A Lenda do Núcleo da Terra

Olá, pessoal. Agradeço pelos comentários. Provavelmente vai ser o único cap. hoje (eu sei que sempre falo isso, mas acho q hoje é sério.)

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Capítulo 10 - O Torneio de Verdanturf

Depois de uma noite mal-dormida no Centro Pokémon de Verdanturf, Danilo e Ravena se levantam e vão tomar o café da manhã, numa mesinha com duas cadeiras no centro pokémon. Mal eles chegaram e a Enfermeira Joy chegou, com uma prancheta nos braços e a Chansey do seu lado.

Enfermeira Joy: Bom dia, garotos!

Danilo e Ravena: Bom dia, Enfermeira Joy.

Enfermeira Joy: Dormiram bem?

Danilo: Hum... Ãh...

Ravena: Na verdade, poderíamos ter dormido melhor, se não fossem os palhaços do Team Aqua. Na verdade, não sei o que é pior: dormir muito numa caverna fria ou dormir pouco no Centro Pokémon. Chegamos aqui às três da manhã, e não tivemos muito tempo para descansar.

Danilo: É verdade, acho que estamos dormindo até agora.

Enfermeira Joy: *Rindo* Pela cara de sono de vocês, é o que parece mesmo. Bom, eu vou preparar a refeição de vocês, enquanto a Chansey passa um café.

Ravena: Tudo bem, então.

Enquanto o café da manhã era feito pela atenciosa Enfermeira Joy, os dois começaram a conversar.

Ravena: Ah, hoje eu tenho que me inscrever para o Torneio Pokémon que vai ter aqui, sabe. Ele vai ser amanhã. E você, não vai participar?

Danilo: Não, na verdade não.

Ravena: Por quê? Com medinho de perder para mim?

Danilo: Não, sua palhaça, e não haveria motivo para eu ter medo de você . Para falar a verdade, nenhum dos prêmios me interessa, e eu não gosto de cansar e machucar meus pokémons a toa.

Ravena: Aff . Nenhum dos prêmios me interessa, também, sabe, mas eu sinto que preciso treinar todos os meus pokémons... Menos a Roselia, é claro.

Danilo: Você tem uma Roselia? E nenhum dos prêmios te interessa?

Ravena: Isso mesmo, e daí?

Danilo: (Garotatontaignorante) Nada, não.

Bom, a verdade era que Ravena ainda não sabia que a Shiny Stone evoluia Roselia. E sua Roselia era tão estranha que Ravena achava que o bicho poderia evoluir do nada.

Danilo: Há quanto tempo você saiu na sua jornada?

Ravena: Há mais ou menos uma semana... E você?

Danilo: Eu cheguei em Hoenn há mais ou menos um mês,e já tenho três insígnias: ganhei a primeira em Dewford, a segunda em Petalburg e a terceira, mais recente, em Rustboro, um dia antes de te conhecer.

Ravena: Então acho que consegui minha única, em Rustboro, um dia antes de você. Mas isso não é o mais importante na jornada para mim.

Danilo: Não? Então o que é?

Ravena: Quero desvendar a lenda do Núcleo da Terra.

Com certeza Ravena esperava outra reação do garoto: ele ficou com a expressão mais interessada do mundo quando ela disse aquilo.

Danilo: Eu amo lendas. Ainda mais a Lenda do Núcleo da Terra, que é assustadora e misteriosa, no estilo que eu mais gosto.

Ravena: Jura? E você sabe alguma coisa sobre ela?

Danilo: Daí seria pedir demais, queridinha.

Ravena: .

Enfermeira Joy: *Aparecendo em cena* Prontinho! Aqui está a comida de vocês. Agora só falta a Chansey chegar com o café.

Vestida de enfermeira também, Chansey chegou com uma bandeja com duas xícaras de café, enquanto a Enfermeira Joy depositava na mesa um dois pratos com ovos e bacon. (Café da manhã inglês, né).

Depois de comerem tudo, Ravena e Danilo se sentiram prontos para sair um pouco e explorar a cidade. Porém, antes disso, Ravena foi até o balcão do hall do Centro e entregou sua PokéDex para a Enfermeira Joy registrá-la no torneio da cidade. Depois disso, os dois saíram de lá, e Ravena teve uma surpresa. A primeira pessoa que ela viu foi uma garota um pouco mais velha que ela, com cabelos curtos azul-petróleo.

Ravena: Mary! O que você faz por aqui?

Mary: Olá, Ravena. Estava indo para Mauville, e parei aqui para participar do tal torneio. E quem é esse do seu lado? Seu namorado?

Ravena: Ele é meu AMIGO, não meu namorado.

Mary: Hum... Finjo que acredito, então. E não espere que eu vá me esforçar no torneio, eu quero o segundo lugar.

Ravena: Por que você quer o segundo lugar?

Mary: Porque eu tenho um Misdreavus.

Ravena:

Mary: Francamente, garota, você não entende nada de pedras evolutivas?

Ravena: [2]

Mary: Urf... Bom, agora vou procurar mais o que fazer. Tchau!

Mary sumiu pelo meio dos prédios da cidade sem deixar vestígios.

Danilo: Ravena, você definitivamente é lesada, não?

Ravena: Ei! Por que?

Danilo: Bom, esqueça, então...

Os dois ficaram o dia inteiro vagando pela cidade, e Danilo até fez a gentileza de pagar um hambúrguer para Ravena numa lanchonete. À noite, eles voltaram para o centro pokémon, e logo adormeceram, cansados pela exploração do dia anterior.

No dia seguinte, Ravena acordou com uma mão sacudindo seu ombro. Quando abriu os olhos, viu a Enfermeira Joy.

Enfermeira Joy: Que bom que você acordou, querida. O torneio pokémon vai começar em uma hora e meia. Eu já acordei seu namorado também.

Ravena aborreceu-se. Afinal, por que todos tinham que achar que Danilo era seu namorado? Logo quando levantou, se lembrou de uma coisa.

Ravena: Hum... Enfermeira Joy?

Enfermeira Joy: Sim, Ravena. O que foi?

Ravena: A Enfermeira Joy de Rustboro mandou um abraço para você.

Enfermeira Joy: Sério? Se encontrá-la de novo, pode dizer que eu mandei outro para ela?

Ravena: (Vireigarotaderecadoagora) Tudo bem.

Depois de tomarem o mesmo café da manhã do dia anterior, os dois saíram e foram ao local combinado do torneio, no outro lado da cidade. Então, levaram um baita susto.

Na frente da arena onde seriam as lutas, havia três cadeiras ao lado de uma mesa. Na primeira cadeira estava sentada a Oficial Jenny da madrugada do dia anterior. Na do meio, estava um homem velho, com uma barba curta e branca. E na cadeira da ponta estava a Enfermeira Joy.

Ravena: Enfermeira Joy! O que você está fazendo aqui?

Enfermeira Joy: Olá, Ravena! Vou ser uma das juradas do torneio.

Ravena: O que? Vão ser batalhas de concurso?

Enfermeira Joy: Não, querida. Como as batalhas vão ter um limite de três minutos cada, no caso de nenhum dos pokémons ser nocauteado antes disso os jurados vão decidir quem passa para a próxima fase.

Ravena: Ah, entendi...

Narrador: Estamos aqui no torneio pokémon da cidade de Rustboro! O primeiro prêmio é uma Shiny Stone, o segundo é uma Dusk Stone e o terceiro, uma Dawn Stone!

Ravena: Agora que eu entendo! A Dusk Stone evolui o Misdreavus para Mismagius, por isso que a Mary quer uma!

Danilo: Muito bem, lesada.

Ravena: Vai pra platéia logo, seu insuportável!

Narrador: A primeira luta vai ser da concorrente Ravena contra o treinador Michael! Os dois podem entrar na arena, por favor?

Quando Ravena olhou para o outro lado da arena, teve uma surpresa: o mesmo Caça-insetos de Petalburg Woods a olhava com um sorriso sádico!

Michael: Lembra de mim, Ravena?

Narrador: Podem começar a batalha!

Ravena: Ele treina pokémons insetos, não? Wingull, vai!

Michael: Sabia que ela ia escolher o Wingull! Chinchou, vai!

Ravena: Socorro! Um pokémon elétrico!

Michael: Hehehehe... Chinchou, Discharge!

Ravena: Wingull, evasiva e Wing Attack!

O ataque conseguiu acertar Chinchou, que não levou muitos danos. Às ordens de sua treinadora, Wingull ficou todo o tempo de batalha desviando dos ataques elétricos de Chinchou e acertando seus Wing Attacks. Porém, quando o tempo estava em 2:57, Chinchou acabou acertando Wingull com um Discharge. O pobre pássaro quase foi nocauteado.


Narrador: Então, é isso! Os jurados que querem dar a vitória para Ravena, da cidade Littleroot, levantem uma a bandeira vermelha; quem acha que Michael, da cidade Lavaridge, deve vencer, levante a bandeira azul!


Silêncio mortal na platéia. Então a oficial Jenny levantou sua bandeira vermelha, o jurado misterioso no meio levantou a azul e... A Enfermeira Joy deu a vitória para Ravena!


Michael: Ah, não... Derrotado de novo.


Após isso, Ravena derrotou todos os oponentes, até chegar na final, que seria contra...



Quem disputará a final contra Ravena? Ela ganhará ou perderá? Tudo isso no próximo capítulo.


To be continued...

Nossa cara ficaram ótimossssssssssssssssssssssss os capítulos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Serio mesmo, li os dois, e achei umas partes engraçadas^^, toda vez que a Ravena perguntava pro Danilo porque ela era lesada ele naum respondia^^... E tbm gostei da desculpa que ele deu pro Monferno dele ficar só fora da pokébolla!
Gostei de mais desse capítulo, quero dizer da sua fic... Ela está muito boa, você posta um monte de capítulo, gosto muito disso, além deles ainda serem grandes...
Até mais.

Magmortar, obrigado pelos elogios!!

Bem, pessoal, vou conseguir postar o 2° cap do dia no aperto de novo; porém, ele não vai ser completamente inédito, vai ser a segunda parte do anterior. Em dias de semana, só vou conseguir postar um cap. por dia, exceto em poucas sextas-feiras. (é assim que se escreve? Nunca fui muito bom nesse tipo de pluralização --')

Fiquem com o cap. 10, 2° parte!

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Capítulo 10 - O Torneio de Verdanturf (Parte II)

Durante a pausa entre a sua última luta e a final, Ravena estava nervosa sobre quem enfrentaria na final. Ela estava com medo de enfrentar um adversário muito forte, que ela não conseguisse derrotar.

Narrador: Então, agora vamos à segunda semifinal do torneio! À minha direita está Mary, da cidade Lilycove! E à minha esquerda, Danilo, da cidade Twinleaf, em Sinnoh!

Diante aquela informação, Ravena saltou da cadeira e quase caiu da divisória das arquibancadas.

Ravena: DANILO! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO AÍ?

Danilo: Queria deixar de surpresa para você, Ravena.

Narrador: Podem começar a batalha!

Danilo: Sneasel, vai!

Mary: Mawile, Iron Head!

Tudo bem que a tática já está meio passada na fic, mas mesmo assim Sneasel caiu; a ordem dada antes do pokémon sair da pokébola acabou surtindo efeito, e Sneasel, sendo um tipo gelo, levou muito dano do golpe tipo aço.

Danilo: Nenhum dos golpes do Sneasel afeta muito um pokémon do tipo aço... Sneasel, Faint Attack!

Mary: Mawile, encare-o com o Bite!

Na colisão entre os dois ataques, Sneasel levou a melhor, causando um bom dano em Mawile, apesar do pokémon de aço ter resistência ao Faint Attack.

Danilo: Excelente! Agora, Sneasel, Icy Wind!

Mawile foi novamente atingida, ficando muito fraca.

Mary: Não! Eu preciso muito desse segundo lugar! Mawile, Iron Head!

Danilo: Sneasel, Icy Wind!

Dessa vez, Mawile levou a melhor na colisão de ataques, causando grandes danos em Sneasel e não levando quase nenhum.

Mary: Mawile, Iron Head de novo!

Logo depois que o ataque atingiu Sneasel, o tempo acabou, e todos os jurados levantaram suas bandeiras vermelhas, dando a vitória para Mary e seu Mawile. Desanimado, Danilo voltou para as arquibancadas e se sentou ao lado de Ravena.

Danilo: Droga, eu perdi...

Ravena: Bem feito, esse é seu castigo por não me avisar que ia se inscrever no torneio.

Danilo: Nem fale nada, lesada. Não vou levar sermão de alguém que não sabia que a Dusk Stone evolui o Mismagius.

Ravena: Você tem uma mania ridícula de mostrar a língua para os outros, né? Panaca.

Danilo: Lesada.

Ravena: Babão.

Danilo: Feiosa.

Ravena: Mongo.

Danilo: Patricinha que só se veste de cor-de-rosa.

Ravena: Ah, agora você pegou pesado!

A discussão só foi interrompida pela visão do narrador indo em direção ao microfone, em frente à arena de batalha.

Narrador - Olá, caros espectadores, e desculpem pela demora! Agora, eu gostaria que se dirigissem à arena: Ravena, da cidade Littleroot, no lado direito; e Mary, da cidade Lilycove, no lado esquerdo. Podem começar a batalha!

Mary: Carvanha, vai!

Ravena: Roselia, Giga Drain!

O que espantou Ravena foi a falta de reação de Mary ao ataque. A outra não fez absolutamente nada para evitar que seu pokémon fosse atingido.

Ravena: OK, agora finalize com um Magical Leaf!

Sem demora, Carvanha foi nocauteado.

Em circunstâncias normais, Ravena comemoraria, porém a luta fora estranha demais. Danilo ganhou a disputa pelo terceiro lugar, garantindo uma Dawn Stone como prêmio. Mary pegou sua Dusk Stone e foi para outro lugar na cidade, e Ravena pegou sua Shiny Stone, sem saber o que faria com ela.

Narrador: Então é isso! Até o próximo torneio pokémon!

Danilo e Ravena saíram andando pela cidade, até encontrarem, em uma esquina, Mary ao lado de um... Mismagius!

Mary: Olá, pessoal. Acabei de evoluir meu Misdreavus com meu prêmio de segundo lugar.

Ravena: Aha! Como você se sente agora, que foi derrotada por mim?

Mary: Affe, garota lesada!

Ravena: Não vou suportar mais alguém me chamando de lesada, não!

Mary: Você não percebe que eu te deixei ganhar a luta?

Ravena: Como assim deixou? Típica desculpa de perdedor.

Mary: Eu não queria uma Shiny Stone, eu não tenho um Togetic nem uma Roselia!

Ravena: Ah, entendi... Ei! A Shiny Stone evolui a Roselia?

Danilo e Mary: Sim, lesada!

Ravena: Por que não me contaram antes... Roselia, pode sair!

Logo quando Roselia saiu da pokébola, Ravena encostou a Shiny Stone no seu corpo. Porém, a garota se impressionou, pois nada aconteceu.

Ravena: Ei! Vocês mentiram para mim!

Então, como se tivesse feito algo errado, Roselia arregalou os olhos, e começou o processo de evolução.

Roselia triplicou de tamanho, algo em sua cabeça aumentou, como se fosse cabelo, e suas mãos deixaram de ser flores para se tornarem buquês de flores.

Ravena: Legal! Eu tenho uma Roserade! Valeu, Mary!

Ainda eram três da tarde, então Danilo e Ravena decidiram prosseguir com a jornada naquele dia mesmo. Porém, na saída da cidade, encontraram uma mulher que aparentava ter uns 40 anos, e aparentava também ser muito severa, discutindo com Michael, o Caça-insetos de Petalburg Woods!

Ravena: E aí, Michael?

???: Você conhece essa garota, Michael? Ah, é a tal Ravena que você me falou? Pois então, Ravena, o irresponsável do meu filho fugiu de casa para sair numa jornada!

Ravena: Sério? *Com vontade de rir*

Mãe do Michael: É, achei ele aqui em Verdanturf mesmo. E eu já tinha dito umas trinta vezes para ele não ir tão longe sozinho!

Danilo: Ei, o que a senhora acha do seu filho ir com a gente? Assim ele poderia viajar, e não estaria sozinho. Ele só precisa de roupas, uma barraca e um pouco de comida.

Mãe do Michael: Sério, vocês fariam isso por ele? Bom, gostei de vocês. Vocês parecem responsáveis, sabe. Por mim tudo bem, desde que vocês cuidem bem do meu filho! Ele já pegou tudo que isso você disse quando fugiu...

Depois de se despedir da mãe, Michael acompanhou Danilo e Ravena até a saída de Verdanturf. Somente uns 50 metros depois, ele falou.

Michael: Valeu, Ravena! Valeu, namorado da Ravena!

Ravena:

To be continued...

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Esse cap também foi bem curto, mas eu tive sorte de conseguir postá-lo ainda hoje.

Comentem!

Roselia
Vou persistir até o fim.
Ela só evoluiu depois que percebeu que era pra isso acontecer.

O Danilo adora quando o chamam de namorado da Ravena não é?
A ravena foi a unica que reagiu.

Capitulo muito bom esse. Só tive dó da pobre da carvanha shiny. Tão bonitinha, tão colorida, e tão feita de saco de pancadas.

Bom, pessoal, estou com mais tempo livre que imaginei hoje então vim postar mais um cap. da fic, que vai ser importante para a história (não tão importante, mas vai ter sua importância sim). Enjoy the reading!

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Capítulo 11 - A Passada Pelo Criatório Pokémon

Michael, Ravena e Danilo mal haviam saído de Verdanturf, e a garota já estava fazendo um discurso explicando que Danilo não era seu namorado.

Ravena: ... Então, de uma vez por todas... *Tomando fôlego* O DANILO... NÃO É... MEU NAMORADO! Entendeu, seu caça-insetos de araque?

Michael: Calma, Ravena. Eu só estava fazendo um comentário, sabe. E você pareceu bem irritada com o comentário, já que fez esse drama todo.

Ravena: E você, Danilo? Será que você é tão frouxo que não consegue explicar para ele que nós não temos nada um com o outro?

Danilo: Eu poderia explicar, sim, mas não faço questão.

Ravena: Aaaaah eu entendi, você não fala nada só para ficar com fama de pegador, não é!?

Danilo: Não exatamente.

Entendendo o que ele quis dizer, Ravena corou. Daquele momento em diante ela ficou sem falar durante a viagem. Percebendo o que estava acontecendo, Michael não falou mais nada, também. Assim, o grupo ficou num baita silêncio.

A caminhada permaneceu naquele ritmo, e mesmo estando numa rota, o único pokémon que o grupo via era o Monferno, andando ao lado deles. Então, ao longe, eles avistaram uma casa, pequena e antiga, porém com um grande jardim, e uma placa, onde estava escrito: Criatório Pokémon. No jardim estava um senhor idoso treinando um Raichu, e ao lado dele um rosto familiar para Ravena.

Ravena: Ângelo! O que você está fazendo aqui?

Ângelo: Ah, olá, Ravena! Estou ajudando o casal criador de pokémons daqui, pois o trabalho está grande para eles hoje, sabe. Muitos treinadores deixaram os pokémons aqui, e como eu estava vindo de Mauville e passei por aqui, parei para dar uma ajudada.

Danilo: Quem é esse?

Ravena: Ângelo, esses são o Danilo e o Michael, que estão viajando comigo. Pessoal, esse aqui é o Ângelo, que eu posso dizer que foi o primeiro rival que eu tive na minha jornada.

Michael: Para que essa vontade de saber, Danilo? Com ciúmes?

Danilo:

Ângelo: Então, Ravena, esse aí é seu namorado?

Ravena: DE UMA VEZ POR TODAS, ELE NÃO É MEU NAMORADO! SERÁ QUE EU VOU TER QUE FICAR DIZENDO ISSO PARA CADA PESSOA QUE EU ENCONTRAR? Ah, desculpe, Ângelo, acho que berrei demais com você...

Ângelo: Está desculpada, mas por que você se irritou tanto com isso?

Ravena: Porque o Danilo é um panaca, e todo mundo acha que ele é meu namorado.

Danilo: Ei! Lesada!

Ravena: Bocó!

Danilo: Mimada!

Ravena: Chato!

Danilo: Gorda!

Ravena: Ei! Isso foi demais!

Ângelo: Calma, pessoal... Entrem aqui, o que vocês acham de ajudar um pouco? Sr. Jeremias, esses três aqui querem... SR. JEREMIAS!

O idoso criador pokémon, que parecia estar desligado de toda a conversa, finalmente olhou para eles. Era careca, tinha brilhantes olhos negros e vestia uma camisa azul e uma calça branca com listras azuis horizontais e verticais.

Sr.Jeremias: Não precisava gritar garoto... Quem são esses?

Ângelo: *Quase gritando* Esses aqui são a Ravena, o Michael e o Danilo, que vieram ajudar também.

Danilo: Ei, por que falou meu nome por último?

Sr. Jeremias: Ah, o que esse jovem de cabelo eletrificado falou? Se quiser deixar seus pokémons aqui para treino, rapaz, é só falar com a minha mulher Alice lá dentro.

Ângelo: Não, não foi isso que ele falou, Sr. Jeremias... Vamos ao trabalho, então, pessoal?

Então, os três começaram, após soltar todos os seus pokémons, que logo começaram a se divertir. Só depois daquele dia eles começaram a valorizar o trabalho de um criador; era realmente muito difícil manter os pokémons cheios de energia e disposição quietos tempo o suficiente para penteá-los e dar banho neles. Às 6h00 da tarde, eles estavam todos exaustos, então Dona Alice, a esposa do Sr. Jeremias, que era gentil e atenciosa (e escutava bem) preparou um delicioso lanche para todos.

Dona Alice: O lanche está pronto, queridos. Chegaram umas cinco pokébolas enquanto vocês estavam cuidando dos pokémons, e ninguém veio buscar nenhuma... Os negócios estão indo tão bem que estamos pensando em contratar um assistente. Jeremias não é mais jovem, sabe, já está até surdo.

Então eles se deliciaram com os sanduíches de mortadela e patê de atum, junto com um suco de laranja. Enquanto comiam, os quatro aproveitavam para se conhecerem melhor.

Ângelo: Então, Danilo... Esse pokémon que você tem, o Monferno... A pré-evolução dele é um dos iniciais de Sinnoh, não é?

Danilo: Sim... *Mal-humorado* Por quê?

Ângelo: Se você nasceu lá, por que começou sua jornada aqui?

Danilo: Ah, era muito legal passar o inverno em Snowpoint, sabe... Mas as praias de Sinnoh não eram tão quentes quanto as daqui. Gosto do clima tropical de Hoenn, as pessoas são mais simpáticas, as garotas mais bonitas...

Ravena: Ahhh pervertido.

Michael: *Rindo* Mas para que vir para um lugar com garotas mais bonitas, se no fim você não pega ninguém?

Todos na mesa, exceto Danilo, começaram a rir, e o rapaz corou.

Sr. Jeremias: Pessoal, se vocês ainda estiverem com energia, vou começar a fazer batalhas entre os pokémons para treiná-los, e vocês poderiam ajudar.

O horário comercial do criatório havia acabado, ou seja, Dona Alice saiu de trás do balcão e foi ajudar. Então, todos fizeram duplas (Ravena e Michael, Sr. Jeremias e Dona Alice, Danilo e Ângelo). Então, pegavam um pokémon cada, treinavam por alguns minutos e em seguida trocavam. Todas as batalhas correram bem, só que Danilo parecia estar levando a batalha contra Ângelo a sério demais: seu rosto estava vermelho pelo esforço, e ele suava bastante. Ravena achou que era para impressioná-la. Mas o que mais a impressionou foi Ângelo, que estava tranquilo. Depois, todos acamparam no jardim do criatório.

No dia seguinte, Sr. Jeremias os acordou às seis da manhã. Todos eles estavam na porta da casa, e Dona Alice e Sr Jeremias seguravam dois ovos pokémon cada.

Dona Alice: Tomem, queridos... Isso é o mínimo que podemos fazer para recompensá-los. *Para Michael* Ouvi na conversa de ontem que você gosta de pokémons insetos, então tome isso. *Para Ravena, Ângelo e Danilo* E para vocês, isso.

Ravena recebera um ovo amarelo com listras pretas, Danilo, um azul com alguns detalhes amarelos, e Ângelo, um prateado. Depois disso, eles se despediram do casal criador de pokémons, que entrou novamente na casa.

Ângelo: Bom, vou encontrar uns amigos em Verdanturf. Acabei de sair de Mauville, tenho quatro insígnias agora. E vocês? Para onde vão?

Ravena: Estamos indo para a batalha de ginásio de Mauville, agora. Tchau, então!

Ângelo apertou a mão dos dois rapazes e beijou o rosto de Ravena, deixando ela e Danilo vermelhos, ela de vergonha e ele, de raiva. Depois, deu meia volta e foi em direção a Verdanturf. Então, os três prosseguiram em direção a Mauville.

Danilo: Ufa, ainda bem que ele foi embora. Não fui com a cara dele.

Michael: Não foi com a cara dele ou está com ciúmes de Ravena?

O comentário deixou Danilo com mais raiva ainda, mas mesmo assim ele foi conversando com Michael pelo caminho. Só Ravena não falou nada; ela estava rindo de Danilo por dentro e seu coração ainda estava acelerado pelo beijo de Ângelo.

To be continued...

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E então, o que acharam? Eu próprio estou com raiva da Ravena, ô garota que não sabe o que quer... Mas tudo bem, né, no coração não se manda.

Não. Ela se mostrou a fim do Ângelo. E achou o Danilo um bocó. Sabia que ele gostava dela.
avena recebera um ovo amarelo com listras pretas, Danilo, um azul com alguns detalhes amarelos, e Ângelo, um prateado. Depois disso, eles se despediram do casal criador de pokémons, que entrou novamente na casa

A Ravena, deve receber um elekid, o Dânilo deve receber um chinchou e o Angelo... sinceramente não tenho idéia. Vou chutar um aron.

Na verdade, Tropius, ela gosta do Danilo sim. Porém, é mais aquela história de "Eu te odeio mas te amo", sabe? Com o Ângelo é mais porque ele é mais maduro e mais cavalheiro.

E vou ter que "adiar" os fatos principais da fic mais um pouco, pois esse capítulo vai revelar uma coisa. Não revelar, porque o Tropius já descobriu .

Em todo o caso, aqui vai o Capítulo 12.

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Capítulo 12 - Um Sonho Lendário

Enquanto Ravena, Danilo e Michael iam em direção à cidade Mauville, um turbilhão de emoções passava pelo coração da garota. Ela não sabia verdadeiramente o que sentia por Ângelo, e seus sentimentos em relação a Danilo eram ainda mais confusos.

Mesmo acordando cedo e tendo muito tempo para chegar em Mauville no mesmo dia, um contratempo surpreendeu no meio do caminho. Michael, no meio de uma animada conversa com Danilo sobre os tipos de pokémon, teve um pequeno acidente.

Michael: Ah, você gosta mais dos pokémons de fogo? Particularmente, eu não vejo muita graça neles, mas... Gwahhh!

Sem reparar numa pedra de cerca de dez centímetros, fincada no solo e postada verticalmente, o garoto tropeçou nela e, na tentativa de se manter em pé, torceu o pé direito.

Michael: GWAAAAH! AI, ISSO DÓI! AJUDA! POR FAVOR! GWAAAAAH!

Ravena: Nossa, isso deve realmente ter doído! Você está bem, Michael?

Danilo: Ele está com cara de quem tá bem, lesada? Acho melhor darmos uma parada por aqui.

Michael, segurando o pé machucado, se jogou sem cerimônia no chão. Danilo e Ravena pegaram umas folhas maiores que acharam nas árvores da rota e fizeram uma atadura no tornozelo machucado de Michael, mas não adiantou muito. Mas, depois de muito tempo pensando e ouvindo Michael gemer como um lobo ferido, Ravena teve uma brilhante idéia.

Ravena: Já sei! *pegando uma pokébola no bolso* Dustox, vai! Use o String Shot!

O ataque de Dustox fez uma espécie de gesso no tornozelo direito de Michael, que começou a gemer menos instantaneamente.

Michael: Ah, valeu mesmo, Ravena.

Ravena: Viu como foi útil eu ter capturado a Dustox ao invés de você? Duvido que você fosse ter essa idéia.

Danilo: Usou a cabeça, lesada. Melhorou, Michael?

Michael: Hum... Um pouco.

Então, ali mesmo, os três bolaram um plano: Danilo e Ravena carregariam Michael por baixo dos braços, cada um de um lado. Assim poderiam prosseguir, mas numa velocidade bem menor.

Mesmo com o plano, os três resolveram lanchar antes de continuar o caminho. Ravena jogou fora, finalmente, os lanches que a Enfermeira Joy de Rustboro colocara na sua bolsa, e os três comeram os sanduíches que Dona Alice havia dado-lhes.

Cerca de meia hora depois, eles começaram novamente a andar. Porém, eles andavam bem mais devagar que de costume, não conseguindo atingir nem a metade da velocidade de antes, além de se cansarem bem mais. Finalmente, quando chegou o meio-dia, com o sol queimando suas nucas, Ravena largou o braço de Michael, quase derrubando-o depois.

Ravena: Ah, já chega! Estou muito cansada. Acho melhor montarmos as barracas e trocarmos a noite pelo dia hoje.

Danilo: Ravena, sua lesada, você quase derrubou o coitado do garoto! Mas tudo bem, eu concordo. Caminhar desse jeito debaixo do sol forte é muito cansativo.

Michael: E talvez o meu pé melhore se eu descansar um pouco. Sou a favor de parar, também.

Como aquela rota era larga, os três não tiveram problemas em montar suas barracas lá. Então, quando os três já estavam quase se recolhendo, Ravena pegou mais um cadeado e jogou para Michael.

Danilo: Meu Deus! Quantos cadeados você tem aí?

Ravena: O suficiente, Danilo...

Muito cansada, Ravena montou o saco de dormir no chão da barraca mas não entrou nele, pois estava muito calor. Simplesmente se deitou sobre o saco para não dormir em cima do chão duro da rota.

Então, ela ficou pensando... Do jeito que sua cabeça estava confusa pelo excesso de pensamentos, ela apostou que teria uma variedade de pesadelos sinistros durante o sono. O único motivo pelo qual haviam montado as barracas era para bloquear a luz excessiva do sol, que mesmo assim brilhava pelo teto da barraca, ofuscando seus olhos...

Então, Ravena se virou para o lado, fechou os olhos e tentou dormir, torcendo para ter sonhos com Ângelo... Ou até com Danilo, pensou ela, sorrindo de leve, poucos instantes antes de adormecer...

Mas o sonho que ela teve foi muito diferente de todos que ela tivera, e poderia mudar o rumo da sua vida...

Ela estava numa ilha muito estranha, e nesse sonho Ravena viu ela mesma andando por uma floresta e entrando numa área mais fechada...

Nessa área, a esperava um pokémon que parecia um gato, que estava levitando...

Enquanto isso, na barraca de Danilo...

Quando se deitou sobre seu saco de dormir, assim como Ravena havia feito, ele não conseguia deixar de pensar na garota. Os dois viviam brigando, parecia que não tinham nenhuma opinião em comum... Mesmo assim, ele sentia um estranho aperto no estômago toda vez que pensava nela ou ficava perto da garota.

Nesse momento, ele pensou em tudo que eles já haviam passado antes. Mas depois de algum momento, ele foi subitamente puxado para a realidade: Ângelo era muito mais maduro, e tinha muito mais jeito com as garotas; ele não tinha chances...

Ou pelo menos achava que não tinha.

Nisso, Danilo adormeceu, atormentado por esse pensamento pessimista...

Na barraca de Michael...

Com dificuldades, o garoto se deitou sobre seu saco de dormir (bom, esse povo não tinha escolha, ou isso ou ficar com dor nas costas por uns 5 dias por causa do solo firme e desconfortável da rota. Afinal, rotas foram feitas para andar nelas, não para servirem de colchões).

Ele estava realmente muito cansado. Depois de torcer o pé, ser carregado pelos dois estabanados da Ravena e do Danilo não era fácil. Ele não dormiu tão rápido assim, já que a dor no tornozelo estava insuportável.

Diferente dos outros dois, ele não tinha ninguém em especial para pensar... No momento.

Voltando ao sonho de Ravena...

Na verdade, o bicho só tinha o formato e o rosto inocente de um gato. Além disso, não haviam outras semelhanças. Sua pele era rosada, tinha os braços bem mais curtos que as pernas e seus olhos eram azuis. O bicho tinha uma longa cauda e cerca de 30cm.

Mew: Tenho um recado para você, Ravena.

Ravena: Quem é você?

Mew: Sou Mew, ou, se você preferir, sua Roserade.

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Ufa. Revelei de uma vez. Estrelinha para o Tropius, que tinha descoberto antes. Eu planejava isso desde quando Budew evoluiu.

Comentem!

Parabéns! Muito boa a sua fic! Muito indecisa mesmo essa Rovena, mas ela é legal

Vou colocar uma ficha aqui, se quiser utilizar para fazer um personagem secundário, vai lá.

Nome: Márcio
Sexo: Masculino
Profissão: Adestrador de cobras, coordenador e treinador nas horas vagas.
Idade: 43 anos
Aparência: Tem óculos quadrados de grau, com um olhar esquisito. Não é muito alto, e possui um cabelo curto, que ele pinta de rosa-choque e verde-limão nas suas apresentações em concurso, onde utiliza o pseudônimo Marcelete.
Personalidade: Aparência suspeita, prefere ser poupado de banhos e de uma escova de dentes, exalando um forte cheiro por onde passa. Boatos de que devorou vários rivais no passado. No entanto, ninguém arranjou provas disso, apesar dos desaparecimentos misteriosos. Fala como se fosse uma cobra, puxando a letra "s" de forma irritante, e tem a estranha mania de requebrar o pescoço enquanto fala.
Pokémons: Ekans [M], Arbok [M] e Seviper [M] - poké principal.

Capítulo 12 - Um Sonho Lendário (Parte 2)

Ravena ficou estarrecida com o que viu e ouviu no sonho.
Por um momento, não conseguiu falar nada, ficou apenas encarando os
enormes olhos azuis do belo pokémon. Depois, quando caiu em si, foi
falar:

Ravena: Como assim? Você é o lendário Mew? Eu te conheço? Por que você apareceria no meu sonho? Como assim, o que minha Roserade tem a ver com isso?

Mew: Calma, garota. Vou te explicar tudo com muita calma.

Ravena: Acho bom, mesmo! Não estou entendendo patavinas.

Mew: Aarh, sempre achei você meio lesada.

Ravena: Você também? Me explique tudo!

Mew: Na verdade, tudo começou há muito tempo, antes
mesmo de você nascer. Foi quando eu tive uma violenta luta com um
pokémon sanguinário. Foi um erro meu, é claro, quando o bani para o
núcleo da Terra.

Ravena: Arhmn... Ei! Espere aí...Você está se referindo ao pokémon no núcleo da Terra?

Mew: Sim, lesada.

Ravena: Ei, quem é ele?????

Mew: Você vai saber, mas no momento certo. Sua mente infantil conturbada ainda não tem
experiência o suficiente para lidar com essa informação.

Mew era muito diferente do que Ravena ouvira falar nas
histórias contadas por sua mãe, nas mais frias noites de inverno. Com
base nessas histórias, ela sempre pensara que Mew era um pokémon
brincalhão e divertido, quase como um pokémon bebê.

Na verdade, Mew era assim, até a consequência de um ato seu, o banimento de um
pokémon feroz, causou seríssimos impactos na humanidade. Desde então,
Mew havia amadurecido; sua voz não era mais aguda e infantil, e suas
atitudes eram mais... Adultas.

Mew: Então, depois de muitas catástrofes e desaparecimentos causados por esse
pokémon, você nasceu. Não vou dizer que você é especial, foi designada
para uma missão do tipo, porque seria mentira. Mas eu escolhi você para
acabar com esse problema porque você é a única disposta a fazer isso.

Ravena: Eu... Você me escolheu... Peraí?! Você me
escolheu só porque eu era a última opção?

Mew: Claro que sim. Você achou que tivesse algo especial? Não. Você é apenas
uma garota comum, sem nenhuma qualidade excepcional. Mas eu espionei
sua casa por muito tempo, e percebi que você é obstinada a fazer o que
você quer... E o que você quer é desvendar a Lenda do Núcleo da Terra.
Então, você caiu certinho no meu disfarce de Budew, na primeira rota que
você atravessou.

Ravena: O quê? Por que você se disfarçou de Budew? Como você pôde fazer isso comigo? Eu nunca
tinha desconfiado.

Mew: Claro que não. Como seu namorado diz, você é a maior lesada.

Ravena se irritou muito. Até um pokémon lendário e inteligente como Mew achava
que ela e Danilo eram namorados?

Mew: Então... Sendo muito lesada, você não se atinou no fato de que Budews
não aparecem na rota onde você me capturou... Onde eu me deixei
capturar, na verdade... E nem que os Budews evoluem para Roselias por
felicidade, e eu "evolui" na primeira batalha. Esses todos foram furos
no meu plano. Mas o maior dos furos, e quando fiquei com mais medo que
me descobrissem, foi na minha "evolução" para Roserade. Eu tinha me
esquecido, assim como você, que Shiny Stones evoluem Roselias. Quando me
lembrei, pensei que fosse tarde demais. Porém, vocês e seus amigos
lentos nada perceberam

Ravena: OK, agora me responda: por que você me acompanha na jornada, ainda mais "fantasiado"
de Roserade?

Mew: Para te ajudar, Ravena. Para te ajudar a desvendar a Lenda do Núcleo da
Terra, e impedir aquele pokémon, reunindo as forças de todos os
pokémons que puder encontrar. Eu só não faço isso por mim mesmo porque
ele ficou muito forte com todas as almas que sugou. Portanto, preciso de
ajuda. Assim, estou ajudando você para receber de volta depois: como
você acha que eu usei o Dig e o Grass Knot? Outro momento que você
deveria ter desconfiado que eu não era uma Roselia normal. Agora tanto
você quanto eu precisamos ir andando; continue agindo como se eu fosse
uma Roserade e lembre-se, não conte para ninguém, em hipótese alguma,
nenhum ponto dessa conversa que tivemos, nem que nos encontramos. Eu
tenho a habilidade de entrar nos pensamentos e nos sonhos das pessoas, e
se você pensar eu falar para alguém, vou te repreender devidamente.

De repente, Ravena acordou e olhou o relógio: eram quase
cinco da tarde. Ela ouvia as vozes de Michael e Danilo conversando do
lado de fora, mas não saiu instantaneamente. Depois de digerir tudo que
vira no sonho, abriu a porta da barraca e foi conversar com os garotos.

Depois de um lanche e uma boa conversa, os dois continuaram no caminho, cada
um segurando seu ovo pokémon, e Michael já conseguia andar sozinho,
porém mancava muito. No meio do caminho, Michael bancou o vidente e
resolveu adivinhar o que ia sair dos deles.

Michael: Do da Ravena vai sair um Chinging. A princípio pode parecer um Elekid,
mas o amarelo do ovo é mais claro. E do Danilo... Um Buizel. Pode
parecer um Chinchou, mas os detalhes em amarelo são diferentes, e a cor
azul apenas caracteriza os tipos água.

Danilo: Uau, espero que você esteja certo! Um Buizel parece legal!

Mal ele falou isso, e os ovos começaram a brilhar.
Cumprindo a profecia de Michael, saíram, dos ovos de Ravena e Danilo,
respectivamente, Chingling e Buizel.

Ravena: Uau! Acho melhor capturá-los.

Danilo e Ravena pegaram duas pokébolas e capturaram os pokémons recém-nascidos,
soltando-os logo em seguida, para caminhar ao lado deles. Danilo, assim,
ficou com dois pokémons fora das pokébolas: Monferno e Buizel.

Danilo: O que você acha que vai nascer do seu, Michael?

Michael: Ah, eu desconfio, mas não vou falar. Não quero
quebrar a cara depois.

Mal ele falou e o ovo dele começou a brilhar também, e de lá saiu um Yanma.

Michael: Yeah! Acertei!

Michael capturou o Yanma, que ficou acompanhando o rapaz fora da pokébola
também. Assim eles continuaram a viagem para Mauville, um pouco mais
devagar que de costume, por que Michael ainda mancava.

To
Be Continued...

Gostei da sua fic ! Vou acompanhar ela que nem a Johto Legends do Ness !
O Angelo ta com chances , mas como não é acompanhante o Danilo tem também , acho que o Danilo.

Aha! Então eu acertei. Queria fazer uma personagem bem lesada.

Dark-kun, aí você falou uma coisa bem importante. O Danilo tem uma coisa que pode tanto alavancar ou estragar um relacionamento: a convivência.

Muito obrigado por todos os comentários! Nesse capítulo, vai ser a batalha de Ginásio da Ravena. Aproveitem a leitura!

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Capítulo 13 - Eletrificando os Elétricos!

Lá pelas seis e meia da tarde, os três chegaram na cidade de Mauville. Lá era um lugar bem legal, com uma praia a leste, uma ciclovia ao sul e, numa parte meio escondida da cidade, algo que pode ser tanto divertido quanto perigoso, ou até ambos: um cassino.

Danilo: Eba! Apostas são divertidas. Mas antes disso, quero ter uma batalha de ginásio!

Ravena: Ei, ei, ei... Pode ir parando por aí. Antes temos que passar no centro pokémon, para poder ter mais chances de ganhar a batalha, já que eles devem estar cansados. Depois, EU vou batalhar no ginásio, e você pode esperar até amanhã.

Danilo: Ei! Isso é injusto. Por quê?

Ravena: Nunca ouviu falar no princípio de "primeiro as damas"?

Michael: Depois de sair daqui, para onde vocês vão?

Ravena: Não tenho certeza, ainda. Acho que para Dewford, lá tem um ginásio.

Michael: Excelente, Slateport fica no caminho, e tem um concurso pokémon lá.

Ravena: O quê? Você é um coordenador?

Michael: Sou, por quê?

Danilo: Bom, pelo menos pensava que concursos eram para garotas.

Michael: Panaca, estamos no século XXI. As mulheres já podem votar, trabalham fora e homens podem ser coordenadores!

Ravena, de repente, se lembrou que alguém já dissera para ela algo parecido, mas não conseguiu se lembrar de quem. Assim, eles foram ao centro pokémon, onde a Enfermeira Joy os atendeu.

Enfermeira Joy: Boa noite, garotos. Posso ajudá-los?

Ravena: Sim, viemos aqui para pedir para você dar uma olhada nos nossos pokémons, inclusive esses aqui *Apontando para Chingling, Buizel e Yanma*, que acabaram de sair dos ovos.

Enfermeira Joy: *Horrorizada* Vocês deveriam ter vindo para o Centro Pokémon antes dos ovos chocarem! Pode ser arriscado os ovos passarem muito tempo sem ser cuidados profissionalmente. Preciso ver logo se não há nada de errado com esses pokémons, enquanto isso vocês podem jantar.

Enquanto a Enfermeira Joy pegou todas as pokébolas deles e começou a cuidar dos pokémons, eles foram em direção a uma mesa com quatro lugares e se acomodaram. Depois de comerem um ensopado (parece que só servem isso nos centros pokémon) eles foram de volta ao Hall, onde Enfermeira Joy já os esperava segurando suas pokébolas. (Sua roupa estava um pouco chamuscada, pois ela tentara colocar Monferno dentro de uma).

Ravena: E aí, Enfermeira Joy? Meu Chingling é deficiente?

Enfermeira Joy: Nunca brinque com isso, garota! Bom, por muita sorte, seus pokémons estão bem, inclusive os que acabaram de nascer. Na próxima vez, venha a um centro pokémon antes!

Depois de ouvir o sermão da Enfermeira Joy, Michael, Ravena e Danilo foram em direção ao ginásio de Mauville. Lá, um senhor idoso (beeem idoso) estava trancando a porta do ginásio. Quando os avistou.

Wattson: Grr... Crianças! Hahahaha! Vocês certamente querem batalhar comigo, não querem?

Ravena: Sim,eu batalho hoje e esse aqui amanhã.

Danilo: Não se refira a mim desse jeito, lesada.

Wattson: Sendo assim... Watt! Volte aqui, Watt!

Um homem mais jovem, que aparentemente era o assistente do professor, que estava quase entrando numa casa, voltou a porta do ginásio correndo.

Watt: O que foi, senhor Wattson?

Wattson: Essa jovem aqui quer uma batalha de ginásio, e você vai ser o juiz.

Então, todos entraram no ginásio. Ravena mandou Chingling ficar observando-a para aprender tudo sobre as batalhas.

Wattson: Como já pe muito tarde, e eu já estava fechando o ginásio, vai ser uma batalha de 1X1.

Watt: Está bem, senhor... A batalha será de 1X1, então, obviamente, ninguém poderá fazer substituições. A luta acaba quando o pokémon de um dos lados estiver fora de combate. Caberá à desafiante fazer o primeiro movimento de batalha.

Wattson: Hahahaha, vai ser divertido... Magnezone, vai!

Ravena: Me... Roserade, vai! Petal Dance!

Sendo Magnezone um pokémon de aço, o ataque quase não causou danos em Magnezone.

Wattson: Magnezone, Gyro Ball!

Ravena: Roserade, use o Dig!

Os olhos de Wattson se arregalaram, mas ele se manteve firme na batalha. Mesmo depois de Magnezone ficar muito fraco com o ataque.

Wattson: Magnezone, Flash Ball!

Foi um golpe crítico em Roserade, que ficou fraca também. Ravena ficou sem esperanças, porém, quando ninguém esperava, Roserade usou o Thunderbolt.

Todos na arquibancada ficaram estarrecidos. Wattson quase caiu, e Watt ficou com a boca aberta por um tempão. Surpreso pelo ataque, mesmo quase não efetivo, Magnezone ficou sem poder batalhar.

Watt: Magnezone está fora de combate, entãoa vitória é de Roserade! A vencedora é a desafiante Ravena!

Ravena mal podia acreditar, quando Roserade pulou nos seus braços, e sussurrou:

"Essa foi por pouco, lesada..."

Wattson: Hahahahaha! Você é mais forte que eu pensei! Vamos para a porta do ginásio.

Já na frente do ginásio, Watt deu para Wattson uma caixa com uma insígnia.

Wattson: Hahahaha! Bom, você batalhou melhor que eu! Então merece a insígnia do Dinamo! Agora, me dêem licença, já passou do meu horário. Conversamos mais amanhã quando eu for lutar contra seu namorado!

Já acostumada com as pessoas dizendo que Danilo era seu namorado, Ravena não reclamou; apenas guardou sua insígnia na caixa, e eles foram para o Centro Pokémon. Michael e Danilo nem falaram, espantados com a visão da Roserade usando o Thunderbolt... Mal sabiam eles que não era uma Roserade.

To Be Continued...

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Esse capítulo foi bem curto...Mas foi sorte eu ter conseguido postá-lo, cheguei em casa as dez horas.

Ps.: Desculpem pela cor amarela, mas não achei nada que combinasse mais com Wattson.

Capítulo 14 - A Evolução que Veio
a Calhar

Ravena estava eufórica depois de ganhar sua
segunda insígnia. Naquela hora, eles estavam quase na porta do Centro Pokémon.

Danilo: E naquela hora, a Roserade
simplesmente usou o Thun...

Michael: Sei, sei... Você já repetiu isso umas
quatrocentas vezes no caminho, e eu já disse que acho isso muito estranho. Acho
que você devia pedir para a Enfermeira Joy dar uma olhada na sua Roserade. Você
me ouviu, Ravena? Ravena... Planeta Terra chamando.

Ravena virou a cabeça tão rápido que pensou,
na hora, que ela ia cair; só naquele momento ela percebeu que Michael estava
chamando-a. Ela estava muito distraída pensando naquele Thunderbolt...
Precisaria ter uma conversinha com Mew novamente.

Ravena: Sim, sim, ouvi... Bom, acho que não é
necessário. Ela só é uma Roserade meio diferente, não é?

Michael: Meio diferente? Ela usou o
Thunderbolt e o Dig na minha frente, e você também contou que ela usou o Grass
Knot e o Flash também. Tem alguma coisa estranha com a Roserade, e acho melhor
você buscar uma opinião especialista.

Danilo: Desculpe, lesada, mas ele tem razão.

Ravena: Você não perde uma chance, não é?
Vamos entrar.

Quando entraram, sem dar uma oportunidade para
Ravena falar, Michael foi ao balcão, onde a Enfermeira Joy estava.

Enfermeira Joy: Boa noite, garotos. Em que posso
ajudá-los?

Michael: A Ravena queria falar com você... Tá
bom, eu queria falar que a Roserade da Ravena está meio estranha. Há alguns
minutos, no ginásio daqui, ela usou o Thunderbolt!

Os olhos da Enfermeira Joy se arregalaram.

Enfermeira Joy: Thunderbolt? Isso é realmente
estranho. Mas creio que não preciso examinar seu pokémon, não. Ele pode apenas
ter habilidades especiais.

Ravena: Hum... Acho que vai ter
que examinar, sim... Acabei de usá-la na batalha, sabe, ela deve estar cansada.

Enfermeira Joy: (pensamento) Droga! Pensei que
estivesse de folga, e aí vem essa garota lesada me pedir mais favores...
(/pensamento) Concordo com você, querida... Tudo bem, você pode ir dormindo,
enquanto examino e cuido de sua Roserade, junto com a Chansey. Não é, Chansey?

Chansey: *Com cara de sono*

Ravena: Tudo OK, então... Podemos dormir,
pessoal?

Os três foram para um quarto onde haviam dois
beliches; Ravena ficou com um só para ela, e preferiu a parte de cima. Danilo
dormiu na parte de baixo do outro beliche, e Michael ficou encarando os dois lá
de baixo.

Danilo: O que foi, Michael?

Michael: Como vocês acham que eu vou subir a
escada com meu pé nesse estado? Danilo, suba, por favor.

Danilo: N... Não!

Ravena: Por que, Danilo?

Danilo: Eu... Eu
quero dizer que... Que...

Ravena: Já sei! Você tem medo de altura e não
quer falar!

Michael: É verdade, Danilo?

Danilo: Hum... É... Eu não queria falar isso
na sua frente, Ravena...

Ravena: Pra que tudo isso, Danilo? Eu não tenho nada contra isso. Eu mesma morro de medo de
baratas, fogo e alienígenas. Tudo bem, Michael pode dormir na parte de baixo de
onde estou.

Danilo:

Michael: Tá bom... Eu vou... Tudo bem, já
passou. Por que não falou antes, cara? Eu entenderia perfeitamente.

Danilo: Aham, dá para perceber, pela pequena
quantidade de risadas que você deu de mim.

Depois dessa pequena confusão, eles dormiram.
Como já esperava, Ravena sonhou com Mew novamente.

Mew: Olá novamente, lesada. Só estou aqui porque
soube que você queria conversar comigo.

Ravena: *Furiosa* Não me chame de lesada. Lesado
é você, que se arriscou usando o Thunderbolt na frente de todos daquele jeito.
Como que já não bastassem todas as esquisitisses de antes. Não era suficiente
só o Dig para vencer o Magnezone? Você não é um pokémon lendário e poderoso?

Mew: Modere seu tom comigo. Eu sei o que eu
estou fazendo, sua mente humana e tola não tem capacidade o suficiente para
entender minhas ações. A propósito, sou poderoso sim, o suficiente para sair
daquela pokébola a qual você me prende e vir aqui, conversar com você por
sonho.

Ravena: Se fosse poderoso mesmo, falaria de lá
dentro mesmo.

Mew: Basta! A explicação por eu ter usado o Thunderbolt, além de ser útil, foi que seus amiguinhos lentos não perceberiam. Aquele que anda com uma rede de caçar insetos até que é inteligentinho, mas o outro...

Ravena: Ei! Não fale assim do Danilo!

Mew: Aaaaah... Defendendo o namoradinho?

Ravena: Eu... Eu não te devo explicações do que faço ou falo!

Mew: Não adianta disfarçar agora, Ravena. Você já demonstrou como gosta desse rapaz. Agora, se me permitir, vou sair daqui. Prefiro seu tratamento em relação a mim enquanto sou uma Roserade.

Ravena: Eu prefiro você quando você é uma Roserade!

Repentinamente, Ravena acordou. Entendeu que isso era o efeito do fim da comunicação entre ela e Mew. Olhou no relógio: eram apenas 5h30. Então, espantada por ainda ser tão cedo, Ravena dormiu mais...

Quando acordou, viu Danilo e Michael ainda dormindo. Já eram nove da manhã, então ela pulou do topo do beliche e sorriu; sempre quisera fazer isso, mas a mãe sempre a proibira. Em seguida, foi acordar os dois.

Ravena: Preguiçosos, é hora de acordar...

Danilo: É verdade! Minha batalha de ginásio! Estou indo!

Rapidamente, Danilo pulou da cama e foi ajudar a acordar o outro.

Michael: Ei... A batalha é do Danilo, não minha, vou continuar aqui.

Ravena: Se é assim, o concurso em Slateport é seu, não nosso, então vá sozinho e nós ficamos aqui.

Aborrecido pela chantagem, Michael se levantou, com cara de sono. Ravena teve de ir ao banheiro trocar de roupas, pois os meninos ocupavam o quarto. Então, quando voltou, eles já estavam arrumados, e foram pedir o café da manhã para a Enfermeira Joy. De boa vontade (aparentemente) ela e Chansey foram fazer a refeição, enquanto os três esperavam, na mesma mesa que ocuparam dia anterior, conversando. De repente, Ravena se levantou, abraçou os dois garotos e beijou o rosto de ambos.

Michael: Ravena, o que foi isso?

Sorrindo, ela se sentou em sua cadeira novamente. Desde a primeira conversa com Mew, ela viu como era importante ter amigos a apoiando em sua viagem. Então, a Enfermeira chegou, com pães de queijo, ovos e bacon, enquanto Chansey chegava com uma bandeja com três xícaras de café. Quando elas se retiraram, os três puderam voltar a conversar.

Ravena: A comida parece estar ótima, não é, Danilo? Danilo...

Danilo:

O garoto ainda estava surpreso pelo beijo que havia ganho. Depois de comer, os três foram novamente em direção ao ginásio da cidade, que já estava aberto. Então, eles entraram.

Lá dentro, Wattson estava sentado em uma grande poltrona, comendo os morangos de um pacote que estava em seu colo. Watt, do lado, se divertia jogando algo em um console portátil.

Ravena: Só por curiosidade, o que vocês estão fazendo?

Espantado, Watt deixou cair o console; Wattson, no entanto, só gargalhou.

Wattson: Olhem se não é a treinadora de ontem! Hoje, suponho que seu namorado veio me desafiar?

Danilo: Vim, com certeza! Não é, Monferno?

Monferno:

Wattson: Está bem, está bem. Enquanto eu e o Watt nos ajeitamos, vocês podem ir para as arquibancadas! *Apontando para Ravena e Michael*. E por que vocês se espantaram tanto quando entraram? Vocês acham que os líderes de ginásio ficam sem fazer nada enquanto esperam desafiantes?

Depois que todos se acomodaram, Wattson se postou ao seu lado da arena. Então, Watt fez uso da palavra.

Watt: Essa é a batalha de ginásio entre Danilo, o desafiante, da cidade de Twinleaf, contra o líder de Ginásio da cidade de Mauville, Wattson; a batalha será de dois contra dois, e só o desafiante poderá fazer substituições. Caberá ao desafiante fazer o primeiro movimento de ataque.

Wattson: Hahahaha! Voltorb, vai!

Danilo: Sneasel, Slash, e em seguida Fury Swipes!

Logo após levar o fortíssimo ataque Slash, Voltorb ainda teve que aguentar várias vezes as garras de Sneasel arranhando sua pele, levando seríssimos danos.

Wattson: Hahahaahaha! Você quer brincar, não? Voltorb, Thunderbolt e em seguida Explosion!

Wattson imitou a tática de Danilo, dando duas ordens de ataque consecutivas. Porém o segundo ataque foi muito mais forte que os dois de Sneasel foram, deixando os dois pokémons fora de combate.

Watt: Nenhum dos pokémons pode continuar batalhando! O round terminou em empate!

Danilo: Irk... Volte, Sneasel... Ótimo trabalho...

Wattson: Haahahaahaha! Volte, Voltorb! Magneton, vai!

Ravena: Ué... Tinha certeza que ele ia escolher o Magnezone. Esse aí tá facilitando demais pro Danilo.

Danilo: Monferno, é sua vez! Acabe com ele! Close Combat!

Wattson: O impeça com o Flash Cannon!

Mesmo não sofrendo muitos danos com o ataque, Monferno foi arremessado diretamente para a parede, se machucando bastante.

Wattson: Mais um Flash Cannon!

Danilo nem teve tempo de reagir; os ataques de Magneton eram muito rápidos. Monferno parecia quase acabado, porém...

Uma luz branca brilhou por toda sua pele, e mesmo não crescendo muito (nem 50cm), no fim das contas, ele era um Infernape. O Infernape avançou em direção ao Magneton e usou o Flare Blitz, quase nocauteando o pokémon de aço. Magneton quase foi derrotado de um golpe só, e Infernape aprendera um novo ataque.

Danilo: Legal, Infernape! Finalize com o Close Combat!

Wattson: Não! Magneton, Flash Cannon!

Infernape praticamente atravessou o ataque de Magneton, quase sem levar danos, e atingiu em cheio o pobre pokémon, que foi finalizado.

Watt: O Magneton está fora de combate! A vitória é do Infernape! O vencedor dessa batalha é Danilo, da cidade Twinleaf!

Wattson: Legal! Hahaha! Isso foi divertido! Vamos para a porta do ginásio!

A luta fora acirrada, mas mesmo assim, Danilo ganhou sua quarta insígnia.

Wattson: Hahahaha! Você é tão forte quanto sua namorada! Você merece a Insígnia do Dínamo!

Danilo: Legal! Eu tenho minha quarta insígnia!

Wattson: Agora vamos voltar para o ginásio! Adeus, garotos!

Ravena: *Depois de Wattson entrar no ginásio, junto com seu assistente* Parabéns, Danilo!

Michael: É! Legal! Você mereceu a insígnia!

Danilo: Obrigado, pessoal! Vamos passar pelo centro pokémon e ir para Slateport!

To Be Continued...

Muito bom o capitulo.
Depois de Ravena não resmungar dizendo que Danilo não é namorado dela , e do beijinho no Danilo , eo Danilo ter gostado do beijo revela que eles tem certas intenções ... Namorarem !

Aaaahm Tropius, eu acho que você tá falando de quando eu fiz
um capítulo em duas partes, o do Mew teve que ter duas partes porque eu não
tive muito tempo para postar a primeira, e preferi dividir.

Aham, eu pensei que ninguém ia descobrir antes, seu Sherlock Holmes Eu tinha que pensar rápido em alguma coisa
para compensar a burrada de quando o Budew evoluiu, e tive essa idéia.
Então,
para deixar vocês um pouco mais intrigados, fiz ela usar aqueles
ataques, mas
acho que dei pistas demais... Mas pelo que você me falou, por MP, dessa
vez, você
errou. Bom palpite, mas não certo...




O nome do capítulo 15 não vai ser o que eu disse que ia ser, porque vou mudar a
história do episódio.

Talvez esse cap. não seja tão longo quanto poderia ser, mas vou gastar o resto
do dia jogando Pokémon Diamond, então estimo que vou escrever umas 3 ou 4
pgs...

Enjoy the reading!

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Capítulo 15 - A Captura do Grovyle

Ainda era cedo quando Ravena, Michael e Danilo
saíram pelo sul da cidade de Mauville. Depois de tomar um lanche no Centro
Pokémon (ainda não era a hora do almoço, e eles não queriam esperar, então logo
saíram correndo em direção a rota 110. O tempo estava bem ensolarado, e mesmo
ainda não sendo meio-dia, o calor estava escaldante.

Ravena: Olhem! Uma ciclovia! Assim a gente
chega bem mais rápido em Slateport.

Michael: É, ainda mais que temos que chegar
até amanhã, às onze da manhã, senão não poderia mais entrar no concurso e
tentar ganhar minha segunda fita.

Danilo: Por acaso você está vendo alguma
bicicleta com a gente, lesada? E não seria muito seguro ir sem uma na ciclovia.
Aliás, é até melhor ir por essa rota mesmo, tem uma praia por esses lados.

Ravena: Lesada é a senhora sua mãe. Além do
mais, a praia é na Rota 103, não aqui. Acho que só devemos nos divertir naquela
praia depois do Michael se registrar no concurso de Slateport, já que a praia é
lá perto. A propósito, onde você ganhou sua primeira fita?

Michael: Em Verdanturf, dois dias antes do
torneio pokémon que você ganhou. Ei, o que vocês acham de treinar um pouco os
pokémons que chocaram dos nossos ovos? Eles ainda não treinaram muito, e eu
acho que vou usar meu Yanma no torneio, na fase de apresentações.

Ravena: Sim, é uma boa idéia. Ouvi falar que
o ginásio de Dewford é de pokémons lutadores, e pretendo usar o Chingling lá.

Danilo: Bom, eu já ganhei a batalha em
Dewford, mas acho que deveríamos ir para Lavaridge depois. Lá o ginásio é de
fogo, a oportunidade perfeita para usar meu Buizel.

Michael: Isso é bom! Lavaridge é perto de
Fallarbor, que normalmente sedia concursos também. Esse plano de viagem é bom
para todos nós.

Então, pelo caminho, eles foram conversando,
até a uma da tarde, quando a fome começou a bater.

Ravena: Ah... Meu estômago tá roncando... A
gente devia ter esperado o almoço lá no Centro Pokémon.

Michael: Aha! Não devíamos, não. Antes da
gente sair, eu pedi uns mantimentos para a Enfermeira Joy. Coloquei tudo na
minha mochila.

Danilo: Usou a cabeça. Vamos comer, então!

Então eles se abrigaram na sombra abaixo de um
trecho na ciclovia, onde vários ciclistas corriam, desesperados, esperando a
avaliação que era feita quando chegavam em Mauville. O esquema era meio
confuso; havia dois avaliadores, um em cada extremidade da ciclovia. O mais
próximo de Slateport começava a cronometrar, e o relógio dele e do avaliador em
Mauville estavam sincronizados. O problema era quando muitas pessoas queriam
ser avaliadas ao mesmo tempo, quando eram usados vários relógios diferentes
guardados numa maleta.

Ravena: Que delícia... *Quase devorando de
uma mordida só toda a carne duma coxa de frango* Estava com fome, mesmo...


Danilo: Não me sinto nem um pouco arrependido de não ter esperado o almoço...


Michael: Até eu mostrar a comida que estava na minha mochila, você pareceu bem arrependido...


Ravena: Bom, o que importa é que estamos bem alimentados.


Eles ficaram conversando por um bom tempo, até que Danilo viu, sem ninguém mais perceber, um borrão verde correndo. Era um pokémon, mas ele não sabia qual, pois o bicho havia passado tão rápido... Então, Danilo resolveu investigar.


Danilo: Já volto, pessoal... Acho que deixei cair meu PokéNav no caminho.


Ravena: Eu não vi... Você viu Michael?


Michael: Definitivamente, não vi nada.



Danilo: Mas eu acho que me esqueci. Já volto.


Então, ele foi na mesma direção que vira o borrão verde correndo, e teve uma surpresa: ele agora estava parado, no topo de uma árvore, comendo uma fruta. Danilo pegou a PokéDex e viu alguns dados sobre o misterioso pokémon.


Danilo: Um Grovyle?!? Uau! Eu ainda preciso de um tipo grama no meu time, afinal... Infernape, Flare Blitz!


Mesmo sendo muito rápido, Grovyle fora pego de surpresa, e caiu da árvore, com o corpo chamuscado. Com muita raiva, ele usou o Agility, e em seguida o Leaf Blade, que mesmo sendo pouco efetivo contra o tipo fogo, causou danos consideráveis em Infernape.


Danilo: Gr... Infernape, Mach Punch!


O golpe atingiu Grovyle, que cambaleou e caiu no chão da rota.



Danilo: Excelente! Pokébola, vai!


Estando quase fora de combate, o Grovyle foi capturado logo na primeira tentativa. Satisfeito, Danilo pegou a pokébola, soltou o Grovyle (que ainda estava com raiva dele) e usou uma super poção que estava na sua bolsa, o que fez Grovyle simpatizar um pouco mais com ele. Então, com Infernape e Grovyle ao seu lado, voltou para o lugar onde estava acampado com Ravena e Michael.


Danilo: Pessoal, capturei um Grovyle!


A reação de Michael e Ravena foi inesperada para Danilo. O garoto levantou-se, com raiva, e Ravena ficou olhando para ele com uma expressão de ódio.


Ravena: Então foi por isso, seu golpista!


Danilo: O quê? Eu fui procurar meu PokéNav e vi esse Grovyle, então...


Michael: Pensei que você fosse mais inteligente! Seu PokéNav estava dentro com você, e caiu do seu bolso pelo caminho, Então, nós vimos aquele objeto amarelo de longe, e pegamos você na mentira!


Ravena pegou o PokéNav de Danilo e atirou no garoto, que levou, assim, um fortíssimo golpe na cabeça. A última coisa que ele viu antes de desmaiar foi o PokéNav sendo arremessado em sua direção pelas mãos da raivosa garota.

Só achei o titulo obvio demais. Podia ser O borrão verde ou Três inquilinos com raiva XD