[GAMEPLAY] DANGAN RONPA: RE - Bem vindos ao mundo da Plastic Beach!

Olha para o lado e vejo a garota cosplayer e o jogador de eroge saindo daquela sala. O ator estava conversando com outras três pessoas para ver se eles estavam bem. Eu não sei direito o que falar mas... eu acho que ficar quieto é pior ainda!

-Sei que todos os vídeos devem ter sido traumatizantes e assustadores, com exceção do da jornalista que parece estar como sempre, mas temos que nós lembrar que todos nós temos um talento! Todos temos um Super HighSchool Level, e independente de qual seja, podemos dar um jeito nessa situação sem mortes! Temos que confiar uns nos outros, certo?! Bom, se alguém quiser discutir sobre isso, eu vou estar no aeroporto.

Eu estava em meu quarto refletindo sobre minha bola de cristal, e entao resolvo procurar, ao olhar debaixo da cama:
-Ai esta voce! pensei que a havia perdido.
Pego a bola de cristal, dou um beijo nela e a guardo de volta la, sera muito util, abro a porta, saio, tranco e fico no corredor aguardando alguem falar comigo.

- Se eu estou bem? Eu não tenho certeza... - Ela dá um suspiro cansado e coloca as mãos dentro dos bolsos de sua gandola. - Yukari, Azami, Sr. Falk, vamos indo para o aeroporto.

O grupo então chega ao aeroporto, e encontra a torre de rádio aberta. Ao subir até o patamar de observação, Shelly não fica nem um pouco surpresa ao descobrir que os componentes do sistema de comunicação da torre de pouso foram arrancados. O radar e o rádio não passam de caixas vazias, mas pelo menos a antena ainda está inteira.

Ela puxa algumas ferramentas do bolso de sua farda e então começa a desabotoá-la, pendurando a gandola em uma cadeira próxima. Após isso, ela começa a abrir painéis e puxar fios coloridos para fora.


- Vocês podem ir colocando os materiais ali, por favor? Isso aqui vai demorar um tempinho. - Ela diz, apontando com o queixo para uma bancada próxima.

Quase duas horas se passam em quase completo silêncio na torre de rádio, um completo contraste quanto as conversas desenfreadas de hoje mais cedo no corredor. Shelly se sente um pouco incomodada com isso, ela não está acostumada com trabalhar em silêncio.

De qualquer forma, ela consegue encontrar o fio da antena, enrolar as bobinas, soldar o microfone e a caixa de som no circuito e até mesmo improvisar um seletor de canal. Finalmente, ela terminou seu rádio rústico, preso por uma série de fios ao console da torre de rádio.

O rádio:

Shelly limpa o suor da testa e olha para o seu relógio. Quase onze da noite.


- Ufa, está pronto. - Ela pega sua gandola e a coloca novamente. Em seguida, ela senta-se em uma cadeira de rodinhas e começa a virar o seletor do aparelho.

- Vamos torcer que isso funcione...

Uma música explode da caixa de som e preenche o ambiente da torre de rádio.

Shelly se vira para os outros alunos ali presentes.


- ...

Ela então continua virando o seletor de canais.

- Isso não é nada bom, o Capitão está interceptando o nosso sinal. - Shelly começa a virar o seletor de canal desesperadamente, mas a mensagem parece ser a mesma em todos os canais.

- Eu vou mandar uma transmissão de emergência, não que vá adiantar enquanto o jammer do Monokuma estiver funcionando. - Ela então aperta um botão no gravador que está soldado ao rádio, e a fita cassete começa a correr. Ela então aproxima o rosto do microfone. - Mayday, mayday, mayday! Aqui é Shelly Caddick. Estamos presos em uma ilha no ponto Nemo. Precisamos de resgate imediato. Somos dezesseis pessoas. Cuidados médicos podem ser necessários. Fomos sequestrados e feitos reféns, sob ameaça de violência. Essa mensagem irá se repetir automaticamente a cada 30 segundos. Câmbio. - Assim que ela para de falar, ela vira novamente o interruptor do gravador de voz e ele se rebobina automaticamente, e então a fita começa a correr de novo.


- Eu temo que no momento isso seja tudo que eu possa fazer.