Pokémon Shoujo – Contest High School

Biografia dos Personagens:

INDICE

Saga do Começo
01 - O Começo
02 - Novos encontros, Novos amigos
03 - As Poké-surpresas
04 - Competição
05 - A primeira Aula
06 - As Duplas
07 - Treinamento
Saga da aventura noturna
08 - Interações
09 - Longa Noite Parte I
10 - Longa Noite Parte II
11 - Consequências
Saga das apresentações
12 - O Poder das Duplas
13 - Botando em Prática
14 - Dupla do Mal
15 - Dupla Apresentação em Dupla
16 - "Amigas" e Rivais
17 - Batalha de Honra

18 - Cotidiano - Especial

Saga das capturas
19 - Começa a caçada
20 - Perigos na Floresta
21 - Ilusões de Captura
22 - Deserto
23 - Luz no fim do túnel
24 - Capturas Finais
25 - O Encontro de Todos
26 - Batalha de Rivais
Saga Final
27º - Segredos
28º - Em Busca de Pistas
29º - Segredos Revelados
30º - Começa o Treinamento
31º - Rebelião
32º e 33º resumidos

Pokémon Shoujo – Contest High School

1º Capítulo – O começo

O sol brilhava forte, enquanto nuvens passeavam pelo céu, deixando-se levarem pelas brisas frescas do verão. Era um lindo dia para o inicio das aulas. Escola de todo o país iniciavam seus trabalhos pontualmente as oito horas. E não era diferente na Contest High School. O que tornava essa escola diferente das demais, é que ela não era uma escola de ensino médio comum. Mas sim uma escola preparatória em capacitar seus alunos como coordenadores.Uma escola especializada em Torneios. Desde muito tempo esse colégio tem formado os futuros top-coordenadores pelo mundo. Todo jovem que ambicionava o Grand Festival queria estudar lá. Mas não era tão simples assim. Era a escola que escolhia os seus alunos. Somente os melhores da região recebiam o convite para adentrarem nesse mundo.

Durante as férias, os jovens coordenadores aguardavam ansiosos a chegada do carteiro trazendo o convite dourado. Aqueles que recebiam logo arranjavam motivo para festejar algo tão incomum entre os jovens: a volta as aulas. E esse ano não poderia ser diferente. Oito da manha e uma multidão de pais e filhos aguardavam na entrada da escola com as malas prontas. Sim, porque a escola era em período integral. Um colégio interno para ser mais exato.

Quando finalmente os portões se abriram, toda aquela massa de gente foi adentrando. Alguns mais lentos, outros mais rápidos, até encherem completamente o pátio.

O pátio em questão era enorme. À frente se encontrava o enorme prédio, e ao redor havia algumas árvores que deixavam o local com o ar um pouco mais saudável.
Subindo as escadarias da escola, de frente as portas de entrada, havia algumas pessoas em pé. A que estava mais à frente era um homem de terno com um ar simpático. Ao lado dele havia um garoto com uma expressão não tão feliz assim. O homem tirou um microfone do bolso e começou a discursar.

- Querido corpo docente. É com grande honra que inicio nossa jornada escolar!

Enquanto o homem discursava, as pessoas andavam de um lado para o outro, batiam papo, enfim, qualquer coisa que distraísse daquele falatório. Mas uma pessoa em especial parecia estar extremamente tensa. Uma menina para ser mais exato. Ela observava tudo ao seu redor, aparentando espanto e um pouco de medo. Ela era bem pequena, tinha olhos e cabelos castanhos. Cabelo que prendia em duas chiquinhas.

Uma outra garota observava a situação da menininha. Ela se aproxima cautelosamente e lhe toca nos ombros.

- Com licença – fala a garota educadamente – Você está acompanhada de alguém?

A garotinha se vira abrutadamente na direção de onde sentiu o toque e dá de cara com uma menina de aparentemente quinze anos, magra, de olhos claros e loira.

Percebendo a falta de resposta da garotinha, a menina abre um sorriso.

- Não se preocupe – fala ela calmamente – Eu percebi que você estava meio nervosa, achei que tinha se perdido dos seus pais.

A garotinha então finalmente sorri.

- Minha mãe está por aí – fala ela – Eu estou dando uma olhada no lugar, já que vou estudar aqui.

A outra garota olha desconfiada para ela.

- Quantos anos você tem? – indaga ela – Sabe que essa escola é para o ensino médio, não é?

A menininha percebe o olhar surpreso da outra e tenta se explicar.

- Eu tenho onze anos. Mas minha mãe disse que eu não precisava fazer todos os anos do fundamental, porque estou muito avançada nos estudos.

A outra garota olha perplexa para ela. Só então ela percebe a mala ao pé da menina.

- Céus! Quer dizer então que você é uma menina gênio?! – exclama ela – É um prazer conhecer você. Meu nome é Barbie, e o seu?

- Meu nome é Sakura – responde ela sorrindo – O prazer é meu!

Enquanto as duas conversavam, o homem continuava o discurso.

- E eu como diretor artístico desta instituição, prometo fazer de vocês os melhores! Para estarem no topo da coordenação mundial!

O garoto que estava ao seu lado já estava dando sinais de impaciência. Não aguentando mais tanta falação, resolve dar um cutucão no homem.

- Já chega pai – fala ele nervoso – Pretende fica o dia inteiro aí?

O homem olha surpreso e ao mesmo tempo furioso para o filho.

- Ken, meu filho, quer estragar o meu momento?

O garoto resolve simplesmente se retirar. O diretor fica furioso.

- Continuando – fala ele sem graça – Vamos agora anunciar as turmas.

Em um grande telão, que estava atrás do diretor, surge uma imagem com o logo da escola. Logo em seguida, surgem vários quadrados, cada um com um numero e uma letra, correspondendo a cada turma. O diretor ia seleciona um dos quadrados, e este ocupa toda a tela, mostrando os nomes dos alunos daquela turma. Após ler o nome de todos, ele passava para a próxima turma, até anunciar todas. Coincidentemente Sakura e Barbie ficaram na mesma classe. Ken, filho do diretor, também.

- Agora os alunos podem adentrar no recinto – explica o diretor – No salão principal há um cartaz indicando quais são seus dormitórios.

Os alunos foram se despedindo dos pais e entrando na escola. Assim que entravam o que se via era um enorme salão, todo decorados com quadros de coordenadores famosos, pokémons e obras de arte. Duas escadarias levavam ao andar de cima, onde ficavam os dormitórios. Nas paredes, estavam pregados cartazes indicando os números dos quartos e seus respectivos hóspedes. Cada quarto abrigavam quatro alunos. Novamente, Sakura e Barbie ficaram juntas, e trataram logo de subir.

- Que bom que ficamos no mesmo quarto – fala Barbie – Nenhum dos meus amigos foi chamado, então achei que ficaria sozinha.

Sakura parece ficar triste ao ouvir isso.

- Eu nunca tive amigos na escola – fala ela – A cada ano meus pais me colocavam em uma turma diferente. Não conseguia fazer amigos de verdade.

Barbie fica sensibilizada com a história. Até enxuga uma lagrima discretamente. É seu costume se emocionar facilmente.

As duas atravessam um corredor e chegam a seus quartos. Ao se aproximarem, percebem que a porta está aberta. Ouviam-se vozes lá dentro.

- Parece que nossas colegas de quarto já chegaram – observa Sakura.

As duas entram e dão de cara com um quarto lindo, todo decorado com papel de parede com detalhes em flor e de pokémons fofos. O que estragava a harmonia do lugar eram duas garotas discutindo.

- Eu falei primeiro! – exclama uma delas, que tinha cabelos meio alaranjados e curtos – Eu vou ficar com a cama de cima!

- Fui eu quem chegou primeiro!- retorquiu a outra, que possuía olhos e cabelos negros medianos – Eu cheguei primeiro e escolhi a cama de cima!

De fato, no quarto havia três camas. Três ficavam no chão e uma ficava numa espécie de segundo andar do quarto. Sakura e Barbie resolvem intervir na situação.

- Gente! Vocês não podem brigar por causa de uma cama – fala Sakura se metendo entre as duas – Como acha que vai se nossa convivência se mal se conheceram e já estão brigando?!

As duas garotas param a discussão para olharem surpresas para uma menina tão pequena dando lição de moral nelas.

- É que essa antipática quer roubar minha cama! – exclama a de cabelos negro – Eu ia ficar com a cama, mas ela simplesmente entrou e se apossou dela, mesmo eu dizendo que já havia escolhido!

- Ora essa! – retruca a outra – Não vi o seu nome lá! Como não havia ninguém lá eu a peguei primeiro!

- Ai! Como vamos resolver isso? – fala Sakura em saber o que fazer.

- Já sei o que fazer! – fala Barbie resoluta.

Ela pega suas malas e as joga na cama cobiçada e aproveita para deitar sobre ela.

- Já que nenhuma das duas decidem – fala ela sapeca – Eu mesma ficarei!

As três garotas ficam surpresas com isso.

- Ei sua oxigenada sem-sangue! Não pode fazer isso! – exclama a de cabelos laranja já querendo partir pra briga.

- Já fiz e está feito! – exclama Barbie se pondo em pé em cima da cama – E se não ficarem quietas vou soltar um pum em cima da cama! E olha que eu comi feijoada ontem.

As garotas ficam boquiabertas com tal resposta. Não querendo ver seus narizes serem atingidos pelo maléfico odor, cada uma vai para cada cama silenciosamente.

De repente, um alto-falante começa a chiar.

- Atenção todos os aluno. Reúnam-se no salão principal em meia hora para o recebimento de seus pokémons.

A garota de cabelos laranja se levanta abruptamente e lança um olhar raivoso para as outras. Ela sai do quarto batendo a porta. As garotas se entreolham mudas, sem entender o que aconteceu.

- É, parece que vai ser um longo ano – pensa Sakura suspirando.

*envergonhado*Uma Kirlia....... História bacana legal.só acho,quer dizer,nao vindo de mim,que é incoveniente usar nomes de bonecas.Adeus e vou acompanhar.*antes de voltar para a pokebóla,percebo que minha amiga Gardevoir está com ciúme e está prestes a usar Dream Eater*

Pokémon Shoujo – Contest High School

2º Capítulo – Novos encontros, novos amigos

Sakura, Barbie e a outra menina estavam arrumando suas coisas em seus respectivos armários. Não estavam conversando. Estava realmente um clima muito chato.

- Desculpe pela discussão – fala a outra garota quebrando o silencio – É que eu fico meio louca às vezes. Meu nome é Chelsia.

As outras meninas ficam aliviadas por não terem criado inimizades justo com uma colega de quarto. Elas se apresentam e depois de um pouco de conversa, logo viram amigas de infância.

- Só não consegui entender aquela outra menina – comenta Chelsia – Quando ela chegou, já estava com a cara emburrada e quando me viu emburrou mais ainda. Parecia que não queria estar aqui.

- Ela não deve ser muito feliz – fala Sakura – Mas mudando de assunto, antes de irmos para o salão principal podíamos passear pela escola, para conhecê-la melhor.

- É uma boa ideia! – exclama Barbie – Vamos Chelsia?

- Podem ir vocês – fala ela – Ainda tenho que arrumar muitas coisas aqui.

As duas garotas então saem. Atravessando o corredor, descendo as escadas, elas chegam ao salão por onde entraram. Elas atravessam a porta e saem no pátio onde se encontraram.

- Aonde nós vamos primeiro? – pergunta Sakura espantada com o tamanho do pátio – Aqui é tão grande! Não parecia com todas aquelas pessoas que estavam aqui!

- Ouvi dizer que por aqui tem várias mesas e bancos de pedra onde os alunos se reúnem. Vamos até lá!
Mesmo sem ter certeza onde fica tal lugar, elas resolvem seguir pela esquerda.

Ao se afastarem da entrada principal da escola, percebe-se que a vegetação aumentava. Grama mais alta, mais árvores, além de uma cerca viva grande que envolvia a escola.

Outros alunos andavam de um lado para o outro normalmente, mas o que chamava a atenção era um pequeno grupo que estava reunido em um ponto da cerca.

- O que será que está acontecendo ali? – exclama Sakura apontando – Vamos lá ver!

As duas vão até lá e percebem que o grupo estava espiando a rua pelas frestas.

- O que está havendo? – indaga Barbie para a primeira pessoa que vê.

- Uma batalha! – exclama uma garota entusiasmada – Uma super batalha!

As garotas se animam e espiam também. Lá na rua, um rapaz comandava um Donphan, enquanto do outro lado, uma estranha figura toda encoberta em trapos velhos e escuros comandava um pequeno Smoochum.

- Donphan! Use o Rollout! – ordena o treinador.

O Donphan se enrola todo e sai rodando em alta velocidade.

- Desvie – ordena a outra criatura calmamente. Sua voz era grave como a de um velho, mas não era possível saber se era homem ou mulher.

O Smoochum começou a rodopiar pela rua e esquivou-se do Donphan.

- Continue Donphan! – exclama o treinador já demonstrando nervosismo – Rollout!

O Donphan continuou perseguindo e Smoochum, e este sempre desviava com graça e elegância.

- Ice Beam! – ordena o estranho sem perder a seriedade.

O Smoochum dá um salto e do alto lança seu ataque. Mas ao invés de atingir o Donphan, acaba congelando toda a rua.

- Que pontaria! – debocha o treinador – Vai Donphan, esmague essa coisinha!

O Donphan solta um urro e volta a rolar. Mas um imprevisto acontece. Quando o Donphan chega na parte congelada ele não conegue se controlar e acaba deslizando em alta velocidade contra uma arvore. O Donphan fica fora de combate. Seu treinador corre até ele para acudi-lo. O outro treinador traz seu Smoochum de volta para a pokébola e desaparece misteriosamente.

- Nossa, foi tão rápido e tão legal! – exclama Sakura entusiasmada – Era como uma batalha de Torneio!

- Com certeza! – exclama a outra garota que estava lá – Acabamos de presencia com nossos próprios olhos o Treinador Fantaaaaasma!

Sakura e Barbie arregalam os olhos surpresas, pois jamais ouviram falar de um fantasma que fosse treinador.

- A lenda diz que um treinador morreu em uma batalha e agora o seu espírito vaga ao redor dessa escola, procurando desafiantes. E aquele que aceita seu desafio só encontrará a derrota!

A historia parecia ainda mais assustadora com o tom funesto com que a garota falava.

- Que história! – exclama Barbie – Mas porque será que o fantasma ronda essa escola?

- Vai saber – fala a garota – Aliás, nem me apresentei; meu nome é Latóia e o seus?

- Meu nome é Barbie e essa é a Sakura – fala a garota pelas duas – Você também é do 1º D não é?

- Sou sim! – exclama Latóia surpresa – Já que somos colegas, vamos juntas para o salão? Estou doida pra saber que pokémon eu vou ganhar! Tomara que seja super forte!

Sakura e Barbie ficam um tanto espantadas ao verem tanto entusiasmo em uma pessoa só.

- Antes de ir estávamos pensando em passear um pouco – fala Sakura – Ouvimos dizer que tem um lugar com bancos e mesas de pedra onde os alunos se reúnem.

Latóia arregala os olhos num sinal de espanto e empolgação.

- Eu sei onde fica! – exclama ela já puxando os braços das outras – Eu estava lá agora há pouco. Vamos que eu quero mostrar um negocio.

As meninas não veem outra opção se não acompanhar aquela maluca. Seguindo o caminho à beira da cerca - viva que protege a escola, elas chegam a um local bem aberto, onde havia vários cubos de pedra que serviam de mesa e outros menores que serviam de banco. Havia vários alunos por ali, alguns sozinhos, outros em grupo. Ao redor havia várias flores em grandes vasos, e no centro do pátio uma estranha estátua de um homem e um Milotic.

- Quem são aqueles? – pergunta Sakura referindo-se as estatuas.

- São os fundadores da escola! – exclama Latóia quase que idolatrando a estátua – É simplesmente o melhor, o maior coordenador que esse planeta já teve. Ele é o Top dos tops. Ele sozinho venceu mais de cem Grand Festival pelo mundo. Não há quem não o conheça!

As outras garotas ficavam cada vez mais espantadas a cada minuto que conheciam Latóia.

As garotas vão até um das mesas mais afastadas, que ficavam de frente para uma roseira branca. Elas se sentam, mas Latóia fica inquieta, olhando em todas as direções, como se entivesse procurando alguém.

- Está procurando alguém? – indaga Barbie estranhando o comportamento da outra.

Mas a outra não responde. Ao mesmo tempo, Sakura parece reconhecer alguém que estava que estava sozinha em outra mesa.

- Olha lá! – fala ela apontando – É a nossa outra colega de quarto!

As outras garotas imediatamente olham na direção apontada e ambas reconhecem a pessoa.

- Não me diga que aquela garota é colega de vocês? – fala Latóia com desdém – Só tenho pena de vocês.

As meninas ficam surpresas ao ouvir isso, já que era a primeira vez que viam Latóia fala sem qualquer entusiasmo de algo ou alguém.

- A conhece? – pergunta Barbie – De onde?

- O nome dela é Rika – responde – Nós já fomos colegas de aula algum tempo atrás. Ela é simplesmente insuportável. Se acha superior aos outros e sem nenhum razão humilha os que estão próximos.

As outras ficam surpresas, logo entendendo o comportamento dela no quarto. Elas observam a menina de longe. Ela estava sentada sozinha, escrevendo ou desenhando em um bloco de papel. Estava bem séria.

- Acho que devíamos dar uma oportunidade a ela – reflete Sakura – Afinal, somos colegas de quarto e consequentemente de aula também.

As outras se entreolham espantadas com a maturidade de Sakura, mas também preocupadas.

Elas vão até onde Rika está. Assim que esta as vê, imediatamente interrompe o que estava fazendo e fecha o caderno.

- O que vocês querem? – fala ela séria, até meio brava.

Sakura fica meio assustada com a rispidez da colega, mas não se abala e se senta na frente dela.

- Nada de mais – fala ela sorrindo – Apenas conversar, nos conhecermos melhor, já que somos colegas.

Rika fica surpresa ao ver que alguém se interessava em conversar com ela, mesmo com toda a má vontade que demonstrava. Ela estava quase mostrando um sorriso, quando ela olha para o lado e vê Barbie e Latóia. Ao reconhecer a velha colega, ela imediatamente fecha a cara. Ela pega suas coisas e se levanta.

- Podemos ser colegas – fala ela – Mas não tenho a obrigação de sermos amigas. Com licença.

Ela sai sem nem dar tchum para as outras.

- Que pena – suspira Sakura – Eu senti que eu estava quase conseguindo.

- Eu também – fala Barbie – Mas quando ela nos viu, ela mudou radicalmente. Será que está chateada por causa da cama?

Latóia apenas observava. Dentro dela ela sabia que a culpa era dela, devido a coisas que aconteceram no passado.

De repente, um alto-falante dá um anuncio.

- Cincos minutos para a entrega dos pokémons. Todos os alunos do primeiro ano reúnam-se no salão principal imediatamente.

- Finalmente! – grita Latóia – Vamos ganhar nossos pokémons!

Preview:

Gostei um pouco da fic, você falou que não seria de espíritos, guerras, pode até não ter guerras, mas o que um espírito de uma criatura faz lá? Fantasma é uma coisa sobrenatural, espírito também, então, memso gostando desse mistério, não gostei de ter usado um espírito. Sua fic tem erros ortográficos, olhe eles aí:

As outras meninas ficam aliviadas por não terem criado inimizades justo com uma colega de quarto. Elas se apresentam e depois de um pouco de conversa, logo virem amigas de infância.

O certo seria viram.

- Ela não deve ser muito feliz – falam Sakura – Mas mudando de assunto, antes de irmos para o salão principal podíamos passear pela escola, para conhecê-la melhor.

O certo seria sem o "m"

- É uma boa idéia! – exclama Barbie – Vamos Chelsia?

Ideia é sem acento.

- Podem ir vocês – fala ela – Ainda tenho que arrumar muitas coisas aqui.

Cadê o ponto final?

- Ouvir dizer que por aqui tem várias mesas e bancos de pedra onde os alunos se reúnem. Vamos até lá!
Mesmo sem ter certeza onde fica tal lugar, elas resolvem seguir pela esquerda.

É sem o "r"

As garotas se animam e espiam também. Lá na rua, um rapaz comandava um Donphan,enquanto do outro lado, uma estranha figura toda encoberta em trapos velhos e escuros comandava um pequeno Smoochum.

Cadê o espaço depois da vírgula?

O Smoochum começou a rodopiar pela rua e esquivo-se do Donphan.

Cadê o "u"?

- Com certeza! – exclama a outra garota que estava lá – Acabamos de presencia com nossos próprios olhos o Treinador Fantaaaaasma!

Não precisava desse tanto de "a".

- Sou sim! – exclama Latóia surpresa – Já que somos colegas vamos juntas para o salão? Estou doida pra saber que pokémon eu vou ganhar! Tomara que seja super forte!

Poderia ter colocado uma vírgula depois de colega.

- Antes de ir estávamos pensando em passear um pouco – fala Sakura – Ouvimos dizer que twm um lugar com bancos e mesas de pedra onde os alunos se reúnem.

Não seria "tem"?

As meninas não vêem outra opção se não acompanhar aquela maluca.

Veem não tem acento.

Ele sozinho venceu mais de cem Grand Festival pelo. Não há quem o conheça!

What? Essa parte ficou meio confusa.

As outras ficam surpresas, logo entendendo o comportamento dela no quarto. Elas observam a menina de longe. Ela estava sentada sozinha, escrevendo ou desenhando em um bloco de papel. Estava bem seria.

Séria tem acento.

- Acho que devíamos dar uma oportunidade a ela – reflete Sakura – Afinal, somos colegas de quarto e conseqüentemente de aula também.

Hello, não existe mais trema.

Bom, tirando esses erros, sua fic é boa.

Outra coisa que me incomodou e muito, é que você não põe ponto final depois das falas, apenas ponto de interrogação e de exclamação você põe, melhore isso e sua fic será boa, ela tem futuro, trabalhe nos erros que ela se desenvolverá, agora sem mais nem menos.

Tchau

Olá,cara Kirlia(Posso te chamar de Kiki?)O Whitewater falou o que era preciso.Mas,eu gostei.Essa tal de Rika...será uma rival?e a Latóia revelará qual é o seu legado com ela?E o pokemon de Sakura?E porquê o vestido de minha Gardevoir está sujo?Não vejo a hora do próximo capítulo.E veja se evolui logo,Kiki.

Adeus e...*volta para a pokebóla,esperando Sakura o escolher.*

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3º Capítulo – As poké-surpresas

Sakura e suas amigas chegam esbaforidas no salão principal. A empolgação impulsionou Latóia a correr igual a uma doida e as outras sofreram para acompanhar o ritmo. Ao chegarem ao salão, já havia muitos alunos passeando por lá. Era bastante agradável, com muitas janelas e decorações. O salão estava meio que dividido em dois. Havia algumas estantes com varias pokébolas em lados extremos do salão. Em um dos lados havia uma placa no alto, escrito “MENINOS”, enquanto que do outro lado havia outra placa escrito “MENINAS”.

- Essa separação por sexo é uma infâmia! – exalta Latóia – Enquanto que para os meninos eles selecionam pokémons forte, pra nós só sobram os pokémons fofinhos e fracos!

- Pokémons fofos também podem ser fortes – fala alguém atrás dela.

As meninas se viram imediatamente na direção da voz e dão de cara com uma garota alta, de cabelos negros compridos. Ao perceber tantos olhares em cima dela, fica ruborizada. Ela se vira e sai depressa.

- Eu ein! Quem é essa doida? – fala Latóia espantada.

O diretor artístico que discursou no início do dia reaparece no meio do salão. Ele tira um microfone do bolso e começa a falar.

- Atenção todos! – exclama ele para chamar a atenção para si – Estou aqui para anunciar que vamos começar a distribuição dos pokémons. Cada um de vocês vai receber um pokémon. E é seu dever cuidar e treinar esse pokémon para ser o melhor. Todos eles foram criados na nossa reserva natural particular, e estão tecnicamente no mesmo nível de treinamento. Assim que eu anunciar um nome, o aluno deverá ir até uma estante respectiva do seu sexo e escolher qualquer pokébola. Imediatamente deverá mostrar o pokémon para que todos vejam e para anotarmos em nosso registro.

Todos ao alunos ouviam atenciosamente as instruções apenas esperando a tão sonhada hora de receber o primeiro pokémon. Um locutor começou a chamada. Em ordem alfabética, cada aluno ia até uma das estantes, pegava uma pokébola e mostrava o pokémon. Logo chamam um nome conhecido.

- Barbie – chama o locutor – Venha até uma das estantes.

Um pouco nervosa, Barbie caminha até uma das estantes e escolhe uma pokébola da terceira fileira. Ela a lança para o alto e a pokébola se abre, liberando um serelepe Mime Jr.

- Mime Jr. – exclama o locutor – Barbie recebe Mime Jr.

Mais alguns nomes são ditos até que chega a vez de Chelsia, uma das colegas de quarto de Sakura. Assim como os demais, ela vai até as pokébolas, escolhe uma, e em seguida a lança para liberar o pokémon. Dela sai um Eevee.

- Um eevee! – exclama Sakura para a colega – Eles são lindinhos e fortes também!

- Freya! – chama o locutor – Venha buscar o pokémon.

A tal Freya era a garota tímida, defensora dos pokémons fofos. Ela vai até as estantes e joga a pokébola. Inicialmente ninguém consegue distinguir que pokémon se tratava de tão pequeno que era ele. Era uma coisinha alaranjada que caiu diretinho nas mãos de Freya.

- É um Combee! – anuncia o locutor – Freya recebe Combee.

As meninas se aproximam da garota para ver melhor aquele pokémon que cabia na palma das mãos.

- Que pena – lamenta Latóia – Um pokémon tão bobinho. Só espero que seja fêmea.

- Porque fêmea? – indaga Chelsia que não era muito esperta quanto a treinamento de pokémons.

- Só as fêmeas evoluem para Vespiquen – informa Sakura – É uma pena que os machos não possam virar “Vespiking”.

Freya olha atentamente para aquele pokémon minúsculo que dormia sossegadamente em suas mãos. Ela faz um carinho nele e o coloca na pokébola.

- Não me importa se é macho ou fêmea – fala ela – Evoluindo ou não, eu o amarei muito e o farei brilhar nos palcos!

As outras garotas olham admiradas com as palavras de Freya. Estavam certas de que uma forte oponente estava começando a surgir bem na frente delas. Apenas Latóia continuava com sua expressão de pena. Para ela, ser forte era o mais importante.

- Latóia – chama o locutor par ao delírio dela – Venha buscar o pokémon.

Latóia imediatamente parte aos pulos até as pokébolas cobiçadas. Ela olha atentamente cada uma delas antes de escolher.

- Essa aqui parece estar mais vermelha – fala ela jogando-a para o alto – Meu pokémon, hora de sair!

A pokébola se abre e um raio vermelho pra lá de quente atinge o solo, liberando um Magby. Os olhos de Latóia pegam fogo junto com o Magby de tanta excitação ao ver que não se tratava de um pokémon apenas fofo. Ela via um futuro glorioso naquele pokémon de expressão marrenta.

- Eu vou ser a melhor – pensa ela – Com certeza!

O diretor artístico estava em um canto, apenas observando, satisfeito por tudo ter dado certo até agora. De repente, ele sente um cutucão atrás de si. Ele se vira e vê seu filho Ken.

- O meu nome já passou – fala ele nervoso – Porque não fui chamado?

O homem fica surpreso ao ver o garoto li. Ele olha para os lados para se certificar que não havia ninguém escutando.

- Se esqueceu do que eu lhe disse! – fala ele cochichando – Já separei um pokémon especialmente pra você. Ele está te esperando no deu quarto.

O garoto olha decepcionado para o pai. Ele olha para os outros alunos, felizes em receber seus pokémons, mesmo de forma aleatória.

- Eu já disse que não quero ser privilegiado! – exclama ele – Eu quero ser tratado como todo mundo, e não como o filho do diretor!

O homem olha furioso para o filho.

- Nós já conversamos sobre isso! – fala ele se controlando – Vá para o seu quarto agora mesmo!

Ken não vê outra alternativa se não obedecer. Ele sai dando passos duros, enxugando lágrimas de raiva.

Continuando a distribuição de pokémons, chegou a vez de Rika, a outra colega de quarto de Sakura e Barbie. Ao ouvir seu nome, ela vai até as pokébolas e escolhe uma. Dela sai um elegante e altivo Glameow.

- Glameow – pensa Latóia – É um pokémon forte. Preciso ter cuidado com essa garota.

Mais alguns nomes são chamado até que finalmente chega a vez de Sakura. Ela vai cambaleando até as estantes, nervosíssima com tantos olhares curiosos sobre ela. Afinal, não é todo dia que uma menina de onze anos estuda na mesma escola que alunos de quatorze e quinze. Ela vai até as pokébolas e escolhe uma ao acaso. Com a mão tremula, ela joga o objeto para o alto, apenas esperando o que viria. A pokébola se abre e um Chikorita sai entre muitas estrelinhas.

Todos os presentes ficam muito espantados ao verem que não era um Chikorita comum. Ele não era verde como os demais de sua espécie, mas possuía uma estranha coloração entre o alaranjado e o marro.

- Um pokémon shiny! – grita Latóia pulando sobre Sakura – Você é muito sortuda. Escolheu um pokémon bonito, forte e ainda por cima shiny.

- Mas porque tanta exaltação? – fala Sakura assustada com o comportamento da amiga – Ele só tem a cor diferente.

- Só?! – exclama Latóia arregalando os olhos – Existe uma superstição nessa escola! Aqueles que recebem um pokémon brilhante como o seu, terão um futuro igualmente brilhante na carreira que escolheu!

As garotas estavam muito espantadas e também felizes por Sakura. Esta então, mal se continha de excitação. Num piscar de olhos ela já se imaginava seu futuro. Se via no topo da coordenação mundial. As pessoas veneram-na no alto de sua glória.

- Eu! Eu! – murmurava ela delirando – Uma coordenadora brilhante!

- Outra rival no meu caminho – pensa Latóia sem demonstrar seu desprezo – Ela pode ter ganhado um pokémon shiny, mas não vai ser melhor do que!
Logo todos os alunos recebem seus pokémons. O diretor artístico vai até o centro do salão novamente.

- Muito bem! – exclama ele – Agora que todos receberam seus respectivos pokémons iniciais, vou dar um anuncio. Depois do almoço começará as aulas regulares, para que possam conhecer sua turma, seus colegas e professores.

A maioria dos alunos parece se desagradar com a idéia de ter aula tão logo que chegaram. Imediatamente os alunos vão se dispersando.

- Aonde vamos agora? – pergunta Sakura para as outras.

- Primeiramente eu vou treinar! – exclama Latóia – Exercícios antes de comer vai me abrir o apetite!

Antes mesmo de qualquer reação das outras, Latóia parte quase correndo para o lado de fora da escola.

- Nossa, ela não perde tempo – observa Barbie – E eu acho que ela tem razão.

E que tal treinarmos também? – exclama Sakura – Vamos treinar também! Vamos batalhar!

- É uma ótima idéia! – exclama Chelsia, a colega de quarto – Vamos lá pra fora. Tem vários campos de treinamento!

As três saem do salão e andam pelo pátio, até chegarem a um campo de treinamento. Havia várias quadras perfiladas para que os alunos treinassem tanto apresentações quanto batalhas. A maior parte delas já estava ocupada pelos alunos que queriam conhecer a força dos novos pokémons. Entre eles estava Latóia. Ela estava batalhando com um garoto que tinha um Swinub. As garotas então vão até uma das quadras vazias.

- Quem vai batalhar primeiro? – pergunta Chelsia.

- Eu quero! – exclama Sakura indo até uma dos lados do campo – Barbie eu desafio você!

Chelsia fecha a cara por não ter sido escolhida, mas Barbie sorri. Ela pega sua pokébola e vai até o outro lado do campo.

- Espera! – grita alguém interrompendo a batalha que nem havia começado ainda. Era Rika.

- Sakura batalhe comigo – impõe ela – Quero ver o poder que você tem!

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My friend Lady Kirlia, gostei muito deste capítulo, só uma coisa, a Sakura tem a Chikorita? Isso é só por que ela é a protagonista, aí ela tem um bom Pokémon, que pode virar uma Meganium (ela é forte), a Latóia pegou o Magby? (se meu irmão visse isso, teria caído da cadeira), o Magby eu não acho bonitinho não, que nem a Latóia falou, ela falou que além de bonito é forte, o único possível é forte, pensa ele evoluindo para Magmar? Ah, sei lá, não acho ele bonitinho, mas que é forte, é. Nossa, tudo isso foi só de comentários, agora a parte que nenhum escritor gosta. Erros.

Todos ao alunos

Acho que no lugar daquele ao, deveria ser "os"

- Um eevee! – exclama Sakura para a colega – Eles são lindinhos e fortes também!

Eevee com letra minúscula não dá.

O homem fica surpreso ao ver o garoto li. Ele olha para os lados para se certificar que não havia ninguém escutando.

O certo seria ali.

Ele está te esperando no deu quarto.

O certo seria ele está te esperando no teu quarto.

mas possuía uma estranha coloração entre o alaranjado e o marro.

Não seria marrom?

Ela pode ter ganhado um pokémon shiny, mas não vai ser melhor do que!

Do que quem?

A maioria dos alunos parece se desagradar com a idéia

O certo seria ideia. Eu sei que o 2007 corrige sozinho, pois o meu também é, é só adicionar as palavras da nova ortografia que você escreve no dicionário.

É uma ótima idéia!

Com acento de novo?

A maior parte delas já estava ocupada pelos alunos que queriam conhecer a força dos novos pokémons.

O plural de Pokémon, é Pokémon.

Dessa vez tiveram menos erros, tem algumas vezes que você esquece de por vírgulas em alguns lugares, outra coisa que me incomodou, é que, Pokémon se escreve com letra maiúscula, não com letra minúscula. Bom, agora que comentei na sua fic, comenta na minha.

*prestes a se tornar DarkLando*Kiki,se me permite ainda te chamar assim,voçê fez uma escolha boa em selecionar Chikorita para(a Ino)a Sakura,mas...é realmente necessário sempre um pokemón inicial para o prô(protagonista)?Bem,fico feliz que esta fic está melhorando.Só espero que a Rika vença só para não ficar clichê.Agora,quanto a voçê...EVOLUAAA!!*volta para a pokebóla,com receio do Eevee*

Pokémon Shoujo – Contest High School

4º Capítulo – Competição

Rika chega surpreendendo a todas, chamando Sakura para uma batalha.

- Você quer batalhar comigo? – pergunta Sakura surpresa – Mas por quê?

Sakura e Rika se encaram alguns segundos, sem nada dizerem. Rika então tira do bolso sua pokébola e a lança para cima. Num salto elegante, surge o Glameow.


- Quero ver – fala ela séria – Quero vê que poder um pokémon shiny pode ter.

Sakura nada responde de tão surpresa e preocupada como estava. Mesmo porque a batalha já estaca aceita. Barbie apenas se retira do campo para virar expectadora, enquanto Rika assume o seu lugar. Sakura pega sua pokébola e a lança para liberar o Chikorita. Em meio a muitas fagulhas, o pokémon surge no campo.

- Espero que esteja pronta! – exclama Rika se movimentando – Pois já vou começar! Vai Glameow, comece com o Scratch!

O Glameow imediatamente parte em alta velocidade contra o oponente com as garras em punho.

- Preciso ter cuidado – fala Sakura preocupada – Não tenho muita experiência em batalhas, então preciso me concentrar. Chikorita desvie!

O Chikorita olhava para tudo ao seu redor assim sem saber direito o que estava acontecendo, afinal, era sua primeira batalha. Mas ele logo percebe o Glameow vindo em sua direção e obedece a sua treinadora, dando um pulo para o lado, e assim desviando do ataque.

- Agora Chikorita, ataque com o Tackle! – ordena Sakura confiante.

O Chikorita avança velozmente contra Glameow.

- Ele é rápido! – observa Rika surpresa – Glameow salte e use o Growl!

O Glameow usa sua calda, transformando-a em mola para dar um grande pulo, escapando do ataque de Chikorita. Do alto, ele solta vários miados que formam ondas sonoras que atingem Chikorita, mas aparentemente nada acontece.

- Ora, isso não foi nada! – exclama Sakura – Vai Chikorita use Razor Leaf!

- Não tão rápido! Glameow, Fake Out!

O Glameow avança contra o Chikorita e bate com as patas na frente dele, provocando uma pequena onda de energia que derruba o Chikorita.

- Mas o que foi isso?! – exclama Chelsia surpresa – Aquele Fake Out foi tão rápido!

- Esse é o poder do Fake Out – explica Barbie – Além de atacar primeiro, causa dano e interrompe a técnica do oponente.

Apesar de aparentar estar tranqüila, Barbie estava muito espantada e preocupada. Apesar de terem ganhado seus pokémons ao mesmo tempo, havia uma enorme diferença entre as duas que estavam batalhando. Rika não estava agindo pela força, mas por estratégia.

- Agora Glameow! – ordena Rika – Quick Attack!

O Glameow usa sua cauda novamente, mas dessa vez para impulsioná-lo pra frente para atingir a máxima velocidade do ataque.

- Evasiva! – fala Sakura já demonstrando ansiedade.

Mas Chikorita por algum motivo não consegue escapar a tempo e é atingido em cheio pelo ataque. Ele é jogado á vários metros longe, fora de combate.

- Mas como?! – exclama Chelsia espantada – O Chikorita era tão rápido!

- Tudo estratégia – murmura Chelsia triste – Aquele Growl que parecia não ter surtido efeito, na verdade era apenas uma parte do plano de Rika. O
Growl é uma técnica que enfraquece o oponente. É uma pena.

Sakura corre até seu Chikorita para socorrê-lo. Felizmente não havia nenhum ferimento grave, apenas alguns arranhões. De longe, Rika apenas observava. Ela traz seu Glameow de volta para a pokébola e se retira sem nada falar.

- Eu perdi... – fala Sakura para as amigas choramingando com seu Chikorita nos braços – Perdi minha primeira batalha.

- Está tudo bem – fala Barbie para animá-la – Como disse, é apenas a primeira. Você terá muitas batalhas ainda.

Mas Sakura parece não se animar muito com isso. Ela coloca seu pokémon de volta na pokébola e sai andando sozinha, deixando as outras para trás, enquanto as lágrimas escorriam pelo o seu rosto.

- Será que ela vai ficar bem? Pergunta Chelsia preocupada.

- Vai sim – murmura Barbie – Afinal, ela ainda é só uma criança. Precisa de um tempo para amadurecer sozinha.

Deixando as outras para trás, Sakura caminha lentamente pelo pátio, rente a cerca viva que rodeava o colégio. Em sua cabeça, todas as ilusões que tivera de seu futuro brilhante como coordenadora estavam se desmanchando e escorriam pelo chão, assim como suas lágrimas.

- Por quê? – murmurava ela olhando para sua pokébola – Perder logo na primeira. Pokémons brilhantes são só uma superstição mesmo.

De repente, um pequeno pokémon muito fofinho e de grandes lábios surge em sua frente. Era um Smoochum sorridente. Nesse momento, uma brisa gelada sopra bem no rosto de Sakura, fazendo-a arrepiar-se toda. Uma sensação de conforto começa a surgir no seu peito.

- Está triste garotinha? – pergunta uma voz ecoada pelo vento. Uma voz conhecida da garota.
Ken havia deixado o salão principal muito frustrado com seu pai. Ele sobe as escadas até chegar em seu quarto exclusivamente para ele, graças a influencia de diretor do seu pai, que conseguiu um quarto só pra ele.

Ao chegar, vai direto para sua cama e se joga sobre ela, querendo apenas esquecer mais aquela chateação. Ao se virar, ele então percebe um objeto, que até então não estava, em cima de sua cômoda.

- A pokébola – murmura ele sem qualquer animo – Imagino que tipo de pokémon meu pai pode ter escolhido.

Ele se levanta e pega a pokébola. Ele a observa atenciosamente antes de jogá-la para liberar o pokémon. Dela sai um eletrizante Elekid. Logo ao sair, o pokémon amarelo observa meio assuatado para tudo ao seu redor. Ao ver Ken, ele finalmente sorri.

- Então você é o meu pokémon não é? – fala ela alisando a cabeça do Elekid.

Elekid parece ficar satisfeito com seu novo treinador, e para demonstrar, começa a dar vários socos rápidos no ar com seus punhos.

- Um Elekid que sabe Carate Shop – suspira Ken – Que surpresa.


Sakura fica um pouco assustada com aquela voz tenebrosa que chegara a seus ouvidos. Mais ainda por não saber de onde ela estava vindo. Ela olha em todas as direções ao seu redor, procurando algo ou alguém para se certificar de que tinha mesmo alguém falando com ela. Eis que surge então uma estranha figura bem atrás dela. Sakura sente sua presença e na mesma hora se vira. Ela então toma um grande susto ao confirmar suas suspeitas. Era mesmo o fantasma que ronda o colégio.

- O que você quer? – fala ela dando alguns passos para trás – Eu não quero batalhar com você.

Sakura estava apavorada. Suas pernas tremiam, suor frio brotava em sua fronte e uma estranha sensação tomava conta do seu estomago. O tal fantasma parecia não se importar muito com isso, já que continuava a olhar intensamente para a garota.

- Porque está chorando? – indaga o fantasma.

Sua voz agora parecia muito mais branda e calma. Por algum motivo, Sakura começou a perder o medo. Ela se senta em um banco mais próximo e enxuga a ultima lágrima. O pequeno Smoochum em um único salto pula do chão direto para o colo dela.

- Eu perdi – fala ela séria, enquanto alisava o pokémon – Perdi minha primeira batalha pokémon.

- Perder realmente é ruim – fala o fantasma – Mas nem só de coisas ruins são feitas as derrotas. É delas que tiramos o aprendizagem que nos vai faze melhorar, tanto o treinador quanto o pokémon.

Sakura estava surpresa com aquela situação. O fantasma estava dando conselhos a ela. Não parecia aquele treinador implacável que todos diziam. Mesmo ainda triste, Sakura começava a entender melhor que o fantasma queria dizer.

- Agora entendo porque é tão forte – fala ela – Quando estava vivo provavelmente deve ter perdido varias batalhas e aprendido com elas.

O fantasma fica espantado ao ouvir aquilo. Ele olha ao seu redor para ver se não havia ninguém por perto, e depois se inclina até bem perto do ouvido de Sakura.

- Mas quem disse que eu morri? – fala ele se levantando imediatamente depois.

Sakura arregala os olhos de espanto ao ouvir aquilo. Ela se levanta rapidamente e fica olhando para o velho na sua frente. Este então sorri e sai caminhando acompanhado de seu Smoochum, deixando a garota totalmente confusa, e desaparece por entre as folhagens da cerca.

- Eu não acredito – murmura Sakura – Mas de qualquer jeito... Obrigada.


Logo após o almoço, Sakura e suas amigas trataram logo de ir para a nova sala de aula. Coro eram todas colegas de classe, resolveram ir todas juntas procurar a turma. Como era o regulamento da escola, estavam todas devidamente uniformizadas. O uniforme da escola era o tradicional dos colegiais.

As meninas usavam uma blusa branca e uma saia de pregas azul escuro. Além de uma gravatinha da mesma cor da saia. Em um cantinho da saia ficava o brasão da escola, que era um escudo branco com um grande C vermelho e a sombra de um troféu no fundo.

- Estou tão cansada – murmura Chelsia mais se arrastando do que andando – Não é justo ter aula logo no primeiro dia que a gente chega.

Todas as outras compartilhavam o mesmo sentimento, até Latóia que parecia estar sempre disposta. Mas mesmo a contra gosto as garotas vão seguindo pelos longos corredores em busca de sua sala. Por elas passavam diversos outros alunos, quase todos com a mesma expressão desanimadora. De repente, alguém passa por elas tão rápido que mal se sabia quem era.

- Rika! – exclama Latóia em pensamento – Se ela acha que pode passar na minha frente assim só pode estar louca!

Deixando as outras para trás e totalmente confusas, Latóia aperta o passo até alcançar a rival e finalmente ultrapassá-la. Rika ao ver a garota passar na frente dela na maior cara dura resolve não deixar por menos e apressa o passo também a te alcançá-la. Algo então totalmente inesperado acontece. O que era um simples corredor por onde passava simples alunos desanimados dá lugar a uma pista de corrida, onde duas garotas sem noção corriam sem qualquer senso de direção. Aos obstáculos que ousavam atravessar na frente daqueles dois furacões só ganhavam empurrões e pisoteio. Logo estavam chegando à porta da sala, e a correria só aumentava. Quando finalmente chegaram, as duas estavam prontas para pular, mas um obstáculo humano estava bloqueando a passagem. As duas garotas acabam trombando em um rapaz e são jogadas para trás. Latóia estava pronta para xingar mil nomes, quando ela vê o rapaz. Latóia fica admirada com a beleza do rapaz. Ele era bem alto, tinha os cabelos dourados, levemente cinzento. Seus olhos eram de um verde faiscante, hipnotizante. Latóia não conseguia parar de olhar pra ele. Os dois ficaram ali, se olhando, encarando, sem dizer uma palavra...

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