Stolen Future
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Stolen Future
Olá~ Esta fanfiction é centrada nas teorias de conspiração de Pokémon (Com Pokémon War de início) encontradas pela internet, assim como há uma creepypasta muito conhecida por trás de todo o enredo.
Obs: O mainpost será atualizado assim que eu inserir todos os protagonistas.
Capítulo 1 - War, Fear and Freedom
"As nuvens distorcem-se em um espaço inexistente e superior. Os relâmpagos cortam os céus e atingem qualquer corpo que estorve sua rota habitual até a terra. As gotas de chuva são como agulhas gélidas que ferem, sem dor, os seres que sob elas estão; Assim como diluem-se ao sangue em poças que compõe o cenário bélico. Dezenas de criaturas correm junto à homens armados, em direção aos inimigos. Um forte estrondo percorre o ar e um raio colossal corta-o, atingindo o solo e os seres que nele percorriam. Criaturas lentas tramitam incessantes, assim como outras rochosas. Eletricidade não as afetava, diferente dos golpes naturais que as destroçaram.
Constatando a derrota inimiga, um grupo de homens e criaturas em seu poder comemoram. Um deles, um jovem loiro, acariciava um rato bípede, exclamando elogios pelo desempenho e força de seus companheiros. O raio que derrotara grande parte dos oponentes, partira dos Pokémon elétricos que permaneciam com eles, válido para os chicotes e lâminas pertencentes às espécies de flora. A guerra estava por acabar, as tropas inimigas estavam com pouco poder e Kanto permanecia forte, mesmo com o número considerável e incerto de mortes."
"Mortes. Medo. Dor. Aquilo não teria fim, nunca. Os fracos morriam, se não fugissem. Eles não tinham força como os soldados. Não usufruíam de Pokémon poderosos. Só possuíam medo, muito medo. O que fizeram para merecer aquilo?
'A culpa era daquelas criaturas. Pokémon. Malditos seres que só traziam dor à eles.'
'Era de completa verdade, a afirmação de que eram loucos. Entretanto, qual o significado de loucura para ti, humano ignorante? Para os não-ignorantes, tinham total e límpida sanidade. A diferença era que apenas seguiam pelas caminhos mais tortuosos da mentalidade mais profunda: A humana.
O quê importava o domínio do mundo, pelo poder delas? Qual o significado da liberdade das mesmas?
A covardia é uma sequela do medo, que provém das fraquezas mentais e físicas.
Haviam barcos, sobreviventes e um mar revolto à frente. Poderiam ser agarrados pela fúria das águas desconhecidas ou serem tragados por sua ingenuidade ao enfrentar tudo por suas miseráveis existências. Mas, qualquer coisa seria melhor do que morrer nas mãos humanas que decaíram pelo poder. Para salvar o restante de anos que viriam a ter, viraram fugitivos. Fugitivos de sua terra natal. De uma terra que um dia amaram por ser tão boa e pacífica. Contudo, talvez tivesse sido melhor eles terem morrido ali mesmo."
As luzes piscavam louca e incessantemente. Um som ensurdecedor ecoava pelos corredores metálicos, alertando e anunciando um erro em um dos setores. Passos rápidos e pesados, armas em mãos. Vários. Muitos. A superfície metálica tremia.
Ele não via ou ouvia isso, só estava preocupado em fugir daquele inferno cinzento. Tomada por instintos que o guiavam à liberdade, sua pequena figura parecia uma assombração entre os outros corpos. E haviam tantos. Todos com o mesmo desejo que preenchia sua mente. Alguns eram pisoteados, outros perfurados pelas armas de seus aprisionadores e o resto estava como ele, fora. O ar, a terra e o cenário. Tudo era diferente. Entretanto não pensava nisso, sua libertação era o mais importante e ele não deixaria-a esvair-se como o ar em seus pulmões. Jamais tivera um privilégio do destino e não o perderia por seus limites físicos.
Uma pequena máquina o seguia. Tiros saíam dela com o intuito de matá-lo, contudo ele era ágil. Um furão listrado tão rápido como ele, estava poucos centímetros atrás. Parecia cansado e parou por míseros segundos para respirar. E talvez por este erro, tenha tido suas costas atingidas por um tiro daquela arma feita por humanos. O grito de dor e horror daquele esguio mamífero o aterrorizou, seu corpo enrijeceu com o medo. Não parou.
Que culpa ele tinha? Nunca fizera nada para passar por aquilo. Era tudo por causa dos humanos. Criaturas terríveis que só o fizeram mau e trouxeram dor à todos que compartilhavam da mesma ruindade sofrida por ele.
Ouviu o girar das hélices e olhou para trás, a máquina voadora ainda o seguia. Estava distante, ao menos. Viu uma oportunidade de escapatória nos altos matagais que orlavam seu caminho. Pulou entre os arbustos, escondendo-se atrás de folhas compridas e delgadas. Aguçou a audição, tentando captar o som de sua perseguidora mecânica e percebeu que ela estava por perto. Uma patada no chão, mais uma e uma sequência delas, em seguida. A terra fofa e úmida favorecia sua tática de fuga.
Cavara muito e o ar faltava-lhe a cada minuto, todavia seus nervos e instintos o faziam ignorar a fadiga e cavar mais porções de terra. Ora, não era uma espécie do tipo terra, a façanha era prejudicial, mas quem se importava? Tempo passava, a terra era como a areia de uma ampulheta, que caía gradativamente até ser medida em horas.
Ofegava, sua visão estava turva e sentia dores indescritíveis nas patas. Sua liberdade de nada valeria se ele morresse ali. E o pior, já estaria enterrado. Com estes pensamentos, abriu um buraco acima de si, com facilidade já que seu túnel não era profundo e a terra parecia ser frágil.
Respirou com velocidade, engolindo ar e tossindo consecutiva e consequentemente. Quando sua respiração voltou ao normal, parou para observar onde estava. Cavara durante um bom tempo, pelo que achava, deveria estar muito longe. Realmente, estava muito, muito distante de sua prisão, porém não tinha noção disso. Um lugar estranho que lhe aparentava ser diferente de tudo que vinha vendo antes, construções brancas e circundadas de plantas, saudava-o. Flores de diversos tipos o rodeavam, com suas cores banhadas pelo colorido apagado do pré-amanhecer.
Suas íris cianosas assemelhavam-se às chamas bruxuleantes de fracas labaredas fantasmagóricas, consumindo toda raiva e medo que o preenchiam, como se fossem o gás oxigênio de um lugar contido. Farejou o ar. Possuía um cheiro incomum, não ruim como o inferno metálico, mas algo que não conseguia distinguir. Por um único momento, lembrou-lhe sua antiga vida. Esta ideia fora destruída quando recordou dos humanos, das máquinas, das jaulas e das paredes metálicas.
Sacudiu a cabeça para livrar-se das baboseiras que atormentavam-lhe e começou a caminhar por aquele canteiro florido (Com uma parte destruída pelo buraco que fizera) em busca de algo que guiasse-o à saída. Encarava os lados com curiosidade e suspeita, atacaria qualquer coisa que entrasse em seu caminho. Até mesmo a coisa dura que bateu seu focinho. Saltou para trás com susto. Uma esfera de energia negra formara-se em sua boca, mas dissipou-se quando notara que era um fino tronco de árvore. Suspirou e observou-a, constatando que era decorada por muitas frutinhas azuis. Sua cauda balançou e ele sorriu, escalando a planta frutífera e comendo com voracidade aquilo que lhe era negado, antes. Sem importar-se se era seguro ou não.
O Sol, aos poucos, iluminava alguns cantos das construções identicamente alvas. Sua barriga estava cheia, até doendo de tanto que comera, mas havia uma frutinha tão grande o chamando. Ela estava acima das outras, presa num fino galho alto que o mamífero mordia e puxava, com dificuldade. Se ele tivesse reparado que a árvore ficava ao lado de uma janela aberta, e que o galho em que estava dava direto para dentro dela, ele não teria puxado o galho com força até arrebentá-lo. E não haveria sido jogado contra a abertura, caindo dentro de um quarto. Mais especificamente, em uma cama onde uma humana dormia.
— Socorro!
E lá se ia a mocinha, correndo (Ou se arrastando, não sei. Estava tão divertido que eu nem notava direito) desesperada numa rua escura e sem fim. Os postes tortos eram egoístas e só iluminavam a si mesmos, até eu que era dono daquele lugar não era iluminado. Gargalhei alto, divertindo-me, mais ainda, com o pavor que transformaria aquela garota em uma paranoica. Infelizmente, isso demorará. Ah, meu "mestre" está para acordar em poucos minutos, e minha futura e hipócrita Impura vai ser desperta por uma criaturazinha inferior. Por que sempre acabam com minha diversão? Injustos.
Guerra, Medo e Liberdade.
Obs: O mainpost será atualizado assim que eu inserir todos os protagonistas.
Stolen Future
Capítulo 1 - War, Fear and Freedom
"As nuvens distorcem-se em um espaço inexistente e superior. Os relâmpagos cortam os céus e atingem qualquer corpo que estorve sua rota habitual até a terra. As gotas de chuva são como agulhas gélidas que ferem, sem dor, os seres que sob elas estão; Assim como diluem-se ao sangue em poças que compõe o cenário bélico. Dezenas de criaturas correm junto à homens armados, em direção aos inimigos. Um forte estrondo percorre o ar e um raio colossal corta-o, atingindo o solo e os seres que nele percorriam. Criaturas lentas tramitam incessantes, assim como outras rochosas. Eletricidade não as afetava, diferente dos golpes naturais que as destroçaram.
Constatando a derrota inimiga, um grupo de homens e criaturas em seu poder comemoram. Um deles, um jovem loiro, acariciava um rato bípede, exclamando elogios pelo desempenho e força de seus companheiros. O raio que derrotara grande parte dos oponentes, partira dos Pokémon elétricos que permaneciam com eles, válido para os chicotes e lâminas pertencentes às espécies de flora. A guerra estava por acabar, as tropas inimigas estavam com pouco poder e Kanto permanecia forte, mesmo com o número considerável e incerto de mortes."
"Mortes. Medo. Dor. Aquilo não teria fim, nunca. Os fracos morriam, se não fugissem. Eles não tinham força como os soldados. Não usufruíam de Pokémon poderosos. Só possuíam medo, muito medo. O que fizeram para merecer aquilo?
O quê importava o domínio do mundo, pelo poder delas? Qual o significado da liberdade das mesmas?
A covardia é uma sequela do medo, que provém das fraquezas mentais e físicas.
Haviam barcos, sobreviventes e um mar revolto à frente. Poderiam ser agarrados pela fúria das águas desconhecidas ou serem tragados por sua ingenuidade ao enfrentar tudo por suas miseráveis existências. Mas, qualquer coisa seria melhor do que morrer nas mãos humanas que decaíram pelo poder. Para salvar o restante de anos que viriam a ter, viraram fugitivos. Fugitivos de sua terra natal. De uma terra que um dia amaram por ser tão boa e pacífica. Contudo, talvez tivesse sido melhor eles terem morrido ali mesmo."
–Anos após a Pokémon War-
–Localização desconhecida-
As luzes piscavam louca e incessantemente. Um som ensurdecedor ecoava pelos corredores metálicos, alertando e anunciando um erro em um dos setores. Passos rápidos e pesados, armas em mãos. Vários. Muitos. A superfície metálica tremia.
Ele não via ou ouvia isso, só estava preocupado em fugir daquele inferno cinzento. Tomada por instintos que o guiavam à liberdade, sua pequena figura parecia uma assombração entre os outros corpos. E haviam tantos. Todos com o mesmo desejo que preenchia sua mente. Alguns eram pisoteados, outros perfurados pelas armas de seus aprisionadores e o resto estava como ele, fora. O ar, a terra e o cenário. Tudo era diferente. Entretanto não pensava nisso, sua libertação era o mais importante e ele não deixaria-a esvair-se como o ar em seus pulmões. Jamais tivera um privilégio do destino e não o perderia por seus limites físicos.
Uma pequena máquina o seguia. Tiros saíam dela com o intuito de matá-lo, contudo ele era ágil. Um furão listrado tão rápido como ele, estava poucos centímetros atrás. Parecia cansado e parou por míseros segundos para respirar. E talvez por este erro, tenha tido suas costas atingidas por um tiro daquela arma feita por humanos. O grito de dor e horror daquele esguio mamífero o aterrorizou, seu corpo enrijeceu com o medo. Não parou.
Que culpa ele tinha? Nunca fizera nada para passar por aquilo. Era tudo por causa dos humanos. Criaturas terríveis que só o fizeram mau e trouxeram dor à todos que compartilhavam da mesma ruindade sofrida por ele.
Ouviu o girar das hélices e olhou para trás, a máquina voadora ainda o seguia. Estava distante, ao menos. Viu uma oportunidade de escapatória nos altos matagais que orlavam seu caminho. Pulou entre os arbustos, escondendo-se atrás de folhas compridas e delgadas. Aguçou a audição, tentando captar o som de sua perseguidora mecânica e percebeu que ela estava por perto. Uma patada no chão, mais uma e uma sequência delas, em seguida. A terra fofa e úmida favorecia sua tática de fuga.
Cavara muito e o ar faltava-lhe a cada minuto, todavia seus nervos e instintos o faziam ignorar a fadiga e cavar mais porções de terra. Ora, não era uma espécie do tipo terra, a façanha era prejudicial, mas quem se importava? Tempo passava, a terra era como a areia de uma ampulheta, que caía gradativamente até ser medida em horas.
Ofegava, sua visão estava turva e sentia dores indescritíveis nas patas. Sua liberdade de nada valeria se ele morresse ali. E o pior, já estaria enterrado. Com estes pensamentos, abriu um buraco acima de si, com facilidade já que seu túnel não era profundo e a terra parecia ser frágil.
Respirou com velocidade, engolindo ar e tossindo consecutiva e consequentemente. Quando sua respiração voltou ao normal, parou para observar onde estava. Cavara durante um bom tempo, pelo que achava, deveria estar muito longe. Realmente, estava muito, muito distante de sua prisão, porém não tinha noção disso. Um lugar estranho que lhe aparentava ser diferente de tudo que vinha vendo antes, construções brancas e circundadas de plantas, saudava-o. Flores de diversos tipos o rodeavam, com suas cores banhadas pelo colorido apagado do pré-amanhecer.
Suas íris cianosas assemelhavam-se às chamas bruxuleantes de fracas labaredas fantasmagóricas, consumindo toda raiva e medo que o preenchiam, como se fossem o gás oxigênio de um lugar contido. Farejou o ar. Possuía um cheiro incomum, não ruim como o inferno metálico, mas algo que não conseguia distinguir. Por um único momento, lembrou-lhe sua antiga vida. Esta ideia fora destruída quando recordou dos humanos, das máquinas, das jaulas e das paredes metálicas.
Sacudiu a cabeça para livrar-se das baboseiras que atormentavam-lhe e começou a caminhar por aquele canteiro florido (Com uma parte destruída pelo buraco que fizera) em busca de algo que guiasse-o à saída. Encarava os lados com curiosidade e suspeita, atacaria qualquer coisa que entrasse em seu caminho. Até mesmo a coisa dura que bateu seu focinho. Saltou para trás com susto. Uma esfera de energia negra formara-se em sua boca, mas dissipou-se quando notara que era um fino tronco de árvore. Suspirou e observou-a, constatando que era decorada por muitas frutinhas azuis. Sua cauda balançou e ele sorriu, escalando a planta frutífera e comendo com voracidade aquilo que lhe era negado, antes. Sem importar-se se era seguro ou não.
O Sol, aos poucos, iluminava alguns cantos das construções identicamente alvas. Sua barriga estava cheia, até doendo de tanto que comera, mas havia uma frutinha tão grande o chamando. Ela estava acima das outras, presa num fino galho alto que o mamífero mordia e puxava, com dificuldade. Se ele tivesse reparado que a árvore ficava ao lado de uma janela aberta, e que o galho em que estava dava direto para dentro dela, ele não teria puxado o galho com força até arrebentá-lo. E não haveria sido jogado contra a abertura, caindo dentro de um quarto. Mais especificamente, em uma cama onde uma humana dormia.
— Socorro!
E lá se ia a mocinha, correndo (Ou se arrastando, não sei. Estava tão divertido que eu nem notava direito) desesperada numa rua escura e sem fim. Os postes tortos eram egoístas e só iluminavam a si mesmos, até eu que era dono daquele lugar não era iluminado. Gargalhei alto, divertindo-me, mais ainda, com o pavor que transformaria aquela garota em uma paranoica. Infelizmente, isso demorará. Ah, meu "mestre" está para acordar em poucos minutos, e minha futura e hipócrita Impura vai ser desperta por uma criaturazinha inferior. Por que sempre acabam com minha diversão? Injustos.
Guerra, Medo e Liberdade.
Última edição por Rydia em Seg 8 Jun 2015 - 14:23, editado 2 vez(es)
Rydia- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 09/03/2015
Frase pessoal : Somos amigos ou inimigos de nós mesmos?
Re: Stolen Future
Segundo capítulo com muitas situações em branco.
As quatro cidades principais orgulhavam-se de terem seus nomes gravados no lema de Arris. As respectivas direções Norte, Leste, Oeste e Sul deveriam somente abrigar a pureza suprema. Estado que permanecia na mente e no coração de cada habitante da ilha.
Permanecia, riu ao pensar nisto. Logicamente, não via graça. Convivia com aquilo, já era de seu costume. A distinção era a parede que separava-a da igualdade doentia que todos tinham. A coleira (ou colar, como referia) soltava uma fraca luz vermelha, proveniente da funcional e tecnológica peça metálica presa no comprimento de couro negro sintético; que refletida no espaço alvo, o coloria. A portadora de tal adereço encarava até então, um canídeo desacordado entre os lençóis brancos. O mesmo que a despertara de um pesadelo rotineiro.
Contrastando com o restante claro, o ser negro tinha seus pelos tingidos com marrom -de terra úmida- e azul, o que considerou sendo da polpa das frutas que cultivava ao lado do quarto. A cor rubra também era presente no tufo de pelos -ou topete- entre as orelhas pontudas e manchadas da mesma cor; Assim como na cauda espessa. Jamais vira um Pokémon daquela espécie, porém podia afirmar que tratava-se de uma raposa. Este tipo possuía orelhas pontudas e focinho mais afilado que os outros, tal como aprendera. Na verdade, fora os poucos espécimes notados no livro de sua avó e os três pertencentes à dita, desconhecia boa parte da fauna. Uma diversidade proibida em Arris pelo ódio de seu povo para com ela.
Perguntava-se o quê poderia e/ou deveria fazer em relação ao animal. Todos em Gen ainda dormiam e era proibida de sair da cidade até serem despertos. Mas se quando acordassem, vissem o vulpino... Matariam-no pelo distúrbio provocado. A última vez que presenciara isto, fora há muitos anos e mesmo assim, recordava-se da cena grotesca e dos urros de desespero de um pequeno Pokémon incapaz de defender-se. E aí estava a situação que diferenciava-a dos demais. A jovem não via ameaça naqueles seres, tampouco os odiava.
Somente os Puros tinham o direito de viver. Os Impuros eram os dementes que cooperavam com a contrariedade da lei e tinham o mesmo destino dos Pokémon, que por sua vez eram chamados de "Proibidos". Sua avó -a única pessoa que conhecia que compartilhava de seus pensamentos- sempre a dizia que o distinguir social daquele lugar era uma desgraça maldita. Nisto, discordava. Desgostava dos ideais de sua terra, mas não ia contra eles. Não podia. Se fosse contra, morreria ao ser considerada uma Impura. Temia a morte, pois foi ensinada a temê-la se a cuja viesse de atos mal-pensados e era egoísta para com sua vida, como qualquer humano crescido em tradições. Contudo... Queria fazer algo para mudar a mentalidade maioral. O quão conturbada não era por estas concordâncias e discordâncias que reinavam em espaços diferentes de si, e batalhavam constantemente?
Ouviu a raposa grunhir e sorriu. Ele continuava vivo.
Continuaria por quanto tempo?
Por misericórdia, dar-lhe-ia um fim rápido?
Capítulo 2 - Opposite Mentality
Seu corpo estava dormente e tão dolorido quanto a cabeça. Que raios havia acontecido? Abriu os olhos quase que imperceptivamente e forçou as patas como uma base de seu levantar, a última tentativa foi falha. Flashs da queda no ambiente desconhecido passaram-se em sua mente. Odiou-se. Como conseguiu ser tão estúpido ao ponto de esquecer a cautela por comida?
A dor e a falta de força o incomodavam. O ar era gélido. Diferente. De uma friagem que penetrava a defesa de pelos e embalava-no num abraço indesejado e terrível; Mal sabia se era si pelos estados fisico e psicológico deploráveis ou a temperatura mesmo. Era algo ruim, muito ruim. O tinham pego? Não, tentava imaginar que não, pois se tivesse sido nem estaria sentindo nada. Estaria morto como os outros, e mortos não sentem nada. Então o que era aquele frio?
Medo.
Em meio aos desgostosos devaneios, ouviu um ranger longínquo. A garganta contraiu-se e acabou por soltar um rosnado baixo. O que pareceu mais um embolo percussor de ronronar.
— Calma. — A visão, mesmo depois de tempo pairada no nada turvado, focalizou-se com o susto ímpeto. Levantou-se de supetão, suas fibras ignorando o latejar e a decadência de força. Os olhos cianos estavam enevoados e nem um pouco brilhantes, se brilhassem seria de pura raiva, todavia estava mais assustado que irritado. Em sua frente, havia uma jovem humana. A mesma de antes. Lembrou-se de quando caiu nela, ter sentido dor na cabeça. Fora atacado. A garota estava em pé, próxima demasiado da cama e, consequentemente, de si. — Eu não vou machucar-te, então aquiete-se, por favor. — Seu focinho estava enrugado numa carranca irritada e seu rosnado reverberava no quarto branco. A humana tinha um dos dedos próximo aos lábios num pedido de silêncio.
O rosnado baixou alguns decibéis, mas a postura enrijecida permanecia. Seu corpo pequeno pesava. Reparou que a garota não se vestia como os humanos que o prendiam e os olhos dela... Também eram diferentes. Por mais estranho que soasse, os olhos foram a primeira coisa que reparou. Não eram branquicentos como os de todos eles, em vez disso, as íris assemelhavam-se a um turbilhão de verde e ciano que pareciam não mesclarem-se e as pupilas negras pareciam ter algo no interior. Seu transe fora quebrado pelo suspiro dela, que distanciou-se pouco para observá-lo melhor.
— De onde veio? — Indagou sem esperar resposta, retirando uma lisa mecha castanha que caíra na face pálida.
Ignorou-a, encarando todos os cantos do cômodo. Tinha que achar uma saída o mais rápido possível, não queria desmaiar de novo. Poderia morrer da próxima vez e não confiava naquela humana. Lembrou-se da janela e olhou para trás. Sua salvação continuava intacta. A garota não lhe aparesentava tanto perigo. Só não compreendeu o motivo dela não atacá-lo e/ou matá-lo diante de sua fraqueza. Quem se importava?
Quando suas patas tocaram o parapeito da janela, o vento deu-lhe boas vindas para a liberdade. Mas não era um vento comum e a liberdade tornara-se mórbida e dolorosa no mesmo momento que o som iniciou-se.
— Não saia!
Cada espaço de terra era ocupada gradativamente por um fino véu esbranquiçado. A névoa não se movia com o vento e se espalhava pelos cantos, como uma mão fantasmagórica. Não se sabia de onde vinha, nem onde ia. Apenas se sabia que vagava pelas construções, ao som de sinos inexistentes, presente na estátua de um anjo.
Seus olhos refletiam o véu branco que arrastava-se pelo chão gramado. A melodia pesada trazia-lhe dores inimagináveis para o corpo que já nem mais sabia se era seu. A névoa o tragaria se não tivesse sido puxado.
A raposa pequena parecia-lhe tão leve, jamais passou-se na mente que puxá-la tão rápido faria seu corpo ser jogado para trás. Rolava pelo chão, gemendo de dor e com as mãos atrás da cabeça. Suas costas também doíam, mas a cabeça era pior. Maldito fosse aquele Pokémon sujo e arisco, que diabos pensava ao se jogar da janela justo na hora do Toque? Ia cometer suicídio? Ou não sabia que a névoa era venenosa para os proibidos? Gemeu com a maldita dor.
O vulpino ainda pensava no que vira segundos antes. Suas patas em carne viva ardiam e o pelo que as cobria já nem existia, derretido. O quê era aquele véu assombroso? Ouviu a humana gemer uma última vez e a vira sentar-se, tirando os pés que enroscaram no lençol. Maneira desajeitada de puxar alguém e cair com o impacto.
Não compreendia. Iria morrer e este era o desejo dos humanos. Ela era humana! Por quê o salvou?! Fez a última indagação ao léu, sabendo que ela não o entenderia.
— Por quê? — Assustou-se com a fala da outra, que encarava-lhe. — Raposa idiota, por quê eu não o salvaria?
"Você é humana!"
E respondeu, ignorando que ela o havia entendido. Estranhou quando ela fechou os olhos e sorriu.
— E mesmo sendo humana, eu te salvei, não? — Não rebateu. A jovem, sem resposta, murmurou a si mesma: — Eu salvei um Pokémon... O quê sou agora?
— Ah, querida, estamos tão orgulhosos de sua escolha!
— Sua mãe tem razão. Finalmente entenderás o conceito de Arris e pararás de pensar em bobagens.
A morena sorriu sem jeito, sendo sufocada pelo abraço da mãe. Os olhos branquicentos de seus pais não transmitiam nada, mas seus sorrisos eram o bastante para si. Saiu e despediu-se da casa branca idêntica às outras. Em certos olhares poderia ser vista uma fina névoa passeando em seus pés. Algo tão inofensivo quanto aquilo poderia matar o Pokémon que a acompanhava, oculto dentro da bolsa amarela e transversal.
Não sabia a espécie da raposa, então nem lhe dera um nome exato correspondente ao tipo, achava. Só se dirigia à ele como Noir, o quê correspondia à coloração predominante no quadrúpede. A criatura de pelagem negra e rubra, ganhara bandagens brancas nas patas dianteiras, e as feridas ainda doíam-lhe. Assim que fora salvo por uma da espécie desprezível que odiava, passou a confiar nela, mesmo que pouco.
"Alis... Espero que minha confiança em ti não seja despedaçada com uma traição. Eu não gostaria de matar àquela que me garantiu vida por mais um tempo incerto."
— Ficarás repetindo isso até quando, Noir? Já disse que não vou fazer-te mau.
"..."
— Eu não farei... Mas não posso afirmar para eles. — Devaneou em pensamento, temendo algo que poderia vir a correr nas horas futuras.
O caminho até a saída nordeste da Cidade Geração fora curto. À caminho da casa da avó de Alis, os dois pretendiam descobrir uma saída ou fuga daquele lugar. A velha não era de Arris então saberia de algo. Fuga para um, seguimento do destino para outro.
Destinos diferentes em mentalidades opostas, era isso que achavam encontrar. Quão maldoso não pode ser o futuro já criado?
O início de incertezas nasce no eu interior de cada geração.
Proto - Bangor - Atma - Gen
Proto - Bangor - Atma - Gen
As quatro cidades principais orgulhavam-se de terem seus nomes gravados no lema de Arris. As respectivas direções Norte, Leste, Oeste e Sul deveriam somente abrigar a pureza suprema. Estado que permanecia na mente e no coração de cada habitante da ilha.
Permanecia, riu ao pensar nisto. Logicamente, não via graça. Convivia com aquilo, já era de seu costume. A distinção era a parede que separava-a da igualdade doentia que todos tinham. A coleira (ou colar, como referia) soltava uma fraca luz vermelha, proveniente da funcional e tecnológica peça metálica presa no comprimento de couro negro sintético; que refletida no espaço alvo, o coloria. A portadora de tal adereço encarava até então, um canídeo desacordado entre os lençóis brancos. O mesmo que a despertara de um pesadelo rotineiro.
Contrastando com o restante claro, o ser negro tinha seus pelos tingidos com marrom -de terra úmida- e azul, o que considerou sendo da polpa das frutas que cultivava ao lado do quarto. A cor rubra também era presente no tufo de pelos -ou topete- entre as orelhas pontudas e manchadas da mesma cor; Assim como na cauda espessa. Jamais vira um Pokémon daquela espécie, porém podia afirmar que tratava-se de uma raposa. Este tipo possuía orelhas pontudas e focinho mais afilado que os outros, tal como aprendera. Na verdade, fora os poucos espécimes notados no livro de sua avó e os três pertencentes à dita, desconhecia boa parte da fauna. Uma diversidade proibida em Arris pelo ódio de seu povo para com ela.
Perguntava-se o quê poderia e/ou deveria fazer em relação ao animal. Todos em Gen ainda dormiam e era proibida de sair da cidade até serem despertos. Mas se quando acordassem, vissem o vulpino... Matariam-no pelo distúrbio provocado. A última vez que presenciara isto, fora há muitos anos e mesmo assim, recordava-se da cena grotesca e dos urros de desespero de um pequeno Pokémon incapaz de defender-se. E aí estava a situação que diferenciava-a dos demais. A jovem não via ameaça naqueles seres, tampouco os odiava.
Arris é uma terra pura.
Humanos devem depender apenas de suas próprias forças.
A co-existência danifica a pureza.
Os proibidos devem ser mortos para o bem de Arris.
Os que vão contra, são considerados Impuros
A escória e o perigo de nossa sociedade.
Humanos devem depender apenas de suas próprias forças.
A co-existência danifica a pureza.
Os proibidos devem ser mortos para o bem de Arris.
Os que vão contra, são considerados Impuros
A escória e o perigo de nossa sociedade.
Somente os Puros tinham o direito de viver. Os Impuros eram os dementes que cooperavam com a contrariedade da lei e tinham o mesmo destino dos Pokémon, que por sua vez eram chamados de "Proibidos". Sua avó -a única pessoa que conhecia que compartilhava de seus pensamentos- sempre a dizia que o distinguir social daquele lugar era uma desgraça maldita. Nisto, discordava. Desgostava dos ideais de sua terra, mas não ia contra eles. Não podia. Se fosse contra, morreria ao ser considerada uma Impura. Temia a morte, pois foi ensinada a temê-la se a cuja viesse de atos mal-pensados e era egoísta para com sua vida, como qualquer humano crescido em tradições. Contudo... Queria fazer algo para mudar a mentalidade maioral. O quão conturbada não era por estas concordâncias e discordâncias que reinavam em espaços diferentes de si, e batalhavam constantemente?
Ouviu a raposa grunhir e sorriu. Ele continuava vivo.
Continuaria por quanto tempo?
Por misericórdia, dar-lhe-ia um fim rápido?
Capítulo 2 - Opposite Mentality
Seu corpo estava dormente e tão dolorido quanto a cabeça. Que raios havia acontecido? Abriu os olhos quase que imperceptivamente e forçou as patas como uma base de seu levantar, a última tentativa foi falha. Flashs da queda no ambiente desconhecido passaram-se em sua mente. Odiou-se. Como conseguiu ser tão estúpido ao ponto de esquecer a cautela por comida?
A dor e a falta de força o incomodavam. O ar era gélido. Diferente. De uma friagem que penetrava a defesa de pelos e embalava-no num abraço indesejado e terrível; Mal sabia se era si pelos estados fisico e psicológico deploráveis ou a temperatura mesmo. Era algo ruim, muito ruim. O tinham pego? Não, tentava imaginar que não, pois se tivesse sido nem estaria sentindo nada. Estaria morto como os outros, e mortos não sentem nada. Então o que era aquele frio?
Medo.
Em meio aos desgostosos devaneios, ouviu um ranger longínquo. A garganta contraiu-se e acabou por soltar um rosnado baixo. O que pareceu mais um embolo percussor de ronronar.
— Calma. — A visão, mesmo depois de tempo pairada no nada turvado, focalizou-se com o susto ímpeto. Levantou-se de supetão, suas fibras ignorando o latejar e a decadência de força. Os olhos cianos estavam enevoados e nem um pouco brilhantes, se brilhassem seria de pura raiva, todavia estava mais assustado que irritado. Em sua frente, havia uma jovem humana. A mesma de antes. Lembrou-se de quando caiu nela, ter sentido dor na cabeça. Fora atacado. A garota estava em pé, próxima demasiado da cama e, consequentemente, de si. — Eu não vou machucar-te, então aquiete-se, por favor. — Seu focinho estava enrugado numa carranca irritada e seu rosnado reverberava no quarto branco. A humana tinha um dos dedos próximo aos lábios num pedido de silêncio.
O rosnado baixou alguns decibéis, mas a postura enrijecida permanecia. Seu corpo pequeno pesava. Reparou que a garota não se vestia como os humanos que o prendiam e os olhos dela... Também eram diferentes. Por mais estranho que soasse, os olhos foram a primeira coisa que reparou. Não eram branquicentos como os de todos eles, em vez disso, as íris assemelhavam-se a um turbilhão de verde e ciano que pareciam não mesclarem-se e as pupilas negras pareciam ter algo no interior. Seu transe fora quebrado pelo suspiro dela, que distanciou-se pouco para observá-lo melhor.
— De onde veio? — Indagou sem esperar resposta, retirando uma lisa mecha castanha que caíra na face pálida.
Ignorou-a, encarando todos os cantos do cômodo. Tinha que achar uma saída o mais rápido possível, não queria desmaiar de novo. Poderia morrer da próxima vez e não confiava naquela humana. Lembrou-se da janela e olhou para trás. Sua salvação continuava intacta. A garota não lhe aparesentava tanto perigo. Só não compreendeu o motivo dela não atacá-lo e/ou matá-lo diante de sua fraqueza. Quem se importava?
Quando suas patas tocaram o parapeito da janela, o vento deu-lhe boas vindas para a liberdade. Mas não era um vento comum e a liberdade tornara-se mórbida e dolorosa no mesmo momento que o som iniciou-se.
— Não saia!
Cada espaço de terra era ocupada gradativamente por um fino véu esbranquiçado. A névoa não se movia com o vento e se espalhava pelos cantos, como uma mão fantasmagórica. Não se sabia de onde vinha, nem onde ia. Apenas se sabia que vagava pelas construções, ao som de sinos inexistentes, presente na estátua de um anjo.
Seus olhos refletiam o véu branco que arrastava-se pelo chão gramado. A melodia pesada trazia-lhe dores inimagináveis para o corpo que já nem mais sabia se era seu. A névoa o tragaria se não tivesse sido puxado.
A raposa pequena parecia-lhe tão leve, jamais passou-se na mente que puxá-la tão rápido faria seu corpo ser jogado para trás. Rolava pelo chão, gemendo de dor e com as mãos atrás da cabeça. Suas costas também doíam, mas a cabeça era pior. Maldito fosse aquele Pokémon sujo e arisco, que diabos pensava ao se jogar da janela justo na hora do Toque? Ia cometer suicídio? Ou não sabia que a névoa era venenosa para os proibidos? Gemeu com a maldita dor.
O vulpino ainda pensava no que vira segundos antes. Suas patas em carne viva ardiam e o pelo que as cobria já nem existia, derretido. O quê era aquele véu assombroso? Ouviu a humana gemer uma última vez e a vira sentar-se, tirando os pés que enroscaram no lençol. Maneira desajeitada de puxar alguém e cair com o impacto.
Não compreendia. Iria morrer e este era o desejo dos humanos. Ela era humana! Por quê o salvou?! Fez a última indagação ao léu, sabendo que ela não o entenderia.
— Por quê? — Assustou-se com a fala da outra, que encarava-lhe. — Raposa idiota, por quê eu não o salvaria?
"Você é humana!"
E respondeu, ignorando que ela o havia entendido. Estranhou quando ela fechou os olhos e sorriu.
— E mesmo sendo humana, eu te salvei, não? — Não rebateu. A jovem, sem resposta, murmurou a si mesma: — Eu salvei um Pokémon... O quê sou agora?
–§§§-
— Ah, querida, estamos tão orgulhosos de sua escolha!
— Sua mãe tem razão. Finalmente entenderás o conceito de Arris e pararás de pensar em bobagens.
A morena sorriu sem jeito, sendo sufocada pelo abraço da mãe. Os olhos branquicentos de seus pais não transmitiam nada, mas seus sorrisos eram o bastante para si. Saiu e despediu-se da casa branca idêntica às outras. Em certos olhares poderia ser vista uma fina névoa passeando em seus pés. Algo tão inofensivo quanto aquilo poderia matar o Pokémon que a acompanhava, oculto dentro da bolsa amarela e transversal.
Não sabia a espécie da raposa, então nem lhe dera um nome exato correspondente ao tipo, achava. Só se dirigia à ele como Noir, o quê correspondia à coloração predominante no quadrúpede. A criatura de pelagem negra e rubra, ganhara bandagens brancas nas patas dianteiras, e as feridas ainda doíam-lhe. Assim que fora salvo por uma da espécie desprezível que odiava, passou a confiar nela, mesmo que pouco.
"Alis... Espero que minha confiança em ti não seja despedaçada com uma traição. Eu não gostaria de matar àquela que me garantiu vida por mais um tempo incerto."
— Ficarás repetindo isso até quando, Noir? Já disse que não vou fazer-te mau.
"..."
— Eu não farei... Mas não posso afirmar para eles. — Devaneou em pensamento, temendo algo que poderia vir a correr nas horas futuras.
O caminho até a saída nordeste da Cidade Geração fora curto. À caminho da casa da avó de Alis, os dois pretendiam descobrir uma saída ou fuga daquele lugar. A velha não era de Arris então saberia de algo. Fuga para um, seguimento do destino para outro.
Destinos diferentes em mentalidades opostas, era isso que achavam encontrar. Quão maldoso não pode ser o futuro já criado?
Última edição por Rydia em Seg 8 Jun 2015 - 14:44, editado 2 vez(es)
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Frase pessoal : Somos amigos ou inimigos de nós mesmos?
Re: Stolen Future
Admirável! A última vez que tive uma leitura tão prazerosa foi quando li um certo livro cujo nome não me recordo agora, sério mesmo, achi fantástico. Achei até bem estranho ninguém ter passado aqui para comentar, porque sua escrita é muito boa, realmente me senti como se estivesse lendo um livro publicado. Houveram alguns pouquíssimos erros, mas foram trocas de letras, o que normalmente acontece com quem digita rápido, e quem sou eu para falar disso, quando eu cometo o mesmo tipo de erro com uma frequência bem maior -q
Sendo sincero, nunca fui muito fã de tragédias ou de misturar coisas sem lógica, como pokémon, no mundo real, com armas de fogo, mortes e todo este tipo geralmente associadas ao homem, mas me apaixonei por esta história, me senti imerso neste ambiente cruel onde nós humanos nos consideram os "puros" e os monstrinhos que por tanto tempo nos ajudaram agora são não apenas banidos e proibidos, como são caçados até o extermínio, convenhamos que isto não é muito diferente do nosso mundo, a diferença é que fazemos este tipo de coisa com quaisquer um, seja ele animal ou uma outra pessoa. Existe um tipo de armadilha não-letal para se capturar animais, chamadas de "armadilhas-humanas" por elas apenas capturarem o animal para que a pessoa o solte... Deveria se chamar armadilha-animal, pois eles matam por sobrevivência, nós e apenas nós matamos por prazer ou sem motivações.
Acho que já falei demais, mas no próximo capítulo eu prometo comentar um pouco mais sobre a fanfic em geral, espero que continue escrevendo desta maneira, aos poucos irá conquistar novos leitores. Sempre que puder estarei aqui para comentar, por hora isto é tudo e até o próximo capítulo.
Sendo sincero, nunca fui muito fã de tragédias ou de misturar coisas sem lógica, como pokémon, no mundo real, com armas de fogo, mortes e todo este tipo geralmente associadas ao homem, mas me apaixonei por esta história, me senti imerso neste ambiente cruel onde nós humanos nos consideram os "puros" e os monstrinhos que por tanto tempo nos ajudaram agora são não apenas banidos e proibidos, como são caçados até o extermínio, convenhamos que isto não é muito diferente do nosso mundo, a diferença é que fazemos este tipo de coisa com quaisquer um, seja ele animal ou uma outra pessoa. Existe um tipo de armadilha não-letal para se capturar animais, chamadas de "armadilhas-humanas" por elas apenas capturarem o animal para que a pessoa o solte... Deveria se chamar armadilha-animal, pois eles matam por sobrevivência, nós e apenas nós matamos por prazer ou sem motivações.
Acho que já falei demais, mas no próximo capítulo eu prometo comentar um pouco mais sobre a fanfic em geral, espero que continue escrevendo desta maneira, aos poucos irá conquistar novos leitores. Sempre que puder estarei aqui para comentar, por hora isto é tudo e até o próximo capítulo.
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Leia!
Fanfic: Naruto: Another Story
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