Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
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Lucario: TheLegend
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O que devo fazer agora?
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Hi Guy's!
Toy, o brinquedo em ação!
Será que ele terá uma Frosslass logo? (espero)
Muito bom mesmo, cada dia (capitulo) você se surpreende mais Lucario!
Toy, o brinquedo em ação!
Será que ele terá uma Frosslass logo? (espero)
Muito bom mesmo, cada dia (capitulo) você se surpreende mais Lucario!
________________
- Spoiler:
Nathy$- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 09/05/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Muito obrigado pelos comentários, são essas coisas que fazem a gente continuar!
Trago aqui agora o capítulo 6!
No último capítulo de Pokémon: The Wrong Path...
“- Só tenho três pokémons que podem ser levados agora, um Seel, um Snorunt, e um Swinub. – disse ele, pegando as três pokébolas.
- E então, qual você vai pegar, Nate? – disse Sam, animadíssima.
- Nenhum, eu já disse!
- Tá bom, eu escolho pra você então. Esse Snorunt é fêmea, Professor?
- Deixa eu ver... – disse ele, pegando um pequenino livro de anotações encima de sua mesa. - Sim, ela é fêmea!
- Então queremos ela!
[...]
- Qual de vocês é Nate Wegils? – disse ela, com uma voz sedutora.
A fumaça finalmente se dissipou. Nate, Ryan e Sam estavam lado a lado, em frente à mulher, mas não abriam a boca.
- Vou perguntar de novo. Qual de vocês é Nate Wegils?
[...]
O Castform começou a dançar mais destrambelhado do que o normal, e, em questão de segundos, os primeiros pingos de chuva já começavam a cair, acabando com a Tempestade de Areia formada por Hippowdown. A forma de Castform também mudou novamente, de um formato de Sol, ele passou à um formato de Gota, ganhando uma coloração muito azulada.
- Hippowdown, não se preocupe com essa chuva, use o Stone Edge!
- Toy, desvie, rápido!”
Capítulo 6: Nada é impossível!
Imensas pedras de cor acizentada começaram a sair do chão ao lado de Hippowdown, e foram diretamente em direção ao Castforme de Nate, com uma velocidade realmente incrível, não tendo como desviar, e acertando-o em cheio na cabeça, e jogando-o contra o chão.
- Toy! Vamos, levante. O tempo tá favorável pra nós, literalmente. – disse Nate, dando seu inconfundível sorriso, e com seus loiros cabelos molhados.
- Chega de piadinhas. Hippow, use o Earthquake, aproveitando que ele tá no chão! – gritou Deen, com o mesmo tipo de sorriso estampado em seu rosto.
- Rápido Toy, levante-se! Use o Surf!
Hippowdown deu um enorme salto, e ao tocar o chão, um enorme tremor atingiu a todos que estavam à um raio de 10 metros, derrubando tanto Nate, quanto Deen..
Castform conseguiu se levantar quando Hippowdown ainda estava no ar, e, como flutuava, acabou não recebendo dano algum, pelo contrário, no exato momento em que se levantou, uma enorme onda de água começou a se formar embaixo dele, que, somada à força do terremoto causado pelo pokémon de Deen, foi com força total em direção ao pokémon adversário, acertando-o por completo, e fazendo-o cair no chão.
- Droga... – sussurrou Deen, para si mesma. – Não há jeito de vencer assim, Hippow, volte.
- Ficou com medo, é? – perguntou Nate.
- Não, apenas adiei sua derrota. – respondeu ela, em um verdadeiro jogo de arrogância. – Sua vez, Electrode!
A pokébola voou mais uma vez de sua mão direita, em direção ao chão daquele “Swinub gigante”. De lá, um pokémon realmente redondo, divido em duas partes verticalmente, na de cima, uma cor branca, e, na de baixo, uma cor avermelhada, saiu, lançando faíscas ao chão.
- Toy, Sunny Day de nov...
- Rápido, Electrode, use o Explosion!
Antes que o Castform de Nate pudesse assimilar a ordem que seu treinador havia tentado dar, o Electrode de Deen ganhou um magnífico brilho prateado, que em questão de segundos se transformou em uma imensa explosão, nocauteando ambos os pokémons.
- Pronto, agora vai ser fácil demais. – disse Deen, com um enorme sorriso no rosto.
- Não concordo muito com isso. Dois pokémons seus já eram, faltam apenas mais dois. Vai ser fácil. – disse Nate.
Ver aqueles dois batalharem deveria ser a coisa mais irritante do mundo para qualquer um que assistisse, eles mais falavam do que lutavam.
- Vamos acabar com isso, Shelgon! – gritou Deen, lançando sua pokébola ao alto.
- Fácil como eu imaginava...Vamos te testar agora, Lady! – gritou Nate, também jogando sua pokébola.
Da pokébola que a capitã da equipe Metalla lançou, um pokémon de formato redondo, com duas pernas minúsculas e com braços menores ainda, com uma espécie de couraça cobrindo-lhe os olhos, que ficavam no centro de seu corpo.
Já da pokébola de Nate, saiu o pokémon que ele havia acabado de pegar, com um formato triangular, com uma espécie de casaco cobrindo seu negro corpo: o pequeno pokémon de gelo, Snorunt.
- Fácil? É o que você pensa...Shel, use o Fire Blast!
O pokémon de Deen deu um passo para trás, e ao abrir sua boca, uma imensa bola flamejante de cor muito alaranjado saiu, indo em direção ao adversário recém saído da pokébola, Snorunt.
- Ataque de fogo, é? Acha que não to preparado? Vamos ver o que minha Snorunt sabe fazer...Lady, use o Protect!
Um pequeno escudo transparente se formou no ar, logo á frente do Snorunt de Nate, e facilmente bloqueou o ataque do Shelgon.
- Bom! Agora, use o Ice Beam! – gritou Nate.
Seu pokémon, ao seu comando, abriu sua pequena boca, após dar um breve sorriso ao seu novo treinador pelo elogio, e de lá, lançou um raio de cor azul-piscina, que voou rapidamente em direção ao pokémon adversário.
- Shelgon, sua vez, use o Protect!
Do mesmo modo que Snorunt havia feito, Shelgon criou um pequeno escudo à sua frente, que bloqueou o golpe lançado pelo adversário.
- Copiando meus truques...só assim mesmo. Lady, rápido, use o Hail!
Snorunt olhou para o alto, levantou suas pequenas mãozinhas, e em um piscar de olhos, pequeninas pedras de gelo começavam a cair nos céus de Mauville, junto com uma breve nevasca.
- Não vai adiantar nada mudar esse clima. Shelgon ainda vai derrotar seu pokémonzinho!
- HaHaHa, ok, ok. – disse Nate, sarcasticamente. – Vamos, Lady, use o Blizzard!
Snorunt deu um salto, e fechando sua boca lentamente, deu um sopro, que rapidamente se transformou numa imensa rajada de gelo, que foi lançada em direção ao Shelgon adversário.
- Shelgon, Fire Blast novamente!
Como havia acontecido pouco tempo antes, Shelgon lançou uma imensa bola de fogo alaranjada em direção ao golpe lançado por Lady, colidindo com ele, e formando uma enorme poça d’água no meio do Instituto aonde eles batalhavam.
- Eu não disse? Pode tentar à vontade, meu Shelgon parará tudo!
- Dá pra parar de falar, e lutar? Lady, use o Blizzard de novo!
- Você não aprendeu nada com o que aconteceu agora pouco? Shel, use o Protect agora!
O sopro de gelo lançado pela Snorunt foi lançado em direção ao pokémon de Deen novamente, que formou um pequeno escudo transparente em sua frente, esperando parar o ataque. Mas isso não aconteceu.
O Blizzard de Lady atravessou a pequena barreira criada por Shelgon e o acertou em cheio, no meio de seu corpo/rosto, nocauteando-o instantaneamente.
- C-C-C-Como você fez isso?? – gritou Deen, incorfomada. – Impossível!
- No meio de uma nevasca, não subestime o poder de um Blizzard. – disse Nate, com um sorriso no canto do rosto. – É tudo o que digo.
- Ainda tenho um pokémon sobrando, você vai perder, tá sorrindo assim por quê?
- Porque você é quem vai perder!
- Vamos acabar com isso logo, Hippow, volte à batalha! Use o Earthqua...
Deen não conseguiu terminar a frase. Um estrondoso barulho invadiu seu ouvido, e de todos que estavam ao redor do local. Ela e Nate olharam para o céu, e viram um imenso avião parado sobre eles, bem próximo ao buraco que o Skarmory gigante havia aberto.
- Deen, precisamos de você, suba aqui, AGORA. – disse uma estranha voz, que parecia vir de uma espécie de alto-falante dentro daquele avião.
A capitã não disse nada, Nate pode apenas ver ela indo em direção a Collins, dizendo poucas palavras em seu ouvido, e entrando no enorme objeto voador que havia acabado de pousar ao lado do Skarmory, abrindo outro grande buraco no teto.
Collins foi se aproximando do enorme ginásio ambulante, enquanto o avião se juntava à luz das estrelas, partindo para o céu. Nate chamou Lady de volta, que obedeceu com um belo sorriso de missão cumprida, e ficou lá parado, esperando alguma coisa acontecer.
Tendo passado dois minutos, Collins voltava com Sam e Ryan, ambos já desamarrados. Os três andaram em direção ao garoto, calados.
- O ginásio agora é seu. – disse Collins, estendendo uma bela chave dourada a Nate. – Vamos, pegue.
Nate estendeu a mão, vagarosamente, e pegou o pequeno objeto.
- Agora o resto é com vocês, to indo embora. – disse Collins, lançando uma pokébola ao chão, e liberando um Salamence, que o pegou e o levou na direção em que o avião havia acabado de ir, deixando apenas Ryan, Sam e Nate no local.
Ryan olhava fixamente para Nate, com uma expressão intensa de ódio em sua face. O silêncio reinava sobre o local.
- Então Sam, vamos? – disse Nate, virando-se para a garota.
- Vamos....Obrigada, Ryan! – disse ela, sorrindo para o professor.
- De nada...Sam! – disse ele, enfatizando o nome da garota, e dando uma rápida olhada para Nate.
Nate não disse nada. Ele apenas pegou uma pokébola de seu bolso, junto com a recém-recebida chave dourada, e colocou-a na mesa de Ryan.
- O que é isso? – disse o professor.
- Sua Snorunt, e a chave do ginásio.
- Mas a Lady é sua! E a chave...você precisa dela, mesmo eu não concordando.
- Se é assim...
Ao contrário do que se era esperado, Nate pegou os dois objetos de volta, colocou-os em seu bolso novamente, puxou Sam pelo braço, e saiu do local, sem dizer mais nenhuma palavra.
Os dois caminharam por um tempo pelas ruas agora não tão vazias, sem dizer uma palavra, até que o garoto parou, ao lado da habitual construção vermelha que há em toda cidade, o Centro Pokémon.
- Nós vamos passar a noite aqui. – disse ele, calmamente.
- E depois?
- Vamos esperar 29 e 31 nos contactarem, e depois iremos para Cherrygrove, não importa o que nos peçam.
- Cherrygrove? Mas isso é em Johto! – disse Sam, assustada, enquanto eles abriam a porta do local.
- Exatamente.
- Mas nos iremos fazer o que lá? E a sua...vingança?
- Aquele tal de general Tyler, que tá com os meus pokémons, tá lá agora, precisamos chegar até ele. Minha vingança não será nada sem Petti comigo. Ele é minha única família!
- Se é o que você diz...
Os dois se dirigiram ao balcão, falaram com a Enfermeira Joy, e pediram dois quartos para passar a noite. Eles se despediram, e entraram cada um em seu quarto, um de frente para o outro.
Nate entrou, trocou de roupa, e foi ao banheiro no final do corredor, para escovar os dentes.
Quando o garoto passou em frente ao quarto de Sam, ouviu vozes, o que o assustou tremendamente.
“Não deve ser nada” – pensou ele.
Mas a curiosidade foi maior, ele colocou sua orelha na fechadura da porta, e pôde ouvir o que a garota dizia.
- Sim, tudo está ocorrendo como o planejado.
“Tudo o quê?”
- Sim também, ele não suspeita de nada, com certeza.
“Ela tá falando....de mim?”
- Estou indo a Cherrygrove agora, veremos o que vamos fazer quando estivermos lá. Preciso desligar agora, tenho que ir escovar os dentes.
Nate ouviu a garota se aproximando da porta, e pulou de volta para seu quarto, que ainda estava com a porta aberta, fechando-a rapidamente, e se jogando na cama, com a certeza de que o dia seguinte não ia ser como qualquer outro em sua vida.
Trago aqui agora o capítulo 6!
No último capítulo de Pokémon: The Wrong Path...
“- Só tenho três pokémons que podem ser levados agora, um Seel, um Snorunt, e um Swinub. – disse ele, pegando as três pokébolas.
- E então, qual você vai pegar, Nate? – disse Sam, animadíssima.
- Nenhum, eu já disse!
- Tá bom, eu escolho pra você então. Esse Snorunt é fêmea, Professor?
- Deixa eu ver... – disse ele, pegando um pequenino livro de anotações encima de sua mesa. - Sim, ela é fêmea!
- Então queremos ela!
[...]
- Qual de vocês é Nate Wegils? – disse ela, com uma voz sedutora.
A fumaça finalmente se dissipou. Nate, Ryan e Sam estavam lado a lado, em frente à mulher, mas não abriam a boca.
- Vou perguntar de novo. Qual de vocês é Nate Wegils?
[...]
O Castform começou a dançar mais destrambelhado do que o normal, e, em questão de segundos, os primeiros pingos de chuva já começavam a cair, acabando com a Tempestade de Areia formada por Hippowdown. A forma de Castform também mudou novamente, de um formato de Sol, ele passou à um formato de Gota, ganhando uma coloração muito azulada.
- Hippowdown, não se preocupe com essa chuva, use o Stone Edge!
- Toy, desvie, rápido!”
Capítulo 6: Nada é impossível!
Imensas pedras de cor acizentada começaram a sair do chão ao lado de Hippowdown, e foram diretamente em direção ao Castforme de Nate, com uma velocidade realmente incrível, não tendo como desviar, e acertando-o em cheio na cabeça, e jogando-o contra o chão.
- Toy! Vamos, levante. O tempo tá favorável pra nós, literalmente. – disse Nate, dando seu inconfundível sorriso, e com seus loiros cabelos molhados.
- Chega de piadinhas. Hippow, use o Earthquake, aproveitando que ele tá no chão! – gritou Deen, com o mesmo tipo de sorriso estampado em seu rosto.
- Rápido Toy, levante-se! Use o Surf!
Hippowdown deu um enorme salto, e ao tocar o chão, um enorme tremor atingiu a todos que estavam à um raio de 10 metros, derrubando tanto Nate, quanto Deen..
Castform conseguiu se levantar quando Hippowdown ainda estava no ar, e, como flutuava, acabou não recebendo dano algum, pelo contrário, no exato momento em que se levantou, uma enorme onda de água começou a se formar embaixo dele, que, somada à força do terremoto causado pelo pokémon de Deen, foi com força total em direção ao pokémon adversário, acertando-o por completo, e fazendo-o cair no chão.
- Droga... – sussurrou Deen, para si mesma. – Não há jeito de vencer assim, Hippow, volte.
- Ficou com medo, é? – perguntou Nate.
- Não, apenas adiei sua derrota. – respondeu ela, em um verdadeiro jogo de arrogância. – Sua vez, Electrode!
A pokébola voou mais uma vez de sua mão direita, em direção ao chão daquele “Swinub gigante”. De lá, um pokémon realmente redondo, divido em duas partes verticalmente, na de cima, uma cor branca, e, na de baixo, uma cor avermelhada, saiu, lançando faíscas ao chão.
- Toy, Sunny Day de nov...
- Rápido, Electrode, use o Explosion!
Antes que o Castform de Nate pudesse assimilar a ordem que seu treinador havia tentado dar, o Electrode de Deen ganhou um magnífico brilho prateado, que em questão de segundos se transformou em uma imensa explosão, nocauteando ambos os pokémons.
- Pronto, agora vai ser fácil demais. – disse Deen, com um enorme sorriso no rosto.
- Não concordo muito com isso. Dois pokémons seus já eram, faltam apenas mais dois. Vai ser fácil. – disse Nate.
Ver aqueles dois batalharem deveria ser a coisa mais irritante do mundo para qualquer um que assistisse, eles mais falavam do que lutavam.
- Vamos acabar com isso, Shelgon! – gritou Deen, lançando sua pokébola ao alto.
- Fácil como eu imaginava...Vamos te testar agora, Lady! – gritou Nate, também jogando sua pokébola.
Da pokébola que a capitã da equipe Metalla lançou, um pokémon de formato redondo, com duas pernas minúsculas e com braços menores ainda, com uma espécie de couraça cobrindo-lhe os olhos, que ficavam no centro de seu corpo.
Já da pokébola de Nate, saiu o pokémon que ele havia acabado de pegar, com um formato triangular, com uma espécie de casaco cobrindo seu negro corpo: o pequeno pokémon de gelo, Snorunt.
- Fácil? É o que você pensa...Shel, use o Fire Blast!
O pokémon de Deen deu um passo para trás, e ao abrir sua boca, uma imensa bola flamejante de cor muito alaranjado saiu, indo em direção ao adversário recém saído da pokébola, Snorunt.
- Ataque de fogo, é? Acha que não to preparado? Vamos ver o que minha Snorunt sabe fazer...Lady, use o Protect!
Um pequeno escudo transparente se formou no ar, logo á frente do Snorunt de Nate, e facilmente bloqueou o ataque do Shelgon.
- Bom! Agora, use o Ice Beam! – gritou Nate.
Seu pokémon, ao seu comando, abriu sua pequena boca, após dar um breve sorriso ao seu novo treinador pelo elogio, e de lá, lançou um raio de cor azul-piscina, que voou rapidamente em direção ao pokémon adversário.
- Shelgon, sua vez, use o Protect!
Do mesmo modo que Snorunt havia feito, Shelgon criou um pequeno escudo à sua frente, que bloqueou o golpe lançado pelo adversário.
- Copiando meus truques...só assim mesmo. Lady, rápido, use o Hail!
Snorunt olhou para o alto, levantou suas pequenas mãozinhas, e em um piscar de olhos, pequeninas pedras de gelo começavam a cair nos céus de Mauville, junto com uma breve nevasca.
- Não vai adiantar nada mudar esse clima. Shelgon ainda vai derrotar seu pokémonzinho!
- HaHaHa, ok, ok. – disse Nate, sarcasticamente. – Vamos, Lady, use o Blizzard!
Snorunt deu um salto, e fechando sua boca lentamente, deu um sopro, que rapidamente se transformou numa imensa rajada de gelo, que foi lançada em direção ao Shelgon adversário.
- Shelgon, Fire Blast novamente!
Como havia acontecido pouco tempo antes, Shelgon lançou uma imensa bola de fogo alaranjada em direção ao golpe lançado por Lady, colidindo com ele, e formando uma enorme poça d’água no meio do Instituto aonde eles batalhavam.
- Eu não disse? Pode tentar à vontade, meu Shelgon parará tudo!
- Dá pra parar de falar, e lutar? Lady, use o Blizzard de novo!
- Você não aprendeu nada com o que aconteceu agora pouco? Shel, use o Protect agora!
O sopro de gelo lançado pela Snorunt foi lançado em direção ao pokémon de Deen novamente, que formou um pequeno escudo transparente em sua frente, esperando parar o ataque. Mas isso não aconteceu.
O Blizzard de Lady atravessou a pequena barreira criada por Shelgon e o acertou em cheio, no meio de seu corpo/rosto, nocauteando-o instantaneamente.
- C-C-C-Como você fez isso?? – gritou Deen, incorfomada. – Impossível!
- No meio de uma nevasca, não subestime o poder de um Blizzard. – disse Nate, com um sorriso no canto do rosto. – É tudo o que digo.
- Ainda tenho um pokémon sobrando, você vai perder, tá sorrindo assim por quê?
- Porque você é quem vai perder!
- Vamos acabar com isso logo, Hippow, volte à batalha! Use o Earthqua...
Deen não conseguiu terminar a frase. Um estrondoso barulho invadiu seu ouvido, e de todos que estavam ao redor do local. Ela e Nate olharam para o céu, e viram um imenso avião parado sobre eles, bem próximo ao buraco que o Skarmory gigante havia aberto.
- Deen, precisamos de você, suba aqui, AGORA. – disse uma estranha voz, que parecia vir de uma espécie de alto-falante dentro daquele avião.
A capitã não disse nada, Nate pode apenas ver ela indo em direção a Collins, dizendo poucas palavras em seu ouvido, e entrando no enorme objeto voador que havia acabado de pousar ao lado do Skarmory, abrindo outro grande buraco no teto.
Collins foi se aproximando do enorme ginásio ambulante, enquanto o avião se juntava à luz das estrelas, partindo para o céu. Nate chamou Lady de volta, que obedeceu com um belo sorriso de missão cumprida, e ficou lá parado, esperando alguma coisa acontecer.
Tendo passado dois minutos, Collins voltava com Sam e Ryan, ambos já desamarrados. Os três andaram em direção ao garoto, calados.
- O ginásio agora é seu. – disse Collins, estendendo uma bela chave dourada a Nate. – Vamos, pegue.
Nate estendeu a mão, vagarosamente, e pegou o pequeno objeto.
- Agora o resto é com vocês, to indo embora. – disse Collins, lançando uma pokébola ao chão, e liberando um Salamence, que o pegou e o levou na direção em que o avião havia acabado de ir, deixando apenas Ryan, Sam e Nate no local.
Ryan olhava fixamente para Nate, com uma expressão intensa de ódio em sua face. O silêncio reinava sobre o local.
- Então Sam, vamos? – disse Nate, virando-se para a garota.
- Vamos....Obrigada, Ryan! – disse ela, sorrindo para o professor.
- De nada...Sam! – disse ele, enfatizando o nome da garota, e dando uma rápida olhada para Nate.
Nate não disse nada. Ele apenas pegou uma pokébola de seu bolso, junto com a recém-recebida chave dourada, e colocou-a na mesa de Ryan.
- O que é isso? – disse o professor.
- Sua Snorunt, e a chave do ginásio.
- Mas a Lady é sua! E a chave...você precisa dela, mesmo eu não concordando.
- Se é assim...
Ao contrário do que se era esperado, Nate pegou os dois objetos de volta, colocou-os em seu bolso novamente, puxou Sam pelo braço, e saiu do local, sem dizer mais nenhuma palavra.
Os dois caminharam por um tempo pelas ruas agora não tão vazias, sem dizer uma palavra, até que o garoto parou, ao lado da habitual construção vermelha que há em toda cidade, o Centro Pokémon.
- Nós vamos passar a noite aqui. – disse ele, calmamente.
- E depois?
- Vamos esperar 29 e 31 nos contactarem, e depois iremos para Cherrygrove, não importa o que nos peçam.
- Cherrygrove? Mas isso é em Johto! – disse Sam, assustada, enquanto eles abriam a porta do local.
- Exatamente.
- Mas nos iremos fazer o que lá? E a sua...vingança?
- Aquele tal de general Tyler, que tá com os meus pokémons, tá lá agora, precisamos chegar até ele. Minha vingança não será nada sem Petti comigo. Ele é minha única família!
- Se é o que você diz...
Os dois se dirigiram ao balcão, falaram com a Enfermeira Joy, e pediram dois quartos para passar a noite. Eles se despediram, e entraram cada um em seu quarto, um de frente para o outro.
Nate entrou, trocou de roupa, e foi ao banheiro no final do corredor, para escovar os dentes.
Quando o garoto passou em frente ao quarto de Sam, ouviu vozes, o que o assustou tremendamente.
“Não deve ser nada” – pensou ele.
Mas a curiosidade foi maior, ele colocou sua orelha na fechadura da porta, e pôde ouvir o que a garota dizia.
- Sim, tudo está ocorrendo como o planejado.
“Tudo o quê?”
- Sim também, ele não suspeita de nada, com certeza.
“Ela tá falando....de mim?”
- Estou indo a Cherrygrove agora, veremos o que vamos fazer quando estivermos lá. Preciso desligar agora, tenho que ir escovar os dentes.
Nate ouviu a garota se aproximando da porta, e pulou de volta para seu quarto, que ainda estava com a porta aberta, fechando-a rapidamente, e se jogando na cama, com a certeza de que o dia seguinte não ia ser como qualquer outro em sua vida.
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Ice GYM Leader - Pokémon Mythology
Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/pokemon-the-wrong-path-reloaded-t4189.htm
(NOVO) Capítulo 5 - Ganhar de você e ir a Cherrygrove?
Lucario: TheLegend- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 30/04/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Hi Guy's!
Ficou muito legal o capitulo!
Este ar de mistério deixa o leitor sem respiração!
Vamos ver se Sam esta mesmo do lado de Nate nos próximos capitulos!
Espero mais!
Ficou muito legal o capitulo!
Este ar de mistério deixa o leitor sem respiração!
Vamos ver se Sam esta mesmo do lado de Nate nos próximos capitulos!
Espero mais!
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- Spoiler:
Nathy$- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 09/05/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Muuuuito obrigado pelos comentários Aqui vai o capítulo 7, espero que leiam e comentem, tem muitas fics novas começando nos últimos dias! :O Não tem batalhas nesse capítulo, mas é muito importante para o resto da história!
PS. To com uns problemas no PC, e não tá dando pra colocar negrito, só na frase aqui debaixo deu!
No último capítulo de Pokémon: The Wrong Path...“[...]
- Vamos acabar com isso logo, Hippow, volte à batalha! Use o Earthqua...
Deen não conseguiu terminar a frase. Um estrondoso barulho invadiu seus ouvidos, e os de todos que estavam ao redor do local. Ela e Nate olharam para o céu, e viram um imenso avião parado sobre eles, bem próximo ao buraco que o Skarmory gigante havia aberto.
- Deen, precisamos de você, suba aqui, AGORA. – disse uma estranha voz, que parecia vir de uma espécie de alto-falante dentro daquele avião.
A capitã não disse nada, Nate pode apenas ver ela indo em direção a Collins, dizendo poucas palavras em seu ouvido, e entrando no enorme objeto voador que havia acabado de pousar ao lado do Skarmory, abrindo outro grande buraco no teto.
[...]
Quando o garoto passou em frente ao quarto de Sam, ouviu vozes, o que o assustou tremendamente.
“Não deve ser nada” – pensou ele.
Mas a curiosidade foi maior, ele colocou sua orelha na fechadura da porta, e pôde ouvir o que a garota dizia.
- Sim, tudo está ocorrendo como o planejado.
“Tudo o quê?”
- Sim também, ele não suspeita de nada, com certeza.
“Ela tá falando....de mim?”
- Estou indo a Cherrygrove agora, veremos o que vamos fazer quando estivermos lá. Preciso desligar agora, tenho que ir escovar os dentes.
[...]
Capítulo 7 - O Conflito!
Era noite em Cherrygrove. A luz da lua iluminava toda a cidade, que nunca precisara de nenhum poste de luz ou coisa parecida. As ruas estavam vazias, era possível se ver apenas três figuras encapuzadas caminhando dentre as sombras, rumo à uma pequena casa de madeira e teto de palha, localizada na saída que a cidade tinha para o mar. Os três se aproximaram da porta, e o mais alto disse, com uma voz grave e rouca:
- General Neil, Capitão Noscoff e Capitão Martinez, representantes do Farfalla Team, estamos aqui para a reunião.
- Podem entrar. – disse uma voz afeminada e sedutora.
A porta da casinha se abriu, e parado à frente deles estava uma mulher, com um olhar tão sedutor quanto sua voz.
- Capitã Deen, do Metalla Team, prazer. – disse ela, estendendo sua mão ao homem mais alto, com quem havia falado logo antes.
O homem tirou o capuz, revelando sua face. O homem, de cabelos de cor vermelho-fogo, com olhos de um castanho extremamente claro, praticamente branco, disse, beijando a mão de Deen:
- General Neil, o prazer é todo meu.
- Não vai me apresentar seus amigos?
- Estes são Noscoff e Martinez, meus subordinados. – disse ele, apontando para as duas figuras ainda encapuzadas atrás dele, que haviam acabado de entrar e fechar a porta. – Mas onde estão o resto dos seus representantes?
- Queiram me acompanhar, por favor. – disse ela.
Os três foram levados à parte central da casinha, aonde, sentados sobre as cadeiras em volta de uma imensa mesa de madeira central, que por sinal, era a única coisa que havia lá, se viam duas silhuetas sob as sombras do local, uma de um homem, e outra de uma mulher.
- General Tyler e Capitã Risser, eu suponho. – disse Neil, tomando a frente.
- Exatamente. – disse o homem, se levantando.
Tyler tinha uma estatura mediana e olhos azuis muito claros, além de olhos loiros e uma pequena barba da mesma cor em seu queixo.
A mulher, identificada como Risser, continuava sentada, sem dizer uma palavra.
- Sobre o que vocês queriam tratar conosco? – disse Neil, sentando-se.
- Nate Wegils virá para cá em breve. – disse Risser, com voz fria e seca, mas ainda não era possível ver seu rosto.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Pretendo contar para ele tudo. Tudo mesmo.
- Agora ele trabalhará para nós, ele não virá, tenha certeza disso!
- Eu tirei dele a coisa mais preciosa que ele tinha, ele virá, tenha certeza disso você.
- Então só me resta uma coisa à fazer. Noscoff, Martinez, se preparem, essa será a batalha de suas vidas.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
O dia amanheceu chuvoso, uma coisa até certo ponto comum na cidade de Mauville. Extremamente cedo, exatamente as 8:15 da manhã, o despertador do relógio de Nate o acordou. O garoto demorou-se a levantar: o clima era muito frio, e o som dos pingos de chuva que lá fora caíam deixavam tudo propício ao sono. Com seus loiros cabelos mais emaranhados do que o normal, ele se levantou, ainda vestindo suas convencionais roupas: uma camiseta amarela, com uma jaqueta azul a cobrindo, e uma calça jeans de mesma cor, já que havia se jogado na cama após o choque da noite anterior.
Nate se olhou no espelho, puxou um pente de sua mochila, e deu um trato em seu cabelo, sem nem ao menos olhar ao pequeno pôster da Nova Elite dos Quatro que havia ao seu lado.
- Nateeeeee, acorda! – ouviu ele, da porta.
- Quem é?
- A Sam, claro, dãa!
- Quem é Sam? – disse ele, com os olhos virados ao piso de madeira que estava sob seus pés, pensativo.
- Samantha, lembra? Vim com você de Slateport até aqui!
- Aquela Sam morreu pra mim.
“NINGUÉM, NINGUÉM ENGANA NATE WEGILS!”
- Nate...o que aconteceu?
O garoto não respondeu. Pegou sua mochila, abriu a porta, e passou ao lado de uma assustadíssima Sam, ignorando-a, e deixando o Centro Pokémon às pressas.
Com as mãos nos bolsos, no meio da chuva que caia, Nate caminhava, pensativo, pelas ruas agora muito movimentadas de Mauville, com a maioria das pessoas se dirigindo ao instituto de pesquisa destruído, pois a cabeça do ginásio ambulante era visível de qualquer lugar da cidade.
Ele passou pela mesma sorveteria aonde ele e Sam tinham visto o Skarmory gigante, e parou ao ver a notícia que era dada pela pequena televisão que havia posicionada em direção à rua.
- Na noite de ontem, coisas estranhas aconteceram por todo o mundo: um Skarmory gigante e uma avião destruíram um centro de pesquisa em Mauville, Hoenn, e, em Cherrygrove, em Johto, a cidade acordou imensamente destruída, com carros revirados, árvores arrancadas, e pokémons desmaiados. O que estará acontecendo com nosso mundo? – dizia a jornalista de cabelos de cor púrpura, extremamente assustada com as notícias que ela mesma dava.
Nate ouviu calmamente, e seguiu seu caminho rumo ao porto de Mauville, ainda esperando uma ligação de 29 e 31. Várias pessoas comentavam os acontecimentos da noite anterior, e diziam felizes que agora podiam sair de suas casas sem medo, apesar do acontecimento em Cherrygrove.
“O que será que aconteceu lá em Johto...? Ahh, deixa pra lá, to indo pra lá agora mesmo, e vou descobrir por conta própria.”
Foi quando seu celular tocou.
- Alô? – disse ele.
- Encurte o papo, aqui é 29, aonde você está?
- Não me dê ordens. Acabo de chegar ao porto da cidade. – disse ele, olhando ao seu redor, e vendo um imenso cais de madeira à sua frente, ao lado da praia, com apenas um navio parado ao lado de uma enorme placa com a inscrição de ‘Embarque’.
- Estamos indo para ai para buscar a chave do ginásio, vimos o acontecimento na televisão, e esperamos que tenha tido sucesso.
- Sim, eu tive. – disse ele, desligando.
Nate se dirigiu então para o imenso navio, procurando saber para onde ele ia.
Um pequeno homem barbado, com cabelo de cor marrom, e um pequeno chapéu de marinheiro, prontamente o atendeu, saindo de uma pequena portinhola localizada na parte mais baixa do navio:
- O que o senhor deseja? – perguntou, prestativo.
- Quero viajar para Cherrygrove, em Johto, hoje, se possível.
- Meu navio, o S.S. Anne III faz paradas em vários lugares, por uma certa quantia podemos para aonde você quer. O navio sai em exatamente 15 minutos, portanto, apresse-se.
- Você tem que esperar um pouco, estou esperando umas pessoas!
- Sinto muito, mas isso não será possível.
Nate se sentiu violentamente contrariado, ele precisava esperar pelos seus dois ‘chefes’! Ele subiu no imenso navio, e sentou-se na escada do mesmo, de frente para a rua, ainda esperando, impacientemente.
- Achou que tinha se livrado de mim? – disse uma voz doce e delicada, que parecia vir de trás dele.
Nate se virou, e se assustou com quem viu parada, olhando para ele: Sam.
- Quem é você mesmo? – perguntou ele, friamente.
- Capitão, pode partir. – disse ela, fazendo um sinal para o prestativo marinheiro.
- Não, não, pare, preciso encontrar umas pessoas antes! O que você tá fazendo, Sam, sua idiota?
- Agora você se lembra de quem eu sou, então? – perguntou ela, puxando Nate para dentro do navio.
O homem deu a partida logo em seguida, e eles e todos os passageiros em questão de segundos se encontravam já em alto mar.
O celular de Nate tocou novamente, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa para Sam.
- Aqui é 29 de novo, estamos no porto, cadê você?
- To no navio que acaba de partir...
- Isso quer dizer que você fugiu com a chave?
- E se eu disser que sim?
- Iremos até ai agora, e você vai pagar caro por essa insolência!
- Nossa, que medinho! – disse ele, ironicamente, desligando.
Foi quando olhou ao seu redor e percebeu aonde estava. Era a parte de cima do navio, a parte externa, aonde era possível se ver quatro piscinas enormes, com várias cadeiras de tomar sol em volta, e um espaço bem grande à sua frente, com vários pokémons brincando em ambos os locais.
Sam ainda estava parada, olhando fixamente em seus olhos.
Nate se virou, ignorando-a completamente, e caminhou em direção à piscina.
Foi quando um estrondoso barulho o fez parar bruscamente, e cair no chão, já que o navio havia tremido: alguma coisa havia os atingido.
O garoto se levantou rapidamente, e ouviu um bater de asas se aproximando cada vez mais, vindo de suas costas.
Ele se virou, e encima da cabine do piloto do navio, havia acabado de pousar um Aerodactyl, com duas pessoas em suas costas, e com um ofuscante brilho amarelado em sua boca: ele estava prestes a atacar.
PS. To com uns problemas no PC, e não tá dando pra colocar negrito, só na frase aqui debaixo deu!
No último capítulo de Pokémon: The Wrong Path...“[...]
- Vamos acabar com isso logo, Hippow, volte à batalha! Use o Earthqua...
Deen não conseguiu terminar a frase. Um estrondoso barulho invadiu seus ouvidos, e os de todos que estavam ao redor do local. Ela e Nate olharam para o céu, e viram um imenso avião parado sobre eles, bem próximo ao buraco que o Skarmory gigante havia aberto.
- Deen, precisamos de você, suba aqui, AGORA. – disse uma estranha voz, que parecia vir de uma espécie de alto-falante dentro daquele avião.
A capitã não disse nada, Nate pode apenas ver ela indo em direção a Collins, dizendo poucas palavras em seu ouvido, e entrando no enorme objeto voador que havia acabado de pousar ao lado do Skarmory, abrindo outro grande buraco no teto.
[...]
Quando o garoto passou em frente ao quarto de Sam, ouviu vozes, o que o assustou tremendamente.
“Não deve ser nada” – pensou ele.
Mas a curiosidade foi maior, ele colocou sua orelha na fechadura da porta, e pôde ouvir o que a garota dizia.
- Sim, tudo está ocorrendo como o planejado.
“Tudo o quê?”
- Sim também, ele não suspeita de nada, com certeza.
“Ela tá falando....de mim?”
- Estou indo a Cherrygrove agora, veremos o que vamos fazer quando estivermos lá. Preciso desligar agora, tenho que ir escovar os dentes.
[...]
Capítulo 7 - O Conflito!
Era noite em Cherrygrove. A luz da lua iluminava toda a cidade, que nunca precisara de nenhum poste de luz ou coisa parecida. As ruas estavam vazias, era possível se ver apenas três figuras encapuzadas caminhando dentre as sombras, rumo à uma pequena casa de madeira e teto de palha, localizada na saída que a cidade tinha para o mar. Os três se aproximaram da porta, e o mais alto disse, com uma voz grave e rouca:
- General Neil, Capitão Noscoff e Capitão Martinez, representantes do Farfalla Team, estamos aqui para a reunião.
- Podem entrar. – disse uma voz afeminada e sedutora.
A porta da casinha se abriu, e parado à frente deles estava uma mulher, com um olhar tão sedutor quanto sua voz.
- Capitã Deen, do Metalla Team, prazer. – disse ela, estendendo sua mão ao homem mais alto, com quem havia falado logo antes.
O homem tirou o capuz, revelando sua face. O homem, de cabelos de cor vermelho-fogo, com olhos de um castanho extremamente claro, praticamente branco, disse, beijando a mão de Deen:
- General Neil, o prazer é todo meu.
- Não vai me apresentar seus amigos?
- Estes são Noscoff e Martinez, meus subordinados. – disse ele, apontando para as duas figuras ainda encapuzadas atrás dele, que haviam acabado de entrar e fechar a porta. – Mas onde estão o resto dos seus representantes?
- Queiram me acompanhar, por favor. – disse ela.
Os três foram levados à parte central da casinha, aonde, sentados sobre as cadeiras em volta de uma imensa mesa de madeira central, que por sinal, era a única coisa que havia lá, se viam duas silhuetas sob as sombras do local, uma de um homem, e outra de uma mulher.
- General Tyler e Capitã Risser, eu suponho. – disse Neil, tomando a frente.
- Exatamente. – disse o homem, se levantando.
Tyler tinha uma estatura mediana e olhos azuis muito claros, além de olhos loiros e uma pequena barba da mesma cor em seu queixo.
A mulher, identificada como Risser, continuava sentada, sem dizer uma palavra.
- Sobre o que vocês queriam tratar conosco? – disse Neil, sentando-se.
- Nate Wegils virá para cá em breve. – disse Risser, com voz fria e seca, mas ainda não era possível ver seu rosto.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Pretendo contar para ele tudo. Tudo mesmo.
- Agora ele trabalhará para nós, ele não virá, tenha certeza disso!
- Eu tirei dele a coisa mais preciosa que ele tinha, ele virá, tenha certeza disso você.
- Então só me resta uma coisa à fazer. Noscoff, Martinez, se preparem, essa será a batalha de suas vidas.
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O dia amanheceu chuvoso, uma coisa até certo ponto comum na cidade de Mauville. Extremamente cedo, exatamente as 8:15 da manhã, o despertador do relógio de Nate o acordou. O garoto demorou-se a levantar: o clima era muito frio, e o som dos pingos de chuva que lá fora caíam deixavam tudo propício ao sono. Com seus loiros cabelos mais emaranhados do que o normal, ele se levantou, ainda vestindo suas convencionais roupas: uma camiseta amarela, com uma jaqueta azul a cobrindo, e uma calça jeans de mesma cor, já que havia se jogado na cama após o choque da noite anterior.
Nate se olhou no espelho, puxou um pente de sua mochila, e deu um trato em seu cabelo, sem nem ao menos olhar ao pequeno pôster da Nova Elite dos Quatro que havia ao seu lado.
- Nateeeeee, acorda! – ouviu ele, da porta.
- Quem é?
- A Sam, claro, dãa!
- Quem é Sam? – disse ele, com os olhos virados ao piso de madeira que estava sob seus pés, pensativo.
- Samantha, lembra? Vim com você de Slateport até aqui!
- Aquela Sam morreu pra mim.
“NINGUÉM, NINGUÉM ENGANA NATE WEGILS!”
- Nate...o que aconteceu?
O garoto não respondeu. Pegou sua mochila, abriu a porta, e passou ao lado de uma assustadíssima Sam, ignorando-a, e deixando o Centro Pokémon às pressas.
Com as mãos nos bolsos, no meio da chuva que caia, Nate caminhava, pensativo, pelas ruas agora muito movimentadas de Mauville, com a maioria das pessoas se dirigindo ao instituto de pesquisa destruído, pois a cabeça do ginásio ambulante era visível de qualquer lugar da cidade.
Ele passou pela mesma sorveteria aonde ele e Sam tinham visto o Skarmory gigante, e parou ao ver a notícia que era dada pela pequena televisão que havia posicionada em direção à rua.
- Na noite de ontem, coisas estranhas aconteceram por todo o mundo: um Skarmory gigante e uma avião destruíram um centro de pesquisa em Mauville, Hoenn, e, em Cherrygrove, em Johto, a cidade acordou imensamente destruída, com carros revirados, árvores arrancadas, e pokémons desmaiados. O que estará acontecendo com nosso mundo? – dizia a jornalista de cabelos de cor púrpura, extremamente assustada com as notícias que ela mesma dava.
Nate ouviu calmamente, e seguiu seu caminho rumo ao porto de Mauville, ainda esperando uma ligação de 29 e 31. Várias pessoas comentavam os acontecimentos da noite anterior, e diziam felizes que agora podiam sair de suas casas sem medo, apesar do acontecimento em Cherrygrove.
“O que será que aconteceu lá em Johto...? Ahh, deixa pra lá, to indo pra lá agora mesmo, e vou descobrir por conta própria.”
Foi quando seu celular tocou.
- Alô? – disse ele.
- Encurte o papo, aqui é 29, aonde você está?
- Não me dê ordens. Acabo de chegar ao porto da cidade. – disse ele, olhando ao seu redor, e vendo um imenso cais de madeira à sua frente, ao lado da praia, com apenas um navio parado ao lado de uma enorme placa com a inscrição de ‘Embarque’.
- Estamos indo para ai para buscar a chave do ginásio, vimos o acontecimento na televisão, e esperamos que tenha tido sucesso.
- Sim, eu tive. – disse ele, desligando.
Nate se dirigiu então para o imenso navio, procurando saber para onde ele ia.
Um pequeno homem barbado, com cabelo de cor marrom, e um pequeno chapéu de marinheiro, prontamente o atendeu, saindo de uma pequena portinhola localizada na parte mais baixa do navio:
- O que o senhor deseja? – perguntou, prestativo.
- Quero viajar para Cherrygrove, em Johto, hoje, se possível.
- Meu navio, o S.S. Anne III faz paradas em vários lugares, por uma certa quantia podemos para aonde você quer. O navio sai em exatamente 15 minutos, portanto, apresse-se.
- Você tem que esperar um pouco, estou esperando umas pessoas!
- Sinto muito, mas isso não será possível.
Nate se sentiu violentamente contrariado, ele precisava esperar pelos seus dois ‘chefes’! Ele subiu no imenso navio, e sentou-se na escada do mesmo, de frente para a rua, ainda esperando, impacientemente.
- Achou que tinha se livrado de mim? – disse uma voz doce e delicada, que parecia vir de trás dele.
Nate se virou, e se assustou com quem viu parada, olhando para ele: Sam.
- Quem é você mesmo? – perguntou ele, friamente.
- Capitão, pode partir. – disse ela, fazendo um sinal para o prestativo marinheiro.
- Não, não, pare, preciso encontrar umas pessoas antes! O que você tá fazendo, Sam, sua idiota?
- Agora você se lembra de quem eu sou, então? – perguntou ela, puxando Nate para dentro do navio.
O homem deu a partida logo em seguida, e eles e todos os passageiros em questão de segundos se encontravam já em alto mar.
O celular de Nate tocou novamente, antes que ele pudesse dizer qualquer coisa para Sam.
- Aqui é 29 de novo, estamos no porto, cadê você?
- To no navio que acaba de partir...
- Isso quer dizer que você fugiu com a chave?
- E se eu disser que sim?
- Iremos até ai agora, e você vai pagar caro por essa insolência!
- Nossa, que medinho! – disse ele, ironicamente, desligando.
Foi quando olhou ao seu redor e percebeu aonde estava. Era a parte de cima do navio, a parte externa, aonde era possível se ver quatro piscinas enormes, com várias cadeiras de tomar sol em volta, e um espaço bem grande à sua frente, com vários pokémons brincando em ambos os locais.
Sam ainda estava parada, olhando fixamente em seus olhos.
Nate se virou, ignorando-a completamente, e caminhou em direção à piscina.
Foi quando um estrondoso barulho o fez parar bruscamente, e cair no chão, já que o navio havia tremido: alguma coisa havia os atingido.
O garoto se levantou rapidamente, e ouviu um bater de asas se aproximando cada vez mais, vindo de suas costas.
Ele se virou, e encima da cabine do piloto do navio, havia acabado de pousar um Aerodactyl, com duas pessoas em suas costas, e com um ofuscante brilho amarelado em sua boca: ele estava prestes a atacar.
Última edição por Lucario: TheLegend em Qua 3 Jun 2009 - 18:07, editado 5 vez(es) (Motivo da edição : Editado...)
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Ice GYM Leader - Pokémon Mythology
Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/pokemon-the-wrong-path-reloaded-t4189.htm
(NOVO) Capítulo 5 - Ganhar de você e ir a Cherrygrove?
Lucario: TheLegend- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 30/04/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Hi Guy's!
Lucario, belo capitulo, asteve um erro grave no final!
Veja:
Mais ta muito bom!
Espero próximos capitulos!
Lucario, belo capitulo, asteve um erro grave no final!
Veja:
Você copiou e colou duas vezes seguidas!Era a parte de cima do navio, a parte externa, aonde era possível se
ver quatro piscinas enormes, com várias cadeiras de tomar sol em volta,
e um espaço bem grande à sua frente, com vários pokémons brincando em
ambos os locais.
Sam ainda estava parada, olhando fixamente em seus olhos.
Nate se virou, ignorando-a completamente, e caminhou em direção à piscina.
Foi
quando um estrondoso barulho o fez parar bruscamente, e cair no chão,
já que o navio havia tremido: alguma coisa havia os atingido.
O garoto se levantou rapidamente, e ouviu um bater de asas se aproximando cada vez mais, vindo de suas costas.
Ele
se virou, e encima da cabine d o piloto do navio, havia acabado de
pousar um Aerodactyl, com duas pessoas em suas costas, e com um
ofuscante brilho amarelado em sua boca: ele estava prestes a atacar.
aonde estava. Era a parte de cima do navio, a parte externa, aonde era
possível se ver quatro piscinas enormes, com várias cadeiras de tomar
sol em volta, e um espaço bem grande à sua frente, com vários pokémons
brincando em ambos os locais. Sam ainda estava parada, olhando
fixamente em seus olhos. Nate se virou, ignorando-a completamente, e
caminhou em direção à piscina. Foi quando um estrondoso barulho o fez
parar bruscamente, e cair no chão, já que o navio havia tremido: alguma
coisa havia os atingido. O garoto se levantou rapidamente, e ouviu um
bater de asas se aproximando cada vez mais, vindo de suas costas. Ele
se virou, e encima da cabine d o piloto do navio, havia acabado de
pousar um Aerodactyl, com duas pessoas em suas costas, e com um
ofuscante brilho amarelado em sua boca: ele estava prestes a atacar.
Mais ta muito bom!
Espero próximos capitulos!
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- Spoiler:
Nathy$- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 09/05/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Depois de tanto tempo sem postar, chego aqui com um capítulo enorme, e que pode surpreender a muitos de vocês!
Aviso 1- A cada 10 capítulos da minha fic, postarei um especial (de férias, de natal, etc), contando vários fatos que antecederam a história atual!
Aviso 2 - Se alguém tiver alguma idéia para esses capítulos, ou para a fic mesmo, por favor, me fale, pq será muito bem-vinda!
Obrigado por todos os comentários, gostei muito, mesmo ^^
Capítulo 8 - O dia em que o mundo parou
No último capítulo de Pokémon: The Wrong Path...
“[...]
- Nate Wegils virá para cá em breve. – disse Risser, com voz fria e seca, mas ainda não era possível ver seu rosto.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Pretendo contar para ele tudo. Tudo mesmo. - disse Tyler, com um olhar sério.
- Agora ele trabalhará para nós, ele não virá, tenha certeza disso!
- Eu tirei dele a coisa mais preciosa que ele tinha, ele virá, tenha certeza disso você.
- Então só me resta uma coisa à fazer. Noscoff, Martinez, se preparem, essa será a batalha de suas vidas.
[...]
- Nateeeeee, acorda! – ouviu ele, da porta.
- Quem é?
- A Sam, claro, dãa!
- Quem é Sam? – disse ele, com os olhos virados ao piso de madeira que estava sob seus pés, pensativo.
- Samantha, lembra? Vim com você de Slateport até aqui!
- Aquela Sam morreu pra mim.
[...]
Sam ainda estava parada, olhando fixamente em seus olhos.
Nate se virou, ignorando-a completamente, e caminhou em direção à piscina.
Foi quando um estrondoso barulho o fez parar bruscamente, e cair no chão, já que o navio havia tremido: alguma coisa havia os atingido.
O garoto se levantou rapidamente, e ouviu um bater de asas se aproximando cada vez mais, vindo de suas costas.
Ele se virou, e encima da cabine do piloto do navio, havia acabado de pousar um Aerodactyl, com duas pessoas em suas costas, e com um ofuscante brilho amarelado em sua boca: ele estava prestes a atacar.”
- Agora, Aero, Hyper Beam no garoto à sua frente! – gritou a mulher que havia acabado de descer do grande pokémon fóssil voador ao lado de seu parceiro.
Um poderoso raio amarelo voou da boca do pokémon em direção a Nate, que fechou os olhos, esperando o pior. Três segundos se passaram, e ele abriu os olhos, estando incrivelmente inteiro. O que viu foi um pokémon voador, com a cor branca predominante, mas com algumas manchas nas cores azul e vermelha, parado à sua frente, sorrindo para ele, mesmo muito debilitado.
- De onde você veio? – perguntaram Nate, 29, e 31, ao mesmo tempo.
- Helloooo, vocês acharam que eu não tinha pokémons? Esse Togekiss foi meu inicial! Lembra de quando você viu ele na forma de Togetic uns dias atrás, Nate? – disse Sam, caminhando em direção ao seu pokémon.
- Cortem o papo furado! Você nos desobedeceu, garotinho. – gritou 31, apontando para Nate. – Agora, te tiraremos desse navio, e pegaremos a chave de nosso ginásio!
- Vocês querem batalhar comigo, é isso?
- Exatamente...você batalhará com nós dois. – disse 29, com um sorriso malicioso em seu rosto.
- Que seja.
- Mas isso não é justo! – disse Sam, intervindo. – 29, você batalha comigo, enquanto os dois batalham também.
- Acabar com os dois de uma vez? Será um prazer! – disse 31, aceitando.
Nate continuou calado. 29 pegou Sam pelo braço e a levou para o outro lado do navio, a parte menor e mais vazia, completamente o contrário da área das piscinas. O lugar estava vazio, perfeito para uma batalha, apenas o vento e a chuva que ainda caía podiam ser ouvidos de onde estavam.
Foi quando um horrível toque de celular quebrou o silêncio. 29 rapidamente pegou o pequeno objeto de seu bolso e atendeu.
- 29, rápido, quais serão as regras?? – disse 31, gritando ao telefone.
- Apenas ouça o que eu direi para a garota. Usaremos apenas um pokémon. – disse 29, calmamente. – Se você ganhar, deixaremos vocês em paz, se você perder, você irá conosco.
Sem dizer mais nada, a mulher desligou.
- Certo! Togekiss, você ainda agüenta?
- Kiss, Kiss, Togeeeeeeekiss! – cantarolava seu pokémon, dando voltas e planando no ar, animadíssimo.
- Eu vou usar meu Aero, então. – disse 29, fazendo sinal para seu pokémon, que correspondeu. – Vamos, use o Aerial Ace!
As asas do Aerodactyl de 29 ganharam um brilho prateado, e ele foi em direção ao serelepe Togekiss que ainda voava animado.
- Togekiss, preste atenção na batalha! Use o Extremespeed!
Um brilho imenso tomou conta do corpo todo do pokémon de Sam, e instantaneamente ele desapareceu, reaparecendo de novo atrás do Aerodactyl, e dando-lhe uma cabeçada nas costas.
- Impressionou-se com a velocidade dele, né? – disse Sam, rindo como nunca.
- Na verdade achei ele até lento demais. Já vi Togekiss’s treinados por pessoas iniciantes que eram três vezes mais rápidos que o seu. Aero, vamos acabar com ela logo, use o Ice Fang!
O Aerodactyl de 29, que pouco havia sido atingido pelo Extremespeed, virou-se rapidamente enquanto caia, e sua mandíbula ganhou um assustador brilho de cor azul-clara, a conhecida “cor de gelo”, e partiu em uma incrível velocidade em direção ao Togekiss de Sam.
- Togekiss, desvie e use o AncientPower!
- Você é idiota ou quer um doce? AncientPower? HAHAHAHA, ataque do tipo pedra em um pokémon do tipo pedra?
Facilmente o Togekiss de Sam desviou do golpe do Aerodactyl, que passou direto por ele, e em seguida lançou imensas pedras, com estranhas inscrições, em direção ao pokémon de 29, acertando-o nas costas novamente, mas sem fazê-lo cair ou causar um dano maior.
- Eu avisei... – disse 29, com um sorriso arrogante. – Agora chegou a hora de acabar com isso de uma vez. Aero, Thunder Fang!
O mesmo tipo de brilho que havia aparecido anteriormente na boca do Aerodactyl reapareceu, mas dessa vez na cor de um amarelo-vivo, que ao mexer da mandíbula do pokémon, podia-se ver imensas faíscas, e o mesmo partiu em alta velocidade em direção ao Togekiss.
- Togekiss, nossa última chance, use o Aura Sphere quando ele se aproximar!
O pokémon de Sam começou a sugar toda a energia que havia em volta para sua pequena boca....
Enquanto isso, do outro lado do navio...
31 e Nate se entreolhavam, sem dizer nada, enquanto a chuva ainda caia sobre ambos, quando o capitão do navio apareceu gritando como um louco:
- O que é isso? Que história é essa de batalha em meu navio?? Quem autorizou isso?
- Deixe-nos batalhar aqui, é muito importante. – disse Nate, calmamente. – Prometo que acabará rápido!
- Não acredito em você, vi o que fez com Sam, conheço ela desde pequenininha!
- Cale-se, agora! Tangrowth, vai, amarre o velho! – gritou 31, lançando sua pokébola, com uma expressão de irritação. – Tem mais alguém no navio?
No exato momento que a pokébola tocou o chão, logo à frente do capitão, um enorme pokémon feito basicamente de cipós, de uma cor azul esverdeada, lançou parte de suas vinhas e prendeu facilmente o capitão contra sua própria cabine.
- Pronto. – disse 31, rindo.
- Podemos começar logo? – disse Nate, impaciente, se dirigindo para o meio das piscinas. – Quais serão as regras?
31 não disse mais nada, apenas foi para a parte de trás das piscinas, aonde não podia ser ouvido, puxou seu celular, e fez uma ligação que durou no máximo 3 minutos, voltando então o mais rápido possível.
- Usaremos apenas um pokémon, se você ganhar, deixaremos vocês em paz, se você perder, você irá conosco. – disse ele, extremamente ofegante.
- Que seja, só vamos acabar logo com isso!
Uma pequena pausa aconteceu. Os dois se entreolharam, esperando para ver que pokémon o outro lançava.
- Vai, Lady! – gritou Nate, tomando a frente, e lançando sua pokébola ao lado da piscina principal.
Ao tocar o chão, o pequeno objeto redondo se abriu, liberando o habitual pokémon de forma retangular, sua Snorunt.
- Você....vai usar isso ai?
- Sim, por quê? Já quer desistir?
- Ia perguntar o mesmo pra você! – disse 31, arrogantemente. – Vou pegar leve, vai, Swinub! Use o Mud Bomb!
A pokébola foi lançada logo à frente, aonde a Snorunt de Nate já esperava, e liberou um pequeno pokémon de cor marrom, com um pequeno focinho de porco, quando tocou o chão. O pequeno pokémon deu um pulo para trás, e lançou uma grande bola de lama em direção ao adversário.
- Lady, vamos brincar um pouco? Use o Double Team!
Ao comando de Nate, sua pokémon criou dezenas de cópias falsas de si mesma, desviando facilmente do ataque, e deixando o Swinub de 31 totalmente confuso.
- Agora, todas vocês, Light Screen! – gritou Nate para as cópias.
Imensas paredes de luz, semelhantes a espelhos, foram criadas, deixando o pequeno Swinub no meio, totalmente confuso, vendo sua imagem refletida em todos os lugares.
- O que....O que você tá fazendo?? – disse 31, tão confuso quanto seu pokémon.
- Me divertindo um pouco, e você? – respondeu Nate, com seu habitual sorriso arrogante. – Lady, vamos acabar com isso, apenas você, pule e use o Avalanche!
Uma das supostas cópias saiu correndo de trás de um dos espelhos, e pulou alto o bastante para passar por cima deles, lançando imensas pedras e camadas de neve no meio daquela armadilha preparada por Nate, soterrando o Swinub de 31.
- Swinub? Você tá bem? – gritava 31, se jogando no meio da neve.
- Boa, Lady, toca aqui! – disse Nate, tocando na pequena mãozinha de sua pokémon, e colocando-a de volta na pokébola. – Mais fácil do que eu pensava...
- Eu só tava te testando, garoto. 29 vai acabar com a sua amiguinha!
- E eu to ligando pra alguma coisa? Só quero chegar à Cherrygrove, o resto que se dane.
- Tangrowth, volte. – disse 31, soltando o capitão, que foi completamente ignorado.
31 finalmente achou seu pokémon no meio de toda aquela neve, completamente nocauteado. Ele o chamou de volta para a pokébola, e os dois foram em direção ao outro lado do navio, para ver o resultado da outra batalha que acontecia naquele exato momento.
De volta ao outro lado...
O pokémon de Sam começou a sugar toda a energia que havia em volta para sua pequena boca, enquanto o Aerodactyl de 29 se aproximava cada vez mais.
- Vamos, Togekiss, você consegue!
- Aero, acelere, vamos acabar rápido, to com um pouco de fome!
- Fome...?
Ao ouvir as palavras de sua treinadora, Aerodactyl voou em uma velocidade surpreendente, mordendo a asa direita do Togekiss antes que ele pudesse fazer qualquer outra coisa para impedir, e, com um golpe super efetivo, e como ele já estava fraco pelo Hyper Beam que havia sofrido minutos antes, nocauteando-o de uma vez por todas.
- Perdi? Eu...perdi? – disse Sam, desolada, chamando seu pokémon de volta.
- Por que o espanto? Pelo jeito que você batalhou achei que já estava até que acostumada... – 29 ria, sozinha.
Foi nesse instante que Nate e 31 chegaram, e viram a cena: Sam ajoelhada ao chão, chorando, e 29 passando a mão em seu Aerodactyl, apenas rindo.
- Adivinha, 31? Ganhei...essa menina é muito burra! Agora ela vai vir com a gente.... – disse a agente do Farfalla Team, puxando Sam para cima do Aerodactyl com ela.
- Eu perdi, Nate teve muita sorte, mas pelo menos conseguimos a garota. – disse ele, subindo no pokémon fóssil voador também. – Se você quiser ver a garota de novo, ligue para esse número.
Um pequeno papelzinho foi atirado em direção à Nate, com um número de 8 dígitos impresso nele.
- Nate...você vai me salvar, certo? – disse Sam, enquanto o Aerodactyl levantava voo.
O garoto permaneceu em completo silêncio. Guardou o papel em seu bolso, e se dirigiu à outra parte do navio, enquanto os três voavam na direção em que o navio seguia.
- Você viu o que você fez, garoto? Encheu meu navio de neve, e deixou que a Sam fosse raptada! Quem eram aqueles dois?
- Quando chegaremos à Cherrygrove? – perguntou Nate, ignorando-o completamente.
- Amanhã de manhã. Você está me ouvindo? Já te digo agora...se você não resgatar a Sam, eu e o pai dela vamos atrás de você, e garanto que não somos nada bondosos!
- Aonde fica minha cabine?
- É a primeira à direita. Você tá me ignorando ou é impressão minha?
Nate ignorou o homem completamente. Desceu a escadaria que levava ao navio em si, que estava logo ao lado da sala de pilotagem do capitão, e entrou rapidamente em sua cabine, evitando qualquer outra pergunta indesejada. A cabine era realmente pequena, com apenas uma cama, um criado-mudo, e um pequeno armário. O garoto sentou na cama, tirou suas roupas molhadas, vestiu seu pijama, e se atirou na cama, sem nem ao menos pensar no que havia acontecido no dia de hoje, no horário atual, ou mesmo em Sam.
Nate dormiu muito, perdendo até o jantar do navio, pois havia dormindo logo após o horário de almoço, e sendo apenas acordado na manhã seguinte, quando alguém bateu na porta de sua cabine.
- Você tá ai? Nate, acorda, chegamos em Cherrygrove!
Ao ouvir essas “palavras mágicas”, Nate se levantou o mais rápido que pôde, vestiu suas habituais roupas, e abriu a porta, vendo o velho capitão parado, olhando fixamente para a porta de onde ele havia vindo.
- Aqueles dois de ontem...eles eram do Farfalla Team. Tome, ligue para esse número, eles lhe darão qualquer pista de onde sua garota está, ela não é mais problema meu.
Nate jogou o papelzinho em direção ao capitão, e subiu as escadas em direção à parte superior do navio. Lá, percebeu que o dia estava maravilhoso, bem diferente do anterior. Percebeu também que a escada de desembarque do navio também estava lá, preparada para ele, única pessoa que estava naquele imenso navio.
Ele desceu as escadas, e percebeu que um pequeno garotinho acenava para ele. Nate rapidamente o reconheceu.
- Nate, Nate! – gritava ele, animadíssimo.
- Você...você é o garotinho que teve o Shinx roubado! Como sabia aonde me encontrar?
- A minha irmã me falou, sabe, a Sam! Cadê ela, falando nisso? – disse ele, preocupado.
- Como assim ela te avisou? Como é seu nome?
- Ela me ligou quando vocês tavam no Centro Pokémon, queria que fosse uma surpresa! Meu nome é Drew.
Nesse momento, o mundo de Nate caiu, pela segunda vez em sua vida. Sem dizer mais uma palavra sequer, ele correu de volta para dentro do navio, em busca do capitão. Ele encontrou o velho homem em sua cabine, tentando ligar para o número escrito no papel.
- Mudei de idéia, me dê esse papel, rápido!
O capitão ficou sem reação, Nate correu em sua direção, puxou o pequeno papelznho de sua mão, e voltou correndo para onde Drew estava.
- O que aconteceu?? – perguntava ele, repetidamente, preocupado. – Tem a ver com a Sam??
- Fique calmo...sua irmã...
- Minha irmã o quê? Rápido, fala!
- Foi raptada....
Aviso 1- A cada 10 capítulos da minha fic, postarei um especial (de férias, de natal, etc), contando vários fatos que antecederam a história atual!
Aviso 2 - Se alguém tiver alguma idéia para esses capítulos, ou para a fic mesmo, por favor, me fale, pq será muito bem-vinda!
Obrigado por todos os comentários, gostei muito, mesmo ^^
Capítulo 8 - O dia em que o mundo parou
No último capítulo de Pokémon: The Wrong Path...
“[...]
- Nate Wegils virá para cá em breve. – disse Risser, com voz fria e seca, mas ainda não era possível ver seu rosto.
- E o que eu tenho a ver com isso?
- Pretendo contar para ele tudo. Tudo mesmo. - disse Tyler, com um olhar sério.
- Agora ele trabalhará para nós, ele não virá, tenha certeza disso!
- Eu tirei dele a coisa mais preciosa que ele tinha, ele virá, tenha certeza disso você.
- Então só me resta uma coisa à fazer. Noscoff, Martinez, se preparem, essa será a batalha de suas vidas.
[...]
- Nateeeeee, acorda! – ouviu ele, da porta.
- Quem é?
- A Sam, claro, dãa!
- Quem é Sam? – disse ele, com os olhos virados ao piso de madeira que estava sob seus pés, pensativo.
- Samantha, lembra? Vim com você de Slateport até aqui!
- Aquela Sam morreu pra mim.
[...]
Sam ainda estava parada, olhando fixamente em seus olhos.
Nate se virou, ignorando-a completamente, e caminhou em direção à piscina.
Foi quando um estrondoso barulho o fez parar bruscamente, e cair no chão, já que o navio havia tremido: alguma coisa havia os atingido.
O garoto se levantou rapidamente, e ouviu um bater de asas se aproximando cada vez mais, vindo de suas costas.
Ele se virou, e encima da cabine do piloto do navio, havia acabado de pousar um Aerodactyl, com duas pessoas em suas costas, e com um ofuscante brilho amarelado em sua boca: ele estava prestes a atacar.”
- Agora, Aero, Hyper Beam no garoto à sua frente! – gritou a mulher que havia acabado de descer do grande pokémon fóssil voador ao lado de seu parceiro.
Um poderoso raio amarelo voou da boca do pokémon em direção a Nate, que fechou os olhos, esperando o pior. Três segundos se passaram, e ele abriu os olhos, estando incrivelmente inteiro. O que viu foi um pokémon voador, com a cor branca predominante, mas com algumas manchas nas cores azul e vermelha, parado à sua frente, sorrindo para ele, mesmo muito debilitado.
- De onde você veio? – perguntaram Nate, 29, e 31, ao mesmo tempo.
- Helloooo, vocês acharam que eu não tinha pokémons? Esse Togekiss foi meu inicial! Lembra de quando você viu ele na forma de Togetic uns dias atrás, Nate? – disse Sam, caminhando em direção ao seu pokémon.
- Cortem o papo furado! Você nos desobedeceu, garotinho. – gritou 31, apontando para Nate. – Agora, te tiraremos desse navio, e pegaremos a chave de nosso ginásio!
- Vocês querem batalhar comigo, é isso?
- Exatamente...você batalhará com nós dois. – disse 29, com um sorriso malicioso em seu rosto.
- Que seja.
- Mas isso não é justo! – disse Sam, intervindo. – 29, você batalha comigo, enquanto os dois batalham também.
- Acabar com os dois de uma vez? Será um prazer! – disse 31, aceitando.
Nate continuou calado. 29 pegou Sam pelo braço e a levou para o outro lado do navio, a parte menor e mais vazia, completamente o contrário da área das piscinas. O lugar estava vazio, perfeito para uma batalha, apenas o vento e a chuva que ainda caía podiam ser ouvidos de onde estavam.
Foi quando um horrível toque de celular quebrou o silêncio. 29 rapidamente pegou o pequeno objeto de seu bolso e atendeu.
- 29, rápido, quais serão as regras?? – disse 31, gritando ao telefone.
- Apenas ouça o que eu direi para a garota. Usaremos apenas um pokémon. – disse 29, calmamente. – Se você ganhar, deixaremos vocês em paz, se você perder, você irá conosco.
Sem dizer mais nada, a mulher desligou.
- Certo! Togekiss, você ainda agüenta?
- Kiss, Kiss, Togeeeeeeekiss! – cantarolava seu pokémon, dando voltas e planando no ar, animadíssimo.
- Eu vou usar meu Aero, então. – disse 29, fazendo sinal para seu pokémon, que correspondeu. – Vamos, use o Aerial Ace!
As asas do Aerodactyl de 29 ganharam um brilho prateado, e ele foi em direção ao serelepe Togekiss que ainda voava animado.
- Togekiss, preste atenção na batalha! Use o Extremespeed!
Um brilho imenso tomou conta do corpo todo do pokémon de Sam, e instantaneamente ele desapareceu, reaparecendo de novo atrás do Aerodactyl, e dando-lhe uma cabeçada nas costas.
- Impressionou-se com a velocidade dele, né? – disse Sam, rindo como nunca.
- Na verdade achei ele até lento demais. Já vi Togekiss’s treinados por pessoas iniciantes que eram três vezes mais rápidos que o seu. Aero, vamos acabar com ela logo, use o Ice Fang!
O Aerodactyl de 29, que pouco havia sido atingido pelo Extremespeed, virou-se rapidamente enquanto caia, e sua mandíbula ganhou um assustador brilho de cor azul-clara, a conhecida “cor de gelo”, e partiu em uma incrível velocidade em direção ao Togekiss de Sam.
- Togekiss, desvie e use o AncientPower!
- Você é idiota ou quer um doce? AncientPower? HAHAHAHA, ataque do tipo pedra em um pokémon do tipo pedra?
Facilmente o Togekiss de Sam desviou do golpe do Aerodactyl, que passou direto por ele, e em seguida lançou imensas pedras, com estranhas inscrições, em direção ao pokémon de 29, acertando-o nas costas novamente, mas sem fazê-lo cair ou causar um dano maior.
- Eu avisei... – disse 29, com um sorriso arrogante. – Agora chegou a hora de acabar com isso de uma vez. Aero, Thunder Fang!
O mesmo tipo de brilho que havia aparecido anteriormente na boca do Aerodactyl reapareceu, mas dessa vez na cor de um amarelo-vivo, que ao mexer da mandíbula do pokémon, podia-se ver imensas faíscas, e o mesmo partiu em alta velocidade em direção ao Togekiss.
- Togekiss, nossa última chance, use o Aura Sphere quando ele se aproximar!
O pokémon de Sam começou a sugar toda a energia que havia em volta para sua pequena boca....
Enquanto isso, do outro lado do navio...
31 e Nate se entreolhavam, sem dizer nada, enquanto a chuva ainda caia sobre ambos, quando o capitão do navio apareceu gritando como um louco:
- O que é isso? Que história é essa de batalha em meu navio?? Quem autorizou isso?
- Deixe-nos batalhar aqui, é muito importante. – disse Nate, calmamente. – Prometo que acabará rápido!
- Não acredito em você, vi o que fez com Sam, conheço ela desde pequenininha!
- Cale-se, agora! Tangrowth, vai, amarre o velho! – gritou 31, lançando sua pokébola, com uma expressão de irritação. – Tem mais alguém no navio?
No exato momento que a pokébola tocou o chão, logo à frente do capitão, um enorme pokémon feito basicamente de cipós, de uma cor azul esverdeada, lançou parte de suas vinhas e prendeu facilmente o capitão contra sua própria cabine.
- Pronto. – disse 31, rindo.
- Podemos começar logo? – disse Nate, impaciente, se dirigindo para o meio das piscinas. – Quais serão as regras?
31 não disse mais nada, apenas foi para a parte de trás das piscinas, aonde não podia ser ouvido, puxou seu celular, e fez uma ligação que durou no máximo 3 minutos, voltando então o mais rápido possível.
- Usaremos apenas um pokémon, se você ganhar, deixaremos vocês em paz, se você perder, você irá conosco. – disse ele, extremamente ofegante.
- Que seja, só vamos acabar logo com isso!
Uma pequena pausa aconteceu. Os dois se entreolharam, esperando para ver que pokémon o outro lançava.
- Vai, Lady! – gritou Nate, tomando a frente, e lançando sua pokébola ao lado da piscina principal.
Ao tocar o chão, o pequeno objeto redondo se abriu, liberando o habitual pokémon de forma retangular, sua Snorunt.
- Você....vai usar isso ai?
- Sim, por quê? Já quer desistir?
- Ia perguntar o mesmo pra você! – disse 31, arrogantemente. – Vou pegar leve, vai, Swinub! Use o Mud Bomb!
A pokébola foi lançada logo à frente, aonde a Snorunt de Nate já esperava, e liberou um pequeno pokémon de cor marrom, com um pequeno focinho de porco, quando tocou o chão. O pequeno pokémon deu um pulo para trás, e lançou uma grande bola de lama em direção ao adversário.
- Lady, vamos brincar um pouco? Use o Double Team!
Ao comando de Nate, sua pokémon criou dezenas de cópias falsas de si mesma, desviando facilmente do ataque, e deixando o Swinub de 31 totalmente confuso.
- Agora, todas vocês, Light Screen! – gritou Nate para as cópias.
Imensas paredes de luz, semelhantes a espelhos, foram criadas, deixando o pequeno Swinub no meio, totalmente confuso, vendo sua imagem refletida em todos os lugares.
- O que....O que você tá fazendo?? – disse 31, tão confuso quanto seu pokémon.
- Me divertindo um pouco, e você? – respondeu Nate, com seu habitual sorriso arrogante. – Lady, vamos acabar com isso, apenas você, pule e use o Avalanche!
Uma das supostas cópias saiu correndo de trás de um dos espelhos, e pulou alto o bastante para passar por cima deles, lançando imensas pedras e camadas de neve no meio daquela armadilha preparada por Nate, soterrando o Swinub de 31.
- Swinub? Você tá bem? – gritava 31, se jogando no meio da neve.
- Boa, Lady, toca aqui! – disse Nate, tocando na pequena mãozinha de sua pokémon, e colocando-a de volta na pokébola. – Mais fácil do que eu pensava...
- Eu só tava te testando, garoto. 29 vai acabar com a sua amiguinha!
- E eu to ligando pra alguma coisa? Só quero chegar à Cherrygrove, o resto que se dane.
- Tangrowth, volte. – disse 31, soltando o capitão, que foi completamente ignorado.
31 finalmente achou seu pokémon no meio de toda aquela neve, completamente nocauteado. Ele o chamou de volta para a pokébola, e os dois foram em direção ao outro lado do navio, para ver o resultado da outra batalha que acontecia naquele exato momento.
De volta ao outro lado...
O pokémon de Sam começou a sugar toda a energia que havia em volta para sua pequena boca, enquanto o Aerodactyl de 29 se aproximava cada vez mais.
- Vamos, Togekiss, você consegue!
- Aero, acelere, vamos acabar rápido, to com um pouco de fome!
- Fome...?
Ao ouvir as palavras de sua treinadora, Aerodactyl voou em uma velocidade surpreendente, mordendo a asa direita do Togekiss antes que ele pudesse fazer qualquer outra coisa para impedir, e, com um golpe super efetivo, e como ele já estava fraco pelo Hyper Beam que havia sofrido minutos antes, nocauteando-o de uma vez por todas.
- Perdi? Eu...perdi? – disse Sam, desolada, chamando seu pokémon de volta.
- Por que o espanto? Pelo jeito que você batalhou achei que já estava até que acostumada... – 29 ria, sozinha.
Foi nesse instante que Nate e 31 chegaram, e viram a cena: Sam ajoelhada ao chão, chorando, e 29 passando a mão em seu Aerodactyl, apenas rindo.
- Adivinha, 31? Ganhei...essa menina é muito burra! Agora ela vai vir com a gente.... – disse a agente do Farfalla Team, puxando Sam para cima do Aerodactyl com ela.
- Eu perdi, Nate teve muita sorte, mas pelo menos conseguimos a garota. – disse ele, subindo no pokémon fóssil voador também. – Se você quiser ver a garota de novo, ligue para esse número.
Um pequeno papelzinho foi atirado em direção à Nate, com um número de 8 dígitos impresso nele.
- Nate...você vai me salvar, certo? – disse Sam, enquanto o Aerodactyl levantava voo.
O garoto permaneceu em completo silêncio. Guardou o papel em seu bolso, e se dirigiu à outra parte do navio, enquanto os três voavam na direção em que o navio seguia.
- Você viu o que você fez, garoto? Encheu meu navio de neve, e deixou que a Sam fosse raptada! Quem eram aqueles dois?
- Quando chegaremos à Cherrygrove? – perguntou Nate, ignorando-o completamente.
- Amanhã de manhã. Você está me ouvindo? Já te digo agora...se você não resgatar a Sam, eu e o pai dela vamos atrás de você, e garanto que não somos nada bondosos!
- Aonde fica minha cabine?
- É a primeira à direita. Você tá me ignorando ou é impressão minha?
Nate ignorou o homem completamente. Desceu a escadaria que levava ao navio em si, que estava logo ao lado da sala de pilotagem do capitão, e entrou rapidamente em sua cabine, evitando qualquer outra pergunta indesejada. A cabine era realmente pequena, com apenas uma cama, um criado-mudo, e um pequeno armário. O garoto sentou na cama, tirou suas roupas molhadas, vestiu seu pijama, e se atirou na cama, sem nem ao menos pensar no que havia acontecido no dia de hoje, no horário atual, ou mesmo em Sam.
Nate dormiu muito, perdendo até o jantar do navio, pois havia dormindo logo após o horário de almoço, e sendo apenas acordado na manhã seguinte, quando alguém bateu na porta de sua cabine.
- Você tá ai? Nate, acorda, chegamos em Cherrygrove!
Ao ouvir essas “palavras mágicas”, Nate se levantou o mais rápido que pôde, vestiu suas habituais roupas, e abriu a porta, vendo o velho capitão parado, olhando fixamente para a porta de onde ele havia vindo.
- Aqueles dois de ontem...eles eram do Farfalla Team. Tome, ligue para esse número, eles lhe darão qualquer pista de onde sua garota está, ela não é mais problema meu.
Nate jogou o papelzinho em direção ao capitão, e subiu as escadas em direção à parte superior do navio. Lá, percebeu que o dia estava maravilhoso, bem diferente do anterior. Percebeu também que a escada de desembarque do navio também estava lá, preparada para ele, única pessoa que estava naquele imenso navio.
Ele desceu as escadas, e percebeu que um pequeno garotinho acenava para ele. Nate rapidamente o reconheceu.
- Nate, Nate! – gritava ele, animadíssimo.
- Você...você é o garotinho que teve o Shinx roubado! Como sabia aonde me encontrar?
- A minha irmã me falou, sabe, a Sam! Cadê ela, falando nisso? – disse ele, preocupado.
- Como assim ela te avisou? Como é seu nome?
- Ela me ligou quando vocês tavam no Centro Pokémon, queria que fosse uma surpresa! Meu nome é Drew.
Nesse momento, o mundo de Nate caiu, pela segunda vez em sua vida. Sem dizer mais uma palavra sequer, ele correu de volta para dentro do navio, em busca do capitão. Ele encontrou o velho homem em sua cabine, tentando ligar para o número escrito no papel.
- Mudei de idéia, me dê esse papel, rápido!
O capitão ficou sem reação, Nate correu em sua direção, puxou o pequeno papelznho de sua mão, e voltou correndo para onde Drew estava.
- O que aconteceu?? – perguntava ele, repetidamente, preocupado. – Tem a ver com a Sam??
- Fique calmo...sua irmã...
- Minha irmã o quê? Rápido, fala!
- Foi raptada....
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Ice GYM Leader - Pokémon Mythology
Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/pokemon-the-wrong-path-reloaded-t4189.htm
(NOVO) Capítulo 5 - Ganhar de você e ir a Cherrygrove?
Lucario: TheLegend- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 30/04/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Alohai... Estou ficando bem envolvido com a fanfic... Está tão dramática quanto novela... ^_^", Aguardo mais um cap. da fanfic....
________________
Heir of Life
Confira:
Concurso participem! / Fic / One-Shots / indico uma fic que resgatei / indico Fic de meu amigo
set by ~elazul
- Spoiler:
a target="_blank" href="??"
Um novo challenge breve
CONFIRA!
Veja meus outros perfis!
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
O Bakujirou tem razão. Eu nunca esperava isso, cheguei a pensar que a Sam trabalhava pro Mettala Team.
Espero que você não demore pra por mas um capitulo da Fic.
Espero que você não demore pra por mas um capitulo da Fic.
Brijudoca- Moderador
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 28/04/2009
Frase pessoal : make brazil emo again
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
este capitulo da ate uma lição alem de se legal
moral:se voce escuta a conversa de alguem pergunte antes não seja como Nate!
ta d+ a fanfic quero le mais
moral:se voce escuta a conversa de alguem pergunte antes não seja como Nate!
ta d+ a fanfic quero le mais
MatheusMTW- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 25/03/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Concordando com o Baku,tá parecendo Novela e3é
E chegaram em CherryGrove...weeee '-'/
E chegaram em CherryGrove...weeee '-'/
________________
Riku_Devon- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 24/05/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Hi Guy's!
Espero próximos capitulos. Pelo visto tudo se encaixa! Drew, Centro, Conversa, Sam...
- Spoiler:
- [Momento Deprimida/ On]
Tinha... tinha tudo... para, para ser o melhor capitulo... até Togekiss perder... búa, búa, búa...
[Momento Deprimida/ Off]
Espero próximos capitulos. Pelo visto tudo se encaixa! Drew, Centro, Conversa, Sam...
________________
- Spoiler:
Nathy$- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 09/05/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Muito obrigado pelos comentários, são eles que me faze continuar escrevendo!
O final dessa temporada está começando a se desenrolar agora, espero que gostem ;D
Capítulo 9: Não há mais volta agora!
“[...]
Um poderoso raio amarelo voou da boca do pokémon em direção a Nate, que fechou os olhos, esperando o pior. Três segundos se passaram, e ele abriu os olhos, estando incrivelmente inteiro. O que viu foi um pokémon voador, com a cor branca predominante, mas com algumas manchas nas cores azul e vermelha, parado à sua frente, sorrindo para ele, mesmo muito debilitado.
- De onde você veio? – perguntaram Nate, 29, e 31, ao mesmo tempo.
- Helloooo, vocês acharam que eu não tinha pokémons? Esse Togekiss foi meu inicial! Lembra de quando você viu ele na forma de Togetic uns dias atrás, Nate? – disse Sam, caminhando em direção ao seu pokémon.
- Cortem o papo furado! Você nos desobedeceu, garotinho. – gritou 31, apontando para Nate. – Agora, te tiraremos desse navio, e pegaremos a chave de nosso ginásio!
- Vocês querem batalhar comigo, é isso?
- Exatamente...você batalhará com nós dois. – disse 29, com um sorriso malicioso em seu rosto.
- Que seja.
- Mas isso não é justo! – disse Sam, intervindo. – 29, você batalha comigo, enquanto os dois batalham também.
- Acabar com os dois de uma vez? Será um prazer! – disse 31, aceitando.
[...]
Ao ouvir as palavras de sua treinadora, Aerodactyl voou em uma velocidade surpreendente, mordendo a asa direita do Togekiss antes que ele pudesse fazer qualquer outra coisa para impedir, e, com um golpe super efetivo, e como ele já estava fraco pelo Hyper Beam que havia sofrido minutos antes, nocauteando-o de uma vez por todas.
- Perdi? Eu...perdi? – disse Sam, desolada, chamando seu pokémon de volta.
- Por que o espanto? Pelo jeito que você batalhou achei que já estava até que acostumada... – 29 ria, sozinha.
[...]
O capitão ficou sem reação, Nate correu em sua direção, puxou o pequeno papelzinho de sua mão, e voltou correndo para onde Drew estava.
- O que aconteceu?? – perguntava ele, repetidamente, preocupado. – Tem a ver com a Sam??
- Fique calmo...sua irmã...
- Minha irmã o quê? Rápido, fala!
- Foi raptada....
[...]”
A face de Drew se tornou branca ao ouvir o que Nate acabara de dizer.
- Raptada? Sabia que isso iria acontecer, papai falou para ela não andar com você! Com certeza foi culpa sua... – disse ele, recobrando sua cor natural, e mostrando extrema irritação. – Quem a levou? E como posso resgatá-la?
Foi nesse exato momento que Nate percebeu a semelhança que Drew tinha com Sam: seus cabelos de cor castanha bem clara, segurados por uma pequena bandana, tinha longos fios que caíam sobre seus profundos olhos verdes, que incrivelmente conseguia combinar perfeitamente com a roupa preta com detalhes amarelos que usava.
Nate ficou em silêncio por alguns instantes, apenas observando, quando deu conta do que o garoto havia acabado de lhe falar.
- Não devo satisfações à você. – disse Nate, virando o rosto para o pequeno papel que tinha em mãos. – Mas, se você quer encontrá-la, esse papel é a resposta.
Nate entregou vagarosamente o papel para ele, e partiu rumo à cidade que podia ser vista logo à sua frente.
- Ei, aonde você vai? Eu vou achá-la sozinho? – disse Drew, visivelmente contrariado.
- Exatamente. – respondeu Nate, sem se virar. – Eu ia procurar por ela, mas você apareceu....e ainda tenho muitos compromissos.
Ele continuou caminhando calmamente até a saída do porto, que era exatamente igual o de Mauville, com um rochoso piso branco, formado por pedras muito espaçadas, e vários pontos feitos ainda por madeira, quando avistou inúmeras áreas derrubadas ao longe.
Nate foi se aproximando do local, cada vez mais apressando os passos, passando por toda aquela incrível destruição que parecia ter sido causada por um exército, até avistar a cidade de Cherrygrove, se é que era possível chamar o que ele viu de cidade: muitas fontes que haviam nas ruas completamente quebradas, assim como estátuas e um número muito grande casas menores.
O garoto foi andando pelas destruídas calçadas da cidade em direção ao Centro Pokémon, que, com suas inconfundíveis cores vermelhas brilhava à luz do sol na quadra ao lado.
- Enfermeira Joy? A senhora tá ai? – disse ele, abrindo a porta do lugar calmamente.
- Quem é você? O que você quer? Eu tenho spray de pimenta! – gritou uma mulher de cabelos rosados que pulou de trás do balcão, que era a única coisa que havia restado daquela recepção.
- Acalme-se...só quero uma informação. Quem causou isso? Aonde posso encontrá-los?
- Você é louco ou o quê, garoto? Metalla e Farfalla...quem mexer com eles, poderá dar adeus à vida.
- Eu corro o risco. Pode me dizer onde eles estão?
- Farfalla saiu da cidade após a imensa batalha que travaram aqui, rumo à uma tal montanha ai, já o time Metalla deixou vários representantes seus morando naquele casarão. – disse ela, apontando para um velho casarão que parecia abandonado, que podia ser visto da janela de onde estavam.
- Obrigado. – disse ele, se retirando rapidamente.
- Espera! – disse a enfermeira, segurando-lhe pelo braço. – Você vai até lá?
- Claro, foi pra isso que vim pra cá.
Nate saiu o mais rápido que pôde do Centro Pokémon, e se dirigiu ao casarão que a mulher havia acabado de mostrar, o mais calmo possível.
A rua daquela casa parecia ser a mais deteriorada pelos acontecimento de dois dias atrás, pois nenhuma forma de vida podia ser vista naquele lugar, além de imensos buracos fazerem parte da paisagem.
A casa parecia mais velha ainda quando vista de perto. Sua pintura toda acinzentada com toques pretos, em conjunto com seu enferrujado portão, dava a sensação de uma moradia da Idade Média.
Nate percebeu um pequeno objeto acoplado ao portão que era um completo contraste à toda aquela visão: um interfone.
O garoto o pressionou, lentamente.
- Aqui é Nate Wegils.
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Nesse exato momento, dentro do casarão...
- Senhor, ele chegou. – disse um homem irreconhecível, ao entrar numa escura sala de luzes apagadas, onde era possível perceber apenas as cortinas rasgadas que cobriam a porta, e uma imensa poltrona no centro do local, aonde um homem parecia estar sentado. – Quer que eu mande-o entrar?
- Não. – disse o homem, se levantando e ajeitando seu paletó. – Eu irei até ele.
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Um pouco antes, no porto de Cherrygrove...
Após ver Nate friamente sair, e o ódio tomar conta de sua mente, Drew puxou seu celular o mais rápido que pôde, e discou o número que havia no papel que ele havia acabado de receber.
- Alô? – disse ele.
- Estava esperando sua ligação. – disse uma rouca voz, na outra linha.
- Quem é você?
- Você me conhece, Nate, só não sabe disso ainda. – disse a mesma voz, com um tom irônico. – Se você quiser ver sua amiga viva, não vá à Cherrygrove, e venha para cá, na base da Stark Mountain, aonde resolveremos isso de uma vez por todas.
- Mas eu não sou o Na...
Drew não teve tempo, o homem havia acabado de desligar, sem dizer mais nenhuma palavra.
O garotinho percebeu que Nate havia colocado a vida de sua irmã em risco, colocou a mão na mochila que carregava nas costas, puxou três pokébolas, e jogou-as ao alto.
Da primeira, um pequeno pokémon com formato de cachorro e inúmeras machas amarelas características por todo seu corpo preto saiu.
Da segunda, um pequeno pokémon azulado, parecendo um crocodilo, saiu.
Da terceira, um pokémon pássaro com formato redondo, e uma cor esverdeada por todo seu corpo.
- Umbreon, Totodile e Natu...ou melhor, Neon, Lyton e Tuna...é hora de agir! – gritou ele, correndo o mais rápido que podia em direção à Cherrygrove, com seus pokémons se esforçando o máximo para segui-lo.
O garoto corria tão rápido e desesperadamente que nem notou que uma mulher estava parada em sua frente, trombando com ela, e deixando os dois no chão.
- Desculpa, moça, não te vi! – disse ele, se levantando rapidamente e estendendo a mão à mulher.
- Não se preocupe. – disse a mulher, se levantando, com um sorriso no rosto. – Nós não vamos a lugar nenhum mesmo!
- O que você quis dizer com isso?
- Você não vai chegar até seu amiguinho Nate em Cherrygrove, não vai nãaaao! – disse ela, gargalhando. – Eu, Capitã Risser, do Metalla Team, não deixarei!
Foi quando Drew pôde ver a face da mulher que o havia parado: ela aparentava ter no mínimo uns 40 anos, já com rugas aparecendo, e com incríveis e imensos cabelos que mesclavam as cores dourado e vermelho, que lhe cobriam toda as costas e parte do rosto.
- Minha irmã vai morrer...por favor, deixa eu passar! – disse Drew, com lágrimas prestes a escorrer.
- Olha, que bonitinho! Amor familiar! É uma pena eu não deixar isso acontecer...Wormadan, vai! – gritou ela, lançando sua pokébola ao alto, e liberando um pequeno pokémon de formato triangular e uma cor rosada, com pequenos detalhes brancos e uma minúscula cabecinha preta, que ficou sobre seu ombro. – Agora você vai conhecer o poder feminino do metal!
- Você quer lutar comigo?? – perguntou Drew, desacreditado.
- Não, eu quero fazer pãezinhos, que tal? – respondeu ela, ironizando. – Claro que quero batalhar com você, vamos, mande um pokémon!
- Mas eu acabei de sair do laboratório de Newbark, não tenho quase nada....
- Não importa, seja homem, e lute! – disse ela, rindo. – Estou vendo que seus pokémons são bem...hã...bonitinhos?
- Ok então....Lyton, é com você!
Em meio àquele enorme número de árvores destruídas, o Totodile de Drew tomou a frente.
- Bom... – disse Risser para si mesma. – Vamos, Wormadan, use o Iron Head!
A pequena cabeça do pokémon ganhou uma cor metálica, assim como metade do seu corpo, e ele pulou do ombro de sua treinadora em alta velocidade em direção ao Totodile que estava parado em sua frente.
- Lyton, pule para trás do tronco de árvore à sua direita! – gritou Drew para seu pokémon.
Totodile obedeceu fielmente o que seu treinador havia falado, e pulou para trás de um pequeno tronco de árvore queimado logo à sua direita, fugindo do ataque de Wormadan, que acabou acertando o chão, e ficando gravemente ferido.
- Wormadan, sua idiota, por que não parou quando viu ele saindo? – gritou Risser com seu pokémon, incorfomada.
- Deve ter sido o poder feminino do metal... – disse Drew, rindo. – Agora, Lyton, use o Bite para agarrar esse tronco, e jogue-o contra a Wormadan caída!
O pokémon de Drew se levantou o mais rápido que pôde, deu uma poderosa mordida no tronco, e usando todas as suas forças o jogou contra o pokémon de Risser, errando por muito pouco, e deixando aquele objeto de madeira no meio da “arena de batalha”.
- Boa Lyton, foi por pouco!
- Por pouco que ele não me acerta também! – disse Risser, olhando feio para Drew. – Até nós somos justos o bastante para não atacar treinadores!
- Desculpa, desculpa... – disse Drew. – Mas eu tenho que vencer você pra passar?
- Você vai poder passar...quando for a hora. – respondeu ela. – Agora, Wormadan, levante e use o Psychic!
O pokémon se levantou rapidamente ao ouvir a ordem de sua treinadora, e lançou um poderosíssimo raio psíquico invisível em direção ao Totodile de Drew, levanto até o tronco junto, e acertando-o no meio de seu pequeno corpo azulado.
- Lyton, vamos, levante! Precisamos ganhar, pela Sam! – gritou Drew. – Sei que você não a conhece ainda, mas...
Muito devagar, Lyton foi levantando, usando todas as suas forças, e mostrando nítida raiva.
- Muito bom! Agora, vamos acabar com isso, libere todo seu poder, use o Brick Break!
- Um Totodile já usando Brick Break? Essa eu quero ver...
Ambas as pernas de Lyton ganharam um magnífico brilho dourado, e ele correu em alta velocidade, com uma expressão de fúria, em direção à Wormadan de Risser.
- Wormadan, vamos ver do que ele é capaz, use o Iron Head!
O mesmo brilho prateado que Wormadan havia ganhado antes tomou conta de sua cabeça e de metade de seu corpo, e ele partiu para cima do Totodile que vinha em sua direção.
Quando os dois estavam a centímetros de distância, Lyton estendeu um de seus pés que estavam brilhando, e o fez colidir com a cabeça da pokémon de Risser, jogando os dois para longe, e nocauteando ambos.
- Muito bom para sua primeira batalha, Lyton! – disse Drew, chamando seu pokémon de volta para a pokébola, e indo em direção à Cherrygrove.
Mas, uma mão o parou.
- Ei, ei, ei, aonde pensa que vai? – perguntou Risser.
- Eu já derrotei seu pokémon, to indo pra cidade agora, ué!
- Vejo que você tem mais dois ainda....você vai ficar, até eu dizer que pode ir.
- Mas eu....
- Metang, sua vez! – gritou Risser, jogando Drew para trás e lançando sua pokébola ao alto, de onde saiu um pokémon de cor azul metálica, que flutuava, apenas com duas mãos.
- De novo não...
- De novo sim! Vamos logo, quem você manda?
- Neon, que tal você? – disse ele, olhando para seu Umbreon.
- Breon, Breon! – respondeu seu pokémon, sorrindo.
- Então vamos acabar logo com isso, use o Dark Pulse!
Um círculo negro apareceu em volta de seu Umbreon, que com apenas fazendo um sinal com sua orelha mandou aquele círculo negro em direção ao pokémon de Risser, jogando-o para trás.
- Muito bom esse Dark Pulse! – disse Risser, surpreendentemente. – Mas agora olhe isso: Metang, use o Meteor Mash!
- Meteor Mash?? Não, isso não pode.... – sussurrava Drew para si mesmo. – Vamos, Neon, deite no chão!
- Breon? – perguntou seu pokémon, pois até ele mesmo havia ficado surpreso.
- Apenas faça, o que aconteceu antes me deu uma idéia.
No exato momento em que Neon deitou no chão, o Metang de Risser deu um salto e começou a girar como nunca, estendendo sua mão esquerda à frente, e ganhando um brilho alaranjado por todo o seu corpo, partindo assim em direção ao Umbreon de Drew.
- Neon, agora, deite-se mais pro lado!
- Isso não vai funcionar agora, Metang, vá para aonde aquele Umbreon for!
O pokémon de Risser mudou de direção facilmente, e continuou seu caminho em direção ao pokémon adversário.
- Corra para trás do tronco! – gritou Drew, tendo uma nova idéia.
Seu Umbreon obedeceu, mesmo sem entender nada, e correu para trás do tronco que ainda estava parado no mesmo lugar.
- Faça seu Metang mudar de direção agora!
- Não será preciso, ele acertará ambos, seu pokémon e o tronco.
E foi como Risser disse que seria. Seu pokémon acertou com potência total tanto o tronco, como o Umbreon, causando uma enorme fumaceira no local.
Foi quando um estranho toque de celular pôde ser ouvido.
Risser puxou o telefone portátil de seu bolso o mais rápido que conseguiu, como se estivesse esperando aquela ligação.
- Ele já está ai, então? – perguntou ela, desligando logo após ouvir a resposta.
Ela pegou a pokébola de seu Metang, chamou-o de volta, sem nem ao menos ver quem havia ganho a luta.
- Pronto, garoto, podemos ir, venha comigo. – disse ela, calmamente.
Sem nem ao menos ver se seu Umbreon ainda estava de pé, Drew chamou-o de volta, chamou também seu Natu, e correu o mais rápido que pôde em direção à cidade.
- Acalme-se. – disse Risser, parecendo uma mulher totalmente diferente do que era antes. – Eu te levarei à ele.
A capitã do Metalla Team puxou-o pelo braço, e levou-o pelas ruas destruídas da cidade até o casarão, aonde Nate esperava na porta.
- Nate, você não podia ter vindo aqui, vamos sair, rápido!- gritou ele, tentando correr em direção a Nate, mas sendo segurado por Risser.
- Não há mais volta agora. – disse uma voz, vinda da porta do casarão que havia acabado de abrir. – Bom trabalho, Risser.
- Fiz apenas o que me foi mandado, General Tyler.
O final dessa temporada está começando a se desenrolar agora, espero que gostem ;D
Capítulo 9: Não há mais volta agora!
“[...]
Um poderoso raio amarelo voou da boca do pokémon em direção a Nate, que fechou os olhos, esperando o pior. Três segundos se passaram, e ele abriu os olhos, estando incrivelmente inteiro. O que viu foi um pokémon voador, com a cor branca predominante, mas com algumas manchas nas cores azul e vermelha, parado à sua frente, sorrindo para ele, mesmo muito debilitado.
- De onde você veio? – perguntaram Nate, 29, e 31, ao mesmo tempo.
- Helloooo, vocês acharam que eu não tinha pokémons? Esse Togekiss foi meu inicial! Lembra de quando você viu ele na forma de Togetic uns dias atrás, Nate? – disse Sam, caminhando em direção ao seu pokémon.
- Cortem o papo furado! Você nos desobedeceu, garotinho. – gritou 31, apontando para Nate. – Agora, te tiraremos desse navio, e pegaremos a chave de nosso ginásio!
- Vocês querem batalhar comigo, é isso?
- Exatamente...você batalhará com nós dois. – disse 29, com um sorriso malicioso em seu rosto.
- Que seja.
- Mas isso não é justo! – disse Sam, intervindo. – 29, você batalha comigo, enquanto os dois batalham também.
- Acabar com os dois de uma vez? Será um prazer! – disse 31, aceitando.
[...]
Ao ouvir as palavras de sua treinadora, Aerodactyl voou em uma velocidade surpreendente, mordendo a asa direita do Togekiss antes que ele pudesse fazer qualquer outra coisa para impedir, e, com um golpe super efetivo, e como ele já estava fraco pelo Hyper Beam que havia sofrido minutos antes, nocauteando-o de uma vez por todas.
- Perdi? Eu...perdi? – disse Sam, desolada, chamando seu pokémon de volta.
- Por que o espanto? Pelo jeito que você batalhou achei que já estava até que acostumada... – 29 ria, sozinha.
[...]
O capitão ficou sem reação, Nate correu em sua direção, puxou o pequeno papelzinho de sua mão, e voltou correndo para onde Drew estava.
- O que aconteceu?? – perguntava ele, repetidamente, preocupado. – Tem a ver com a Sam??
- Fique calmo...sua irmã...
- Minha irmã o quê? Rápido, fala!
- Foi raptada....
[...]”
A face de Drew se tornou branca ao ouvir o que Nate acabara de dizer.
- Raptada? Sabia que isso iria acontecer, papai falou para ela não andar com você! Com certeza foi culpa sua... – disse ele, recobrando sua cor natural, e mostrando extrema irritação. – Quem a levou? E como posso resgatá-la?
Foi nesse exato momento que Nate percebeu a semelhança que Drew tinha com Sam: seus cabelos de cor castanha bem clara, segurados por uma pequena bandana, tinha longos fios que caíam sobre seus profundos olhos verdes, que incrivelmente conseguia combinar perfeitamente com a roupa preta com detalhes amarelos que usava.
Nate ficou em silêncio por alguns instantes, apenas observando, quando deu conta do que o garoto havia acabado de lhe falar.
- Não devo satisfações à você. – disse Nate, virando o rosto para o pequeno papel que tinha em mãos. – Mas, se você quer encontrá-la, esse papel é a resposta.
Nate entregou vagarosamente o papel para ele, e partiu rumo à cidade que podia ser vista logo à sua frente.
- Ei, aonde você vai? Eu vou achá-la sozinho? – disse Drew, visivelmente contrariado.
- Exatamente. – respondeu Nate, sem se virar. – Eu ia procurar por ela, mas você apareceu....e ainda tenho muitos compromissos.
Ele continuou caminhando calmamente até a saída do porto, que era exatamente igual o de Mauville, com um rochoso piso branco, formado por pedras muito espaçadas, e vários pontos feitos ainda por madeira, quando avistou inúmeras áreas derrubadas ao longe.
Nate foi se aproximando do local, cada vez mais apressando os passos, passando por toda aquela incrível destruição que parecia ter sido causada por um exército, até avistar a cidade de Cherrygrove, se é que era possível chamar o que ele viu de cidade: muitas fontes que haviam nas ruas completamente quebradas, assim como estátuas e um número muito grande casas menores.
O garoto foi andando pelas destruídas calçadas da cidade em direção ao Centro Pokémon, que, com suas inconfundíveis cores vermelhas brilhava à luz do sol na quadra ao lado.
- Enfermeira Joy? A senhora tá ai? – disse ele, abrindo a porta do lugar calmamente.
- Quem é você? O que você quer? Eu tenho spray de pimenta! – gritou uma mulher de cabelos rosados que pulou de trás do balcão, que era a única coisa que havia restado daquela recepção.
- Acalme-se...só quero uma informação. Quem causou isso? Aonde posso encontrá-los?
- Você é louco ou o quê, garoto? Metalla e Farfalla...quem mexer com eles, poderá dar adeus à vida.
- Eu corro o risco. Pode me dizer onde eles estão?
- Farfalla saiu da cidade após a imensa batalha que travaram aqui, rumo à uma tal montanha ai, já o time Metalla deixou vários representantes seus morando naquele casarão. – disse ela, apontando para um velho casarão que parecia abandonado, que podia ser visto da janela de onde estavam.
- Obrigado. – disse ele, se retirando rapidamente.
- Espera! – disse a enfermeira, segurando-lhe pelo braço. – Você vai até lá?
- Claro, foi pra isso que vim pra cá.
Nate saiu o mais rápido que pôde do Centro Pokémon, e se dirigiu ao casarão que a mulher havia acabado de mostrar, o mais calmo possível.
A rua daquela casa parecia ser a mais deteriorada pelos acontecimento de dois dias atrás, pois nenhuma forma de vida podia ser vista naquele lugar, além de imensos buracos fazerem parte da paisagem.
A casa parecia mais velha ainda quando vista de perto. Sua pintura toda acinzentada com toques pretos, em conjunto com seu enferrujado portão, dava a sensação de uma moradia da Idade Média.
Nate percebeu um pequeno objeto acoplado ao portão que era um completo contraste à toda aquela visão: um interfone.
O garoto o pressionou, lentamente.
- Aqui é Nate Wegils.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nesse exato momento, dentro do casarão...
- Senhor, ele chegou. – disse um homem irreconhecível, ao entrar numa escura sala de luzes apagadas, onde era possível perceber apenas as cortinas rasgadas que cobriam a porta, e uma imensa poltrona no centro do local, aonde um homem parecia estar sentado. – Quer que eu mande-o entrar?
- Não. – disse o homem, se levantando e ajeitando seu paletó. – Eu irei até ele.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------
Um pouco antes, no porto de Cherrygrove...
Após ver Nate friamente sair, e o ódio tomar conta de sua mente, Drew puxou seu celular o mais rápido que pôde, e discou o número que havia no papel que ele havia acabado de receber.
- Alô? – disse ele.
- Estava esperando sua ligação. – disse uma rouca voz, na outra linha.
- Quem é você?
- Você me conhece, Nate, só não sabe disso ainda. – disse a mesma voz, com um tom irônico. – Se você quiser ver sua amiga viva, não vá à Cherrygrove, e venha para cá, na base da Stark Mountain, aonde resolveremos isso de uma vez por todas.
- Mas eu não sou o Na...
Drew não teve tempo, o homem havia acabado de desligar, sem dizer mais nenhuma palavra.
O garotinho percebeu que Nate havia colocado a vida de sua irmã em risco, colocou a mão na mochila que carregava nas costas, puxou três pokébolas, e jogou-as ao alto.
Da primeira, um pequeno pokémon com formato de cachorro e inúmeras machas amarelas características por todo seu corpo preto saiu.
Da segunda, um pequeno pokémon azulado, parecendo um crocodilo, saiu.
Da terceira, um pokémon pássaro com formato redondo, e uma cor esverdeada por todo seu corpo.
- Umbreon, Totodile e Natu...ou melhor, Neon, Lyton e Tuna...é hora de agir! – gritou ele, correndo o mais rápido que podia em direção à Cherrygrove, com seus pokémons se esforçando o máximo para segui-lo.
O garoto corria tão rápido e desesperadamente que nem notou que uma mulher estava parada em sua frente, trombando com ela, e deixando os dois no chão.
- Desculpa, moça, não te vi! – disse ele, se levantando rapidamente e estendendo a mão à mulher.
- Não se preocupe. – disse a mulher, se levantando, com um sorriso no rosto. – Nós não vamos a lugar nenhum mesmo!
- O que você quis dizer com isso?
- Você não vai chegar até seu amiguinho Nate em Cherrygrove, não vai nãaaao! – disse ela, gargalhando. – Eu, Capitã Risser, do Metalla Team, não deixarei!
Foi quando Drew pôde ver a face da mulher que o havia parado: ela aparentava ter no mínimo uns 40 anos, já com rugas aparecendo, e com incríveis e imensos cabelos que mesclavam as cores dourado e vermelho, que lhe cobriam toda as costas e parte do rosto.
- Minha irmã vai morrer...por favor, deixa eu passar! – disse Drew, com lágrimas prestes a escorrer.
- Olha, que bonitinho! Amor familiar! É uma pena eu não deixar isso acontecer...Wormadan, vai! – gritou ela, lançando sua pokébola ao alto, e liberando um pequeno pokémon de formato triangular e uma cor rosada, com pequenos detalhes brancos e uma minúscula cabecinha preta, que ficou sobre seu ombro. – Agora você vai conhecer o poder feminino do metal!
- Você quer lutar comigo?? – perguntou Drew, desacreditado.
- Não, eu quero fazer pãezinhos, que tal? – respondeu ela, ironizando. – Claro que quero batalhar com você, vamos, mande um pokémon!
- Mas eu acabei de sair do laboratório de Newbark, não tenho quase nada....
- Não importa, seja homem, e lute! – disse ela, rindo. – Estou vendo que seus pokémons são bem...hã...bonitinhos?
- Ok então....Lyton, é com você!
Em meio àquele enorme número de árvores destruídas, o Totodile de Drew tomou a frente.
- Bom... – disse Risser para si mesma. – Vamos, Wormadan, use o Iron Head!
A pequena cabeça do pokémon ganhou uma cor metálica, assim como metade do seu corpo, e ele pulou do ombro de sua treinadora em alta velocidade em direção ao Totodile que estava parado em sua frente.
- Lyton, pule para trás do tronco de árvore à sua direita! – gritou Drew para seu pokémon.
Totodile obedeceu fielmente o que seu treinador havia falado, e pulou para trás de um pequeno tronco de árvore queimado logo à sua direita, fugindo do ataque de Wormadan, que acabou acertando o chão, e ficando gravemente ferido.
- Wormadan, sua idiota, por que não parou quando viu ele saindo? – gritou Risser com seu pokémon, incorfomada.
- Deve ter sido o poder feminino do metal... – disse Drew, rindo. – Agora, Lyton, use o Bite para agarrar esse tronco, e jogue-o contra a Wormadan caída!
O pokémon de Drew se levantou o mais rápido que pôde, deu uma poderosa mordida no tronco, e usando todas as suas forças o jogou contra o pokémon de Risser, errando por muito pouco, e deixando aquele objeto de madeira no meio da “arena de batalha”.
- Boa Lyton, foi por pouco!
- Por pouco que ele não me acerta também! – disse Risser, olhando feio para Drew. – Até nós somos justos o bastante para não atacar treinadores!
- Desculpa, desculpa... – disse Drew. – Mas eu tenho que vencer você pra passar?
- Você vai poder passar...quando for a hora. – respondeu ela. – Agora, Wormadan, levante e use o Psychic!
O pokémon se levantou rapidamente ao ouvir a ordem de sua treinadora, e lançou um poderosíssimo raio psíquico invisível em direção ao Totodile de Drew, levanto até o tronco junto, e acertando-o no meio de seu pequeno corpo azulado.
- Lyton, vamos, levante! Precisamos ganhar, pela Sam! – gritou Drew. – Sei que você não a conhece ainda, mas...
Muito devagar, Lyton foi levantando, usando todas as suas forças, e mostrando nítida raiva.
- Muito bom! Agora, vamos acabar com isso, libere todo seu poder, use o Brick Break!
- Um Totodile já usando Brick Break? Essa eu quero ver...
Ambas as pernas de Lyton ganharam um magnífico brilho dourado, e ele correu em alta velocidade, com uma expressão de fúria, em direção à Wormadan de Risser.
- Wormadan, vamos ver do que ele é capaz, use o Iron Head!
O mesmo brilho prateado que Wormadan havia ganhado antes tomou conta de sua cabeça e de metade de seu corpo, e ele partiu para cima do Totodile que vinha em sua direção.
Quando os dois estavam a centímetros de distância, Lyton estendeu um de seus pés que estavam brilhando, e o fez colidir com a cabeça da pokémon de Risser, jogando os dois para longe, e nocauteando ambos.
- Muito bom para sua primeira batalha, Lyton! – disse Drew, chamando seu pokémon de volta para a pokébola, e indo em direção à Cherrygrove.
Mas, uma mão o parou.
- Ei, ei, ei, aonde pensa que vai? – perguntou Risser.
- Eu já derrotei seu pokémon, to indo pra cidade agora, ué!
- Vejo que você tem mais dois ainda....você vai ficar, até eu dizer que pode ir.
- Mas eu....
- Metang, sua vez! – gritou Risser, jogando Drew para trás e lançando sua pokébola ao alto, de onde saiu um pokémon de cor azul metálica, que flutuava, apenas com duas mãos.
- De novo não...
- De novo sim! Vamos logo, quem você manda?
- Neon, que tal você? – disse ele, olhando para seu Umbreon.
- Breon, Breon! – respondeu seu pokémon, sorrindo.
- Então vamos acabar logo com isso, use o Dark Pulse!
Um círculo negro apareceu em volta de seu Umbreon, que com apenas fazendo um sinal com sua orelha mandou aquele círculo negro em direção ao pokémon de Risser, jogando-o para trás.
- Muito bom esse Dark Pulse! – disse Risser, surpreendentemente. – Mas agora olhe isso: Metang, use o Meteor Mash!
- Meteor Mash?? Não, isso não pode.... – sussurrava Drew para si mesmo. – Vamos, Neon, deite no chão!
- Breon? – perguntou seu pokémon, pois até ele mesmo havia ficado surpreso.
- Apenas faça, o que aconteceu antes me deu uma idéia.
No exato momento em que Neon deitou no chão, o Metang de Risser deu um salto e começou a girar como nunca, estendendo sua mão esquerda à frente, e ganhando um brilho alaranjado por todo o seu corpo, partindo assim em direção ao Umbreon de Drew.
- Neon, agora, deite-se mais pro lado!
- Isso não vai funcionar agora, Metang, vá para aonde aquele Umbreon for!
O pokémon de Risser mudou de direção facilmente, e continuou seu caminho em direção ao pokémon adversário.
- Corra para trás do tronco! – gritou Drew, tendo uma nova idéia.
Seu Umbreon obedeceu, mesmo sem entender nada, e correu para trás do tronco que ainda estava parado no mesmo lugar.
- Faça seu Metang mudar de direção agora!
- Não será preciso, ele acertará ambos, seu pokémon e o tronco.
E foi como Risser disse que seria. Seu pokémon acertou com potência total tanto o tronco, como o Umbreon, causando uma enorme fumaceira no local.
Foi quando um estranho toque de celular pôde ser ouvido.
Risser puxou o telefone portátil de seu bolso o mais rápido que conseguiu, como se estivesse esperando aquela ligação.
- Ele já está ai, então? – perguntou ela, desligando logo após ouvir a resposta.
Ela pegou a pokébola de seu Metang, chamou-o de volta, sem nem ao menos ver quem havia ganho a luta.
- Pronto, garoto, podemos ir, venha comigo. – disse ela, calmamente.
Sem nem ao menos ver se seu Umbreon ainda estava de pé, Drew chamou-o de volta, chamou também seu Natu, e correu o mais rápido que pôde em direção à cidade.
- Acalme-se. – disse Risser, parecendo uma mulher totalmente diferente do que era antes. – Eu te levarei à ele.
A capitã do Metalla Team puxou-o pelo braço, e levou-o pelas ruas destruídas da cidade até o casarão, aonde Nate esperava na porta.
- Nate, você não podia ter vindo aqui, vamos sair, rápido!- gritou ele, tentando correr em direção a Nate, mas sendo segurado por Risser.
- Não há mais volta agora. – disse uma voz, vinda da porta do casarão que havia acabado de abrir. – Bom trabalho, Risser.
- Fiz apenas o que me foi mandado, General Tyler.
Última edição por Lucario: TheLegend em Sáb 13 Jun 2009 - 19:56, editado 1 vez(es)
________________
Ice GYM Leader - Pokémon Mythology
Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/pokemon-the-wrong-path-reloaded-t4189.htm
(NOVO) Capítulo 5 - Ganhar de você e ir a Cherrygrove?
Lucario: TheLegend- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 30/04/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
Hi Guy's!
O foco foi Drew desse capitulo!
Esta muito legal, espero ver a continuação!
Agora o climáx!
Espero a continuação da novela! (By: Baku)
O foco foi Drew desse capitulo!
Esta muito legal, espero ver a continuação!
Agora o climáx!
Espero a continuação da novela! (By: Baku)
________________
- Spoiler:
Nathy$- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 09/05/2009
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
To ficando cada vez mais ansioso, qual será a grande verdade sobre a familia de Nate
________________
Obrigado pelo Avatar Royce da 5'9, pela bar Ander<3, pela sign Google.
Blizzard knight- Membro
- Idade : 34
Alerta :
Data de inscrição : 14/05/2009
Frase pessoal : tentado aprender RNG em breeding no B/W pela ducen
Re: Pokémon: The Wrong Path (Reloaded)
LOL- Você me conheçe Nate,só não sabe disso ainda.
Como isso ia acontecer?xD
Bem...de qualquer geito não era o Nate ._.
De qualquer geito era o Drew >.>
Bem...
GO!GO!Power Rangers!8D(?)
Espero a continuação....
________________
Riku_Devon- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 24/05/2009
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