão, a decisão de tentar mudar o jeito de seu irmão, pois achava que ele estava na verdade machucando a si mesmo.
A décima primeira partida é de Lee contra Gaara dos Irmãos da Areia de Suna. Primeiro, nenhum dos ataques de taijutsu de Rock Lee conseguiram penetrar ou contornar o Escudo de Areia de Gaara, até que Lee retira os pesos que ele usava em suas pernas. O impulso de velocidade era tão grande que a areia de Gaara não poderia seguir os movimentos de Lee, e Gaara foi atingido pela primeira vez em sua vida. Lee então usou seu Omote Renge em Gaara, mas no fim foi revelado que ele tinha derrotado um Clone de Areia. Tendo outra maneira de terminar a luta, e com a permissão de Guy, Lee abre cinco dos portões internos de chakra, resultando na força de Lee, que foi multiplicada imensamente por um curto tempo, mas também gravemente ferido por ele. Ele então começa a bater continuamente em Gaara com sua Ura Renge. No entanto, quando Gaara cai no chão, ele solta sua cabaça de areia como uma almofada para sua queda. Gaara então usa seu Sabaku Kyū para esmagar o braço e perna esquerda de Rock Lee. Maito Gai pula para evitar que Gaara matasse Lee, e lamenta ter ensinado a Lee como abrir os portões internos depois de saber do ninja médico que Lee não poderia mais ser um ninja devido a seus ferimentos intensos. Gaara ganha à partida. Todos os usuários de técnicas oculares haviam observado aquela luta de maneira única, Taiki parecia incrivelmente entristecido, pois além de se comover com a história de Lee, ele realmente ansiava muito em enfrentar o garoto de sobrancelhas grossas.
A penúltima batalha foi de Chōji Akimichi do Time 10 de Konoha contra Dosu Kinuta. Chōji estava relutante em batalha, querendo desistir, mas tentou depois de seu sensei, Asuma Sarutobi, prometer levá-lo para comer se ele ganhasse. Chōji entra na batalha com o conhecimento prévio dos ataques de Dosu baseados em som, e rapidamente utiliza o Nikudan Sensha para tapar os ouvidos dos ataques do ninja do Som, no entanto, Dosu vence transmitindo o seu som através do líquido no corpo de Chōji, assim o derrotando.
Em vista que Taiki seria o próximo a batalhar, Ayaka se aproximou do rapaz com o intuito de ajudá-lo, uma vez que percebeu que ele planejava esconder sua condição até o fim.
– Taiki, me deixe ver este tornozelo. – disse a garota.
– Como assim? Do que está falando? – respondeu encabulado.
– Você se machucou na floresta, depois que foi atacado, não é? – perguntou. – Pois saiba que nenhum detalhe escapa destes olhos, então me mostre de uma vez.
Sabendo que não convenceria a garota do contrário, o rapaz levantou sua perna, mostrando um tornozelo um pouco inchado, devido à uma torção não cuidada. A garota o encarou com insatisfação, pois ele não havia confiado sua condição para seus companheiros de time. Ayaka ativou seu Byakugan por um instante e usando as próprias mãos endireitou o tornozelo do garoto, que aos poucos perdia o inchaço.
– A dor ainda vai continuar, por pelo menos mais uns dois dias, não exagere. – aconselhou Ayaka enquanto olhava para Shizuka.
– Pode deixar... – respondeu de cabeça abaixada, porém antes de se afastar, a chamou mais uma vez. – Obrigado Ayaka, pode deixar, que eu vou vencer! Pelo Masaru também! – disse enquanto sorria ligeiramente.
– Hunf... Bancando o bobo até o último momento, francamente... – ("Sinto que finalmente veremos o verdadeiro Taiki aqui.").
Restavam apenas duas pessoas, portanto sequer seria necessário que o objeto eletrônico fosse usado desta vez. A loira parecia bem confiante, já Taiki não iria querer adversário melhor, já seria um bom começo, talvez algo dentro dele acharia que seria uma ligeira vingança, descontar nela o que Kuroi havia feito com Masaru. O garoto dirigiu-se até a escadaria que leva para a arena, calado. O mesmo foi feito por sua adversária. Ambos se encaravam de frente, enquanto Hayate seguia com as formalidades.
– Acredito que é desnecessário perguntar se irão lutar ou não. – afirmou. – Declaro que a décima terceira batalha, Hakuryuu Taiki Vs. Hasegawa Shizuka, comece!
Ágil, como de costume, Taiki ativou seu Sharingan assim que ouviu o comando do juiz. Shizuka por outro lado, saltou para trás e executou uma série de selos de mãos, ativando então sua habilidade ocular, chamada Hokugan. Os olhos da Kunoichi, agora convertiam-se em uma tonalidade azul em ambos os olhos, com o interior, próximo a pupila de cor rosa, com pequenos pontos brancos ao redor. No momento em que a garota encarou o garoto, sua visão se tornou acinzentada, devido ao uso de sua técnica ocular, sendo agora capaz de distinguir o chakra por cores, cada tipo de chakra, seja elemental ou natural agora possuem cores específicas, a ajudando no uso de estratégias para combate.
– (“Que chakra esse garoto tem... Mas não vai me assustar só com isso, afinal, não importa o tamanho da montanha, ela não pode tapar o Sol.”) – pensou a loira.
Prontamente, Taiki removeu sua espada da bainha e a apontou para a garota, como se aquilo fosse um aviso de que iria começar. A garota, que também carrega uma espada consigo, fez o mesmo e de maneira que o desafiasse para um duelo. Em um instante, Taiki investiu contra a loira, com uma corrida seguida de um pula frontal, a espada do garoto cintilava com algumas faíscas que emanavam da lâmina, enxergando claramente com sua técnica ocular, Shizuka reagiu de maneira inesperada, para Taiki. Acumulou chakra do elemento raio em sua espada e conseguiu bloquear com ataque de Taiki com certa facilidade, fazendo o garoto se impressionar ao ponto de ligeiramente sorrir, enquanto as espadas tiniam entre o contato continuo dos ataques que ambos trocavam de forma exemplar, impressionando algumas pessoas que assistiam a peleja.
– Então você também consegue usar o fluxo de chakra? – perguntou Taiki, em tom de deboche. – Talvez os boatos sobre você ser a mais forte do seu time estão... certos? – perguntou enquanto recuava, esperando por uma resposta.
– Pode parecer impressão minha, mas está vangloriando-se por ser capaz de o fazer enquanto me elogia por tal feito? – questionou.
– Haha! – riu. – Não faz parte do meu estilo se gabar de um talento natural. – implicou o garoto. – (“O que será que estes olhos fazem...? Não notei nada de diferente no chakra dela até agora... Será que devo acabar com isso de uma vez?”)
Taiki estava bem confiante, não era por seu adversário ser uma garota, apenas era habilidoso o suficiente para conseguir medir sua própria força com a de seu oponente, como foi o caso daquele primeiro contato que teve com Shizuka. Porém parecia bem curioso a respeito da habilidade ocular da garota. Logo que ouviu o comentário de Taiki, Shizuka trincou os dentes, parecia bem irritada com a provocação barata de Taiki, rapidamente executou selos de mão para usar um ninjutsu, mas ela não esperava o rápido movimento que o protagonista faria. No instante em que ela iniciou os selos de mão, Taiki em velocidade chocante executou os mesmos selos, os tomões de seu Sharingan por um momento pareciam estar girando e consecutivamente usou a mesma técnica.
– Suiton: Mizurappa! – exclamaram de forma simultânea.
Um jato concentrado de água fora expelido através da boca de ambos os combatentes, chocando-se um contra o outro ao mesmo tempo que alagava o campo de batalha. Após a dividida de técnicas terminar em um empate o Hakuryuu ainda fitava uma expressão de plena confiança, já que psicologicamente ele havia não apenas vencido, como causado um dano mental na garota, que agora iria parar para avaliar a situação.
– (“Sharingan, é? Não apenas isso... Ele terminou os selos um pouco antes de mim, por pouco que o ataque dele não me atingiu antes que eu pudesse usá-lo... Não tenho mais porque ficar perdendo tempo...”) – pensou. – Parece que a hora do recreio acabou. Não queria revelar minhas habilidades na presença de tantos, sendo que haverão mais lutas! – exclamou a garota, visivelmente abalada.
A garota retirou de seu estojo de equipamentos um pergaminho e sem pestanejar o lançou para o alto, o papel se abriu ao mesmo tempo que a garota fechou ambas as mãos formando um selo e utilizando a sua técnica.
– Ninpou: Senhari no no Ame! – exclamou.
Quando a técnica foi liberada uma quantidade abundante de agulhas emergiu da fumaça esbranquiçada deixada pelo pergaminho, todas as agulhas caindo na direção do garoto, que olhou para cima arregalando bem o seu Sharingan, se preparando para a sua esquiva. Adicionando um pouco de chakra em seus pés, uma pequena espiral de vento surge por debaixo de um dos seus pés a cada vez que ele salta, enquanto utiliza o Shunshin no Jutsu. Trata-se de uma técnica de suporte do elemento vento denominada Fuuton: Soyokaze. O minúsculo turbilhão de vento o garante grande impulso para os saltos, que em conjunto com sua agilidade natural e o uso do Shunshin no Jutsu, torna o rapaz capaz de se desviar de ataques como este, mesmo que a curta distância e em um ambiente fechado, como de fato está. Por causa da distância é impossível desviar-se de todas as agulhas, por isso utilizando sua espada o garoto também a usa para repelir várias das agulhas que viriam a seu encontro. A duração da técnica de Shizuka parecia ser bem grande, e logo no fim, pego pela fadiga, Taiki sofre um descuido e acaba sendo atingido por duas agulhas em seu tornozelo direito. O pergaminho cai no chão, e ao mesmo tempo Taiki faz o seu pouso.
– Hey, não acha que está exagerando um pouco? – perguntou, limpando o suor da testa.
– Se não aguenta algumas agulhadas é melhor desistir, vai ficar bem pior daqui para frente. – ameaçou.
Fora apenas um rápido lampejo, Taiki surgiu por detrás de Shizuka, enquanto a garota ainda via sua “imagem” diante de si, confusa quase não teve tempo para reagir ao ataque.
– Zanzou! – exclamou o rapaz. – Katon: Goukakyuu no Jutsu!
Confundindo Shizuka após se mover de forma tão perfeita e rápida, que a imagem de si mesmo ainda ficou marcada nos olhos da garota, Taiki a surpreende, atacando-a por trás expelindo uma chama em forma esférica de sua boca, que queimava tudo em seu caminho, graças ao piso encharcado pela colisão dos ataques aquáticos, a luta mergulha em um cenário de suspense com uma grande quantidade de vapor tomando conta do campo de batalha. Ainda com dúvidas sobre o êxito de seu ataque, Taiki já inicia seu plano para acabar com a batalha.
– Ninpou: Kirigakure no Jutsu! – disse em tom baixo.
Utilizando a umidade do campo misturada ao seu chakra, o Hakuryuu levanta um denso nevoeiro, atrapalhando inclusive, aqueles que assistem a luta no andar superior. Até mesmo Hayate se espantou ao ver aquilo.
– (“Não é só ele... Mas todos do time conseguem usar ninjutsus elementais com tão pouca idade... É muito incomum.”) – indagou Hayate.
– (“Ótimo... Com isso o nível de umidade do cenário está favorável para que eu use aquilo.”) – maquinava o rapaz, tirando as agulhas que foram fincadas em seu tornozelo, com uma expressão de incômodo.
No andar superior, a ideia era que não se tratava de uma batalha comum, uma vez que ambos os genins eram extremamente habilidosos. A maioria das pessoas ali já estavam ficando assustadas, por saber que ambos os times 13 e 21, que coincidentemente se enfrentaram, possuem jovens tão promissores. Neji e Gaara observam a batalha com olhares atentos a cada mínimo detalhe, uma vez que reconheceram ambos, Shizuka e Taiki como adversários a altura. Os jounins continuavam em silêncio, porém demonstravam admiração pela batalha que seguia em um bom ritmo.
Shizuka estava ilesa no interior daquela nuvem de vapor, sem que Taiki percebesse a kunoichi utilizou novamente a técnica de água, impedindo assim que a bola de fogo a atingisse, porém aquilo acabou gastando mais chakra do que a garota ansiava. A garota sorria de forma perspicaz, agora poderia virar o jogo, utilizando a técnica do adversário contra ele mesmo, uma vez que poderia fazer um excelente uso de sua técnica visual agora.
– ("Esta técnica também afeta o Sharingan... Assim como o golpe anterior ele se colocou em uma situação desfavorável com a própria técnica.") – pensou. – Parece que entendeu errado a minha técnica. Diferente do Sharingan que é capaz de ver o chakra pela cor, eu consigo decifrar qualquer tipo de chakra por suas respectivas cores. Cada tipo de chakra possui sua cor específica e mesmo que eu esteja vendo uma massa de chakra azul, feita por esta técnica, eu sou bem capaz de ver uma massa de chakra multicolorido se movendo no interior da massa azul. – dizia. – ("Por outro lado isso também indica que esse garoto consegue usar as cinco naturezas de chakra..? Mas que absurdo!") – indagou. – Já você sequer sabe onde eu estou a garota, ainda planeja continuar com essa brincadeira? Saiba que agora você não passa de um gatinho assustado que foi mordido pela própria presa.
– ("Será que ela está blefando...? Não, isso quer dizer que sua técnica ocular funciona de forma diferente, então ela consegue apenas ter uma boa visão do chakra, uma técnica de rastreamento sem qualquer outra habilidade. Nesse caso eu posso atacar de curta distância, temendo apenas suas habilidades em kenjutsu.") – matutou o garoto. – Interessante... "Nezumi-chan". Mas acontece, que vou te mostrar, que não é bem assim como você pensa. – respondeu Taiki. – (“Preciso ganhar tempo para concentrar chakra o suficiente. Já que ela propôs uma briga de gato e rato, vamos entrar no jogo.”)
Sabendo que não havia como escapar da visão de Shizuka, mesmo em meio aquela neblina, Taiki começa a se movimentar pelas laterais da arena, enquanto atira Shurikens na direção da garota, que utilizando sua Katana repele com facilidade.
– Tsc... Consegue me ver com esse nevoeiro? – reclamou.
– O Sharingan distingue o chakra pela cor, como você mesmo disse. Logo se a técnica foi feita com o meu próprio chakra, eu sou capaz de adaptar meus olhos para que não seja atrapalhado pela minha própria técnica. – disse o garoto se aproximando cada vez mais da garota.
– Como quiser! Essa neblina não afetará em nada a maneira como eu vejo você!
A loira foi ao encontro do rapaz e logo fagulhas saltavam do interior do nevoeiro com o contato das espadas, aquela cacofonia ecoava pelo ar, como se fosse uma orquestra de espadachins natos. A garota rebateu com um corte lateral, mirando o pescoço, seria um ataque letal, porém Taiki, que possui o Sharingan, consegue ler os movimentos feitos pela garota, rapidamente abaixou-se e acertou uma rasteira bem executada, derrubando-a. Era a chance perfeita, porém quando o garoto investiu novamente contra a moça, foi ao chão como uma panqueca, totalmente confuso sobre o que havia acontecido.
– Heh... Finalmente fez efeito... – sorriu Shizuka, ao levantar-se. – Minhas agulhas foram embebidas com anestésico, acredito que sequer está sentindo a sua perna agora, não é mesmo?
– (“Agulhas preparadas? Merda... Como fui cair nisso... Não, está tudo bem... Mantenha a calma, ainda posso usar aquele trunfo, só preciso de mais alguns segundos”)
Decidida a devolver a humilhação que passou a mulher avançou contra o garoto, o chutou com força o bastante para que ele saísse do chão e fosse alguns metros para cima, saltou em sequência lhe desferindo uma série de quatro socos frontais, sendo que o último seria com a intenção de atirar o garoto contra a parede, mas com esforço Taiki se defende, se recuperando em pleno ar e bloqueando com um de seus punhos, mas ainda assim caiu no chão, já que sem poder usar uma perna estava sem equilíbrio. A garota iria soca-lo novamente, quando o garoto então puxou o “ar” a sua frente, revelando que na verdade segurava fios de aço, quase que invisíveis e puxou de volta as shurikens que haviam sido repelidas por Shizuka em seu ataque anterior, a garota utilizou uma sequência de cambalhotas para trás desviando, era a intenção de Taiki, que com isso ganhou os preciosos segundos que precisava.
– Não esperava que fosse boa também em Taijutsu, que perigo... – suspirou, enquanto limpava uma gota de sangue que escorria de seu lábio. – Hyouton no Jutsu! – exclamou, após executar os selos de mão.
A neblina começou a baixar o chão molhado começou a congelar e o junto com a neblina fora de arrastando até que todo o piso estivesse congelado. Agora ambos estavam em um verdadeiro campo de batalha congelado.
– (“Parece que dei sorte, sinto os movimentos voltando, mesmo que aos poucos... Que bom que foram apenas duas agulhas que me acertaram.”) – analisou. – Sabe, estou bem familiarizado com o gelo, mesmo com apenas uma perna disponível agora a mobilidade não é um problema. Obrigado pela água de antes. – provocou.
O nevoeiro se dissipou completamente, Taiki estava sentado no chão, aguardando o movimento de Shizuka, que o encarava repleta de raiva. Mesmo sendo de natureza calma, Taiki parecia saber como tirar a garota do sério, fugindo de sua personalidade pacífica e sendo um tanto quanto provocador a garota agora anseia por sua cabeça.
– ("A névoa o tempo todo era para esse objetivo...? Criar gelo com o próprio chakra requer um controle muito bom... Sabendo disso ele concentrou a umidade dentro da arena levantando aquela neblina e a utilizou como fonte de alimento para sua técnica... No começo eu não imaginava que ele fosse desse tipo, mas ele sem dúvida merece o título de gênio...") – pensou a garota, enquanto se enfurecia. – Está se achando demais, não acha?! – gritou a moça alterada. – Parece um tanto embriagado... Dizem que a tolice só é curada com a morte, que tal comprovarmos isso? – ameaçou.
No andar superior, Renji e Kuroi que assistiam ao lado de seu jounin tutor estavam estupefatos com aquela batalha, porém Renji demonstrava um incrível temor, o garoto tirava até seus óculos para comprovar o que estava prestes a assistir.
– Esse garoto... Ele vai morrer! – exclamou. – Trouxe à tona a natureza sádica da Shizuka... Ela vai despedaçar ele...
– É o que ele ganha por fazer provocações baratas, como ela mesmo diria: cão que ladra, não morde. – respondeu Kuroi.
– Oi... Mesmo que a Shizuka use muitos kotowaza... Isso é demais até mesmo pra ela. – cochichou Ayaka, que observa a comoção de longe.
Kouga que estava próximo, colocou uma de suas mãos sob o ombro da preocupada Ayaka e sorriu para a garota, enquanto com a outra mão fazia o sinal de vitória, para que ela não se preocupasse tanto.
– Não precisa se preocupar com esse idiota. Afinal, ele se parece muito com a mãe, sempre extrapolando no ninjutsu, apesar de que, o chakra dele não se compara com o da mãe. – ("E ainda está em ascensão, quando estiver totalmente maduro será pelo menos duas vezes maior que o meu...")
CONTINUA...
Nunca morda um tigre, seu rato maldito!
- Notas:
- Fūja Hōin(Supressor do mal): Essa técnica é usada para suprimir marcas induzidas por uma técnica numa pessoa. Marcas de poder mais fraco podem ser completamente suprimidas por essa técnica, mas marcas de poder mais alto como o Selo Amaldiçoado, fazem com que o poder do selo se torne dependente da força de vontade do recipiente até certo ponto, especialmente se o selador não é experiente o bastante para fortalecer o selo com seu próprio poder. O selo também pode segurar certas Kekkei Genkai.
Uzumaki Naruto Rendan(Combo de Uzumaki Naruto): Usando a Técnica Clones das Sombras, Naruto divide-se em cinco. Gritando "U-ZU-MA-KI", os quatro clones chutam o inimigo no ar. Então, enquanto o inimigo está flutuando no ar, Naruto termina dando um forte golpe com seu calcanhar girando e gritando "Naruto Rendan!", lançando o inimigo com força em direção ao chão. O nome da técnica é diretamente baseada no Shishi Rendan de Sasuke Uchiha, que foi baseado no taijutsu de Lee, no entanto, pode ser considerado um ninjutsu original de Naruto.
Omote Renge(Lótus frontal): Requer a abertura do primeiro dos Oito Portões, dando ao utilizador cinco vezes a sua força normal. O utilizador lança o oponente para o ar e depois usa a Sombra da Folha Dançante. Uma vez atrás do oponente, o usuário o prende e leva-o girando em alta velocidade de cabeça para baixo em direção ao chão, soltando-o no último minuto. Porque ele usa um dos portões de chakra, o usuário fica extremamente cansado, tornando esta técnica uma "faca de dois gumes".
Ura Renge(Lótus reversa): Esta técnica é uma versão mais avançada e destrutiva da Lótus Frontal, que requer pelo menos três dos Oito Portões abertos (em todos os casos em que têm sido utilizado, cinco portões são abertos). Uma vez que os portões estão abertos, o usuário joga o alvo no ar e o ataca a uma velocidade sobre-humana antes de batê-lo com um braço e um pé, mandando o alvo direto para o chão. A técnica é geralmente fatal devido à velocidade e ao poder por trás do ataque.
Sabaku Kyū(Caixão de areia): O Caixão de Areia é uma das técnicas assinaturas de Gaara, que durante toda sua vida foi usada como meio de assassinato próprio, resultando no cheiro de sua areia utilizada para essa técnica. Em sua primeira aparição, o controle tão perfeito dessa técnica levou o Time Kurenai assustar-se perante a ela.
Nikudan Sensha(Tanque da bala humana): Um truque de taijutsu ameaçador que converte o quadro fisíco do usuário em uma arma destrutiva. Primeiro o usuário usa a Técnica do Tamanho Múltiplo para tornar-se uma bola de tamanho humano, então ele dobra seus membros e utiliza o chakra para impulsionar-se em um rolo poderoso. Sua efetiva utilização de peso e de força de rotação é capaz de causar uma grande destruição, o suficiente para pulverizar a mão de alguém com um simples toque. É difícil para o usuário ficar nessa forma. Esta técnica tem o efeito adicional de proteger os ouvidos do usuário.
Hokugan(Técnica Ocular do falcão): Esta é uma técnica ocular especial criada por Shizuka para ler o chakra de seus oponentes e poder utilizar de forma mais eficaz suas habilidades. Chamado de Hokugan, este jutsu faz com que sua usuária enxergue um mundo incolor e acinzentado onde os chakras se destacam por serem as únicas coisas coloridas. Desta forma a jovem não só consegue localizar formações de chakra como também determinar seu volume ou quantidade e a natureza de que é feito. Outra habilidade útil é diferenciar chakras hostis de amigáveis, podendo reconhecer aliados ou inimigos a distância, permitindo ainda memorizar um padrão de chakra para rastreá-lo facilmente mesmo em meio a vários outros. Além de suas leituras esta técnica consegue acelerar a visão de Shizuka para que ela possa ler os movimentos do oponente. No entanto apesar de útil e de quase não consumir chakra seu uso é extremamente cansativo e uma simples situação que faça a jovem perder a concentração pode desativá-la.
Suiton: Mizuruppa(Liberação da água: Trompete de água): O usuário lança um jato grande de água da sua boca através de sua mão. Isto dá a aparência de tocar um trompete, daí o nome.
Ninpou: Senhari no Ame(Arte Ninja: Chuva das Mil agulhas):O usuário da técnica arremessa um pergaminho para o alto que se abre enquanto este realiza alguns selos com suas mãos, invocando 1000 agulhas que caem sobre o campo de batalha como uma espécie de chuva mortífera podendo ou não ser venenosa.
Fuuton: Soyokaze(Liberação do vento: Brisa suave): Enquanto salta o usuário desta técnica consegue adicionar chakra nos pés, criando uma pequena espiral, quase que invisível, abaixo de um dos pés, tomando assim um impulso em pleno ar, lhe permitindo saltar mais alto, como se fosse um pulo duplo. Aparentemente a técnica não requer o uso de selos de mão para ser utilizada.
Ninpou: Kirigakure no Jutsu(Arte ninja: Técnica de ocultação na névoa): Essa técnica de deslocamento é uma especialidade dos ninjas de Kirigakure, onde se cria uma névoa levantando um pouco de água a partir de qualquer fonte existente ou jogando pela boca,[2] eles entram e saem do campo de visão à vontade. A espessura da névoa é controlada pela quantidade de chakra acumulada dentro dela. Ele não pode enganar o Byakugan, mas, devido ao nevoeiro que está sendo criado com o chakra do usuário, qualquer usuário do Sharingan e do Rinnegan verá a cor do chakra do oponente espalhada na névoa, o que possibilita o usuário da técnica se esconder dos usuários de dōjutsu.
Hyouton no Jutsu(Técnica da liberação do gelo): É uma kekkei genkai de natureza avançada, e permite que os usuários combinem o chakra à base de vento e água para criar e manipular gelo, formando-os em várias estruturas.
Nezumi: Rato em japonês. Quando Taiki chamou Shizuka de "Nezumi-chan" foi em referência a ele ter dito que ele parecia um gatinho assustado que foi mordido pela própria presa, presa essa que normalmente é um rato.
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