Gonryu - Os Cinco Dragões.
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Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
@Alex-Black Bem, como o Bragato disse, estória está correto, apenas uma variação da palavra. Muito obrigado, continue lendo!
@Bragato Muito obrigado! Well, estarei tentando aperfeiçoar o realismo da Fic, ao mesmo tempo em que a fantasia predomina o ambiente. Logo, as personagens serão humanizadas ao máximo, dentro de um mundo totalmente novo, fantasioso e surreal. Muito obrigado, continue lendo!
@DarkZoroark Muito obrigado, DZ! /o/ Tive o mesmo pensamento quanto ao Ryuzaki. 'Devil Kid' é uma expressão perfeita pra ele, já que, bem, você sabe. Sua ausência de sentimentos e compaixão chega até ser perturbadora ao mesmo tempo em que seu ego é constantemente alimentado pelos seus atos egoístas e violentos. Alguns personagens realmente não irão aparecer direto, caso de Akari, Marcus, Mizuni e outros, por isso é provável que eles tenham um destaque maior no futuro... Bem, muito obrigado pelos elogios, fico realmente muito grato! Continue acompanhando!
@Nagre Muito obrigado! Sim, muitos jogam pedras no garoto, mas ele sinceramente é uma das minhas criações preferidas. Tentarei fazer dupla, 'Ryuzaki e Suiguetsu', ser um time marcante e histórico. E acredite... Vencer de quatro homens sem uma perna será o de menos, Ryuzaki irá se desenvolver ainda mais ao desenrolar da estória, mostrando que é um verdadeiro competidor. Muito obrigado, continue acompanhando!
@Murilo_Marcos Murilo! /o/ Saudades dos seus comentários, pensei até que havia abandonado a FF... hahaha! Bom, Rehza realmente foi um bom personagem que foi-se rápido, no início da estória. Mas ele foi mais que o bastante para desacelerar fisicamente a força de Ryuzaki. Também acho que Suiguetsu fez a maior parte do trabalho, mas um grande detalhe sobre todo o enredo, é que o humano treina um animal selvagem, então acho que o treinador do Feraligatr teve um trabalho e tanto para adestrar essa tão poderosa criatura, não? Haha, para aliviar suas expectativas, esse é o último capítulo do segundo volume. Será o fim da primeira rodada, sendo que no próximo já estarão próximos da ilha. Muito obrigado, continue acompanhando!
Bem, acho que demorei um pouco para postar o décimo primeiro capítulo, e creio eu que o mesmo será um pouco confuso. Será normal muitos não entenderem, mas tudo será explicado com o tempo. Aproveitem a luta entre Ryuuji e Hiroga! Tenham uma ótima leitura, e obrigado por acompanharem!
- O que aconteceu? – Perguntava com sua bela e graciosa voz. Era Haruka, a bela loira de olhos azuis que estava sentada em cima de uma plataforma, vendo a batalha de longe.
- Não é possível que seja um veneno de paralisação! A batalha mal começou! – Okiru dizia, assustado. Não entendia porque Ryuuji não batalhava, estava ainda parado, mesmo com Hiroga tendo cessado os ataques.
Haruka analisava o oponente de Ryuuji, ela sentia um formigamento por seu corpo. Aquele rapaz, não parecia ser normal. Ele era estranho, por algum motivo, e ninguém a não ser Ryuuji parecia ter notado aquilo. Como sempre, estava com um pequeno Pidgey em seu ombro. Balançava as pernas para se entreter, já que estava sentada numa estrutura altíssima, vendo a batalha de longa distancia. Parecia uma criança. Hiyoku estava em pé, agachado, como se fosse um ninja. Seus longos cabelos púrpuros ficavam mais escuros com as gotas de chuva os molhando.
Estava cansado, ofegando. Seu Dragonite rugia, como se quisesse chamar atenção do dono, que não o escutava. Ficava paralisado, olhando para o louro que mais uma vez avançava, ainda sem lançar nenhum Pokémon. Sem saber o que fazer, o Dragão batia as asas para dar uma forte investida em Hiroga, não tendo muito impulso para atingir uma velocidade grande o bastante. Notava o alaranjado vindo, e dava um mortal paro o lado, se desviando como muita facilidade.
Porém, quando estava prestes a atacar Ryuuji, o Dragonite havia novamente batido as asas para tentar acertar o louro, que mais uma vez desviava. Sabia que se tentasse lutar com o Dragonite iria perder devido a diferença desumana de força, por essa razão só usava a vantagem de agilidade.
- “Porque não consigo me mexer?” – O rapaz se perguntava, só podia ver a arena em si, não as arquibancadas nem as pessoas. Só podia enxergar ele, Hiroga e seu Dragonite. Não, parecia que havia mais uma entidade ali, que não havia sido vista antes.
Era uma criatura que nunca havia visto antes. Parecia um enorme tigre dente-de-sabre amarelado, com um cabelo lilás e um capacete metálico. Ele estava calmo, parecia ser uma ilusão. Ele estava flutuando, enquanto deitava em uma enorme bolha de sabão. Depois de um tempo analisando, reconhecia a criatura. Era um Raikou, uma criatura lendária, conhecida como o espírito dos relâmpagos. Apenas uma lenda, uma história voltada à fantasia, ao paraíso.
Mas aquilo não parecia ser uma ilusão. Era muito real. O ar começava a se desfigurar, parecendo um desenho feito de aquarela, mas ainda sim não podia se mexer. Era estranho, de fato, mas estava admirando as lindas cores que estavam sendo formadas em contorno dos seres vivos naquele local isolado do universo.
O Raikou continuava flutuando deitado em sua enorme bolha, enquanto soprava, fazendo mais uma pequena bola de sabão ser criada com o ar do mesmo. Era uma cena bela e graciosa.
- Prazer. Raigan-Sama. – Era uma voz desconhecida. Parecia ser a voz grossa de um homem adulto misturada com a serena de uma mulher. Ecoava pela mente de Ryuuji, que finalmente podia se mover com o contato das bolhas. As mesmas estouravam e se misturavam à dimensão, que ainda parecia uma pintura de aquarela em movimento.
Com aquelas palavras ecoadas, o tigre fazia um sinal com a cabeça, se reverenciando à Ryuuji, que ainda estava confuso, finalmente retornando a raciocinar. Podia finalmente se mover, porém o campo não havia mudado, parecia que estava dentro de um quadro. Cada movimento deixava um rastro de tinta negra, que rapidamente se dissipava. Notava Hiroga parado em plena dimensão distorcida. Um pouco surpreso ao realizar que Ryuuji estava voltando a pensar na luta, na realidade.
- Linda, não? – Dizia abrindo um sorriso triste. O loiro misteriosamente havia sumido e reaparecido no lado do Raikou, que ainda estava deitado em cima da gigantesca bolha. Passava suas mãos no pelo macio e dourado do felino, que ronronava satisfeito com a carícia do amigo. – Bem vindo à dimensão sete.
Ryuuji percebia que aos poucos, estava se misturando ao cenário, estava se transformando em um desenho feito por um fino pincel de aquarela. Por enquanto apenas a ponta de seus dedos passava por tal metamorfose, mas mesmo assim seu coração batia forte ao nota-la.
Finalmente. Pela primeira vez em muito tempo, estava nervoso. Com medo.
- Mas que diabos? – Se perguntava. Akari estava dentro de sua suíte como sempre, com seu belo Espeon deitado na cama ao seu lado. Analisava a batalha que estava muito estranha e parada.
Na arena, Ryuuji estava olhando para os lados assustados, enquanto seu Dragonite tentava avançar em Hiroga, que facilmente se desviava. Por alguma estranha razão, Ryuuji e seu Pokémon pareciam atordoados, lentos e confusos. Akari em si fica assustada, assim como seu Espeon que de nada entedia da batalha. Seria a única, em si, que fazia o pequeno felino rosado virar sua cabeça lateralmente, estranhando a mesma.
Hiroga não perdia tempo, avançava em Ryuuji. Na dimensão em que criara, deixava um rastro de tinta no caminho que percorria. O Raikou apenas assistia a batalha enquanto lambia sua pata, ainda deitado em cima da enorme bolha. Onde estava era mais forte e mais rápido, parecia ter crescido ali. Sabia manipular o campo a seu favor, e usava isso contra seus oponentes. Mesmo sendo um mero humano, podia se esquivar dos golpes de Dragonite e ainda contra-atacá-los.
- Vai deixar seu Pokémon fazer tudo sozinho? – Hiroga dizia, enquanto se esquivava de várias investidas, chegando um ponto em que pulava no dragão e dava uma voadora, o que machucava ambos.
Nenhuma emoção dominava o louro, aquilo era bizarro, estranho e até perturbador. Agia como se fosse controlado por algo, seu movimentos eram perfeitamente calculados. Desviava dos golpes do Dragonite com perfeição. Ryuuji estava assustado, e vendo que não tinha alternativa, avançava para lutar contra seu adversário, vendo que o Raikou presente não estava batalhando.
Era mais uma vez surpreendido, sentia um calor em sua garganta, uma mão parecia estar segurando com força seu pescoço, o sufocando. Hiroga. Era ele, que misteriosamente havia tele transportado em sua frente. No rapaz de cabelos castanhos notava um rastro de tinta negra mostrando o percurso do loiro, que, numa velocidade inacreditável, o enforcava, o imobilizando.
- Esperava mais de você, Ryuuji-San. – Suspirava, focando suas órbitas cor-de-mel tristes no rosto agonizado do alto rapaz, que não tinha forças para se debater. O loiro cuspia o maço de cigarro que tragava. – Raigan-Sama te espera.
Ao falar isso, fechava seu punho com força, logo abrindo a palma de sua mão, estendia todos os seus dedos, mostrando que a mesma possuía uma tatuagem tribal de um dragão. Estendia seu braço com força, dando um forte golpe no peito de Ryuuji.
- Druddigon! – Berrava. Sua voz era forte e ecoava por toda dimensão de tinta. A mão de Hiroga emitia uma enorme quantidade de luz, e logo uma explosão era causada.
Ryuuji gritava, sentia uma forte dor por todo seu corpo. Quando pode notar, estava saindo voando pelo local. Um Dragão estranho, horrendo o atacava com vários arranhões incessáveis com suas mórbidas e afiadas garras. Seu corpo era revestido com escamas pontiagudas e duras da coloração azul que variavam para o vermelho, onde predominava em seu rosto, que só possuía escamas avermelhadas. Em seus braços, possuíam grossas estalactites que se assemelhavam a espinhos. Usava as mesmas para auxiliar em seus inúmeros golpes.
O mais curioso fato, era que a cada golpe, deixava um rastro paralisado de sua forma, parecendo assim que eram vários dragões realizando o ataque. A dor era horrível, e sentia sua pele se despedaçando a cada ataque cortante. Sabia que ali era o fim.
Percebia que o universo de tinta ia ficando desfocado, até sumir completamente. Quando acordara, havia voltado para arena. Porém tudo estava mudo em sua cabeça. Sentia os pingos de chuva caindo em seu rosto. Tossia, engasgado com seu sangue. Podia ver a multidão vibrando com sua morte.
Quando podia notar, os dragões da espécie ‘Druddigon’ haviam sumido por completo. Porém, seu peito estava aperto com o braço de Hiroga o atravessando. Estava com inúmeras cicatrizes em seu corpo, e notava que seu Dragonite berrava, sendo impedido de atacar o vencedor pelos seguranças armados de lanças eletrificadas.
Tudo havia passado em menos de segundos em sua cabeça. O que diabos era aquilo? O que diabos é essa dimensão sete? Aquilo não importava mais, sentia seu coração parar de bater aos poucos.
- Me perdoe, Hiyoku-Kun. – Suspirava, logo perdendo as forças. Fechava os olhos, e sua cabeça caía para frente. Os fios de cabelo molhados fazia o excesso de água escorrer, que eram misturados com o sangue que escorria de sua boca.
Hiroga abaixava o seu braço, que tinha uma absurda força por conseguir levantar o alto rapaz, fazendo-o cair no chão molhado, cheio de poças com a leve chuva que caía. O braço que utilizara para perfurar o oponente estava encharcado de sangue, que escorriam e pingavam ao chegar à ponta de seu dedo indicador.
Ryuuji estava caído, ainda vivo, sentindo as ultimas pulsações de seu fraco coração. Aquela era a única coisa que podia escutar. Seu cabelo estava encharcado, assim como todo o seu ser. A poça de água em que estava deitado se misturava no tom avermelhado de seu sangue. Logo, sentia um lindo silêncio, que lhe trazia imensa sensação de paz. Seus ferimentos não doíam mais, não. Agora estava bem, confortável. Seu coração não batia mais, sua respiração cessava. Morria em harmonia com a sintonia da chuva.
@Bragato Muito obrigado! Well, estarei tentando aperfeiçoar o realismo da Fic, ao mesmo tempo em que a fantasia predomina o ambiente. Logo, as personagens serão humanizadas ao máximo, dentro de um mundo totalmente novo, fantasioso e surreal. Muito obrigado, continue lendo!
@DarkZoroark Muito obrigado, DZ! /o/ Tive o mesmo pensamento quanto ao Ryuzaki. 'Devil Kid' é uma expressão perfeita pra ele, já que, bem, você sabe. Sua ausência de sentimentos e compaixão chega até ser perturbadora ao mesmo tempo em que seu ego é constantemente alimentado pelos seus atos egoístas e violentos. Alguns personagens realmente não irão aparecer direto, caso de Akari, Marcus, Mizuni e outros, por isso é provável que eles tenham um destaque maior no futuro... Bem, muito obrigado pelos elogios, fico realmente muito grato! Continue acompanhando!
@Nagre Muito obrigado! Sim, muitos jogam pedras no garoto, mas ele sinceramente é uma das minhas criações preferidas. Tentarei fazer dupla, 'Ryuzaki e Suiguetsu', ser um time marcante e histórico. E acredite... Vencer de quatro homens sem uma perna será o de menos, Ryuzaki irá se desenvolver ainda mais ao desenrolar da estória, mostrando que é um verdadeiro competidor. Muito obrigado, continue acompanhando!
@Murilo_Marcos Murilo! /o/ Saudades dos seus comentários, pensei até que havia abandonado a FF... hahaha! Bom, Rehza realmente foi um bom personagem que foi-se rápido, no início da estória. Mas ele foi mais que o bastante para desacelerar fisicamente a força de Ryuzaki. Também acho que Suiguetsu fez a maior parte do trabalho, mas um grande detalhe sobre todo o enredo, é que o humano treina um animal selvagem, então acho que o treinador do Feraligatr teve um trabalho e tanto para adestrar essa tão poderosa criatura, não? Haha, para aliviar suas expectativas, esse é o último capítulo do segundo volume. Será o fim da primeira rodada, sendo que no próximo já estarão próximos da ilha. Muito obrigado, continue acompanhando!
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Bem, acho que demorei um pouco para postar o décimo primeiro capítulo, e creio eu que o mesmo será um pouco confuso. Será normal muitos não entenderem, mas tudo será explicado com o tempo. Aproveitem a luta entre Ryuuji e Hiroga! Tenham uma ótima leitura, e obrigado por acompanharem!
~>x<~
Estava calmo e sereno, como sempre. Suas lindas órbitas verdes olhavam para o céu. A neve havia se transformado em chuva. Mostrando que finalmente o clima havia esquentado um pouco. Mesmo com o sol se ponto, as duas enormes luas já eram visíveis no céu alaranjado. Um Dragão da mesma cor o acompanhava, seu fiel Dragonite. Mesmo com a luta não sendo iniciada, já poupara o tempo de liberá-lo, garantindo certa vantagem.
Estava trajando uma camisa preta de lã acompanhada de um cachecol bege do mesmo tecido, estava aquecido, mas ainda sim sentia um frio em sua barriga. Não podia acreditar que estava nervoso, nunca havia sentido isso antes. Prestava atenção em seu oponente. Era um rapaz louro bem alto. Belo, olhos cor de mel. Não parecia estar nem um pouco nervoso também, e mesmo com a leve garoa, estava tragando um cigarro.
Quando os dois trocaram olhares, Ryuuji ficava paralisado. Sentia um enorme frio tomar conta do seu corpo, um calafrio percorrer sua espinha. Algum motivo havia o assustado, parecia que seu oponente não era um treinador comum, podia sentir isso. Dracco dava inicio à batalha, mas Ryuuji não pode escutar, estava tudo mudo. Por alguma razão, as gotas de chuva caíam em câmera lenta, assim como o movimento de seu adversário correndo em sua direção. Hiroga avançava sem emoção alguma, parecia que estava morto, o que deixava o alto rapaz de cabelos castanhos ainda mais confuso. O que diabos era aquilo?
Sentia um empurrão, era seu Dragonite jogando todo seu peso para proteger seu mestre. Suas asas eram grandes o suficiente para fazer uma ventania que afastara o louro.
[center]~>x<~
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Segundo - Cinzas.
Décimo Primeiro Capítulo.
Estava calmo e sereno, como sempre. Suas lindas órbitas verdes olhavam para o céu. A neve havia se transformado em chuva. Mostrando que finalmente o clima havia esquentado um pouco. Mesmo com o sol se ponto, as duas enormes luas já eram visíveis no céu alaranjado. Um Dragão da mesma cor o acompanhava, seu fiel Dragonite. Mesmo com a luta não sendo iniciada, já poupara o tempo de liberá-lo, garantindo certa vantagem.
Estava trajando uma camisa preta de lã acompanhada de um cachecol bege do mesmo tecido, estava aquecido, mas ainda sim sentia um frio em sua barriga. Não podia acreditar que estava nervoso, nunca havia sentido isso antes. Prestava atenção em seu oponente. Era um rapaz louro bem alto. Belo, olhos cor de mel. Não parecia estar nem um pouco nervoso também, e mesmo com a leve garoa, estava tragando um cigarro.
Quando os dois trocaram olhares, Ryuuji ficava paralisado. Sentia um enorme frio tomar conta do seu corpo, um calafrio percorrer sua espinha. Algum motivo havia o assustado, parecia que seu oponente não era um treinador comum, podia sentir isso. Dracco dava inicio à batalha, mas Ryuuji não pode escutar, estava tudo mudo. Por alguma razão, as gotas de chuva caíam em câmera lenta, assim como o movimento de seu adversário correndo em sua direção. Hiroga avançava sem emoção alguma, parecia que estava morto, o que deixava o alto rapaz de cabelos castanhos ainda mais confuso. O que diabos era aquilo?
Sentia um empurrão, era seu Dragonite jogando todo seu peso para proteger seu mestre. Suas asas eram grandes o suficiente para fazer uma ventania que afastara o louro.
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G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Segundo - Cinzas.
Décimo Primeiro Capítulo.
- O que aconteceu? – Perguntava com sua bela e graciosa voz. Era Haruka, a bela loira de olhos azuis que estava sentada em cima de uma plataforma, vendo a batalha de longe.
- Não é possível que seja um veneno de paralisação! A batalha mal começou! – Okiru dizia, assustado. Não entendia porque Ryuuji não batalhava, estava ainda parado, mesmo com Hiroga tendo cessado os ataques.
Haruka analisava o oponente de Ryuuji, ela sentia um formigamento por seu corpo. Aquele rapaz, não parecia ser normal. Ele era estranho, por algum motivo, e ninguém a não ser Ryuuji parecia ter notado aquilo. Como sempre, estava com um pequeno Pidgey em seu ombro. Balançava as pernas para se entreter, já que estava sentada numa estrutura altíssima, vendo a batalha de longa distancia. Parecia uma criança. Hiyoku estava em pé, agachado, como se fosse um ninja. Seus longos cabelos púrpuros ficavam mais escuros com as gotas de chuva os molhando.
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Estava cansado, ofegando. Seu Dragonite rugia, como se quisesse chamar atenção do dono, que não o escutava. Ficava paralisado, olhando para o louro que mais uma vez avançava, ainda sem lançar nenhum Pokémon. Sem saber o que fazer, o Dragão batia as asas para dar uma forte investida em Hiroga, não tendo muito impulso para atingir uma velocidade grande o bastante. Notava o alaranjado vindo, e dava um mortal paro o lado, se desviando como muita facilidade.
Porém, quando estava prestes a atacar Ryuuji, o Dragonite havia novamente batido as asas para tentar acertar o louro, que mais uma vez desviava. Sabia que se tentasse lutar com o Dragonite iria perder devido a diferença desumana de força, por essa razão só usava a vantagem de agilidade.
- “Porque não consigo me mexer?” – O rapaz se perguntava, só podia ver a arena em si, não as arquibancadas nem as pessoas. Só podia enxergar ele, Hiroga e seu Dragonite. Não, parecia que havia mais uma entidade ali, que não havia sido vista antes.
Era uma criatura que nunca havia visto antes. Parecia um enorme tigre dente-de-sabre amarelado, com um cabelo lilás e um capacete metálico. Ele estava calmo, parecia ser uma ilusão. Ele estava flutuando, enquanto deitava em uma enorme bolha de sabão. Depois de um tempo analisando, reconhecia a criatura. Era um Raikou, uma criatura lendária, conhecida como o espírito dos relâmpagos. Apenas uma lenda, uma história voltada à fantasia, ao paraíso.
Mas aquilo não parecia ser uma ilusão. Era muito real. O ar começava a se desfigurar, parecendo um desenho feito de aquarela, mas ainda sim não podia se mexer. Era estranho, de fato, mas estava admirando as lindas cores que estavam sendo formadas em contorno dos seres vivos naquele local isolado do universo.
O Raikou continuava flutuando deitado em sua enorme bolha, enquanto soprava, fazendo mais uma pequena bola de sabão ser criada com o ar do mesmo. Era uma cena bela e graciosa.
- Prazer. Raigan-Sama. – Era uma voz desconhecida. Parecia ser a voz grossa de um homem adulto misturada com a serena de uma mulher. Ecoava pela mente de Ryuuji, que finalmente podia se mover com o contato das bolhas. As mesmas estouravam e se misturavam à dimensão, que ainda parecia uma pintura de aquarela em movimento.
Com aquelas palavras ecoadas, o tigre fazia um sinal com a cabeça, se reverenciando à Ryuuji, que ainda estava confuso, finalmente retornando a raciocinar. Podia finalmente se mover, porém o campo não havia mudado, parecia que estava dentro de um quadro. Cada movimento deixava um rastro de tinta negra, que rapidamente se dissipava. Notava Hiroga parado em plena dimensão distorcida. Um pouco surpreso ao realizar que Ryuuji estava voltando a pensar na luta, na realidade.
- Linda, não? – Dizia abrindo um sorriso triste. O loiro misteriosamente havia sumido e reaparecido no lado do Raikou, que ainda estava deitado em cima da gigantesca bolha. Passava suas mãos no pelo macio e dourado do felino, que ronronava satisfeito com a carícia do amigo. – Bem vindo à dimensão sete.
Ryuuji percebia que aos poucos, estava se misturando ao cenário, estava se transformando em um desenho feito por um fino pincel de aquarela. Por enquanto apenas a ponta de seus dedos passava por tal metamorfose, mas mesmo assim seu coração batia forte ao nota-la.
Finalmente. Pela primeira vez em muito tempo, estava nervoso. Com medo.
~>x<~
- Mas que diabos? – Se perguntava. Akari estava dentro de sua suíte como sempre, com seu belo Espeon deitado na cama ao seu lado. Analisava a batalha que estava muito estranha e parada.
Na arena, Ryuuji estava olhando para os lados assustados, enquanto seu Dragonite tentava avançar em Hiroga, que facilmente se desviava. Por alguma estranha razão, Ryuuji e seu Pokémon pareciam atordoados, lentos e confusos. Akari em si fica assustada, assim como seu Espeon que de nada entedia da batalha. Seria a única, em si, que fazia o pequeno felino rosado virar sua cabeça lateralmente, estranhando a mesma.
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Hiroga não perdia tempo, avançava em Ryuuji. Na dimensão em que criara, deixava um rastro de tinta no caminho que percorria. O Raikou apenas assistia a batalha enquanto lambia sua pata, ainda deitado em cima da enorme bolha. Onde estava era mais forte e mais rápido, parecia ter crescido ali. Sabia manipular o campo a seu favor, e usava isso contra seus oponentes. Mesmo sendo um mero humano, podia se esquivar dos golpes de Dragonite e ainda contra-atacá-los.
- Vai deixar seu Pokémon fazer tudo sozinho? – Hiroga dizia, enquanto se esquivava de várias investidas, chegando um ponto em que pulava no dragão e dava uma voadora, o que machucava ambos.
Nenhuma emoção dominava o louro, aquilo era bizarro, estranho e até perturbador. Agia como se fosse controlado por algo, seu movimentos eram perfeitamente calculados. Desviava dos golpes do Dragonite com perfeição. Ryuuji estava assustado, e vendo que não tinha alternativa, avançava para lutar contra seu adversário, vendo que o Raikou presente não estava batalhando.
Era mais uma vez surpreendido, sentia um calor em sua garganta, uma mão parecia estar segurando com força seu pescoço, o sufocando. Hiroga. Era ele, que misteriosamente havia tele transportado em sua frente. No rapaz de cabelos castanhos notava um rastro de tinta negra mostrando o percurso do loiro, que, numa velocidade inacreditável, o enforcava, o imobilizando.
- Esperava mais de você, Ryuuji-San. – Suspirava, focando suas órbitas cor-de-mel tristes no rosto agonizado do alto rapaz, que não tinha forças para se debater. O loiro cuspia o maço de cigarro que tragava. – Raigan-Sama te espera.
Ao falar isso, fechava seu punho com força, logo abrindo a palma de sua mão, estendia todos os seus dedos, mostrando que a mesma possuía uma tatuagem tribal de um dragão. Estendia seu braço com força, dando um forte golpe no peito de Ryuuji.
- Druddigon! – Berrava. Sua voz era forte e ecoava por toda dimensão de tinta. A mão de Hiroga emitia uma enorme quantidade de luz, e logo uma explosão era causada.
Ryuuji gritava, sentia uma forte dor por todo seu corpo. Quando pode notar, estava saindo voando pelo local. Um Dragão estranho, horrendo o atacava com vários arranhões incessáveis com suas mórbidas e afiadas garras. Seu corpo era revestido com escamas pontiagudas e duras da coloração azul que variavam para o vermelho, onde predominava em seu rosto, que só possuía escamas avermelhadas. Em seus braços, possuíam grossas estalactites que se assemelhavam a espinhos. Usava as mesmas para auxiliar em seus inúmeros golpes.
O mais curioso fato, era que a cada golpe, deixava um rastro paralisado de sua forma, parecendo assim que eram vários dragões realizando o ataque. A dor era horrível, e sentia sua pele se despedaçando a cada ataque cortante. Sabia que ali era o fim.
Percebia que o universo de tinta ia ficando desfocado, até sumir completamente. Quando acordara, havia voltado para arena. Porém tudo estava mudo em sua cabeça. Sentia os pingos de chuva caindo em seu rosto. Tossia, engasgado com seu sangue. Podia ver a multidão vibrando com sua morte.
Quando podia notar, os dragões da espécie ‘Druddigon’ haviam sumido por completo. Porém, seu peito estava aperto com o braço de Hiroga o atravessando. Estava com inúmeras cicatrizes em seu corpo, e notava que seu Dragonite berrava, sendo impedido de atacar o vencedor pelos seguranças armados de lanças eletrificadas.
Tudo havia passado em menos de segundos em sua cabeça. O que diabos era aquilo? O que diabos é essa dimensão sete? Aquilo não importava mais, sentia seu coração parar de bater aos poucos.
- Me perdoe, Hiyoku-Kun. – Suspirava, logo perdendo as forças. Fechava os olhos, e sua cabeça caía para frente. Os fios de cabelo molhados fazia o excesso de água escorrer, que eram misturados com o sangue que escorria de sua boca.
Hiroga abaixava o seu braço, que tinha uma absurda força por conseguir levantar o alto rapaz, fazendo-o cair no chão molhado, cheio de poças com a leve chuva que caía. O braço que utilizara para perfurar o oponente estava encharcado de sangue, que escorriam e pingavam ao chegar à ponta de seu dedo indicador.
Ryuuji estava caído, ainda vivo, sentindo as ultimas pulsações de seu fraco coração. Aquela era a única coisa que podia escutar. Seu cabelo estava encharcado, assim como todo o seu ser. A poça de água em que estava deitado se misturava no tom avermelhado de seu sangue. Logo, sentia um lindo silêncio, que lhe trazia imensa sensação de paz. Seus ferimentos não doíam mais, não. Agora estava bem, confortável. Seu coração não batia mais, sua respiração cessava. Morria em harmonia com a sintonia da chuva.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Rush o/
Te pagando o tempo que devo pelos comentários demorados nos últimos capítulos. Achei ótimo o capítulo. Um pouco confuso, mas ainda assim ótimo. Esse novo personagem, Hiroga, me lembrou muito o personagem Rei Rukh. Sem qualquer traço de personalidade, morto por dentro, quase um robô... Os dois são muito semelhantes nesse sentido (se bem que as aparências diferem grandemente). Fiquei bolado com as habilidades dele. Essa coisa de tinta me lembrou muito o Sai, de Naruto. Tenho quase certeza de que o parceiro dele é o Raikou e que os Druddigons sejam algum tipo de "invocação" a partir da tatuagem de dragão na mão dele. Mesmo assim, o mistério sobre ele é grande. Não sei de quem tenho mais pena: do Dragonite que perdeu seu parceiro ou do Hyoku, que perdeu um amigo. Acho que isso vai ou deixá-lo abalado psicologicamente ou querendo vingar a morte do Ryuuji. Estou louco para ver qual das duas irá ocorrer.
Achei apenas dois erros:
Sua descrição e narração continuam se desenvolvendo maravilhosamente bem. Deverias pensar em abrir uma escola/faculdade aqui para ensinar aspirantes a fanfic-writers (e até iniciantes) como escrever tão bem. Aguardo ansioso seu próximo capítulo.
Achei apenas dois erros:
Faltou um acento em "distância".Balançava as pernas para se entreter, já que estava sentada numa estrutura altíssima, vendo a batalha de longa distancia.
Deveria ser "aberto".Porém, seu peito estava aperto com o braço de Hiroga o atravessando.
Sua descrição e narração continuam se desenvolvendo maravilhosamente bem. Deverias pensar em abrir uma escola/faculdade aqui para ensinar aspirantes a fanfic-writers (e até iniciantes) como escrever tão bem. Aguardo ansioso seu próximo capítulo.
________________
Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Oi Rush! Que batalha mais estranha! Ryuuji nem fez nada porque caiu em uma ilusão. To aqui me perguntando qual é o pokémon dele. Pode ser só o Raikou, ou o Drudigon. Mas as pessoas que assistiamnão viam nenhum dos dois, então há chances de Higora ter usado os dois ao mesmo tempo! Isso é contra as regras não? Ou Pode ser ainda outro pokémon com grandes poderes psiquicos(tipo que ainda não apareceu nas lutas). Affs. só posso ficar aguardando. Espero que no proximo capítulo eles já cheguem na ilha. Quero ver quais serão os concorrentes a se enfrentarem agora.
Outra coisa interessante foi essa dimensão que o rapaz criou. Quem seria esse Raigan-Sama? Algum deus que ele mesmo inventou? Não sabemos. Mas achei legal ela ser assim meio psicodélica, misturando cenários de pintura e a realidade. Só ficou um pouco dificil de imaginar, mas tudo bem. Aguardo o próximo capítulo e boa sorte!
Outra coisa interessante foi essa dimensão que o rapaz criou. Quem seria esse Raigan-Sama? Algum deus que ele mesmo inventou? Não sabemos. Mas achei legal ela ser assim meio psicodélica, misturando cenários de pintura e a realidade. Só ficou um pouco dificil de imaginar, mas tudo bem. Aguardo o próximo capítulo e boa sorte!
-Murilo- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
@DarkZoroark: DZ! /o/ Muito obrigado! Sobre Hiroga, bem, irá ter uma participação maior no futuro. Pra falar a verdade, a obra não tem um personagem 'protagonista', um 'principal' em especial. Todos os citados no main post são os principais, e well... Mesmo mortos, alguns ainda terão uma importante participação na história. É estranho, sim, mas tudo ficará claro no futuro. Agradeço muito você estar acompanhando e sempre comentando, isso é muito gratificante pra mim, muito mesmo! Muito obrigado, continue acompanhando!
@Murilo_Marcos: Murilo! \o\ Well, as pessoas não puderam ver porque elas não estavam dentro da Dimensão Sete. Será revelado com o passar dos capítulos, assim como o seu criador, Hiroga. Realmente é bem psicodélico dentro de tal dimensão, eu imaginei a mesma sendo uma pintura em constante movimento. Uma ilusão agradável, creio eu hahaha. Você também é outro leitor que acompanha desde o início. *-* Agradeço de coração e alma por você sempre acompanhar e criticar cada capítulo. Muito obrigado mesmo! Continue acompanhando!
E aqui eu encerro o dou início ao terceiro capítulo, Memória.. Por ser uma espécie de 'capítulo introdução', não terá muita ação, apenas informações importantes para o futuro. Aqui será revelado um ENORME passo para o decorrer da estória, onde as consequências irão mudar totalmente o rumo do final da competição e até da obra. Muitos que acompanham desde o início virarão hater de alguns personagens, e como sempre, alguns não terão participação alguma a este capítulo.
Well, agradeço por lerem, e tenham uma ótima leitura!
Seu metabolismo estava acelerado, estava em total adrenalina. Seu coração pulsava mais rápido a cada segundo. Passava mal, tinha vontade de vomitar. Estava estressado, arrasado, com ódio.
- Filho da [palavra censurada]! – Berrava enquanto dava fortes socos na parede metálica de seu quarto, fazendo sua mão sangrar e sentindo muita dor, que nem se comparava à dolorosa sensação que sentia dentro de sua alma.
Hiyoku chorava. Suas lágrimas escorriam por todo seu rosto e pescoço. Nunca havia sentido uma dor tão forte quanto aquela. Não de suas mãos quebrando a cada soco que dava na carapaça de aço do navio em que estava hospedado. Mas sim com a perda, a forte perda de seu melhor amigo, de seu irmão. Não aquele irmão de sangue, mas de alma.
Katherine apenas assistia encostada na porta do cômodo. Suas tristes órbitas castanhas mostravam a ausência de raiva que guardava do mundo. Sentia-se muito mal pelo amigo, uma sensação que era nova para ela, a sensação inútil de querer ajudar mesmo não podendo fazer nada.
Após pouco tempo, desistia de dar fortes murros e se ajoelhava. Em prantos, apoiava sua cabeça na parede, usando sua mão como encosto. Chorava como uma criança. Berrava furioso, com ódio em seu coração.
Caminhava pelos corredores, em direção da superfície. Ainda arrasado, Katherine continuava o acompanhando sem dizer sequer uma palavra. Estavam ambos quietos, sentindo o vazio do silêncio aprofundar em suas almas.
- Eu... – Dizia, quebrando a torturante quietação momentânea. As tímidas palavras resultavam na cessão dos passos dos jovens. Katherine colocava a mão no ombro do amigo. Estendendo seu braço. Na articulação do membro, eram visíveis alguns ferimentos feitos por agulhas.
Hiyoku mal podia pensar, estava confuso. Não havia se acostumado com a recente perda, estava aflito, perturbado. Aquilo era... Aterrorizante. Pela primeira vez em sua vida, sentia uma forte vontade em matar alguma pessoa, em tirar-lhe a vida com as próprias mãos antes de fazê-la sofrer lentamente. Katherine corria para frente do amigo, segurando em suas mãos. Tremia, é claro. Não estava acostumada com tanta intimidade com outra pessoa desde seus horríveis cinco anos de idade.
Nunca teve relações com outras pessoas, amigos, namorados... Nada. Era antissocial, e mesmo sendo uma bela atriz quando adolescente, sempre fazia papel de garotas melancólicas ou que acabavam em um fim trágico. Mas agora, em sua cabeça, finalmente entendia. Finalmente entendia o conceito de paz, da tragédia que a ausência da mesma faz.
Seus delicados dedos entrelaçavam com os dedos de Hiyoku, que por sua vez, ficava olhando o chão, tendo seus olhos cobertos pelos fios de sua franja. A garota não sabia o que fazer, então entrava em um pânico interno. Os dois não eram muito altos, eram praticamente da mesma altura. Katherine se inclinava um pouco desesperada, e encostava seus lábios com os de Hiyoku, beijando-o. Seu coração estava disparado e sua respiração tensa. Sentia borboletas em seu estômago, mesmo sendo linda, aquele seria seu primeiro beijo.
Porém, não houve reação. Os lábios de Hiyoku não se moviam, ele estava parado, ainda arrasado. Aquilo realmente fez Katherine se sentir uma inútil. Ela virava o seu rosto, triste por não ter sido capaz de eliminar a tristeza do rapaz. Era surpreendida. O moreno a abraçava forte, fazendo a garota não ter reação.
- Obrigado, Kate. – Dizia a abraçando forte. Sentia o coração dela batendo rápido, sentia seu corpo delicado em seus braços. Não a beijava, era apenas um abraço. Katherine não sabia o que fazer, estava paralisada. Porém, não foi necessário fazer nada, ficaram daquele jeito por alguns minutos, em silêncio.
- Nah. Não estou interessado. – Ryuzaki respondia, sentado em uma postura informal numa poltrona de couro negro. Encontrava-se em uma sala chique, detalhada e com aparência de ter sido bem cara para ser decorada de tal forma.
Um tapete enorme revestia o chão em que pisava. O homem mascarado ficava em pé, mostrando que mediria mais ou menos dois metros de altura. Estava ao lado de seu chefe de cabelos grisalhos que também se sentava em uma poltrona do mesmo material.Estavam cara a cara, separados por uma mesa de madeira maciça longa, cheia de pratos, talheres e velas. Dracco estava tomando vinho com uma mão enquanto brincava com dos pequenos dados com a outra. As feições de seu rosto eram claras, estava insatisfeito.
- Como assim? – o apresentador ria, ainda sem entender. – Você perdeu uma perna na ultima batalha e não quer a ajuda do representante dos cinco dragões? Você está fumando crack ou coisa do gênero? – Continuava forçando sua risada, que não parecia agradar nem um pouco Ryuzaki, que por sua vez, apenas olhava sério, fitando suas órbitas de íris dourada no homem.
- Nada é de graça, não é verdade? – Respondia, enquanto apoiava seu cotovelo sobre a mesa, totalmente entediado com a ‘reunião particular’ em que se encontrava.
Dracco começava a forçar uma gargalhada. Em si era um bom ator. Sempre convencia as pessoas e seu público, as persuadia. Porém, aquilo não parecia fazer efeito em Akaime, que parecia ser mais corrupto e maligno que o próprio homem.
- Você é esperto e rápido! É por isso que eu gosto de você! – Mentia como sempre, apertando os dois dados em sua mão com força. Ainda esbanjando aquele sorriso falso que sempre fazia para as pessoas. – É claro que você teria de fazer alguns favores... Alguns não, apenas um, que seria eliminar alguns competidores antes da hora, é claro.
Ryuzaki continuava escutando, mesmo não interessado. Mostrava a falta de interesse com sua má educação, bocejava e se apoiava sobre a mesa, apenas aguardando o apresentador para de falar.
- Você iria ter que eliminar alguns alvos, que são um perigo para a estrutura do evento, e... Bem, eu posso ser bem generoso com o resto, Campeão.
- Generoso? Há! – O moreno ria, causando certa perturbação entre Dracco e seu assistente. – O que de bom você poderia me dar? Ein?
Dracco sorria. Seu sorriso era diabólico, ainda mais com suas íris avermelhadas. Estava sem seus óculos escuros que usava eventualmente, e fazia um sinal com a mão, que em consequência resultava na movimentação de Zero entregando uma de muitas folhas de sua prancheta negra.
- Eu posso lhe dar... – Sua voz era baixa e persuasiva. Dizia enquanto alisava a mão no papel que recebera.
- Nada. – Ryuzaki o interrompia, metido como sempre. Levantava-se insatisfeito com a conversa, realmente não estava nem um pouco interessado. Sendo repreendido com o aumento do tom de voz de Dracco.
- Posso lhe dar aberrações que você chama de Pokémon. Dar-lhe mapas da floresta de Genki, especificando onde cada competidor irá embarcar. E até... Garantir-lhe suprimentos e armas para fácil sobrevivência.
Ryuzaki ria de tal oferta. Virava-se, mostrando sua arrogância esbanjada pelos olhos de íris amarelada.
- Já tenho Pokémons e instinto. Não preciso de suprimentos e nem de mapas, eu sei me cuidar. Eu sou um Deus, lembra? – Continuava rindo, voltando a caminhar em direção da porta, para finalmente sair do local.
- Bem, todo Deus precisa de seguidores, não? - Respondia instantaneamente, ficando aliviado por ter finalmente chamado à atenção do moreno, que lentamente se virava.
- O que quer dizer?
Dracco ria, enquanto se levantava, guardando os dois pequenos dados no bolso de seu terno negro. Seu assistente que trajava uma metálica armadura ficava parado com uma estatua, apenas aguardando ordens.
- Posso garantir-lhe que você será um campeão. Qual é! Você perdeu uma perna, e matou cada competidor um por um, antes de sequer chegar ao centro da ilha? Isso te faria mais que um Deus, um Titã.
Ryuzaki sorria. Finalmente interessado com a oferta. Voltava a caminhar, se sentando na poltrona de couro. Cruzava as pernas como um moleque desleixado, largado no móvel, enquanto mostrava sua apreciação pela conversa.
- E como você pode ajudar nisso, Sir. Dracco-Senpai? – Irônico, apenas mostrava seu interesse em se tornar uma lenda.
- Já lhe disse... Posso lhe mostrar tudo, as armadilhas, as localizações do ponto inicial dos competidores... Você poderá mata-los desprevenido ou até fazê-los cair em alguma armadilha bonita, use sua imaginação! Hahaha! – Gargalhava, sorrindo maleficamente.
Ryuzaki concorda com a cabeça, mostrando interesse. Via Zero se aproximando de seu ser, com os mesmos papéis que havia entrego para seu chefe. Estendendo sua mão, pegava bruscamente a papelada das mãos do assistente, vendo as fotos de alguns competidores.
- Hum? Tenho que matar esses perdedores primeiro? É isso? – Dizia passando foto por foto, analisando e lendo os nomes em voz alta. – Okiru, Haruka... – Dava uma pausa, se assustando com a última foto.
- Sim, sei que pode ser um pouco pesado, mas confio em sua coragem, Titã. – Ria de leve, orgulhoso.
- Hiyoku-Chan? Quer que eu mate meu irmão? – Ryuzaki se questionava um pouco surpreso.
- É claro que você não irá fazer tudo sozinho, não? Você terá um parceiro que irá lhe auxiliar, pode até deixar ele matar seu irmãozinho.
Dracco estalava os dedos, emitindo um som que ecoava pelo cômodo. Aquilo foi o sinal para uma pessoa entrar na sala, o que fazia Ryuzaki se virar, ainda um pouco atordoado com a proposta. Um rapaz alto caminhava pelo tapete macio da sala. Ele usava roupas chiques e uma boina branca, seus cabelos eram curtos dreads. Era Marcus, o veterano.
- Marcus irá lhe ajudar. Acredite, está em boa companhia. – Afirmava, alisando seu cabelo esbranquiçado.
Ryuzaki olhava sério para o mulato que lhe estendia a mão para cumprimentá-lo, porém, o arrogante sequer fazia contato visual, o ignorava. Ficava encarando a foto de seu irmão em preto e branco, sendo um alvo de Dracco por ser um perigo para o homem. Seu coração acelerava e sua respiração era gélida. Suas mãos tremiam, até que fechava os olhos com força, se controlando o máximo que podia.
- Eu topo. – Abria seus belos olhos da coloração dourada. Abria um sorriso confiante, mostrando o vazio que tinha em seu coração. Não parecia nem um pouco triste em ter que matar aquelas pessoas, e se levantando com dificuldades com sua perna mecânica, se virava, saindo da sala.
Estava na superfície do navio, geralmente onde todos os turistas e pessoas que pagavam para ver as lutas ao vivo ficavam. O mesmo lugar era chique, se assemelhando a um resort de cinco estrelas. Não dava atenção, apenas ficava apoiado em uma grade, observando as ondas serem movidas com a força gravitacional das duas luas. Seus lisos fios de cabelo louro que possuía se bagunçavam à fraca brisa marítima que soava em seu rosto. Sua pele era delicada, lisa. Seus olhos eram cor-de-mel. Estava com um violino em mãos, porém não o tocava. Apenas apreciava a vista hipnotizante das ondas.
Escutava os gritos dos vários Wingulls que sobrevoavam o local, planando com suas longas e delicadas asas. Pareciam acompanhar o veículo marinho, já que poderiam descansar em sua superfície quando estiverem cansados, e em algumas ocasiões, serem alimentados com pedaços de pão pelos marinheiros.
Mal podia perceber a presença de uma jovem que o observava. Era Katherine, que assustada, pensava na coincidência de encontrar Hiroga naquele lugar. Sabia que ele havia matado o melhor amigo de Hiyoku, e não esperava encontra-lo tão cedo. Estava tímida, enquanto sentindo o vento bater em seus longos cabelos castanhos, alisava seu braço direito com a mão esquerda.
- Você é bem bonita. – Hiroga dizia, sequer olhando para trás. Aquilo realmente assustava Katherine, já que não queria ter sua presença sentida. Não sabia o que responder, e por isso não lhe dava argumento algum.
Suspirava, com o coração batendo forte. Ainda estava frustrada em encontrar o louro justo no raro momento em que se separava de Hiyoku, para assim tomar um ar e se sentir livre da competição e do mundo por apenas algum instante. Ele soltava a fumaça criada pelo cigarro que acumulava em sua boca, estava em paz com aquilo, sossegado. Seus sentidos eram aguçados o bastante para perceber a garota, mesmo não tendo olhado diretamente para ela.
- Você matou Ryuuji. – Ela exclamava não muito surpresa, tampouco triste. Não demonstrava algum sentimento para falar a verdade, apenas dizia.
- ... – Silêncio. Tragava com os olhos fechados, logo se posicionando para tocar seu instrumento de cordas. – Você é como uma canção tocada por um violinista sabia? – Era uma pergunta boba, enquanto fazia uma melancólica melodia, que era bela, muito bela.
Ela se aproximava, arrepiada. A linda música que tocava fazia um calafrio percorrer sua espinha, que apenas piorava com os gelados ventos que lhe atacavam. Os Wingulls pareciam apreciar a mesma, já que cantavam junto, sobrevoando o casal. Não respondia novamente. Apenas avançava, ficando ao lado do louro. Podia notar tatuagens tribais nas palmas de suas mãos, mas não deixava de escutar a composição feita por Hiroga.
@Murilo_Marcos: Murilo! \o\ Well, as pessoas não puderam ver porque elas não estavam dentro da Dimensão Sete. Será revelado com o passar dos capítulos, assim como o seu criador, Hiroga. Realmente é bem psicodélico dentro de tal dimensão, eu imaginei a mesma sendo uma pintura em constante movimento. Uma ilusão agradável, creio eu hahaha. Você também é outro leitor que acompanha desde o início. *-* Agradeço de coração e alma por você sempre acompanhar e criticar cada capítulo. Muito obrigado mesmo! Continue acompanhando!
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E aqui eu encerro o dou início ao terceiro capítulo, Memória.. Por ser uma espécie de 'capítulo introdução', não terá muita ação, apenas informações importantes para o futuro. Aqui será revelado um ENORME passo para o decorrer da estória, onde as consequências irão mudar totalmente o rumo do final da competição e até da obra. Muitos que acompanham desde o início virarão hater de alguns personagens, e como sempre, alguns não terão participação alguma a este capítulo.
Well, agradeço por lerem, e tenham uma ótima leitura!
~>x<~
Seu metabolismo estava acelerado, estava em total adrenalina. Seu coração pulsava mais rápido a cada segundo. Passava mal, tinha vontade de vomitar. Estava estressado, arrasado, com ódio.
- Filho da [palavra censurada]! – Berrava enquanto dava fortes socos na parede metálica de seu quarto, fazendo sua mão sangrar e sentindo muita dor, que nem se comparava à dolorosa sensação que sentia dentro de sua alma.
Hiyoku chorava. Suas lágrimas escorriam por todo seu rosto e pescoço. Nunca havia sentido uma dor tão forte quanto aquela. Não de suas mãos quebrando a cada soco que dava na carapaça de aço do navio em que estava hospedado. Mas sim com a perda, a forte perda de seu melhor amigo, de seu irmão. Não aquele irmão de sangue, mas de alma.
Katherine apenas assistia encostada na porta do cômodo. Suas tristes órbitas castanhas mostravam a ausência de raiva que guardava do mundo. Sentia-se muito mal pelo amigo, uma sensação que era nova para ela, a sensação inútil de querer ajudar mesmo não podendo fazer nada.
Após pouco tempo, desistia de dar fortes murros e se ajoelhava. Em prantos, apoiava sua cabeça na parede, usando sua mão como encosto. Chorava como uma criança. Berrava furioso, com ódio em seu coração.
~>x<~
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Terceiro – Memória.
Décimo Segundo Capítulo.
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Terceiro – Memória.
Décimo Segundo Capítulo.
Caminhava pelos corredores, em direção da superfície. Ainda arrasado, Katherine continuava o acompanhando sem dizer sequer uma palavra. Estavam ambos quietos, sentindo o vazio do silêncio aprofundar em suas almas.
- Eu... – Dizia, quebrando a torturante quietação momentânea. As tímidas palavras resultavam na cessão dos passos dos jovens. Katherine colocava a mão no ombro do amigo. Estendendo seu braço. Na articulação do membro, eram visíveis alguns ferimentos feitos por agulhas.
Hiyoku mal podia pensar, estava confuso. Não havia se acostumado com a recente perda, estava aflito, perturbado. Aquilo era... Aterrorizante. Pela primeira vez em sua vida, sentia uma forte vontade em matar alguma pessoa, em tirar-lhe a vida com as próprias mãos antes de fazê-la sofrer lentamente. Katherine corria para frente do amigo, segurando em suas mãos. Tremia, é claro. Não estava acostumada com tanta intimidade com outra pessoa desde seus horríveis cinco anos de idade.
Nunca teve relações com outras pessoas, amigos, namorados... Nada. Era antissocial, e mesmo sendo uma bela atriz quando adolescente, sempre fazia papel de garotas melancólicas ou que acabavam em um fim trágico. Mas agora, em sua cabeça, finalmente entendia. Finalmente entendia o conceito de paz, da tragédia que a ausência da mesma faz.
Seus delicados dedos entrelaçavam com os dedos de Hiyoku, que por sua vez, ficava olhando o chão, tendo seus olhos cobertos pelos fios de sua franja. A garota não sabia o que fazer, então entrava em um pânico interno. Os dois não eram muito altos, eram praticamente da mesma altura. Katherine se inclinava um pouco desesperada, e encostava seus lábios com os de Hiyoku, beijando-o. Seu coração estava disparado e sua respiração tensa. Sentia borboletas em seu estômago, mesmo sendo linda, aquele seria seu primeiro beijo.
Porém, não houve reação. Os lábios de Hiyoku não se moviam, ele estava parado, ainda arrasado. Aquilo realmente fez Katherine se sentir uma inútil. Ela virava o seu rosto, triste por não ter sido capaz de eliminar a tristeza do rapaz. Era surpreendida. O moreno a abraçava forte, fazendo a garota não ter reação.
- Obrigado, Kate. – Dizia a abraçando forte. Sentia o coração dela batendo rápido, sentia seu corpo delicado em seus braços. Não a beijava, era apenas um abraço. Katherine não sabia o que fazer, estava paralisada. Porém, não foi necessário fazer nada, ficaram daquele jeito por alguns minutos, em silêncio.
~>x<~
- Nah. Não estou interessado. – Ryuzaki respondia, sentado em uma postura informal numa poltrona de couro negro. Encontrava-se em uma sala chique, detalhada e com aparência de ter sido bem cara para ser decorada de tal forma.
Um tapete enorme revestia o chão em que pisava. O homem mascarado ficava em pé, mostrando que mediria mais ou menos dois metros de altura. Estava ao lado de seu chefe de cabelos grisalhos que também se sentava em uma poltrona do mesmo material.Estavam cara a cara, separados por uma mesa de madeira maciça longa, cheia de pratos, talheres e velas. Dracco estava tomando vinho com uma mão enquanto brincava com dos pequenos dados com a outra. As feições de seu rosto eram claras, estava insatisfeito.
- Como assim? – o apresentador ria, ainda sem entender. – Você perdeu uma perna na ultima batalha e não quer a ajuda do representante dos cinco dragões? Você está fumando crack ou coisa do gênero? – Continuava forçando sua risada, que não parecia agradar nem um pouco Ryuzaki, que por sua vez, apenas olhava sério, fitando suas órbitas de íris dourada no homem.
- Nada é de graça, não é verdade? – Respondia, enquanto apoiava seu cotovelo sobre a mesa, totalmente entediado com a ‘reunião particular’ em que se encontrava.
Dracco começava a forçar uma gargalhada. Em si era um bom ator. Sempre convencia as pessoas e seu público, as persuadia. Porém, aquilo não parecia fazer efeito em Akaime, que parecia ser mais corrupto e maligno que o próprio homem.
- Você é esperto e rápido! É por isso que eu gosto de você! – Mentia como sempre, apertando os dois dados em sua mão com força. Ainda esbanjando aquele sorriso falso que sempre fazia para as pessoas. – É claro que você teria de fazer alguns favores... Alguns não, apenas um, que seria eliminar alguns competidores antes da hora, é claro.
Ryuzaki continuava escutando, mesmo não interessado. Mostrava a falta de interesse com sua má educação, bocejava e se apoiava sobre a mesa, apenas aguardando o apresentador para de falar.
- Você iria ter que eliminar alguns alvos, que são um perigo para a estrutura do evento, e... Bem, eu posso ser bem generoso com o resto, Campeão.
- Generoso? Há! – O moreno ria, causando certa perturbação entre Dracco e seu assistente. – O que de bom você poderia me dar? Ein?
Dracco sorria. Seu sorriso era diabólico, ainda mais com suas íris avermelhadas. Estava sem seus óculos escuros que usava eventualmente, e fazia um sinal com a mão, que em consequência resultava na movimentação de Zero entregando uma de muitas folhas de sua prancheta negra.
- Eu posso lhe dar... – Sua voz era baixa e persuasiva. Dizia enquanto alisava a mão no papel que recebera.
- Nada. – Ryuzaki o interrompia, metido como sempre. Levantava-se insatisfeito com a conversa, realmente não estava nem um pouco interessado. Sendo repreendido com o aumento do tom de voz de Dracco.
- Posso lhe dar aberrações que você chama de Pokémon. Dar-lhe mapas da floresta de Genki, especificando onde cada competidor irá embarcar. E até... Garantir-lhe suprimentos e armas para fácil sobrevivência.
Ryuzaki ria de tal oferta. Virava-se, mostrando sua arrogância esbanjada pelos olhos de íris amarelada.
- Já tenho Pokémons e instinto. Não preciso de suprimentos e nem de mapas, eu sei me cuidar. Eu sou um Deus, lembra? – Continuava rindo, voltando a caminhar em direção da porta, para finalmente sair do local.
- Bem, todo Deus precisa de seguidores, não? - Respondia instantaneamente, ficando aliviado por ter finalmente chamado à atenção do moreno, que lentamente se virava.
- O que quer dizer?
Dracco ria, enquanto se levantava, guardando os dois pequenos dados no bolso de seu terno negro. Seu assistente que trajava uma metálica armadura ficava parado com uma estatua, apenas aguardando ordens.
- Posso garantir-lhe que você será um campeão. Qual é! Você perdeu uma perna, e matou cada competidor um por um, antes de sequer chegar ao centro da ilha? Isso te faria mais que um Deus, um Titã.
Ryuzaki sorria. Finalmente interessado com a oferta. Voltava a caminhar, se sentando na poltrona de couro. Cruzava as pernas como um moleque desleixado, largado no móvel, enquanto mostrava sua apreciação pela conversa.
- E como você pode ajudar nisso, Sir. Dracco-Senpai? – Irônico, apenas mostrava seu interesse em se tornar uma lenda.
- Já lhe disse... Posso lhe mostrar tudo, as armadilhas, as localizações do ponto inicial dos competidores... Você poderá mata-los desprevenido ou até fazê-los cair em alguma armadilha bonita, use sua imaginação! Hahaha! – Gargalhava, sorrindo maleficamente.
Ryuzaki concorda com a cabeça, mostrando interesse. Via Zero se aproximando de seu ser, com os mesmos papéis que havia entrego para seu chefe. Estendendo sua mão, pegava bruscamente a papelada das mãos do assistente, vendo as fotos de alguns competidores.
- Hum? Tenho que matar esses perdedores primeiro? É isso? – Dizia passando foto por foto, analisando e lendo os nomes em voz alta. – Okiru, Haruka... – Dava uma pausa, se assustando com a última foto.
- Sim, sei que pode ser um pouco pesado, mas confio em sua coragem, Titã. – Ria de leve, orgulhoso.
- Hiyoku-Chan? Quer que eu mate meu irmão? – Ryuzaki se questionava um pouco surpreso.
- É claro que você não irá fazer tudo sozinho, não? Você terá um parceiro que irá lhe auxiliar, pode até deixar ele matar seu irmãozinho.
Dracco estalava os dedos, emitindo um som que ecoava pelo cômodo. Aquilo foi o sinal para uma pessoa entrar na sala, o que fazia Ryuzaki se virar, ainda um pouco atordoado com a proposta. Um rapaz alto caminhava pelo tapete macio da sala. Ele usava roupas chiques e uma boina branca, seus cabelos eram curtos dreads. Era Marcus, o veterano.
- Marcus irá lhe ajudar. Acredite, está em boa companhia. – Afirmava, alisando seu cabelo esbranquiçado.
Ryuzaki olhava sério para o mulato que lhe estendia a mão para cumprimentá-lo, porém, o arrogante sequer fazia contato visual, o ignorava. Ficava encarando a foto de seu irmão em preto e branco, sendo um alvo de Dracco por ser um perigo para o homem. Seu coração acelerava e sua respiração era gélida. Suas mãos tremiam, até que fechava os olhos com força, se controlando o máximo que podia.
- Eu topo. – Abria seus belos olhos da coloração dourada. Abria um sorriso confiante, mostrando o vazio que tinha em seu coração. Não parecia nem um pouco triste em ter que matar aquelas pessoas, e se levantando com dificuldades com sua perna mecânica, se virava, saindo da sala.
~>x<~
Estava na superfície do navio, geralmente onde todos os turistas e pessoas que pagavam para ver as lutas ao vivo ficavam. O mesmo lugar era chique, se assemelhando a um resort de cinco estrelas. Não dava atenção, apenas ficava apoiado em uma grade, observando as ondas serem movidas com a força gravitacional das duas luas. Seus lisos fios de cabelo louro que possuía se bagunçavam à fraca brisa marítima que soava em seu rosto. Sua pele era delicada, lisa. Seus olhos eram cor-de-mel. Estava com um violino em mãos, porém não o tocava. Apenas apreciava a vista hipnotizante das ondas.
Escutava os gritos dos vários Wingulls que sobrevoavam o local, planando com suas longas e delicadas asas. Pareciam acompanhar o veículo marinho, já que poderiam descansar em sua superfície quando estiverem cansados, e em algumas ocasiões, serem alimentados com pedaços de pão pelos marinheiros.
Mal podia perceber a presença de uma jovem que o observava. Era Katherine, que assustada, pensava na coincidência de encontrar Hiroga naquele lugar. Sabia que ele havia matado o melhor amigo de Hiyoku, e não esperava encontra-lo tão cedo. Estava tímida, enquanto sentindo o vento bater em seus longos cabelos castanhos, alisava seu braço direito com a mão esquerda.
- Você é bem bonita. – Hiroga dizia, sequer olhando para trás. Aquilo realmente assustava Katherine, já que não queria ter sua presença sentida. Não sabia o que responder, e por isso não lhe dava argumento algum.
Suspirava, com o coração batendo forte. Ainda estava frustrada em encontrar o louro justo no raro momento em que se separava de Hiyoku, para assim tomar um ar e se sentir livre da competição e do mundo por apenas algum instante. Ele soltava a fumaça criada pelo cigarro que acumulava em sua boca, estava em paz com aquilo, sossegado. Seus sentidos eram aguçados o bastante para perceber a garota, mesmo não tendo olhado diretamente para ela.
- Você matou Ryuuji. – Ela exclamava não muito surpresa, tampouco triste. Não demonstrava algum sentimento para falar a verdade, apenas dizia.
- ... – Silêncio. Tragava com os olhos fechados, logo se posicionando para tocar seu instrumento de cordas. – Você é como uma canção tocada por um violinista sabia? – Era uma pergunta boba, enquanto fazia uma melancólica melodia, que era bela, muito bela.
Ela se aproximava, arrepiada. A linda música que tocava fazia um calafrio percorrer sua espinha, que apenas piorava com os gelados ventos que lhe atacavam. Os Wingulls pareciam apreciar a mesma, já que cantavam junto, sobrevoando o casal. Não respondia novamente. Apenas avançava, ficando ao lado do louro. Podia notar tatuagens tribais nas palmas de suas mãos, mas não deixava de escutar a composição feita por Hiroga.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Personalidade da Kat bem trabalhada nesse capítulo, introdução a próxima parte da história bem feita, sendo que não foi entregado muito só o básico. Alguns errinhos tipo colocar "para" sendo que o certo seria "parar", mas nada de muito alarmante. Achei que faltou um pouco de revolta do Dracco por ser contrariado por um garoto. No mais é só isso mesmo, aguardo o próximo capítulo ansiosamente.
________________
Em breve.
Pokaabu- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 02/07/2011
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Finalmente consegui ler até esse ponto xD. Não sabia que estava nessa parte, me sinto como sabendo o futuro já. Quero ver como você vai narrar a estória que sucede. Ah, e essa de "Eu sou deus" me lembra alguém UHASUHSA.
Okiru- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 25/11/2012
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Rush o/
Demorei um pouco mas aqui estou. Mesmo que o Ryuuji não seja "o" principal, ainda é um dos principais, e morte de um destes é algo bem raro.
Quanto ao capítulo em si, achei ele ótimo. Gosto bem mais de capítulos sem muitas batalhas e bastante informação do que vice-versa, pois apresentam mais conteúdo. Ryuzaki ficando cada vez mais demoníaco. Só não vira o próprio porque a vaga já foi ocupada pelo Dracco. Essa nova "aliança" vai dar o que falar. O Marcus é o treinador do Zekrom, não? Não me lembro se é ele ou algum outro, mas que vai favorecer e muito o Ryuzaki, isso vai. Estou cada vez mais ansioso para ver o que acontecerá na ilha. O Niroga possuí alguma habilidade paranormal? Achei meio estranho a maneira com que a Katherine se aproximou dele. Ou é isso, ou o parceiro dele é um... Não posso falar. Se acertar, vai ser spoiler e não gosto muito disso.
Quando você falou que poderia ser parecido com o Exame Chunnin de Naruto, pensei que fosse da fase batalha contra batalha, mas pelo jeito estavas se referindo à Floresta da Morte. De qualquer maneira, pode estar certo de que esperarei ansioso pelas tentativas de assassinato.
Erro só mesmo o que o Pokaabu citou. Espero seu próximo capítulo.
Demorei um pouco mas aqui estou. Mesmo que o Ryuuji não seja "o" principal, ainda é um dos principais, e morte de um destes é algo bem raro.
Quanto ao capítulo em si, achei ele ótimo. Gosto bem mais de capítulos sem muitas batalhas e bastante informação do que vice-versa, pois apresentam mais conteúdo. Ryuzaki ficando cada vez mais demoníaco. Só não vira o próprio porque a vaga já foi ocupada pelo Dracco. Essa nova "aliança" vai dar o que falar. O Marcus é o treinador do Zekrom, não? Não me lembro se é ele ou algum outro, mas que vai favorecer e muito o Ryuzaki, isso vai. Estou cada vez mais ansioso para ver o que acontecerá na ilha. O Niroga possuí alguma habilidade paranormal? Achei meio estranho a maneira com que a Katherine se aproximou dele. Ou é isso, ou o parceiro dele é um... Não posso falar. Se acertar, vai ser spoiler e não gosto muito disso.
Quando você falou que poderia ser parecido com o Exame Chunnin de Naruto, pensei que fosse da fase batalha contra batalha, mas pelo jeito estavas se referindo à Floresta da Morte. De qualquer maneira, pode estar certo de que esperarei ansioso pelas tentativas de assassinato.
Erro só mesmo o que o Pokaabu citou. Espero seu próximo capítulo.
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
@Pokaabu: Pokaabu /o/ Senti sua falta, amigo! Hahaha, eu começei a gostar muito da Katherine. Acho ela uma personagem bem problemática, o que faz ela ser melhor do que os demais. Enfim, ela terá participação neste capítulo também, mas não será nada agradável. E calma, você ainda vai ver muito do que o Dracco terá para mostrar. Ele é um cusão, de fato. Hahaha, muito obrigado por estar acompanhando! Um abraço, e tenha uma ótima leituira!
@Okiru: Okiru! /o/ UHAEUHAE' Sim, vem disso mesmo que você está pensando. Fiz o Ryuzaki tomar muitas escolhas que eu já tomei, e por isso, ele é um puta de um babaca. Seu comentário poderia ser maior né? Enfim, você já sabe de muita coisa, vai saber como acaba este capítulo. Muito obrigado, continue lendo!
@DarkZoroark: DZ! /o/ Até agora você não perdeu nenhum capítulo, né? Hahaha, ainda farei uma homenagem a você durante a Fic, é só esperar para ver, hahaha! Well, não sei se deveria falar isso, mas nenhum Pokémon de Hiroga foi revelado fora da dimensão sete. Ele não é o treinador de Raigan-Sama, muito pelo contrário. Acho que aqui já será 'revelado' um Pokémon dele, se você pensar MUITO nas dicas que irão aparecer. Ryuzaki vai mostrar ser o próprio capeta nesse capítulo! Hahaha, e finalmente eles chegaram na floresta, mas não de uma forma boa. Enfim, muito obrigado por estar acompanhando, continue lendo! Um abraço!
Esse capítulo saiu bem maior do que os anteriores, mas não se preocupem, pois essa estrutura não será implementada aos outros. Terá revelações importantíssimas aqui, e mesmo que a leitura seja cansativa, recomendo você ler com atenção caso queira saber do decorrer da estória. Apenas lembrando... Aprofundando-se mais no realismo dos Pokémons, eles irão ter várias espécies mesmo sendo o mesmo Pokémon. Por exemplo, nos próximos capítulos, serão revelado duas espécies de Scyther que vivem no mesmo ambiente, e aqui deixarei a imagem deles, vejam:
Well, é isso. Tenham uma ótima leitura!
~>x<~
Sua cabeça doía, parecia que havia ingerido muito álcool no dia anterior. Uma ressaca terrível, mas não se recordava de ter bebido em nenhum momento. Seus pensamentos embolados não podiam se focar em nenhum assunto para seu corpo tomar alguma atitude, apenas esfregava seu rosto com suas mãos, aproveitando um pouco o silêncio para relaxar.
Abria os olhos, então assustado. Percebia que não se encontrava no navio, mas sim em uma ilha, a tenebrosa Genki. Não se recordava de ter chegado a algum ponto, apenas de ter ido dormido normalmente na noite anterior. Estava muito confuso.
- Porra, onde eu estou?! – Berrava, o que resultava em algumas aves voando assustadas de seus ninhos construídos nos galhos das inúmeras árvores. Seu cabelo escuro curto o incomodava, parecia que havia algum tipo de inseto se esgueirando em seu couro cabeludo. – Argh! Que merda!
Pisava no solo úmido, sentia-se afundar a cada passo que dava. O cheiro de terra molhada rapidamente era acostumado pelo seu olfato. Sentia o vento batendo em seu ser, não era muito forte. Coçava sua cabeça com força, com intuito de tirar o intruso de sua cabeça, logo sentindo uma ferroada em sua mão.
Gritava de dor, percebendo que a criatura não se passava de um Weedle, uma larva venenosa com um enorme ferrão em sua cabeça. A dor era terrível, e rapidamente jogava o inseto longe, sentindo uma tontura subir pra sua cabeça.
Quando se virava, para analisar o local onde se encontrava se assustava com um vulto menor que ele, dando uma forte pancada com um objeto que se assemelhava a um pé de cabra. A dor era terrível, enquanto penetrava em sua pele. O impacto seria muito forte, o que aumentou drasticamente a tontura que sentia. Caia de joelhos, ainda sem entender nada do que estava passando.
- Hey, Ryuzaki-Senpai. – A voz do mulato ecoava de trás de uma árvore, apenas observando o ato do moreno, que por sua vez, ficava segurando o pé de cabra com força, se preparando para executar o jovem competidor. – Você sabe que ele não tem nada a ver com o nosso trabalho, não?
- Cale a boca, Marcus! Se quisesse sua opinião eu teria pedido. – Resmungava de mau-humor por ter sido interrompido, respirava fundo, logo se acalmando. – Estou aproveitando apenas, sabe? Eliminando a competição.
O mulato não respondia. Apenas observava seu parceiro dando fortes golpes com seu objeto metálico, já matando o pobre competidor. Rapidamente Weedles se rastejavam para se alimentar de sua carne fresca, para assim crescerem fortes e criarem casulos com seus ossos ou cartilagens.
Estava assustada, ofegante e segurando as lágrimas. Havia acordado em um ponto desconhecido da ilha, assim como todos os competidores. Já tinha percebido que fora drogada enquanto dormia, para assim ser colocada num ponto estratégico. Estava ciente que isso poderia acontecer, mas não tinha noção do pânico que iria entrar.
- Ryuzaki-Kun! – Gritava, deixando algumas lágrimas escorrerem pelo seu belo rosto. Mizuni estava completamente perdida, apenas com a companhia de dois de seus Pokémons, um Samurott, que de quatro patas já atingia a altura da garota, e um Emolga, que planava de galho em galho, permanecendo próximo de sua mestra.
Samurott era uma criatura majestosa. Era uma lontra vestida de uma couraça negra com uma fina pelugem azul escura. Podia ser quadrúpede ou bípede, porém possuía duas enormes conchas de marfim que se assemelhavam a duas espadas acopladas em seus antebraços, o que dificultava a locomoção sobre duas patas se não retiradas. Suas mãos possuíam quatro dedos, que mesmo em menor número, se assemelhavam muito a uma mão humanoide. Fios brancos e longos saíam de suas bochechas, se assemelhando a um bigode de algum sábio samurai.
O Pokémon honroso ficava em cautela enquanto acompanhava sua treinadora. Embora esta espécie seja dificílima de ser domada, quando gerado respeito entre os dois, a criatura daria a vida para proteger seu treinador, assim como membros de seus bandos e filhotes.
Emolga já não parecia ser tão independente em seus comandos. Era um esquilo voador, fofíssimo, que não se focava em batalha, mas sim na exploração. Veloz e preciso, pula de galho em galho sem dificuldades, sendo auxiliado de membranas que ligavam seus braços com suas pernas, permitindo que o roedor planasse.
Seus comandos eram poucos. Apenas explorava, se escondia e retornava com o comando de voz de sua treinadora. Não sabia outros truques e nem movimentos com intuito de agredir, porém se ameaçado, poderia atacar seu agressor com mordidas dolorosas ou ferindo com pequenas descargas elétricas em seus pelos, não muito potentes. Cansado, dava um rasante e parava no braço de Mizuni, que ainda estava assustada por se encontrar perdida no meio de uma floresta. A criatura acariciava a pele de sua mestra com seu rosto, a pelugem macia esbranquiçada do roedor rapidamente acalmava a ruiva.
- Será que Ryuzaki está bem? – Preocupada com a ausência de sua perna esquerda, a garota temia o pior pelo seu namorado, mal sabendo que ele e Marcus agora trabalhavam para Dracco, eliminando competidor por competidor.
Não demorou muito, logo escutava um barulho. Parecia um zumbido do bater das asas de um inseto gigantesco. Apavorada, segurava um grito de espanto enquanto se aproximava de seu Samurott, que já estava preparado para o combate.
- Tsc... Hizashi-Chan... – Murmurava, alisando o pelo azul-escuro de sua lontra de estimação com seus delicados dedos. Olhava ao seu redor, procurando o autor de tão agoniante som, que já havia cessado de bater suas asas.
Seu coração batia forte numa velocidade crescente. Escutava estalos rápidos e secos, sons que pareciam ser emitidos por um inseto. Com bastante atenção, podia ouvir o som das antenas se mexendo e de suas asquerosas mandíbulas se movendo constantemente. Ficava totalmente concentrada em um arbusto suspeito. Lentamente se aproximava, notando que os estalos produzidos pela criatura aumentavam – sinal que estava no caminho correto.
Seus passos eram vagarosos e cuidadosos, percebendo que a terra úmida resultava com fundas pegadas. Seu Samurott ficava em guarda, segurando a ‘bainha de sua espada’ de marfim. Quando dava um último passo em falso, gritava com o aparecer de um enorme ser esverdeado, um inseto amedrontador. Possuía um par de lâminas em seus braços, e era bípede. Asas gigantescas que batiam velozmente, ficando praticamente invisíveis. Era um Scyther Zumbidor Alado. Uma espécie alternativa da família de tais louva-a-deus.
Era tão rápido que acertava um golpe com seus braços laminosos, cortando a cintura da ruiva, que berrava de dor. Seu Emolga pulava assustado, planando até as costas do inseto e dando uma forte mordida. Dolorido, o Scyther apenas se debatia, tentando acertar o esquilo, sem sucesso. Não iria ficar apenas desse jeito, avançava na garota que era bem mais lenta. Iria dar um último golpe, que consistia em decapitar sua presa para se alimentar do crânio – sua parte preferida – porém, fora impedido com um enorme e pontiagudo objeto que o perfurava. Era uma das espadas do Samurott, que por completo penetrava no tórax do inseto. Se debatendo, tentava aplicar golpes com suas lâminas, sem sucesso novamente. Estava preso, já que a espada de marfim que o perfurava estava penetrada em uma árvore.
- Hizashi... Tsc... – Gemia de dor. Aquele corte profundo poderia ter quebrado pelo menos uma de suas costelas. O sangue manchava suas roupas brancas, estava em excesso. A hemorragia interna podia ser sentida, estava tensa.
Sua respiração acelerada mostrava o medo que a jovem sentia, ignorava a dor, o espanto era bem maior. Observava uma mochila próxima, lá estavam os suprimentos que comprara utilizando seus pontos. Lá se encontravam poucas comidas, bebidas e outros objetos, incluindo bandagens e isqueiros.
Não perdia tempo, enrolava a gaze que parecia estar umedecida com algum remédio envolta de sua cintura. Ardia muito, mas era preciso. E por cima, apertava as bandagens, mostrando a bela silhueta de sua cintura. A dor era terrível, logo caía de costas. Havia perdido bastante sangue, estava cansada e com sono. Rapidamente, caía no sono. Desmaiava.
- Okiru-San! – Argumentava em voz baixa, querendo chamar a atenção do rapaz de cabelos púrpuros. Mesmo sendo o primeiro dia na floresta, Haruka já havia encontrado seu colega rapidamente.
Os dois estavam em uma parte da floresta menos densa. Podia-se escutar o barulho de chiados dos insetos, como cigarras e moscas, porém, sobre tudo, o som das ondas. Aquilo era um ótimo sinal, poderiam ficar próximos a praia, ter uma noção melhor de como planejar planos e ficarem seguros. Haruka estava com uma criatura a seguindo. Era Hanna, porém transformada em alguma espécie bizarra de Pokémon. Era uma espécie de lagarto coberto por penas amareladas, onde em seus braços as mesmas eram maiores e com cores azuladas. Estava transformado em um Archeops. Uma criatura que era tanto rara na floresta, já que era um dos Pokémons que se encontravam no topo da cadeia alimentar do ambiente.
Okiru estava na frente, estava sem Pokémons fora de suas ‘gaiolas’ esféricas, o que deixava muito vulnerável a ataques. Não se importava, seu passo era acelerado. Queria chegar na praia o mais rápido o possível, lá saberia que estaria totalmente seguro.
- Acho que não deverias ter tanta pressa, Okiru-San. – A loira exclamava, com dificuldades em manter o mesmo passo do colega.
- Não, você não entende! – Retrucava um tanto brabo. Não olhava para trás, apenas acelerava ainda mais sua longa caminhada para chegar ao seu destino. – Eu sou especialista em venenos, e sei que muitos dos mesmos se concentram especialmente nesta ilha. Há muitos Pokémons com venenos potentes aqui, por isso temos de manter a distância da floresta!
Ao falar isso, o rapaz de cabelos púrpuros para repentinamente. Haruka já percebia o motivo momentaneamente. Um som semelhante a um uivo de algum lobo faminto ecoava entre as árvores. Aquilo desesperava os dois jovens.
- Ignore. Mightyenas não são nada comparados às criaturas que esgueiram aqui durante a noite. – Okiru afirmava com palavras com absoluta certeza. Haruka entendia, já que o rapaz estava desesperado para sair da floresta.
A loura afirmava com a cabeça, e continuava dando uma pequena corrida enquanto era seguida por seu fiel Pokémon, ainda transformado. Os uivos não cessavam, agora podiam ser escutados de diversos locais, como se os Pokémons caninos de comunicassem entre si.
Estava ofegante, e um tanto cansada. Mesmo assim, não deixava de demonstrar a ausência de sentimentos em seu rosto. Vazia, como sempre. Katherine não estava surpresa por ter sido drogada, pelo o contrário, já esperava isso. Em alguma parte da ilha, ela lá estava correndo. Fugia de vários lobos que o seguiam, latindo e rosnando. Esperavam ter uma ótima refeição ao degustar da carne fresca da bela.
Ela então percebia que entre os galhos das árvores, havia uma espécie de cano camuflado, enorme e metálico. Não perdia tempo e corria até o mesmo, ainda sendo seguida até um momento em que os Mightyenas começavam a chorar, desesperados, fugiam com os rabos entre as pernas. O que assustou muito Katherine, que parava repentinamente. Ouvia o som suave de um violino soando pelo ar. Gracioso e sereno. A moça logo percebia que se tratava de Hiroga. O louro que conhecera no dia anterior. O Assassino de Ryuuji.
- Você... – Soava, sempre pausava na primeira palavra que dizia, sem emoções. Era bem semelhante à Katherine. – Deveria tomar mais cuidado. Mightyenas não desistem fácil da sua presa.
- E porque fugiram assim? –Questionava, com o coração acelerado. Aquilo não era comum, aquele jovem pelo menos, não era.
- É claro que... Algumas coisas podem ser respondidas com o tempo, minha bela. – Ele abria um sorriso triste no canto da boca. Estava sentado em cima de um enorme galho, que não estava muito distante do chão. Consigo, estava seu lindo violino de madeira. Como sempre, afinado e esboçando uma linda melodia.
Não se aproximava, estava apenas com a esfera avermelhada que aprisionava Tommo, sua fiel serpente aquática a quem treinara desde filhote. A mesma era inútil em terra firme, pois não havia sido treinado com suplementos igual ao número cinco três, o experimento de Nohara, utilizada durante a batalha de Hiyoku. Estava totalmente indefesa.
- Eu... Não quero te machucar. – Hiroga suspirava, parando de tocar seu instrumento de cordas. Ele abria seus olhos cor-de-mel belíssimos e os fitava para Katherine, fazendo a jovem sentir um arrepio em sua espinha. – Eu acho que somos muito... Semelhantes. Em vários aspectos.
- ... – O silêncio era a melhor resposta que poderia dar, já que sua timidez era altíssima igualada ao seu nível de antissocialíssimo. Era melhor ouvinte do que faladora. Aguardava o lindo jovem continuar.
- Sei que... Você é triste, deprimida. Porém há uma felicidade, seu raio de sol. – Pausava, abrindo mais um sorriso melancólico com seu olhar vazio e sem vida. – E as drogas e assassinatos são o seu raio de sol, é uma felicidade artificial. Porém, você não fica feliz com seu raio de sol, e o seu raio de sol nem é um raio de sol de verdade. - Ria baixinho para finalizar.
Katherine ficava sem palavras, mas entendia o ponto de Hiroga. Era verdade. Sua felicidade artificial era uma droga, viciante, e no fim, inútil. Ela se aproximava lentamente, enquanto seu desejo em conhecer melhor o loiro aumentava. Já nem prestava mais atenção na estrutura mecânica em que pretendia analisar. Já não se preocupava com os perigos que a floresta possuía. Não sentia medo, nem cansaço. Apenas se aproximava, hipnotizada com a imagem de Hiroga.
Até que escutava um estalo, e se virava assustada. O estrondo seria causado devido um botão ter sido pressionado por uma espécie de perna mecânica. Era Ryuzaki, ainda segurando um pé de cabra com as mãos. Esboçava um sorriso maléfico enquanto notava seu parceiro no lado oposto, atrás de Hiroga. Sem reações, Katherine e Hiroga arregalavam os olhos enquanto o tempo lentamente parava em suas cabeças. Tudo ficava mudo, e o louro notava uma rede pesada de aço caindo em seu ser. Estava acoplada em galhos bem superiores de onde estava logo estando camuflados.
O peso das redes metálicas junto à força da gravidade foi o bastante para quebrar a estrutura do galho em que Hiroga estava sentado, fazendo o mesmo cair com tudo no chão, de bruços.
- Desculpe, vadia! Hahaha, deixe eu me apresentar. Meu nome é Ryuzaki, o seu assassino! – Ria ironicamente enquanto se aproximava erguendo o pé de cabra. Katherine corria, tentando fugir, mas acabava pisando em uma armadilha de urso, que prensava sua canela.
A bela garota berrava de dor. Sentia as lâminas da armadilha perfurarem sua perna até o osso, o que causava muito sangramento. A dor era horrível, mas mesmo assim tentava escapar, incapacitada. Ryuzaki apenas caminhava, finalmente alcançando a jovem, e dava uma forte pancada com o pé-de-cabra, fazendo a garota desmaiar imediatamente. Hiroga gritava, tentando se debater, pela primeira vez mostrando emoções. Mas tudo era em vão. Estava imobilizado com o peso da rede metálica sobre o seu corpo.
- Quem diria. – O moreno ria, falando com Marcus. O mulato por sua vez, estava de braços cruzados, esperando o momento certo para agir. Ele possuía uma arma de fogo escondida no bolso de seu paletó, e apenas escutava seu parceiro falando. – Peguei essa vadia e o viado ali em menos de cinco minutos. Contando com eles, matamos cinco já.
- Você matou. – O mulato respondia seco.
- Foda-se. A vadia já deve estar morta, então vou matar o viado. – Começava a rir, se divertindo com a situação. Ele se aproximava de Hiroga, que se debatia tentando fugir. Segurava o pé de cabra com força, pronto para executar mais um oponente.
@Okiru: Okiru! /o/ UHAEUHAE' Sim, vem disso mesmo que você está pensando. Fiz o Ryuzaki tomar muitas escolhas que eu já tomei, e por isso, ele é um puta de um babaca. Seu comentário poderia ser maior né? Enfim, você já sabe de muita coisa, vai saber como acaba este capítulo. Muito obrigado, continue lendo!
@DarkZoroark: DZ! /o/ Até agora você não perdeu nenhum capítulo, né? Hahaha, ainda farei uma homenagem a você durante a Fic, é só esperar para ver, hahaha! Well, não sei se deveria falar isso, mas nenhum Pokémon de Hiroga foi revelado fora da dimensão sete. Ele não é o treinador de Raigan-Sama, muito pelo contrário. Acho que aqui já será 'revelado' um Pokémon dele, se você pensar MUITO nas dicas que irão aparecer. Ryuzaki vai mostrar ser o próprio capeta nesse capítulo! Hahaha, e finalmente eles chegaram na floresta, mas não de uma forma boa. Enfim, muito obrigado por estar acompanhando, continue lendo! Um abraço!
~>x<~
Esse capítulo saiu bem maior do que os anteriores, mas não se preocupem, pois essa estrutura não será implementada aos outros. Terá revelações importantíssimas aqui, e mesmo que a leitura seja cansativa, recomendo você ler com atenção caso queira saber do decorrer da estória. Apenas lembrando... Aprofundando-se mais no realismo dos Pokémons, eles irão ter várias espécies mesmo sendo o mesmo Pokémon. Por exemplo, nos próximos capítulos, serão revelado duas espécies de Scyther que vivem no mesmo ambiente, e aqui deixarei a imagem deles, vejam:
- Scyther Zumbidor Alado:
São mais comuns e velozes. Tem o dom de voar em altas latitudes. Prefere lugares quentes e úmidos, mas mesmo assim há um grande número desses espalhados pela ilha de Genki e pelo mundo afora. São carnívoros e canibais, chegando a matar parceiros após o coito e até mesmo os filhotes que não escaparem a tempo. Sua lâminas são longas e leves, e costuma perfurar suas presas.
- Scyther Alfa de Akai:
Uma espécie exclusiva de Gonryu, ameaçada de extinção. São predadores fortíssimos, e podem cortar até tronco de árvores com suas poderosas e pesadas lâminas. São raros por preferirem climas frios, e são pesados demais para poder voar em longas altitudes. São verdadeiros monstros, se alimentam mesmo quando estão satisfeitos, apenas pelo prazer de matar sua presa, fazendo assim serem pesados - porém, ainda velozes. São raros, porém dificílimos de matar graças a sua carapaça pesada, que chega a ser comparada a de um Scizor ou qualquer criatura de pedra. Estão no topo da cadeia alimentar, mesmo em poucos números de sua espécie.
Well, é isso. Tenham uma ótima leitura!
~>x<~
Sua cabeça doía, parecia que havia ingerido muito álcool no dia anterior. Uma ressaca terrível, mas não se recordava de ter bebido em nenhum momento. Seus pensamentos embolados não podiam se focar em nenhum assunto para seu corpo tomar alguma atitude, apenas esfregava seu rosto com suas mãos, aproveitando um pouco o silêncio para relaxar.
Abria os olhos, então assustado. Percebia que não se encontrava no navio, mas sim em uma ilha, a tenebrosa Genki. Não se recordava de ter chegado a algum ponto, apenas de ter ido dormido normalmente na noite anterior. Estava muito confuso.
- Porra, onde eu estou?! – Berrava, o que resultava em algumas aves voando assustadas de seus ninhos construídos nos galhos das inúmeras árvores. Seu cabelo escuro curto o incomodava, parecia que havia algum tipo de inseto se esgueirando em seu couro cabeludo. – Argh! Que merda!
Pisava no solo úmido, sentia-se afundar a cada passo que dava. O cheiro de terra molhada rapidamente era acostumado pelo seu olfato. Sentia o vento batendo em seu ser, não era muito forte. Coçava sua cabeça com força, com intuito de tirar o intruso de sua cabeça, logo sentindo uma ferroada em sua mão.
Gritava de dor, percebendo que a criatura não se passava de um Weedle, uma larva venenosa com um enorme ferrão em sua cabeça. A dor era terrível, e rapidamente jogava o inseto longe, sentindo uma tontura subir pra sua cabeça.
Quando se virava, para analisar o local onde se encontrava se assustava com um vulto menor que ele, dando uma forte pancada com um objeto que se assemelhava a um pé de cabra. A dor era terrível, enquanto penetrava em sua pele. O impacto seria muito forte, o que aumentou drasticamente a tontura que sentia. Caia de joelhos, ainda sem entender nada do que estava passando.
- Hey, Ryuzaki-Senpai. – A voz do mulato ecoava de trás de uma árvore, apenas observando o ato do moreno, que por sua vez, ficava segurando o pé de cabra com força, se preparando para executar o jovem competidor. – Você sabe que ele não tem nada a ver com o nosso trabalho, não?
- Cale a boca, Marcus! Se quisesse sua opinião eu teria pedido. – Resmungava de mau-humor por ter sido interrompido, respirava fundo, logo se acalmando. – Estou aproveitando apenas, sabe? Eliminando a competição.
O mulato não respondia. Apenas observava seu parceiro dando fortes golpes com seu objeto metálico, já matando o pobre competidor. Rapidamente Weedles se rastejavam para se alimentar de sua carne fresca, para assim crescerem fortes e criarem casulos com seus ossos ou cartilagens.
~>x<~
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Terceiro – Memória.
Décimo Terceiro Capítulo.
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Terceiro – Memória.
Décimo Terceiro Capítulo.
Estava assustada, ofegante e segurando as lágrimas. Havia acordado em um ponto desconhecido da ilha, assim como todos os competidores. Já tinha percebido que fora drogada enquanto dormia, para assim ser colocada num ponto estratégico. Estava ciente que isso poderia acontecer, mas não tinha noção do pânico que iria entrar.
- Ryuzaki-Kun! – Gritava, deixando algumas lágrimas escorrerem pelo seu belo rosto. Mizuni estava completamente perdida, apenas com a companhia de dois de seus Pokémons, um Samurott, que de quatro patas já atingia a altura da garota, e um Emolga, que planava de galho em galho, permanecendo próximo de sua mestra.
Samurott era uma criatura majestosa. Era uma lontra vestida de uma couraça negra com uma fina pelugem azul escura. Podia ser quadrúpede ou bípede, porém possuía duas enormes conchas de marfim que se assemelhavam a duas espadas acopladas em seus antebraços, o que dificultava a locomoção sobre duas patas se não retiradas. Suas mãos possuíam quatro dedos, que mesmo em menor número, se assemelhavam muito a uma mão humanoide. Fios brancos e longos saíam de suas bochechas, se assemelhando a um bigode de algum sábio samurai.
O Pokémon honroso ficava em cautela enquanto acompanhava sua treinadora. Embora esta espécie seja dificílima de ser domada, quando gerado respeito entre os dois, a criatura daria a vida para proteger seu treinador, assim como membros de seus bandos e filhotes.
Emolga já não parecia ser tão independente em seus comandos. Era um esquilo voador, fofíssimo, que não se focava em batalha, mas sim na exploração. Veloz e preciso, pula de galho em galho sem dificuldades, sendo auxiliado de membranas que ligavam seus braços com suas pernas, permitindo que o roedor planasse.
Seus comandos eram poucos. Apenas explorava, se escondia e retornava com o comando de voz de sua treinadora. Não sabia outros truques e nem movimentos com intuito de agredir, porém se ameaçado, poderia atacar seu agressor com mordidas dolorosas ou ferindo com pequenas descargas elétricas em seus pelos, não muito potentes. Cansado, dava um rasante e parava no braço de Mizuni, que ainda estava assustada por se encontrar perdida no meio de uma floresta. A criatura acariciava a pele de sua mestra com seu rosto, a pelugem macia esbranquiçada do roedor rapidamente acalmava a ruiva.
- Será que Ryuzaki está bem? – Preocupada com a ausência de sua perna esquerda, a garota temia o pior pelo seu namorado, mal sabendo que ele e Marcus agora trabalhavam para Dracco, eliminando competidor por competidor.
Não demorou muito, logo escutava um barulho. Parecia um zumbido do bater das asas de um inseto gigantesco. Apavorada, segurava um grito de espanto enquanto se aproximava de seu Samurott, que já estava preparado para o combate.
- Tsc... Hizashi-Chan... – Murmurava, alisando o pelo azul-escuro de sua lontra de estimação com seus delicados dedos. Olhava ao seu redor, procurando o autor de tão agoniante som, que já havia cessado de bater suas asas.
Seu coração batia forte numa velocidade crescente. Escutava estalos rápidos e secos, sons que pareciam ser emitidos por um inseto. Com bastante atenção, podia ouvir o som das antenas se mexendo e de suas asquerosas mandíbulas se movendo constantemente. Ficava totalmente concentrada em um arbusto suspeito. Lentamente se aproximava, notando que os estalos produzidos pela criatura aumentavam – sinal que estava no caminho correto.
Seus passos eram vagarosos e cuidadosos, percebendo que a terra úmida resultava com fundas pegadas. Seu Samurott ficava em guarda, segurando a ‘bainha de sua espada’ de marfim. Quando dava um último passo em falso, gritava com o aparecer de um enorme ser esverdeado, um inseto amedrontador. Possuía um par de lâminas em seus braços, e era bípede. Asas gigantescas que batiam velozmente, ficando praticamente invisíveis. Era um Scyther Zumbidor Alado. Uma espécie alternativa da família de tais louva-a-deus.
Era tão rápido que acertava um golpe com seus braços laminosos, cortando a cintura da ruiva, que berrava de dor. Seu Emolga pulava assustado, planando até as costas do inseto e dando uma forte mordida. Dolorido, o Scyther apenas se debatia, tentando acertar o esquilo, sem sucesso. Não iria ficar apenas desse jeito, avançava na garota que era bem mais lenta. Iria dar um último golpe, que consistia em decapitar sua presa para se alimentar do crânio – sua parte preferida – porém, fora impedido com um enorme e pontiagudo objeto que o perfurava. Era uma das espadas do Samurott, que por completo penetrava no tórax do inseto. Se debatendo, tentava aplicar golpes com suas lâminas, sem sucesso novamente. Estava preso, já que a espada de marfim que o perfurava estava penetrada em uma árvore.
- Hizashi... Tsc... – Gemia de dor. Aquele corte profundo poderia ter quebrado pelo menos uma de suas costelas. O sangue manchava suas roupas brancas, estava em excesso. A hemorragia interna podia ser sentida, estava tensa.
Sua respiração acelerada mostrava o medo que a jovem sentia, ignorava a dor, o espanto era bem maior. Observava uma mochila próxima, lá estavam os suprimentos que comprara utilizando seus pontos. Lá se encontravam poucas comidas, bebidas e outros objetos, incluindo bandagens e isqueiros.
Não perdia tempo, enrolava a gaze que parecia estar umedecida com algum remédio envolta de sua cintura. Ardia muito, mas era preciso. E por cima, apertava as bandagens, mostrando a bela silhueta de sua cintura. A dor era terrível, logo caía de costas. Havia perdido bastante sangue, estava cansada e com sono. Rapidamente, caía no sono. Desmaiava.
~>x<~
- Okiru-San! – Argumentava em voz baixa, querendo chamar a atenção do rapaz de cabelos púrpuros. Mesmo sendo o primeiro dia na floresta, Haruka já havia encontrado seu colega rapidamente.
Os dois estavam em uma parte da floresta menos densa. Podia-se escutar o barulho de chiados dos insetos, como cigarras e moscas, porém, sobre tudo, o som das ondas. Aquilo era um ótimo sinal, poderiam ficar próximos a praia, ter uma noção melhor de como planejar planos e ficarem seguros. Haruka estava com uma criatura a seguindo. Era Hanna, porém transformada em alguma espécie bizarra de Pokémon. Era uma espécie de lagarto coberto por penas amareladas, onde em seus braços as mesmas eram maiores e com cores azuladas. Estava transformado em um Archeops. Uma criatura que era tanto rara na floresta, já que era um dos Pokémons que se encontravam no topo da cadeia alimentar do ambiente.
Okiru estava na frente, estava sem Pokémons fora de suas ‘gaiolas’ esféricas, o que deixava muito vulnerável a ataques. Não se importava, seu passo era acelerado. Queria chegar na praia o mais rápido o possível, lá saberia que estaria totalmente seguro.
- Acho que não deverias ter tanta pressa, Okiru-San. – A loira exclamava, com dificuldades em manter o mesmo passo do colega.
- Não, você não entende! – Retrucava um tanto brabo. Não olhava para trás, apenas acelerava ainda mais sua longa caminhada para chegar ao seu destino. – Eu sou especialista em venenos, e sei que muitos dos mesmos se concentram especialmente nesta ilha. Há muitos Pokémons com venenos potentes aqui, por isso temos de manter a distância da floresta!
Ao falar isso, o rapaz de cabelos púrpuros para repentinamente. Haruka já percebia o motivo momentaneamente. Um som semelhante a um uivo de algum lobo faminto ecoava entre as árvores. Aquilo desesperava os dois jovens.
- Ignore. Mightyenas não são nada comparados às criaturas que esgueiram aqui durante a noite. – Okiru afirmava com palavras com absoluta certeza. Haruka entendia, já que o rapaz estava desesperado para sair da floresta.
A loura afirmava com a cabeça, e continuava dando uma pequena corrida enquanto era seguida por seu fiel Pokémon, ainda transformado. Os uivos não cessavam, agora podiam ser escutados de diversos locais, como se os Pokémons caninos de comunicassem entre si.
~>x<~
Estava ofegante, e um tanto cansada. Mesmo assim, não deixava de demonstrar a ausência de sentimentos em seu rosto. Vazia, como sempre. Katherine não estava surpresa por ter sido drogada, pelo o contrário, já esperava isso. Em alguma parte da ilha, ela lá estava correndo. Fugia de vários lobos que o seguiam, latindo e rosnando. Esperavam ter uma ótima refeição ao degustar da carne fresca da bela.
Ela então percebia que entre os galhos das árvores, havia uma espécie de cano camuflado, enorme e metálico. Não perdia tempo e corria até o mesmo, ainda sendo seguida até um momento em que os Mightyenas começavam a chorar, desesperados, fugiam com os rabos entre as pernas. O que assustou muito Katherine, que parava repentinamente. Ouvia o som suave de um violino soando pelo ar. Gracioso e sereno. A moça logo percebia que se tratava de Hiroga. O louro que conhecera no dia anterior. O Assassino de Ryuuji.
- Você... – Soava, sempre pausava na primeira palavra que dizia, sem emoções. Era bem semelhante à Katherine. – Deveria tomar mais cuidado. Mightyenas não desistem fácil da sua presa.
- E porque fugiram assim? –Questionava, com o coração acelerado. Aquilo não era comum, aquele jovem pelo menos, não era.
- É claro que... Algumas coisas podem ser respondidas com o tempo, minha bela. – Ele abria um sorriso triste no canto da boca. Estava sentado em cima de um enorme galho, que não estava muito distante do chão. Consigo, estava seu lindo violino de madeira. Como sempre, afinado e esboçando uma linda melodia.
Não se aproximava, estava apenas com a esfera avermelhada que aprisionava Tommo, sua fiel serpente aquática a quem treinara desde filhote. A mesma era inútil em terra firme, pois não havia sido treinado com suplementos igual ao número cinco três, o experimento de Nohara, utilizada durante a batalha de Hiyoku. Estava totalmente indefesa.
- Eu... Não quero te machucar. – Hiroga suspirava, parando de tocar seu instrumento de cordas. Ele abria seus olhos cor-de-mel belíssimos e os fitava para Katherine, fazendo a jovem sentir um arrepio em sua espinha. – Eu acho que somos muito... Semelhantes. Em vários aspectos.
- ... – O silêncio era a melhor resposta que poderia dar, já que sua timidez era altíssima igualada ao seu nível de antissocialíssimo. Era melhor ouvinte do que faladora. Aguardava o lindo jovem continuar.
- Sei que... Você é triste, deprimida. Porém há uma felicidade, seu raio de sol. – Pausava, abrindo mais um sorriso melancólico com seu olhar vazio e sem vida. – E as drogas e assassinatos são o seu raio de sol, é uma felicidade artificial. Porém, você não fica feliz com seu raio de sol, e o seu raio de sol nem é um raio de sol de verdade. - Ria baixinho para finalizar.
Katherine ficava sem palavras, mas entendia o ponto de Hiroga. Era verdade. Sua felicidade artificial era uma droga, viciante, e no fim, inútil. Ela se aproximava lentamente, enquanto seu desejo em conhecer melhor o loiro aumentava. Já nem prestava mais atenção na estrutura mecânica em que pretendia analisar. Já não se preocupava com os perigos que a floresta possuía. Não sentia medo, nem cansaço. Apenas se aproximava, hipnotizada com a imagem de Hiroga.
Até que escutava um estalo, e se virava assustada. O estrondo seria causado devido um botão ter sido pressionado por uma espécie de perna mecânica. Era Ryuzaki, ainda segurando um pé de cabra com as mãos. Esboçava um sorriso maléfico enquanto notava seu parceiro no lado oposto, atrás de Hiroga. Sem reações, Katherine e Hiroga arregalavam os olhos enquanto o tempo lentamente parava em suas cabeças. Tudo ficava mudo, e o louro notava uma rede pesada de aço caindo em seu ser. Estava acoplada em galhos bem superiores de onde estava logo estando camuflados.
O peso das redes metálicas junto à força da gravidade foi o bastante para quebrar a estrutura do galho em que Hiroga estava sentado, fazendo o mesmo cair com tudo no chão, de bruços.
- Desculpe, vadia! Hahaha, deixe eu me apresentar. Meu nome é Ryuzaki, o seu assassino! – Ria ironicamente enquanto se aproximava erguendo o pé de cabra. Katherine corria, tentando fugir, mas acabava pisando em uma armadilha de urso, que prensava sua canela.
A bela garota berrava de dor. Sentia as lâminas da armadilha perfurarem sua perna até o osso, o que causava muito sangramento. A dor era horrível, mas mesmo assim tentava escapar, incapacitada. Ryuzaki apenas caminhava, finalmente alcançando a jovem, e dava uma forte pancada com o pé-de-cabra, fazendo a garota desmaiar imediatamente. Hiroga gritava, tentando se debater, pela primeira vez mostrando emoções. Mas tudo era em vão. Estava imobilizado com o peso da rede metálica sobre o seu corpo.
- Quem diria. – O moreno ria, falando com Marcus. O mulato por sua vez, estava de braços cruzados, esperando o momento certo para agir. Ele possuía uma arma de fogo escondida no bolso de seu paletó, e apenas escutava seu parceiro falando. – Peguei essa vadia e o viado ali em menos de cinco minutos. Contando com eles, matamos cinco já.
- Você matou. – O mulato respondia seco.
- Foda-se. A vadia já deve estar morta, então vou matar o viado. – Começava a rir, se divertindo com a situação. Ele se aproximava de Hiroga, que se debatia tentando fugir. Segurava o pé de cabra com força, pronto para executar mais um oponente.
Rush- Membro
- Idade : 29
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Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Eu achei, não é uma crítica, na verdade é uma crítica, achei que faltou um pouco de emoções nas mortes ou, como posso dizer? Semi-mortes. Tirando a parte da namorada do Ryu, eu notei essa falta de emoção. E... Kat, minha personagem favorita, não só por ser uma das poucas a ter um nome normal (Não gosto dos nomes em japonês), enfim, você terminou o capítulo anterior com os dois (Hiroga and Kat) se encontrando e nesse capítulo você não mostrou o que aconteceu no capítulo anterior depois de eles terem se encontrado, isso me deixou frustrado por ser minha personagem favorita.
Gostei das sub-divisões de espécies pokémons, gostei muito mesmo, essa confusão momentânea na história causa até uma certa ambiguidade em tudo, sabe, parece certo por eles estarem chegado na ilha e estarem assustados, ficou até legal desse jeito, enfim, até a próxima.
Gostei das sub-divisões de espécies pokémons, gostei muito mesmo, essa confusão momentânea na história causa até uma certa ambiguidade em tudo, sabe, parece certo por eles estarem chegado na ilha e estarem assustados, ficou até legal desse jeito, enfim, até a próxima.
RUSH PARABÉNS PELAS 3000 VISUALIZAÇÕES, NÃO É PARA QUALQUER UM, VOCÊ MERECE
________________
Em breve.
Pokaabu- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 02/07/2011
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Oi Rush! Fiquei um capítulo sem comentar né, foi mal. Tava muito pra nada esses dias, e nem lia as fic ultimamente. Mas como já postou mais um capítulo, resolvi ler logo antes que comece a acumular. Pois bem, vamos começar por um detalhe que me incomodou desde o capítulo anterior. Quando você começa uma cena, voce diz que alguma pessoa está em um lugar, sentindo o vento e tal, triste ou alegre e tal. Mas você não diz quem é a pessoa da cena. No penúltimo capítulo mesmo foi um parágrafo inteiro contanto que a Kat tava lá na beira do navio, mas não havia dito que era ela. Isso me fez ficar um pouco pensando em quem se tratava até você dizer. O mesmo aconteceu no começo desse capítulo. Foram muitos paragrafos dizendo que alguem havia acordado na ilha, mas eu não sabia se era algum personagem principal ou não. Só depois que você escreveu que era um random lá recebendo a paulada. Mas enfim, se você quiser continuar a escrever assim, dê ao menos uma dica pra saber de quem se trata, uma caracteristica e tal. Acho que eu até falei sobre isso no primeiro comentário que eu fiz na fanfic (lol minha memória funfa as vezes)
Falando da história, achei estranho os concorrentes serão largados assim de qualquer jeito na ilha. Talvez eles já saibam, mas nós não: Qual é o objetivo dessa prova? Sobreviver obviamente, mas tipo, pra onde eles vão, o que tem que fazer? Desculpe se estou sendo apressado, mas sua fic me excita muito!
Pra variar, não vi erros. Na verdade só um, de uma palavra errada, mas eu esqueci qual era, então deixa né Bom, achei super legal esses novos scyter, e estou super ansioso pois parece que muita gente importante pode morrer! (pode não, né, vai. Fiquei chateado com aquele surto seu no off que você soltou vários spoiler. Uma coisa que eu odeio com todas as minhas forças são spoiler *suspira.)
Boa sorte na sua fic, continue se esforçando, sua fic é demais, parabéns, e mais elogios, etc. Tchau.
Falando da história, achei estranho os concorrentes serão largados assim de qualquer jeito na ilha. Talvez eles já saibam, mas nós não: Qual é o objetivo dessa prova? Sobreviver obviamente, mas tipo, pra onde eles vão, o que tem que fazer? Desculpe se estou sendo apressado, mas sua fic me excita muito!
Pra variar, não vi erros. Na verdade só um, de uma palavra errada, mas eu esqueci qual era, então deixa né Bom, achei super legal esses novos scyter, e estou super ansioso pois parece que muita gente importante pode morrer! (pode não, né, vai. Fiquei chateado com aquele surto seu no off que você soltou vários spoiler. Uma coisa que eu odeio com todas as minhas forças são spoiler *suspira.)
Boa sorte na sua fic, continue se esforçando, sua fic é demais, parabéns, e mais elogios, etc. Tchau.
-Murilo- Membro
- Idade : 30
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Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Rush o/
Desculpa essa demora básica, mas ganhei um 3DS Japonês + um jogo, o qual eu estava muito afim de conseguir desde o começo do ano e aí já viu... Acabei me desligando do resto tudo. Enfim, cá estou eu.
Achei bem interessante a ilha e seu ecossistema diversificado, no qual fostes mais uma vez inovador. Duas espécies de Scyther realmente é algo bem legal. Afinal, não existe apenas uma espécie de leão ou tigre, e seria estranho se isso ocorresse com os pokémons (também fiz isso na minha, mas por hora com apenas uma espécie e espero fazê-lo mais vezes). Ryuzaki cada vez mais demoníaco. Não sei porque, mas mesmo não gostando da atitude que ele tem, não consigo odiá-lo ou deixar de gostar do personagem.
Quanto ao Niroga estou começando a gostar dele. Apesar de ser um tanto reservado, ele é um personagem bem legal e misterioso, o que eu gosto muito. Segui sua dica de prestar bastante atenção aos detalhes e acho que descobri qual o Poké dele. Tenho duas ou três teorias (uma delas é de que o parceiro dele seja um Mew), mas parecem um tanto implausíveis. De qualquer maneira, irei esperar para ver se se realizam ou não.
Erros eu não achei nenhum. Sua escrita continua maravilhosa. Sério, está fanfic é uma das poucas aqui do fórum que me dá realmente gosto de se ler. Não é a toa que recebeu o prêmio de melhor Fanfic Pokémon do fórum. Realmente mereceste isto. Aguardo seu próximo capítulo.
Desculpa essa demora básica, mas ganhei um 3DS Japonês + um jogo, o qual eu estava muito afim de conseguir desde o começo do ano e aí já viu... Acabei me desligando do resto tudo. Enfim, cá estou eu.
Achei bem interessante a ilha e seu ecossistema diversificado, no qual fostes mais uma vez inovador. Duas espécies de Scyther realmente é algo bem legal. Afinal, não existe apenas uma espécie de leão ou tigre, e seria estranho se isso ocorresse com os pokémons (também fiz isso na minha, mas por hora com apenas uma espécie e espero fazê-lo mais vezes). Ryuzaki cada vez mais demoníaco. Não sei porque, mas mesmo não gostando da atitude que ele tem, não consigo odiá-lo ou deixar de gostar do personagem.
Quanto ao Niroga estou começando a gostar dele. Apesar de ser um tanto reservado, ele é um personagem bem legal e misterioso, o que eu gosto muito. Segui sua dica de prestar bastante atenção aos detalhes e acho que descobri qual o Poké dele. Tenho duas ou três teorias (uma delas é de que o parceiro dele seja um Mew), mas parecem um tanto implausíveis. De qualquer maneira, irei esperar para ver se se realizam ou não.
Erros eu não achei nenhum. Sua escrita continua maravilhosa. Sério, está fanfic é uma das poucas aqui do fórum que me dá realmente gosto de se ler. Não é a toa que recebeu o prêmio de melhor Fanfic Pokémon do fórum. Realmente mereceste isto. Aguardo seu próximo capítulo.
Última edição por DarkZoroark em Ter 1 Jan 2013 - 6:49, editado 1 vez(es)
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
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Frase pessoal : Let's Play!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Rush, Rush, me desculpe por não comentar! Eu realmente estava super preso à sua fic desde o último comentário, mas o caso é que eu não entro no fórum todos os dias, por isso coloco para receber emails sempre que novas postagens são feitas nos tópicos em que eu comentei. Contudo, eu não recebi nenhum da sua fic. Foi então que, meio frustrado com essa demora pra vir outro capítulo, vi que já estava atrasadão. Que raiva que deu... Mas tudo bem, estou aqui novamente!
O enredo está excelente; desde o momento em que me vi conectado a alguns dos personagens, eu simplesmente não consigo deixar de ler a fic. Também fico alegre de poder comentar sem fazer aquele bando de quotes, que realmente devem ser horríveis de ler. Isso porque, como autor competente que você está se mostrando, está sabendo administrar as críticas que recebe. As crases para o lado errado eu não encontrei, e isso já me deixou muito alegre. Os "mesmos", antes tão presentes, agora são muito moderados, o que não deixa a leitura feia. Portanto, até o momento, não tenho o que apontar de ruim.
Quanto à trama, estou abismado! O amigo do Hiyoku morreu, cara. Confesso que aquela batalha foi bastante confusa mesmo, e parar para revisá-la, completando e reescrevendo o necessário, seria bom, mas ainda assim foi compreensível. Estou louco para entender o que foi que aquele cara fez. O que tinha aquele Raikou doente lá? õ/ Muito esquisito.
E a Kat??? Minha intuição diz que ela não morreu, mas passou por poucas e boas, no mínimo. Eu estava ficando meio frustrado com ela por, mesmo tendo um leve sentimento pelo Hiyoku, ainda demonstrava tanta indiferença. No fim, ela já estava se apaixonando pelo outro. Estou feliz por ele ter batido as botas. Agora, o final do capítulo deixa explícito que a parceria Ryuzaki e Markus já concluiu seu trabalho. Isso quer dizer que ele matou seu irmão? lol Não creio! Isso será narrado, não é?
Antes de terminar o comentário, para não perder o costume, vou deixar um quote:
Quando li isso, fiquei tão alegre que não consegui deixar de citar. Você usou a crase corretíssima! Que coisa maravilhosa! xD
Boa sorte na fic, Rush. Vou esperar pelo próximo capítulo sem confiar nos emails, desta vez.
O enredo está excelente; desde o momento em que me vi conectado a alguns dos personagens, eu simplesmente não consigo deixar de ler a fic. Também fico alegre de poder comentar sem fazer aquele bando de quotes, que realmente devem ser horríveis de ler. Isso porque, como autor competente que você está se mostrando, está sabendo administrar as críticas que recebe. As crases para o lado errado eu não encontrei, e isso já me deixou muito alegre. Os "mesmos", antes tão presentes, agora são muito moderados, o que não deixa a leitura feia. Portanto, até o momento, não tenho o que apontar de ruim.
Quanto à trama, estou abismado! O amigo do Hiyoku morreu, cara. Confesso que aquela batalha foi bastante confusa mesmo, e parar para revisá-la, completando e reescrevendo o necessário, seria bom, mas ainda assim foi compreensível. Estou louco para entender o que foi que aquele cara fez. O que tinha aquele Raikou doente lá? õ/ Muito esquisito.
E a Kat??? Minha intuição diz que ela não morreu, mas passou por poucas e boas, no mínimo. Eu estava ficando meio frustrado com ela por, mesmo tendo um leve sentimento pelo Hiyoku, ainda demonstrava tanta indiferença. No fim, ela já estava se apaixonando pelo outro. Estou feliz por ele ter batido as botas. Agora, o final do capítulo deixa explícito que a parceria Ryuzaki e Markus já concluiu seu trabalho. Isso quer dizer que ele matou seu irmão? lol Não creio! Isso será narrado, não é?
Antes de terminar o comentário, para não perder o costume, vou deixar um quote:
Rush escreveu:- Ignore. Mightyenas não são nada comparados às criaturas que esgueiram aqui durante a noite.
Quando li isso, fiquei tão alegre que não consegui deixar de citar. Você usou a crase corretíssima! Que coisa maravilhosa! xD
Boa sorte na fic, Rush. Vou esperar pelo próximo capítulo sem confiar nos emails, desta vez.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Well Caio, como prometi, logo após meu Ban eu voltaria aqui para ler sua fic. Pessoalmente, achei a idéia espetacular. Os gladiadores, toda a morte, sangue, etc. Só tenho que concordar com o Calros no que diz respeitos aos cortes. Não sei se eles continuam freqüentes, até porque só li a primeira temporada, e continuarei lendo a segunda em breve c:
Bem... Sobre os personagens... Gostei do nome do Ryuuzaki <: Senti o Calros remexendo no túmulo quando li isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Como personagem, no entanto, não gostei não u.u Ele tá parecendo aqueles malucos malhadão bombadão burros que não servem pra nada na sociedade a não ser para meios sociais fails como o BBB (se bem que essa deve ser a intenção mesmo kkk).
Gostei do Okiru :3 O Marcus também tá me chamando a atenção, rere.
Bem, falando sobre a estética... Man, tire o negrito da narração. Ele chama muita atenção, sério, incomoda ler as coisas assim desse jeito chato, sacas? -q
Se possível, coloca a cor como preto também, fica melhor de ler. O fundo é cinza, a fonte é cinza também -q Isso não ajuda muito -q Anyway, encontrei alguns erros nem tão perceptíveis assim e alguns acentos aqui e ali, mas enchem o saco as pessoas que falam disso sem o autor pedir kkkkk
Então, é isso.
Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan
Temos uma bela fic aqui Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan
Bem... Sobre os personagens... Gostei do nome do Ryuuzaki <: Senti o Calros remexendo no túmulo quando li isso kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Como personagem, no entanto, não gostei não u.u Ele tá parecendo aqueles malucos malhadão bombadão burros que não servem pra nada na sociedade a não ser para meios sociais fails como o BBB (se bem que essa deve ser a intenção mesmo kkk).
Gostei do Okiru :3 O Marcus também tá me chamando a atenção, rere.
Bem, falando sobre a estética... Man, tire o negrito da narração. Ele chama muita atenção, sério, incomoda ler as coisas assim desse jeito chato, sacas? -q
Se possível, coloca a cor como preto também, fica melhor de ler. O fundo é cinza, a fonte é cinza também -q Isso não ajuda muito -q Anyway, encontrei alguns erros nem tão perceptíveis assim e alguns acentos aqui e ali, mas enchem o saco as pessoas que falam disso sem o autor pedir kkkkk
Então, é isso.
Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan
Temos uma bela fic aqui Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan Ku Klux Klan
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Caio.- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 27/06/2010
Frase pessoal : A noir. E blanc. I rouge. U vert. O bleu.
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Boa tarde, well, sinto muito... Mas hoje não irei responder os comentários por estar ocupado lendo várias outras FFs e estar ocupado escrevendo capítulos futuros da Gonryu, e outra que pretendo criar em outro continente criado por mim, Taladen. Well, eu ia criar os personagens com nomes japoneses, pois são de meu agrado, mas já que Pokaabu não se sente confortável lendo os mesmos, irei criar nomes de idioma americano e derivados. Agradeço muito a ele ter me informado isso, pois assim poderei melhorar.
Seguirei a dica de Mr. Perry e retirarei o negrito nas partes escritas pelo narrador, e graças ao Pokaabu e o Murilo_Marcos, decidi criar outra categoria no índice, que irei editar e organizá-la melhor no futuro, que serão os Flashbacks. Sei que as pausas de tempo são longas e confusas, mas irei compensar isso com os flashbacks, aproveitando assim mais os personagens e suas estórias, e hoje eu postarei um, apenas de exemplo, pra explicar o que aconteceu no momento em que Katherine e Hiroga se conheceram.
Essa 'One-Shot', terá muitas revelações se vocês prestarem atenção e olharem além, inclusive, revelará um dos Pokémons de Hiroga indiretamente.
Eu agradeço muito mesmo, ao Pokaabu, Murilo_Marcos e DarkZoroark por estarem sempre acompanhando e criticando, fazendo eu sempre melhorar, e ainda farei uma homenagem à vocês. E também agradeço muito ao MaGmorTar e o Mr. Perry por me darem dicas importantes e acompanharem. Vocês me fazem muito feliz e com muita mais força de vontade para terminar a estória.
Só lembrando que estamos no terceiro volume, e o mesmo apresentará sete capítulos. Serão no total seis volumes, cada um com um capítulo a mais do que o anterior, logo o quarto haverá oito, o quinto nove e o último, o sexto, haverão dez capítulos.
Well, é isso. Por hoje, irei apostar apenas um flashback e fixá-lo no mainpost. Será apenas uma cena curtíssima, de uma página e meia, em que mostra o além dos capítulos, o que não é importante em ação, mas em informações. E é isso, espero que goste.
Tenham uma ótima leitura, muito obrigado por acompanharem!
Um dia antes do início do turno de Geminos.
Estava relaxada, debaixo dos cobertores. Sentia um braço masculino abraçando o seu corpo seminu deitado sobre aquela confortável cama. Estava acompanhada de um belo loiro, Hiroga, quem havia conhecido algumas horas antes.
O rapaz estava com os olhos fechados, ainda tragando um cigarro, no qual dividia com a bela moça. Ambos estavam ofegantes e cansados, porém satisfeitos. Já estava de noite, o quarto era iluminada com uma fraca luz que era emitida de dentro de uma lâmpada, presa ao ventilador em movimento.
- Como? – Se questionava confusa. A garota nunca haveria tido contatos físicos com um garoto anteriormente em exceção de Hiyoku. Havia trauma de ser tocada e ficava perturbada com a presença de pessoas ao seu redor, como uma simples conversa haveria acabado nisso?
Não entendia, parecia que seu corpo agia por instinto, sozinho. Não pensava como antes, apenas seguia um estranho fluxo que controlava suas ações, pensamentos.
Alisava seus delicados dedos no peitoral definido do loiro. Notava quem em sua pele havia várias tatuagens tribais desenhadas, de diversas formas. O seu corpo inteiro era marcado com tais desenhos indígenas, com exceção em seu rosto e pescoço.
Não deixava se levar por este ponto, aliás, poderia ser apenas um tabu do rapaz. A dúvida que queimava em sua mente e corria o seu ser, é como havia tido relações sexuais com um estranho qualquer? O mesmo era diferente, a entendia, a moldava com simples palavras que ninguém nunca havia falado antes para ela, mas aquilo não era um motivo plausível para esquecer o seu trauma. Ignorar o incomodo da presença de pessoas próximas ao seu ser. A repulsão que sentia ao ser tocada e observada. Tudo, tudo isso, havia sumido por um curto momento.
- Eu não sou... Qualquer pessoa que você está acostumada em ver, minha bela. – Suspirava a fumaça que mantinha em dentro de sua boca, ainda de olhos fechados. Seu coração pulsava devagar e sereno, nem isso parecia ter emoção no rapaz.
Katherine ainda estava sendo abraçada, e começava a ficar aflita com a presença do mesmo, o que mostrava que ela voltava ao normal. Estava trêmula e com frio, totalmente incomodada.
- Apenas... Relaxe. – Murmurava, fazendo a linda jovem sentir um formigamento se espalhar pelo seu corpo. Katherine notava a silhueta de uma sombra na parede do quarto em que estavam. Parecia ser de alguma mulher com longos vestidos flutuando no meio do cômodo, algo como um fantasma.
Assustava-se no momento em que notava a tal, porém logo relaxava, ignorando esse fator. Uma leve estática percorria todo seu corpo, causando arrepios e então finalmente ficava tranquila, não se preocupando com nada no momento. Apenas livrava –se de pensamentos amargos e voltava a alisar o peitoral de Hiroga.
Seguirei a dica de Mr. Perry e retirarei o negrito nas partes escritas pelo narrador, e graças ao Pokaabu e o Murilo_Marcos, decidi criar outra categoria no índice, que irei editar e organizá-la melhor no futuro, que serão os Flashbacks. Sei que as pausas de tempo são longas e confusas, mas irei compensar isso com os flashbacks, aproveitando assim mais os personagens e suas estórias, e hoje eu postarei um, apenas de exemplo, pra explicar o que aconteceu no momento em que Katherine e Hiroga se conheceram.
Essa 'One-Shot', terá muitas revelações se vocês prestarem atenção e olharem além, inclusive, revelará um dos Pokémons de Hiroga indiretamente.
Eu agradeço muito mesmo, ao Pokaabu, Murilo_Marcos e DarkZoroark por estarem sempre acompanhando e criticando, fazendo eu sempre melhorar, e ainda farei uma homenagem à vocês. E também agradeço muito ao MaGmorTar e o Mr. Perry por me darem dicas importantes e acompanharem. Vocês me fazem muito feliz e com muita mais força de vontade para terminar a estória.
Só lembrando que estamos no terceiro volume, e o mesmo apresentará sete capítulos. Serão no total seis volumes, cada um com um capítulo a mais do que o anterior, logo o quarto haverá oito, o quinto nove e o último, o sexto, haverão dez capítulos.
Well, é isso. Por hoje, irei apostar apenas um flashback e fixá-lo no mainpost. Será apenas uma cena curtíssima, de uma página e meia, em que mostra o além dos capítulos, o que não é importante em ação, mas em informações. E é isso, espero que goste.
Tenham uma ótima leitura, muito obrigado por acompanharem!
~>x<~
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Terceiro – Memória.
Flashback I
G O N R Y U – OS CINCO DRAGÕES
Volume Terceiro – Memória.
Flashback I
Um dia antes do início do turno de Geminos.
[Katherine]
Estava relaxada, debaixo dos cobertores. Sentia um braço masculino abraçando o seu corpo seminu deitado sobre aquela confortável cama. Estava acompanhada de um belo loiro, Hiroga, quem havia conhecido algumas horas antes.
O rapaz estava com os olhos fechados, ainda tragando um cigarro, no qual dividia com a bela moça. Ambos estavam ofegantes e cansados, porém satisfeitos. Já estava de noite, o quarto era iluminada com uma fraca luz que era emitida de dentro de uma lâmpada, presa ao ventilador em movimento.
- Como? – Se questionava confusa. A garota nunca haveria tido contatos físicos com um garoto anteriormente em exceção de Hiyoku. Havia trauma de ser tocada e ficava perturbada com a presença de pessoas ao seu redor, como uma simples conversa haveria acabado nisso?
Não entendia, parecia que seu corpo agia por instinto, sozinho. Não pensava como antes, apenas seguia um estranho fluxo que controlava suas ações, pensamentos.
Alisava seus delicados dedos no peitoral definido do loiro. Notava quem em sua pele havia várias tatuagens tribais desenhadas, de diversas formas. O seu corpo inteiro era marcado com tais desenhos indígenas, com exceção em seu rosto e pescoço.
Não deixava se levar por este ponto, aliás, poderia ser apenas um tabu do rapaz. A dúvida que queimava em sua mente e corria o seu ser, é como havia tido relações sexuais com um estranho qualquer? O mesmo era diferente, a entendia, a moldava com simples palavras que ninguém nunca havia falado antes para ela, mas aquilo não era um motivo plausível para esquecer o seu trauma. Ignorar o incomodo da presença de pessoas próximas ao seu ser. A repulsão que sentia ao ser tocada e observada. Tudo, tudo isso, havia sumido por um curto momento.
- Eu não sou... Qualquer pessoa que você está acostumada em ver, minha bela. – Suspirava a fumaça que mantinha em dentro de sua boca, ainda de olhos fechados. Seu coração pulsava devagar e sereno, nem isso parecia ter emoção no rapaz.
Katherine ainda estava sendo abraçada, e começava a ficar aflita com a presença do mesmo, o que mostrava que ela voltava ao normal. Estava trêmula e com frio, totalmente incomodada.
- Apenas... Relaxe. – Murmurava, fazendo a linda jovem sentir um formigamento se espalhar pelo seu corpo. Katherine notava a silhueta de uma sombra na parede do quarto em que estavam. Parecia ser de alguma mulher com longos vestidos flutuando no meio do cômodo, algo como um fantasma.
Assustava-se no momento em que notava a tal, porém logo relaxava, ignorando esse fator. Uma leve estática percorria todo seu corpo, causando arrepios e então finalmente ficava tranquila, não se preocupando com nada no momento. Apenas livrava –se de pensamentos amargos e voltava a alisar o peitoral de Hiroga.
Rush- Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Gonryu - Os Cinco Dragões.
Aff, kat sua safada, como você não se guardou pro irmão do Ryu? Não aprendeu nada com o Hypno?
Desabafos a parte, obrigado por levar em consideração o meu desagrado com nomes japoneses (apesar de na minha fic ter uma personagem com o nome japones), preso por nomes pequenos e de fácil absovição, assim não fica muito confuso. Enfim, gostei dessa idéia dos flashbacks, posso dar uma sugestão? Você poderia colocar um em cada capítulo para cada personagem antes do capítulo, assim você trabalharia o personagem em caracteristaca e passado e ainda daria continuidade a história.
Até a próxima.
Se você matar a kat eu te mato.
Desabafos a parte, obrigado por levar em consideração o meu desagrado com nomes japoneses (apesar de na minha fic ter uma personagem com o nome japones), preso por nomes pequenos e de fácil absovição, assim não fica muito confuso. Enfim, gostei dessa idéia dos flashbacks, posso dar uma sugestão? Você poderia colocar um em cada capítulo para cada personagem antes do capítulo, assim você trabalharia o personagem em caracteristaca e passado e ainda daria continuidade a história.
Até a próxima.
Se você matar a kat eu te mato.
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Em breve.
Pokaabu- Membro
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