As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo

Olá Mud bão dia!!!

Estou eu aqui novamente para comentar sua fic ._. Bom achei que essa fonte para o texto ficou melhor que a do ultimo capítulo.Achei o tamanho do capítulo ficou muito bom.A sua narração é fantástic, ótima, "prende" os leitores na história, quando eu acabo de ler o capítulo eu quero continuar lendo de tão boa que tá tua fic ^^ A descrição tá muito boa, só diminua um pouco na doze como o Pikachu disse.O enredo da história está muito bom, achei bem interessante.Gostei da parte da Itália.Vc usa o script de forma correta, muito bom!E u não encontrei nenhum erro de português, muito bem!Mud sua Fic está excelente uma das melhores do forum ^^

Bão é isso aguardo um novo capítulo ;D

Até mais.

Olá pessoas! Demorei mas escrevi, iuhuu
Well, quantas fics no forum, nem deu tempo de eu achar a minha, que tava quase na terceira pg.
Antes, aos coments:

pokemon-fics: Vlw, este tá maior e mais emocionante, hauahuahau. Continue a comentar...

Pikachu: Uou, Pika! Gostou mesmo da historia? Que bom ^^. Ok, achei mesmo que descrevi demais, ve se nessa eu melhorei (por isso eu entrei na escola ). T+

pietro: Pietro õ/! Nossa, vlw mesmo Pietro, não sabia q vc gosta tanto. Vlw pelos elogios e arrumarei o que estiver errado. Continue a comentar...

Gus: Trate bem seu ioio senhor MV. Virgula maldita, vlw pelos elogios. Soli nao pode morrer, por enquanto :a; mas entao, essa talvez tenha mais erros. Continue a comentar e ganhe mais ioios....

Arc: Vlw pelos elogios Arquito. E a repetição eu evito tanto q acabo nao evitando q-. A fonte realmente eh um problema, o meu word e o coment da pm nao se dao bem... Toshiko eh a japa de uns episodios anteriores. O Isaac que aparecerá nesse tbm ja foi citado, so voltar e reler XD.
Continue a comentar Arc...

Ao cap, recomendo terem um estomago forte para o final, que eh triste...


Capítulo 2 – Sayonará Japão!

Luna saiu da agência de viagens. Ela carregava com ela seis passagens amarelas, com destino a Itália. A agência ficava no meio de uma rua movimentada de Ecruteak. A garota estava irreconhecível enquanto andava na calçada, pisando e esfarelando folhas secas. Ela tirara a sua boina, colocara um par de óculos de aro fino, sem graus, e por fim, usava uma roupa de estudante, um uniforme verde escuro com bordados branco. A adolescente carregava livros embaixo de seu braço, logo, colocou as passagens no meio de um cujo título era: “Biologia através das eras”. A menina virou a direita na frente de um beco, correu lhe atravessando, em seguida, tornou a virar para a esquerda, onde havia apenas algumas pessoas e uma van preta estacionada. As portas do veículo se abriram e, com um pulo, ela mergulhou no almofadado banco de couro dela. Uma voz ao seu lado disse:
- Sabe, você fica até que bonitinha com essa roupa de estudante. Mas mina nerd não faz meu estilo.
- Talvez fosse por isso mesmo que me vesti assim, justamente para o seu contragosto. – Retrucou Luna.
Soli riu, enquanto Vicentto no banco do motorista perguntou:
- Alguém te seguiu?
- Não... Eu acho. – Ela deu uma pausa e prosseguiu - Mas você pode me explicar o motivo para termos tanto cuidado assim para comprar seis passagens de avião?
O italiano colocou o pé no acelerador e fez a menina cambalear um pouco para frente.
- Simples, acho que no restaurante, alguém ouviu nossa conversa. Meia dúzia de Rockets foram avistados ontem à noite em Roma. Por sorte, foram detidos, mas se estão na Itália, podem ter certeza que já sabem do Coliseu.
O sangue dos dois adolescentes gelou rapidamente. Seguidos? Isso era possível, mas a Equipe Rocket já suspeitara de seus atos? Será que eles tinham ouvido tudo? Nero, Vias Salária, e até o Coliseu? Se esse fosse o caso, eles estariam perdidos.

...
Passou-se duas horas até todos entrarem na van novamente e partirem para o aeroporto de Azalea. Vicentto e Soli na frente, Luna, Saph, Ed e Lucy atrás. As Pokébolas nos bolsos e as bagagens em mãos.
Ruas e rodovias eram percorridas pelos pneus do veículo. Quando já estavam na metade do caminho, um grito do banco traseiro ecoa:
- A árvore tem galhooooooo! A árvore tem galhooooooo! – Cantaram Ed e Lucy. E a melodia era ritmada e continuava. Isso se repetiu em diferentes formas de se cantar e voltava em um ciclo passando por ninho, ovo, gema, Sol, estrada, e assim sucessivamente.
Já outros que estavam lá, não gostavam de ouvir as vozes do fundo caçoando de uma viagem.
- Chega! – Gritou o adolescente no banco da frente, colocando um hard rock no último volume do seu MP4.
- Agora que eu canto mais alto! – Berrou Eddie para que suas cordas vocais ultrapassassem a barreira da música.
E o coro seguia alternado entre grunhidos do garoto e canções do trio de pequenos, pois Saphire entrara também para brincar com seu meio-irmão.
Luna lia um livro sobre a Itália como se nada acontecesse em sua volta. Vicentto ficava irritado com a briga, mas nada podia fazer, não era o pai de nenhum dos quatro.
Mas realmente a música do aparelhinho estava alta. Os ouvidos do italiano doeram com um forte estampido surdo vindo da parte de trás. Rock era bom, mas em excesso...
Mas espere um pouco. Soli estava na frente. Como o barulho podia ter vindo de trás. Então, novamente o barulho aconteceu, o baque ensurdecedor. O coro e a melodia pesada pararam.
- Vi, são eles! – Gritou Lucy aterrorizada.
- Droga, aqui não! – Respondeu o homem bravo.
De repente ele acelerou a van e ultrapassou dois carros na frente. O aeroporto ainda estava a cinco quilômetros. Não iam chegar facilmente.
Saphire viu de relance um carro amarelo, parecia uma Ferrari turbinada. As rodas eram de aro alto, com calotas contendo espinhos. Uma faixa preta percorria o carro. Neon azul brilhava embaixo do veículo. Um homem de óculos escuro estava no banco da frente, sozinho nele.
- E aí Vicentto? Vai encarar o poder do Giovanni? – Disse ele acelerando o automóvel.
- Espera um pouco! – Falou o adolescente se virando, ao ver a expressão do motorista ao lado – Tio Isaac! Você é um Rocket?
- Olá sobrinho! – Brincou o capanga – Que bom ver você. Pena que você foi para o lado errado, deveria ter seguido os passos de Daniel.
- Nem morto! Achei que você ainda salvava parte da família. Mas vi que é falso como o irmão.
O cara riu maleficamente a bateu novamente na traseira do furgão.
Luna cambaleou para o lado com a batida e disse:
- A palavra salário veio de Roma, porque todos pagavam uns aos outros com sal. Interessante...
- Hello, Terra para Half-Sister! Estamos fugindo de um tio malvado e você fica aí lendo sobre o sal? – Falou o garoto.
A menina fechou a cara, mas logo viu que não era brincadeira, e parou de ler.
Eddie apontou uma Pokébola para fora da janela. Dela, saiu o imponente Blast, o Charizard do garoto.
O dragão de fogo voou e o menino ordenou:
- Acaba com a Ferrari!
Logo, o Pokémon deu um turbilhão e planou, quase encostando a barriga na rodovia que ligava o centro de Azalea ao aeroporto. O bicho soltou uma baforada de fogo, que cobriu o carro amarelo todinho. Na van, todos comemoraram. Mas foi por apenas dois segundos, logo, viram que Blast não queimara nada, nem um retrovisor dele.
- Mas como isso é possível? – Indagou Lucy indignada.
Isaac ria enquanto no banco do passageiro, se encontrava um Mr. Mime, defendendo os golpes que o monstrinho lançava.
- Essa não! – Exclamou Vicentto – Lucy, Eddie e Saph. Montem no Charizard sem as bagagens! Agora!
- O que? Tá maluco? – Perguntou Saphire ao ver que o Rocket se aproximava.

- Não! Vão agora! É uma ordem! – Exclamou ele, mesmo sem ter autoridade deles.
Sem hesitarem, o trio segurou-se no pescoço do Pokémon, logo, subiram no dorso e voaram com muita distância dos outros dois carros.
- Agora vocês dois! Soli, solte o Pidgeot e levem apenas a mochila de vocês. O resto irei despachar amanhã de algum jeito a vocês. O importante é manter distância do seu “tio”.
Mais uma batida. A traseira do furgão estava toda amassada.
O adolescente segurou sua meia-irmã e libertou uma ave enorme da Pokébola. Ambos se seguraram no pássaro, que alçou voo.
Mas o problema estava longe de terminar. Da Ferrari, saiu um corvo robusto e sombrio. Parecia usar um chapéu de aba larga, tinha um peitoral branco e garras negras afiadas.
Parte de seu rabo e de suas penas continham plumagem avermelhada. Luna o reconheceu como um Honchkrow.
- Maninho querido do meu coração, acelera essa galinha!
- Ei, meu Pid não é galinha! Né Pidzinho do titio Soli? –Respondeu o garoto beijando o Pokémon.
Mas o bicho nem ligou e voou mais rápido, escapando no céu nublado próximo ao aeroporto.

...

Eddie retornou Blast enquanto corriam no saguão do aeroporto com três passagens em mãos. O garoto viu o check-in da companhia aérea e agradeceu por não ter fila nele.
Ele e as meninas preencheram a documentação. Mostraram a autorização dos pais para viajarem a outro país e foram para o embarque.
- Cadê o pessoal? Será que eles foram pegos? – Indagou ansiosamente Lucy.
- Não sei. Só nos resta esperar, ou ir sem eles...
E Saphire ouviu a chamada: Embarque do voo Y2659 Azalea – Roma. Esperava que seus irmãos vivessem para contar história.

...

Honchkrow lhes alcançou. Ele arranhou a mochila do garoto e fez o menino cair no asfalto da entrada do aeroporto. Soli respirou fundo antes de se estatelar no chão. Sentiria sua língua sangrar, seu cotovelo ralar por inteiro, poderia até quebrar uma costela. Estaria todo machucado. Mas ele caiu numa rampa de gelo e deslizou suavemente até o asfalto.
- Uou, eu to vivo! – Exclamou.
- Banbino, rápido! Consegui escapar dele, agora vão – Gritou Vicentto parando a van na entrada do aeroporto. Seu Glaceon fizera aquela rampa que salvara sua vida.
A evolução do Eevee acertava um raio de gelo certeiro no corvo gordo, enquanto Pidgeot descia com Luna. A Ferrari de Isaac sumira da vista de todos.
Os dois agradeceram Vicentto enquanto uma luta de gelo e trevas acontecia na entrada. Um policial imobilizou a ave, e o italiano agradeceu.
A adolescente fez o check-in para os dois, depois, foram ao embarque. Ouviram ao fundo a última chamada do voo deles. A menina perguntou ao meio-irmão durante o trajeto:
- Por que será que Isaac sumiu?
- Não sei. Algo deve ter acontecido.
A dupla chegou à detecção de metais. Tiraram celulares, relógios e outra coisas de metal da mochila, que poderia ser a bagagem de mão.
Luna passou normalmente, mas Soli...
O barulhinho ecoou. O policial lhe parou e pediu que ele revistasse a mochila.
O garoto viu que havia um cilindro de metal, do tamanho de uma caneta, dentro de sua bagagem. O pior, ele não se lembrava do objeto, nem sabia sua função. Jogou-lhe no lixo e passou, desta vez, sem problemas.
Na sala de espera, apenas o trio estava lá. Os cinco se uniram e correram até o voo, onde atravessaram uma passarela e adentraram no avião.
Quando eles subiram na escadinha, aconteceu o que menos esperavam.
Uma explosão fortíssima ocorreu no saguão onde eles passaram agora há pouco.
Ouviam-se gritos de horror, de dor. Um voo que iria para Marrakesh e outro que iria para Teerã estavam para ocorrer, muitas pessoas passariam por lá inocentemente. Mas parecia um ataque planejado. Como se quisessem a morte de certas pessoas que iriam até Roma...
- Lu! Você acha que foi o meu “tio”? – Perguntou o ex-treinador.
- Claro! – Berrou ela chorando. Bombeiros se aproximavam, sirenes tocavam, o fogo aumentava e tomava a maior parte do aeroporto. Mesmo assim, eles sentaram-se na poltrona do jatinho e prosseguiram o voo de dez horas, com escala em Goa, Índia.
Um ataque que causou centenas de morte. Tão próximo deles. Todos no avião choravam ou gritavam de preocupação com as pessoas que estariam sofrendo, ou até mesmo morrendo.
Apenas se esqueceria tudo, estavam no ar, dando um Sayanorá ao Japão, da forma mais triste possível.

...

Isaac observava ao longe a explosão. Acariciava seu Honchkrow com uma mão, enquanto segurava um cigarro com a outra. Ele estava certo de que a bomba que seu fiel corvo implantara na mochila do garoto tinha dado certo. Baforou fumaça pensativo, mas viu um avião decolar. Talvez ele tivesse escapado. Se esse fosse o caso, não sobreviveria em Roma para contar a história. Os óculos de sol refletiam o fogo do atentado em Azalea. E o culpado, um cilindro compacto descartado por Soli Deanford no detector de metais.

Ola Mud! Que otimo capitulo! A narração foi perfeita e a nota 9.000 passa para 1.000.00 pois você evoluiu muito desde o primeiro capitulo da 1º temporada e gostei do drama da explosão, mas só tem uma pergunta que não quer calar: Luna ou Saphire vai ter algum outro pokémon?

Bem esperarei o proximo capitulo!

PS: Só responda essa pergunta se quiser.

Mud seu gay, eu cheguei õ/

Hum, sua fic incomoda dois aspectos.

Repetição de Palavras: Algumas vezes, tu repete as palavras desnecessariamente D: revise o cap é preste bem atenção, para poder substituir. Desorganização: Cara, falo a verdade sua fic ganha nota 5 de organização ‘-‘ ou até menos, os parágrafos ficam grudados com as falas e isso incomoda a leitura =/

A historia está interessante, gostei do titulo, mas DESTAQUE ele, para chamar a atenção. É isso, aguardo o prox.

PS: Hoje disse poquinho ç.ç

Olá pessoal, capítulo novinho e revisado por mim e mias um amigo. (Dan)
pikachu: Vlw pessoas pelo coment, fiquei triste pela escola, mas tamu aí pro que der e vier non é? Continue a comentar...
Poké-fics: Olá Fics. (posso te chamar assim)Sim, mas para frente elas capturarão outro, mas o do Ed virá primeiro. Espero que continue a acompanhar, vlw!
Gus: Seu gayzin, comentou hein! Já arrume ambos, vê se melhorou, e explicando, do word pro site passa desorganizado, eu sei que é chato. T
Arc: LOL, valeu Arc! Você é vidente o-o. O Blast incostou na janela, só abriram e seguraram nele, simples e.e . Aumentei esse capítulo bastante, espero que goste. Notei isso agora, valeu pela dica. E T

Ao cap, ufa... Título novo, weeeeee. PS: A fonte eu colocquei em Arial desta vez para melhor postagem e entendimento dos fãs ;D; e arc, deu cinco folhas de arial 10;

Se Luna pudesse definir com uma única palavra um voo de avião com metade de sua família, uma menina esgoelada e um moleque viciado em vídeo-game, ela escolheria “pesadelo”.

A poltrona do jatinho era confortável, a comida não era tão ruim como ela imaginara, pois um cardápio diversificado de bebidas e comidas sempre seria atraente, mesmo no ar. Mas a única que não incomodava a leitura de livros da adolescente era sua irmã, Saphire. A menorzinha dormia como um anjinho. Só não era possível saber como, pois ao seu lado, Soli ouvia solos de guitarra pelo Ipod e Lucy mastigava o décimo calzone de espinafre com ricota. Já Eddie, estava a três horas seguidas em seu precioso Nintendo DS jogando Mario Kart.

Ao menos, seu livro era intrigante, mesmo com a van de Vicentto fugindo de uma Ferrari mortífera, ela não lhe largara. O título era Roma: Casa e Tradição. Afinal, nada melhor do que descobrir como seria o local em que aterrissariam em dez horas.

E pensar que aquela foi a casa de Nero. O imperador escrevera uma carta, estava na mochila dela, guardada em um fundo falso. Depois que a Rocket acabasse, ela poderia vender a carta para um museu. Ou talvez Vicentto a quisesse de volta. Mas um tesouro como aquele merecia ser exposto.

Seus pensamentos se dispersaram com a voz de uma mulher em italiano. Depois ela falou em hindu, por fim em japonês. Estariam fazendo escala em Goa, Índia. O botão de “Soltar Cintos” estava verde, então vários barulhinhos de metal foram ouvidos.

Duas horas em terra firme fariam a diferença, mas ela não tinha noção de como seria o segundo país mais populoso do globo terrestre.

...

Soli cansou-se de ouvir a voz de uma tiazinha irritante do alto-falante. Goa parecia o nome de algo nojento. Luna lhe explicara que a cidade tinha grande diversidade, passou a ser dominada por Portugal e agora era livre. Sua língua era concani ou marata, mas se não fosse japonês, nada estaria feito. Ele correu para o salão de desembarque e pegou suas Pokébolas. Em seguida, partiu para um café do aeroporto com o resto da turma.

- Eu queria libertar meus Pokémons agora. Faz tempo que não tenho uma batalha com alguém. – Comentou ele.

- Calma maninho, a Azulia também não gosta de ficar nessa esferinha de dez centímetros. – Disse Saphire sentando em uma cadeira do pub – Aliás, já pensaram no tamanho de um Gyarados...

A menina parou de falar, pois viu Luna se aproximando com cinco copos de café.

- Oba, cafeína, necessito urgentemente! – Gritou Lucy arregalando os olhos para a bebida mais próxima, em seguida, apanhou-a e bebeu tudo em questão de segundos.

Os outros tomaram normalmente sua bebida. A exceção foi Soli, que apesar de gostar de café, não gostou do sabor incorporado hindu.

Logo, uma mulher robusta, loira e baixinha se aproximou deles com roupa de garçonete.

- Querem mais alguma coisa queridos? – Indagou ela.

- Não, to de boa. – Respondeu o adolescente.

Os outros não responderam e ela foi embora.

O tempo passava como câmera lenta. Pessoas corriam aos fundos do local, arrastando maletas e malões. O garoto viu uma loja próxima e notou que tinha essências de Narguilé. A curiosidade se despertou dentro dele, e não tardou a ir à butique.

Deu alguns passos e viu a mulher que lhes atendera há alguns minutos entrar lá. Ela carregava cordas e um frasco com líquido esverdeado em suas mãos. Ouviu a lojista perguntar em sotaque marata para a loira. Após isso, a mulher respondeu:

- Fell wie Enten. Traduzindo, caíram como patos.

Demorou a ele entender o que acontecera. Seus reflexos estavam lentos, mal pensava direito. Viu na mesa atrás dele, Lucy desmaiada babando, Ed e Saphire quase adormecendo, e sua meia-irmã rastejando até ele.

O café. Tinha veneno nele. A mulher era com certeza uma Rocket, a gosma verde era sonífero. Tudo começara a fazer sentido, apesar de ser num ritmo paulatino.

Como ele tinha apenas tomado um gole, o efeito durava com menor intensidade em seu corpo. Mas já via as duas crianças roncando juntas a filha de Jason, e Lu cerrando os olhos levemente enquanto esticava a mão em sua direção.

Olhou de relance a loja de Narguilés. A falsa garçonete se aproximava falando com leve sotaque alemão:

- Olá meu pedaço de chucrute. Resposta rápida: Alemanha ou Itália. Tenho certeza de que você dirá a segunda opção, mas está errada. Iremos tirar tudo de vocês lá na minha casa. Ah, meu nome é tia Helga, mas me chame apenas de morte.

E tudo ficou em um vasto vão escuro...

...

Só depois de muito tempo caiu a ficha do garoto. Estavam em um avião, amordaçados e com um pano na boca. Talvez eles estivessem nos fundos de um jatinho, um lugar barulhento, agitado e cheio de caixotes e paredes de metal, assim como o chão. Uma porta se encontrava ao norte do compartimento.

Ele viu os quatro amigos caídos de lado, dormindo. Lucy chegava até a roncar. Precisava fazer alguma coisa. Tentou esticar a mão no bolso. Estava quase lá. Faltavam pouco, talvez dez centímetros. Enfim, ele conseguiu. Apanhou a Pokébola, quaisquer que fosse. Libertou um Empoleon Âmbar, um pingüim grande e brilhante com cara de confiante.

- Ajude-me amigão!

Ele bicou as cordas e libertou seu dono com cuidado. Depois, tirou a amarra da boca. Fez o mesmo com o quarteto, depois tentou acordar ao menos Luna:

- Lu. Fala comigo! Por favor!

A porta atrás dele se escancarou e mostrou a figura de um homem ruivo e alto. Vestia um uniforme dos Rockets e tinha um crachá em seu peito com o nome: Jay.

- Helga, Alyss, eles escaparam! – Gritou ele.

- Estou indo aí! – Disse uma voz feminina.

Luna acordou com os berros e viu o pinguim avançar no capanga com uma investida. Ele caiu de cabeça no chão de aço e escorregou com a turbulência do avião.

Em seguida, a adolescente mais ao fundo entendeu o que acontecia. Seu meio-irmão pediu para ela acordar os outros três, enquanto ele lutava.

Já o menino libertou agora um Infernape raivoso e preparado para lutar. A mulher de cabelos rosa choque chegou e levantou o amigo caído. Em seguida, libertou um Pokémon para distrair a dupla de inimigos.

Da Pokébola, sai um vulto arroxeado, sombrio e medonho. Ele se esvai em direção ao macaco de fogo. Em seguida, começa a puxá-lo para fora do avião. O primata urrava de dor e ao mesmo tempo já sentia metade de seu corpo para fora do avião.

- O que é essa coisa? – Indagou Soli.

Empoleon tentou usar Raio de Gelo na sombra que envolvia o parceiro. Mas não funcionava, e a areia movediça das trevas continuava. Agora, o corpo dele estava na parte do peitoral, deslizando pelo chão e doendo cada vez mais.

- Bico Perfurador na parede, agora! – Gritou o treinador.

O Pokémon azul e alaranjado obedeceu sem hesitar, começou a bicar o metal ao lado direito da salinha. O Infernape agora estava desacordado, mas via-se o pânico aparente na sua cara mórbida.

Alyss, a dona do fantasma, pegou uma Pokébola do amigo, que, aliás, estava sangrando na região do supercílio. Dela saiu uma pessoa baixinha e grisalha. Não, ele viu dessa vez com mais calma, era uma mulher monstrenga, mas não era um ser humano.

- Uma Jynx! – Avisou Luna ao fundo.

Realmente era ela. A humanóide estava meio grogue, mas acertou um golpe Nevasca em cheio na cara do pinguim imperador. Ele saltou para trás e parou de perfurar a estrutura do avião. Agora se via o queixo do chimpanzé ser engolido pelo vórtice negro.

- Vão Luxray e Torterra! – Gritou o adolescente desesperado.

Um leão azul marinho com faíscas ao seu redor e um continente em tamanho compacto apareceram, espremendo ainda mais a sala ao redor. O elétrico avançou na beiçuda com a Presa de Fogo, a fazendo cambalear para trás. Já o de grama, tentava transcorrer a barreira feita pelo vulto negro em volta de Infernape.

Quando apenas a chama dos cabelos dele estavam aparecendo, o garoto teve de agir rápido. Deu um, dois, três chutes na parede semi-perfurada. Ela se escancarou e quebrou. O vácuo puxou grande parte das coisas e pessoas. Em seguida, libertou seu amado e fiel Pidgeot.

Soli ouviu o grito agudo de Saphire, e notou que sua outra meia-irmã, estava acordada, assim como Eddie, que libertava Blast. A menina libertou Azulia.

Então, tudo fora puxado. Caixotes, pedaços de corda e pano, a bagagem deles, Alyss, Jay, Lucy (que ainda dormia), o trio de recém-acordados, o Empoleon de cabeça congelada, a Jynx e o Luxray. Apenas o macaco de fogo desceu por baixo, seguido de um Pokémon fantasma roxo e verde, que ele não conhecia.

No jato, ficara apenas Torterra e Soli. Ou melhor, os dois e a alemã gorducha, que se aproximava deles com uma arma, deixando o legacy sem piloto.

- Você acabou com meus planos moleque! Morra!

O disparo fora dado com surpresa e rapidez, mas uma Esfera de Energia do Pokémon continente evitou que atingisse o dono. Em seguida, usou o Terremoto, fazendo o chão de aço frágil se quebrar. Os três caiam sobre os céus de algum país. Agora não se via mais os pontos que representariam aqueles sugados a vácuo anteriormente.

A primeira atitude dele nas alturas foi retornar o Pokémon, ao menos ele se salvaria. Agora ele jazeria ao lado de uma alemã com duas Pokébolas no bolso. Um final trágico, mas preciso para acabar salvando àqueles que ama.

Mas talvez fosse seu dia de sorte. Um garoto pulava de para-quedas em cima dele. Devia ter dezoito anos, seus cabelos eram no estilo muggle, seus olhos eram verdes brilhantes. Ele chegava rapidamente onde Soli estava. Agarrou-lhe em um braço e abriu a mochila, libertando sua salvação.

- Quem é você? – Berrou o adolescente mais novo com o ar dos seus pulmões se esgotando.

- Sou Axel! Um dos muitos primos de Vicentto. Ele disse que vocês teriam problemas, vim ajudá-los. – Respondeu ele.

A respiração dele se aliviou com a possibilidade de uma nova vida. Os dois demoraram, mas enfim caíram em terra firme. Ao longe, eles viram o corpanzil de Helga voar em um Gliscor. Depois, ambos correram em direção ao sul, onde viram o resto dos amigos deles caindo.

- Que lugar é este? – Indagou o ex-treinador.

- Estamos quase na Suíça, mas por sorte, ainda estamos na Itália.

- Ainda bem. – Disse ele ofegante enquanto corria – Mas espere um pouco aí! Como você sabe falar japonês?

- Meu pai é muito rico, me colocou em tudo que é escola: Inglês, japonês, alemão, judô, ioga, balé...

O garoto caiu na gargalhada. Axel retrucou:

- Cara, acredite, balé é necessário para poder completar minhas técnicas de luta.

- Sei, até parece. – Respondeu Soli ainda rindo.

Logo, o mais velho parou. Ele virou uma voadora como um passo de dança e meteu o pé esquerdo no olho direito do menor.

- Ai! Entendi, não subestime o poder frufru. Nada contra. No Stress como diria uma amigo meu...

Passou-se mais quinze minutos quando um Fearow sobrevoou-lhes rasante, com Alyss e Jynx em volta de uma sombra. O primo de Vicentto avisou:

- Uou, um Spiritomb. Aquela garota não queria mesmo ser atacada.

Talvez fosse o nome do vulto que sugou Infernape. Mas aquilo só seria importante mais para frente. Um pouco depois, eles chegaram ao local onde o quarteto estava.

Luna explicou-lhes que os quatro montaram em Azulia. Blast salvou Infernape a tempo e Pidgeot pegou Empoleon. O tal capanga Jay tinha caído de cabeça e morrera um pouco mais atrás.

Os policiais logo viriam, mas não tinham tempo para explicações. Axel explicou que estavam na província de Lombardia, mas seria fácil ir até Roma.

...

Passaram-se dois dias desde o sequestro frustrado no jato Rocket. Eles se hospedaram em um hotel não muito luxuoso na capital. No dia seguinte, estariam tentando entrar no Coliseu. O problema, é que todos tiveram de mudar o visual. O atentado do aeroporto japonês tinha matado 96 pessoas, ferido 53 e deixado todas as entidades em alerta. Por sorte, não acharam o cilindro bomba que talvez tivesse causado essa explosão, mas a lista de passageiros estava sobre controle da polícia, e como o voo deles partira sem os cinco de Goa até a Itália, logo encaixariam as coisas, acusando-os de atentado e fuga na Índia.

Lucy acordara apenas no dia anterior, ou seja, dormira 36 horas ininterruptas. Agora ela fizera mechas rosa no cabelo e colocava uma tiara, para não desconfiarem dela. Ed abandonara o seu amado e talvez muito gasto boné. Agora tinha raspado um pouco a parte capilar e estava parecido com alguém que vai ao exército.

Luna apenas tirou a boina e fez uma franja. Saphire copiou o estilo da irmã. Soli fez luzes e abandonara também o chapéu. Além disso, ligaram para seus familiares e avisaram sobre a possibilidade da polícia japonesa interrogá-los, e eles deveriam desmentir. Apesar de curiosos, os pais concordaram.

Agora faltava muito pouco para alcançarem uma pista do tal tesouro mundial de grande interesse. E poucas coisas não encaixavam nos planos Rockets. Infernape sofrera um golpe raríssimo de Spiritomb, denominado Vórtice Negro, onde se tinha conhecimento de que apenas Darkrai o sabia. Mas o poder da equipe maléfica assustava e muito, eles seriam capazes de transformar o Pokémon geneticamente e colocar golpes no mesmo.

Já a conclusão do cilindro veio do rasgo feito pelas garras de Honchkrow. O objetivo era tirá-los do caminho, mas eles não desistiriam.

E agora Axel se mostrou de verdade prestativo. Pagara a diária deles no hotel e disse que ajudaria os cinco no Coliseu. Vicentto havia avisado a ele que em Goa a Rocket poderia agir, e que ele poderia ajudá-los se seguisse o avião e entrasse, salvando-os.

Apesar de tudo, ele conseguiu cumprir sua tarefa, defender a vida das crianças. O problema é que Soli ficava bravo com ele, pois Luna e Lucy gostavam do tipo físico dele e suspiravam ao vê-lo passar.

Contudo, não se podia notar coisas bobas como a atração de sua meia-irmã ao novo amigo, se tinham problemas como uma chuva de Arboks cair em sua cabeça enquanto caminham na rua.

Mas uma hora isso ia acabar, ao menos, era o que eles esperavam.

...

- Jay! Por quê?

A voz trêmula de Alyss saiu como um arranhão ao lembrar que seu namorado morrera de forma tão imbecil. Mas um grito de dor saíra ainda pior no quartel general Rocket. Um incinerador e o sofrimento. Passatempo favorito daqueles que não respeitam as ordens do poderoso Giovanni. Fugiu do local da batalha e nem ao menos tentou matar as crianças. Helga ao menos tentara atirar no moleque, mas se machucara feio com o corte que estava em sua panturrilha, devido o chão de metal do jato fragmentado.

Segundo o líder, apenas fugirás de uma missão aqueles que verem a aproximação da morte. Não fora isso que Alyss fizera. Tentara salvar seu amado. Vendo que não conseguira, fugira apenas com três Pokémons fracos. Suas cinzas se equivaleram às do charuto do chefe, que ria prazerosamente:

- Minha querida, ainda lhe dei a chance de morrer queimada. Acredite, não terá o mesmo fim que seus amiguinhos.

Olhou para um baleiro com seis balas. Em seguida, pegou uma jarra de água e encheu o recipiente.

- Tentei o ar e o fogo. A terra quase matou minha comandante europeia. Quem falta Alyss?

As cinzas ecoavam ao vento da câmara de morte do QG.

- Isso mesmo meu bem. A água!

E a risada do homem repercutiu na sala.

Continua...

Só li até o Capitulo 2 (Que deveria ser o 3 pois o prólogo de 2 anos atrás era enorme -q ) Achei impecável sua Hq, meio confusa as vezes mas esta ótima! Fiquei triste pelo Raichu T-T mas fazer o que né... Um personagem alcoólatra?! O moleque bebe cerveja fiquei bobo (Tudo bem que ele é de maior mais...) Mas continua ótimo! Só não entendi ele ser de kanto e só ter pokemons de sinnoh... Mas isso não importa! Continue com o bom trabalho mud!

Tudo de bom VLW

Nossa esse capitulo foi exelente, teve a mesma nota que o capitulo anterior e não esperava um novo companheiro! Mas enfim as descrições foram otimas e como Lucy é dorminhoca hein? Mas eu só tenho mais uma pergunta para você: Quanto anos tem Ed e Saphire? E juro que essa foi a ultima pergunta.

Espero o proximo capitulo!

PS: Só responda essa pergunta se quiser.

Mud \o/

Depois de tu me cobrar coments no PO, estou aqui .-. , como o FDP do Gus disse, o nome do capitulo foi bem fail... Por mim a fonte normal mesmo fica boa, mas como quase ninguém gosta, A Narração foi boa nesse episódio mas teve pouca descrição. Personagem bebâdo \o/ gostei da criatividade -qzão.

" - Querem mais alguma coisa queridos? – Indagou ela." Essa frase me lembrou P00tas -qzão supremo.

Bom é isso, Flwz Mud.

E api Mudzinho! Finalmente joguei a preguiça pela janela e vim comentar! xD

Primeiro, gostei muito do final da primeira temporada! Realmente me supreendeu quando foi anunciado que Soli, Luna e Saphire irião virar Half-broths & sists xD Mas eu queria que o Soli e a Luna ficassem MIMIMI

A segunda temporada está ainda melhor que a primeira, com essa caçada para o tesouro mais tesourento do mundo o/ (aposto que é um donut//tysonmode)
E não nenhum erro que realmente incomode a leitura [:

Eu só queria saber como é o mundo dessa fic! Fiquei meio "WATÍ" quando ouvi que existia Brasil, Itália e afins junto de Kanto e cia. o.O

Tchaulo