Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
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Kirehana Yurika - Nanda
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A Fic já passou da metade. O que você está achando até então?
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Muito bom. Entei... nunca desconfiei dele.
O episódio ficou meio confuso, mas dá pra entender, já que você deve ter digitado com pressa.
Além disso, essa parte do capítulo anterior...
O episódio ficou meio confuso, mas dá pra entender, já que você deve ter digitado com pressa.
Além disso, essa parte do capítulo anterior...
Ainda vai ser feita ou teve mudança de planos?Ambas as reuniões seguiram com as estratégias de combate. Foram distribuidas aos humanos tarefas diferentes. Kenny conhecia o paradeiro do Pai de Juri, e partiria ao mt. Silver para recrutá-lo ao time. Tania recebeu uma tarefa desafiadora para ela: ao sinal, ela levaria os Mestres Unkw em seu Dragonite para a ilha de Cinnabar em Kanto, onde seria realizado o ritual que os transformaria em aves lendárias novamente. Roy tinha um variado leque de contatos, e trataria de recrutar mais pessoas. Mas ainda havia uma coisa a ser feita...
Tropius- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 20/07/2009
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
PS.: Tropius, acabou de ser feita ^^ no capítulo, no parágrafo seguinte, a 'coisa a ser feita' seria essa batalha contra os pupilos.
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Kirehana Yurika - Nanda escreveu:PS.: Tropius, acabou de ser feita ^^ no capítulo, no parágrafo seguinte, a 'coisa a ser feita' seria essa batalha contra os pupilos.
Não, estou falando das tarefas.
Tropius- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 20/07/2009
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Bom, todas elas tão bem distribuídas. Só a Francine vai ficar de fora, uma vez que...
Bom, se não ficou bem claro até agora, eu explico. O estado dela nao permite que ela faça coisas 'loucas'. Ela tá esperando um bebê do Silver.
Bom, se não ficou bem claro até agora, eu explico. O estado dela nao permite que ela faça coisas 'loucas'. Ela tá esperando um bebê do Silver.
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
ATENÇÃO LEITORES!
Meu computador se encontra atualmente em uma situação DRÁSTICA, que torna difícil com que eu o acesse. Portanto, vou escrever na casa da minha prima e A NARRAÇÃO SERÁ MUDADA, e passará agora a ser ONISCIENTE, afim de que o fluxo da história corra mais rapidamente. Peço a compreensão de todos e espero que a leitura os agrade. Boa leitura!
Capítulo 11 - O Dia do Juízo Final (Parte 1)
(Música)
Ao correr entre as árvores envelhecidas que adornavam o caminho do tempo paralelo à Tin Tower, Juri percebera que ela e Entei não estavam sozinhos ali. Viu, deslizando do topo da montanha, o cão elétrico que descia numa velocidade que apenas um regente do Trovão teria. Entei pára diante do portão e o arromba, sem esforçar seus grandes músculos bestiais. Juri grita pelo seu nome, e se não saísse do caminho, seria violentamente pisoteada por Raikou, que abria caminho e seguia o irmão pelos interiores da torre.
Quando o olhou rapidamente, Juri pode notar que Raikou carregava a mesma energia maléfica que Entei, por meio de seus olhos amarelos e desvairados. O que estaria acontecendo? Ao seguir os cães pelos 10 andares da torre, não teve dificuldades para atingir seu pico: as feras quebravam tudo que estivesse em seu caminho, bastava para Juri não perder o passo e continuar correndo atrás deles.
Ao atingir o topo de arrxoado telhado em forma piramidal, Juri sentiu o oxigênio faltar-lhe e lhe pesar o corpo. Apoiou-se numa fina pilastra no canto inferior esquerdo, e observou o ambiente ao seu redor. O Sol já se punha, a brisa estava ganhando força novamente. No pico do telhado, um fino e longo pedestal de madeira, como uma grande flecha apontando para o céu. Amarrado em seu centro, o Clear Bell aguardava o início de sua função.
Suicune também estava lá... Tão são quanto os outros dois. Eles formaram um triângulo ao redordo Clear Bell, e uma corrente de energia invisível gerou-se por ali, de forma que Juri precisou se agarrar firme à pilastra que a sustentava. Ela ouve um gizado intenso vindo do sino, não tinha melodia. Apenas... Fazia barulho. Dele emanou uma luz, e então outra explosão. Esta havia sido tão forte que Juri apenas teve tempo de sentir seu corpo perdendo o equilibrio e caindo do topo da torre...
Ao acordar, estava estirada o chão. Abriu os olhos com dificuldades, sentia os cílios grudados - mas não sentia dor. Lembrou-se claramente de cair de lá de cima, e o jeito que seu corpo afundava na areia ao redor evidenciava a grande queda.
- Juri... Você está acordada? - surpreendeu-se o cão das Águas e Ventos, olhando para ela ao seu lado.
- S-sim... Mas, isso lá encima... Isso foi?...
- Isso... Invocamos o Deus da Criação, Ho-oh. Quem imaginaria que, desde o início; não teríamos como recusar a esta ordem...
- Eu sei... Eu vi tudo.
- ... Ooh. Então ainda se lembra? O efeito desta luz deveria ter apagado este fato da sua memória, Juri.
- Mas não apagou. Eu sei, eu presenciei este ritual... Mas, onde estão Entei e Raikou?
- Atrapalharia os planos de nosso mestre se estivéssemos juntos... Ele sabe que mesmo nós estamos contra ele.
O silêncio era tão presente que o vento não batia, as folhas não roçavam umas nas outras e as criaturas não ruíam. O céu escurecido pelas espessas nuvens negras. De repente, um terremoto intenso. Uma espécie de grande raio cai dos céus, partindo a Tin Tower no meio. Das chamas vívidas e intensas, surge a imensa ave de penas brilhantes e coloridas, a grande e espessa cauda dourada... As garras afiadas, o arrulhar da mais predatória das aves, os olhos em chamas banhados na ira de um deus... Ho-oh agora tinha carne, ossos, e sangue fervilhante de fúria em suas veias.
(Imagem parcial. Abrir em outra aba/janela!)
Suicune arregalou os olhos e assumiu uma postura tão assustada, digna apenas de um gato assustado - e não de uma criatura majestosa e régil como ele. Juri deu um grito esgoelado. A Tin Tower começou a ruir, o chão ainda tremia como se uma enorme britadeira o equilibrasse por baixo.
- Meu deus!! - gritou a pobre jovem - É ele!! Ho-oh está aqui!!
- Ele vai destruir tudo em seu caminho!! - respondeu o cão - Vamos, criança! Não há tempo a perder!!
Juri montou em suas costas frágeis, mas a criatura era grande o suficiente para levá-la nas costas com facilidade. Como uma brisa acelerada, Suicune nem chegava a encostar as patas no chão ao levitar e correr como um vento cortante. Ascendeu e por onde passava, a corrente de ar gerada pela sua corrida atirava para longe as telhas das casas e as folhas dos vistosos pinheiros do verão. Juri viu ao seu redor o pânico dos cidadões de Ecruteak, correndo, se atirando no chão para rezar, implorar em vão pelo perdão dos seus individuais pecados. Na opnião de Ho-oh, já era tarde demais.
Suicune parou e flutuou sobre o teto aberto da Taiko Hall: vazia. Apenas um grande selo pintado em vermelho, com três esferas formando um movimento cíclico no meio, adornava todo o chão de bambu.
- Eles partiram... - disse Suicune.
- Mas, para onde foram?! Tão rápido!!
- Tudo está acontecendo rápido demais, Juri! - dizia, conforme Ho-oh avançava lentamente sob os céus - Todos estão cumprindo seus papéis... Está na hora de cumprir o seu.
Juri viu como Ho-oh espalhava o terror por onde passava: a grande ave não batia muito as asas ao voar. Conforme prosseguia lentamente, por onde passava expandia os tremores de terra, alastrava focos de incêndio, ruía prédios frágeis ao redor. A moça viu aquela maldade, aquela indiferença com as criaturas que ele mesmo deu o sopro da vida, e agora os esmagava como bonecos de barro feitos por uma criança.
O Wave Bell emanou um brilho quente e aconchegante, um brilho corajoso, um chamado. Era sua parte de Lugia lhe dando forças para lutar contra aquilo, cumprir a missão a qual aceitara com vontade. Ela concordou com a cabeça, e prosseguiram seu caminho. Suicune correu pelas florestas, campos, vales e lagos. Por onde passava, o Wave Bell convocava com seu guizo todas as criaturas vivas da natureza: pokemons aves como Pidgeys e Tailows revoavam os céus, pokemons silvestres grandes como Stantlers ou pequenos como Ratattas corriam e perseguiam o sino com afinco. Nos lagos, os pokemons aquáticos pulavam das águas em frenesi, brilhantes Goldeens e Horseas pulavam para fora e formavam um corredor atrás de Suicune, que corria a poucos milimetros sobre a água e a espalhava como um vento cortante.
A notícia de expalhou rapidamente por toda Jotho - e em termos de "rapidamente", apenas alguns segundos separavam a velocidade com que a notícia se expalhou pelos demais continentes. Ho-oh trazia tremores, fogo e destruição por onde passava. Cidades pequenas como New Bark, Cherygroove e Azalea (distantes do perigo) não sentiram os efeitos físicos da sua ira. Os monges de Violet pregavam seus ideais nas ruas cheias de desesperados e feridos. Em Goldenrod, mais um dia sangrento de Sakuranbo, e daquela vez temia-se que as ambulancias não fossem suficientes. Cidades costeiras como Olivine e Cianwood sofriam com o mar bravio.
Kenny estava muito distante dali. Numa velocidade avassaladora, montado em seu Charizard, eles enfrentaram as vis ventanias e sentiram o corpo pesar com o frio ao se aproximar do perímetro do Monte Silver. Tania, tão rápida quanto senão ainda mais veloz, zunia em seu Dragonite gigante acompanhada dos Mestres Unkw em direção da ilha de Cinnabar, no continente vizinho de Jotho. Não sabia o que ocorreria ali, apenas obedecia nossos superiores. Já a missão de Roy, Kevin e Francine, apesar de mais "fácil", foi bem animadora.
Os três tinham muitos contatos. Conforme contatavam os colegas (treinadores experientes ou não, ex-rockets ou mesmo pessoas de outros continentes), se davam conta que o ocorrido na Travessia de Gelo havia atingido as pessoas em cheio. De todas as cidades e rotas, treinadores de todas as idades, todas as classes sociais, montavam em seus pokemons ou em seus veículos e seguiam o furioso deus até seu destino.
Ho-oh se aproximava de Olivine. O vento rugia, o mar também, e as pessoas se dirigiam aos abrigos subterrâneos para se proteger como podiam. A família de Kevin pegaria um barco para Hoen, na tentativa de fugir dali. Rute levaria o que podia agarrar com as mãos: pegara um grade grande vaso típico e enfiara várias roupas e diversos pertences ali dentro. Ao sair de sua barraca ao lado da filha, a pequena tima sorri largamente e aponta para o céu:
- Mãe!! Mãe, olha o Zé Pilhinha lá, mãe!!
Rute nada disse, apenas arregalara os olhos e espatifara o vaso no chão.
Para variar, Tima estava errada. Pelo menos de onde Rute veio, Wailords não voavam. Bom, em Jotho eles estavam. Três gigantescos cetáceos do tamanho de estádios de futebol cobriram os céus de Olivine, levando centenas de pessoas nas costas e dando longos e compridos murmúros de baleia. Oras, era ou não era o fim do mundo?
Pokemons voadores de todos os tipos e tamanhos surgiram dos céus, levando seus treinadores nas costas. Os grandes como Salamences e Dragonites chegavam a levar mais de um - um deles, um Drifblim real em forma de um enorme dirigível, levavam pessoas em especial lá dentro: os três monges Unkws e Witney, que ainda não estava em perfeita saúde para voar.
Quem tinha nadadeiras e/ou escamas, avançava pelo canal de Cianwood em direção ao mar. Esta número era maior e variado: desde pequenos Goldeens ou Luvdiscs até ferozes Gyarados e Lapras. Em terra, todo tipo de pokemon que soubesse correr levava seus treinadores nas costas e partiam em direção da ponte Olivine-Cianwood, uma vez que só daquele jeito poderiam alcançar Ho-oh, que avançava para os mares - tais como Rapidashes, Dodrios, diversos tipos. Nem sempre se usavam pokemons para realizar tal travessia...
- Aqui é a repórter Angela do Canal 5 fazendo a cobertura AO VIVO do acontecimento do milênio! - dizia a repórter, ao se segurar com firmeza na barra do jipe - Acompanharemos a passagem do deus Ho-oh pela Terra e filmar cada instante do que seria uma Guerra Apocaliptica!
Ao seu lado estava o pokemon do DJ Sanders, Exploud apoiado pela barra fora do carro, conforme seu treinador dirigia o ágil, compato e aventureiro automóvel. Sob o apoio do seu banco, o atento Furret de Angela esticava a cabeça para fora do carro. Pablo filmava em pé atrás do carro, com a camera capturando a imagem da ave voando no céu alaranjado, enquanto seu Noctowl acompanhava o jipe voando do lado de fora. Mary estava ali, mostrando a parceria com a Rádio de Goldenrod, fazendo comentários e relatando notícias que chegavam a eles por meio da central de informações.
Roy e Kevin estavam na linha de frente e comandavam a numerosa e variada frota marítima. Suicune estava se aproximando, e numa velocidade alucinante, abriu um corredor entre a mesma frota, partindo a centenas de KM por hora diante deles. Suicune alertou que estavam se aproximando, e Juri apenas prendera as narinas entre os dedos e ambos adentraram as bravias ondas do oceano, penetrando sob a água.
Ela não abriria os olhos até a segunda ordem. De repente, a barulheira, gritaria, o movimento do mar... Tudo isso parou. Suicune pousou em algo firme... Eram rochas acima do nível do mar. Ao abrir os olhos, Juri viu um terreno 2x maior que um campo de futebol, cercado por estas elevadas pedras. Era terra fofa mas, no centro, um pedestal também de rocha. E no fundo, uma amplíssima caichoeira, tão ampla que devia ter mais de meio quilômetro de largura.
Lá estavam os Unkws. Os rapazes estavam ajoelhados no pólo sul daquela pequena ilha, e as moças ao redor do pedestal. Estavam vestidas de forma diferente... Seus cabelos estavam adornados com relíqueas orientais marítimas, e largos e elegantes quimonos brancos de detalhes e estampado azul claro e escuro. Nada foi dito quando adentraram aquele estranho templo místico... Juri caminhou até elas. Kei virou-se para ela:
- Eu acredito em você sim, Juri. - parecia estar falando a verdade - A muito tempo, fui abençoada por um milagre... Eu poderia ver se Lugia fosse invocado. Mas tal milagre teria que ser merecido por mim. Por muito tempo, acreditei que se eu que o invocasse, apenas assim poderia finalmente enxergar... Mas eu vejo agora.
- ...
- Vejo que isso não importa... Eu estou com medo, Juri, muito medo. Medo de perder as pessoas que eu amo e, porque nao, medo de morrer! Chame-o, Juri... Se ele vier, mesmo que eu não o veja, estarei muito grata a você.
- ... Está certo, Kei. - sorri - Eu entendo você...
- Muito obrigada... Nos dê o Wave Bell. Posicione-se entre aquelas pedras... Vai começar o ritual.
Longe dali, em Cinnabar, Tania se deparava com acontecimentos sobrenatuais. Yagazami, conforme se aproximavam, começou a agir de forma estranha. Já bem perto da ilha, reduzida a um grande vulcão cercado por um mar feroz e nuvens carregadas de trovões; o mestre do gelo de atira contra o mar. Dragonite pousa, Tania chama seu nome. Vê um corpo se ergendo das ondas, unido ao mar por filetes nos pés. Os filetes cobrem seu corpo banhado em luz branca, e formam um casulo de formato oval que se petrifica e torna-se gelo.
Uma explosão ocorre naquele interior, e de lá, ressurge a ave do gelo: Articuno, em sua forma real, com seu rugido rapineiro e magistral ecoando pelo mar. Tania nota a ausência dos outros dois mestres. Estava chocada. Olha para cima, vê Koikaze subindo de encontro as nuvens negras e carregadas. Ropodia no ar como uma bailarina dos ventos, sugando parte das nuvens ao seu redor como uma centrífurga. Após formar uma camada de nuvens ao seu redor, também criando um casulo oval ao emanar uma luz branca, um raio a atinge em pleno ar. Em milésimos de segundos, surge a segunda ave lendária: Zapdos e suas penas de farpas e trovões.
Dragonite urra desesperado em direção do vulcão. Haruhara dava grandes saltos que um humano comum jamais seria capaz de dar, assim ascendendo à boca do fervilhante vulcão. Tania teve tempo apenas de se agarrar na cauda gordurosa do grande dragao, que voou naquela direção. Chamou o nome de seu amado. Ele, em seu estado de transe, apenas parou alguns instantes e olhou por cima dos ombros. Prosseguiu, não poderia parar.
Atirou-se ali dentro. Tania gritou com todas as forças de seu coração esgoelado, esmagado entre os fortes dedos do lutador que se atirara em suicídio. O silêncio permaneceu, e por muito tempo só se ouviu o barulho das ondas e os trovões no céu.
Estavam seguros naquela distância, porém quase foram atingidos pela lava expelida pelo vulcão. Um tremor, seguido de uma potente erupção completamente vertical. Da lava quente, dos pedregulhos em chamas, surgem as asas adornadas com plumas de labaredas e o corpo da maior das três aves lendárias: Moltres, o terceiro, com o chamado das aves predatórias e respeitosas, ecoando pelos ares com a potência do seu próprio urro em forma humana.
Enquanto isso, Juri se posiciona entre as pedras, diante da enorme caichoeira. Em cada uma das pedras, gizos aparentemente comuns adornados com esferas de mármore as circundado. Um suave melodia começa a tocar... E ela vinha do Wave Bell. As moças começam uma lenta porém bem ritmada dança. Conforme ela se desenvolve e evolui, os passos se tornam mais representativos. Dos espessos respingos emanados pela caichoeira, Juri sente seu corpo ficando cada vez mais leve. Reconhecia a música, nao se lembrava de onde... Abriu os braços, sentiu o corpo sendo puxado para frente, e de seu peito sai a esfera de energia.
Tinha as medidas de uma bola de basquete, aquela era a segunda porção de Lugia. Juria deveria sentir a ausência de algo em si, como se parte dela fosse tirada, quase como um membro. Mas não sentiu. A esfera flutuou em direção do centro da caichoeira, onde haveria de encontrar com sua cara-metade, conforme a doce melodia do Wave Bell continuava a tocar...
Ainda mais longe dali, ja próximo do pico do Monte Silver, Kenny pelejava contra o forte frio e rajadas de vento atiradas contra seu corpo - de tal força que aqueles flocos de neve batiam como balas em seu corpo. Suas mãos fortes, acostumadas com a dor, subiam pelos pedregulhos da montanha. Atingindo seu topo, avistara a silhueta venerada pelos seus desejos. Sorrira largamente.
Foi até lá, ganhando forças com a empolgação. Era ele, ele estava ali! Kenny correu em sua direção, mas a "suave brisa" o derrubou. O vulto notara sua presença, mas não movera um músculo. Parecia quase congelado. Mas não podia ser: sua aura era tão quente e poderosa que era impossível tal coisa...
- Eu sei porque está aqui!! - gritou o adolescente - Lugia te mandou pra cá, não é?!
- ...
- Escuta, sua filha e todos os treinadores de Jotho estão lutando!! Estamos todos juntos, lutando juntos por uma causa que só poderia ser alcançada pela sua ajuda!! Temos muito a agradecer, mas isso não é tudo!!
- ...
- Eu preciso que você venha comigo! Não só por Lugia, ou por Jotho, mas pela sua filha também!! Precisamos de você, Mestre Red!!
O homem, antes calado e imóvel, agora abrira os expressivos olhos sob a testa cisuda de sobrancelhas grossas. Seu olhar era profundo e sério, único. Deu alguns passos para frente, como se aquele vento não lhe tivesse efeito algum. Parado bem na borda, virou a cabeça e olhou Kenny erguendo-se atrás dele por cima dos ombros, adornados poe uma pequena capa aparentemente orgânica logo abaixo dos cotovelos. Sorriu de forma muitíssimo misteriosa.
- Antes... Precisamos... "Chamar" alguns companheiros meus.
Kenny achou que gostaria quando ouvisse as primeiras palavras ditas pelo Mestre Pokemon. Mas aquele tom misterioso dito pela voz grossa e um pouco rouca o fez ter vontade de nunca te-lo desejado.
- Monte em seu Charizard. A viagem não é longa.
Tania não sabia onde focar seus belos olhos. As aves lendárias agora se juntaram e estavam diante dela, a olhando de forma aparentemente tranquila. Seu amado agora tinha formas diferentes, mas seus grandes olhos ainda lhe passavam a mesma sensação de estar abraçada e aconchegada ao seu corpo humano. Seu olhar a confortou e ela sorriu - ele também sorriu. Poderiam agora voltar para casa.
A música parou. As dançarinas pararam. Apenas o som da caichoeira. Havia dado certo? Haviam feito algo errado? Juri se desesperava por dentro, até ver o que a assustaria por muito tempo. Uma larga silhueta, um vulto negro por trás das águas, de asas bem abertas e olhos brilhantes. Era colossal... Sua envergadura era quase todo o perímetro da queda d'água.
Ocorre um rápido tremor. Juri se foca, todos se levantam surpresos e olham naquela direção. Surgindo por trás da caichoeira, como vindo de muito longe, surge o deus em sua forma carnal.
(Esta imagem, diferente das demais, NÃO é de autoria minha)
Seu urro, como o de uma ave poderosa e destemida, porém cheia de bondade, ecoa por muitos e muitos quilômetros de distância. Os grandes braços lhe permitiam voar, seu corpo era liso como o de uma baleia, e lhe permitiria viver sob aquelas condições marítimas. Seus olhos eram grandes, mas seu olhar era bondoso. Sorriu ao vê-la. Ela também sorriu largamente, e lágrimas caíram de seu rosto.
Por trás dela, Kei estava petrificada. Apenas ficava parada, olhando para cima, conforme sua márcara de porcelana começava a rachar sozinha em seu rosto. Metade dela se desperaçara e caíra no chão, revelando o rosto de feições juvenis e morenas, de olhos grandes e... Saudáveis. Sua primeira visão foi o corpo brilhante de Lugia emanando uma energia branca e pura, de asas bem abertas, com a caichoeira atrás de si e a silhueta de Juri diante dos dois, entre as pedras. Ela chorou espessamente... Sua promessa havia sido cumprida pela bondade do deus. E ainda haveriam mais milagres a serem operados naquela noite...
Quando o olhou rapidamente, Juri pode notar que Raikou carregava a mesma energia maléfica que Entei, por meio de seus olhos amarelos e desvairados. O que estaria acontecendo? Ao seguir os cães pelos 10 andares da torre, não teve dificuldades para atingir seu pico: as feras quebravam tudo que estivesse em seu caminho, bastava para Juri não perder o passo e continuar correndo atrás deles.
Ao atingir o topo de arrxoado telhado em forma piramidal, Juri sentiu o oxigênio faltar-lhe e lhe pesar o corpo. Apoiou-se numa fina pilastra no canto inferior esquerdo, e observou o ambiente ao seu redor. O Sol já se punha, a brisa estava ganhando força novamente. No pico do telhado, um fino e longo pedestal de madeira, como uma grande flecha apontando para o céu. Amarrado em seu centro, o Clear Bell aguardava o início de sua função.
Suicune também estava lá... Tão são quanto os outros dois. Eles formaram um triângulo ao redordo Clear Bell, e uma corrente de energia invisível gerou-se por ali, de forma que Juri precisou se agarrar firme à pilastra que a sustentava. Ela ouve um gizado intenso vindo do sino, não tinha melodia. Apenas... Fazia barulho. Dele emanou uma luz, e então outra explosão. Esta havia sido tão forte que Juri apenas teve tempo de sentir seu corpo perdendo o equilibrio e caindo do topo da torre...
Ao acordar, estava estirada o chão. Abriu os olhos com dificuldades, sentia os cílios grudados - mas não sentia dor. Lembrou-se claramente de cair de lá de cima, e o jeito que seu corpo afundava na areia ao redor evidenciava a grande queda.
- Juri... Você está acordada? - surpreendeu-se o cão das Águas e Ventos, olhando para ela ao seu lado.
- S-sim... Mas, isso lá encima... Isso foi?...
- Isso... Invocamos o Deus da Criação, Ho-oh. Quem imaginaria que, desde o início; não teríamos como recusar a esta ordem...
- Eu sei... Eu vi tudo.
- ... Ooh. Então ainda se lembra? O efeito desta luz deveria ter apagado este fato da sua memória, Juri.
- Mas não apagou. Eu sei, eu presenciei este ritual... Mas, onde estão Entei e Raikou?
- Atrapalharia os planos de nosso mestre se estivéssemos juntos... Ele sabe que mesmo nós estamos contra ele.
O silêncio era tão presente que o vento não batia, as folhas não roçavam umas nas outras e as criaturas não ruíam. O céu escurecido pelas espessas nuvens negras. De repente, um terremoto intenso. Uma espécie de grande raio cai dos céus, partindo a Tin Tower no meio. Das chamas vívidas e intensas, surge a imensa ave de penas brilhantes e coloridas, a grande e espessa cauda dourada... As garras afiadas, o arrulhar da mais predatória das aves, os olhos em chamas banhados na ira de um deus... Ho-oh agora tinha carne, ossos, e sangue fervilhante de fúria em suas veias.
(Imagem parcial. Abrir em outra aba/janela!)
Suicune arregalou os olhos e assumiu uma postura tão assustada, digna apenas de um gato assustado - e não de uma criatura majestosa e régil como ele. Juri deu um grito esgoelado. A Tin Tower começou a ruir, o chão ainda tremia como se uma enorme britadeira o equilibrasse por baixo.
- Meu deus!! - gritou a pobre jovem - É ele!! Ho-oh está aqui!!
- Ele vai destruir tudo em seu caminho!! - respondeu o cão - Vamos, criança! Não há tempo a perder!!
Juri montou em suas costas frágeis, mas a criatura era grande o suficiente para levá-la nas costas com facilidade. Como uma brisa acelerada, Suicune nem chegava a encostar as patas no chão ao levitar e correr como um vento cortante. Ascendeu e por onde passava, a corrente de ar gerada pela sua corrida atirava para longe as telhas das casas e as folhas dos vistosos pinheiros do verão. Juri viu ao seu redor o pânico dos cidadões de Ecruteak, correndo, se atirando no chão para rezar, implorar em vão pelo perdão dos seus individuais pecados. Na opnião de Ho-oh, já era tarde demais.
Suicune parou e flutuou sobre o teto aberto da Taiko Hall: vazia. Apenas um grande selo pintado em vermelho, com três esferas formando um movimento cíclico no meio, adornava todo o chão de bambu.
- Eles partiram... - disse Suicune.
- Mas, para onde foram?! Tão rápido!!
- Tudo está acontecendo rápido demais, Juri! - dizia, conforme Ho-oh avançava lentamente sob os céus - Todos estão cumprindo seus papéis... Está na hora de cumprir o seu.
Juri viu como Ho-oh espalhava o terror por onde passava: a grande ave não batia muito as asas ao voar. Conforme prosseguia lentamente, por onde passava expandia os tremores de terra, alastrava focos de incêndio, ruía prédios frágeis ao redor. A moça viu aquela maldade, aquela indiferença com as criaturas que ele mesmo deu o sopro da vida, e agora os esmagava como bonecos de barro feitos por uma criança.
O Wave Bell emanou um brilho quente e aconchegante, um brilho corajoso, um chamado. Era sua parte de Lugia lhe dando forças para lutar contra aquilo, cumprir a missão a qual aceitara com vontade. Ela concordou com a cabeça, e prosseguiram seu caminho. Suicune correu pelas florestas, campos, vales e lagos. Por onde passava, o Wave Bell convocava com seu guizo todas as criaturas vivas da natureza: pokemons aves como Pidgeys e Tailows revoavam os céus, pokemons silvestres grandes como Stantlers ou pequenos como Ratattas corriam e perseguiam o sino com afinco. Nos lagos, os pokemons aquáticos pulavam das águas em frenesi, brilhantes Goldeens e Horseas pulavam para fora e formavam um corredor atrás de Suicune, que corria a poucos milimetros sobre a água e a espalhava como um vento cortante.
A notícia de expalhou rapidamente por toda Jotho - e em termos de "rapidamente", apenas alguns segundos separavam a velocidade com que a notícia se expalhou pelos demais continentes. Ho-oh trazia tremores, fogo e destruição por onde passava. Cidades pequenas como New Bark, Cherygroove e Azalea (distantes do perigo) não sentiram os efeitos físicos da sua ira. Os monges de Violet pregavam seus ideais nas ruas cheias de desesperados e feridos. Em Goldenrod, mais um dia sangrento de Sakuranbo, e daquela vez temia-se que as ambulancias não fossem suficientes. Cidades costeiras como Olivine e Cianwood sofriam com o mar bravio.
Kenny estava muito distante dali. Numa velocidade avassaladora, montado em seu Charizard, eles enfrentaram as vis ventanias e sentiram o corpo pesar com o frio ao se aproximar do perímetro do Monte Silver. Tania, tão rápida quanto senão ainda mais veloz, zunia em seu Dragonite gigante acompanhada dos Mestres Unkw em direção da ilha de Cinnabar, no continente vizinho de Jotho. Não sabia o que ocorreria ali, apenas obedecia nossos superiores. Já a missão de Roy, Kevin e Francine, apesar de mais "fácil", foi bem animadora.
Os três tinham muitos contatos. Conforme contatavam os colegas (treinadores experientes ou não, ex-rockets ou mesmo pessoas de outros continentes), se davam conta que o ocorrido na Travessia de Gelo havia atingido as pessoas em cheio. De todas as cidades e rotas, treinadores de todas as idades, todas as classes sociais, montavam em seus pokemons ou em seus veículos e seguiam o furioso deus até seu destino.
Ho-oh se aproximava de Olivine. O vento rugia, o mar também, e as pessoas se dirigiam aos abrigos subterrâneos para se proteger como podiam. A família de Kevin pegaria um barco para Hoen, na tentativa de fugir dali. Rute levaria o que podia agarrar com as mãos: pegara um grade grande vaso típico e enfiara várias roupas e diversos pertences ali dentro. Ao sair de sua barraca ao lado da filha, a pequena tima sorri largamente e aponta para o céu:
- Mãe!! Mãe, olha o Zé Pilhinha lá, mãe!!
Rute nada disse, apenas arregalara os olhos e espatifara o vaso no chão.
Para variar, Tima estava errada. Pelo menos de onde Rute veio, Wailords não voavam. Bom, em Jotho eles estavam. Três gigantescos cetáceos do tamanho de estádios de futebol cobriram os céus de Olivine, levando centenas de pessoas nas costas e dando longos e compridos murmúros de baleia. Oras, era ou não era o fim do mundo?
Pokemons voadores de todos os tipos e tamanhos surgiram dos céus, levando seus treinadores nas costas. Os grandes como Salamences e Dragonites chegavam a levar mais de um - um deles, um Drifblim real em forma de um enorme dirigível, levavam pessoas em especial lá dentro: os três monges Unkws e Witney, que ainda não estava em perfeita saúde para voar.
Quem tinha nadadeiras e/ou escamas, avançava pelo canal de Cianwood em direção ao mar. Esta número era maior e variado: desde pequenos Goldeens ou Luvdiscs até ferozes Gyarados e Lapras. Em terra, todo tipo de pokemon que soubesse correr levava seus treinadores nas costas e partiam em direção da ponte Olivine-Cianwood, uma vez que só daquele jeito poderiam alcançar Ho-oh, que avançava para os mares - tais como Rapidashes, Dodrios, diversos tipos. Nem sempre se usavam pokemons para realizar tal travessia...
- Aqui é a repórter Angela do Canal 5 fazendo a cobertura AO VIVO do acontecimento do milênio! - dizia a repórter, ao se segurar com firmeza na barra do jipe - Acompanharemos a passagem do deus Ho-oh pela Terra e filmar cada instante do que seria uma Guerra Apocaliptica!
Ao seu lado estava o pokemon do DJ Sanders, Exploud apoiado pela barra fora do carro, conforme seu treinador dirigia o ágil, compato e aventureiro automóvel. Sob o apoio do seu banco, o atento Furret de Angela esticava a cabeça para fora do carro. Pablo filmava em pé atrás do carro, com a camera capturando a imagem da ave voando no céu alaranjado, enquanto seu Noctowl acompanhava o jipe voando do lado de fora. Mary estava ali, mostrando a parceria com a Rádio de Goldenrod, fazendo comentários e relatando notícias que chegavam a eles por meio da central de informações.
Roy e Kevin estavam na linha de frente e comandavam a numerosa e variada frota marítima. Suicune estava se aproximando, e numa velocidade alucinante, abriu um corredor entre a mesma frota, partindo a centenas de KM por hora diante deles. Suicune alertou que estavam se aproximando, e Juri apenas prendera as narinas entre os dedos e ambos adentraram as bravias ondas do oceano, penetrando sob a água.
Ela não abriria os olhos até a segunda ordem. De repente, a barulheira, gritaria, o movimento do mar... Tudo isso parou. Suicune pousou em algo firme... Eram rochas acima do nível do mar. Ao abrir os olhos, Juri viu um terreno 2x maior que um campo de futebol, cercado por estas elevadas pedras. Era terra fofa mas, no centro, um pedestal também de rocha. E no fundo, uma amplíssima caichoeira, tão ampla que devia ter mais de meio quilômetro de largura.
Lá estavam os Unkws. Os rapazes estavam ajoelhados no pólo sul daquela pequena ilha, e as moças ao redor do pedestal. Estavam vestidas de forma diferente... Seus cabelos estavam adornados com relíqueas orientais marítimas, e largos e elegantes quimonos brancos de detalhes e estampado azul claro e escuro. Nada foi dito quando adentraram aquele estranho templo místico... Juri caminhou até elas. Kei virou-se para ela:
- Eu acredito em você sim, Juri. - parecia estar falando a verdade - A muito tempo, fui abençoada por um milagre... Eu poderia ver se Lugia fosse invocado. Mas tal milagre teria que ser merecido por mim. Por muito tempo, acreditei que se eu que o invocasse, apenas assim poderia finalmente enxergar... Mas eu vejo agora.
- ...
- Vejo que isso não importa... Eu estou com medo, Juri, muito medo. Medo de perder as pessoas que eu amo e, porque nao, medo de morrer! Chame-o, Juri... Se ele vier, mesmo que eu não o veja, estarei muito grata a você.
- ... Está certo, Kei. - sorri - Eu entendo você...
- Muito obrigada... Nos dê o Wave Bell. Posicione-se entre aquelas pedras... Vai começar o ritual.
Longe dali, em Cinnabar, Tania se deparava com acontecimentos sobrenatuais. Yagazami, conforme se aproximavam, começou a agir de forma estranha. Já bem perto da ilha, reduzida a um grande vulcão cercado por um mar feroz e nuvens carregadas de trovões; o mestre do gelo de atira contra o mar. Dragonite pousa, Tania chama seu nome. Vê um corpo se ergendo das ondas, unido ao mar por filetes nos pés. Os filetes cobrem seu corpo banhado em luz branca, e formam um casulo de formato oval que se petrifica e torna-se gelo.
Uma explosão ocorre naquele interior, e de lá, ressurge a ave do gelo: Articuno, em sua forma real, com seu rugido rapineiro e magistral ecoando pelo mar. Tania nota a ausência dos outros dois mestres. Estava chocada. Olha para cima, vê Koikaze subindo de encontro as nuvens negras e carregadas. Ropodia no ar como uma bailarina dos ventos, sugando parte das nuvens ao seu redor como uma centrífurga. Após formar uma camada de nuvens ao seu redor, também criando um casulo oval ao emanar uma luz branca, um raio a atinge em pleno ar. Em milésimos de segundos, surge a segunda ave lendária: Zapdos e suas penas de farpas e trovões.
Dragonite urra desesperado em direção do vulcão. Haruhara dava grandes saltos que um humano comum jamais seria capaz de dar, assim ascendendo à boca do fervilhante vulcão. Tania teve tempo apenas de se agarrar na cauda gordurosa do grande dragao, que voou naquela direção. Chamou o nome de seu amado. Ele, em seu estado de transe, apenas parou alguns instantes e olhou por cima dos ombros. Prosseguiu, não poderia parar.
Atirou-se ali dentro. Tania gritou com todas as forças de seu coração esgoelado, esmagado entre os fortes dedos do lutador que se atirara em suicídio. O silêncio permaneceu, e por muito tempo só se ouviu o barulho das ondas e os trovões no céu.
Estavam seguros naquela distância, porém quase foram atingidos pela lava expelida pelo vulcão. Um tremor, seguido de uma potente erupção completamente vertical. Da lava quente, dos pedregulhos em chamas, surgem as asas adornadas com plumas de labaredas e o corpo da maior das três aves lendárias: Moltres, o terceiro, com o chamado das aves predatórias e respeitosas, ecoando pelos ares com a potência do seu próprio urro em forma humana.
Enquanto isso, Juri se posiciona entre as pedras, diante da enorme caichoeira. Em cada uma das pedras, gizos aparentemente comuns adornados com esferas de mármore as circundado. Um suave melodia começa a tocar... E ela vinha do Wave Bell. As moças começam uma lenta porém bem ritmada dança. Conforme ela se desenvolve e evolui, os passos se tornam mais representativos. Dos espessos respingos emanados pela caichoeira, Juri sente seu corpo ficando cada vez mais leve. Reconhecia a música, nao se lembrava de onde... Abriu os braços, sentiu o corpo sendo puxado para frente, e de seu peito sai a esfera de energia.
Tinha as medidas de uma bola de basquete, aquela era a segunda porção de Lugia. Juria deveria sentir a ausência de algo em si, como se parte dela fosse tirada, quase como um membro. Mas não sentiu. A esfera flutuou em direção do centro da caichoeira, onde haveria de encontrar com sua cara-metade, conforme a doce melodia do Wave Bell continuava a tocar...
Ainda mais longe dali, ja próximo do pico do Monte Silver, Kenny pelejava contra o forte frio e rajadas de vento atiradas contra seu corpo - de tal força que aqueles flocos de neve batiam como balas em seu corpo. Suas mãos fortes, acostumadas com a dor, subiam pelos pedregulhos da montanha. Atingindo seu topo, avistara a silhueta venerada pelos seus desejos. Sorrira largamente.
Foi até lá, ganhando forças com a empolgação. Era ele, ele estava ali! Kenny correu em sua direção, mas a "suave brisa" o derrubou. O vulto notara sua presença, mas não movera um músculo. Parecia quase congelado. Mas não podia ser: sua aura era tão quente e poderosa que era impossível tal coisa...
- Eu sei porque está aqui!! - gritou o adolescente - Lugia te mandou pra cá, não é?!
- ...
- Escuta, sua filha e todos os treinadores de Jotho estão lutando!! Estamos todos juntos, lutando juntos por uma causa que só poderia ser alcançada pela sua ajuda!! Temos muito a agradecer, mas isso não é tudo!!
- ...
- Eu preciso que você venha comigo! Não só por Lugia, ou por Jotho, mas pela sua filha também!! Precisamos de você, Mestre Red!!
O homem, antes calado e imóvel, agora abrira os expressivos olhos sob a testa cisuda de sobrancelhas grossas. Seu olhar era profundo e sério, único. Deu alguns passos para frente, como se aquele vento não lhe tivesse efeito algum. Parado bem na borda, virou a cabeça e olhou Kenny erguendo-se atrás dele por cima dos ombros, adornados poe uma pequena capa aparentemente orgânica logo abaixo dos cotovelos. Sorriu de forma muitíssimo misteriosa.
- Antes... Precisamos... "Chamar" alguns companheiros meus.
Kenny achou que gostaria quando ouvisse as primeiras palavras ditas pelo Mestre Pokemon. Mas aquele tom misterioso dito pela voz grossa e um pouco rouca o fez ter vontade de nunca te-lo desejado.
- Monte em seu Charizard. A viagem não é longa.
Tania não sabia onde focar seus belos olhos. As aves lendárias agora se juntaram e estavam diante dela, a olhando de forma aparentemente tranquila. Seu amado agora tinha formas diferentes, mas seus grandes olhos ainda lhe passavam a mesma sensação de estar abraçada e aconchegada ao seu corpo humano. Seu olhar a confortou e ela sorriu - ele também sorriu. Poderiam agora voltar para casa.
A música parou. As dançarinas pararam. Apenas o som da caichoeira. Havia dado certo? Haviam feito algo errado? Juri se desesperava por dentro, até ver o que a assustaria por muito tempo. Uma larga silhueta, um vulto negro por trás das águas, de asas bem abertas e olhos brilhantes. Era colossal... Sua envergadura era quase todo o perímetro da queda d'água.
Ocorre um rápido tremor. Juri se foca, todos se levantam surpresos e olham naquela direção. Surgindo por trás da caichoeira, como vindo de muito longe, surge o deus em sua forma carnal.
(Esta imagem, diferente das demais, NÃO é de autoria minha)
Seu urro, como o de uma ave poderosa e destemida, porém cheia de bondade, ecoa por muitos e muitos quilômetros de distância. Os grandes braços lhe permitiam voar, seu corpo era liso como o de uma baleia, e lhe permitiria viver sob aquelas condições marítimas. Seus olhos eram grandes, mas seu olhar era bondoso. Sorriu ao vê-la. Ela também sorriu largamente, e lágrimas caíram de seu rosto.
Por trás dela, Kei estava petrificada. Apenas ficava parada, olhando para cima, conforme sua márcara de porcelana começava a rachar sozinha em seu rosto. Metade dela se desperaçara e caíra no chão, revelando o rosto de feições juvenis e morenas, de olhos grandes e... Saudáveis. Sua primeira visão foi o corpo brilhante de Lugia emanando uma energia branca e pura, de asas bem abertas, com a caichoeira atrás de si e a silhueta de Juri diante dos dois, entre as pedras. Ela chorou espessamente... Sua promessa havia sido cumprida pela bondade do deus. E ainda haveriam mais milagres a serem operados naquela noite...
- - - - -
Prévia do Projeto "Pokémon - Crônicas e Contos"
Após o término da fanfic Pokemon Shining Crystal, eu pretendo lançar meu mais novo projeto chamado Pokemon - Crônicas e Contos.
Esse projeto consiste em postar meus textos e crônicas, mas O QUE SERIA uma crônica? As crônicas e contos são textos que relatam histórias curtas, tão curtas que podem ser colocadas num único post. Neste projeto, eu vou postar UMA HISTÓRIA NOVA por post, ou seja, não será uma fanfic com uma única sinopse, apenas uma coleção de historietas de minha autoria sobre um tema único, que seria o mundo pokemon.
- As histórias terão como ilutrações os trabalhos de SPRITERS do nosso fórum, e terão os nomes dos artistas atribuídos a eles.
- Haverão também promoções culturais como pequenos quizes ou concursos: os ganhadores poderão ordenar (encomendar) um desenho de minha autoria ou ter os trabalhos vencedores postados no tópico.
- Haverão também vagas para parceria de fanfics
Como meu computador não está colaborando, dependendo do tempo que eu terminar a fanfic Pokemon Shining Crystal, o tópico logo será aberto. Difícil encontrar (pelo menos neste fórum) um tópico similar e espero que este agrade bastante!
Espero que todos que tenham admirado meu trabalho continuem me acompanhando neste novo projeto, e que muitos outros venham! Até a próxima, pessoal! ^^
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Fakédex da PM / Pokémon Banchou
Plasma Exilium: O Renegado / Um Livro Especial
Atelier 2.0 / Creepypasta
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Ai que Ho-Oh dumal... t.t É uma visão horrível essa, de ver ele tão furioso e sem se preocupar com os efeitos do que seus poderes causam no solo... A hora da invocação de Ho-Oh foi sutil mas repentina também. Por pouco, achei que a protagonista tinha morrido! 0-0", Um tombo destes não é qualquer um que poderia se levantar em pouco tempo...
Que pena que Haruhara e Tania não se deram bem, afinal das contas... São seres distintos... Aquela história que a Kei contou sobre a sua vista escurecida, foi um tanto quanto.... Reveladora. Achei muito legal esta parte do capítulo.
A narrativa, mesmo sofrendo um pouco, pela ausência da climatização gerada pelos diálogos internos da protagonista, ficou boa, até resumiu ela de forma rápida e simples. E, continua detalhada, como de costume.
Enfim, espero que dê tudo certo com a fic e também desejo boa sorte com os seus novos projetos.
Que pena que Haruhara e Tania não se deram bem, afinal das contas... São seres distintos... Aquela história que a Kei contou sobre a sua vista escurecida, foi um tanto quanto.... Reveladora. Achei muito legal esta parte do capítulo.
A narrativa, mesmo sofrendo um pouco, pela ausência da climatização gerada pelos diálogos internos da protagonista, ficou boa, até resumiu ela de forma rápida e simples. E, continua detalhada, como de costume.
Enfim, espero que dê tudo certo com a fic e também desejo boa sorte com os seus novos projetos.
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Heir of Life
Confira:
Concurso participem! / Fic / One-Shots / indico uma fic que resgatei / indico Fic de meu amigo
set by ~elazul
- Spoiler:
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Um novo challenge breve
CONFIRA!
Veja meus outros perfis!
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Uau! O capítulo está incrivel.
E o Red ser o pai da Juri estava na cara mas eu nem me liguei.
Acho que o proprio ho-oh contribuiu para a humanidade piorar de vinte anos pra cá.
Também espero ansiosamente o seu proximo projeto.
E o Red ser o pai da Juri estava na cara mas eu nem me liguei.
Acho que o proprio ho-oh contribuiu para a humanidade piorar de vinte anos pra cá.
Também espero ansiosamente o seu proximo projeto.
Tropius- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 20/07/2009
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
AVISO IMPORTANTE
Período de vestibulares, portanto, voltarei a escrever a fanfic na quarta-feira - e com os capítulos reduzidos, é provavel que eu poste no mesmo dia. Grata pela compreensão de todos!
Período de vestibulares, portanto, voltarei a escrever a fanfic na quarta-feira - e com os capítulos reduzidos, é provavel que eu poste no mesmo dia. Grata pela compreensão de todos!
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Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Nota da autora: Eis nosso último capítulo. Tenho vergonha de mostrar um texto assim, mas muitos motivos me levaram a encerrar a fanfic deste jeito, inclusive pessoais. Peço por favor a compreensão de todos... Mas também gostaria de agradeçer por todo o apoio que me deram, levando a fanfic Pokemon Shining Crystal ao rank de 1º lugar como A MAIS LIDA DE TODO O FÓRUM, e o 2º de TÓPICO MAIS VISITADO.
Eu chorei um pouco ao finalziar essa fanfic... Tanto tempo, tantas emoções (com o perdão do trocadilho) que senti junto com vocês, que foram um público maravilhoso. Pela última vez, agradeço a todos. Espero que continuem acompanhando meus projetos, e até a próxima, pessoal! Boa leitura! ^^
Capítulo Final - O Dia do Juízo Final (Parte 2)
Lugia não permeneceu sorrindo por muito tempo. Pressentira o perigo chegando a vários km/h. Ordenara que os seguidores Unkws liberassem o Selo da Vida. Neste ritual, os 7 se posicionavam simetricamente e formavam um círculo no chão: um selo redondo, complexo de traços brancos surgia com 7 pontas coloridas, cada uma representando um elemento do espaço - fogo, água, trovão, terra, gelo, luz e escuridão. Cada jovem ocupou seu respectivo lugar, entrando em transe e tendo a mesma cor inundando-lhes os olhos. Enquanto Juri subia nas costas de Lugia, pode perceber que mesmo os pupilos não eram humanos ordinários...
Lugia partira numa incrível velocidade, deixando um rastro branco como o de um cometa sobre as águas bravias. Do horizonte de trás, surgem 3 outros rastros coloridos: um azul, um vermelho, um amarelo. Lugia alegrou-se ao notar a aproximação das aves lendárias, e Juri ao confirmar que a amiga estava bem montada em Dragonite. Que belas e poderosas criaturas... Mas não se tinha tempo a perder.
Correndo tão rapidamente uma em direção a outra, as grandes aves lendárias arrulharam furiosas ao se encontrarem. Lugia era uma criatura racional, tantou convencer Ho-oh a parar com aquela loucura. Ho-oh tem um bom senso de humor, mas era irônico e sarcástico. Planejara aquilo a 20 anos, nao seria agora que pararia!
Começara então a batalha. As chamas de Ho-oh tinham fama de purificadoras, mas a enorme força e quantidade atiradas por ele pdoeriam derrubar o mais forte dos pokemons aquáticos. Lugia submergira, e com Juri nas costas, realizara uma manobra: várias fortes trombas d'agua brotaram do mar. Com o plano de cercar ho-oh entre elas, falhara: a ave era veloz, e ao notar que os humanos nos arredores se mobilizavam apara atacá-lo, tomara uma decisão terrível.
Em pleno ar, fora envolvido por uma energia negra. Explodindo-a em forma de Dark Pulse, com minúsculas partículas de matéria negra, ela não causara danos diretamente ofensivos... Silêncio. De repente, metade dos exércitos do ar, terra e mar começou a se destuir. Pokemons, com olhares vermelhos e desvairados, atacavam um aos outros, mesmo os que estavam sãos. Era o feitiço de Ho-oh, que hipnotizara os pokemons e agora não se preocuparia mais com eles. Juri observava tudo estática em pleno ar: não havia visão mais perturbadora que pokemons se destruindo e se mutilando daquele jeito!
Longe dali, Red e Kenny corriam contra o tempo. Este chorava, e sua lágrimas se misturavam as de seu jovem Charizard... Estava com medo, muito, mas nao daria para trás agora. Da Nirvana protegida pelo Mestre Pokemon, recrutaram os poderosos Mew e Mewtwo para a dura batalha. Por onde passavam, o Mew original atraía suas cópias expalhadas pelo continente por meio de sua aura poderosa. Nada poderia segurá-los, e todos os Mewoids do continente o seguiram firmemente de encontro com a batalha armagedônica.
Chegando lá, caos completo. Red de repente freia seu Charizard adulto, sentindo como se algo fosse ativado em sua memória ao ver aquelas cenas destrutivas. Cerrou os dentes, entrara em pânico e seu rugido de dor se expalhou pelos ares... De repente, um milagre. Os Mewoids que os seguiam tinham habilidade especiais: ao atravessarem o corpo dos pokemons, eles conseguiam tirar os Unowns de dentro deles, e ambos se destruiam. As milhares de cópias de Mew começaram a agir, libertando um a um daquele hipnotismo severo.
Ho-oh arrulhou com ódio. Red e seu Charizard se posicionaram diante dele, e Ho-oh calou-se. Reconhecia aquele olhar determinado sob as feições adultas e rudes. O olhar de Juri era igual ao seu... Sim, aquele homem era o pai de Juri. Era também aquele garoto... Ao qual Ho-oh fez questão de aparecer nos céus, como uma mensagem de esperança. Acreditava que o jovem era o símbolo do vigor das futuras gerações... Red disse isso para ele, olhando nos grandes olhos vermelhos. Porque parara de acreditar nele?
Conforme os Mews prosseguiam, os exércitos se acalmavam. Ho-oh e Lugia passaram muito tempo pairando no ar, encarando-se, enquanto o deus criador pensava com afinco... Red pousou na cabeça de Lugia, outro conhecido seu, onde ficou diante de sua filha. Por muito tempo se encararam seriamente. Ela sabia quem ele era, mesmo assim permanecera séria, assustadoramente séria. Ho-oh a chamara, e a corajosa mocinha, sem tremer nas bases, se dispos diante do deus.
Ele a questionou, perguntou porque insistia mesmo sabeno que ele poderia matá-la apenas com esse desejo. Ela nao temia porque ela estava lá para isso. Confrontou o deus e mostrara seus argumentos, dizia que ele seria incapaz de fazer isso. Isso porque ele era pai. Ele acreditou em Red, sabia mais do que ninguém que ainda ahviam pessoas de valor neste mundo, que compensam a maioria corrompida e embebida em erros que marcam a história humana em Jotho. Se ele quisesse, teria feito isso a muito tempo... Mas ele não o faria, porque ele era pai de todos eles.
Em certo momento, Juri se empolgou com as palavras e enraivecera o deus. Pensando que ele fosse atacá-la, Tania e seu Dragonite gigante zuniram em direção de Ho-oh e atingiram-o, girando seu corpo em pleno ar. O deus não gostara nada na disso. Red decidira domá-lo a força. Ganhando velocidade sob as costas do gigante dos mares, Red correu e saltou to topo de sua cabeça, impulsionada pelo próprio deus. Segurara com força as barras de seu sobretudo, que ao dilatar-se no ar, revelara sua forma: eram asas de Gliscor, provavente muito úteis na sobrevivencio no topo do mt. Silver. Charizard, seu companheiro de longa data, voava em baixo e, com precisão, seu treinador pousara sobre ele - o que desestabilizou um pouco o seu voo, mas logo se recuperara. O silencioso treinador parou diante de Ho-oh e desafiou-o: Você não ama aos seus filhos?! Eu amo aos meus! E vou protegê-la do que for preciso, inclusive de você!
Ho-oh permaneceu em silêncio novamente. Analisara a coragem e a força que o homem havia feito para espressar aquilo, inclusive por sua respiração pesada. Permaneceu em silêncio por muito tempo, até todos notarem uma agitação. A matéria negra que formava os Unowns derrotados estava se amontoando numa enorme esfera de energia negra. Ela rangia: Defender nosso mestre, criador e pai de todas as criaturas... Destruir infiel e castigar os hereges. A única pessoa que até então havia desferido algum golpe certeiro em Ho-oh havia sido Tania e seu Dragonite. Moltres sabia que aquela carga de energia obscura poderia matá-los. Ho-oh tentou impedir os radicais, súditos, mas não foram ouvidos. Assim toda a energia da grande massa negra fora liberada num grande raio de pulsante enerrgia sombria, direcionado a Tania e seu Dragonite.
Moltres se atirou naquela direção. O raio o acertara por completo, a energia negra o matara. Tendo liberado toda a sua força, a esfera se desfarelou... E nada mais havia sobrado dos Unowns. E mais tarde, nem de Moltres.
- - - - -
Por muito tempo o grito da mocia eccou pelo lugar. O corpo do semi-deus havia caído na água, e então sendo resgatado para uma costa próxima. Moltres, com seu corpo estirado na areia, dava seus suspiros finais. Tania correu para lá, e todos ao redor se afastaram bastante. Estava irreconhecível... Seu grande corpo empalidecia, as labaredas das chamas que lhes sustentavam a vida agora estavam se apagando, como as de uma vela tremulando ao vento. Tania se aproximou com cuidado... O abraçara pela cabeça não chão, bem maior que a sua. Tinha dificuldades para manter os olhos abertos. Silêncio mortal.
- Haruhara... Haruhara, aguente firme, voce vai ficar bem!... - soluçava.
- Eu...E-eu temo que não, Tania... - respondeu, com a voz começando a lhe faltar.
- Não... Não, você não pode! Você não pode morrer, Haruhara, não agora!! - gritou - Haruhara, você vai ficar bem!!
- Tivemos... Bons momentos juntos... Pelo menos, eu pude ver você pela última vez... - tentou sorrir.
- ...Não... Haru...
Fechara os olhos. Sua cabeça tornara-se sem vida na areia. Suas chamas se apagaram... Tania encolheu-se e pôs-se a chorar. Juri sentiu-se mal, e também chorou, ainda acompanhando as coisas encima de Lugia no alto dos céus, diante de Ho-oh. Kenny também borrara sua maquiagem entre seus pokemons, procurando o ombro de seu Charizard. Kevin, Roy, Francine... Todos que estavam em alto mar. A equipe de rádio e TV, os líderes de ginásio e os treinadores que observavam dos céus. A maioria não chorava, mas deprimia-se diante da desaventa situação. Ho-o então quebra o mortal silêncio:
- ... Meu filho... Fruto do meu ventre. Do fogo vieste... Do fogo... Voltarás...
O corpo de Moltres torna-se quente nos prantos de Tania. Suas chamas começam a reviver. Seu corpo sobe, como se puxado por uma forma misteriosa. Suas labaredas tornam-se mais intensas do que antes. Seu corpo ateia-se em chamas, e das asas surgem braços humanos. Das garras afiadas, surgem pés e pernas humanas. Do corpo de penugem e e chamas intensas, ressurge o humano ali adormecido, recomberto pelo brilho branco da divindade. Os olhos de Ho-oh brilhavam, mostrando a energia transferida para que aquilo acontecesse. As labaredas tornam-se um tecido de cetim intensamente avermelhado, cobrindo seu corpo nu que deitava sobre a areia da praia. Todos observavam a cena com os olhos arregalados. O rapaz ergeu-se, o/notara como agora tinha mãos e pés novamente... Não só isso, mas vida. Estava vivo! Tania correra em sua direção, abraçando-o com um sorriso de orelha a orelha e as lagrimas escorrendo pelo rosto.
Por muito tempo se abraçaram, buscando pelo corpo do outro. Os treinadores entraram em extase, emocionados pela cena. Estavam comemorando, estavam vivendo, talvez agrantindo a propria sobrevivencia. Juri foi a primeira a dar um passo a frente, e Lugia se aproximou se Ho-oh, afim de fazer a humana em sua cabeça olhar-lhe profundamente nos olhos ao perguntar porque havia permitido aquilo. O deus explicava, agora com paciência paternal, que havia presenciado muitas manifestações interessantes deste misterioso sentimento naquele lugar...
- O Amor, que une por intermédio da amizade, um treinador e seus pokemons mesmo nas situações mais difíceis...
Olhando para Kenny, entrelaçado aos seus pokemons na praia.
- O amor, capaz de juntar toda uma nação que, por mais que tenha problemas, se junta em prol da vida...
Rapidamente olhando para Roy e seus companheiros, que com seus intintos de liderança guiaram tantas pessoas até lá.
- O amor, que junta uma família... Que por mais que seja ausente, não deixa de existir... E fortalecer a cada dia que passa.
Juri, timidamente, pegou a mão quente de seu pai, que olhou-a assustado com aquela ação. Ho-oh não faria aquilo se não soubesse do sentimento de ambos... E o sábio Red tinha ciência daquilo. Juri achou graça na reação do pai, aquele doido vestido de trapos, que ela tanto amava... E o abraçou. Quase que ingenuamente. O pais a apertou com força entre os frotes braços, sorrindo e chorando ao sentir aquele gesto tão sibólico vindo da filha, uma guerreira incansável como ele...
- E, não menos importante... - prosseguiu o deus - O amor capaz de unir duas almas totalmente diferentes. Eu já testemunhei com meus próprios olhos que, neste continente... Não há males que o amor não supere. Eu suspendo meu ataque ao este mundo.
Depois de anos de espera, os apaixonados lábios se tocaram. Haruhara agora beijava Tania longamente, enquanto as pessoas se jogavam encima das outra,s se abraçavam, se beijavam, tocavam os rostos e podiam exclamar com orgulho que agora poderiam viver... Em todo o continente, mesmo entre os outros três, a raça humana vibrava de emoção, dando graças por estar bem. Mesmo os enfermos, os doentes mentais, os inválidos davam graças por respirar o ar puro.
- Vamos, Juri e Red. - exclamou a ave, com alegria. Claro, ainda era pai, sentia-se aliviado com a decisão que tomara - Vamos expalhar as boas novas para o mundo!
Por onde passaram, os exércitos expalharam sua alegria e vigor. O chão tremia com os galopes e passos de tantas criaturas alegres. Não havia espaços nos rios e lagos para tantos pokemons aquáticos, e o céu pareceu pequeno. Após atravessar o continente nas costas da vistosa e miraculosa ave, Juri segura-se firme - agora, Ho-oh deixaria sua mensagem no mundo. Uma mensagem de harmonia, felicidade e prosperidade.
- Vou deixar minha marca nos céus, para que todos saibam que eu jamais tentarei machucar meus filhos novamente... E que esta mensagem fique marcada para a posterioridade.
Ho-oh rasgou o céu de Jotho com um enorme arco-íris, o sinal do reciclo. Ascendera os céus ao atingir a antiga Tin Tower, enquanto recebia os acenos e agradecimentos de todos os humanos que poupara na Terra. Os inseparáveis deuses, Lugia e Ho-oh, voltaram a ser grandes amigos e retornaram aos seu lares, onde poderia descansar novamente.
- - - - -
(Narração em Primeira Pessoa)
Soube-se que num continente próximo, começaria um plano de povoação incentivado pelo governo. Aquela área sagrada, onde tantos templos Unkws estavam localizados, seria preservada pela lei. As aves retornaram todas as suas formas humanas... E por decisão delas e um acordo com o Deus Criador, agora elas poderiam viver na Terra como semi-deuses humanos. Muita coisa boa aconteceu depois que Ho-oh retornara para o Plano Espiritual, leitor, mas eu vou explicar tudinho!
A primeira coisa que Kenny fez foi tirar sua Trainer ID, com uma licença especial apoiada pelo Ministério dos Treinadores Pokemon. Deus pulos e pulos de alegria, saltitou pelos campos e vales como um veadinho feliz que era. E sem ninguém para subestímá-lo: era um dos treinadores mais fortes de seu continente. Soube que ele ganhou vários pretendentes, entre eles um misterioso Blastoise que se encantara pelo seu Charizard... Mas esse é outros quinentos. Sua mãe o encontrou, mas... Bom, ela não pôde fazer nada. Finalmente a lei a favor da proteção da ultilização de pokemons, selvagens ou de cativeiro, para a produção de matéria prima secundária, havia sido aprovada. Ou ela aprendia a fazer crochê, ou ia pra cadeia.
Tania tinha planos para morar com Haruhara em seu templo de Moltres em Snow Zone, o recém conhecido continente. E estava tão disposta que até convencera os diretos de Pretty Cute a fazerem as gravações ali... Ah eu não disse? A nova temporada teria Tania e Meganium como estrelas principais, agora nossa queria plantina seria um dos pokemons mais apreciados e fofos do continente, justo como ela queria!
Roy não pegou na estrada como imaginaríamos que ele pegaria... Naquela confusão, foram descobertas ilhas marítimas na costa de Jotho, ao oeste de Cherygroove. Claro, os primeiros a ocupá-las seriam os hoeannos, povo adaptável e liderança em mares. Roy fora lá viver com seu povo, justamente sob os costumes e tradições de sua terra-natal - onde começou a lentamente povoá-la, ao se envolver com Francine e assumir aquela criança linda que estaria por vir... E talvez muitas mais viessem!
Pra variar, eu fui o alvo de muitas cameras e entrevistas, mas não liguei. Com essas comissões, nos mudamos para a cidade de Olivine e aumentamos o fluxo de turistas a New Bark Town - agora quase tão visitada quanto Pallet em Kanto! Fora que... Podia estar ao lado dos homens mais importantes da minha vida. Meu pai, que agora morava conosco, com o qual passei a conviver e brincar todos os dias, como se aproveitassemos a paternidade e a infancia novamente ao lado um do outro. E Kevin, é claro... Agora estava bem pertinho dele. O evento trouxe muitas possibilidades, e sua loja de aluguel de barcos prosperou e muito! Estava muito feliz por te-lo ajudado assim, e a melhor forma de ser recompensada por isso seria tendo todo o seu amor pra mim...
Os Unkws ganharam muito mais seguidores. Por semanas, vários artigos e matérias foram escritos sobre eles. A Taiko Hall ficava lotada nos fins de semana para apresentação do grupo de Taiko Unkw. Até nós seis nos convertemos aos seus ensinamentos! Eles estavam muito felizes do jeito deles, e dou graças a isso. Fiz minhas pazes com a Kei, que ainda não admite perder para mim tão facilmente... E porque não, deveria falar dos nossos pokemons também, que nos ajudaram tanto nisso tudo!
Feraligator, apesar de todas as dificuldades naturais, conseguiu juntar-se a Meganium. Pigeot também conheceu uma moça muito interessante, a Dragonite de Tania (nem preciso dizer que esse amor também não vingaria bem, tenho pena dele quando ela o abraça...) e juntos patrulham os céus servindo a Patrulha Celeste de Jotho. Golem preferiu a vida mansa e ajuda minha mãe e a empregada nas tarefas diárias. Victreebel voltara para Kenny, eu sempre soube que no fundo ela preferia ele... Sudowoodo é um pokemon regular, mas todas as noites de sexta-sabado-domingo, ele se transforma no Rei do Taiko. Os Eevees por muito tempo foram sensação em Jotho. Os pokemons que uniram nós 6 continuam se encontrando até hoje, ao reunir grandes assembleias e festinhas conforme nós, humanos, nos divertimos nas nossas. Quanto a Entei...
(Download da música: http://www.4shared.com/file/171502945/8e3fe5c2/Otsuka_Ai_-_sakuranbo.html)
Aconteceu na última noite do Sakurambo daquele mesmo ano. Todos estavam muito alegres, confetes e serpentinas, era música e festejo por todos os lados. Na passagem dos carros alegóricos, muita dança e canto. As moças vestidas de Bellossom, o símbolo de Jotho, nunca estiveram tão lindas. As alas com percursionistas, os dragões de papel-machê (os daquele ano foram Gyarados e Dragonite) dançando entre as pessoas, os trajes feitos para homenagear os pokemons cada vez mais lindos. Os ricos balões daquele ano, com destaque para os dois feitos a peça, os gigantes Lugia e Ho-oh. Nos carros alegóricos, temas como Eevoluções, Lugia e Ho-oh, elementos do fogo gelo e trovão foram destaque na avenida. O mais lindo, pra mim, foi um que tinha formato de ovo. No meio do trajeto, ele se abre e revela seu interior: uma espiral com Blisseys na base, em seguida por Clefeables, Wiggytuffs e Smoochuns. Como destque, uma Miltank em especial, todas dançando com alegria.
O Sakuranbo nunca havia tido tantos foliões como naquele ano. De todos os continentes... Tia Rute surpreendeu-se ao ver que Sinnoh estava entre eles. Com a pequena nos ombros, ouviu-a gritar e apontar para o céu, antes banhado pela lua, agora adornado com dezenas de dirigíveis. Um dele, o Zé Pilinha, pareceu acenar para elas. Rute sorriu de uma lágrima escorreu-lhe do rosto: como era bom poder vê-los novamente...
Foi quando decidi me distanciar deles... Sunbido pelos terrenos elevados da cidade, onde já haviam acessos para o mato, tirei Entei da minha pokebola. Ele estava muito feliz em me ver, e sorria orgulhoso.
- Meus parabéns, minha jovem... Estou orgulhoso de você. - fez uma rápida reverência com a cabeça - Você conseguiu... Cumpriu suma missão.
- Sim, Entei... E você, cumrpiu a sua também, não é?...
Sorri largamente para ele, querendo chorar. Depois de um tempo, Entei pareceu entender o que estava acontecendo.
- Você sempre estará em meu coração, Juri... Jamais esquecerei o que fez por Jotho. Tampouco os momentos que passamos juntos... Quem diria que você, criança, poderia me ensinar tanto...
- Heh, acho que nunca se é novo demais para ensinar, ou velho demais para se aprender...
- Tá me chamando de velho, moleca? - fingiu incômodo.
- Não, não mesmo! - recuei - Você tá bem conservado, tio!
- Insolente! - fingiu avançar sobre mim, como um canino brincalhão - Não foge não, garota! Haha!
Eu o abracei pela juba, segurando-o firmemente seus pelos por meio dos dedos. Chorei muito tem seu peito, senti sua pata grande e macia me acariciando as costas. Vi Suicune e Raiko surgindo atrás de nós, aguardando a vinda do irmão no matagal. Sorriam, talvez emocionados também. Eu disse, em sua jub,a soluçando:
- Sentirei muito sua falta, Entei...
- Também sentirei sua falta, Juri... Visitarei-a sempre que tiver a oportunidade.
- Até mais, Entei! Adeus!
Meu adeus foi mais forte do que eu pensava. De trás de mim, surgem Kenny, Kevin, Roy, Francine e Tania. Eles gritavam e também se despediam de Entei de dos cães lendários. E partiu pelo mato alto... Era livre agora. Nós choramos, mas com sorrisos nos lábios e olhos brilhando. Tenho certeza que ele chorou também. Acenamos atá perde-los de vista.
Bom, essa foi a minha história. Foi a nossa história... Meses depois, acreditava que ela estava finalizada ao término daquela despedida, engano meu. Quando vi que o Deus Criador havia concebido a mim a dádiva da concepção ao ver o Teste Positivo de Gravidez, pude ver o quanto estava errada... E sorri. Daria luz à próxima geração de guerreiros. Começaria ali mais uma nova história, com novos personagens e novas aventuras, e... Eu estaria preparada para ela.
Eu chorei um pouco ao finalziar essa fanfic... Tanto tempo, tantas emoções (com o perdão do trocadilho) que senti junto com vocês, que foram um público maravilhoso. Pela última vez, agradeço a todos. Espero que continuem acompanhando meus projetos, e até a próxima, pessoal! Boa leitura! ^^
Capítulo Final - O Dia do Juízo Final (Parte 2)
Lugia não permeneceu sorrindo por muito tempo. Pressentira o perigo chegando a vários km/h. Ordenara que os seguidores Unkws liberassem o Selo da Vida. Neste ritual, os 7 se posicionavam simetricamente e formavam um círculo no chão: um selo redondo, complexo de traços brancos surgia com 7 pontas coloridas, cada uma representando um elemento do espaço - fogo, água, trovão, terra, gelo, luz e escuridão. Cada jovem ocupou seu respectivo lugar, entrando em transe e tendo a mesma cor inundando-lhes os olhos. Enquanto Juri subia nas costas de Lugia, pode perceber que mesmo os pupilos não eram humanos ordinários...
Lugia partira numa incrível velocidade, deixando um rastro branco como o de um cometa sobre as águas bravias. Do horizonte de trás, surgem 3 outros rastros coloridos: um azul, um vermelho, um amarelo. Lugia alegrou-se ao notar a aproximação das aves lendárias, e Juri ao confirmar que a amiga estava bem montada em Dragonite. Que belas e poderosas criaturas... Mas não se tinha tempo a perder.
Correndo tão rapidamente uma em direção a outra, as grandes aves lendárias arrulharam furiosas ao se encontrarem. Lugia era uma criatura racional, tantou convencer Ho-oh a parar com aquela loucura. Ho-oh tem um bom senso de humor, mas era irônico e sarcástico. Planejara aquilo a 20 anos, nao seria agora que pararia!
Começara então a batalha. As chamas de Ho-oh tinham fama de purificadoras, mas a enorme força e quantidade atiradas por ele pdoeriam derrubar o mais forte dos pokemons aquáticos. Lugia submergira, e com Juri nas costas, realizara uma manobra: várias fortes trombas d'agua brotaram do mar. Com o plano de cercar ho-oh entre elas, falhara: a ave era veloz, e ao notar que os humanos nos arredores se mobilizavam apara atacá-lo, tomara uma decisão terrível.
Em pleno ar, fora envolvido por uma energia negra. Explodindo-a em forma de Dark Pulse, com minúsculas partículas de matéria negra, ela não causara danos diretamente ofensivos... Silêncio. De repente, metade dos exércitos do ar, terra e mar começou a se destuir. Pokemons, com olhares vermelhos e desvairados, atacavam um aos outros, mesmo os que estavam sãos. Era o feitiço de Ho-oh, que hipnotizara os pokemons e agora não se preocuparia mais com eles. Juri observava tudo estática em pleno ar: não havia visão mais perturbadora que pokemons se destruindo e se mutilando daquele jeito!
Longe dali, Red e Kenny corriam contra o tempo. Este chorava, e sua lágrimas se misturavam as de seu jovem Charizard... Estava com medo, muito, mas nao daria para trás agora. Da Nirvana protegida pelo Mestre Pokemon, recrutaram os poderosos Mew e Mewtwo para a dura batalha. Por onde passavam, o Mew original atraía suas cópias expalhadas pelo continente por meio de sua aura poderosa. Nada poderia segurá-los, e todos os Mewoids do continente o seguiram firmemente de encontro com a batalha armagedônica.
Chegando lá, caos completo. Red de repente freia seu Charizard adulto, sentindo como se algo fosse ativado em sua memória ao ver aquelas cenas destrutivas. Cerrou os dentes, entrara em pânico e seu rugido de dor se expalhou pelos ares... De repente, um milagre. Os Mewoids que os seguiam tinham habilidade especiais: ao atravessarem o corpo dos pokemons, eles conseguiam tirar os Unowns de dentro deles, e ambos se destruiam. As milhares de cópias de Mew começaram a agir, libertando um a um daquele hipnotismo severo.
Ho-oh arrulhou com ódio. Red e seu Charizard se posicionaram diante dele, e Ho-oh calou-se. Reconhecia aquele olhar determinado sob as feições adultas e rudes. O olhar de Juri era igual ao seu... Sim, aquele homem era o pai de Juri. Era também aquele garoto... Ao qual Ho-oh fez questão de aparecer nos céus, como uma mensagem de esperança. Acreditava que o jovem era o símbolo do vigor das futuras gerações... Red disse isso para ele, olhando nos grandes olhos vermelhos. Porque parara de acreditar nele?
Conforme os Mews prosseguiam, os exércitos se acalmavam. Ho-oh e Lugia passaram muito tempo pairando no ar, encarando-se, enquanto o deus criador pensava com afinco... Red pousou na cabeça de Lugia, outro conhecido seu, onde ficou diante de sua filha. Por muito tempo se encararam seriamente. Ela sabia quem ele era, mesmo assim permanecera séria, assustadoramente séria. Ho-oh a chamara, e a corajosa mocinha, sem tremer nas bases, se dispos diante do deus.
Ele a questionou, perguntou porque insistia mesmo sabeno que ele poderia matá-la apenas com esse desejo. Ela nao temia porque ela estava lá para isso. Confrontou o deus e mostrara seus argumentos, dizia que ele seria incapaz de fazer isso. Isso porque ele era pai. Ele acreditou em Red, sabia mais do que ninguém que ainda ahviam pessoas de valor neste mundo, que compensam a maioria corrompida e embebida em erros que marcam a história humana em Jotho. Se ele quisesse, teria feito isso a muito tempo... Mas ele não o faria, porque ele era pai de todos eles.
Em certo momento, Juri se empolgou com as palavras e enraivecera o deus. Pensando que ele fosse atacá-la, Tania e seu Dragonite gigante zuniram em direção de Ho-oh e atingiram-o, girando seu corpo em pleno ar. O deus não gostara nada na disso. Red decidira domá-lo a força. Ganhando velocidade sob as costas do gigante dos mares, Red correu e saltou to topo de sua cabeça, impulsionada pelo próprio deus. Segurara com força as barras de seu sobretudo, que ao dilatar-se no ar, revelara sua forma: eram asas de Gliscor, provavente muito úteis na sobrevivencio no topo do mt. Silver. Charizard, seu companheiro de longa data, voava em baixo e, com precisão, seu treinador pousara sobre ele - o que desestabilizou um pouco o seu voo, mas logo se recuperara. O silencioso treinador parou diante de Ho-oh e desafiou-o: Você não ama aos seus filhos?! Eu amo aos meus! E vou protegê-la do que for preciso, inclusive de você!
Ho-oh permaneceu em silêncio novamente. Analisara a coragem e a força que o homem havia feito para espressar aquilo, inclusive por sua respiração pesada. Permaneceu em silêncio por muito tempo, até todos notarem uma agitação. A matéria negra que formava os Unowns derrotados estava se amontoando numa enorme esfera de energia negra. Ela rangia: Defender nosso mestre, criador e pai de todas as criaturas... Destruir infiel e castigar os hereges. A única pessoa que até então havia desferido algum golpe certeiro em Ho-oh havia sido Tania e seu Dragonite. Moltres sabia que aquela carga de energia obscura poderia matá-los. Ho-oh tentou impedir os radicais, súditos, mas não foram ouvidos. Assim toda a energia da grande massa negra fora liberada num grande raio de pulsante enerrgia sombria, direcionado a Tania e seu Dragonite.
Moltres se atirou naquela direção. O raio o acertara por completo, a energia negra o matara. Tendo liberado toda a sua força, a esfera se desfarelou... E nada mais havia sobrado dos Unowns. E mais tarde, nem de Moltres.
- - - - -
Por muito tempo o grito da mocia eccou pelo lugar. O corpo do semi-deus havia caído na água, e então sendo resgatado para uma costa próxima. Moltres, com seu corpo estirado na areia, dava seus suspiros finais. Tania correu para lá, e todos ao redor se afastaram bastante. Estava irreconhecível... Seu grande corpo empalidecia, as labaredas das chamas que lhes sustentavam a vida agora estavam se apagando, como as de uma vela tremulando ao vento. Tania se aproximou com cuidado... O abraçara pela cabeça não chão, bem maior que a sua. Tinha dificuldades para manter os olhos abertos. Silêncio mortal.
- Haruhara... Haruhara, aguente firme, voce vai ficar bem!... - soluçava.
- Eu...E-eu temo que não, Tania... - respondeu, com a voz começando a lhe faltar.
- Não... Não, você não pode! Você não pode morrer, Haruhara, não agora!! - gritou - Haruhara, você vai ficar bem!!
- Tivemos... Bons momentos juntos... Pelo menos, eu pude ver você pela última vez... - tentou sorrir.
- ...Não... Haru...
Fechara os olhos. Sua cabeça tornara-se sem vida na areia. Suas chamas se apagaram... Tania encolheu-se e pôs-se a chorar. Juri sentiu-se mal, e também chorou, ainda acompanhando as coisas encima de Lugia no alto dos céus, diante de Ho-oh. Kenny também borrara sua maquiagem entre seus pokemons, procurando o ombro de seu Charizard. Kevin, Roy, Francine... Todos que estavam em alto mar. A equipe de rádio e TV, os líderes de ginásio e os treinadores que observavam dos céus. A maioria não chorava, mas deprimia-se diante da desaventa situação. Ho-o então quebra o mortal silêncio:
- ... Meu filho... Fruto do meu ventre. Do fogo vieste... Do fogo... Voltarás...
O corpo de Moltres torna-se quente nos prantos de Tania. Suas chamas começam a reviver. Seu corpo sobe, como se puxado por uma forma misteriosa. Suas labaredas tornam-se mais intensas do que antes. Seu corpo ateia-se em chamas, e das asas surgem braços humanos. Das garras afiadas, surgem pés e pernas humanas. Do corpo de penugem e e chamas intensas, ressurge o humano ali adormecido, recomberto pelo brilho branco da divindade. Os olhos de Ho-oh brilhavam, mostrando a energia transferida para que aquilo acontecesse. As labaredas tornam-se um tecido de cetim intensamente avermelhado, cobrindo seu corpo nu que deitava sobre a areia da praia. Todos observavam a cena com os olhos arregalados. O rapaz ergeu-se, o/notara como agora tinha mãos e pés novamente... Não só isso, mas vida. Estava vivo! Tania correra em sua direção, abraçando-o com um sorriso de orelha a orelha e as lagrimas escorrendo pelo rosto.
Por muito tempo se abraçaram, buscando pelo corpo do outro. Os treinadores entraram em extase, emocionados pela cena. Estavam comemorando, estavam vivendo, talvez agrantindo a propria sobrevivencia. Juri foi a primeira a dar um passo a frente, e Lugia se aproximou se Ho-oh, afim de fazer a humana em sua cabeça olhar-lhe profundamente nos olhos ao perguntar porque havia permitido aquilo. O deus explicava, agora com paciência paternal, que havia presenciado muitas manifestações interessantes deste misterioso sentimento naquele lugar...
- O Amor, que une por intermédio da amizade, um treinador e seus pokemons mesmo nas situações mais difíceis...
Olhando para Kenny, entrelaçado aos seus pokemons na praia.
- O amor, capaz de juntar toda uma nação que, por mais que tenha problemas, se junta em prol da vida...
Rapidamente olhando para Roy e seus companheiros, que com seus intintos de liderança guiaram tantas pessoas até lá.
- O amor, que junta uma família... Que por mais que seja ausente, não deixa de existir... E fortalecer a cada dia que passa.
Juri, timidamente, pegou a mão quente de seu pai, que olhou-a assustado com aquela ação. Ho-oh não faria aquilo se não soubesse do sentimento de ambos... E o sábio Red tinha ciência daquilo. Juri achou graça na reação do pai, aquele doido vestido de trapos, que ela tanto amava... E o abraçou. Quase que ingenuamente. O pais a apertou com força entre os frotes braços, sorrindo e chorando ao sentir aquele gesto tão sibólico vindo da filha, uma guerreira incansável como ele...
- E, não menos importante... - prosseguiu o deus - O amor capaz de unir duas almas totalmente diferentes. Eu já testemunhei com meus próprios olhos que, neste continente... Não há males que o amor não supere. Eu suspendo meu ataque ao este mundo.
Depois de anos de espera, os apaixonados lábios se tocaram. Haruhara agora beijava Tania longamente, enquanto as pessoas se jogavam encima das outra,s se abraçavam, se beijavam, tocavam os rostos e podiam exclamar com orgulho que agora poderiam viver... Em todo o continente, mesmo entre os outros três, a raça humana vibrava de emoção, dando graças por estar bem. Mesmo os enfermos, os doentes mentais, os inválidos davam graças por respirar o ar puro.
- Vamos, Juri e Red. - exclamou a ave, com alegria. Claro, ainda era pai, sentia-se aliviado com a decisão que tomara - Vamos expalhar as boas novas para o mundo!
Por onde passaram, os exércitos expalharam sua alegria e vigor. O chão tremia com os galopes e passos de tantas criaturas alegres. Não havia espaços nos rios e lagos para tantos pokemons aquáticos, e o céu pareceu pequeno. Após atravessar o continente nas costas da vistosa e miraculosa ave, Juri segura-se firme - agora, Ho-oh deixaria sua mensagem no mundo. Uma mensagem de harmonia, felicidade e prosperidade.
- Vou deixar minha marca nos céus, para que todos saibam que eu jamais tentarei machucar meus filhos novamente... E que esta mensagem fique marcada para a posterioridade.
Ho-oh rasgou o céu de Jotho com um enorme arco-íris, o sinal do reciclo. Ascendera os céus ao atingir a antiga Tin Tower, enquanto recebia os acenos e agradecimentos de todos os humanos que poupara na Terra. Os inseparáveis deuses, Lugia e Ho-oh, voltaram a ser grandes amigos e retornaram aos seu lares, onde poderia descansar novamente.
- - - - -
(Narração em Primeira Pessoa)
Soube-se que num continente próximo, começaria um plano de povoação incentivado pelo governo. Aquela área sagrada, onde tantos templos Unkws estavam localizados, seria preservada pela lei. As aves retornaram todas as suas formas humanas... E por decisão delas e um acordo com o Deus Criador, agora elas poderiam viver na Terra como semi-deuses humanos. Muita coisa boa aconteceu depois que Ho-oh retornara para o Plano Espiritual, leitor, mas eu vou explicar tudinho!
A primeira coisa que Kenny fez foi tirar sua Trainer ID, com uma licença especial apoiada pelo Ministério dos Treinadores Pokemon. Deus pulos e pulos de alegria, saltitou pelos campos e vales como um veadinho feliz que era. E sem ninguém para subestímá-lo: era um dos treinadores mais fortes de seu continente. Soube que ele ganhou vários pretendentes, entre eles um misterioso Blastoise que se encantara pelo seu Charizard... Mas esse é outros quinentos. Sua mãe o encontrou, mas... Bom, ela não pôde fazer nada. Finalmente a lei a favor da proteção da ultilização de pokemons, selvagens ou de cativeiro, para a produção de matéria prima secundária, havia sido aprovada. Ou ela aprendia a fazer crochê, ou ia pra cadeia.
Tania tinha planos para morar com Haruhara em seu templo de Moltres em Snow Zone, o recém conhecido continente. E estava tão disposta que até convencera os diretos de Pretty Cute a fazerem as gravações ali... Ah eu não disse? A nova temporada teria Tania e Meganium como estrelas principais, agora nossa queria plantina seria um dos pokemons mais apreciados e fofos do continente, justo como ela queria!
Roy não pegou na estrada como imaginaríamos que ele pegaria... Naquela confusão, foram descobertas ilhas marítimas na costa de Jotho, ao oeste de Cherygroove. Claro, os primeiros a ocupá-las seriam os hoeannos, povo adaptável e liderança em mares. Roy fora lá viver com seu povo, justamente sob os costumes e tradições de sua terra-natal - onde começou a lentamente povoá-la, ao se envolver com Francine e assumir aquela criança linda que estaria por vir... E talvez muitas mais viessem!
Pra variar, eu fui o alvo de muitas cameras e entrevistas, mas não liguei. Com essas comissões, nos mudamos para a cidade de Olivine e aumentamos o fluxo de turistas a New Bark Town - agora quase tão visitada quanto Pallet em Kanto! Fora que... Podia estar ao lado dos homens mais importantes da minha vida. Meu pai, que agora morava conosco, com o qual passei a conviver e brincar todos os dias, como se aproveitassemos a paternidade e a infancia novamente ao lado um do outro. E Kevin, é claro... Agora estava bem pertinho dele. O evento trouxe muitas possibilidades, e sua loja de aluguel de barcos prosperou e muito! Estava muito feliz por te-lo ajudado assim, e a melhor forma de ser recompensada por isso seria tendo todo o seu amor pra mim...
Os Unkws ganharam muito mais seguidores. Por semanas, vários artigos e matérias foram escritos sobre eles. A Taiko Hall ficava lotada nos fins de semana para apresentação do grupo de Taiko Unkw. Até nós seis nos convertemos aos seus ensinamentos! Eles estavam muito felizes do jeito deles, e dou graças a isso. Fiz minhas pazes com a Kei, que ainda não admite perder para mim tão facilmente... E porque não, deveria falar dos nossos pokemons também, que nos ajudaram tanto nisso tudo!
Feraligator, apesar de todas as dificuldades naturais, conseguiu juntar-se a Meganium. Pigeot também conheceu uma moça muito interessante, a Dragonite de Tania (nem preciso dizer que esse amor também não vingaria bem, tenho pena dele quando ela o abraça...) e juntos patrulham os céus servindo a Patrulha Celeste de Jotho. Golem preferiu a vida mansa e ajuda minha mãe e a empregada nas tarefas diárias. Victreebel voltara para Kenny, eu sempre soube que no fundo ela preferia ele... Sudowoodo é um pokemon regular, mas todas as noites de sexta-sabado-domingo, ele se transforma no Rei do Taiko. Os Eevees por muito tempo foram sensação em Jotho. Os pokemons que uniram nós 6 continuam se encontrando até hoje, ao reunir grandes assembleias e festinhas conforme nós, humanos, nos divertimos nas nossas. Quanto a Entei...
(Download da música: http://www.4shared.com/file/171502945/8e3fe5c2/Otsuka_Ai_-_sakuranbo.html)
Aconteceu na última noite do Sakurambo daquele mesmo ano. Todos estavam muito alegres, confetes e serpentinas, era música e festejo por todos os lados. Na passagem dos carros alegóricos, muita dança e canto. As moças vestidas de Bellossom, o símbolo de Jotho, nunca estiveram tão lindas. As alas com percursionistas, os dragões de papel-machê (os daquele ano foram Gyarados e Dragonite) dançando entre as pessoas, os trajes feitos para homenagear os pokemons cada vez mais lindos. Os ricos balões daquele ano, com destaque para os dois feitos a peça, os gigantes Lugia e Ho-oh. Nos carros alegóricos, temas como Eevoluções, Lugia e Ho-oh, elementos do fogo gelo e trovão foram destaque na avenida. O mais lindo, pra mim, foi um que tinha formato de ovo. No meio do trajeto, ele se abre e revela seu interior: uma espiral com Blisseys na base, em seguida por Clefeables, Wiggytuffs e Smoochuns. Como destque, uma Miltank em especial, todas dançando com alegria.
O Sakuranbo nunca havia tido tantos foliões como naquele ano. De todos os continentes... Tia Rute surpreendeu-se ao ver que Sinnoh estava entre eles. Com a pequena nos ombros, ouviu-a gritar e apontar para o céu, antes banhado pela lua, agora adornado com dezenas de dirigíveis. Um dele, o Zé Pilinha, pareceu acenar para elas. Rute sorriu de uma lágrima escorreu-lhe do rosto: como era bom poder vê-los novamente...
Foi quando decidi me distanciar deles... Sunbido pelos terrenos elevados da cidade, onde já haviam acessos para o mato, tirei Entei da minha pokebola. Ele estava muito feliz em me ver, e sorria orgulhoso.
- Meus parabéns, minha jovem... Estou orgulhoso de você. - fez uma rápida reverência com a cabeça - Você conseguiu... Cumpriu suma missão.
- Sim, Entei... E você, cumrpiu a sua também, não é?...
Sorri largamente para ele, querendo chorar. Depois de um tempo, Entei pareceu entender o que estava acontecendo.
- Você sempre estará em meu coração, Juri... Jamais esquecerei o que fez por Jotho. Tampouco os momentos que passamos juntos... Quem diria que você, criança, poderia me ensinar tanto...
- Heh, acho que nunca se é novo demais para ensinar, ou velho demais para se aprender...
- Tá me chamando de velho, moleca? - fingiu incômodo.
- Não, não mesmo! - recuei - Você tá bem conservado, tio!
- Insolente! - fingiu avançar sobre mim, como um canino brincalhão - Não foge não, garota! Haha!
Eu o abracei pela juba, segurando-o firmemente seus pelos por meio dos dedos. Chorei muito tem seu peito, senti sua pata grande e macia me acariciando as costas. Vi Suicune e Raiko surgindo atrás de nós, aguardando a vinda do irmão no matagal. Sorriam, talvez emocionados também. Eu disse, em sua jub,a soluçando:
- Sentirei muito sua falta, Entei...
- Também sentirei sua falta, Juri... Visitarei-a sempre que tiver a oportunidade.
- Até mais, Entei! Adeus!
Meu adeus foi mais forte do que eu pensava. De trás de mim, surgem Kenny, Kevin, Roy, Francine e Tania. Eles gritavam e também se despediam de Entei de dos cães lendários. E partiu pelo mato alto... Era livre agora. Nós choramos, mas com sorrisos nos lábios e olhos brilhando. Tenho certeza que ele chorou também. Acenamos atá perde-los de vista.
Bom, essa foi a minha história. Foi a nossa história... Meses depois, acreditava que ela estava finalizada ao término daquela despedida, engano meu. Quando vi que o Deus Criador havia concebido a mim a dádiva da concepção ao ver o Teste Positivo de Gravidez, pude ver o quanto estava errada... E sorri. Daria luz à próxima geração de guerreiros. Começaria ali mais uma nova história, com novos personagens e novas aventuras, e... Eu estaria preparada para ela.
FIM
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Fakédex da PM / Pokémon Banchou
Plasma Exilium: O Renegado / Um Livro Especial
Atelier 2.0 / Creepypasta
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Curiosidades de Pokemon Shining Crystal - o Dia do Juízo Final
Uma série de fatos caracterizaram a história e perfil dos personagens da fanfic. Vejamos se vocês conseguiram identificá-las!
- A personagem principal é a única baseada no estilo original de Pokemon, bem diferenciado do meu traço. A referência principal foi a jovem do quarto filme pokemon, o de Celebi o Viajante do Tempo;
- Os pokemons ultilizados por Juri foram meus primeiros seis usados quando eu joguei Pokemon Soul Silver;
- Ao contrário do que alguns pensam, o líder rocket que faz máquinas na história (que apareceu 2x) na verdade é Lance - e não Lambda;
- Os repórteres Angela e Pablo recebem os mesmos nomes dos respectivos apresentadora/cameraman do filme de terror [REC], gravado na espanha e disponível em DVD nas lojas e locadoras. Inclusive a dubladora de Angela na versão brasileira é a mesma que eu a voz a Misty, na série televisiva de Pokémon:
- A dança "taiko" é proveniente do Japão, provavelmente a demostração cultural mais famosa do país. Seus tambores tem o batuque que refletem o povo das Ilhas do Sol Nascente, e sua prática é comum até os dias de hoje, tendo inclusive sub-gêneros como o ParaPara;
- A maioria dos personagens da história são proveientes de uma outra fanfic minha. Essa história erótica com mais de 185 personagens (sendo 130 masculinos) tinha tantos bem desenvolvidos que decidi reciclá-los. TODOS os pupilos Unkw são personagens da história (sendo Zeki, Yue, Kouji e Chun inspirados em amigos reais meus). Os mestres Haruhara e Koikaze também fazem parte da fanfic erótica Abaixo, a versão original de Haruhara, um rapaz com a personalidade quase que completamente aversa a qual ele adquiriu na PkmnShingCrystal (o maior deles, é claro):
- A trilha sorona da fanfica é baseada em aberturas de animes, trilhas sonoras de videogames de NDS e algumas bandas de rock. A banda Nightwish me ajudou a desenvolver muitas partes da história. As músicas geralmente me inspiram muito, até em outras histórias, e nesta me influenciu nas cenas de Entei e Juri, O Dia do Juízo Final, a ''luta'' entr Ho-oh e Lugia entre outras cenas do final;
- O nome "Zé Pilinha", dado ao dirigível de Drifblim, é como essas máquinas eram antigamente chamadas pelos habitantes de Recife, capital do Pernambuco (me corrijam se estiver errada).
Link da continuação da fanfic
Uma série de fatos caracterizaram a história e perfil dos personagens da fanfic. Vejamos se vocês conseguiram identificá-las!
- A personagem principal é a única baseada no estilo original de Pokemon, bem diferenciado do meu traço. A referência principal foi a jovem do quarto filme pokemon, o de Celebi o Viajante do Tempo;
- Os pokemons ultilizados por Juri foram meus primeiros seis usados quando eu joguei Pokemon Soul Silver;
- Ao contrário do que alguns pensam, o líder rocket que faz máquinas na história (que apareceu 2x) na verdade é Lance - e não Lambda;
- Os repórteres Angela e Pablo recebem os mesmos nomes dos respectivos apresentadora/cameraman do filme de terror [REC], gravado na espanha e disponível em DVD nas lojas e locadoras. Inclusive a dubladora de Angela na versão brasileira é a mesma que eu a voz a Misty, na série televisiva de Pokémon:
- A dança "taiko" é proveniente do Japão, provavelmente a demostração cultural mais famosa do país. Seus tambores tem o batuque que refletem o povo das Ilhas do Sol Nascente, e sua prática é comum até os dias de hoje, tendo inclusive sub-gêneros como o ParaPara;
- A maioria dos personagens da história são proveientes de uma outra fanfic minha. Essa história erótica com mais de 185 personagens (sendo 130 masculinos) tinha tantos bem desenvolvidos que decidi reciclá-los. TODOS os pupilos Unkw são personagens da história (sendo Zeki, Yue, Kouji e Chun inspirados em amigos reais meus). Os mestres Haruhara e Koikaze também fazem parte da fanfic erótica Abaixo, a versão original de Haruhara, um rapaz com a personalidade quase que completamente aversa a qual ele adquiriu na PkmnShingCrystal (o maior deles, é claro):
- A trilha sorona da fanfica é baseada em aberturas de animes, trilhas sonoras de videogames de NDS e algumas bandas de rock. A banda Nightwish me ajudou a desenvolver muitas partes da história. As músicas geralmente me inspiram muito, até em outras histórias, e nesta me influenciu nas cenas de Entei e Juri, O Dia do Juízo Final, a ''luta'' entr Ho-oh e Lugia entre outras cenas do final;
- O nome "Zé Pilinha", dado ao dirigível de Drifblim, é como essas máquinas eram antigamente chamadas pelos habitantes de Recife, capital do Pernambuco (me corrijam se estiver errada).
Link da continuação da fanfic
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Fakédex da PM / Pokémon Banchou
Plasma Exilium: O Renegado / Um Livro Especial
Atelier 2.0 / Creepypasta
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Ai que LIMDÓ... O final da fic tava realmente emocionante... Não me contive e estava caindo em lágrimas... Muito bom...
... Mesmo tendo finalizado ela assim, forçosamente, ela não perdeu nenhum brilho... Incrível isso!
Enfim, o capítulo em si tem poucos erros gráficos, mas nada de que vá atrapalhar muito. Mesmo sabendo todo o drama de antemão (aham... sabia que ela faria uma fic de Pokémon com este tema, discutíamos algumas vezes, sobre algum fato da fic, entre outras coisas... ), eu não desconfiava do que realmente encontraria, lendo os capítulos da sua fic. Pouquíssima coisa, eu tomei conhecimento, enquanto que o resto, apenas citava pra "dar um drama e ter conteúdo no post".
Nas cenas de Haruhara então, nem se fala! Fiquei apreensivo com o que poderia acontecer... Mas no fim, todos se deram bem... Ou quase... (Os Unowns morreram... /t.t Bando de bicho inútil, mas... são POTENCIALMENTE perigosos... /O.O /HELP)
Enfim, acompanhei toda a fic, e me surpreendia em cada passagem. Dou-lhe meus parabéns pela excelente fanfic de Poké, (como a autora citou, foi a primeira que ela redigira, até agora) estarei de olho no seu novo projeto... Boa sorte!
Edit: Gostei do seu post informativo da fanfic... Bem legal isso...
... Mesmo tendo finalizado ela assim, forçosamente, ela não perdeu nenhum brilho... Incrível isso!
Enfim, o capítulo em si tem poucos erros gráficos, mas nada de que vá atrapalhar muito. Mesmo sabendo todo o drama de antemão (aham... sabia que ela faria uma fic de Pokémon com este tema, discutíamos algumas vezes, sobre algum fato da fic, entre outras coisas... ), eu não desconfiava do que realmente encontraria, lendo os capítulos da sua fic. Pouquíssima coisa, eu tomei conhecimento, enquanto que o resto, apenas citava pra "dar um drama e ter conteúdo no post".
Nas cenas de Haruhara então, nem se fala! Fiquei apreensivo com o que poderia acontecer... Mas no fim, todos se deram bem... Ou quase... (Os Unowns morreram... /t.t Bando de bicho inútil, mas... são POTENCIALMENTE perigosos... /O.O /HELP)
Enfim, acompanhei toda a fic, e me surpreendia em cada passagem. Dou-lhe meus parabéns pela excelente fanfic de Poké, (como a autora citou, foi a primeira que ela redigira, até agora) estarei de olho no seu novo projeto... Boa sorte!
Edit: Gostei do seu post informativo da fanfic... Bem legal isso...
Última edição por Sir Bakujirou S. em Seg 14 Dez 2009 - 2:04, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editado...)
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Heir of Life
Confira:
Concurso participem! / Fic / One-Shots / indico uma fic que resgatei / indico Fic de meu amigo
set by ~elazul
- Spoiler:
a target="_blank" href="??"
Um novo challenge breve
CONFIRA!
Veja meus outros perfis!
Re: Pokemon Shining Crystal - O Dia do Juízo Final
Explendido!!!
Esse final foi incrivel.
Imagino o que teria acontecido, se Red não tivesse aparecido.
E moltres...................... . As outras aves também.
Que bom que o povo aprendeu a lição. Tomara que continuem assim.
O que será que os cães farão agora?
Essa fanfic acabou, mas realmente, teria uma ótima continuação.
Obs.: Boa sorte com seu proximo projeto.
Além disso:
Merry Christmas!!!
Edit: Trancado!
Esse final foi incrivel.
Imagino o que teria acontecido, se Red não tivesse aparecido.
E moltres...................... . As outras aves também.
Que bom que o povo aprendeu a lição. Tomara que continuem assim.
O que será que os cães farão agora?
Essa fanfic acabou, mas realmente, teria uma ótima continuação.
Obs.: Boa sorte com seu proximo projeto.
Além disso:
Merry Christmas!!!
Edit: Trancado!
Última edição por Sir Bakujirou S. em Seg 1 Fev 2010 - 16:36, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editado...)
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