Guerra pelo Plate - Arceus Falling
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-Murilo
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Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Capítulo bacana esse, realmente foi bem revelador, quem iria imaginar que os dois irmãos iriam brigar pelo plate? Bem que você disse, é bem imprevisível a fic, o que a torna bem diferenciada e bacana.
Eu novamente vi alguns erros no capítulo, todos, ou a maioria foi falta de acentuação nas palavras, sugiro prestar mais atenção quanto a isso, também vi algumas letras trocadas por ai, outra falta de atenção também, mas não muito grave =/.
Você descreve bem, coloca algumas coisas "não importantes" - como por exemplo descrever por inteiro um nascer do sol - de uma maneira inteligente, digamos assim, tornando o "não importante" com o "importante" '-'.
Bom, as repetições dos nomes dos pokémons é algo meio que frequente, sugiro que coloque alguns sinônimos, como em vez de Pidgeot, colocar o pássaro, o pombo, etc. Além de algumas poucas repetições de outras palavras, porém não tão grave.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
Eu novamente vi alguns erros no capítulo, todos, ou a maioria foi falta de acentuação nas palavras, sugiro prestar mais atenção quanto a isso, também vi algumas letras trocadas por ai, outra falta de atenção também, mas não muito grave =/.
Você descreve bem, coloca algumas coisas "não importantes" - como por exemplo descrever por inteiro um nascer do sol - de uma maneira inteligente, digamos assim, tornando o "não importante" com o "importante" '-'.
Bom, as repetições dos nomes dos pokémons é algo meio que frequente, sugiro que coloque alguns sinônimos, como em vez de Pidgeot, colocar o pássaro, o pombo, etc. Além de algumas poucas repetições de outras palavras, porém não tão grave.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Up! Animação aí pra escrever a fic! Eu também estou meio preguiçoso, apesar de não estar escrevendo por não saber o que fazer... õ/
Este capítulo foi realmente bem surpreendente. Essas reviravoltas são excelentes, mas eu sempre gosto quando o autor faz uns joguinhos de palavras antes da revelação, de forma que quando o leitor fica a par do verdadeiro objetivo de um personagem, ele possa lembrar de uma passagem anterior da história, que fazia uma alusão bem sutil ao que aconteceria no futuro. Tem um cara chamado George R. R. Martin que é mestre nisso! *-*
Mas foi realmente excelente saber disso. Estou agora ansioso pra ver no que vai dar essa briga entre os irmãos(mas chuto que a Gardevoir vai acabar com tudo). O que eu gostei mais nesse capítulo foi essa revelação do que é essa história toda de Plate, Arceus e tudo mais. Ver algo que toca um tanto a nossa própria realidade, que é o fanatismo religioso. Que faz exatamente aquilo que você diz; cega. Muito bom trabalhar isso dentro da fic. Aborde bem esse assunto, ficará ótimo!
Quanto aos erros e ao que toca o que eu disse no comentário passado, eu acho que você deu uma tratada nos trechos corridos, não é? Porque achei que melhorou. Não vi uma parte em que as palavras estavam tão jogadas sem nexo no texto. Eu vi alguns errinhos bobos também, que, como dito pelo Black, uma boa revisão ajeitaria. Só que achei necessário quotar esse trecho:
Ah! E tem uma parte, bem no início do capítulo, que você esqueceu de dar um enter pra separar fala de narração. Acho que é o último parágrafo antes da primeira troca de foco narrativo de um personagem para o outro.
Enfim, a fic está caminhando para chegar num clímax bem interessante mesmo. Seja imprevisível, sim, mas não seja incongruente, ok? No mais, está tudo certo.
Boa sorte e muita animação pra continuar escrevendo!
Até.
Este capítulo foi realmente bem surpreendente. Essas reviravoltas são excelentes, mas eu sempre gosto quando o autor faz uns joguinhos de palavras antes da revelação, de forma que quando o leitor fica a par do verdadeiro objetivo de um personagem, ele possa lembrar de uma passagem anterior da história, que fazia uma alusão bem sutil ao que aconteceria no futuro. Tem um cara chamado George R. R. Martin que é mestre nisso! *-*
Mas foi realmente excelente saber disso. Estou agora ansioso pra ver no que vai dar essa briga entre os irmãos
Quanto aos erros e ao que toca o que eu disse no comentário passado, eu acho que você deu uma tratada nos trechos corridos, não é? Porque achei que melhorou. Não vi uma parte em que as palavras estavam tão jogadas sem nexo no texto. Eu vi alguns errinhos bobos também, que, como dito pelo Black, uma boa revisão ajeitaria. Só que achei necessário quotar esse trecho:
Viu que são duas frases completamente diferentes, mas que querem dizer exatamente a mesma coisa? Você diz que o lugar está vazio e calmo, mas que uma sensação estranha de que algo se aproxima é nítida. Você poderia muito bem excluir uma delas, ou incrementar uma na outra.Murilo_Marcos escreveu:Após alguns minutos, a demasiada calmaria do lugar parece ser perturbada com uma sensação de algo se aproximando. Embora não houvesse um sinal de vida por perto, uma crescente sensação de algo vindo era nítida.
Ah! E tem uma parte, bem no início do capítulo, que você esqueceu de dar um enter pra separar fala de narração. Acho que é o último parágrafo antes da primeira troca de foco narrativo de um personagem para o outro.
Enfim, a fic está caminhando para chegar num clímax bem interessante mesmo. Seja imprevisível, sim, mas não seja incongruente, ok? No mais, está tudo certo.
Boa sorte e muita animação pra continuar escrevendo!
Até.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Sinto muito a demora, já havia lido os capítulos perdidos a um tempo, mas resolvi lê-los mais uma vez com calma, já que a primeira fora corrida e não pude prestar atenção aos detalhes. Enfim, boa noite, Murilo_Marcos!
Como sempre está excelente. Ainda estou triste que tenha desistido de sua outra fic, que por sinal era muito boa. Well, essa também está ótima, tanto que eu fiquei preso a leitura - estava lendo todos os capítulos até agora, o que bateu um desanimo em ver que terei de esperar o sexto capítulo ser postado. Acho o que me deixa preso a leitura, é a forma em que você detalha as coisas mais pequenas, fazendo com que o clima fique tenso. O leitor fique com aquele frio na barriga, esperando o que está por vir. Creio que seria uma das fics mais emocionantes atuais do fórum.
Você notou que após a sua ideia ser publicada junto ao projeto, outros autores usaram a mesma em suas Fan Fictions? A sua ideia de 'caça' ao tesouro realmente é bem inspiradora, me lembra DB, em que procuram as esferas do dragão. De qualquer forma, meu personagem preferido era Altiery, apenas pela sua aparência e seriedade, mas comecei a me apegar ao Joshua e sua forma, um tanto egoísta.
O único porém que eu encontrei é a repetição de nomes próprios, o que deixa um pouco enjoativo. Tirando isso, está tudo perfeito. Ah, tive que ressaltar uma parte em que eu ri horrores.
Sei lá, não esperava esse trocadilho vir, e acabei me engasgando com a água que eu bebia, hahaha. Enfim, parabéns e boa sorte com a Fic. Prometo que não terei mais preguiça e comentarei sem atrasos.
Até mais, um abraço!
Como sempre está excelente. Ainda estou triste que tenha desistido de sua outra fic, que por sinal era muito boa. Well, essa também está ótima, tanto que eu fiquei preso a leitura - estava lendo todos os capítulos até agora, o que bateu um desanimo em ver que terei de esperar o sexto capítulo ser postado. Acho o que me deixa preso a leitura, é a forma em que você detalha as coisas mais pequenas, fazendo com que o clima fique tenso. O leitor fique com aquele frio na barriga, esperando o que está por vir. Creio que seria uma das fics mais emocionantes atuais do fórum.
Você notou que após a sua ideia ser publicada junto ao projeto, outros autores usaram a mesma em suas Fan Fictions? A sua ideia de 'caça' ao tesouro realmente é bem inspiradora, me lembra DB, em que procuram as esferas do dragão. De qualquer forma, meu personagem preferido era Altiery, apenas pela sua aparência e seriedade, mas comecei a me apegar ao Joshua e sua forma, um tanto egoísta.
O único porém que eu encontrei é a repetição de nomes próprios, o que deixa um pouco enjoativo. Tirando isso, está tudo perfeito. Ah, tive que ressaltar uma parte em que eu ri horrores.
- Parece que eu não sou a única cobra por aqui – debocha Serperior
Sei lá, não esperava esse trocadilho vir, e acabei me engasgando com a água que eu bebia, hahaha. Enfim, parabéns e boa sorte com a Fic. Prometo que não terei mais preguiça e comentarei sem atrasos.
Até mais, um abraço!
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
- comentários:
Black~: Oi! Obrigado por sempre comentar aqui! Fico feliz demais por saber que fica essa incerteza de quem vai ganhar o plate! É justamente o que eu espero, que cada capítulo faça mudar as coisas, ficar bem imprevisivel as coisas! Eu gosto de dar destaque pra todos os personagens, pra não ficar assim um favorito, tipo, na cara que vai ganhar. Foi mal pelos erros, é falta de atenção minha mesmo E quanto essas partes mais narradas, é porque eu gosto de começar os capítulos assim mais enfeitados. Mas no decorrer do capítulo as coisas vão piorando por preguiça minha de escrever. Mas fico feliz que tenha passado essa impressão.
MaGmorTar: Olá Mag! Que bom que comentastes aqui de novo. E fico feliz que também está gostando dessas reviravoltas que eu dou na história. Eu faço isso é por experiência própria mesmo. Quando acompanhando alguma coisa, sendo livro, anime, série etc, o que eu mais gosto é ser surpreendido na história. Eu acho frustrante quando eu sei o que vai acontecer as coisas desde o começo. E como eu já venho planejando a fic a um tempo atrás, eu pude pensar bem em como mudar os rumos sem ficar patético ou sem sentido(eu espero que não esteja ) Bem, nessa frase que você quotou, voce foi bem na ferida mesmo. Quando eu escrevi, eu até percebi que as duas frases eram a mesma coisa, mas como eu já tava querendo terminar logo, e queria que ficasse maior, eu acabei deixando. mas já tomei mais cuidado no próximo capítulo pra evitar esse tipo de repetição. Bem, obrigado pelo coment, e espero que continue acompanhando^^.
Rush: Oi Rush! Que bom que deu uma passadinha aqui. É, eu desisti da fic de cartinhas mais por preguiça, mas também porque eu achava a história um pouco idiota. Mas talvez um dia eu possa reescrevê-la do jeito que eu queria (a história original que eu tinha pensado era diferente dessa).
Bem, obrigado pelos elogios, ainda mais vindo de você que escreve tão bem. Estou me esforçando. Acho que essa é a fanfic que eu mais gostei de escrever, e vou tentar vencer a preguiça e ir até o fim com ela. Ah, e quanto a esse quote, é porque eu adoro o Serperior! Ele é o meu personagem pokémon favorito, e gosto de escreve-lo. Por isso dei um jeito dele continuar na competição, embora já tenha planejado desde o inicio. Na verdade é baseado na série fate;zero que ocorre algo parecido(igual)e eu quis passar isso na fic. Bem, espero que tenha gostado mesmo da fic, e volte outras vezes^^.
Main Post II
Olá! Sejam bem vindo a segunda parte da Guerra do Plate. Devem se perguntar por que estou dizendo isso. O fato é que os cinco primeiros capítulos estavam focados nas batalhas entre os concorrentes, mas o foco da história mudou, e tratará da luta dos concorrentes que sobraram contra Arceus, e isso vai acontecer em breve. Aqui embaixo está o Main Post II. Porque tem um segundo Main Post aqui? Porque as informações daqui estão atualizadas, e só podem lê-las quem já leu o 5º capítulo, por isso não vou editar o Main Post Principal. É porque eu ODEIO spoiler, e não quero dar para os outros o que eu não gostaria de ganhar. Espero que entendam e curtam a ideia.
- Personagens:
Dion: Dion era um rapaz comum que vivia com sua mãe, até que um dia os homens da família Alfa chegaram dizendo que ele também fazia parte dela, e que ele deveria participar de uma guerra. Sem muita escolha, e curioso em saber as suas origens, ele embarcou nessa competição, embora não esteja muito animado, principalmente depois que conheceu Dayarla.
Electivire: Um pokémon companheiro que sempre ajuda seu parceiro. Mesmo quando está em desvantagem, ele não recua.
Altiery: Pertencente a família Renascence, desde criança seu pai o fez passar por um duro treinamento só para enfrentar a Guerra do Plate. Totalmente a contragosto, o rapaz faz de tudo para vencer a competição e acabar logo com isso. Depois de Serperior ter matado seu parceiro Volcarona e ter se aliado a ele, Alty resolveu seguir seu próprio caminho, inclusive matando seu pai. Após descobrir o verdadeiro objetivo da Guerra, seu objetivo agora é destruir os Plates.
Serperior: Um pokémon muito esperto e ardiloso. Está sempre pensando em si mesmo, e nos seus objetivos. Como não gostava do seu parceiro Joshua, resolveu matá-lo para se aliar a Altiery por achá-lo mais a altura da sua realeza. O orgulho e egoísmo são as suas maiores características.
Dayarla: É uma garota aparentemente frágil e doce, mas seu rostinho moe é apenas um disfarce para o seu temperamento forte. Muito interessada em artefatos, ela se ofereceu a família Alfa para ser sua representante na guerra só para ver o plate de perto. Mas depois que eles encontraram Dion, ela foi demitida. Furiosa, ela resolve participar da guerra por conta própria só para mostrar sua capacidade.
Pidgeot: Um pássaro um tanto covarde, embora não admita. Sua desculpa em evitar as batalhas é pelo bem estar da suas penas, que são seu orgulho. Embora prefira fugir, quando precisa proteger sua parceira, demonstra ser o mais valente e forte.
Astronema: Uma garota misteriosa que sabe até demais sobre o Plate e as famílias. Seu objetivo na guerra ainda é desconhecido, mas ela é capaz de tudo para alcançá-lo, inclusive destruir os outros adversários.
Groudon: Um pokémon gigante que não possui consciência, e só faz o que Astronema manda. Seu poder destrutivo é impressionante, e qualquer batalha em que se envolva é certeza de destruição ao seu redor.
Yorran: Irmão mais novo de Altiery, ele fingia não saber nada sobre a verdade por trás das famílias. Mas após a morte de seu pai, e a tentativa de Alty em destruir os Plates, ele revela que sabia de tudo, e que seu pai havia lhe dado o Gardevoir para participar da Guerra secretamente para evitar que o irmão fizesse alguma besteira. Ele acredita cegamente que a volta de Arceus vai salvá-lo, e luta até contra seu irmão por isso.
Gardevoir: Um pokémon misterioso que aparecia para os concorrentes sem revelar seu treinador. Apenas depois que se sabe que ele pertence a Yorran. Forte e esperto, é um bom concorrente na disputa.
Joshua e Volcarona foram ambos mortos por Serperior, portanto não estão mais na competição.
- Informações:
A origem do mundo
Nessa história, todo o universo foi criado por Arceus, o pokémon deus. Ele criou a terra, assim como os humanos e pokémons, que viviam juntos. Ele fez tudo isso com a ajuda dos seus dezessete braços, que depois se tornaram os Plates. Na terra, os humanos começaram a usar os pokémons como instrumentos de guerra em disputa por terras. Irado com isso, Arceus tentou destruir toda a vida na terra, e isso custou a sua vida. No entanto, os humanos conseguiram sobreviver e vivem até hoje.
Plate
Os plates eram originalmente os braços de Arceus. Mas após a sua morte, essas jóias se espalharam pelo tempo espaço, e de tempos em tempos um deles aparece na Terra, para cobiça das famílias. Quando todos os dezessete plates surgirem, acredita-se que Arceus voltará a vida.
Famílias
As famílias são uma espécie de religião fechada e misteriosa. Cada uma delas acredita que Arceus voltará a vida e que ele irá destruir a vida na terra novamente e só vai salvar a sua respectiva família. Existem três delas, e são extremamente rivais. Somente elas conseguiram pegar os plates que já apareceram, e estão igualmente distribuídos entre elas. São elas Renascence, Alfa e Einzbern.
Capítulo 06
Batalhas
Batalhas
Ao entrar no subsolo da capela da família Renascence, Altiery ficou a par de uma série de coisas que sempre lhe foram escondidas. O salão de reuniões da família trazia todas as informações sobre a Guerra do Plate, bem como a relação de Arceus com isso. Após descobrir que o pokémon deus ao voltar a Cida destruiria a todos, Alty resolveu destruir o plate para evitar a catástrofe. Entretanto, Yorran revela que sempre esteve a par de tudo sem que o irmão soubesse, e decide não deixar Altiery interferir nos planos da família, e revela ser o treinador do Gardevoir misterioso. Agora os irmãos estavam frente a frente para decidir quem ficaria com os Plates da família.
- Temos que tomar os Plates dele Serperior! – exclama ALtiery um pouco ainda perturbado – Vá e use o Leaf Blade agora!
Serperior levantou sua cauda e fez com a ponta dela adquirisse um forte brilho esverdeado. Em seguida, disparou rapidamente contra o oponente, rastejando pelo salão. Vendo o oponente se aproximar, Gardevoir entregou os Plates para Yorran e avançou já atacando com um uma esfera brilhante entre suas mãos. Ele então disparou seu ataque, e Serperior rebatou com sua cauda, causando uma pequena explosão e fumaça.
- Me segurei um pouco para preservar o lugar – diz Serperior portando-se ao lado de Alty – Uma sala bonita como essa não merece ser destruída.
- Eu não me importo! – exclama Altiery – Força total agora! Leaf Storm!
- Já que é assim – fala o pokémon dando um passo a frente.
Ele levanta sua cauda e começa a movimentá-la fazendo movimentos circulares, criando uma forte ventania carregada de folhas em forma de laminas afiadas. O salão já estava meio bagunçado depois de Alty ter derrubado tudo, mas com o Leaf Storm o lugar ficou todo destruído. Livros e cadeiras foram levados pela força do vento e tudo isso foi arremessado contra Gardevoir. O pokémon bailarino rapidamente agarrou Yorran e o levou para um canto mais protegido e afastado. Em seguida, portou-se de frente para o ataque do inimigo esperando um comando.
- Gardevoir, use o Psychic na mesa e a use para se proteger! – ordena o irmão mais novo.
Dito e feito. Gardevoir colocou as mãos na cabeça e fechou os olhos para se concentrar. Uma aura rosada cobre o corpo do pokémon e também a mesa caída da sala. Usando o poder da sua mente, ele colocou o móvel de lado bem na sua frente, no mesmo instante em que toda a tempestade de folhas, livros e cadeiras iria atingi-lo.
- Esse poder psíquico é um saco! – exclama Serperior – Deixe que eu mesmo faço isso!
Serperior então avançou rastejando em alta velocidade na direção do oponente. Mas ao invés de atracar-se nele, a serpente usou sua cauda para dar um belo salto, e do alto disparou uma poderosa esfera esverdeada de energia concentrada, o Energy Ball. Vendo o ataque rapidamente se aproximar, Gardevoir também preparou sua esfera de energia concentrada, o Focus Blast, e imediatamente disparou-a. Mas o ataque de Serperior veio muito mais veloz e as duas técnicas chocaram-se bem próximo do pokémon bailarino, derrubando-o no chão, e provocando uma nuvem de fumaça.
- Agarre-o Serperior! – grita Altiery correndo – Use seus cipós!
Enquanto Serperior lançou seus cipós no meio da fumaça, Altiery correu em direção ao seu irmão, jogando-se sobre ele, usando o peso do próprio corpo para derrubar Yorran no chão. Com a queda, o rapaz atacado deixou os cinco plates caírem no chão, e Alty rapidamente os catou e correu para ao lado de Serperior.
- Vamos fugir! – exclama ele para o pokémon – Temos mais coisas a fazer.
- Não é do feitio de um pokémon real como eu fugir – diz a serpente recolhendo seus cipós – Mas como a situação exige, vamos!
Quando a fumaça finalmente cessou, Yorran e Gardevoir se levantaram de onde estavam, e não viram mais sinal dos outros. Haviam realmente fugido para desespero do rapaz.
- Vamos atrás deles! – exclama Yorran angustiado – Não podemos deixá-lo colocar tudo a perder!
***
No campo de terra onde o Plate havia surgido, a batalha entre Pidgeot e Groudon já havia começado. Dayarla estava em pé no chão, bem diante de Astronema. Enquanto a loira estava com um olhar aflito e preocupado, a morena sorria sarcástica vitoriosa. Isso porque Pidgeot estava enfrentando dificuldades na batalha. O pássaro estava voando e tentando desviar das pedras pontiagudas do Stone Edge de Groudon.
- Pidgeot, use o Wing Attack!
Do céu, a ave começa a descer em alta velocidade na direção do oponente como uma flecha. Ao se aproximar, ele abre as suas asas, fazendo-as adquirir um grande brilho. Rapidamente Pidgeot se aproxima de Groudon e começa a atacá-lo com suas asas como se estivesse dando tapas. Entretanto, o gigante não parecia sofrer grandes danos.
- Dragon Claw agora! – ordena Astronema.
Antes que Pidgeot pudesse escapar, Groudon levantou sua garra direita, e a desceu com toda a força sobre a cabeça da ave, derrubando-a no chão, e jogando-a alguns metros longe. Dayarla fica muito assustada e corre até seu pokémon, ajoelhando-se do seu lado.
- Está tudo bem? – pergunta ela ajudando o pássaro a se levantar.
- Mais ou menos – responde ele passando a asa na cabeça – Não estou conseguindo infligir dano sobre ele.
- E nem pode! – exclama Astronema aproximando-se dos dois – Fracos como vocês nem podem arranhar meu belo Groudon.
Já cansada das provocações da outra, Dayarla resolve revidar. Ela larga Pidgeot para trás e se joga sobre Astronema agarrando-se no seu cabelo e puxando-a com força para trás. Surpresa com o ataque inesperado, ela tenta revidar, mas a loira logo se porta atrás da garota, segurando e prendendo seus braços. Em seguida, Dayarla salta sobre Astronema cruzando suas pernas para agarrar a cintura da morena. As duas caem de lado no chão. Astronema tenta se soltar, mas a loira prendia-a fortemente com seus braços e pernas.
- Sua maldita! Me solte! Me solte logo, ou você vai ver! – grita ela já toda descabelada – Groudon Hyper Beam!
- Vai atacar nós duas sua tola? – diz Dayarla sorrindo, apesar da dificuldade me segurar a outra.
- Não estou nem aí! – grita a morena ensandecida – Morra Dayarla!
Groudon nem contestou. Virou-se para as duas no chão, e preparou-se para atacar, erguendo seu corpo para acumular energia. Dayarla se desespera. Sabia que aquilo era um truque da rival. Groudon não hesitaria em atacar, e para salvar sua própria vida teria que soltar Astronema, e era justamente o que ela estava esperando. A garota se volta para Pidgeot, e vê que ele estava mais confuso que ela, sem saber o que fazer. Sem tempo para pensar muito, ela já iria dá-lo uma ordem, quando de repente um cometa surge do nada e acerta a barriga de Groudon com toda a força, empurrando-o para trás, e interrompendo seu ataque. Todos ali ficam surpresos com a intervenção inesperada, e logo veem que o tal cometa era Electivire, que havia usado seu Giga Impact, e agora estava ele um pouco paralisado, com descargas percorrendo seu corpo. Logo Dion surge ao seu lado.
Percebendo que Dayarla estava distraída, Astronema consegue se soltar dando uma cabeçada para trás, e correndo para ao lado de Groudon. Dion logo se aproxima e ajuda a loira a se levantar.
- Obrigada – diz a garota sem parecer estar muito agradecida – Mas o que faz aqui?
- Bem, eu tenho que pegar o Plate também – diz ele sorrindo – E também porque quero ajudá-la.
Dayarla fica surpresa e incomodada com aquilo, já vendo uma certa insinuação por parte do rapaz. Sem perder sua seriedade, a garota se volta para Astronema e Groudon, que já estavam prontos para atacar. Dion logo fica ao seu lado, sugerindo unirem forças para derrotar o gigante a frente. Electivire e Pidgeot logo se posicionam ao lado prontos para a batalha.
- Não posso fazer muita coisa pois ele é imune aos meus ataques elétricos – avisa Electivire – Mas farei o possível para derrubar esse cara!
- Tudo bem! – exclama Dion confiante – Vamos atacar juntos!
- Ah! Então o casalzinho vai se unir é? – debocha Astronema – Mas que lindo! Morram os dois! Hyper Beam!
Mais rápido até que o normal, Groudon lança seu poderoso raio destruidor contra os oponentes. Sem hesitar, Electivire se porta na frente de todos de braços abertos. Uma tela brilhante surge e recebe o ataque com toda a força e protege a todos. Rapidamente Pidgeot levanta vôo, abrindo suas asas, e sendo ofuscado pelo forte sol do meio-dia. Balançando suas asas, a ave lança pequenas lâminas de ar, que mesmo parecendo inconsistente, era sólido o suficiente para cortar tudo. Sem conseguir enxergar o ataque que vem do alto devido a claridade do sol, Groudon recebe o Air Slash diretamente, até dando um passo para trás.
- Não se intimide Groudon! – exclama Astronema saltando para as costas do bicho – Vamos quebrar tudo agora! Earthquake!
Groudon ergueu-se e emitiu um alto e forte urro. E apenas com o poder do seu berro, a terra começou a tremer. Rachaduras surgiam, e o chão se abria. Grandes pedaços se desprendiam do solo e saltavam para ser pulverizadas no ar. Pidgeot rapidamente jogou Dayarla em suas costas e pegou Dion com suas garras, e levantou voo, escapando do poderoso ataque. No entanto, Electivire não pode escapar, e caiu de joelhos no chão, sem conseguir ficar em pé. O chão se abriu em embaixo dele, e ele caiu em um buraco, sendo soterrado pelos pedaços de pedra, ficando apenas a sua mão erguida do lado de fora.
- Electivire! – exclama Dion preocupado.
Pidgeot posa no chão novamente e Dion corre para acudir o parceiro. Ele tenta tirar as pedras de cima dele, mas havia grandes blocos impossíveis de serem tirados por uma pessoa. Dayarla surge ao seu lado e também ajuda a tirar a pedras pequenas.
- Estou aqui com você Electivire! – diz ela sorrindo.
- Nós estamos – completa Dion encarando a garota – Seja forte Electivire! Nós vamos tirar você daí!
Ouvindo as palavras dos garotos, e sentindo seus sentimentos, Electivire resolve agir. Apenas com a mão do lado de fora, ele fecha o punho e o carrega com uma poderosa energia elétrica. Com impulso e força incrível, o pokémon trovão saltou de debaixo da terra e como um raio voou para cima de Groudon, e lhe acertou com ímpeto o Thunder Punch. As descargas elétricas atravessaram o corpo de Groudon e se espalharam pelo chão sem causar nenhum dano. No entanto, o soco foi o suficiente para empurrar o gigante para trás.
- Agora é a sua vez Pidgeot! – exclama Dayarla – Se ela gosta de desastres, mostre sua força!
- Então segure-se! – exclama ave levantando vôo – Está na hora do Hurricane!
Pidgeot voou bem alto e abriu suas asas totalmente. Em seguida, começou a girar rapidamente em torno de si mesmo. Um forte vento começou a soprar, e logo tomou a forma de um pequeno tornado que encobriu o pássaro. O arrasante ataque assim que tocou no solo, saiu destruindo e arrastando tudo. Dion e Dayarla trataram de se afastar, e Electivire portou-se para protegê-los. Astronema não conseguiu se segurar, e foi arremessada a vários metros longe no espaço, talvez até perdendo a vida. A técnica atingiu Groudon com força total, e incrivelmente conseguiu levantá-lo no ar.
- Vou terminar isso! – exclama Electivire – Giga Impact!
O pokémon avançou como um cometa, e atingiu o gigante com toda a força do seu corpo. Groudon caiu no chão Omo uma pedra, causando um grande tremor. Seu corpo então começou a se esfarelar em fagulhas brilhantes e desapareceu completamente.
- Conseguimos! – exclama Dayarla abraçando Dion – Vencemos Astronema e Groudon!
- E conseguimos juntos – completa o rapaz aproveitando-se da situação.
Vendo a situação embaraçosa em que estava, Dayarla rapidamente se soltou e se afastou do rapaz envergonhada, e um pouco confusa.
- Não fique aí comemorando – diz ela dando as costas – Pode ter derrubado Groudon, mas eu ainda estou aqui. Se quiser o Plate, vamos ter que lutar.
- Eu não quero lutar com você! – diz Dion abraçando a garota por trás para surpresa dela.
- Ela se vira de frente para o garoto e os dois se encaram. Dion estava bastante sério, enquanto Dayarla já estava assustada com aquela situação.
- Eu gosto de você – diz ele segurando os ombos da moça – Não posso lutar com você. Prefiro desistir disso tudo, por você!
Dayarla fica muda de espanto! Não esperava ouvir aquilo vindo justamente de Dion. Desde o inicio da Guerra do Plate seu objetivo era derrotar o responsável pela sua demissão da família Alfa. Mas justamente ele estava bem ali na sua frente se declarando. A garota fica extremamente confusa olhando para os lados, evitando encarar o rapaz. Nesse momento, Pidgeot surge pousando, extremamente cansado com algumas penas se soltando.
- Aff, aff! Fazer o Hurricane é muito cansativo – diz ele caindo de peito no chão – Não lutem agora, por favor, que eu preciso descansar um bocadinho.
***
Bem afastado dali, Astronema estava caída no chão, semi-enterrada. Suas roupas estavam rasgadas e o cabelo cheio de terra. Seu rosto estava vermelho e sujo, porque havia caído de cara no chão. Mas graças a areia macia havia sobrevivido. Com dificuldade ela se levanta e fica sentada. Sua expressão era a mais furiosa possível. A garota apertava com força o punho cheio de terra.
- Aqueles maldito – murmura ela – Malditas famílias, maldito plate! Mas isso ainda não acabou. Tenho muito que me mostrar ainda. Vocês vão ver do que os Barletta são capazes!
***
O sol já estava bem quente a essa hora do dia. Já passavam das três horas, e o calor era pouco suportável. Em uma área afastada da cidade, com várias arvores por perto, só havia uma única residência. Era um prédio de dois andares, mais largo do que alto. Era a residência da família Einzbern. Escondidos atrás das faladas árvores, dois seres espionavam o lugar. Eram Altiery e Serperior. O rapaz estava com uma mochila, e dentro dela ainda estavam intactos os Plates.
- Está pronto? – pergunta ele ao parceiro.
- Sempre – responde a serpente prontamente – Só não garanto que vá ser fácil. Ousado você em querer roubar os Plates dos Einzbern também.
- Eu sabia que poderia contar com a sua ajuda. Agora vamos que não temos muito tempo!
Bem, estamos caminhando para o climáx da história. Uma coisa que me preocupou nesse capítulo, é que se eu estou colocando batalhas demais, e não explicando direito a história. Porque mesmo que as batalhas sejam necessárias, a história é muito mais, e eu sei que ficar lendo batalhas muito longas pode ser cansativo. Espero que tenham curtido o capítulo^^
-Murilo- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Hm... Esse capítulo foi bem interessante, cara, sua história é muito "doida". A garota que odiava o cara por ele ter roubado o lugar dela na família Alfa e os dois estão apaixonados. Na boa, menos bruxaria por favor -q. A Astronema ainda vai ganhar, agora que ela tá com muito mais raiva, vai querer ir com tudo.
O Serperior com a postura firme dele, chega a ser engraçada, não sei só eu acho, mas né. Aquela parte que ele diz que não usou o golpe forte pra não destruir a sala, sei lá, achei engraçado (eu rio com algumas coisas bem nada a ver '-'), mas ok.
Eu vi alguns erros que foram mais inversão de letras, como por exemplo "cida", em vez de "vida", entre outras, não vou ficar citando, pois não há necessidade. Outro problema é meio que a falta de alguns acentos =/.
Repetições, em algumas partes eu vi certa repetição, porém acho que nada que possa afetar o rendimento da fanfic.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
O Serperior com a postura firme dele, chega a ser engraçada, não sei só eu acho, mas né. Aquela parte que ele diz que não usou o golpe forte pra não destruir a sala, sei lá, achei engraçado (eu rio com algumas coisas bem nada a ver '-'), mas ok.
Eu vi alguns erros que foram mais inversão de letras, como por exemplo "cida", em vez de "vida", entre outras, não vou ficar citando, pois não há necessidade. Outro problema é meio que a falta de alguns acentos =/.
Repetições, em algumas partes eu vi certa repetição, porém acho que nada que possa afetar o rendimento da fanfic.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Olá! Primeiro queria logo me desculpar pelo capítulo que ficou meio grande (seis páginas), sendo que eu mesmo comento em outras fics que não é bom postar capítulos imensos. Mas é que foi inevitável! Mas espero que gostem. Boa leitura!
- Comentário:
Black~: Valeu pelo coment! Na verdade, o cara que gosta da Dayarla, mas ela não gosta dele ainda. Ainda. Bem, pra Astronema vai ficar meio dificil agora, porque ela perdeu o pokémon dela. Tecnicamente ela está fora da disputa, mas tudo pode acontecer né? Reviravolta é o que não falta. hehe. Ah, fico feliz que está gostando do Serperior. Eu pelo menos acho que ele é o personagem mais malvado da fic, mas eu gosto dele, nem sei como vou terminar com ele. (na verdade eu sei, mas não vou dar spoiler). Obrigado pelas dicas, e mais uma vez o deixando os erros acontecerem sem que eu perceba >.<
Capítulo 07
Roubo e Desfecho
Roubo e Desfecho
Altiery e Serperior estavam escondidos atrás de algumas árvores e moitas espiando a casa dos Einzbern. Era uma bela residência afastada da cidade com apenas a vegetação como vizinhas. A construção possuía dois andares, e era mais larga do que alta. Em toda parte havia janelas de vidro daquelas que de dia quem está do lado de fora não consegue ver nada lá dentro.
Aproximando-se com cautela, Alty e Serperior foram para os fundos da casa. Lá não havia muita diferença com a frente, a não ser o fato de ter uma única porta, e bem mais simples que a da entrada. Encostando as cabeças nessa porta, eles não ouvem nenhum barulho.
- Tem certeza que vamos entrar por aqui? – cochicha Serperior – Posso muito bem escalar até uma janela, e já conheço um pouco a casa.
- Todas as janelas estão fechadas – observa o rapaz – A porta também, mas abri-la será bem mais fácil.
Ele então enfiou a mão no bolso e retirou um arame fino retorcido. Com habilidade, o rapaz enfia o ferro na fechadura, e após alguns movimentos a porta dá um pequeno estalo. Estava destrancada. Alty então agarra a maçaneta e a gira bem lentamente. Sem fazer ruído, ele consegue abri a porta alguns centímetros,o suficiente para espiar e verificar se havia pessoas por ali. Pelo o que conseguia ver, ali parecia ser uma cozinha, já que viu uma larga pia e uma geladeira próxima, além de uma mesa simples para os empregados.
- É a cozinha – diz Altiery não muito contente – Podemos dar de cara com um empregado a qualquer momento. Está preparado? Afinal, foram eles que te trouxeram a vida.
- Já cortei minhas relações com os Einzbern, literalmente – diz Serperior lembrando-se de Joshua.
- Me diga uma coisa – começa Alty – Você sabe que eu quero pegar os plates para destruí-los. Você não se importa? Afinal Arceus é um pokémon como você.
- Arceus está morto e prefiro que continue assim – decreta a serpente – Ele quer destruir a terra e blá blá blá, mas eu quero continuar aqui. Mas e você? Pelo o que eu vi, se Arceus voltar, a sua família vai ser salva e viver feliz pra sempre e tal.
- Isso é o que minha família acha. Mas as outras também pensam assim. E aí, qual estaria certa?
Serperior se cala. Era uma coisa a se pensar, pois cada fafilia achava que Arceus salvaria somente a eles. Mas não havia tempo para pensar nisso, pois estavam invadindo uma casa em plena luz do dia. Com cuidado, os dois entram na cozinha e felizmente não veem ninguém. O local era imenso para uma cozinha. Além da geladeira dupla e a mesa no centro, as paredes estavam cercadas por armários para dispensa e utensílios. Havia também um fogão extra-largo e uma pia. Quase de frente para porta por onde entraram, havia outra que levava a outro cômodo. Em silencio, Alty e Serperior atravessaram a cozinha e chegaram a um corredor bem extenso que levava a duas direções.
- Pra que lado devemos ir agora? – pergunta Alty.
- Se eu não me engano de um lado ficam os quartos e do outro a sala – diz o pokémon apontando com sua cauda – Vamos por aqui.
Eles seguem uma das direções do corredor correndo, mas sem fazer barulho. Nas laterais haviam portas enumeradas que levavam a outros cômodos. De repente, uma dessas portas mais a frente se abre e uma pessoa surge. Rapidamente Alty abre a porta mais próxima e entra, puxando Serperior abruptamente.
O cômodo estava completamente escuro, e até se espantaram por estar aberto. Pela fechadura, o rapaz vê que era uma empregada que estava passando. Após esperar algum tempo, os dois saem do quarto e continuam a caminhada. Após atravessar todo o corredor, eles chegam a uma grande sala.o piso estava todo forrado por um carpete, e nas paredes havia vários quadros artísticos. Alinhados de forma quadrangular, os sofá evidenciavam que ali era uma sala de visitas. Nela havia duas saídas, uma delas por uma escada que levava ao próximo andar. E foi bem por aí que Alty e Serperior ouvem passos de alguém se aproximando. Rapidamente Altiery agarrou a cauda de Serperior e os dois pularam para trás de um sofá para se esconderem. O pokémon real já começa a ficar irritado com essa situação.
- Porque temos que nos esconder? – indaga ele – Isso não é uma atitude nobre.
- É melhor não chamarmos atenção – diz o rapaz puxando a cabeça de Serperior para escondê-lo.
Irado com tudo aquilo, Serperior se ergue com ímpeto, derrubando Alty. Uma empregada que estava passando naquele momento leva um grande susto ao ver uma serpente gigante, soltando e forte grito e saindo doida correndo.
- Vamos pegar esses plates da forma mais rápida e prática! – exclama Serperior saindo de detrás do sofá.
Ele libera seus dois cipós e começa a dar chicotadas a torto e a direito, derrubando os quadros todos e quebrando as paredes. Ele segue pela outra saída da sala dando chicotadas pra todo lado. Espantado, Altiery o segue, esperando não ter se arrependido de se aliar aquela cobra.
Pessoas surgiam na frente de Serperior e antes que conseguissem sequer demonstrar seu espanto, eram atingidas pelos cipós e jogadas no chão. O pokémon real seguiu seu caminho de destruição até chegar em uma sala bem diferente da outra. Esta estava completamente vazia, a não ser por uma mesa de madeira no centro e suas cadeiras. Serperior logo reconhece o lugar, pois foi ali que o invocaram. Ele observa tudo ao seu redor procurando alguma coisa suspeita. Ao olhar para debaixo da mesa, ele então vê algo estranho. Uma pequena argola presa em uma das tábuas do assoalho. Sem pestanejar, Serperior usa sua cauda e tira a mesa da frente com todo o ímpeto, jogando o móvel contra a parede, o destruindo.
Altiery rapidamente se aproxima e agarra a argola, fazendo força para levantá-la. O piso começa a ceder, e um alçapão é revelado, mostrando uma entrada para o subsolo.
- Vá rápido e pegue os plates! – exclama Serperior quase empurrando o rapaz – Eu fico aqui te esperando.
Um pouco desconfiado, Alty resolve descer. Como não tinha escada, ele teve que pular, mas felizmente não era muito alto. O lugar estava bem escuro, e a única luz que tinha era da entrada. Teria que perder um tempo procurando o interruptor, pois seria impossível procurar algo naquela escuridão. De repente, Altiery sente um calorzinho nas suas costas. Ele então percebe que vinha da mochila que trazia. O rapaz a abre e vê que os plates ali dentro estavam brilhando e emitindo aquela energia quente. Ele então vê que em um ponto escondido da sala havia alguma coisa brilhando também. Guidado por aquela luz, Alty chega até uma vitrine, onde estavam os cinco plates da família Einzbern colocados como troféus. Vendo que o armário estava trancado, Alty usa um dos seus plates para quebrar o vidro. Ele cata os objetos e os guarda na mochila. As joias brilham intensamente por estarem juntas e depois se apagam. O rapaz então não perde tempo e corre para a saída daquele lugar.
Ao voltar para a sala, ele vê que Serperior continuavam lá, e que alguns homens chegaram com expressões desesperadas.
- Então você realmente nos traiu Serperior! – diz um dos homens, o mesmo que contratou Joshua e invocou o pokémon.
- As condições de trabalho eram degradantes – comenta a serpente – Que eu saiba, esse é um país livre para se escolher o que quer ou não fazer. Agora saiam da frente que eu tenho mais o que fazer!
E dizendo isso, o pokémon usou sua cauda para criar e lançar o Leaf Storm contra os homens, jogando-os na parede e os fazendo desmaiar. Ele e Alty então deixam a casa tranquilamente pelo mesmo lugar por onde entraram. Os dois se afastam um pouco da mansão e se embrenham na vegetação camuflante ao redor.
- E agora? – pergunta Serperior – Pretende destruir os plates agora, ou...
- Isso mesmo! – interrompe o rapaz – Nós vamos até a casa dos Alfa e pegar o resto dos Plates.
- Mas saiba que não será tão fácil como foi aqui – comenta o pokémon – Nós não conhecemos o lugar, e eles ainda tem um representante.
Alty apenas sorri com o comentário. Sim, Dion estaria lá esperando por eles. A batalha entre os rivais finalmente iria acontecer.
Um barulho do toque de um celular ecoa pelo campinho de terra que anteriormente foi um destruído campo de batalha. Dion pega o telefone do bolso e atende. Ele escuta o que estão falando na outra linha, e logo fica assustado. Dayarla percebe a apreensão no rosto do rapaz e o encara confusa. Dion termina a conversa e não esconde sua preocupação.
- Altiery – diz ele sério – Ele invadiu a casa dos Einzbern e roubou todos os plates.
Dayarla se assusta. Sabia que as famílias sempre foram loucos para ter os plates, mas não imaginava que uma delas seria capaz de quebrar um acorde que existe a centenas de eras.
- O pessoal dos Alfa estão me chamando – continua Dion – Eles querem que eu fique vigiando a casa. Acham que ele vai querer invadir lá também.
- É bem capaz, já que ele foi nos Einzbern – comenta a garota – Mas por favor, me mantenha informada!
- Pode deixar! – diz o rapaz sorrindo – Até mais. Vamos Elektivire!
Dion e Elektivire vão embora correndo, deixando Dayarla sozinha e aflita. Pidgeot se aproxima já recuperado da batalha anterior.
- Que coisa louca, né? – diz a loira ao pássaro – Bem, acho melhor a gente ir embora.
- Não está esquecendo de nada? – diz Pidgeot sorrindo.
A garota faz uma cara de duvida. A ave então aponta com a asa para o alto. Dayarla olha e vê o plate lá em cima. A garota leva a mão na boca para abafar seu grito de espanto. Mesmo depois de tudo aquilo, o plate não havia desaparecido como das outras vezes.
Sem perder tempo, a garota montou nas costas de Pidgeot e este voa até onde estava a joia. Dayarla então agarra o plate com toda a sua força e os dois vão embora, seguindo para o caminho de casa voando.
- Eu não acredito! – exclama Dayarla quase explodindo com um sorriso maior que a cara – Nós conseguimos Pidgeot! O plate é nosso! Vencemos a guerra!
- Calma garota! – diz o pássaro – Assim você cai! Além do mais, só estaremos seguros quando tivermos em casa.
Mas a garota não se contia. Com Joshua e Astronema derrotados e Dion e Altiery ocupados, não havia mais ninguém no caminho da garota. Havia sido rejeitada, mas a recompensa finalmente veio.
Logo chegam em casa. Dayarla fecha todas as portas e janelas da residência e ela e Pidgeot se refugiam no quarto. A garota então ergue o plate a sua frente e o encara bem. Queria ver todos os detalhes da preciosa joia. Estava extasiada de tão admirada com o show de cores indefinidas. De repente, o objeto começa a brilhar. Escapando das mãos da garota, ele começa a flutuar para espanto de Dayarla e Pidgeot. Uma onda de energia é exalada e uma cúpula rosada envolve os dois. Imagens então começam a surgir e desaparecer rapidamente. Dayarla sente uma forte luz ofuscar sua visão. Sua mente é invadida por um turbilhão de imagens e informações que quase faz a garota surtar. Ela então vê toda a história do plate, desde o principio. Viu Arceus criando o universo, seus braços transformando-se em plates e a criação dos humanos e pokémons. Viu também a destruição da vida, a volta dos humanos e o desaparecimento de Arceus. A partir de então, uma torrente de novidades surgiu na frente da garota, mostrando as reais intenções das famílias, e também as reais intenções de Arceus. Ela viu que as famílias pretendiam juntar os Plates para que o pokémon deus ressuscitasse e as salvasse. Entretanto, o que Dayarla estava vendo parecia um retrato do futuro. Arceus renasceria, mas não salvaria ninguém. Ao contrário, continuaria com o seu plano original do inicio dos tempos. Ele iria destruir os humanos da Terra para dar lugar aos seus pokémons, tudo isso em meio a muito fogo e destruição. Dayarla fica horrorizada com tudo aquilo. A visão termina e o plate se apaga. A garota só consegue cair sentada no chão a joia em suas mãos, com os olhos arregalados e totalmente atordoada. Uma sensação de desespero começa a tomar conta de Dayarla. Ela joga o plate no chão e se afasta, com um misto de nojo e medo. Ela então sai correndo do quarto, deixando Pidgeot sem entender nada. Rapidamente ela volta com uma grande marreta nas mãos. A loira então parte com a ferramente em punho toda descabelada e desesperada, disposta a destruir o plate em pedacinhos. Quando já ia ela esmagar a joia, uma força externa a impede. O plate flutua na sua frente e vai parar nas mãos de um ser que estava na janela. Era Gardevoir, que estava usando seus poderes psíquicos para paralisar Dayarla e roubar o plate. Yorran logo surge entrando pela porta.
- Uff! Chegamos a tempo – diz ele recebendo o plate em suas mão – Vamos Gardevoir, que todos os plates estão prestes a se reunir.
- Quem são vocês? – indaga Pidgeot, que também estava paralisado.
- Somos o sexto concorrente – responde o rapaz saindo.
Gardevoir também desaparece da janela e o poder que paralisava Dayarla e Pidgeot se acaba. A garota cai no chão de joelhos sem força. O pássaro logo fica ao seu lado, ajudando-a a se levantar.
- O que vamos fazer agora? – indaga ele.
- Vamos atrás dele – exclama ela exaltada – E eu já sei onde os Plates irão se reunir!
Já eram cerca de cinco horas da tarde. O sol já estava se despedindo, querendo se esconder atrás das colinas. Sua fuga causava um belo efeito avermelhado no céu, anunciando que a noite logo viria, e junto com ela, imperaria a lua e suas estrelas. Poético para uns, rotineiro para outros, o crepúsculo era um show gratuito que a natureza dava todos os dias.
Em um ponto afastado da cidade, indo em direção ao por do sol, ficava a casa da família Alfa. Era uma residência aparentemente simples. Por fora era parecida com uma casa comum, embora fosse bem grande. De apenas um andar, ela possuía portas e janelas por toda parte. Diante da porta principal estava Dion em pé com uma expressão séria. Ao seu lado estava Elektivire também sério, embora um leve sorriso denunciasse estar ansioso para algo acontecer. Ambos encaravam veemente para um ponto especifico a frente. Uma árvore solitária em meio a moitas altas.
- Já pode sair daí! – exclama Dion – Já sabemos que estão aí.
De detrás da tal árvore saem Altiery e Serperior. Ambos estavam sorrindo maleficamente, mostrando que não se importavam de terem sido descobertos. De repente, algo chama a atenção dos dois times. Do lado direito da casa surgiram Yorran e Gardevoir, caminhando tranquilamente. Do outro lado, Pidgeot surgiu do céu, pousando no chão, enquanto Dayarla desce de suas costas. Os quatro concorrentes restantes da Guerra do Plate, cada um em um ponto cardeal, de frente uns para os outros. Os quatro estavam reunidos, e aquela parecia ser o último confronto deles.
Aproximando-se com cautela, Alty e Serperior foram para os fundos da casa. Lá não havia muita diferença com a frente, a não ser o fato de ter uma única porta, e bem mais simples que a da entrada. Encostando as cabeças nessa porta, eles não ouvem nenhum barulho.
- Tem certeza que vamos entrar por aqui? – cochicha Serperior – Posso muito bem escalar até uma janela, e já conheço um pouco a casa.
- Todas as janelas estão fechadas – observa o rapaz – A porta também, mas abri-la será bem mais fácil.
Ele então enfiou a mão no bolso e retirou um arame fino retorcido. Com habilidade, o rapaz enfia o ferro na fechadura, e após alguns movimentos a porta dá um pequeno estalo. Estava destrancada. Alty então agarra a maçaneta e a gira bem lentamente. Sem fazer ruído, ele consegue abri a porta alguns centímetros,o suficiente para espiar e verificar se havia pessoas por ali. Pelo o que conseguia ver, ali parecia ser uma cozinha, já que viu uma larga pia e uma geladeira próxima, além de uma mesa simples para os empregados.
- É a cozinha – diz Altiery não muito contente – Podemos dar de cara com um empregado a qualquer momento. Está preparado? Afinal, foram eles que te trouxeram a vida.
- Já cortei minhas relações com os Einzbern, literalmente – diz Serperior lembrando-se de Joshua.
- Me diga uma coisa – começa Alty – Você sabe que eu quero pegar os plates para destruí-los. Você não se importa? Afinal Arceus é um pokémon como você.
- Arceus está morto e prefiro que continue assim – decreta a serpente – Ele quer destruir a terra e blá blá blá, mas eu quero continuar aqui. Mas e você? Pelo o que eu vi, se Arceus voltar, a sua família vai ser salva e viver feliz pra sempre e tal.
- Isso é o que minha família acha. Mas as outras também pensam assim. E aí, qual estaria certa?
Serperior se cala. Era uma coisa a se pensar, pois cada fafilia achava que Arceus salvaria somente a eles. Mas não havia tempo para pensar nisso, pois estavam invadindo uma casa em plena luz do dia. Com cuidado, os dois entram na cozinha e felizmente não veem ninguém. O local era imenso para uma cozinha. Além da geladeira dupla e a mesa no centro, as paredes estavam cercadas por armários para dispensa e utensílios. Havia também um fogão extra-largo e uma pia. Quase de frente para porta por onde entraram, havia outra que levava a outro cômodo. Em silencio, Alty e Serperior atravessaram a cozinha e chegaram a um corredor bem extenso que levava a duas direções.
- Pra que lado devemos ir agora? – pergunta Alty.
- Se eu não me engano de um lado ficam os quartos e do outro a sala – diz o pokémon apontando com sua cauda – Vamos por aqui.
Eles seguem uma das direções do corredor correndo, mas sem fazer barulho. Nas laterais haviam portas enumeradas que levavam a outros cômodos. De repente, uma dessas portas mais a frente se abre e uma pessoa surge. Rapidamente Alty abre a porta mais próxima e entra, puxando Serperior abruptamente.
O cômodo estava completamente escuro, e até se espantaram por estar aberto. Pela fechadura, o rapaz vê que era uma empregada que estava passando. Após esperar algum tempo, os dois saem do quarto e continuam a caminhada. Após atravessar todo o corredor, eles chegam a uma grande sala.o piso estava todo forrado por um carpete, e nas paredes havia vários quadros artísticos. Alinhados de forma quadrangular, os sofá evidenciavam que ali era uma sala de visitas. Nela havia duas saídas, uma delas por uma escada que levava ao próximo andar. E foi bem por aí que Alty e Serperior ouvem passos de alguém se aproximando. Rapidamente Altiery agarrou a cauda de Serperior e os dois pularam para trás de um sofá para se esconderem. O pokémon real já começa a ficar irritado com essa situação.
- Porque temos que nos esconder? – indaga ele – Isso não é uma atitude nobre.
- É melhor não chamarmos atenção – diz o rapaz puxando a cabeça de Serperior para escondê-lo.
Irado com tudo aquilo, Serperior se ergue com ímpeto, derrubando Alty. Uma empregada que estava passando naquele momento leva um grande susto ao ver uma serpente gigante, soltando e forte grito e saindo doida correndo.
- Vamos pegar esses plates da forma mais rápida e prática! – exclama Serperior saindo de detrás do sofá.
Ele libera seus dois cipós e começa a dar chicotadas a torto e a direito, derrubando os quadros todos e quebrando as paredes. Ele segue pela outra saída da sala dando chicotadas pra todo lado. Espantado, Altiery o segue, esperando não ter se arrependido de se aliar aquela cobra.
Pessoas surgiam na frente de Serperior e antes que conseguissem sequer demonstrar seu espanto, eram atingidas pelos cipós e jogadas no chão. O pokémon real seguiu seu caminho de destruição até chegar em uma sala bem diferente da outra. Esta estava completamente vazia, a não ser por uma mesa de madeira no centro e suas cadeiras. Serperior logo reconhece o lugar, pois foi ali que o invocaram. Ele observa tudo ao seu redor procurando alguma coisa suspeita. Ao olhar para debaixo da mesa, ele então vê algo estranho. Uma pequena argola presa em uma das tábuas do assoalho. Sem pestanejar, Serperior usa sua cauda e tira a mesa da frente com todo o ímpeto, jogando o móvel contra a parede, o destruindo.
Altiery rapidamente se aproxima e agarra a argola, fazendo força para levantá-la. O piso começa a ceder, e um alçapão é revelado, mostrando uma entrada para o subsolo.
- Vá rápido e pegue os plates! – exclama Serperior quase empurrando o rapaz – Eu fico aqui te esperando.
Um pouco desconfiado, Alty resolve descer. Como não tinha escada, ele teve que pular, mas felizmente não era muito alto. O lugar estava bem escuro, e a única luz que tinha era da entrada. Teria que perder um tempo procurando o interruptor, pois seria impossível procurar algo naquela escuridão. De repente, Altiery sente um calorzinho nas suas costas. Ele então percebe que vinha da mochila que trazia. O rapaz a abre e vê que os plates ali dentro estavam brilhando e emitindo aquela energia quente. Ele então vê que em um ponto escondido da sala havia alguma coisa brilhando também. Guidado por aquela luz, Alty chega até uma vitrine, onde estavam os cinco plates da família Einzbern colocados como troféus. Vendo que o armário estava trancado, Alty usa um dos seus plates para quebrar o vidro. Ele cata os objetos e os guarda na mochila. As joias brilham intensamente por estarem juntas e depois se apagam. O rapaz então não perde tempo e corre para a saída daquele lugar.
Ao voltar para a sala, ele vê que Serperior continuavam lá, e que alguns homens chegaram com expressões desesperadas.
- Então você realmente nos traiu Serperior! – diz um dos homens, o mesmo que contratou Joshua e invocou o pokémon.
- As condições de trabalho eram degradantes – comenta a serpente – Que eu saiba, esse é um país livre para se escolher o que quer ou não fazer. Agora saiam da frente que eu tenho mais o que fazer!
E dizendo isso, o pokémon usou sua cauda para criar e lançar o Leaf Storm contra os homens, jogando-os na parede e os fazendo desmaiar. Ele e Alty então deixam a casa tranquilamente pelo mesmo lugar por onde entraram. Os dois se afastam um pouco da mansão e se embrenham na vegetação camuflante ao redor.
- E agora? – pergunta Serperior – Pretende destruir os plates agora, ou...
- Isso mesmo! – interrompe o rapaz – Nós vamos até a casa dos Alfa e pegar o resto dos Plates.
- Mas saiba que não será tão fácil como foi aqui – comenta o pokémon – Nós não conhecemos o lugar, e eles ainda tem um representante.
Alty apenas sorri com o comentário. Sim, Dion estaria lá esperando por eles. A batalha entre os rivais finalmente iria acontecer.
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Um barulho do toque de um celular ecoa pelo campinho de terra que anteriormente foi um destruído campo de batalha. Dion pega o telefone do bolso e atende. Ele escuta o que estão falando na outra linha, e logo fica assustado. Dayarla percebe a apreensão no rosto do rapaz e o encara confusa. Dion termina a conversa e não esconde sua preocupação.
- Altiery – diz ele sério – Ele invadiu a casa dos Einzbern e roubou todos os plates.
Dayarla se assusta. Sabia que as famílias sempre foram loucos para ter os plates, mas não imaginava que uma delas seria capaz de quebrar um acorde que existe a centenas de eras.
- O pessoal dos Alfa estão me chamando – continua Dion – Eles querem que eu fique vigiando a casa. Acham que ele vai querer invadir lá também.
- É bem capaz, já que ele foi nos Einzbern – comenta a garota – Mas por favor, me mantenha informada!
- Pode deixar! – diz o rapaz sorrindo – Até mais. Vamos Elektivire!
Dion e Elektivire vão embora correndo, deixando Dayarla sozinha e aflita. Pidgeot se aproxima já recuperado da batalha anterior.
- Que coisa louca, né? – diz a loira ao pássaro – Bem, acho melhor a gente ir embora.
- Não está esquecendo de nada? – diz Pidgeot sorrindo.
A garota faz uma cara de duvida. A ave então aponta com a asa para o alto. Dayarla olha e vê o plate lá em cima. A garota leva a mão na boca para abafar seu grito de espanto. Mesmo depois de tudo aquilo, o plate não havia desaparecido como das outras vezes.
Sem perder tempo, a garota montou nas costas de Pidgeot e este voa até onde estava a joia. Dayarla então agarra o plate com toda a sua força e os dois vão embora, seguindo para o caminho de casa voando.
- Eu não acredito! – exclama Dayarla quase explodindo com um sorriso maior que a cara – Nós conseguimos Pidgeot! O plate é nosso! Vencemos a guerra!
- Calma garota! – diz o pássaro – Assim você cai! Além do mais, só estaremos seguros quando tivermos em casa.
Mas a garota não se contia. Com Joshua e Astronema derrotados e Dion e Altiery ocupados, não havia mais ninguém no caminho da garota. Havia sido rejeitada, mas a recompensa finalmente veio.
Logo chegam em casa. Dayarla fecha todas as portas e janelas da residência e ela e Pidgeot se refugiam no quarto. A garota então ergue o plate a sua frente e o encara bem. Queria ver todos os detalhes da preciosa joia. Estava extasiada de tão admirada com o show de cores indefinidas. De repente, o objeto começa a brilhar. Escapando das mãos da garota, ele começa a flutuar para espanto de Dayarla e Pidgeot. Uma onda de energia é exalada e uma cúpula rosada envolve os dois. Imagens então começam a surgir e desaparecer rapidamente. Dayarla sente uma forte luz ofuscar sua visão. Sua mente é invadida por um turbilhão de imagens e informações que quase faz a garota surtar. Ela então vê toda a história do plate, desde o principio. Viu Arceus criando o universo, seus braços transformando-se em plates e a criação dos humanos e pokémons. Viu também a destruição da vida, a volta dos humanos e o desaparecimento de Arceus. A partir de então, uma torrente de novidades surgiu na frente da garota, mostrando as reais intenções das famílias, e também as reais intenções de Arceus. Ela viu que as famílias pretendiam juntar os Plates para que o pokémon deus ressuscitasse e as salvasse. Entretanto, o que Dayarla estava vendo parecia um retrato do futuro. Arceus renasceria, mas não salvaria ninguém. Ao contrário, continuaria com o seu plano original do inicio dos tempos. Ele iria destruir os humanos da Terra para dar lugar aos seus pokémons, tudo isso em meio a muito fogo e destruição. Dayarla fica horrorizada com tudo aquilo. A visão termina e o plate se apaga. A garota só consegue cair sentada no chão a joia em suas mãos, com os olhos arregalados e totalmente atordoada. Uma sensação de desespero começa a tomar conta de Dayarla. Ela joga o plate no chão e se afasta, com um misto de nojo e medo. Ela então sai correndo do quarto, deixando Pidgeot sem entender nada. Rapidamente ela volta com uma grande marreta nas mãos. A loira então parte com a ferramente em punho toda descabelada e desesperada, disposta a destruir o plate em pedacinhos. Quando já ia ela esmagar a joia, uma força externa a impede. O plate flutua na sua frente e vai parar nas mãos de um ser que estava na janela. Era Gardevoir, que estava usando seus poderes psíquicos para paralisar Dayarla e roubar o plate. Yorran logo surge entrando pela porta.
- Uff! Chegamos a tempo – diz ele recebendo o plate em suas mão – Vamos Gardevoir, que todos os plates estão prestes a se reunir.
- Quem são vocês? – indaga Pidgeot, que também estava paralisado.
- Somos o sexto concorrente – responde o rapaz saindo.
Gardevoir também desaparece da janela e o poder que paralisava Dayarla e Pidgeot se acaba. A garota cai no chão de joelhos sem força. O pássaro logo fica ao seu lado, ajudando-a a se levantar.
- O que vamos fazer agora? – indaga ele.
- Vamos atrás dele – exclama ela exaltada – E eu já sei onde os Plates irão se reunir!
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Já eram cerca de cinco horas da tarde. O sol já estava se despedindo, querendo se esconder atrás das colinas. Sua fuga causava um belo efeito avermelhado no céu, anunciando que a noite logo viria, e junto com ela, imperaria a lua e suas estrelas. Poético para uns, rotineiro para outros, o crepúsculo era um show gratuito que a natureza dava todos os dias.
Em um ponto afastado da cidade, indo em direção ao por do sol, ficava a casa da família Alfa. Era uma residência aparentemente simples. Por fora era parecida com uma casa comum, embora fosse bem grande. De apenas um andar, ela possuía portas e janelas por toda parte. Diante da porta principal estava Dion em pé com uma expressão séria. Ao seu lado estava Elektivire também sério, embora um leve sorriso denunciasse estar ansioso para algo acontecer. Ambos encaravam veemente para um ponto especifico a frente. Uma árvore solitária em meio a moitas altas.
- Já pode sair daí! – exclama Dion – Já sabemos que estão aí.
De detrás da tal árvore saem Altiery e Serperior. Ambos estavam sorrindo maleficamente, mostrando que não se importavam de terem sido descobertos. De repente, algo chama a atenção dos dois times. Do lado direito da casa surgiram Yorran e Gardevoir, caminhando tranquilamente. Do outro lado, Pidgeot surgiu do céu, pousando no chão, enquanto Dayarla desce de suas costas. Os quatro concorrentes restantes da Guerra do Plate, cada um em um ponto cardeal, de frente uns para os outros. Os quatro estavam reunidos, e aquela parecia ser o último confronto deles.
-Murilo- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Bom, eu sinceramente não achei esse capítulo grande, mas né.
Enfim, o capítulo foi bom como sempre, agora que está chegando no final está ficando cada vez mais misterioso ou revelador, por exemplo, que as famílias tinham um acordo para que todas guardassem seus plates e depois que conseguissem o último, juntar todos para chamar Arceus, foi bem legal e talz.
Ao começo do capítulo achei que o Altiery ia levar fácil essa guerra depois de tudo aquilo, mas assim ficaria muito óbvio e claro demais, depois a situação da Dayarla imaginei a mesma coisa, mas agora eu acho que nenhum dos quatro vai vencer. Ou vai aparecer aquele personagem "intrometido" que vai ganhar, ou quando a batalha estiver terminando e algum estiver próximo de vencer, Arceus cessará a guerra (sonhar não custa -q).
Bom, eu vi erros novamente. A maioria é falta de acento, letras trocadas e etc, mas teve um que se superou, eu vi por ai uma vez a palavra "fafilia", bom, o "f" fica distante do "m", não sei como você errou dessa maneira, masok '-'. Outro erro, dessa vez constante, foi a palavra "Elektivire", sendo que o nome correto é "Electivire", mas enfim.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
Enfim, o capítulo foi bom como sempre, agora que está chegando no final está ficando cada vez mais misterioso ou revelador, por exemplo, que as famílias tinham um acordo para que todas guardassem seus plates e depois que conseguissem o último, juntar todos para chamar Arceus, foi bem legal e talz.
Ao começo do capítulo achei que o Altiery ia levar fácil essa guerra depois de tudo aquilo, mas assim ficaria muito óbvio e claro demais, depois a situação da Dayarla imaginei a mesma coisa, mas agora eu acho que nenhum dos quatro vai vencer. Ou vai aparecer aquele personagem "intrometido" que vai ganhar, ou quando a batalha estiver terminando e algum estiver próximo de vencer, Arceus cessará a guerra (sonhar não custa -q).
Bom, eu vi erros novamente. A maioria é falta de acento, letras trocadas e etc, mas teve um que se superou, eu vi por ai uma vez a palavra "fafilia", bom, o "f" fica distante do "m", não sei como você errou dessa maneira, masok '-'. Outro erro, dessa vez constante, foi a palavra "Elektivire", sendo que o nome correto é "Electivire", mas enfim.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Capítulo 08
Plates Reunidos – Consequência
Plates Reunidos – Consequência
Sob o crepúsculo estavam Dion, Altiery, Dayarla e Yorran, e seus respectivos pokémons em frente a casa da família Alfa. Estavam todos parados, tensos por não esperarem aquela situação. Os plates então começam a reagir. Os que estavam na mochila de Alty e o que estava nas mãos de Yorran brilhavam devido ao fato de estarem todos bem pertos. De dentro da casa surgem dois homens de terno, os lideres da família. Eles estavam bastante sérios.
- Não sei o que você quer rapaz – diz um deles, o que estava de chapéu, para Alty – Mas deixe os plates aqui e vá embora. Eu sei o que você fez com o seu pai. Sua família está acabada! Os Alfa venceram!
Em seguida o homem solta uma gargalhada escandalosa, perdendo totalmente a seriedade de antes. Isso causa um certo mal estar nos presentes, mas Altiery não se abala nem um pouco com isso.
- Não vou embora enquanto não tiver destruído todos os plates!
Todos, menos Yorran, se espantam com a revelação do rapaz, especialmente Dayarla. Estaria ele já sabendo do que ela tinha visto em seu quarto? Seria ele um aliado? Pelo menos pareciam ter o mesmo objetivo.
- Meu irmão, não seja tolo! – manifesta-se Yorran – Você está com quase todos os Plates. Deixe Arceus reviver! Ele vai nos salvar!
- Isso é mentira! – grita Dayarla quase em desespero.
Todos se voltam para ela confusos, pois até onde sabia, ela não pertencia a nenhuma família, então como poderia saber de alguma coisa?
- Arceus não vai salvar ninguém! – diz ela colocando as mãos no rosto – Eu vi! O Plate me mostrou! Arceus não vai salvar ninguém. Ele vai destruir todos, todos os humanos para dar lugar aos seus pokémons!
A garota cai de joelhos no chão, ainda abalada com as imagens que viu. Pidgeot se porta ao seu lado para ajudá-la. Os outros ficam mudos com a revelação. O chefe da família Alfa fica irado com aquilo.
- Você ficou maluca?! – exclama ele – Você está enganada! Arceus vai salvar a nossa família!
- É você que está enganado – intervém Yorran sorrindo ironicamente – Arceus vai salvar os Renascence, não vocês!
O impasse ficou naquelas palavras. Yorran estava confiante, pois a conversa traria tempo suficiente para pensar em alguma maneira de se apossar dos plates. Dayarla continuava de joelhos no chão com as mãos no rosto. Mas embora estivesse assustada, ela estava reunindo forças para agir. Aparentemente ninguém havia acreditado em suas palavras, então teria que resolver isso sozinha. O chefe dos Alfa estava bastante preocupado. Não com o que a garota havia falado, pois isso nunca o abalaria, mas o fato de Altiery ainda estar com os plates. Ele poderia tentar destruí-los a qualquer momento. Ao seu lado, Dion estava terrivelmente confuso. Nunca havia acreditado mesmo nessa história de Arceus e plates, pensando tratar-se apenas de uma crença. Mas pelo o que parecia, o deus poderia ressurgir a qualquer momento, e havia muitas versões sobre o que ele pretendia fazer. Estava confuso, não sabia em qual história deveria acreditar, embora seu coração dissesse para acreditar em Dayarla.
- Eu sabia – murmura Altiry apertando o punho – Uma história com três versões não poderia ter nenhuma verdadeira.
- Então você acredita na garota? – sussurra Serperior para os outros não escutarem.
- Sim – responde o rapaz sério – Vamos entrar e acabar logo com isso.
Desde que se encontraram, nenhuma das pessoas ali se mexeram, e o movimento abrupto de Altiery e Serperior chamara a atenção de todos. O rapaz e o pokémon correram de encontro a casa, e se jogaram na primeira janela encontrada, quebrando os vidros e invadindo a residência Alfa. Espantado com aquilo, e também aflito, o chefe da família ordena Dion a ir atrás deles. Ainda muito atordoado com toda aquela historia, o rapaz nem tem tempo de pensar muito, e, juntamente com Electivire, entrou na casa para ir atrás do invasor. O chefe Alfa e o outro homem também entram. Do lado de fora, já sob a lua cheia, restaram apenas Yorran e Dayarla, que estavam um de frente para o outro.
- Que vamos fazer agora? – pergunta Pidgeot já levantando voo.
- Um plate que a gente destruir deve ser suficiente para impedir que Arceus volte – diz a garota séria, referindo-se ao que estava com Yorran – Vamos pegá-lo de volta!
Já percebendo que aquilo acabaria em batalha, Gardevoir se porta na frente de Yorran se preparando. O rapaz apenas aponta com o dedo, o pokémon bailarino avançou a toda velocidade. Em suas mãos faz surgir uma esfera de energia concentrada, o Focus Blast. Pidgeot avança, e numa velocidade incrível, desvia do ataque do oponente e ainda o atacou com seu Wing Attack nas costas dele.
- Que rápido! – exclama Yorran surpreso – Mas não vai vencer a defesa do Gardevoir. Além do mais, tenho outro truque. Gardevoir, use o Trick Room.
Gardevoir abriu seus braços e seus olhos brilharam fortemente. Uma onda de energia emanou do seu corpo e tornou-se uma gaiola quadrada gigante de luz que prendia os dois pokémons no campo.
- Agora quero ver quem é mais rápido! – exclama Yorran rindo achando-se o vitorioso – Ataque agora!
Gardevoir aprontou seu Focus Blast e avançou, e antes mesmo que pudesse pensar em reagir, Pidgeot viu seu oponente surgir bem na sua frente e o atacar diretamente. A ave é jogada no chão, dando algumas cambalhotas desengonçadas.
- Mas o que foi isso?! – exclama Dayarla espantada – Ele agora está mais rápido que você!
- Esse tratante usou o Trick Room! – explica Pidgeot se recuperando – Isso significa que ele vai ficar mais rápido do que eu enquanto esse campo estiver funcionando.
- O mais importante é a gente recuperar o plate! – fala a garota avançando ao lado do pokémon – Vamos derrubar esse campo!
Pidgeot levantou vôo e começou a balançar suas asas, lançando várias laminas de ar ultra cortantes contra Gardevoir. Vendo o ataque se aproximar, o pokémon bailarino lançou uma onda rosada psíquica que vai de encontro ao outro ataque, e as duas técnicas se chocam, causando uma pequena explosão. Aproveitando a fumaça, Dayarla corre até Yorran e agarra o plate do garoto. Mas este já percebendo a presença da garota, e não querendo cair no mesmo truque duas vezes, ele segura a joia com todas as suas forças. Os dois então começam a disputar o plate como duas crianças por um brinquedo, tentando puxar o objeto para si. Com um sorriso malicioso nos lábios, Yorran resolve soltar o plate abruptamente. A garota então acaba se desequilibrando devido a força que estava fazendo para trás, caindo de costas no chão e sem querer arremessa o cobiçado objeto para trás de si. Rapidamente Gardevoir Surge e agarra o plate em pleno ar. Mas antes que ele pudesse comemorar, Pidgeot veio por trás e o agarrou com suas asas. Gardevoir tenta se soltar, mas acaba largando o Plate. O bailarino então usa seu Psychic para se livrar do pássaro, e corre atrás da joia para pegá-la. Mas a essa altura, o efeito do Trick Room já havia cessado, e Pidgeot conseguiu atravessar na frente e pegar o plate antes. Em seguida, a ave atacou com toda a força, lançando uma forte ventania. Gardevoir coloca os braços na frente do corpo para se proteger, mas acaba sendo levado pela força do vento, chocando-se com uma árvore e caindo no chão inconsciente. O pokémon esfarelou-se em fagulhas esverdeadas e brancas e desapareceu para sempre. Yorran arregala os olhos em choque, custando a acreditar na derrota. Ele cai de joelhos, fazendo gestos com as mãos como se estivesse segurando algo e isso esvaísse pelos seus dedos. Estava em total delírio.
Do outro lado, Pidgeot encontrou-se com Dayarla e festa, entregando-lhe o plate. Os olhos da garota faiscavam de puro ódio diante do objeto, querendo destruí-lo com o olhar. Mas subitamente a joia parece adquirir vida própria, pois um imenso brilho lhe toma conta, e por uma força invisível começa a flutuar sobre as cabeças dos surpresos, ficando fora de seus alcances.
- Mas o que está havendo? – pergunta-se Pidgeot já sendo infligido pelo medo.
Dayarla instintivamente se volta para a casa Alfa. Alguma coisa estava acontecendo lá que estava influenciando o plate aqui fora. Estava com medo de que, de uma hora para outra, tudo desse errado.
***
Altiery e Serperior haviam invadido a mansão Alfa por uma janela, caindo em um quarto normal de hospedes. Depois de deixar o cômodo, eles correm pelos corredores a procura de alguma coisa suspeita. Toda pessoa que surgia a frente era atacada e derrubada imediatamente pelos cipós de Serperior.
- Temos que encontrar o lugar onde está a entrada para o porão! – diz Alty sem interromper a corrida.
- Porque não criamos um caminho até lá? – propõe Serperior já erguendo a sua cauda.
- Não, não! Sem destruição e sem chamar a atenção!
Eles então chegam a uma sala quase vazia, apenas com alguns sofás estrategicamente posicionados de frente uns para os outros, e quadros nas paredes. O rapaz olha bem para cada canto do lugar procurando algo, até que põe seus olhos castanhos numa das portas, dando de cara com Dion, e atrás dele Electivire como uma gigante sombra.
- Você não vai passar daqui! – brada o rapaz de cabelos negros com uma força na voz, embora não estivesse tão seguro assim.
Altiery vacila um pouco, dando alguns passos para trás. Já havia passado por várias batalhas, e a que mais desejava era contra Dion. No entanto, sentia que não deveria perder tempo ali.
- Deixe ele comigo! – exclama Serperior atirando-se como uma cobra dando o bote, embora nem presas tivesse.
- Não! Espera! – exclama Alty erguendo a mão.
Mas o apelo não foi ouvido, e Serperior praticamente voou com todo o ímpeto. Em resposta, Electivire também avançou, e os dois pokémons atracaram-se como animais selvagens. Serperior enroscou seu corpo no oponente e Electivire agarrou seu pescoço. Os dois começaram a rolar pelo chão sem qualquer controle.
- Porque está fazendo isso? – indaga Dion tentando manter a seriedade.
- Tenho meus motivos – responde o outro impassível. Manter-se sério mesmo em situações criticas era sua característica – Salvar a minha vida é um deles.
- E você acha que eu acredito que você quer salvar o mundo? – continua Dion em tom de deboche – Ao que me parece, você está juntando todos os plates só para si. Você é igual a eles!
- Não sou! – exclama o outro exaltado, mostrando uma expressão bem irritada – Eu nunca vou ser igual a essas famílias nojentas!
Dion se assusta com a exaltação de Alty assim de forma tão repentina. Talvez ele realmente estivesse falando a verdade. Mas havia a mesma chance de estar mentindo. Estava tão confuso que nem sabia o que pensar.
- Você não acredita na Dayarla? – dispara Alty como se tivesse um plano.
- É claro que eu acredito! – reluta o outro no mesmo instante – Eu não acredito é em você!
- Pois então trate de acreditar – diz Alty com um sorriso estranhamente amigável – Porque eu acredito nela, e vou fazer o possível para que o que ela disse não aconteça.
Dion fica desesperado. Seu, até então, rival havia dito aquelas palavras com tanta segurança que pareciam ser verdadeiras. Mais que isso. Podia sentir nelas um certo apelo por ajuda, embora soubesse que ele nunca diria isso abertamente. O rapaz havia feito um trato com sua família. Mas sua consciência e seu sentimento por Dayarla diziam que ele deveria seguir sua própria vontade. Em um ato de loucura e já se sentindo arrependido, ele resolve ceder.
- Venha comigo – diz o rapaz virando as costas – Vou te levar até os plates.
Altiery se assusta com a súbita vontate do outro em ajudar. Até Electvire e Serperior param com a luta corpo a corpo em que estavam para prestar atenção na cena.
Dion então atravessa a porta e segue por um corredor. Um pouco atordoado, Alty e os pokémons o seguem. Atravessando uma infinidade de corredores, eles chegam a última sala na extrema ponta da casa. Era um cômodo aparentemente normal. Dion então vai diretamente até um dos cantos e abre uma passagem no teto.
- Escondido em cima e não embaixo como as outras – reflete Alty espantado – Se eu fosse procurar não encontraria nunca.
Ao abrir o alçapão, uma escada retrátil se desdobra. Dion rapidamente sobre e adentra no local secreto. Após alguns segundo ele volta, já trazendo nos braços com uma certa dificuldade os seis plates que estava em posse da família Alfa. Altiery pega sua mochila e mostra os que ele já pegou. As jóias brilham por estarem juntas.
- Vamos fazer isso aqui e agora! – decreta Dion, demonstrando que não vai entregar os plates sem a plena certeza de que é para destruí-los.
Alty acena com a cabeça positivamente, concordando com os termos. Entretanto, antes que fizessem qualquer coisa, os plates são tomados por vontade própria. Eles flutuam escapando das mãos dos rapazes e seguem para fora da casa. Dion e Alty os seguem até lá fora, e ao chegarem lá veem o encontro de todos os dezessete plates. As joias flutuavam, formando um circulo, que girava graciosamente ao ritmo do seu ofuscante brilho. Dayarla olhava para aquilo maravilhada, mas também horrorizada, pois sabia o que aquilo significava. Do centro do circulo que os plates formaram, uma grande explosão de brilho acontece que ofusca a visão de todos. Quando finalmente puderam enxergar, eles finalmente viram. Lá estava ele todo revestindo de uma luz que emanava grande poder. O ser que assemelhava-se a um centauro sem braços, Arceus, estava bem ali para espanto de todos, revivinho da silva. Sua expressão não muito amigável, e até ameaçadora, mostrava que ele não estava ali pra salvar ninguém. Todos agora haveriam de ver o quão grande é o seu poder.
-Murilo- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Bom, ta chegando ao fim =/
Mas não ta decepcionando, esse capítulo foi o melhor (todo capítulo eu falo que é o melhor em relação aos outros -qq), mas enfim, agora Arceus apareceu e a história vai se resolver agora, o que será que ele vai fazer?
Achei que a Dayarla fosse "ganhar" a guerra entre todos, mesmo que não ganhou, conseguiu debilitar dois oponentes, sendo ela considerada a mais fraca, gostei desse reviravolta todo, assim como a fic também e.e
Dion e Altiery juntos também, outra coisa que nem sonhava em ver -q. Mas os dois meio que se combinavam, eram contra essa tradição e não acreditavam que Arceus ia salvar apenas essas famílias e não o resto da população.
Eu vi alguns erros, como sempre =/, é falta de acento mesmo, ou uma letra invertida e coisas do tipo.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
Mas não ta decepcionando, esse capítulo foi o melhor (todo capítulo eu falo que é o melhor em relação aos outros -qq), mas enfim, agora Arceus apareceu e a história vai se resolver agora, o que será que ele vai fazer?
Achei que a Dayarla fosse "ganhar" a guerra entre todos, mesmo que não ganhou, conseguiu debilitar dois oponentes, sendo ela considerada a mais fraca, gostei desse reviravolta todo, assim como a fic também e.e
Dion e Altiery juntos também, outra coisa que nem sonhava em ver -q. Mas os dois meio que se combinavam, eram contra essa tradição e não acreditavam que Arceus ia salvar apenas essas famílias e não o resto da população.
Eu vi alguns erros, como sempre =/, é falta de acento mesmo, ou uma letra invertida e coisas do tipo.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
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Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Olá! Cá está o penúltimo capítulo! Nem eu acredito que a fic foi tão longe! E muito provavelmente vou concluí-la, porque já to escrevendo o último cap, então vamos deixar as despedidas para ele. Boa leitura, e espero que gostem do cap. Tá meio confuso eu acho, porque tem algumas lutas. Mas tem uma reviravolta bem interessante no final. É a fic no climax!
Black: Bem, Arceus apareceu, então é a hora de tudo se resolver, ou não. Interessante voce falar da Dayarla, porque eu também achava ela a mais fraca, mas as coisas foram acontecendo, e quando vi, ela já tinha vencido dois oponentes. Mas agora são todos juntos. Vai parecer estranho, mas Alty, Dion e Day terão que trabalhar juntos, esquecendo as rivalidade. Enfim, não vou falar mais pra não dar spoiler. Obrigado por sempre comentar aqui^^
Black: Bem, Arceus apareceu, então é a hora de tudo se resolver, ou não. Interessante voce falar da Dayarla, porque eu também achava ela a mais fraca, mas as coisas foram acontecendo, e quando vi, ela já tinha vencido dois oponentes. Mas agora são todos juntos. Vai parecer estranho, mas Alty, Dion e Day terão que trabalhar juntos, esquecendo as rivalidade. Enfim, não vou falar mais pra não dar spoiler. Obrigado por sempre comentar aqui^^
Capítulo 09
Arceus
Arceus
Os quatro últimos representantes da Guerra do Plate se reuniram em frente a casa da família Alfa. Após alguns acontecimentos, as coisas mudaram completamente de rumos. Altiery invadiu a casa, e para sua grande surpresa, teve a ajuda de Dion para pegar os plates. Do lado de fora, Dayarla teve que enfrentar Yorran, e em meio a confusão, Pidgeot venceu Gardevoir. No entanto, os esforços de nenhum deles foi capaz de deter o renascimento do pokémon deus. Todos os plates se reuniram, e em meio a uma explosão de brilho, Arceus surgiu com todo o seu esplendor e força. Os jovens olhavam para ele boquiabertos. Mesmo sendo meros humanos, eles podiam sentir a energia que o ser emanava. Era uma sensação quente e ameaçadora.
Várias pessoas saíram de dentro da casa com os olhos arregalados, mas todos sorriam largamente. Todos eles se prostram diante de Arceus, colocando-se de joelhos para adorá-lo. Dayarla fica revoltada com a cena.
- Oh! Grande Arceus! – exclama o chefe da família Alfa erguendo os braços – Finalmente o senhor voltou! Sempre acreditamos que voltaria para nos salvar!
- Como podem ser tão tolos! – exclama Dayarla irada – Esse ser não vai salvar ninguém! Ele só quer a destruição!
As pessoas da família Alfa ficam revoltadas com tamanha blasfêmia por parte da garota. Estavam prestes a cair em cima dela para lixá-la, quando de repente, um tremor abala o coração de todos. Todos ali ficam paralisados de espanto. Voltam-se então para Arceus, que olhava para eles com total desprezo.
- O que a garota diz está certo – fala Arceus com um tom de voz grave e imponente – Eu mesmo mostrei a ela, já que era a única envolvida que não possuía relações com as famílias.
Um burburinho ressoa por todas as pessoas ali presentes. Um grande temor estava tomando conta de todos os homens, mulheres, velhos e crianças que estavam ali. Custavam a acreditar que haviam ouvido da própria boca de Arceus que ele não salvaria nenhum deles.
- Porque os enganou?! – exclama Altiery sério – Durante séculos e séculos essas pessoas têm lutado entre si para conseguir os plates, com a esperança de uma recompensa. Você iludiu todos eles!
- Foi a única maneira – diz Arceus tranquilamente – Meus plates iriam aparecer nessa dimensão, e alguém precisava guardá-los para mim. Através de ilusões, mentiras e visões, plantei uma falsa esperança nesses humanos facilmente manipuláveis.
Os jovens representantes ficam revoltados, mas os Alfa ficam estarrecidos. Jamais imaginariam ouvir isso da própria boca de Arceus. O próprio deus a qual veneravam por séculos não passava de uma mentira que escondia um terrível propósito.
Sem mais nem menos, Arceus ergueu-se para o céu e voou vários metros acima, deixando todos assustados. Lá de cima, ele exclamou algo como julgamento, e de repente, vários raios de luz começaram a cair do céu como cometas. A saraivada onde caíam causava uma grande explosão. Todas as pessoas ali se assustaram com aquilo, e tentaram correr para dentro da casa. Mas ela também foi atingida pelos ataques e foi rapidamente destruída. As pessoas então corriam desesperadas de um lado para o outro como baratas tontas. Naquela região só havia aquela casa, e o resto da paisagem era apenas árvores e vegetação, que em pouco tempo já estava pegando fogo.
- Dayarla! Dayarla! O que vamos fazer?! – gritava Pidgeot mais desesperado que as pessoas dali.
Mas a garota também estava em choque. O que ela havia visto em seu quarto estava apenas começando a acontecer.
De repente, Arceus deu um forte rugido que fez estremecer toda a terra. No céu começaram a surgir buracos negros, uma passagem para a outra dimensão. Deles começaram a surgir centenas de pokémons variados. Grandes, pequenos, de todas as cores e todas as formas corriam, voavam e nadavam como manadas indo em todas as direções. Todos eles atacavam como podiam, tentando destruir tudo o que via pela frente. Eles se espalharam por todos os lados, enquanto surgiam mais e mais buracos negros. Arceus então dirigiu-se para a cidade, sem nunca cessar a sua chuva de meteoros. O que ficou para trás era a pura destruição e caos. Infelizmente, várias pessoas da família Alfa, inclusive o líder, não sobreviveram àquele massacre.
Como já passava da meia noite, havia pouca movimentação no centro da cidade. No entanto, um forte tremor sacudiu todas as construções, fazendo com que as pessoas saíssem às janelas. E o que elas viram foi uma cena de total horror. Do céu caíam incessantemente cometas que explodiam em tudo o que tocava. Centenas de criaturas debandavam descontroladas. Ondas gigantes traziam pokémons aquáticos e varriam e inundavam tudo pela frente. Em poucos segundo as casas e prédios ardiam em chamas. O caos completo.
Arceus observavam isso do alto sem demonstrar qualquer sentimento. Apenas regia o curso de destruição que trouxera.De repente, uma descarga elétrica é lançado contra ele. No mesmo instante um campo protetor recobre Arceus e repele o ataque. Ele se vira na direção em que foi atacado e vê Dion e Electivire lado a lado. Ambos furiosos com o que estava acontecendo.
- Quem és tu, reles humano? – interpela Arceus cessando seus ataque por um instante.
- Sou Dion da família Alfa – apresenta-se o rapaz mais por uma questão de cortesia – Eu quero falar com você!
- Não tenho tempo para perder falando com seres tão vis como vocês – diz Arceus virando as costas – Preciso purificar essa terra.
E dizendo isso, seguiu seu percurso sem dar qualquer chance ao garoto. Dayarla então surge bem na sua frente montada em Pidgeot, que pode voar e ficar cara a cara com Arceus. No então, eles não apresentavam qualquer agressividade, mostrando que só queria mesmo conversar. Estavam até bem sérios. O deus então percebe outro humano se aproximando. Altiery e Serperior também apareceram.
- Só queremos saber o porquê! – exclama Dion – Por que está fazendo isso? Porque está destruindo o nosso mundo?!
Não que se sentisse intimidado, mas Arceus resolve dar atenção aos garotos. O que lhe espantava era ver os pokémons ao lado deles.
- Você quer saber o porquê? – começa ele sério – Você deve saber o porquê. Se participa da Guerra do Plate, deve conhecer a história da criação do mundo.
Os garotos apenas escutam. Dion, de fato, estava a par da história desde que Dayarla lhe contara. Esta, por sua vez, havia descoberto por meio de Astronema. Já Alty já sabia porque seu pai lhe contava desde pequeno.
- Pois bem – continua Arceus – Então devem saber que fui eu quem criou este mundo, os pokémons... e vocês.
Só de ouvi-lo falar, os rapazes já percebiam um certo tom de arrependimento e ira na sua voz.
- Era um mundo tão perfeito! – exclama Arceus como se tivesse voltado no tempo, mas logo estava no presente – Mas vocês humanos o destruíram! Deixaram-se guiar pela cobiça, ambição, maldade! Lutaram uns contra os outros como selvagens! Trouxeram a dor e o sofrimento! Sua existência manchou esse mundo!
- Ahan. Daí você simplesmente resolve apagar a mancha – intervém Alty – Sem nem pensar duas vezes você simplesmente tentou dizimar milhões de vidas. Quis acabar com milhões de sonhos e esperanças!
Arceus fica espantado com a insolência do rapaz. Sua vontade era fulminá-lo naquele instante. No entanto, ele ainda tinha muito mais para escutar.
- Nós humanos podemos ter feito muitas coisas erradas – fala agora Dion – Somos mesmo seres imperfeitos porque temos sentimentos. E se o temos é porque você nos deu. Você nos criou. Somos a sua própria imagem!
Arceus teria aberto a boca de espanto, caso tivesse uma. Não esperava ser retrucado por seres tão inferiores. Talvez, no fundo, não quisesse admitir que eles tinham um forte argumento. No entanto, não havia mais tempo a perder, e como não tivesse nada para responder, resolveu dar as costas para todos.
- Parece que ele não pode responder e vai fugir – comenta Alty sorrindo debochadamente.
- Típico dos covardes! – diz Serperior alto – Mas o que vai fazer agora?
- Já que ele não quer nos ouvir, o jeito é lutar!
Serperior tem um sobressalto. Lutar contra Arceus, o deus dos pokémons e consequentemente e mais forte deles? Parecia ser loucura, até suicídio. No entanto, analisando um pouco mais a situação, a serpente começa a ver brechas. Arceus perdeu os seus poderes quando destruiu a vida na terra, e o que lhe restava agora era o poder dos plates. Havia uma chance, só precisar saber mirar. Um pouco mais confiante, Serperior ataca. Ele usa sua cauda como mola para saltar, e do alto, usa-a para desferir o Leaf Blade contra Arceus. Percebendo o golpe, o divino pokémon ativou seu Protect, que anulou o ataque do outro.
Os outros garotos e pokémons ali se espantam com a audácia de Serperior. Eles olham para Alty tentando entender a razão para tamanha loucura. No entanto, ele estava bastante confiante.
- Ataquem os plates! – exclama Serperior pousando no chão e já se preparando para um novo ataque – Eles são a fonte para o poder de Arceus!
E imediatamente lançou uma poderosa Energy Ball, que avançou em alta velocidade contra o deus. No mesmo instante, o Protect foi ativado e o ataque foi desmanchado. No entanto, antes que pudesse esperar, Arceus se viu sendo atacado por outros lados. Pidgeot lançou incessantemente Air Slash com o bater de suas asas, enquanto Electivire utilizava toda a energia do seu corpo para atirar um arrasante Thunder. Arceus usava o Protect usando toda a sua força, e por isso não pode evitar quando viu um cipó vir sorrateiramente e laçar um dos plates. Quando percebeu, a joia já estava sendo desintegrada pelas mãos de Alty.
Ao ver que um dos seus preciosos plates foi destruído, Arceus fica irado, e esquecendo totalmente a prudência, avançou com todo o ímpeto na direção de Alty e Serperior. Mas antes que conseguisse atingi-los, Electivire surgiu como um cometa, e atacou o deus diretamente como Giga Impact. Arceus foi jogado com toda a força no chão, mas apoiou-se com suas patas sem cair. Vendo uma brecha, Pidgeot rapidamente roubou outro plate, jogando-o para Dayarla, que o destruiu com pisões.
Os efeitos que a falta dos plates causava em Arceus já eram visíveis. A cada um deles que foi destruído, uma parte da manada de pokémons que estava destruindo a cidade desaparecia, e o fluxo dos que surgiam pelos buracos negros diminuíam gradativamente. Estava comprovado que o poder de Arceus vinha mesmo dos plates. Já percebendo isso, o pokémon criador entra em um estado de fúria total. Já perdendo completamente a razão, ele passou a atacar com o Hyper Beam ininterruptamente em todas as direções, criando enormes crateras e valas, arrastando até os seus próprios pokémons. Dion e os outros corriam para se esconder e desviar dos estilhaços de pedras que voavam por toda parte. Os garotos e seus pokémons se reúnem para planejar uma estratégia.
- Parece que ele não está mais raciocinando – fala Dion – É a hora perfeita de atacar!
- Temos que ter cuidado – comenta Altiery – Ele vai atacar qualquer coisa com força total.
- Não devemos enfrentá-lo diretamente – diz Dayarla apreensiva – Só precisamos tirar os plates deles.
Após conversar um pouco, cada time vai para um lado para por o plano em ação. Dion surge bem na frente de Arceus para chamar-lhe a atenção, o que funciona. O deus avança com tudo para cima do rapaz, mas algo lhe segura e o impede de avançar. Serperior havia lançado seus cipós e segurava com toda a força as pernas traseiras do pokémon. Vem então Pidgeot e lança uma forte ventania que desestabiliza Arceus, que não sabe pra que lado se concentrar. Surge então Electivire, que com o punho preparado com o Thunder Punch pulveriza mais um plate, totalizando três, e restando quatorze.
Vendo que nesse ritmo acabaria perdendo todos os plates, Arceus tenta se acalmar para por as idéias no lugar. Serperior ainda o segurava com os cipós. Numa força incrível, Arceus puxa a serpente, e o sua como arma para atingir Electivire, fazendo os dois se chocarem e caírem no chão. Ele então se volta para Dayarla, que estava sozinha e desprotegida. O deus cria uma enorme Shadow Ball, e lança contra a garota. Pidgeot surge e de peito aberto protege a moça, sofrendo o dano e caindo sem forças no chão. Seu corpo fica recoberto por varias descargas negras. Arecus se assusta com o ato. Um pokémon usou o próprio corpo para proteger um humano, arriscando a própria vida. Espantava-se porque não entendia.
- Mas por quê? – dizia ele mais pra si mesmo – Porque lutam? Porque se unem por um mundo vil e contaminado pelo mal como esse? Nele só tem destruição e horror.
- Não é verdade! – exclama Dayarla ao lado do seu pássaro – Nesse mundo tem coisas ruins, mas há muitas coisas boas. Há milhares de pessoas que sonham todos os dias por um mundo melhor, que fazem o que podem para viver melhor. É por essas pessoas que eu não posso deixar que destrua esse mundo. Olhe a sua volta! Esse horror e destruição que está falando foi você mesmo que causou!
Mesmo que não quisesse admitir e não quisesse ver, Arceus podia sentir a triste, os choros e angustias que ecoavam das pessoas que estavam sofrendo com toda a destruição que causara. Era uma sensação que já havia sentido na primeira vez que havia destruído a terra, e havia ignorado devido ao ódio que sentia. Mas o pior é que agora via que tudo aquilo foi causado por ele mesmo. Talvez estivesse errado desde o principio.
Arceus então pousa sobre a terra. Seus plates brilham fortemente, e todos os pokémons descontrolados foram desaparecendo até sumir todos. Dayarla sente um fio de esperança crescendo em seu peito. As coisas seriam resolvidas graças a uma conversa sincera?
De repente, pequenos blocos de luz surgem e rodeiam o corpo de Arceus. Sem entender o que se passava, ele viu pequenas descargas elétricas de um bloco indo em direção ao outro, criando uma ligação ente eles. Tudo aquilo se transformou em um grande cubo de luz que cobriu completamente Arceus.
O pokémon deus viu-se preso dentro de uma caixa de luz. Ao tentar atravessar as paredes, foi repelido. A caixa então pousa no solo. Os garotos se aproximam surpresos e confusos, sem entender quem havia feito isso e como fizeram. Da escuridão surge uma silhueta de uma mulher, que veio em direção a caixa. Todos então puderam ver a autora da façanha. Astronema surgia das cinzas em grande estilo dominando Arceus. Cm um sorriso malignamente vitoriosa, ela não parecia estar com boas intenções.
Várias pessoas saíram de dentro da casa com os olhos arregalados, mas todos sorriam largamente. Todos eles se prostram diante de Arceus, colocando-se de joelhos para adorá-lo. Dayarla fica revoltada com a cena.
- Oh! Grande Arceus! – exclama o chefe da família Alfa erguendo os braços – Finalmente o senhor voltou! Sempre acreditamos que voltaria para nos salvar!
- Como podem ser tão tolos! – exclama Dayarla irada – Esse ser não vai salvar ninguém! Ele só quer a destruição!
As pessoas da família Alfa ficam revoltadas com tamanha blasfêmia por parte da garota. Estavam prestes a cair em cima dela para lixá-la, quando de repente, um tremor abala o coração de todos. Todos ali ficam paralisados de espanto. Voltam-se então para Arceus, que olhava para eles com total desprezo.
- O que a garota diz está certo – fala Arceus com um tom de voz grave e imponente – Eu mesmo mostrei a ela, já que era a única envolvida que não possuía relações com as famílias.
Um burburinho ressoa por todas as pessoas ali presentes. Um grande temor estava tomando conta de todos os homens, mulheres, velhos e crianças que estavam ali. Custavam a acreditar que haviam ouvido da própria boca de Arceus que ele não salvaria nenhum deles.
- Porque os enganou?! – exclama Altiery sério – Durante séculos e séculos essas pessoas têm lutado entre si para conseguir os plates, com a esperança de uma recompensa. Você iludiu todos eles!
- Foi a única maneira – diz Arceus tranquilamente – Meus plates iriam aparecer nessa dimensão, e alguém precisava guardá-los para mim. Através de ilusões, mentiras e visões, plantei uma falsa esperança nesses humanos facilmente manipuláveis.
Os jovens representantes ficam revoltados, mas os Alfa ficam estarrecidos. Jamais imaginariam ouvir isso da própria boca de Arceus. O próprio deus a qual veneravam por séculos não passava de uma mentira que escondia um terrível propósito.
Sem mais nem menos, Arceus ergueu-se para o céu e voou vários metros acima, deixando todos assustados. Lá de cima, ele exclamou algo como julgamento, e de repente, vários raios de luz começaram a cair do céu como cometas. A saraivada onde caíam causava uma grande explosão. Todas as pessoas ali se assustaram com aquilo, e tentaram correr para dentro da casa. Mas ela também foi atingida pelos ataques e foi rapidamente destruída. As pessoas então corriam desesperadas de um lado para o outro como baratas tontas. Naquela região só havia aquela casa, e o resto da paisagem era apenas árvores e vegetação, que em pouco tempo já estava pegando fogo.
- Dayarla! Dayarla! O que vamos fazer?! – gritava Pidgeot mais desesperado que as pessoas dali.
Mas a garota também estava em choque. O que ela havia visto em seu quarto estava apenas começando a acontecer.
De repente, Arceus deu um forte rugido que fez estremecer toda a terra. No céu começaram a surgir buracos negros, uma passagem para a outra dimensão. Deles começaram a surgir centenas de pokémons variados. Grandes, pequenos, de todas as cores e todas as formas corriam, voavam e nadavam como manadas indo em todas as direções. Todos eles atacavam como podiam, tentando destruir tudo o que via pela frente. Eles se espalharam por todos os lados, enquanto surgiam mais e mais buracos negros. Arceus então dirigiu-se para a cidade, sem nunca cessar a sua chuva de meteoros. O que ficou para trás era a pura destruição e caos. Infelizmente, várias pessoas da família Alfa, inclusive o líder, não sobreviveram àquele massacre.
Como já passava da meia noite, havia pouca movimentação no centro da cidade. No entanto, um forte tremor sacudiu todas as construções, fazendo com que as pessoas saíssem às janelas. E o que elas viram foi uma cena de total horror. Do céu caíam incessantemente cometas que explodiam em tudo o que tocava. Centenas de criaturas debandavam descontroladas. Ondas gigantes traziam pokémons aquáticos e varriam e inundavam tudo pela frente. Em poucos segundo as casas e prédios ardiam em chamas. O caos completo.
Arceus observavam isso do alto sem demonstrar qualquer sentimento. Apenas regia o curso de destruição que trouxera.De repente, uma descarga elétrica é lançado contra ele. No mesmo instante um campo protetor recobre Arceus e repele o ataque. Ele se vira na direção em que foi atacado e vê Dion e Electivire lado a lado. Ambos furiosos com o que estava acontecendo.
- Quem és tu, reles humano? – interpela Arceus cessando seus ataque por um instante.
- Sou Dion da família Alfa – apresenta-se o rapaz mais por uma questão de cortesia – Eu quero falar com você!
- Não tenho tempo para perder falando com seres tão vis como vocês – diz Arceus virando as costas – Preciso purificar essa terra.
E dizendo isso, seguiu seu percurso sem dar qualquer chance ao garoto. Dayarla então surge bem na sua frente montada em Pidgeot, que pode voar e ficar cara a cara com Arceus. No então, eles não apresentavam qualquer agressividade, mostrando que só queria mesmo conversar. Estavam até bem sérios. O deus então percebe outro humano se aproximando. Altiery e Serperior também apareceram.
- Só queremos saber o porquê! – exclama Dion – Por que está fazendo isso? Porque está destruindo o nosso mundo?!
Não que se sentisse intimidado, mas Arceus resolve dar atenção aos garotos. O que lhe espantava era ver os pokémons ao lado deles.
- Você quer saber o porquê? – começa ele sério – Você deve saber o porquê. Se participa da Guerra do Plate, deve conhecer a história da criação do mundo.
Os garotos apenas escutam. Dion, de fato, estava a par da história desde que Dayarla lhe contara. Esta, por sua vez, havia descoberto por meio de Astronema. Já Alty já sabia porque seu pai lhe contava desde pequeno.
- Pois bem – continua Arceus – Então devem saber que fui eu quem criou este mundo, os pokémons... e vocês.
Só de ouvi-lo falar, os rapazes já percebiam um certo tom de arrependimento e ira na sua voz.
- Era um mundo tão perfeito! – exclama Arceus como se tivesse voltado no tempo, mas logo estava no presente – Mas vocês humanos o destruíram! Deixaram-se guiar pela cobiça, ambição, maldade! Lutaram uns contra os outros como selvagens! Trouxeram a dor e o sofrimento! Sua existência manchou esse mundo!
- Ahan. Daí você simplesmente resolve apagar a mancha – intervém Alty – Sem nem pensar duas vezes você simplesmente tentou dizimar milhões de vidas. Quis acabar com milhões de sonhos e esperanças!
Arceus fica espantado com a insolência do rapaz. Sua vontade era fulminá-lo naquele instante. No entanto, ele ainda tinha muito mais para escutar.
- Nós humanos podemos ter feito muitas coisas erradas – fala agora Dion – Somos mesmo seres imperfeitos porque temos sentimentos. E se o temos é porque você nos deu. Você nos criou. Somos a sua própria imagem!
Arceus teria aberto a boca de espanto, caso tivesse uma. Não esperava ser retrucado por seres tão inferiores. Talvez, no fundo, não quisesse admitir que eles tinham um forte argumento. No entanto, não havia mais tempo a perder, e como não tivesse nada para responder, resolveu dar as costas para todos.
- Parece que ele não pode responder e vai fugir – comenta Alty sorrindo debochadamente.
- Típico dos covardes! – diz Serperior alto – Mas o que vai fazer agora?
- Já que ele não quer nos ouvir, o jeito é lutar!
Serperior tem um sobressalto. Lutar contra Arceus, o deus dos pokémons e consequentemente e mais forte deles? Parecia ser loucura, até suicídio. No entanto, analisando um pouco mais a situação, a serpente começa a ver brechas. Arceus perdeu os seus poderes quando destruiu a vida na terra, e o que lhe restava agora era o poder dos plates. Havia uma chance, só precisar saber mirar. Um pouco mais confiante, Serperior ataca. Ele usa sua cauda como mola para saltar, e do alto, usa-a para desferir o Leaf Blade contra Arceus. Percebendo o golpe, o divino pokémon ativou seu Protect, que anulou o ataque do outro.
Os outros garotos e pokémons ali se espantam com a audácia de Serperior. Eles olham para Alty tentando entender a razão para tamanha loucura. No entanto, ele estava bastante confiante.
- Ataquem os plates! – exclama Serperior pousando no chão e já se preparando para um novo ataque – Eles são a fonte para o poder de Arceus!
E imediatamente lançou uma poderosa Energy Ball, que avançou em alta velocidade contra o deus. No mesmo instante, o Protect foi ativado e o ataque foi desmanchado. No entanto, antes que pudesse esperar, Arceus se viu sendo atacado por outros lados. Pidgeot lançou incessantemente Air Slash com o bater de suas asas, enquanto Electivire utilizava toda a energia do seu corpo para atirar um arrasante Thunder. Arceus usava o Protect usando toda a sua força, e por isso não pode evitar quando viu um cipó vir sorrateiramente e laçar um dos plates. Quando percebeu, a joia já estava sendo desintegrada pelas mãos de Alty.
Ao ver que um dos seus preciosos plates foi destruído, Arceus fica irado, e esquecendo totalmente a prudência, avançou com todo o ímpeto na direção de Alty e Serperior. Mas antes que conseguisse atingi-los, Electivire surgiu como um cometa, e atacou o deus diretamente como Giga Impact. Arceus foi jogado com toda a força no chão, mas apoiou-se com suas patas sem cair. Vendo uma brecha, Pidgeot rapidamente roubou outro plate, jogando-o para Dayarla, que o destruiu com pisões.
Os efeitos que a falta dos plates causava em Arceus já eram visíveis. A cada um deles que foi destruído, uma parte da manada de pokémons que estava destruindo a cidade desaparecia, e o fluxo dos que surgiam pelos buracos negros diminuíam gradativamente. Estava comprovado que o poder de Arceus vinha mesmo dos plates. Já percebendo isso, o pokémon criador entra em um estado de fúria total. Já perdendo completamente a razão, ele passou a atacar com o Hyper Beam ininterruptamente em todas as direções, criando enormes crateras e valas, arrastando até os seus próprios pokémons. Dion e os outros corriam para se esconder e desviar dos estilhaços de pedras que voavam por toda parte. Os garotos e seus pokémons se reúnem para planejar uma estratégia.
- Parece que ele não está mais raciocinando – fala Dion – É a hora perfeita de atacar!
- Temos que ter cuidado – comenta Altiery – Ele vai atacar qualquer coisa com força total.
- Não devemos enfrentá-lo diretamente – diz Dayarla apreensiva – Só precisamos tirar os plates deles.
Após conversar um pouco, cada time vai para um lado para por o plano em ação. Dion surge bem na frente de Arceus para chamar-lhe a atenção, o que funciona. O deus avança com tudo para cima do rapaz, mas algo lhe segura e o impede de avançar. Serperior havia lançado seus cipós e segurava com toda a força as pernas traseiras do pokémon. Vem então Pidgeot e lança uma forte ventania que desestabiliza Arceus, que não sabe pra que lado se concentrar. Surge então Electivire, que com o punho preparado com o Thunder Punch pulveriza mais um plate, totalizando três, e restando quatorze.
Vendo que nesse ritmo acabaria perdendo todos os plates, Arceus tenta se acalmar para por as idéias no lugar. Serperior ainda o segurava com os cipós. Numa força incrível, Arceus puxa a serpente, e o sua como arma para atingir Electivire, fazendo os dois se chocarem e caírem no chão. Ele então se volta para Dayarla, que estava sozinha e desprotegida. O deus cria uma enorme Shadow Ball, e lança contra a garota. Pidgeot surge e de peito aberto protege a moça, sofrendo o dano e caindo sem forças no chão. Seu corpo fica recoberto por varias descargas negras. Arecus se assusta com o ato. Um pokémon usou o próprio corpo para proteger um humano, arriscando a própria vida. Espantava-se porque não entendia.
- Mas por quê? – dizia ele mais pra si mesmo – Porque lutam? Porque se unem por um mundo vil e contaminado pelo mal como esse? Nele só tem destruição e horror.
- Não é verdade! – exclama Dayarla ao lado do seu pássaro – Nesse mundo tem coisas ruins, mas há muitas coisas boas. Há milhares de pessoas que sonham todos os dias por um mundo melhor, que fazem o que podem para viver melhor. É por essas pessoas que eu não posso deixar que destrua esse mundo. Olhe a sua volta! Esse horror e destruição que está falando foi você mesmo que causou!
Mesmo que não quisesse admitir e não quisesse ver, Arceus podia sentir a triste, os choros e angustias que ecoavam das pessoas que estavam sofrendo com toda a destruição que causara. Era uma sensação que já havia sentido na primeira vez que havia destruído a terra, e havia ignorado devido ao ódio que sentia. Mas o pior é que agora via que tudo aquilo foi causado por ele mesmo. Talvez estivesse errado desde o principio.
Arceus então pousa sobre a terra. Seus plates brilham fortemente, e todos os pokémons descontrolados foram desaparecendo até sumir todos. Dayarla sente um fio de esperança crescendo em seu peito. As coisas seriam resolvidas graças a uma conversa sincera?
De repente, pequenos blocos de luz surgem e rodeiam o corpo de Arceus. Sem entender o que se passava, ele viu pequenas descargas elétricas de um bloco indo em direção ao outro, criando uma ligação ente eles. Tudo aquilo se transformou em um grande cubo de luz que cobriu completamente Arceus.
O pokémon deus viu-se preso dentro de uma caixa de luz. Ao tentar atravessar as paredes, foi repelido. A caixa então pousa no solo. Os garotos se aproximam surpresos e confusos, sem entender quem havia feito isso e como fizeram. Da escuridão surge uma silhueta de uma mulher, que veio em direção a caixa. Todos então puderam ver a autora da façanha. Astronema surgia das cinzas em grande estilo dominando Arceus. Cm um sorriso malignamente vitoriosa, ela não parecia estar com boas intenções.
Última edição por -Murilo em Sáb 23 Fev 2013 - 10:40, editado 1 vez(es)
-Murilo- Membro
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Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Murilo, desculpa mesmo por ficar 3 ou 4, nem sei, capítulos sem comentar. Isso se chama preguiça e ter pela primeira vez na vida um Nintendo DS pra jogar. haha Durante esse tempo até aconteceu de, enquanto eu lia um capítulo, outro ser postado e eu não continuar lendo... mas, enfim, estou aqui já no penúltimo capítulo!
Olha, quando li o capítulo 7 foi que compreendi algumas coisas que antes pareciam estar meio vagas na minha mente. Talvez por falta de atenção mesmo, vai saber... Mas o caso é que eu entendi toda uma comparação com o nosso mundo em torno dessa trama com o Arceus. Aquilo da crença em Deus que cada religião tem, tendo por base dessa crença o fato de que cada uma acredita que, na consumação do mundo, Deus salvará apenas quem seguir sua pretensa religião. Achei a comparação muitíssimo interessante, até porque por meio dos personagens, com questionamentos e tudo o mais, você expressa sua opiniãoou não sobre isso.
Só achei que, como o criador de tudo e todos, o Arceus foi muito facilmente convencido de que os humanos estão com razão, apesar de tentar não levar isso em conta já que ele é o todo poderoso. Ele com certeza não passou toda a vida sem pensar ou refletir nesse tipo de argumentos e até arrumar argumentos que pudessem contradizer aquilo. Não que haja algo verdadeiramente plausível, mas ele pensaria, teria noção e não seria desestruturado com tanta facilidade.
Mas, ainda assim, eu gostei muito dos últimos capítulos. Compreender um pouco mais do que você quer dizer com a fic, e também a questão dos personagens que, em minha opinião, melhoraram durante o desenrolar da história. A relação entre os personagens e seus pokémon, especialmente. O Dion e o Electivire foram meio esquecidos, mas o Altiery com o Serperior e a Dayarla com o Pidgeot estão excelentes.
Vou deixar alguns quotezinhos pra encher seu saco, mas no geral os erros são poucos. O que mais prevalece são erros de falta de revisão, simples.
No fim, eu tinha mais um monte de pensamentos para te passar, mas estou desde a tarde tentando escrever esse comentário e não saiu muita coisa... Desculpe, acho que é falha intelectual na linguagem -qq. Nada a ver, mas tudo bem, você terá de relevar e esperar um comentário mais perspicaz para o último capítulo. haha
Murilo, parabéns mesmo pela persistência. Se continuar assim, loguinho terá uma fic concluída, o que é para poucos, sim!
Boa noite.
Olha, quando li o capítulo 7 foi que compreendi algumas coisas que antes pareciam estar meio vagas na minha mente. Talvez por falta de atenção mesmo, vai saber... Mas o caso é que eu entendi toda uma comparação com o nosso mundo em torno dessa trama com o Arceus. Aquilo da crença em Deus que cada religião tem, tendo por base dessa crença o fato de que cada uma acredita que, na consumação do mundo, Deus salvará apenas quem seguir sua pretensa religião. Achei a comparação muitíssimo interessante, até porque por meio dos personagens, com questionamentos e tudo o mais, você expressa sua opinião
Só achei que, como o criador de tudo e todos, o Arceus foi muito facilmente convencido de que os humanos estão com razão, apesar de tentar não levar isso em conta já que ele é o todo poderoso. Ele com certeza não passou toda a vida sem pensar ou refletir nesse tipo de argumentos e até arrumar argumentos que pudessem contradizer aquilo. Não que haja algo verdadeiramente plausível, mas ele pensaria, teria noção e não seria desestruturado com tanta facilidade.
Mas, ainda assim, eu gostei muito dos últimos capítulos. Compreender um pouco mais do que você quer dizer com a fic, e também a questão dos personagens que, em minha opinião, melhoraram durante o desenrolar da história. A relação entre os personagens e seus pokémon, especialmente. O Dion e o Electivire foram meio esquecidos, mas o Altiery com o Serperior e a Dayarla com o Pidgeot estão excelentes.
Vou deixar alguns quotezinhos pra encher seu saco, mas no geral os erros são poucos. O que mais prevalece são erros de falta de revisão, simples.
É "continha".-Murilo escreveu:Mas a garota não se contia.
Amei esse trecho, cara. Talvez tenha a ver com o meu modo de escrita, mas eu amo essas pensamentos soltos no enredo...-Murilo escreveu:Poético para uns, rotineiro para outros, o crepúsculo era um show gratuito que a natureza dava todos os dias.
Esse negócio ficou horrível, cara, sério. ú.u-Murilo escreveu:O ser que assemelhava-se a um centauro sem braços, Arceus, estava bem ali para espanto de todos, revivinho da silva.
Pronome tu, verbo és. E esse "seu" aí, seria o quê? Devia ser Arceus, não?-Murilo escreveu:- Quem é tu, reles humano? – interpela o seu, cessando seus ataque por um instante.
Errinho bobo de revisão.-Murilo escreveu:- Dou Dion da família Alfa – apresenta-se o rapaz
No fim, eu tinha mais um monte de pensamentos para te passar, mas estou desde a tarde tentando escrever esse comentário e não saiu muita coisa... Desculpe, acho que é falha intelectual na linguagem -qq. Nada a ver, mas tudo bem, você terá de relevar e esperar um comentário mais perspicaz para o último capítulo. haha
Murilo, parabéns mesmo pela persistência. Se continuar assim, loguinho terá uma fic concluída, o que é para poucos, sim!
Boa noite.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Capítulo muito bom esse, sério.
Mas vamos lá, Arceus apareceu e ia dizimar tudo, até ai tudo bem, mas eu achei meio fail, o pokémon mais top do universo desistir de algo assim tão facilmente, eles apenas conversaram com Arceus e pronto, ele desistiu, sei lá, acho que poderia ter sido diferente .-.
Também gostei desse fato de Arceus ser venerado como se fosse o Deus da igreja (católica, protestante e afins), ou até outros deuses de outras religiões, o povo se ajoelhar diante dele e tudo mais, achei bem interessante.
Os erros o Magmortar já citou, não preciso falar nada, acho que algumas palavras ficaram confusas na hora em que foram escritas, mas nada de mais.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
Mas vamos lá, Arceus apareceu e ia dizimar tudo, até ai tudo bem, mas eu achei meio fail, o pokémon mais top do universo desistir de algo assim tão facilmente, eles apenas conversaram com Arceus e pronto, ele desistiu, sei lá, acho que poderia ter sido diferente .-.
Também gostei desse fato de Arceus ser venerado como se fosse o Deus da igreja (católica, protestante e afins), ou até outros deuses de outras religiões, o povo se ajoelhar diante dele e tudo mais, achei bem interessante.
Os erros o Magmortar já citou, não preciso falar nada, acho que algumas palavras ficaram confusas na hora em que foram escritas, mas nada de mais.
Enfim, acho que só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Quando fui começar a ler, notei que já estava no penúltimo capítulo... =/ Pois bem, já acabei e posso dizer que gostei bastante mesmo da fic.
Sua narração é excelente, Murilo. Gosto desse jeito com que escreves, ficou algo bem agradável de se ler, assim como vi que na parte descritiva você não deixa a desejar. Sua fanfic também é muito bem organizada, man!
Nem vou comentar sobre erros, considerando que li todos os capítulos ''na corrida'' e não notei em nada de alarmante. Creio que, se houve algum que merecesse um destaque, esse me passou despercebido.
É, o comentário ficou um pouco vago mesmo, mais por eu lido tudo de uma vez e não estar com as ideias muito organizadas para fazer um comentário melhor, sorry. Ainda assim, saiba que eu curti muito sua história e quero te parabenizar por conseguir levar uma fic para frente e estar prestes a concluí-la!
Té mais! o/
Sua narração é excelente, Murilo. Gosto desse jeito com que escreves, ficou algo bem agradável de se ler, assim como vi que na parte descritiva você não deixa a desejar. Sua fanfic também é muito bem organizada, man!
Nem vou comentar sobre erros, considerando que li todos os capítulos ''na corrida'' e não notei em nada de alarmante. Creio que, se houve algum que merecesse um destaque, esse me passou despercebido.
É, o comentário ficou um pouco vago mesmo, mais por eu lido tudo de uma vez e não estar com as ideias muito organizadas para fazer um comentário melhor, sorry. Ainda assim, saiba que eu curti muito sua história e quero te parabenizar por conseguir levar uma fic para frente e estar prestes a concluí-la!
Té mais! o/
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Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Oi pessoal! Mais cedo do que eu esperava, estrou trazendo o último capítulo da fanfic. Ela não pode ter sido a mais famosa do fórum, mas com certeza foi a que mais gostei de escrever. Depois que terminei de assistir ao anime Fate/Zero, aquela ideia me pareceu perfeita pra encaixar com pokémon e acho que deu certo. Também é certo que eu quis desistir dela por muuuuuita preguiça, mas como eu sempre desisti das minhas fics, resolvi tomar folego pra tentar seguir até o final com essa, e consegui. Queria agradecer ao Black que comentou em todos os capítulos, e de certa forma não desisti completamente porque ainda havia os comentários dele. Bem, é isso. A fic chegou ao fim. Foi muito bom escrevê-la, e melhor ainda terminá-la. Finalmente terei uma fic minha eternizada na Biblioteca, e espero que não seja a única. O capítulo ficou meio grandinho, mas pelo menos é o último né? Acho que exagerei um pouco no final, mas eu queria terminar com uma grande batalha. Enfim, adeus, e até a próxima fic.. e boa leitura.
A madrugada continuava. Com todos os plates reunidos, Arceus surgiu na terra já colocando seu plano original de destruição dos humanos. Tendo que enfrentar os pokémons de Dion, Altiery e Dayarla, o pokémon deus acabou perdendo três dos seus preciosos plates. Depois de uma luta e uma conversa franca, Arceus parecia finalmente cair em si, vendo que seu caminho de destruição não era a solução. Mas para surpresa geral de todos, uma engenhoca conseguiu prender Arceus, e a responsável por isso não era ninguém menos que Astronema.
- Você?! – exclama Dayarla chocada ao rever a rival – Mas porque está aqui?!
- Porque a surpresa querida? – diz a morena acariciando a caixa que prendia Arceus – Vocês derrotaram meu precioso Groudon, mas eu estou aqui! E finalmente vou provar o valor dos Bartella!
Todos ali se espantam com as palavras da garota. Quem seria esse tal de Bartella? Serperior tem um sobressalto. Parecia saber de algo a mais ali.
- Não me diga que você é um Bartella? – diz a serpente pela primeira vez abalada – Nunca imaginei que ainda existissem. Não depois daquilo!
- Você sabe alguma coisa sobre esses Bartella Serperior? – indaga Alty espantado com a expressão séria do parceiro.
Serperior acena com a cabeça. Astronema então se aproxima, ficando frente a frente com os três garotos.
- É uma história bem antiga – começa a morena séria – Tão antiga quanto a guerra do plate.
- Apenas Joshua e os Einzbern sabiam – emenda Serperior – Mas eu já participei de uma guerra a muito tempo atrás.
A cada revelação que faziam era um novo espanto para Dion e os outros. Pidgeot até sentou, pois sabia que lá vinha história. Enquanto isso, Arceus continuava lutando contra a caixa sem sucesso, mas, no entanto, seus ouvidos estavam atentos a conversa. Astronema então toma a frente para continuar o relato.
- Desde que os plates começaram a aparecer e as pessoas tomaram conhecimento disso, vários grupos surgiram com o propósito de pegá-los. Enganados pelas falsas visões de Arceus esses grupos se organizaram como seitas, chamando a si mesmo de famílias. Ao contrario de hoje, antigamente existiam diversas famílias. Cada uma delas escolhia um representante para comandar um pokémon invocado e lutar pelo plate que surgia.
Nesse momento, Dion simula um bocejo, abrindo bem a boca e fazendo um ruído. Aquilo nada mais significava que aquilo tudo ele já sabia. Astronema percebendo que estava enfeitando demais a história, resolve ir direto ao ponto.
- Bem, existiam várias famílias, mas havia três que se destacavam. Os plates sempre ficavam com uma delas. Vocês já sabem quais são. Com o passar do tempo, as outras famílias foram perdendo o interesse na guerra, já que nenhuma delas conseguia pegar o plate. Só uma continuava firme e forte na competição. Provavelmente a quarta melhor família, meus antepassados, os Bartellas foram os únicos que permaneceram na guerra.
Todos ali se espantam com a revelação, menos Serperior. Astronema era uma descendente de uma das famílias envolvidas na Guerra do Plate, e isso explicava o porquê dela saber tanto sobre a competição já que, aparentemente, trabalhava sozinha. Mas a história não havia acabado.
- Até então que um dia, quando surgiu o 13º ou 14º plate, não sei ao certo, aconteceu o massacre dos Bartella. Serperior sabe muito bem disso.
Todos então se voltam para o pokémon surpresos. Ele estava bastante sério, o que não era do seu feitio. Ele então suspira bem fundo, puxando na memória os acontecimentos daquela trágica competição.
- Eu fui o pokémon invocado pela família Bartella nessa época. O representante era um homem chamado Ikki-san. Após algumas lutas, nós estávamos quase colocando as mãos no plate. Ele finalmente seria de alguém fora das três famílias. Até que aconteceu.
- As três famílias Alfa, Renascence e Einzbern – emenda Astronema já com sangue nos olhos – Se uniram! Uniram-se para destruir todos os Bartella. Seus representantes e pokémons assassinaram todas as pessoas da família. Mataram todos para não atrapalhar o equilíbrio entre as três famílias!
- Ikki-san foi o único que sobreviveu porque eu o protegi e ele fugiu – fala Serperior com o semblante triste – Foi mesmo um massacre.
Dion, Alty e todos os outros, inclusive Arceus, ouviam tudo aquilo em choque. Dayarla cai de joelhos no chão e coloca as mãos no rosto, chorando descontroladamente. Pidgeot a abraça com suas asas meio sem entender a razão daquilo.
- Essa maldita guerra – murmura ela levantando o tom de voz a cada palavra – Esses maltidos plates. Esse maldito Arceus!
Ela se levanta e vai direto ao deus enclausurado.
- Veja tudo o que você causou! Você que trouxe a guerra entre as pessoas! Tudo isso é culpa sua!
E dizendo isso, caiu de joelhos de novo. Estava em estado de choque com a sequência de acontecimentos em apenas uma noite. Arceus ouvia a tudo calado. Já não lutava contra a caixa, mantendo-se de cabeça baixa. Astronema então se volta para ele. Ela saca um pequeno controle remoto e pressiona um botão. A caixa de luz começa a se movimentar. Diminuía gradativamente, apertando Arceus até as paredes de luz colarem em seu corpo, formando uma espécie de armadura. Do lado de fora ficaram os plates, que Astronema catou um a um.
- Finalmente! – exclama ela erguendo as joias para o alto – Tdos estão aqui! Vejam meus ancestrais! Eles são nossos agora! As família Bartella venceu a Guerra do Plate!
De repente, os plates começaram a brilhar, reagindo com a sandice da garota. Eles começaram a flutuar e se posicionarem ao redor dela. Astronema então foi atingida por raios que saiam dos plates. A morena ficou possuída pela energia das joias e sem conseguir se controlar, saiu voando e disparando raios por toda parte.
Dion e os outros viram aquilo de boca aberta de espanto. A tela de luz que prendia Arceus desapareceu, e o pokémon, já sem seus poderes, caiu no chão sem forças. Dayarla correu para ajudá-lo sem nem entender o porquê de fazer isso. Dion, Alty e os pokémons também se aproximam.
- A garota não pode controlar o poder dos plates –diz Arceus com dificuldade – Vocês têm que detê-la, ou ela vai destruir o seu mundo.
Dion e os outros sentem um pouco de sinceridade nas palavras do deus caído. Sua expressão de derrotado demonstrava a angustia de estar impotente diante de uma situação tão grave. Compadecida, Dayarla acaba ajudando Arceus, abraçando-o calorosamente, para total espanto do pokémon. a poucos segundo atrás a garota o insultava e o culpava por tudo o que aconteceu com verdadeiro ódio, e agora estava ela ali lhe fazendo um gesto de carinho. Seria isso a tal humanidade?
- Então nós vamos parar essa garota! – diz Electivire tomando a frente – Pelo bem dos nossos parceiros e do seu mundo!
Os três pokémons então se perfilam um ao lado do outro como heróis indo enfrentar o maior inimigo. À frente deles estava Astronema sem qualquer controle do seu corpo, com os plates flutuando ao seu redor, e disparando raios em todas as direções indiscriminadamente. Mas antes que eles avançassem, Arceus chamou-os mais uma vez. Com a ajuda de Dayarla, o pokémon criador põe-se de pé.
- É fato que o meu poder vê dos plates – diz ele sério – Mas não é só isso. Os plates e eu somos como um só. A garota tirou-os de mim, mas dentro do meu corpo ainda tem energia suficiente para isso.
Arceus então fecha os olhos e entra em um estado de concentração. Os arcos que ficam presos na suas costas começam a brilhar intensamente. Todo o corpo do pokémon passou a brilhar e fagulhas espalhavam-se por toda a parte. Três pequenos focos de luz saem do meio de tudo aquilo, e logo toma a forma de novos plates. Cada um deles pousa nas mãos, boca e asas dos três pokémons. Todos ficam espantados com aquilo, já que haviam visto os plates serem destruídos. Todo o brilho então se apaga e Arceus cai no chão totalmente sem forças e arfando muito.
- São... novos plates – diz ele com muita dificuldade – Os fiz com o resto da energia do meu corpo. Mas agora...
Arceus então desmaia, tombando a cabeça no chão. Dayarla rapidamente o agarra. Colocando a cabeça encostada em seu peito, ela ainda ouve fracas batidas.
- Ele ainda está vivo – diz ela apreensiva – Mas precisa dos plates.
Electivire e os outros então se voltam para as novas joias em seus domínios. Ainda não sabia exatamente o que fazer com elas, mas o poder para vencer Astronema estava bem ali. Eles então agarram bem os objetos e avançam a toda velocidade me direção a garota, que já estava bem na frente destruindo alguma coisa. Eles correm, rastejam e voam pelas ruas da cidade destruída. Escombros de casas e prédios que desabaram estavam pegando fogo por toda parte. Carros e outros veículos também ardiam em chamas, além das várias crateras e valas que haviam por toda parte.
Os plates então começam a reagir diante da determinação dos pokémons. Cada um deles começa a brilhar intensamente e esse brilho logo encobre todo o corpo dos três. Eles então começam a se transformar com o novo poder que adquiriram. Eles foram ficando cada vez maiores e mais fortes. Electivire viu seu pelo e antenas se arrepiarem com toda a eletricidade que percorriam pelo seu corpo. Serperior foi ficando cada vez mais esguio e veloz. Os cipós e folhas do seu corpo foram ficando cada vez mais verde e espinhento. E Pidgeot por sua vez teve as suas asas mais fortes, enchendo-se de penas pontiagudas e ficarem ainda maiores. Os três alcançaram um novo nível de força, quase em um modo explosivo*.
Vendo que seu poder agora era imensurável, Electivire não hesitou em atacar. Contraindo todo o seu corpo, ele liberou um arrasante Thunder, capaz de arrancar pedaços do chão. Astronema viu o ataque se aproximando e rapidamente desviou. Em seguida, ela avançou com tudo. Em sua das suas mãos surge uma poderosa esfera de energia negra. Mas antes que ela atacasse, Serperior lançou os seus cipós e agarrou a garota por uma das pernas. Ele a puxou com tudo, jogando e arrastando-a pelo chão. Logo depois veio Pidgeot e lançou gigantescos Air Slash antes da garota se levantar.
Eles então se aproximam para ver se haviam vencido, mas uma cúpula de luz surge e arrasta tudo ao seu redor, criando uma enorme cratera. Astronema salta para cima, mostrando-se ainda estar em ótimas condições. Ela levanta os dois braços para cima, e de repente, uma nova chuva de meteoros começa a cair. Electivire e os outros tentam escapar como podem. Sem dar chances, Astronema cria várias Shadow Ball e lança-as uma atrás da outra sem parar. Os pokémons, que além de ter que esquivar dos meteoros, agora precisam se preocupar com o novo ataque, não conseguem resistir por muito tempo, e acabam sendo atingidos por um, ou pelos dois ataques.
Mais longe, os garotos olhavam para aquilo tudo angustiados.
- Eles não vão conseguir! – exclama Dion aflito – Temos que fazer alguma coisa!
- Mas o que podemos fazer? – fala Altiery frustrado – Somos apenas seres humanos. Só podemos ficar olhando. Eles é que fazem tudo!
Nesse momento, Arceus, que estava caído no colo de Dayarla, parece dar um sinal de vida. Ele abre os olhos lentamente, e tenta levantar a cabeça. A garota o ajuda a se posicionar.
- Eles ainda não conseguiram? – pergunta ele murmurando.
A garota balança a cabeça negativamente, e Arceus fecha os olhos novamente e suspira frustrado.
No campo de batalha, os pokémons se levantam mais uma vez e se preparam para um novo ataque. Com a grande energia que possuíam agora, o dano que sofreram não havia sido tão grande. Pidgeot levanta vôo, abrindo bastante as suas asas, fazendo-as brilhar. Em seguida, ele avança a toda velocidade com seu Wing Attack.
No chão, Serperior também ataca. Ele cria várias Energy Ball e as lança diretamente sobre Astronema. A garota vê os ataques se aproximando e já prepara um contra golpe. Ela começa a girar em torno de si mesmo em alta velocidade. Um escudo surge e encobre o seu corpo, repelindo os Energy Balls e anulando o ataque de Pidgeot. Em seguida, um poderoso Hyper Beam é lançadp e fica girando como um ventilador, destruindo tudo a um longo alcance.
Os pokémons tantem desviar, e Electivire que ainda não havia atacado, avança já com o Thunder Punch preparado. Ele recebe o Hyper Beam com seu braço. Ele tenta segurar o poderoso raio com seu Thunder Punch, e se aproxima passo por passo de Astronema. A garota vendo que o pokémon resistia ao ataque, começa novamente a chuva de meteoros. Os ataques são todos direcionados para Electivire, mas quando já iria atingi-lo, Serperior e Pidgeot surgiram na frente e receberam todo o ataque para que o parceiro pudesse avançar. Infelizmente a tática não dá certo pois o pássaro e a serpente logo caem, e Electivire também é atingido, além de não conseguir mais segurar mais o Hyer Beam e ser atingido por este também.
Mais longe, os garotos ficam desesperados. Mesmo com o poder aumentado, não estavam tendo chance de atacar, e se continuasse naquele ritmo, logo todos seriam derrotados. Vendo isso, Arceus tenta reagir, tentando-se colocar de pé, mas infelizmente não tem mais forças.
- Parece que o meu poder ainda não foi suficiente – diz ele até triste com o resultado da situação – Nesse caso, só há uma única coisa a se fazer.
Sem entender o que o deus caído queria dizer, os garotos apenas olham as tentativas dele de se por em pé, até conseguir. Em seguida, em passos bem lentos e cambaleantes, ele caminha em direção a onde os outros pokémon lutavam. Percebendo o que ele queria fazer, Dayarla e os rapazes ajudam Arceus a caminhar mais rápido, até chegarem onde Electivire e os outros estavam caídos.
- Ei vocês! – exclama ele até bem enérgico para alguém moribundo – Se são pokémons de verdade, ponham-se pé agora! Está na hora de acabarmos com isso!
Electivire, Serperior e Pidgeot se levantam com dificuldade de onde estavam caídos. Eles arfavam muito e já demonstravam estar bem exaustos. No entanto, em seus olhares havia um espírito de luta até bem estranho para alguns deles. Eles se põem de pé prontos para o ultimo ataque.
- Deem o seu melhor golpe! – exclama Arceus sério – O ataque mais forte que vocês tiverem agora!
Electivire dá um forte urro para mostrar sua determinação. Ele então se concentra para acumular energia. Seu corpo é tomado por um brilho esbranquiçado ofuscante. Ele então salta e avança como um cometa com seu Giga Impact.
Serperior levanta a sua cauda e a bate no chão, usando o golpe de impulso para salta bem alto. Lá e cima, ele começa a girar em torno de si mesmo, criando uma forte ventania misturada com milhares de folhas em forma de laminas. Ele também avançou trazendo seu Leaf Storm.
Logo atrás Pidgeot abriu o máximo que pode suas asas, alcançando um tamanho espantoso de envergadura. Em seguida, começou a girar também, criando um funil de vento gigante ao seu redor e seguiu em frente com o poderoso Hurricane.
Os três ataques seguiram lado a lado até que se fundiram em um só. Os três pokemons estavam bem juntos na frente, enquanto puxavam atrás de si um poderoso cometa cercado por um funil de vento e folhas afiadas que giravam ao seu redor.
Astronema logo viu a poderosíssima técnica e imediatamente ativou seu escudo protetor. O ataque chocou-se com escudo com tudo, criando uma enorme onda de energia que quase arrasta Arceus e os garotos. O escudo por enquanto resistia ao ataque, mas os pokémons não desistiam, pois estavam apostando tudo naquela mega técnica e sabiam que se falhassem estaria tudo perdido. Arceus então age. Ele começa a brilhar intensamente utilizando-se das ultimas forças que restavam em seu corpo. Ele então começa a flutuar em direção ao ataque de Electivire e os outros, unindo-se a técnica. Aquilo agora se transformava em um poderoso raio de luz que misturava todas as cores, alternando-se como a composição dos plates. Astronema resistia como podiam, mas sabia que o Protect não seria mais capaz de protegê-la daquilo. Ela então coloca todos os plates à sua frente e os usa como escudo.
A mega técnica agora lutava diretamente contra os plates. De repente, uma enorme explosão acontece com o choque de poderes. A energia liberada é tão grande que uma enorme onda de energia começa a varrer tudo ao seu redor. Os garotos são simplesmente arrastados, e uma gigantesca cratera começa a surgir. Uma nuvem de fumaça monstruosa se levanta, tomando a força de um cogumelo gigante. Aquilo tinha tido o efeito de uma explosão nuclear.
Dayarla volta a consciência lentamente. Sentia seu corpo inteiro dolorido. Estava caída de cara no chão e sentia o gosto de terra na boca. Estava toda coberta de pó e sujeira. Ela tenta se levantar, mas só consegue ficar sentada. Suas roupas estavam rasgadas e sujas, e seu cabelo loiro, antes tão liso e sedoso, estava agora todo desgrenhado e cinza. A garota então olha ao seu redor, e o que viu foi apenas o vazio. Pelo o que parecia, tudo foi varrido pela explosão e tudo agora não passava de um deserto de chão pedregoso. Mais a frente ela vê uma imensa cratera de cerca de dois metros de profundidade. Ela tenta se levantar, mas está sem forças.
Dayarla então sente uma mão lhe segura pelo braço e lhe puxar pra cima. Ela dá de cara com Dion e Altiery apoiado nele. Ambos estavam na mesma situação dela, todos sujos e de roupas rasgadas. Eles então se aproximam do buraco. Eles descem e vão até o centro, o exato foco da explosão.
Não havia restado mais nada, apenas três pequenos focos de luz que flutuavam de forma desordenada. Os garotos podiam ver os rostos de Electivire, Serperior e Pidgeot nas luzes.
- O que aconteceu? – pergunta Dion.
- Pelo o que parece – diz o foco de luz de Serperior – Arceus usou toda a energia restante para destruir os plates... e si mesmo.
Os garotos arregalam os olhos de espanto. Ser criador do mundo, e quis destruí-lo, acabou se sacrificando por ele.
- Ele morreu para nos salvar – murmura Dayarla colocando a mão na boca.
- Mas agora já não resta mais nada dele para renascer – diz Dion abaixando a cabeça.
- Não há mais plates, não há mais guerra – conclui Alty – A Guerra do Plate finalmente acabou para sempre.
Os garotos apenas ficam em silencio por alguns segundos. Estavam tristes, acabados, mas no fundo aliviados. O ciclo de lutas, mentiras, traição e ódio que perdurou por milênios finalmente havia acabado. O preço havia sido alto, à sacrifício de várias pessoas e pokémons, mas finalmente a guerra havia acabado, sem vencedores, mas também sem perdedores, apenas sobreviventes, que levariam aquela experiência para sempre em suas vidas.
De repente, ouve-se um burburinho ao longe. Carros, vans e caminhões já se aproximavam a toda velocidade. Helicópteros também surgiam no céu. Provavelmente repórteres, policia e autoridades já vinham a toda velocidade para averiguar que catástrofe havia acontecido ali. Nesse momento, os focos de luz começam a se ofuscar e a diminuir gradativamente.
- O que vai acontecer agora? – pergunta Dayarla assustada.
- Já não temos mais o que fazer aqui – diz Serperior.
- A competição acabou, nossa missão também. Nós voltaremos para o nosso mundo – continua Pidgeot.
Dayarla abraça Dion encostando o rosto em seu peito, começando a chorar, já sentindo que havia chegado a hora da despedida. Cada um dos brilhos se aproxima do seu respectivo parceiro, girando ao seu redor, e em seguida desapareceu. Dayarla aperta ainda mais forte Dion, deixando-o sem ar.
Altiery então se levanta, e segue em direção ao sol que já nascia.
- O que vai fazer agora? – pergunta Dion ao antigo rival.
- Vou pra casa – responde ele – Meu irmão está e algum lugar por aí, e preciso ir atrás dele.
Ele então levanta a mão e faz um gesto de despedida. Em seguida ele vai embora, deixando os outros para trás.
- Então é isso? – diz Dayarla – Cada um vai pro seu lado e esquece de tudo?
- Não, não! – fala Dion sorrindo – O que aconteceu aqui jamais será esquecido. Quem conhece os pokémons, nunca mais consegue esquecê-los.
O sol já surgia no horizonte trazendo um novo dia para deixar a noite de destruição para trás. Nesse momento, os helicópteros, carros e outros veículos cercam o casal, colocando todos os faróis em cima deles. Os dois se abraçam e sorriem. Haveriam muito o que explicar agora.
*As imagens dos pokémons eu peguei no DeviantART, mas esqueci o nome do autor '-.- Bom, na fic eu disse que eles estavam quase em um modo explosivo. Eu me inspirei no Digimon Savers. Na série, depois que os digimons atingiam o último estágio de digievolução, eles ainda conseguiam uma nova forma mais forte, chamada Bust Mode. Não era uma evolução, apenas uma forma mais forte, daí que me veio essa ideia. (tem de tudo um pouco nessa fic rrsrssrsr)
Uma coisa interessante que eu quero compartilhar com vocês, é quando eu estava escrevendo a luta dos pokémons com Astronema, eu estava em dúvida sobre como escrever, estava sem ideia nenhuma. Daí eu fuçando nas minhas pastas, achei o tema de fundo do Orochimaro, de Naruto. Eu fiquei escutando aquela música (assustadora), e comecei a escrever a luta embalado pela música, e as ideias vieram e eu fui escrevendo igual a um louco no ritmo da música, quase que eu tenho um troço. Nunca imaginei que ouvir música influenciava tanto assim na hora de escrever. Acho que fiquei tão empolgado que escrevi até exageros. Mas eu preferi deixar assim. Bem, foi só uma curiosidade, e decidi compartilhar com vocês. Quem quiser ouvir a música, segue o link.
https://www.youtube.com/watch?v=K5FeKFKLvwA
- Comentários:
- MaGmorTar: Quando eu comecei a escrever a fic, depois que fiz alguns capítulos foi que eu percebi que havia muitas semelhanças entre a história de Arceus e as religiões do nosso mundo. Foi quando eu percebi é que eu intensifiquei isso. Daí que me veio a ideia de transformar as familias em pseudo-religiões (na verdade elas seriam só grupos atrás dos plates), e resolvi seguir com isso até o final. No final desse capítulo verás uma referencia bem interessante. Bom, eu realmente percebi que Arceus mudou de ideia bem rápido mesmo. Mas é que eu não queria alongar muito a fic. Já tinha planejado como seria cada capítulo, mas depois que eu escrevi eu imaginei que seria prejudicial essa mudança de opinião assim tão rápido (não sei se assiste Naruto, mas lembrei na hora a mudança de opinião do Nagato que foi rápida demais também). Outra coisa que notei com o seu comentário é que talvez eu tenha enrolado demais nos primeiros capítulos e só deixado pra revelar tudo nos últimos. Espero que não tenha ficado muito corrido. Ah, e mais uma coisa. Eu esperava que o Dion e Electivire fossem os protagonistas, mas essa fic foi uma obra tão aberta que eu mesmo acabei dando mais espaço pros outros personagens, e gostando mais da Dayarla e Altiery que do outro. De certa forma isso foi até bem interessante.
Black~: Olá Black!Arceus veio mesmo pra acabar com tudo, mas pra história terminar, eu tive que deixá-lo bonzinho, fazê-lo se arrepender. O ruim e que fiz isso muito rápido, eu admito. Mas é que eu não queria ficar alongando e crescendo a fic, e fiz ele se arrepender no mesmo capítulo. Mas será por uma boa causa, verás no último capítulo. Como eu falei por Mag, essa comparação com as religiões veio meio por acaso, e deu até certo. Não tinha isso no anime Fate/Zero onde me inspirei, e acabei colocando na fic, mudando totalmente o objetivo dela(pelo menos não fica mais igual ao anime). Espero que goste desse último cap. Tem umas revelações interessantes aí.
Capítulo 10
O Fim de Tudo
O Fim de Tudo
A madrugada continuava. Com todos os plates reunidos, Arceus surgiu na terra já colocando seu plano original de destruição dos humanos. Tendo que enfrentar os pokémons de Dion, Altiery e Dayarla, o pokémon deus acabou perdendo três dos seus preciosos plates. Depois de uma luta e uma conversa franca, Arceus parecia finalmente cair em si, vendo que seu caminho de destruição não era a solução. Mas para surpresa geral de todos, uma engenhoca conseguiu prender Arceus, e a responsável por isso não era ninguém menos que Astronema.
- Você?! – exclama Dayarla chocada ao rever a rival – Mas porque está aqui?!
- Porque a surpresa querida? – diz a morena acariciando a caixa que prendia Arceus – Vocês derrotaram meu precioso Groudon, mas eu estou aqui! E finalmente vou provar o valor dos Bartella!
Todos ali se espantam com as palavras da garota. Quem seria esse tal de Bartella? Serperior tem um sobressalto. Parecia saber de algo a mais ali.
- Não me diga que você é um Bartella? – diz a serpente pela primeira vez abalada – Nunca imaginei que ainda existissem. Não depois daquilo!
- Você sabe alguma coisa sobre esses Bartella Serperior? – indaga Alty espantado com a expressão séria do parceiro.
Serperior acena com a cabeça. Astronema então se aproxima, ficando frente a frente com os três garotos.
- É uma história bem antiga – começa a morena séria – Tão antiga quanto a guerra do plate.
- Apenas Joshua e os Einzbern sabiam – emenda Serperior – Mas eu já participei de uma guerra a muito tempo atrás.
A cada revelação que faziam era um novo espanto para Dion e os outros. Pidgeot até sentou, pois sabia que lá vinha história. Enquanto isso, Arceus continuava lutando contra a caixa sem sucesso, mas, no entanto, seus ouvidos estavam atentos a conversa. Astronema então toma a frente para continuar o relato.
- Desde que os plates começaram a aparecer e as pessoas tomaram conhecimento disso, vários grupos surgiram com o propósito de pegá-los. Enganados pelas falsas visões de Arceus esses grupos se organizaram como seitas, chamando a si mesmo de famílias. Ao contrario de hoje, antigamente existiam diversas famílias. Cada uma delas escolhia um representante para comandar um pokémon invocado e lutar pelo plate que surgia.
Nesse momento, Dion simula um bocejo, abrindo bem a boca e fazendo um ruído. Aquilo nada mais significava que aquilo tudo ele já sabia. Astronema percebendo que estava enfeitando demais a história, resolve ir direto ao ponto.
- Bem, existiam várias famílias, mas havia três que se destacavam. Os plates sempre ficavam com uma delas. Vocês já sabem quais são. Com o passar do tempo, as outras famílias foram perdendo o interesse na guerra, já que nenhuma delas conseguia pegar o plate. Só uma continuava firme e forte na competição. Provavelmente a quarta melhor família, meus antepassados, os Bartellas foram os únicos que permaneceram na guerra.
Todos ali se espantam com a revelação, menos Serperior. Astronema era uma descendente de uma das famílias envolvidas na Guerra do Plate, e isso explicava o porquê dela saber tanto sobre a competição já que, aparentemente, trabalhava sozinha. Mas a história não havia acabado.
- Até então que um dia, quando surgiu o 13º ou 14º plate, não sei ao certo, aconteceu o massacre dos Bartella. Serperior sabe muito bem disso.
Todos então se voltam para o pokémon surpresos. Ele estava bastante sério, o que não era do seu feitio. Ele então suspira bem fundo, puxando na memória os acontecimentos daquela trágica competição.
- Eu fui o pokémon invocado pela família Bartella nessa época. O representante era um homem chamado Ikki-san. Após algumas lutas, nós estávamos quase colocando as mãos no plate. Ele finalmente seria de alguém fora das três famílias. Até que aconteceu.
- As três famílias Alfa, Renascence e Einzbern – emenda Astronema já com sangue nos olhos – Se uniram! Uniram-se para destruir todos os Bartella. Seus representantes e pokémons assassinaram todas as pessoas da família. Mataram todos para não atrapalhar o equilíbrio entre as três famílias!
- Ikki-san foi o único que sobreviveu porque eu o protegi e ele fugiu – fala Serperior com o semblante triste – Foi mesmo um massacre.
Dion, Alty e todos os outros, inclusive Arceus, ouviam tudo aquilo em choque. Dayarla cai de joelhos no chão e coloca as mãos no rosto, chorando descontroladamente. Pidgeot a abraça com suas asas meio sem entender a razão daquilo.
- Essa maldita guerra – murmura ela levantando o tom de voz a cada palavra – Esses maltidos plates. Esse maldito Arceus!
Ela se levanta e vai direto ao deus enclausurado.
- Veja tudo o que você causou! Você que trouxe a guerra entre as pessoas! Tudo isso é culpa sua!
E dizendo isso, caiu de joelhos de novo. Estava em estado de choque com a sequência de acontecimentos em apenas uma noite. Arceus ouvia a tudo calado. Já não lutava contra a caixa, mantendo-se de cabeça baixa. Astronema então se volta para ele. Ela saca um pequeno controle remoto e pressiona um botão. A caixa de luz começa a se movimentar. Diminuía gradativamente, apertando Arceus até as paredes de luz colarem em seu corpo, formando uma espécie de armadura. Do lado de fora ficaram os plates, que Astronema catou um a um.
- Finalmente! – exclama ela erguendo as joias para o alto – Tdos estão aqui! Vejam meus ancestrais! Eles são nossos agora! As família Bartella venceu a Guerra do Plate!
De repente, os plates começaram a brilhar, reagindo com a sandice da garota. Eles começaram a flutuar e se posicionarem ao redor dela. Astronema então foi atingida por raios que saiam dos plates. A morena ficou possuída pela energia das joias e sem conseguir se controlar, saiu voando e disparando raios por toda parte.
Dion e os outros viram aquilo de boca aberta de espanto. A tela de luz que prendia Arceus desapareceu, e o pokémon, já sem seus poderes, caiu no chão sem forças. Dayarla correu para ajudá-lo sem nem entender o porquê de fazer isso. Dion, Alty e os pokémons também se aproximam.
- A garota não pode controlar o poder dos plates –diz Arceus com dificuldade – Vocês têm que detê-la, ou ela vai destruir o seu mundo.
Dion e os outros sentem um pouco de sinceridade nas palavras do deus caído. Sua expressão de derrotado demonstrava a angustia de estar impotente diante de uma situação tão grave. Compadecida, Dayarla acaba ajudando Arceus, abraçando-o calorosamente, para total espanto do pokémon. a poucos segundo atrás a garota o insultava e o culpava por tudo o que aconteceu com verdadeiro ódio, e agora estava ela ali lhe fazendo um gesto de carinho. Seria isso a tal humanidade?
- Então nós vamos parar essa garota! – diz Electivire tomando a frente – Pelo bem dos nossos parceiros e do seu mundo!
Os três pokémons então se perfilam um ao lado do outro como heróis indo enfrentar o maior inimigo. À frente deles estava Astronema sem qualquer controle do seu corpo, com os plates flutuando ao seu redor, e disparando raios em todas as direções indiscriminadamente. Mas antes que eles avançassem, Arceus chamou-os mais uma vez. Com a ajuda de Dayarla, o pokémon criador põe-se de pé.
- É fato que o meu poder vê dos plates – diz ele sério – Mas não é só isso. Os plates e eu somos como um só. A garota tirou-os de mim, mas dentro do meu corpo ainda tem energia suficiente para isso.
Arceus então fecha os olhos e entra em um estado de concentração. Os arcos que ficam presos na suas costas começam a brilhar intensamente. Todo o corpo do pokémon passou a brilhar e fagulhas espalhavam-se por toda a parte. Três pequenos focos de luz saem do meio de tudo aquilo, e logo toma a forma de novos plates. Cada um deles pousa nas mãos, boca e asas dos três pokémons. Todos ficam espantados com aquilo, já que haviam visto os plates serem destruídos. Todo o brilho então se apaga e Arceus cai no chão totalmente sem forças e arfando muito.
- São... novos plates – diz ele com muita dificuldade – Os fiz com o resto da energia do meu corpo. Mas agora...
Arceus então desmaia, tombando a cabeça no chão. Dayarla rapidamente o agarra. Colocando a cabeça encostada em seu peito, ela ainda ouve fracas batidas.
- Ele ainda está vivo – diz ela apreensiva – Mas precisa dos plates.
Electivire e os outros então se voltam para as novas joias em seus domínios. Ainda não sabia exatamente o que fazer com elas, mas o poder para vencer Astronema estava bem ali. Eles então agarram bem os objetos e avançam a toda velocidade me direção a garota, que já estava bem na frente destruindo alguma coisa. Eles correm, rastejam e voam pelas ruas da cidade destruída. Escombros de casas e prédios que desabaram estavam pegando fogo por toda parte. Carros e outros veículos também ardiam em chamas, além das várias crateras e valas que haviam por toda parte.
Os plates então começam a reagir diante da determinação dos pokémons. Cada um deles começa a brilhar intensamente e esse brilho logo encobre todo o corpo dos três. Eles então começam a se transformar com o novo poder que adquiriram. Eles foram ficando cada vez maiores e mais fortes. Electivire viu seu pelo e antenas se arrepiarem com toda a eletricidade que percorriam pelo seu corpo. Serperior foi ficando cada vez mais esguio e veloz. Os cipós e folhas do seu corpo foram ficando cada vez mais verde e espinhento. E Pidgeot por sua vez teve as suas asas mais fortes, enchendo-se de penas pontiagudas e ficarem ainda maiores. Os três alcançaram um novo nível de força, quase em um modo explosivo*.
- Spoiler:
Vendo que seu poder agora era imensurável, Electivire não hesitou em atacar. Contraindo todo o seu corpo, ele liberou um arrasante Thunder, capaz de arrancar pedaços do chão. Astronema viu o ataque se aproximando e rapidamente desviou. Em seguida, ela avançou com tudo. Em sua das suas mãos surge uma poderosa esfera de energia negra. Mas antes que ela atacasse, Serperior lançou os seus cipós e agarrou a garota por uma das pernas. Ele a puxou com tudo, jogando e arrastando-a pelo chão. Logo depois veio Pidgeot e lançou gigantescos Air Slash antes da garota se levantar.
Eles então se aproximam para ver se haviam vencido, mas uma cúpula de luz surge e arrasta tudo ao seu redor, criando uma enorme cratera. Astronema salta para cima, mostrando-se ainda estar em ótimas condições. Ela levanta os dois braços para cima, e de repente, uma nova chuva de meteoros começa a cair. Electivire e os outros tentam escapar como podem. Sem dar chances, Astronema cria várias Shadow Ball e lança-as uma atrás da outra sem parar. Os pokémons, que além de ter que esquivar dos meteoros, agora precisam se preocupar com o novo ataque, não conseguem resistir por muito tempo, e acabam sendo atingidos por um, ou pelos dois ataques.
Mais longe, os garotos olhavam para aquilo tudo angustiados.
- Eles não vão conseguir! – exclama Dion aflito – Temos que fazer alguma coisa!
- Mas o que podemos fazer? – fala Altiery frustrado – Somos apenas seres humanos. Só podemos ficar olhando. Eles é que fazem tudo!
Nesse momento, Arceus, que estava caído no colo de Dayarla, parece dar um sinal de vida. Ele abre os olhos lentamente, e tenta levantar a cabeça. A garota o ajuda a se posicionar.
- Eles ainda não conseguiram? – pergunta ele murmurando.
A garota balança a cabeça negativamente, e Arceus fecha os olhos novamente e suspira frustrado.
No campo de batalha, os pokémons se levantam mais uma vez e se preparam para um novo ataque. Com a grande energia que possuíam agora, o dano que sofreram não havia sido tão grande. Pidgeot levanta vôo, abrindo bastante as suas asas, fazendo-as brilhar. Em seguida, ele avança a toda velocidade com seu Wing Attack.
No chão, Serperior também ataca. Ele cria várias Energy Ball e as lança diretamente sobre Astronema. A garota vê os ataques se aproximando e já prepara um contra golpe. Ela começa a girar em torno de si mesmo em alta velocidade. Um escudo surge e encobre o seu corpo, repelindo os Energy Balls e anulando o ataque de Pidgeot. Em seguida, um poderoso Hyper Beam é lançadp e fica girando como um ventilador, destruindo tudo a um longo alcance.
Os pokémons tantem desviar, e Electivire que ainda não havia atacado, avança já com o Thunder Punch preparado. Ele recebe o Hyper Beam com seu braço. Ele tenta segurar o poderoso raio com seu Thunder Punch, e se aproxima passo por passo de Astronema. A garota vendo que o pokémon resistia ao ataque, começa novamente a chuva de meteoros. Os ataques são todos direcionados para Electivire, mas quando já iria atingi-lo, Serperior e Pidgeot surgiram na frente e receberam todo o ataque para que o parceiro pudesse avançar. Infelizmente a tática não dá certo pois o pássaro e a serpente logo caem, e Electivire também é atingido, além de não conseguir mais segurar mais o Hyer Beam e ser atingido por este também.
Mais longe, os garotos ficam desesperados. Mesmo com o poder aumentado, não estavam tendo chance de atacar, e se continuasse naquele ritmo, logo todos seriam derrotados. Vendo isso, Arceus tenta reagir, tentando-se colocar de pé, mas infelizmente não tem mais forças.
- Parece que o meu poder ainda não foi suficiente – diz ele até triste com o resultado da situação – Nesse caso, só há uma única coisa a se fazer.
Sem entender o que o deus caído queria dizer, os garotos apenas olham as tentativas dele de se por em pé, até conseguir. Em seguida, em passos bem lentos e cambaleantes, ele caminha em direção a onde os outros pokémon lutavam. Percebendo o que ele queria fazer, Dayarla e os rapazes ajudam Arceus a caminhar mais rápido, até chegarem onde Electivire e os outros estavam caídos.
- Ei vocês! – exclama ele até bem enérgico para alguém moribundo – Se são pokémons de verdade, ponham-se pé agora! Está na hora de acabarmos com isso!
Electivire, Serperior e Pidgeot se levantam com dificuldade de onde estavam caídos. Eles arfavam muito e já demonstravam estar bem exaustos. No entanto, em seus olhares havia um espírito de luta até bem estranho para alguns deles. Eles se põem de pé prontos para o ultimo ataque.
- Deem o seu melhor golpe! – exclama Arceus sério – O ataque mais forte que vocês tiverem agora!
Electivire dá um forte urro para mostrar sua determinação. Ele então se concentra para acumular energia. Seu corpo é tomado por um brilho esbranquiçado ofuscante. Ele então salta e avança como um cometa com seu Giga Impact.
Serperior levanta a sua cauda e a bate no chão, usando o golpe de impulso para salta bem alto. Lá e cima, ele começa a girar em torno de si mesmo, criando uma forte ventania misturada com milhares de folhas em forma de laminas. Ele também avançou trazendo seu Leaf Storm.
Logo atrás Pidgeot abriu o máximo que pode suas asas, alcançando um tamanho espantoso de envergadura. Em seguida, começou a girar também, criando um funil de vento gigante ao seu redor e seguiu em frente com o poderoso Hurricane.
Os três ataques seguiram lado a lado até que se fundiram em um só. Os três pokemons estavam bem juntos na frente, enquanto puxavam atrás de si um poderoso cometa cercado por um funil de vento e folhas afiadas que giravam ao seu redor.
Astronema logo viu a poderosíssima técnica e imediatamente ativou seu escudo protetor. O ataque chocou-se com escudo com tudo, criando uma enorme onda de energia que quase arrasta Arceus e os garotos. O escudo por enquanto resistia ao ataque, mas os pokémons não desistiam, pois estavam apostando tudo naquela mega técnica e sabiam que se falhassem estaria tudo perdido. Arceus então age. Ele começa a brilhar intensamente utilizando-se das ultimas forças que restavam em seu corpo. Ele então começa a flutuar em direção ao ataque de Electivire e os outros, unindo-se a técnica. Aquilo agora se transformava em um poderoso raio de luz que misturava todas as cores, alternando-se como a composição dos plates. Astronema resistia como podiam, mas sabia que o Protect não seria mais capaz de protegê-la daquilo. Ela então coloca todos os plates à sua frente e os usa como escudo.
A mega técnica agora lutava diretamente contra os plates. De repente, uma enorme explosão acontece com o choque de poderes. A energia liberada é tão grande que uma enorme onda de energia começa a varrer tudo ao seu redor. Os garotos são simplesmente arrastados, e uma gigantesca cratera começa a surgir. Uma nuvem de fumaça monstruosa se levanta, tomando a força de um cogumelo gigante. Aquilo tinha tido o efeito de uma explosão nuclear.
***
Dayarla volta a consciência lentamente. Sentia seu corpo inteiro dolorido. Estava caída de cara no chão e sentia o gosto de terra na boca. Estava toda coberta de pó e sujeira. Ela tenta se levantar, mas só consegue ficar sentada. Suas roupas estavam rasgadas e sujas, e seu cabelo loiro, antes tão liso e sedoso, estava agora todo desgrenhado e cinza. A garota então olha ao seu redor, e o que viu foi apenas o vazio. Pelo o que parecia, tudo foi varrido pela explosão e tudo agora não passava de um deserto de chão pedregoso. Mais a frente ela vê uma imensa cratera de cerca de dois metros de profundidade. Ela tenta se levantar, mas está sem forças.
Dayarla então sente uma mão lhe segura pelo braço e lhe puxar pra cima. Ela dá de cara com Dion e Altiery apoiado nele. Ambos estavam na mesma situação dela, todos sujos e de roupas rasgadas. Eles então se aproximam do buraco. Eles descem e vão até o centro, o exato foco da explosão.
Não havia restado mais nada, apenas três pequenos focos de luz que flutuavam de forma desordenada. Os garotos podiam ver os rostos de Electivire, Serperior e Pidgeot nas luzes.
- O que aconteceu? – pergunta Dion.
- Pelo o que parece – diz o foco de luz de Serperior – Arceus usou toda a energia restante para destruir os plates... e si mesmo.
Os garotos arregalam os olhos de espanto. Ser criador do mundo, e quis destruí-lo, acabou se sacrificando por ele.
- Ele morreu para nos salvar – murmura Dayarla colocando a mão na boca.
- Mas agora já não resta mais nada dele para renascer – diz Dion abaixando a cabeça.
- Não há mais plates, não há mais guerra – conclui Alty – A Guerra do Plate finalmente acabou para sempre.
Os garotos apenas ficam em silencio por alguns segundos. Estavam tristes, acabados, mas no fundo aliviados. O ciclo de lutas, mentiras, traição e ódio que perdurou por milênios finalmente havia acabado. O preço havia sido alto, à sacrifício de várias pessoas e pokémons, mas finalmente a guerra havia acabado, sem vencedores, mas também sem perdedores, apenas sobreviventes, que levariam aquela experiência para sempre em suas vidas.
De repente, ouve-se um burburinho ao longe. Carros, vans e caminhões já se aproximavam a toda velocidade. Helicópteros também surgiam no céu. Provavelmente repórteres, policia e autoridades já vinham a toda velocidade para averiguar que catástrofe havia acontecido ali. Nesse momento, os focos de luz começam a se ofuscar e a diminuir gradativamente.
- O que vai acontecer agora? – pergunta Dayarla assustada.
- Já não temos mais o que fazer aqui – diz Serperior.
- A competição acabou, nossa missão também. Nós voltaremos para o nosso mundo – continua Pidgeot.
Dayarla abraça Dion encostando o rosto em seu peito, começando a chorar, já sentindo que havia chegado a hora da despedida. Cada um dos brilhos se aproxima do seu respectivo parceiro, girando ao seu redor, e em seguida desapareceu. Dayarla aperta ainda mais forte Dion, deixando-o sem ar.
Altiery então se levanta, e segue em direção ao sol que já nascia.
- O que vai fazer agora? – pergunta Dion ao antigo rival.
- Vou pra casa – responde ele – Meu irmão está e algum lugar por aí, e preciso ir atrás dele.
Ele então levanta a mão e faz um gesto de despedida. Em seguida ele vai embora, deixando os outros para trás.
- Então é isso? – diz Dayarla – Cada um vai pro seu lado e esquece de tudo?
- Não, não! – fala Dion sorrindo – O que aconteceu aqui jamais será esquecido. Quem conhece os pokémons, nunca mais consegue esquecê-los.
O sol já surgia no horizonte trazendo um novo dia para deixar a noite de destruição para trás. Nesse momento, os helicópteros, carros e outros veículos cercam o casal, colocando todos os faróis em cima deles. Os dois se abraçam e sorriem. Haveriam muito o que explicar agora.
FIM
*As imagens dos pokémons eu peguei no DeviantART, mas esqueci o nome do autor '-.- Bom, na fic eu disse que eles estavam quase em um modo explosivo. Eu me inspirei no Digimon Savers. Na série, depois que os digimons atingiam o último estágio de digievolução, eles ainda conseguiam uma nova forma mais forte, chamada Bust Mode. Não era uma evolução, apenas uma forma mais forte, daí que me veio essa ideia. (tem de tudo um pouco nessa fic rrsrssrsr)
Uma coisa interessante que eu quero compartilhar com vocês, é quando eu estava escrevendo a luta dos pokémons com Astronema, eu estava em dúvida sobre como escrever, estava sem ideia nenhuma. Daí eu fuçando nas minhas pastas, achei o tema de fundo do Orochimaro, de Naruto. Eu fiquei escutando aquela música (assustadora), e comecei a escrever a luta embalado pela música, e as ideias vieram e eu fui escrevendo igual a um louco no ritmo da música, quase que eu tenho um troço. Nunca imaginei que ouvir música influenciava tanto assim na hora de escrever. Acho que fiquei tão empolgado que escrevi até exageros. Mas eu preferi deixar assim. Bem, foi só uma curiosidade, e decidi compartilhar com vocês. Quem quiser ouvir a música, segue o link.
https://www.youtube.com/watch?v=K5FeKFKLvwA
-Murilo- Membro
- Idade : 30
Alerta :
Data de inscrição : 01/03/2011
Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga
Re: Guerra pelo Plate - Arceus Falling
Parabéns, Murilo! Fic concluída... Muito legal mesmo.
Me desculpe a demora para comentar. Na verdade estranhei ninguém ter comentado ainda... Mas o meu problema foi a preguiça e o medo de terminar.
O capítulo ficou muito bom, a reviravolta na trama. Eu nunca imaginei que a Astronema reapareceria e faria isso tudo. No início, pensei que ela era só mais uma intrometida na guerra, que queria poder. No fim ela estava reivindicando o direito de vingar sua família. Agora, eu queria ver uma imagem dela com os plates em volta. -qq. Deve ter ficado bem escroto...
Ok, modo explosivo eu ri, mas ficou bem legal. E que sorte, hein, encontrar logo uma imagem com os três pokémons da fic (ou você escolheu os pokémons só por causa da imagem? Já fiz isso). A batalha ficou legal, e a música de fundo eu amei. Orochimaru owns. Sobre ela ainda, na verdade foi pequena, mas eu compreendo o motivo. O capítulo ficaria extenso demais e você queria terminar logo nele. Assim, acredito que você fez esse trabalho de deixar a batalha boa e menor muito bem feito. Não ficou aquela coisa rápida, que de cara dá pra perceber que o autor só foi jogando o que acontecia. Apesar de pequena, a leitura da batalha deu para ser desfrutada.
Do desenrolar da trama, eu diria que ficou bom. O sacrifício do Arceus me remeteu a Jesus, mas não acredito que era isso que você pretendia, ou é? Num determinado momento da fic, especialmente quando os pokémon começaram a ser lançados no mundo para matar os humanos, eu imaginei que no fim meio que haveria uma trégua. Os pokémon ficariam no mundo, mas não sairiam como loucos para matar os humanos. E a partir de então, o mundo pokémon iniciaria... Imaginei isso. õ/ Nada a ver.
Encontrei alguns erros, mas decidi que não quotaria por ser o ultimo capítulo. Como todas as vezes que eu disse, eram errinhos bobos que geralmente nós conseguimos corrigir com algumas revisões. Nada de extraordinário.
No fim, nos últimos parágrafos, admito que meu coração deu aquela apertadinha. Foi uma fic pequena, por isso não me apeguei tanto aos personagens, mas mesmo assim, eu senti aquela comichãozinha de que sentira falta... haha E também vem o interesse, para saber como cada um vai se virar depois disso tudo. O Alty conseguiria paz com o irmão? Ele e os outros dois nunca mais se encontrarão? Agora é hora dos leitores formularem o que quiserem...
Meus sinceros parabéns a você, Murilo. Uma fic concluída!
Boa sorte com seus próximos projetos, e até lá.
Me desculpe a demora para comentar. Na verdade estranhei ninguém ter comentado ainda... Mas o meu problema foi a preguiça e o medo de terminar.
O capítulo ficou muito bom, a reviravolta na trama. Eu nunca imaginei que a Astronema reapareceria e faria isso tudo. No início, pensei que ela era só mais uma intrometida na guerra, que queria poder. No fim ela estava reivindicando o direito de vingar sua família. Agora, eu queria ver uma imagem dela com os plates em volta. -qq. Deve ter ficado bem escroto...
Ok, modo explosivo eu ri, mas ficou bem legal. E que sorte, hein, encontrar logo uma imagem com os três pokémons da fic (ou você escolheu os pokémons só por causa da imagem? Já fiz isso). A batalha ficou legal, e a música de fundo eu amei. Orochimaru owns. Sobre ela ainda, na verdade foi pequena, mas eu compreendo o motivo. O capítulo ficaria extenso demais e você queria terminar logo nele. Assim, acredito que você fez esse trabalho de deixar a batalha boa e menor muito bem feito. Não ficou aquela coisa rápida, que de cara dá pra perceber que o autor só foi jogando o que acontecia. Apesar de pequena, a leitura da batalha deu para ser desfrutada.
Do desenrolar da trama, eu diria que ficou bom. O sacrifício do Arceus me remeteu a Jesus, mas não acredito que era isso que você pretendia, ou é? Num determinado momento da fic, especialmente quando os pokémon começaram a ser lançados no mundo para matar os humanos, eu imaginei que no fim meio que haveria uma trégua. Os pokémon ficariam no mundo, mas não sairiam como loucos para matar os humanos. E a partir de então, o mundo pokémon iniciaria... Imaginei isso. õ/ Nada a ver.
Encontrei alguns erros, mas decidi que não quotaria por ser o ultimo capítulo. Como todas as vezes que eu disse, eram errinhos bobos que geralmente nós conseguimos corrigir com algumas revisões. Nada de extraordinário.
No fim, nos últimos parágrafos, admito que meu coração deu aquela apertadinha. Foi uma fic pequena, por isso não me apeguei tanto aos personagens, mas mesmo assim, eu senti aquela comichãozinha de que sentira falta... haha E também vem o interesse, para saber como cada um vai se virar depois disso tudo. O Alty conseguiria paz com o irmão? Ele e os outros dois nunca mais se encontrarão? Agora é hora dos leitores formularem o que quiserem...
Meus sinceros parabéns a você, Murilo. Uma fic concluída!
Boa sorte com seus próximos projetos, e até lá.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
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