Gonryu - Os Cinco Dragões.

@DarkZoroark: DZ! /o/ Muito obrigado rapaz. Eu particularmente gosto muito do Zero. Acho ele um robô bacana, com esse sotaque de alemão. AUEHUAE' Essa cena do Gyarados eu tinha bolado desde o início da obra, sério. Acho que essa e uma cena futura estão empatadas nas cenas mais antigas boladas. Eu me baseei quando era uma criança e andava na praia, sempre assustando com aquelas algas. AUEHA' Bem, posso lhe afirmar que o Hiroga não morreu. Eu gsoto bastante das Crônicas de Gelo e Fogo, e logo posso afirmar que posso ter me baseado sim. AUEHAUE' Muito obrigado rapaz, continue lendo! Um abraço!


@Duskinoir! Hey! o/ Realmente, os Primisects são macabros demais. Tão macabros como o Dracco. AUEHAUeh' Até agora não vi NINGUÉM que goste do Dracco, mesmo sempre tendo aquele que gosta dos vilões. O Zero que é um vilão - mas não o principal - já tem mais fãs que o próprio antagonista! AUHEUA' Mas só esclarecendo, o Zero é um ciborgue, logo ele é um robô. Não diria que ele é um Iron man "du mal" porque não tem ninguém dentro dele, a não ser ódio e raiva. e.e AUIHEUAHEU' Muito obrigado cara, fico muito feliz que tenha gostado da fic. Espero que você continue lendo e comentando! Muito obrigado e um abraço!


@Pokaabu: Pokaabu! /o/ Saudade dos teus comentários haha *-* Creio eu que já expliquei melhor a falta que tu fez no comentário que eu fiz em sua fic. Mas enfim, realmente eu desanimei MUITO nos últimos capítulos. Pensei até em desistir da Fic, mas vou tentar levá-la até o final, já que está quase acabando. Acho que tentarei explorar cada cena melhor, logo os capítulos serão mais curtos para não ser enjoativo para mim ao escrevê-los, e neste por exemplo, será ao redor de apenas um ambiente. Enfim cara, muito obrigado. É muito bom ter você de volta na área, espero que você não saia mais. Muito obrigado e um abraço!


@Thepikachu385: Hey! \o Muito obrigado, eu aconselho a você não ler tudo, porque vai ser bem cansativo. Eu pretendo postar algum tipo de resumão, igual o DarkZoroark fez na fic dele, a qual é muito boa e eu recomendo. De qualquer forma, se eu fosse você, eu iria ler a partir deste capítulo mesmo. Haha *-* Sinônimos são chatos e eu tenho dificuldade mesmo, mas irei estudar um dicionário deles, para tentar melhorar neste aspecto e ficar menos desagradável. Agradeço muito os teus elogios, fico muito feliz que você pense assim. Irei melhorar nos sinônimos, já que vou consultar um dicionário deles quando escrever. Muito obrigado rapaz, espero que você continue lendo! Um abraço, até mais!


@Shindou Hajime: Hajime! /o/ Gosto do nome Hajime, de verdade. *-* EUHAEU' Relaxa cara, sei como a escola pode ser frustrante x_x Não tenha pressa em ler, pois eu demoro muito para postar os capítulos. AEUHAUE' Hoje eu até postei mais rápido que o usual, pois eu estou empolgado com a ação deste capítulo em especial. AUEHUAE Eu gosto muito do Ryuzaki e do Suiguetsu, irei tentar narrar a luta deles contra o Primisect com mais detalhes o possível, por isso eu não a postei neste capítulo anterior. xD Sobre o Dracco e Zero, só digo pra ter uma mente muito aberta em relação a eles, pois eles vão fazer MUITO pior do que soltar dois Primisects nos gêmeos. AUEHAUE' Enfim, muito obrigado cara, fico muito feliz que você esteja gostando do desenvolver da história. Espero que você continue lendo haha *-* Um abraço, até mais!


@Mag: Herick! /o/ Muito obrigado cara. Eu fiquei com uma [palavra censurada] vergonha sobre esse capítulo do Estirpe. Eu estava o lendo, e realmente foi muito mal trabalhado. Tentarei caprichar mais e tentar deixá-lo na mesma simplicidade, já que você gostou. Haha, não irei mais colorir o texto durante os capítulos. Irei deixá-lo preto então. Muito obrigado por avisar isso, pois quero o maior conforto para vocês. Caso queira, eu também aumento a fonte, já que eu tenho problemas de vista para ler letras pequenas. x_x Eu realmente não consegui me concentrar nesta parte final. Eu juro que no final da história, eu irei re-escrever várias partes para "concertar" esses Fails. O Dracco é o Hitler mesmo. AUEHAUE' Muito obrigado rapaz, fico muito feliz que você esteja gostando. Um abraço, e até mais!









Fic do mês, cara? Isso é sério? *0* Isso significa que o tópico ficará fixado por um capítulo. AUEHAUEH' Tentarei postar capítulos numa velocidade maior num tamanho pequeno, apenas para comemorar isso. Agradeço a todos que tenham votado na fic, de coração mesmo. Eu amo vocês. <3


Espero que gostei do capítulo. 









 
 
 

 
 


Arfava a cada passo pesado que dava, tentando escapar dali o mais rápido que podia, vacilando algumas vezes, já que escorregava acidentalmente no chão resvaladiço, coberto pelo barro que fora consequência da chuva na noite passada. Sua respiração fria estava fora de controle, dominada pelo medo que se manifestava em seu coração acelerado, que pulsava constantemente mais forte. Parecia que iria quebrar sua caixa torácica e pular pra fora de seu peito. Seu suor frio escorria pelo seu rosto já sujo de lama.


 
- Hiyoku-Kun! – Escutava Akari gritando. Ela segurava sua Espeon em seus braços, mas não fugia. Estava escondido atrás de uma árvore de tronco grosso e musgoso, apenas observando o que acontecia. Parecia querer ajudar, mesmo tendo medo demais de enfrentar aquela criatura fisicamente.

 
- Mas que porra, Akari! – Hiyoku berrava como resposta. Estava sem voz, sem fôlego para gritar. Seus pulmões doíam, assim como suas pernas. Nunca correra tão rápido assim desde sua infância, quando seu medo se transformava em desespero.

 
Aquele inseto bípede assemelhava-se á uma grande estátua. Sua carapaça demonstrava ser dura e resistente, chegando ser até bela, pelos seus detalhes que faziam a carapaça parecer que fora esculpida. Seus olhos eram de uma cor vívida, um vermelho escarlate que parecia demonstrar a sede de sangue que aquele selvagem queria derramar.

Seu corpo magro se posicionava enquanto articulava suas pernas. Levantava um de seus braços que pareciam lanças, e então dava um forte alto impulsionado pela força de seus membros traseiros, chegando numa velocidade incrível.

Repentinamente, outra entidade interrompia sua trajetória ao atingir o corpo do inseto numa velocidade semelhante. Era um anfíbio humanoide de pele púrpura. Este não perdia tempo, parecia abraçar o inimigo de couraça verde, enquanto tentava dar fortes socos para penetrar uma garra vermelha na carapaça do Primisect. Era inútil.


 
- Murasaki, use Gastro Acid! – O rapaz diminuía a velocidade de sua corrida, se virando enquanto arfava pesadamente, totalmente exausto com aquele desespero repentino.  Ao articular suas pernas para descansar um pouco e retomar o ritmo normal de sua respiração, Akari e sua Espeon se aproximavam, para chegar se estava tudo bem.


 
Porém, Mikki para no meio do caminho. O Pokémon rosado parecia pressentir mais alguém ali presente. Alguém os observando. Miava, querendo chamar a atenção de sua dona, enquanto tentava usar sua audição para localizar aquele “intruso”.

 Enquanto isso, o inseto se debatia para se soltar dos braços oleosos do Toxicroak. O anfíbio coaxava, fazendo seu papo avermelhado se encher como um balão. Logo em seguida, ele cuspia uma espécie de ácido roxo em cima do oponente, que parecia corroê-lo aos poucos. Aos poucos, aquele liquido púrpuro começava a borbulhar, enquanto uma fina camada de fumaça surgia. O som de corrosão era alto e eminente.

O Primisect demonstrava sentir uma forte dor, já que se debatia ainda mais depois do golpe ser realizado. Sua carapaça se deformava enquanto aquele ácido não cessava. Após muito esforço, ele dava um salto, ainda com o sapo o abraçando, e se jogava contra uma árvore, partindo-a em dois.


 
- Murasaki! – Hiyoku berrava assustado. Aquela criatura era monstruosamente forte, vendo que partira um tronco grosso no meio com um simples golpe. Sentia um aperto no coração, ao ver que o inseto teria usado o corpo de seu fiel Pokémon para realizar aquela ação.

- Hiyoku, não! Merda! Mikki-Chan! – Akari percebia que o rapaz corria em direção da batalha entre aquele monstro e seu Pokémon, enquanto sua parceira corria para outra direção. Indecisa, ela seguia sua Espeon.



 
 


Lágrimas escorriam dos olhos castanhos escuros. Via aquele inseto bípede se levantando nos destroços da enorme árvore que derrubara, com a carapaça totalmente deformada, mas parcialmente intacta, exibindo apenas metade do rosto da criatura descoberta. Hiyoku fechava seus punhos, com força. Seu choro aumentava a intensidade, enquanto soluçava de raiva. Seu corpo inteiro tremia, ignorando o fato do Primisect ainda estar se levantando com dificuldades, ainda vivo.

O rapaz observava então o corpo de seu fiel Pokémon caído ao chão, sem vida. Ele teria servido de “proteção” para o Primisect quando o mesmo colidia contra o grosso tronco da árvore. O impacto teria sido tão grande, que teria estourado os pulmões do Toxicroak, fazendo um corte superficial em que alguns órgãos como as tripas e o intestino estivessem para fora da ruptura, banhados de sangue.

Aquela cena mórbida parecia dar um murro em seus sentimentos. Parecia pisar em seu coração. Teria Murasaki desde que o mesmo era filhote, desde que era um pequeno Croagunk, ganhando ao mesmo tempo em que Ryuzaki recebera Suiguetsu, como um Totodile.

 
- Seu filho da [palavra censurada]! – Gritava. O ódio em seus olhos gritava mais forte que sua própria voz. Aquele sentimento, acumulado com a perda de Ryuuji, apenas parecia se fortalecer ainda mais. Seus punhos se fechavam com tanta força, que perfurava uma camada fina de sua pele com suas unhas, deixando uma quantidade de sangue escorrer pela sua mão.
 

O Primisect estava atordoado com o impacto, já que estava desprotegido pela sua carapaça já amolecida e derretida. O animal nem parecia perceber a presença do rapaz que berrava, demonstrando a fúria que dominara naquele momento. Hiyoku não conseguia se controlar, e começava a correr em direção do inseto. Reparava que Thera também corria ao seu lado, com suas oito patas ligeiras de pelugem amarelada. Seria o seu único amigo agora, já que Ryuuji e Murasaki estavam mortos. Assassinados pela corrupção de Dracco. Pela sua ambição.

Estava surdo. Tudo o que podia ouvir, seria o mesmo grito de ódio que saiam de seus olhos castanhos. Perdera totalmente a noção do perigo, e distribuía um forte soco na parte descoberta do rosto da criatura, que ainda atordoada, caía para o lado. Tentava ignorar a dor que sentia em seu punho, tentava ignorar a dor que sentia em sua alma.




 


Akari estava surpresa, realmente. Ela e Mikki observavam uma enorme parede de fogo, que consumia todas as árvores dali, impedindo sua passagem. Aquele fogo ardente começava a corroer tudo pelo seu caminho, se transformando numa barreira gigantesca, que parecia fazer um enorme círculo.
O som da madeira se queimando entrava na cabeça da jovem, que observava a imagem de um homem se aproximando. A imagem estava deformada por causa do calor, mas a cada passo que ele dava para se aproximar, ficava tudo mais lúcido.

 
- Você. – A mulher dizia assustada. Sua Espeon se aproximava de seu corpo, apenas para as duas ficarem seguras para lutar com aquele homem. O medo corria pelas suas veias ao ver o homem se aproximando, até que ficavam frente a frente. – Marcus.

 
O paletó branco que usava estava sujo, assim como sua boina negra. Sua pele morena possuía alguns vestígios de machucados, como cortes e hematomas, provavelmente causados por outros sobreviventes da ilha. Quando dava o último passo, um macaco pulava de um galho e ficava ao seu lado. O primata possuía uma enorme cabeleira flamejante, que se misturava ao incêndio que causara.

 
- Demorou, mas finalmente te encontrei.  – Um sorriso maligno brotava em seu rosto, fazendo com que colocasse uma das mãos para dentro de seu paletó branco, retirando uma pistola prateada.
 

Akari e sua Espeon apenas observavam assustadas, tentando pensar em algum contra-ataque ou em apenas em algum plano de fuga. Percebia que o fogo rodeava a área em que ela e Hiyoku estavam apenas para eles não poderem fugir do Primisect e do próprio Marcus. O mulato sentia prazer ao ver o desespero nos olhos da mulher, que teria o humilhado há dias atrás, ainda no navio. É claro que ele teria começado a briga, mas não iria admitir ser derrotado por uma mera mulher desconhecida.


 
- Vai fazer o que? – Akari perguntava assustada, com uma voz trêmula, segurando para não chorar e demonstrar fraqueza. – Atirar em mim? Quebrar uma das regras apenas para se vingar? Você não é nem homem o suficiente para me matar sem usar uma arma de fogo.

 
O sorriso de Marcus de desmanchava, porém ele ainda segurava aquela pistola prateada em sua mão direita. De fato, aquelas provocações surgiam efeito em seu ser, Akari sabia disso.
 


- Sua vadia! – Respondia, cuspindo no rosto da mulher. Não sendo o suficiente, sentia a raiva borbulhar dentro de seu corpo. Não podia controla-la. Ele segurava a arma de fogo, e dava um forte golpe no rosto da mulher, o suficiente para fazê-la cair de lado.
 


O supercílio da mulher sangrava. Rapidamente ficava inchado. Ela não resistia, e deixava lágrimas escorrerem de seus olhos, ainda tentando segurar o choro para não demonstrar fraqueza.

Marcus tentava controlar sua respiração. O Infernape ao seu lado podia perceber o esforço que seu mestre fazia, tentando se controlar. Era inútil. Sentia a raiva dentro de seu corpo aquecer-se junto ás chamas do incêndio que causara. Sentia que iria explodir. Estava farto da pressão daquela ilha, daquela competição. Da pressão de proteger sua honra que aquela desgraçada insistia em manchar.

 
- Você é um coitado. – Dizia com dificuldades, se levantando. Seu rosto estava sujo de barro, e sangrava muito. Ela estava trêmula, e parecia controlar o seu medo e desespero.  – Você é um produto da mídia. Não tem moral nenhuma. Não tem honra alguma. Você é um bosta. Um pedaço de merda!
 


Marcus arregalava seus olhos, exibindo sua íris cor-de-mel. Ele berrava, tentando usufruir sua raiva, parecendo que era o oposto. Aquele sentimento agressivo parecia controla-lo. Aquelas palavras o machucavam. Pareciam afetar o seu psicológico. Seu coração pulsava cada vez mais forte, enquanto as veias de seu pescoço saltavam, mostrando a ira que o homem sentia.
 


- Sua desgraçada! – Ele berrava, dando outro golpe contra o rosto da jovem, que gritava de dor. Ele tirava proveito da vantagem de estar armado, e subia em cima dela, dando mais três socos em seu rosto. Quando podia ver, a face de Akari estava coberta com o próprio sangue.

- Mikki-Chan... – Murmurava, tentando falar pra sua Espeon fugir. O Infernape de Marcus começou a correr de forma quadrupede para tentar atacar o Pokémon rosado, mas ela não perdia tempo e fugia dali, tentando buscar a ajuda de Hiyoku.
 


Marcus abria um sorriso, aliviado com aquilo. Ele saia de cima de Akari, vendo que a jovem estava totalmente desabilitada, quase nocauteada. A força dos socos que ele teria dado em seu rosto, era enorme. De fato, ele se sentia invencível naquele momento. Ele tinha matado o lendário demônio de olhos dourados, junto à famosa Katherine e aquele competidor estranho, que teria um poder oculto. Ele tinha apoio de Dracco. Poderia usar armas de fogo sem ser desclassificado. Ele se sentia poderoso.


Mas aquilo não era o suficiente. As palavras de Akari eram verdade. Aquelas palavras o assombravam em sua consciência. Estava louco, farto. A ira ainda não saia de sua mente, de seu metabolismo acelerado. Ele berrava, vendo que Akari tentava fugir se arrastando pela lama, já que estava quase inconsciente. Mesmo com a respiração pesada, um sorriso demoníaco surgia, já que aquele momento ele iria se vingar.


Não perdia tempo. Desabotoava seu terno branco, e retirava seu cinto com cuidado, abaixando suas calças. Ele segurava a jovem que tentava fugir dali o mais rápido que podia, sem sucesso.

Ele iria ter sua vingança. Ele precisava ter a sua maldita vingança.

[palavra censurada], Rush! ;___;
Eu comecei a ler sua fic, acho que vou terminar o volume 1 ainda hoje, que coisa maravilhosa cara fdpshjdih ;-;
Boa sorte, vou acompanhar <3

Oi Rush, blzinha? Esse capítulo foi divertido. Eu goste, apesar de achar que você poderia ter trabalhado as emoções um pouco melhor, digo, mais intensamente, mesmo que fique piegas, apesar de ser quase impossível um personagem seu ser piegas. Estes Primsects, são uns f.d.ps, putz, eu não consigo entender porque o Dracco (foi o Dracco né?) os soltou para matar os competidores, já que antes ele queria mais midia (Quanto mais, mais dinheiro), vamos ver no que isso vai dar. Ah, o estupro, bom, aquele soco no navio, pra mim continua sendo a melhor cena da fic. Mas, fu... ela por causa de um soco? Putz, essa peste devia ter morrido no hospital. 

É isso Rushetz, até a próxima.

@Shindou Hajime: Hajime! /o/ Acho perfeito também UAEHUAE' *-* Relaxa cara, eu nem peço pros outros votarem não porque não é obrigação de ninguém votar. AEUHAUEh' Mas eu fiquei muito feliz por Gonryu ser a fic do Mês de junho. Pior que eu dediquei esse capítulo a Hiyoku e Akari, justamente porque você gosta deles. AUEHAUE' Por isso decidi explorá-los melhor. AUEHUAEH' É incrível como você conseguiu diferenciar os dois gêmeos. "O que usa estratégia pra vencer e o que destrói tudo" AUHEUAHE'. Eu fiquei mal pelo Murasaki ter morrido, mas era necessário. Você vai entender no futuro. Enfim cara, muito obrigado mesmo! Continue lendo! Um abraço!


@DarkZoroark: DZ! /o/ Muito obrigado cara, de verdade. Eu fico muito feliz que você ache isso, significa muito mesmo vindo de você. Eu queria dizer que nunca teria tido esse feito se não fosse por você, um dos meus primeiros leitores. Eu agradeço de coração por você sempre se manter fiel e comentar em todo capítulo, valeu mesmo cara. Neste capítulo ainda não cheguei a mostrar, mas no próximo, mostrará a reação de Dracco. Não só isso, mas o que ele fará em relação a tudo. Eu acho que é quatro patas, ou quatro mãos... Não sei! D: UAHEUHAE' Não precisava explodir minha mente com isso. AUEHAUEH' Muito obrigado cara, de verdade. Espero que você continue lendo, haha! Um abraço!


@Weird von Gentleman: Thank you very much, Gentleman! Muito obrigado cara! Acho que o que eu mais tento dedicar na fic, é a personalidade dos personagens. Quero que eles sejam realmente únicos e memoráveis, mas não sei se irei conseguir fazer isso. É fácil deixar o protagonista único, mas é complicado fazer isso com os coadjuvantes. AUEHUAHe' Muito obrigado cara, continue lendo! Um abraço!


@Poseidão: Jp! /o/ Muito obrigado cara, isso significa muito vindo de ti! *-* Eu não cheguei a gostar muito do volume I, mas eu to gostando bastante do Volume III. Eu poderia dizer pra você pular alguns capítulos, mas eu acho que todos tem alguma coisa importante. D: Muito obrigado cara, de verdade. Espero que você continue lendo! Um abraço! *-*


@Pokaabu: Pokaabu! /o/ Muito obrigado, rapaz. Eu realmente to tentando trabalhar com um sentimento avançado e profissional, mas tenho dificuldades em transmitir o que os personagens sentem apenas escrevendo. Se fosse um filme, quando mostrasse o rosto dos personagens seria bem mais fácil. Mas escrever é difícil. AUEHAUE' :c Sobre o Dracco, realmente pode ter parecido exagero, mas não tem um motivo complexo não, pelo qual ele quis matar os gêmeos. Hiyoku e Okiru são dois caras que podem ferrar ele legal, e o Ryuzaki também, já que o Ryuzaki é um dos caras mais fortes da competição. O Dracco é idiota mesmo. AUEHAUE' Muito obrigado cara, de verdade. Continue lendo, haha! Um abraço!


@Mag: Herick! /o/ Muito obrigado cara. Eu realmente tenho problema com repetições, eu acho que melhorei com o "mesmo", vou tentar melhorar com o teria. Infelizmente, eu li seu comentário depois que eu estava escrevendo o capítulo, logo ainda poderá ter alguns erros semelhantes, mas eu prometo que vou me esforçar o máximo para melhorar isso. E sim, realmente as mortes eram frequentes nas competições, tanto que na competição passada, haviam sido metade dos competidores a morrer, porém, esse número teria sido contado até a última fase da competição. Dracco realmente quis exagerar legal, soltando criaturas quase invencíveis e legalizando o homicídio pra obter mais pontos. E relaxa, a Akari e a Espeon vão aparecer novamente, a Espeon só não fez nada pois seria morta pelo Infernape. Fique a vontade se quiser apontar mais erros AUEHAUEH' É assim que a gente progride. Cara, muito obrigado, de coração. Espero que você continue lendo. Um abraço, rapaz!










 
Esse realmente foi o capítulo mais longo, até agora. Deu no total, 9 páginas e meia do Word, se contar uma parte que eu refiz. Se for o capítulo "novo" mesmo, dará 6 páginas. Como todo o capítulo, o final ficou um pouco, sei lá, vazio. Isso porque você não tem noção de como está ruim de escrever nessa nova casa, sempre recebendo mensagens irritantes, ou com pedreiro me interrompendo pra saber se eu posso emprestar o cel ou dinheiro. Mas espero ter feito um bom trabalho.


Já aviso, esse capítulo vai ser uma das três chaves que explicarão o porque do Ryuzaki ser arrogante, frio e violento. Até agora, foi revelada uma chave insignificante, que ninguém percebeu. Essa também não terá muito valor de informação, mas a próxima completará tudo, e ficará tudo claro. 


É um capítulo forte, eu espero. Tentei expressar tudo o máximo que eu pude. A primeira parte, no entanto, eu já escrevi, só refiz por ter sido ridículo o que eu postei. Caso não queiram lê-la, por já terem noção do que aconteceu, pule para o "~>x<~", que está em negrito e vermelho, para destaque. Enfim, tenham uma ótima leitura, espero que gostem!















 



O clima pesado parecia distorcer seus pensamentos, que misturados à adrenalina e o medo, forçavam as lágrimas escorrerem de seus belos olhos azuis. Ainda sentia o zumbido em seu ouvido graças à intensidade do som que aquela criatura causara, destruindo as paredes e atacando o seu pai de forma fria e irracional.
Não podia fazer nada, a não ser chorar e tremer. Sentia o seu corpo ser envolvido pelos braços da bela mulher que acabara de conhecer. Ela a abraçava forte, limitando seus movimentos. Embora fosse para proteger a pequena garota de cabelos louros, aquilo lhe deixava mais assustada.
 
- O que aconteceu com o papai? – Gritava enquanto se debatia, tentando se livrar de Katherine e poder correr ao seu pai. Queria pelo menos tentar salvá-lo, não tinha noção do perigo, mas não se sentia segura. Escutar os gritos de seu progenitor lhe deixava em pânico. – Eu quero o meu papai! – Berrava, enquanto seus olhos ardiam com o desespero que circulava por seu sangue.
 
Katherine estava entorpecida, sua mente estava distante. Estava preparada para tudo naquela competição, menos lidar com isso. Ver aquela criança tentando se soltar de seus braços para poder resgatar seu querido pai lhe doía à alma. Seus olhos castanhos pareciam recuperar a vida de suas cores, já que se enchiam de lágrimas.
- V-Vai ficar tudo bem, minha linda. – Mentia. Não sabia como suportaria tudo aquilo. Na verdade, sabia que o que lhe deixava com medo, era o fato de poder ver aquela garotinha ser assassinada em sua frente. Ver o terror em suas duas órbitas azuis ao fitarem nos cadáveres frios de seus pais, resultado do ataque inclemente de tal criatura sanguinária.
 
Ambas estavam agachadas, atrás de uma cama de casal. A mulher pensara rápido ao se esconder ali, impedindo que Melody fugisse de seus braços e encontrasse um perigo maior. Não tinha encontrado a saída por causa de seus pensamentos desorganizados e turbulentos.
Sua visão inerte, apenas focava a porta que dava acesso ao quarto. Sua respiração se acelerava ao se assustar com um forte som que ecoava por toda a base. Aquilo fazia com que ambas as garotas ficassem ainda mais trêmulas. Katherine fazia força para não fazer a pequena loira se livrar de seus braços.
Após este evento, Martha corria para dentro do quarto. A expressão de dor da mulher era ainda mais nítida do que poderia imaginar. Katherine podia jurar que escutava a pulsação do coração da mãe, a cada passo acelerado que ela dava. Não sabia distinguir se aquele batimento era dela mesma ou da mulher.



- Mamãe! – Melody gritava. Naquele momento, Katherine finalmente sentia um alivio ao ter a segurança de soltar a menina. Ela imediatamente se levantava e corria para sua mãe, que a abraçava com muita força.
 


Enquanto a criança ficava aliviada com a presença de Martha, Katherine parecia se desesperar ainda mais. Seus pensamentos estavam mudos, eram tantas imagens e suposições, que não sabia o que focar. Sua respiração ficava fria, já que podia sentir que o pior estava por vir.
A jovem se levantava lentamente. Avançava um passo, enquanto aquela sirene penetrava em seus tímpanos, em sua mente. Aquilo realmente era muito agonizante.  


- Minha filha... – Ela dizia com lágrimas em seu rosto. A cada desculpa esfarrapada que imaginava para contar para sua filha, seu choro aumentava drasticamente. Ela olhava com pesar para a menina, sabia que ali seria a última vez que veria a pequena. Não podia se conformar naquilo. Não podia acreditar que aquele momento seria o seu último com seu maior presente já feito. – A mamãe e o papai vão limpar a base, e por isso ficaremos aqui, tá? – Dizia aos soluços, enquanto acariciava os cabelos louros da menina. – Por isso, aquela moça bonita vai ficar cuidando de você, até que esteja tudo limpo, tudo bem?
 
Aquilo havia surgido um grande impacto em Katherine. Pela primeira vez naquele momento, podia finalmente ligar os pontos e se concentrar no que estava acontecendo. Sua respiração ficava turva, ela suspirava melancolicamente enquanto uma grande dor se espalhava em seu peito.


 O choro se intensificava a cada palavra dita. A pequena menina estava assustada e confusa, apenas concordava com a cabeça enquanto seu nariz escorria, de tanto desespero.




- V-Vai ser rápido? – A criança perguntava ainda abraçada com sua mãe. 

- Vai sim, querida. – Ela então soltava Melody, dando um longo beijo em sua testa, enquanto mais lágrimas caíam de seus olhos.



Katherine assistia aquela cena assustada com o rumo de tudo. A sirene ficava mais forte, num ritmo crescente.  Não conseguia evitar ao deixar suas órbitas lacrimejarem com aquilo tudo, enquanto fungava, tentando parecer forte. Martha então se aproximava, enquanto segurava na mão de Melody. Ela inclinava seu corpo, e suspirava algumas palavras, num tom que sua filha não conseguia entender. 

- Por favor... Proteja-a.


 
Desta vez, um som – sem ser o da sirene – era escutado em sua mente. Um zumbido, leve, porém persistente. Não sabia de onde vinha tal incomodo. Talvez, uma consequência que fora criada pelas palavras que eram sussurradas em seu ouvido. Não só o que escutara, mas o clima em si, pesado e tenebroso, aquilo a espantava. O que mais lhe ansiava, era o fato de estar acostumada com aquilo desde criança. A depressão, a dor. O temor.
Fechava seus olhos com força, tentando dar um basta neste zumbido. Sentia uma pequena gota sair de seu olho direito, e escorrer pelo seu belo rosto até o queixo, onde seria o momento em que abriria seus glóbulos castanhos.
Alguma coisa teria atingido suas cordas vocais, talvez o medo. Mesmo abrindo a boca, não conseguia emitir nenhum som. Ela apenas concordava com a cabeça, lentamente. Neste momento, sentia uma forte onda gelada passar pelo seu corpo, que em resultado, fazia uma grande quantidade de lágrimas escorrerem de seus olhos.
 
 
Ryuzaki estava ofegante. Segurava com força o pé-de-cabra em sua mão, enquanto observava aquela criatura asquerosa se levantando com dificuldades, ficando de pé em forma quadrúpede, enquanto se apoiava em seus dois enormes braços pontiagudos. Seu Feraligatr rosnava, exibindo seus enormes e afiados dentes, enquanto se rastejava ao lado de seu treinador. Suas escamas estavam saltadas, se assemelhando a espinhos, afiados assim como suas garras. Aquilo seria o sinal que seus poderes haviam sido ampliados pelo “Dragon Dance”.
O “Demônio de Olhos Dourados” estava focado, porém, quando piscava, notava que a criatura sumia junto a um som de ventania. Na mesma hora, ele sentia o vento atingir sua pele, fazendo com que desse uma cambalhota para o lado, se esquivando perfeitamente do ataque verossímil do Primisect, aproveitando o impulso da sua esquiva para imediatamente dar um salto para dar outro golpe com seu pé de cabra no rosto da criatura.


Sem hesitar, dava vários golpes com a arma branca, que surgia grande impacto – tanto no inimigo como a si mesmo, já que a vibração do instrumento de metal que atingia aquela pele dura causava grande dor em seus braços. Suiguetsu não apenas assistia, ele mordia uma parte da parede de aço do cômodo em que se encontravam, arrancando-a apenas com suas fortíssimas mandíbulas, tendo um pedaço de aço do tamanho da metade de seu corpo. O crocodilo lançava-o no inseto, que ainda atordoado, era atingido, fazendo seu ser voar contra outra parede.
 


- Tsc. Esse bicho é muito desgraçado. – Bufava, sentindo uma forte dos em seus membros, graças à forte carapaça do animal.
 


Ryuzaki não perdia tempo, corria para socorrer Dr. Stephen, que ainda sentado, já havia parado de gritar e gemer de dor. Banhado em seu próprio sangue, que escorria de sua boca, nariz, ombro e da ferida que o inseto havia feito com seu braço. O rapaz dava passados longos enquanto dava uma breve corrida, se esquivando dos entulhos que o estrago do impacto havia feito. Sua expressão gélida mostrava em como o jovem estava assustado com aquela situação.
Finalmente o alcançando, o moreno se ajoelhava, sem tocar na vítima que salvara a sua vida. Seus olhos estavam arregalados, trêmulos. Apenas ponderando o homem, ainda vivo. Calafrios escorriam por sua espinha, fazendo suas mãos tremer ainda mais. Rangia seus dentes, com sua raiva o consumindo por completo.
Sua respiração ficava pesada, acelerando-se com seu coração. Sentia seu metabolismo alterar-se drasticamente com aquela visão. Sentia uma avalanche de sentimentos negativos destruírem todo seu bom senso e esperança. Naquele momento, tudo que se passava em sua mente, era destruir. Destruir Dracco.
Levantava-se, fechando seus punhos com tanta força, que chegava a amassar o pé-de-cabra que segurava, fazendo a sua mão sangrar, consequentemente. Fechava seus olhos, de luto pelo homem que teria trocado a sua vida, apenas para salvar ele, Hiroga e Katherine.




- Tsc! – Ryuzaki se assustava, ao sentir a mão de Stephen segurar a sua. Manchando-a do vermelho escarlate que era seu sangue, penetrando rapidamente em sua pele.
 


Ficava pávido, boquiaberto. Notava que aquele homem ainda estava vivo, mesmo com seu ombro direito totalmente destruído e com um de seus pulmões furados pelo braça-lança do Primisect. Ele abria seus olhos castanhos, quase sem vida. Sua respiração fraca e estremecida, mostrava como sua vida estava chegando ao fim.
 


- Ele... – Gemia, seus dentes rangiam enquanto tentava juntar forças para dizer suas últimas palavras. O rapaz prestava atenção naquilo, chegando a segurar a mão do homem e ficar de joelhos, como se quisesse dizer que estava tudo bem, pois ele estaria lá. – Ele... Não foi derro-
 
Escute Sweet Dreams agora :3


Tais palavras faziam Ryuzaki sentir um frio na barriga, deixando-o ainda mais assustado e perplexo. Escutava o barulho de pedras caindo junto à poeira. Seus olhos se arregalavam, enquanto ainda segurava a mão de Stephen. Não olhava para trás, mas podia perceber que o Primisect se levantava lentamente e com dificuldades, mesmo cheio entulhos em cima de seu corpo.
Quando ficava de pé, com auxilio de seus braços pela falta de sua perna, ele soltava um forte grunhido agudo, num tom altíssimo, a ponto de fazer todos que escutavam aquilo, berrarem de dor. Aquele som emitido pela o Primisect penetrava nos ouvidos de Ryuzaki, que colocava suas duas mãos em seu ouvido, enquanto berrava de dor. Sentia seus tímpanos se ferirem com aquilo, escorrendo sangue das suas orelhas.


Suiguetsu também rugia de dor, o barulho era tão agudo e destrutivo, que o crocodilo começava a se debater, tentando acabar com aquilo. Como meio de desespero, começava a bater sua cabeça contra a parede de aço. 
A criatura dava um salto, e devido à falta de uma perna, começava a girar no ar, em direção de Ryuzaki. Pela falta de precisão por não ter um membro, ele errava o golpe, atingindo de raspão o braço do rapaz, fazendo um corte profundo, mas não fatal.
 


- Argh! Seu filho de uma merda! – Um zumbido tomava conta da mente do moreno, não conseguia escutar quase nada. Estava tonto, tudo estava destorcido em sua visão. Cambaleava, se apoiando a parede com uma de suas mãos.
 


A dor era terrível, o sangue jorrava de seu braço esquerdo, fazendo-o rapidamente ficar banhado em sangue. O corte era horrível, fazia os músculos de seu membro ter espasmos, não conseguia controlar. Percebia o Primisect em seu lado, o atacando novamente. Era incrível como a falta de uma das pernas do inseto fazia tanta falta. Perdia a noção de seus movimentos, não parecia a se adaptar. Dava mais um forte golpe com o braço-lança, atingindo novamente de raspão o rosto do garoto, que mais uma vez berrada de dor.


Seu sangue espirrava na parede, e escorria por sua bochecha até o queixo. Mais um corte feio, mas desta vez na sua face. Ainda estava não conseguia se equilibrar por causa do som emitido pelo inseto, então caía, apoiando suas costas no corpo de Stephen. O Primisect preparava mais um golpe, desta vez iria ser certeiro, já que Ryuzaki não se movia. Ele então propulsionava uma de suas presas, prestes a perfurar o a testa do seu oponente, matando-o instantaneamente.


O “Demônio de olhos Dourados” fechava seus globos oculares. Sabia que não iria ter saída. Estava preparado, não tinha medo da morte. Não admitia teme-la, pelo menos. Sentia a forte dor do corte em seu gosto e seu braço. Ardiam, pareciam estar queimando sua pele. Sua mente estava barulhenta, ainda com o agudo zumbido em seu ouvido, e de repente, tudo ficava silencioso.




Silêncio. Paz.




A imagem de Mizuni aparecia em sua mente. A ruiva estava sorrindo. Aquilo fazia um calafrio estremecer seu corpo inteiro. Sentia seu estômago virar, seus olhos doíam. Apenas contemplava o rosto belo da jovem que nunca havia dado valor, nunca havia escutado.
 
- “Mizuni.” – Pensava, percebendo que agora, nunca mais iria poder vê-la. Nunca mais poderia tocar seu rosto. Beijá-la. Nunca mais iria poder abraça-la, fazê-la rir ou sorrir. Estava assustado, não estava triste em nunca mais poder fazer sexo, lutar ou enriquecer-se. Mesmo no momento da sua morte, não parecia se lamentar por isso. A única coisa que se lamentava... Era Mizuni. – “Tsc. Eu te amo, princesa.” – Seus olhos fechavam-se com força. Uma inevitável lágrima escorria em seu rosto, percorrendo sua face até tocar o ferimento, aquilo ardia.
- Foge. – Escutava essas palavras em seu ouvido. Era uma voz feminina, uma voz querida. A voz de sua mãe. Em sua mente, além de Mizuni, podia observar a imagem de sua mãe. Seus cabelos negros e lisos, seus olhos castanhos. Seu sorriso que sempre o acalmava. Ela estava ali, em sua frente, sorrindo, mesmo com a situação em que o jovem se encontrava.
 


Não podia entender aquilo. Ainda estava sentado, porém tudo ao seu redor havia sumido, estava no vazio, tudo preto. Só podia observar sua mãe na sua frente, sorrindo.
 


- Foge. – Dizia mais uma vez, fazendo com que várias lágrimas escorressem dos olhos dourados do rapaz. Seu queixo ficava trêmulo, sua alma ficava aquecida. Os seus glóbulos ardiam, doíam. Não podia mais perceber o sangue que escorria de seu ouvido, em seu rosto, em seu braço. Não sentia mais dor física. Ele se levantava lentamente, suas pernas tremiam muito. Seu coração pulsava fortemente. Ele avançava um passo, sentindo sua mãe aparecendo em sua frente.




Sentia sua delicada mão tocar seu rosto. Levantava a sua, para encostar-se à mão de sua mãe. Estava assustado, confuso, triste, feliz. Era um turbilhão de sentimentos que atingiam seu espirito. Sentia-se segura para chorar. Esvaziar toda a amargura e rancor que guardava dentro de seu coração putrefato. 


Lentamente, a imagem de sua mãe começava a ficar translúcida. O calor de sua mão em seu rosto se dissipava, e ela sumia devagar.
 


- Eu te amo, Ryuzaki-Kun. Cuide bem do Suiguetsu-Chan. – Dizia, finalmente sumindo por completo, deixando o rapaz sozinho naquele vazio infinito. Seu coração doía, seus órgãos internos vibravam. Sabia que sua mãe estava morta, sabia que nunca mais iria vê-la, sabia que tudo isso fora uma ilusão, mesmo que houvesse sentido o calor da mão de sua mãe tocar seu rosto.
 


Lentamente, escutava pequenos gritos, quase impossíveis de serem ouvidos. O infinito negro que o isolava do mundo, começava a ficar lúcido. Mesmo que devagar, começava a notar o contorno das coisas ao seu redor.
 


- Ryuzaki! Foge! – Escutava Hiroga berrando, enquanto estava com suas mãos estendidas, em direção de seu ser. O Primisect estava totalmente petrificado, numa posição que se assemelhava preparar um golpe.
 
O Zumbido em seu ouvido começava a baixar, mesmo com o sangue continuando escorrendo de dentro dele. Sentia o corte em seu braço doer novamente, fazendo com que gemesse um pouco. O Feraligatr estava em seu lado, soltando um leve choro, que se assemelhava a um cachorrinho.
Katherine estava com Melody em seus braços, a carregando com força, evitando que ela visse a situação de seu pai. Martha estava de joelhos ao lado do marido, chorando enquanto segurava a sua mão.
 


- Ryuzaki, foge! – Hiroga mais uma vez berrava, furioso. Ele estava parado, só movia seus olhos e sua boca. Logo caía a ficha de que ele estava prendendo o Primisect na Dimensão Sete, que criara.
 


Melody chorava, enquanto Katherine dava um sinal com a cabeça para eles saírem dali. O rapaz de olhos dourados observava Hiroga, e depois Stephen e Martha. Ele fazia um sinal com o rosto, como se estivesse agradecendo, e lentamente se virava, ainda com lágrimas em seus globos oculares.
Ao dar um passado para sair dali. Sentia sua canela ser pega pela mão se Stephen, que ainda respirava fracamente. Ele gemia, tentando falar mais alguma coisa em um tom muito baixo, já que estava fraco. Porém Ryuzaki não conseguia escutar, pelos seus tímpanos terem sido danificados.
Ele ficava parado, olhando para o rosto do homem que salvara sua vida. Seus olhos finalmente se fechavam, e sua respiração cessava. Sua mão ainda segurava sua canela, mas estava fraca demais para prender o jovem, que continuava parado o observando.
 


- Obrigado. – Ele dizia sem saber no que dizer, no que pensar. Apenas se perguntava quais haviam sido suas últimas palavras, se sentia um lixo por não ter conseguido escutá-lo. Sentia ser puxado por Katherine, que estava desesperada para sair de lá.
 


Ryuzaki continuava focando o olhar para aqueles três, mesmo correndo enquanto acompanhava Katherine. Estava abismado, arrasado. Não acreditava que alguém teria sacrificado a sua vida por ele. Não entendia porque estava fugindo, queria ficar lá para ajudar Hiroga, mesmo se perguntando como o louro iria sair de lá, não conseguia se focar. Eram muitos pensamentos em sua mente.
 
 
Estavam finalmente no lado de fora. Katherine corria o mais rápido que podia, enquanto carregava Melody em um dos braços, e puxava Ryuzaki com a sua mão livre. Ela era a única que estava ciente de que deveria fugir o mais rápido dali, e era a única madura o suficiente para fazer isso.
Suiguetsu corria de forma quadrupede, mesmo sendo um Crocodilo bípede. Ele acompanhava seu dono, e mesmo sendo um Pokémon ciumento e protetor, que sempre ameaçada atacar quem se aproximasse dele, não mostrava nada além de preocupação. Seu braço também estava ferido, já que o Primisect teria o atravessado com uma lança, mas o Feraligatr tinha um vigor incrível, mostrando em como havia sido bem treinado.
Ryuzaki ainda corria olhando para trás. Eram tantos pensamentos, que não conseguia pensar em nada. Enquanto ainda corriam, uma enorme explosão ocorria naquele local, derrubando algumas árvores próximas e destruindo por completo aquela base.
 


- Mas que porra?! – Ryuzaki berrava, sentindo uma forte ventania causada pela explosão os derrubando, mesmo que estivessem distantes. Aquilo podia ter sido ouvida pela ilha inteira.
 


Katherine caía de costas, para Melody não se machucar. Ela não sentia dor, na verdade, estava arrasada demais para perceber o impacto da queda. A menina gritava, saindo de seus braços para correr em direção da explosão.
A loira ficava desesperada, sabendo aquilo seria a autodestruição da base, que teria acontecido mesmo com seus pais lá dentro. Ela corria o máximo que podia, tropeçando e caindo de bruços no chão, caindo em prantos.
 


- Eles... Morreram. – Katherine dizia em tom baixo, se sentando. Estava com uma expressão vazia em seu rosto, mesmo que o medo tomasse conta de seus olhos, estava totalmente devastada com aquilo.
- Como assim?! – Ryuzaki mais uma vez berrava, fazendo o Feraligatr em seu lado se assustar. Ele se levantava de pé rapidamente, graças a prótese de metal que substituía sua perna. – Eles nos sal-
- Eles nos salvaram. – Interrompia o moreno com o que ele mesmo ia dizer. Naquele momento, uma pequena gota escorria de seus olhos castanhos, fazendo com que Katherine colocasse uma das mãos em sua boca. – Os pais da menina, o Hiroga, eles nos salvaram.
- Hiroga?! – Ryuzaki se questionava, assustado. Logo ligando os pontos e caindo a ficha. Aquilo teria sido forte demais para o rapaz aguentar, fazendo com que ele caísse sentado no chão, na frente de Katherine.
 


Suiguetsu ficava preocupado, mas lentamente andava em direção de Melody, que ainda estava caída, e a segurava levemente com sua mandíbula, mesmo que a criança berrasse e se debatesse pra fugir. O Feraligatr a deixava no chão então, e fungava no rosto da menina, que mesmo assustava, o abraçava. Não se conformando que havia perdido seus pais. O crocodilo azul ficava ali, sendo abraçado enquanto a menina chorava.
 
 
 


 

Notas, Spoilers e Resumo:

Oi Rush
Então eu estava passeando na net, quando decidi entrar no fórum, porque até já tinha ouvido falar. Aí entro nas Fics para ver se encontro alguma coisa que me agrade. Não procurava nada de especial, apenas algo que me entretivesse nas horas secas. Por coincidência, esta era a última a ser comentada e entrei.
No início não me cativou muito. Amei as imagens, mas nunca fui muito de ler as descrições. Costumo apenas ver a primeira frase, mas depois pretendo descobrir enquanto leio. Mas era apenas o início, por isso continuei a baixar até chegar ao Prólogo.
E foi aqui que a minha vida mudou.
Mas agora falando a sério, a sua fic está mesmo... fantástica. E digo porque tenho preguiça de ir ao dicionário ver algo melhor e não me lembro de mais nada.
Adorei as personagens. O Ryuzaki (é assim que se escreve??) não é assim tão mau como está descrito, o que apoia a minha teoria de descobrir as personagens e não estudar as descrições das mesmas. Adorei também o personagem da Katherine, ou melhor, a sua história (violada por um Drowzee é um clássico :3) e o cara do veneno (apesar de o adorar, japonês não é o meu forte) também me causa interesse.
Quanto à narração, eu vou apenas dizer que estava para começar escrever uma Fic mas rasguei tudo e comecei de novo (sério, história completamente nova e tudo), o que prova a sua qualidade (da narração, não da Fic).
Por último a história achei de uma originalidade incrível. Escrever apenas na liga é o que muitos idealizam, mas inventar completamente uma nova, inclusive o seu continente, e criar uma ilha simplesmente brutal (no sentido desumano da palavra) é uma coisa realmente fascinante, isto é, não é assim tão fácil (sim eu tentei várias vezes fazer o meu próprio continente. falhei...)
Comentando o capítulo, achei a morte de Stephen explosiva (no sentido figurado e literal) e Hiroga não me importei assim tanto, não me cativava. Apenas fiquei a pensar na dimensão 7. talvez uma criação de Gardevoir, ou teria o rapaz poderes sobre-naturais? mais importante, vai revelar ou deixar na dúvida? quanto ao Raikou, não me parece que seja verdadeiro. afinal, ele consegue transportar-se lá dentro, porque não estar acompanhado de um lendário?
Finalizando, estou ansioso pelo próximo capítulo. Tenho a certeza que será tão surpreendente e envolvente como os anteriores. Espero apenas que o Marcus não consiga a pequena "vingança". era muito mau ser violada duas vezes na mesma vida em pouco tempo... ainda lamentando a morte do Samurott
um último pormenor que esqueci referir é que adorei as lutas no início. carnificina ao melhor nível, que é isso que os humanos procuram, no fim de contas.
Sei que o comment ficou exagerado, mas era o primeiro, tinha de ser em "grande"
Continue assim!