Gameplay - NÓS SOMOS OS SEMI-DEUSES

Ela parece estar sugando o ar em volta dela, e o concentrando em volta das costas, pequenos furacões envolvendo seu corpo, até tomarem a forma de duas asas.



- Para pegar um birdie, preciso ser um birdie!

Ela começa a correr ainda mais rápido do que antes, não realmente voando, não tinha habilidade para aquilo ainda, mas as asas aparentemente ajudavam dando impulsos nela para que fosse ainda mais rápida, e assim ia, pegando pássaro por pássaro.

off: ou pelo menos tentando.

Aroma observa essa tentativa de piada patética da pafu e do hoster, então ele estala os dedos e surge um clone dele com um símbolo de martelo flamejante, representando Hefesto

Ele te levou para um canto da sala cheio de pecinhas lego

Aroma segurou a lança que Yasuko jogou, logo depois ela estava vindo com um chute, ele também segurou o pé dela, e do mesmo jeito que o Hulk fez com o Loki, ele bateu a Yasuko no chão com muita força e depois jogou ela para o outro lado, e quebrou a lança na cabeça

Ele falou de forma pausada o nome dela para causar estresse na garota já bem irritada

- Otimo, você já sabe usar sua luz para causar dano, mas e para curar? - Aroma faz um [palavra censurada] grande corte em seu braço - Em vez de pensar em danificar uma pessoa, tenha pensamentos bons... use a luz do sol para acelerar minha células e o ferimento cicatrizar e sumir instantaneamente, ou só cura para os leigos

Ele e Dirk estão em uma batalha incrivelmente equilibrada de espadas graças ao poder do amor dele

A prisão cúbica se quebra, Aroma começa a bater palmas

- Parabéns, nem precisei falar que o cubo não conduzia eletricidade... você é realmente esperto, mas como você agiria em um combate real? - Aroma tira um bastão de plástico do bolso do terno - Vamos descobrir?

Aroma avança

- Agora que vocês são amigos - Aroma pisa em um botão no chão e abre um aquário maior ainda embaixo do qual eles estavam - Derrotem as piranhas frenéticas, elas não são de conversar muito, deve ter umas 30 pelo menos, boa sorte

Brandon acertou todas as bolas, aroma estala os dedos e surgem cinco lobos rodeando o garoto de Artemis, como se estivessem se preparando para atacar

- Deixar alguém insano por convencer a ele que ele se deu bem?


- Qual o sentido de fingir tudo isso? Se for pra deixar alguém louco, seria mais fácil mexer diretamente nos sentidos dele.

Tudo parece ficar parado por um segundo, e após um tic-tac do relógio, Aya aparece com uma aparência diferente, seria ela ou... outra pessoa? Tudo fica silencioso para o seu alvo, um ambiente até calmo e acolhedor, o chão coberto de flores e o sol brilhando no céu.




- Isso faria qualquer um ficar um pouco confuso não é? Afinal se é só questão de prepará-los, então é mais fácil fazer isso de outro jeito!

Um grupo de pessoas aparece dançando bem longe no cenário, mas o ambiente ainda continuava silencioso, apenas o vento soprando e mais nada.


- E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música.

O alvo apertava o gatilho, mas nada acontecia, ao olhar oque segurava ele percebia que oque tinha em suas mãos era na verdade nada mais que uma pistola de cola quente.



- Interpretamos o mundo da maneira que vemos, mesmo o tempo e as formas podem mudar dependendo do jeito que as vemos. Mas se nada é real e tudo é apenas interpretação da nossa mente, então significa que podemos escolher oque é real e oque não é? O certo pode ser o errado, e o errado pode ser o certo, mas se o certo é o errado e o errado é o certo, então eles não são a mesma coisa?


- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!

As frases começavam a se repetir simultaneamente na cabeça do alvo, os gritos ecoavam cada vez mais alto até se misturarem em algo impossível de se compreender. O cenário começava a derreter, as pessoas que antes dançavam atrás se aproximam, revelando rostos medonhos de bestas inimagináveis. O céu começa a cair e as flores começam a pegar fogo, porém mesmo assim tudo ainda parece muito calmo, tudo ainda é silencioso, mesmo gritos não podiam ser mais ouvidos, eram mudos.


- ...

Sem falar nada, Aya apenas fica parada ali, sorrindo. Naquele pequeno mundo, o tempo passa e passa, o sol se põe e nasce novamente, um dia, dois dias, três dias, se passa tanto tempo que contar os dias começa a parecer inútil, mesmo que na realidade aquilo fosse apenas um segundo, a sensação do tempo do alvo era diferente, ao tentar se mover ele se sentiria lento e pesado, sua visão bêbada via os dançarinos deixando um rastro infinito de pós imagens por trás deles, este que só era coberto por um segundo rastro infinito e continuava infinitamente. O chão não parecia mais coberto de flores comuns, afinal elas não estavam pegando fogo? Mas agora são algo indistinguível, rosas? girassóis? espetinhos de carne? Sem conseguir manter uma forma fixa, toda a vez que ele se dava conta, se via pisando sobre algo diferente.

Logo não há mais tempo. A quanto tempo estamos aqui? Parece uma eternidade, mas ao mesmo tempo parece tão pouco. Tantos detalhes vão sendo esquecidos, como apenas um pesadelo contínuo, nada faz sentido, mas não tem como escapar. Ao se lembrar, ele percebe que as frases ainda ecoam em sua cabeça, em algum ponto ele deixou de percebe-las, assim como decidimos ignorar o som da batida do coração, ele ignorava aquilo, e é nesse momento que ele pode escutar a sinfonia, ao oque os dançarinos dançavam, um som inexistente, ou será que aquilo sempre esteve ali? Nunca houve silêncio, ele apenas não podia perceber? Estava certo ou errado? Isso sequer importava? Não importava, já a muito tempo havia esquecido o motivo de estar ali.

Mas ao fechar os olhos, é possível enxergar, o beco onde estava antes agora sem ninguém, sem nada, se sentia quase nu como se estivesse se esquecendo de algo. Ao correr pra fora do beco estranhamente longo, ali está novamente, o campo de flores. Mesmo olhando para trás o beco não está mais ali, apenas um campo sem fim, coberto por girassóis. É quando a garota novamente se aproxima dele.


- Isso faria qualquer um ficar um pouco confuso não é? Afinal se é só questão de prepará-los, então é mais fácil fazer isso de outro jeito!

Ele se dava conta que tudo iria começar novamente, como a mente de um cubo que nunca saiu dali poderia ver estas coisas? Afinal ele era um cubo? Que vós era essa narrando tudo em sua cabeça? Não era necessário se apressar, ele tinha todo o tempo do mundo para descobrir, pois o tempo não passaria para ele. Mas é claro! Ele ainda tinha sua pistola! Mas onde ele iria atirar? Nada era real, nem mesmo sua pistola, então poderia ela atirar? Se tudo isso está acontecendo na sua cabeça, então é ali que o inimigo está! ONDE!?


- Na sua cabeça ora!