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Pokémon – Project: Retype Pikalove


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Pokémon – Project: Retype Pikalove
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Pokémon – Project: Retype

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Pokémon – Project: Retype Empty Pokémon – Project: Retype

Mensagem por -Ice Sex 15 maio 2020 - 17:06

Para quem não viu meu outro post e não sabe, Pokémon Project Retype é uma fanfic que eu criei em 2015 e sobreviveu até 2017 (com vários hiatos nesse meio tempo), sobrevivendo até o capítulo 37, o que é algo que me deixa bem orgulhoso. Eu tinha leitores bem fiéis e estava bem animado, porém acabei deixando a peteca cair e o projeto ficou parado nesses últimos três anos, mas eu não consegui me desapegar dos personagens e do mundo que eu tinha criado, então me senti obrigado a voltar. Nos últimos dois ou três meses eu tenho planejado como iria ser feito, até que descobri que o fórum estava sendo ressuscitado e decidi aparecer.

Então, esse é um Remake de PPR. Todos os episódios serão reescritos e dessa vez a fanfic irá até o final dessa vez, mesmo que leve bastante tempo. Espero conseguir novos leitores por estar começando do zero, espero recuperar aqueles que a liam no passado e sempre me apoiaram, espero incentivar meus amigos a voltarem com seus antigos projetos e espero que apreciem a jornada de Natt pelo continente de Astoria.





Pokémon – Project: Retype OncfnoZ

Pokémon – Project: Retype IpZyLzZ

Pokémon – Project: Retype Bag_Old_Rod_VI_Sprite
Capítulo um
Um pescador de Classe E


De toda a região de Astoria, Blue Coast era provavelmente a cidade mais pacífica.
Localizada no sudeste do pequeno continente, a cidade litorânea era o lar da única praia da região, Blue Beach, e de uma cultura única totalmente baseada na vivência praiana.

A cidade não tinha uma praia, a cidade era a praia. Blue Coast fora construída em cima da areia de Blue Beach na necessidade de uma cidade turística para a região, mas, com o tempo, o turismo foi diminuindo até chegar a um ponto onde a movimentação da cidade era apenas composta por sua própria população e o grande resort feito às pressas pelo governo foi fechado, anos depois servindo de abrigo para um dos ginásios da Liga Pokémon.

Blue Coast era lar de uma população pacífica, composta em sua maioria por idosos que se mudaram para ter um pouco de tranquilidade, ou por jovens amantes do mar como surfistas e pescadores. As construções da cidade eram casas e estabelecimentos de palha, com a única exceção sendo o bairro central, onde foram construídas as primeiras casas, ainda no século anterior, todas de madeira, e as ruas eram de paralelepípedo ao invés de areia. No centro da cidade ficava o ginásio do tipo aquático de Joel Nivans, em frente à Fonte dos Milotic, marca registrada do local.

Era seis horas da tarde e o Sol já estava se pondo, na maioria das casas da cidade era possível ver os moradores deitados em uma rede de balanço observando as ruas vazias e acariciando seus pokémon de estimação, em uma tranquilidade em que apenas essa cidade pode proporcionar. Foram esses os moradores que se assustaram ao ver um carro policial passando por lá.

Blue Coast obviamente era uma cidade extremamente pacífica, com uma taxa de criminalidade quase nula e o movimento era quase que inteiramente composto por treinadores que vinham desafiar o ginásio da Liga Pokémon. Por isso, vários moradores espantaram-se ao ver um oficial de polícia, principalmente em um final da tarde como esse. Os mais fofoqueiros até mesmo levantaram-se e acompanharam com os olhos o carro descendo a Rua das Palmeiras, virando a Rua do Carvalho e sumindo.

O veículo estava sendo dirigido por uma mulher no auge dos seus vinte e tantos anos, dona de uma cabeleira azul-esverdeada e olhos castanhos, ela estava devidamente fardada como uma oficial de polícia de Astoria. No distintivo que estava jogado no banco do passageiro dizia “Oficial Winters - Dpt. Policial da cidade de Relical”.

No banco de trás, um jovem de cabelos negros estava com a cabeça apoiada no vidro do veículo, deslizando o dedo sobre o banco para distrair-se. Ele usava o famoso uniforme de pescador, camisa branca e calça bege, colete vermelho e um boné que combinava as cores da camisa e do colete.



Pokémon – Project: Retype WUR8gTT



― Então, Edward, já estamos em Blue Coast, me diga por favor onde você mora. ― disse a oficial Winters. O garoto arregalou os olhos.
― Eu moro em Blue Coast ― disse, nervoso ― Pode me deixar aqui mesmo.

Ela parou o carro e olhou para trás.

― Quero falar com os seus pais.
― Eles... eles não estão em casa. Me deixa aqui mesmo, por favor.
― Rapaz, se você não me contar exatamente onde é sua casa e quem são seus responsáveis ― ela abriu o porta-luvas do carro e pegou um megafone ― Vou achar alguém que me conte por você.

O garoto olhou para os lados. As ruas estavam vazias, mas com certeza assim que a policial anunciasse com o megafone, alguém apareceria para ajudá-la, e Blue Coast era uma cidade pequena, ele tinha certeza que todos o conheciam, mesmo não conhecendo todos. Ele suspirou.



- - -




O carro policial parou na frente do ginásio de Blue Coast, a oficial desceu e olhou para a entrada do ginásio, em seguida olhou para o rapaz no banco de trás.

― Olha, se isso for uma mentira...
― Não é. Ele é meu responsável, eu moro com ele. ― disse o garoto, já se encolhendo no banco de trás.

A oficial tocou a campainha, olhou novamente para o rapaz e esperou até que alguém aparecesse. Em pouco tempo, a porta se abriu. De dentro, saiu um homem alto e forte, de pele negra e cabeça raspada, que olhou para a oficial com uma expressão confusa. Atrás dele, um senhor usando um terno e ostentando um bigode espesso que parecia ser seu mordomo parecia também não entender. Antes mesmo que a oficial falasse algo, a porta de trás de seu carro se abriu e o jovem pescador desceu de lá, com a cabeça baixa.



Pokémon – Project: Retype VUMdRFJ



― Natt? ― exclamou o homem.

A oficial olhou para o garoto.

― Natt?
― É, eu devia ter te contado... meu nome não é Edward.

Os quatro presentes ficaram em silêncio por alguns segundos, a Oficial Winters olhava para Natt com uma expressão furiosa.

― Nathaniel Nivans, entre agora e me espere na sala de estar. ― disse o homem.
― Okay, tio Joel.

O rapaz se arrastou para dentro do ginásio, ainda com a cabeça baixa.



- - -




Natt estava inclinado no sofá da sala de estar, brincando com um elástico de cabelo que estava jogado na mesa de centro à sua frente. Ele ouviu os passos de Joel Nivans se aproximando pelo corredor do lado de fora.

Ele não gostava de morar no antigo Grande Resort. Sua casa outrora tinha sido um hotel chique com dezenas de quartos, uma cozinha imensa, área de lazer, garagem, piscina, academia e diversas outras coisas que ele sequer era nascido pra ter tido a chance de ver.

Agora, a área da piscina abrigava o ginásio aquático da região de Astoria. Cada um dos quartos do segundo andar tinha se transformado em um cômodo da casa de Natt e Joel, cada cômodo com um banheiro próprio e ligados por um imenso corredor. Eles usavam a cozinha do Grande Resort, que era nos fundos do térreo, o que era a pior parte, já que para beliscar alguma coisa na geladeira à noite, ele sempre tinha que descer uma escadaria imensa e andar alguns metros.

Além de tudo isso, ainda tinham os quartos do terceiro andar, cada um deles havia virado lar de diversas caixas com tralhas do líder e de seu sobrinho.

Joel abriu a porta da sala de estar com a delicadeza de sempre. Apesar disso, Natt conseguia sentir a fúria vindo de dentro do tio.

― Você começa ou eu começo? ― disse o líder. Era sempre assim que ele iniciava uma discussão.
― Eu não tenho nada pra falar, tio. Você sabe.
― Então eu começo. ― ele ajoelhou-se para deixar seus olhos na altura dos olhos do rapaz que estava sentado, mas Natt desviou o olhar ― Você falsificou a sua identidade.
― Eu sei.
― Isso é um crime.
― Eu sei.
― Não é a primeira vez.
― Eu sei.

Joel deu um soco na mesa de centro, fazendo com que Natt pulasse para trás. Menos de um segundo depois, o líder percebeu o que tinha feito e levantou-se, afastando-se do garoto. Ele passou a mão por sua careca e respirou fundo. Os dois discutiam o tempo todo, pelo menos uma vez por dia, ambos tinham a mesma intensidade, algo que Joel dizia ser uma herança de seu pai, avô do Natt, e as vezes algum dos dois explodia, gerando um soco na parede ou em algum móvel. Joel nunca tinha usado agressão contra Natt, e sempre que descontava a raiva em alguma parte da casa, respirava fundo e ficava quieto por alguns segundos antes de voltar a falar.

― Me desculpa. Me desculpa.

Natt era um pescador, treinado pelo próprio tio desde os oito anos de idade. Depois de anos de treino, ele se tornou o melhor da cidade, e eram poucos os pokémon encontrados em Blue Beach que ainda não estavam na coleção do rapaz. Ele já havia vencido diversos torneios de pesca que tinha participado, porém, havia um limitador: sua classe de treinador.

A Liga Pokémon de Astoria dividia os treinadores em seis classes, que iam de E à S com base na quantidade de insígnias oficiais que o treinador tinha ganhado. Segundo a constituição, qualquer cidadão acima de dez anos que tenha um pokémon encapsulado em uma pokébola é considerado um treinador pokémon. Logo, Natt, por ser um pescador e ter capturado diversos pokémon em suas pescas, era um treinador pokémon. Por ser um treinador, mas não ter nenhuma insígnia, ele estava na classe E.

Os torneios de pesca geralmente não exigiam alguma classe específica por não envolver batalhas e geralmente não precisar de nenhuma autorização governamental. Porém, o torneio anual de Relical exigia que os participantes fossem, ao menos, da classe B de treinadores. Natt nunca tinha participado desse torneio até o momento, mas decidiu arriscar uma única vez, falsificando sua identidade para fingir ser um treinador da classe necessária. Ele foi pego na entrada.

Não era a primeira vez em que ele falsificava a identidade, mais cedo no mesmo ano ele tinha alterado o documento para dizer ser maior de idade e também foi pego, mas não foi uma infração tão grande quanto dessa vez.

― As regras existem por um motivo, Natt! ― Joel exclamou, e o garoto assentiu ― Se o torneio exige que os participantes sejam de classe B, apenas com a quantidade certa de insígnias você pode entrar.
― Eu sei disso, tio, não vai se repetir. Eu sinceramente não sei o que você espera que eu fale. Desculpa?
― Eu espero que você crie juízo, garoto! Você já tem dezessete anos, se quer estar no direito de conquistar seus prêmios com o seu talento, vá atrás das insígnias necessárias.
― Olha a minha idade, Joel, você acha que eu vou sair por aí colecionando insígnias?
― Nunca é tarde, eu comecei a minha jornada quando tinha-
― Dezoito anos. Você já disse. Já disse inúmeras vezes. ― Natt levantou também, agora criando coragem de olhar para seu tio nos olhos ― Eu estou cansado de ouvir isso. Eu não quero ser obrigado a correr atrás dos sonhos de Joel Nivans, você não me criou para ser um reflexo de você. Eu sei que você não venceu a liga na sua época, mas não vai adiantar nada tentar me colocar em uma jornada pra conquistar o que você não conseguiu. Mesmo se eu vencer a liga, não vai mudar a sua derrota, eu não sou você.

Natt tentou sair da sala, mas Joel segurou-o pelo braço.

― Não criei você com intuito algum, rapaz. Mas também não te criei para ser um delinquente. ― Ele jogou na mesa a identidade falsa que a oficial tinha entregado a ele, com o nome Edward Flynn e a classe de treinador B ― Eu nunca imaginei que depois de tantos anos o que eu sentiria por você seria... vergonha.

Após ouvir isso, Natt se soltou e saiu da sala, correndo para seu quarto, e Joel suspirou. O mordomo do líder entrou pela porta que seu sobrinho tinha deixado aberta.

― Senhor Nivans, dez minutos para a última batalha do dia.
― Vamos lá, Jeremy. ― disse o líder, forçando um sorriso.



- - -




— Foi uma batalha de tirar o fôlego, senhor. — disse Jeremy, oferecendo um copo de água à Joel, que limpava o suor da testa enquanto ambos terminavam de fechar a sala de batalha do ginásio após o último combate do dia — Mais uma vez você me mostrou ter sido a melhor escolha para continuar meu legado como líder de ginásio.
— Realmente foi uma luta bem intensa — respondeu o líder, depois de terminar de beber água — Por isso adoro ser o último ginásio que os treinadores enfrentam, pois eu não preciso me segurar, posso soltar todo o potencial de meus pokémon.

O mordomo riu, dando um tapinha nas costas de Joel.

— Agora, sobre seu sobrinho. — começou Jeremy, e Joel suspirou — Eu sei que vocês Nivans são bem cabeça dura, já estou acostumado, mas o rapaz está no auge da rebeldia, Joel.

O líder abriu a boca para falar, mas Jeremy interrompeu.

— Não, eu não estou dizendo que o que ele fez não foi grave. Acredito que Natt tenha que ser castigado, mas devemos entendê-lo também.
— O que precisamos entender, Jeremy?

O mordomo riu de novo.

— Pode parecer obvio para nós, líderes de ginásio, mas para Natt não é. Ele não sabe a importância de uma jornada na formação do caráter de um jovem. Nós sabemos o que cada batalha de ginásio pode acrescentar, ele não. Por que não senta e conversa com ele? Talvez você tire algo de proveitoso disso.
— Tantos anos depois e você continua me ensinando tanto. Obrigado, Jeremy — disse Joel, colocando a mão no ombro do amigo — Não sei o que seria de mim sem você.
— Provavelmente nada. — respondeu o mordomo, rindo com o nariz. Em seguida, ele tirou do bolso um colar com um ícone de metal representando uma gota — Meu pai me deu isso há uns milhões de anos atrás. Dê para o garoto, ele vai apreciar.

Joel pegou o colar e analisou por alguns segundos, sorrindo. Depois, ele abraçou Jeremy.

— Obrigado, mestre.
— Vá logo, antes que Natt tenha um ataque de raiva e quebre algum móvel caro. Eu termino de fechar aqui e já vou para casa.

Joel sorriu e se despediu de Jeremy, correndo para o saguão e subindo as escadas para o segundo andar. De todos os quartos do segundo piso do Grande Resort, Natt tinha escolhido o último para ser seu dormitório, o que significava uma caminhada maior, mas Joel estava dando passos largos e sorrindo. Sempre que sua cabeça estava uma confusão ele podia contar com Jeremy, antigo líder do ginásio de Blue Coast e seu mentor até os dias de hoje.

— Natt! — gritou antes mesmo de chegar à porta do quarto do garoto — Eu sei que você não quer falar comigo, mas eu vim em paz, quero te dar um-

Ele parou de falar quando chegou na porta do quarto. Uma folha de caderno estava colada com fita adesiva na porta de madeira escura.



Eu realmente não queria ter que fazer isso, mas é necessário.  
Vamos jogar o seu jogo, Joel. Estou saindo de Blue Coast, vou enfrentar os outros líderes de ginásio do continente, e fazer a mais poderosa equipe de pokémon de água, e então eu vou voltar. Vou voltar e te enfrentar, e então veremos quem é o melhor treinador de pokémon aquático.
Não me procure."

- - -




— Eu não imaginei que ia estar tão frio. — disse Natt, se acolhendo com seus próprios braços.

Ele acabava de passar por uma placa presa a uma árvore que informava que ele estava andando pela Rota Dois. Uma seta à esquerda indicava que Blue Coast ficava naquela direção, e uma seta à direita indicava que a cidade de Knothole ficava ao leste.

O pescador estava feliz por já ter passado da areia de Blue Coast e finalmente estar pisando em grama. Como um bom morador de sua cidade, Natt tinha o costume de andar descalço pra todos os cantos, era bem melhor do que sujar o tênis ou o chinelo de areia, mas era bem mais simples quando ele podia simplesmente entrar em casa e lavar os pés. Agora, ele pisava com os pés descalços e sujos de areia em um gramado que chegava à sua canela, procurando por um lago onde pudesse lavar os pés e com sorte pescar algum pokémon.

A fúria que estava sentindo por seu tio estava começando a passar. Não que ele tivesse esquecido do que Joel dissera, mas ele já estava começando a condenar sua atitude impulsiva. O impulso, somado ao orgulho, já tinha feito Natt fazer várias besteiras, já que nos momentos de raiva ele geralmente dizia algo e depois se sentia na obrigação de cumprir o que disse para provar sua palavra. Porém, agora ele tinha se comprometido a andar por toda a região de Astoria e vencer os melhores treinadores para conquistar suas insígnias e então voltar para casa. Isso era algo que levaria meses, talvez um ano inteiro na pior das hipóteses, e ele estava começando a sentir o peso disso.

Era noite, provavelmente entre vinte e vinte e duas horas, ele não trouxera o relógio para saber, Natt estava cercado por árvores, mato e pokémon selvagem por todos os lados, o vento forte do outono Astoriano balançava a copa das árvores, derrubando berries no chão e fazendo um som que conseguia ser relaxante e assustador.

Ele poderia ter escolhido ir até Knothole pela rodovia, talvez até pegar um ônibus, mas ele sabia que deveria estar preparado para as batalhas de ginásio (e tinha noventa por cento de certeza que já em Knothole haveria um), e para isso deveria treinar, o que o levou ao bosque que cercava a rodovia.

“Eu não posso voltar, eu não posso” pensava Natt, ele tinha que mostrar para Joel que era capaz, a vontade de voltar e mostrar para seu tio que podia ser o melhor lhe motivava, mas ele não sabia até quando essa motivação o levaria. Nesse momento, ele começava a pensar que poderia voltar para casa com uma única insígnia e esfregar na cara do tio... Não, não funcionaria, Joel tinha que saber que seu sobrinho também poderia ser- “Espera!”

Ele interrompeu seu próprio pensamento ao ouvir o barulho de algo caindo na água. Não demorou muito para que o barulho se repetisse e ele conseguisse localizar a fonte do som. Não estava muito longe dali, um grande lago refletindo o céu da noite que se estendia ao leste, provavelmente até o final da rota. O som de algo se chocando contra a superfície da água se repetiu, e Natt reparou uma árvore de Bluk Berries que balançava com o vento, derrubando as frutas na água.

O pescador suspirou aliviado e sentou-se na grama, na beira do lago, Ele puxou as barras da calça até o joelho e colocou os pés sujos na água gelada. A areia se espalhou-se, abandonando seu corpo. Natt nunca ligara para a temperatura da água, ele sentia-se conectado ao mar e aos rios e lagos desde criança, e pescar ou mergulhar em lugares com a temperatura baixa nunca tinha sido um incômodo para ele, mesmo que isso lhe rendesse um resfriado depois.

Depois de relaxar um pouco, o garoto apoiou o cotovelo no chão e pegou sua mochila verde, abrindo o zíper. Uma pokébola saiu rolando do bolso que tinha sido aberto e parou perto dele. Antes de sair de casa, ele tinha pego um total de seis pokébolas para essa jornada. Cinco vazias, uma não.

O pescador tinha uma coleção de quase vinte pokémon não repetidos em casa, todos guardados em sua pokébola desde o dia em que foram capturados, alguns há anos. Antes de sair, ele pegou uma das esferas de sua coleção para começar, e as outras cinco vazias para pegar algumas outras criaturas durante a jornada.

Essa única pokébola habitada não parava de se mexer desde que Natt a pegou. Seja lá qual pokémon tenha vindo com ele, queria sair.

Depois da pokébola, tinham alguns bolinhos embalados que ele trouxera para aguentar até Knothole e a sua vara de pesca, do modelo Super Kantonian 21.0, que seria útil para pegar alguns pokémon interessantes. A vara podia ser dobrada duas vezes de modo que coubesse dentro da mochila, o que era bem apropriado nesse caso.

Ele pegou a vara e, com apenas uma chacoalhada, ela se desdobrou de volta ao seu tamanho normal. Antes que Natt pudesse preparar a pesca, algo chamou a sua atenção.

Uma luz amarelada tinha aparecido no fundo do lago, e vinha crescendo como se estivesse emergindo para a superfície. Aos poucos, toda a água foi iluminada pela esfera amarelada, e algo pulou, assustando Natt.

Um pokémon azul saltou para fora. Tinha um pouco mais de um metro de comprimento, era azul e amarelo e acima de seus olhos uma antena se dividia em duas, cada uma com um orbe amarelo que brilhava como uma lâmpada, iluminando o local.

— Lanturn! — exclamou o treinador, reconhecendo o pokémon aquático.

O aquático deu uma volta no ar e caiu na água novamente, levando uma das Bluk Berries consigo para o fundo do lago. Natt se aproximou novamente da água e viu que a luminosidade crescia novamente, e o pokémon estava voltando para pegar outra berry. O pescador percebeu que tinha mais duas delas boiando na superfície da água.

“Tenho que ser rápido” pensou.

Ele se jogou para perto de sua mochila, pegando uma das pokébolas vazias que tinha trazido consigo. Ele desenrolou o fio de náilon de sua vara de pesca e prendeu o objeto de captura. Enquanto fazia isso, Lanturn pegou mais uma das berries e submergiu.

— Okay... — o pescador aguardou enquanto Lanturn ia cada vez mais fundo e se alimentava da berry, diminuindo a iluminação. Não levou mais que dez segundos para que ele começasse a emergir novamente. A orbe amarela foi chegando cada vez mais perto da superfície e o aquático pulou para fora novamente. Natt sabia que seria mais fácil acertar o lançamento enquanto o pokémon subia, então pegou a vara de pesca e girou algumas vezes, levantando a pokébola e então fez um movimento de chicote, arremessando-a para frente.

A pokébola acertou em cheio no Lanturn, transformando o pokémon em uma energia vermelha que foi puxada para dentro da esfera de captura.

— Você é meu. — disse Natt, sorrindo.

Enquanto e pokébola ainda estava no ar, ele puxou a vara, trazendo a esfera para a palma de sua mão. Ele desprendeu o frio de náilon e olhou para a mais recente aquisição, mas o objeto por algum motivo não parava de se mexer.

— Mas que por-

A pokébola estourou, jogando Natt contra o chão e liberando novamente a energia vermelha que se materializou no Lanturn novamente.

— Turn! — bradou o pokémon, retornando ao lago.

A visão de Natt ainda estava meio turva por conta do impacto contra o chão. Ele esfregou os olhos e conseguiu enxergar nitidamente novamente. Lanturn ainda estava na superfície da água. Da ponta de suas antenas, a esfera maior brilhava mais do que a outra, quase ficando branca. Uma bola de energia elétrica estava sendo materializada na frente do pokémon, e quando ela atingiu um tamanho considerável, o aquático a arremessou.

Natt se jogou para o lado para desviar da Electro Ball, que acertou uma das árvores atrás dele, deixando um círculo queimado em sua casca.

— Você vai ser bem útil na minha equipe. — disse o pescador sorrido. Ele se atirou pra alcançar a sua mochila que ainda estava na borda do lago e pegou a pokébola que tinha trazido de casa — Você quer sair? Esse é um ótimo momento pra isso.

E ele arremessou a esfera contra o chão. O baque fez com que ela se abrisse, liberando a energia vermelha que se materializou em um outro pokémon aquático. Era um pequeno crocodilo ciano, com três espinhos vermelhos na costa, e um na cauda. Seus olhos vermelhos brilhando combinados aos seus dentes pontudos irradiavam um intenso ódio.

— To-to! — exclamou o pokémon.
— Totodile? — exclamou Natt — Ei, eu lembro de você! Eu te pesquei faz uns dois anos, se eu me lembro bem foi na-

O pescador não teve tempo de terminar de falar, o pokémon se jogou contra ele, seus dentes cresciam e começavam a emanar uma aura escura.

— O que você tá fazendo!?

Natt se jogou para o lado, e pokémon errou, abocanhando o chão. Totodile se levantou e começou novamente a preparar o ataque.

— Não é contra mim que você tem que lutar! — exclamou o garoto — É contra ele! — ao dizer isso, Natt pôde reparar que Lanturn estava preparando outro Electro Ball contra ele — Droga!

Totodile se arremessou contra o pescador, que se abaixou para desviar. Por acidente, a esfera elétrica de Lanturn acertou o pokémon de Natt, que foi arremessado contra uma árvore.

O pokémon mandíbula levantou-se antes que seu treinador pudesse ajudá-lo, mostrando não estar muito debilitado. Dessa vez, o ódio em seu olhar dirigia-se ao Lanturn.

— Isso aí! — comemorou Natt — Então use novamente o Bite!

O pokémon fez um som que pareceu ser de deboche então se dirigiu à Lanturn, esticando ambos os braços. As cinco garras de cada mão do pokémon se uniram em uma única garra comprida, que começou a brilhar com uma aura prateada.

— Dile! — exclamou o aquático, fazendo um corte em forma de X nas costas do oponente. Em seguida, Totodile voltou ao chão.
— Espera... mas isso é o Scratch? Enfim, também serve!

Dessa vez, Lanturn investiu contra Totodile, saindo da água e quase acertando o pokémon de Natt, que desviou a tempo.

“Isso!” pensou o pescador. Com Lanturn fora da água, as coisas ficariam mais fáceis. Os pokémon que vivem apenas nas profundezas e não são adaptados à vida terrestre como Lanturn e outros pokémon peixes também conseguiam nadar no ar, como se estivessem flutuando, mas com a desvantagem de perder um pouco de sua força ao não estar mais em contato com o elemento que os fortalece.

Com Lanturn tendo recebido um ataque e estar vulnerável no ar, seria mais fácil a captura.

— Agora é comigo, carinha!

Ele novamente prendeu uma pokébola à vara de pesca e a arremessou antes que o pokémon conseguisse fugir, e funcionou, o aquático novamente foi puxado para dentro da esfera, mas dessa vez ela sequer chegou a chacoalhar.

O peixe elétrico novamente estourou a pokébola, dessa vez, ele escolheu por lançar um Electro Ball que fosse rápido ao invés de poderoso, e lançou a esfera elétrica contra Natt sem sequer carregá-la, e o pescador não conseguiu desviar e foi arremessado para trás, sentindo a eletricidade correndo pelo seu corpo.

— Lranr! — exclamou o pokémon. Totodile tinha se distraído com o último golpe e não conseguiu evitar quando viu ondas elétricas sendo arremessadas em sua direção. O golpe Thunder Wave não machucou o pequeno pokémon, mas o paralisou, derrubando-o no chão.
— Não! — gritou Natt, correndo em direção à vara de pesca para tentar mais uma captura antes que fosse tarde demais, mas já era, Lanturn voltou para o fundo do lago antes que o pescador conseguisse — Idiota! — exclamou para o elétrico, antes de cair de joelho, sentindo seus músculos paralisados pela eletricidade.

Ele se arrastou até Totodile, evolvendo-o com os braços. O pokémon, também paralisado, não pôde fazer nada.

— Eu vou cuidar de você... — disse Natt, antes de apagar.



Última edição por -Ice em Dom 31 maio 2020 - 18:59, editado 3 vez(es)
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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por roberto145 Sex 15 maio 2020 - 19:40

Boa noite -Ice, tudo bem?

Cara, gostei muito do que li. Achei muito bem escrita, mesmo que tenha visto um "pra" quando você narrava e o famoso "há+antes" (mas esse foi em diálogo, então pensei em ser uma linguagem coloquial do personagem). O restante, no entanto, foi ótimo. Acho que equilibrou bem a narração com a descrição, de modo a não cansar a leitura. Os aspectos da realidade que criou foram muito bem elucidados a ponto de lembrar de Copacabana quando disse num parágrafo de idosos e jovens kkkkkk.
A maior surpresa do capítulo, no entanto, para mim foi saber que Pokémon pescados não obedecem a seus treinadores, pelo menos no caso do Totodile. Para mim, essa foi a grande quebra de expectativa.

Nos vemos na próxima.
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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por Sally Sáb 16 maio 2020 - 3:02

Olá! Como você tá? Espero que bem. Pois bem, quero começar dizendo que eu gostei pra caramba do que li nesse primeiro episódio. A ambientação praiana foi muito legal, me lembrou até a praia aqui de minha cidade, que é quase o nosso principal ponto turístico e a maior pra do mundo kkkkkkkkk E, caraca, bem criativo o fato do Natt ser um pescador e treinador de pokémons aquáticos! Admito que esse tipo é um dos que menos gosto e que menos uso em meus gameplays, mas assim, sem preconceito, ok? Espero que ele forme uma equipe bacana (embora eu não curta o Lanturn, affff). Essa cena final dele sendo esse fofo com o Totodile me lembrou o Ash com o Pikachu nos primeiros episódios do anime. Acho que ele vai construir uma relação bacana com a equipe dele, de qualquer forma.


Tecnicamente não tenho nada a dizer. A escrita está gostosa, fluída e bem detalhada. Só te parabenizar mesmo.



Até o próximo. <3

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Muito obrigada, elazul
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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por Brijudoca Sáb 16 maio 2020 - 13:13

Wow Ice, deu uma baita nostalgia da época que eu acompanhava a Retype, em que eu abria no celular e ficava lendo a fic no meu horário de almoço no estágio.

Sua escrita está impecável, você já tinha evoluído bastante desde o começo da fic até a pausa de 2017, mas decidi abrir pra comparar com o primeiro capítulo lá de 2015 e só mostra como foi acertada a sua decisão de fazer um remake. 

Seu texto, mesmo tão leve, traz uma densidade incrível aos personagens, deixa a relação entre Natt e seu tio Joel até mais compreensível. A gente entende o quanto os dois tem problemas um com outro mas, ainda sim, o Natt quer muito a aprovação do tio.

Mikau, o Totodile revoltado é exatamente como eu me lembrava, vai ser lindo acompanhar a evolução dos doiss juntos novamente. Achei que curioso que agora a nova saga do anime também inventou seu próprio sistema de classes para o Grande Mundial de Pokémon, estariam os roteiristas plagiando Project Retype? hahaha

Eu amei demais o capítulo enorme, espero que outras pessoas não tenham problema, pq eu achei todo o conteúdo extremamente necessário, e acredito que você queira condensar o máximo de conteúdo já publicado pra poder partir pras novidades né?

Enfim, vamo que vamo e bora terminar a fic dessa vez.
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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por Shiota Seg 18 maio 2020 - 13:48

Hey Ice o/ sdds de dizer isso


E finalmente estamos aqui, com o retorno dessa fic maravilhosa. Como você disse, não mudou muita coisa do original, algumas eu nem tenho certeza se tinha ou não antes, tipo se o ginásio era num resort abandonado, mas enfim.

Eu adorei os detalhes em que você ambientou Blue Coast, como a questão "política" dela ter sido feita para ser uma cidade turística. Isso trouxe a cidade mais para perto do mundo real, algo mais concreto do que um mundo distante de fantasia. 

Também gostei muito de outro detalhe, que foi quando Natt começou a esfriar a cabeça. Geralmente estamos acostumados com discursos grandiosos em todas as mídias, como Ash querer ser um mestre pokémon viajando por aí aos 10 anos de idade sozinho. Porém, quando Natt se deu conta da posição em que se colocou de viajar um continente inteiro por dias só pra provar algo ao tio, eu senti o peso da decisão junto com ele.

E por último, outro detalhe seu é que eu gosto muito de como sua escrita sempre tem uma espécie de "humor leve" embutida, especialmente em diálogos. Nem sempre é em algo que realmente tenha a intenção de ser cômico, mas eu particularmente acho muito prazeroso ler coisas como aquela parte do Joel "acusando" e o Natt "assumindo" a merda que fez.

Eu adoro o Totodile revoltado -q confesso que nem lembrava dele ser assim, mas foi bem engraçado, principalmente pq Natt não tava esperando por isso. Eu gosto das suas descrições de batalha também, acho que em especial como você descreve os ataques, é sempre bem fluido de alguma forma.

Eu não vi muito o que possa criticar, só peço que tente manter essas coisas que falei no começo, como por exemplo, existe alguma história interessante por trás da próxima cidade ou de algum lugar em específico nela? Como Natt se sente saindo da cidade e todo o meio marítimo que viveu, pra uma cidade nova, ainda que vizinha? Não que ele nunca tenha saído já que tentou entrar na competição lá, mas enfim, são exemplos de tipos detalhes interessantes que você pode pensar.

É isso, confesso que to comentando aqui com um pouco de sono por ter acordado cedo demais, os outros comentários serão melhores, prometo -q até mais o/
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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por Rush Seg 18 maio 2020 - 17:54

Wohoo


Achei que a área iria morrer com o fim da Re:Type, mas parece que o bom senhor Jesus Cristo resolveu ressuscitar todo mundo. 


É meio bizarro comentar em algo que eu já havia comentado anos atrás, mas irei me esforçar.


Oh, a nostalgia. Lembro que o que me cativou na fic, foi o protagonista já começar sendo escoltado pela polícia por falsificar um documento. Nate com certeza é um dos protagonistas de fic "clichê" mais hardcores que já existiu. E não confunda hardcore com edgy! Adoro em como ele sempre foi humanizado por suas palavras, sendo de inocente até um pouco burro e negligente em deixar o pobre Totodile trancado por anos. 


Se eu não me engano, na original ele tinha uma vara de pescar bem mequetrefe né? Não querendo spoilar nem nada. HAHAHA'


A única coisa que eu não entendi, é que o antigo líder de ginásio e mestre de Joel virou mordomo? Porra, que fim nada heróico pra ele. HAHAHAHA'


Ah cara, eu estou feliz. Próximo capítulo vamos ver o LENDÁRIO Munchlax e o desenvolvimento da relação entre Nat e seu Totodile. Porra, que maravilhoso. E outra coisa, lembro-me que na primeira versão, os Pokémons aquáticos flutuavam na terra. Isso ainda acontece nesse universo refeito?


Aguardo o próximo capítulo ansiosamente, meu amigo. 
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Mensagem por Food Ter 19 maio 2020 - 12:22

Olá, Ice.

Como tinha te falado, fui ler sua fanfic e me deparei com a notícia de que ela seria reescrita! Então eu parei de ler aquela e vim pra essa aqui, pra me surpreender com novidades e etc.

Honestamente, sou um péssimo comentarista. Eu posso dizer que gostei muito. Graças a essa sua ação de voltar com uma ideia antiga, pensei em fazer o mesmo (e fiz, mas não sei se com tanta proeza).

Enfim, não sei se entendi corretamente, mas vai ser como uma jornada monotype? Ou não? Bem, isso deixa mais original se for o caso, mas se não for, nada que prejudique a história também. Gostei bastante dos personagens apresentados, em especial o protagonista. Não ser aquela velha história do moleque de 10 anos que inicia a jornada é bem legal pra mim, apesar de que o não clichê já é tão clichê quanto o clichê, na minha opinião kkkk

Enfim, não sou esses senhores comentaristas fodas ai de cima, mas vou estar acompanhando hein!

Abraços!
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Mensagem por Black~ Ter 19 maio 2020 - 23:46

Ice!

Mds do céu, muita pra assimilar. A volta do fórum, a volta da retype desde O COMEÇO. Mano, sinceramente, parabéns pela coragem. É a mesma coisa que eu quis fazer ano passado e estou pensando em fazer agora que o fórum voltou que é reescrever a fanfic do Lurly desde o começo. Mas sim, eu pretendo fazer da mesma forma que você, condensando uns dois a três capítulos em um só, pensando em no máximo 30 capítulos kkkk, até pq muitos episódios realmente são curtos, então fica tranquilo juntar com outros dois, enfim.

De fato, com o rush falou, é bizarro comentar de novo algo que já sabemos né kkk. Mas sim, o Nate é um excelente protagonista e com uma personalidade muito autêntica. De fato, ele meio que teve uma epifania do tipo "mano, fiz merda", só que não foi uma merdinha, foi como ele disse, uma merda colossal, que pode levar vários meses pra completar, só por pura teimosia.

O resto já é sabido. Muito legal o Totodile ser meio rebelde, à la Pikachu do Ash, o jeito "inovador" do Nate capturar pokémon etc. Me resta aguardar mesmo essa reformulação da fic. E falando nisso, nem lembrava do outro líder no ginásio kkkk. Enfim.

Bem, no momento é isso.

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Mensagem por *Nina* Qua 20 maio 2020 - 23:12

Icee!

Gostei muito da sua fic,vi alguns errinhos, mas nada que atrapalhe a leitura. Enfim, adorei, continua, e dá uma passada lá na minha fic.


kkkkkkkkkkkkkkk


Agora falando sério, finalmente apareci, e gostei bastante de como vc iniciou esse remake, dando toda uma ambientação da cidade, que não me lembro se tinha na anterior, e de ter juntado os capítulos, já que anteriormente eram bem curtos, assim passa a ter mais conteúdo por capítulo. Confesso que no começo já estava achando que vc iria abordar violência doméstica logo no 1º cap fazendo o Natt apanhar, e já fiquei tipo "Whaaaat? Essa fic não era leve?", mas não, acho que isso é só influência da minha fic. kkkkkkkkk

O Natt é um personagem muito legal e suas interações com o Totodile são ótimas, adoro o fato dele ter atacado o treinador, todo pistola, quando saiu da pokébola kkkkkk Ninguém mandou deixar ele lá todo esse tempo. Pena que o Lanturn fugiu, ele parecia forte.

Sua escrita e descrição melhoraram muito, parabéns!



Pronto, agora que li já deixo vc postar o próximo. Sigo no aguardo do desenvolvimento da história. É isso, um abraço.

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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por -Ice Sex 22 maio 2020 - 12:46

Aqui estamos nós novamente com mais um capítulo de Project Retype! Eu fiquei um pouco em dúvida sobre qual seria o melhor tempo para deixar de espaço entre a postagem dos capítulos e escolhi uma semana, pra mim parece justo mas eu queria a opinião de vocês, se seria melhor esperar um tempo um pouco maior ou até menor pra postar um novo capítulo, já que tudo vai depender da leitura de vocês. Antes de tudo, vamos aos

Comentários:

Me desculpem se fui vago respondendo aos comentários, é que eu tava com muito sono mesmo quando os respondi, mas não vai se repetir <3
Sobre o capítulo, esse daqui também não muda muita coisa em relação ao original, mas condensa uma boa quantidade de acontecimentos e, na minha opinião, está bem interessante, então espero que gostem ^^

Pokémon – Project: Retype Bag_Old_Rod_VI_Sprite
Capítulo dois
Confusão aquática

Natt acordou irritado quando sentiu o Sol batendo em sua cara.
Era comum para um morador de Blue Coast lidar com o Sol, morar em uma cidade praiana tinha dessas, eles provavelmente eram os primeiros a ver seu nascimento durante o amanhecer e enfrentavam raios fortíssimos o dia inteiro.

No caso de Natt, a relação com o Sol era um pouco mais complicada. Por morar no segundo andar e em um quarto com uma janela com vista para o mar, era comum ele se esquecer de puxar as cortinas de noite e acordar com um beijo dos raios solares. Na pior das hipóteses, ele levantaria, fecharia a janela e voltaria a dormir.

Porém, naquele dia, Natt estava excepcionalmente cansado para ir fechar a janela, era como se ele tivesse sido atropelado por um caminhão e desmaiado.

Ele abriu os olhos e todo o cansaço foi substituído por espanto. Ele não estava em Blue Coast, estava dormindo no chão da Rota 02, e não era uma manhã com um nascimento do Sol agressivo, o Sol estava logo acima dele, já era meio dia.

— Droga, droga droga!

O Totodile ainda estava deitado do seu lado, imobilizado. Natt colocou a mão sobre ele, estava quente, mas não se mexia e algumas faíscas rodeavam seu corpo, ainda estava paralisado.

Antes que o garoto pudesse pensar no que fazer para ajudar seu pokémon, ouviu algum barulho de movimento vindo de perto e se assustou. Quando olhou para o lado, tinha algo dentro de sua mochila, um pokémon.

A criatura estava até metade do corpo para dentro da mochila, com apenas a parte inferior para fora. Tinha pêlos espessos da cor azul escura e duas patas redondas cor de creme com três unhas pontudas. Natt se aproximou do pokémon engatinhando e o puxou pelos pés.

Pokémon – Project: Retype Munchlax


— Munch? — a criatura virou-se para Natt, revelando uma cabeça redonda, que da metade para cima era da cor de seu corpo e da metade pra baixo da cor de seus pés, duas orelhas pontudas e dentes igualmente pontudos e sujos de chocolate.
— Não me diga que você...

O pescador puxou a mochila, estava vazia, o pokémon tinha comido até mesmo as embalagens dos bolinhos que ele trouxera. O garoto continuou olhando para o pokémon por mais alguns segundos, sem acreditar.

— Você... você comeu tudo.
— Lax.
— Isso era o suficiente pra eu me alimentar até a próxima cidade! O que eu vou fazer agora? Viver de berries?

Antes que o pokémon falasse algo, a atenção dos dois foi levada ao Totodile que não estava muito longe dali, que gemeu de dor enquanto mais faíscas rodeavam o seu corpo. O aquático já estava acordado, seus olhos já estavam abertos, mas ele estava fraco demais e qualquer tentativa de movimento era interrompida por mais correntes elétricas.

— Você tem sorte por eu não fazer churrasco com você! — exclamou o rapaz, apontando o dedo para o Munchlax, que apenas continuou olhando para ele, provavelmente sem ter entendido a ameaça — Eu preciso que você me mostre onde eu posso achar Cheri Berries, agora.

Se em algum momento da vida de Natt alguém parasse ele e perguntasse qual era a berry que curava paralisia dos pokémon, ele não conseguiria lembrar instantaneamente, mas neste momento de nervoso, o nome da fruta que seria necessária simplesmente apareceu em sua cabeça. Assim que o pescador pediu, Munchlax começou a andar em uma direção e Natt não teve outra opção a não ser segui-lo, dando um último olhar preocupado ao seu pokémon antes de deixar a área.

Não demorou até chegarem a uma árvore fina e curvada, que se dividia em três galhos igualmente finos, cada um com pelo menos uma dezena das frutas vermelhas escondidas atrás das folhas azuis.

— Você entendeu! — exclamou o pescador, correndo até a árvore e escalando-a até o seu galho mais próximo.

Enquanto o pescador pegava as Cheri, Munchlax permanecia olhando fixamente para a árvore ao lado, onde cresciam algumas Razz Berries. O garoto percebeu isso, e estendeu a mão até a fruta mais próxima da árvore vizinha, pegando-a e arremessando até o pokémon, que a engoliu sem sequer morder.

— Apesar de tudo você merece.





Natt chegou até onde seu pokémon estava deitado, e percebeu que ele tinha se movimentado um pouco, provavelmente se arrastando, mas não mais do que alguns centímetros. O pescador se aproximou de seu Totodile e ajoelhou-se.

— Para de tentar se mexer, seu bocó — os olhos vermelhos do pokémon ainda estavam vidrados em Natt, era um misto de ódio e medo — Eu trouxe isso pra você.

Ele pegou o aquático no colo e estendeu a mão com três Cheri Berries para ele. O pokémon conseguiu abrir a boca apesar da paralisia e mastigou as frutas.

Demorou uns dois minutos até que ele estivesse curado novamente. Nesse tempo, o pescador lavou os pés e o rosto no lago que atravessava a rota e comeu uma berry para se livrar do mau hálito. Depois, colocou os tênis que tinha trazido e olhou novamente para seu pokémon.

— To... — disse o Totodile, enquanto se levantava.
— Você tentou me atacar ontem. — disse o garoto — Não foi legal.

O pokémon resmungou novamente, esticando os braços enquanto suas unhas se transformavam em uma única garra prateada. Natt fechou os olhos e protegeu o rosto, mas o ataque não veio.

Quando ele olhou novamente, o pokémon estava de joelhos.

— Você está muito fraco, precisa comer mais e se recuperar da batalha. — disse ele, e correu para se aproximar do pokémon, mas não conseguiu chegar muito perto pois o aquático tentou abocanhá-lo — Já entendi, você tem raiva de mim.
— Toto! Dile! — resmungou.
— É, eu sei, eu te deixei trancado na pokébola nos últimos dois anos, me ferir vai mudar alguma coisa? — exclamou o pescador, irritado, o pokémon permaneceu olhando para ele — Pois é meu amigo, eu sei o que eu fiz, sei que errei, mas já foi, já era! Eu simplesmente não imaginava você como um ser vivo e deixei sua pokébola lá, eu não tive a intenção de ser um babaca, mas não tem como mudar o que aconteceu, nem mesmo me machucando. Agora, se você realmente não quiser ficar perto de mim — ele jogou a esfera de captura no chão — Siga e sua vida, eu sigo a minha.

Ao dizer isso, ele virou para seu destino. Knothole ficava ao leste, e ele não poderia demorar mais um dia para chegar lá, sua ideia era chegar na manhã, mas já tinha entardecido, então ele teria que correr. Ao olhar para trás viu Totodile indo ao oeste, de volta ao mar.

Natt suspirou.

“Não posso fazer nada, se ele quiser seguir o seu próprio caminho eu não tenho nenhuma opção além de...” ele olhou para o seu bolso, das pokébolas que ele tinha trazido, tinham restado apenas três. “Eu preciso desse patifezinho.”

Ele olhou para trás novamente, o pokémon permanecia andando em direção à Blue Coast.

“Você vai voltar, não vai?” pensou o rapaz.

O pokémon não voltou. Natt não podia ficar sem o Totodile, não por enquanto. Ele precisava da ajuda dele pelo menos até capturar o seu próximo. E ele entendia mais do que ninguém que o pequeno crocodilo não ia ceder e continuaria andando sem olhar para trás, como um bom orgulhoso (como Natt) faria.

— Ei! Você! — ele correu em direção ao pokémon. Nunca em sua vida, ele tinha ignorado seu próprio orgulho dessa maneira, ao menos não tão rápido. Mas essa jornada para derrotar Joel exigiria alguns sacrifícios — Eu quero uma segunda chance.

O pokémon sequer olhou para trás, mas Natt o alcançou e levantou por baixo dos braços. Suspenso no ar, o Totodile ficou se debatendo, tentando escapar.

— Eu admito, eu preciso de você. Vem comigo, me ajuda até eu pegar pelo menos mais um, por favor.

O pokémon continuou se debatendo.

— Okay, você não me dá outra opção...

Ele tirou o cinto da própria calça e o prendeu ao redor da barriga do pokémon, fazendo uma coleira para que ele pudesse puxar o aquático. Deu mais alguns passos ao leste, pegando novamente a pokébola que tinha jogado no chão.

— Quem sabe a gente não vira amigos até lá? Eu poderia ter te colocado na pokébola, mas sei que você não quer voltar para lá tão cedo, viu como eu sou bacana? Olha, acho que vou te chamar de Mikau. Sabe? Mikau Scott? Famoso pescador Hoenniano? Imagino que não.

Ele continuou falando sozinho para tentar tranquilizar o Totodile por um bom tempo, enquanto andava em direção ao seu destino e arrastava o pokémon.





Natt sabia que se continuasse seguindo o lago da rota ia chegar, uma hora ou outra, na cidade de Knothole, e suas esperanças se mostraram verdadeiras quando ele cruzou com uma placa dizendo que a cidade estava a dois quilômetros e uma seta apontando na direção em que ele já estava andando.

— Isso é perto! — disse ele, olhando para o Totodile, que não podia estar mais entediado — Okay, vamos fazer uma pausa.

Ele pretendia pegar pelo menos mais um pokémon antes de chegar na próxima cidade, então fez seu ritual de tirar os tênis e puxar a calça até o joelho para que pudesse sentar com os pés na água e relaxar. Mikau não tentou fugir, ficou apenas encostado no galho de uma árvore tomando sol então o garoto apenas preparou sua vara de pesca e a arremessou no lago, relaxando um pouco.

Não demorou muito para que o instrumento de pesca, que estava cravado no solo, se curvasse, mostrando que um pokémon tinha caído na armadilha e estava preso na linha.

— Rá! — exclamou o garoto, levantando-se — Eu consegui, Mikau!

O Totodile nem deu atenção, então Natt pegou a vara de pesca e puxou.

Ao pescar, existiam duas técnicas eficientes para tirar o pokémon do mar: a primeira consistia em afastar-se da água com a vara, fazendo assim com que o pokémon fosse trazido lentamente até a borda, deixando-o cansado durante o processo e facilitando a captura. A segunda se resumia em puxar a vara o mais bruscamente possível, inclinando-a de modo com que o pokémon não tivesse tempo o suficiente de perceber a armadilha e fosse trazido à superfície ainda desnorteado. A segunda técnica podia ser perigosa dependendo a vara utilizada e do peso do pokémon pescado, pois poderia ocasionar no objeto sendo quebrado no meio.

O garoto sabia que nenhum pokémon que estivesse nadando na rota dois às treze horas da tarde seria pesado o suficiente para quebrar sua Super Kantonian. Ele estava errado.

Ao fazer um movimento brusco para cima e tirou o pokémon da água, levando-o para o ar por alguns instantes, a vara se curvou mais do que deveria sem que ele percebesse, então, ao puxar e trazer a criatura para a terra, o instrumento se rompeu em dois, derrubando Natt sentado no chão.

Ainda sem entender o que aconteceu, o garoto se levantou, limpando a calça e viu caídos no chão as duas metades de sua Super Kantonian, uma delas com um fio de náilon amarrado na ponta, levando até o pokémon, que ainda estava preso.

Era uma criatura bípede e oval, de pele azul e barriga bege, com três meio círculos rodeando sua cabeça.

— Toad! — exclamou Palpitoad, visivelmente irritado enquanto tentava se soltar da linha que o envolvia.
— Minha... vara... — lamentava Natt, de joelhos. De longe, Mikau observava.

O pescador pegou a metade de baixo de seu antigo instrumento de pesca, olhando para a parte onde ele havia se quebrado. Não muito longe dali, Palpitoad conseguia se soltar da outra metade da vara quebrada e, sem que o garoto percebesse, um ataque começava a ser carregado.

O pokémon abriu a boca, colocando para fora sua comprida língua. Uma esfera de lama se materializava.

— Toooooad! — o sapo saltou, arremessando a esfera, que se dividiu em quatro, todas direcionadas para Natt.

Pelo grito de guerra do oponente, o garoto conseguiu a tempo perceber o ataque chegando e usou a metade quebrada de sua vara de pesca para estourar os círculos de barro que estavam sendo arremessados contra ele. Ofegante, ele virou-se para Mikau.

— Ei, você não acha que está me devendo uma? — gritou irritado ao aquático, que até o momento estava apenas sentado, observando o conflito.

Aos resmungos, o pokémon se levantou, limpando a poeira do corpo.

— Isso aí, comece com o-

Ele não esperou Natt terminar e investiu contra Palpitoad enquanto carregava seu Scratch. O pokémon vibração, porém, percebeu e conseguiu se esquivar pro lado enquanto o oponente ainda estava no ar, fazendo com que Mikau acertasse com suas garras no chão, ficando preso.

Palpitoad estufou o peito e usou toda a força de seus pulmões para liberar uma onda sonora pela boca, empurrando o Totodile com força o suficiente para desprender o pokémon do solo e o arremessar com força em uma árvore próxima. Natt conhecia aquele movimento mas não conseguia se lembrar do nome.

— É o... o... — ele batia na cabeça para tentar se lembrar, enquanto seu pokémon se recompunha — Isso é o Round, Mikau! Tente usar um ataque à distância!

Como quem não tem escolha, o crocodilo aquático colocou os dois bracinhos no chão para conseguir estabilidade e abriu a boca, soltando um jato de água que acertou Palpitoad em cheio, mas não moveu o pokémon mais do que alguns centímetros.

Então, o sapo terrestre arremessou os quatro projéteis de lama contra Mikau, que conseguiu desviar de dois, mas foi atingido pelos outros, sendo arremessado no chão. Ao levantar, ele olhou enfurecido para seu treinador.

— Tá, tá. Faz do seu jeito. — desculpou-se Natt.

Ainda com a mesma ira nos olhos, o crocodilo correu em direção ao seu adversário. Ele abriu a boca e então seus dentes começaram a crescer, ostentando uma aura negra. Palpitoad saltou para desviar para cima, mas Totodile ainda assim conseguiu abocanhá-lo. Uma vez com o oponente preso em sua boca, Mikau o arremessou no chão, causando um dano considerável.

Enquanto Palpitoad se levantava, Natt percebeu alguns objetos estranhos se movendo em sua costa. Eram quatro círculos que se moviam como se tivessem vida própria.

— Espera... — ele olhou mais de perto — São Tympoles!

Ele se lembrou de alguns pokémon aquáticos que vivem como comensais, se escondendo na sombra de criaturas maiores para alimentar-se dos seus restos.

Antes que o pokémon conseguisse se recompor, Mikau investiu contra ele novamente, dessa vez com seu Scratch já equipado como se fosse uma espada. Ele fez dois cortes diagonais na barriga do oponente, mas pareceu não ter ajudado muito, Palpitoad foi empurrado só alguns centímetros para trás, e agora estava perto demais do Totodile.

Antes que Natt pudesse falar algo, o sapo de terra já estava com o peito estufado novamente, e as verrugas na sua cabeça vibravam ferozmente quando ele soltou mais uma onda sonora que arremessou Mikau com muita força até que o pokémon novamente fosse parado por uma árvore.

Rapidamente, o inicial aquático se recompôs e esticou os braços, carregando mais um Scratch.

— Mikau, sobe na árvore! — gritou Natt, mas o pokémon não lhe deu atenção — É sério, se você usar o ataque de cima o impacto será maior!

O pokémon parou por alguns segundos, percebendo que seria útil seguir a dica do pescador dessa vez. Enquanto isso, Palpitoad carregava mais um Mud Shot. Se o Totodile fosse rápido o suficiente, seu golpe somado à velocidade que ele ganharia saltando de cima da árvore seria o suficiente para debilitar o oponente. Porém, se o pokémon vibração acertasse o tiro de lama enquanto o crocodilo ainda estava no ar, a batalha acabaria como derrota.

— No momento certo, Mikau! — exclamou Natt quando seu pokémon tinha terminado de escalar a árvore e estava na ponta de um dos galhos. Na ponta de seus dois braços, as unhas azuladas do aquático se transformavam em uma única garra prateada — Agora! — gritou quando Palpitoad arremessou o projétil de lama.

Mikau pulou a tempo e o Mud Shot acertou o galho da árvore, derrubando-o no chão. Natt aproveitou a correu até o local e o pegou. Em seguida, recolheu os restos de sua Super Kantonian e amarrou o fio de náilon à ponta do galho de madeira, prendendo uma pokébola a ele.

O Totodile aterrissou no peito de Palpitoad, acertando-o em cheio com um arranhão em X. Com a força proporcionada pelo impacto, abriu-se um corte no mesmo formato no rosto do pokémon, que ficou marcado pelo sangue escorrendo em sua face.

Natt girou sua vara de pesca improvisada, levantando a pokébola e a arremessando ao pokémon machucado.

Porém, Palpitoad foi mais rápido. Ele balançou o seu corpo, derrubando os quatro Tympoles que estavam em suas costas. Todos juntos estufaram o peito e usaram o Round em conjunto.

O golpe amplificado pelo uso de cinco pokémon em conjunto estourou a pokébola arremessada por Natt e seria o suficiente para desmaiar Mikau se o pokémon não tivesse desviado a tempo.

— Droga!

Os Tympoles voltaram para a costa do ainda danificado Palpitoad, que correu em direção ao lago novamente.

— Não vai não! — Natt tinha prendido mais uma pokébola ao seu galho de pesca, que arremessou da mesma maneira que tinha feito anteriormente. Dessa vez, o Palpitoad desviou para trás, fazendo a pokébola se chocar contra o chão e destruindo-a, deixando o pescador com apenas mais uma.

Torcendo para que desse certo, o garoto prendeu sua última esfera de captura ao fio de sua vara e o arremessou mais uma vez. Palpitoad teve tempo de retornar ao lago e a pokébola se chocou contra a superfície da água, afundando junto com o pokémon e conseguindo alcançá-lo.

Pela superfície límpida da água, Natt conseguiu ver o pokémon se transformando em um raio de luz vermelho e sendo sugado para a cápsula de captura, que flutuou até a superfície novamente, sem chacoalhar mais nenhuma vez, o pokémon estava capturado.

— É isso aí! — exclamou o rapaz, puxando o galho e trazendo a pokébola novamente à sua mão — Conseguimos, Mikau!

O crocodilo não deu atenção ao seu treinador e deitou no chão, com uma expressão de orgulho na cara. Natt estendeu o braço, liberando o pokémon.

Com um raio vermelho, o pokémon de Natt se materializou na sua frente. Era um círculo de no máximo dez centímetros com um rosto bege circular em um corpo preto e uma cauda azul de girino. O Tympole sorriu para seu novo treinador.


Pokémon – Project: Retype SaTuwCz


— O que!? — gritou o treinador, revoltado. A alguns centímetros dali, seu Totodile rolava de rir.





— Tá legal, vamos ver o que você pode fazer.

O pescador e seus dois pokémon estavam há um tempo parados na frente de uma área cheia de grama alta, apenas esperando a aparição de um selvagem para que a recém capturado Tympole pudesse ser testado.

Não demorou mais que um minuto para que o mato começasse a balançar e de lá saísse um pequeno Oddish. O pokémon erva olhou para os lados, desconfiado, e depois saiu andando em direção a uma árvore de berries.

— Agora, Muddy, me mostre o que você sabe.
— Pole! — exclamou o pokémon, confiante.

O pequeno girino correu em direção ao oponente, dando pequenos pulos no chão para se locomover. Quando chegou perto o suficiente de Oddish, Muddy estufou o peito e soltou seu Round na forma de um grito agudo. O golpe foi o suficiente apenas para balançar as folhas em cima da cabeça do pokémon de planta, que virou-se para trás, irritado.

— O que? — disse Natt, incrédulo. Ao seu lado, Mikau ainda ria.

Ao ver a expressão de raiva na cara do oponente, Muddy começou a fugir, com o Oddish indo atrás dele. Os dois começaram a correr em círculos e o Tympole começou a chorar ao ver que o outro pokémon ainda estava tentando pegá-lo.

— Eu não acredito no que estou vendo. — disse o treinador do girino, suspirando — Muddy, faça alguma coisa!

O aquático olhou para seu treinador, ainda chorando. A perseguição continuava em círculos, enquanto Tympole chorava para não ser pego pelo pokémon de planta, que estava logo atrás dele tentando acertá-lo. Natt apoiou a cabeça com a palma da mão, frustrado.

— Por favor!

Ao ver a desaprovação do treinador, Muddy parou de correr, virando-se para Oddish. O pokémon erva continuou indo em sua direção, então o girino fechou os olhos e estufou o peito, soltando mais uma onda sonora que não chegou sequer a empurrar o oponente para trás.

Porém, dessa vez, o pokémon de planta parou de correr. Suas pupilas se dilataram e ele começou a cambalear para os lados, confuso. Muddy parou de chorar e sorriu para seu treinador, orgulhoso do que tinha feito.

— Esse é o Supersonic então? — ele fez um sinal positivo com o polegar para seu pokémon.

Apesar de fraco, Muddy agora fazia parte da equipe de Natt, eles teriam que treinar para terem chances contra um líder de ginásio, e aquele seria um bom começo.





Natt deve ter andado pouco menos que uma hora quando chegou a Knothole. No caminho, Mikau se rebelou e começou a dormir no chão, obrigando o garoto a colocar o pokémon na pokébola novamente, e Muddy em algum momento escalou o treinador pela costa, deitando-se no boné de pescador do rapaz.

O caminho até a cidade tinha parecido uma eternidade, mas no final acabou levando apenas um dia. Enquanto caminhava, Natt se perguntava se estava fazendo falta ou se era mais fácil administrar um ginásio sem ter um sobrinho chato com quem se preocupar.

— Chegamos, Muddy. — disse o garoto, apontando para frente para que seu pokémon pudesse ver.

Uma placa de madeira indicava a entrada da cidade de Knothole.

Talvez sem a placa o garoto fosse demorar para perceber que já tinha chego. Ele conhecia a fama de Knothole e até já tinha passado por lá uma vez, a famosa cidade das árvores. Todas as casas da cidade tinham sido construídas em cima das árvores, inclusive as lojas e o Centro Pokémon, fazendo com que a cidade se parecesse mais como uma extensão da Rota 02. Conforme foram chegando, foi possível ver as construções.

Das menores às maiores casas, todas elas ficavam em cima das árvores, construídas ao redor de seus troncos, algumas tinham dois andares, e subiam até além das copas, algumas tinham sido construídas usando duas ou mais árvores como base, ligando-as por pontes de madeira e corda, a maioria das casas tinha uma sacada onde era possível ver os moradores conversando entre si e olhando para baixo, vendo quem passava por lá.

O chão obviamente não era asfaltado, a delimitação de por onde os carros deveriam passar era feita com madeira também. Ao pisar na cidade, Natt pôde sentir o cheiro da natureza, mas não de uma maneira selvagem como na Rota 02, e sim uma amigável, onde pokémon e humanos viviam em harmonia com a cidade. O garoto percebeu que Muddy ficou maravilhado com o que via.

— Bem mais legal que o fundo de um lago, né?
— Ty!

Natt correu até uma placa que ficava próxima à entrada, lá era possível ver um mapa da cidade que, assim como Blue Coast, não era muito grande. O ginásio ficava exatamente no centro, o que não levou sequer dez minutos de caminhada.

Assim como o resto da cidade, o ginásio local ostentava as cores verde e marrom na forma de uma árvore gigante de dezenas de metros e com um tronco grosso o suficiente para que o ginásio não precisasse ser construído em cima da árvore, e sim dentro dela.

O garoto correu até a porta, pronto para vencer o líder de ginásio e levar sua primeira insígnia quando se deparou com uma mensagem.


”Ginásio de Knothole – Fechado temporariamente"


— Como assim? — perguntou, bem alto, ao olhar para a mensagem colada à porta do ginásio.





— Laaaaax.

O pokémon comilão resmungava enquanto tentava, com seus passos pequenos, correr. As vezes tropeçava, mas sempre se levantava e continuava. Após inúmeras tentativas de pegar berries do alto de árvores, Munchlax decidiu recorrer ao pescador que já tinha o ajudado antes, e começou a farejar o chão até descobrir onde ele estava indo. Sua barriga ainda roncava.

— Olha isso, Ziggy, esse pokémon é raro!
— Goo!

Munchlax olhou para o lado, vendo um garoto com seu pokémon. O treinador não era muito alto, usava uma calça jeans preta e camiseta amarela, além de um boné azul com um símbolo de pokébola. Ao seu lado, um pequeno pokémon com um padrão de pelo zigue-zague marrom e creme grunhia. Munchlax olhou entediado para os dois.

— Use o Headbutt!

Zigzagoon correu em direção ao pokémon, mas antes que conseguisse concluir o ataque, Munchlax apenas abriu a boca, soltando um imenso raio de luz amarelado que desmaiou imediatamente o pequeno guaxinim.

— O que? Hyper Beam? — disse o garoto, se ajoelhando para pegar seu pokémon.

O Munchlax continuou andando, deixando os dois para trás. Sua barriga roncou de novo.


Uma outra coisa, o que estão achando do tamanho dos capítulos? Ao escrever eu sinto que está imenso mas quando posto parece que não ficou tão grande, gostaria de saber a opinião de vocês e se talvez eu poderia até aumentar, já que assim chegaríamos mais rápido à parte onde paramos.
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Mensagem por Food Sex 22 maio 2020 - 20:37

Opaaaaaaa!
Boa noite.

Gostei desse capítulo, e realmente bastante coisa aconteceu nele. Como eu não leio fanfics há muitos e muitos anos, não sei se dizer se está corrido ou não, o passing de fanfic pra mim é um mistério (não sei nem como vou fazer com a minha), mas, por enquanto, me pareceu legal, mesmo que bastante coisa  tenha ocorrido!

Sobre o tamanho... Achei ele "mais grande do que médio", se serve de guia. Não me incomodou ler, entretanto. Gosto de fazer leituras mais longas assim, então, particularmente, não me importo se continuarem nesse tamanho. Mais do que isso não posso afirmar nada, mas creio que eu ainda vá gostar!

Quando o Munchlax apareceu, comecei a pensar que seria um monocolor ao invés de um monotype, hahah. É um dos meus Pokémon favorito, então fiquei animado com a ideia de Natt capturando um; ai lembrei que é um mono water... Que triste! Mas, por esse final, deu pra perceber que eles ainda vão ter uma história juntos. Fico ansioso para saber o que mais vamos ver com eles... (Sem spoilers, leitores antigos!)

Espero não ter sido o único com pena do Tympole, haha! Honestamente, quando você descreveu que ele estava correndo e chorando, me causou um desconforto engraçado, assim como quando ele conseguiu utilizar seu golpe e deixar o Oddish confuso, me fez abrir um pequeno sorriso no rosto.

Sobre o Totodile, já deu pra ver que ele é parecido com o protagonista neste quesito de ser orgulhoso, e eu acho isso interessante. Imagino que no futuro virem amigos, e talvez consertem esse lado cabeça dura... Ou não, hahaha.

Sobre a escrita e tal, não encontrei erros, mas não sou de procurar eles  também. Se tiver algo, passou despercebido, pois a escrita estava muito agradável!

Enfim, está sendo uma experiência legal voltar a ler fanfics, e espero pegar o jeito de comentar em breve. De qualquer forma, volto a dizer que curti o capítulo! É isso, até depois Ice o/
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Mensagem por Brijudoca Sáb 23 maio 2020 - 14:45

Saudades desse Munchlax icônico haha

Yo Ice, turo bão?

Excelente capítulo esse. Acho que uma das suas habilidades mais legais é transformar acontecimentos poderiam até ser mais simplórios em algo emocionante, como foi essa batalha contra o Palpitoad que resultou na captura do fofo do Muddy. As descrições de batalha estão melhores do que nunca, parabéns viu.

Oddish, o pokémon Erva. Eu nunca mais vou conseguir pensar nesse bicho sem dar risada. (Muito disso graças ao @Rush).

Eu não li o capítulo numa tacada só, mas mesmo quando acabei eu senti que ele poderia ser maior mesmo haha. Até porque, mesmo que você tenha coberto uns 2, 3 caps da fic original neste,  ainda sim ele não passou de um rolê na rota entre uma cidade e outra né? Acho que tudo bem se você quiser aumentar.

Boa sorte amigo, nos vemos na próxima.
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Mensagem por roberto145 Sáb 23 maio 2020 - 21:24

Boa noite -Ice, tudo bem?

Como sempre faço, iniciarei com uma pequena crítica. Percebi que alguns parágrafos se tornaram extensas frases. Eu, pessoalmente, acho um risco, porque isso acaba tirando o fôlego do leitor e, quando ele termina de ler, sente que não prendeu a totalidade da mensagem que era para ser passada. Felizmente, a forma como escreve conseguiu contrabalancear esse aspecto, mas é algo, ao meu ver, que você poderia evitar. Outro ponto é em relação ao trecho: 

"Natt aproveitou a correu até o local e o pegou." (Sim, o medo de citar e fazer cagada é real kkkkk)

Eu acredito que você queria escrever outra coisa, mas algum erro de digitação/corrigir passou batido hahahah. Acontece com todo muito. 

Por fim, os elogios do último capítulo são os mesmo. A sua escrita permanece constante, sendo leve e agradável de ler. Em minha opinião, que inclusive acarretou na decisão na minha própria história, prefiro capítulos mais curtos. Por exemplo, meu plano era dividir esse capítulo em duas partes para ler. No entanto, não perdi o fôlego de ler e consegui terminar tudo de uma vez só. Portanto, acho que a decisão sobre o tamanho dos capítulos depende de cada um. Eu acho que se você achar que está bom, continue assim. Afinal, quem realmente deve ter o "feeling" dos rumos de sua história é o próprio escritor.

No mais, gostei da personalidade forte do Totodile, porém depois da captura do Tympole, acredito que poderia ter uma DR entre Totodile e Natt. Isso porque o pokémon já ia mandar um caguei indo para a praia e, depois, o trato era de que poderia meter o pé depois do treinador pegar outro pokémon. 

Gostei bastante também do Munchlax e seu Hyper Beam no final. Quem imaginaria afinal? A minha expectativa era a de que ele corresse até o Natt ou esse observasse a cena. 

Por fim, uma última crítica. Eu acho que poderia ter explicitado o que de fato ocorreu com o Oddish. Ele ficou lá jogado confuso? Natt capturou ele? Ou então virou fumaça (sim, lembrei do grupo kkkkk)? 

Agora, de fato terminando o comentário, gosto muito da forma como você trabalha algumas situações, mas logo quebra algumas expectativas do que acho que vá ocorrer.
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Mensagem por Black~ Dom 24 maio 2020 - 0:35

Cara, essa fanfic é tão ruim que me deixa depressivo

Bem, vamos lá.

Bem, admito que engraçado comentar uma fanfic já lida, mas eu não lembrava de muita coisa, então segue o bonde.

É de admirar a personalidade do Totodile. Um dos pokémons de mais personalidade por aqui. Ele realmente não dá o braço a torcer, lembra o Cleffa do Lurly kkkkk. Mas sim, é justificável, afinal a besta do Natt deixou o infeliz preso por 2 anos, não teria como não ser bravo kkk.

Foi bom relembrar do Tympole kkkk, eu gosto muito de pokémons inúteis em fanfics. Eu nunca capturaria esses em jogos, mas eu gosto de ver nas fanfics, porque a gente pode brincar e fazer ele ganhar uma batalha mesmo ele sendo um lixo kkkk, fora que o Muddy é bem fofinho e gosta do Nate.

Me bata, mas eu não lembro direito do Munchlax. Tipo, eu realmente não lembro se era pokémon do Nate ou se ele só ficava indo atrás do cara. Acho que era a última opção né kkkk, enfim, erros na Grécia.

Bem, o melhor personagem da fic, grande NPC apareceu ao final do capítulo. Melhor personagem e ansioso para ver a inserção dele com o Nate.

Bem, não tem muito pra falar, to pouco inspirado, então é isso. Tá muito boa continua e depois passa na minha.

Mas to gostando da narração, tá bem descontraída mesmo, mantendo o jeitão da primeira. E em relação ao tamanho dos capítulos também achei que seriam maiores, mas na real, estão até pequenos. Acho que a formatação do fórum tá diferente, sei lá kkkk.

Enfim, acho que é só e boa sorte com a fic.

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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

Mensagem por Rush Seg 25 maio 2020 - 19:03

-Ice!


Cara, o primeiro boss a gente não esquece. UAHUAH' Lembro que tinha achado incrível a batalha entre o Mikau e o Palpitoad junto com a gangue. Porém, não irei mentir, na minha memória a batalha tinha parecido mais difícil. Posso estar errado, mas você deu uma resumida na batalha? Algo me diz que o combo de round tinha sido utilizado para ficar hitando mais forte. HAHAHAH'


Mas aaaaaa o Muddy!!!!! Cara, eu tinha esquecido em como você fez eu achar esse girino fofo, sendo que antes de ler a fic, eu ODIAVA esse Pokémon. Deve até ter comentários meus antigos dizendo isso. HAHAHA' E porra, o Munch. Lembro muuuuuito bem dele e daonde esse Hyper Beam saiu. HAHAHAHA


Eu gostei muito da descrição de Knothole. Sempre adorei designs florestais e lembro que tinha uma cidade em Hoenn, da líder flying, que era bem nesse naipe e eu adorava. Gostava muito do som dos passinhos na ponte. E porra, uma árvore com um tronco tão colossal que cabe o ginásio dentro é uma ideia ótima. Pode parecer uma brisa estranha, mas acho que deve ser muito confortável ficar dentro de uma árvore. 


Sobre o tamanho do capítulo, eu acho que poderia ser ainda maior ein. Sou preguiçoso, mas ADORO ler. Mas como dito acima, eu achei que esse capítulo em si foi bem corrido, como se você quisesse passar logo os acontecimentos. Também fiquei curioso em ver o que aconteceu de fato com o Oddish, seria bacana ver o Muddy realmente vencendo ou perdendo seu primeiro combate - mas porra, a cena dele chorando e fugindo do Oddish foi ÓTIMA. 


Eu lembro que adorava a forma em que o Totodile era rebelde em relação ao Natt, e gostei da representação no remake. Só sinto que hmmm, um pouco mais de rebeldia seria interessante? Pode ter sido impressão minha, mas senti que o Mikau está até que bem amigável para quem ficou trancado por dois fucking anos. UAHSUAS


É isso meu amigo, espero ansiosamente o próximo capítulo e mal posso esperar para ver o Grey. Se os deuses forem justos, creio que ele aparecerá no capítulo que vem! 


Um abraço, amigo. Continue escrevendo!
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Pokémon – Project: Retype Empty Re: Pokémon – Project: Retype

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