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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Dom 11 Out 2009 - 23:26

Nota da autora: Aqui vai mais um capítulo! Preciso avisar que minha história tem um pouco mais de sangue que nas histórias que estamos acostumados a ver envolvendo pokémons. Este capítulo começa com uma imagem forte e, para não obrigar todos a vê-la, vou colocá-la como spoiler. Mais uma vez, agradeço por acompanharem a fanfic! Boa leitura!

ATENÇÃO! Esta Fic contém: uso de palavras ofensivas e passagens que citam o uso de bebidas alcoolicas. EU NÃO INCITO OU APOIO O ALCOOLISMO, apenas a retrato em minha história, uma vez que elas infelizmente fazem parte do nosso cotidiano. Precaução é requerida.


Capítulo 2 - O Retorno da Equipe Rocket

Spoiler:

Eu, com dificuldades, transportei seu corpo para um local aberto, próximo a entrada da caverna. Ao encostá-lo numa rocha, notei o quanto seu peito também estava manchado de sangue. Por mais assustada que eu estivesse, era como se meu corpo respondesse bem aos terríveis estímulos e eu soubesse tudo o que deveria fazer e muito rapidamente, com a adrenalina martelando em minhas veias.

Ele gemia de dor constantemente, e grunhiu quando deitei seu corpo ferido próximo a rocha. Seus olhos cansados se fecharam, sua respiração era tão pesada e ofegante que pude ver o esforço que ele fazia ao notar seu peitoral subindo e descendo. Enquanto o analisava, notei que ele tinhas características muito particulares e familiares a mim... Os cabelos de tom aroxeado, o aspecto resistente, o rosto jovial e os relicalhos de caça de animais de pequeno porte...

- Aah, meu deus!! - exclamei - Você é Bugsy, o líder de ginásio?!
- Uuh... - franziu a testa - Sim, sou eu mesmo...
- Céus, o que aconteceu com você?!
- Eles... Eles voltaram. Estão, mais fortes!... - evitava falar, pois isso lhe causava dor. Mas eu precisava saber, ele precisava de ajuda, afinal!
- Eles quem?! Quem voltou?!
Ele deu uma pausa.
- A... Os... Os Rockets voltaram...

A Equipe Rocket era, para mim, um ícone familiar - mas como a maioria dos adolescentes de minha geração, eles não passavam de um mito contado por nossos pais. Era uma equipe terrorista liderada por um mafioso, que fazia os times agirem para promover projetos próprios. Sabia apenas que eram uma organização ilegal e criminosa, e que estava extinguida a mais de 20 anos... Mas tampouco esperava um dia encontrar com eles, assim como minha mãe - muito menos sob AQUELAS circustâncias!

- O que fizeram com você?! - exclamei, enquanto pensava no que fazer.
- O ataque começou muito cedo, não deveriam ser quatro horas da manhã... - pausa - Eu estava no meu ginásio, quando ouvi aquela gritaria do lado de fora...
- Sim...
- Eles eram muitos, muito mais do que a 20 anos atrás... - grunhiu de dor - Invadiram as casas, trancaram o mercado, saquearam tudo que tivesse uma porta para se entrar...

Fiquei em silêncio. Notei que Croconaw se aproximava, temeroso, e curiosamente cheirou as roupas do líder estirado sobre a rocha.

- Não podia permitir que fizessem aquilo, não novamente... Não poderia me tornar passivo, como o fiz a anos atrás!... - pausa. Ele parecia inconsolável - Tampouco pude envolver meus pupilos nisso... Eu peguei meus pokemons mais fortes e fomos enfrentá-los do lado de fora... Mas eles estavam preparados...
- Como assim?
- Ora, veja o estado do meu braço!... - quis rir de si mesmo - A bala não entrou, mas fez um grande estrago... Não doi, mas eu perdi muito sangue... E se eu não tratar logo, o ferimento pode infecionar...
- Mas e seus pokemons?!
- Não tive tempo para sequer ordenar um comando... Foi esperto da parte deles, atacando a mim, meus pokemons ficariam desorientados. - abriu os olhos castanho-claros - Quando caí no chão, ferido pela bala, eles vieram e começaram a me chutar. Quando vi, haviam levado meus pokemons com eles. Fiquei totalmente sem defesas... E vim a procura de ajuda.

Os hospitais mais próximos dali ficavam em Violet e em Goldenrod, e eu não poderia carregá-lo até lá. Resolvi então proceder com os Primeiros Socorros, uma das matérias fundamentais no curso avançado de Treinadores pokémon. Tirei seu casaco e levantei a manga de sua blusa - ambos estavam muito manchados de sangue. Ele estava ficando cada vez mais pálido, então teria que agir rapidamente. Usei um antibiotico-esterelizante natural naquela região do seu braço, depois apliquei algumas bandagens e, por fim, circundei a região com ataduras. O ferimento agora estava fechado, mas ele ainda precisaria de atendimento médico.

- Vocês não acionaram a Polícia Federal?
- Tente ligar para alguém daqui...

Estavámos sem sinal.

- Nenhum aparelho eletrônico funciona. Telefones, Internet... Creio que eles tenham implantado algum tipo de aparelho que cause muita interferência em algum lugar da cidade... - completou.
- Em algum lugar? Mas, e agora?!
- Eu o vi. Os Rockets estavam o carregando para dentro do poço dos Slowpokes... Mas, infelizmente, sequer tinha forças para me manter de pé...

Decidi então o que deveria fazer. Pedi que esperasse e que tentasse se manter imóvel. Corri para o interior da caverna, chamando por um nome em especial:

- Daniel!! Daniel, onde você está?
- OOOH, minha musa voltou!! - surgiu de trás de uma coluna de pedra, sentindo-se tão feliz que pude ver seu corpo se tornando uma pluma de tão leve - Minha graciosa rainha, como esperei seu chamado!!
- Só vou dizer uma vez. - séria - Sou uma garota, não um pokemon para atender chamados de machos no cio...
- Entendo. - cruzou os braços, concordando firmemente com a cabeça - ... Espera aí, quem é que tá no cio?! - esbravejou.
- Daniel, escute, eu preciso de sua ajuda. - ele começou a me ouvir com atenção - Esta é a hora de compensar o que você fez...
- Qualquer coisa, minha rainha!

Levei-o então até Bugsy do lado de fora. Ele encarou seu corpo machucado com os olhos arregalados, e se aproximou dele. Bugsy o olhou com o canto dos olhos, respirava pela boca agora, com os pulmões cobrando mais oxigênio. Olhei para Daniel, pedi para que ele o levasse até Violet o mais rápido possível - afinal, com um Golbat tão grande, não seria difícil carregar o ferido nas costas. Daniel aceitou sem relutar, e com cuidado, posicionamos seu corpo sobre as largas costas do morcego, que não teve dificuldades ao erguê-lo do chão.

- Mas e você, como fica? - perguntou Daniel, preocupado.
- Vou tentar contatar alguém, mesmo que pra isso eu precise ir até Golderod.
- Mas nós chegaremos até Violet mais rápido, lá poderemos contatar as autoridades-
- Daniel, não vamos discutir isso! Alguém precisa fazer alguma coisa!!
- Você já viu o estado dele? - apontou para Bugsy, caído nas costas de Golbat - Ele é um homem adulto, e olhe pelo que está passando! Não pense que eles vão pegar leve com você só porque somos adolescentes... Você não pode se arriscar assim!!

Fitei meus olhos no chão, pensando no que ele dizia. Mas minha mente teimosa, porém determinada, não processava aquelas palavras. Eu virei para ele e disse:

- Eu tentarei destruir o aparelho que está causando a interferência. Assim poderemos contatar o hospital e a Polícia Federal o quanto antes...
- Você escutou alguma coisa do que eu disse?!
- Deixe-a ir... - disse Bugsy, com a voz cansada.

Daniel e eu ficamos sem entender muita coisa.

- Deixe-a ir. - continuou - A última vez que conheci alguém tão determinado a arriscar a vida pelo bem estar do meu povo obteve muito sucesso... E isso foi a 20 anos atrás. - riu.
- sr. Bugsy... - suspirei.
- E, pra variar, eu não posso fazer nada... Vá, minha jovem. Vá, por mim... - seus olhos brilharam quando ele fez esse pedido - E, tenha cuidado...

Eu olhei em seus olhos por muito tempo. Olhei para Croconaw, que sorriu confiante e concordou com a cabeça. Eu sorri também... Olhei para Bugsy, e selei minha promessa de livrar sua vila daqueles criminosos, por mais perigoso que isso fosse. Meu espírito queimava como fogo, senti minha alma me energizando, e dando forças para prometer aquilo de todo o coração... Eu faria meu melhor, faria tudo que fosse possível para espanta-los dali!

- Muito obrigada por me ajudar, Daniel... - virei para ele, agradecendo.
- Certo... Levarei-o para Violet o mais rápido possivel. Por favor, tome cuidado...
- Eu estarei bem, eu prometo.

Ele virou-se para entrar novamente na caverna, com passos largos, com seu Golbat o seguindo. Ele se virou pra mim:

- Aliás, qual é o seu nome?
- ... Juri.
- Certo, Juri... - corou - B-Boa sorte!

Olhei para Croconaw com uma das sobrancelhas erguidas. Ele não precisaria amadurecer mentalmente para perceber que Daniel não tinha muita habilidade em se comunicar com garotas. Por que outra razão perguntaria meu nome se não estivesse interessado em mim? Ajudar na identificação do cadáver?

Tinha plena ciência do perigo... Eles eram criminosos armados, perigosos, que não teriam piedade de mim por ser garota, jovem, ou atraente (e a modéstia...0). Eu teria que ser muito sorrateira, rápida e eficaz. Não poderia simplesmente me lançar diante deles e tentar usar meus pokemons - com Bugsy, isso não funcionou. Eu estava com medo, minhas mãos suavam frio, mal conseguia segurar minha pokebola. Mas eu precisava de um plano, e rápido, antes que minha bravura esgotasse...

---

- E aí, cara, arranjou o bagulho?
- Foi moleza. É facil arranjar birita quando você rende todos no supermercado, velho!
- Da'í então, meu! Esperei o dia todo por isso...

Eu me escondia atrás dos arbustos, com Geodude a postos. Já tinha meu plano bem preparado na cabeça, e Geodude não era nada menos que o pokémon perfeito para executá-lo.

Eu os observava com atenção... O que havia chegado trazia consigo duas garrafas de uma bebida alcóolica bastante conhecida pelo continente, um destilado. Parecia sake... Abriram as tampas das garrafas e levaram-as ás bocas de forma rude, sem limpar o gargalo, porém se sentindo aliviados ao deliciar da bebida.

Seus trajes sujeriam mesmo bandidos. Boinas negras em suas cabeças cobriam boa parte do seu rosto com a sombra formada por elas, dando-lhes um aspecto sombrio para homens com aparência ordinária. Usavam um uniforme preto com um R vermelho bem destacado sobre a blusa, e um cinto firmemente preso na cintura, com uma pokebola segura em cada um deles. Usavam luvas e botas brancas, e armas grandes (maiores que revólveres, mas não eram grandes o bastante para serem metralhadoras) em punhos. Por muito fiquei com meus olhos fixos nelas, eram mesmo de meter medo no mais valentes dos homens - ou pokemons. Olhei para Geodude, então cochichei:

- Então, Geodude. É como eu expliquei pra você... Vai e arrasa, carinha!

Ele estava muito apreesivo, nervoso. Ele olhou para baixo, fechando os poderosos punhos. Tadinho, ele estava com tanto medo... Não o culpo.

- Oh, Geodude... Eu também estou com medo. - passei minha mão na parte inferior de sua estrutura rochosa, fazendo-o olhar para mim - Mas juntos, podemos superar isso. Precisamos trabalhar juntos! Eu estarei aqui... Não deixarei que façam nada de mal com você. Mas você precisa confiar em mim!

Ele me encarou por um tempo, depois sorriu. Eu havia dito a ele o que fazer, e se desse tudo certo, nossa invasão ao Poço dos Slowpokes seria um sucesso.

E lá foi ele. Lentamente se aproximou dos rapazes, entretidos demais para notar sua presença. Já a poucos metros, eles o observam "atentos". Seus olhos de pálpebras pesadas e bochechas lentamente adquirindo uma tonalidade avermelhada, resultado da ingestão do alcool e a baixa tolerancia a ele presente nos genes. Por alguma razão (que eu prefiro nem entender qual), eles começaram a rir e zombar de Geodude, que ficou surpreso. Eu já esperava essa reação deles... E ainda mais a de Geodude.

Geodude era um pokemon tranquilo e centrado - apesar de um pouco medroso e ás vezes subestimar sua própria força e resistência. Mas não o revolte... Ele pegou uma pedra pequena próxima de seu corpo levitante, a pouco centímetros do chão; e a atirou com força em direção de um dos rockets. Era pequena, mas o impacto ardeu em seu rosto inchado de tanto rir. O outro ficou sobresaltado mas, excitado pela droga (ou não), mirou sua arma na direção de Geodude e atirou várias vezes, logo acompanhado pelo seu colega.

Geodude cobriu-se com os braços, protegendo seu corpo de pedra. Sem necessidade: grande parte das balas ricochetearam de sua pele rija e dura, poucas chegaram a arrancar minúsculas partículas de rocha. Os rockets ficaram com cara de paisagem, tive que tomar cuidado para que não escutassem minhas risadas causadas pelas suas expressões catatônicas. Geodude olhou seu corpo intacto, e ficou bem mais confiante. Foi em direção de ambos, que assustados, encostaram os corpos nas bordas de pedra do poço, que era na verdade uma passagem para a parte subterrânea. Arrancou as armas de suas mãos trêmulas e, uma a uma, segurou-as em ambas as mãos e as quebrou ao meio, como se fossem feitas de LEGO (c). Atirou-as no chão, deixando-os indefesos. Contra humanos...

- Sua porcaria marombada!! Vai pagar por isso! - disse o primeiro, sacando sua única pokebola.
- Vai virar areia, seu lixo! - disse o outro, também tirando a sua.

Ambos tinham Koffings. As bolas orgânicas inchadas de gases naturais, porém letais, flutuavam quase que magicamente no ar, com seus olhos revirados fazendo-os parecerem tão afetados pela droga quanto seus treinadores. Geodude recuou quando as bolas de gases vinham em sua direção simultaneamente, prontas para investirem sobre ele. Nada mais fez que correr um pouco e abrir bem os braços fortes para os lados, atingindo cada uma com força e usando da propria ação do inimigo para atingi-lo.

O impacto fez com que elas fossem atiradas para longe. Antes que caíssem no chão, eles se recuperam do golpe em pleno ar e ascendem seus corpos. Fecham os olhos e as bocas, forçando seus corpos esféricos e expelindo os gases tóxicos de seus corpos imunes à própria imundice. Sendo um ataque pouco prático, a fumaça envolveu os corpos dos rockets e os fez tossir muito. Aproveitei a deixa para efetuar a minha parte do plano.

Quando a fumaça abaixou, eles puderam ver o quão estavam encurralados. Surgem eu e Croconaw, rosnando furioso ao ver os homens que provavelmente machucaram Bugsy diante dele. Se eram eles ou não, tanto faz: todos deveriam ser "corrigidos" do mesmo jeito. Sob meu comando, Croconaw lançou uma potente Rajada D'água em ambos os Koffings, e Geodude finalizou com seu ataque RockThrow, lançando pedras na direção dos dois e os nocauteando.

Os pokemons desmaiados caíram aos pés dos Rockets. Eles os recolheram e olharam irados para nós. Eu recuei um pouco, temerosa, afinal, eram dois humanos contra uma. Croconaw recuou um passo para trás, pronto para atacar quando necessário, quando tive um flash de idéia...

Peguei o sino em meu colar e o balancei com firmeza entre os dedos. Cerrei os olhos, implorando para que minha idéia desse certo... Então, ouve-se o arrulhar de aves. Em questão de segundos, Spearows selvagens da região surgiram dentre as árvores, enquanto que o meu Pidgey, que os observava empoleirado numa árvore próxima; soube fazer uma manobra no ar para inserir os Rockets na mira deles. Os Pidgeys e Spearows são inimigos naturais e, sendo mais treinado que os pokemons selvagens, escapar foi fácil para ele.

Eles então se atiraram com tudo sobre os peões, e, sendo pokemons facilmente provocados, começaram a bicá-los sem dó ou piedade. Procurei distanciar-me para evitar ser atacada também, enquanto via os rockets sumindo no horizonte, rumando em direção a cidade, na tentativa de escapar do ataque inesperado das aves irritadas.

- Muito bom, Pidgey! - estiquei meu indicador para que o pequeno pousasse em meu dedo.

O passarinho esfregou seu rostinho coberto de penugens em minha bochecha, mostrando afeto. Sua coragem e esperteza me deu forças para prosseguir. A minha ação fez confirmar meus esboços em minha mente: aquele sino, de alguma forma e por alguma razao desconhecia, atraia pokemons selvagens até mim. Dependia de mim fazer bom uso dele - e comprar bons repelentes, uma vez que seria dificil manter criaturas indesejadas longe de mim...

Descendo a escada localizada na pequena e molhada passagem do poço, pude sentir a atmosfera sendo lentamente alterada. O clima úmido de terra fofa e ensopada faria aquele lugar o perfeito ecossistema para pokemons como os Slowpokes. No fim do escuro poço, havia uma passagem que levaria para o interior de uma pequena caverna, onde estariam localizadas as criaturas rosadas de lento metabolismo.

Esgueirando-me de forma furtiava como a de uma raposa, escondi-me entre os obstaculos disponiveis. Estava numa parte elevada do terreno, que precendia o lago onde os Slowpokes se banhariam. Ouvia constantemente o som de pessoas trabalhando e falando, e uma voz masculina lhe dando ordens. Supostamente o líder... Quando pude me aproximar bastante, pude então observar a crueldade com a qual eles estavam a tratar os pobres pokemons...

O lago estava pouco cheio, e todos os Slowpokes estavam atirados lá, se amontoando um sobre os outros, chorando e chamando de forma desesperadora, chegando a, sem querer, poder machucar em estivesse sob sua insana agitação no lado. Um Slowpoke grande, porém já idoso, permaneciar fime diante do lago, sem mostrar sinal de que deixaria de resistir.

- Está tudo correndo de acordo com o plano?
- Sim senhor, na mais perfeita ordem!
- Já bloquearam as estradas e outras rotas de acesso para a cidade?
- Huum, ainda não, senhor.
- Ooh, céus, quanta incompetência... - levou a mão ao rosto, balançando-o negativamente - Providencie isso logo! Tudo tem que correr perfeitamente...

Este rocket mandão tinha um visual diferente. Seus trajes sugeriam que ele fosse o líder daquela operação... Tinha cabelos esverdeados cortornando sua boina pelo lado de fora, e um olhar jovial porém confiante e arrogante. Aproximou-se do Slowpoke e olhou com pena... Com a sola do seu sapato suja de areia, apoiou o pé sobre sua avantajada barriga, dizendo:

- Seu caco velho e insignificante, saia já do caminho!

E ajudado por outros rockets, eles empurraram o Slowpoke idoso de cima de uma inclinação próxima ao lago, fazendo-o rolar de forma violenta e provavelmente machucando seu corpo pesado e idoso. Ele causou um grande impacto ao cair na água, atingindo os Slowpokes sob ele, fazendo os rockets rirem e rirem da cena. O líder posou de herói, quando deveria se envergonhar de sua covardia. Era muita crueldade com aquelas pobres criaturas!

Enquanto minha cabeça fervia com a raiva, meus olhos bateram rapidamente numa grande máquina localizada no canto inferior do lago. Combinei o plano entre meus pokemons, então, cumpririamos a parte mais importante da Operação Anti-Rocket!

O líder ouve um barulho estranho. Uma enorme quantidade de água cai sobre a máquina, fazendo-a emitir ruídos estranhos, como se tivesse entrando em curto, com pequenas faíscas sendo emitidas dela.

- Mas que diabos?! - exclamou - Minha máquina de interferência eletrônica!! De onde veio isso, afinal?!
- Não se exalte, senhor!! - interveio um Rocket com óculos de espessas lentes - Dá pra consertar...

Sim, daria, até meu Geodude esmigalhar o que sobrara da máquina com uma pedra enorme, maior do que o próprio pokemon. O líder gritou desesperado, e olhou na direção de onde a pedra havia sido jogada.

Geodude e Croconaw urraram triunfantes sob uma pedra. Mais exatamente a qual eu me escondia atrás... Vários tiros foram disparados em sua direção. Croconaw abaixou-se a tempo, e Geodude dera uma amostra de seu recém-aprendido ataque.

Abraçou o proprio corpo e saiu rolando na direção dos homens numa velocidade alucinante, tornando até dificil de acreditar que aquele era o meu lento Geodude. Ele saiu quebrando tudo que estava em sua frente: aparelhos eletrônicos, jaulas, armas que os rockets deixavam cair - e a cada curva que fazia, seu ataque se tornava mais poderoso. Seu Rollout, com certeza, seria um dos ataques mais importantes que ele aprenderia em sua vida!

- M*rda!! - exclamou o lider, muito irritado - Meu plano perfeito!! QUEM É O RESPONSÁVEL POR ISTO?!

Minha resposta foi o tremular do meu sino.

Todos os Slopokes viraram na direção do barulho. Alinhados e organizados, cantando alegremente junto à canção do meu sino, vieram marchando em minha direção. Eram muitos, e unidos, e GRANDES. Não pensariam duas vezes em pisotear quem fosse necessário para seguir a canção do sino. Os rockets entraram em parafuso! Ficaram desesperadíssimos, subindo para a seção mais elevada do terreno, seguidos pelos determinados Slowpokes.

- Voltem, seus covarde inúteis!! - gritou o líder, encurralado na pequena porção elevada de terra onde estava sua máquina.

Na confusão, poucos notaram minha presença. Movida pela adrenalina em meu sangue, corri para fora do poço, rapidamente subindo as escadas, seguida pelos meus pokemons. A primeira coisa que fiz foi conttar o celular, que funcionou efetivamente. Digitei rapidamente os 3 números vitais, e sorrir ao ouvir:

- Não se preocupe, senhora, a Polícia Federal está à caminho da sua localização.

---

Os Rockets, infelizmente, haviam fugido a tempo. A cidade de se recuperava com os danos causados às casas e centros comerciais, mas com todos sorrindo aliviados, uma vez que ninguém haveria se ferido gravemente com o transtorno. As pessoas iam às ruas felizes, e, incrivelmente, os rockets haviam deixado uma pista:

- Vamos rastrear as informações genéticas presentes na saliva ao redor da boca dessas garrafas de sake. - me explicou a policial, exibindo as provas dentro de sacos lacrados - Não será difícil encontrá-los.
- Que bom que vocês vieram. O povo se sentir mais confortavel ao lado de suas autoridades, policial.
- Você foi muito valente, minha jovem... A Polícia Federal agradece MUITO a sua cooperação. Por isso, decidi-mos recompensa-la.
- Aah, que isso...

Achei que ela fosse tirar dinheiro de seu bolso, mas era uma pokebola. O pokemon que saiu de lá estava saltitante e feliz ao me ver, tagarelando em seu jeito de fazer barulho:

- Um Weepinbell? - me surpreendi.
- Foi encontrado abandonado na estrada por algum treinador irresponsavel... - ficou seria - Mas será muito util na sua jornada daqui em diante. Espero que esteja satisfeita...
- Se estou! Ele será mais um membro da família... - me agachei e abracei sua estrutura vegetal escorregadia.
- Muito bem. Mais uma vez, agradecemos sua ajuda!
- Oh! - havia me lembrando - E o sr. Bugsy?
- Ele está bem, mas deverá passar um tempo longe das batalhas. - disse tristemente - Deveria prosseguir sua jornada, querida. Isso pode demorar...
- Eu compreendo...

Assim, com o mais novo membro do grupo, caminhamos em direção da Floresta Ilex, minha ponte para a nova parte de minha jornada... Mas quem disse que foi fácil?
Repórteres do radio e TV voaram para cima de mim com suas câmeras e microfones. Tive meus 15 minutos de fama como a "heroina de Azalea" - apesar da Policia ter levado quase todo o crédito. Mas não me importava... O caso Rocket repercutiu em todo o continente. O importante era que, agora, todos estavam alarmados para outros ataques. E eu cumpri com minha parte nesta missão...


Última edição por Kirehana Yurika - Nanda em Seg 12 Out 2009 - 8:44, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção ortográfica. Obrigada, Sir Bakujirou!)

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Mensagem por Bakujirou Seg 12 Out 2009 - 5:59

Segundo capítulo grandinho né? Faz um bom tempo que não lia um post assim...

As passagens descritas neste segundo capítulo estão muito boas. Só aconteceu um nó pequeno nesta passagem:

Kirehana Yurika - Nanda escreveu:....

Peguei o sino em meu colar e o balancei com firmeza entre os dedos. Cerrei os olhos, implorando para que minha idéia desse certo... Então, ouve-se o arrulhar de aves. Em questão de segundos, Spearows selvagens da região surgiram dentre as árvores, e Pidgey, que estava empoleirado numa árvore próxima; soube fazer uma manobra no ar para inserir os Rockets na mira deles. Pidgeys e Spearows são inimigos naturais e, sendo mais treinado que os pokemons selvagens, escapar foi fácil para ele.

...

Editado escreveu:Em questão de segundos, Spearows selvagens da região surgiram dentre as árvores, enquanto que o meu Pidgey, os observava, empoleirado numa árvore próxima; soube fazer uma manobra no ar para inserir os Rockets na mira deles. (Os) Pidgeys e Spearows são inimigos naturais e, sendo mais treinado que os pokemons selvagens, escapar foi fácil para ele.

... Acho que poderia deixar a passagem dessa forma...

... Os ataques da Equipe Rocket, inseridas assim na sua fic, me deixou com uma pontada de curiosidade. Já reparei que a Yurika se preocupou ao avaliar como a fic mudou de faixa etária rapidinho... (Aquele 12 anos ou no tópico, não está ali de enfeite.)

Me diverti com as outras cenas deste capítulo também, a fic está emocionante.

Espero que tragas um novo capítulo em breve.


Última edição por Sir Bakujirou S. em Seg 12 Out 2009 - 6:01, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editado...)

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Heir of Life

Confira:
Concurso participem! / Fic / One-Shots / indico uma fic que resgatei / indico Fic de meu amigo

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Mensagem por Tropius Seg 12 Out 2009 - 20:01

Sabia que o sino fazia isso ( só achei que era apenas com pokemons terrestres).
O capítulo está tão bom quanto os outros, e o retorno da E. R. foi emocionante.

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Mensagem por Mag Ter 13 Out 2009 - 0:12

Muito bom o capítulo, que bom que melhorou está pasando mais devagar, e a história está ficando bem intereçante...
Espero mais capítulos!
Até mais.

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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Ter 13 Out 2009 - 21:56

Nota da Autora: Aqui vai mais um capítulo. Agradeço à todos e as mais de 250 views que a fic teve com 4 dias no ar, em apenas 3 posts de história. Vocês são o melhor incentivo que um escritor pode ter ^^ Boa leitura!

Capítulo 3 - Goldenrod, a Cidade das Oportunidades

A Floresta Ilex era escura e espessa. O mato era baixo e o caminho fechado, e o silêncio de seu interior era tão profundo que podíamos ouvir nossos corações batendo. Meu andava em passos curtos e cuidadosos, com meus olhos percorrendo as partes superiores do teto de folhas e arbustos. Caminhei com Weepingbell ao meu lado, com os olhos arregalados ao observar tudo ao redor... Em certo momento, começaram a surgir pequenas inconveciência como pequenas árvores crescendo no caminho: nao eram grandes, mas fortes para suportar o impacto de qualquer pokemon meu. Ao ver Weepingbell as derrubando apenas com o uso das afiadas lâminas, pude entender o que a policial havia dito com "ela tornar minha jornada mais fácil"...

Assim que terminei de derrubar uma destas árvores, abro uma passagem para uma pequenina clareira na floresta. No seu centro, destacava-se um altar de cor vermelho-amarronzada, com as janelas travadas. Senti que ele emanava uma energia tão poderosa, que seu magnetismo chegou a me atrair para perto dele. Lentamente me aproximei, estiquei meus braços e, quando segurei as aberturas das janelas, ouço e sinto um movimento arrisco vindo do mato, despertando-me do estranho transe.

- O que foi isso? - falei baixo.

Nenhuma resposta... Weepingbell ficou inquieto. Olhei ao redor e tentei me concentrar naquele movimento vindo de trás das árvores: não pareciam ser pokemons, eram muito grandes para serem qualquer criatura encontrada naquela área repleta de insetos e pequenas aves. O que seriam, então? Pra variar, eu não quis ficar pra descobrir. Eu e Weepingbell fomos nos distanciando lentamente, andando para trás, com os corpos virados na direção da agitação. Quando ficamos distantes o bastante, viramos na primeira oportunidade e saímos correndo dali.

Nos primeiros passos, pude sentir que as criaturas nos perseguiam, correndo e nos acompanhando por trás dos arbustos. Pelos passos, presumi que eram dois - dois HUMANOS, isso sim, que por alguma razão, me perseguiam escondidos sob as folhas. Poucas vezes olhei para trás, afinal, quando a adrenalina é sua aliada na fuga, o melhor a fazer é segui-la e não traí-la com a compreensão. As curvas passaram a ocilar muito entre pequenas e fechadas para bem amplas e abertas, me dando a oportunidade de confundi-los - mas isso me fez perceber que não partiriam para cima de mim, e que não estavam preocupados em me alcançar. O que eles pretendiam, afinal, brincar de pique?

Pois eu não tinha tempo pra isso. E, sem perceber, estava correndo à toda velocidade com o sino balançando sobre meu peito.

Só fui me tocar do meu erro quando ouvi o agudo zumbido de pokemons logo atrás de mim, me seguindo determinados com seus corpos listrados e asinhas transparentes: muitas Beedrils, abelhas gigantescas quase do meu tamanho, com seus ferrões afiados e olhos vermelhos bem fixos em mim! Weepingbell entrou em pânico: deveria ter pavor de insetos. Também teria, se fosse um pokemon de planta e tivesse nesta situação, com dezenas de Beedrils querendo me pegar!

Quanto mais eu corria, mais o sino balançava, e mais pokemons eu convocava. Chegando numa parte aberta da floresta, decidi chamar pela ajuda de Pidgey, tirando-o da pokebola. Para uma ave pequena, seu Wirlwind é bem poderoso, mandando boa parte das larvas e insetos pequenos pelos ares. Por terem asas, as Beedrils conseguiam suportar os ventos poderosos das juvenis asas. Tão facilmente irritadas quanto Sparows, elas se zangaram com o atrevimento de um pokemon muito menor do que eles. Porém não subestimaram sua força e, covardemente, sendo em maior tamanho e número, partiram todas para cima dele.

Pidgey era sagaz, mas não podia contra tantos pokemons. Weepinbell decidiu colaborar, e lançou uma rajada de Razor Leaves na direção das Beedrils: não tinha intenção de atingi-las ou tampouco causar-lhes dano, queria apenas deixa-las confusas. Depois que terminou de atirar suas folhas, Pidgey bateu suas asinhas intensamente, formando furacões com seu movimento Gust, não só atingindo as vezesnas de insetos com seu movimento voador como atingindo-os várias vezes com as folhas lançadas por Weepinbell, que circulavam pelos turbilhões, como se estivessem num liquidificador.

Com os pokemons não só cansados quanto cambaleantes no ar, Pidgey então encerrou seu ciclo como um pokemon pequeno e frágil, adquirindo altitude e atacando as Beedril alinhadas com um rasante cerceito, fazendo-as voarem longe com o poder do seu bico e suas asinhas poderosas.

- Mandou bem, Pidgey! - disse, orgulhosa - Você é mesmo demais!

Ele se aproximou, e seu corpo começou a se modificar... Uma luz branca o circundou, e seu corpo começou a passar pelas radicais modificações da evolução diante dos meus olhos! Sua estrutura se tornou muito maior e mais forte, suas asas ficaram tão grandes quanto às de uma poderosa águia. Seu bico também cresceu e adquiriu uma penugem rosada e digna, e seu frágil piar agora se tornara um poderoso arrulhar rapineiro. Havia se tornado agora um Pidgeotto.

- Que bom!! Você evoluiu, Pidgey!! - disse, ainda incrédula que o pequeno passarinho que antes pousava em meus dedos agora se tornara grande o suficiente para agarrar todo o meu braço, ficando do tamanho de um gavião real.

- Foi mesmo uma batalha impressionante! - ouvi uma voz feminina, surgindo dos arbustos - Você pegou tudo, Pablo?
- Sim senhora, acho que não vai precisar nem de edição! - respondeu uma voz masculina.

Saindo desajeitados do mato, surgem então uma repórter e um cameraman. Ela estava bem vestida, cabelos curtos e práticos, com o microfone em punho e saltos altos quadrados que, antes, pareciam bem polidos... Deve ter sido difícil correr com eles no matagal fechado. Seu cameraman era um jovem de feições honestas, um boné vermelho e um cavanhaque ralo; e a pesada câmera em seu ombro era facilmente movida pelos braços fortes um pouco peludos. Eles estavam um pouco suados e, considerando sua estatura, podia agora ter CERTEZA de quem eram meus perseguidores.

- Bom dia, senhorita Juri! - disse a repórter, de forma espontânea. Bom dia? Oh, sim, era verdade. Não deveriam ser 11 da manhã... - Eu sou Angela, do jornal A Voz de Jotho, sabe; aquele que passa todas as noites no canal 5...
- Eu sei que jornal é esse. - disse, irritada - E eu já falei o que tinha pra falar, e bem que vocês não precisavam me perseguir desse jeito, né?
- Eu sinto muito, mas a senhorita é o tipo de pessoa que fica interessante não olhando diretamente para a câmera...
- Como assim?! - milhares de coisas passaram pela minha cabeça quando ela disse aquilo.
- Só estamos fazendo nosso trabalho, querida! - disse, sorrindo - Um furo exclusivo é tudo para um repórter! Não gosta de ser famosa pelo que fez?
- Erm, bom...

Então, decidi topar em fazer uma rápida entrevista, e comentar um pouco sobre o que as lentes de Pablo haviam capturado. Provavelmente seriam exibidas no jornal logo a noite - mas prometi a mim mesma que aquela seria A ÚLTIMA vez que faria algo assim. Eu não quero ser reconhecida por onde passar como "a mina dos Rockets de Azalea". Por sorte (ou não), o mundo do jornalismo é célebre e predatório, e dentro de alguns dias, eu já teria "saído de moda".

A poucos quilômetros, a maior cidade de Jotho me aguardava. Seus altos arranhacéis, ruas e centros comerciais de ficar babando nas vitrines, muitos apartamentos e diferentes prédios para diferentes funções empresariais, ruas largas e bastante movimentadas tanto por pessoas quanto por carros. Cada pequena parte da cidade era uma interessante ilha a se explorar, e todas combinadas formavam a cidade mais populosa, visitada e desenvolvida de todo o continente, também conhecida como uma Cidade de Oportunidades.

Sendo uma garota do campo, raramente havia vindo à Goldenrod antes. Mas não importava quantas vezes eu a visse, ela nunca deixaria de perder o encanto pra mim. Mas eu tinha um propósito lá. Assim que havia saído do centro pokemon, tracei meu rumo até o Ginásio de Goldenrod, localizado nas fronteiras da cidade; onde enfrentaria Witney, a líder do ginásio de pokemons Normais.

Pouco sabia realmente de minha oponente, apenas aprendi que era uma treinadora que amava duas coisas: pokemons bonitinhos e jogatina. Líderes de ginásio, além da posição que tem, assumem também um pequeno papel político, como representantes de um povo, ao lado dos prefeitos dos municípios. Não tinham influência política, mas eram importantes figuras populares, tornando-os muito mais conhecidos que os governantes de suas cidades. Apareciam apenas em reuniões políticas como O Conselho (que reunia todos os políticos de Jotho para resolver questões e realizar conferências importantes) e eram um retrato do povo de suas cidades, sendo depositada sobre eles toda a sua confiança.

Witney infelizmente tinha uma imagem levemente degradada, que podia tornar-se ainda pior. Era viciada em jogos de raspadinha, chegando a ficar totalmente sem dinheiro para oferecer ao término de seus combates. Diziam até as más línguas que ela era apostadora de corridas e rinhas ilegais, e que ela estava arruinando a imagem de seu povo. Não creio que seja pra tanto: pra se chegar ao status de líder de ginásio você tem que ser bem mais do que simplesmente vemos quando lutamos contra eles. Outros atributos positivos ela tinha de ter, senão já haveria sido deposta a muito tempo, logo no primeiro escândalo.

Chegando na entrada do ginásio, uma jovem moça esperava sentada num banquinho da entrada, e parecia desolada. Me aproximei dela, perguntando:

- Bom dia, a líder Witney está disponível para batalhar?
- Só até não ter mais dinheiro para apostar. - ela respondeu, tristonha.
- Mas, ela nao devia, quero dizer - fiquei sem o que dizer - Eu posso procurá-la?
- Pode. Sou capaz de pagar se você a trouxer de volta!
- Prometro trazê-la... Onde ela está?
- Ainda pergunta?

O polegar apontou indiferentemente para um esquina não longe dali, onde se erguia um ENORME prédio com uma grande torre de transmissão vermelha no topo. Graças ao vários banners ao redor, pude presumir que aquele fosse o prédio da Estação de Rádio de Jotho.

Tinha vários andares, cada um para um canal de rádio diferente. Colado ao seu lado, mais estações: a estação televisiva do Canal 5 e a estação de metrô. Ao entrar na de rádio, senti o ar-condicionado central quase que instatâneamente esfriando a temperatura do meu corpo, climatizando o enorme sagão. Nas paredes, pôsteres emoldurados com as principais promoções do mês e eventos promovidos pela rádio. A sala de espera estava lotada, com uma TV plana e mostrando imagens do exótico Lago da Fúria, em Mahogany.

O amplo balcão estava cheio de secretárias, todas polidamente uniformizadas com seus blazers cor de rosa, fazendo-as lembra-las vagamente Clefairys. E apoiada no balcão da extrema direita, onde se localizava uma placa grande com letreiros em caixa alta "RASPADINHAS - Compre Aqui!" estava ela: Witney, no fulgor do desespero:

- NÃÃÃÃÃÃO!!! - esbravejou - SHED SHELL DE NOVO NÃÃÃÃO!!

Pra ver o que eu teria que aguentar.

- Será que eu não posso ter só UM DIA de sorte?! - bateu com força no balcão.
- Por favor, senhorita Witney, acalme-se! - praticamente implorou a secretária, como quem já não sabia mais como proceder...
- Só um item bom... Apenas um bom, por favor!... - disse, choramingando, ao receber um tipo de pele seca e enrijecida, com um formato que lembrava um casulo.
- ... Bom dia, vou querer uma raspadinha. - pedi, me aproximando do balcão.

Witney me olhou curiosa. Suas feições de mulher adulta não combinavam muito com seu traje espalhafatoso de super heroina. Sua Miltank também fitava minha Weepingbell, e pelo que notei, ela deveria ser tão louca quanto a treinadora... A moça me deu uma raspadinha, que tinha alguns dizeres do lado e uma camada de carbono cobrindo uma imagem sobre o papel. Raspei com uma moedinha de 0,5P$, e a imagem que surgiu foi... De uma Shed Shell.

- He heh. Primeira tentativa... - disse, sem graça.
- Isso não dá futuro, menina... - disse Witney, mostrando exaustão - Estou aqui desde cedo e nada de bom...
- Porque não volta para o ginásio, senhorita Witney? - mostrei minha preocupação como treinadora - Eu particularmente vim para desafiá-la, e tenho certeza que muitas outras pessoas também, mas...
- ... Não precisa da longa pausa. Mas, entenda, querida... Eu estou numa fase de aproveitar o que a vida ainda tem de melhor. - disse, esboçando um sorriso - Eu e outros colegas estamos começando a passar por uma fase chamada de CRISE DA MEIA-IDADE! - me abraçou pelos ombros.
- Erm, Witney, a senhorita ainda tem 32 anos de idade... - expliquei - Se quer continuar a desperdiçar seu dinheiro com essa tolice, pode ir.
- Não é tolice, e eu vou PROVAR!! VOU CONSEGUIR UM PRÊMIO QUE PRESTE, agora!! - disse, tirando mais cédulas das calças. Eu e minha boca grande...

Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final - Página 2 Witney_passion

Quem não planeja, se estrumbica: é um dos meus lemas de cabeceira. Decidi aproveitar seu afoitamento para continuar a comprar raspadinhas: quando conseguisse um prêmio que valesse a pena, arranjaria um jeito de trocar nossas raspadinhas. Depois de meia hora gastando dinheiro precioso em umas vinte raspadinhas, eu decido comprar as duas últimas antes de desistir e ir no banco sacar mais dinheiro. Enquanto Witney chorava sobre sua quinhentésima Shed Shell, percebo uma imagem diferente surgindo na minha. Era uma Moon Stone! Eu a raspo completamente, assim como a de Witney. Olho em direção da televisão e digo:

- Nossa, não sabia que o Falkner ficava tão sexy de cavanhaque.
- Onde?! - ela virou com tudo na direção da TV. Caiu como uma patinha. - Espera, ele não tá de- AAAAAAAAAHHHHH!!!

Ela olhou novamente a raspadinha em mãos e deu pulos e pulos de alegria, dizendo constantemente "moon stone, moon stone!", fazendo todos os olhares se virarem em direção a ela. Sorri satisfeita... Não porque agora teria a chance de poder devolvê-la ao ginásio, mas ou ver sua felicidade diante de uma coisa tão pequena quanto uma raspadinha. A secretária deu uma risadinha discreta, achando graça da situação, e eu à moça um Moon Stone novinha em folha, brilhando de tão polida.

- Meus parabéns. - eu disse, começando a raspar a outra.
- Aaah que pena, você ganhou outra Shed Shell... Tsk, tsk. Mas é como eu digo, nem todo mundo tem a sorte que eu tenho.

Master Ball. Na segunda, veio uma Master Ball.

A secretária começou a arregalar os olhos, pedi então fazendo um sinal com o dedo sobre os lábios que não comentasse nada. Witney ainda saltitava em seu sublime ápice de felicidade, e não pararia até conseguir uma Master Ball como a minha.

- - -

- Espero que esteja preparada. Não pense que vou pegar leve com você... - ela dizia, sob seu majestoso pedestal cor-de-rosa nos fundos do ginásio, diante do amplo campo onde batalharíamos. Não havia obstáculos ou atributos que pudessem dar vantagens a um tipo em especial. Era neutro, assim como seus pokemons.
- Eu não espero... - disse, sorrindo confiante.
- Gostei de você, menina... Prepare-se!

Seu primeiro pokemon foi uma pequena Clefairy. Era redondinha e rosada, parecia com a pelúcia que eu tinha no meu quarto. Quem tomaria conta dela seria Geodude, uma vez que eu não tinha pokemons que podiam obter vantagem sobre os normais, e pelo menos ele tinha muita resistência a eles.

Geodude mal havia saído da sua pokébola e fora pego de surpresa pela rápida fadinha rosa, sendo esbofeteado pelas suas mãozinhas ágeis. Quando pensava em reagir, lá vinha ela novamente, enchendo sua cara de tapas. Duvido que Geodude tenha realmente sentido alguma coisa, mas antes que ela começasse a bater novamente, ele a agarra pelos bracinhos, gira seu corpo redondo várias vezes e a atira para longe, fazendo-a se arrastar no chão. Não tinha a intenção de machuá-la, apenas de distanciá-la. Pra que...

Quando ela se levantou, Geodude pôde ver seus olhinhos brilhantes cheios de lágrimas, e o rostinho prestes a chorar. Usando seu Charme, ela conseguiu amolecer ainda mais o coração molenga de Geodude. As coisas estavam começando a ficar desafiadoras...

Ela então rapidamente se levantou e começou a mover as mãos de forma sincronizada, como se estivesse seguindo o ritmo de uma música que só ela podia escutar. Por fim, a ponta dos seus dedinhos emitiram uma luz branca, e logo mirou-os na direção de Geodude. Eles lançam uma rajada de fogo poderosa, que acertara Geodude em cheio. Era um ataque do tipo Fogo, Flametrower , e se Geodude não fosse resistente a esse tipo, ele já teria caído na primeira.

Geodude usou Rollout. Ele acertou Clefairy como se ela fosse um pino de boliche, e a fez voar longe! Quando fez a curva, vinha ainda mais forte. A pequena abraçou o corpo e encolheu diante de nossos olhos, usando Minimize para tentar aumentar suas chances de evasiva. Mas não foi o suficiente para deter Geodude, que no segundo turno de seu Rollout, a nocauteou.

- Acha que tá arrasando, né? - disse, pegando a outra pokebola, sorrindo como quem estava longe de perder - Eu tô só esquentando, menininha!

De sua pokebola, sai a Miltank que a pouco havia visto no balcão das raspadinhas. Era um bovino osso duro de roer, e as camadas de gordura em seu corpo forte facilmente basorveriam impactos intensos. Geodude preparava o terceiro turno de seu Rollout, que causaria um impacto avassalador, mas ele errou o alvo. Me surpreendi com a velocidade de Miltank, e ainda mais com o que estaria por vir.

Quando Geodude fixou seu olhar nela, ficou boquiaberto. A vaquinha o olhava com malícia, o convidava com um olhar misterioso porém atrativo... Para um pokemon. Quando sorriu e piscou para ele, quase vi suas pupilas avermelhando e criando o formato de grandes corações - pobre Geodude, tão ingênuo; caíra na tentação do Atract.

Miltank foi correndo em sua direção e atirou todo o seu enorme corpo sobre de Geodude, umas 2x menor. Com um Pound certeiro, apenas deixou Geodude ainda mais apaixonado pelo seu grande corpo rosado. Gritei, na tentativa de acordá-lo, sem sucesso.

Pude quase ver o sorriso macabro nos lábios da cruel Miltank, sem poder fazer nada para acordar Geodude naquela grande ilusão. Ele estava em suas últimas... Já cansado de apanhar, no ápice da desilusão, quando Miltank preparava seu ultimo Pound, ele consegue desviar, e ela cai com sua enorme barriga no chão duro. Sob meu comando, ele a atingiu com seu primeiro turno do Rollout, atingindo-a em cheio, e deixando-a muito abatida, provavelmente descontando todo o seu ódio.

Miltank só havia uma chance. Enrolou seu corpo como uma bola de banha, e ganhou muita velocidade. Geodude vinha de sua curva, cada vez mais rápido, e ambos se chocaram com um impacto colossal, fazendo o som ecoar por toda a abóbada branca do ginásio, nos forçando a proteger nossos ouvidos.

Depois que a poeira baixou, o campeão foi revelado. Sobre o corpo grande e caído do seu oponente, surge Geodude, urrando com sua vitória, apesar de no limite de sua resistência.

- Mandou bem, Geodude!! - exclamei, vitoriosa - Vem cá garoto!!

Abri meus braços para recebê-lo. Conforme ele vinha em minha direção, ainda barulhando alegre, era sua vez de se modificar.

Seu corpo começou a brilhar, como o dos outros pokemons evoluídos. Seu corpo ficou muito maior do que uma simples pedra: tornou-se uma rocha muito grande, quase do meu tamanho. Ganhou pernas fortes, e mais um par de braços poderosos sobre as costas. Ele sorria largamente, e seu grunhido poderoso parecia extremamente feliz e satisfeito. Eu o abracei mesmo assim, fiquei muito feliz ao ver meu ultimo pokemon evoluído!

- - -

- É, acho que eu a subestimei, menina... - dizia Witney, com as mãos na cintura e olhos fechados, como quem, apesar de anos mais madura, ainda tinha dificuldades em admitir uma perda - Meus parabéns! Seu pokemon é bem forte, imagino que deva ter um time brilhante ao seu lado!
- Pode crer que sim... Enquanto estivermos juntos, acho que nada pode nos derrubar...
- Você acha? - olhei surpresa para seu rosto debochado - Pokemons são nossa família, são parte de nós. - passou a mão na parte de trás do pescoço de sua Miltank - Mesmo tendo um ou 10 mil ao seu redor, sempre serão criaturas com as quais se pode contar. Na paz ou na sujeira, sempre confie em seus pokemons!

Sorri. Apesar de impulsiva e atrapalhada como uma garotinha, ela sabia ser sábia como uma mulher adulta. Me despedi dela e de Goldenrod, já cheia de saudades nos primeiros passos longe da cidade. Mas antes disso, vi ela correndo e chamando meu nome, um pouco antes de atravessar a barreira para a próxima rota.

- Leve com você. - me deu um regador em forma de Squirtle, o pokemon tartaruguinha - Com muitas não deu certo, mas... Espero que com você funcione.
- Hã?
- Você entenderá. Apenas siga sua viagem! E Boa sorte!!

Eu imagino o que ela quis dizer com aquilo?... Na verdade, ela em si nao ajudou muito, mas pelo menos me preparou pra uma das maiores surpresas da minha Jornada. E QUE surpresa, heh!

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Mensagem por Bakujirou Qua 14 Out 2009 - 0:20

Este capítulo em Goldenrod foi bem dinâmico. A passagem na Floresta de Ilex só tem alguns errinhos bobos, como "Weepingbell e Sparrows"...

0-0", Vejam só, aqui tem uma citação interessante dos Gym Leaders e a sua posição diante dos problemas no governo das cidades.

Foi um capítulo muito bom. As batalhas estão no "timing" certo e estão bem descritivas. Que pena que o Croconaw não apareceu neste capítulo... t.t

A parte que mais gostei foi a "citação" da Whitney, Viciada em raspadinhas...

Juri é sortuda mesmo, ganhou Moon Stone e Master Ball! Por outro lado, Whitney é muito azarada! >,<

(PS: Em nenhum game de Pokémon, eu consegui ganhar uma Master Ball dentro da Lottery.

Ah sim, as raspadinhas da fic me lembram as do game, aquelas de 300$ no topo do Goldenrod Dept. Store... Já cheguei a pegar o primeiro prêmio umas 3 vezes no mesmo dia!)

Continue assim, Yurika-san, está com uma fic muito boa, por sinal...

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Mensagem por Tropius Qua 14 Out 2009 - 13:06

Nossa! Só achei que a Juri não aproveitou direito Goldenrod. E aposto que ela vai gastar a master ball a toa.

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Mensagem por Gabriel032 Qua 14 Out 2009 - 19:27

Nossa, meus parabéns. O que eu mais gostei na sua fic é que quase todas as outras fics do fórum estáo com escrita em desenvolvimento, ou seja, amadora. Já a sua está praticamente profissional.

Como nenhum elogio é de graça
Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final - Página 2 Icon_geek eu queria tembém divulgar minha fic por aqui. Logicamente ela ainda está bem amadora, e o enredo está em desenvolvimento ainda, mas pretendo melhorar.
Mais uma vez, parabéns pela ótima fic!!!

"A Lenda do Núcleo da Terra"
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/a-lenda-do-nucleo-da-terra-t3022.htm


Última edição por Gabriel032 em Qua 14 Out 2009 - 19:29, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Acabei enviando antes do tempo e a mensagem saiu incompleta)
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Mensagem por Mag Qua 14 Out 2009 - 21:54

Nossa o capítulo está muito bom mesmo serio!

Eu fico pensando, como é que você consegui fazer as coisas assim tão bem descritas e detalhadas! É tão boa sua descrição que nossa nem da pra se explicar, pois mesmo sem as imagens da pra imaginar tudo na cabeça.

Espero ver com que pokémon ela irá usar essa master ball, acho que o Tropius está errado dessa vez, pois pelo que vi ai na suas sign e no seu treiner card acho que será Entei ou Lugia, espero que sejá Entei, já que ela ainda não tem pokémon de fogo^^!

Tomara que saia mais um capítulo hoje, pois se o que você disse acima, sua fic vai passar de PERFEITA^^ para, para, para. Tem alguma palavra que possa superar a palavra PERFEIÇÃO? Pois é, sua fic já está boa de mais, se ficar melhor num tem como definir como ela vai ficar^^!
Até mais.

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Mensagem por Kirehana Yurika - Nanda Qui 15 Out 2009 - 22:20

Spoiler:


Nota da Autora: Muito obrigada pelos elogios, pessoal, mas quero que saibam que estou sempre aberta para críticas, tanto nos desenhos, narração, outros fatores. Falando em desenhos, sse capítulo contém mais ilustrações que o normal. Porém, meu lápis acabou e eu acabei fazendo todos à grafite 0.7, por isso os traços ficara um pouco instáveis. Agradeço a compreensão!

EXTRA! Este capítulo contém uma passagem musical. Para quem estiver interessado, eu disponibilizei a música para download
AQUI (Orange Range - DANCE2 featSoy Sauce)

Capítulo 4 - Os Mistérios de Ecruteak

O National Park era, de longe, o lugar que eu mais esperava ansiosamente para visitar em minha jornada. Sempre o via na televisão, e assistia assiduamente a Competição de Caça-Insetos (todas as Terças, Quintas e Sábados às 21hrs no Canal 5, o Seu Canal de TV!) com muita expectativa. Já estava começando a entardeçer, e naquele dia não haveria competição. Logo, o parque estava tranquilo e pouco movimentado.

O mato era tão mais verde ao vivo! Os azulejos da praça eram limpos e dificilmente você encontraria uma 'sujeirinha' ecrustada entre eles. Os bancos era branquinhos, as pequenas cercas de alumínio mais decoravam que protegiam o perímetro da praça, ficando a até 30cm do chão. Os pássaros cantavam sob os postes de luz prestes a serem acesos, pequenas criaturinhas brincavam sob os matos baixo e alto da parte central do parque. Algumas pessoas vasculhavam o lugar, alguns treinadores à procura desses pokemons. Eu decidi então descansar um pouco num dos banquinhos antes de prosseguir e, se desse tempo, passaria no ginásio de Ecruteak para batalhar Morty. Dizem que só o ginásio dele fica aberto até tarde...

Quando eu e Croconaw atravessamos a barreira para a Rota 36, logo notamos uma mudança no ambiente. Era como se o parque a alguns metros de nós estivesse a quilômetros da distância. O caminho daria numa floresta cheia de árvores coníferas bastante altas, daquelas que dói o pescoço só de tentar olhar para o topo. Ele friccionou os finos lábios crocodilianos e deu um assovio admirado. Quando voltei a olhar para a estrada, após certo avanço em nota caminhada, noto um casal de crianças sentados numa curva, e pareciam bastante desolados.

Pelo que observei, se tratavam de Estudantes. A garota tinha olhos grandes e expressivos, sentava-se abraçando os joelhos - e provavelmente pela falta de malícia, não se importava de se sentar daquela forma ao usar o micro-vestido azul claro, o que permitiria que certas "roupas íntimas" fossem vistas com um pouco de atenção. O garoto já era mais desleixado, estava sentado com as pernas abertas, suspirando descontente. Claro, coisa que também chamou a atenção foram seus pokemons: um Sandshrew pedia o colo da mocinha, enquanto um Venonat admirava a tristeza do garoto.

Me aproximei deles e Croconaw, com seu jeito um pouco inconveniente, foi logo farejando a grande bola de pelos roxa, que se se sentiu um pouco incomodado com a investida. As crianças se levantaram quando notaram minha aproximação, me olhando de baixo e me alertando:

- Desculpe, moça, mas a estrada está bloqueada. - disse a menina, com a voz infantil.
- Umm? Como assim? - perguntei.
- Ué, você não sabe? - disse o garoto, de forma impertinente - Não assiste jornal não?
- Estou a muitos dias longe de casa, se isso responde sua pergunta...
- Bom, nesse caso, veja por você mesma. - disse a garotinha.

Ela esticou o braço direito e apontou para aquela direção do seu corpo. Eu olhei, mas não estava preparada para o choque.

No encontro da Rota 36 com a 37 - que ligavam as três maiores cidades de Jotho -; havia uma árvore muitíssimo diferente das demais daquela área. Era grande, quase duas vezes maior do que eu. Curvelínea, suas raízes eram estranhas e os ramos mais ainda, sendo duas prolongações com 3 esferas verdes nas extremidades de cada uma, coisa que dificilmente lembraria uma copa... Um prolongamento esquisito saía de seu topo brilhante, que lembrava uma careca humana. Estava rija e inerte, e realmente atrapalharia o fluxo de pessoas por ali - mas não as impedia de passar.

- Mas que diabos?... - exclamei, boquiaberta.
- Dizem que esta aí desde o início da primavera. - ela disse, com as mãos na cintura - E ja tentaram de tudo para tirá-la daí. E ao que parece, isso é mais uma estátua que uma árvore...
- Estátua? Digo, não é um vegetal?
- Os tolos que acreditavam que podiam cortá-la arrancaram lascas dela... - o menino dizia, com os braços cruzados - E quando isso acontecia, ela ganhava vida e esmurrava a pessoa assim! - deu um giro com o corpo, com o braço esticado, como quem dava um poderoso tapão.

Fiquei surpresa com a forma que ele expressou aquilo. Com medo até, diria.

- Algumas moças da floricultura de Goldenrod tentaram usar algumas técnicas para removê-la. - dizia a menina, como quem havia assistido a cena - Mas elas derramaram água sobre as raízes da árvore, e ela começou a dar coices adoidada! - dizia com terror nos olhos, cobrindo as bochechas com as mãos.
- Credo! - exclamei.
- Isso não é nada! - disse o rapazinho, empolgando-se novamente na representação - Um dia eu e a Ana estávamos aqui, quando vinha uma escavadeira derrubar essa árvore. Ela fez o chão tremer e fez pedras caírem encima da escavadeira, por pouco o cara dentro dela e as pessoas ao redor não se feriram...
- Eu consegui ver os olhos abrindo nessa hora.
- Já disse pra você, isso é uma árvore, nao tem olhos!!
- Não foi você mesmo que disse que ela era uma estátua, Renan? Pois é. A gente nem sabe direito o que isso é! - deu língua ao colega, como sinal de desrespeito.

Eu analisei a situação a partir dos relatos das crianças. Me lembrei então do regador de Squirtle que Witney havia me dado em Goldenrod... Teria alguma coisa haver com aquilo? Só podia porque, agora, as peças estavam se encaixando... Pois bem, eis o plano. Disse para as crianças que usaria a água do regador para "levantar" a misteriosa árvore do chão. Quando ela estivesse pronta para atacar, com a ajuda de Croconaw; derrubaríamos a árvore no momento que ela abrisse a guarda para nos atingir. Eu teria que ser extremamente rápida para fugir e Croconaw para atacar: estaríamos colocando nossos reflexos ao limite.

Nunca estive tão insegura diante de um plano. Nossas chances eram curtas, mas as únicas... Pedi então para que as crianças me dessem cobertura, e elas aceitaram afirmativamente com a cabeça pois, por alguma razão, estava extremamente confiantes em mim.

- Você nao é a mina que derrotou os Rockets em Azalea? - disse Ana, sorrindo inocentemente - Pois é, se seu plano deu certo lá, o que poderia dar de errado aqui?
- Qualquer coisa a gente te dá cobertura. - disse Renan. Com todos os olhares sobre mim agora, não poderia desapontá-los daquele jeito...

Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final - Página 2 Ana_renan

Me aproximei da árvore cautelosamente. Croconaw tinha passos decididos, mas no mesmo ritmo que os meus. Olhei para ele, e movi a cabeça afirmativamente, esperando o momento que ele a balançasse da mesma forma, mostrando que estava preparado. Os olhos vermelhos se fixaram sobre a árvore. Eu me agachei às suas raízes e, com o regador de Squirtle em punhos, lentamente o virei sobre o caule.

- AAAH!! - ouvi o grito de Ana.

Saltei com o susto que levei, o que causou o regador à deslizar de minhas mãos e despejar toda a água sobre a árvore. Era virou a cintura de forma assustadora, e o jeito que o fez mostrou o quanto parecia irritada. Ergueu o braço para me acertar com aquelas pesadas proeminências verdes, e posso dizer que tenho bons reflexos. Atirei meu corpo para trás, desviando do golpe e vendo seu braço balançar no ar, enquanto Croconaw (no fulgor da adrenalina), apenas se jogou no mato.

A árvore logo enrijecera novamente, como se nada tivesse acontecido. Parecia ainda mais imóvel do que antes.

- Você tá ficando doida, Ana?! - esbravejou o garoto.
- Eu vi, eu vi, ela abriu os olhos de novo!!

Quando eu havia caído de peito no chão, atirada pelos movimentos de ambos, acabei por ligar o rádio da minha PokéGear. Por não usar fones de ouvido, ele era alto o suficiente pra ser facilmente ouvido por todos nos arredores. Pude ouvir a voz malandra do DJ Sanders prestes a botar mais uma de suas músicas doidas no ar: Aê, galera, agora se prepara que vocês vão tirar o pé do chão!

(música)

A música que começou a tocar era bastante popular, aquelas de tocar a cada 15 minutos na rádio. Era bem animada, um estilo dance bem movimentado e facilmente reconhecido.

Quando tornei a olhar para a árvore, vi que suas canelas estavam tremendo, como se suas raízes estivessem numa bacia de água fria. Conforme a música progredia, os movimentos se tornavam mais perceptíveis e ritmados, como se ela estivesse... Embalada pelo compasso da música.

- Já disse pra você, Ana, ÁRVORES NÃO TEM OLHOS!
- Imagino que não rebolem, também?

A música estava ficando mais animal. Pelo jeito que ela rebolava todo o curvelíneo corpo e balançava os braços de forma extravagante, era como se, alem de gostar muito da música; ainda soubesse como dança-la de forma perfeitamente natural e num compasso impecável. Quase como se tivesse talento para tal.

Eu estava catatônica. As crianças estavam paralisadas e boquiabertas diante da situação. Algumas pessoas que passavam do lado de Violet ficava nos olhando, sequer piscavam diante da árvore-estátua dançando e rebolando diante deles. E quando menos se espera, como quem se escondiam numa camuflagem sob a pele, surgem os olhos e a boca, brilhando e sorrindo largamente ao chegar no ápice da música.

E lá estava ele. A árvore, estátua, o que fosse, não era nada daquilo. De acordo com o Pokedex, a criatura pulando e dançando diante de nós era um Sudowoodo, um poquemon raríssimo que aparecia naquela região a cada ano, geralmente soltos pela natureza. De onde eles surgiam, ninguém sabia, e tampouco porque aquele estava parado na estrada daquele jeito. Seja o que for, um pokemon anual como esse não podia simplesmente passar despercebido por mim.

- Sudo WO DOO!

Croconaw surgiu de trás da moita, pegando o pokemon dançarino de surpresa ao atingi-lo com as suas pequenas porém afiadas garras na região abdominal. Ele se distanciou, pareceu irritado ao ter sua dança interrompida, apesar daquilo não parecer te-lo ferido quanto Croconaw esperava ter. Este olhou para as garras da mão que usara para atacar com o olhar incrédulo, e saltou assustado para trás quando viu a velocidade incrível que aquele pokemon adquirira para ataca-lo, tentando atingi-lo com as promenimências de seus ramos. Croconaw por pouco não é atingido, e deu graças por isso.

O impacto de seus pesos na terra foi tão grande que fez até buracos com a circunferência das proeminências marcados no chão. Enquanto Croconaw olhava aquele braço enorme preso no chão ao seu lado, arregalou os olhos e rangiu os dentes nervoso. Ao rapidamente olhar para frente, lhe deu tempo apenas de ver o outro braço pegando distância e então atingi-lo em cheio por baixo da mandíbula - a força que ele usou foi tão grande que fez um corpo desenvolvido como o de Croconaw levantar vários centímetros do chão ao ser atingido.

- Croconaw! - eu o chamei, quando o vi atirado no chão e tão machucado com um único golpe.
- Croconaw! - Sudowoodo me imitou chamando pelo meu pokemon, com exatamente a mesma entonação de voz de forma bem verossímil. Quem ouvisse, acaharia que era eu falando!

Se ele fosse atingido daquele jeito novamente, teria poucas chances de sobreviver. O trouxe de volta à pokebola, e no nervosismo, me confundi na hora de pegar as minhas. O pokemon ainda dançava, enquanto as pokebolas contraídas deslizavam em meus dedos. Eu usei a errada, e acabei traznedo Graveler para a luta.

Ele não teria tempo nem de dizer "oi, pessoal". Sudowoodo levou as mãos ao chão e com elas impulsionou seu corpo na direção de Graveler, enfiando-lhe um chute certeiro bem no meio da cara. Assim que seus longos braços tocaram o chão novamente, Sudowoodo girou seu corpo para baixo e deslizou o pé por baixo do corpo de Graveler, fazendo-o tropeçar e cair no chão. Mesmo para quem tinha uma defesa tremendamente elevada, Graveler pareceu sem esperanças contra ataques de sua fraqueza: figthing. O melhor seria trazê-lo de volta.

- Croconaw! - disse o pokemon, me imitando novamente, como se tivesse relacionado a palavra a mim.

Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final - Página 2 Sudowoodo_appears
Imagem meramente ilustrativa. Vale lembrar que isso é fisicamente impossível!

Se eu usasse Pigeotto, ele padeceria sob seus golpes de pedra. Enquanto isso, a música ainda bombava em meu rádio... Venonat tentou fazer seu Pólem Paralizante afetar a árvore hiperativa - o que é difícil quando não se tem uma cavidade nasal para se aspirar o pó (sem trocadilhos). Quando fitei seus olhos, eles se arregalaram de forma assustadora. Moveu seu braço em minha direção, e de lá saiu uma esfera de luz branca, que penetrou em meu corpo, transpassando-o.

- Taiko, Taiko!

Quando o fez, não senti mais meus músculos... Não sob meu controle. Já estava dançando, pulando, mexendo os braços de forma vergonhosa, obedencendo fielmente os movimentos de Sudowoodo enquanto ele dançava. Haveria usado o movimento Mimic em mim de forma que eu imitasse todos os seus movimentos sem erro. Ele se divertia conforme a música tocava, e isso me fez pensar no que poderia acontecer caso ela acabasse. Ele repetia a palavra "Taiko" constantemente, e provavelmente havia a relacionado com o fato de dançar - apesar de eu não saber exatamente o que significava a tal palavra...

- Hey, Sudowoodo, escuta! - eu disse, olhando para ele, com nossos corpos realizando exatamente os mesmos movimentos - Qual é, eu sei que você pode me entender!
- Sudo wodo? - me olhou, como uma pessoa normalmente olharia a outra enquanto conversam. Apesar de tudo, ele tinha um pouco de civilizado...
- Você gosta de dançar, né? Gosta de sair, passear, ver o mundo, dançar nos festejos?
- Sudo, Sudo! - balançou a cabeça de forma afirmativa, mudando o passo da música.
- O verão já vai começar. Soube que em Cianwood tem um Festival de Verão onde rola muito Taiko!
- TAIKO?! - ficou muito animado - Taiko, Taiko, Taiko!!
- Você é um baita pé de valsa, Sudowoodo! Você tem muito talento! Não só dançando como batalhando também!
- Sudowodoo tarado... - ele disse, corando muito, envergonhando. Imagino como relacionou esses sentimentos à palavra "tarado"?...
- Então vem comigo, Sudowoodo! - disse, finalmente lançando minha proposta - Se você vier comigo, todo mundo vai te conhecer, e podemos ir ao Festival de Verão juntos! A qualquer lugar iremos juntos. Todo o mundo vai adorar te conheçer... O que você acha?
- Sudowodooo! - disse, animado, o que me fez entender que ele aceitara a proposta, afinal... Ainda bem!

Então, com Sudowoodo realizando os movimentos de um treinador prestes a capturar um pokemon, pude pegar uma pokebola do bolso e atirá-la em sua direção. Concordando em fazer parte do time, não tive dificuldades em capturá-lo. Com o efeito da Mímica acabado, caí de joelhos no chão, exausta. Peguei a pokebola com o Sudowoodo dentro e sorri satisfeita, quando as crianças se aproximaram.

- Nossa, isso foi demais!! - Ana estava empolgada - Você conseguiu capturar um pokemon apenas conversando com ele!! Só você mesmo, senhorita Juri!! - não é bom quando, de repente, todo mundo começa a saber o seu nome...
- Devia tentar uma carreira como advogada. - zombou o garoto - Você mandou muito bem! Virei seu fã!
- Foi muito bom conhecer vocês também, garotos... Mas, se não se importam, eu preciso ir. Estou cansada, e preciso chegar logo em Ecruteak.
- A gente ainda vai ficar aqui por um tempo. - disse Ana - Ainda não podemos começar nossa jornada... Mas quando a gente começar, eu quero ser igual a você! - quase chorei de emoção ao ver seus olhinhos brilhando.
- Que mané igual? - disse o garoto, confiante - Se prepara, hein, quando eu te encontrar, vou estar mais forte que você!
- Assim espero. - sorri.
- Se considere nossa rival, ha ha ha! - riu de forma insana...
- Ooh não, Renan, só se for a sua! - Ana, me defendendo - Você não tem nível pra derrotar o líder de ginásio do videogame, quem dirá ter uma rival de verdade...
- O que?! Olha como você fala, pelo menos eu tenho coragem de lutar!!
- Pelo menos eu nunca perdi pra você! - deu língua novamente.
- O que nao é justo, seu pokemon é forte contra o meu!!

Enquanto eles discutiam, lentamente fui me distanciando para dentro da mata que me levaria à Ecruteak, com cuidado para que eles não ouvissem minha risada abafada e a de Sudowoodo.

- - -

- Seus pokemons estão completamente curados. - dizia a enfermeira atrás do balcão, com seu sorriso impecavelmente simpático - Obrigada e volte sempre!

Por ainda estar consideravelmente fatigada, retornei à sala de espera e sentei num largo sofá branco diante de uma mesinha e uma TV plana na parede, dando uma pausa aos meus pés doloridos. Croconaw se sentou ao meu lado, tendo dificuldades para sentar seu corpo "grande" ao meu lado, sorrindo feliz ao me ver novamente. Também sorri e o abracei com carinho, apertando-o contra mim.

- Hoje estamos aqui na Rota 36, onde algo extraordinário aconteceu! - eu reconheci a voz vinda da TV. Ora se não era Angela, a repórter de Ilex? - A árvore que atrapalhava o fluxo de pessoas nesta rota, na verdade identificada como um Sudowoodo anormal, foi removida hoje à cerca de algumas horas atrás! Quer dizer que vocês viram tudo, crianças? - se aproximara de Ana e Renam, que pareciam envergonhados de apareçer para todo o continente. E eu imagino o que ela quis dizer com "anormal"...
- Ahã, a gente tava aqui o tempo todo! - respondeu Ana.
- E como foi que aconteceu isso?
- A gente tava sentado aqui, quando aquela moça que derrotou os Rockets em Azalea apareceu! - frio na barriga. Pude ver os olhos de Angela brilhando ao abocanharem uma informação como aquela - Aí ela usou os pokemons dela, e no final ela conseguiu capturar o Sudowoodo apenas falando com ele!
- Mas isso é incrível! - ela disse muito empolgada.

Croconaw estava boquiaberto. Enquanto temia ver o resto do programa, ouço uma voz muito familiar do lado de fora. Estico minha cabeça para ver através da janela, de onde pude observar duas pessoas ainda mais familiares, por mais que estivessem longe. Reconheci o jeito de segurar a câmera de Paplo e o jeito jornalisticamente irritante de Angela de interceptar as pessoas. Eles não estavam gravando, e sim pedindo informações. Não havia dúvidas, eles estavam atrás de mim!

Me levantei afoita do sofá, logo seguida por Croconaw e seu jeito desengonçado de andar rapidamente. Me aproximei do balcão da enfermaria, e disse:

- Com licença! Tem repórteres atrás de mim, teria como você me deixar sair pelos fundos?
- Céus, que situação!... - ela respondeu tocada - Muito bem, irei ajudar você... Blissey! Leve a moça até a saída dos fundos!

Da porta surge um enorme pokémon, rosado e robusto como um ovo da páscoa gigante. Porém era meiga e graciosa, e o ovo presente na bolsa sobre seu ventre era bastante curioso (e, cá entre nós, até apetitoso). Ela passou por trás do balcão, e pude ver como andava de forma curiosa, ao balançar a grande estrutura cor-de-rosa ao andar tão rapidamente sobre os pezinhos levemente achatados. Esticou o bracinho para que eu a seguisse. Croconaw parecia admirado: ela deveria ter o dobro do seu tamanho! Nos guiou pelos corredores do interior do centro pokémon até uma porta que nos levaria até a parte de trás do prédio. Sorri e agradeci com a cabeça, assim pude fugir para longe do assédio da mídia.

Mas, quando saí, pude reparar em algo que não havia notado antes. Ao norte da cidade, se aproximando dos bosques e próxima a um grande lago, estava erguida uma torre que parecia ser muito alta, similar à de Violet. Se não fosse uma leve inconveniência...

O segundo andar para cima simplesmente não existia. A torre havia sido queimada e desmoronada, deixando apenas o térreo e o primeiro andar de pé, ainda com vestígios claros de um incêndio. Aquele monumento capturou toda a minha atenção, e mal notei quando estava lentamente me aproximando dele, como se a estranha energia que ele emanava estivesse me atraindo de encontro a ele.

Aos pés da escada, analisei o que deveria ter sido uma rica arquitetura. As pilatras de madeira que pareciam firmes, paredes rijas que pareciam indestruíveis como bambu, e portas pesadas de madeira vermelha com alças de ouro. Ia começando a notar esses detalhes conforme me aproximava cada vez mais dos destroços da torre. Um vento frio e sombriu bateu em minha nuca, mas nem por isso recuei. Estava disposta a investigar o local.

O chão era formado de grandes taubas de madeira laqueada, agora com a grande maioria quebrada e rachada. Olhando para cima, dava pra perceber que o primeiro andar perdera completamente o seu piso. Os escombros estavam intactos, pó e sujeira por todos os cantos, como se a torre nunca mais tivesse sido visitada depois do fogo. Havia um enorme buraco aberto no centro do salão, como se uma grande rocha tivesse sido jogada ali. O buraco era profundo, nao teria como eu entrar por ali... Haviam escadas no canto inferior na sala, que eu usei para descender ao porão da torre. Pedi, por alguma razão, para que Croconaw aguardasse lá encima

O local era como um subterrâneo em forma de funil, com o relevo desçendo em direção a uma porção plana no centro. Quando pus meus pés naquele solo. senti uma sensação esquisita subindo pelo meu corpo. Como se algo ali dissesse "vá embora", "você não é bem vindo", "saia já"... Mas eu não me importei, não dei a mínima. Senti que havia alguém naquela sala, e não só uma pessoa... Eram mais. Não sabia exatamente quantas, mas mais de um. Deitei meu corpo no chão e fui sorrateiramente rastejando, escondida atrás das pedras grandes como uma largatixa bisbilhoteira.

Vi três criaturas grandes no centro do porão. Eram quadrúpedes, cada um emanava uma aura poderosa. Tinham grandes jubas, lhe dando diferentes ares majestosos, feras que jamais veria iguais em toda a minha vida, mesmo se vivesse por 100 anos. Daquela distância, pude notar poucos detalhes de seus distintos físicos: um tinha pelagem azul, juba volumosa e tremulante, grande adorno na testa feito de um cristal azullado; parecia frágil, porém veloz. Outro tinha pelagem dourada e algumas listras no corpo, com garras e presas desenvolvidas e uma juba que lembrava nuvens de uma tempestade. O último era o maior e mais forte, pelos grossos e amarronzados, parecia ter espinhos de pedra saindo das laterais do corpo com uma espessa juba branca entre eles.

Eu ouvia um barulho... Não parecia som de pokemons comuns, parecia, o som de uma fala. Eles podiam falar, e eu podia entende-los. Fui lentamente me aproximando, me esgueirando entre as rochas empoeiradas, sem poder entender sua conversa a quase um nível de cochicho. Estava a poucos metros deles, e minha admiração era maior que meus temores. Temor de ser descoberta, de ser atacada, de que alguma coisa ruim acontecesse...

- Então... Teremos que agir rapidamente. - ouvi a voz doce e suave do azulado.
- Ele nos traiu! - exclamou o dourado, que mostrou-se um pouco esquentado - Devíamos falar cara a cara com ele, todo o mundo não pode ser castigado pela irresponsabilidade de um moleque!
- Acontece, Raikou, que ele não é mais uma criança... - respondeu o sábio azulado - Tantos anos já se passaram, ele apenas deve estar longe daqui... Mas tenho certeza que, no exato momento, ele surgirá.

Estava entretida e envolvida demais na conversa para notar que o maior deles movia discretamente a cabeça para os lados, desconfiando da atmosfera ao redor. De repente, ele se vira em minha direção, me encarando com aqueles olhos em chamas e rugindo com toda a sua ira. Eu gritei desesperada, morrendo de medo. Ao ouvir seu rugido, meu corpo paralisou, meu sangue bombeou 3 vezes mais rápido, meu coração foi parar na minha garganta, minha pele gelou e meus olhos quase saltam para fora do rosto. Tanto medo, tanto medo, nunca tive tanto medo em toda a minha vida...

Os outros dois se assustaram e reagiram muito rapidamente, dando saltos longos os bastante para saltar para fora do buraco, cada um na direção que mais lhe fosse mais conveniente. Caí no chão ao ver o maior pulando até mim, usando a rocha na qual eu estava escondida para pular mais alto e fugir para o oeste da torre. Eu não vi, mas Croconaw ficara desesperado no andar de cima, assustado com toda aquela agitação.

Me levantei, tropecei duas vezes no caminho até a escada. Arfando e ofegante, a subi de forma tão afoita que meus pés ás vezes não se seguravam direito nas barras e minhas pernas passavam pelos vão, as vezes as machucando. Ao esticar meu braço para sair, sinto uma mão grande e fria me puxando pelo pulso, e soltei mais um grito de pavor, me acalmando ao ver que era apenas um homem. Apenas um homem, não... Era Morty, o líder do ginásio de Ecruteak.

- Você está bem?! - ele disse, preocupado.
- E-eu, eu!... Eu não sei, eu não tenho nem idéia!!... - com os olhos arregalados, levei as mãos à cabeça, com meus dedos penetrando em meus cabelos, nervosíssima.
- Você está pálida... Preciso que me diga o que você viu.
- Eu não, eu só... AAaah!... - me abracei na região dos ombros, como se quisesse proteger meu corpo.
- Acalme-se... - ele aproximou seu corpo do meu, ajoelhando-se perto de mim - Escute, preciso que você me conte tudo. Mas nessas condições, não é capaz nem de me dizer seu nome... Quero que vá ao centro pokemon, descanse um pouco, peça à enfermeira que a ajude se necessário... - sua voz calma e terna lentamente começou a me tranquilizar - Depois, peço que compareça em meu ginásio. Suspenderei todas as batalhas por hoje se necessário... Mas preciso que você apareça lá. Por favor...

Seus olhos transmitiam emoções sinceras de um rosto que sequer mostrava marcas da idade. Suas mãos fortes aquecendo as minhas trêmulas lentamente me convenceram. Concordei com a cabeça lentamente.

- Ótimo, então venha. Vou lhe levar até lá.

Tateei meu peito, sentindo a ausência de algo... Do peso nas costas.

- Minha mochila?...
- Humm?
- Minha mochila... Deve ter ficado lá embaixo enquanto eu corri.
- Quer que eu a pegue pra você?
- Não, não se incomode... Eu mesma pego.
- Tem certeza? Eu não posso simplesmente deixar você depois disso... - ele franziu a testa, preocupado.
- Sim, eu insisto... Não se incomode, eu ficarei bem...

Ele pareceu ter uma resposta na ponta da língua, mas deixou por isso mesmo. Olhei para Croconaw ao meu lado, e sua expressão era preocupada e assustada. Coitadinho, ele ainda tremia... Passei a mão em seu focinho, tranqulizando-o. Ele me abraçou pelos ombros, como quem dava graças a deus por eu ainda estar viva...

Havia acabado de pegar meus pertences. Já estava começando a me conformar ao subir as escadas, mas não imaginava que as surpresas estavam longe de acabar.

Entre os portões abertos da torre, havia uma silhueta negra de uma mulher com um canino ao seu lado. Croconaw a encarava de forma intimidadora, e de certa forma, eu também. Lentamente, a figura começou a se aproximar, então pude observar sua estranha aparência.

- Puxa. Parece que aqui teve um show e tanto... Como queria eu estar aqui para presenciá-lo.
- Quem é você? - fui bem direta.

Ela se calou. Sua aparência era bem... Marcante. Usava roupas pretas, porém pareciam feitas para quem realizada muitos movimentos corporais, modelando um corpo não mais velho que o meu, porém curvelíneo.

Um short curtíssimo de material similar à couro, e botas do mesmo material até os joelhos. Uma regata da mesma cor, mas de algodão, e um tipo de cinto envolvendo o pescoço. Cabelos curtos, um piercing na orelha. Mas com certeza suas maiores características eram as ataduras envolvendo quase completamente os braços com apenas os dedos do lado de fora e uma máscara cobrindo completamente seu rosto. Era branca e pintada cuidadosamente, com uma leve protuberância na região nasal e bucal, representando um delicado focinho canino. Os olhos da máscara eram negros e profundos, mas impedidam qualquer pessoa de enxergar além daquele material em seu rosto. E o pokemon ao seu lado, um desenvolvido Jolteon, a acomapnhava de forma leal.

Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final - Página 2 Kei

- Isso não lhe cabe saber. Não agora. - ela disse, de forma arrogante.
- Então quem você pensa que é pra falar assim? Você não sabe nada pelo que passei.
- Não me impressiona. - sem expressão, nos olhos, lábios. Isso foi irritante.
- O que você quer com essa conversa, afinal?
- Apenas alertá-la que, apesar de toda a sua imaturidade espiritual - filha da!... - Você tem em mãos uma oportunidade única... Digo, não uma oportunidade. E sim, uma missão.
- Missão?... Mas, o que você tá falando?
- Como disse, não me valerá a pena tentar explicar coisa alguma pra você. Pelo menos por enquanto... - virou-se de costas. Sua pose era muito irritante, mas não estava com a disposição necessária pra arranjar briga com alguém - Tudo que precisará saber até então, ele poderá lhe explicar.
- Ele?...
- ... Morty, sua idiota. - e saiu andando com passos largos, rapidamente saindo do meu campo de visão, seguida pelo Jolteon.

Eu a xinguei de alguma coisa a qual não me lembro mais. Croconaw também espevitou e resmungou alguma coisa, revoltado, quase bufando fumaça pelas ventas, como quem também a xingava em seu linguajar de pokemon. Imagino se ela tentou passar uma boa impressão...

- - -

- Croconaw!! - gritei seu nome - Croconaw, levante-se, por favor!! Não deixe essa Maldição te aflingir!!
- Porque insistiu em batalhar contra mim, mesmo neste estado?... - Ele dizia, sem pose, sem pança... Do jeito calmo e paternal de sempre - Temo em dizer, menina, mas você não está sã...

Aquele era seu último pokemon. Gengar observava, com seu sorriso macabro, Croconaw fazendo o árduo esforço para se erguer sobre duas patas. Estava ferido, com arranhões feitos por cortes superficiais de garras pequenas como as suas, mas que atingiam mais profundamente o seu interior - era o poder das Shadow Claws.

- Eu preciso fazer isso... Acredite!
- Só acreditarei quando conseguir me explicar o porque disso tudo...
- Você tem que entender! - disse, gritando, com lágrimas nos olhos - Nem sempre no que acreditamos há uma explicação racional!!

Ele começou a me ouvir. E eu dizia, enquanto meu Croconaw ganhava forças para voltar à batalha...

- Desde aquele momento, sinto como se as ordens, as obrigações que meu interior manda são ainda mais urgentes! - Vi Croconaw lacrimejando também, mordendo os lábios reptilianos - Como se algo no meu interior despertasse! Minha vontade é de correr, fazer coisas das quais eu não tenho nem idéia do que sejam! Mas você não acha que eu tenho medo?!
- ...Juri, acalme-se...
- Eu tenho medo sim, medo que as pessoas que eu amo se machuquem!! Medo de fazer algo errado, medo que minha consciência pese! Mas eu não posso deixar de tentar... Porque é algo que vem de mim, porém algo que não consigo compreender... Então, por favor, me compreenda! Algo me trouxe aqui!!
- ... Então vamos acabar logo com isso.

O ambiente escuro propiciava as ações de Gengar, acostumado ao escuro. Ele estava distante de Croconaw e, de lá, pôs a língua pra fora da enorme boca e a atirou na direção dele como se ela fosse um torpedo, esticando-se feito borracha. Ele o lamberia... Croconaw desmaiaria com um golpe tão fraco? Acho que não...

Eu gritei, desperada, para que ele não fosse atingido. Quando abri os olhos, vi Croconaw com um olhar sombrio nos olhos e uma expressão taciturna, segurando a língua esticada de Gengar a poucos centímetros de seu rosto. Gengar ficou com uma expressão aflita, com sua língua (?) sob o controle daquele pokemon que, de repente, lhe parecera muito ameaçador e perigoso. Até Morty se surpreendeu, e ele parecia saber o que estava prestes a vir... E sorriu. Seu corpo passaria pela última transformação radical de sua vida.

Seu corpo dobrou de tamanho diante de nossos olhos. Os pequenos e roliços braços agora eram grandes e poderosos. Sua colocação instável de imaturidade, agora era adulta e vibrante. Suas placas vermelhas brotando das costas curvadas, a estrutura desengonçada agora era forte e completamente desenvolvida. As pequeninhas garras agoram afiadas e bem aparentes, e as presas de sua mandíbula possante eram ainda mais carnívoras e completas. Os olhos vermelhos e predatórios buscavam por revanche. Ali nascia O Rei dos Predadores: Feraligator!

Seu urro era alto, grave e ameaçador, rugido tão poderoso que pude ver o suor na face preocupada de Gengar. Feraligator girou a língua já seca do fantasma em seu braço e o puxou de encontro com suas garras afiadas, arranhando-lhe toda a parte frontal de corpo com a mão livre, provavelmente lhe causando muita dor. Um sorriso satisfeito começava a se estampar no meu rosto, e por alguma razao, eu dizia baixinho: eu sabia, eu sabia...

Feraligator não parou por aí. Ainda o segurando pelo músculo mais flexível de seu corpo (como assim eu penso...), o girou, girou, girou, girou, várias vezes em torno do seu eixo. Soltou-o e o fez atravessar a parede do ginásio, sendo um fantasma criatura capaz de fazer estas proezas. Gengar correu furioso em sua direção. Feraligator tinha apenas uma chance, e também correu em sua direção. Morty ficou tenso, não saberia prever o final daquela batalha. Quando Gengar preparou as garras, Feraligator saltou a poucos metros de distância. Um pulo de predador, prestes a nocautear sua presa... Abriu as mandíbulas possantes e em segundos, deu sua dentada massiva e penetrante. Aprenderia naquele momento então, que o Crunch seria para sempre seu maior aliado...

- - -

- Você merece esta insígnia, Juri... - Morty sorriu, mas no fundo ainda podia ver sua preocupação - E sua intuição não estava errada.
- Humm?
- Céus... Você parece ainda pior do que antes. Precisamos fazer isso rápido.
- Fazer o quê? - comecei a me assustar com a idéia de estar num lugar sombrio e escuro como aquele.
- Escute, Juri, nós queremos apenas ajudá-la... O que você leva consigo é um artigo muito poderoso.
- Você... Está falando do sino? - com ele em mãos.
- Já deve ter notado que ele faz certas coisas... Acontecerem, certo?

Ô, se reparei.

- Sim, ele... Atrai pokemons nas redondezas, mais exatamente os selvagens.
- Juri, este sino é muito mais poderoso do que você pode imaginar. - ele segurou minhas mãos sobre o sino - Se está em suas mãos, não há pessoa no mundo mais merecedora dele do que você... Porém, você não está preparada para ele. Muito menos pelo que estar por vir...
- Mas, eu nao entendo! Como vou me preparar se ninguém me explica nada?
- Só preciso que me escute. - ele me olhou nos olhos. Eu comecei a corar de leve... - Este sino está obtendo controle sobre você, fazendo você ter estes surtos emocionais... O que vamos fazer é energizar o seu espírito, para que se torne forte contra o poder deste sino.
- Energizar meu... Espírito?
- Sim. E além de não sentir mais este peso do sino sobre seu peito, você se tornará mais forte, mais saudável... Você perceberá a diferença. Só preciso que confie em nós...

Imagino se ele usa essa ''energização de espírito'' pra ficar gatinho mesmo beirando os quarenta... Gente, que pensamento horrível!

- O que você tem em mãos, Juri, é uma grande missão. Será difícil aceitá-la, mas saiba que nunca lhe faltará apoio, nunca... Mas você precisa estar preparada pra isso. E é assim que nós vamos ajudá-la...

Foi tudo o que eu ouvi antes de fechar os olhos para o mundo real. O que aconteceu depois daí é muito difícil de relatar... Quando acordei, provavelmente HORAS depois, estava num quarto de hospital. O quarto era muito branco e iluminado, de tal forma que consegui identificar as figuras ao meu redor. Minha mãe sentada ao meu lado, Morty no sofá ao lado do professor Elm. Eles sorriram ao me ver acordar.

Senti algo tão forte, um calor tão intenso e aconchegante, que senti que fosse capaz de fazer tudo! Pulei pra fora da cama, senti meu corpo mais leve do que nunca! Morty riu bastante, e disse que havia explicado tudo à minha mãe e o professor. Não, eu ainda não sabia que missão era aquela... Mas foi decidido que, enquanto eu não estivesse forte o bastante, o sino voltaria a ficar na casa de minha mãe, sobre sua proteção maternal. Ela, por sinal, estava orgulhosa.

- Minha filhinha é especial!
- Por favor, nao repita isso... - pedi.

Surge então Sudowoodo por trás, me abraçando (muito) firmemente em seus braços finos, porém fortes. Eu o abracei também, muito alegre e contente. Seja qual fosse essa missão, se foi encaminhada a mim, eu haveria de cumpri-la. Ainda era apenas o começo... Eu ainda tinha muitas dúvidas, e a principal era sobre aquela garota misteriosa. Mas eu tinha com quem contar, eu não estava sozinha... Enquanto tivesse o apoio de Morty, minha família e meus pokemons, tudo haveria de dar certo!

Minha história estava apenas começando... E eu estava preparada para ela.


Última edição por Sir Bakujirou S. em Sáb 25 Dez 2010 - 23:28, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : editado)

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Mensagem por Mag Qui 15 Out 2009 - 23:48

Carambaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Muito legal, primeiro o encontro com o Swdoowdo, que foi muito legal...
E a parte mais intereçante: Ela encontrando os lendários, nossa agora sim você quis mi deixar curioso! Pois do que eles estavam falando? Num consigo nem dedusir mais ou menos sobre o que era o assunto deles! Meu Deus...
E os desenhos ficaram muito bons, princialmente o do Swdoowdo batendo no Graveler!
Só gostaria, e achari legal se fisece um desenho mostrando os três lendásios conversando ou o Entei na hora que rugiu pra ela!^^
Ou seja o que quero dizer é que gostei de mais do capítulo, e espero mais em^^!
Até mais.

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Mensagem por Tropius Sex 16 Out 2009 - 15:06

... Incrivel.
Achei legal o sudowoodo falar. Só achei os desenhos meio cômicos.

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Mensagem por Bakujirou Sex 16 Out 2009 - 19:03

Parabéns, a fic tá progredindo, em termos de qualidade, ótimas batalhas e eventos muito bem aproveitados e combinados dentro do mesmo capítulo. Fora isso, está gostosa pra se ler... Não percebo o tempo passar ao ler uma fic assim... Me lembra um livro. Razz

Agora, sobre a parte das correções do capítulo, vou citá-las nos quotes, este será o primeiro, está bem no comecinho do 4.º capítulo.

O National Park era, de longe, o lugar que eu mais esperava ansiosamente para visitar em minha jornada. Sempre o via na televisão, e assistia assiduamente a Competição de Caça-Insetos (todas as Terças, Quintas e Sábados às 21hrs no Canal 5, o Seu Canal de TV!) com muita expectativa. Já estava começando a entardeçer, e naquele dia não haveria competição. Logo, o parque estava tranquilo e pouco movimentado.

._." Esta frase ficou pobre. Tem uma redundância meramente ilustrativa. Quote rápido pra corrigir:

Editado escreveu:O National Park era, de longe, o lugar que eu mais ansiava visitar em minha jornada.

Whitney estava com o seu nome escrito de forma incompleta. Veja:

"... Eu analisei a situação a partir dos relatos das crianças. Me lembrei então do regador de Squirtle que Witney havia me dado em Goldenrod..."

Não só neste capítulo, como no anterior, muitas das passagens ficaram com o nome da Whitney escrito sem o "H", entre o "W" e o "I".

Uma parte deste capítulo, também me intriga:

... Nunca estive tão insegura diante de um plano. Nossas chances eram curtas, mas as únicas...

Chance curta, mas única. Não sei se eu estaria fazendo uma correção boa ou não, mas eu estranhei esta setença.

Editado escreveu:Tinhámos chances mínimas de sucesso, e talvez eu seja a única capaz de cumprí-la. Pedi então para que as crianças me dessem cobertura, e elas aceitaram afirmativamente com a cabeça pois, por alguma razão, estavam extremamente confiantes com o plano.

Esta seguinte passagem, veio alguns parágrafos depois:

... Se ele fosse atingido daquele jeito novamente, teria poucas chances de sobreviver. O trouxe de volta à pokebola, e no nervosismo, me confundi na hora de pegar as minhas. O pokemon ainda dançava, enquanto as pokebolas contraídas deslizavam em meus dedos. Eu usei a errada, e acabei traznedo Graveler para a luta. ...

A frase em si já foi suficiente pra passar o tamanho nervosismo e tensão nesta cena. Mas, está com uma ligeira redundência ilustrativa...

Editado escreveu:... Se ele fosse atingido daquele jeito novamente, teria poucas chances de sobreviver. Então, o trouxe de volta à pokebola. O pokemon ainda dançava, enquanto as pokebolas contraídas deslizavam em meus dedos. No nervosismo, me confundi e acabei trazendo Graveler para a luta. ...

Esta outra frase, terminou de forma estranha:

- Sudowodooo! - disse, animado, o que me fez entender que ele aceitara a proposta, afinal... Ainda bem!

"Afinal", por si só encerra a sentença, "Ainda bem", foi inserida forçosamente, seria melhor removê-la. Ou mudar um pouco. Minha sugestão é esta;

Editado escreveu:- Sudowodooo! - disse, animado, o que me fez entender que ele aceitara a proposta, no fim das contas, o plano funcionou!

Eu estive relendo a seguinte passagem:

- Nossa, isso foi demais!! - Ana estava empolgada - Você conseguiu capturar um pokemon apenas conversando com ele!! Só você mesmo, senhorita Juri!! - não é bom quando, de repente, todo mundo começa a saber o seu nome...
- Devia tentar uma carreira como advogada. - zombou o garoto - Você mandou muito bem! Virei seu fã!
- Foi muito bom conhecer vocês também, garotos... Mas, se não se importam, eu preciso ir. Estou cansada, e preciso chegar logo em Ecruteak.
- A gente ainda vai ficar aqui por um tempo. - disse Ana - Ainda não podemos começar nossa jornada... Mas quando a gente começar, eu quero ser igual a você! - quase chorei de emoção ao ver seus olhinhos brilhando.
- Que mané igual? - disse o garoto, confiante - Se prepara, hein, quando eu te encontrar, vou estar mais forte que você!
- Assim espero. - sorri.
- Se considere nossa rival, ha ha ha! - riu de forma insana...
- Ooh não, Renan, só se for a sua! - Ana, me defendendo - Você não tem nível pra derrotar o líder de ginásio do videogame, quem dirá ter uma rival de verdade...
- O que?! Olha como você fala, pelo menos eu tenho coragem de lutar!!
- Pelo menos eu nunca perdi pra você! - deu língua novamente.
- O que nao é justo, seu pokemon é forte contra o meu!!

Estas citações, me dão a ideia da rivalidade de ambos. Só que uma das frases está descontinuando a briguinha dos dois. Veja só como ficaria, se estivesse assim:

Editado escreveu:- Que mané igual? - disse o garoto, confiante - Se prepara, hein, quando eu te encontrar, vou estar mais forte que você!
- Assim espero. - sorri.
- Se considere nossa rival, ha ha ha! - riu de forma insana...
- Ooh não, Renan, só em sonhos você vai conseguir travar uma batalha com ela! - Ana, me defendendo - Você não tem nível pra derrotar um líder de ginásio do videogame, quem dirá ter uma rival de verdade...
- O que?! Olha como você fala, pelo menos eu tenho coragem de lutar!!
- Pelo menos eu nunca perdi pra você! - deu língua novamente.
- O que nao é justo, seu pokemon é forte contra o meu!!

Este é o último dos quotes, está quase no fim do capítulo:

- Minha filhinha é especial!
- Por favor, nao repita isso... - pedi.

Aqui poderia se encaixar o termo repreender, ficaria assim:

- Minha filhinha é especial!
- Por favor, nao repita isso... - repreendi.

A fic tem ótimas passagens, e também os seus mistérios. Elogios não bastam pra dizer que está fazendo uma ótima fic. Continue assim, eu estou gostando muito dela...

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Mensagem por Lux. Sex 16 Out 2009 - 21:03

/morrendodeinvejapqvctempacienciadeescrevertanto
Sua Fic está ótima, como o baku falou: Nem sinto o tempo passar quando a estou lendo

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Mensagem por Mineral_Treiner Sex 16 Out 2009 - 22:44

meu deus,comecei a ler a sua fic hoje e vc ja involveu a Lego(eu amooo lego),armas de fogo(pensei que fossem bazucas de lança-chamas),bebida e missões!
antes vc estava no nivel da fic do magmortar(desculpa mag)
agora vc esta chegando no nivel daS fics do rafael e as do lucario
continue assim
depois mandarei uma pm pra vc
espero pelos caps
adios

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