[GAMEPLAY] Tales of Praeclara

O relacionamento entre Sif e sua esposa nunca foi muito bem explicado, até por aqueles que o próprio rei considerava como melhores amigos. A mulher nunca fora vista por ninguém fora de seu quarto, tanto que até o próprio Sif raramente a via, apenas após as longas e árduas noites de trabalho e planejamento contra o governo da Rainha Maales. Basicamente, não sabemos quase nada sobre o relacionamento dos dois: exceto que eles se amavam bastante. Além disso, nada era conhecido sobre a esposa. Seu rosto nunca fora mostrado; nunca saía de seu quarto; nunca ia a eventos importantes com seu marido; sua idade nunca fora revelada. Nada era conhecido sobre a moça; apenas seu dito amor inacabável por Sif. Até quando perguntavam para o próprio Rei, ele negava responder, e mudava de assunto sempre.

Nem mesmo a própria princesa, Praeclara, teve muito de sua vida revelada. Pelo menos, diferente da esposa, seu nome fora revelado para o público, sua existência, e seu rosto. Segundo Sif, a recém-nascida era tão brilhante quanto o coração de sua mãe, por isso seu nome acabara sendo Praeclara. Grande parte ficou confusa sobre isso... Como saberia o povo que a Rainha tivesse um coração de ouro, sendo que nunca viram ela? Um mistério.

Sendo Sif um homem trabalhador e nem sempre tinha tempo livre, acabou deixando a filha aos cuidos de seu irmão, Mil, que cuidou da menina por vários e vários anos. Os dois desenvolveram uma bela confiança de pai-e-filha, mas claro, a menina sabia quem era seu verdadeiro progenitor... Mas não a sua progenitora. Nem a própria filha teve o prazer de ver o rosto de sua própria mãe, muito menos saber quem era. Mil, mesmo sem ter ideia de quem era, desprezava a mulher. Como que alguém não daria a atenção para a própria filha? Era um ultraje!

No último dia da guerra, quando Sif fora morto por um soldado qualquer, a rainha finalmente saiu de seus aposentos, revelando-se uma belíssima moça de longos cabelos escuros e vestes de cor vermelho-sangue, absolutamente destruiu os exércitos da Deusa da Morte usando sua magia negra. Não havia sobrado nenhum vestígio de vida do oponente; ninguém sobreviveu o Massacre da Rainha (nome dado a este dia fundamental na história do reino. Homens, feras, realeza, animais, crianças, idosos, a própria Deusa da Morte... Todos foram mortos. Todos, sem nenhum pingo de perdão. Logo após tamanho genocídio, a misteriosa rainha acabou sumindo, e nunca mais se ouviu falar dela. Após assistirem o espetáculo, todos ficaram assustados; o povo tinha mesmo uma pessoa tão assustadora assim cuidando dele assim faz tantos anos?

Na época em que o Torneio de Praeclara fora criado, a princesa e seu tio (naquela época, havia tornado-se em seu 1º Ministro) não criaram o evento apenas para ver qual guerreiro seria o mais digno para o Reino de Praeclara, mas sim para, talvez, atrair a mulher que, originalmente, causou o Massacre. E caso ela não aparecer, o guerreiro que vencesse o campeonato...

...Iria ser obrigado a caçar a antiga Rainha.