A Lenda do Núcleo da Terra
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Gabriel032
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Pokémon Mythology :: Fan Area :: Fanfics :: Fanfics Pokémon
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O que vocês estão achando da fic?
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Capítulo 46 - Problemas no Ginásio de Sootopolis
Mew esperava Ravena enquanto descansava no topo de uma alta árvore do jardim no qual eles sempre se
encontravam.
Mew: Eu te avisei para tomar cuidado.
Ravena estava escaldando de raiva.
Ravena: Por que você não me contou o que ia acontecer? Por que foi enigmático e misterioso como sempre, ao invés de me alertar do real perigo?
Mew: Eu fui o mais explícito que poderia, Ravena. Na verdade, eu não poderia adivinhar que seria uma chuva. Poderia ser uma seca avassaladora, uma tempestade de areia, uma nevasca...
Ravena: Qual é a graça de ser um lendário superpoderoso se não se consegue adivinhar nem o que vai acontecer no mesmo dia?
Mew: Garota, eu sou um pokémon! Não sou um médium! Pouquíssimos pokémons podem adivinhar o futuro com precisão, e esses pokémons não são encontrados com frequência!
Ravena: Quando isso vai parar?
Mew: Quando o pokémon do Núcleo da Terra for destruído. Kyogre e Groudon ficam cada vez mais nervosos em relação a ele, e também em relação a duas equipes malignas que estão tentando capturá-los. E Rayquaza... Não poderemos conter sua ira por muito tempo.
Ravena: E se ele resolver soltá-la...
Mew: ... Não sobrará pedra sobre pedra nesse mundo.
Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, até que Ravena resolveu quebrá-lo.
Ravena: Mas Rayquaza... Rayquaza não pode ser o pokémon mais poderoso de todos! Existe algo ou alguém mais forte que ele, não?
Mew: Claro que sim... Arceus, o pokémon criador. Porém ele procura não interferir nas confusões desse planeta, a não ser em casos extremos.
Ravena: E isso não é um caso extremo?
Mew: Se Rayquaza quiser destruir o mundo, sim.
Ravena: Então ele nos salvaria!
Mew: Não mesmo. Arceus não é perfeito, tampouco imparcial. Não, pode ter certeza que ele consideraria mais a opinião de um pokémon semi-deus como o Rayquaza do que de quase seis bilhões de humanos.
Ravena: Onde Kyogre e Groudon ficam?
Mew: Não posso te contar. Bem... Até a próxima, humana.
A primeira coisa que a garota viu quando abriu os olhos foi o rosto de uma mulher, aparentemente bondosa.
???: Ah, você acordou, querida! Eu e Basilio estávamos tão preocupados! Basilio, venha cá!
Um homem de uns cinquenta anos apareceu.
Basilio: Que bom que você acordou, garota... A queda do paredão deve ter sido terrível!
Ravena: Quem... Quem são vocês?
???: Eu sou a Carmela, e esse aqui é o meu marido Basilio... Nós dois estávamos tirando a roupa do varal daqui de casa o mais rapidamente possível quando vimos três jovens boiando desacordados no grande lago da cidade! Então trouxemos você e seus dois amigos aqui, não podíamos deixar de prestar socorro numa situação
dessas!
Ravena: E... Danilo! E Michael! Onde estão eles?
Carmela: Seus amigos? Ah, eles estão ali... Dormindo. É melhor deixá-los descansar mais um pouco.
Ravena: Eles se machucaram?
Basilio: Só alguns arranhões leves, nada mais. Você se machucou um pouco mais que eles, olhe seu braço...
Ravena levou o braço direito à altura dos olhos. Nele havia um corte longo, porém não muito profundo.
Basilio: Sangrou bastante, mas nós conseguimos fazer parar.
E na primeira vez que acordara após o acidente, Ravena pensara que eram apenas alguns leves arranhões...
Carmela: Você deve estar faminta, querida.
Ravena: Não se preocupe... Nós temos comida. Muito obrigada por nos ajudar...
Carmela: Não precisa agradecer, querida.
A mulher se retirou do quarto, sorrindo, e logo em seguida Danilo acordou.
Danilo: Ravena!
O garoto tentou se levantar, mas o cansaço o venceu, e ele caiu na cama onde estava.
Foi só aí que Ravena se situou sobre onde estava. Era um quarto pequeno, com três camas apertadas e um guarda-roupas velho a um canto.
Danilo: Onde nós estamos?
Ravena: Vou esperar o Michael acordar, assim conto a vocês dois ao mesmo tempo, sem ter que ficar repetindo a história...
Dois ou três minutos depois, Michael acordou, então Ravena começou a falar.
Ravena: Nossa escalada estava perfeitamente calma e tranquila, até que do nada, sem o menor aviso, começou a cho...
Danilo: Isso nós já sabemos, lesada!
Michael: Conte-nos as novidades!
Ravena: Tudo bem, seus mal-educados... Um casal nos achou boiando no grande lago da cidade, então nos trouxe até aqui. Vocês quase não se machucaram, mas eu cortei meu braço... E foi assim que nós viemos parar aqui.
Um silêncio longo se seguiu às palavras de Ravena. Porém Michael resolveu quebrá-lo.
Michael: Uau... Será que esse casal tem alguma comida para nos dar? Isso foi cansativo, e eu estou realmente faminto...
Nisso, Ravena pegou o travesseiro da sua cama (que era a do meio), se virou para a esquerda e o acertou em cheio na cabeça do garoto.
Michael: Ah! Por que isso, sua lesada maluca?
Ravena: Um casal que nós não conhecemos nos acolhe, e nós poderíamos ter quebrado o pescoço na queda! E você ainda consegue pensar em comida!
Danilo: Agora a Ravena tem razão! E nós temos comida, e nós podemos muito bem comer no Centro Pokémon! Você é muito gordo, mesmo!
Michael: Me desculpem... Só estou faminto...
Ravena: Agora, antes de qualquer coisa, vamos coletar informações sobre o ginásio da cidade!
Os garotos se despediram do generoso casal, e Ravena resolveu dá-los uma quantidade em dinheiro para demonstrar sua gratidão. A princípio eles não quiseram aceitar, mas Ravena foi insistente e conseguiu forçá-los.
A chuva já parara e o tempo estava ensolarado novamente, porém as ruas estavam vazias. Ravena foi até a porta do ginásio, porém algo parecia estar errado. Uma mulher estava sentada numa cadeira, com uma caixa de papelão à sua frente.
Ravena: Olá... O ginásio está aberto?
Juíza: Não, eu sou a juíza do ginásio, e o líder não aparece há algum tempo. Enquanto isso, estamos distribuindo as insígnias, já que treinadores de toda a Hoenn vêm aqui com a esperança de ganhar a possível última insígnia... Vocês dois são os treinadores que vieram desafiar o ginásio? Então tomem a insígnia da chuva...
Ravena: Muito obrigada...
Os três se afastaram em direção ao Centro Pokémon, porém Ravena parou no meio do caminho.
Danilo: O que foi, Ravena?
Ravena: Essa história... De distribuírem insígnias...
Danilo: É legal, né? Nós temos oito insígnias agora!
Ravena: Não, não é legal! Tem alguma coisa de errado aí, e nós vamos descobrir o que é!
encontravam.
Mew: Eu te avisei para tomar cuidado.
Ravena estava escaldando de raiva.
Ravena: Por que você não me contou o que ia acontecer? Por que foi enigmático e misterioso como sempre, ao invés de me alertar do real perigo?
Mew: Eu fui o mais explícito que poderia, Ravena. Na verdade, eu não poderia adivinhar que seria uma chuva. Poderia ser uma seca avassaladora, uma tempestade de areia, uma nevasca...
Ravena: Qual é a graça de ser um lendário superpoderoso se não se consegue adivinhar nem o que vai acontecer no mesmo dia?
Mew: Garota, eu sou um pokémon! Não sou um médium! Pouquíssimos pokémons podem adivinhar o futuro com precisão, e esses pokémons não são encontrados com frequência!
Ravena: Quando isso vai parar?
Mew: Quando o pokémon do Núcleo da Terra for destruído. Kyogre e Groudon ficam cada vez mais nervosos em relação a ele, e também em relação a duas equipes malignas que estão tentando capturá-los. E Rayquaza... Não poderemos conter sua ira por muito tempo.
Ravena: E se ele resolver soltá-la...
Mew: ... Não sobrará pedra sobre pedra nesse mundo.
Os dois ficaram em silêncio por algum tempo, até que Ravena resolveu quebrá-lo.
Ravena: Mas Rayquaza... Rayquaza não pode ser o pokémon mais poderoso de todos! Existe algo ou alguém mais forte que ele, não?
Mew: Claro que sim... Arceus, o pokémon criador. Porém ele procura não interferir nas confusões desse planeta, a não ser em casos extremos.
Ravena: E isso não é um caso extremo?
Mew: Se Rayquaza quiser destruir o mundo, sim.
Ravena: Então ele nos salvaria!
Mew: Não mesmo. Arceus não é perfeito, tampouco imparcial. Não, pode ter certeza que ele consideraria mais a opinião de um pokémon semi-deus como o Rayquaza do que de quase seis bilhões de humanos.
Ravena: Onde Kyogre e Groudon ficam?
Mew: Não posso te contar. Bem... Até a próxima, humana.
A primeira coisa que a garota viu quando abriu os olhos foi o rosto de uma mulher, aparentemente bondosa.
???: Ah, você acordou, querida! Eu e Basilio estávamos tão preocupados! Basilio, venha cá!
Um homem de uns cinquenta anos apareceu.
Basilio: Que bom que você acordou, garota... A queda do paredão deve ter sido terrível!
Ravena: Quem... Quem são vocês?
???: Eu sou a Carmela, e esse aqui é o meu marido Basilio... Nós dois estávamos tirando a roupa do varal daqui de casa o mais rapidamente possível quando vimos três jovens boiando desacordados no grande lago da cidade! Então trouxemos você e seus dois amigos aqui, não podíamos deixar de prestar socorro numa situação
dessas!
Ravena: E... Danilo! E Michael! Onde estão eles?
Carmela: Seus amigos? Ah, eles estão ali... Dormindo. É melhor deixá-los descansar mais um pouco.
Ravena: Eles se machucaram?
Basilio: Só alguns arranhões leves, nada mais. Você se machucou um pouco mais que eles, olhe seu braço...
Ravena levou o braço direito à altura dos olhos. Nele havia um corte longo, porém não muito profundo.
Basilio: Sangrou bastante, mas nós conseguimos fazer parar.
E na primeira vez que acordara após o acidente, Ravena pensara que eram apenas alguns leves arranhões...
Carmela: Você deve estar faminta, querida.
Ravena: Não se preocupe... Nós temos comida. Muito obrigada por nos ajudar...
Carmela: Não precisa agradecer, querida.
A mulher se retirou do quarto, sorrindo, e logo em seguida Danilo acordou.
Danilo: Ravena!
O garoto tentou se levantar, mas o cansaço o venceu, e ele caiu na cama onde estava.
Foi só aí que Ravena se situou sobre onde estava. Era um quarto pequeno, com três camas apertadas e um guarda-roupas velho a um canto.
Danilo: Onde nós estamos?
Ravena: Vou esperar o Michael acordar, assim conto a vocês dois ao mesmo tempo, sem ter que ficar repetindo a história...
Dois ou três minutos depois, Michael acordou, então Ravena começou a falar.
Ravena: Nossa escalada estava perfeitamente calma e tranquila, até que do nada, sem o menor aviso, começou a cho...
Danilo: Isso nós já sabemos, lesada!
Michael: Conte-nos as novidades!
Ravena: Tudo bem, seus mal-educados... Um casal nos achou boiando no grande lago da cidade, então nos trouxe até aqui. Vocês quase não se machucaram, mas eu cortei meu braço... E foi assim que nós viemos parar aqui.
Um silêncio longo se seguiu às palavras de Ravena. Porém Michael resolveu quebrá-lo.
Michael: Uau... Será que esse casal tem alguma comida para nos dar? Isso foi cansativo, e eu estou realmente faminto...
Nisso, Ravena pegou o travesseiro da sua cama (que era a do meio), se virou para a esquerda e o acertou em cheio na cabeça do garoto.
Michael: Ah! Por que isso, sua lesada maluca?
Ravena: Um casal que nós não conhecemos nos acolhe, e nós poderíamos ter quebrado o pescoço na queda! E você ainda consegue pensar em comida!
Danilo: Agora a Ravena tem razão! E nós temos comida, e nós podemos muito bem comer no Centro Pokémon! Você é muito gordo, mesmo!
Michael: Me desculpem... Só estou faminto...
Ravena: Agora, antes de qualquer coisa, vamos coletar informações sobre o ginásio da cidade!
Os garotos se despediram do generoso casal, e Ravena resolveu dá-los uma quantidade em dinheiro para demonstrar sua gratidão. A princípio eles não quiseram aceitar, mas Ravena foi insistente e conseguiu forçá-los.
A chuva já parara e o tempo estava ensolarado novamente, porém as ruas estavam vazias. Ravena foi até a porta do ginásio, porém algo parecia estar errado. Uma mulher estava sentada numa cadeira, com uma caixa de papelão à sua frente.
Ravena: Olá... O ginásio está aberto?
Juíza: Não, eu sou a juíza do ginásio, e o líder não aparece há algum tempo. Enquanto isso, estamos distribuindo as insígnias, já que treinadores de toda a Hoenn vêm aqui com a esperança de ganhar a possível última insígnia... Vocês dois são os treinadores que vieram desafiar o ginásio? Então tomem a insígnia da chuva...
Ravena: Muito obrigada...
Os três se afastaram em direção ao Centro Pokémon, porém Ravena parou no meio do caminho.
Danilo: O que foi, Ravena?
Ravena: Essa história... De distribuírem insígnias...
Danilo: É legal, né? Nós temos oito insígnias agora!
Ravena: Não, não é legal! Tem alguma coisa de errado aí, e nós vamos descobrir o que é!
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Gabriel032- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 14/10/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
... /hmm Três capítulos... Que bom...
Eu li eles, vi que a passagem de Pacifidlog foi tranquila, enquanto a de Sootopolis... Está sendo curiosa e pertubadora...
Rayquaza zangado... Achei interessante, quem sabe, vai ser a primeira fic que eu vejo um dragão zangado... Boa sorte com a fic. Não notei erros, apenas achei os capítulos curtos e bem rápidos...
Eu li eles, vi que a passagem de Pacifidlog foi tranquila, enquanto a de Sootopolis... Está sendo curiosa e pertubadora...
Rayquaza zangado... Achei interessante, quem sabe, vai ser a primeira fic que eu vejo um dragão zangado... Boa sorte com a fic. Não notei erros, apenas achei os capítulos curtos e bem rápidos...
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Heir of Life
Confira:
Concurso participem! / Fic / One-Shots / indico uma fic que resgatei / indico Fic de meu amigo
set by ~elazul
- Spoiler:
a target="_blank" href="??"
Um novo challenge breve
CONFIRA!
Veja meus outros perfis!
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
No Cap. 45, Danilo poderia se aproveitar e se jogar para salvá-la, e aí ela notaria que ele relamente gosta muito dela, quanto ao último capítulo, foi ótimo e estranho, distrinuição de insignias?
Bem, sua fic é ótima, espero o próximo capítulo.
Bem, sua fic é ótima, espero o próximo capítulo.
.Korudo Arty.- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 25/09/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Hum, esse foi um pouco menor. Mas mesmo assim deixou uma questão "Dar insígnias" Acho que eles irão descobrir o porque dessa coisa tão estranha...
Até mais.
Até mais.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Pessoal, aqui vai mais um capítulo. Ele pode ser mais curto do que deveria, mas é apenas para dar tempo ao tempo e o devido valor à história. Aproveitem a leitura!
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Capítulo 47 - Em Busca do Líder do Ginásio!
Danilo: Mas como assim? Agora nós temos todas as insígnias, ou seja, estamos praticamente de férias até a Liga Pokémon!
Ravena: Você não percebe? Tem algo de muito estranho nessa história!
Michael: Estranho? Eu não vejo nada de estranho aí.
Danilo: Nem eu!
Ravena: E depois eu sou a lesada... Tudo bem, crianças, vou explicar para vocês.
Michael: Crianças? Ela é a mais nova aqui!
Ravena: Fique quieto! Vamos até o Centro Pokémon, lá eu falo tudo.
Quando eles chegaram, escolheram um quarto. Ravena foi para a cama de cima, como sempre, e Danilo e Michael se instalaram nas duas de baixo.
Danilo: Então? Vai nos falar?
Ravena: Tudo bem, então...
A garota mudou seu tom de voz propositalmente didático e irritante, para incomodar os dois.
Ravena: Primeiro, tudo isso de estranho que está acontecendo.
Danilo: O que está acontecendo de estranho?
Ravena: A Equipe Magma bloqueando uma ponte para a Equipe Aqua perto de Fortree, todas essas alterações climáticas...
Michael: Até aí tudo bem, mas o que tem a ver com o fato do líder do ginásio estar desaparecido?
Ravena: Você pode calar essa sua boca e me ouvir? Se vocês não sabem, estamos na cidade onde fica a Cave of Origin.
Michael: Cave of Origin? O que é isso?
Ravena: É uma caverna onde alguns viajantes disseram ter visto miragens de dois pokémons lendários, Kyogre e Groudon.
Danilo: E o que isso tem a ver...
Ravena: Não está óbvio? Kyogre e Groudon são dois dos guardiões de Hoenn! Eles ajudam a manter o equilíbrio do clima!
Michael: Aaaaaah... Agora até que fez sentido para mim... Mas qual é a relação disso com o fato do líder do ginásio estar desaparecido?
Ravena: É isso que nós vamos descobrir. Algo me diz que o líder está lá dentro.
Michael: Espere aí... Meu pai já me falou dessa tal caverna! Eu me lembro vagamente... Os residentes de Sootopolis não podem entrar lá! Nem turistas!
Danilo: Então o líder não pode estar lá dentro!
Ravena: Como vocês são ingênuos... A teoria de que todas as pessoas seguem as leis é furada. Duvido que nas suas vidas vocês nunca tenham desrespeitado nenhuma regra. E tem mais: ele é uma autoridade aqui. Quem sabe ele não possa explorar a caverna à vontade?
Danilo: Isso não me parece uma boa idéia... Mesmo assim, quero dar uma olhada lá.
Ravena: É assim que se fala! E você, Michael?
Michael: Como se eu tivesse algo melhor para fazer... Certo, acho que seria interessante explorar a caverna.
Ravena: Excelente! Vai ser hoje à noite, depois da Enfermeira Joy se recolher.
Michael: Tudo bem. Vou estocar comida e água, nunca se sabe quanto tempo vamos passar lá dentro.
Os garotos tentaram disfarçar ao máximo quando foram pedir alguma comida para a Enfermeira Joy às nove da noite, e ela pareceu não desconfiar.
Às onze em ponto, eles saíram dos quartos (onde estiveram fingindo dormir) e passaram para o lado externo do centro pokémon. De lá subiram algumas escadas que levavam às elevações do morro onde se instalara a cidade. Depois fizeram uma conversão à esquerda, desceram uma escada e viram a porta da Cave of Origin... bloqueada.
Na frente dela estava um velho senhor, que aparentemente não percebera suas presenças.
Ravena recuou e arrastou os dois garotos, forçando ambos a se esconderem junto com ela na escada pela qual eles haviam descido.
Ravena: E agora? Ele nunca vai nos deixar entrar!
Michael: O que vocês acham de jogar uma pedra na cabeça dele? Depois podemos esconder o cadáver na casa daqueles dois que nos acolheram.
Danilo: Você ficou louco?
Ravena: Que psicopata que você é!
Michael: Calma, gente, eu só estava brincando...
Os três ficaram lá, quietos, tentando pensar num plano.
Ravena: Nós precisamos de uma distração...
Danilo: O que, por exemplo?
Ravena: O nome diz tudo, não é? Algo que desviasse a atenção desse velho da caverna.
Michael: Falar é fácil. O difícil vai ser você conseguir essa tal distração.
Ravena: É difícil, mesmo... Ei! Tive uma idéia!
Danilo: Fale, então!
Ravena: Mas vai ser difícil... Muito difícil...
A garota se empertigou como era possível enquanto se estava agachado atrás do corrimão de uma escada, e começou a contar o plano.
Ravena: Esse senhor aí... Parece ser uma espécie de guarda oficial da cidade. Se vocês observarem bem, além de nós, ele é o único na rua.
Danilo: E...?
Ravena: Talvez não dê certo, na verdade é praticamente imposível que funcione, mas mesmo assim: vamos precisar do Ninjask.
Michael: Por quê?
Ravena: Ele é sem dúvidas o pokémon mais rápido aqui. Ninjask vai até uma casa bem longe na cidade e arrombar a porta.
Michael: VOCÊ FICOU MALUCA?
Ravena: Cale a boca!
O senhor olhou para onde eles estavam escondidos, intrigado, mas não os viu.
Ravena: Ele vai arrombar a porta. Provavelmente alguém vai berrar, ou o velho vai ouvir. Daí o Ninjask se esconde, e nós entramos na caverna.
Michael pareceu furioso, mas Danilo ficou eufórico.
Danilo: É uma ótima idéia!
Michael: Você endoidou?
Danilo: Não envolve homicídio nem agressão física, então está ótimo para mim!
Michael: E se tiver uma velha cardíaca naquela casa? Ela pode morrer de susto com a porta sendo arrombada, sabe!
Ravena: É a única opção que temos. É pegar ou largar.
O garoto ficou pensando. Depois de algum tempo, fez uma careta.
Michael: Está bem, então... Por Deus, por que estou fazendo isso? Ninjask, vai.
Em silêncio, Michael deu as instruções a seu pokémon, que entendeu a situação rapidamente.
Michael: Pode ir!
Rápida e silenciosamente, Ninjask cortou os ares da cidade de Sootopolis. O pokémon se dirigiu à casa mais distante de onde eles estavam e usou o X-Scissor para cortar as dobradiças metálicas da porta.
Naquele momento a porta desabou, e poucos segundos depois um grito agudo e feminino cortou a noite.
Sem pensar duas vezes o velhinho saiu correndo em direção à casa com uma velocidade impressionante para suas condições físicas. Nisso Ninjask se escondeu atrás da casa, e se esgueirou silenciosamente para onde eles estavam.
Michael: Ninjask, volte!
Ravena: Corram!
Michael retornou Ninjask e acompanhou Ravena, e Danilo foi em seguida. Então os três adentraram a caverna.
Ravena: Você não percebe? Tem algo de muito estranho nessa história!
Michael: Estranho? Eu não vejo nada de estranho aí.
Danilo: Nem eu!
Ravena: E depois eu sou a lesada... Tudo bem, crianças, vou explicar para vocês.
Michael: Crianças? Ela é a mais nova aqui!
Ravena: Fique quieto! Vamos até o Centro Pokémon, lá eu falo tudo.
Quando eles chegaram, escolheram um quarto. Ravena foi para a cama de cima, como sempre, e Danilo e Michael se instalaram nas duas de baixo.
Danilo: Então? Vai nos falar?
Ravena: Tudo bem, então...
A garota mudou seu tom de voz propositalmente didático e irritante, para incomodar os dois.
Ravena: Primeiro, tudo isso de estranho que está acontecendo.
Danilo: O que está acontecendo de estranho?
Ravena: A Equipe Magma bloqueando uma ponte para a Equipe Aqua perto de Fortree, todas essas alterações climáticas...
Michael: Até aí tudo bem, mas o que tem a ver com o fato do líder do ginásio estar desaparecido?
Ravena: Você pode calar essa sua boca e me ouvir? Se vocês não sabem, estamos na cidade onde fica a Cave of Origin.
Michael: Cave of Origin? O que é isso?
Ravena: É uma caverna onde alguns viajantes disseram ter visto miragens de dois pokémons lendários, Kyogre e Groudon.
Danilo: E o que isso tem a ver...
Ravena: Não está óbvio? Kyogre e Groudon são dois dos guardiões de Hoenn! Eles ajudam a manter o equilíbrio do clima!
Michael: Aaaaaah... Agora até que fez sentido para mim... Mas qual é a relação disso com o fato do líder do ginásio estar desaparecido?
Ravena: É isso que nós vamos descobrir. Algo me diz que o líder está lá dentro.
Michael: Espere aí... Meu pai já me falou dessa tal caverna! Eu me lembro vagamente... Os residentes de Sootopolis não podem entrar lá! Nem turistas!
Danilo: Então o líder não pode estar lá dentro!
Ravena: Como vocês são ingênuos... A teoria de que todas as pessoas seguem as leis é furada. Duvido que nas suas vidas vocês nunca tenham desrespeitado nenhuma regra. E tem mais: ele é uma autoridade aqui. Quem sabe ele não possa explorar a caverna à vontade?
Danilo: Isso não me parece uma boa idéia... Mesmo assim, quero dar uma olhada lá.
Ravena: É assim que se fala! E você, Michael?
Michael: Como se eu tivesse algo melhor para fazer... Certo, acho que seria interessante explorar a caverna.
Ravena: Excelente! Vai ser hoje à noite, depois da Enfermeira Joy se recolher.
Michael: Tudo bem. Vou estocar comida e água, nunca se sabe quanto tempo vamos passar lá dentro.
Os garotos tentaram disfarçar ao máximo quando foram pedir alguma comida para a Enfermeira Joy às nove da noite, e ela pareceu não desconfiar.
Às onze em ponto, eles saíram dos quartos (onde estiveram fingindo dormir) e passaram para o lado externo do centro pokémon. De lá subiram algumas escadas que levavam às elevações do morro onde se instalara a cidade. Depois fizeram uma conversão à esquerda, desceram uma escada e viram a porta da Cave of Origin... bloqueada.
Na frente dela estava um velho senhor, que aparentemente não percebera suas presenças.
Ravena recuou e arrastou os dois garotos, forçando ambos a se esconderem junto com ela na escada pela qual eles haviam descido.
Ravena: E agora? Ele nunca vai nos deixar entrar!
Michael: O que vocês acham de jogar uma pedra na cabeça dele? Depois podemos esconder o cadáver na casa daqueles dois que nos acolheram.
Danilo: Você ficou louco?
Ravena: Que psicopata que você é!
Michael: Calma, gente, eu só estava brincando...
Os três ficaram lá, quietos, tentando pensar num plano.
Ravena: Nós precisamos de uma distração...
Danilo: O que, por exemplo?
Ravena: O nome diz tudo, não é? Algo que desviasse a atenção desse velho da caverna.
Michael: Falar é fácil. O difícil vai ser você conseguir essa tal distração.
Ravena: É difícil, mesmo... Ei! Tive uma idéia!
Danilo: Fale, então!
Ravena: Mas vai ser difícil... Muito difícil...
A garota se empertigou como era possível enquanto se estava agachado atrás do corrimão de uma escada, e começou a contar o plano.
Ravena: Esse senhor aí... Parece ser uma espécie de guarda oficial da cidade. Se vocês observarem bem, além de nós, ele é o único na rua.
Danilo: E...?
Ravena: Talvez não dê certo, na verdade é praticamente imposível que funcione, mas mesmo assim: vamos precisar do Ninjask.
Michael: Por quê?
Ravena: Ele é sem dúvidas o pokémon mais rápido aqui. Ninjask vai até uma casa bem longe na cidade e arrombar a porta.
Michael: VOCÊ FICOU MALUCA?
Ravena: Cale a boca!
O senhor olhou para onde eles estavam escondidos, intrigado, mas não os viu.
Ravena: Ele vai arrombar a porta. Provavelmente alguém vai berrar, ou o velho vai ouvir. Daí o Ninjask se esconde, e nós entramos na caverna.
Michael pareceu furioso, mas Danilo ficou eufórico.
Danilo: É uma ótima idéia!
Michael: Você endoidou?
Danilo: Não envolve homicídio nem agressão física, então está ótimo para mim!
Michael: E se tiver uma velha cardíaca naquela casa? Ela pode morrer de susto com a porta sendo arrombada, sabe!
Ravena: É a única opção que temos. É pegar ou largar.
O garoto ficou pensando. Depois de algum tempo, fez uma careta.
Michael: Está bem, então... Por Deus, por que estou fazendo isso? Ninjask, vai.
Em silêncio, Michael deu as instruções a seu pokémon, que entendeu a situação rapidamente.
Michael: Pode ir!
Rápida e silenciosamente, Ninjask cortou os ares da cidade de Sootopolis. O pokémon se dirigiu à casa mais distante de onde eles estavam e usou o X-Scissor para cortar as dobradiças metálicas da porta.
Naquele momento a porta desabou, e poucos segundos depois um grito agudo e feminino cortou a noite.
Sem pensar duas vezes o velhinho saiu correndo em direção à casa com uma velocidade impressionante para suas condições físicas. Nisso Ninjask se escondeu atrás da casa, e se esgueirou silenciosamente para onde eles estavam.
Michael: Ninjask, volte!
Ravena: Corram!
Michael retornou Ninjask e acompanhou Ravena, e Danilo foi em seguida. Então os três adentraram a caverna.
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Gabriel032- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 14/10/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Óltimo. É uma boa FanFic e quase fiquei maluco quando o Michael falou para tacar uma pedra no velho . . . Ainda bem que foi brincadeira. Ninjask! Esse sim é um Pokémon forte . . . Espero episódios!
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Gabriel o capitulo está otimo, nossa se eles encontrarem o Groudon ou Kyogre estão ferrados.
Dark-Kun- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 16/09/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Bem, adorei o capítulo, a Ravena é muito esperta e o NINJAsk, é mesmo um ninja, anda silenciosamente entre as ruas em uma velocidade impressionante, mas o problema é se encontrarem o Kyogre e o Groudon, eles estão muito nervosos e estão travando uma batalha arrasadora e perigosa, podem se irritar com a presença dos garotos.
Sua Fic é perfeita, intrigante, você escreve com grande perfeição, nunca notei erros ortográficos e também tem a parte estética, já que você organiza tudo com perfeição e uma coisa que muitos falam e eu não acho é que seus capítulos ficam pequenos, eu acho que são perfeitos, em outros fóruns as Fan-Fic's chegam a ser grotescas de tão grandes.
Parabéns, xD.
Sua Fic é perfeita, intrigante, você escreve com grande perfeição, nunca notei erros ortográficos e também tem a parte estética, já que você organiza tudo com perfeição e uma coisa que muitos falam e eu não acho é que seus capítulos ficam pequenos, eu acho que são perfeitos, em outros fóruns as Fan-Fic's chegam a ser grotescas de tão grandes.
Parabéns, xD.
.Korudo Arty.- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 25/09/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
É realmente muito bom... Quanto ao que Ninjask fez não achei tão interessante quanto o povo ai de cima falou que ele é, só por ele ter feito isso... Coisa que qualquer Pokémon pode fazer XD, mas tudo bem, lembrando isso é sobre o que o povo aqui em cima comentou sobre o capítulo, ou seja, não é uma critica pra sua fic...
O capítulo estava bom, só acho que o proximo tará muito mais emoção pra nós^^! Talvez eles encontrem o Kyogre e o Groudon *-* e isso seria fascinante.
Até mais.
O capítulo estava bom, só acho que o proximo tará muito mais emoção pra nós^^! Talvez eles encontrem o Kyogre e o Groudon *-* e isso seria fascinante.
Até mais.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Talvez eles encontrem miragens criadas por um alakazam, que guarda a caverna. Aí eles derrotam o psipokemon e[/spoiler/]
Muito bom o capítulo. A Ravena mudou bastante. Agora ela está bem esperta.
O Michael teve certa razão em não querer que o ninjask fizesse parte do plano, mas ele queria matar velho!
Espero o proximo cap.
Muito bom o capítulo. A Ravena mudou bastante. Agora ela está bem esperta.
O Michael teve certa razão em não querer que o ninjask fizesse parte do plano, mas ele queria matar velho!
Espero o proximo cap.
Tropius- Membro
- Idade : 28
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Data de inscrição : 20/07/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Os leitores mais atentos perceberão durante esse capítulo que eu cometi uma gafe terrível nos últimos capítulos da fic...
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Capítulo 48 - Explorando a Cave of Origin!
A única fonte de luz no local era a passagem da caverna para o exterior da cidade de Sootopolis.
O lugar estava estranhamente escuro, e os garotos podiam sentir que estavam pisando sobre vários gravetos espalhados a esmo na caverna.
Michael: Acho que não é muito comum termos gravetos dentro de cavernas, é?
Ravena: Com aquela chuva, se eu achasse uma casa aqui dentro não me assustaria...
Danilo: Mas se nós temos um limão, vamos fazer uma limonada.
Ravena: Eu não estou vendo nenhum limão aqui!
O garoto deu um tapa na testa.
Danilo: Você é tão burra! Estava dizendo que se as circunstâncias nos favorecem, vamos aproveitar isso!
Michael: Aproveitar como?
Danilo: Simples...
O garoto pegou três grupos de dez gravetos cada no chão.
Ravena: E o que você pretende com isso?
Danilo: Vamos separar três grupos de gravetos com o String Shot da sua Dustox, e em seguida acender esses gravetos com o poder do meu Infernape.
Michael: Como uma tocha?
Ravena: Ótima idéia!
Danilo: Então vamos colocá-la em prática!
Ravena: O velho está voltando! Vamos correr!
Os três, Danilo ainda carregando os gravetos, dispararam cada vez mais profundamente na caverna. Quando avançaram o suficiente para que não pudessem mais ser vistas pela entrada da caverna, pararam.
Ravena: Certo... Dustox, vai! Prenda esses gravetos com o String Shot!
Dustox prendeu o primeiro grupo de gravetos, e repetiu o procedimento com os outros dois.
Ravena: Ótimo trabalho, agora já pode voltar.
Infernape pareceu empolgado em ter algum serviço. Ele fora extremamente silencioso durante a realização do plano deles, e mesmo ficando fora da pokébola não chamou atenção.
Danilo: Escute aqui... Use o Flamethrower nessas tochas, mas um ataque fraco! Não exagere!
Infernape, um pokémon com muito poder de fogo, parecia ter dificuldade para controlá-lo. Porém, usando todo o seu esforço, conseguiu produzir uma rajada fraca de chamas, que acendeu satisfatoriamente as tochas deles.
Danilo: Obrigado, amigão! Você fez um ótimo trabalho!
Infernape pareceu feliz com o elogio.
Com o caminho iluminado, tudo era muito mais fácil. Eles chegaram numa parte da caverna onde aparentemente todo centímetro cúbico de ar estava ocupado por uma densa névoa, porém o Pelipper da Ravena resolveu aquele problema.
Porém aquilo estava começando a ficar amedrontador. A caverna parecia não ter fim, e o líder do ginásio aparentemente não estava ali. Ravena começou a achar que a idéia da exploração fora um erro, e a desejar estar nas quentes e confortáveis camas do acolhedor Centro Pokémon. Afinal, aquela caverna era tão longa e fria...
Porém algo aconteceu. Numa curva, eles começaram a ouvir vozes.
Ravena foi rápida, e com um sopro avassalador apagou sua tocha. Danilo e Michael fizeram o mesmo.
Ravena: Se escondam, depressa!
Os três, junto com Infernape, se ocultaram na parte mais escura da curva. A caverna era larga, o que contribuiu para o esconderijo, mas eles não tinham muito espaço...
Danilo: Infernape, por favor, entre na pokébola...
Os olhos do pokémon se arregalaram, e ele balançou a cabeça negativamente.
Danilo: Infernape, por favor! Vão nos ver se você não entrar! E eles podem ser homens muito maus! Por favor, entre!
Por um momento, os dois encararam os olhos um do outro. O pokémon sentiu a sinceridade nos do seu treinador. Então, concordou.
Danilo: Muito obrigado! Volte, então...
Superando todos os seus medos, o Infernape entrou na pokébola sem protestar. O esconderijo ficara largo o suficiente para eles terem segurança.
Poucos segundos depois, dois homens passaram por eles.
Mesmo com uma escuridão quase completa, havia luz o suficiente para ver as roupas dos homens. Ravena ficou com a boca aberta. Era o grupo mais incomum que ela jamais sonharia em ver.
Um Team Aqua Grunt e um Team Magma Grunt, conversando pacificamente.
Danilo e Michael não reconheceram os uniformes que eles vestiam, então não falaram nada. Ravena também nada disse, com medo que eles ouvissem algo e os descobrissem.
Aqua Grunt: O homem está mesmo aqui?
Magma Grunt: Sim, ele nos disse que nós precisamos de uns tais "orbs" para controlar os lendários. Imagine!
Aqua Grunt: Que mentiroso! Acho que ele precisa de mais uma dose de persuasão para nos revelar a verdade... Hehe.
Magma Grunt: Isso! Me lembre de sugerir isso aos chefes!
Depois de um ou dois minutos, sentindo que o perigo passara, os três saíram do esconderijo.
Danilo: Ufa... Essa foi por pouco... Infernape, pode sair de volta.
No exato momento em que foi soltado da pokébola, o pokémon se atirou nos braços de seu dono.
Danilo: Então, gostou de ficar dentro de uma pokébola de novo?
O pokémon olhou Danilo como se este fosse louco.
Ravena: Parece que não...
Michael: E pela conversa desses dois caras, parece que o líder está aqui dentro! Temos que achá-lo!
O lugar estava estranhamente escuro, e os garotos podiam sentir que estavam pisando sobre vários gravetos espalhados a esmo na caverna.
Michael: Acho que não é muito comum termos gravetos dentro de cavernas, é?
Ravena: Com aquela chuva, se eu achasse uma casa aqui dentro não me assustaria...
Danilo: Mas se nós temos um limão, vamos fazer uma limonada.
Ravena: Eu não estou vendo nenhum limão aqui!
O garoto deu um tapa na testa.
Danilo: Você é tão burra! Estava dizendo que se as circunstâncias nos favorecem, vamos aproveitar isso!
Michael: Aproveitar como?
Danilo: Simples...
O garoto pegou três grupos de dez gravetos cada no chão.
Ravena: E o que você pretende com isso?
Danilo: Vamos separar três grupos de gravetos com o String Shot da sua Dustox, e em seguida acender esses gravetos com o poder do meu Infernape.
Michael: Como uma tocha?
Ravena: Ótima idéia!
Danilo: Então vamos colocá-la em prática!
Ravena: O velho está voltando! Vamos correr!
Os três, Danilo ainda carregando os gravetos, dispararam cada vez mais profundamente na caverna. Quando avançaram o suficiente para que não pudessem mais ser vistas pela entrada da caverna, pararam.
Ravena: Certo... Dustox, vai! Prenda esses gravetos com o String Shot!
Dustox prendeu o primeiro grupo de gravetos, e repetiu o procedimento com os outros dois.
Ravena: Ótimo trabalho, agora já pode voltar.
Infernape pareceu empolgado em ter algum serviço. Ele fora extremamente silencioso durante a realização do plano deles, e mesmo ficando fora da pokébola não chamou atenção.
Danilo: Escute aqui... Use o Flamethrower nessas tochas, mas um ataque fraco! Não exagere!
Infernape, um pokémon com muito poder de fogo, parecia ter dificuldade para controlá-lo. Porém, usando todo o seu esforço, conseguiu produzir uma rajada fraca de chamas, que acendeu satisfatoriamente as tochas deles.
Danilo: Obrigado, amigão! Você fez um ótimo trabalho!
Infernape pareceu feliz com o elogio.
Com o caminho iluminado, tudo era muito mais fácil. Eles chegaram numa parte da caverna onde aparentemente todo centímetro cúbico de ar estava ocupado por uma densa névoa, porém o Pelipper da Ravena resolveu aquele problema.
Porém aquilo estava começando a ficar amedrontador. A caverna parecia não ter fim, e o líder do ginásio aparentemente não estava ali. Ravena começou a achar que a idéia da exploração fora um erro, e a desejar estar nas quentes e confortáveis camas do acolhedor Centro Pokémon. Afinal, aquela caverna era tão longa e fria...
Porém algo aconteceu. Numa curva, eles começaram a ouvir vozes.
Ravena foi rápida, e com um sopro avassalador apagou sua tocha. Danilo e Michael fizeram o mesmo.
Ravena: Se escondam, depressa!
Os três, junto com Infernape, se ocultaram na parte mais escura da curva. A caverna era larga, o que contribuiu para o esconderijo, mas eles não tinham muito espaço...
Danilo: Infernape, por favor, entre na pokébola...
Os olhos do pokémon se arregalaram, e ele balançou a cabeça negativamente.
Danilo: Infernape, por favor! Vão nos ver se você não entrar! E eles podem ser homens muito maus! Por favor, entre!
Por um momento, os dois encararam os olhos um do outro. O pokémon sentiu a sinceridade nos do seu treinador. Então, concordou.
Danilo: Muito obrigado! Volte, então...
Superando todos os seus medos, o Infernape entrou na pokébola sem protestar. O esconderijo ficara largo o suficiente para eles terem segurança.
Poucos segundos depois, dois homens passaram por eles.
Mesmo com uma escuridão quase completa, havia luz o suficiente para ver as roupas dos homens. Ravena ficou com a boca aberta. Era o grupo mais incomum que ela jamais sonharia em ver.
Um Team Aqua Grunt e um Team Magma Grunt, conversando pacificamente.
Danilo e Michael não reconheceram os uniformes que eles vestiam, então não falaram nada. Ravena também nada disse, com medo que eles ouvissem algo e os descobrissem.
Aqua Grunt: O homem está mesmo aqui?
Magma Grunt: Sim, ele nos disse que nós precisamos de uns tais "orbs" para controlar os lendários. Imagine!
Aqua Grunt: Que mentiroso! Acho que ele precisa de mais uma dose de persuasão para nos revelar a verdade... Hehe.
Magma Grunt: Isso! Me lembre de sugerir isso aos chefes!
Depois de um ou dois minutos, sentindo que o perigo passara, os três saíram do esconderijo.
Danilo: Ufa... Essa foi por pouco... Infernape, pode sair de volta.
No exato momento em que foi soltado da pokébola, o pokémon se atirou nos braços de seu dono.
Danilo: Então, gostou de ficar dentro de uma pokébola de novo?
O pokémon olhou Danilo como se este fosse louco.
Ravena: Parece que não...
Michael: E pela conversa desses dois caras, parece que o líder está aqui dentro! Temos que achá-lo!
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Gabriel032- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 14/10/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Lol... Interessante!^^ Dois traidores?!
Gostei do capítulo... E sua gafe acho que foi esquecer do Infernape que ficava fora da pokébola e você não o mostrou nos outros capítulos, como na decida da montanha e em alguns outros antes deste. Mas ta tudo bem^^!
Até mais.
Gostei do capítulo... E sua gafe acho que foi esquecer do Infernape que ficava fora da pokébola e você não o mostrou nos outros capítulos, como na decida da montanha e em alguns outros antes deste. Mas ta tudo bem^^!
Até mais.
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God has a voice,
She speaks through me
She speaks through me
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Concordo com o MaGmorTar, você se esqueceu de que o Infernape do Danilo ficava fora da Pokébola e ele não aparece na subida da montanha e quando eles utilizam o Rhyperior do Angêlo e fazem aquela jangada, mas tudo bem, gafes todo mundo comete (como eu, que pensei que Jirachi fosse de Sinnoh e troquei os nomes de dois personagens da minha Fic) fora a gafe, o capítulo foi muito bom e os Grunt's são todos burros? Ou há algum Grunt de qualquer organização criminosa que não nasceu sem cerébro? ^^
.Korudo Arty.- Membro
- Idade : 26
Alerta :
Data de inscrição : 25/09/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Pessoal, me desculpem pelo capítulo ser curto (beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem curto), mas se eu estendesse mais ele ia ofuscar o resto da história.
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Capítulo 49 - A Fuga
Quando acharam que os grunts estavam a uma distância segura, os três pediram para Infernape acender as tochas novamente, o que foi um alívio: a exploração pela caverna, que já estava difícil, piorara nos momentos de escuridão.
Ravena: Pelo amor de Deus! Será que essa caverna não tem fim?
Danilo: No PokéNav, diz que ela é bem extensa, porém estamos chegando no fim.
Michael: Graças a Deus, pensei que nunca chegaríamos...
O caminho continuou, e a névoa reapareceu. Daquela vez as asas de Pelipper não tiveram força suficiente para dissipá-la. Apenas quando Pelipper, Dustox, Beautifly, Ninjask e Staravia trabalharam juntos eles conseguiram se livrar daquele empecilho.
Ravena: A névoa aumentou bastante!
Michael: Vamos continuar, pessoal, menos papo e mais trabalho!
Danilo: Uau, falou o "senhor atlético"...
Depois de mais dez minutos de caminhada, eles achavam o que procuraram: na parte mais profunda da caverna, havia um homem amarrado a uma cadeira e amordaçado.
Ravena: Deve ser ele!
A garota correu e arrancou o lenço que amordaçava o homem.
Michael: Quem é você?
Juan: Eu sou Juan, o líder do ginásio de Sootopolis... O que vocês estão esperando, me soltem!
Ravena: Eu estou tentando, mas essas cordas estão muito firmes! Vocês dois, seus molengas, me ajudem aqui! Rápido!
Com a ajuda de Michael e Danilo, foi possível remover a corda que atava o homem a cadeira. O líder levantou-se e começou a mexer o corpo, sentindo novamente a maravilha da liberdade.
Danilo: A quanto tempo você está aí?
Juan: Dois dias! Sem comer nem beber água! E tive que me esforçar para dormir nesse desconforto todo!
Ravena: Tome isso...
A garota pegou três sanduíches e uma garrafa de água para o homem, que comeu um dos sanduíches numa abocanhada só.
Juan: Muito obrigado, eu estava precisando disso...
Michael: Mas por que eles te prende...
Ravena: Não temos tempo para conversar! Espero que você consiga comer e correr ao mesmo tempo! Temos que ir embora antes que os grunts nos achem!
Na realidade, aquela não era a parte mais profunda da caverna. Havia uma espécie de sala a leste dali. E de lá saiu Shelly, uma das líderes do Team Aqua.
Shelly: Eles estão fugindo! Depressa, seus incompetentes!
Seis grunts, três do Team Magma e três do Aqua, saíram de lá e começaram a correr na direção dos garotos.
Ravena: Rápido! Temos que ir embora!
No lugar onde eles estavam havia um enorme lago, e Ravena resolveu usar aquilo a seu favor. Enquanto corria, tirou uma pokébola do bolso.
Ravena: Dustox, derrube-os naquele lago!
Atingidos por um poderosíssimo Gust, os grunts caíram no lago, que parecia ser bem profundo. E aparentemente alguns deles não sabiam nadar. Tentando afastar o pensamento de que poderia estar matando três pessoas naquele instante, Ravena retornou a Dustox e correu o máximo que suas pernas permitiam.
Shelly resolvera correr atrás deles por ela mesma... Ou nem tanto. Quando olharam para atrás, viram a mulher montada num Mightyena.
Ravena: Vamos correr mais, temos que abrir vantagem dela! Dustox, dificulte o caminho daquela mulher!
Mightyena não conseguia se locomover rapidamente com um vento daquela potência batendo em seu rosto, então o grupo conseguiu abrir uma grande vantagem de Shelly.
Ravena: Rápido, Dustox, precisarei de sua ajuda na saída!
Danilo: O que você está planejando, Ravena?
Ravena: Você já vai ver!
Juan impressionou os garotos: provavelmente seus músculos estariam machucados, pois a corda que o prendera estivera muito apertada. Apesar disso, ele conseguia comer e correr mais rápido que todos eles ao mesmo tempo.
Na saída da caverna, o velho estava desmaiado. Provavelmente os grunts tiveram de silenciá-lo para passarem sem despertar suspeitas. Shelly estava quase chegando quando Ravena tomou conta da situação.
Ravena: Dustox, feche essa porta com o String Shot!
A seda foi se acumulando na entrada da Cave of Origin, e quando Shelly chegou não sabia que a saída estava trancada. Então chocou-se com a seda e quicou, batendo violentamente na parede da caverna.
Ravena: Ótimo! Isso dá tempo para chamar a polícia local, pelo menos!
Michael jogou-se no chão, cansado.
Danilo foi correndo (Ravena não sabia como ele conseguia) em direção ao departamento de polícia local.
Juan: Será que esse senhor está bem? Ele guarda a entrada da Cave of Origin há tempos!
Ravena: Mas antes de tudo, você tem que nos explicar cada detalhe do que aconteceu. Para começar, por que você estava lá? Mas espere... Melhor esperarmos a Oficial Jenny, assim ela sabe cada detalhe também.
Ravena: Pelo amor de Deus! Será que essa caverna não tem fim?
Danilo: No PokéNav, diz que ela é bem extensa, porém estamos chegando no fim.
Michael: Graças a Deus, pensei que nunca chegaríamos...
O caminho continuou, e a névoa reapareceu. Daquela vez as asas de Pelipper não tiveram força suficiente para dissipá-la. Apenas quando Pelipper, Dustox, Beautifly, Ninjask e Staravia trabalharam juntos eles conseguiram se livrar daquele empecilho.
Ravena: A névoa aumentou bastante!
Michael: Vamos continuar, pessoal, menos papo e mais trabalho!
Danilo: Uau, falou o "senhor atlético"...
Depois de mais dez minutos de caminhada, eles achavam o que procuraram: na parte mais profunda da caverna, havia um homem amarrado a uma cadeira e amordaçado.
Ravena: Deve ser ele!
A garota correu e arrancou o lenço que amordaçava o homem.
Michael: Quem é você?
Juan: Eu sou Juan, o líder do ginásio de Sootopolis... O que vocês estão esperando, me soltem!
Ravena: Eu estou tentando, mas essas cordas estão muito firmes! Vocês dois, seus molengas, me ajudem aqui! Rápido!
Com a ajuda de Michael e Danilo, foi possível remover a corda que atava o homem a cadeira. O líder levantou-se e começou a mexer o corpo, sentindo novamente a maravilha da liberdade.
Danilo: A quanto tempo você está aí?
Juan: Dois dias! Sem comer nem beber água! E tive que me esforçar para dormir nesse desconforto todo!
Ravena: Tome isso...
A garota pegou três sanduíches e uma garrafa de água para o homem, que comeu um dos sanduíches numa abocanhada só.
Juan: Muito obrigado, eu estava precisando disso...
Michael: Mas por que eles te prende...
Ravena: Não temos tempo para conversar! Espero que você consiga comer e correr ao mesmo tempo! Temos que ir embora antes que os grunts nos achem!
Na realidade, aquela não era a parte mais profunda da caverna. Havia uma espécie de sala a leste dali. E de lá saiu Shelly, uma das líderes do Team Aqua.
Shelly: Eles estão fugindo! Depressa, seus incompetentes!
Seis grunts, três do Team Magma e três do Aqua, saíram de lá e começaram a correr na direção dos garotos.
Ravena: Rápido! Temos que ir embora!
No lugar onde eles estavam havia um enorme lago, e Ravena resolveu usar aquilo a seu favor. Enquanto corria, tirou uma pokébola do bolso.
Ravena: Dustox, derrube-os naquele lago!
Atingidos por um poderosíssimo Gust, os grunts caíram no lago, que parecia ser bem profundo. E aparentemente alguns deles não sabiam nadar. Tentando afastar o pensamento de que poderia estar matando três pessoas naquele instante, Ravena retornou a Dustox e correu o máximo que suas pernas permitiam.
Shelly resolvera correr atrás deles por ela mesma... Ou nem tanto. Quando olharam para atrás, viram a mulher montada num Mightyena.
Ravena: Vamos correr mais, temos que abrir vantagem dela! Dustox, dificulte o caminho daquela mulher!
Mightyena não conseguia se locomover rapidamente com um vento daquela potência batendo em seu rosto, então o grupo conseguiu abrir uma grande vantagem de Shelly.
Ravena: Rápido, Dustox, precisarei de sua ajuda na saída!
Danilo: O que você está planejando, Ravena?
Ravena: Você já vai ver!
Juan impressionou os garotos: provavelmente seus músculos estariam machucados, pois a corda que o prendera estivera muito apertada. Apesar disso, ele conseguia comer e correr mais rápido que todos eles ao mesmo tempo.
Na saída da caverna, o velho estava desmaiado. Provavelmente os grunts tiveram de silenciá-lo para passarem sem despertar suspeitas. Shelly estava quase chegando quando Ravena tomou conta da situação.
Ravena: Dustox, feche essa porta com o String Shot!
A seda foi se acumulando na entrada da Cave of Origin, e quando Shelly chegou não sabia que a saída estava trancada. Então chocou-se com a seda e quicou, batendo violentamente na parede da caverna.
Ravena: Ótimo! Isso dá tempo para chamar a polícia local, pelo menos!
Michael jogou-se no chão, cansado.
Danilo foi correndo (Ravena não sabia como ele conseguia) em direção ao departamento de polícia local.
Juan: Será que esse senhor está bem? Ele guarda a entrada da Cave of Origin há tempos!
Ravena: Mas antes de tudo, você tem que nos explicar cada detalhe do que aconteceu. Para começar, por que você estava lá? Mas espere... Melhor esperarmos a Oficial Jenny, assim ela sabe cada detalhe também.
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Gabriel032- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 14/10/2009
Re: A Lenda do Núcleo da Terra
Otimo os dois capitulos, já pensou se o Groudon e/ou Kyogre estivesse/m aqui ?
Ia ser um massacre.
Ia ser um massacre.
Dark-Kun- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 16/09/2009
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