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Caos - Página 3 Empty Re: Caos

Mensagem por Food Sex 22 maio 2020 - 20:58

Eae Crossfitero, vim dar um oi rapidão.

Oi.

Tchau o/

Brincadeira.

Seguinte, eu fiquei de ler os capítulos todos, e pretendo fazer isso quando essa merda de Latim I parar de me comer na faculdade. Estamos no final do período, então creio que em breve vou ler tudo, mas, por enquanto, li apenas o seu resumo!

Vou confessar uma coisa para você, resumo é uma coisa um pouco foda numa história com tantos personagens (7 protags, etc.) Eu me perdi um pouco nos nomes deles, mas isso não é demérito seu, espero que entenda, é apenas uma desculpa minha caso eu fale merda.

Fiquei interessado que aparentemente as coisas realmente são um... Caos? Mortes, destruição de região(esse eu gostaria de ter descoberto lendo mesmo, mas fazer o que) e etc... Vou te ser honesto, NÃO É MEU TIPO DE FANFIC qualquer merda que tenha morte e tal em Pokémon, pois eu realmente acho que destoa um pouco da visão que tenho da série, mas eu entendo PERFEITAMENTE quem curte, pois bem... É uma rinha de monstros com super poderes aceita socialmente no mundo, e os lendários, principalmente, tem uma força massiva pra cacete, e tudo mais... Então talvez seja apenas uma pequena falta de costume que eu tenho. Novamente, não é uma crítica para você em específico, apenas um comentário random.  Graças a isso, eu fiquei na dúvida se ia conseguir ler sua fanfic, mas cheguei na conclusão de que ia tentar, pelo menos pra ter uma experiência nova.

Enfim, esse comentário foi mais enchendo linguiça e avisando que vou ler quando eu conseguir terminar essa matéria linda que é o Latim. Não acho que eu possa comentar muito dos resumos, pois honestamente, eles são resumos, então eu não quero me arriscar e falar algo que entendi de forma equivocada. Espero que entenda!

No final, não menti no início do comment. Foi mais um oi, hahahah. É isso então, falou Bri o/
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Mensagem por -Ice Dom 24 maio 2020 - 6:07

Oi Brijudocsss
Cara, então você foi o último a postar depois do colapso da área? hauhsaushaush sinto muito amg

Por hoje eu só li o resumo que postou para relembrar das coisas, mas ainda pretendo ler os capítulos que eu não cheguei a comentar (e portanto acredito não ter lido eles) e caso se mostre necessário voltarei para ler os primeiros.

No começo eu tava achando que lembrava da maioria das coisas mas vi que tem muitos detalhes que eu realmente não me lembrava, entre eles o Squirtle que não pode evoluir e o Munchlax (então vc também tem um).

Dos personagens não tinha me esquecido de nenhum além dos que não cheguei a conhecer e, mesmo não tendo lembrado seus nomes, consigo me recordar de seus papéis, mas não de suas personalidades, o que acho que me fará reler todos os capítulos (não que isso seja um problema, já que lembro que me diverti bastante com eles em 2017).

Uma coisa, então o Prof Carvalho não morreu? Me lembro dessa cena e na minha memória ela tinha ocasionado a morte do professor, agora tô em dúvida se foi você que deixou em aberto ou se foi um delírio meu hahaha lembro que esse da coordenadora foi meu capítulo preferido.

Briju, por enquanto é só, finge que hoje é ontem e que eu cumpri minha promessa e vamos lá porque 2020 é o ano das fanfics, abração!
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Mensagem por Brijudoca Dom 31 maio 2020 - 15:16

Fala amiguinhos, como prometido, Caos está de volta. Vamos aos comentários.

Comentários:

Voltar a escrever foi um desafio enorme. Diferente da maioria que evoluiu a escrita, eu sinto que a minha regrediu, especialmente porque esse capítulo foi MUITO difícil de escrever, porque eu queria contar coisas importantes, e apesar de tudo, fazia tempo que eu não me projetava nos personagens. Vou tentar escrever os próximos com mais calma e de maneira mais racional.

Uma pequena trivia: Pra quem não releu a fic inteira, esse capítulo retoma pontos super importantes do Prólogo e dos Capítulos I, V e VII. Um dos personagens novos do capítulo não tem nada a ver com esse aqui do anime, apesar do nome e da outra personagem com quem ele está associado.

Sem mais delongas, fiquem com capítulo:



Capítulo VIII
A resistência

Harry




“Levem essa maleta direto ao professor Birch. Não olhem dentro dela até encontrá-lo e protejam-na com suas vidas se for preciso.”

As palavras da capitã Lana Modesto ecoavam na mente de Harry enquanto o pequeno barco que a oficial tinha disponibilizado para eles atracava no porto da rota 104. Claro que era muita bondade denominar o local de porto, pois se tratava apenas de um simples deck que os garotos tiveram que tomar bastante cuidado ao subir para não afundarem os pés na madeira velha e irem parar no mar. Harry, Zane e Spencer se despediram do capitão do barco e seguiram para região leste da rota, onde já podiam avistar de longe a cidade de Petalburg.

Antes de deixarem Slateport, Harry teve uma conversa a sós com a capitã Lana, em busca de informações sobre o incidente do Spear Pillar e qualquer associação com os eventos recentes causados pelos inconformados, mas a chefe apenas desconversou qualquer tentativa de diálogo do rapaz.

- Escuta garoto, você é apenas um civil! Não posso compartilhar informações da Interpol com você. Apenas faça esse favor para mim e garantirei que consigam transitar entre as cidades. – Finalizou ela sem deixar que Harry argumentasse.

Dois seguranças guardavam o portal que dava acesso a cidade. Eles olharam torto para os garotos, mas liberaram a passagem logo que Spencer mostrou uma carta assinada pela capitã, que permitia que o grupo viajasse entre as cidades mesmo com a ordem de isolamento emitida pelo presidente de Hoenn.

Após conseguirem a permissão de deixar Slateport, Harry e Spencer decidiram ficar mais uma noite na cidade, a fim de realizar algumas compras para seguirem viagem em segurança. Assim que se despediram da capitã e de Phil, Spencer foi para o mercado se abastecer de lanches e medicamentos, enquanto Harry levou Zane para uma loja de departamento, onde deixou o garoto escolher novas roupas.

O garoto saltitava feliz pelo portal de entrada de Petalburg, vestindo um moletom verde recém-comprado que contrastava perfeitamente com seus belos olhos. Harry ainda estava abismado com a forma que o menino tinha convencido a capitã a deixá-los sair da cidade. A expressão dura que Lana Modesto sustentou durante toda a conversa simplesmente se esvaiu perante a súplica do garoto.

Spencer ficou responsável de guardar a maleta com o objeto misterioso. Levava a mesma dentro de sua mochila e, apesar de estar seguindo a orientação da policial não olhar dentro dela, estava desesperado para ver do que se tratava. Seu amigo Phil, que estava estudando o conteúdo da maleta, dissera apenas que o objeto claramente estava relacionado a um pokémon lendário. “Sim, tudo que eu precisava era mais um pokémon lendário atormentando minha vida”

Entretanto Harry estava feliz com a missão, pois assim que encontrassem a filha de Norman, deveriam seguir para Littleroot, cidade onde se encontrava o laboratório de Birch. Estava feliz porque no dia em que deixaram Slateport, Lydia lhe enviou uma mensagem, perguntando como estavam as coisas, e os dois acabaram conversando a noite inteira. Falar com a garota deixou Harry contente e leve como ele não se sentia há dias. Durante a conversa, descobriu que ela estava em Littleroot, na casa dos pais.

Harry puxou seu celular e segurou uma risada ao ver o meme de bom dia que Lydia tinha mandado. Os dois não tiveram a chance de se conhecer direito no navio, mas sempre que pensava na garota seu coração disparava. Tudo que ele queria no momento era reencontrá-la.

- Beleza, aquele tem que ser o ginásio. – Spencer apontou para uma enorme construção no final da rua.

Petalburg não era tão grande como Slateport, porém possuía um enorme subúrbio que o grupo levou pouco mais de meia hora para atravessar e chegar ao centro da cidade. Após alguns pedidos de informação, estavam no que parecia ser a rua do ginásio.

- E se não tiver ninguém lá? – Questionou Zane com um olhar preocupado.

- Daremos um jeito irmãozinho. – Claro que a resposta sincera seria “Aí fodeu”, mas Harry guardou para si.

Os três pararam em frente ao ginásio. Era um estádio de tamanho médio, com um telhado amarelo em formato oval. A parede cinza tinha uma aparência rústica, porém bem cuidada. Uma faixa de aviso bem acima da entrada confirmava o medo de Zane.

“Ginásio temporariamente fechado para desafios”

- Puta que pariu viu. – Spencer começou a bater na porta.

Ele ficou quase um minuto batendo ininterruptamente. Harry e Zane se sentaram na guia da calçada desesperançosos. O rapaz fez um cafuné na cabeça do irmão enquanto tentava pensar no próximo passo.

- O PORRA, NÃO TÁ VENDO A PLACA DIZENDO QUE O GINÁSIO TÁ FECHADO?

As portas do ginásio se abriram, exibindo o cara mais bonito que Harry já tinha visto na vida. O homem era alto, pele bronzeada e possuía braços e peitoral extremamente definidos em uma camiseta branca simples. Seu cabelo castanho claro estava bagunçado, mas de certa forma combinava com sua barba por fazer. Os olhos amendoados cintilavam de irritação.

- Ei ei ei modelo da Vogue, fica calmo. Nós não estamos aqui para um desafio de ginásio. – Spencer deu um passo para trás pra poder encarar o homem.

- E o que mais vocês poderiam querer aqui? – O rapaz devia estar na mesma faixa de idade que Spencer, talvez uns vinte e cinco anos. Ele mediu os três de cima abaixo. – Espera, você é o Spencer Newton?

- Nos conhecemos?

- Não, mas um pesquisador famoso e com sua aparência é facilmente reconhecido.

Bem, Spencer nunca fez a linha discreto. Estava usando seu conjunto de roupas favorito, calça e jaqueta laranja, além do cabelo espetado com as pontas azuis não o deixarem passar despercebido.

- Pois bem, muito prazer. Estes são Harry e seu irmão Zane. Queríamos conversar com a líder do ginásio.

O bonitão coçou a barba e franziu o cenho. Abriu a boca e a fechou antes de dizer qualquer coisa.

- Entrem. – Disse ele por fim. – Meu nome é Max, sou um amigo da líder.

Harry suspirou aliviado e seguiu o rapaz para dentro do ginásio.

Assim como a área externa, o salão de recepção do ginásio era simples. Possuía um balcão onde os desafiantes normalmente se inscreviam para batalhas e algumas poltronas ao redor de uma mesa de centro.

- Esperem aqui, vou chamar a May. – Max saiu por uma pequena porta no fundo do salão.

Harry tirou a mochila das costas e se acomodou em uma das poltronas. Começou a vasculhar suas coisas em busca da insígnia entregue por Norman no Distortion World. Spencer e Zane se sentaram ao seu lado. A insígnia do Balanço tinha a aparência de um haltere de academia, mas ele e Spencer descobriram através de uma pesquisa na internet que aquela era diferente das que o líder normalmente entregava. Era acobreada em vez de cinza, e possuía uma letra R grafada bem pequena em uma das pontas.

- Maluco, o cara parece um Deus grego. – Comentou Spencer enquanto despia sua jaqueta laranja. – Se minha cara fosse 50% tão bonita quanto aquela eu nem precisaria ter minha lábia incrível com as garotas.

- Sua lábia faz parte de quem você é Spencer. – Disse Zane com uma risadinha.

- Para alguém tão pequeno, você é muito sábio carinha. – Gargalhou Spencer enquanto se espreguiçava.

Harry batia seu pé no chão com nervosismo. Estavam prestes a encontrar a pessoa pela qual vieram a Hoenn. E se ela não acreditasse neles? E se ela não tivesse nenhuma resposta para loucura que eles viveram no Distortion World? Harry engoliu o seco e tentou acalmar os ânimos.

Max voltou ao salão acompanhado da garota que deveria ser a filha de Norman. Harry se surpreendeu que ela deveria ter mais ou menos a mesma idade que ele. Usava uma camiseta vermelha tipo baby look que ia até a altura de seu umbigo e um short pequeno que destacava suas coxas torneadas. Um gorro vermelho cobria parcialmente seu cabelo castanho claro. Spencer, obviamente, fitava a garota boquiaberto. “Todo mundo nesse ginásio é estonteantemente bonito?”

- Sou May, líder de ginásio da cidade de Petalburg, mas acredito que já saibam disso. – Sua expressão endurecida deixou Harry aflito. – O que querem de mim?

- Olá minha querida, sou o professor Spencer Newton, cientista especialista de Kalos, é uma honra finalmente conhecer uma mulher tão bela como...

- Corte os gracejos, por favor. – O cenho de May franziu de irritação.

Harry pôs a mão no ombro de Spencer pedindo para assumir o diálogo. O rapaz se adiantou diante da garota enquanto recordava pela milésima vez as palavras de Norman no Distortion World.

“Muitas coisas vêm e vão Harry. Seu amigo veio e já foi, seu pokemon veio e só vai hoje. Você está destinado a grandes coisas, mas deve tomar cuidado com o caos. Diga a May que eu a amo, mostre a insígnia e pergunte sobre Max e Fred.”

- Meu nome é Harry Miller, este é meu irmão Zane. – Harry estendeu a mão em direção a garota. – Uma pessoa me pediu pra te mostrar isso aqui.

Harry depositou a insígnia nas mãos de May. Sua expressão mudou de irritação para um misto de surpresa e descrença.

- Eu conheço parte de sua história Harry Miller. Meu pai guardava essa insígnia consigo como um amuleto. O “R” era pra simbolizar o ensinamento que ele entregava para todos os desafiantes do ginásio, resiliência. – May apertou a insígnia em sua mão enquanto tentava segurar as lágrimas que desciam por seu rosto. – Vocês têm minha atenção.

Harry aproveitou a deixa e desatou a falar, contando tudo sobre o encontro com Norman no Distortion World. Ao final do relato, May e Max se encararam tentando tomar uma decisão silenciosa.

- A história de vocês é bizarra demais pra não verdade. – Disse Max. – Imagino que devemos confiar em vocês. Mas... – O rapaz se virou para May – Se o Norman está vivo... como e por quê?

May enxugou as lágrimas e olhou diretamente nos olhos de Harry.

- Temos muito o que conversar. Meu pai pediu para perguntar sobre Max e Fred. Bem, vocês já conheceram Max. – O rapaz estava no canto de braços cruzados absorvendo o relato de Harry.

- Fred é meu namorado, ele está aqui também. Acho que devíamos levá-los para a arena, certo May?

A garota assentiu e fez sinal para que os seguissem. Eles passaram pela porta ao fundo do salão e se depararam com o que deveria ser a arena de batalha do ginásio.  As arquibancadas estavam lotadas de equipamentos e maletas que provavelmente não ficavam lá quando o ginásio estava aberto. No campo de batalha, mais equipamentos, além de diversos livros espalhados em torno de o que parecia uma cama hospitalar. Dois homens, que estavam conversando quando eles entraram na arena, vieram ao encontro do grupo.

O mais jovem possuía o mesmo tom de pele bronzeado que Max. Tinha o cabelo loiro, curto e arrepiado, além de um porte físico atlético. Harry supôs que este deveria ser Fred. O segundo era um homem mais velho de aparência robusta, cabelo castanho escuro e uma barba que cobria apenas o queixo. Usava uma curiosa combinação de jaleco com uma bermuda praiana.

- Espera, é o professor Birch! – Exclamou Spencer surpreso.

- Suponho que o senhor seja o cientista exótico que a capitã Modesto mencionou por mensagem. – Birch tinha uma expressão divertida como se estivesse o tempo todo lembrando de alguma piada.

Fred se virou diretamente para Max.

- Baby, o que está acontecendo? Quem são esses?

- Eles vieram encontrar May. E possuem a entrega da capitã para Birch. – Max resumiu rapidamente a história dos garotos para o namorado.

- Ok, agora eu estou muito confuso. – Harry apoiou as duas mãos na cabeça. – Deveríamos encontrar o senhor apenas em seu laboratório, em Littleroot.

- Desde o ataque dos inconformados ao meu querido amigo Carvalho e a destruição de Unova, precisei me esconder junto com minha família, e nada melhor do que se manter junto aos líderes da resistência. – Birch disse sorrindo.

- Resistência? – Questionou Harry já com a cabeça girando.

- Harry. – May segurou uma das mãos do garoto. – Não é só a Interpol que está tentando combater os inconformados. Meu pai e mais algumas pessoas ao redor do mundo estão lutando para combater os inconformados há anos, desde que você e o irmão de Spencer os enfrentaram pela primeira vez oito anos atrás no Spear Pillar.

- Qual o problema com este pokémon?

Zane tinha chegado perto da cama no centro da arena. Harry se aproximou e viu que tinha um pokémon muito pequeno com os olhos fechados. Ele tinha uma pelagem no tom bege claro e enormes orelhas de cor alaranjada, assim como suas patas. Tinha um acesso com algum medicamento ligado à sua pata esquerda e outros dispositivos que Harry não compreendia ligados a um computador.

- Este é, possivelmente, a causa dos inconformados terem destruído Unova. – Disse May enquanto Zane encarava fascinado o pokémon – Seu nome é Victini.

Mesmo abatido, o pokémon emanava uma aura poderosa que ao mesmo tempo amedrontava e acalmava Harry.

- Fred e eu resgatamos ele de Unova, antes da destruição. – Max suspirou com pesar. – O pequenino é muito poderoso e nos ajudou a escapar de lá com vida, mas também se machucou muito no processo. Está em coma há dias.

- Desde que vim pra cá, tenho feito o possível para ajudá-lo, mas ele não apresenta nenhuma melhora. – Birch se aproximou de Victini, passando a mão entre as suas orelhas.

- E qual é a dessa resistência? – Questionou Spencer. – Porque eu quero participar, quero encontrar meu irmão!

- Não somos muitos Spencer. – May se aproximou dos garotos. – Meu pai era o líder, tentava prever os planos dos inconformados e interceptá-los a tempo, mas desde o seu desaparecimento há três anos, perdemos muita força. Tentei assumir a liderança, mas aos poucos, todos nossos aliados parecem estar caindo e os malditos só ficam mais fortes. Tanto que resolveram se revelar oficialmente para o mundo.

- Eu e Max estamos juntos nessa já há alguns anos. – Fred apoiou a mão no ombro do namorado. – Temos contato com o pessoal de todas as regiões, mas não é fácil atrair novos aliados com os inconformados ficando cada vez mais poderosos. Sabemos que eles possuem um líder, possivelmente o cara que falou na mensagem da televisão, e ele corrompeu a maioria das grandes corporações para o seu lado. Nunca sabemos em quem podemos confiar.

- Mas qual o objetivo deles afinal de contas? – Harry não sabia se estava pronto para a resposta. Pensou no quanto sua vida tinha sido afetada pelas ações dos bandidos, a morte de seu pai, o desaparecimento de Josh, Amy...

Max e Fred se encararam, como se procurassem palavras, mas foi o professor Birch quem falou.

- Estive trabalhando com Norman desde o começo da resistência. Embora não participasse diretamente pra não chamar atenção pra mim e minha família, sempre que ele precisava de um conhecimento científico eu estava lá pra ajudar. Sabemos que eles já capturaram diversos pokémon lendários, mas o objetivo deles com tudo isso é despertar o caos.

Harry, Spencer e Zane estavam pendurados a cada palavra de Birch. A última frase arrepiou a espinha do garoto e o levou diretamente para aquele dia oito anos atrás, quando viu o homem negro abrir o portal com o poder de Dialga e Palkia.

- O que isso quer dizer, professor?

- O caos é uma forma de matéria primordial do universo. Max e Fred podem me ajudar a explicar melhor posteriormente, mas acredita-se que parte desse poder se uniu ao nosso mundo milhares de anos atrás, fazendo os animais que conhecemos se tornarem os primeiros pokémon.

- Isso é o que sabemos de forma bem resumida meninos. – May completou com a expressão cansada. – Não sabemos exatamente o que eles querem com o “caos”, mas estão capturando todos os pokémon lendários do mundo, e destruindo tudo e qualquer pessoa que estão no caminho deles. A capitã Lana Modesto confiava no meu pai, e desde que assumiu a operação contra os inconformados ela vem nos ajudando, mesmo que civis não devessem se envolver, ela sabe que a Interpol sozinha não será capaz de detê-los.

- Isso nos traz também ao motivo de vocês quererem me ver em Littleroot, não é rapazes? – Questionou Birch, mais uma vez sorrindo, mesmo diante do clima tenso da conversa.

Spencer tirou a mochila das costas e puxou a maleta que a capitã Modesto tinha confiado a eles para entregar a Birch.

O professor pegou a maleta e a apoiou em uma das mesas improvisadas, próximo a cama de Victini. Seus olhos faiscaram ao abri-la e visualizar o conteúdo.

- Se isso for o que eu imagino, temos uma pequena chance de virar o jogo meninos.


~~//~~


Lydia


Lydia estava deitada em sua cama enquanto sorria encarando a foto de Harry no aplicativo de mensagens. Estavam trocando mensagens há algumas horas e o menino tinha acabado de mandar um ótimo meme. Doía-lhe ter que mentir para o rapaz sobre sua real localização, pois realmente queria ver o garoto de novo.

Levantou-se e colocou sua roupa de oficial, um conjunto de blusa e saia preto com detalhes vermelhos. Estava ansiosa pois finalmente teria uma reunião com Nate, após a captura de Jirachi e a missão de Unova.

Após a promoção para comandante, Lydia recebeu um novo quarto na base dos inconformados, bem na cobertura do esconderijo dos inconformados, onde ela tinha uma bela vista do mar que sempre a ajudava a pegar no sono. Além disso, o quarto possuía todos os luxos que ela teria se estivesse hospedada em um hotel cinco estrelas, como uma televisão de 65”, banheira de hidromassagem e um frigobar abastecido diariamente com bebidas caras e guloseimas.

“A vida tem sido justa comigo”, pensou a garota enquanto deixava o quarto em direção a sala de reunião. A cobertura possuía apenas mais três cômodos ocupados, os quartos de Caleb, Amanda e Nataniel. A sala de reunião era acessada por uma escada ao lado do elevador que levava aos demais andares do prédio. Lydia subiu rapidamente as escadas, olhando para o celular para garantir que estava no horário combinado, e bateu na porta.

- Entre.

Lydia entrou na sala e se surpreendeu ao ver que havia duas pessoas já sentadas na longa mesa redonda posicionada ao centro do recinto. Nataniel usava um terno azul que contrastava com sua bela pele negra e seu rosto tinha a expressão tranquila de sempre. A outra pessoa usava a mesma roupa que Lydia e exibia uma expressão ligeiramente mais irritada. Ao vê-la, a garota imediatamente levou as mãos aos cabelos, tentando ajeitar os cachos ruivos que estavam mais desgrenhados que o normal.

- Amy! Não esperava vê-la aqui. – Lydia correu e deu um abraço na colega que retribuiu enquanto o rosto enrubescia.

Os sentimentos de Amy por ela não eram nada discretos e, apesar de não os corresponder, Lydia não deixava de alimentar as esperanças da colega. A garota descobrira muito cedo como manipular as pessoas para obter o que quisesse, especialmente utilizando sua beleza.

- Perdoe-nos Lydia. – Começou Nate com um suspiro. – Amanda teve uma missão fracassada em Kanto, estávamos discutindo nossos próximos passos na região.

Amy se encolheu na cadeira, com uma fúria contida.

- Não fui um completo fracasso Nate. – Vociferou ela. – Peguei a maldita pena, da maldita galinha lendária.

- Ainda assim, foi encurralada por duas crianças e teve que usar Palkia para Kanto inteira assistir.

Amy cerrou o punho e bateu contra a mesa, deixando de esconder toda sua irritação.

- E daí? Kanto é basicamente nossa. Não temos que nos preocupar com nada que acontece lá.

- Infelizmente sua pequena aparição foi televisionada, e revelou seu rosto para o mundo. – Continuou Nate, dessa vez com uma frieza maior na voz. – Falarei com o presidente de Kanto para tomar medidas mais sérias de segurança e contenção, como as demais regiões já fizeram, senão ficará óbvio que temos total controle da região.

Lydia escutava a conversa com atenção, sem saber se realmente deveria participar da discussão.

- Bem, imagino que Amy deverá ficar encoberta por um tempo. Não tenho problemas se precisar executar alguma de suas atribuições.

- Não se preocupe minha querida, Caleb dará conta por enquanto. Tenho algo especial, que somente você pode fazer. – Nate se levantou para contemplar o oceano. – Tentamos interrogar Jirachi, mas ele se mostrou irredutível em revelar porque estava tão interessado no garotinho, Zane Miller.

Lydia fitava Nate sem entender aonde ele queria chegar. Ao ouvir o nome do garoto, Amy estremeceu.

- O irmão desse garoto, você deve ter conhecido no navio, seu nome é Harry. Eu e Amy o conhecemos no passado. Ele estava presente quando capturamos Dialga no Spear Pillar.

“Oh, Lydia, de todos os garotos que você poderia se interessar.”

- Sim, conversei com o rapaz. Até peguei o contato dele, embora não tenha falado nada com ele.

- Pois é exatamente disso que eu preciso Lydia. – Nate apoiou as duas mãos na mesa, encarando-a. – Você precisa se aproximar dos garotos, e descobrir o que o menino Zane tem de especial.
Lydia sorriu.

- Pode contar comigo chefe.

~~//~~

Foi isso galera. Espero que tenham gostado. O capitulo originalmente seria maior e mais detalhado, mas enquanto escrevia achei que seria informações demais, e que poderia detalhar alguns pontos nos próximos capítulos. Nos vemos no próximo capítulo o/


Última edição por Brijudoca em Seg 15 Jun 2020 - 14:56, editado 3 vez(es)
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Caos - Página 3 Empty Re: Caos

Mensagem por Black~ Dom 31 maio 2020 - 16:48

Bem, vamos lá.

Confesso que ainda lembro pouco, mas conforme vou lendo fui lembrando algumas coisas, então não posso prometer um comentário muito bom, mas vamos tentar.

Bem, o capítulo foi bom sim, apresentou até dois personagens novos e avançou um pouco. Vou começar pela Lydia: cara, puts, muito legal esse tom ambíguo da personagem, sendo uma das líderes da equipe vilã e ao mesmo tempo mandando mensagens fofinhas pro protagonista kkkk. O final do episódio deixou um cliffhanger bem grande, para nós podermos pensar o que ela vai fazer com os protagonistas, ou se não vai fazer nada.

Confesso que não lembrava que o Zane tinha algo especial assim, agora também estou curioso para saber o que ele tem de tão especial que o Jirachi o quis. Bem, aparentemente, o garoto pode ser muito maior do que imaginávamos até agora.

Achei bem curioso ver o Victini em uma situação tão calamitosa igual à qual ele estava. Realmente, esses caras são uns fdps, a considerar que o Victini é um lendário e mesmo assim o conseguiram deixá-lo em condição gravíssima. A ver o que se trata.

Além disso, não lembrava exatamente da mala, mas o professor Birch disse que se aquilo for o que ele pensa, eles poderiam ter uma chance; será que era a tal da pedra do Mew? Porque sei que o Mew tem uma importância muito grande na mitologia do mundo pokémon, então certamente poderia ajudá-los de fato e talvez você até tenha dito anteriormente, mas eu realmente não lembro kkkk.

Gostei da inserção dos novos personagens e da explicação desse novo time que também está combatendo os inconformados, vamos ver como eles vão entrar na história. E lendo essas cenas eu não lembrava que o Spencer era um Brock da vida kkkk, eu realmente to precisando reler a fic pra relembrar as coisas.

Em relação ao plano, novamente, não lembro se já foi dito anteriormente. Na verdade, acredito que sim, ou pelo menos pequenos fragmentos e insinuações foram dadas. Mas de maneira clara, como foi dito nesse capítulo eu ainda acho meio vago o plano deles. Parece tipo "ok, vamos capturar todos os lendários gg easy", mas chegou a falar que eles querem encarnar o "caos", será o caos um Pokémon? Eu pensei em duas possibilidades para ser o Caos: Giratina e Arceus, mas o primeiro já descartei, então pensei no Rayquaza, em segunda possibilidade, visto que em tese é o lendário mais forte do mundo pokémon, mas aposto minhas fichas no Arceus mesmo, já que ele é o "deus pokémon", então fora dos games poderíamos ignorar os stats do mega rayquaza e fazer o Arceus ser o pokémon mais forte, como deveria ser kkkk. De toda forma, penso no Arceus mais por causa da frase dita:
O caos é uma forma de matéria primordial do universo. Max e Fred podem me ajudar a explicar melhor posteriormente, mas acredita-se que parte desse poder se uniu ao nosso mundo milhares de anos atrás, fazendo os animais que conhecemos se tornarem os primeiros pokémon.

Ou seja, meio que dá a entender que o "caos" seja algo que criou as coisas, logo, só poderia ser Arceus (ou Mew, se bem me lembro), ou também enquanto escrevia o comentário pensei que as coisas de S/M já que envolve a questão do espaço e tals, mas como você fez a fic há muitos anos, acho que não pode ser. Então fico com o lendário de Sinnoh mesmo kkkkk, enfim, já divaguei demais aqui kkkkkkkkkkkkkkk.

Bem, erros tiveram alguns sim que me incomodaram dessa vez, mas principalmente o fato de que na maior parte das vezes você não separa o vocativo com vírgula, ficando tipo "Oi spencer", quando o correto seria "Oi, Spencer", digo esse exemplo bobo, mas têm vários espalhados pelo capítulo. Outra coisa que me incomodou, mas bem menos, foi isso:

As palavras da capitã Lana Modesto ecoavam na mente de Harry enquanto o pequeno barco que a oficial tinha disponibilizado para eles atracava no porto da rota 104. Claro que era muita bondade denominar o local de porto, pois se tratava apenas de um simples deck que os garotos tiveram que tomar bastante cuidado ao subir para não afundarem os pés na madeira velha e irem parar no mar. Harry, Zane e Spencer se despediram do capitão do barco e seguiram para região leste da rota, onde já podiam avistar de longe a cidade de Petalburg.

Antes de deixarem Slateport, Harry teve uma conversa a sós com a capitã Lana, em busca de informações sobre o incidente do Spear Pillar e qualquer associação com os eventos recentes causados pelos inconformados, mas a chefe apenas desconversou qualquer tentativa de diálogo do rapaz.

- Escuta garoto, você é apenas um civil! Não posso compartilhar informações da Interpol com você. Apenas faça esse favor para mim e garantirei que consigam transitar entre as cidades. – Finalizou ela sem deixar que Harry argumentasse.

Dois seguranças guardavam o portal que dava acesso a cidade. Eles olharam torto para os garotos, mas liberaram a passagem logo que Spencer mostrou uma carta assinada pela capitã, que permitia que o grupo viajasse entre as cidades mesmo com a ordem de isolamento emitida pelo presidente de Hoenn.

Após conseguirem a permissão de deixar Slateport, Harry e Spencer decidiram ficar mais uma noite na cidade, a fim de realizar algumas compras para seguirem viagem em segurança. Assim que se despediram da capitã e de Phil, Spencer foi para o mercado se abastecer de lanches e medicamentos, enquanto Harry levou Zane para uma loja de departamento, onde deixou o garoto escolher novas roupas.


O garoto saltitava feliz pelo portal de entrada de Petalburg, vestindo um moletom verde recém-comprado que contrastava perfeitamente com seus belos olhos. Harry ainda estava abismado com a forma que o menino tinha convencido a capitã a deixá-los sair da cidade. A expressão dura que Lana Modesto sustentou durante toda a conversa simplesmente se esvaiu perante a súplica do garoto.

Tipo, essa parte grifada eu entendi que se passou antes dos parágrafos não grifados, porém da forma que você jogou no texto ficou confuso, pois logo que acaba isso, já fala que "Zane entrou no portal de Petalburg", ou seja, deu a entender que eles tinham comprado a roupa em Slateport e já estavam em Petalburg no mesmo momento. Mas, é só um pouco de chatice da minha parte mesmo.

Enfim, acho que é isso. Então, é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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Mensagem por Rush Ter 2 Jun 2020 - 17:13

Briju!

Gostei do capítulo e dos dois pontos de vista de distintos lados da história. Eu acho bem interessante essa atração que Lydia e Harry possuem, mesmo sendo prometidos futuros inimigos, porque né, ela ta na organização que EXPLODIU A PORRA DE UNOVA! Mas, mesmo parecendo que ela leve sua posição dentro dos inconformados a sério, deu pra notar resquícios de um romance com Harry, só por manda um meme de bom dia para ele. HAUHA' Ah, o romance, a paixão. Eles estão na melhor fase, essa parte da conquista e tudo ser novo.

Enfim, não perdendo tempo falando sobre isso, eu só quero exaltar em como eu gosto do Zane. Ele não teve destaque nesse cap, mas eu gosto muito quando ele está em cena. Uma figura inocente em meio ao caos, sabe? (He did the thing, oh my god, he did it) E sim, também quero ver qual tipo de relação ele tem com os Pokémons. Inicialmente achei que fosse unicamente com o Jirachi, mas parece que ele tem esse tato com todos os lendários então? Neat.

Também achei interessante a aparição do segundo e, respectivamente, terceiro personagem lgbt da fic. Fiquei surpreso com o Spencer não ter a masculinidade frágil em achar o Max um Deus grego, pra ser honesto achei que ele era machistinha. HUAHUAA' E ah, o Max é o mesmo Max irmão da May do anime? Porque se for, damn, ele ficou gostosão.

E falando sobre LGBT, se eu me lembro, tinha um lance mal resolvido entre o Harry e a Amy, né? Estou ansioso pra ver a reação do garoto ao descobrir que ela joga no mesmo time que ele agora. E não perdendo o foco sobre a ruiva, eu não entendi muito a sua passagem. Sim, ela falhou na missão ao expor o Palkia, mas ela foi perdoada por Nate? Ainda não conhecemos muito sobre a personalidade do vilão, mas esperava alguma punição... Não sei. Esperar não é a mesma coisa que desejar, então ficaria surpreso ao ver seu lado humano também.

Por fim, o objeto misterioso na mala. Será o mesmo que o Oak, antes de morrer, havia confiado a espiã? Algo relacionado à encontrar outro lendário? Mesmo perdendo na guerra, os mocinhos agora tem um Victini e esse conteúdo misterioso, então imagino que o sentido figurado de "guerra" acabe por se tornar algo literal nos futuros capítulos...

Excelente escrita como sempre. Gosto de como você mescla o passado com o presente, como os pensamentos de Harry entre suas ações. Deixa tudo envolvente com o protagonista, dando para imaginar o que passa pela sua cabeça a cada consequência.

Com certeza aguardarei o próximo capítulo, meu amigo!

Um abraço


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Mensagem por Shiota Sex 5 Jun 2020 - 15:58

Hey Briju o/

Eu acabei não lendo os outros capítulos antes KKKKKKK, mas li os dois últimos ontem (sem contar o flashback, obviamente). Ainda surgiram coisas que eu não lembrava direito, então acho que vou relendo os outros capítulos aos pouquinho pra me ressituar melhor.

Cara, eu odeio personagem duas caras, mas o pior é que acabei gostando da Lydia mesmo assim. Vou torcer pra ela virar aquele vilão arrependido que entra pro time dos mocinhos depois.

De qualquer forma, acho que estamos indo rumo às respostas agora. Eu não entendi muito bem o que é o Caos ainda, nem por que tem um nome tão… impactante. O que eu pude entender é que ela é tipo uma “partícula de Deus” do mundo Pokémon (não sei se se inspirou nisso da física, de fato) e, como Birch usou os termos “animais”, “se tornarem” e “Pokémon”, eu interpretei como algo que transformou os animais que conhecemos na vida real em Pokémon.

Eu confesso que tava esperando um Norman líder de ginásio, tinha esquecido totalmente que ele apareceu no Distortion World kdsopakfdopkdpok mas fico feliz que a May tenha se tornado líder de ginásio, ainda mais líder interina da resistência, pois gosto dela. E fiquei curioso, você esqueceu do Max do anime quando nomeou o personagem? Pq sério, foi muita coincidência surgir um Max logo ai KKKKKKKKKKKKKK.

Bem, no mais é isso, só vou reforçar o trecho que o Black citou ali que ficou um pouco confuso, mas eu acho que da pra resolver só de indicar visualmente de onde até onde é uma lembrança no texto (escrever em itálico, colocar [Flashback] no começo e [...] no final, algo assim).

Por enquanto é só, quero ver o desenrolar desse plano com a Lydia ai, já preparado pra passar raiva com o fingimento, mas é isso. Até mais o/

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Mensagem por Food Sáb 13 Jun 2020 - 21:19

Olá Briju! Estou aqui para comentar todos os capítulos em um comentário condensado, de forma duvidosamente elaborada e meio corrida também, de certa forma. Primeiramente gostaria de dizer que gostei de sua escrita, achei ela bem gostosa de ler. Mesmo que o conteúdo não seja tão… Gostoso assim. Mas não no sentido de ruim, já deixo bem claro, e sim no sentido da tensão e tudo. É uma diferença grande, espero que entenda o que quis dizer!

Primeiramente sobre o prólogo. Achei ele longuinho (também adoro capítulos longos) para um prólogo, mas, eu venho do pensamento de que se é necessário, pode usar quantas páginas quiser! Eu já sabia que Caos era uma fic diferente de uma jornada, então quando  vi o início bonitinho, apenas pensei em quando ia dar merda kkkkkk Eu não vou apontar os erros dele porque já falaram e já faz anos que você escreveu, e além disso, não achei nada que atrapalhasse minha leitura. Confesso que quando o pai do Harry levou um tiro, fiquei muito surpreso kkk. Gostei da ideia de “pirralhos” tendo Pokémon em última forma, por alguma razão nunca tinha pensado em como isso é “comum” no mundo dos jogos, mas ainda me soou bizarro no início. Para apontar um errinho e comprovar que li com atenção, vai esse aqui:

Prólogo escreveu:- NÃÃÃÃÃO - berrou um histérico Harry - BLASTOISE UTILIZE O HYDRO PUMP.

Eu não gosto muito de usar caps lock, mesmo com gritos, mas entendo que as vezes dizer que o sujeito berrou não é suficiente pra dar a ideia de desespero, raiva ou etc. dele, então quanto a isso, acho justo. Agora, acho que podia ter tido um ponto de exclamação ali, pelo menos na última fala!




Para o Capítulo 1, gostaria de dizer que no começo, senti um “feels bad” bem forte com a ideia do que aconteceu com Harry. Honestamente, fiquei chateado por ele kkk Mas me deu uma pequena aquecida no coração ver sua interação com seu irmão. Gostei de sua amizade com Spencer também, mas quando vi o homem dando a ideia de ir até o mesmo local do “acidente” e literalmente refazer o portal, fiquei aflito. Eu sempre vejo isso e penso “vai dar merda…” apesar de entender o lado dele de querer trazer o irmão de volta.

Achei bem engraçado/bizarro o Norman aparecer querendo uma batalha, mas justo kkkk. A batalha foi bem legal, e gostei de ver o Squirtle sendo “forte”. No final, mais enigmas, mas fiquei bem interessado… Quer dizer, o que tanto o povo vai fazer no mundo do Giratina, honestamente? Kkkkk Adorei a reação do Spencer também, kkkkk “Espero que pelo menos ela seja gostosa”.




Agora vamos de Capítulo 2!

Achei muito legal que o Zane é um menino aparentemente bem inteligente e extrovertido de certa forma, pois fez as amizades com os cozinheiros e tudo. Mesmo que só tenha feito isso por causa dos valentões idiotas, e, eu confesso que achei engraçado imaginar o Pikachu assustando ou atacando eles kkkk

A Lydia me pareceu bem gente boa e simpática de início, mas eu infelizmente sinto que não posso confiar em ninguém na sua fic kkkk Enfim, gostei bastante desse trio de Harry Spencer e Zane. Quando o menino começou a ouvir as vozes e seguir elas e Lydia apareceu e decidiu ajudar… Bem, eu fiquei com o pé atrás com a garota nesse momento. Me pareceu muito rápido e “fácil”, sabe?

E não foi por menos. Realmente a garota tinha alguma ligação com… Um grupo, que não sei qual é, pois estou comentando conforme leio. Sendo assim, posso de um momento para o outro elogiar ela e xingar depois kkkk Práticamente uma react ao vivo! Enfim…

Um erro que eu honestamente não reparei se você sempre erra ou foi só dessa vez, mas vou apontar apenas por apontar mesmo:

Capítulo 2 escreveu:- Poliwhirl use o Bublebeam girando – gritou Lydia se jogando no chão para não ser atingida pelo golpe.

O “Poliwhirl” em questão é um vocativo, pois está sendo ordenado para ele fazer algo. Sendo assim, ele precisa ser isolado com alguma pontuação, como vírgula ou ponto de exclamação, saca? Acho que teria que ser  “Poliwhirl, use o Bublebeam girando!” ou coisa do gênero.

No final, Lydia capturou o Jirachi e eu fiquei me perguntando o que ela tem a ver com tudo no final do dia. Espero que ela não seja uma vilã simplesmente malvada, haha. Vamos ver como as coisas vão sendo construídas!




Nossa, Capítulo 3 com outro PoV nada a ver  com os mostrados até então! Olha, sou suspeito de falar qualquer coisa, pois fiz o mesmo na minha fanfic kkkkk Não desgosto disso não, muito pelo contrário, acho bem legal. Minha maior dificuldade é “simpatizar” com os novos personagens mostrados.


No começo pensei que Laura era uma modelo, porque sempre esqueço da existência de coordenadores. Fui pego de surpresa pelo “vadia estúpida” e não pude deixar de soltar uma risada. Enfim… Ela… Não é só uma coordenadora, aparentemente. Muito interessante. Me lembrou da vibe de pequenos espiões, kkkk Crianças como agentes e tal, mas com certeza bem menos infantil.  A relação de Laura com a mãe foi bem legal de ver, também. As duas como agentes e tal, me pergunto se tem algum tipo de nepotismo ai no meio, mas a garota pareceu bem  prestativa pelos diálogos.

Por alguma razão, não fui com a cara do namorado, Aiden. Falando nele, eu achei a cena da invasão ao laboratório e tudo interessante, mas a parte que ele liga pra pro serviço de emergência e depois carrega os dois bandidos e amarra eles com alguma corda que ele achou me pareceu meio… Forçada, por algum motivo. Não sei se foi pela forma como foi escrito, por exemplo, que não apontou dificuldades no jovem levar dois homens (mesmo que arrastando) até um certo ponto e depois amarrando os dois juntos… Não sei, me pareceu meio corrido essa parte.

Por sinal, cacete, a tal da revelação de que Unova não existia mais… Carai kkkkkk Fiquei bem curioso sobre isso, de verdade, e quero saber qualé que é agora. Fora isso, eu tenho que dizer que achei que o capítulo teria sido mais legal parando ali. O adicional do tal Liam foi interessante, principalmente por estar em primeira pessoa, mas acho que tirou um pouco do peso da frase da Lana.




Porra, tu usa número romano pros capítulos da fanfic, odeio isso, sou péssimo com números romanos KKKKKK Vamos lá, acho que é o 4 então! Começando pelo PoV da Amanda… Eu confesso que tinha esquecido quem era, mas conforme li o capítulo fui me lembrando. Eu sou horrível com nomes mesmo, sério.

Tenho que confessar que esse capítulo me deixou bem desconfortável. Assim como já conversei no privado com o Ice, eu não sou muito fã de coisas tensas, mortes, tortura, ou… Bem, cidades pegando fogo kkkkkk Enfim, é algo pessoal, mas falei para mim mesmo que iria ler sua fic justamente por isso.

Obviamente fiquei puto com a Amy, é claro. Deu pra perceber que ela tinha uma visão meio deturpada da situação, chamando o genocídio de “necessário”. É claro, não sei o que ela queria ou porquê fazia aquilo, mas não pude deixar de ficar com ódio kkk.

Infelizmente faço parte da fanbase que gosta da Elesa e gostei dela se impor. Por sinal, algo que sempre tenho muito pé atrás de fazer é usar personagens originais dos jogos/anime, principalmente por ficar pensando: Ok, como ele agiria nessa situação…? E tal. Interpretar a personalidade em si, sabe.

Enfim, gostei bastante da luta. Eu normalmente tinha problemas com lutas quando era moleque. Eu costumava pular elas porque não tinha saco para ler toda a descrição. Mas hoje em dia eu adoro. Triste sabe que era só um plano da Elesa que… Porra eu tinha acabado de falar que gosto dela e você faz ela morrer dessa forma, camarada. Que maldade, amigo kkkkkkk

Porra, achei a Amy fdp pra caralho mesmo, no final de contas. Eu não sei se a ideia é odiar ela, mas eu particularmente já odeio kkk Ah mano, não me leve a mal, mas, cacete… Matou a Elesa e todo mundo, e destruiu Unova que eu gosto tanto (mesmo não tendo uma região favorita no caso, gosto de todas) Aff.

No final, a Lydia também é malvada, ou ao menos do time dos malvados… Eu não ponho minha mão no fogo por ninguém nessa fic não. Nem por ser malvado, nem por ser bonzinho, vou só seguir o fluxo da história e ver como as coisas são kkkk No final, elas realmente pensam que é tudo justificável. Bom saber.

E passou pro Nate. Outro filha da puta aparentemente kk Vamos lá…

Caralho amigo, vou te dizer. Quando você descreveu que ele estuprou a mulher diversas vezes e tudo mais, eu pensei “Cacete pesado”. Mas dai você fez uma coisa estranhamente previsível (para mim ao menos) e mesmo assim chocante, que foi matar ela. Puta vida.

Enfim, cenas assim são extremamente tensas e difíceis de se escrever, na minha opinião. Te parabenizo pela forma como escreveu o vilão, Nate. Suas falas foram na minha opinião bem no ponto. Agora, as falas de Mark também me pareceram boas mas, no final, senti um estranhamento aqui:

Capítulo 4 escreveu:- Maldito, o que você quer de mim agora? Já tirou tudo o que me importava na vida.

Eu não sei se foi pelo ponto final no lugar de uma exclamação ou algo assim, mas eu li sem muita emoção essa parte. Quer dizer… Sei lá, mas o maluco viu a mulher ser abusada, a região destruída, apanhou… Sei lá, eu mesmo não faço ideia de como escrever alguém reagindo, mas talvez a exclamação ali no final já teria dado a impressão que senti falta…? Não sei kkk




Capítulo 5! Já passei da metade, hein.

Ah, que bom ver a visão do Harry novamente. É até refrescante, depois do dedo no cu e gritaria que passou nos últimos capítulos kkkk

Tenho que começar dizendo que gostei bastante da forma como você descreveu e detalhou os sentimentos de Harry sobre seu irmão, principalmente sobre seus devaneios enquanto assistia as notícias. Não pude deixar de sentir a mesma tensão e preocupação que o Harry sentia depois de tudo que eu vi acontecer kkkkkkkk

Gostei de ver Lana agindo, e de saber que ela lembra do “atentado” de vários anos atrás. Depois de tanta desgraça, ver um pouco do lado dos mocinhos realmente é reconfortante. Só espero que não dê merda tão cedo kk.

Sobre o Liam… Que personagem divertido, cara. Achei ele bem carismático assim de primeira. Não sei mundo ainda sobre ele e tal, mas posso dizer que parece um personagem bem divertido! Gostei do humor e da ousadia de usar primeira pessoa com ele também! Mas acho que combinou bem, pelos pensamentos dele meio que quebrarem a quarta parede.




Primeiramente, achei bem legal o fato de que você destacou diferenças culturais entre as regiões, como Kanto e Hoenn. Na verdade,  achei bem foda seu empenho em fazer a história ir girando em locais tão diferentes assim, acho isso bem maneiro. Particularmente não sei se tenho essa capacidade ainda, mas minha fic tinha uma ideia mt parecida no início…

Estou gostando muito das dinâmicas dos personagems, e o do casal da Laura com o Aiden não é diferente. Eu ainda não vou muito com a cara dele, mas posso dizer que é aparentemente um “porto seguro” para a jovem. Mesmo que, como já disse, não boto a mão no fogo por ninguém da sua fic kkkkk Quando Laura disse de Aiden participar do concurso com tantos sujeitos misteriosos… Fiquei um pouco preocupado pelo rapaz, confesso.

Uma coisa que me chamou atenção neste capítulo foi o trecho em que diz que ela adoraria trocar a vida de agente por uma vida viajando pelo mundo. No começo, pensei que ela adorava a ideia de ser agente por causa de sua mãe, mas então ela no final gostaria mais de ser uma “civil normal”? Achei isso bem interessante!

Cara, te admiro por ter narrado um contest. Eu realmente odeio eles, não vejo a mínima graça em escrever um, mas acho muito legal quando alguém faz. Por sinal, não sei se foi algum tipo de falta de atenção minha, mas o Aiden já tinha tido sua aparência descrita? Eu me “surpreendi” quando o garoto foi citado como tendo cabelos prateados. Juro que não me lembrava disso kkkk

E porra, esse final do capítulo hein. Cacete amigo, esse cliffhanger foi mais foda que o de Unova pra mim, sério kkkkkk  Achei muito interessante que o cara é corrupto e pode estar envolvido, mas essa coisa de que podia dar merda no próprio contest… Caramba!




Que tensão, camarada. Isso resume bem esse início do capítulo.

Começando pra dizer que era meio óbvio que a tal Flora era a Amanda (isso foi revelado no capítulo passado, mas esqueci de comentar ali em cima). E esse Pachirisu dela é porradeiro hein? O bicho parece bem forte, o que eu acho bem engraçado levando em conta que… Bem, é um Pachirisu. Sempre vi como um bicho fofinho e tal.

E de novo o Aiden arrastando caras grandes e pesados… Honestamente, esse moleque deve ser bem forte kkk Eu já tentei arrastar meus amigos em brincadeiras e a dor nas costas depois não foi muito agradável kkkk Pelo menos deu pra ver que ele ficou meio cansado depois de fazer isso. O segurança deveria ser enorme.
Minha surpresa quando a missão foi abortada, e foi frisado para que não houvessem mortes… Caramba. Eu não gosto nem um pouco da Amanda, mas ficaria puto que nem ela, nas mesmas circunstâncias.

Gostei de ver as duas garotas se encontrando, por sinal. Foi uma cena bastante tensa e eu fiquei bastante preocupado com o casal, principalmente. No final, ninguém morreu nem se machucou, aparentemente. Mesmo assim, a Amanda talvez vá se ferrar um pouco depois de ter revelado o Palkia no meio do estádio, mas e daí, ela merece se ferrar um pouco kkkk




Oloco, já estou no último! E, para minha alegria, é mais um capítulo do Harry, ou seja, com certeza não vou ficar tão tenso quanto um capítulo da Laura ou Amanda… Ou vou?

Já começo dizendo que soltei uma risada no início, com o “aí fodeu” do Harry kkkkk Demais. Adoro esses momentos honestos dos personagens! Sabe, fiquei bem preocupado com o trio por eles estarem metidos no meio dessa merda toda, mas… Sei lá, eu só quero que eles não morram a essa altura do campeonato. Será que é pedir demais Briju?

Enfim, adorei a curta interação do Spencer com o Zane. Alias, se pronuncia “Zeine” ou “Zane” mesmo? Independente da resposta, foi a segunda vez no mesmo capítulo que abri um sorriso depois de tanta tensão, morte e terrorismo kkkkk Ai, que agonia mano.

E… Caralho mano. Resistência.

Você não sabe como isso me pega. Eu adoro quando existe uma “resistência” em uma história, sério. Eu adorava Star Wars por causa dos rebeldes, e agora você me vem com uma também!

Achei a ideia muito legal. O conceito de “Caos” também, bem diferente do que pensei. No começo, achei que os Inconformados queriam ser uns puta terroristas ai e só, sabe. Mas, conforme o líder (Acho que é o Nate, certo? Desculpa, minha mente falhou feio agora) disse pra evitar mortes e tal, foi ficando mais confuso para mim o motivo dos caras terem feito tudo que fizeram. Ainda não tenho muita ideia do que pode ser, mas vou estar esperando ansiosamente para descobrir mais.

Sobre a Lydia… Mano, me corta o coração esse “amor impossível” aparente entre ela e o Harry. Que sensação Romeu e Julieta é essa que estou sentindo? Kkkkk Espero não estar viajando nisso, meus sentidos de jovem rapaz que curte um romancezinho proibido até no meio do Caos (hahaha) são fortes demais para que eu me contenha.

Me chocou ver que os caras tem Kanto na palma da mão. De verdade, isso pode parecer óbvio ou não, mas eu não esperava nem um pouco que eles tivessem apoio político da região. Pensei que seriam terroristas mais… Sei lá, independentes, apesar de tudo.

Cara, no final fiquei surpreso de novo com a Lydia “ficar feliz” (ela sorriu, no caso) em ter que se aproximar do Harry. De milhões de motivos para isso, apenas o de “ela é malvada” me vem como “canon”, mas eu juro que não sei mais nada. Eu tento não botar minha mão no fogo por ninguém nessa fic mas as vezes dou uma falhada, porque eu sou muito inocente kkkk




Brijudoca… Acho que foi isso. Li e comentei todos os capítulos lançados até então. Confesso que não sou o melhor comentarista do mundo, então eu posso ter deixado muitos detalhes passarem em branco, principalmente porque eu li muitos seguidos. Mas não é que eu não prestei atenção neles, é mais a minha pura dificuldade de saber o que falar as vezes, entende?

Falando sobre a fanfic no geral? Eu adorei. Claro que, como já disse, me da uma angústia imensa ler coisas meio… Apocalípticas ou com terrorismo e morte, mas acho que você tá mandando muito bem (mesmo) nisso. Sua escrita, na minha opinião, não é aquelas muito detalhadas e massantes, o que tornou a leitura muito gostosa e agradável. Erros? Talvez tenha alguns sim, acho que com vírgulas principalmente, mas creio que conforme você vai escrevendo isso vai se resolvendo. E, novamente, “talvez tenha”, porque eu estava tão entretido com o enredo que não me deparei com muitos deles não! Inclusive lendo o comentário do pessoal que postou, me surpreendi com eles indicando os erros e eu só “Oloco não tinha visto isso” kkkkk Resumidamente, gostei muito de tudo!

PS: Sinto que ainda vou ficar puto pra cacete com futuros acontecimentos, e imaginar a Lydia manipulando meu broder Harry me fere profundamente! Porque não pode existir um universo alternativo em que eles se casam e vivem felizes, ó vida?!

Espero ansiosamente o próximo capítulo, amigo. Obrigado pela fic, até o próximo capítulo! o/
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Mensagem por Brijudoca Dom 14 Jun 2020 - 20:38

VAMOS DE COMENTÁRIOS:

Fala meus queridos, mantendo meu prazo de 15 dias tomem aqui mais um capítulo inédito de Caos. Obrigado de verdade por todos os comentários, tá sendo muito bom ver vocês divagando e bolando teorias com bases nas explicações que eu apresentei haha O capítulo de hoje eu me diverti muito escrevendo e ele também traz uma boa dose de “mitologia da fic” então acho que também será palco para alguns debates.

Para quem ainda não viu, eu lancei ontem um Guia de Personagens, para facilitar o acompanhamento dos capítulos e dar uma ideia de como eu imagino os meus personagens. Podem conferir clicando aqui, que eu pretendo atualizar com mais imagens e mais informações no futuro, mas dá muito trabalho então vou aos poucos kkk.

É isso, fiquem com o capítulo de hoje.


Capítulo IX
Os descendentes dos primeiros homens

Liam



Ok, vamos lá. Até agora acho que eu não tenho sido muito claro sobre o que tá rolando na minha vida né? Bom, eu nunca disse que eu era bom em contar histórias.

Da última vez que escrevi aqui, dizia como minha vida estava uma lástima, após ter sido capturado por uma guria maluca, que parecia sentir prazer em me ver sofrer. Além disso, meu amigo Rik se aproximava cada vez mais da morte certa.

Fazia dois dias que tínhamos sido capturados por essa garota, após cairmos em uma armadilha sinistra, bem quando estávamos próximos ao que parecia ser o destino de nossa missão. Havíamos parado para descansar um pouco, mas a garota ficou puta porque pensou que eu estava olhando para os seus peitos (eu tava só tentando ver o colar dela, tá?) e nos forçou a seguir adiante sabe-se lá para onde. Ela dava apoio para Rik, que mal conseguia se manter de pé, enquanto espetava uma faca afiada em minhas costas, obrigando-me a seguir em frente.

Estávamos agora em uma região rochosa da ilha. Pedras imensas rodeavam a pequena trilha que seguíamos, algumas apresentando deformidades, provavelmente causadas pelo tempo. No horizonte, pude ver os resquícios de um belo pôr-do-sol.

- Ei, princesa. – Tentei novamente dialogar com nossa captora. – O sol praticamente já se pôs, não é melhor a gente acampar e continuar amanhã?

- Me chame de princesa outra vez que eu arranco a sua língua e jogo para um cardume de Carvanhas famintas. – Respondeu a garota rispidamente. – E segundo, seu amigo aqui não vai suportar outra noite. Estamos quase chegando.

“Quase” era um conceito aberto a interpretações. Caminhamos por quase duas horas pelo menos. Eu não conseguia conceber como demorava tanto para chegar nos lugares, sendo que a ilha era bem pequena.

Por fim, paramos de frente a uma das enormes rochas do local. Para mim, o local não parecia ter nada de especial, mas ao olhar para trás, vi que nossa captora estava com um sorriso triunfante. A vaca me deu chute nas pernas, forçando-me a ficar de joelhos e avançou para a imensa pedra.

- Preciso de você meu companheiro. – Ela colocou a mão no bolso da calça surrada e tirou uma pokeball.

Ao clicar no centro dela, a esfera aumentou de tamanho e se abriu, liberando um pokémon esquisito, que usava um trapo amarelo desbotado, deixando apenas sua cauda visível. O trapo possuía olhos e outros detalhes desenhados, tentando imitar a aparência de um Pikachu. Obviamente eu sabia que era um Mimikyu, só estou descrevendo para engrandecer o relato.

A garota encostou a mão direita na pedra e fechou os olhos. O Mimikyu começou a flutuar ao lado de sua treinadora e uma aura rosa começou a emanar do pokémon, encobrindo a menina e a rocha.

Pisquei e quando me dei conta, não havia mais pedra nenhuma no local, e sim um acesso subterrâneo com uma enorme escadaria.

- Porra? Tu é uma bruxa, é?

Mal educada que só ela, apenas me chutou de novo, indicando que eu deveria descer as escadas, enquanto ela retornava o pokémon para a pokeball e ajudava o pobre Rik a ficar de pé. Desci as escadas com os dois ao meu encalço.

Saímos em um corredor estreito, iluminado por archotes flamejantes pendurados nas paredes. Na minha frente havia uma porta enorme, cheia de desenhos e palavras em uma língua que eu não reconhecia. A menina se adiantou para abrir a porta e... puta merda.

Não sei como aquilo era possível, mas havia uma espécie de cidade inteira naquele subterrâneo. Ao passar pela porta, pude ver diversas construções feitas de madeiras e árvores, dos mais variados tamanhos. Dezenas de pessoas e pokémon caminhavam de um lado para o outro, carregando comidas e materiais que iam muito além da minha compreensão. O teto da pequena aldeia era bem mais alto do que deveria ser possível, visto que a gente só tinha descido um lance da escada misteriosa. Aliás, que teto? Ao olhar para cima, em vez de ser a abóboda de uma caverna, ou algo assim, pude ver o que parecia ser o mesmo céu que deixamos quando descemos as escadas.

Fiquei um tempo boquiaberto, tentando assimilar o local, enquanto as pessoas paravam para me encarar também. Todos usavam roupas parecidas, bermudas e saias em tons de bege. Homens exibiam os peitos nus e mulheres cobriam os seios com uma espécie de top na cor verde musgo. Eles tinham tons de pele acobreados e alguns tinham tatuagens no que parecia ser a mesma língua estranha que eu tinha visto na porta. As crianças corriam uma atrás da outra, usando apenas uma tanguinha para cobrir as intimidades.

Um homem mais velho e corpulento, se adiantou entre a pequena multidão de curiosos e deu um abraço na nossa captora.

- Auli’i, que bom tê-la de volta. Não achei que fosse demorar tanto.

- Perdão pela demora papai. – Respondeu ela, devolvendo o abraço. – A ilha não facilitou meu retorno e um dos invasores está à beira da morte. Devemos leva-lo a madame Kuv imediatamente, se quisermos uma chance de interroga-lo.

- Não será possível minha querida, o chefe Tamatui demanda que os levemos à praça imediatamente. Haverá um julgamento.

Obviamente eu não estava gostando nada do rumo que aquela conversa estava tomando, mas, nesse momento de tensão, até o sarcasmo me fugiu.

- Ãh, senhor... senhor! Meu amigo Rik realmente não tá legal, não tem como a gente pular esse... ãh... julgamento? – Perguntei enquanto apontava para Rik.

O rapaz estava sentado no chão e mal consegui abrir a boca para formular uma frase. Estava extremamente pálido, com o cabelo loiro desbotado, e seu rosto começava a apresentar pequenas manchas roxas. O homenzarrão pegou Rik no colo e partiu em direção oposta. Sua filha, pela centésima vez, cutucou minhas costas, indicando que eu deveria segui-lo.

- Escuta, Auli’i né? Pelo amor de Deus, o Rik não tá nada bem, convence seu pai a dar uma ajuda pra ele. Eu posso ir ao julgamento, mas não deixa meu amigo morrer.

A garota olhou para mim, pela primeira vez exibindo algum tipo de compaixão no olhar ao invés de puro desprezo.

- Eu não posso contrariar as ordens do chefe, mas ele não é uma pessoa ruim. Ele não vai deixar de prestar socorro ao seu amigo.

Seguimos por uma rua da misteriosa aldeia subterrânea que dava ao que parecia ser uma praça principal, com uma plateia de curiosos nos seguindo. As construções rudimentares se espalhavam em um semicírculo, onde, bem no centro, tinha um pequeno palanque de madeira, e atrás dele havia uma fogueira acessa, com chamas atingindo quase dois metros de altura.

Ao lado da fogueira, um homem careca de meia idade aguardava sentado em uma cadeira. Estava trajado como os demais, porém seu corpo exibia mais tatuagens que os demais, além de estar usando uma corrente similar à de Auli’i. Tinha um rosto belo e um sorriso tranquilo, como se estivesse esperando alguém convidá-lo para dar um passeio. Ao seu lado, um grande lagarto preto de quase dois metros, com detalhes rosa no torso, me observava com o olhar vidrado. Era a maior Salazzle que eu já tinha visto na vida.

- Bom tê-la de volta, Auli’i. – Começou o homem, acenando a cabeça para a menina. – Olá meus pequenos invasores. Sou Tamatui, chefe dessa pequena civilização. Permitam-me perguntar, o que os traz a nossa ilha?

Engoli o seco, pensando em como escapar da situação.

- Podes me chamar de Liam, vossa alteza. Antes de mais nada, o meu nobre amigo aqui, Rik, está se sentindo desfalecido. Vossa senhoria poderia “fornecer-me-ei” alguma ajuda a este pobre infeliz. – Indiquei meu amigo, que mal consegui sustentar o olhar do chefe.

- Não precisa usar tais palavras de tratamento e nem verbos que claramente não sabe conjugar, jovem Liam. Reconheço os sintomas de seu amigo, diga-me, há quantos dias ele ingeriu água de Listeira?

- Bem, acho que hoje é o terceiro dia. – Respondi, contando nos dedos. Eu falei para Rik que não era uma boa ideia beber a água produzida por uma planta desconhecida, mas o desgraçado não me deu ouvidos.

- Então ele está muito além de qualquer tratamento que possamos prover. Seu amigo é um homem morto.

Arregalei os olhos e tentei formular uma frase, mas, pela primeira vez, eu estava sem palavras. Virei para meu amigo, que mal assimilara a frase do chefe, tamanho torpor em que se encontrava.

- Porém. – Continuou Tamatui. – Não precisa ser a morte que você está imaginando. Se ele passar pelo julgamento do nosso mestre, talvez receba a chance de uma nova vida.

A multidão começou a cochichar entre si. Auli’i olhava desacreditada para o chefe.

- O senhor não pode estar falando sério, nem sabemos o que esses imbecis vieram fazer aqui?

- Então, vamos dar uma chance para eles se explicarem. – Tamatui sorriu mais uma vez e se sentou na cadeira ao lado da fogueira, fazendo carinho na Salazzle, que continuava me fitando.

Puta merda, eu teria que ser sincero pra salvar o meu amigo? Eu não fui sincero nem com você que tá aqui lendo meus devaneios. Eu e Rik éramos apenas dois adolescentes espertalhões e vivíamos de pequenos crimes na cidade Hau'oli, e demais arredores da ilha Melemele. Nós dois somos órfãos e nunca nem conhecemos as demais ilhas da região de Alola.

Acabamos criando uma certa reputação por nossos crimes, até que recebemos uma missão direta de Marcus, um dos mafiosos mais conhecidos da região. Supostamente era tudo muito simples. Deveríamos viajar até essa pequena ilha, à sudoeste de Melemele, encontrar um templo antigo e resgatar um suposto tesouro, e assim seríamos recompensados.

Aí que deu a merda, né? A ilha não era nem de longe tão pequena quanto parecia, estava cheia de armadilhas, e agora eu tinha acabado de descobrir que tinha uma civilização inteira escondida. Pronto, já te contei tudo, satisfeito? Decidi que a melhor coisa era ser sincero e também contei tudo para o chefe Tamatui. Mesmo após terminar meu relato, o homem continuava com um sorriso gentil.

- A ilha de Haiohara é cheia de ilusões, jovem Liam. Vocês não são os primeiros a serem mandados aqui atrás do nosso tesouro, mas são os primeiros a enxergar através das barreiras mágicas que nos protegem e conseguiram até se esquivar de nossas armadilhas. Nosso lar parece pequeno para olhos comuns, mas na verdade é uma terra enorme, lotada da mais diversa fauna e vegetação. Por isso mandei Auli’i capturá-los e trazê-los vivos para cá. Vocês dois não são pessoas comuns.

Engoli o seco enquanto escutava as palavras do chefe. De repente, todas as loucuras que enfrentamos desde que o barco do mafioso nos largou lá passavam a fazer sentido.

- Quem são vocês?

- Somos os Kahuis, descendentes da primeira nação. – Tamatui se levantou, olhando para a fogueira; As chamas pareciam dançar conforme as palavras do chefe. – Vivemos seguindo o caminho do nosso guardião, uma deidade que existe desde o começo dos tempos e que ensinou a primeira nação a viver em harmonia com os pokémon. Cada um de nós tem um parceiro, com o qual compartilhamos parte de nossa essência. Nossa vida. – Ele se virou para Salazzle, massageando a cabeça da pokémon. Nesse momento, uma aura rosa emanou dos dois, de forma parecida com a que Auli’i e Mimikyu exibiram na entrada da aldeia.

Comecei a tremer e sacudir a cabeça em descrença. Definitivamente eu estava recebendo informações demais. Tudo que eu queria ao topar essa missão era ter dinheiro o bastante para me acabar em cerveja no final de semana sem ter com o que me preocupar.

Tamatui desceu do palanque, andando em direção a Rik. Pegou sua mão e arrastou o rapaz para próximo das chamas. Literalmente arrastou, pois meu amigo estava tão moribundo que mal consegui se mexer.

- Nosso guardião irá te julgar agora.

As chamas atrás do chefe tremeluziram e aumentaram de tamanho, chegando facilmente há uns três metros. O clima mudou subitamente e pude sentir cada pelo do meu corpo se arrepiando. A praça, que agora estava cheia da estranha civilização, ficou silenciosa. Um a um, todos foram se curvando perante as chamas. Auli’i puxou minha camisa, me obrigando a ficar de joelhos também.

De repente, as chamas mudaram de cor, indo de um laranja suntuoso para um amarelo brilhante. O ar ficou estático e percebi que aquilo não era mais uma fogueira e sim uma enorme onda de eletricidade e raios. O brilho foi ficando cada vez mais forte, até que eu mal podia enxergar além de um palmo a minha frente.

Com um clarão final, a energia elétrica se dissipou, e havia novamente apenas a fogueira. Flutuando acima dela, o pokémon mais diferente que eu já tinha visto na vida. Possuía um corpo esguio da cor preta, e uma pluma laranja na cabeça, com cerdas que desciam ao longo das costas. Tinha olhos azuis e seu rosto era dividido, com um nariz que formava algo parecido com um bico. Seus braços seguravam escudos, que quando juntos formavam algo que parecia a máscara de um pássaro.

- Tapu Koko. Divindade responsável pela ilha Melemele e eterno guardião da lendária civilização Kahui. – Anunciou Tamatui, batendo duas palmas rápidas e prestando uma reverência ao pokémon.

Todos, menos eu, imitaram o movimento. Tapu Koko planou lentamente até Rik, observando o rapaz com uma expressão curiosa. Fiquei imaginando que tipo de julgamento a divindade pretendia fazer. Antecedentes criminais? Um quiz? Porra, eu era ótimo no soletrando.

Subitamente, um raio desceu diretamente sob Rik, para surpresa de todos que assistiam a cena. Meu amigo brilhou tão intensamente quanto as chamas que haviam virado raios elétricos minutos antes. Berrei desesperadamente e tentei chegar até o meu amigo. O raio passou tão rápido quanto chegou, e Rik caiu no chão com o corpo em combustão.

Corri desesperadamente em sua direção. Suas roupas tinham se desfeito em cinzas e o corpo estava preto após o ter recebido tamanha carga elétrica. Eu não conseguia ouvir sua respiração. Comecei a chorar desesperadamente enquanto sacudia o seu corpo.

- O Rik que você conhecia morreu hoje. Mas veja bem,  todo final é o começo de algo novo. – Disse Tamatui.

Sequei os olhos para poder xingar o chefe desgraçado propriamente, mas me distrai ao ver que aos poucos a cor de Rik ia voltando ao normal. Sob o seu peito nu, havia uma tatuagem com a mesma estética das que as pessoas da aldeia possuíam. Era algo parecido com uma pequena lua. O garoto tossiu e começou a respirar lentamente.

- Ele tá curado? – Perguntei, olhando para Tapu Koko, que me observava com uma expressão curiosa.

- A infecção causada pela água de Listeira ficou em seu antigo corpo. – Afirmou Tamatui. – Diga-me, Liam, está preparado para confrontar Tapu Koko?

Não consegui responder. Estava ali, cercado de uma civilização desconhecida, e todos me encarando como se eu fosse algum fóssil razoavelmente interessante, exposto num museu. Auli’i se aproximou de mim.

- Deixa que eu cuido do Rik, ele é um de nós agora. Está na hora de você enfrentar seu julgamento.

- Pera lá, eu não sei se eu quero ser julgado pelo raio sinistro. Se esse cara for homofóbico eu tô fudido. Também não tô muito a fim de ficar pelado em frente a todo mundo, o Rik tem um pau enorme, já eu... – Fiquei balbuciando coisas sem sentido, na esperança de ser salvo do terrível raio julgador de Tapu Koko.

Auli’i ergueu o corpo, ainda desacordado de Rik, com facilidade e me deixou falando sozinho no centro da praça. Quando olhei novamente pra cima, o guardião estava a poucos centímetros do meu rosto. Fiquei hipnotizado enquanto encarava os olhos azuis cintilantes do pokémon. Antes que eu pudesse ter qualquer reação, meu mundo inteiro piscou num clarão branco.

Gostaria de dizer que fui corajoso ao encarar meu destino, mas a verdade é que tudo que eu conseguia pensar era “AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA”.

Quando abri os olhos, não consegui compreender totalmente onde eu estava. Absolutamente tudo era branco, desde o piso que eu estava caído, até onde meus olhos podiam alcançar, como se eu estive preso na sala de um hospício. Eu estava sentado, pelado, já que obviamente esse pessoal tinha um claro problema com roupas, e Tapu Koko flutuava me observando. Levantei lentamente e encarei o pokémon guardião.

- Bom, não sou exatamente a melhor coisa de se ver, mas dou pro gasto vai. – Não sei o quanto de sarcasmo funcionaria com o pokémon, mas não custava tentar.

Acho que nem cheguei a me descrever né? Eu não era de todo mal assim, apesar de não ter muita autoconfiança. Tinha um cabelo castanho claro bem curto e olhos castanhos da cor de uma amêndoa. Eu era alto pra minha idade, com um corpo esguio, porém terrivelmente magrelo. No geral, era esquisitão como qualquer adolescente.

- Imagino que deva ter muitas dúvidas. – Uma voz calma e calorosa ecoou na minha mente.

- Ah pronto, você fala também. – Coloquei as mãos na cabeça, tentando bolar um jeito de escapar desse delírio. – Olha, se for me matar, faça de maneira indolor pelo menos.

- Não pretendo te matar, Liam. Você, assim como Rik, Auli’i, Tamatui e os outros aldeões da ilha de Haiohara, são todos descendentes da primeira nação. Somos companheiros desde o início dos tempos.

- Eu sou um descendente? Meu amigo, eu nem conheci meus pais.

- Mas isso não muda suas raízes. Apenas alguém que pode estabelecer uma forte conexão com os pokémon seria capaz de enxergar através das ilusões da ilha. Além do mais, sua forte ligação com Rik não é mera coincidência. Vocês dois se encontraram na vida e estabeleceram esse laço de amizade justamente porque estavam destinados a se unirem aqui. Nesse momento, Liam, estou te oferecendo a chance de ser algo além de um pequeno ladrão, e fazer algo que realmente importa. – O olhar de Tapu Koko cintilava conforme ele conversava na minha mente.

- Algo que realmente importa? Essa civilização faz o que afinal de contas? Pra mim parece apenas um bando de hippies escondido do mundo.

- Há milhares de anos, num tempo antes dos pokémon existirem, havia apenas o Caos. O caos é uma energia maligna e tenebrosa, mas ao mesmo tempo também é amor e luz. Foi através dele que surgiram os primeiros pokémon da história, Arceus, Dialga e Palkia. As divindades do tempo e espaço ajudaram a estabelecer o mundo como ele é hoje, e aos poucos, criaturas e animais da antiguidade evoluíram para os pokémon que você conhece.

Conforme ele falava, projeções de pokémon lendários, que eu reconhecia apenas de relance, surgiam próximos ao meu corpo.

- Eu e meus irmãos, Tapu Lele, Tapu Bulu e Tapu Fini – Mais projeções surgiam do nada, conforme ele enamorava os pokémon. – protegemos as ilhas de Alola desde o início do mundo conhecido. Estabeleci uma relação muito próxima com os humanos, a primeira nação, ensinando-os como manter uma relação de ajuda e respeito com os pokémon. Obviamente, com o tempo, os humanos foram evoluindo, esquecendo boa parte dos meus ensinamentos. Mas os Kahui nunca me esqueceram. Esses que você denomina hippies, seguem até hoje os costumes da primeira nação, sendo capazes de desenvolver habilidades especiais juntos de seus pokémon. Eles não são apenas parceiros, são companheiros espirituais. Por isso eu mantenho a ilha de Haioara protegida com ilusões e armadilhas contra estranhos.

- E agora você espera que eu e Rik nos juntemos a eles?

- Rik e eu tivemos essa mesma conversa há alguns instantes. E ele aceitou.

Recebi a notícia com um baque. Não consegui acreditar que meu amigo toparia fazer parte de tamanha birutice. Eu não gostava de ser um criminoso e sempre esperei uma oportunidade de provar meu valor, mas aquilo era muito além de qualquer coisa que eu já pudesse ter imaginado para minha vida.

- Liam, eu e os Kahuis, precisamos de você. – Tapu Koko se aproximou de meu rosto. – Mais do que nunca. O lado maligno do caos é vil, desequilibrado e egoísta, e está cada vez mais forte, procurando formas de assumir o controle e balançar o equilíbrio do mundo. Se sucumbirmos perante o seu poder, o mundo que você conhece nunca mais será o mesmo. Temos feito o possível para impedir seu avanço, mas se não nos unirmos, cairemos. O sangue da primeira nação corre em suas veias e, com o devido treinamento, você e seu companheiro espiritual poderão fazer coisas incríveis.

- Meu companheiro espiritual? Nem pokémon eu tenho.

- Ele estará te esperando na ilha, se aceitar minha proposta.

Me sentei sob o... chão? Sei lá, era tudo branco, parecia que eu estava flutuando junto ao guardião da ilha. Fechei os olhos e refleti sobre tudo que Tapu Koko havia despejado em mim. Eu não era um covarde, sempre aceitei as missões mais insanas, desde que eu saísse bem recompensado. Dada todas as loucuras que vivi nos últimos dias, não foi tão difícil digerir e aceitar a ideia que havia uma grande luta entre o bem e o mal ocorrendo no momento. Nunca tive um propósito na vida, apenas tentava viver um dia de cada vez. Não tinha nem mesmo uma família pra voltar. Era apenas eu e Rik, fazendo o possível para sobreviver. No fim das contas, aceitar a proposta poderia me dar tudo que eu sempre sonhei.


- Conta comigo. – Levantei dando um sorriso para Tapu Koko.

O pokémon retribuiu o sorriso e começou a brilhar intensamente. Meus olhos se cegaram perante o seu brilho amarelo intenso. Minha cabeça começou a girar e várias imagens distintas passaram pela minha mente. Em um momento eu era uma criança, roubando frutas em uma feira na cidade de Hau’oli. No momento seguinte, eu e Rik, já mais velhos, corríamos de alguns bandidos que tínhamos passado a perna num jogo de azar. Vi Dean, o garoto que fez eu perceber que era gay. A cena cortava entre nosso primeiro beijo até a perda da virgindade. Em seguida, me vi chorando sozinho na cama improvisada que eu tinha construído em nosso esconderijo, após o arrombado ter me largado.

Em certo momento, as visões passaram de lembranças para momentos desconhecidos. Eu e Rik, vestidos como os Kahui, tentando escalar uma montanha demasiadamente alta. Em seguida, vi a garota, Auli’i, me ensinando o que parecia ser uma dança. De repente, eu estava sentado em uma mesa, cercado dos outros habitantes da ilha, compartilhando uma refeição e dando risada, como se estivéssemos em alguma celebração. Em mais um flash, me vi brincando com... uma nuvem? Antes que eu tivesse tempo de entender essa imagem, minha vista ficou totalmente preta.

Abri meus olhos e me deparei com toda a civilização Kahui me encarando curiosa. Percebi que eu tinha voltado para a praça, onde há pouco tinha sido julgado. Estava caído, sem roupa, e com a pele escura, como se tivesse sido tostado em brasa, exatamente como Rik após receber o golpe de Tapu Koko.

Por falar no guardião, ergui a cabeça a procura do pokémon, mas aparentemente ele tinha desaparecido. A fogueira da praça tinha se extinguido.

- Quem diria, parece que você também é um de nós agora.

Me sentei no chão procurando a dona da voz. Auli’i me observava com um olhar indecifrável. Rik, estava de pé, se apoiando no ombro da menina. Apesar de também ter sido tostado há poucos minutos (minutos? Sei lá quanto tempo eu fiquei apagado), exibia sua melhor aparência em três dias.

- Tattoo maneira mano. – Rik disse sorrindo enquanto apontava para o meu peito.

Olhei para baixo e vi que eu também tinha ganhado uma tatuagem, bem parecida com a dele, mas a minha se assemelhava mais a um sol. Tamatui tinha se sentado novamente em sua velha cadeira de madeira e exibia o mesmo sorriso sereno.

- Como eu esperava. Vocês dois acabam de renascer. Teremos prazer em recebê-los como um dos nossos. Amanhã poderão iniciar seu treinamento. – Tamatui direcionou o olhar para Auli’i. – Imagino que não irá se importar em me ajudar nessa tarefa não é minha querida?

- Eles não perdem por esperar. – Respondeu ela, estralando os dedos. – Especialmente você, Liam.

Eu te disse que um dia ela iria agradecer muito o dia em que nós pisamos nessa ilha né? Para diversão de Auli’i, esse dia estava bem próximo.
- Agora, podemos... – Tamatui se interrompeu e olhou para o céu.

Uma estranha nuvem descia lentamente do céu encantado da caverna. Possuía uma coloração gradiente, que variava entre azul escuro e púrpura. Ao se aproximar do chão a nuvem se dividiu em duas, pousando uma próxima a mim e outra próxima a Rik.

Ao observar de perto, percebi que era a nuvem com que eu tinha tido a visão há alguns instantes. Mas se tratava na verdade de uma criatura de corpo gasoso, cuja estrutura lembrava a uma nebulosa. De perto, pude ver que os gases brilhavam nas cores azul e violeta, causando o efeito gradiente. No centro do seu corpo havia um espaço preto que continha sua face, consistida em pequenos olhos amarelos brilhantes, bochechas azuis e uma boca pequena. Um círculo dourado dividia seu corpo exatamente na metade.

Imediatamente todos os habitantes do pequeno vilarejo começaram a cochichar entre si, incrédulos. Auli’i encarava os pequenos seres com o queixo caído.

- Chefe, não é possível. São... – A voz da garota se perdeu.

Tamatui se levantou da cadeira, exibindo uma expressão triunfante.

- Eu disse que Liam e Rik eram especiais.

Tudo que eu queria no momento era uma roupa especial, enquanto a nuvenzinha encarava a minha nudez especial.

~~//~~

Foi isso rapaziada, apenas um POV hoje, mas esse foi daqueles hein. Espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei de escrever esse capítulo e nos vemos de novo em duas semanas. Beijos no core dôces s2


Última edição por Brijudoca em Seg 15 Jun 2020 - 14:57, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : ajustes padões pq o forumeiros é uma vadia)
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Mensagem por Black~ Seg 15 Jun 2020 - 16:21

Bem, vamos lá.

Bem, eu comecei a ler o capítulo e fui passando rápido até o final pra ler e vi que era realmente só o Liam nesse capítulo e em um primeiro momento pensei "foi uma decisão corajosa fazer um capítulo só com o Liam" e considerando o começo do personagem poderia dizer que foi anti-climática. Todavia, com o decorrer do capítulo pude ver que foi uma decisão ousada de dedicar um capítulo somente para ele kkkkk, mas não tirou o brilho do capítulo, pelo contrário.

Eu lembro que no capítulo que teve o primeiro POV do Liam você perguntou se colocaria Alola ou não. E depois desse capítulo eu fico pensando como seria possível não ter o arquipélago na fic. Mas também percebi que o Liam foi meio "jogado" no começo porque ele parece ter sido criado por último, visto que você estava na dúvida de colocar Alola ou não, tanto que nem explicou onde ele morava nem onde ele estava nem nada do tipo. De toda forma, pelo que foi apresentado aqui, foi uma boa escolha ter colocado o Havaí do mundo pokémon na história.

Realmente nossas fics são bem parecidas em alguns pontos (claro que a sua coloca os lendários em outro nível), mas a questão dos personagens serem "escolhidos" pelos lendários para fazerem algo é legal kkk. Imagino que os habitantes da ilha ficaram bem putos mesmo ao verem dois moleques que chegaram na hora serem os escolhidos pelo Tapu Koko e depois no final pelo Cosmog kkkk, pois pela surpresa deles, o Cosmog nunca tinha aparecido, então foi tipo "ah bls, esses pivetes chegaram ontem e tu aparece" kkkk, mas gostei da explicação do Tapu Koko para todos os tapus e também gostei da inserção do Cosmog na fic.

Aliás, falando no Cosmog, na fic você meio que colocou que ele se dividiu em dois, ficando cada um dos personagens com uma parte do bicho. Nunca joguei os jogos da sétima geração, mas sei que em cada versão exclusiva ele vira o lendário, então não sei se ele se divide igual você fez na fic, então posso estar falando besteira, mas acredito que você tenha feito essa "divisão" em dois para dar margem a um virar o Solgaleo e o outro a Lunala né? E meio que o Rik e o Liam seriam os "guardiões" do lendário do sol e do lendário da lua? De toda forma, creio que os dois irão aparecer obviamente e achei legal esse meio que você usou.

Bem, vou parar de comentar minhas teorias porque pelo visto a que comentei no comentário anterior tava em partes certa né kkkk. Ou então vou começar a comentar em spoiler, pra evitar futuras teorias certas kkkk. Maaaaas, aproveitando, eu em um primeiro momento pensei que você não colocaria as UB, na verdade não posso provar nem que sim nem que não, mas nesse capítulo, após a explicação do Tapu Koko, do caos ser tipo uma energia incontrolável, acredito que possa ter algo do espaço aí também né, não sei, teorias kkkk.

Agora, voltando ao micro, lembro quando o Liam tinha comentado que o Rik morreria e ele e a menina virariam amigos. Bem, o spoiler do Liam não estava de todo errado, mas imaginei que seria uma morte literal kkk. De toda forma, achei bem legal essa explicação do passado dos dois e da relação que eles tiveram, e que apesar de serem bandidos, eram só meninos indefesos, em tese, e órfãos.

Puts, agora que eu tava comentando que lembrei da ligação dos pokémon com os treinadores na ilha, então esse parágrafo vai ser redundante ao que falei sobre o Cosmog, porque agora entendi que ele seria o tal do "mascote" do Liam, pois foi no exato momento que ele perguntou para o Tapu Koko e apareceu logo em seguida o lendário kkkk, será que foi isso mesmo? Mas enfim.

Agora que o Liam entrou na história e esperar pra ver como ele vai se juntar aos outros protagonistas e como os lendários de Alola vão entrar na história, visto que eles parecem meio "deslocados" do resto do mundo, mas vamos ver.

Bem, erros só o do vocativo mesmo, mas um dia você consegue superar, eu acredito kkkkk.

Então é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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Mensagem por roberto145 Ter 16 Jun 2020 - 0:31

Boa noite, Brijudoca. Tudo bem?

Inicialmente, gostaria de pedir desculpas por demorar em aparecer aqui hahajah. Há semanas já estava lendo sua história, mas aos poucos perdi o controle do tempo e não consegui me organizar bem. Vi que tinha lançado um resumo, mas preferi ler os capítulos na íntegra e não me arrependi. Gostei muito, principalmente de envolver esse tema de caos e, de certo modo, cósmico no universo pokemon. Também percebi o quão você foi melhorando de capítulo em capítulo, porém focarei meu comentário no mais recente.

Apesar do tamanho, que considerei grande a uma primeira vista, eu senti como se tivesse lido ela bem rápido. Não sou lá grande fã de narrador em primeira pessoa, mas nesse capítulo se encaixou muito bem principalmente em função do tom de humor que você empregou. E foi justamente esse humor que deixou a leitura bem leve ao meu ver. Gostei bem de como o personagem foi narrando e descrevendo a medida que ele se aproximava de se "ferrar". Deu para perceber bem o desespero dele.
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Mensagem por Shiota Qua 1 Jul 2020 - 5:02

Hey Briju o/

Cara, eu não lembro de forma alguma desse Liam DSKIOPGSAOPDKO mas ok deu pra entender toda a situação dele só com o que foi mostrado no cap. Gostei muito da narração dele, é um cara bem sarcástico como ele mesmo mencionou algumas vezes, e acho que tenho alguma preferência por personagem assim.

Não sei praticamente nada de alola então não sei quanto é oficial e quanto é fic direito, tem real uma cidade escondida assim? Enfim, gostei bastante dessa cidade, apesar de estar até agora meio bugado em como funciona o “céu” dela KOPDSAKDPK

Bom, eu não sei muito bem o que comentar sobre a parte mitológica da coisa, apesar de ser importante e de ter curtido também, até a parte “eu sou a universal” da coisa agora KKKKKKK. Me pergunto se o mafioso lá vai atrás deles depois pra saber pq tão demorando tanto. Eu vi um pouquinho do anime de SM e lembro do Tapu Koko ser dito como brincalhão, o que combinaria bastante com o Liam, mas esse ai parecia um tanto quanto sério -q

Sobre erros, só notei que você ta usando meio errado a palavra “sob”, colocando-a no lugar de “sobre” no sentido de “em cima de”, “acima de”, mas nada que atrapalhe muito.

Por enquanto é só, vou tentar comentar mais rápido da próxima, eu juro KKKKKKKKKK até mais o/ eu sei lá pq eu ri tanto nesse comentário meu pai

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Mensagem por Brijudoca Qua 1 Jul 2020 - 11:31

RESPONDENDO OS COMENTÁRIOS:

FALA CARAS. Capítulo da vez saiu atrasado pois dia 27/06 foi o apocalipse e eu estava super ocupado assistindo Dark, o que creio que seja uma desculpa aceitável kkkk Beijos e é nois.

Capítulo X
Fracasso

Nataniel





Nate olhava distraído pela janela de seu quarto, enquanto manuseava pela milésima vez o tesouro que Amanda havia recolhido do museu de Raoul Contesta, durante sua missão em Kanto.

A pena da ave lendária Ho-Oh era ainda mais bonita quando vista sob o sol. O brilho das cores de um arco-íris tremeluzia conforme Nate a movimentava entre os seus dedos. Mesmo sendo um item inanimado, ele podia jurar que conseguia sentir o poder do pokémon enquanto a segurava, como se a pena estivesse pulsando no ritmo de um coração.

Era um item simples, porém extremamente valioso. Há anos Nate tentava localizá-lo, e se surpreendeu ao descobrir que o objeto passara de mãos em mãos, até terminar no acervo pessoal do chefe do comitê de concursos pokémon. Uma busca de anos que resultou em uma missão razoavelmente simples, apesar dos inconvenientes causados pelas ações de Amy.

Nate olhou para seu relógio de pulso. Hum, ainda tenho uma hora. Levantou-se de sua poltrona e se espreguiçou, contraindo o corpo musculoso. Estava sem camisa, usando apenas uma calça moletom simples. Decidiu que não queria perder tempo se arrumando demais, então apenas vestiu uma camiseta regata preta e calçou seu tênis mais confortável. Deu uma rápida olhada no espelho e logo saiu do quarto, guardando a preciosa pena no bolso do moletom.

A base de instalações dos inconformados era um dos diversos prédios comerciais da cidade Olivine, na região de Johto. Conforme os recursos de sua equipe eram ampliados, Nate decidiu que era melhor se instalar em um local pouco óbvio, onde houvesse as chances de serem descobertos fossem mínimas, e nada melhor do que Olivine, uma cidade em plena ascensão imobiliária devido aos investimentos de grandes empresários, que viram potencial em transformar a cidade portuária em um novo polo industrial na região.

O prédio funcionava com uma empresa fachada de telemarketing e Nate utilizava os últimos cinco andares como sede de operação e moradia para alguns de seus agentes. Apesar de ter conseguido muitos aderidos à sua causa, dificilmente eles ficavam no prédio, sendo o local apenas uma base temporária entre uma e outra missão.

Na cobertura, apenas dois outros quartos estavam ocupados no momento. Nate fechou a porta dos seus aposentos, que se trancou automaticamente, e se dirigiu ao cômodo imediatamente à frente do seu. Bastou dois toques na porta para que um homem surgisse de prontidão.

- Diga, Nate. – Caleb estava arrumado como sempre, utilizando uma calça carmesim e um paletó branco. O cabelo loiro estava bem penteado, preso em um coque tipo samurai e seus óculos brancos brilhavam como se tivessem acabado de serem polidos.

- Gostaria que você subisse para a sala de conferências e deixasse tudo pronto para a reunião. Estarei lá em breve.

- Hum. – Caleb coçou o queixo. – Normalmente você prefere fazer essas coisas sozinho. Algum problema?

- Preciso ir ao subsolo. – Nate deu as costas a seu subordinado, sem lhe dar maiores detalhes, e se dirigiu ao elevador, que ficava entre os quartos, no momento vazios, de Amanda e Lydia.

Ao entrar no elevador, Nate retirou a tampa do botão do andar térreo, revelando um dispositivo de leitura biométrica. Após encostar seu dedo indicador direito no leitor, as portas se fecharam e o equipamento disparou para o andar secreto do edifício.

Originalmente o prédio não possuía um andar subterrâneo. Caleb foi o responsável pela sua construção, com o auxílio de alguns poucos pedreiros, que foram mortos após a sua finalização, a fim de manter o local em segredo.

Ao sair do elevador, Nate caminhou pelo comprido corredor da instalação, que era totalmente coberto por placas de isolamento acústico, e possuía diversas portas, que ele sabia que davam para alguns dos mais tecnológicos laboratórios que existiam no mundo. No final do corredor, o líder desceu uma escada que o levou ainda mais para o subterrâneo, até chegar em uma enorme antecâmara com várias outras portas, que também só podiam ser acessadas através do sistema de biometria.

Antes de partir para seu real objetivo, Nate se aproximou de uma das portas, destrancando-a com sua digital e acessando um salão de tamanho médio. As paredes e o teto eram cobertos pela mesma placa de isolamento acústico que o resto da instalação. Dois pokémon encontravam-se amarrados por correntes que se prendiam em uma coleira tecnológica ,desenvolvida por Caleb, para impedir seus movimentos.

No canto direito, um pokémon jazia no chão, desacordado. O seu corpo era como o de um cisne, prioritariamente azul no dorso e amarelo na parte ventral.  Sua aura, outrora radiante, exibia um fraco brilho rosa ao redor das asas, que tinham formato de anéis.

Nate voltou sua atenção para o outro pokémon, amarrado no canto esquerdo da sala. Os olhos azuis faiscavam de ódio. Seu corpo era escuro e esfumaçado, como uma sombra, além de possuir um colar vermelho ao redor do pescoço. A cabeça do monstro era pequena, mas possuía uma espécie de pluma fantasmagórica na cor branca, que esvoaçava na mesma sintonia que seu corpo.

O pokémon tentou se levantar, mas, imediatamente, uma onda de choque, liberada pela corrente que o amarrava, derrubou-o de volta ao chão. Extremamente irritado, o bicho soltou um grunhido e tentou atacar Nate, porém foi novamente derrubado pelo sistema de contenção elétrico, outra engenhosa invenção de Caleb.

Abaixando-se para manter a linha de visão do pokémon, Nate percebeu que, mesmo após os choques, o olhar do monstro não perdera intensidade. Encarar diretamente o olhar feroz do devorador de sonhos trouxe velhas memórias para a mente do líder.


Uma versão vinte anos mais nova de Nataniel corria desesperadamente pelas ruas de uma cidade em chamas. O céu estava negro e os gritos desesperados das pessoas se uniam a sinfonia causada pelas chamas e prédios desmoronando.

O jovem Nate era alto e magricela e trajava uma camiseta branca simples e uma velha calça surrada, que estavam parcialmente danificadas pelas chamas. O rapaz corria a toda velocidade, segurando as mãos de uma garota de aproximadamente dez anos. Ela possuía a pele negra como a dele, um vestido cinza tão surrado quanto as vestes do companheiro, e o cabelo preto cacheado estava coberto de fuligem.

Um grupo de Liepard e Mightyena raivosos perseguiam os dois a toda velocidade, lançando ataques especiais em meio aos rosnados, tentando impedir a fuga dos dois. Nate puxou uma arma engatilhada com suas últimas cinco munições e apontou para trás, sem virar totalmente seu torso, tentando acertar os pokémon sem deixar de correr. Os tiros acertaram dois Liepard, que caíram, mas ainda havia ao menos outros cinco pokémon correndo atrás dos dois.

- Eu tenho um plano. – Nate pegou a garota no colo e correu por mais cem metros, até ver a tampa de um bueiro. Chutou-a rapidamente e se jogou, sabendo que não seria uma queda brusca pois aquele era um poço raso.

Em um movimento rápido, Nate deixou a garota cair sob o piso, onde antigamente corria a água pluvial da cidade, e aproveitou-se de sua altura para posicionar a tampa novamente no buraco, segurando-a contra os ataques do bando de pokémon noturno.

Os bichos não se renderam facilmente e permaneceram arranhando a tampa do esgoto e desferindo ataques por quase dez minutos, até finalmente desistirem e partirem na direção oposta da rua. Nate esperou por mais vinte minutos antes se atrever a sair do esgoto junto com a garota. Os dois se esgueiraram por um beco entre diversas casas em ruínas, quando a garota tropeçou e se estatelou no chão.

- Ei, deixa eu ver seu ferimento. – Nate ajudou a menina a se sentar sob os escombros de uma velha casa e ergueu a mão para que ela apoiasse sua perna direita.

A garota o obedeceu, expondo um curativo feito as pressas com um trapo velho por volta da sua panturrilha. O pano branco estava coberto de sangue. Nate desfez o curativo e viu que o corte na perna dela tinha voltado a sangrar devido ao excesso de esforço, percebendo que a menina não conseguiria continuar andando.

- Tudo bem, eu te carrego. Nós vamos conseguir. – Ao dizer isso, Nate percebeu uma escuridão repentina ao seu redor.

- É ele. – A menina apontou para o céu, apavorada.

O devorador de sonhos planava alguns metros acima deles. Só de encarar o pokémon, a cabeça de Nate começou a doer e ele sentiu sua mente ser invadida pelas piores sensações que já tinha vivenciado na vida, dor, medo, fome, solidão, depressão...

- Afaste-se, Darkrai. Não tenho medo de você. – Nate apanhou um pequeno pedaço de viga de metal dos escombros em que estava apoiados e se colocou em posição de ataque.
O pokémon desceu alguns metros e encarou Nate. Era difícil descrever, mas o pokémon exibia uma expressão que se assemelhava a desprezo. Ele ergueu o braço fantasmagórico e apontou diretamente para a menina.

Imediatamente, um segundo pokémon desceu dos ceús. Era um dragão negro, com garras e presas afiadas e chamas azuis saindo da boca e da ponta da cauda. Nate se colocou em frente a garota, com os braços abertos, tentando formar um escudo humano.

- Por favor, não...

Uma aura azul tomou conta do corpo de Nate. Ele olhou para cima e viu que Darkrai estava usando seus poderes nele. Em um movimento rápido, o lendário sacudiu sua mão para a direita e o rapaz foi arremessado com violência para a mesma direção, voando quase cinco metros de distância e caindo de costas, fraturando meia dúzia de ossos.

Com um esforço inimaginável, Nate tentou se por de pé, apenas para ver o majestoso dragão negro planando a alguns centímetros de distância da garota. No instante seguinte, tudo que ele pode ver era uma imensidão de fogo azul, e o eco dos gritos da garota, que rompiam a mente de Nate, causando uma dor muito pior do que os ossos recém quebrados.


Nate acordou de seu devaneio, sem perceber que estava com os punhos cerrados. Percebeu que já havia gastado tempo demais ali, e deu as costas para o duo lunar.

O líder retornou para antecâmara e se dirigiu para outra porta, bem similar a da sala que ele havia deixado. Porém, esse novo cômodo era bem maior que o último, além de ser cheio de computadores. No fundo, havia uma única cela, bloqueada por grossas vigas de metal. Dentro da cela, uma grande piscina acomodava uma gigantesca ave branca. As asas do pokémon eram enormes e o corpo era coberto de espinhos azuis. Nate se aproximou e viu que o pokémon estava acordado, mas este pouco deu bola para sua presença.

Próximo da cela, havia uma caixa transparente, em formato cúbico, com diversos cabos conectados aos computadores da sala. Dentro dela, um pequeno ser verde, de enormes olhos azuis, encarava Nate.

- Sabe, Celebi, Lugia deveria ser mais grato. A cela dele é bem mais confortável do que a da maioria dos outros prisioneiros. Você que o diga.

O pequeno pokémon planou os poucos centímetros que sua prisão permitia e deu um leve sorriso.

- Claro. Deveríamos todos ser gratos por sermos feitos prisioneiros. – Apesar dele não ter aberto a boca, sua voz ecoava na mente do líder. Era aguda, como a de uma criança.

- Logo tudo estará acabado. – Nate puxou uma cadeira e se sentou próximo ao pokemon. – Jirachi foi capturado e Victini está morto. Pergunto-me quanto tempo Mew ficará sem fazer alguma coisa.

Celebi não se abalou diante da fale de Nate.

- Eu já viajei por milhares de anos e você não é o primeiro mal que a humanidade precisa derrotar, e nem será o último. – Os olhos do pokémon brilhavam com uma luz azul enquanto ele falava.

– Você não triunfará. Arrependa-se enquanto ainda há tempo.

- O conceito de bem e mal é abstrato e deturpado. – Respondeu Nate, com a voz soturna. – Você tem a chance de me ajudar a salvar o mundo e prefere continuar soltando enigmas temporais.

Nate colocou a mão no bolso e retirou a pena colorida. Celebi se aproximou do vidro de sua prisão para examinar melhor o objeto. Lugia, que até o momento estava indiferente a presença de Nate, endireitou seu corpo e olhou fixamente para a pena. A ave lendária soltou um rugido e sacudiu as asas, tentando se libertar da cela.

O movimento das asas formou uma ventania que fez vários papéis voarem pela sala. As luzes dos computadores começaram a piscar, conforme o pokémon rugia com mais ferocidade.
De repente, as barras que impediam a saída do pokémon se expandiram, bloqueando totalmente a visão de sua cela. O som de uma onda de choque elétrico percorreu pela sala, junto a um último rugido do lendário, finalizando pelo som de água esparramada, após a provável queda da ave na piscina.

- Ora, ora. – Comentou Nate, enquanto as barras da cela voltavam ao tamanho normal, revelando um desacordado Lugia dentro da piscina. – Parece que alguém resolveu demonstrar um pouco de emoção.

Celebi apenas encarava a pena. Sua expressão era enigmática como sempre, nunca demonstrando raiva ou desaprovação.

- Você falhará.

- Sabe o que tenho aqui?

- Sei. Há um motivo para Ho-Oh não aparecer no mundo há milhares de anos. – Celebi sentou-se no chão de sua prisão e ergueu os pequenos braços, se espreguiçando.

- Então, todos os relatos de pessoas que o viram de fato são apenas mentiras. – Nate sabia que dificilmente alguma das histórias das pessoas que diziam ter visto o pokémon arco-íris seria verdade, mas tampouco pudera contestá-las.

- Sim. Ninguém nunca foi capaz de realizar o ritual de invocação de Ho-Oh.

- Minha equipe está trabalhando nisso nesse exato momento.

- Ainda sim, você está aqui, conversando comigo. – Mesmo com o tom de voz neutro, Celebi parecia estar se divertindo.

- Celebi. – Nate inspirou fundo. Não era fácil tirá-lo dos nervos, mas algo na profunda indiferença do pequeno lendário estava começando a incomodá-lo. – Eu vou conseguir, é, possivelmente, a última peça que falta para nossa salvação. Não vou desistir.

- Ho-Oh só aparece para aqueles que fizerem um grande sacrifício. Um sacrifício de amor. Por isso ele nunca mais foi visto, ninguém foi forte o bastante para renunciar a um grande amor em troca de convocá-lo. – Celebi encostou a mão no vidro de sua prisão. – E você, “Nataniel”, eu posso ver sua alma. Não há nada que você verdadeiramente ame. Por isso seu plano não dará certo.

Celebi deu as costas para Nate e se deitou. O homem ponderou sobre as palavras do lendário, enquanto rodava a pena arco-íris entre as mãos. Ao olhar o relógio de pulso, viu que faltava cinco minutos para o início de sua reunião.

O homem se levantou, guardando a pena no bolso do casaco e deixou a sala, com destino ao elevador da instalação. Enquanto percorria os andares do prédio, Nate refletia sobre as palavras do lendário. Tantos anos trabalhando com os inconformados lhe renderam sucessivas vitórias. Sua equipe estava prestes a alcançar todos seus objetivos, mas Ho-Oh era parte fundamental do seu plano. Sem ele, nada faria sentido.

Um blefe? Celebi pode estar tentando me enganar. Não seria a primeira vez que Nate era passado para trás por um ser mítico. Os gritos da garota em chamas ecoaram novamente em sua cabeça. O líder cerrou os punhos e respirou fundo. Precisava resolver um problema de cada vez, com calma e astúcia, pois foi assim que ele sempre prevaleceu.

- Meu deus Nate, já não era sem tempo! – Exclamou Caleb. - Falta só um minuto.

Inconscientemente, Nate tinha chegado à sala de conferências do edifício, ainda imerso nos pensamentos de sua conversa com Celebi.

- Estamos prontos?

- Claro que sim.

A sala tinha um formato retangular e era preenchida quase que inteiramente por uma mesa oval, cheia de cadeiras vazias. Pela janela da sala, Nate podia ver parte da praia de Olivine, que estava estranhamente vazia, dado o calor do dia.

Sentou-se em sua cadeira habitual e apoiou os braços na mesa, enquanto Caleb se posicionava ao seu lado, abrindo seu notebook e digitando uma série de comandos rápidos. Em alguns segundos, as cadeiras começaram a ser preenchidas por pessoas holográficas. Ao todo, sete pessoas foram projetadas. Todos trocaram cumprimentos rápidos, os quais Nate respondeu com um aceno de cabeça.

- Boa noite. Obrigado pela disponibilidade de todos. Temos alguns pontos para discutir hoje.

- Alguns pontos? Que tal você começar explicando o que foi a destruição de Unova e essa porra de terrorismo na televisão?

Quem indagava era Jonathan Craster, vice-presidente da maior empresa de tecnologia da região de Kalos. Era um homem baixinho e atarracado. Mesmo em sua versão holográfica, era possível distinguir várias rugas de preocupação em seu rosto.

- Perdoe-me, Craster. Infelizmente você estava ligado demais aos negócios do nosso falecido amigo, Mark Lohan, em Unova. Seu conhecimento sobre a operação poderia nos causar problemas.

- Quer dizer que eu sou o único que não sabia? – A projeção holográfica não era totalmente fidedigna, mas Nate percebeu que o homem estava ficando vermelho. A mesa explodiu em risos debochados.

- E quem você acha que nos forneceu os recursos? Claro que outras pessoas já sabiam. – Explicou Caleb impacientemente.

- Porra, e como você acha que eu reagi quando...

- Caralho, Craster, já deu! – Explodiu Kathy Basset. – Desde o começo nós sabemos que Unova estava condenada, o que você esperava? A culpa maior é do imbecil do Lohan, o diabo que o carregue.

Basset era uma mulher direta, chefe do Valley Windworks, a maior usina elétrica do mundo, que fornecia energia para toda região de Sinnoh.

- Sim, mas... – Começou Craster.

- Não tenho nada mais para acrescentar sobre o caso, Craster. – Respondeu Nate friamente. – O que eu disse no nosso anúncio foi a mais pura verdade. Lohan parou de colaborar conosco porque achou que poderia salvar sua região, mesmo eu sendo enfático sobre as consequências. O resto foi consequência de suas ações. Quanto aos seus negócios, não se preocupe, nessa mesa temos as pessoas mais influentes do mundo e todos irão colaborar para que tudo continue funcionado de maneira conforme.

Craster abaixou a cabeça e assentiu lentamente.

- E quanto ao incidente naquele concurso na cidade de Celadon? – Dessa vez quem questionava era uma mulher bem mais velha.

Clair Drakko tinha o cabelo grisalho preso em um rabo de cavalo e estava com as mãos apoiadas no rosto, exibindo preocupação. A mulher já tinha sido líder de ginásio na cidade Blackthorn em sua juventude, mas deixou o cargo para se unir as forças armadas de Johto. Clair cresceu rapidamente na hierarquia por mérito próprio, mas contou com uma pequena ajuda dos inconformados para assumir o cargo de General, o posto mais alto do exército da região.

- Imagino que seu primo possa nos atualizar, General Drakko. – Comentou Nate, virando-se para outro homem mais velho, que estava no lado oposto da mesa.

Lance Drakko era um dos membros da Elite 4 da região de Kanto, cargo que ocupava a anos e lhe garantia muita influência em toda região. Ele utilizava o mesmo corte de cabelo desde sempre, espetado e penteado para trás, apesar da idade já exibir sinais de calvície, com ligeiras entradas partindo de sua testa. Sua voz grossa reverberou um pouco distorcida pela sala, dado efeito do dispositivo de comunicação que eles estavam utilizando.

- Não teremos problemas em Kanto, Nate. Contesta nos traiu, mas foi em vão, assim que for pertinente vamos eliminá-lo. O presidente, as autoridades e a imprensa, estão todos em nossas mãos. A região está entrando em estado de alerta, mas será apenas de fachada. O que me preocupa, especialmente, é a Interpol. – O homem deu um longo suspiro. – Agora que viram Palkia, talvez eles sejam capazes de conectar alguns pontos e nos colocar em risco.

- E o que a pessoa mais próxima a Interpol tem para nos oferecer? – Nate se dirigiu ao homem mais bem arrumado da mesa.

- Teremos novidades em breve. – Disse James Lockhart. – Meu filho logo vai assumir as operações contra os inconformados.

A mesa inteira começou a parabenizá-lo pela notícia. Lockhart era um banqueiro de Hoenn, que começou a utilizar seu dinheiro para influenciar nos negócios e política da região. Desde que a sede da Interpol se estabeleceu na cidade Slateport, ele fez contatos para que seu filho, Trevor, se tornasse um agente e fosse ganhando cada vez mais liderança.

- Trevor já está trabalhando na divisão especial dos inconformados há algum tempo, mas a capitã Lana Modesto dificulta muito a nossa vida.  Assim que conseguirmos tirá-la do comando, não haverá limites para nossa influência.

Apesar da boa notícia, Nate não esboçou nenhum tipo de reação. Mesmo sendo uma pessoa naturalmente apática, seu cérebro ainda estava na conversa com Celebi. Ele olhou para as duas pessoas que não tinham falado nada desde o começo da reunião.

Lusamine Gant era uma mulher alta e loira, com um corte de cabelo exótico que ia até a altura de suas coxas. Era presidente da fundação Aether, responsável pela cura de pokemons feridos e outras grandes pesquisas, e a principal influência dos inconformados na região de Alola. Ela apenas tomava notas de tudo que os outros falavam e sorria quando necessário.

A outra pessoa era a inexpressiva Oleana Gardner. Ela era assistente pessoal de Chairman Rose, dono da Macro Cosmos, o maior conglomerado de negócios de Galar. Apesar de Rose ser a cara da empresa, era Oleana quem realmente fazia todo o trabalho. Ela mexia nos cabelos castanhos claros, enquanto olhava distraidamente pela janela da sala.

- Senhorita Gardner. Alguma novidade para dividir?

A moça virou-se para Nate com uma expressão entediada.

- Nenhuma. E se tivesse, imagino que você já saberia, dada a minha ilustre convidada me importunar diariamente.

- Em nenhum momento quis que Amanda se tornasse um infortúnio. Conversarei com ela logo após a reunião.

- Não há necessidade. – Oleana balançou uma das mãos. – Logo precisarei da ajuda dela, prefiro não ter nossa frágil relação abalada.

Nate assentiu e voltou sua atenção para mesa, enquanto todos permaneciam em silêncio. Diante dele estava as sete pessoas mais poderosas e influentes do mundo. Todos acreditaram nos ideais de Nate e ajudaram os inconformados a se tornar o que eram hoje. Não havia nada e nem ninguém que pudesse impedi-lo nesse momento. Ainda assim, a voz de Celebi ecoava em sua mente.

Você falhará.

- Senhores, todos nos veem como terroristas, mas mal sabem que somos os verdadeiros heróis da história. – Nate entrelaçou os dedos e apoiou as duas mãos sob a mesa. – É um trabalho ingrato, eu sei, mas é chegada a hora de darmos início a fase final do nosso trabalho para, enfim, salvarmos o mundo da condenação.





~~//~~

Dediquei os últimos capítulos para entender melhor alguns personagens que eu não tinha trabalhado direito ainda, então joguei o segundo POV desse cap pro próximo e detalhei mais sobre o nosso misterioso Nate. Espero que agora possamos voltar ao ritmo FRENÉTICO de Caos, e também porque se eu continuar estendendo os capítulos, essa fic não vai terminar NUNCA.
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Mensagem por Black~ Sáb 4 Jul 2020 - 0:19

Bem, vamos lá.

Devo dizer que novamente, foi uma decisão ousada dar um destaque tão grande para um personagem "random" igual tinha sido com o Liam, ao ponto de dar um capítulo inteiro só pra ele. Mas lendo eu fui percebendo que o apesar do Nat não ser exatamente o personagem mais carismático e querido, o capítulo foi bem necessário e interessante.

Primeiro, começando por essa reunião "illuminati", da "elite mundial" juntos para poderem resolver a questão do "bem maior" kkkkkkkk. De toda forma, achei interessante o fato de todos os peixe grandes do mundo apoiarem a insanidade de Nataniel, afinal, só assim é justificável ele fazer o que quer. De toda forma, gostaria de entender como ele conseguiu convencer todos os ricaços a fazerem parte do plano lunático dele kkk. Aliás, bem surpreso com dona Claire e seu Lance envolvidos nessa pataquada kkkkk. A Claire nem tanto porque ela tem uma cara de vagabunda desgraçada, mas o Lance achei meio surpreendente, ainda mais por ser a "elite" de Kanto kkk, enfim.

Então nossas fics se juntam aqui, é isso? kkkkkkkkkkkkkk Cresselia e Darkrai finalmente deram as caras na fanfic, além do Celebi. Aliás, curti muito essa vibe irônica e sarcástica do Celebi; o viajante do tempo pra mim nunca pareceu o tipo de pokémon que seria assim; na verdade, esses míticos "fofinhos" (mew, celebi, jirachi, victini, phione) não conseguiria ver dessa forma kkk, mas o Celebi é um freaking viajante do tempo, então dá pra imaginar que ele seja calejado já kkkk. Mas gostei desse jeito desbocado dele, ao ponto de estressar o Nate e também curti muito a história do Ho-oh. Sei que ele é um pokémon forte, mesmo no canon, mas não imaginava que ele fosse basicamente o pilar de todo o plano dar certo kkkk, isso só me dá coceira de criar mais teorias malucas kkkkkk, enfim.

Vendo o flashback do Nate, parece que ele fez tudo isso só pra se vingar do demônio dos pesadelos kkkk, mas é óbvio que o plano não é só isso né kk. De toda forma, fiquei curioso com aquela cena, afinal, por que os pokémon estavam perseguindo, quem era aquela menina, por que o Darkrai apareceu etc? Talvez algum dia você explique tudo isso.

Bem, acho que apesar do tamanho do capítulo, no geral é isso mesmo. Fico no aguardo de explicações sobre o plano (óbvio) e sobre o desenrolar da história kkk.

Então, é só e boa sorte com a fic.

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The Adventures of a Gym Leader - Capítulo 48
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Mensagem por roberto145 Seg 6 Jul 2020 - 20:25

Tudo bem, Brijudoca?

Novamente, achei um capítulo bem interessante e escrito. Pessoalmente, acho muito importante haver esse tipo de desenvolvimento dos antagonistas (ou será que não? Kkkkk), visto que, mesmo que a gente deseje que ele tome lá naquele lugar hahah, pelo menos se aproxima um pouco do personagem e se vê que no fundo do fundo também é uma pessoa (ainda que fdp kkkkk). O que não é justificável pode pelo menos se tornar compreensível, não é? Tipo destruir uma região, ceifando vidas é completamente condenável, mas a partir de um passado bem ruim (como parece o que você apresentou- ou foi uma viagem loucassa do Darkray kkkk?) meio que se entende os traumas que fez chegar a esse nível. Eu acho bem interessante e gostaria de ler mais capítulos sobre esse núcleo dos fdps, já que as vezes focamos muito mais nos protagonistas kkkkk.
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Mensagem por Alice Le'Hills Ter 7 Jul 2020 - 22:31

Hey, Briju, tudo bem??

Ai Deus, sua fic já ta muito adiantada sos kkkk. Demorei um pouco pra conseguir ler tudo e me inteirar da história.

Vou começar dizendo que o prólogo foi bom e eu fiquei chocada com o plot twist da Amanda junto com aquela organização. Mas achei que os tiros no final destoaram um pouco do início do capítulo, que me pareceu um pouco mais inocente. Não sei se a ideia foi essa mesma, de chocar, mas acho que essa mudança poderia ter sido um pouco sutil.

Como a fic já tá bem adiantada, vou comentar os capítulos no geral e, por fim, vou falar do último capítulo. Primeiro, a ambientação. Eu AMO Sinnoh e acho que é uma das minhas regiões favoritas e provavelmente com a lore mais interessante, então me deixa muito animada ver você explorando as lendas dessa região na fic. Também amo o Munchlax e acho ele um monstrinho muito engraçado, então a história já me ganhou só de ter ele hahahaha.

Como disse antes, o plot twist da Amanda fazer parte dos vilões foi muito interessante e realmente me surpreendeu. Também gostei da passagem de tempo entre o prólogo e a história em si, porque isso permitiu com que você trabalhasse com personagens mais velhos e tornasse a história mais palatável. 

Sobre a regressão evolucional do Squirtle, nunca vi nada igual, pelo menos nas fics que eu li, então me pareceu algo bem original e que traz um elemento interessante pra história. Será que ele vai conseguir evoluir de novo um dia??

Olha, bem legal a escolha de fazer POV's tipo em GoT, eu curto muito esse estilo de narrativa porque abra espaço pra contar uma história mais expandida e complexa.

O plot twist da Lydia me surpreendeu também, mas me pareceu uma repetição do da Amanda. Será que nenhuma menina presta nessa história kkkkk? Mas enfim, ela me pareceu uma personagem interessante e que, mesmo traindo o Zane, nutre algum tipo de sentimento pelos irmãos.

Gostei da Laura, apesar de a princípio ter demorado pra entender o porquê da gente ter sido apresentado à ela kkk. Curti ainda mais o uso dos Contests, não sei se é um recurso muito explorado nas fics, mas pelo o que me lembro não é, então mais uma vez é um traço de originalidade bem bacana.

A queda de Unova, com Castelia em chamas, PQP, me lembrou a Daenerys incendiando King's Landing no final de GoT hahahaha. E cara a Amy é MUITO filha da puta, sos. E SOBRE ESSE CAPÍTULO, A ESCOLHA DE THE RAINS OF CASTAMERE FOI PERFEITA, sério, eu me arrepiei TODA.

Ok, eu li todos os capítulos até o VII pra descobrir, só agora, que tinha um resumão kkkkkkk @deus será se sou burra (sim, eu escrevi esse comentário num bloco de notas enquanto eu lia pra poder não me perder kkk). Mas foi bom que deu pra  imergir na história como um todo.

Bom, sobre os capítulos seguintes, você disse que sua escrita havia regredido, mas, pelo menos pra mim, não regrediu não, pelo contrário. Achei curioso a escolha do nome Max pra um personagem tão próximo da May, mas que não é o mesmo Max irmão dela. A parte sobre os descendentes dos primeiros homens me lembrou, mais uma vez, GoT devido à terminologia hahaha Eu vi que você no começo estava encontrando dificuldades em encaixar Alola na história, até perguntou se deveria, e CARA, devo dizer que você casou perfeitamente Alola na história. Achei genial o POV do Liam se passar lá, de verdade. 

Por fim, adorei a temática madura da fic, com tiros, cenas um pouco mais calientes como a Laura e o Aiden etc. É sempre interessante ver o mundo Pokémon ser retratado com mais realismo, é uma coisa que me agrada muito, e por isso achei bem legal também quando você retratou a questão da guarda do Zane. Sua escrita é muito boa, você tem um vocabulário bem rico e a leitura é agradável. Estou muito ansiosa pra ver o desenrolar da sua história!
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