As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
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Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Fanfics Pokémon
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Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush o/
Era pra ter postado esse comentário antes, mas na hora que eu estava para enviá-lo não sei como voltei para a página anterior e acabei perdendo todo o texto que tinha escrito. Fiquei tão puto da cara que tive de esperar três dias antes de o estresse passar e eu voltar aqui. Minhas sinceras desculpas pela demora. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Curti bastante o capítulo por ter mostrado o resultado da batalha anterior. Um ponto interessante é o de ter sido a Brenda, e não uma bendita Enfermeira Joy, que estava cuidando dos Pokémons do Kyle. Sei que ela serve como médica da equipe, mas ainda assim achei que foi um ponto bem interessante. Outra coisa legal é de ele ter capturado um Scyther - para quem não conseguia capturar nem Pidgey no começo da Fanfic tá aí uma bela evolução - mesmo que de uma maneira um tanto "diferente". Em decorrência disso fico na dúvida se ele irá obedecer aos comandos do treinador logo de cara ou se haverá alguma resistência. Fico aguardando para ver como que será a relação entre os dois.
Gostei também de ter visto o desenrolar que culminou na entrada do Jason e do Russel para a equipe do Kyle. Foi interessante ter visto a galeria de troféu deles mostrando o crescimento da dupla durante os anos - e a brincadeira da Clarice ficou legal para dar um toque de humor. Curti o fato de teres posto um período prolongado para a jornada pela região. Realmente é algo que eu sinto falta em boa parte das histórias do gênero onde os jovens parecem viajar por todas as cidades em questão de meses. Foi algo bem inovador - se bem que deveria, na minha opinião, ser algo comum - que colocaste nesta história. Fico imaginando que Jason e Russel servirão como mentores para o jovem do chapéu de palha e irão impedi-lo - ou pelo menos tentarão - de cometer alguma loucura muito arriscada.
Achei interessante os ladrões que apareceram. A situação meio que me lembrou do evento para conseguir Latios/Latias nos remakes da 2ª Geração em que se encontrava o Steven no museu de Pewter e tudo mais. Dei uma estranhada na música - quando não saiu nada pelos primeiros segundos achei que o PC tava mudo - mas foi um toque interessante na história. Um pouco clichê, mas já ficou marcada na cultura como um clássico para esse tipo de cena, eu acho. Os novos personagens ficaram, no mínimo, interessantes. Só achei meio bombado demais o Scyther do David, mas não é algo que me incomode. O Audrey me deu a impressão de ver aqueles vilões dos filmes trash e de séries antigas ou até mesmo o Conde Drácula no filme do Van Hellsing. Ele ser todo educado - e ter uma capa - me fez ter uma sensação de nostalgia das grandes. O fato de aparecerem armas de fogo, mesmo que não seja algo tão incomum em Fanfics de Pokémon, foi a primeira - ou uma das primeiras - vez(es) que vi em uma do gênero de jornada. Foi realmente um ponto bem legal.
Bem, por hora é só. Fico no aguardo do próximo capítulo.
Era pra ter postado esse comentário antes, mas na hora que eu estava para enviá-lo não sei como voltei para a página anterior e acabei perdendo todo o texto que tinha escrito. Fiquei tão puto da cara que tive de esperar três dias antes de o estresse passar e eu voltar aqui. Minhas sinceras desculpas pela demora. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Curti bastante o capítulo por ter mostrado o resultado da batalha anterior. Um ponto interessante é o de ter sido a Brenda, e não uma bendita Enfermeira Joy, que estava cuidando dos Pokémons do Kyle. Sei que ela serve como médica da equipe, mas ainda assim achei que foi um ponto bem interessante. Outra coisa legal é de ele ter capturado um Scyther - para quem não conseguia capturar nem Pidgey no começo da Fanfic tá aí uma bela evolução - mesmo que de uma maneira um tanto "diferente". Em decorrência disso fico na dúvida se ele irá obedecer aos comandos do treinador logo de cara ou se haverá alguma resistência. Fico aguardando para ver como que será a relação entre os dois.
Gostei também de ter visto o desenrolar que culminou na entrada do Jason e do Russel para a equipe do Kyle. Foi interessante ter visto a galeria de troféu deles mostrando o crescimento da dupla durante os anos - e a brincadeira da Clarice ficou legal para dar um toque de humor. Curti o fato de teres posto um período prolongado para a jornada pela região. Realmente é algo que eu sinto falta em boa parte das histórias do gênero onde os jovens parecem viajar por todas as cidades em questão de meses. Foi algo bem inovador - se bem que deveria, na minha opinião, ser algo comum - que colocaste nesta história. Fico imaginando que Jason e Russel servirão como mentores para o jovem do chapéu de palha e irão impedi-lo - ou pelo menos tentarão - de cometer alguma loucura muito arriscada.
Achei interessante os ladrões que apareceram. A situação meio que me lembrou do evento para conseguir Latios/Latias nos remakes da 2ª Geração em que se encontrava o Steven no museu de Pewter e tudo mais. Dei uma estranhada na música - quando não saiu nada pelos primeiros segundos achei que o PC tava mudo - mas foi um toque interessante na história. Um pouco clichê, mas já ficou marcada na cultura como um clássico para esse tipo de cena, eu acho. Os novos personagens ficaram, no mínimo, interessantes. Só achei meio bombado demais o Scyther do David, mas não é algo que me incomode. O Audrey me deu a impressão de ver aqueles vilões dos filmes trash e de séries antigas ou até mesmo o Conde Drácula no filme do Van Hellsing. Ele ser todo educado - e ter uma capa - me fez ter uma sensação de nostalgia das grandes. O fato de aparecerem armas de fogo, mesmo que não seja algo tão incomum em Fanfics de Pokémon, foi a primeira - ou uma das primeiras - vez(es) que vi em uma do gênero de jornada. Foi realmente um ponto bem legal.
Bem, por hora é só. Fico no aguardo do próximo capítulo.
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@Caio: QUATRO ANOS CARA. Quatro longos anos, mas finalmente o Machoke gay apareceu. AUHEAUHE' Muito obrigado pelo comentário cara, acho que você é o único do fórum inteiro que sabia dessa capítulo a uns três anos atrás. Fico feliz que você não tenha saído do fórum pra poder contemplar o melhor capítulo de todos os tempos. AUEHUAHEUAE' O Kyle beijou a testa da Brenda, nada de putaria. u.u Muito obrigado pelo comentário, espero que continue lendo!
@Deidara: Fico feliz que você tenha aparecido poraqui. <3 AUHEUAE' Rockets são noobs também. Poxa, a música era a essência desse capítulo. ): UAHEUAHEUA' Fico feliz com o seu comentário, espero que continue lendo!
@Black: AEUHAUE' O comentário ficou bem alegre mesmo, ok. u.u Eu tenho que admitir que até eu ri imaginando a cena do Russel e do Kyle chorando com o debate romântico entre o Jason e a Clarice. E sim, finalmente o Jason entrou pra equipe! Só espero que ele consiga substituir o bostão do Morgan, eu sempre odiei aquele personagem. AUEHAUE' Muito obrigado por comentar cara, fico feliz em te ver por aqui. Continue lendo!
@DarkZoroark: DZ! /o/ Sim, isso é algo que eu pretendo fazer mas não sei se irei explorar tanto... A utilidade dos personagens. No caso, a Brenda que cuidou do Aoki e do Scyther, usando os recursos do PokéCenter, logo não tiveram que gastar tanto como gastariam - sim o PokéCenter é pago na fic, afinal, as enfermeiras precisam comer -, mas Jason e Russel irão frequentemente fazer algo pra ajudar o grupo. E você adivinhou mais uma vez o futuro da fic, dessa vez com a personalidade do Scyther. UHAU' Muito obrigado por ler, cara. Fico feliz em te ver aqui. Continue lendo!
Esse cap. vai ficar meio comprido, pois é o ESPECIAL DE 20 CAPZ. Nele aparecerá uma personagem mandada por ficha.
- Ginásio de Pewter? – Jöhan gaguejava. – Na CIDADE de Pewter? – Acentuava ainda mais a sua pergunta, até desistindo de beber o copo de refrigerante que estava em sua mão, o colocando numa mesa próxima dele.
Kyle e sua equipe estavam em uma das casas de eventos do Jöhan. Por serem empresariados pelo homem, tinham acesso exclusivo em seu gabinete de gerente – um cômodo não tão grande, bem luxuoso. Um tapete vermelho cobrindo o chão com pisos de madeira, além de uma lareira num canto oposto de um minibar.
Enquanto Falk estava sentado atrás de uma grande mesa com várias papeladas – provavelmente documentos importantes que gerenciava -, Kyle, Brenda, Jason e Russel estavam do outro lado.
- Provavelmente sim né. Não estarei indo no ginásio de Pewter da cidade de Celadon. – Kyle dizia em tom irônico. Fazendo com que Brenda desse um tapa na nuca do garoto pela falta de educação.
- É que... Falk, o garoto não tem chances com Giovanna. – Jason respondia as perguntas do loiro, com os braços cruzados.
Kyle olhava bravo, como se estivesse emburrado por ser contrariado pelo seu novo mecânico. Não gostava de que as pessoas o achassem fraco.
- Meh. Faz sentido. – O empresário falava após dar um longo suspiro. – Well, eu não posso sair aqui de Veridian. Tenho muita coisa pra administrar no momento. Tenho certeza que vocês se virarão sem a minha presença. – Terminava, dando com os ombros.
- Mas precisamos de um pouco de dinheiro para a viagem. – Brenda comentava sem graça, enquanto carregava Megan em seus braços. – E como você havia prometido financiar a nossa viagem...
Jöhan sorria, fazendo um gesto com as mãos para que a garota não se acanhasse com o comentário.
- Não se preocupe. Ainda estarei financiando a sua jornada. – Comentava deixando um cartão negro com sua escrita em dourado em cima da mesa. – É só usar esse cartão aqui. E por favor, não me decepcionem. Estou investindo em vocês, espero ver retorno.
- Relaxa. – Kyle sorria, ajeitando o seu chapéu de palha. – Eu te mando uma foto da minha nova insígnia. – Se achava com um sorrisinho no canto do rosto.
Após proferir tais palavras, um enorme raio branco saia de uma das Pokébolas de seu cinto, materializando o seu Scyther que os assustava com um brando alto, fazendo com que todos da sala gritassem assustados.
O quarteto caminhava pelas ruas de Veridian enquanto o sol se punha. O céu estava alaranjado enquanto as nuvens pesadas e frias mantinham-se em seus lugares, ainda ameaçando uma tempestade.
- Não sei por que o Jöhan não deixou o cartão comigo. – Kyle resmungava cabisbaixo, enquanto caminhava concorda e emburrado.
- Motivos óbvios. – Brenda respondia sorrindo, enquanto ela segurava tal cartão mencionado.
Enquanto os dois jovens discutiam, Jason caminhava com as mãos no bolso de seu casaco, um pouco espantado com as brigas e discussões que os dois entravam só naquele dia, para depois fingirem que nada aconteceu.
- Vocês sempre foram assim? – Russel perguntava. Mostrando que ele também estava admirado com aquilo.
- Às vezes. – Os dois respondiam simultaneamente.
Jason sorria vendo a amizade dos jovens de Pallet. Ele estava com uma sensação engraçada em seu peito. Sentia que estava realizando o seu sonho, mesmo que sentisse saudades de Clarice. Ele logo se lembra de uma coisa importante.
- Ah. Esqueci-me de falar sobre Pewter. – Comentava, ainda com as mãos nos bolsos.
- Sim? – Brenda olhava para o homem, esperando a informação.
- Ela fica no alto de uma grande montanha. – Ele continuava. – Tem uma trilha segura que leva para lá sem problemas, mas ela não é uma estrada vertical, sabe? Ela faz várias ondulações enquanto sobe o trajeto da montanha.
Kyle e Brenda ficavam olhando, enquanto tinham a imagem da montanha em suas mentes, com uma espécie de linha bege a percorrendo em “s”, com várias curvas.
- Isso quer dizer que vai demorar umas duas semanas pra chegar a Pewter. – Ele terminava, olhando para o céu.
Kyle e Brenda ficavam boquiabertos, espantados. Já haviam perdido tempo demais em Veridian, e agora teriam que esperar mais duas semanas para chegar a Pewter?
- Duas semanas?! – Eles perguntavam ao mesmo tempo, boquiabertos.
- Na verdade, diria um mês. – Russel completava.
- Ah sim, Russel tem razão.
- UM MÊS? – Kyle gritava assustado.
Enquanto caminhavam, algumas pessoas desviavam a atenção para o rapaz de chapéu de palha, por dizer as palavras em um tom muito alto por estar surpreso.
- Sim, sim. É que esse trajeto para Pewter era conhecido como “El Pico de Las Batallas”, onde vários treinadores se encontravam no caminho e batalhavam. Os perdedores na maioria das vezes acabavam por voltar a Veridian, já que era uma tradição.
- Não tem problema. Sou mais inteligente, perspicaz e fabuloso do que qualquer outro treinadorzinho merreca por aí. – Kyle dizia, de olhos fechados e apontando para si mesmo, garantindo-se. – Aoki pode ainda estar ferido, mas tenho Nero ao meu comando, e um Scyther boladão a minha disposição!
Após proferir tais palavras, um enorme raio branco saia de uma das Pokébolas de seu cinto, materializando o seu Scyther saísse de sua Pokébola e roubasse o chapéu de palha do garoto.
- Tatsuo, devolve meu chapéu! – Kyle resmungava, enquanto seu Scyther parecia rir. Não obedecia ao seu treinador e ficava desviando das tentativas de Kyle pegar o seu chapéu de volta.
- Pelo jeito nunca iremos para Pewter. – Brenda comentava.
- To vendo. – O Hitmonchan concordava, suspirando.
Naquela mesma noite, o quarteto havia finalmente chego à estrada de “El Pico de las Batallas”, e ficavam surpreendidos com o que viam. A montanha era bem grande, mas era possível ver o seu topo, indicando que ela não era gigante como as diversas outras montanhas de Kanto. Mas o que mais chamava a atenção de Kyle e Brenda era o gigante acampamento ao redor de tal montanha. Eram diversas cabanas com centenas de treinadores ali descansando. Parecia não ter eletricidade, já que a fonte da iluminação vinha de lanternas a óleo.
- Vesh. – Kyle suspirava, vendo que por não ter muita fonte de iluminação, a estrada que seguia a montanha ficava bem escura, sendo impossível se ver qualquer coisa entra o chão e a cidade que ficava no topo.
- É bom a gente descansar nesse acampamento, não? A gente sobe esse pico amanhã de manhã. – Brenda comentava, abraçando Megan com força, já que uma brisa gelada atingia os jovens.
- Nem. – Kyle respondia, observando que muitos daqueles treinadores estavam com Pokémons machucados e com os pés cheios de calos dentro de baldes de água, provando que eles pareciam ter batalhado e andado muito.
Jason ficava em silêncio, apenas observando aquela cena. Realmente, os treinadores haviam voltado à ativa. Mesmo que a entrada para a rota dois não estivesse tão cheia quanto antigamente, ainda sim havia vários treinadores ali.
- Kyle tem razão. – Jason dizia. – Amanhã de manhã essas centenas de treinadores estarão descansados e também irão tentar subir para Pewter. É melhor partir agora.
Russel concordava com a cabeça. Kyle fazia um sinal positivo com seu rosto, mostrando um olhar confiante. Brenda engolia seca, olhando para a escuridão que dominava a estrada que subia a montanha.
- Ok, vam – Kyle dizia, sendo logo interrompido.
- Hey! Vocês! – Uma voz feminina sussurrava, tentando chama-los sem atrair a atenção dos outros treinadores. Ao olharem a seu redor, percebiam que a voz vinha de um arbusto falso.
O mais ridículo, é que o arbusto estava no meio do chão plano de terra, o mesmo aproveitado pelo acampamento, onde não tinha nenhuma planta no chão. Era apenas um arbusto redondo no meio do nada, com dois grandes olhos azuis expostos.
- Isso é um Pokémon? – Kyle coçava o rosto, apontando a sua Pokédex em direção daquele disfarce.
- Não, não! Não sou um Pokémon! – A garota sussurrava se aproximando de fininho enquanto as suas pernas agora eram visíveis. – Eu preciso de ajuda!
Ao chegar perto dos quatro, a menina pulava do arbusto, revelando ser uma pequena garota de no máximo doze anos de idade. Cabelos longos loiros e trajes azuis claro com um cachecol azul escuro.
- Eu preciso de ajuda pra chegar à Pewter! – Ela dizia em tom baixo, olhando para os lados para se certificar de que ninguém estivesse olhando.
Os cinco caminhavam naquela escura estrada com esforço, já que era uma intensa subida. A falta de iluminação os incomodava bastante, já que não se podia ver nada do caminho já percorrido, só uma luz distante que vinha do acampamento.
- Meu nome é Alice! – A menina dizia com uma Butterfree em sua cabeça. A borboleta era enorme, e suas asas pareciam ter uma coloração diferente das demais, tendo detalhes em vermelho.
- Meu nome... Meu nome é Kyle. – O garoto dizia com um pouco de medo, vendo os dentes daquela borboleta. – Desculpe, tenho más recordações desses bichos. – Dizia, apalpando a sua mão que ainda estava com um band-aid no local da mordida.
- Meu nome é Brenda. – Ela dizia em tom sério, suspirando com o comentário do amigo. Ela também parecia não confiar nessa menina.
- Jason. – Dizia seco, ainda com as mãos dentro do bolso do casaco.
- Eu sou o Russel! – O Hitmonchan dizia feliz, esbanjando um enorme sorriso.
Quando Russel se apresentava, a menina e o seu Butterfree soltavam um grito, totalmente assustadas com o fato de aquele Pokémon ter acabado de falar. Ao soltar aquele alto brando, eles sentiam um terremoto, o que fazia Alice tapar a própria boca.
Depois de um tempo em silêncio, o terremoto cessava. O grupo se entreolhava confuso e assustado, todos ficavam imóveis, tentando fazer o mínimo de barulho o possível. Após alguns minutos, todos suspiravam aliviados, e voltavam a caminhar, dessa vez em passos mais acelerados.
Já fazia um tempo em que os cinco caminhavam por aquela estrada. Por ser uma subida, eles estavam bem cansados e com suas pernas já fracas. Tirando o sono que os dominava, já que provavelmente já se passava da meia noite. Estavam ali andando por mais de uma hora. Então, já dominados pelo cansaço, o grupo resolvera descansar e montar o seu próprio acampamento.
O acampamento em si era BEM menor que o acampamento em baixo da montanha, e muito menos iluminado. Kyle liberava Aoki, Nero e Tatsuo, para que eles pudessem tomar um pouco de ar puro, já que estavam bastante tempo dentro de suas Pokébolas. Alice mostrava ter um Charmeleon além da Butterfree, usando-o para acender uma pilha de madeira que encontraram para criar uma fogueira.
O acampamento se consistia em apenas uma fogueira, com quatro sacos de dormir em volta - um de Kyle, Brenda, Russel e Jason, sendo que Alice parecia não viajar com o dela, fazendo com que Brenda oferecesse o dela para as duas compartilharem. A médica logo caia no sono, assim como Jason, fazendo com que Kyle, Alice e Russel ficassem conversando enquanto observavam as estrelas e brincassem com o fogo.
- Então, Alice. – Kyle começa a puxar assunto, após um longo bocejo. O rapaz estava passando a mão na cabeça de seu Ivysaur, que parecia estar com gaze envolvendo a flor adormecida em suas costas. – O que foi aquele terremoto?
Quando o garoto do chapéu de palha começava a conversar com a menina, ela ficava corada quase que imediatamente, dando pra perceber que ela estava sem graça.
- Ehh... É que tem um Onix negro morando dentro da montanha. – Ela dizia, coçando a sua nuca, enquanto a sua Butterfree ainda descansava em sua cabeça. E seu Charmeleon comia alguns Marshmallows ao seu lado – Ele tá causando bastante problema, tanto que quebrou o teleférico que leva até a cidade.
- Teleférico? – Russel perguntava.
- Uhum. Tem um teleférico que leva para a cidade caso você não queira subir a montanha a pé ou de carro. Eu ia por lá, já que nenhum treinador me deixa subir. Sempre me desafiam e eu perco, e sou obrigada a descer. Já tentei explicar que não sou treinadora, mas ninguém acredita.
Kyle bocejava mais uma vez, esticando os seus braços para o alto. O Scyther parecia estar afiando as suas lâminas ao esfregar uma na outra lentamente, ignorando totalmente a presença dos jovens. Nero, por sua vez, ficava sentado de guarda, como sempre. Atento para proteger o seu dono.
- Mas você é uma garota com um Butterfree gigante na cabeça e que carrega Pokébolas, se você não é uma treinadora, você é o que? – O rapaz de chapéu de palha perguntava, coçando o rosto.
- Uma coordenadora, oras! – Ela respondia sorrindo, com os olhos brilhando. - Sou mais inteligente, perspicaz e fabulosa do que qualquer treinadorzinho merreca por aí. - Dizia de olhos fechados, se gabando com um sorriso confiante. - Sem ofensa. - ela depois corrigia, ficando corada.
- Heh, ela é a sua alma gêmea. - Russel caçoava, lembrando do comentário do rapaz do chapéu de palha mais cedo. Os dois ficavam corados. - Mas enfim, eu vou dormir. - O Hitmonchan dizia, bocejando. - Se você encontrarem qualquer Onix negro por ai, me chamem pra eu dar uma surra nele. - Ele ria, logo caindo no sono.
Kyle e Alice ficavam em silêncio por um tempo, apenas escutando o som das madeiras estalando ao serem consumidas pelo fogo, sentindo o calor das chamas e o frio da brisa gelada que soprava em seus rostos. O Scyther parecia ainda estar afiando as suas lâminas, só que dessa vez com o chapéu de palha em sua cabeça. Alice ria, vendo que o inseto havia roubado o chapéu de seu treinador sem que ninguém percebesse.
- Tatsuo! - Kyle rangia os dentes, provocando risadas de Alice e Aoki.
- Que ninja. - Ela comentava, passando a mão nas costas de seu Charmeleon. - Você tem Pokémons bem interessantes. Eu só tenho a Wendy, Charcoal e o Snowy. - Ela comentava. Erguendo uma esfera de captura transparente, que continha uma espécie de leão marinho dentro.
- Um Seel? - Kyle se questionava, abrindo a sua Pokédex e registrando a foca. - Você tem Pokémons bem exóticos também. Um Pokémon raro criado por professores, um comum genérico e outro incomum e exótico. - Dizia, comparando o Ivysaur com o Charmeleon, a Butterfree com o Growlithe e o Seel com o Scyther.
- Mas apenas o meu Charcoal batalha. - Ela suspirava, passando a mão nas costas do Charmeleon, que ainda continuava comendo os Marshmallows como se não houvesse um amanhã. - Ele é forte, mas ultimamente ser o único que batalha está sendo difícil.
- Heh. - Kyle sorria, fazendo um cafuné na cabeça de seu Growlithe. - Nero vai enfrentar o mesmo problema. Aoki está ferido e Tatsuo é um cusão. - Tais palavras faziam o Scyther olhar feio e bufar, continuar a afiar suas lâminas. - Mas eu ainda vou vencer esse ginásio de Pewter e capturar esse Onix negro. - Ele comentava, sorrindo.
- E eu vou estar lá pra ver. - Alice sorria. - Também pretendo vencer o concurso que vai ter em Pewter daqui duas semanas. Ganhar uma fita estilosa além de ganhar um dinheirinho. - Ela botava a mão na boca para soltar uma leve risada.
- E eu vou estar lá pra ver. - Kyle repetia as palavras com um sorriso maroto no rosto. Ele então voltava a ver o céu cheio de estrelas com uma enorme e belíssima lua iluminando toda a montanha. As nuvens pareciam ter desaparecido completamente, fazendo com que não estivesse tudo tão escuro como antes.
Kyle podia perceber que Aoki adormecia com a cabeça no seu colo. Ele então puxava um cobertor e cobria o seu inicial. Alice sorria com a atitude fofa do rapaz, logo aquecendo as suas mãos ao aproximá-las na fogueira.
- Você é um cara bem legal. Fico feliz que esteja me ajudando. - Alice comentava, corada e sem graça.
- Relaxa, nem enfrentei nenhum treinador até agora. - Kyle brincava. - Você também é bem legal. - Ele dizia olhando para o céu.
Alice ficava corada e se aproximava do rapaz, com intuito de encostar a sua cabeça no ombro dele. Mas ao se aproximar, ela sentia um cheiro estranho, seguido de um som macabro, semelhante a um vento assobiando. O rapaz também se assustava, e ao se levantar, preocupado, sentia uma enorme língua lambendo a suas costas de baixo para cima, até a sua nuca. Aquilo lhe dava um enorme calafrio, além de deixar seus cabelos todos espetados pra cima por conta da saliva.
- Que porra é essa?! - Ele perguntava com os olhos arregalados e em tom trêmulo, enquanto rangia os dentes de aflição.
- Não sei! - Alice respondia, em tom alto, fazendo com que Brenda e Jason acordassem aos poucos. Russel, no entanto, estava dormindo profundamente.
Quando Kyle se virava, duro como uma tábua por conta da paralisia causada pela lambida. Ele podia ver uma esfera com dois paredes de olhos enormes em sua frente, dando risada da situação. Era um Gastly.
O Scyther parecia cair nas gargalhadas ao ver a situação do dono. Nero entrava na frente de seu treinador rangendo os dentes para proteger seu dono. Aoki também se levantava bravo, mas ainda fragilizado.
- Nero, use o Uivo com a Roda de Fogo! - Kyle comandava ainda rangendo os dentes e tremendo, na mesma posição que estava.
O Growlithe uivava, fazendo com que seu uivo ecoasse por toda a montanha. Seus olhos então começavam a emanar uma luz vermelha. Ele pulava e começava a girar com uma chama saindo de sua boca, fazendo com que uma enorme roda de fogo fosse criada, com ele o centro. Então, ao encostar no chão, essa roda saia numa velocidade grande em direção do Gastly.
O fantasma sorria, seus olhos brilhavam e cresciam de tamanho, fazendo com que uma onda transparente do mesmo formato atingisse a roda, onde Nero caia dormindo no chão e o golpe fosse cancelado.
- Hipnose? - Alice comentava, assustada.
- Tsc... Tatsuo, use Corte em X! - Kyle comandava.
O Scyther continuava afiando suas lâminas, não demonstrando interesse, como se estivesse lixando as suas unhas.
- Droga. Aoki, use pó do Sono! - Kyle dizia, ainda paralisado.
O Ivysaur dava passos ligeiros pra frente, soltando um jato de pó verde que ia em direção do Gastly. O fantasma começava a carregar uma esfera que aumentava ao absorver pedaços da escuridão ao seu redor, e dando uma risada, investia contra a esfera que destruía o jato de pó verde que vinha em sua direção, continuando intacta para acertar Aoki.
Kyle observava aquilo e corria para frente de seu Pokémon, recebendo o golpe que o derrubava. Brenda, Jason e Alice iam socorrer o treinador, enquanto seu Ivysaur começava a ficar desesperado. Aoki puxava Kyle pela camisa para que o treinador pudesse levantar, mas ele parecia estar abalado com o golpe.
- Kyle, acorde! - Brenda dizia desesperada, vendo que o golpe teria sido bem forte. Ela então segura na mão do amigo com força. - Jason, acorda o Russel e pega gaze e álcool na minha bolsa!
- Ok! Rocky, acorde logo! - Ele gritava, obedecendo Brenda.
Quando o Hitmonchan se levantava, ainda sem saber o que estava acontecendo. Ele olhava nos olhos do Gastly, que soltavam aquela mesma onda transparente em formato de seus globos oculares.
- Ahn, o que está- Logo ele cai no sono novamente por conta da hipnose.
O Scyther não parecia estar preocupado, mas parava de afiar suas lâminas para ver o que estava acontecendo. Ele havia ficado interessado já que pudera perceber que o treinador se jogou na frente para proteger seu Pokémon. Aquilo realmente surpreendera o Scyther, mas ele ainda parecia estar sem animo para batalhar pelo garoto.
O Gastly em si, parecia estar mais preocupado que o inseto. Ele flutuava sem sorrir vendo o tumulto que estava acontecendo. No fundo, ele só queria pregar uma peça e se divertir, mas ninguém parecia estar rindo. Vendo o sacrifico daquele garoto e de sua coragem, o Gastly flutuava lentamente em direção dele, que ainda estava deitado com um pouco de fumaça saindo do peito, pela queimadura do golpe.
Brenda e Alice se levantam, assustadas, mas o Gastly passa por elas, como um fantasma. Então quando estava em cima de Kyle, sua fumaça roxa o envolvia e um raio vermelho atingia os dois. O Gastly gritava de dor ao fazer aquilo.
- Pare com isso! - Alice gritava, correndo para atacar o Gastly, mas Brenda a impedia. - O que foi?! - Ela se questionava.
- O Gastly está ajudando. - Brenda comentava, assustada. Então as duas observavam que a ferida no peito de Kyle se curava, e o Pokémon fantasma ficava um pouco mais exausto. - É o movimento "Compartilhar Dor".
Então Kyle começava a tossir, voltando a respirar normalmente. Ele abria os olhos e via que estava bem. Que Aoki também estava bem e que todo mundo estava bem. O susto tinha sido bem grande, mas podia perceber que a dor intensa do golpe havia passado, e que o Gastly flutuava ao seu lado. O garoto então soltava uma leve risada para aliviar o susto que levara.
O Gastly, vendo que o garoto estava bem, também começava a rir. Os dois então começavam a gargalhar juntos, fazendo com que todos - inclusive Aoki - olhassem ainda assustados e bravos. Suspirando de alivio, mas não demonstrando nem um sorriso no rosto. Haviam ficado muito preocupados para isso.
- Hahahaha! - Kyle continuava gargalhando junto com o Gastly. - Aiai... Você é bem forte, sabia? Quer se juntar a Equipe Kyle? - Ele comentava, limpando uma lágrima de seu olho que escorria por dar tanta risada.
O Gastly concordava com a cabeça. Flutuando ao seu lado e ainda com um sorriso enorme, feliz pelo garoto ter rido com a suas travessuras.
@Deidara: Fico feliz que você tenha aparecido poraqui. <3 AUHEUAE' Rockets são noobs também. Poxa, a música era a essência desse capítulo. ): UAHEUAHEUA' Fico feliz com o seu comentário, espero que continue lendo!
@Black: AEUHAUE' O comentário ficou bem alegre mesmo, ok. u.u Eu tenho que admitir que até eu ri imaginando a cena do Russel e do Kyle chorando com o debate romântico entre o Jason e a Clarice. E sim, finalmente o Jason entrou pra equipe! Só espero que ele consiga substituir o bostão do Morgan, eu sempre odiei aquele personagem. AUEHAUE' Muito obrigado por comentar cara, fico feliz em te ver por aqui. Continue lendo!
@DarkZoroark: DZ! /o/ Sim, isso é algo que eu pretendo fazer mas não sei se irei explorar tanto... A utilidade dos personagens. No caso, a Brenda que cuidou do Aoki e do Scyther, usando os recursos do PokéCenter, logo não tiveram que gastar tanto como gastariam - sim o PokéCenter é pago na fic, afinal, as enfermeiras precisam comer -, mas Jason e Russel irão frequentemente fazer algo pra ajudar o grupo. E você adivinhou mais uma vez o futuro da fic, dessa vez com a personalidade do Scyther. UHAU' Muito obrigado por ler, cara. Fico feliz em te ver aqui. Continue lendo!
~>x<~
Esse cap. vai ficar meio comprido, pois é o ESPECIAL DE 20 CAPZ. Nele aparecerá uma personagem mandada por ficha.
~>x<~
- Ginásio de Pewter? – Jöhan gaguejava. – Na CIDADE de Pewter? – Acentuava ainda mais a sua pergunta, até desistindo de beber o copo de refrigerante que estava em sua mão, o colocando numa mesa próxima dele.
Kyle e sua equipe estavam em uma das casas de eventos do Jöhan. Por serem empresariados pelo homem, tinham acesso exclusivo em seu gabinete de gerente – um cômodo não tão grande, bem luxuoso. Um tapete vermelho cobrindo o chão com pisos de madeira, além de uma lareira num canto oposto de um minibar.
Enquanto Falk estava sentado atrás de uma grande mesa com várias papeladas – provavelmente documentos importantes que gerenciava -, Kyle, Brenda, Jason e Russel estavam do outro lado.
- Provavelmente sim né. Não estarei indo no ginásio de Pewter da cidade de Celadon. – Kyle dizia em tom irônico. Fazendo com que Brenda desse um tapa na nuca do garoto pela falta de educação.
- É que... Falk, o garoto não tem chances com Giovanna. – Jason respondia as perguntas do loiro, com os braços cruzados.
Kyle olhava bravo, como se estivesse emburrado por ser contrariado pelo seu novo mecânico. Não gostava de que as pessoas o achassem fraco.
- Meh. Faz sentido. – O empresário falava após dar um longo suspiro. – Well, eu não posso sair aqui de Veridian. Tenho muita coisa pra administrar no momento. Tenho certeza que vocês se virarão sem a minha presença. – Terminava, dando com os ombros.
- Mas precisamos de um pouco de dinheiro para a viagem. – Brenda comentava sem graça, enquanto carregava Megan em seus braços. – E como você havia prometido financiar a nossa viagem...
Jöhan sorria, fazendo um gesto com as mãos para que a garota não se acanhasse com o comentário.
- Não se preocupe. Ainda estarei financiando a sua jornada. – Comentava deixando um cartão negro com sua escrita em dourado em cima da mesa. – É só usar esse cartão aqui. E por favor, não me decepcionem. Estou investindo em vocês, espero ver retorno.
- Relaxa. – Kyle sorria, ajeitando o seu chapéu de palha. – Eu te mando uma foto da minha nova insígnia. – Se achava com um sorrisinho no canto do rosto.
Após proferir tais palavras, um enorme raio branco saia de uma das Pokébolas de seu cinto, materializando o seu Scyther que os assustava com um brando alto, fazendo com que todos da sala gritassem assustados.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XX - E.S.P.E.C.I.A.L El Pico de las Batallas
O quarteto caminhava pelas ruas de Veridian enquanto o sol se punha. O céu estava alaranjado enquanto as nuvens pesadas e frias mantinham-se em seus lugares, ainda ameaçando uma tempestade.
- Não sei por que o Jöhan não deixou o cartão comigo. – Kyle resmungava cabisbaixo, enquanto caminhava concorda e emburrado.
- Motivos óbvios. – Brenda respondia sorrindo, enquanto ela segurava tal cartão mencionado.
Enquanto os dois jovens discutiam, Jason caminhava com as mãos no bolso de seu casaco, um pouco espantado com as brigas e discussões que os dois entravam só naquele dia, para depois fingirem que nada aconteceu.
- Vocês sempre foram assim? – Russel perguntava. Mostrando que ele também estava admirado com aquilo.
- Às vezes. – Os dois respondiam simultaneamente.
Jason sorria vendo a amizade dos jovens de Pallet. Ele estava com uma sensação engraçada em seu peito. Sentia que estava realizando o seu sonho, mesmo que sentisse saudades de Clarice. Ele logo se lembra de uma coisa importante.
- Ah. Esqueci-me de falar sobre Pewter. – Comentava, ainda com as mãos nos bolsos.
- Sim? – Brenda olhava para o homem, esperando a informação.
- Ela fica no alto de uma grande montanha. – Ele continuava. – Tem uma trilha segura que leva para lá sem problemas, mas ela não é uma estrada vertical, sabe? Ela faz várias ondulações enquanto sobe o trajeto da montanha.
Kyle e Brenda ficavam olhando, enquanto tinham a imagem da montanha em suas mentes, com uma espécie de linha bege a percorrendo em “s”, com várias curvas.
- Isso quer dizer que vai demorar umas duas semanas pra chegar a Pewter. – Ele terminava, olhando para o céu.
Kyle e Brenda ficavam boquiabertos, espantados. Já haviam perdido tempo demais em Veridian, e agora teriam que esperar mais duas semanas para chegar a Pewter?
- Duas semanas?! – Eles perguntavam ao mesmo tempo, boquiabertos.
- Na verdade, diria um mês. – Russel completava.
- Ah sim, Russel tem razão.
- UM MÊS? – Kyle gritava assustado.
Enquanto caminhavam, algumas pessoas desviavam a atenção para o rapaz de chapéu de palha, por dizer as palavras em um tom muito alto por estar surpreso.
- Sim, sim. É que esse trajeto para Pewter era conhecido como “El Pico de Las Batallas”, onde vários treinadores se encontravam no caminho e batalhavam. Os perdedores na maioria das vezes acabavam por voltar a Veridian, já que era uma tradição.
- Não tem problema. Sou mais inteligente, perspicaz e fabuloso do que qualquer outro treinadorzinho merreca por aí. – Kyle dizia, de olhos fechados e apontando para si mesmo, garantindo-se. – Aoki pode ainda estar ferido, mas tenho Nero ao meu comando, e um Scyther boladão a minha disposição!
Após proferir tais palavras, um enorme raio branco saia de uma das Pokébolas de seu cinto, materializando o seu Scyther saísse de sua Pokébola e roubasse o chapéu de palha do garoto.
- Tatsuo, devolve meu chapéu! – Kyle resmungava, enquanto seu Scyther parecia rir. Não obedecia ao seu treinador e ficava desviando das tentativas de Kyle pegar o seu chapéu de volta.
- Pelo jeito nunca iremos para Pewter. – Brenda comentava.
- To vendo. – O Hitmonchan concordava, suspirando.
~>x<~
Naquela mesma noite, o quarteto havia finalmente chego à estrada de “El Pico de las Batallas”, e ficavam surpreendidos com o que viam. A montanha era bem grande, mas era possível ver o seu topo, indicando que ela não era gigante como as diversas outras montanhas de Kanto. Mas o que mais chamava a atenção de Kyle e Brenda era o gigante acampamento ao redor de tal montanha. Eram diversas cabanas com centenas de treinadores ali descansando. Parecia não ter eletricidade, já que a fonte da iluminação vinha de lanternas a óleo.
- Vesh. – Kyle suspirava, vendo que por não ter muita fonte de iluminação, a estrada que seguia a montanha ficava bem escura, sendo impossível se ver qualquer coisa entra o chão e a cidade que ficava no topo.
- É bom a gente descansar nesse acampamento, não? A gente sobe esse pico amanhã de manhã. – Brenda comentava, abraçando Megan com força, já que uma brisa gelada atingia os jovens.
- Nem. – Kyle respondia, observando que muitos daqueles treinadores estavam com Pokémons machucados e com os pés cheios de calos dentro de baldes de água, provando que eles pareciam ter batalhado e andado muito.
Jason ficava em silêncio, apenas observando aquela cena. Realmente, os treinadores haviam voltado à ativa. Mesmo que a entrada para a rota dois não estivesse tão cheia quanto antigamente, ainda sim havia vários treinadores ali.
- Kyle tem razão. – Jason dizia. – Amanhã de manhã essas centenas de treinadores estarão descansados e também irão tentar subir para Pewter. É melhor partir agora.
Russel concordava com a cabeça. Kyle fazia um sinal positivo com seu rosto, mostrando um olhar confiante. Brenda engolia seca, olhando para a escuridão que dominava a estrada que subia a montanha.
- Ok, vam – Kyle dizia, sendo logo interrompido.
- Hey! Vocês! – Uma voz feminina sussurrava, tentando chama-los sem atrair a atenção dos outros treinadores. Ao olharem a seu redor, percebiam que a voz vinha de um arbusto falso.
O mais ridículo, é que o arbusto estava no meio do chão plano de terra, o mesmo aproveitado pelo acampamento, onde não tinha nenhuma planta no chão. Era apenas um arbusto redondo no meio do nada, com dois grandes olhos azuis expostos.
- Isso é um Pokémon? – Kyle coçava o rosto, apontando a sua Pokédex em direção daquele disfarce.
- Não, não! Não sou um Pokémon! – A garota sussurrava se aproximando de fininho enquanto as suas pernas agora eram visíveis. – Eu preciso de ajuda!
Ao chegar perto dos quatro, a menina pulava do arbusto, revelando ser uma pequena garota de no máximo doze anos de idade. Cabelos longos loiros e trajes azuis claro com um cachecol azul escuro.
- Eu preciso de ajuda pra chegar à Pewter! – Ela dizia em tom baixo, olhando para os lados para se certificar de que ninguém estivesse olhando.
~>x<~
Os cinco caminhavam naquela escura estrada com esforço, já que era uma intensa subida. A falta de iluminação os incomodava bastante, já que não se podia ver nada do caminho já percorrido, só uma luz distante que vinha do acampamento.
- Meu nome é Alice! – A menina dizia com uma Butterfree em sua cabeça. A borboleta era enorme, e suas asas pareciam ter uma coloração diferente das demais, tendo detalhes em vermelho.
- Meu nome... Meu nome é Kyle. – O garoto dizia com um pouco de medo, vendo os dentes daquela borboleta. – Desculpe, tenho más recordações desses bichos. – Dizia, apalpando a sua mão que ainda estava com um band-aid no local da mordida.
- Meu nome é Brenda. – Ela dizia em tom sério, suspirando com o comentário do amigo. Ela também parecia não confiar nessa menina.
- Jason. – Dizia seco, ainda com as mãos dentro do bolso do casaco.
- Eu sou o Russel! – O Hitmonchan dizia feliz, esbanjando um enorme sorriso.
Quando Russel se apresentava, a menina e o seu Butterfree soltavam um grito, totalmente assustadas com o fato de aquele Pokémon ter acabado de falar. Ao soltar aquele alto brando, eles sentiam um terremoto, o que fazia Alice tapar a própria boca.
Depois de um tempo em silêncio, o terremoto cessava. O grupo se entreolhava confuso e assustado, todos ficavam imóveis, tentando fazer o mínimo de barulho o possível. Após alguns minutos, todos suspiravam aliviados, e voltavam a caminhar, dessa vez em passos mais acelerados.
~>x<~
Já fazia um tempo em que os cinco caminhavam por aquela estrada. Por ser uma subida, eles estavam bem cansados e com suas pernas já fracas. Tirando o sono que os dominava, já que provavelmente já se passava da meia noite. Estavam ali andando por mais de uma hora. Então, já dominados pelo cansaço, o grupo resolvera descansar e montar o seu próprio acampamento.
O acampamento em si era BEM menor que o acampamento em baixo da montanha, e muito menos iluminado. Kyle liberava Aoki, Nero e Tatsuo, para que eles pudessem tomar um pouco de ar puro, já que estavam bastante tempo dentro de suas Pokébolas. Alice mostrava ter um Charmeleon além da Butterfree, usando-o para acender uma pilha de madeira que encontraram para criar uma fogueira.
O acampamento se consistia em apenas uma fogueira, com quatro sacos de dormir em volta - um de Kyle, Brenda, Russel e Jason, sendo que Alice parecia não viajar com o dela, fazendo com que Brenda oferecesse o dela para as duas compartilharem. A médica logo caia no sono, assim como Jason, fazendo com que Kyle, Alice e Russel ficassem conversando enquanto observavam as estrelas e brincassem com o fogo.
- Então, Alice. – Kyle começa a puxar assunto, após um longo bocejo. O rapaz estava passando a mão na cabeça de seu Ivysaur, que parecia estar com gaze envolvendo a flor adormecida em suas costas. – O que foi aquele terremoto?
Quando o garoto do chapéu de palha começava a conversar com a menina, ela ficava corada quase que imediatamente, dando pra perceber que ela estava sem graça.
- Ehh... É que tem um Onix negro morando dentro da montanha. – Ela dizia, coçando a sua nuca, enquanto a sua Butterfree ainda descansava em sua cabeça. E seu Charmeleon comia alguns Marshmallows ao seu lado – Ele tá causando bastante problema, tanto que quebrou o teleférico que leva até a cidade.
- Teleférico? – Russel perguntava.
- Uhum. Tem um teleférico que leva para a cidade caso você não queira subir a montanha a pé ou de carro. Eu ia por lá, já que nenhum treinador me deixa subir. Sempre me desafiam e eu perco, e sou obrigada a descer. Já tentei explicar que não sou treinadora, mas ninguém acredita.
Kyle bocejava mais uma vez, esticando os seus braços para o alto. O Scyther parecia estar afiando as suas lâminas ao esfregar uma na outra lentamente, ignorando totalmente a presença dos jovens. Nero, por sua vez, ficava sentado de guarda, como sempre. Atento para proteger o seu dono.
- Mas você é uma garota com um Butterfree gigante na cabeça e que carrega Pokébolas, se você não é uma treinadora, você é o que? – O rapaz de chapéu de palha perguntava, coçando o rosto.
- Uma coordenadora, oras! – Ela respondia sorrindo, com os olhos brilhando. - Sou mais inteligente, perspicaz e fabulosa do que qualquer treinadorzinho merreca por aí. - Dizia de olhos fechados, se gabando com um sorriso confiante. - Sem ofensa. - ela depois corrigia, ficando corada.
- Heh, ela é a sua alma gêmea. - Russel caçoava, lembrando do comentário do rapaz do chapéu de palha mais cedo. Os dois ficavam corados. - Mas enfim, eu vou dormir. - O Hitmonchan dizia, bocejando. - Se você encontrarem qualquer Onix negro por ai, me chamem pra eu dar uma surra nele. - Ele ria, logo caindo no sono.
Kyle e Alice ficavam em silêncio por um tempo, apenas escutando o som das madeiras estalando ao serem consumidas pelo fogo, sentindo o calor das chamas e o frio da brisa gelada que soprava em seus rostos. O Scyther parecia ainda estar afiando as suas lâminas, só que dessa vez com o chapéu de palha em sua cabeça. Alice ria, vendo que o inseto havia roubado o chapéu de seu treinador sem que ninguém percebesse.
- Tatsuo! - Kyle rangia os dentes, provocando risadas de Alice e Aoki.
- Que ninja. - Ela comentava, passando a mão nas costas de seu Charmeleon. - Você tem Pokémons bem interessantes. Eu só tenho a Wendy, Charcoal e o Snowy. - Ela comentava. Erguendo uma esfera de captura transparente, que continha uma espécie de leão marinho dentro.
- Um Seel? - Kyle se questionava, abrindo a sua Pokédex e registrando a foca. - Você tem Pokémons bem exóticos também. Um Pokémon raro criado por professores, um comum genérico e outro incomum e exótico. - Dizia, comparando o Ivysaur com o Charmeleon, a Butterfree com o Growlithe e o Seel com o Scyther.
- Mas apenas o meu Charcoal batalha. - Ela suspirava, passando a mão nas costas do Charmeleon, que ainda continuava comendo os Marshmallows como se não houvesse um amanhã. - Ele é forte, mas ultimamente ser o único que batalha está sendo difícil.
- Heh. - Kyle sorria, fazendo um cafuné na cabeça de seu Growlithe. - Nero vai enfrentar o mesmo problema. Aoki está ferido e Tatsuo é um cusão. - Tais palavras faziam o Scyther olhar feio e bufar, continuar a afiar suas lâminas. - Mas eu ainda vou vencer esse ginásio de Pewter e capturar esse Onix negro. - Ele comentava, sorrindo.
- E eu vou estar lá pra ver. - Alice sorria. - Também pretendo vencer o concurso que vai ter em Pewter daqui duas semanas. Ganhar uma fita estilosa além de ganhar um dinheirinho. - Ela botava a mão na boca para soltar uma leve risada.
- E eu vou estar lá pra ver. - Kyle repetia as palavras com um sorriso maroto no rosto. Ele então voltava a ver o céu cheio de estrelas com uma enorme e belíssima lua iluminando toda a montanha. As nuvens pareciam ter desaparecido completamente, fazendo com que não estivesse tudo tão escuro como antes.
Kyle podia perceber que Aoki adormecia com a cabeça no seu colo. Ele então puxava um cobertor e cobria o seu inicial. Alice sorria com a atitude fofa do rapaz, logo aquecendo as suas mãos ao aproximá-las na fogueira.
- Você é um cara bem legal. Fico feliz que esteja me ajudando. - Alice comentava, corada e sem graça.
- Relaxa, nem enfrentei nenhum treinador até agora. - Kyle brincava. - Você também é bem legal. - Ele dizia olhando para o céu.
Alice ficava corada e se aproximava do rapaz, com intuito de encostar a sua cabeça no ombro dele. Mas ao se aproximar, ela sentia um cheiro estranho, seguido de um som macabro, semelhante a um vento assobiando. O rapaz também se assustava, e ao se levantar, preocupado, sentia uma enorme língua lambendo a suas costas de baixo para cima, até a sua nuca. Aquilo lhe dava um enorme calafrio, além de deixar seus cabelos todos espetados pra cima por conta da saliva.
- Que porra é essa?! - Ele perguntava com os olhos arregalados e em tom trêmulo, enquanto rangia os dentes de aflição.
- Não sei! - Alice respondia, em tom alto, fazendo com que Brenda e Jason acordassem aos poucos. Russel, no entanto, estava dormindo profundamente.
Quando Kyle se virava, duro como uma tábua por conta da paralisia causada pela lambida. Ele podia ver uma esfera com dois paredes de olhos enormes em sua frente, dando risada da situação. Era um Gastly.
O Scyther parecia cair nas gargalhadas ao ver a situação do dono. Nero entrava na frente de seu treinador rangendo os dentes para proteger seu dono. Aoki também se levantava bravo, mas ainda fragilizado.
- Nero, use o Uivo com a Roda de Fogo! - Kyle comandava ainda rangendo os dentes e tremendo, na mesma posição que estava.
O Growlithe uivava, fazendo com que seu uivo ecoasse por toda a montanha. Seus olhos então começavam a emanar uma luz vermelha. Ele pulava e começava a girar com uma chama saindo de sua boca, fazendo com que uma enorme roda de fogo fosse criada, com ele o centro. Então, ao encostar no chão, essa roda saia numa velocidade grande em direção do Gastly.
O fantasma sorria, seus olhos brilhavam e cresciam de tamanho, fazendo com que uma onda transparente do mesmo formato atingisse a roda, onde Nero caia dormindo no chão e o golpe fosse cancelado.
- Hipnose? - Alice comentava, assustada.
- Tsc... Tatsuo, use Corte em X! - Kyle comandava.
O Scyther continuava afiando suas lâminas, não demonstrando interesse, como se estivesse lixando as suas unhas.
- Droga. Aoki, use pó do Sono! - Kyle dizia, ainda paralisado.
O Ivysaur dava passos ligeiros pra frente, soltando um jato de pó verde que ia em direção do Gastly. O fantasma começava a carregar uma esfera que aumentava ao absorver pedaços da escuridão ao seu redor, e dando uma risada, investia contra a esfera que destruía o jato de pó verde que vinha em sua direção, continuando intacta para acertar Aoki.
Kyle observava aquilo e corria para frente de seu Pokémon, recebendo o golpe que o derrubava. Brenda, Jason e Alice iam socorrer o treinador, enquanto seu Ivysaur começava a ficar desesperado. Aoki puxava Kyle pela camisa para que o treinador pudesse levantar, mas ele parecia estar abalado com o golpe.
- Kyle, acorde! - Brenda dizia desesperada, vendo que o golpe teria sido bem forte. Ela então segura na mão do amigo com força. - Jason, acorda o Russel e pega gaze e álcool na minha bolsa!
- Ok! Rocky, acorde logo! - Ele gritava, obedecendo Brenda.
Quando o Hitmonchan se levantava, ainda sem saber o que estava acontecendo. Ele olhava nos olhos do Gastly, que soltavam aquela mesma onda transparente em formato de seus globos oculares.
- Ahn, o que está- Logo ele cai no sono novamente por conta da hipnose.
O Scyther não parecia estar preocupado, mas parava de afiar suas lâminas para ver o que estava acontecendo. Ele havia ficado interessado já que pudera perceber que o treinador se jogou na frente para proteger seu Pokémon. Aquilo realmente surpreendera o Scyther, mas ele ainda parecia estar sem animo para batalhar pelo garoto.
O Gastly em si, parecia estar mais preocupado que o inseto. Ele flutuava sem sorrir vendo o tumulto que estava acontecendo. No fundo, ele só queria pregar uma peça e se divertir, mas ninguém parecia estar rindo. Vendo o sacrifico daquele garoto e de sua coragem, o Gastly flutuava lentamente em direção dele, que ainda estava deitado com um pouco de fumaça saindo do peito, pela queimadura do golpe.
Brenda e Alice se levantam, assustadas, mas o Gastly passa por elas, como um fantasma. Então quando estava em cima de Kyle, sua fumaça roxa o envolvia e um raio vermelho atingia os dois. O Gastly gritava de dor ao fazer aquilo.
- Pare com isso! - Alice gritava, correndo para atacar o Gastly, mas Brenda a impedia. - O que foi?! - Ela se questionava.
- O Gastly está ajudando. - Brenda comentava, assustada. Então as duas observavam que a ferida no peito de Kyle se curava, e o Pokémon fantasma ficava um pouco mais exausto. - É o movimento "Compartilhar Dor".
Então Kyle começava a tossir, voltando a respirar normalmente. Ele abria os olhos e via que estava bem. Que Aoki também estava bem e que todo mundo estava bem. O susto tinha sido bem grande, mas podia perceber que a dor intensa do golpe havia passado, e que o Gastly flutuava ao seu lado. O garoto então soltava uma leve risada para aliviar o susto que levara.
O Gastly, vendo que o garoto estava bem, também começava a rir. Os dois então começavam a gargalhar juntos, fazendo com que todos - inclusive Aoki - olhassem ainda assustados e bravos. Suspirando de alivio, mas não demonstrando nem um sorriso no rosto. Haviam ficado muito preocupados para isso.
- Hahahaha! - Kyle continuava gargalhando junto com o Gastly. - Aiai... Você é bem forte, sabia? Quer se juntar a Equipe Kyle? - Ele comentava, limpando uma lágrima de seu olho que escorria por dar tanta risada.
O Gastly concordava com a cabeça. Flutuando ao seu lado e ainda com um sorriso enorme, feliz pelo garoto ter rido com a suas travessuras.
As crônicas de um Gyarados Voador!
- Acontecimentos Importantes:
- - Alice, a menina que deseja ser Coordenadora, entra para a equipe, mesmo não sendo um membro oficial.- O Onix Negro - responsável por terremotos em Pewter e no pico das batalhas - é mencionado.- Kyle batalha contra o Gastly e quase morre. O Gastly usa Pain Split e ressuscita o menino. Os dois riram muito e são amigos até hoje. O bicho entrou pra equipe.
Rush- Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush o/
O comentário era para ter saído ontem de noite, mas como vieram alguns convidados aqui em casa acabei tendo de deixar para hoje de manhã. Acordeimais ou menos cedo hoje e primeira coisa que resolvi fazer era vir aqui dar o meu parecer sobre o último capítulo. Problema é que duas vezes eu estava para postar o comentário e acabei voltando para a página anterior, o que meio que me deixou bem puto da cara. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Achei interessante a despedida do grupo do Kyle com o Jöhan e a forma com que explicaram o motivo de irem para Pewter ao invés de desafiar o ginásio de Veridian. A forma como o empresário entregou o cartão de crédito para os garotos como se aquilo não fosse nada foi... like a boss. O jeito com que o Falk disse que não poderia seguir o grupo me deixou em dúvida: ele vai continuar situado em Veridian e aparecerá somente durante citações e telefonemas ou ele viajará por toda a região? Vou ficar no aguardo para saber sobre isso.
Outro ponto em que a Fanfic se diferenciou das demais foi na reação inicial do Jason e do Russel às constates "brigas" do Kyle e da Brenda. É um detalhe um tanto trivial e que deveria aparecer com mais frequência nas histórias, principalmente nas de jornadas, mas foi a primeira vez que cheguei a encontrar algo assim nas histórias do gênero. Realmente foi um ponto muito interessante. Aliás, a reação da dupla ,a revelação de que a viagem até Pewter demorará cerca de um mês foi um detalhe que considerei como sendo cômico. Um pouco inesperado por parte do "caipira de Pallet", visto que no último capítulo ele ouviu o Jason falando que a jornada levaria cerca de quatro anos, mas enfim...
Achei interessante o conceito do El Pico de las Battallas. Uma montanha em que os treinadores vão se enfrentando durante todo o trajeto até a próxima cidade com certeza é um ponto realmente interessante. Meio que me lembrou um monte que era desbloqueado após vencer o modo história do Pokémon Collosseum. Teve alguma inspiração aí ou é só uma coincidência? Gostei da Alice. O uso de coordenadores em Fanfics de Jornada em Kanto é algo que não aparece com facilidade, mesmo que tenha ocorrido no anime. Legal saber que vai aparecer ao menos uma vez na Fic - realmente não me importa muito quantas vezes irão aparecer os concursos. Um ponto que também curti e considerei bastante nostálgico é o tal do Onix negro - aliás, bela referência a pedra preciosa - que, pelo jeito, está tocando o puteiro no lugar. Me lembrei na hora do episódio em que o Bruno da Elite 4 aparecia e capturava um Onix gigante. Teve alguma inspiração aí ou eu to viajandosó pra variar?
Foi um tanto curiosa a comparação da equipe dele com a da Alice. Até concordo quanto ao Ivysaur/Charmeleon e o Scyther/Seel, mas sei lá... Não acho que Growlithe seja um Pokémon tão comum assim. Faz tempo que não jogo Fire Red ou Leaf Green então estou meio na dúvida se esse argumento é realmente válido.
Curti a "batalha" - tava mais para Brasil x Alemanha - do grupo contra o Gastly. O Scyther ficando ali, só afiando as garras enquanto o pessoal era atacado me fez lembrar de um episódio em que o Charizard do Ash e o Scyther do Tracey tiveram que salvar geral da Equipe Rocket. Bons tempos em que o anime ainda não era 90% Filler. Anyway, curti a personalidade do Pokémon fantasma também - mais uma vez, me fazendo recordar de um episódio, dessa vez aquele da torre mal-assombrada em que o Ash morria. Ele ter "ressuscitado" - não dá para dizer que esse termo é totalmente válido visto que o Kyle ainda estava respirando - o caipira de Pallet e depois ter entrado para a equipe dele foi um detalhe bem interessante. Só agora notei que ele não capturou nenhum dos membros da sua equipe da maneira convencional, o que é um ponto que eu sempre curto. Quero ver agora o impacto que o auto-sacrifício do Kyle para proteger o Ivysaur vai ter sobre o Rei dos insetos - saudade do tempo em que ainda era ele o detentor do título - ou se ele vai continuar a sacaneá-lo da mesma forma - o que não vai deixar de ser bom.
Fiquei com uma dúvida agora; tanto o Scyther quanto o Gastly irão evoluir - isso claro depois que o segundo se tornar um Haunter - ou não? Já que nos games eles fazem isso por troca e no anime nunca apareceu um dos dois fazendo isso não sei bem o que esperar na Fanfic. Vou ficar no aguardo para ver.
Erros eu não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita foi impecável. Fico na espera do próximo capítulo.
O comentário era para ter saído ontem de noite, mas como vieram alguns convidados aqui em casa acabei tendo de deixar para hoje de manhã. Acordei
Achei interessante a despedida do grupo do Kyle com o Jöhan e a forma com que explicaram o motivo de irem para Pewter ao invés de desafiar o ginásio de Veridian. A forma como o empresário entregou o cartão de crédito para os garotos como se aquilo não fosse nada foi... like a boss. O jeito com que o Falk disse que não poderia seguir o grupo me deixou em dúvida: ele vai continuar situado em Veridian e aparecerá somente durante citações e telefonemas ou ele viajará por toda a região? Vou ficar no aguardo para saber sobre isso.
Outro ponto em que a Fanfic se diferenciou das demais foi na reação inicial do Jason e do Russel às constates "brigas" do Kyle e da Brenda. É um detalhe um tanto trivial e que deveria aparecer com mais frequência nas histórias, principalmente nas de jornadas, mas foi a primeira vez que cheguei a encontrar algo assim nas histórias do gênero. Realmente foi um ponto muito interessante. Aliás, a reação da dupla ,a revelação de que a viagem até Pewter demorará cerca de um mês foi um detalhe que considerei como sendo cômico. Um pouco inesperado por parte do "caipira de Pallet", visto que no último capítulo ele ouviu o Jason falando que a jornada levaria cerca de quatro anos, mas enfim...
Achei interessante o conceito do El Pico de las Battallas. Uma montanha em que os treinadores vão se enfrentando durante todo o trajeto até a próxima cidade com certeza é um ponto realmente interessante. Meio que me lembrou um monte que era desbloqueado após vencer o modo história do Pokémon Collosseum. Teve alguma inspiração aí ou é só uma coincidência? Gostei da Alice. O uso de coordenadores em Fanfics de Jornada em Kanto é algo que não aparece com facilidade, mesmo que tenha ocorrido no anime. Legal saber que vai aparecer ao menos uma vez na Fic - realmente não me importa muito quantas vezes irão aparecer os concursos. Um ponto que também curti e considerei bastante nostálgico é o tal do Onix negro - aliás, bela referência a pedra preciosa - que, pelo jeito, está tocando o puteiro no lugar. Me lembrei na hora do episódio em que o Bruno da Elite 4 aparecia e capturava um Onix gigante. Teve alguma inspiração aí ou eu to viajando
Foi um tanto curiosa a comparação da equipe dele com a da Alice. Até concordo quanto ao Ivysaur/Charmeleon e o Scyther/Seel, mas sei lá... Não acho que Growlithe seja um Pokémon tão comum assim. Faz tempo que não jogo Fire Red ou Leaf Green então estou meio na dúvida se esse argumento é realmente válido.
Curti a "batalha" - tava mais para Brasil x Alemanha - do grupo contra o Gastly. O Scyther ficando ali, só afiando as garras enquanto o pessoal era atacado me fez lembrar de um episódio em que o Charizard do Ash e o Scyther do Tracey tiveram que salvar geral da Equipe Rocket. Bons tempos em que o anime ainda não era 90% Filler. Anyway, curti a personalidade do Pokémon fantasma também - mais uma vez, me fazendo recordar de um episódio, dessa vez aquele da torre mal-assombrada em que o Ash morria. Ele ter "ressuscitado" - não dá para dizer que esse termo é totalmente válido visto que o Kyle ainda estava respirando - o caipira de Pallet e depois ter entrado para a equipe dele foi um detalhe bem interessante. Só agora notei que ele não capturou nenhum dos membros da sua equipe da maneira convencional, o que é um ponto que eu sempre curto. Quero ver agora o impacto que o auto-sacrifício do Kyle para proteger o Ivysaur vai ter sobre o Rei dos insetos - saudade do tempo em que ainda era ele o detentor do título - ou se ele vai continuar a sacaneá-lo da mesma forma - o que não vai deixar de ser bom.
Fiquei com uma dúvida agora; tanto o Scyther quanto o Gastly irão evoluir - isso claro depois que o segundo se tornar um Haunter - ou não? Já que nos games eles fazem isso por troca e no anime nunca apareceu um dos dois fazendo isso não sei bem o que esperar na Fanfic. Vou ficar no aguardo para ver.
Erros eu não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita foi impecável. Fico na espera do próximo capítulo.
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Dark Zoroark
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Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Bom, vamos lá.
O capítulo foi bem bacaninha, com a inserção de mais um personagem (novidade seria se não aparecesse um personagem novo em um de seus capítulos -q), além da captura do Gastly e eles avançando na história depois de vários e vários dias em Viridian.
Curti essa Alice, é bacana ver um coordenador numa fic, mas que não seja tão estereotipado de ser um cara que fica limpando seu pokémon toda hora, cheio de frufruzices, que acha que batalhas são uma bosta e etc. Acho bacana que seja uma pessoa normal, como é Alice.
Rush, Rush, to de olho nessa pedofilia ai hein. A menina tem uns onze ou doze anos e o Kyle já tá lá com seus quinze hein -q. Mas se bem que o Kyle tinha um amor platônico pela Brenda que é dez anos mais velha que ele, então acaba não sendo tão estranho um relacionamento de uma menina de doze anos e um moleque de quinze (ou quatorze?), mas enfim, ninguém sabe nem se vai ter relacionamento também -qq.
Esse negócio do Pico das Batalhas foi bem bacana, sei lá, nunca tinha visto esse negócio de ter vários treinadores e os caras irem lutando e quem perde volta pro começo da montanha, bem bacana isso. O negócio do Onix negro também foi daora. Eu me lembrei daquele Onix de Cristal lá das Ilhas Laranjas, que era de gelo, que tinha um moleque com um Charmeleon que derrotou o Onix -qq, mas enfim.
Cara, todo Gastly ou Haunter é filho da puta, sempre aparecem tumultuando e irritando alguém, mas dessa vez a zuera teve ends, já que o Kyle ficou todo mortão lá. Mas agora acho que os dois juntos vai ser verdadeiramente the zuera never ends -qq, imagina essa dupla junta, que coisa linda.
É engraçado o Scyther ficar pegando toda hora o chapéu do Kyle e ficar lixando as unhas pouco se importando com a batalha -q. Acho interessante que a sua fic parece ser tipo a primeira temporada, parecendo que só existe Kanto, pois eu não lembro de ter visto pokémons que não eram os de Kanto, além de que existem vários pokémons mais fortes que o Scyther e que ficariam mais lógicos que não obedecessem o Kyle, mas como só tem Kanto, o Scyther acaba sendo um fodão, como o DZ disse, "o rei dos insetos". Agora que acabei percebendo que só tem pokémons de Kanto -q.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
O capítulo foi bem bacaninha, com a inserção de mais um personagem (novidade seria se não aparecesse um personagem novo em um de seus capítulos -q), além da captura do Gastly e eles avançando na história depois de vários e vários dias em Viridian.
Curti essa Alice, é bacana ver um coordenador numa fic, mas que não seja tão estereotipado de ser um cara que fica limpando seu pokémon toda hora, cheio de frufruzices, que acha que batalhas são uma bosta e etc. Acho bacana que seja uma pessoa normal, como é Alice.
Rush, Rush, to de olho nessa pedofilia ai hein. A menina tem uns onze ou doze anos e o Kyle já tá lá com seus quinze hein -q. Mas se bem que o Kyle tinha um amor platônico pela Brenda que é dez anos mais velha que ele, então acaba não sendo tão estranho um relacionamento de uma menina de doze anos e um moleque de quinze (ou quatorze?), mas enfim, ninguém sabe nem se vai ter relacionamento também -qq.
Esse negócio do Pico das Batalhas foi bem bacana, sei lá, nunca tinha visto esse negócio de ter vários treinadores e os caras irem lutando e quem perde volta pro começo da montanha, bem bacana isso. O negócio do Onix negro também foi daora. Eu me lembrei daquele Onix de Cristal lá das Ilhas Laranjas, que era de gelo, que tinha um moleque com um Charmeleon que derrotou o Onix -qq, mas enfim.
Cara, todo Gastly ou Haunter é filho da puta, sempre aparecem tumultuando e irritando alguém, mas dessa vez a zuera teve ends, já que o Kyle ficou todo mortão lá. Mas agora acho que os dois juntos vai ser verdadeiramente the zuera never ends -qq, imagina essa dupla junta, que coisa linda.
É engraçado o Scyther ficar pegando toda hora o chapéu do Kyle e ficar lixando as unhas pouco se importando com a batalha -q. Acho interessante que a sua fic parece ser tipo a primeira temporada, parecendo que só existe Kanto, pois eu não lembro de ter visto pokémons que não eram os de Kanto, além de que existem vários pokémons mais fortes que o Scyther e que ficariam mais lógicos que não obedecessem o Kyle, mas como só tem Kanto, o Scyther acaba sendo um fodão, como o DZ disse, "o rei dos insetos". Agora que acabei percebendo que só tem pokémons de Kanto -q.
Enfim, é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@DarkZoroark: DZ, relaxa! /o/ Eu gosto bastante do Jöhan, eu também acho ele muito boss. E não, ele não vai viajar pela região. Ele poderia fazer algumas aparições em algumas cidades, mas ele ficará em Veridian/Saffron/Celadon gerenciando suas casas de torneio, ele aparecerá mais por videofones mesmo. E ah, sobre esse detalhe, é que Kyle e Brenda estão impacientes, eles enrolaram demais em Veridian! AUEHAUE' E sobre a questão da evolução, isso não irá ser tão fiel aos jogos... Enfim, você irá ver! Hahaha! Muito obrigado cara, de verdade. Fico muito feliz que esteja curtindo o rumo da história. Muito obrigado mesmo, espero que continue lendo! <3
@Black: Sir. Black! Muito obrigado, a Ana sabe que eu tenho tara por personagens. *u* E porque pedofilia? :c Kyle tem 14 anos e a Alice tem 12~13, só que tem aparência de mais jovem, mas a diferença de idade não passa de 2 anos. AUEHAUE' E a Brenda também tem 14, é a Bruna que tem 25. AUEHUA' Sim, esse Ônix negro foi bem baseado no Onix gigante que o Bruno captura mais o Onix de Cristal. Onixes são fuedas. E oloco já apareceu Pokémons de outras regiões sim! u.u Enfim, muito obrigado cara, de verdade. Espero que continue lendo, Black! Valeuzão! <3
Capítulo longo por causa de batalhas, mas espero que não seja um grande problema. O Hattori foi apelão contra Kyle? Vamos ver em como ele consegue ser apelão nessa história! UAHEUAHEU u.u
Enfim, obrigado por lerem. Tenha uma ótima leitura!
Já era de madrugada. O grupo de jovens dormia em seus sacos de dormir, que contornavam uma fraca fogueira que parecia estar quase se apagando. Todos pareciam estar dormindo profundamente, até que um barulho de galho se quebrando acordava Russel.
- Ahn?! – O Hitmonchan acordava assustado, vendo que Jason e Brenda ainda dormiam. Ele estava ofegante e tentava manter a calma, já que provavelmente seria a lenha estalando ao ser consumido pela fogueira improvisada.
Após um tempo, ele respirava fundo mais uma fez, se acalmando.
- Phew... – Suspirava. – Acho que foi um pesadelo. – Ele suspirava até que o barulho de um galho se quebrando ecoava pelo local, dessa vez sendo mais intenso. – Droga! – Se assustava, olhando ao seu redor.
Saia do saco de dormir dominado pelo medo. Estava em posição de combate, preparado para o pior. Então o som de uma menina cantarolando fazia com que Russel tivesse um calafrio que percorresse a sua espinha.
- Tsc! Isso não é coisa de Deus. – Ele dizia para si mesmo, engolindo seco. Ele então começava a seguir aquela voz, percebendo que o som de galhos se quebrando parecia aumentar de frequência.
Estava muito escuro, já que ele se afastava do mini acampamento. Então ele estendia um de seus punhos, que começava a pegar fogo, auxiliando a ver o caminho que percorria. A cada passo que avançava, o som da menina cantarolando aumentava – e mais sentia um frio na espinha.
- Quem está ai?! – Ele dizia, sentindo um vulto correndo atrás dele. Quando se virava, não era nada, apenas a escuridão. - Kyle, se for você e esse Gastly de novo, eu juro que mato vocês dois!
Engolindo seco mais uma vez, Russel se virava, vendo a imagem de um rosto escuro com grandes olhos branquíssimos e sem vida, acompanhado de um som que assemelhava a um jato de vapor saindo de uma velha máquina. O Hitmonchan gritava sobressaltado. O desespero foi tão grande, que ele caía de costas tentando fugir daquela imagem macabra, ignorando os risos que surgiam logo a seguir.
A imagem então começava a se mover, mostrando que era Hattori, o Gastly que Kyle havia recentemente capturado. Além de do mais, Kyle a Alice saiam de trás de algumas rochas que estavam próxima dali, tendo um ataque de riso.
O Hitmonchan que ainda estava no chão, olhava furioso para os três, que perdiam o fôlego de tanto rir.
- Seus porra! É a terceira vez em dois dias!
O sol iluminava o alto da montanha. Ao contrário dos dias anteriores, o sol não estava coberto pelas nuvens cinzentas que ameaçavam despejar uma intensa tempestade. Desta vez, as nuvens pesadas ainda existiam, mas num número bem menor, que pareciam libertar o sol daquela prisão. No entanto, o som de trovões ainda ecoava pelas proximidades. Mas era apenas um blefe na natureza. Todos sabiam que não iria chover.
Já fazia três dias que estavam caminhando em rumo à Pewter. Tudo estava indo bem, já que as poucas batalhas em que Kyle entrou, ele havia vencido. Enquanto isso, as olheiras de Russel pareciam aumentar, já que fazia tempo que não tinha tido uma boa noite de sono, graças às pegadinhas sem graça de Kyle e Hattori.
- Você está horrível, Rocky. – Jason comentava, caminhando ao lado de seu parceiro, enquanto suas mãos descansavam nos bolsos de seu casaco. – Você sabe que eu posso falar com Kyle, se você quiser.
- Não! – O Hitmonchan resmungava. Parecia um zumbi, andando curvado e com olheiras gigantes. Estava exausto, mas seu orgulho não permitia que recebesse ajuda de Jason, ou até mesmo que fosse pessoalmente para o garoto e pedisse para ele parar com aquilo.
Brenda caminhava observando aquilo. Carregava Megan em seus braços, mas ela via que estava um pouco isolada. Jason e Russel sempre ficavam à frente, enquanto Kyle e Alice estavam atrás conversando. Ela se encontrava no meio, apenas com sua Vulpix.
- Tsc... – Ela suspirava, enciumada ao escutar Kyle rindo de alguma coisa que Alice dizia para ele. Ela virava o rosto de leve, para que os dois não pudessem perceber que ela os observava, e encarava a novata.
Alice estava com seu vestido azul claro e um longo cachecol azul escuro. Sua Butterfree como de costume estava voando próxima de sua treinadora, geralmente pousando nas flores silvestres que encontrava pelo caminho.
Ela então se assustava e virava seu rosto ao perceber que o olhar de Kyle mudava para a sua direção. O rapaz então dava uma breve corrida para alcança-la, fazendo com que a menina sorrisse. O garoto dava um pequeno tapinha no ombro da menina, apenas para cumprimenta-la, e seguia a sua corrida para frente, mostrando que seu destino era outro.
- Bom dia, Rocky! – Kyle sorria dando um leve soco no ombro do Hitmonchan, que estava emburrado demais para retribuir o bom dia. – Olha, sinto muito por aquilo, eu prometo que eu e o Hattori vamos maneirar nas peças, ok?
- Sério? – Os olhos de Russel brilhavam ao escutar tais palavras. Mas ele logo ficava sério e limpava a garganta, disfarçando. – Quer dizer, é claro que vocês vão. Vocês não querem mexer com o grandioso Russel.
- Ah tá. – Kyle ria junto com Jason.
Enquanto o Pokémon ficava bravo com o garoto de chapéu de palha e com o mecânico, ela notava um grande vulto pulando o grupo com um enorme salto, pousando logo a frente deles, o que levantava uma grande quantidade de poeira.
Quando podiam perceber, era um garoto montando em um grande Dodrio. Não era ninguém menos que Seth e Ace.
- E ai, perdedores! – O moleque os cumprimentava com um sorriso maroto no rosto. Ele parecia estar acompanhado de uma menina que segurava em sua cintura. Ela tinha cabelos roxos e parecia sorrir para os demais.
- Seth?! – Kyle perguntava assustado. Não podia acreditar que o rapaz já havia o alcançado.
Antes que pudesse responder, o som de uma moto podia ser escutado. E passando pelos jovens, era possível ver uma mulher dirigindo uma, acompanhada de um rapaz, que pareciam parar ao lado do Dodrio.
- Porque paramos? Esses caras o desafiaram? – A motorista perguntava, retirando o seu capacete e revelando os seus longos cabelos louros.
- Não, Camila. – Seth respondia sorrindo. – Mas eu estou desafiando aqui moleque ali, com o chapéu de palha. – Ele apontava para Kyle, fazendo com que os três que acompanhavam o garoto montado no Dodrio o encarassem.
- Era só o que me faltava. – Brenda suspirava, se aproximando do amigo.
Kyle sorria, coçava a sua nuca, e depois se espreguiçava.
- Não vai nem ao menos nos apresentar para os seus amigos? – Ele brincava, ajeitando o seu chapéu de palha.
- Heh. – Seth pulava de seu Dodrio, também dando uma alongada. – Você também arrumou uma equipe, ein? Bem, essa de cabelo roxo é a minha mecânica, Fabiana. Essa bonitona da moto é Camila, a nossa médica, e esse cara lindo e tesudo é Davi, o cozinheiro.
- Prazer! – Camila dizia, descendo de sua moto e prendendo o seu capacete nela. Ela era alta, possuía um longo rabo de cavalo loiro. Seus olhos azuis eram realmente muito encantadores.
Ao lado dela, estava Davi, que parecia pegar uma carona com a moça em sua moto. Ele era menor que a jovem, e menor que Seth, mostrando que ele era bem baixinho. Sua pele bronzeada combinava com seus cabelos cacheados e alaranjados. Ele tinha uma expressão séria, e não dizia nada.
- Ooooi! – Fabiana dizia alegre, pulando do Dodrio de Seth. Ela parecia ser mais jovem que eles, tendo mais ou menos doze ou treze anos. Seus cabelos roxos eram ondulados, e ela trajava uma camisa azul acompanhada de uma saia branca.
- Oi! – Kyle dizia esboçando um sorriso simpático. – Bem, você conhece a Brenda, a nossa médica. Também tem o Jason e o Russel, os mecânicos, e a Alice, a coordenadora que está de carona com a gente.
- Oi. – Russel dizia meio assustado.
O grupo rival se assustava com o fato do Hitmonchan ter falado. E pareciam comentar algumas coisas entre si num tom baixo, que não era possível ser escutado daquela distância.
- Bem. Eu ainda estou te desafiando. É melhor você aceitar o desafio se não quiser descer a montanha. – Seth continuava, esbanjando aquele sorriso provocador em seu rosto.
- Pode crer! – Kyle respondia animado e ansioso para aquilo. – Mas você vai perder!
Demorou aproximadamente 15 minutos para preparar aquele campo improvisado. Os nove apenas retiraram alguns galhos para tentar deixar o campo limpo e plano, em seguida se dividiram para o lado de seus respectivos treinadores. Como seria uma batalha não oficial, não iria haver nenhum juiz ou regra específica.
Kyle ajeitava o seu chapéu de palha, o segurando para que a forte ventania não o levasse voando. Após o vendaval cessar, ele esboçava um sorriso confiante.
- Três contra três, ok? – Kyle dizia, pensando no fato de Aoki ainda estar em estado de recuperação desde a batalha contra o Mega Pinsir.
- Wow, o azarado do Kyle já capturou dois Pokémons? – Seth brincava. – Okay, três contra três! Pode sair, Aquiles! – Ele gritava, lançando uma Pokébola a sua frente.
Ao cair no chão, a esfera de captura materializava uma espécie de Pokémon quadrúpede e não muito grande. Ele tinha alguns espinhos por seu corpo rosa, e um pontudo chifre em sua testa, além de ter duas grandes orelhas que eram verdes em seu interior. Era um Nidorino.
- Um Nidorino, ein? – Kyle sorria. – Eu pensei que você ia usar Ace. De qualquer forma, pode sair, Hattori! – O rapaz então jogava a sua Pokébola para cima, fazendo com que o Gastly saísse da esfera e flutuasse em direção do campo.
- Você é idiota? Ace dá uma surra em você, mas caso ele seja derrotado, como eu iria me locomover? – Seth respondia, não parecendo se surpreender com o Gastly.
Brenda olhava aflita para o campo. Estavam aproximadamente quatro dias subindo aquela montanha, e ela não iria querer descer por causa de uma batalha. Pelo que lembrava, Seth era bem poderoso, sendo um dos melhores treinadores de Pallet em sua infância.
Fabiana parecia torcer pelo amigo, enquanto Davi e Camila apenas observavam a batalha, entusiasmados.
- Okay, Aquiles, use injeção venenosa! – Seth gritava, apontando seu dedo indicador para o oponente.
- Hattori, use esfera de sombras! – Kyle respondia em contrapartida.
O chifre do Nidorino começou a emitir uma aura rosácea e então o quadrúpede partia em disparada em direção do inimigo. Flutuando, o Gastly apenas começava a carregar uma esfera sombria que absorvia a escuridão de sombras ao seu redor. Então quando ela estava bem grande, ele a lançava no Nidorino, que era lançado longe.
O poder do golpe seria tão forte, que o Nidorino era lançado próximo de Seth, já derrotado.
- O quê?! – Seth e sua equipe ficavam pasmos, boquiabertos com a velocidade daquela partida, mostrando o quão poderoso aquele Gastly era.
- Isso, Hattori! – Kyle esboçava um sorriso de agradecimento para seu Pokémon, que apenas contribuía com outro.
- Meu Deus... – Brenda suspirava, olhando a força daquele Pokémon. Assim como seus rivais, a equipe de Kyle também estava surpresa.
Seth engolia seco, retornando seu Pokémon para dentro de sua Pokébola, e dava um suave beijo nela para finalizar.
- Não foi o seu melhor desempenho, mas obrigado. – Seth suspirava, retirando outra Pokébola de seu sinto. – Ok, Mizu! Agora é contigo!
Lançando a esfera de captura para o campo, Seth revelava o seu segundo Pokémon. O mesmo era uma espécie de sapo esverdeado, com bochechas rosadas e uma espécie de espiral em sua barriga. Era um Politoed. Ao pisar em campo, as nuvens no céu começavam a se aglomerar e os trovões ficavam mais intensos, fazendo com que uma leve chuva caísse do céu.
A equipe de Seth parecia estar preparada, carregando um guarda chuva. Já Brenda e Alice corriam para buscar abrigo, ou algo parar cobrir seus cabelos. Russel e Jason ficavam ali mesmo, sem se importarem com a chuva.
- Ok! Mizu, use Arma d’água! – Seth comandava rapidamente.
- Hattori, desvie e use Hipnose!
O anfíbio enchia suas bochechas com água, e logo espirrava um jato concentrado em direção de Hattori. Por pouco o fantasma desvia do golpe, lançando uma pressão de seu olhar que ia em direção do aquático.
- Mizu, não perca tempo, desvie e use Mímica!
O Politoed rolava para o lado, e como não tinha contato visual com o golpe, ele acabava não sentindo os efeitos da hipnose. Ele então batia suas mãos uma vez, fazendo com que ele começasse a carregar uma esfera que absorvia a escuridão do ambiente.
- Mas o quê? – Kyle se questionava, vendo que o Politoed iria usar uma Esfera das Sombras. – Hattori, Provocar!
Antes que o Politoed pudesse terminar de usar o “Mímica”, o Gastly fazia um horrível som agudo que parecia um fortíssimo apito, que parecia sair de sua fumaça. Isso fazia com que o Politoed não conseguisse se concentrar e o ataque era cancelado.
- O que você fez? – Seth perguntava. Ele não podia ouvir o som que seu Pokémon estava ouvindo, mas podia perceber que o sapo sentia muito desconforto.
Então sem nenhum comando de seu treinador, o Politoed começava a soltar vários jatos de água que eram fortalecidos por causa da chuva. Mas para a sua raiva, o Gastly desviava de todos.
- Esse Gastly é muito chato. – Seth rangia seus dentes. – Mizu, acabe com isso, Redemoinho e Raio de gelo!
O sapo concordava com a cabeça e com o auxilio da chuva que havia invocado, ele criava uma espécie de tornado de água, que o fazia levitar também, e então o lançava em direção do Gastly. Logo em seguida, uma esfera de energia azul-ciano era criada na frente da boca de Mizu, e um fortíssimo relâmpago azul ciano, que na verdade era feito de gelo, era lançado em direção do oponente.
- Hattori, desv- Kyle era interrompido pela velocidade do golpe. Antes mesmo que pudesse formular uma estratégia, o Gastly automaticamente desviava do raio de gelo, mas era atingido pelo redemoinho. O tornado de água não era muito intenso, mas impedia que o Gastly pudesse se mover, sendo levado pela correnteza.
- Agora para finalizar, use Mímica!
- Tsc! – Kyle rangia os dentes, mas logo fechava os olhos para manter a calma.
Então ele abaixava um pouco o seu chapéu, para que o mesmo pudesse cobrir seus olhos. Ele fechava suas pálpebras, e ao respirar profundamente, sentia que o tempo parava. Parecia que tudo ao seu redor havia parado de se mexer.
- “Ok. Mantenha a calma.” – Ele pensava. – “O efeito do provocar já cessou então o Politoed irá poder copiar a Esfera das Sombras de Hattori, mas ele não pode se mover por causa do redemoinho, que está o machucando bastante”. – Pensava, ainda ignorando tudo ao seu redor, que se movia bem lentamente. – Então, use vento gelado! – Gritava, abrindo seus olhos e vendo que o tempo voltava ao normal.
O Gastly que ainda estava sendo levado pela correnteza, flutuava para o meu do redemoinho, bem ferido e exausto. Então ele parecia baforar um vento gélido esbranquiçado, que lentamente dominava o ambiente ao seu redor, congelando o redemoinho.
O Politoed batia ambas as mãos uma com a outra, e começava a carregar uma Esfera das Sombras, e vendo que o seu redemoinho estava congelando, conseguia finalmente lançar o poderosíssimo golpe, fazendo com que se chocasse com aquele tornado de gelo.
O impacto do golpe era bem forte, a ponto de fazer aquela escultura gélida quebrar em mil pedaços, transformando-a em uma poeira brilhante que caia lentamente no chão. Mas para o desconforto de Seth, o Gastly estava bem, pois havia usado aquilo como escudo.
- Não acredito! – Seth resmungava, de olhos arregalados.
- Muito bem, Hattori! Agora use Compartilhar Dor e Desabilitar!
- Não, Mizu! Acabe logo com isso usando Arma d’água!
O Gastly lançava a fumaça roxa que envolvia o seu corpo em direção do Sapo, que institivamente dava um salto para o lado, desviando. Vendo que o oponente havia vacilado, o Politoed soltava um jato de água com alta pressão, mas o Gastly imediatamente soltava um olhar, encarando friamente o inimigo.
O jato de água atingia o Gastly certeiramente, fazendo com que ele caísse. No Entanto, o Politoed ficava paralisado, com algumas faíscas azuis envolvendo o seu corpo.
- Isso, Mizu! Derrotamos esse bostinha! – Seth comemorava, dando um salto. Mas logo a sua alegria sumia de seu rosto, vendo que o seu Politoed não se movia. – Mizu?
- Ele está fora de combate, por causa do Desabilitar. – Camila suspirava, ainda segurando o seu guarda-chuva. – É um golpe bem forte, mas só pode ser usado no momento certo. Como Mizu já estava exausto e com a cautela baixa, Kyle mandou o Gastly usar o Compartilhar Dor como distração. – Ela continuava, fechando os olhos suavemente. – Foi bem inteligente.
O Politoed parecia uma estátua. Seus olhos se moviam, mas ele não tinha controle em seu corpo. O Gastly, no entanto, estava bem exausto e encontrava-se ferido no chão, estava fora de combate.
- Meu Deus do céu. – Brenda suspirava. Ela parecia estar segurando uma enorme folha como guarda chuva. – Esse Gastly é muito forte. – Comentava para Jason e Russel.
- Isso Kyle! – Alice gritava corada e com um sorriso empolgado no rosto. Ela parecia estar com alguma espécie de saco na cabeça. – Ele é incrível, nunca vi um treinador assim antes! – Ela dizia com brilho nos olhos.
Brenda virava os olhos. Já Jason e Russel, mesmo tomando chuva, esboçavam um sorriso confiante no rosto.
- O garoto é interessante. – Jason comentava, ainda sorrindo. – Ele não está ligado só no modo atacar. Seus comandos tem algum fundamento.
- Ok. Ok. Ok! – Seth estava inquieto, perdendo a paciência. Ele retornava Mizu para dentro de sua Pokébola e então dava um leve beijo em sua superfície. Seus olhos estavam trêmulos, mostrando como ele estava nervoso e se sentindo humilhado. Velozmente e sem cerimonia, ele retirava a ultima esfera de seu cinto e a lançava em campo. – Você está com vantagem, mas a vitória ainda é minha. – Ele comentava, sorrindo. – Terumi, vamos lá!
Ao lançar a esfera em campo, um Pokémon estranho, mas belo, era materializado. Ele era quadrupede com uma pele escamosa e azul. Possuía barbatanas em seu rosto e costas, além de ter uma longa cauda com duas nadadeiras. Era um Vaporeon.
A Vaporeon era belíssima e muito bem cuidada. Ela avançava suavemente um passo, mostrando que ela tinha postura, mesmo em batalhas.
- Seth, você é muito impaciente. – Davi comentava, batendo sua mão direita contra o rosto. – Você revela o seu Pokémon para seu adversário contra-atacá-lo. – Resmungava.
- Uma Vaporeon? – Kyle sorria, com brilho nos olhos. – Que linda! Nunca tinha visto um antes!
- Sim, Terumi é muito linda! – Seth parecia responder com o mesmo brilho em seus olhos, orgulhoso de ter um Pokémon tão fabuloso como ela.
Fabiana parecia parar de comemorar, já que seu amigo tinha um Pokémon para derrotar dois do oponente. Mas ela não perdia as esperanças, apenas ficava um pouco mais nervosa. Já Camila, esboçava um sorriso confiante, sabendo que o seu amigo tinha um truque na manga.
- Ok. Vamos acabar com isso. – Kyle sorria, lançando uma Pokébola revestida à couro. – Tatsuo, sua vez de brilhar!
Ao cair no chão, a Pokébola materializava aquele inseto bípede com duas lâminas sem seus braços. O Scyther não parecia muito contente em ter sido escolhido, e encarava furiosamente para o seu treinador.
- UM SCYTHER?! – Seth ficava boquiaberto. – Você conseguiu capturar um Scyther?!
- Yep! – Kyle fechava os olhos com um sorriso debochador. Mas quando percebia, Tatsuo já havia roubado o seu chapéu de palha. – Como assim?! – Se surpreendia com a velocidade do Pokémon.
- Que ninja. – Alice comentava.
Seth então respirava fundo, vendo que Terumi teria que lidar um Scyther e provavelmente Aoki, o inicial de Kyle. Tentava manter a calma, mas era difícil. Sua Vaporeon sentia aqui, então olhava o seu treinador, transmitindo uma sensação de calma.
O Scyther parecia emburrado e começava a lixar suas lâminas. Kyle engolia seco, temendo que ele não o obedecesse, assim como a sua equipe.
A chuva não estava muito forte, mas mesmo assim os trovões podiam ser escutados frequentemente. Por causa do clima, já não era mais possível ver a cidade no topo da montanha, mas sabiam que estavam perto dela. Não iria demorar mais que dois dias para chegar lá.
Kyle e Seth se encaravam, como verdadeiros rivais. E então apontavam para seus oponentes.
- Terumi, armadura ácida e escaldar!
- Tatsuo, ataque rápido e vento navalha!
@Black: Sir. Black! Muito obrigado, a Ana sabe que eu tenho tara por personagens. *u* E porque pedofilia? :c Kyle tem 14 anos e a Alice tem 12~13, só que tem aparência de mais jovem, mas a diferença de idade não passa de 2 anos. AUEHAUE' E a Brenda também tem 14, é a Bruna que tem 25. AUEHUA' Sim, esse Ônix negro foi bem baseado no Onix gigante que o Bruno captura mais o Onix de Cristal. Onixes são fuedas. E oloco já apareceu Pokémons de outras regiões sim! u.u Enfim, muito obrigado cara, de verdade. Espero que continue lendo, Black! Valeuzão! <3
~>x<~
Capítulo longo por causa de batalhas, mas espero que não seja um grande problema. O Hattori foi apelão contra Kyle? Vamos ver em como ele consegue ser apelão nessa história! UAHEUAHEU u.u
Enfim, obrigado por lerem. Tenha uma ótima leitura!
~>x<~
Já era de madrugada. O grupo de jovens dormia em seus sacos de dormir, que contornavam uma fraca fogueira que parecia estar quase se apagando. Todos pareciam estar dormindo profundamente, até que um barulho de galho se quebrando acordava Russel.
- Ahn?! – O Hitmonchan acordava assustado, vendo que Jason e Brenda ainda dormiam. Ele estava ofegante e tentava manter a calma, já que provavelmente seria a lenha estalando ao ser consumido pela fogueira improvisada.
Após um tempo, ele respirava fundo mais uma fez, se acalmando.
- Phew... – Suspirava. – Acho que foi um pesadelo. – Ele suspirava até que o barulho de um galho se quebrando ecoava pelo local, dessa vez sendo mais intenso. – Droga! – Se assustava, olhando ao seu redor.
Saia do saco de dormir dominado pelo medo. Estava em posição de combate, preparado para o pior. Então o som de uma menina cantarolando fazia com que Russel tivesse um calafrio que percorresse a sua espinha.
“La La La La La”
- Tsc! Isso não é coisa de Deus. – Ele dizia para si mesmo, engolindo seco. Ele então começava a seguir aquela voz, percebendo que o som de galhos se quebrando parecia aumentar de frequência.
Estava muito escuro, já que ele se afastava do mini acampamento. Então ele estendia um de seus punhos, que começava a pegar fogo, auxiliando a ver o caminho que percorria. A cada passo que avançava, o som da menina cantarolando aumentava – e mais sentia um frio na espinha.
- Quem está ai?! – Ele dizia, sentindo um vulto correndo atrás dele. Quando se virava, não era nada, apenas a escuridão. - Kyle, se for você e esse Gastly de novo, eu juro que mato vocês dois!
Engolindo seco mais uma vez, Russel se virava, vendo a imagem de um rosto escuro com grandes olhos branquíssimos e sem vida, acompanhado de um som que assemelhava a um jato de vapor saindo de uma velha máquina. O Hitmonchan gritava sobressaltado. O desespero foi tão grande, que ele caía de costas tentando fugir daquela imagem macabra, ignorando os risos que surgiam logo a seguir.
A imagem então começava a se mover, mostrando que era Hattori, o Gastly que Kyle havia recentemente capturado. Além de do mais, Kyle a Alice saiam de trás de algumas rochas que estavam próxima dali, tendo um ataque de riso.
O Hitmonchan que ainda estava no chão, olhava furioso para os três, que perdiam o fôlego de tanto rir.
- Seus porra! É a terceira vez em dois dias!
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXII – Rain
].O sol iluminava o alto da montanha. Ao contrário dos dias anteriores, o sol não estava coberto pelas nuvens cinzentas que ameaçavam despejar uma intensa tempestade. Desta vez, as nuvens pesadas ainda existiam, mas num número bem menor, que pareciam libertar o sol daquela prisão. No entanto, o som de trovões ainda ecoava pelas proximidades. Mas era apenas um blefe na natureza. Todos sabiam que não iria chover.
Já fazia três dias que estavam caminhando em rumo à Pewter. Tudo estava indo bem, já que as poucas batalhas em que Kyle entrou, ele havia vencido. Enquanto isso, as olheiras de Russel pareciam aumentar, já que fazia tempo que não tinha tido uma boa noite de sono, graças às pegadinhas sem graça de Kyle e Hattori.
- Você está horrível, Rocky. – Jason comentava, caminhando ao lado de seu parceiro, enquanto suas mãos descansavam nos bolsos de seu casaco. – Você sabe que eu posso falar com Kyle, se você quiser.
- Não! – O Hitmonchan resmungava. Parecia um zumbi, andando curvado e com olheiras gigantes. Estava exausto, mas seu orgulho não permitia que recebesse ajuda de Jason, ou até mesmo que fosse pessoalmente para o garoto e pedisse para ele parar com aquilo.
Brenda caminhava observando aquilo. Carregava Megan em seus braços, mas ela via que estava um pouco isolada. Jason e Russel sempre ficavam à frente, enquanto Kyle e Alice estavam atrás conversando. Ela se encontrava no meio, apenas com sua Vulpix.
- Tsc... – Ela suspirava, enciumada ao escutar Kyle rindo de alguma coisa que Alice dizia para ele. Ela virava o rosto de leve, para que os dois não pudessem perceber que ela os observava, e encarava a novata.
Alice estava com seu vestido azul claro e um longo cachecol azul escuro. Sua Butterfree como de costume estava voando próxima de sua treinadora, geralmente pousando nas flores silvestres que encontrava pelo caminho.
Ela então se assustava e virava seu rosto ao perceber que o olhar de Kyle mudava para a sua direção. O rapaz então dava uma breve corrida para alcança-la, fazendo com que a menina sorrisse. O garoto dava um pequeno tapinha no ombro da menina, apenas para cumprimenta-la, e seguia a sua corrida para frente, mostrando que seu destino era outro.
- Bom dia, Rocky! – Kyle sorria dando um leve soco no ombro do Hitmonchan, que estava emburrado demais para retribuir o bom dia. – Olha, sinto muito por aquilo, eu prometo que eu e o Hattori vamos maneirar nas peças, ok?
- Sério? – Os olhos de Russel brilhavam ao escutar tais palavras. Mas ele logo ficava sério e limpava a garganta, disfarçando. – Quer dizer, é claro que vocês vão. Vocês não querem mexer com o grandioso Russel.
- Ah tá. – Kyle ria junto com Jason.
Enquanto o Pokémon ficava bravo com o garoto de chapéu de palha e com o mecânico, ela notava um grande vulto pulando o grupo com um enorme salto, pousando logo a frente deles, o que levantava uma grande quantidade de poeira.
Quando podiam perceber, era um garoto montando em um grande Dodrio. Não era ninguém menos que Seth e Ace.
- E ai, perdedores! – O moleque os cumprimentava com um sorriso maroto no rosto. Ele parecia estar acompanhado de uma menina que segurava em sua cintura. Ela tinha cabelos roxos e parecia sorrir para os demais.
- Seth?! – Kyle perguntava assustado. Não podia acreditar que o rapaz já havia o alcançado.
Antes que pudesse responder, o som de uma moto podia ser escutado. E passando pelos jovens, era possível ver uma mulher dirigindo uma, acompanhada de um rapaz, que pareciam parar ao lado do Dodrio.
- Porque paramos? Esses caras o desafiaram? – A motorista perguntava, retirando o seu capacete e revelando os seus longos cabelos louros.
- Não, Camila. – Seth respondia sorrindo. – Mas eu estou desafiando aqui moleque ali, com o chapéu de palha. – Ele apontava para Kyle, fazendo com que os três que acompanhavam o garoto montado no Dodrio o encarassem.
- Era só o que me faltava. – Brenda suspirava, se aproximando do amigo.
Kyle sorria, coçava a sua nuca, e depois se espreguiçava.
- Não vai nem ao menos nos apresentar para os seus amigos? – Ele brincava, ajeitando o seu chapéu de palha.
- Heh. – Seth pulava de seu Dodrio, também dando uma alongada. – Você também arrumou uma equipe, ein? Bem, essa de cabelo roxo é a minha mecânica, Fabiana. Essa bonitona da moto é Camila, a nossa médica, e esse cara lindo e tesudo é Davi, o cozinheiro.
- Prazer! – Camila dizia, descendo de sua moto e prendendo o seu capacete nela. Ela era alta, possuía um longo rabo de cavalo loiro. Seus olhos azuis eram realmente muito encantadores.
Ao lado dela, estava Davi, que parecia pegar uma carona com a moça em sua moto. Ele era menor que a jovem, e menor que Seth, mostrando que ele era bem baixinho. Sua pele bronzeada combinava com seus cabelos cacheados e alaranjados. Ele tinha uma expressão séria, e não dizia nada.
- Ooooi! – Fabiana dizia alegre, pulando do Dodrio de Seth. Ela parecia ser mais jovem que eles, tendo mais ou menos doze ou treze anos. Seus cabelos roxos eram ondulados, e ela trajava uma camisa azul acompanhada de uma saia branca.
- Oi! – Kyle dizia esboçando um sorriso simpático. – Bem, você conhece a Brenda, a nossa médica. Também tem o Jason e o Russel, os mecânicos, e a Alice, a coordenadora que está de carona com a gente.
- Oi. – Russel dizia meio assustado.
O grupo rival se assustava com o fato do Hitmonchan ter falado. E pareciam comentar algumas coisas entre si num tom baixo, que não era possível ser escutado daquela distância.
- Bem. Eu ainda estou te desafiando. É melhor você aceitar o desafio se não quiser descer a montanha. – Seth continuava, esbanjando aquele sorriso provocador em seu rosto.
- Pode crer! – Kyle respondia animado e ansioso para aquilo. – Mas você vai perder!
~>x<~
Demorou aproximadamente 15 minutos para preparar aquele campo improvisado. Os nove apenas retiraram alguns galhos para tentar deixar o campo limpo e plano, em seguida se dividiram para o lado de seus respectivos treinadores. Como seria uma batalha não oficial, não iria haver nenhum juiz ou regra específica.
Kyle ajeitava o seu chapéu de palha, o segurando para que a forte ventania não o levasse voando. Após o vendaval cessar, ele esboçava um sorriso confiante.
- Três contra três, ok? – Kyle dizia, pensando no fato de Aoki ainda estar em estado de recuperação desde a batalha contra o Mega Pinsir.
- Wow, o azarado do Kyle já capturou dois Pokémons? – Seth brincava. – Okay, três contra três! Pode sair, Aquiles! – Ele gritava, lançando uma Pokébola a sua frente.
Ao cair no chão, a esfera de captura materializava uma espécie de Pokémon quadrúpede e não muito grande. Ele tinha alguns espinhos por seu corpo rosa, e um pontudo chifre em sua testa, além de ter duas grandes orelhas que eram verdes em seu interior. Era um Nidorino.
- Um Nidorino, ein? – Kyle sorria. – Eu pensei que você ia usar Ace. De qualquer forma, pode sair, Hattori! – O rapaz então jogava a sua Pokébola para cima, fazendo com que o Gastly saísse da esfera e flutuasse em direção do campo.
- Você é idiota? Ace dá uma surra em você, mas caso ele seja derrotado, como eu iria me locomover? – Seth respondia, não parecendo se surpreender com o Gastly.
Brenda olhava aflita para o campo. Estavam aproximadamente quatro dias subindo aquela montanha, e ela não iria querer descer por causa de uma batalha. Pelo que lembrava, Seth era bem poderoso, sendo um dos melhores treinadores de Pallet em sua infância.
Fabiana parecia torcer pelo amigo, enquanto Davi e Camila apenas observavam a batalha, entusiasmados.
- Okay, Aquiles, use injeção venenosa! – Seth gritava, apontando seu dedo indicador para o oponente.
- Hattori, use esfera de sombras! – Kyle respondia em contrapartida.
O chifre do Nidorino começou a emitir uma aura rosácea e então o quadrúpede partia em disparada em direção do inimigo. Flutuando, o Gastly apenas começava a carregar uma esfera sombria que absorvia a escuridão de sombras ao seu redor. Então quando ela estava bem grande, ele a lançava no Nidorino, que era lançado longe.
O poder do golpe seria tão forte, que o Nidorino era lançado próximo de Seth, já derrotado.
- O quê?! – Seth e sua equipe ficavam pasmos, boquiabertos com a velocidade daquela partida, mostrando o quão poderoso aquele Gastly era.
- Isso, Hattori! – Kyle esboçava um sorriso de agradecimento para seu Pokémon, que apenas contribuía com outro.
- Meu Deus... – Brenda suspirava, olhando a força daquele Pokémon. Assim como seus rivais, a equipe de Kyle também estava surpresa.
Seth engolia seco, retornando seu Pokémon para dentro de sua Pokébola, e dava um suave beijo nela para finalizar.
- Não foi o seu melhor desempenho, mas obrigado. – Seth suspirava, retirando outra Pokébola de seu sinto. – Ok, Mizu! Agora é contigo!
Lançando a esfera de captura para o campo, Seth revelava o seu segundo Pokémon. O mesmo era uma espécie de sapo esverdeado, com bochechas rosadas e uma espécie de espiral em sua barriga. Era um Politoed. Ao pisar em campo, as nuvens no céu começavam a se aglomerar e os trovões ficavam mais intensos, fazendo com que uma leve chuva caísse do céu.
A equipe de Seth parecia estar preparada, carregando um guarda chuva. Já Brenda e Alice corriam para buscar abrigo, ou algo parar cobrir seus cabelos. Russel e Jason ficavam ali mesmo, sem se importarem com a chuva.
- Ok! Mizu, use Arma d’água! – Seth comandava rapidamente.
- Hattori, desvie e use Hipnose!
O anfíbio enchia suas bochechas com água, e logo espirrava um jato concentrado em direção de Hattori. Por pouco o fantasma desvia do golpe, lançando uma pressão de seu olhar que ia em direção do aquático.
- Mizu, não perca tempo, desvie e use Mímica!
O Politoed rolava para o lado, e como não tinha contato visual com o golpe, ele acabava não sentindo os efeitos da hipnose. Ele então batia suas mãos uma vez, fazendo com que ele começasse a carregar uma esfera que absorvia a escuridão do ambiente.
- Mas o quê? – Kyle se questionava, vendo que o Politoed iria usar uma Esfera das Sombras. – Hattori, Provocar!
Antes que o Politoed pudesse terminar de usar o “Mímica”, o Gastly fazia um horrível som agudo que parecia um fortíssimo apito, que parecia sair de sua fumaça. Isso fazia com que o Politoed não conseguisse se concentrar e o ataque era cancelado.
- O que você fez? – Seth perguntava. Ele não podia ouvir o som que seu Pokémon estava ouvindo, mas podia perceber que o sapo sentia muito desconforto.
Então sem nenhum comando de seu treinador, o Politoed começava a soltar vários jatos de água que eram fortalecidos por causa da chuva. Mas para a sua raiva, o Gastly desviava de todos.
- Esse Gastly é muito chato. – Seth rangia seus dentes. – Mizu, acabe com isso, Redemoinho e Raio de gelo!
O sapo concordava com a cabeça e com o auxilio da chuva que havia invocado, ele criava uma espécie de tornado de água, que o fazia levitar também, e então o lançava em direção do Gastly. Logo em seguida, uma esfera de energia azul-ciano era criada na frente da boca de Mizu, e um fortíssimo relâmpago azul ciano, que na verdade era feito de gelo, era lançado em direção do oponente.
- Hattori, desv- Kyle era interrompido pela velocidade do golpe. Antes mesmo que pudesse formular uma estratégia, o Gastly automaticamente desviava do raio de gelo, mas era atingido pelo redemoinho. O tornado de água não era muito intenso, mas impedia que o Gastly pudesse se mover, sendo levado pela correnteza.
- Agora para finalizar, use Mímica!
- Tsc! – Kyle rangia os dentes, mas logo fechava os olhos para manter a calma.
Então ele abaixava um pouco o seu chapéu, para que o mesmo pudesse cobrir seus olhos. Ele fechava suas pálpebras, e ao respirar profundamente, sentia que o tempo parava. Parecia que tudo ao seu redor havia parado de se mexer.
- “Ok. Mantenha a calma.” – Ele pensava. – “O efeito do provocar já cessou então o Politoed irá poder copiar a Esfera das Sombras de Hattori, mas ele não pode se mover por causa do redemoinho, que está o machucando bastante”. – Pensava, ainda ignorando tudo ao seu redor, que se movia bem lentamente. – Então, use vento gelado! – Gritava, abrindo seus olhos e vendo que o tempo voltava ao normal.
O Gastly que ainda estava sendo levado pela correnteza, flutuava para o meu do redemoinho, bem ferido e exausto. Então ele parecia baforar um vento gélido esbranquiçado, que lentamente dominava o ambiente ao seu redor, congelando o redemoinho.
O Politoed batia ambas as mãos uma com a outra, e começava a carregar uma Esfera das Sombras, e vendo que o seu redemoinho estava congelando, conseguia finalmente lançar o poderosíssimo golpe, fazendo com que se chocasse com aquele tornado de gelo.
O impacto do golpe era bem forte, a ponto de fazer aquela escultura gélida quebrar em mil pedaços, transformando-a em uma poeira brilhante que caia lentamente no chão. Mas para o desconforto de Seth, o Gastly estava bem, pois havia usado aquilo como escudo.
- Não acredito! – Seth resmungava, de olhos arregalados.
- Muito bem, Hattori! Agora use Compartilhar Dor e Desabilitar!
- Não, Mizu! Acabe logo com isso usando Arma d’água!
O Gastly lançava a fumaça roxa que envolvia o seu corpo em direção do Sapo, que institivamente dava um salto para o lado, desviando. Vendo que o oponente havia vacilado, o Politoed soltava um jato de água com alta pressão, mas o Gastly imediatamente soltava um olhar, encarando friamente o inimigo.
O jato de água atingia o Gastly certeiramente, fazendo com que ele caísse. No Entanto, o Politoed ficava paralisado, com algumas faíscas azuis envolvendo o seu corpo.
- Isso, Mizu! Derrotamos esse bostinha! – Seth comemorava, dando um salto. Mas logo a sua alegria sumia de seu rosto, vendo que o seu Politoed não se movia. – Mizu?
- Ele está fora de combate, por causa do Desabilitar. – Camila suspirava, ainda segurando o seu guarda-chuva. – É um golpe bem forte, mas só pode ser usado no momento certo. Como Mizu já estava exausto e com a cautela baixa, Kyle mandou o Gastly usar o Compartilhar Dor como distração. – Ela continuava, fechando os olhos suavemente. – Foi bem inteligente.
O Politoed parecia uma estátua. Seus olhos se moviam, mas ele não tinha controle em seu corpo. O Gastly, no entanto, estava bem exausto e encontrava-se ferido no chão, estava fora de combate.
- Meu Deus do céu. – Brenda suspirava. Ela parecia estar segurando uma enorme folha como guarda chuva. – Esse Gastly é muito forte. – Comentava para Jason e Russel.
- Isso Kyle! – Alice gritava corada e com um sorriso empolgado no rosto. Ela parecia estar com alguma espécie de saco na cabeça. – Ele é incrível, nunca vi um treinador assim antes! – Ela dizia com brilho nos olhos.
Brenda virava os olhos. Já Jason e Russel, mesmo tomando chuva, esboçavam um sorriso confiante no rosto.
- O garoto é interessante. – Jason comentava, ainda sorrindo. – Ele não está ligado só no modo atacar. Seus comandos tem algum fundamento.
- Ok. Ok. Ok! – Seth estava inquieto, perdendo a paciência. Ele retornava Mizu para dentro de sua Pokébola e então dava um leve beijo em sua superfície. Seus olhos estavam trêmulos, mostrando como ele estava nervoso e se sentindo humilhado. Velozmente e sem cerimonia, ele retirava a ultima esfera de seu cinto e a lançava em campo. – Você está com vantagem, mas a vitória ainda é minha. – Ele comentava, sorrindo. – Terumi, vamos lá!
Ao lançar a esfera em campo, um Pokémon estranho, mas belo, era materializado. Ele era quadrupede com uma pele escamosa e azul. Possuía barbatanas em seu rosto e costas, além de ter uma longa cauda com duas nadadeiras. Era um Vaporeon.
A Vaporeon era belíssima e muito bem cuidada. Ela avançava suavemente um passo, mostrando que ela tinha postura, mesmo em batalhas.
- Seth, você é muito impaciente. – Davi comentava, batendo sua mão direita contra o rosto. – Você revela o seu Pokémon para seu adversário contra-atacá-lo. – Resmungava.
- Uma Vaporeon? – Kyle sorria, com brilho nos olhos. – Que linda! Nunca tinha visto um antes!
- Sim, Terumi é muito linda! – Seth parecia responder com o mesmo brilho em seus olhos, orgulhoso de ter um Pokémon tão fabuloso como ela.
Fabiana parecia parar de comemorar, já que seu amigo tinha um Pokémon para derrotar dois do oponente. Mas ela não perdia as esperanças, apenas ficava um pouco mais nervosa. Já Camila, esboçava um sorriso confiante, sabendo que o seu amigo tinha um truque na manga.
- Ok. Vamos acabar com isso. – Kyle sorria, lançando uma Pokébola revestida à couro. – Tatsuo, sua vez de brilhar!
Ao cair no chão, a Pokébola materializava aquele inseto bípede com duas lâminas sem seus braços. O Scyther não parecia muito contente em ter sido escolhido, e encarava furiosamente para o seu treinador.
- UM SCYTHER?! – Seth ficava boquiaberto. – Você conseguiu capturar um Scyther?!
- Yep! – Kyle fechava os olhos com um sorriso debochador. Mas quando percebia, Tatsuo já havia roubado o seu chapéu de palha. – Como assim?! – Se surpreendia com a velocidade do Pokémon.
- Que ninja. – Alice comentava.
Seth então respirava fundo, vendo que Terumi teria que lidar um Scyther e provavelmente Aoki, o inicial de Kyle. Tentava manter a calma, mas era difícil. Sua Vaporeon sentia aqui, então olhava o seu treinador, transmitindo uma sensação de calma.
O Scyther parecia emburrado e começava a lixar suas lâminas. Kyle engolia seco, temendo que ele não o obedecesse, assim como a sua equipe.
A chuva não estava muito forte, mas mesmo assim os trovões podiam ser escutados frequentemente. Por causa do clima, já não era mais possível ver a cidade no topo da montanha, mas sabiam que estavam perto dela. Não iria demorar mais que dois dias para chegar lá.
Kyle e Seth se encaravam, como verdadeiros rivais. E então apontavam para seus oponentes.
- Terumi, armadura ácida e escaldar!
- Tatsuo, ataque rápido e vento navalha!
As crônicas de um Gyarados Voador!
- Acontecimentos importantes::
Seth aparece novamente e desafia Kyle para uma batalha. É revelado que Mizu evoluiu para um Poliwhirl e depois um Politoed. Seth também capturou um Nidorino e uma Vaporeon.
Fabiana, a mecânica de Seth foi introduzida.
Camila, a médica e guia de Seth foi introduzida.
Davi, o cozinheiro de Seth foi introduzido.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Ah, é tanta gente que eu confundi a Bruna com a Brenda -q, mas enfim.
Bom, vamos lá.
O capítulo foi legal. Teve a introdução de novos personagens (ah vá), a reaparição do Seth, além de ter uma batalha à la Red vs Green ou Ash vs Gary. E teve também a Brenda com ciuminhos da menininha de doze anos (gonna cry? hauhauhau).
Cara, eu rio desse Russel, que pokémon noia -q. Pior é o Kyle e o Hattori (é sério mesmo esse apelido?) e a Alice ficarem pregando peças por três vezes no Russel e ele ficar com medinho e depois que o Kyle fala que vai parar ele fica todo felizardo -q, só tem louco nessa fic -qq.
Que Gastly encapetado é esse? Com um Shadow Ball só ele debilitou o Nidorino? E ainda debilitou o Politoed. Bom, mas de toda forma, a estratégia do Kyle foi bem interessante. Agora imagina esse Hattori sendo um Gengar ou um Mega Gengar? Vai comer vários cus -q.
Erros não vi nenhum que fosse prejudicial à leitura.
Então é só e boa sorte com a fic.
Bom, vamos lá.
O capítulo foi legal. Teve a introdução de novos personagens (ah vá), a reaparição do Seth, além de ter uma batalha à la Red vs Green ou Ash vs Gary. E teve também a Brenda com ciuminhos da menininha de doze anos (gonna cry? hauhauhau).
Cara, eu rio desse Russel, que pokémon noia -q. Pior é o Kyle e o Hattori (é sério mesmo esse apelido?) e a Alice ficarem pregando peças por três vezes no Russel e ele ficar com medinho e depois que o Kyle fala que vai parar ele fica todo felizardo -q, só tem louco nessa fic -qq.
Que Gastly encapetado é esse? Com um Shadow Ball só ele debilitou o Nidorino? E ainda debilitou o Politoed. Bom, mas de toda forma, a estratégia do Kyle foi bem interessante. Agora imagina esse Hattori sendo um Gengar ou um Mega Gengar? Vai comer vários cus -q.
Tirando o fato de ser cozinheiro, concordo com tudo, realmente esse Davi é um negro maravilhoso lindo e tesudo, ah, você também esqueceu de colocar que ele era bem inteligente, mas tudo bem, tá pra relevar.Rush meu fã número 1 escreveu:e esse cara lindo e tesudo é Davi, o cozinheiro.
Erros não vi nenhum que fosse prejudicial à leitura.
Então é só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@Black: EAAE! AUEHAUEHUE' Não tem desculpa. Confundir a Brenda com a Bruna cara? Tsc tsc. AUEHAUE' Enfim, muito obrigado cara. Fico feliz que você esteja gostando da história. Você é um lindo e está no meu <3. Continue lendo!
O tempo ainda esteva fechado. Nuvens pesadas e escuras tapavam o sol, fazendo com que o ambiente ficasse menos iluminado. A chuva ainda caia suavemente, não chegando a ser muito forte.
A Vaporeon rapidamente obedecia aos comandos de seu treinador, ainda com uma expressão séria enquanto encarava o seu oponente. O Pokémon aquático apenas dava um salto para frente, e quando fazia isso, as células de seu corpo começavam a derreter aos poucos, se misturando com as gotas de chuva. Então, a Vaporeon havia sumido completamente.
O Scyther, no entanto, ficava parado, lixando as suas lâminas. Havia ignorado totalmente as ordens de seu treinador. Kyle ficava bravo olhando a cena, mas se surpreendia ao ver o inimigo sumindo com a chuva.
- Cara... – o rapaz dizia para Seth. – Eu acho que a sua Vaporeon morreu.
- Será? – Seth ria como resposta.
Então um jato de água fervendo era disparado do nada, acertando o Scyther em cheio. O inseto se debatia desesperado pela agua estar escaldante. Era possível ver diversas manchas escuras no corpo do Pokémon, e nelas havia uma pequena fumaça. Tatsuo havia sido queimado.
Kyle se espantava com aquilo. O Vaporeon havia desaparecido, mas diversos jatos da água escaldante eram lançados de vários lugares diferentes, fazendo com que o Scyther tivesse muita dificuldade de desviar, sendo que na maioria das vezes ele era atingido.
O corpo do inseto estava com várias manchas mais escuras, nas quais estavam tão quentes que soltavam uma pequena quantidade de fumaça. Aquelas áreas em especial eram onde a criatura sentia mais dor, pois ainda sentia a queimação do golpe.
- Tatsuo! Me obedeça! – Kyle gritava impaciente, vendo que estava em desvantagem.
- Hahaha! Sabia que era bom demais para ser verdade – Seth o caçoava. – Terumi, use Raio de Gelo!
A Vaporeon parecia revelar a sua localização ao executar o golpe. Ela abria a sua boca, invocando uma grande esfera azul ciano, então quando a esfera estava grande o bastante, um enorme raio da mesma cor era lançado em direção do Scyther.
Assistindo a batalha, Brenda soltava um olhar de preocupação diante tal cena. Ela desviava o mesmo para a equipe de Seth, reparando em como Fabiana, a menina de cabelos roxos, parecia comemorar agora que o jogo estava virando.
Kyle respirava fundo.
- “Ok, ok... mantenha a calma.”. – Pensava. – “Quer dizer que se Terumi só consegue manter a invisibilidade usando ataques de água?”. – Ele suspirava, e novamente respirava fundo. – Tatsuo, desvie usando Ataque Rápido!
O Scyther ainda estava cambaleando pelos inúmeros ataques que havia recebido. Ele então escutava a ordem de seu treinador, fazendo com que chacoalhasse a sua cabeça várias vezes para não perder o foco da luta. O inseto então se abaixava rapidamente para efetuar o golpe.
Ao executar o movimento, o Pokémon se surpreendia com o raio que já o alcançara, o atingindo na cabeça. O ataque acertava em cheio, fazendo o chapéu de palha da cabeça do Scyther sair voando, congelado.
- Isso! – Fabiana gritava, comemorando.
- Na mosca! – Seth comemorava enquanto fazia um gesto com as mãos. – Ou melhor, no louva-a-deus! Hahaha! Sacaram?
Camila e Davi se entreolhavam, forçando um sorriso sem graça no rosto, tentando fingir que aquilo nunca havia dito. Fabiana, no entanto começou a dar uma risada forçada, o que deixava Seth emburrado, já que sabia que ela queria o agradar.
O esverdeado caia de costas pelo impacto do golpe. Kyle corria para socorrê-lo, ignorando o seu chapéu congelado. Ele percebia que o Scyther estava bem fraco, mas ainda não fora nocauteado.
- Tatsuo! Tatsuo, você está bem? – O rapaz perguntava, enquanto passava a mão pela cabeça de sua criatura, retirando os vestígios de gelo que ainda permaneciam lá.
- Scy... – O Pokémon apenas resmungava, se levantando logo em seguida. Ao sentir o vazio em sua cabeça, ele se virava para trás, notando o chapéu de palha congelado. Naquele momento, os olhos do inseto e de Kyle começavam a pegar fogo.
- Meu chapéu! – Gritava, com sangue nos olhos. – Agora tu paga, Seth!
O rival ria, soltando um sorriso de deboche.
- Pode vir princesa. Terumi, Armadura Ácida e Escaldar!
- Tatsuo, vento navalha!
A Vaporeon começava a ficar invisível novamente. O Scyther que estava com chama em seus olhos, começava a dar golpes numa velocidade absurdamente rápida e exagerada no ar, criando várias lâminas de vento que eram lançadas na Vaporeon. A velocidade era tanta, que Terumi mal conseguia completar o golpe, ainda estando visível. Ela era atingida pelos cortes e soltava um alto grito de dor, sentindo os cortes perfurando a sua pele.
- Tatsuo, agora use Ataque Rápido e Corte X!
O Scyther concordava com a cabeça, inclinando o seu corpo pra frente e batendo as suas asas velozmente, o que lançava o seu corpo como um torpedo em direção do oponente. Um rastro brilhante era deixado, revelando o caminho que ele percorria.
Ao alcançar o Pokémon aquático, ele cruzava suas lâminas no formato de uma cruz. Suas lâminas emitiam certo brilho, já que elas pareciam endurecer e ficar mais afiadas, e quando colidia contra o corpo azulado, a Vaporeon era lançada longe.
- Corte X? – Brenda perguntava, coçando seu rosto. – Mas ele fez uma cruz com as lâminas, e não um “X”.
- Isso realmente é importante agora? – Kyle perguntava ainda bravo, vendo que seu chapéu estava congelado.
- Tsc. Lógico que é. – Ela respondia no mesmo tom. Neste momento ela levantava o dedo indicador como se falasse com um ar de superioridade. – Quando o Scyther cruza suas lâminas no formato de um “X”, além de sua coluna estar totalmente ereta e seus ombros em paralelo, ele poderá efetuar o golpe numa velocidade maior, já que irá cortar o vento. Tirando que caso o oponente consiga se defender ou resistir o golpe, ele poderá empurrar e deslizar suas lâminas, lançando o seu corpo na direção oposta e pegando distância do inimigo.
- Mas você está pensando óbvio demais. – Kyle suspirava, balançando a cabeça negativamente enquanto sua mão cobria seu gosto. – Caso eu faça um golpe comum e repetitivo, o oponente rapidamente poderá contra-atacar, já que ele provavelmente já estudou como contra-atacar tal técnica. Usando ela de uma maneira diferente eu consigo surpreendê-lo!
- Do que adianta surpreende-lo se a técnica estiver errada e mais fraca? – Brenda suspirava.
Os dois ficavam discutindo, enquanto todos os presentes apenas observavam, não querendo interferir. No entanto, quando Kyle respondia, era possível ver Alice dizendo “É isso ai!”, como se quisesse apoiar o rapaz.
- Parece que eles sempre discutem assim. – Jason comentava para o Hitmonchan, esboçando um sorrisinho no canto do rosto.
- O QUÊ?! – Os jovens se questionavam, com chama em seus olhos.
- Terumi, descansar! – Seth interrompia, sem paciência.
Kyle se assustava e rapidamente ficava em posição de combate, tentando ficar atento com a situação. Ele se surpreendia ao ver que a Vaporeon apenas deitava e envolvia o seu corpo com sua comprida cauda. Ela fechava os olhos e todos os seus ferimentos saravam.
Logo em seguida, ela abria seus olhos, como se estivesse totalmente revigorada. Cada pingo de chuva que caia em seu corpo parecia agilizar a cura.
- Mas como isso é possível? – Russel se questionava. – Descansar é um movimento que cura totalmente o usuário... Mas o deixa incapacitado de fazer qualquer ação por alguns instantes!
- Sim. – Jason dizia, sem estar surpreso. – Pelo visto a habilidade especial da Vaporeon do garoto é “Hydration”... Uma habilidade que cura todos os status negativos do usuário caso ele seja atingido por água em excesso.
- Chuva... – Kyle resmungava, vendo que a Vaporeon estava totalmente saudável, como se tivesse acabado de pisar em campo. Ele agora percebia o quão era importante o papel de Mizu no time. – Certo, Tatsuo... Vamos improvisar... Use Dança das Espadas!
O Scyther concordava com a cabeça. Era bem gratificante para Kyle ver que seu Pokémon o obedecia daquela forma pela primeira vez. O esverdeado fechava os olhos e respirava fundo, cruzando suas lâminas como uma cruz novamente.
Após exalar o ar em seus pulmões, o Scyther abria seus olhos. Uma aura avermelhada cobria suas lâminas, as tornando maiores e mais pontiagudas.
- Agora use Ataque Rápido e Corte X!
- Terumi, Armadura Ácida e Escaldar!
Kyle sorria, pois havia previsto o que Seth ia fazer. Ele havia decorado o tempo em que os movimentos precisavam para serem executados, além de que Terumi só continuava invisível quando usava ataques de água.
Antes que a Vaporeon pudesse ficar invisível por completo, ela recebia o ataque do Scyther que a atingia em cheio. O golpe era tão forte que a lançava a alguns metros, até que ela pudesse pousar no chão e lançar um grande jato compresso de água quente.
A água escaldante acertava no peito do Scyther, que sofria com a dor da queimação do golpe, além dos ferimentos já antigos. Tatsuo dava um rugido de dor antes de se ajoelhar no chão, totalmente exausto.
- Tsc. Retorne, Tatsuo! Você fez um ótimo trabalho! – Kyle dizia ao apontar a Pokébola revestida a couro para seu Pokémon. Um raio vermelho o atingia, o fazendo diminuir de tamanho e ser sugado para dentro da esfera de captura. – Terumi é bem durona, isso eu tenho que admitir.
- Heh! Parece que o jogo virou, Kyle-boy!
O garoto respirava fundo, fechando seus olhos. Ele retira uma esfera de seu cinto e a lançava em sua frente.
- Nero! Vamos lá!
O Growlithe saia da esfera, confiante. Ao pisar em campo, Seth, Camila, Fabiana e Davi caíam na risada, vendo que o oponente iria usar um Pokémon de fogo contra um de água num clima chuvoso.
- Sério isso?! Você não vai usar Aoki?! – Seth debochava.
- Aoki está muito machucado. Ele merece repousar. Agora use Uivo e Roda de Fogo!
Seth olhava bravo vendo a impaciência do jovem. O Growlithe soltava um longo uivo que criava uma aura vermelha em seus olhos. Sua aparência ficava mais feroz. Logo em seguida ele dava uma breve corrida seguida de um salto, Nero então girava verticalmente enquanto soltava fogo de sua boca, se tornando uma roda flamejante.
O som das gotas de chuva virando vapor ao tocar no fogo era bastante notável.
- Terumi, acabe com isso! Escaldar!
A Vaporeon continuava no mesmo lugar. Ela abria a sua boca e lançava um rápido jato compresso de água quente. Para a surpresa de todos, a água simplesmente evaporava ao tocar no corpo flamejante de Nero, que se aproximava em alta velocidade. Nero então atingia o corpo de sua oponente com muita força, resultando num grito de dor.
- O quê?! – Seth se perguntava, furioso.
- Nero, use Cauda de Ferro e Mordida!
Ainda girando e causando bastante dano na Vaporeon, o Growlithe fazia sua cauda endurecer e soltar um brilho prateado. Aproveitando o embalo do movimento giratório vertical, ele atingia a cabeça da Vaporeon com sua cauda de aço.
O impacto era evidente e fazia a Pokémon azulada ter seu rosto lançado contra o chão – em contra partida, a sua cauda era jogada para cima. -, mas ainda não satisfeito, o Growlithe mordia a cauda de sua oponente com toda a sua força, a lançando mais uma vez contra o chão.
- Deveria ter usado o Descansar quando teve chance, Seth-Boy. – Kyle abria um sorriso, debochando o rival.
Quando Seth percebia, Terumi havia sido nocauteada.
- Mas como isso é possível?! – Ele respondia indo pegar sua Vaporeon que desmaiara. – Como o Roda de Fogo conseguiu passar pelo Escaldar de Terumi?!
Kyle ria. Ele abaixava para que Nero corresse em sua direção. O treinador acariciava a cabeça do cão como recompensa.
- Ebulição. Química básica.
Camila e Davi olhavam surpresos para a resposta do treinador rival.
- Claro! – Camila comentava. – Escaldar já é um golpe de água em alta temperatura. Ao tocar no fogo de Nero, ela provavelmente passou de cem graus célsius, passando de seu estado líquido para o gasoso.
- Que menino mais maldito. – Davi respondia.
Enquanto isso, Alice parecia comemorar a vitória do amigo.
- Isso ai! Mostrou pra eles, Kyle! Kyle e Nero, Nero e Kyle! Demais!
- Esse garoto tem futuro mesmo. – Russel dizia ainda espantado.
Jason não dizia nada. Ainda tentava acreditar se aquilo realmente havia acontecido. Um Growlithe ter derrotado uma Vaporeon num clima chuvoso? Considerando que Seth ainda parecia ser um treinador experiente, Kyle havia mostrado ser muito talentoso.
- Um ataque de fogo para anular o Escaldar, huh? – Logo Jason abria um sorriso. – Não esperava menos de você, Kyle.
Brenda ainda parecia chocada. Sabia que Kyle era um bom treinador, mas não sabia o quão avançado ele já estaria no quesito de batalhas. Ela olhava surpresa. Aquele Growlithe era incrível. Aquele Growlithe não era apenas o vira lata que invadiu a plantação de trigo deles alguns meses atrás. Ele era um dos Pokémons mais forte que ela já havia visto pessoalmente.
Seth retornava a Vaporeon, dando um leve beijo na Pokébola em que ela descansava. Ele se levantava e se aproximava de Kyle.
- Você é... Mais forte do que eu esperava. – Dizia, estendendo a sua mão.
- V-Valeu. – Kyle ficava sem graça. Ainda segurando o Growlithe em seu braço, ele usava a sua mão livre para cumprimentar Seth.
Antes que os dois amigos pudessem soltar as suas mãos, eles podiam perceber uma multidão de treinadores correndo na direção deles. Eles gritavam palavras como “Vamos batalhar!”, “Agora a minha vez!”, “Você irão descer!”.
- Merda. – Kyle observava a multidão de treinadores se aproximando. Eles provavelmente haviam escutado a batalha. Tirando que se eles perdessem, eles iriam ter que descer toda a montanha abaixo.
- Parece que estamos ferrados. – Seth comentava
Os treinadores pareciam estar ansiosos para batalhar e fazer os dois descerem a montanha abaixo. Só de zoa mesmo. Eles liberavam seus Pokémons antes mesmo de Kyle ter chance de responder. Os Pokémons eram bastante variados. Um Grimer, um Doduo, um Spearow e até um Voltorb que entrava em curto com a chuva e acabava explodindo.
Kyle e Seth engoliam secos. Assustados.
- Ei! Vocês iam começar a festa sem mim?! – Uma voz feminina chamava a atenção de todos. – Fábio, Vera, Big Mac!
Quando a garota dizia isso, um Machoke, uma Lickitung e um gigantesco Snorlax apareciam em cena, como se estivesse defendendo Seth e Kyle. Logo em seguida, a garota se revelava, entrando na frente de seus Pokémons.
- Olá, maninho. – Ela dizia, depois olhando para Kyle. – Oh, Kyle, olá! – Agora ficava corada.
- G-Gabrielle?! – Kyle a Seth se perguntavam, assustados.
Três dias depois.
Após a batalha entre Kyle e Seth, vários treinadores apareceram para desafiar o vencedor para uma batalha, onde o perdedor teria que descer a montanha abaixo, como de costume em “El Pico de las Batallas”. No entanto, Gabrielle apareceu e salvou o dia. Derrotando todos os treinadores facilmente, o grupo conseguiu subir a montanha até chegar a Pewter.
- Finalmente! – Alice dizia com brilho nos olhos. No alto da montanha, uma enorme cidade era iluminada pela luz do sol. Um grande arco dizia “Bem Vindo à Pewter”.
A garota saía correndo em direção da cidade, animada. Kyle, Brenda, Russel e Jason já estavam um pouco mais atrás. Não estavam tão ansiosos quanto a menina a ponto de sair correndo em direção da cidade.
Após todos entrarem na cidade, eles iam até o Centro Pokémon de Pewter, que não ficava muito longe. Os moradores de Pewter pareciam camponeses. Usavam roupas de tecido fino e folgado, e parece que no cenário sempre tinham crianças brincando com pedras ou algum jovem tocando uma flauta doce.
Os moradores em sua maioria tinham a pele um pouco parda e olhos puxados. Todos pareciam alegres e a cidade não parecia ter muita tecnologia.
Enquanto andavam, Brenda se assustava ao sentir uma pequena pedrinha a atingindo no ombro. Quando ela se virava, ela podia perceber que quem havia a atingido era um rapaz um pouco mais velho num grupo de jovens, que riam ao ver a reação dela.
- Ei! Isso não foi legal! – Brenda resmungava.
- Relaxe. – Jason logo intervia. – Aqui em Pewter é um costume os rapazes jogarem uma pedra em uma garota bonita. Se ela olhar de volta e sorrir é porque ela está interessada, caso o contrário, o rapaz é rejeitado.
- Oh! Eu não sabia! – Ela ficava corada, olhando para a reação triste do jovem rejeitado, que era caçoado pelos amigos.
Kyle olhava um pouco com ciúmes. Logo ele podia reparar uma garota belíssima com um corpo muito avantajado para a sua idade. Ele e Seth se entreolhavam ao mesmo tempo, mudando a visão para uma pedra perto deles. Então eles disputavam para ver quem a pegaria primeiro, sendo que Seth vencia.
- Tsc! Idiota. – Kyle suspirava. Mas ria ao ver a menina fugindo de Seth.
- Talvez ele tivesse mais sorte se a pedra fosse pequena, e não uma rocha de 20 quilos. – Camila brincava, fazendo todos rirem.
Gabrielle caminhava tranquilamente. Atrás dela havia uma estrada só de pedras, de tanto que ela chamava a atenção dos rapazes com sua beleza sobre-humana. Após alguns minutos de caminhada, eles finalmente chegam ao Centro Pokémon. Após curarem seus Pokémons, eles se reuniam do lado de fora.
- Bem. É isso. – Seth dizia. – Eu irei desafiar a líder Arianna e já partir. E vocês?
- Acho que iremos aproveitar um pouco a cidade, visitar o museu e depois que estiver descansado eu irei desafia-la. – Kyle respondia sorrindo. – Te encontro em Cerulean?
- Pode crer! – Seth respondia, dando um soquinho amigável na mão do rival. – Até mais, me desejem sorte!
Seth então saia com o seu grupo em direção do ginásio, que era no centro da cidade. Gabrielle, que estava sozinha, continuava com o grupo de Kyle.
- Vocês não se incomodam se eu ficar com vocês, né? – Ela dizia um pouco sem graça perto de Kyle.
- Você não tem uma Equipe? Cozinheiros, médicos, etc? – Brenda perguntava desconfiada.
- Nah. Tenho só um empresário. Ele banca os melhores restaurantes, os melhores médicos, tudo de melhor. – Ela respondia enquanto jogava seu cabelo para o lado.
- S-Saquei.
Gabrielle então segurava os dois braços de Kyle, o puxando para longe do grupo.
- Então demorou! – Ela dizia antes mesmo do rapaz responder a sua pergunta. – Vamos para o museu então! E depois comer espetinhos de carne, eu ouvi falar que os espetinhos de Pewter são ótimos! E depois podemos ver os melhores hotéis da cidade!
Kyle apenas olhava para trás, vendo a garota o puxando. Ele soltava um olhar do tipo, “Me ajude”, mas não podia esconder o sorriso em seu rosto de estar sendo puxado pela garota mais linda de Pallet.
Brenda e Alice olhavam com ciúmes. Jason ficava indiferente enquanto Russel ficava feliz pelo amigo.
- Desgraçado. – O Hitmonchan dizia sorrindo. – Mal chegamos à cidade e o moleque já se deu bem.
- Cale a boca. – Alice e Brenda diziam ao mesmo tempo, bravas.
Jason revirava seus olhos.
- Vamos dar uma volta. – O mecânico dizia. – Ouvir falar muito bem do SPA daqui de Pewter. Depois mandamos uma mensagem para Kyle.
- BEM! Eu irei para o museu. Sempre foi meu sonho ir para lá. – Brenda respondia.
- Eu vou contigo. – Russel comentava, indo com a médica.
- Então... Eu vou ao SPA com você né. – Alice dizia, sem muita opção.
O sol aos poucos se punha, e a noite caía sobre a cidade no topo da montanha.
~>x<~
O tempo ainda esteva fechado. Nuvens pesadas e escuras tapavam o sol, fazendo com que o ambiente ficasse menos iluminado. A chuva ainda caia suavemente, não chegando a ser muito forte.
A Vaporeon rapidamente obedecia aos comandos de seu treinador, ainda com uma expressão séria enquanto encarava o seu oponente. O Pokémon aquático apenas dava um salto para frente, e quando fazia isso, as células de seu corpo começavam a derreter aos poucos, se misturando com as gotas de chuva. Então, a Vaporeon havia sumido completamente.
O Scyther, no entanto, ficava parado, lixando as suas lâminas. Havia ignorado totalmente as ordens de seu treinador. Kyle ficava bravo olhando a cena, mas se surpreendia ao ver o inimigo sumindo com a chuva.
- Cara... – o rapaz dizia para Seth. – Eu acho que a sua Vaporeon morreu.
- Será? – Seth ria como resposta.
Então um jato de água fervendo era disparado do nada, acertando o Scyther em cheio. O inseto se debatia desesperado pela agua estar escaldante. Era possível ver diversas manchas escuras no corpo do Pokémon, e nelas havia uma pequena fumaça. Tatsuo havia sido queimado.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Capítulo XXII – A little bit of Pallet.
Kyle Adventures.
Capítulo XXII – A little bit of Pallet.
Kyle se espantava com aquilo. O Vaporeon havia desaparecido, mas diversos jatos da água escaldante eram lançados de vários lugares diferentes, fazendo com que o Scyther tivesse muita dificuldade de desviar, sendo que na maioria das vezes ele era atingido.
O corpo do inseto estava com várias manchas mais escuras, nas quais estavam tão quentes que soltavam uma pequena quantidade de fumaça. Aquelas áreas em especial eram onde a criatura sentia mais dor, pois ainda sentia a queimação do golpe.
- Tatsuo! Me obedeça! – Kyle gritava impaciente, vendo que estava em desvantagem.
- Hahaha! Sabia que era bom demais para ser verdade – Seth o caçoava. – Terumi, use Raio de Gelo!
A Vaporeon parecia revelar a sua localização ao executar o golpe. Ela abria a sua boca, invocando uma grande esfera azul ciano, então quando a esfera estava grande o bastante, um enorme raio da mesma cor era lançado em direção do Scyther.
Assistindo a batalha, Brenda soltava um olhar de preocupação diante tal cena. Ela desviava o mesmo para a equipe de Seth, reparando em como Fabiana, a menina de cabelos roxos, parecia comemorar agora que o jogo estava virando.
Kyle respirava fundo.
- “Ok, ok... mantenha a calma.”. – Pensava. – “Quer dizer que se Terumi só consegue manter a invisibilidade usando ataques de água?”. – Ele suspirava, e novamente respirava fundo. – Tatsuo, desvie usando Ataque Rápido!
O Scyther ainda estava cambaleando pelos inúmeros ataques que havia recebido. Ele então escutava a ordem de seu treinador, fazendo com que chacoalhasse a sua cabeça várias vezes para não perder o foco da luta. O inseto então se abaixava rapidamente para efetuar o golpe.
Ao executar o movimento, o Pokémon se surpreendia com o raio que já o alcançara, o atingindo na cabeça. O ataque acertava em cheio, fazendo o chapéu de palha da cabeça do Scyther sair voando, congelado.
- Isso! – Fabiana gritava, comemorando.
- Na mosca! – Seth comemorava enquanto fazia um gesto com as mãos. – Ou melhor, no louva-a-deus! Hahaha! Sacaram?
Camila e Davi se entreolhavam, forçando um sorriso sem graça no rosto, tentando fingir que aquilo nunca havia dito. Fabiana, no entanto começou a dar uma risada forçada, o que deixava Seth emburrado, já que sabia que ela queria o agradar.
O esverdeado caia de costas pelo impacto do golpe. Kyle corria para socorrê-lo, ignorando o seu chapéu congelado. Ele percebia que o Scyther estava bem fraco, mas ainda não fora nocauteado.
- Tatsuo! Tatsuo, você está bem? – O rapaz perguntava, enquanto passava a mão pela cabeça de sua criatura, retirando os vestígios de gelo que ainda permaneciam lá.
- Scy... – O Pokémon apenas resmungava, se levantando logo em seguida. Ao sentir o vazio em sua cabeça, ele se virava para trás, notando o chapéu de palha congelado. Naquele momento, os olhos do inseto e de Kyle começavam a pegar fogo.
- Meu chapéu! – Gritava, com sangue nos olhos. – Agora tu paga, Seth!
O rival ria, soltando um sorriso de deboche.
- Pode vir princesa. Terumi, Armadura Ácida e Escaldar!
- Tatsuo, vento navalha!
A Vaporeon começava a ficar invisível novamente. O Scyther que estava com chama em seus olhos, começava a dar golpes numa velocidade absurdamente rápida e exagerada no ar, criando várias lâminas de vento que eram lançadas na Vaporeon. A velocidade era tanta, que Terumi mal conseguia completar o golpe, ainda estando visível. Ela era atingida pelos cortes e soltava um alto grito de dor, sentindo os cortes perfurando a sua pele.
- Tatsuo, agora use Ataque Rápido e Corte X!
O Scyther concordava com a cabeça, inclinando o seu corpo pra frente e batendo as suas asas velozmente, o que lançava o seu corpo como um torpedo em direção do oponente. Um rastro brilhante era deixado, revelando o caminho que ele percorria.
Ao alcançar o Pokémon aquático, ele cruzava suas lâminas no formato de uma cruz. Suas lâminas emitiam certo brilho, já que elas pareciam endurecer e ficar mais afiadas, e quando colidia contra o corpo azulado, a Vaporeon era lançada longe.
- Corte X? – Brenda perguntava, coçando seu rosto. – Mas ele fez uma cruz com as lâminas, e não um “X”.
- Isso realmente é importante agora? – Kyle perguntava ainda bravo, vendo que seu chapéu estava congelado.
- Tsc. Lógico que é. – Ela respondia no mesmo tom. Neste momento ela levantava o dedo indicador como se falasse com um ar de superioridade. – Quando o Scyther cruza suas lâminas no formato de um “X”, além de sua coluna estar totalmente ereta e seus ombros em paralelo, ele poderá efetuar o golpe numa velocidade maior, já que irá cortar o vento. Tirando que caso o oponente consiga se defender ou resistir o golpe, ele poderá empurrar e deslizar suas lâminas, lançando o seu corpo na direção oposta e pegando distância do inimigo.
- Mas você está pensando óbvio demais. – Kyle suspirava, balançando a cabeça negativamente enquanto sua mão cobria seu gosto. – Caso eu faça um golpe comum e repetitivo, o oponente rapidamente poderá contra-atacar, já que ele provavelmente já estudou como contra-atacar tal técnica. Usando ela de uma maneira diferente eu consigo surpreendê-lo!
- Do que adianta surpreende-lo se a técnica estiver errada e mais fraca? – Brenda suspirava.
Os dois ficavam discutindo, enquanto todos os presentes apenas observavam, não querendo interferir. No entanto, quando Kyle respondia, era possível ver Alice dizendo “É isso ai!”, como se quisesse apoiar o rapaz.
- Parece que eles sempre discutem assim. – Jason comentava para o Hitmonchan, esboçando um sorrisinho no canto do rosto.
- O QUÊ?! – Os jovens se questionavam, com chama em seus olhos.
- Terumi, descansar! – Seth interrompia, sem paciência.
Kyle se assustava e rapidamente ficava em posição de combate, tentando ficar atento com a situação. Ele se surpreendia ao ver que a Vaporeon apenas deitava e envolvia o seu corpo com sua comprida cauda. Ela fechava os olhos e todos os seus ferimentos saravam.
Logo em seguida, ela abria seus olhos, como se estivesse totalmente revigorada. Cada pingo de chuva que caia em seu corpo parecia agilizar a cura.
- Mas como isso é possível? – Russel se questionava. – Descansar é um movimento que cura totalmente o usuário... Mas o deixa incapacitado de fazer qualquer ação por alguns instantes!
- Sim. – Jason dizia, sem estar surpreso. – Pelo visto a habilidade especial da Vaporeon do garoto é “Hydration”... Uma habilidade que cura todos os status negativos do usuário caso ele seja atingido por água em excesso.
- Chuva... – Kyle resmungava, vendo que a Vaporeon estava totalmente saudável, como se tivesse acabado de pisar em campo. Ele agora percebia o quão era importante o papel de Mizu no time. – Certo, Tatsuo... Vamos improvisar... Use Dança das Espadas!
O Scyther concordava com a cabeça. Era bem gratificante para Kyle ver que seu Pokémon o obedecia daquela forma pela primeira vez. O esverdeado fechava os olhos e respirava fundo, cruzando suas lâminas como uma cruz novamente.
Após exalar o ar em seus pulmões, o Scyther abria seus olhos. Uma aura avermelhada cobria suas lâminas, as tornando maiores e mais pontiagudas.
- Agora use Ataque Rápido e Corte X!
- Terumi, Armadura Ácida e Escaldar!
Kyle sorria, pois havia previsto o que Seth ia fazer. Ele havia decorado o tempo em que os movimentos precisavam para serem executados, além de que Terumi só continuava invisível quando usava ataques de água.
Antes que a Vaporeon pudesse ficar invisível por completo, ela recebia o ataque do Scyther que a atingia em cheio. O golpe era tão forte que a lançava a alguns metros, até que ela pudesse pousar no chão e lançar um grande jato compresso de água quente.
A água escaldante acertava no peito do Scyther, que sofria com a dor da queimação do golpe, além dos ferimentos já antigos. Tatsuo dava um rugido de dor antes de se ajoelhar no chão, totalmente exausto.
- Tsc. Retorne, Tatsuo! Você fez um ótimo trabalho! – Kyle dizia ao apontar a Pokébola revestida a couro para seu Pokémon. Um raio vermelho o atingia, o fazendo diminuir de tamanho e ser sugado para dentro da esfera de captura. – Terumi é bem durona, isso eu tenho que admitir.
- Heh! Parece que o jogo virou, Kyle-boy!
O garoto respirava fundo, fechando seus olhos. Ele retira uma esfera de seu cinto e a lançava em sua frente.
- Nero! Vamos lá!
O Growlithe saia da esfera, confiante. Ao pisar em campo, Seth, Camila, Fabiana e Davi caíam na risada, vendo que o oponente iria usar um Pokémon de fogo contra um de água num clima chuvoso.
- Sério isso?! Você não vai usar Aoki?! – Seth debochava.
- Aoki está muito machucado. Ele merece repousar. Agora use Uivo e Roda de Fogo!
Seth olhava bravo vendo a impaciência do jovem. O Growlithe soltava um longo uivo que criava uma aura vermelha em seus olhos. Sua aparência ficava mais feroz. Logo em seguida ele dava uma breve corrida seguida de um salto, Nero então girava verticalmente enquanto soltava fogo de sua boca, se tornando uma roda flamejante.
O som das gotas de chuva virando vapor ao tocar no fogo era bastante notável.
- Terumi, acabe com isso! Escaldar!
A Vaporeon continuava no mesmo lugar. Ela abria a sua boca e lançava um rápido jato compresso de água quente. Para a surpresa de todos, a água simplesmente evaporava ao tocar no corpo flamejante de Nero, que se aproximava em alta velocidade. Nero então atingia o corpo de sua oponente com muita força, resultando num grito de dor.
- O quê?! – Seth se perguntava, furioso.
- Nero, use Cauda de Ferro e Mordida!
Ainda girando e causando bastante dano na Vaporeon, o Growlithe fazia sua cauda endurecer e soltar um brilho prateado. Aproveitando o embalo do movimento giratório vertical, ele atingia a cabeça da Vaporeon com sua cauda de aço.
O impacto era evidente e fazia a Pokémon azulada ter seu rosto lançado contra o chão – em contra partida, a sua cauda era jogada para cima. -, mas ainda não satisfeito, o Growlithe mordia a cauda de sua oponente com toda a sua força, a lançando mais uma vez contra o chão.
- Deveria ter usado o Descansar quando teve chance, Seth-Boy. – Kyle abria um sorriso, debochando o rival.
Quando Seth percebia, Terumi havia sido nocauteada.
- Mas como isso é possível?! – Ele respondia indo pegar sua Vaporeon que desmaiara. – Como o Roda de Fogo conseguiu passar pelo Escaldar de Terumi?!
Kyle ria. Ele abaixava para que Nero corresse em sua direção. O treinador acariciava a cabeça do cão como recompensa.
- Ebulição. Química básica.
Camila e Davi olhavam surpresos para a resposta do treinador rival.
- Claro! – Camila comentava. – Escaldar já é um golpe de água em alta temperatura. Ao tocar no fogo de Nero, ela provavelmente passou de cem graus célsius, passando de seu estado líquido para o gasoso.
- Que menino mais maldito. – Davi respondia.
Enquanto isso, Alice parecia comemorar a vitória do amigo.
- Isso ai! Mostrou pra eles, Kyle! Kyle e Nero, Nero e Kyle! Demais!
- Esse garoto tem futuro mesmo. – Russel dizia ainda espantado.
Jason não dizia nada. Ainda tentava acreditar se aquilo realmente havia acontecido. Um Growlithe ter derrotado uma Vaporeon num clima chuvoso? Considerando que Seth ainda parecia ser um treinador experiente, Kyle havia mostrado ser muito talentoso.
- Um ataque de fogo para anular o Escaldar, huh? – Logo Jason abria um sorriso. – Não esperava menos de você, Kyle.
Brenda ainda parecia chocada. Sabia que Kyle era um bom treinador, mas não sabia o quão avançado ele já estaria no quesito de batalhas. Ela olhava surpresa. Aquele Growlithe era incrível. Aquele Growlithe não era apenas o vira lata que invadiu a plantação de trigo deles alguns meses atrás. Ele era um dos Pokémons mais forte que ela já havia visto pessoalmente.
Seth retornava a Vaporeon, dando um leve beijo na Pokébola em que ela descansava. Ele se levantava e se aproximava de Kyle.
- Você é... Mais forte do que eu esperava. – Dizia, estendendo a sua mão.
- V-Valeu. – Kyle ficava sem graça. Ainda segurando o Growlithe em seu braço, ele usava a sua mão livre para cumprimentar Seth.
Antes que os dois amigos pudessem soltar as suas mãos, eles podiam perceber uma multidão de treinadores correndo na direção deles. Eles gritavam palavras como “Vamos batalhar!”, “Agora a minha vez!”, “Você irão descer!”.
- Merda. – Kyle observava a multidão de treinadores se aproximando. Eles provavelmente haviam escutado a batalha. Tirando que se eles perdessem, eles iriam ter que descer toda a montanha abaixo.
- Parece que estamos ferrados. – Seth comentava
Os treinadores pareciam estar ansiosos para batalhar e fazer os dois descerem a montanha abaixo. Só de zoa mesmo. Eles liberavam seus Pokémons antes mesmo de Kyle ter chance de responder. Os Pokémons eram bastante variados. Um Grimer, um Doduo, um Spearow e até um Voltorb que entrava em curto com a chuva e acabava explodindo.
Kyle e Seth engoliam secos. Assustados.
- Ei! Vocês iam começar a festa sem mim?! – Uma voz feminina chamava a atenção de todos. – Fábio, Vera, Big Mac!
Quando a garota dizia isso, um Machoke, uma Lickitung e um gigantesco Snorlax apareciam em cena, como se estivesse defendendo Seth e Kyle. Logo em seguida, a garota se revelava, entrando na frente de seus Pokémons.
- Olá, maninho. – Ela dizia, depois olhando para Kyle. – Oh, Kyle, olá! – Agora ficava corada.
- G-Gabrielle?! – Kyle a Seth se perguntavam, assustados.
~>x<~
Três dias depois.
Após a batalha entre Kyle e Seth, vários treinadores apareceram para desafiar o vencedor para uma batalha, onde o perdedor teria que descer a montanha abaixo, como de costume em “El Pico de las Batallas”. No entanto, Gabrielle apareceu e salvou o dia. Derrotando todos os treinadores facilmente, o grupo conseguiu subir a montanha até chegar a Pewter.
- Finalmente! – Alice dizia com brilho nos olhos. No alto da montanha, uma enorme cidade era iluminada pela luz do sol. Um grande arco dizia “Bem Vindo à Pewter”.
A garota saía correndo em direção da cidade, animada. Kyle, Brenda, Russel e Jason já estavam um pouco mais atrás. Não estavam tão ansiosos quanto a menina a ponto de sair correndo em direção da cidade.
Após todos entrarem na cidade, eles iam até o Centro Pokémon de Pewter, que não ficava muito longe. Os moradores de Pewter pareciam camponeses. Usavam roupas de tecido fino e folgado, e parece que no cenário sempre tinham crianças brincando com pedras ou algum jovem tocando uma flauta doce.
Os moradores em sua maioria tinham a pele um pouco parda e olhos puxados. Todos pareciam alegres e a cidade não parecia ter muita tecnologia.
Enquanto andavam, Brenda se assustava ao sentir uma pequena pedrinha a atingindo no ombro. Quando ela se virava, ela podia perceber que quem havia a atingido era um rapaz um pouco mais velho num grupo de jovens, que riam ao ver a reação dela.
- Ei! Isso não foi legal! – Brenda resmungava.
- Relaxe. – Jason logo intervia. – Aqui em Pewter é um costume os rapazes jogarem uma pedra em uma garota bonita. Se ela olhar de volta e sorrir é porque ela está interessada, caso o contrário, o rapaz é rejeitado.
- Oh! Eu não sabia! – Ela ficava corada, olhando para a reação triste do jovem rejeitado, que era caçoado pelos amigos.
Kyle olhava um pouco com ciúmes. Logo ele podia reparar uma garota belíssima com um corpo muito avantajado para a sua idade. Ele e Seth se entreolhavam ao mesmo tempo, mudando a visão para uma pedra perto deles. Então eles disputavam para ver quem a pegaria primeiro, sendo que Seth vencia.
- Tsc! Idiota. – Kyle suspirava. Mas ria ao ver a menina fugindo de Seth.
- Talvez ele tivesse mais sorte se a pedra fosse pequena, e não uma rocha de 20 quilos. – Camila brincava, fazendo todos rirem.
Gabrielle caminhava tranquilamente. Atrás dela havia uma estrada só de pedras, de tanto que ela chamava a atenção dos rapazes com sua beleza sobre-humana. Após alguns minutos de caminhada, eles finalmente chegam ao Centro Pokémon. Após curarem seus Pokémons, eles se reuniam do lado de fora.
- Bem. É isso. – Seth dizia. – Eu irei desafiar a líder Arianna e já partir. E vocês?
- Acho que iremos aproveitar um pouco a cidade, visitar o museu e depois que estiver descansado eu irei desafia-la. – Kyle respondia sorrindo. – Te encontro em Cerulean?
- Pode crer! – Seth respondia, dando um soquinho amigável na mão do rival. – Até mais, me desejem sorte!
Seth então saia com o seu grupo em direção do ginásio, que era no centro da cidade. Gabrielle, que estava sozinha, continuava com o grupo de Kyle.
- Vocês não se incomodam se eu ficar com vocês, né? – Ela dizia um pouco sem graça perto de Kyle.
- Você não tem uma Equipe? Cozinheiros, médicos, etc? – Brenda perguntava desconfiada.
- Nah. Tenho só um empresário. Ele banca os melhores restaurantes, os melhores médicos, tudo de melhor. – Ela respondia enquanto jogava seu cabelo para o lado.
- S-Saquei.
Gabrielle então segurava os dois braços de Kyle, o puxando para longe do grupo.
- Então demorou! – Ela dizia antes mesmo do rapaz responder a sua pergunta. – Vamos para o museu então! E depois comer espetinhos de carne, eu ouvi falar que os espetinhos de Pewter são ótimos! E depois podemos ver os melhores hotéis da cidade!
Kyle apenas olhava para trás, vendo a garota o puxando. Ele soltava um olhar do tipo, “Me ajude”, mas não podia esconder o sorriso em seu rosto de estar sendo puxado pela garota mais linda de Pallet.
Brenda e Alice olhavam com ciúmes. Jason ficava indiferente enquanto Russel ficava feliz pelo amigo.
- Desgraçado. – O Hitmonchan dizia sorrindo. – Mal chegamos à cidade e o moleque já se deu bem.
- Cale a boca. – Alice e Brenda diziam ao mesmo tempo, bravas.
Jason revirava seus olhos.
- Vamos dar uma volta. – O mecânico dizia. – Ouvir falar muito bem do SPA daqui de Pewter. Depois mandamos uma mensagem para Kyle.
- BEM! Eu irei para o museu. Sempre foi meu sonho ir para lá. – Brenda respondia.
- Eu vou contigo. – Russel comentava, indo com a médica.
- Então... Eu vou ao SPA com você né. – Alice dizia, sem muita opção.
O sol aos poucos se punha, e a noite caía sobre a cidade no topo da montanha.
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- Spoiler:
Rush- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Olá rush acabo de ver toda sua fan fic muito boa.
Pelo que eu vi nesse episodio o Kyle é cômico.
Agora eu quero falar cara você faz tudo ficar realista tanto como em batalhas tanto como esta o clima da cidade enfim,continue com esse ótimo trabalho que eu estou vendo,esse Português IMPECÁVEL.
Hattori deveria ganhar o Oscar da Apelosidade do ano caramba com uma esfera das sombras detonadar um nidorino, Kyle sortudo esse em?
Esse Tatsuo morro de rir com ele
Louco para ver a batalha do ginásio de Pewter City
Pelo que eu vi nesse episodio o Kyle é cômico.
Agora eu quero falar cara você faz tudo ficar realista tanto como em batalhas tanto como esta o clima da cidade enfim,continue com esse ótimo trabalho que eu estou vendo,esse Português IMPECÁVEL.
Hattori deveria ganhar o Oscar da Apelosidade do ano caramba com uma esfera das sombras detonadar um nidorino, Kyle sortudo esse em?
Esse Tatsuo morro de rir com ele
Louco para ver a batalha do ginásio de Pewter City
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"Nunca Desista Dos Seus Sonhos
Okamura- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 01/11/2014
Frase pessoal : "Nunca Desista"
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Bom, vamos lá
Eu já tinha lido o capítulo faz tempo, mas acabei esquecendo de comentar, mas enfim. Bem, o capítulo foi bacana, com todos esses acontecimentos, o final da luta entre o Seth e o Kyle e tudo mais, enfim. Foi bem bacaninha.
Realmente o Kyle tá ficando cada dia mais fodinha, teve várias estratégias fudidas pra vencer a luta, não somente o "soco, soco, bate, bate" e isso é interessante, já que ele era um belo dum bosta no começo. E, além disso, ele tem várias novinhas apaixonadas por ele.
Pelo menos tu tomastes vergonha na cara e adiantou a chegada a Pewter, pois do jeito que ia era capaz deles chegarem em Pewter só em 2017, aí até lutarem no ginásio seriam mais 2 anos, mas finalmente eles chegaram.
Agora uma trama se desenvolverá mostrando a briga pelo coração de Kyle. Gabriela, Alice ou Brenda? Qual das três conquistará o coração do jovem? Sexta, no Globo Repórter. Mas aposto que se ele ainda fosse um bostinha de Pallet ninguém ia querer namorar com ele, vai entender.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
Eu já tinha lido o capítulo faz tempo, mas acabei esquecendo de comentar, mas enfim. Bem, o capítulo foi bacana, com todos esses acontecimentos, o final da luta entre o Seth e o Kyle e tudo mais, enfim. Foi bem bacaninha.
Realmente o Kyle tá ficando cada dia mais fodinha, teve várias estratégias fudidas pra vencer a luta, não somente o "soco, soco, bate, bate" e isso é interessante, já que ele era um belo dum bosta no começo. E, além disso, ele tem várias novinhas apaixonadas por ele.
Pelo menos tu tomastes vergonha na cara e adiantou a chegada a Pewter, pois do jeito que ia era capaz deles chegarem em Pewter só em 2017, aí até lutarem no ginásio seriam mais 2 anos, mas finalmente eles chegaram.
Agora uma trama se desenvolverá mostrando a briga pelo coração de Kyle. Gabriela, Alice ou Brenda? Qual das três conquistará o coração do jovem? Sexta, no Globo Repórter. Mas aposto que se ele ainda fosse um bostinha de Pallet ninguém ia querer namorar com ele, vai entender.
Erros devo ter visto um ou outro, mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush o/
Primeiramente peço desculpas por não ter dado meu parecer sobre o capítulo anterior. O problema creio que tenha sido um equívoco meu mesmo, pois jurava que havia comentado e fui ver só agora que não. Enfim, dessa vez vamos ver se funciona. Já havia lido o capítulo anteriormente, mas em decorrência de provas durante a última semana... Bem, acho que isso por si só já explica tudo. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Gostei bastante do desfecho da batalha entre o Kyle e o Seth. A estratégia que o segundo usou e a versatilidade do Moveset do Vaporeon - aliás, acho que é um Pokémon sumido demais em Fanfics dada a sua versatilidade - foi realmente interessante e, devo admitir, traumática no meu caso - tenho um amigo que usa um bem parecido no 3DS. O Tatsuo ficando p*** da vida quando o chapéu do Kyle foi congelado foi um ponto bem legal de comédia. Mostrou que, apesar de todas as diferenças entre os dois, eles tem lá suas similaridades.
Outro ponto que achei bastante interessante foi o uso de um fenômeno físico para explicar a vitória do Nero. A completa ebulição de um Scald, ainda mais durante a chuva, foi uma inovação que eu curti bastante. A reação da Equipe do caipira de Pallet também não deixou de ser cômica. A aparição inusitada da Gabrielle e sua equipe de Pokémons incomuns - sério, boa parte deles eu não vejo nem menção em outras Fanfics - foi um ponto bem interessante, surpreendente também. Vou ficar no aguardo para ver o que a adição - temporária ao menos - que um novo membro no grupo do Kyle ira causar.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua impecável. Vou ficar no aguardo do seu próximo capítulo.
Primeiramente peço desculpas por não ter dado meu parecer sobre o capítulo anterior. O problema creio que tenha sido um equívoco meu mesmo, pois jurava que havia comentado e fui ver só agora que não. Enfim, dessa vez vamos ver se funciona. Já havia lido o capítulo anteriormente, mas em decorrência de provas durante a última semana... Bem, acho que isso por si só já explica tudo. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Gostei bastante do desfecho da batalha entre o Kyle e o Seth. A estratégia que o segundo usou e a versatilidade do Moveset do Vaporeon - aliás, acho que é um Pokémon sumido demais em Fanfics dada a sua versatilidade - foi realmente interessante e, devo admitir, traumática no meu caso - tenho um amigo que usa um bem parecido no 3DS. O Tatsuo ficando p*** da vida quando o chapéu do Kyle foi congelado foi um ponto bem legal de comédia. Mostrou que, apesar de todas as diferenças entre os dois, eles tem lá suas similaridades.
Outro ponto que achei bastante interessante foi o uso de um fenômeno físico para explicar a vitória do Nero. A completa ebulição de um Scald, ainda mais durante a chuva, foi uma inovação que eu curti bastante. A reação da Equipe do caipira de Pallet também não deixou de ser cômica. A aparição inusitada da Gabrielle e sua equipe de Pokémons incomuns - sério, boa parte deles eu não vejo nem menção em outras Fanfics - foi um ponto bem interessante, surpreendente também. Vou ficar no aguardo para ver o que a adição - temporária ao menos - que um novo membro no grupo do Kyle ira causar.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua impecável. Vou ficar no aguardo do seu próximo capítulo.
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Dark Zoroark
DarkZoroark- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 11/04/2011
Frase pessoal : Let's Play!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Muito obrigado para todos que comentaram. Me desculpe a ausência, acabei tirando umas férias da fic. Muito obrigado pelos comentários, de coração! <3
Kyle era puxado pelo braço por Gabrielle, que parecia estar encantada com os artefatos expostos no museu. Seus olhos brilhavam ao ver fósseis e alguns fragmentos de meteoritos, mas o que mais chamava a atenção da jovem eram as diversas rochas coloridas em uma espécie de estante.
- Olhe, Kyle! – A loira estava admirada. As rochas pareciam estar vigiadas por um alto segurança que grosseiramente os segurava pelos braços, impedindo que pudessem se aproximar. – Ei!
- Sinto muito, vocês não podem se aproximar das Pedras. – O segurança dizia ainda em tom grosseiro.
- Ei, largue a gente! – Kyle se soltava, retirando uma esfera de captura de seu cinto e ameaçando a usar caso necessário. Dentro da esfera era possível ver um Growlithe encarando o segurança ferozmente.
Então de repente aparecia um homem baixo, acima do peso e com cabelos preto-acinzentados que entrava na frente do segurança antes que este pudesse fazer qualquer outra coisa em resposta.
- Ei, ei, ei! Não há motivos para baderna neste museu! – O homem de óculos respondia, dando um sinal para o segurança se afastar. – E você, não vê que eles são apenas crianças?!
- Criança? – Gabrielle coçava seu rosto, não muito satisfeita de ser chamada daquilo.
Jonathan então percebia a presença de Nero dentro da esfera avermelhada-transparente nas mãos de Kyle. Ele ficava boquiaberto, tão surpreso que seus óculos quase caíam de seu rosto.
- Tommy! – O homem dizia, retirando a esfera das mãos de Kyle. – Você está bem! – Ele afirmava, olhando para o canino que apenas observava confuso.
- Tsc! Me devolva! Nero é meu Pokémon! – Kyle retirava bruscamente a Pokébola das mãos de Jonathan.
O homem olhava para a situação, ainda assustado e sem acreditar no que estava acontecendo.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Capítulo XXIII – B Button.
O escritório de Jonathan era um lugar não muito grande, mas era longe de ser humilde. Várias coleções de pedras raras, alguns prêmios e medalhas, e muitas fotografias com alguns líderes de ginásio que assumiram o posto no ginásio de Pewter.
Entre as fotografias, Kyle observava uma velha e surrada, onde Jonathan ainda era uma criança e estava ao lado de um velho homem acompanhado de um Onix.
- Essa é a minha fotografia mais valiosa. – Ele sorria, oferecendo café para Kyle e Gabrielle antes de sentar atrás de sua mesa. – Esse velho homem é Brock, o primeiro líder de ginásio aqui de Pewter.
- Nossa... Quantos anos ele tinha? – Gabrielle perguntava, tomando um gole de sua xicara de café.
- Noventa e dois na foto. – Jonathan abria um sorriso. – Os nativos de Pewter são conhecidos por terem vidas extremamente longas e cheias de vitalidade. Brock só se aposentou com cento e onze anos, um pouco antes de morrer.
Kyle se surpreendia e até queria saber mais a respeito, já que admirava os líderes de ginásio. Porém ainda estava com raiva pelo desagradável evento que havia acontecido, por isso ficava emburrado de braços cruzados.
- Ah sim. Perdoe-me. – O senhor se desculpava antes de limpar a garganta. – Esse seu Growlithe... Nero, certo? Ele pertenceu ao meu sobrinho. Alex Stone.
O coração de Kyle começava a pulsar forte. Ficava nervoso, vendo que o Growlithe já seria de outra pessoa.
- Não pode ser. Eu encontrei Nero em minha casa alguns meses atrás! – O rapaz aumentava o seu tom. – Eu até o registrei em meu time!
- Alguns meses atrás, precisamente. – O senhor fechava seus olhos, não muito contente. – Justamente quando meu sobrinho me visitou aqui. Bem, caso você queira tirar suas duvidas, eu recomendo que você solte Nero de dentro de sua Pokébola.
Kyle engolia seco, um pouco receoso. Ele então segurava a sua esfera de captura e clicava em seu botão central, fazendo com que um raio branco materializasse o Growlithe em seu colo.
Poucos segundos após isso, uma enorme Arcanine entrava no escritório após sentir o cheiro familiar. Ela começava a chorar freneticamente, como se estivesse com muitas saudades, e rapidamente corria em direção de Nero.
O Growlithe parecia fazer o mesmo. Chorava um pouquinho e pulava do colo de Kyle, pressionando a sua cabeça contra o peito da Arcanine e trocando mais carinhos.
- Maggie e Tommy são irmãos. – Jonathan dizia. – Eles e mais três Growlithes foram presentes para a minha família há quase um ano. Eu fiquei com Maggie, meu sobrinho com Tommy e outros familiares ficaram com o resto.
Naquele momento Kyle entrava em choque. Se ele já não estivesse sentado, provavelmente ele iria cair de costas no chão, ainda tentando engolir aquela informação, de que seu segundo Pokémon já pertencia a outra pessoa.
Vendo a preocupação do seu treinador, Nero parava de trocar carinhos com Maggie e caminhava até o rapaz, empurrando a sua cabeça contra a perna dele, como se tentasse dizer, “Ei, não fique assim não”.
Gabrielle também percebia a mudança de humor no amigo, então ela segurava a sua mão enquanto abria um sorriso tímido e um pouco melancólico, tentando demonstrar compaixão pelo garoto.
- Bem. Ele era um presente para Alex, mas tem um probleminha... – Jonathan intervia, prendendo a atenção do treinador de pallet.
- Probleminha? – perguntava curioso.
- Bem... Tommy, ou Nero, como você preferir... Ele não conseguiu evoluir, assim como seus irmãos.
Kyle e Gabrielle olham assustados com tal informação. O homem então retirava uma pedra alaranjada com um fogo vivo que queimava em seu interior. A pedra, no entanto, não estava muito quente, apenas o suficiente para aquecer o bolso do senhor.
Ele colocava a pedra ao lado de Nero, mas parecia ser em vão, já que nada acontecia.
- Pera... Seu sobrinho abandonou Nero porque ele não pode evoluir? – Kyle perguntava diretamente, mudando todo o seu humor melancólico para um raivoso modelado com justiça.
- Receio que sim. – O homem não parecia nada orgulhoso.
O garoto com o chapéu de palha apenas dava um forte soco na mesa, fazendo um barulho que assustava Maggie e fazia Nero ficar atento. Gabrielle ficava sem graça e também assustada.
- Seu sobrinho é um grande filho da [palavra censurada]! – O treinador respondia se levantando da cadeira. – Nero é um dos Pokémons mais incríveis que eu já vi, capaz de fazer coisas que nenhum outro jamais foi capaz de fazer!
Gabrielle pensava em impedir o garoto de dizer tais coisas, mas ela concordava com ele, assim como Jonathan, que não parecia ficar ofendido.
O pequeno Growlithe em seu lado o olhava sério e surpreso. Naquele momento ele não dava atenção a mais nada além das palavras de Kyle.
- Nero andou sozinho até Pallet, desceu El Pico de las Batallas sozinho, e ainda teve que lutar contra o frio do inverno! Seu sobrinho fez tudo isso só porque Nero não conseguiu evoluir?! Eu juro que irei dar um soco na cara dele quando eu o conhecer, tenha certeza disso! Eu nunca irei abrir mão de Nero, e nunca irei deixa-lo sofrer como ele sofreu! Nero é meu amigo, meu aliado e eu não vou deixar nada de ruim acontecer com ele, independente se ele não evolui ou não!
Jonathan estava assustado e surpreso com a atitude do treinador, então não dizia nada, apenas o encarava com um ar de espanto.
- Olhe, Kyle! Suas palavras estão fazendo Nero evoluir! – Gabrielle dizia em um tom alto e surpreso.
Porém, quando olhavam para o Growlithe, viam que nada acontecia.
- Desculpa, gente. Eu achei que isso seria engraçado e quebraria o clima pesado.
Kyle olhava emburrado, mas um choro canino o chamava a atenção. Quando notava, Nero estava chorando. O rapaz abria um sorriso e o pegava, colocando-o em seu colo e lhe dando um abraço.
- Calma, amigo. Não precisa chorar. – Fechava seus olhos, dando um abraço firme no Growlithe.
Jonathan também abria um sorriso simpático no rosto.
- É por isso que eu estou feliz em saber que Tom- Quer dizer, Nero, está contigo. – Ele então se levantava entregando a pedra de fogo para Kyle. – Por favor, fique com isso.
Kyle pegava o minério com cuidado, notando seus detalhes. Seu formato era semelhante a um losango com vários lados. Sua superfície era quase transparente e num tom amarelado, sendo possível ver um pequeno fogo queimando em seu interior intensamente, mesmo que não tivesse oxigênio. Em sua ponta superior, havia um pequeno colar de couro.
O treinador de Pallet achava aquilo lindo, e imediatamente colocava o colar em Nero. O pingente de pedra de fogo combinava bastante com a aparência do Growlithe.
- Perfeito. – Kyle abria um sorriso.
- Tão lindo. – Gabrielle se aproximava, apoiando-se no ombro do amigo e fazendo um carinho no queixo do cão.
- Ah. Acho que você também deveria ir para o Ginásio de Pewter. Você parecer ser um treinador excelente e capaz de derrotar a líder... Arianna.
Gabrielle se levantava com um pulo.
- Sim! Precisamos comprar os ingressos e marcar a batalha!
- Não é preciso. Irei recomendá-los para ela, e vamos dizer que... Vocês não precisam pagar e nem marcar nada. Apenas digam que eu os recomendei, e se ela perguntar, diga que “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura”.
Brenda e Russel também estavam no museu. Enquanto Russel ficava admirado alguns fósseis e pedras preciosas que ali estavam, Brenda parecia estar receosa, procurando alguém com alguns olhares não tão discretos.
- Ciúmes? – O Hitmonchan dizia em um tom baixo, segurando risada.
- Lógico que não! Porque eu sentiria ciúmes? – Respondia quase que imediatamente, emburrada.
- Porque você gosta dele, ué. Isso está mais claro que água.
Aquelas palavras de Rocky faziam com que os olhos da loira ficassem arregalados, seu rosto rapidamente corava e ela demonstrava nervosismo.
- Claro que não! – Dizia em tom alto, chamando a atenção das pessoas que ali estavam.
Russel começava a rir.
Sua risada era logo interrompida por um alto estrondo que resultava no abrir das duas portas de vidro blindado da entrada do museu. De lá, entravam três pessoas já reconhecidas e temidas pelo local.
- Martin, faça as honras. - O homem do meio dizia, fazendo com que um Machoke que entrava logo atrás deles apertasse um botão do enorme rádio que carregava em seus ombros.
O criminoso dava passos largos, retirando a sua máscara enquanto chacoalhava seus cabelos macios e perfumados, que tomavam conta do ambiente rapidamente. Os fios castanhos eram lisos, mas tomavam forma de um topete fabuloso.
A cada passo que avançava, seu quadril rebolava. Estava carregando uma grande escopeta de cano cerrado em sua mão direita, apontada para cima para manter seu estilo.
Como anteriormente, o Machoke dançava com as batidas da música, fazendo movimentos pélvicos em algumas ocasiões.
- Há. Há. Há. – O desmascarado ria ironicamente, num tom sério. – Vocês acham isso engraçado? Vocês realmente acham isso engraçado?!
Ao notar a presença dos criminosos, alguns visitantes do museu se agachavam e se escondiam. Os funcionários faziam o mesmo, inclusive os seguranças, com exceção da minoria que ainda ficava em pé, em choque.
Sir. Audrey Felix se aproximava de um dos funcionários de pé, o segurando pela gola. Sem hesitar, dava um tiro no teto, fazendo um som ensurdecedor ecoar pelo local e fazer uma pequena parte do teto cair.
- Ein?! – Perguntava em tom alto.
- Não! Não, senhor! Por favor, não me machuque!
Felix suspirava decepcionado, soltando o funcionário e segurando em seu ombro, como um movimento de compaixão. Após um pequeno tempo em silêncio, ele dava um forte soco no rosto do funcionário, o fazendo cair com o nariz quebrado.
- Nós viemos aqui apenas UMA vez, não deixamos NENHUM ferido e o mais importante, não roubamos NENHUMA dessas suas pedras preciosas. – Dava um forte chute em um balcão de exposição com algumas pedras d’água dentro. – E é ASSIM que vocês nos tratam?!
- D-Desculpe s-senhor! – O funcionário choramingava enquanto pressionava o seu nariz quebrado, suas mãos estavam banhadas de sangue.
- Agora me responda uma ÚLTIMA VEZ, entendido? – Apontava a escopeta de cano cerrado em direção do inocente. - Onde está a PORRA do Âmbar Velho?!
Antes que o funcionário pudesse responder, Russel limpava a sua garganta, mostrando que ele e Brenda não se escondiam como os demais.
- Posso te ajudar princesa? – O Hitmonchan perguntava sério, estralando seus punhos e seu pescoço.
Audrey fechava os olhos e respirava fundo, tentando manter a paciência. Ele virava para em direção do autor de tal pergunta e observava Russel. Seus olhos bravos ficavam calmos, e um sorriso simpático abria em seu rosto.
- Ora, ora, ora. Um Hitmonchan falante? Isso é novidade. – Audrey apontava a escopeta para o Hitmonchan. – Você deve valer bastante no mercado negro, aberração.
Ao ser chamado de aberração os olhos de Russel começavam a arder em chamas. Sua respiração começava a ficar pesada e ele avançava passos pesados e lentos em direção do criminoso.
- Se você aproximar mais eu atiro, macaco lutador de boxe. – Audrey o provocava, rindo da situação por estar armado.
O sorriso de Audrey, no entanto, era desmanchado ao ver Russel empurrando Brenda para o lado e dando um salto. Por reflexo atirava, mas não conseguia acertar o Hitmonchan. Antes de poder ver o percurso que o Pokémon fazia no ar, ele percebia que sua arma de fogo saía voando com um golpe que recebia na mão. Ele gritava de dor com o ocorrido, e notava que Russel já estava em sua frente, ainda com a respiração pesada e uma expressão raivosa em seu rosto.
Os visitantes e funcionários olhavam assustados com a velocidade do Hitmonchan, e por um momento, tinham a esperança se saírem de lá vivos e com seus pertences, por outro lado, estavam com medo de presenciar suas mortes pela a atitude justiceira do Pokémon.
- Como OUSA?! – Audrey se questionava enquanto apertava a sua mão. – DAVID, ALANA, FAÇAM ALGUMA COISA.
Os dois apenas acenavam com a cabeça e retiravam as suas máscaras. David era um jovem alto e belo, seus cabelos eram tosados nas laterais de sua cabeça, possuindo um topete castanho claro.
Alana era uma jovem um pouco bela de cabelos negros lisos, com uma franja cobrindo toda a sua testa e jogada para o lado.
Ambos miravam suas armas em direção do Hitmonchan, mas eram surpreendidos ao vê-las sendo cortadas no meio antes mesmo de poderem apertar no gatilho.
- Muito bem, Aoki. – Kyle dizia em um tom amigável, mostrando estar acompanhado de Gabrielle e Jonathan. Ao seu lado, estava seu Ivysaur em posição de combate, que havia lançado duas grandes folhas de navalha para cortas as armas de fogo. – Ei, eu sugiro que vocês saiam daqui agora, ou o negócio vai ficar bem feio pra vocês!
Audrey recuava alguns passos, ainda segurando a sua mão inchada com o soco de Russel. Ele dava passos até ficar na frente de seus capangas.
Kyle também fazia o mesmo, caminhava em direção de Russel para lhe dar cobertura.
- Vocês sabem com quem vocês estão SE METENDO?! – Audrey perguntava em um tom escandaloso.
- Com uma bicha, um garçom e uma hipster. – Kyle respondia, retirando mais duas pequenas esferas de captura de seu cinto. – Você quer mesmo se meter com a trupe de Pallet?
Neste momento Brenda se levantava, Russel avançava um passo, ainda raivoso. Gabrielle também retirava uma esfera de captura de sua bolsa e Aoki bufava, mostrando não estar com paciência para esperar a resposta dos bandidos.
- David, Alana. – Audrey dizia em um tom sério, abrindo um sorriso. – Vamos fazer da maneira antiga. – Agora retirava uma Pokébola de seu sinto. – Z-Type, escolho você!
Um Porygon-Z era materializado de dentro da esfera avermelhada e transparente. Ele flutuava de um lado para o outro, com o corpo trêmulo. Parece que estava dando tilt.
- Golias, você também, meu amigo! – David lançava uma esfera de captura, saindo um Scyther muito maior e mais forte que o comum. O inseto bufava, mostrando não estar de brincadeira.
- Feuer, vamos trucidar esses malditos! – Alana repetia a ação de seus companheiros, saindo um Houndour que rosnava para os heróis.
Vendo a situação, Kyle avançava um passo, lançando as duas Pokébolas de suas mãos. Delas, saía Hattori e Tatsuo, que ficavam ao lado de Aoki.
O Scyther de Kyle, no entanto, não parecia dar atenção, e ficava lixando suas lâminas, como sempre ficava.
- Eu dou conta dos três. – Kyle dizia, olhando para trás. – Apenas levem os inocentes para os fundos em segurança. Eu venço desses criminosos.
- Você tem certeza, Kaká? – Gabrielle perguntava, com receio.
O rapaz de chapéu de palha apenas concordava com a cabeça.
Seus amigos então não questionavam e faziam o que ele pedia. Guiavam os inocentes até os fundos para que ficassem em segurança. Kyle recuava um passo para ter espaço para a batalha iniciar.
- “Aoki está machucado, então precisarei tomar cuidado. Os oponentes estão usando um Houndour, um Scyther e um bicho que eu nunca vi nada vida...”. – Pensava, tentando formular uma estratégia. – “Preciso terminar com essa ameaça desconhecida antes de derrotar os outros dois. Depois é só acabar com o Scyther maromba.”.
- Z-Type, use Ataque Triplo!
- Feuer, use brasa!
- Golias, Corte Noturno!
Kyle se surpreendia com os movimentos agressivos e repentinos. O Porygon-Z começava a tremer muito mais que o normal, como se estivesse sobrecarregado, então três esferas das cores azul, vermelha e amarela se formavam no formato de um triangulo. Este era lançado em direção do rapaz de Pallet.
O Houndour apenas rosnava e soltava uma pequena quantidade de brasa que percorria em direção de Aoki.
O Scyther começava a bater as suas asas, fazendo um som altíssimo que se assemelhava um helicóptero e uma vespa, sua velocidade, no entanto, era lenta comparada aos outros Scythers. Ele mirava em Tatsuo.
- Okay, vocês estão pensando óbvio demais. – Kyle abria um sorriso, que era logo desmanchado quando via o triangulo de três cores vindo em sua direção.
Rapidamente ele segurava Aoki e pulava para o lado, para assim o proteger das brasas e se proteger do Ataque Triplo.
- Hattori, Vento Gélido no chão! Aoki, Folhas de Navalha no bicho escroto flutuante! Tatsuo, pare de lixar suas lâminas e faça alguma coisa!
O Gastly rapidamente abria a sua boca, deixando que um ar tão gelado que se tornava branco tomasse conta de seu corpo. Então ele flutuava para o chão, fazendo o mesmo ficar úmido e congelar rapidamente.
Aoki ainda estava nos braços de Kyle, ele então pulava para frente e de uma de suas folhas das costas ele lançava uma pesada e grande folha, que se assemelhava a um bumerangue, em direção do Porygon-Z.
Tatsuo não fazia nada, apenas afiava as suas lâminas, despreocupado.
Golias ainda corria em direção do outro Scyther, mas se surpreendia com o chão congelado, escorregando e caindo de costas no chão.
A folha de navalha voava em direção do Porygon Z, mas este desviava facilmente.
- Tsc, Golias, se levante! – David gritava, preocupado, vendo que seu Pokémon estava vulnerável.
- Hattori, use Hipnose no Houndour! Aoki, aproveite e use Semente Sanguessuga nele também! Tatsuo, retorne para sua Pokébola, você só está atrapalhando!
Kyle retirava a sua Pokébola de couro de seu cinto, fazendo com que o Scyther retornasse para dentro de sua esfera. Logo em seguida ele liberava Nero, que ficava em seu lado, em posição de combate.
Os olhos de Gastly brilhavam um pouco, e estes pareciam criar uma aura que era lançada em direção do Houndour. Imediatamente o Houndour caía de lado, dormindo.
Aoki não perdia tempo e lançava uma semente de dentro de sua flor. Com uma precisão incrível, a semente acertava o Houndour e se abria, criando várias vinhas que o amarravam e soltavam um raio vermelho. Aquilo causava bastante dor no Houndour, mas mesmo assim ele ainda continuava dormindo.
- Não! Droga! – Alana gritava, pisando no chão.
- Okay, menos um! Agora Hattori, use Desabilitar no bicho estranho, e Aoki, use Semente Sanguessuga novamente!
O Gastly emitia um forte chiado que fazia o Porygon-Z ficar totalmente paralisado. O Ivysaur repetia o movimento, lançado mais uma semente que atingia em cheio o Porygon-Z. As vinhas o prendiam e soltavam uma forte energia vermelha. O seu corpo então caía ao chão, não tendo mais forças para levitar.
- “Ok, Aoki pode usar duas semente sanguessuga em um curto espaço de tempo agora. Hattori usou Desabilitar, então não poderá repetir o movimento novamente. Usei meus dois grandes trunfos, mas pelo menos derrotei dois dos Pokémons deles.”. – Kyle pensava, não deixando de esconder a sua felicidade por sua estratégia ter dado certo.
- Como ASSIM?! – Audrey se questionava puto da vida.
Golias ainda tentava se levantar, com dificuldades já que seu peso não o ajudava naquele chão congelado. Aquilo fazia David ficar preocupado e receoso. Kyle percebia aquilo.
- Ok. Eu venci. – Ele dizia, poupando o Scyther do inimigo. O Gastly flutuava até o seu lado, Aoki recuava alguns passos e seu Growlithe apenas continuava em posição de combate. – Agora vão embora, antes que fique pior para vocês.
Audrey engolia seco, furioso por ter a sua honra manchada. No entanto, David ficava impressionado com a atitude do rapaz. Havia poupado o seu Pokémon de qualquer tipo de sofrimento, mesmo com uma enorme desvantagem.
- Você vai pagar. – Audrey dizia, retirando mais uma esfera de seu sinto, mas era segurado por David antes mesmo que pudesse fazer alguma coisa.
- Calma amor. – David dizia em um tom baixo, mas sério. – Não precisa usar a nossa arma secreta agora. Nós perdemos, aceite isso. Ele não está com policiais aqui e eles ainda não chegaram. Temos tempo para fugir.
Alana revirava seus olhos, enjoada daquilo. Audrey respirava fundo, aceitando a triste realidade e concordando com seu parceiro. Ele não dizia nada, apenas recuava seu Porygon-Z e caminhava para fora da saída.
David fazia o mesmo. Ele olhava para trás e sorria para Kyle.
Quando os dois capangas saíam do museu, Audrey virava de costas, não saindo totalmente.
- GUARDE minhas palavras, caipira. Isso TERÁ troco. – Audrey então saía do museu.
Kyle suspirava aliviado. Estava orgulhoso de si e de seus Pokémons.
- Vocês foram incríveis. – Ele dizia, passando a mão na cabeça de Aoki e Nero, sorrindo para Hattori. – Estou muito orgulhoso de vocês.
Hattori começava a rir, contente por escutar aquilo. Então ele começava a brilhar num tom branco e um som ecoava pelo local. Kyle ficava surpreendido com o que estava acontecendo, já que o Gastly começava a expandir o seu tamanho.
Quando parava de brilhar, o Gastly havia evoluído para um Haunter. O sorriso de Kyle ia de orelha a orelha. Estava muito feliz por aquilo ter acontecido. Hattori agora estaria mais forte do que nunca.
Nero apenas observava o que havia acontecido, e não podia negar que sentia inveja pelo o que acontecia. Um de seus parceiros havia evoluído, coisa de que ele não era capaz de fazer.
Acontecimentos importantes:
Kyle era puxado pelo braço por Gabrielle, que parecia estar encantada com os artefatos expostos no museu. Seus olhos brilhavam ao ver fósseis e alguns fragmentos de meteoritos, mas o que mais chamava a atenção da jovem eram as diversas rochas coloridas em uma espécie de estante.
- Olhe, Kyle! – A loira estava admirada. As rochas pareciam estar vigiadas por um alto segurança que grosseiramente os segurava pelos braços, impedindo que pudessem se aproximar. – Ei!
- Sinto muito, vocês não podem se aproximar das Pedras. – O segurança dizia ainda em tom grosseiro.
- Ei, largue a gente! – Kyle se soltava, retirando uma esfera de captura de seu cinto e ameaçando a usar caso necessário. Dentro da esfera era possível ver um Growlithe encarando o segurança ferozmente.
Então de repente aparecia um homem baixo, acima do peso e com cabelos preto-acinzentados que entrava na frente do segurança antes que este pudesse fazer qualquer outra coisa em resposta.
- Ei, ei, ei! Não há motivos para baderna neste museu! – O homem de óculos respondia, dando um sinal para o segurança se afastar. – E você, não vê que eles são apenas crianças?!
- Criança? – Gabrielle coçava seu rosto, não muito satisfeita de ser chamada daquilo.
Jonathan então percebia a presença de Nero dentro da esfera avermelhada-transparente nas mãos de Kyle. Ele ficava boquiaberto, tão surpreso que seus óculos quase caíam de seu rosto.
- Tommy! – O homem dizia, retirando a esfera das mãos de Kyle. – Você está bem! – Ele afirmava, olhando para o canino que apenas observava confuso.
- Tsc! Me devolva! Nero é meu Pokémon! – Kyle retirava bruscamente a Pokébola das mãos de Jonathan.
O homem olhava para a situação, ainda assustado e sem acreditar no que estava acontecendo.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Kyle Adventures.
Capítulo XXIII – B Button.
O escritório de Jonathan era um lugar não muito grande, mas era longe de ser humilde. Várias coleções de pedras raras, alguns prêmios e medalhas, e muitas fotografias com alguns líderes de ginásio que assumiram o posto no ginásio de Pewter.
Entre as fotografias, Kyle observava uma velha e surrada, onde Jonathan ainda era uma criança e estava ao lado de um velho homem acompanhado de um Onix.
- Essa é a minha fotografia mais valiosa. – Ele sorria, oferecendo café para Kyle e Gabrielle antes de sentar atrás de sua mesa. – Esse velho homem é Brock, o primeiro líder de ginásio aqui de Pewter.
- Nossa... Quantos anos ele tinha? – Gabrielle perguntava, tomando um gole de sua xicara de café.
- Noventa e dois na foto. – Jonathan abria um sorriso. – Os nativos de Pewter são conhecidos por terem vidas extremamente longas e cheias de vitalidade. Brock só se aposentou com cento e onze anos, um pouco antes de morrer.
Kyle se surpreendia e até queria saber mais a respeito, já que admirava os líderes de ginásio. Porém ainda estava com raiva pelo desagradável evento que havia acontecido, por isso ficava emburrado de braços cruzados.
- Ah sim. Perdoe-me. – O senhor se desculpava antes de limpar a garganta. – Esse seu Growlithe... Nero, certo? Ele pertenceu ao meu sobrinho. Alex Stone.
O coração de Kyle começava a pulsar forte. Ficava nervoso, vendo que o Growlithe já seria de outra pessoa.
- Não pode ser. Eu encontrei Nero em minha casa alguns meses atrás! – O rapaz aumentava o seu tom. – Eu até o registrei em meu time!
- Alguns meses atrás, precisamente. – O senhor fechava seus olhos, não muito contente. – Justamente quando meu sobrinho me visitou aqui. Bem, caso você queira tirar suas duvidas, eu recomendo que você solte Nero de dentro de sua Pokébola.
Kyle engolia seco, um pouco receoso. Ele então segurava a sua esfera de captura e clicava em seu botão central, fazendo com que um raio branco materializasse o Growlithe em seu colo.
Poucos segundos após isso, uma enorme Arcanine entrava no escritório após sentir o cheiro familiar. Ela começava a chorar freneticamente, como se estivesse com muitas saudades, e rapidamente corria em direção de Nero.
O Growlithe parecia fazer o mesmo. Chorava um pouquinho e pulava do colo de Kyle, pressionando a sua cabeça contra o peito da Arcanine e trocando mais carinhos.
- Maggie e Tommy são irmãos. – Jonathan dizia. – Eles e mais três Growlithes foram presentes para a minha família há quase um ano. Eu fiquei com Maggie, meu sobrinho com Tommy e outros familiares ficaram com o resto.
Naquele momento Kyle entrava em choque. Se ele já não estivesse sentado, provavelmente ele iria cair de costas no chão, ainda tentando engolir aquela informação, de que seu segundo Pokémon já pertencia a outra pessoa.
Vendo a preocupação do seu treinador, Nero parava de trocar carinhos com Maggie e caminhava até o rapaz, empurrando a sua cabeça contra a perna dele, como se tentasse dizer, “Ei, não fique assim não”.
Gabrielle também percebia a mudança de humor no amigo, então ela segurava a sua mão enquanto abria um sorriso tímido e um pouco melancólico, tentando demonstrar compaixão pelo garoto.
- Bem. Ele era um presente para Alex, mas tem um probleminha... – Jonathan intervia, prendendo a atenção do treinador de pallet.
- Probleminha? – perguntava curioso.
- Bem... Tommy, ou Nero, como você preferir... Ele não conseguiu evoluir, assim como seus irmãos.
Kyle e Gabrielle olham assustados com tal informação. O homem então retirava uma pedra alaranjada com um fogo vivo que queimava em seu interior. A pedra, no entanto, não estava muito quente, apenas o suficiente para aquecer o bolso do senhor.
Ele colocava a pedra ao lado de Nero, mas parecia ser em vão, já que nada acontecia.
- Pera... Seu sobrinho abandonou Nero porque ele não pode evoluir? – Kyle perguntava diretamente, mudando todo o seu humor melancólico para um raivoso modelado com justiça.
- Receio que sim. – O homem não parecia nada orgulhoso.
O garoto com o chapéu de palha apenas dava um forte soco na mesa, fazendo um barulho que assustava Maggie e fazia Nero ficar atento. Gabrielle ficava sem graça e também assustada.
- Seu sobrinho é um grande filho da [palavra censurada]! – O treinador respondia se levantando da cadeira. – Nero é um dos Pokémons mais incríveis que eu já vi, capaz de fazer coisas que nenhum outro jamais foi capaz de fazer!
Gabrielle pensava em impedir o garoto de dizer tais coisas, mas ela concordava com ele, assim como Jonathan, que não parecia ficar ofendido.
O pequeno Growlithe em seu lado o olhava sério e surpreso. Naquele momento ele não dava atenção a mais nada além das palavras de Kyle.
- Nero andou sozinho até Pallet, desceu El Pico de las Batallas sozinho, e ainda teve que lutar contra o frio do inverno! Seu sobrinho fez tudo isso só porque Nero não conseguiu evoluir?! Eu juro que irei dar um soco na cara dele quando eu o conhecer, tenha certeza disso! Eu nunca irei abrir mão de Nero, e nunca irei deixa-lo sofrer como ele sofreu! Nero é meu amigo, meu aliado e eu não vou deixar nada de ruim acontecer com ele, independente se ele não evolui ou não!
Jonathan estava assustado e surpreso com a atitude do treinador, então não dizia nada, apenas o encarava com um ar de espanto.
- Olhe, Kyle! Suas palavras estão fazendo Nero evoluir! – Gabrielle dizia em um tom alto e surpreso.
Porém, quando olhavam para o Growlithe, viam que nada acontecia.
- Desculpa, gente. Eu achei que isso seria engraçado e quebraria o clima pesado.
Kyle olhava emburrado, mas um choro canino o chamava a atenção. Quando notava, Nero estava chorando. O rapaz abria um sorriso e o pegava, colocando-o em seu colo e lhe dando um abraço.
- Calma, amigo. Não precisa chorar. – Fechava seus olhos, dando um abraço firme no Growlithe.
Jonathan também abria um sorriso simpático no rosto.
- É por isso que eu estou feliz em saber que Tom- Quer dizer, Nero, está contigo. – Ele então se levantava entregando a pedra de fogo para Kyle. – Por favor, fique com isso.
Kyle pegava o minério com cuidado, notando seus detalhes. Seu formato era semelhante a um losango com vários lados. Sua superfície era quase transparente e num tom amarelado, sendo possível ver um pequeno fogo queimando em seu interior intensamente, mesmo que não tivesse oxigênio. Em sua ponta superior, havia um pequeno colar de couro.
O treinador de Pallet achava aquilo lindo, e imediatamente colocava o colar em Nero. O pingente de pedra de fogo combinava bastante com a aparência do Growlithe.
- Perfeito. – Kyle abria um sorriso.
- Tão lindo. – Gabrielle se aproximava, apoiando-se no ombro do amigo e fazendo um carinho no queixo do cão.
- Ah. Acho que você também deveria ir para o Ginásio de Pewter. Você parecer ser um treinador excelente e capaz de derrotar a líder... Arianna.
Gabrielle se levantava com um pulo.
- Sim! Precisamos comprar os ingressos e marcar a batalha!
- Não é preciso. Irei recomendá-los para ela, e vamos dizer que... Vocês não precisam pagar e nem marcar nada. Apenas digam que eu os recomendei, e se ela perguntar, diga que “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura”.
~>x<~
Brenda e Russel também estavam no museu. Enquanto Russel ficava admirado alguns fósseis e pedras preciosas que ali estavam, Brenda parecia estar receosa, procurando alguém com alguns olhares não tão discretos.
- Ciúmes? – O Hitmonchan dizia em um tom baixo, segurando risada.
- Lógico que não! Porque eu sentiria ciúmes? – Respondia quase que imediatamente, emburrada.
- Porque você gosta dele, ué. Isso está mais claro que água.
Aquelas palavras de Rocky faziam com que os olhos da loira ficassem arregalados, seu rosto rapidamente corava e ela demonstrava nervosismo.
- Claro que não! – Dizia em tom alto, chamando a atenção das pessoas que ali estavam.
Russel começava a rir.
Sua risada era logo interrompida por um alto estrondo que resultava no abrir das duas portas de vidro blindado da entrada do museu. De lá, entravam três pessoas já reconhecidas e temidas pelo local.
- Martin, faça as honras. - O homem do meio dizia, fazendo com que um Machoke que entrava logo atrás deles apertasse um botão do enorme rádio que carregava em seus ombros.
O criminoso dava passos largos, retirando a sua máscara enquanto chacoalhava seus cabelos macios e perfumados, que tomavam conta do ambiente rapidamente. Os fios castanhos eram lisos, mas tomavam forma de um topete fabuloso.
A cada passo que avançava, seu quadril rebolava. Estava carregando uma grande escopeta de cano cerrado em sua mão direita, apontada para cima para manter seu estilo.
Como anteriormente, o Machoke dançava com as batidas da música, fazendo movimentos pélvicos em algumas ocasiões.
- Há. Há. Há. – O desmascarado ria ironicamente, num tom sério. – Vocês acham isso engraçado? Vocês realmente acham isso engraçado?!
Ao notar a presença dos criminosos, alguns visitantes do museu se agachavam e se escondiam. Os funcionários faziam o mesmo, inclusive os seguranças, com exceção da minoria que ainda ficava em pé, em choque.
Sir. Audrey Felix se aproximava de um dos funcionários de pé, o segurando pela gola. Sem hesitar, dava um tiro no teto, fazendo um som ensurdecedor ecoar pelo local e fazer uma pequena parte do teto cair.
- Ein?! – Perguntava em tom alto.
- Não! Não, senhor! Por favor, não me machuque!
Felix suspirava decepcionado, soltando o funcionário e segurando em seu ombro, como um movimento de compaixão. Após um pequeno tempo em silêncio, ele dava um forte soco no rosto do funcionário, o fazendo cair com o nariz quebrado.
- Nós viemos aqui apenas UMA vez, não deixamos NENHUM ferido e o mais importante, não roubamos NENHUMA dessas suas pedras preciosas. – Dava um forte chute em um balcão de exposição com algumas pedras d’água dentro. – E é ASSIM que vocês nos tratam?!
- D-Desculpe s-senhor! – O funcionário choramingava enquanto pressionava o seu nariz quebrado, suas mãos estavam banhadas de sangue.
- Agora me responda uma ÚLTIMA VEZ, entendido? – Apontava a escopeta de cano cerrado em direção do inocente. - Onde está a PORRA do Âmbar Velho?!
Antes que o funcionário pudesse responder, Russel limpava a sua garganta, mostrando que ele e Brenda não se escondiam como os demais.
- Posso te ajudar princesa? – O Hitmonchan perguntava sério, estralando seus punhos e seu pescoço.
Audrey fechava os olhos e respirava fundo, tentando manter a paciência. Ele virava para em direção do autor de tal pergunta e observava Russel. Seus olhos bravos ficavam calmos, e um sorriso simpático abria em seu rosto.
- Ora, ora, ora. Um Hitmonchan falante? Isso é novidade. – Audrey apontava a escopeta para o Hitmonchan. – Você deve valer bastante no mercado negro, aberração.
Ao ser chamado de aberração os olhos de Russel começavam a arder em chamas. Sua respiração começava a ficar pesada e ele avançava passos pesados e lentos em direção do criminoso.
- Se você aproximar mais eu atiro, macaco lutador de boxe. – Audrey o provocava, rindo da situação por estar armado.
O sorriso de Audrey, no entanto, era desmanchado ao ver Russel empurrando Brenda para o lado e dando um salto. Por reflexo atirava, mas não conseguia acertar o Hitmonchan. Antes de poder ver o percurso que o Pokémon fazia no ar, ele percebia que sua arma de fogo saía voando com um golpe que recebia na mão. Ele gritava de dor com o ocorrido, e notava que Russel já estava em sua frente, ainda com a respiração pesada e uma expressão raivosa em seu rosto.
Os visitantes e funcionários olhavam assustados com a velocidade do Hitmonchan, e por um momento, tinham a esperança se saírem de lá vivos e com seus pertences, por outro lado, estavam com medo de presenciar suas mortes pela a atitude justiceira do Pokémon.
- Como OUSA?! – Audrey se questionava enquanto apertava a sua mão. – DAVID, ALANA, FAÇAM ALGUMA COISA.
Os dois apenas acenavam com a cabeça e retiravam as suas máscaras. David era um jovem alto e belo, seus cabelos eram tosados nas laterais de sua cabeça, possuindo um topete castanho claro.
Alana era uma jovem um pouco bela de cabelos negros lisos, com uma franja cobrindo toda a sua testa e jogada para o lado.
Ambos miravam suas armas em direção do Hitmonchan, mas eram surpreendidos ao vê-las sendo cortadas no meio antes mesmo de poderem apertar no gatilho.
- Muito bem, Aoki. – Kyle dizia em um tom amigável, mostrando estar acompanhado de Gabrielle e Jonathan. Ao seu lado, estava seu Ivysaur em posição de combate, que havia lançado duas grandes folhas de navalha para cortas as armas de fogo. – Ei, eu sugiro que vocês saiam daqui agora, ou o negócio vai ficar bem feio pra vocês!
Audrey recuava alguns passos, ainda segurando a sua mão inchada com o soco de Russel. Ele dava passos até ficar na frente de seus capangas.
Kyle também fazia o mesmo, caminhava em direção de Russel para lhe dar cobertura.
- Vocês sabem com quem vocês estão SE METENDO?! – Audrey perguntava em um tom escandaloso.
- Com uma bicha, um garçom e uma hipster. – Kyle respondia, retirando mais duas pequenas esferas de captura de seu cinto. – Você quer mesmo se meter com a trupe de Pallet?
Neste momento Brenda se levantava, Russel avançava um passo, ainda raivoso. Gabrielle também retirava uma esfera de captura de sua bolsa e Aoki bufava, mostrando não estar com paciência para esperar a resposta dos bandidos.
- David, Alana. – Audrey dizia em um tom sério, abrindo um sorriso. – Vamos fazer da maneira antiga. – Agora retirava uma Pokébola de seu sinto. – Z-Type, escolho você!
Um Porygon-Z era materializado de dentro da esfera avermelhada e transparente. Ele flutuava de um lado para o outro, com o corpo trêmulo. Parece que estava dando tilt.
- Golias, você também, meu amigo! – David lançava uma esfera de captura, saindo um Scyther muito maior e mais forte que o comum. O inseto bufava, mostrando não estar de brincadeira.
- Feuer, vamos trucidar esses malditos! – Alana repetia a ação de seus companheiros, saindo um Houndour que rosnava para os heróis.
Vendo a situação, Kyle avançava um passo, lançando as duas Pokébolas de suas mãos. Delas, saía Hattori e Tatsuo, que ficavam ao lado de Aoki.
O Scyther de Kyle, no entanto, não parecia dar atenção, e ficava lixando suas lâminas, como sempre ficava.
- Eu dou conta dos três. – Kyle dizia, olhando para trás. – Apenas levem os inocentes para os fundos em segurança. Eu venço desses criminosos.
- Você tem certeza, Kaká? – Gabrielle perguntava, com receio.
O rapaz de chapéu de palha apenas concordava com a cabeça.
Seus amigos então não questionavam e faziam o que ele pedia. Guiavam os inocentes até os fundos para que ficassem em segurança. Kyle recuava um passo para ter espaço para a batalha iniciar.
- “Aoki está machucado, então precisarei tomar cuidado. Os oponentes estão usando um Houndour, um Scyther e um bicho que eu nunca vi nada vida...”. – Pensava, tentando formular uma estratégia. – “Preciso terminar com essa ameaça desconhecida antes de derrotar os outros dois. Depois é só acabar com o Scyther maromba.”.
- Z-Type, use Ataque Triplo!
- Feuer, use brasa!
- Golias, Corte Noturno!
Kyle se surpreendia com os movimentos agressivos e repentinos. O Porygon-Z começava a tremer muito mais que o normal, como se estivesse sobrecarregado, então três esferas das cores azul, vermelha e amarela se formavam no formato de um triangulo. Este era lançado em direção do rapaz de Pallet.
O Houndour apenas rosnava e soltava uma pequena quantidade de brasa que percorria em direção de Aoki.
O Scyther começava a bater as suas asas, fazendo um som altíssimo que se assemelhava um helicóptero e uma vespa, sua velocidade, no entanto, era lenta comparada aos outros Scythers. Ele mirava em Tatsuo.
- Okay, vocês estão pensando óbvio demais. – Kyle abria um sorriso, que era logo desmanchado quando via o triangulo de três cores vindo em sua direção.
Rapidamente ele segurava Aoki e pulava para o lado, para assim o proteger das brasas e se proteger do Ataque Triplo.
- Hattori, Vento Gélido no chão! Aoki, Folhas de Navalha no bicho escroto flutuante! Tatsuo, pare de lixar suas lâminas e faça alguma coisa!
O Gastly rapidamente abria a sua boca, deixando que um ar tão gelado que se tornava branco tomasse conta de seu corpo. Então ele flutuava para o chão, fazendo o mesmo ficar úmido e congelar rapidamente.
Aoki ainda estava nos braços de Kyle, ele então pulava para frente e de uma de suas folhas das costas ele lançava uma pesada e grande folha, que se assemelhava a um bumerangue, em direção do Porygon-Z.
Tatsuo não fazia nada, apenas afiava as suas lâminas, despreocupado.
Golias ainda corria em direção do outro Scyther, mas se surpreendia com o chão congelado, escorregando e caindo de costas no chão.
A folha de navalha voava em direção do Porygon Z, mas este desviava facilmente.
- Tsc, Golias, se levante! – David gritava, preocupado, vendo que seu Pokémon estava vulnerável.
- Hattori, use Hipnose no Houndour! Aoki, aproveite e use Semente Sanguessuga nele também! Tatsuo, retorne para sua Pokébola, você só está atrapalhando!
Kyle retirava a sua Pokébola de couro de seu cinto, fazendo com que o Scyther retornasse para dentro de sua esfera. Logo em seguida ele liberava Nero, que ficava em seu lado, em posição de combate.
Os olhos de Gastly brilhavam um pouco, e estes pareciam criar uma aura que era lançada em direção do Houndour. Imediatamente o Houndour caía de lado, dormindo.
Aoki não perdia tempo e lançava uma semente de dentro de sua flor. Com uma precisão incrível, a semente acertava o Houndour e se abria, criando várias vinhas que o amarravam e soltavam um raio vermelho. Aquilo causava bastante dor no Houndour, mas mesmo assim ele ainda continuava dormindo.
- Não! Droga! – Alana gritava, pisando no chão.
- Okay, menos um! Agora Hattori, use Desabilitar no bicho estranho, e Aoki, use Semente Sanguessuga novamente!
O Gastly emitia um forte chiado que fazia o Porygon-Z ficar totalmente paralisado. O Ivysaur repetia o movimento, lançado mais uma semente que atingia em cheio o Porygon-Z. As vinhas o prendiam e soltavam uma forte energia vermelha. O seu corpo então caía ao chão, não tendo mais forças para levitar.
- “Ok, Aoki pode usar duas semente sanguessuga em um curto espaço de tempo agora. Hattori usou Desabilitar, então não poderá repetir o movimento novamente. Usei meus dois grandes trunfos, mas pelo menos derrotei dois dos Pokémons deles.”. – Kyle pensava, não deixando de esconder a sua felicidade por sua estratégia ter dado certo.
- Como ASSIM?! – Audrey se questionava puto da vida.
Golias ainda tentava se levantar, com dificuldades já que seu peso não o ajudava naquele chão congelado. Aquilo fazia David ficar preocupado e receoso. Kyle percebia aquilo.
- Ok. Eu venci. – Ele dizia, poupando o Scyther do inimigo. O Gastly flutuava até o seu lado, Aoki recuava alguns passos e seu Growlithe apenas continuava em posição de combate. – Agora vão embora, antes que fique pior para vocês.
Audrey engolia seco, furioso por ter a sua honra manchada. No entanto, David ficava impressionado com a atitude do rapaz. Havia poupado o seu Pokémon de qualquer tipo de sofrimento, mesmo com uma enorme desvantagem.
- Você vai pagar. – Audrey dizia, retirando mais uma esfera de seu sinto, mas era segurado por David antes mesmo que pudesse fazer alguma coisa.
- Calma amor. – David dizia em um tom baixo, mas sério. – Não precisa usar a nossa arma secreta agora. Nós perdemos, aceite isso. Ele não está com policiais aqui e eles ainda não chegaram. Temos tempo para fugir.
Alana revirava seus olhos, enjoada daquilo. Audrey respirava fundo, aceitando a triste realidade e concordando com seu parceiro. Ele não dizia nada, apenas recuava seu Porygon-Z e caminhava para fora da saída.
David fazia o mesmo. Ele olhava para trás e sorria para Kyle.
Quando os dois capangas saíam do museu, Audrey virava de costas, não saindo totalmente.
- GUARDE minhas palavras, caipira. Isso TERÁ troco. – Audrey então saía do museu.
Kyle suspirava aliviado. Estava orgulhoso de si e de seus Pokémons.
- Vocês foram incríveis. – Ele dizia, passando a mão na cabeça de Aoki e Nero, sorrindo para Hattori. – Estou muito orgulhoso de vocês.
Hattori começava a rir, contente por escutar aquilo. Então ele começava a brilhar num tom branco e um som ecoava pelo local. Kyle ficava surpreendido com o que estava acontecendo, já que o Gastly começava a expandir o seu tamanho.
Quando parava de brilhar, o Gastly havia evoluído para um Haunter. O sorriso de Kyle ia de orelha a orelha. Estava muito feliz por aquilo ter acontecido. Hattori agora estaria mais forte do que nunca.
Nero apenas observava o que havia acontecido, e não podia negar que sentia inveja pelo o que acontecia. Um de seus parceiros havia evoluído, coisa de que ele não era capaz de fazer.
As crônicas de um Gyarados Voador!
Acontecimentos importantes:
- Spoiler:
- Hattori Evoluiu para um Haunter.
- Foi descoberto que Nero foi abandonado por não conseguir evoluir.
- Audrey e sua trupe foram derrotados por Kyle.
- Audrey está procurando um Old Amber.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Bom, vamos lá.
O capítulo foi bem bacaninha, não teve aquele humor dos outros, foi mais focado no drama mesmo, mas nem por isso ficou ruim, muito pelo contrário, gostei bastante. Apesar que esses vilões dão uma carga de humor a mais para a história huahuaha.
Que história triste do Nero, coitado. Abandonado pelo treinador por não poder evoluir e tudo mais, mas achei bacana o Kyle ter defendido o Nero e tudo mais, foi bem bacana ver que ele se preocupa com seus pokémons e que ele evoluiu bastante e panz.
Realmente ele evoluiu bastante. Em pensar que no começo ele era um bostinha que penou pra ganhar da Aurora, agora ele venceu fácil adversário aparentemente mais fortes que ele, apenas bolando uma boa estratégia e ainda tendo pena do Scyther do David.
Eu ri da Gabrielle falando que depois de tudo aquilo o Nero tava evoluindo e depois falando que era só pra quebrar o clima huahuahuah. Também ri do David dizendo pro Audrey: "calma amor" huahuaha, então os dois são namoradinhos? -qq.
Erros eu devo ter visto um outro, principalmente "sinto", mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
O capítulo foi bem bacaninha, não teve aquele humor dos outros, foi mais focado no drama mesmo, mas nem por isso ficou ruim, muito pelo contrário, gostei bastante. Apesar que esses vilões dão uma carga de humor a mais para a história huahuaha.
Que história triste do Nero, coitado. Abandonado pelo treinador por não poder evoluir e tudo mais, mas achei bacana o Kyle ter defendido o Nero e tudo mais, foi bem bacana ver que ele se preocupa com seus pokémons e que ele evoluiu bastante e panz.
Realmente ele evoluiu bastante. Em pensar que no começo ele era um bostinha que penou pra ganhar da Aurora, agora ele venceu fácil adversário aparentemente mais fortes que ele, apenas bolando uma boa estratégia e ainda tendo pena do Scyther do David.
Eu ri da Gabrielle falando que depois de tudo aquilo o Nero tava evoluindo e depois falando que era só pra quebrar o clima huahuahuah. Também ri do David dizendo pro Audrey: "calma amor" huahuaha, então os dois são namoradinhos? -qq.
Erros eu devo ter visto um outro, principalmente "sinto", mas nada de mais.
É só e boa sorte com a fic.
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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
Dreams come true
Bar daora do clã dos Yu-Gi-Oh -q
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Rush o/
Já havia lido o capítulo na quinta, mas só pude comentar sábado. E, de fato, o comentário era para ter saído ontem. O problema é que quando eu estava para postar o review - só faltava revisar o texto - o PC travou e eu tive de reiniciar. Preciso nem dizer que atingi nível de raiva Broly e que só agora fui esfriar a cabeça para recriá-lo. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Em relação ao restante dos capítulos este teve um rumo mais sério e sombrio. Não vejo nada de errado com isso. Na realidade, acho até que é um ponto positivo se usado corretamente, mesmo em Fanfics cujo foco seja o humor, pois dá um maior aprofundamento do passado e personalidade dos personagens. Já aproveitando que estou falando sobre isso, a história do Nero me lembrou na hora do episódio em que o Ash captura o Charmander. Teve alguma inspiração aí? Um detalhe que eu achei interessante, muito embora provavelmente vá ter muito pouco impacto na continuidade da história, é ele usar um colar com uma Fire Stone. Nunca havia visto - ou pensado - em nada parecido, mas foi um ponto bem legal.
Admito que ri um pouco na parte em que a Gabrielle faz uma brincadeira com o Nero estar evoluindo e, no meu ponto de vista, achei uma boa estratégia isso. Não tenho nada contra, mas o personagem crescer - ou, no caso de Pokémon, evoluir - com o "poder da amizade" já está um tanto saturado. Enfim, uma saída interessante. O Nero também ter tido inveja ao ver o Haunter é algo que não é visto com muita frequência em Fanfics de jornada - na maioria os Pokémons sempre estão no modo felicidade eterna. Preciso dizer que gostei bastante disso?
A batalha contra os três vilões eu achei muito boa, pois mostrou algumas estratégias bem diferenciadas por parte do Kyle - se bem que dele eu já não espero mais nada. O David me lembrou um pouco o Matt - aquele Admin bombado da Team Aqua - e o fato de ele respeitar um adversário merecedor e tudo mais. Aliás, Folha Navalha cortar o cano de uma arma... Tá podendo esse Aoki. A combinação de Semente Sanguessuga e Hipnose foi bastante original. Fico esperando para ver como que vai ser esse troco do qual falaram. Erros só mesmo aquele que o Black~ citou e, como de costume, sua escrita está exemplar.
Fico no aguardo de seu próximo capítulo.
Já havia lido o capítulo na quinta, mas só pude comentar sábado. E, de fato, o comentário era para ter saído ontem. O problema é que quando eu estava para postar o review - só faltava revisar o texto - o PC travou e eu tive de reiniciar. Preciso nem dizer que atingi nível de raiva Broly e que só agora fui esfriar a cabeça para recriá-lo. Então, sem mais delongas, vamos ao review:
Em relação ao restante dos capítulos este teve um rumo mais sério e sombrio. Não vejo nada de errado com isso. Na realidade, acho até que é um ponto positivo se usado corretamente, mesmo em Fanfics cujo foco seja o humor, pois dá um maior aprofundamento do passado e personalidade dos personagens. Já aproveitando que estou falando sobre isso, a história do Nero me lembrou na hora do episódio em que o Ash captura o Charmander. Teve alguma inspiração aí? Um detalhe que eu achei interessante, muito embora provavelmente vá ter muito pouco impacto na continuidade da história, é ele usar um colar com uma Fire Stone. Nunca havia visto - ou pensado - em nada parecido, mas foi um ponto bem legal.
Admito que ri um pouco na parte em que a Gabrielle faz uma brincadeira com o Nero estar evoluindo e, no meu ponto de vista, achei uma boa estratégia isso. Não tenho nada contra, mas o personagem crescer - ou, no caso de Pokémon, evoluir - com o "poder da amizade" já está um tanto saturado. Enfim, uma saída interessante. O Nero também ter tido inveja ao ver o Haunter é algo que não é visto com muita frequência em Fanfics de jornada - na maioria os Pokémons sempre estão no modo felicidade eterna. Preciso dizer que gostei bastante disso?
A batalha contra os três vilões eu achei muito boa, pois mostrou algumas estratégias bem diferenciadas por parte do Kyle - se bem que dele eu já não espero mais nada. O David me lembrou um pouco o Matt - aquele Admin bombado da Team Aqua - e o fato de ele respeitar um adversário merecedor e tudo mais. Aliás, Folha Navalha cortar o cano de uma arma... Tá podendo esse Aoki. A combinação de Semente Sanguessuga e Hipnose foi bastante original. Fico esperando para ver como que vai ser esse troco do qual falaram. Erros só mesmo aquele que o Black~ citou e, como de costume, sua escrita está exemplar.
Fico no aguardo de seu próximo capítulo.
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Dark Zoroark
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Frase pessoal : Let's Play!
Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
Parabéns pelo enredo e contrução dos personagens, o melhor de tudo é que do jeito que você escreve teremos leitura por um bom tempo hahaha
BlakeBlaze- Membro
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Re: As crônicas de um Gyarados Voador - Kyle.
@Black: Muito obrigado cara, de verdade! Porra, tu acha o Sir. Audrey engraçado? ELE MATA, ELE MATA PESSOAS COM ARMAS. UAHEUHAUAE' Se tu acha que o Kyle ficou forte, imagina esse cap então? SHESH. Enfim, muito obrigado por acompanhar. Tu é lindo sabia? Continue aparecendo por aqui. <3
@DZ: DZ! /o/ Muito obrigado cara. Eu me baseei bastante naquele Bulbasaur do anime que não podia evoluir e acabou parando no esgoto, lembra? E eu mesmo usando bastante o realísmo na fic, eu também apelo bastante pro não realismo. AUEHAUE' tipo essa cena das folhas navalhas cortando as armas. Mas enfim, muito obrigado cara, de verdade mesmo. Espero que tu continue aparecendo por aqui também! <3
@BlakeBlaze: Muito obrigado cara, fico muito feliz pelos elogios! Continue aparecendo por aqui! <3
Esse capítulo vai ficar grande por causa da batalha de ginásio. Toda batalha de ginásio vai ser grande. :/
Brenda arrumava algumas estantes, alinhando pedras azuis em seu interior de forma organizada. O museu nem parecia ter sido assaltado hoje mais cedo, tudo graças a Brenda, que se alistou para ajudar a limpar toda a bagunça. Com a ajuda de alguns funcionários e do próprio Jonathan, Brenda demorou cerca de quatro horas para arrumar tudo, incluindo os vestígios de batalha.
- Muito obrigado pela ajuda garota, você é um anjo! – Jonathan agradecia, vendo que a estante de Pedras d’Água estava até melhor do que antes, tudo graças ao perfeccionismo da garota.
- Tudo bem! – Ela agradecia um pouco tímida. – Sinto muito pelo que aconteceu hoje mais cedo.
Jonathan ficava um pouco confuso com o pedido de desculpas, como se estivesse até ofendido.
- Como assim desculpas? Seu amigo salvou o dia! Ele venceu de Sir. Felix e seus capangas! E ainda por cima você ainda se ofereceu para ajudar! Falando nisso... Porque você não quis ir com seus amigos ao ginásio? Não está curiosa para ver se seu amigo consegue vencer da líder de Pewter?
Brenda suspirava, demonstrando um pouco de tristeza em seus olhos.
- Claro que estou, mas... Kyle está com aquela menina nojentinha, a Gabrielle. E mesmo sendo um motivo besta, eu não me sinto bem vendo os dois...
- Tudo bem, querida, eu já entendi. – Jonathan esboçava um sorriso em seu rosto. – Já passei por muitas frustrações amorosas, sabe? Bem, que tal trabalhar aqui por um momento? Posso lhe ensinar coisas sobre minérios, até... Sobre o Velho Âmbar.
- Velho... Âmbar?
- “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura.” – Kyle proferia com confiança em seus olhos, enquanto Gabrielle, Jason, Russel e Alice ficavam curiosos atrás do rapaz.
Estavam dentro do ginásio “Coliseu de Rocha”. O lugar era grande e bem diferente do “Castelo de Vidro” de Pallet. O ginásio era redondo e fazia jus ao nome “coliseu”, se assemelhando bastante aos grandes coliseus de Roma.
Dentro dele, várias arquibancadas contornavam as paredes redondas, onde no centro, um grande campo de batalha era o centro das atenções.
Kyle ainda estava em uma das entradas, conversando com um dos atendentes que organizavam os horários de batalhas. Esse parecia ficar confuso com aquilo, logo falando com sua líder por interfone. O atendente parecia confirmar com a cabeça enquanto balbuciava algumas palavras, um pouco sem graça já que provavelmente levava um xingo.
- Errm... Arianna disse que vocês precisam marcar uma batalha e que... Aqui não é a casa da vó de vocês para vocês aparecerem quando quiserem de graça.
-... Uh? – Kyle ficava surpreso com o que a líder dizia. Mas logo chacoalhava seu rosto e esboçava confiança em seus olhos. – Nem ferrando! Eu salvei o museu de Pewter hoje e tenho direito desse desafio!
Jason, Russel e Gabrielle tentavam segurar o rapaz, mas ele imediatamente corria para dentro do coliseu, fazendo todos suspirarem decepcionados com tal atitude infantil.
- Espere, jovem! Você não pode entrar! – O recepcionista ficava desesperado, pulando de seu balcão para tentar alcançar o jovem.
- Ele é tão decidido! Cheio de atitudes! – Alice admirava, com brilho em seus olhos.
- Ele tá é com fogo no rabo mesmo. Tá pior do que seu Charmeleon. – Russel suspirava.
O interior do Coliseu de Rocha era enorme. Assemelhava-se muito a um coliseu caído de Roma, mas muito bem moderno por dentro. Vários holofotes em suas paredes davam destaque para o campo de batalha em seu centro, e as arquibancadas estavam lotadas.
Kyle corria em direção do centro, mesmo que o recepcionista estivesse correndo e gritando atrás dele. O som da multidão comemorando abafava bem cada chamado desesperado do recepcionista.
Uma batalha estava acontecendo, e isso deixava os espectadores ainda mais animados. Um poderoso Onix rugia enquanto atacava Pokémons que nem podiam ser vistos pelo rapaz de chapéu de palha, já que o ângulo não beneficiava a sua visão. Ele subia inúmeros degraus para alcançar o campo de batalha, e quando chegava, percebia que uma garota estava com uma Nidoran fêmea em seus braços. Estava tão chateada que segurava para não derramar lágrimas.
- E a vitoriosa mais uma vez por nocaute... É a líder Arianna! – Uma juiza gritava, essa usava óculos e era ruiva. Um visual bem hipster.- Ahn? Quem é você? – Perguntava, ainda com sua voz ampliada pelo microfone.
- Eu sou Kyle da cidade de Pallet! E eu estou aqui para desafiar essa líder aqui e agora!
Kyle entrava no campo, confiante de si. Quando fazia isso a juíza ficava totalmente sem graça, olhando confusa para a treinadora que havia perdido a batalha. No entanto, os adolescentes que assistiam nas arquibancadas começavam a gritar de emoção.
O mesmo recepcionista chegava, ofegante.
- Desculpe senhor... Mas você não tem nenhum horário marcado, né? – A juíza perguntava, checando a sua agenda.
- Nem! Mas eu salvei o museu de Pewter dos ataques de um [palavra censurada] e seus dois colegas. – Kyle apontava para si mesmo, orgulhoso. – E então eu digo, “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura!”
A juíza continuava sem graça, assim como o recepcionista, que ainda estava ofegante.
- Eu... Devo sair do campo? – A treinadora perguntava.
A líder começava a rir quando escutava aquelas palavras. Ela se aproximava revelando a sua aparência.
Arianna era uma líder bem alta, alcançando os um metro e setenta e cinco de altura. Sua pele é bem morena e seus cabelos são espetados e verdes. Usava um top laranja com uma calça branca apertada, deixando a sua barriga a mostra. Seu rosto era bem semelhante ao seu avô, o fundador do ginásio Brock.
- Hahahaha... Moleque insolente. – A líder ria, se aproximando do menino. – E quem você pensa que é para vir ao meu ginásio sem marcar horário?
- Eu sou Kyle de Pallet, não escutou? – Kyle respondia no mesmo tom, com um olhar bravio.
A treinadora engolia seco.
- E-Eu acho que só vou embora mesmo.
- S-Senhor, eu peço que você saía do campo de batalha agora me-
- Nah. Pode ficar. – Arianna respondia séria. Isso fazia a multidão ir à loucura, assobiando e aplaudindo. – Você é o moleque que movimentou a carreira de treinadores não? Pois bem, eu aceito seu desafio, moleque!
Nesse ponto, Jason, Alice, Russel e Gabrielle entravam, vendo a multidão aplaudindo ansiosa para a próxima batalha. Todos ficavam com os olhos arregalados, vendo que Kyle realmente havia conseguido.
A treinadora saía do campo, se aproximando do grupo.
- Vocês estão com ele?
- Sim! – Alice respondia com brilho nos olhos. – Ele é perfeito, não é?
- Não? – Russel respondia quase que imediatamente.
- Bem... Meu nome é Karine, eu adoraria ver a batalha com vocês, se vocês não se importarem. – Ela dizia.
- Está ok, eu acho. – Jason respondia sério.
- Certo. Então a batalha entre Kyle, da cidade de Pallet, e a grande líder Arianna irá começar! A batalha será de três contra três, sem direito de substituições. Quem vencer terá direito de 1/3 do dinheiro dos desafios como recompensa, e caso o desafiante vença, ele também terá o direito da insígnia de rocha! – A juíza dizia bem alto em seu microfone. – Agora... Comecem!
Kyle sorria, ele ajeitava seu chapéu de palha e esboçava um sorriso confiante em seu rosto. Ele retirava uma Pokébola de couro de seu cinto e clicava em seu botão central, expandindo o seu tamanho. Ele então a lançava para o centro do campo, liberando o seu Scyther.
- Ok, Tatsuo, vamos vencer essa! – Kyle garantia sua vitória com o mesmo sorriso confiante.
Arianna ria com a escolha patética do treinador. Ela pegava uma esfera vermelha e transparente, liberando um Geodude.
- Geo, use Lançamento de Rochas!
Ao dizer isso, várias esferas se abriam no lado do campo de Arianna, onde algumas grandes pedras subiam, como se o ginásio estivesse fornecendo munições para o Geodude. O Pokémon rochoso então pulava até a pedra mais próxima, a lançando contra o Scyther.
- Pera, isso pode? – Kyle se impressionava com aquilo. – Tatsuo, se esquive, rápido!
O Scyther não obedecia, continuando sério e lixando as suas lâminas, porém quando a pedra estava próxima, ele a partia em dois com um golpe incrivelmente rápido.
- Um Pokémon que não obedece a seu dono? HAH! Que clichê. – Arianna ria em tom de deboche. – Duas vergonhas em meu ginásio, um treinador incompetente e um Pokémon inútil. – Terminava com risadas no mesmo tom de antes.
A multidão começava a rir quando ela dizia isso. Kyle e Tatsuo ficavam bravos, demonstrando isso em seus olhos.
- Tatsuo... Vamos acabar com essa vaca.
- Scy! – O inseto concordava, ficando em posição de combate.
- Ui. O orgulho ferido vai unir os dois? Que fofo. Geo, use rolo compressor!
O Geodude concordava com a cabeça e dava um enorme salto, abraçando o seu corpo redondo. Ele girava verticalmente até cair no chão, onde rolava numa velocidade impressionante até o Scyther.
- Tatsuo, Lâmina de Vento no chão e depois usa Corte Cruzado.
O inseto fazia movimentos simples, porém velozes. Começava ao cortar o ar, lançando um vento cortante que deixava uma pequena, porém profunda depressão no chão. Quando o Geodude atingia o local, ele saía voando para cima, fazendo um ângulo de noventa graus.
Ao ver o plano dando certo, ele pulava enquanto cruzava suas lâminas, porém cruzava como uma cruz, e não um “x”. Ao atingir o Geodude, o mesmo caía em alta velocidade no chão, nocauteado.
- Hmmm... Gostei da criatividade, admito. – Arianna comentava, recuando seu Geodude em sua Pokébola. – Vamos, Sand! Ataque de areia!
O próximo lançado era um Sandshrew. Ele saía de sua esfera e já virava de costas, dando vários chutes com as patas traseiras e levantando grande quantidade de poeira.
- Tatsuo, ela está subestimando a gente. – Kyle ria. – Bata suas asas com força.
O Scyther fazia o comando. Um zumbido era feito ao bater as asas numa velocidade tão grande que até tirava os pés do chão. A areia era lançada em direção oposta, atingindo o próprio Sandshrew.
- Tsc. Sand, use-
- Corte Cruzado. – Kyle interrompia.
O Scyther não perdia tempo e pulava com as lâminas em formato de cruz. Ao atingir o Sandshrew, o pequeno caía atordoado, já nocauteado.
- Mentira. – Karine comentava surpresa.
- É... Ele é muito forte! – Alice comentava, ainda com o mesmo brilho nos olhos.
Agora era a Arianna que estava com o orgulho ferido. Ela não comentava nada, apenas recuava o Sandshrew.
- Quando você vai começar a batalhar de verdade com a gente? – Kyle perguntava sério. Alguns da multidão começavam a rir e zombar da líder, mas a pergunta era sincera.
- Não queria que você saísse humilhado. – A líder respondia sem graça. – Opal, sua vez querida.
A Pokébola da líder se abria ainda no ar, materializando uma enorme serpente de rochas que caía no chão. O peso seria tanto que o Coliseu inteiro tremia, fazendo muitos comemorarem.
A Onix rugia, estremecendo o coração de todos presentes.
- Heh... Agora sim. – O sorriso de Kyle ficava mais confiante que nunca. – Tatsuo, vamos destruir essa minhoca.
- Scy! – Respondia. Por mais que odiasse, o Pokémon estava adorando esse momento que passava obedecendo a seu treinador.
- Opal, não iremos pegar leve dessa vez. – A líder ria. – Rápido, Pedra Oculta!
A Onix não pensava duas vezes antes de lançar a sua cauda para frente. Dela, algumas pequenas pedras saíam voando em direção do Scyther, que facilmente desviava. As rochas se misturavam com o piso da arena.
- Huh? O que é isso? – Kyle demonstrava preocupação.
- Você irá ver. Opal, Cauda do Dragão!
- Tatsuo, desvie e uso Lâmina de Vento!
O Scyther começava a bater as suas asas e batia voo, ficando em baixa altitude. Ele começava a desferir vários golpes no ar, causando inúmeros cortes a serem lançados na Onix.
A oponente não parecia sentir muita dor, dando um salto com sua cauda, virando horizontalmente e acertando o inseto com a mesma.
O Scyther era atingido em cheio, e saía voando em direção de Kyle. Porém ao invés de cair em seu treinador, ele ficava vermelho e retornava para dentro de sua Pokébola.
- Como assim? – Kyle ficava surpreso.
A Onix caía no chão, causando um forte tremor novamente. Ela encarava Kyle de maneira que o rapaz sentisse calafrios. Ele não sabia o que havia acontecido... Tatsuo havia retornado para a Pokébola?
- Heh. O movimento Cauda do Dragão força o Pokémon adversário a voltar para dentro de sua Pokébola. Interessante, não? – Arianna sorria.
- Ok, Tatsuo pode descansar um pouco. Vamos, Hattori!
Da Pokébola lançada, o Haunter saía já dando risada. Porém ele era atingido por várias pequenas pedras que levantavam do campo, causando um pouco de dano.
- Ahn?! Como assim?! – Kyle se questionava, logo se lembrando do movimento que o Onix havia usado a “Pedra Oculta”. – Quer dizer que toda a vez que um Pokémon meu entrar em campo ele irá ser atingido? Tsc. Hattori, use Esfera das Sombras!
- Opal, desvie com Cavar!
A Onix dava um salto, caindo de cabeça no chão enquanto girava horizontalmente o seu corpo. Com facilidade e quase que imediatamente, Opal entrava no chão, criando um enorme buraco.
O Haunter olhava aquilo confuso.
- Tsc, fique esperto Hattori, ela pode aparece a qualquer momento!
O Haunter segurava para não rir, mas ficava atento ao seu redor, tentando prever da onde a Onix iria sair. Porém ele logo se surpreendia, e flutuava para cima, vendo que a Onix estava saindo em baixo dele para o atacar.
- Agora, Esfera das Sombras!
O Haunter que ainda flutuava para cima carregava uma esfera sombria em suas mãos, a lançando em cheio no rosto da Onix, que caía com tudo no chão, bem debilitada.
- Opal, não! – Arianna gritava, preocupada com aquele golpe.
O Haunter começava a descer, indo para frente de Kyle.
- Isso, Hattori! Você foi incrível!
O Haunter sorria como resposta, então ele começava a brilhar intensamente, mudando a sua forma. Ao contrário de antes, ele diminuía um pouco, onde suas mãos pareciam se fundir com o seu corpo.
Agora suas mãos eram pequenas, mas possuía pernas e um corpo. Uma pequenina cauda e um sorriso diabólico.
- Gengar! – O fantasma respondia, ficando em posição de combate e pousando no chão suavemente.
Olhando da plateia, Karine se surpreendia com aquela batalha. Ela nunca havia visto uma batalha tão estratégica pessoalmente. Parecia que a líder e o desafiante sabiam perfeitamente o que deveriam fazer.
- Hattori... Você é incrível. – Kyle continuava com seu sorriso confiante. – Agora... Vamos acabar logo com isso! Use Esfera das Sombras!
O Gengar apenas aumentava seu sorriso enquanto seus olhos ficavam mais cerrados, concentrando em seu alvo. Ele começava a correr numa velocidade tão grande que parecia que ele deslizava pelo campo. Duas esferas sombrias começavam a carregar em ambas suas mãos.
- Opal, Deslizamento de Pedras!
A Onix novamente soltava aquele rugido majestoso que mais uma vez estremecia o campo. Agora algumas rochas do campo começavam a levitar em um ritmo crescente, até que a maioria das rochas estivesse no ar, logo em seguida, o Onix avançava um pouco o seu corpo, as lançando em direção do Gengar.
O fantasma ainda corria em direção do adversário. Com facilidade ele desviava das enormes pedras que caíam em sua direção. Vendo que iria ser atingido, o Gengar pulava em uma das rochas, pulando na superfície de uma em uma e pegando altitude.
Quando todas as pedras já estavam no chão, Hattori estava cara a cara com Opal, onde ele lançava as duas Esferas das Sombras no rosto da Onix.
Uma enorme explosão acontecia e a serpente de rochas caía no chão, inconsciente.
Nesse ponto, a multidão começava a gritar e a aplaudir de pé o feito do desafiante de Pallet. Ele havia derrotado a líder de Pewter sem perder nenhum Pokémon.
A líder ficava assustada, mas esboçava um sorriso. Ela aplaudia o feito do jovem, avançando alguns passos até o centro do campo.
Kyle estava muito feliz e fazia o mesmo, até ficar de frente com Arianna.
- Muito bem, tenho que admitir que estou surpresa. – Ela dizia enquanto retirava uma insígnia de seu colete alaranjado. – Parabéns, em nome do Coliseu de Rocha e de seu fundador, Brock, eu lhe presenteio com a insígnia de Pedra, além de um terço do dinheiro das inscrições.
Kyle segurava a insígnia com seu dedo indicador e polegar, e como uma cena clichê de algum desenho qualquer, ele apontava para cima, sem sentido algum, com uma felicidade que podia ser comparada a do Gengar em seu lado.
@DZ: DZ! /o/ Muito obrigado cara. Eu me baseei bastante naquele Bulbasaur do anime que não podia evoluir e acabou parando no esgoto, lembra? E eu mesmo usando bastante o realísmo na fic, eu também apelo bastante pro não realismo. AUEHAUE' tipo essa cena das folhas navalhas cortando as armas. Mas enfim, muito obrigado cara, de verdade mesmo. Espero que tu continue aparecendo por aqui também! <3
@BlakeBlaze: Muito obrigado cara, fico muito feliz pelos elogios! Continue aparecendo por aqui! <3
Esse capítulo vai ficar grande por causa da batalha de ginásio. Toda batalha de ginásio vai ser grande. :/
Brenda arrumava algumas estantes, alinhando pedras azuis em seu interior de forma organizada. O museu nem parecia ter sido assaltado hoje mais cedo, tudo graças a Brenda, que se alistou para ajudar a limpar toda a bagunça. Com a ajuda de alguns funcionários e do próprio Jonathan, Brenda demorou cerca de quatro horas para arrumar tudo, incluindo os vestígios de batalha.
- Muito obrigado pela ajuda garota, você é um anjo! – Jonathan agradecia, vendo que a estante de Pedras d’Água estava até melhor do que antes, tudo graças ao perfeccionismo da garota.
- Tudo bem! – Ela agradecia um pouco tímida. – Sinto muito pelo que aconteceu hoje mais cedo.
Jonathan ficava um pouco confuso com o pedido de desculpas, como se estivesse até ofendido.
- Como assim desculpas? Seu amigo salvou o dia! Ele venceu de Sir. Felix e seus capangas! E ainda por cima você ainda se ofereceu para ajudar! Falando nisso... Porque você não quis ir com seus amigos ao ginásio? Não está curiosa para ver se seu amigo consegue vencer da líder de Pewter?
Brenda suspirava, demonstrando um pouco de tristeza em seus olhos.
- Claro que estou, mas... Kyle está com aquela menina nojentinha, a Gabrielle. E mesmo sendo um motivo besta, eu não me sinto bem vendo os dois...
- Tudo bem, querida, eu já entendi. – Jonathan esboçava um sorriso em seu rosto. – Já passei por muitas frustrações amorosas, sabe? Bem, que tal trabalhar aqui por um momento? Posso lhe ensinar coisas sobre minérios, até... Sobre o Velho Âmbar.
- Velho... Âmbar?
As crônicas de um Gyarados Voador!
[Especial!] Capítulo XXIV e XXV – Stone Coliseum.
Kyle Adventures.
[Especial!] Capítulo XXIV e XXV – Stone Coliseum.
- “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura.” – Kyle proferia com confiança em seus olhos, enquanto Gabrielle, Jason, Russel e Alice ficavam curiosos atrás do rapaz.
Estavam dentro do ginásio “Coliseu de Rocha”. O lugar era grande e bem diferente do “Castelo de Vidro” de Pallet. O ginásio era redondo e fazia jus ao nome “coliseu”, se assemelhando bastante aos grandes coliseus de Roma.
Dentro dele, várias arquibancadas contornavam as paredes redondas, onde no centro, um grande campo de batalha era o centro das atenções.
Kyle ainda estava em uma das entradas, conversando com um dos atendentes que organizavam os horários de batalhas. Esse parecia ficar confuso com aquilo, logo falando com sua líder por interfone. O atendente parecia confirmar com a cabeça enquanto balbuciava algumas palavras, um pouco sem graça já que provavelmente levava um xingo.
- Errm... Arianna disse que vocês precisam marcar uma batalha e que... Aqui não é a casa da vó de vocês para vocês aparecerem quando quiserem de graça.
-... Uh? – Kyle ficava surpreso com o que a líder dizia. Mas logo chacoalhava seu rosto e esboçava confiança em seus olhos. – Nem ferrando! Eu salvei o museu de Pewter hoje e tenho direito desse desafio!
Jason, Russel e Gabrielle tentavam segurar o rapaz, mas ele imediatamente corria para dentro do coliseu, fazendo todos suspirarem decepcionados com tal atitude infantil.
- Espere, jovem! Você não pode entrar! – O recepcionista ficava desesperado, pulando de seu balcão para tentar alcançar o jovem.
- Ele é tão decidido! Cheio de atitudes! – Alice admirava, com brilho em seus olhos.
- Ele tá é com fogo no rabo mesmo. Tá pior do que seu Charmeleon. – Russel suspirava.
~>x<~
O interior do Coliseu de Rocha era enorme. Assemelhava-se muito a um coliseu caído de Roma, mas muito bem moderno por dentro. Vários holofotes em suas paredes davam destaque para o campo de batalha em seu centro, e as arquibancadas estavam lotadas.
Kyle corria em direção do centro, mesmo que o recepcionista estivesse correndo e gritando atrás dele. O som da multidão comemorando abafava bem cada chamado desesperado do recepcionista.
Uma batalha estava acontecendo, e isso deixava os espectadores ainda mais animados. Um poderoso Onix rugia enquanto atacava Pokémons que nem podiam ser vistos pelo rapaz de chapéu de palha, já que o ângulo não beneficiava a sua visão. Ele subia inúmeros degraus para alcançar o campo de batalha, e quando chegava, percebia que uma garota estava com uma Nidoran fêmea em seus braços. Estava tão chateada que segurava para não derramar lágrimas.
- E a vitoriosa mais uma vez por nocaute... É a líder Arianna! – Uma juiza gritava, essa usava óculos e era ruiva. Um visual bem hipster.- Ahn? Quem é você? – Perguntava, ainda com sua voz ampliada pelo microfone.
- Eu sou Kyle da cidade de Pallet! E eu estou aqui para desafiar essa líder aqui e agora!
Kyle entrava no campo, confiante de si. Quando fazia isso a juíza ficava totalmente sem graça, olhando confusa para a treinadora que havia perdido a batalha. No entanto, os adolescentes que assistiam nas arquibancadas começavam a gritar de emoção.
O mesmo recepcionista chegava, ofegante.
- Desculpe senhor... Mas você não tem nenhum horário marcado, né? – A juíza perguntava, checando a sua agenda.
- Nem! Mas eu salvei o museu de Pewter dos ataques de um [palavra censurada] e seus dois colegas. – Kyle apontava para si mesmo, orgulhoso. – E então eu digo, “Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura!”
A juíza continuava sem graça, assim como o recepcionista, que ainda estava ofegante.
- Eu... Devo sair do campo? – A treinadora perguntava.
A líder começava a rir quando escutava aquelas palavras. Ela se aproximava revelando a sua aparência.
Arianna era uma líder bem alta, alcançando os um metro e setenta e cinco de altura. Sua pele é bem morena e seus cabelos são espetados e verdes. Usava um top laranja com uma calça branca apertada, deixando a sua barriga a mostra. Seu rosto era bem semelhante ao seu avô, o fundador do ginásio Brock.
- Hahahaha... Moleque insolente. – A líder ria, se aproximando do menino. – E quem você pensa que é para vir ao meu ginásio sem marcar horário?
- Eu sou Kyle de Pallet, não escutou? – Kyle respondia no mesmo tom, com um olhar bravio.
A treinadora engolia seco.
- E-Eu acho que só vou embora mesmo.
- S-Senhor, eu peço que você saía do campo de batalha agora me-
- Nah. Pode ficar. – Arianna respondia séria. Isso fazia a multidão ir à loucura, assobiando e aplaudindo. – Você é o moleque que movimentou a carreira de treinadores não? Pois bem, eu aceito seu desafio, moleque!
Nesse ponto, Jason, Alice, Russel e Gabrielle entravam, vendo a multidão aplaudindo ansiosa para a próxima batalha. Todos ficavam com os olhos arregalados, vendo que Kyle realmente havia conseguido.
A treinadora saía do campo, se aproximando do grupo.
- Vocês estão com ele?
- Sim! – Alice respondia com brilho nos olhos. – Ele é perfeito, não é?
- Não? – Russel respondia quase que imediatamente.
- Bem... Meu nome é Karine, eu adoraria ver a batalha com vocês, se vocês não se importarem. – Ela dizia.
- Está ok, eu acho. – Jason respondia sério.
~>x<~
- Certo. Então a batalha entre Kyle, da cidade de Pallet, e a grande líder Arianna irá começar! A batalha será de três contra três, sem direito de substituições. Quem vencer terá direito de 1/3 do dinheiro dos desafios como recompensa, e caso o desafiante vença, ele também terá o direito da insígnia de rocha! – A juíza dizia bem alto em seu microfone. – Agora... Comecem!
Kyle sorria, ele ajeitava seu chapéu de palha e esboçava um sorriso confiante em seu rosto. Ele retirava uma Pokébola de couro de seu cinto e clicava em seu botão central, expandindo o seu tamanho. Ele então a lançava para o centro do campo, liberando o seu Scyther.
- Ok, Tatsuo, vamos vencer essa! – Kyle garantia sua vitória com o mesmo sorriso confiante.
Arianna ria com a escolha patética do treinador. Ela pegava uma esfera vermelha e transparente, liberando um Geodude.
- Geo, use Lançamento de Rochas!
Ao dizer isso, várias esferas se abriam no lado do campo de Arianna, onde algumas grandes pedras subiam, como se o ginásio estivesse fornecendo munições para o Geodude. O Pokémon rochoso então pulava até a pedra mais próxima, a lançando contra o Scyther.
- Pera, isso pode? – Kyle se impressionava com aquilo. – Tatsuo, se esquive, rápido!
O Scyther não obedecia, continuando sério e lixando as suas lâminas, porém quando a pedra estava próxima, ele a partia em dois com um golpe incrivelmente rápido.
- Um Pokémon que não obedece a seu dono? HAH! Que clichê. – Arianna ria em tom de deboche. – Duas vergonhas em meu ginásio, um treinador incompetente e um Pokémon inútil. – Terminava com risadas no mesmo tom de antes.
A multidão começava a rir quando ela dizia isso. Kyle e Tatsuo ficavam bravos, demonstrando isso em seus olhos.
- Tatsuo... Vamos acabar com essa vaca.
- Scy! – O inseto concordava, ficando em posição de combate.
- Ui. O orgulho ferido vai unir os dois? Que fofo. Geo, use rolo compressor!
O Geodude concordava com a cabeça e dava um enorme salto, abraçando o seu corpo redondo. Ele girava verticalmente até cair no chão, onde rolava numa velocidade impressionante até o Scyther.
- Tatsuo, Lâmina de Vento no chão e depois usa Corte Cruzado.
O inseto fazia movimentos simples, porém velozes. Começava ao cortar o ar, lançando um vento cortante que deixava uma pequena, porém profunda depressão no chão. Quando o Geodude atingia o local, ele saía voando para cima, fazendo um ângulo de noventa graus.
Ao ver o plano dando certo, ele pulava enquanto cruzava suas lâminas, porém cruzava como uma cruz, e não um “x”. Ao atingir o Geodude, o mesmo caía em alta velocidade no chão, nocauteado.
- Hmmm... Gostei da criatividade, admito. – Arianna comentava, recuando seu Geodude em sua Pokébola. – Vamos, Sand! Ataque de areia!
O próximo lançado era um Sandshrew. Ele saía de sua esfera e já virava de costas, dando vários chutes com as patas traseiras e levantando grande quantidade de poeira.
- Tatsuo, ela está subestimando a gente. – Kyle ria. – Bata suas asas com força.
O Scyther fazia o comando. Um zumbido era feito ao bater as asas numa velocidade tão grande que até tirava os pés do chão. A areia era lançada em direção oposta, atingindo o próprio Sandshrew.
- Tsc. Sand, use-
- Corte Cruzado. – Kyle interrompia.
O Scyther não perdia tempo e pulava com as lâminas em formato de cruz. Ao atingir o Sandshrew, o pequeno caía atordoado, já nocauteado.
- Mentira. – Karine comentava surpresa.
- É... Ele é muito forte! – Alice comentava, ainda com o mesmo brilho nos olhos.
Agora era a Arianna que estava com o orgulho ferido. Ela não comentava nada, apenas recuava o Sandshrew.
- Quando você vai começar a batalhar de verdade com a gente? – Kyle perguntava sério. Alguns da multidão começavam a rir e zombar da líder, mas a pergunta era sincera.
- Não queria que você saísse humilhado. – A líder respondia sem graça. – Opal, sua vez querida.
A Pokébola da líder se abria ainda no ar, materializando uma enorme serpente de rochas que caía no chão. O peso seria tanto que o Coliseu inteiro tremia, fazendo muitos comemorarem.
A Onix rugia, estremecendo o coração de todos presentes.
- Heh... Agora sim. – O sorriso de Kyle ficava mais confiante que nunca. – Tatsuo, vamos destruir essa minhoca.
- Scy! – Respondia. Por mais que odiasse, o Pokémon estava adorando esse momento que passava obedecendo a seu treinador.
- Opal, não iremos pegar leve dessa vez. – A líder ria. – Rápido, Pedra Oculta!
A Onix não pensava duas vezes antes de lançar a sua cauda para frente. Dela, algumas pequenas pedras saíam voando em direção do Scyther, que facilmente desviava. As rochas se misturavam com o piso da arena.
- Huh? O que é isso? – Kyle demonstrava preocupação.
- Você irá ver. Opal, Cauda do Dragão!
- Tatsuo, desvie e uso Lâmina de Vento!
O Scyther começava a bater as suas asas e batia voo, ficando em baixa altitude. Ele começava a desferir vários golpes no ar, causando inúmeros cortes a serem lançados na Onix.
A oponente não parecia sentir muita dor, dando um salto com sua cauda, virando horizontalmente e acertando o inseto com a mesma.
O Scyther era atingido em cheio, e saía voando em direção de Kyle. Porém ao invés de cair em seu treinador, ele ficava vermelho e retornava para dentro de sua Pokébola.
- Como assim? – Kyle ficava surpreso.
A Onix caía no chão, causando um forte tremor novamente. Ela encarava Kyle de maneira que o rapaz sentisse calafrios. Ele não sabia o que havia acontecido... Tatsuo havia retornado para a Pokébola?
- Heh. O movimento Cauda do Dragão força o Pokémon adversário a voltar para dentro de sua Pokébola. Interessante, não? – Arianna sorria.
- Ok, Tatsuo pode descansar um pouco. Vamos, Hattori!
Da Pokébola lançada, o Haunter saía já dando risada. Porém ele era atingido por várias pequenas pedras que levantavam do campo, causando um pouco de dano.
- Ahn?! Como assim?! – Kyle se questionava, logo se lembrando do movimento que o Onix havia usado a “Pedra Oculta”. – Quer dizer que toda a vez que um Pokémon meu entrar em campo ele irá ser atingido? Tsc. Hattori, use Esfera das Sombras!
- Opal, desvie com Cavar!
A Onix dava um salto, caindo de cabeça no chão enquanto girava horizontalmente o seu corpo. Com facilidade e quase que imediatamente, Opal entrava no chão, criando um enorme buraco.
O Haunter olhava aquilo confuso.
- Tsc, fique esperto Hattori, ela pode aparece a qualquer momento!
O Haunter segurava para não rir, mas ficava atento ao seu redor, tentando prever da onde a Onix iria sair. Porém ele logo se surpreendia, e flutuava para cima, vendo que a Onix estava saindo em baixo dele para o atacar.
- Agora, Esfera das Sombras!
O Haunter que ainda flutuava para cima carregava uma esfera sombria em suas mãos, a lançando em cheio no rosto da Onix, que caía com tudo no chão, bem debilitada.
- Opal, não! – Arianna gritava, preocupada com aquele golpe.
O Haunter começava a descer, indo para frente de Kyle.
- Isso, Hattori! Você foi incrível!
O Haunter sorria como resposta, então ele começava a brilhar intensamente, mudando a sua forma. Ao contrário de antes, ele diminuía um pouco, onde suas mãos pareciam se fundir com o seu corpo.
Agora suas mãos eram pequenas, mas possuía pernas e um corpo. Uma pequenina cauda e um sorriso diabólico.
- Gengar! – O fantasma respondia, ficando em posição de combate e pousando no chão suavemente.
Olhando da plateia, Karine se surpreendia com aquela batalha. Ela nunca havia visto uma batalha tão estratégica pessoalmente. Parecia que a líder e o desafiante sabiam perfeitamente o que deveriam fazer.
- Hattori... Você é incrível. – Kyle continuava com seu sorriso confiante. – Agora... Vamos acabar logo com isso! Use Esfera das Sombras!
O Gengar apenas aumentava seu sorriso enquanto seus olhos ficavam mais cerrados, concentrando em seu alvo. Ele começava a correr numa velocidade tão grande que parecia que ele deslizava pelo campo. Duas esferas sombrias começavam a carregar em ambas suas mãos.
- Opal, Deslizamento de Pedras!
A Onix novamente soltava aquele rugido majestoso que mais uma vez estremecia o campo. Agora algumas rochas do campo começavam a levitar em um ritmo crescente, até que a maioria das rochas estivesse no ar, logo em seguida, o Onix avançava um pouco o seu corpo, as lançando em direção do Gengar.
O fantasma ainda corria em direção do adversário. Com facilidade ele desviava das enormes pedras que caíam em sua direção. Vendo que iria ser atingido, o Gengar pulava em uma das rochas, pulando na superfície de uma em uma e pegando altitude.
Quando todas as pedras já estavam no chão, Hattori estava cara a cara com Opal, onde ele lançava as duas Esferas das Sombras no rosto da Onix.
Uma enorme explosão acontecia e a serpente de rochas caía no chão, inconsciente.
Nesse ponto, a multidão começava a gritar e a aplaudir de pé o feito do desafiante de Pallet. Ele havia derrotado a líder de Pewter sem perder nenhum Pokémon.
A líder ficava assustada, mas esboçava um sorriso. Ela aplaudia o feito do jovem, avançando alguns passos até o centro do campo.
Kyle estava muito feliz e fazia o mesmo, até ficar de frente com Arianna.
- Muito bem, tenho que admitir que estou surpresa. – Ela dizia enquanto retirava uma insígnia de seu colete alaranjado. – Parabéns, em nome do Coliseu de Rocha e de seu fundador, Brock, eu lhe presenteio com a insígnia de Pedra, além de um terço do dinheiro das inscrições.
Kyle segurava a insígnia com seu dedo indicador e polegar, e como uma cena clichê de algum desenho qualquer, ele apontava para cima, sem sentido algum, com uma felicidade que podia ser comparada a do Gengar em seu lado.
- Acontecimentos:
- - Tatsuo, o Scyther de Kyle, decide obedecer o seu treinador.
- Porra, Hattori evoluiu novamente.
- Kyle vence de Arianna.
Rush- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
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