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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo

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Mensagem por Arcanine-arcanon Qui 25 Ago 2011 - 19:00

Oi. OI MUD. Cheguei! Feliz? Primeiramente: os comentários do Gus estão estranhos. Antes ele começava com um: XDDDD BELEZA CONTIGO MEU BROTHER CAMARADA DO HEART?! Agora ele começa com um nada. Frio. O que deu em você, caro Gus?

Vamos falar do que importa. O um ano da Fanfic! Parabéns, Mud! Uma das Fanfics com maior sucesso da PM. Também, né, feita por você. Estou impressionado, desde o primeiro capítulo, com sua criatividade e sua sabedoria. Você inventa cada história que deixa o coração do leitor na boca. Parabéns, tanto pelo um ano da Fic, quanto pela GRANDE Fic.

Sobre o capítulo... ME GUSTA. Sua criatividade e sabedoria também se destacaram bastante nele. Conseguiu se superar, foi um dos melhores. Tanto pelas emoções vividas, como o sequestro da negada, como pela emoção que ele nos proporcionou. Quase chorei quando soube que o Ax está vivo. Gosto dele. Ele e Luna juntos, Saph e Ed... Agora só falta Soly e Lucy.

Vamos lá, Mud. Tenho Quotes. Vou mostrar alguns Fails que achei por base dos Quotes:


Mais uma vez um avião aterrissou no Brasil. O aeroporto de Congonhas estava lotado. Todos iam e partiam a seus respectivos destinos. Saphire olhava com seus olhos azuis e grandes o congestionamento de uma cidade grande. Por mais que assustasse, era tudo simplesmente inacreditável.

Esse foi o primeiro parágrafo. Está faltando uma coisa, não acha? Vírgulas. Quantas pausas os pontos finais nos proporcionaram. Você não acha que, seria melhor se ao invés de você usar tantos pontos, não seria melhor você fazer pausas menores, com vírgulas? Então, fikdik. Consulte o tutorial de vírgulas do Perry, sempre nos ajudando.

E em tão pouco tempo tanta coisa havia acontecido. Uma hora, ela se recordava de estar em casa depois da fuga da ilha. Sua mãe morrera, seu pai conhecera uma mulher encantadora, que sofreu com um bêbado por causa de dinheiro. Sua vida mudava constante com a saída de Celadon até Olivine. Depois, uma proposta maluca em pleno Natal. A viagem contra a Equipe Rocket, uma caça ao tesouro mais inimaginável pelo homem. E assim, seus irmãos e seu pequenino amado toparam. Foram para a Itália, fizeram perseguições de carro, explosões em aeroportos, voos de aviões comandados por vilões, raptos e sequestros intensos, buscas de pistas em escritórios, cavernas subterrâneas chinesas e até no enorme Coliseu. A vida de alguns como Axel foram por água abaixo em Veneza. Outras como Toshiko e Isaac foram tarde, devido suas vilanias adversas. Mas o destino não parava de pregar peças e lá estava o quinteto de amigos no Brasil.

Esse foi o segundo parágrafo. Deduzi-o como pura enrolation. Nós já sabíamos disso tudo que você falou. Para que repetir tudo de novo? Acho que é só para aumentar o tamanho do capítulo. Acha que pode me enganar, né? e_e Mas, é sério, não gostei muito do parágrafo.

Mud, eu peguei uma coisa que não fez muito sentido para mim ai. Soli explodiu, mesmo sem saber que ela estava em sua mochila, uma bomba, certo? Então, como a polícia não está atrás dele e de seus amigos? Como conseguiram embarcar livremente num avião para o Brasil? A polícia deveria estar cercando-os.


Antes de derem mais um passo, Saphire avistou uma figura robusta e musculosa se aproximando. A garota o reconheceria em qualquer parte do mundo, uma vez raptada por tal monstro. Sua expressão foi assustadora, logo, libertou sua enorme serpente aquática, Gyarados, e soltou uma Hydro Pump em direção ao vulto, assustando a todos, inclusive aos próprios amigos.

Mud, isso foi um pouco rápido demais, não? Do nada, Saph percebe um barulho, liberta a Azulia e ela já manda um ataque de um pokémon monstro ogrão. E isso tudo num só parágrafo! Foi um tanto rápido demais, não acha Mudkip? Poderia ter dado uma pequena enrolation, somente para tirar esse ar de velocidade.

Sua narração e descrição estavam excelentes. Capítulo muito bom. Foi legal voltar a comentar nas Fanfics lendo ele. Segunda eu comento na Top Chef. Comentário grande esse meu para compensar a demora. É isso, Mud. Espero o próximo capítulo. Até mais!

________________
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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 25 Set 2011 - 21:22

Yo!

Cheguei pessoas.

Demorei por que o capítulo tá muito grande 'o'. Ok, foram seis páginas de pura história, mas vocês vão curtir e.e

Não achei que foi rápido :3 Mas não gostei tanto do começo. Agora o finzinho, eu me superei, podem acreditar ^ ^

Vamos aos coments que AMO:

@Tri: Yo Karina. Ainda bem que gostou, espero que tire suas conclusões do lado do Tornado. Você não apareceu mais no fórum e.e Inté.

@Gus: Nem dá oi, já põe quote FDP. .-. Oi. Hitmontopton -q Brigado pelo quotezin. Dei pista mesmo u.u Eu curti o malvadão e.e Vírgula morreu .-. Pobreza tá mais para cá nesse cap e.e ESQUECI A PIZZA Ç.Ç Eu tentei animar oras u.u Inté o/

@Sonic: Gafanhoto madiar o/ Malditos preguiças ç.ç Ed vai ver o chipzinho pirata, portanto nem se assustará -q Thanks pelo elogio :3 Até mais, volte hein e.e

@Poke: Notou hein senhor fics e.e Brigado pelo elogio. Esse tá grande tbm .o. Ok, aqui está ele. Reta final hein, não esquece de comentar ^ ^ PS: AMO COMENTS GRANDES :3

@Arc: ARCA DEMORADO O/ Volta pro site, saudades nego ç.ç Sim, Gus é estranhinho. Thanks :3 Você também não foi ao enterro das vírgulas. Que pena ç.ç -n Ok, já revi aquele tutorial umas trocentas vezes .-. O segundo parágrafo foi um flashback para quem se perdeu da história, não enrolação, se me entende. Eu avisei na fic e você não prestou atenção Arc. Eles estão trocando de visual e de RG a todo momento. Indo em aeroportos diferentes para que os policiais não os peguem, talvez você se esquecesse disso. Achei aquela parte ruim tbm, tava sem criatividade -q Inté Arc o/

Minha fic é amaldiçoada, dos que comentaram, nenhum ficou on nessa semana ç.ç Gus é o único, mas vai ficar na semana que vem off ç.ç



Capítulo 9 – Hora da reunião

O parque do Ibirapuera continuava vívido e poluído. Uma fina camada de smog cobria o céu resplandecente, onde a ponta do obelisco da cidade reluzia. E a poucos metros, Ed, Axel e Saphire conversavam animadamente.

- Como você sobreviveu?! Estávamos preocupados, não achamos seu corpo, não demos um enterro digno. – Disse o garoto de cabelos escuros, lacrimejando entre as palavras que dizia.

- Calma carinha, eu não morri, estou aqui! – Respondeu o adulto. – Temos muito a conversar.

O trio bateu papo animadamente. Histórias animadas e tristonhas da Itália, China e agora Brasil, vinham à mente deles. Os três se abraçaram calorosamente e por fim, Eddie ressaltou que a pista poderia estar na parte de fora da OCA, o que interessou ao amigo.

- Temos que achá-la! Não temos mais tempo, Luna, Soli e Lucy estão com sérios problemas.

Ao citar o primeiro nome, o menino notou descontentamento por parte do recém-chegado. Apesar disso, eles escalaram novamente o iglu de concreto. Dessa vez, com mais cuidado.

Porém, como sempre, não obtiveram resultados. Nem em pequenas lascas tinha uma letrinha sequer.

- Desisto, acho que não tem nada aqui. – Ressaltou Saphire desanimada e cansada. Os dois concordaram.

E no último momento, notou-se que era seis da tarde. O pôr-do-sol reluzia na sombra do Obelisco, onde sua sombra pegou um ponto exato da OCA. E nesse ponto, uma pequena mensagem apareceu por questões de segundos em dourado.

“A sombra que nos acerca é o casulo da sociedade. O casulo que nos acerca é a sombra da obscuridade.”

Boquiabertos, os três lera e releram dez vezes a oração. Até que um deles conseguiu:

- Matei a charada! – Falou Eddie. - Só pode ser um pokémon casulo, que vive no soturno. Um Kakuna.

Os dois outros ficaram meio indecisos quanto a isso, contudo pararam de pensar. O celular de Saphire tocou rapidamente. Um SMS havia chegado:

De: Ed

Para: Saph

Aqui é a Lu. Estamos presos em uma cela apertada no subsolo. Chico está bem. Responda rpd.

O dono do outro celular respondeu rapidamente:

O chip localizou, vcs estao num bairro de nome Liberdade. Axel ta vivo e pis= Rei Luxray, musik.

E ele apertou o botão de enviar. Ao mesmo tempo, a mensagem refletida do obelisco sumia e a saída seria seu novo destino.
***

Soli leu a mensagem em voz baixa. As duas amigas entenderam. Os guardas eram tão burros que não viram um Snivy entrar no capuz da jaqueta de Lucy com um celular. Mal notaram o aparelho dentro da cela. E mais, apenas tiraram os Pokémons deles e os colocaram numa cúpula de vidro semelhante à OCA do lado de fora.

- Ax vivo? Ele deve estar brincando. O cara morreu em Veneza! – Lembrou o menino.

As duas concordaram. Só podia ser um código. Por mais que doesse no coração da adolescente que o amava, ela tinha de admitir que perdera seu amor nos canais românticos italianos. Ela tentou se ajeitar, mas era difícil. A prisão nada mais era que um cubículo de pouquíssimos metros numa sala suja de aquedutos. Goteiras pingavam de canos espalhados e a única coisa normal visível era o teto. Uma superfície plana de feldspato e lisa como uma lâmina afiada.

Contudo eles nem ligavam para isso. A pista fora decifrada por Luna. Pis= Pista. Rei Luxray foi um filme famoso que eles assistiram antes do natal juntos. Musik significava música. O filme tinha muitas canções. Mas a principal era Hakuna Barata. E foi propositalmente que Ed tinha colocado a letra k no final da palavra eu indicava isso. A pista tinha nome de Pokémon, logo, Kakuna. Seu meio-irmão e a comilona tinham sido avisados sobre a descoberta. Nem chegaram a discutir do assunto, pois algo chamou mais a atenção.

Uma TV de plasma apareceu subitamente enquanto o trio estava quieto. Alojada a parede, o aparelho se ligou sozinho. Um garoto jovem, atlético e de belas feições, parecido com um modelo, estava na telinha. Dois dos prisioneiros conheciam a figura ao vivo. Já a terceira, o vira apenas em arquivos de comandantes.

Ken, o herdeiro Rocket, não tinha uma das melhores caras ao olhar para o trio. Ele sorriu e disse rispidamente em tom de sarcasmo:

- Amiguinhos! Que prazer vê-los presos. Eu vou pedir um favorzinho. Quais são as pistas que vocês têm?

O silêncio reinou novamente. Ninguém entregaria facilmente qualquer pista que fosse. O tom de titia de creche saiu da cara do homem ao ver que não colaborariam tão cedo. Depois de meio minuto, o vilão falou irritado:

- Excelente! Vamos brincar então!

Dois botões vermelhos apareceram em um detonador nas mãos do malvado. Ambos foram pressionados.

Primeiramente, o teto liso e estranho começou a descer, como uma prensa. Logo, eles se sentiriam como sanduíches em uma sanduicheira.

Depois, os canos ao redor do local explodiram, e água começou a jorrar pela prisão. A morte deles viria em menos de um minuto. O efeito seria rápido e devastador. Ou eles morreriam amassados por concreto ou afogados pela cilada aquática. Ou quem sabe o pior, o trio boiaria e o ar ficaria menor no momento que o toldo descesse. Uma armadilha impossível de fugir. Mesmo que a pressão entre o líquido e o cimento ocorresse antes deles se encontrarem, eles saberiam que o asfalto especial absorveria como uma esponja tudo e os mataria sem problemas.

A televisão explodiu com um curto-circuito feito pelas gotas ríspidas. Luna se apressou e pediu para Chico usar Vine Whip nas grades.

- Rápido, senão morreremos!

Os guardas tinham sido enganados também. Os dois únicos que cuidavam do local estavam lá parados, imóveis.

- Eles não têm reação?! – Espantou-se Lucy.

Uma onda passou nos pés do primeiro, que tomou um choque e explodiu como o televisor. O segundo teve o mesmo resultado.

- São robôs! – Exclamou Soli. – Se eu soubesse, eu daria um soco em cada um e sairia rápido.

As grades não resistiram ao impacto com o chicote e caíram. Os quatro seres saíram apressados do que restara da cadeia.

- Ótimo. E agora?

A água já acertava a altura dos calcanhares. Quanto ao teto, ele descia lentamente e ainda não dava problemas.

A caçula do grupo deu um chute na cúpula de vidro e recuperou as Pokébolas. Ela apanhou seu único parceiro, já Soli pegou o sexteto campeão e Luna seu amado Maple.

Faltava apenas o principal: um jeito de sair. Como tinham sido vendados na hora de entrar, não sabiam por onde seria a saída também. O Empoleon âmbar saiu da pequena esfera da mão de seu dono e começou a socar as paredes ao redor. Nem assim conseguiam escapar ou achar um jeito de sair, pois os muros eram muito resistentes.

- Esperem! Eu sei onde é a saída! – Exclamou Lu.

Ela pediu para Chico usar novamente seu golpe de chicotes em direção a TV. Depois, praticou uma espécie de rapel pendurada pelas vinhas até o pedestal do aparelho e entrou no buraco onde tinha aparecido a face de Ken. Em seguida, retirou o que restava do plasma para não se cortar. Um túnel atrás dela mostrava a tão procurada escapatória.

Soli retornou seu pinguim. Os dois escalaram com a ajuda do Pokémon de Ed. O teto fechou na hora que o pé de Lucy passou por milésimos.

O comandante tinha destruído o calabouço. Porém, dois robôs, um pedaço de um eletrodoméstico, canos, um pouco de vidro e grades seriam suas vítimas. E mais nada, pois aquela turma era osso duro de roer.
***

O estacionamento estava lotado, mesmo assim Axel estacionou nele em uma de suas últimas vagas. A correria da grande cidade ficava ainda maior naquele bairro. Pela primeira vez em duas semanas de viagem eles se sentiram em casa. O bairro da liberdade era onde a colônia japonesa tinha se instalado primordialmente em São Paulo. E assim ficou, uma hegemonia indistinta e surreal.

O sinal de satélite emitido pelo chip do celular de Eddie apontava para um depósito de reciclagem atrás de um sushi-bar. Saph e Ax correram rapidamente até lá. Ao chegarem, notaram que o terceiro membro da equipe tinha sumido.

- Onde ele está? Será que foi capturado?! – Assustou-se a menina.

Entretanto a resposta foi negativa. Ele apareceu sorridente com uma sacolinha em mãos:

- Comprei um joguinho novo de R5 pro meu DS. É muito barato aqui, só não sei se funciona.

Os outros dois irritados correram e deixaram-no falando sozinho. Após arfar e reclamar de tal atitude, o trio encontrou uma entrada próxima.

- É aqui. Conto com vocês. – Falou o mais velho aos menores.

Os dois concordaram e libertaram Azulia e Blast instantaneamente. A luta começou ao lançar da Hydro Pump da Gyarados. Três capangas se assustaram e foram varridos do local em que estavam como uma mangueira de bombeiro em formigas. O Charizard entrou como um míssel rasante no depósito. Logo, perceberam que realmente se tratava de uma base bem escondida e discreta para a polícia não localizar.

Alguns Golbats e Raticates de defesa foram colocados em prática. Mas a dupla serpente e dinossauro acabou com vários deles. Enquanto isso, os três humanos ajudavam lutando também. Eddie usava um extintor para acertar a cabeça dos vilões. Saphire utilizava o alarme de incêndio e dava pontapés nas partes de baixo dos inimigos. Axel socava a todos que atrapalhassem.

Não demorou muito até chegarem onde o sinal do chip apitava. Os dois tercetos estavam separados por uma porta pesada feita de chumbo. Os ex-prisioneiros nem sabiam da presença dos amigos, porém, a equipe de resgate tentava se encontrar e formar o sexteto temível novamente.

Só que em ambos os lugares, lutas ocorriam. De um lado, Rockets soltavam seus monstrinhos contra os dois gigantes. Do outro, Luna, Lucy e Soli acharam uma saída da tubulação, só que foram parar na base de treinamento militar dos malvados. Naquela saleta, eram treinados tanto pessoas como Pokémons iniciantes. Não passava de dezesseis jovens e seus iniciais querendo se alistar a uma organização maléfica.

- Squirtle, Water Gun! – Disse um dos cadetes assustados.

- Ora, faça-me o favor, Garchomp Dragon Tail! – Exclamou Soli, que ficou surpreso pelo fato dos rapazes falarem japonês. Notando melhor, ele percebeu que eram conterrâneos. Ele libertou o torpedo azul de dois metros em direção ao careca ciano.

A cauda do dragão acertou em cheio a tartaruga que desmaiou.

- O que você fez com meu Turuga? – Berrou o jovem chorando.

- Valha-me Arceus! Sai dessa vida de mané! Todos vocês! Se eu ver mais alguém aqui treinando para ser um desses mendigos de boina, vocês vão sofrer com a ira do campeão da liga aqui!

Nem foi preciso o garoto avisar duas vezes. Quinze deles escaparam pela saída de emergência acoplada ao cômodo cinza. Os bonzinhos fariam o mesmo em seguida. Entretanto, um dos moleques ficou. Um garotinho de cabelos cor de mel arrepiados, que deveria ter uns catorze anos. Sua roupa era o uniforme exigido, contudo, parecia ser um garoto de rua. Seu parceiro era um Pichu, que estava pronto para disparar um golpe Spark.

- Meu nome é Takeshi. Assim como meus amigos, vim de uma família pobre do Japão. – Afirmou ele cabisbaixo para os intrusos – Meus pais morreram nas mãos do governo. A política e a polícia japonesa trabalharam juntas para isso. Fugi de Arakawa aos doze anos e segui para Kanto. Lá, recebi ajuda dos Rockets. Eles foram minha primeira família. Acolheram-me, deram-me comida e água, até um lugar para dormir. Contanto que eliminasse os corruptos seres dessa terra.

O som abafou-se nas últimas palavras do garoto. Seu olhar era assustador. Ele prosseguiu:

- Desde então, fui encaminhado com quinze amigos para o Brasil. Um país lotado de ladrões, corrupção e pessoas que não se preocupam com as outras. Treino aqui desde os dez anos. Não é um jovem idiota que vai me tirar de casa. Jamais acabaram com um sonho de alguém que viveu a vida indiferente aos olhares de outros. Nem que eu tenha que te matar! – Naquele instante, ele apontou para o menino de boné a sua frente - Pichu, Thunder!

Por incrível que pareça, um trovão enorme saiu do pequeno roedor. As luzes da sala apagaram com o curto-circuito e a descarga sobressaiu em Soli, que urrou ao levar a voltagem.

- Não! – Gritou Luna.

O ex-treinador caiu demasiado. Lucy deu um passo para ajudá-lo, mas o garotinho interveio.

- Paradas aí. Mais um passo e vocês serão as próximas.

As duas olharam para Takeshi. Ele estava preste a acertar mais uma vez um inocente. A meia-irmã do ferido perguntou:

- Por que você o machucou?

Lágrimas começaram a escorrer de seu rosto. O menino engoliu em seco, porém retrucou:

- Vocês não sabem a tortura que passei por culpa de vocês.

O clima pesado conseguiu parecer ainda mais sombrio. O pequeno lembrou:

- Eu tinha um irmão. Eu queria ser um ídolo da liga como ele. O meu maninho chegou até as finais. Só que nunca esquecerei a face de um vilão. Um arruinador de sonhos. Meu irmão perdeu nas finais para Soli Deanford! – Logo ele caiu em prantos também – Meus pais estavam em situação difícil e dependiam do dinheiro do prêmio para podermos viver juntos. O governo os levou para a prisão por cuidarem de um incapaz. E antes de ir ao conselho tutelar, fugi para os becos. Meu único parceiro foi esse Pichu, que foi um presente do meu irmão. Vivi aventuras com ele que nenhum ser poderia imaginar. Até descobri como fazê-lo aprender o Thunder!

O desabafo dele doía no coração de Luna. Justamente aquele Pokémon. Lembranças de um passado distante que ela não queria lembrar. Seu Raichu salvara Saphire de um atropelamento, mas morrera tristemente.

- Takeshi. Sinto muito, mas não foi culpa do Soli. Ele ganhou a liga honestamente e se soubesse, tenho certeza de que ajudaria seu irmão. Aliás, aposto que ele sente sua falta. Como é o nome dele?

- Axel Hikari.

E nesse momento, a porta atrás deles foi arrombada. Saphire e Ed estavam ofegando por causa de cansaço e uma figura corpulenta e sorridente se colocou na frente deles.

- Ax! – Gritou a adolescente, correndo aos seus braços. O rapaz a abraçou fortemente. Logo em seguida, olhou para o garotinho de cabelos cor de mel no canto da sala. Só poderia ser ele.

- Não posso acreditar. Takeshi?!

Sem palavras, o menino correu até a saída de emergência, que dava a um acesso da Liberdade. Blast colocou Soli em suas costas e todos começaram a perseguir o garoto.

O menininho era veloz. Logo já estava na rua, sem parar de correr. Os cinco amigos tiveram dificuldades para alcançá-los. Eles entraram no bairro da Sé, próximo a uma estação de metrô. O vai-e-vem de pessoas não parava e atrapalhava na hora de correr. Finalmente, o cadete parou perto de uma praça com fontes para descansar e Axel conseguiu alcançá-lo.

- Takeshi. Por favor, me ouça! – Gritou o garoto ofegante – Giovanni implantou coisas em sua cabeça. Eu vou te contar o que aconteceu.

O jovem continuou quieto e sem expressão.

- Um dos Pokémons daquele cretino é um Gengar. Os planos da Rocket eram ampliar o ensino a jovens de outros países. Isso incluiu o Brasil. Ele se disfarçou de vendedor e entrou em nossa casa. Ele fez isso como todos os garotos que estavam com você. O fantasma fazia você ter visões assustadoras e lhe mostrava razões para querer fugir de casa. Eu nunca cheguei a disputar a liga, pois perdi para Volkner. Mamãe e papai nunca foram presos. Eles estão em casa e te procuram até hoje. Vicentto descobriu algumas pistas que nos levaram até você. Mas nunca conseguimos encontrar a base deles, afinal elas estão no mundo inteiro e não sabíamos o país. Nossa mãezinha entrou em depressão após você partir. A única coisa real foi o Pichu. Eu realmente capturei um aos arredores de Snowpoint e lhe dei. – O rapaz menor fraquejou ao ouvir aquilo - Por favor, acredite no seu maninho.

O pequenino suspirou indeciso. A conversa parou quando Ken surgiu em cima de um Dragonair rasante.

- Acabou a brincadeira vocês dois! Hyper Beam!

Um raio âmbar saiu da boca da serpente celeste. Acertou em cheio os irmãos, que voaram na Praça da Sé. Soli, Lucy, Luna, Saphire e Eddie chegaram logo depois, vendo pessoas correndo assustadas com tal explosão.

- É aquele maldito da TV e do aquário. Se eu o pego...

- Sossega cabeção. Eu vou dar um jeito nele. – Falou a meia-irmã dele.

A adolescente se concentrou e libertou Maple da Pokébola. O primata lilás sorriu para a dona, que ordenou:

- Swift ao meu sinal.

O macaquinho assentiu, entretanto concordou. Enquanto isso, o dragão maléfico rastejou até o menor dos irmãozinhos.

- Ora, veja só. Um traidor! Você morrerá primeiro.

Outro raio ia ser lançado, mas o pequeno Pichu de Takeshi mordeu a cauda anil do Pokémon adversário, que urrou de dor.

- Que atrevimento. Acaba com esse rato de esgoto! – Ordenou Ken.

Uma ricocheteada veraz alcançou as entranhas do roedor, que foi lançado longe até o meio da rua

- Não! Thunk! – Exclamou o garotinho.

- Que nome ridículo. Combina com ele. – Gargalhou o herdeiro Rocket.

Antes de acontecer alguma coisa, Luna alertou:

- Agora!

O mico cor-de-malva libertou estrelas reluzentes de suas mãos acopladas a seu rabo. As constelações acertaram Ken, que caiu de cara no chão e ficou desacordado. Axel, mais atrás, levantou-se devagar tentando alcançar o Dragonair. Sua visão estava turva e sangue escorria de seu braço direito.

O golpe saiu da boca do Pokémon marinho. Takeshi cerrou levemente seus olhos e suspirou uma última palavra:

- Maninho...

Mas, o Ambipom fora mais rápido. O ataque Protect defendeu a vida do jovenzinho, enquanto o Empoleon de Soli já lançava um Ice Beam potente em direção ao oponente, que foi derrotado rapidamente.

Eddie usou os chicotes de Chico para prender Ken. Lucy auxiliava Ax a se levantar. Foi então que após o susto da quase morte de Takeshi, que veio outro.

Uma buzina ecoou. Um carro vermelho em alta velocidade não iria para tão cedo. O farol tinha sido aberto e vários veículos passariam na avenida ao lado. Thunk morreria atropelado.

E num piscar de olhos, Saphire estava lá. Ela se jogou em meio ao asfalto assim como Raichu se jogara no dia de sua morte. Luna soltou um grito sem voz, Soli e Ed correram para ajudar, mas era tarde demais.

Os automóveis passaram rapidamente e nada mais fora visto.

Nada mesmo. Nem sangue e nem os corpos dos dois. Tanto o Pichu quanto a menina haviam sumido.

- O que aconteceu? – Perguntou Eddie curioso.

A resposta foi simples. A menininha tinha usado o bueiro abaixo de seus pés para fugir. Por sorte, aquela tampa estava quase solta, o que deu para ela usar como rota de fuga junto do roedor. Não demorou muito para Saph sair alegre do esgoto após o semáforo ficar vermelho novamente. Em seu colo, o pequenino amarelo adormecido.

- Thunk! – Gritou Takeshi, que abraçou o herói de sua morte súbita.

As irmãs de abraçaram firmemente. Ao mesmo tempo, uma lágrima escorreu do rosto de Soli. Ed não perdeu a piada e com um cutucão de cotovelo disse:

- Até os homens choram, não é?

O mais velho pendurou o menininho de cabeça para baixo irritado.

- Calma, No Stress, Socorro! – Gritava ele.

Os seis estavam juntos de novo e mais um comandante se fora.
***

No aeroporto, onde aquela aventura começara, os sete amigos se despediam. Takeshi e Axel tiveram ferimentos leves e foram medicados rapidamente. Os dois iriam voltar para o Japão, para reencontrar seus pais e reviver os tempos felizes. Era chegada então a hora de se despedir.

- Até logo irmãos Hikari. – Disse Lucy que os abraçou. Ed, Soli e Saph fizeram o mesmo. Já Luna, se aconchegou no ombro de Ax e chorou discretamente:

- Você voltou tão rápido. E agora terá de voltar. Parece que você morrerá de novo.

O jovem encostou-se ao queixo da adolescente levemente e disse com sua voz serena:

- Eu vou voltar. Prometo. Por que eu simplesmente te amo.

E um simples beijo selou aquela conversa. O meio-irmão da garota virou a cara, talvez fosse por ciúme ou quem sabe proteção primogênita.

O voo partiu para Arakawa. O deles não demoraria a chegar. As três pistas que eles tinham conseguido até agora foram valiosas. Kakuna, Ekans e Ivysaur. Mas faltavam mais algumas. Não iriam desistir.

Ed recebera o pedido de desculpas dos três amigos, com exceção de Saphire. Ele contara a conversa de El Tornado e J no parque. Logo, descobriram onde seria seu próximo destino:

- Argentina. Ao menos uma viagem rápida né?

Os cinco riram e olharam o pôr-do-sol cobrir o saguão do aeroporto. Isso fez o garotinho relembrar uma frase que vira no mesmo horário no dia anterior:

“A sombra que nos acerca é o casulo da sociedade. O casulo que nos acerca é a sombra da obscuridade.”

A obscuridade de Ken tinha colocado ele atrás das grades. E o casulo de Takeshi tinha se esvaído para seu coração, a mariposa que voou e se libertou para um mundo sem fronteiras.

Continua...


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Mensagem por Pokémon-fics Seg 26 Set 2011 - 1:17

Ola Mud_ril! Capitulo grande, mas consegui comentar, bem o capitulo ficou muito emocionante e é uma pena que voltou a ser um quinteto novamente, e sinto muito em não ter muito o que comentar, mas foi muito massa em saber que Giovanni faz lavagem cerebrais nos jovens.

Porem, eu notei duas curiosidades: Takeshi é o nome japonês do Brock, e tambem o fato dos protagonistas dessa fic serem japonêses, mas terem nomes americanos porque será?

Enfim, espero o proximo capitulo! Very Happy Very Happy

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Mensagem por pikachu385 Sex 14 Out 2011 - 17:31

Super show esse capítulo Mud. Bem, os mistérios me deixam espantados e impressionado com as descobertas. A cada vez que leio, descubro novas coisas, parecem simples palavras que você escreve, mas sinto que elas são mágicas e escondem fantásticos segredos. Quem dera se os leitores soubessem as mensagens e críticas que você coloca, percebo a cada fic sua, mensagens criticando algumas coisas. Sim, meu friend, mesmo não sendo um do quarteto, gosto de ter sua pessoa como amigo. Enfim, sua criatividade é gigantesca, que sinto até vergonha em postar aqui. Nem achei erros no capítulo, de tão legal que achei, me senti como se fosse um dos personagens, meus parabéns!

Buenas Sortes!

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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 7 Empty Re: As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo

Mensagem por Gus Dom 16 Out 2011 - 13:05

Dia perfeito para ler sua fanfic. Fazendo frio, chovendo. Ai, ai. :3

Alguns Golbats e Raticates de defesa foram colocados em prática. Mas a dupla serpente e dinossauro acabou com vários deles.

Em minha opinião, acabaram ficaria melhor.

...


A sombra que nos acerca é o casulo da sociedade. O casulo que nos acerca é a sombra da obscuridade

Bela frase.

Nada a reclamar, amigo. Você é tipo o Swift, só que você nas fics e ele nas arts. Só dá pra dar elogios.

Não tem muito o que dizer, o capítulo ficou excelente!

Estou aguardando o próximo, MAD. ;D

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Mensagem por Arcanine-arcanon Qui 10 Nov 2011 - 16:03

Ok, Mud. Vim comentar para o senhor não ficar bravo comigo. Ok? Bom, faz um bom tempo que eu não comento em uma Fic, por isso não espere um comentário muito bom...

Eu gostei do capítulo, apesar de ter alguns contras que eu não gostei. E você não venha me dar explicações dos seus erros! ò3ó Brincadeira... Vamos lá. Você colocou bastante ação e suspense no capítulo. A introdução de Takeshi foi legalzinha. Eu fiquei com pena dele. Passar pelo que ele passou não deve ser fácil, coitado... Enfim, narração boa, descrição boa.

Oh Mud, todos sues fans no início dessa Fanfic querendo ver a Luna junto do Soli, e você apronta uma dessas, com a gente?! Vagabundo. -n Primeiro os dois viram irmãos, depois aparece o Axel de volta (que eu aliás não gosto muito dele, podia ter morrido mesmo). E depois Luna fica cheia das lambanças com ele? A_A Eu aposto também que dará Soli e Lucy.

Vamos aos erros. A primeira coisa foi que eu vi uma coisa sem sentido, que pra mim justificou a derrota de Ken. Ele é burro. Ele fez uma super armadilha de tortura para matar seus prisioneiros, que usava água. Até ai ok. Mas, que tipo de general/comandante coloca dois robôs para vigiar um local que tem aguá ali perto? E ainda mais uma TV de plasma? Isso pra mim não teve sentido.


O sinal de satélite emitido pelo chip do celular de Eddie apontava para um depósito de reciclagem atrás de um sushi-bar. Saph e Ax correram rapidamente até lá. Ao chegarem, notaram que o terceiro membro da equipe tinha sumido.

Vou falar de um erro que você vem cometendo a tempo, a velocidade das coisas. Tudo muito rápido. Em um instante, o celular de Eddie acha onde os amigos estavam, o pessoal corre até lá. Eddie some. Ou seja, no início de um pequeno parágrafo, Eddie está com seus amigos, e no fim, sumiu. Usou teletransporte. E outra coisa, mais importante: COMO RAIOS O EDDIE CONSEGUIU COMPRAR UM JOGO, NESSAS FILAS ENORMES DO BRASIL EM TÃO POUCO TEMPO?! Comofaz? Já sei, ele é ninja!

E agora, uma coisa... Alucinante, que parece ser de outro mundo. Muitas coisas extraordinárias acontecem na Fanfic. Axel milagrosamente ficou vivo, e um capítulo depois, re-encontra seu irmão num super acaso, que estava a milhões de quilômetros de distância dele. É muita coisa extraordinária, Mud. Você poderia ter introduzido o Takeshi a alguns capítulos atrás, e sei lá... Fazer alguma coisa que deixe isso menos extraordinário.

É isso, Mud. Viu que comentário feio? e_e Até mais, espero o próximo.

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Mensagem por Kurosaki Mud Dom 20 Nov 2011 - 14:01

CALMA CALMA, NÃO MORRI, OK u_u

Bas tarde procês. Meu PC quebrou com um pedaço do capítulo que estava escrevendo, depois tomei corageme e fui a luta, em seguida, escrevi várias folhinhas, oito na verdade e.e, e voilá!!

Aqui está o capítulo. Depois desse, faltam apenas três e o epílogo rapidinho.

Fiquem com os comentários do comentários e a fique -q

pokémon-fics escreveu:Ola Mud_ril! Capitulo grande, mas consegui comentar, bem o capitulo ficou muito emocionante e é uma pena que voltou a ser um quinteto novamente, e sinto muito em não ter muito o que comentar, mas foi muito massa em saber que Giovanni faz lavagem cerebrais nos jovens.

Porem, eu notei duas curiosidades: Takeshi é o nome japonês do Brock, e tambem o fato dos protagonistas dessa fic serem japonêses, mas terem nomes americanos porque será?

Enfim, espero o proximo capitulo! Very Happy Very Happy

Yo Pokéfics o/ Podeixá, os amigos vão e voltam, você verá. Nem me toquei que o Brock era Takeshi, lol. Bem, isso é coisa minha do japão com os EUA, e.e

Inté e espero seu coment ;D

pikachu385 escreveu:Super show esse capítulo Mud. Bem, os mistérios me deixam espantados e impressionado com as descobertas. A cada vez que leio, descubro novas coisas, parecem simples palavras que você escreve, mas sinto que elas são mágicas e escondem fantásticos segredos. Quem dera se os leitores soubessem as mensagens e críticas que você coloca, percebo a cada fic sua, mensagens criticando algumas coisas. Sim, meu friend, mesmo não sendo um do quarteto, gosto de ter sua pessoa como amigo. Enfim, sua criatividade é gigantesca, que sinto até vergonha em postar aqui. Nem achei erros no capítulo, de tão legal que achei, me senti como se fosse um dos personagens, meus parabéns!

Buenas Sortes!

Pikato o/ Puxa, valeu, sim coloco coisas extras aqui, ainda bem que gostou :3 Nossa, vlaeu pelo elogio, e continue a acompanhar o/

~Gus escreveu:Dia perfeito para ler sua fanfic. Fazendo frio, chovendo. Ai, ai. :3

Alguns Golbats e Raticates de defesa foram colocados em prática. Mas a dupla serpente e dinossauro acabou com vários deles.

Em minha opinião, acabaram ficaria melhor.

...


A sombra que nos acerca é o casulo da sociedade. O casulo que nos acerca é a sombra da obscuridade

Bela frase.

Nada a reclamar, amigo. Você é tipo o Swift, só que você nas fics e ele nas arts. Só dá pra dar elogios.

Não tem muito o que dizer, o capítulo ficou excelente!

Estou aguardando o próximo, MAD. ;D

Palhação, dia frio e chovendo -q É acabou mesmo, se refere a dupla não aos dois Poké. obrigado pela frase -q Oh, thx :3 AQUI ESTÁ O PRÓXIMO, GUSIN o/

Arcanine-arcanon escreveu:Ok, Mud. Vim comentar para o senhor não ficar bravo comigo. Ok? Bom, faz um bom tempo que eu não comento em uma Fic, por isso não espere um comentário muito bom...

Eu gostei do capítulo, apesar de ter alguns contras que eu não gostei. E você não venha me dar explicações dos seus erros! ò3ó Brincadeira... Vamos lá. Você colocou bastante ação e suspense no capítulo. A introdução de Takeshi foi legalzinha. Eu fiquei com pena dele. Passar pelo que ele passou não deve ser fácil, coitado... Enfim, narração boa, descrição boa.

Oh Mud, todos sues fans no início dessa Fanfic querendo ver a Luna junto do Soli, e você apronta uma dessas, com a gente?! Vagabundo. -n Primeiro os dois viram irmãos, depois aparece o Axel de volta (que eu aliás não gosto muito dele, podia ter morrido mesmo). E depois Luna fica cheia das lambanças com ele? A_A Eu aposto também que dará Soli e Lucy.

Vamos aos erros. A primeira coisa foi que eu vi uma coisa sem sentido, que pra mim justificou a derrota de Ken. Ele é burro. Ele fez uma super armadilha de tortura para matar seus prisioneiros, que usava água. Até ai ok. Mas, que tipo de general/comandante coloca dois robôs para vigiar um local que tem aguá ali perto? E ainda mais uma TV de plasma? Isso pra mim não teve sentido.


O sinal de satélite emitido pelo chip do celular de Eddie apontava para um depósito de reciclagem atrás de um sushi-bar. Saph e Ax correram rapidamente até lá. Ao chegarem, notaram que o terceiro membro da equipe tinha sumido.

Vou falar de um erro que você vem cometendo a tempo, a velocidade das coisas. Tudo muito rápido. Em um instante, o celular de Eddie acha onde os amigos estavam, o pessoal corre até lá. Eddie some. Ou seja, no início de um pequeno parágrafo, Eddie está com seus amigos, e no fim, sumiu. Usou teletransporte. E outra coisa, mais importante: COMO RAIOS O EDDIE CONSEGUIU COMPRAR UM JOGO, NESSAS FILAS ENORMES DO BRASIL EM TÃO POUCO TEMPO?! Comofaz? Já sei, ele é ninja!

E agora, uma coisa... Alucinante, que parece ser de outro mundo. Muitas coisas extraordinárias acontecem na Fanfic. Axel milagrosamente ficou vivo, e um capítulo depois, re-encontra seu irmão num super acaso, que estava a milhões de quilômetros de distância dele. É muita coisa extraordinária, Mud. Você poderia ter introduzido o Takeshi a alguns capítulos atrás, e sei lá... Fazer alguma coisa que deixe isso menos extraordinário.

É isso, Mud. Viu que comentário feio? e_e Até mais, espero o próximo.

Sua volta veio com tudo amigão :3 Eu falei que eles não namoram mais -q Vidente, de onde você tirou Soli e Lucy? o.o Não foi ele, foram os capangas, ok? u_u Ele é meio burrinho mesmo. A velocidada ç.ç Meu pior erro, não consigo melhorar, nesse cap também tem cenas, senão não consigo colocar tudo que quero .-. E Liba não tem fila, ok =p Arc, arc, dear Arc, você não vê que é manipulação dos Rockets? Eles são espertinhos e.e I liked, espero o senhor acá novamente, inté o/



O cap:

Capítulo 10- Cai a máscara de El Tornado
Haviam passado exatamente duas semanas e quatro dias quando o quinteto colocou os pés na Argentina. O fuso-horário estava acabando com eles, quando foram a Itália atrasaram o relógio, adiantaram ele novamente na China e depois ganharam algum tempo no Brasil. O relógio foi bonzinho dessa vez, apenas uma hora de diferença.

Isso sem falar do sono. Soli e Lucy dormiam muito em estado normal, imagine então confusos. Ed só pensava nas novas fitinhas baratas que comparara no bairro da Liberdade e Saphire penteava o cabelo de sua boneca. Já Luna, ficava olhando para o céu. Imaginou sua vida depois das pistas. Estaria em casa com seus amigos e familiares e já poderia sentir os lábios carnudos de Axel tocando os seus novamente. O avião dele deveria estar indo ao Japão junto de seu irmão caçula Takeshi, que foi mais uma cilada Rocket.

Os cinco estavam em uma Limusine com um motorista de confiança de Vicentto. O voo fora tranquilo, já que a distância era curta. As ruas de Buenos Aires eram pacíficas comparadas a São Paulo e Pequim. Atravessavam o bairro de Montserrat em direção a Plaza de Mayo, principal ponto turístico argentino. De lá, iriam a um hotel da região para pensar e analisar sobre pistas e claro, esperar uma mensagem de J.

Aliás, fora J que os levara para o país de prata. Ed ouvira uma conversa entre El Tornado e a estranha figura. As intenções do mexicano eram boas, mas Giovanni o controlava. Eles iriam se encontrar em algum lugar da cidade e decidir o que deveria ser providenciado.

Mas Luna não podia negar que o vai e vem do motor e as curvas das ruas, não davam soninho. O relógio tiquetaqueava sem dó no ritmo de sono. O som mudou repentinamente quando um apitinho mais sonoro veio do contador de tempo. Novamente ele tocou. O som foi ouvido mais três vezes até a menina se tocar que não era o relógio do carro. Seis vezes. Ela procurou de onde vinha o chiado. Sete. Ela achou algo embaixo do banco de Lucy. Oito. Ela percebeu tardiamente que uma bomba estava cronometrada e iria explodir a qualquer momento. Nove.

- Eddie, Saphire, pulem do carro depressa!

A adolescente foi a única que fez isso. Soli acordou com o grito e os dois menores se assustaram. Lucy babava e o motorista virava uma curva. Dez.

A menina tinha apenas ralado um cotovelo e viu a explosão enquanto se reerguia no asfalto. Chamas subiram até a altura dos arranha-céus. A carcaça fez um baque mudo ao cair. Ela queria gritar, mas estava sem voz. O choro escorreu em sua flácida pele até suas pernas.

Uma pequena luz de esperança lhe aliviou. Ela viu Ed e Saph do outro lado da rua, pulando apenas uma fração de segundo antes do carro explodir. Eles estavam feridos, mas eram apenas arranhões e pequenas queimaduras.

- Ai meu Arceus! Crianças, vocês estão bem? – Indagou uma mulher na rua em castelhano. Logicamente, apenas Luna entendera.

Uma multidão se formava em Montserrat. Por sorte, ninguém de fora do veículo se ferira. O movimento dos veículos pararam para desviar da combustão.

A menina abraçava os dois pequenos com força. O trio chorava em desespero. Os bombeiros tocavam suas sirenes ao longe, chegando talvez em dois minutos ao local. Porém, para a felicidade deles, um vulto saiu das chamas. Era um pinguim em tons de âmbar, o Empoleon que já lhes salvara tantas vezes. Ele estava chamuscado, mas isso nem de longe o afetava. Em suas asas, eles trazia duas pessoas. O primeiro era Soli, semi-acordado com algumas gangrenas e ferimentos feios. Já na outra asa, Lucy desmaiada e com quase todo o corpo queimado, respirava com dificuldades.

- Na hora que você me acordou – começou a falar o dono do Empoleon, parando para tossir um pouco – achei que fosse um ataque Rocket. Libertei o primeiro Pokémon de meu bolso.

Os bombeiros e uma ambulância haviam chegado. Socorreram Lucy rapidamente. As mangueiras com ajuda de Azulia e do âmbar apagaram o fogo. O motorista havia falecido, infelizmente. Todos foram ao hospital. Nada importava agora, se seriam presos ou voltariam para casa. A saúde era a coisa mais importante.
***

Depois de cinco horas cansativas no Hospital Privado Sudamericano, o médico apareceu. Luna levantou subitamente e perguntou em castelhano:

- Então doutor, como estão nossos amigos?

O doutor estava cabisbaixo, mas respondeu:

- O menino está fora de perigo. Alguns poucos arranhões e intoxicação pela fumaça. Terá alta amanhã de manhã.

Ela traduziu aos outros dois e eles se aliviaram.

- E a Lucy? – Indagou a adolescente.

- Ela sobreviverá, mas...

Uma pausa dramática dominou a sala. Porém, o médico confessou:

- A amiga de vocês ficará paraplégica.

Nem foi preciso traduzir. O choro do trio voltou com o restinho de lágrimas que eles tinham. A situação era perigosa de fato. Mas agora, eles sentiram na pele.
***

Albert falava do jato particular Rocket com seu chefe, Giovanni. O ex-soldado da Guerra do Golfo usava um blackpower escondido por um quepe e roupas verde oliva e cinza. Seu chefe usava um terno laranja-cenoura e uma gravata amarela. Os dois começaram a discutir:

- A bomba assustou-lhes um pouco. Mas não matou nenhum. Ao menos aleijamos a gulosa.

O líder olhou para um relógio Rolex de prata que estava em seu pulso esquerdo.

- Você sabe muito bem que não encontrei nenhuma pista Al. Já aqueles infelizes podem ter encontrado três ou mais! Eu não admito que um simples grupinho débil de crianças faça isso comigo. Helga foi parar numa cela de segurança máxima italiana. Nem mesmo eu consigo libertá-la. Toshiko morreu por causa daquele fedelho. E Ken...

As palavras não conseguiam sair de sua boca. Pagar suborno aos brasileiros era fácil. Mas os ladrões da prisão o mataram antes por troca de dinheiro.

- Portanto, não falhe! A gente pode ter tirado uma do caminho. O outro voltou para o Japão. Restam quatro. Não estou te mandando a toa da América do Norte para a do Sul. Além disso, temos o problema do Tornado. Ele está sob meu controle, entretanto acho que seria capaz de largar tudo para ajudar aqueles bebês.

Albert pegou um copo de uísque e virou tudo em sua garganta.

- Pode deixar patrão. A bomba foi um aperitivo. Estarei chegando a menos de duas horas. Eles sofrerão um pouquinho mais.

Acenando, Giovanni desligou e Albert se acomodou no assento do avião.
***

No dia posterior, Soli saiu da ala hospitalar sem ferimentos graves. Apenas uns arranhões e chamuscados, mas novinho em folha. Lucy só poderia conversar com eles no dia seguinte.

Luna tomou uma decisão difícil. Mas era a certa. O quarteto deixou o hospital e pegou um táxi até um hotel. Deixaram suas coisas lá, acomodadas e ligaram o notebook. A caça ao tesouro maluca teria de continuar, os Rockets avançavam sem piedade. Esse seria o desejo da amiga deles. E o único jeito de salvar o mundo.

Na internet, entraram no e-mail de Luna e encontraram um recado já esperado de J.

Olá meus caros

Sinto pelo que aconteceu a amiga de vocês. Contudo, devemos prosseguir. A pista da rodada quase me custou à vida. Estou do outro lado da cidade e não chegaria rápido o bastante aí. A dica dessa vez está na embaixada de outro país. Uma longa história, ela estava na Patagônia, mas um país encontrou a pista por acaso e levou até sua embaixada. Suspeito que foi algum Rocket. A bandeira da nação é simples. Duas faixas, uma vermelha e uma branca. Depois, a senha é 953. Por fim, olhem na última gaveta. Uma listinha de coisas úteis para se levar: Lanterna, corda e um Pokémon aquático. Sei que conseguirão. E só uma constatação, o lago resplandece na beira do redemoinho. Seu olho é fatal, mas seu coração é uma pérola guardada a sete chaves num vasto oceano, além do pequeno lago.

Eles releram o comunicado cerca de cinco vezes. A primeira parte parecia ser verídica. Ed ouvira J dizendo que marcaria um encontro com El Tornado na Argentina. Isso talvez demonstrasse que estavam no caminho certo indo para lá.

Se a pista estava na Patagônia, provavelmente poderia ser um Pokémon de gelo. Ou até de água. Mas a lista era extensa quanto esses tipos, especialmente o segundo. Em seguida, localizaram seu destino. Polônia. Na verdade, a embaixada dela. Sua bandeira era uma longa faixa branca encima de uma vermelha. Como era outro local frio, fazia sentido.

Corda eles tinham na mochila, tal qual lanterna. E Pokémon aquático, Azulia e Empoleon seriam suficientes. A parte final fora a mais confusa. Eles pesquisaram lagos em Buenos Aires e não encontraram muitos. Em seguida, procuraram Embaixadas polonesas no país.

- Córdoba e Mar de la Prata! Tem uma em Rosário também. Mas e Buenos Aires? – Indagou Saphire.

Luna raciocinou muito e pensou.

- Talvez não seja Polônia. Vire a bandeira de cabeça para baixo.

Agora a faixa vermelha era superior e a branca inferior.

- Essa bandeira é de Mônaco. Procurem sobre consulados de lá na cidade.

Após uma hora de busca, eles desistiram novamente.

- Não, sem chance. Não temos indícios de consulados de lá na Argentina. Se o príncipe deles quiser vir aqui procurar, eu agradeço. – Ressaltou Ed.

- De volta a estaca zero. E me refiro a zero graus, Polônia. É melhor irmos para Rosário nessa tal embaixada e...

Soli estava falando quando Saphire exclamou feliz do outro lado do cômodo. Assim como todos os hotéis que eles passaram, era grandioso e sofisticado, com boa qualidade. Cortesia de Vicentto, que os metera nessa furada.

- Alto lá! Achei uma coisa que pode fazer a gente esquentar essa busca pelas pistas.

A bandeira de Mônaco estava na tela do laptop de Saphire. Os outros três indagaram:

- O que é?

- Aí está! – Respondeu.

Todos olharam, mas não entenderam.

- Essa é a bandeira de Mo...

- Ei! Não é isso que vocês estão pensando. Essa bandeira é da Indonésia!

Luna sorriu. Como ela pode esquecer as aulas de Geografia? Mônaco e Indonésia tinham as mesmas bandeiras, mas a do primeiro era menor, enquanto a do segundo era maior.

- Brilhante maninha!

Após dois minutos, sabiam onde deveriam ir.

- Consulado indonésio, localizado de frente a um lago famoso, na Rua Mariscal Ramón Castilla. É tudo ou nada. – Completou Luna.
***

Por volta das três horas da tarde daquele mesmo dia, eles chegaram à frente do consulado. Era um casebre branco quase esfarelando devido a traças e cupins, pilares gregos sustentavam um pórtico indonésio. Ao redor, muitas árvores e um enorme lago que eles já esperavam encontrar, cujo nome era Castin.

Soli usava óculos de Sol e uma jaqueta preta de couro. Parecia até o Exterminador do Futuro, contudo, era só um disfarce. Luna e Saphire fizeram tranças e usavam vestidos semelhantes, exceto pela maior ter um cor-de-rosa e a menor um azul, que realçava seus olhos. Já Ed, trajava uma roupa leve, bermuda e camiseta cor de bege e tênis em tons de creme.

Eles estacionaram o carro no estacionamento do lago, já que ao redor dela havia um parque com pista de Cooper. Eddie começou a falar:

- Cara, isso ta igual ao Brasil. Água na OCA, na cela de vocês e plantas no parque do Ibirapuera. Aliás, tinha um laguinho lá também. Deja vu corre solto aqui...

Saphire tampou a boca do melhor amigo e ele se calou. Os outros dois agradeceram. Como era um local público, adentraram sem mais nem menos.

O lugar parecia abandonado. Por dentro, as contas de luz e água deviam ter se esgotado tanto que cartas pediam o pagamento. Nas paredes, imagens de cartazes feitos por artesões das ilhas de Jacarta e instrumentos para a prática de Silat, luta local famosa. Vestimentas de batik e ikat se espalhavam no chão. Alguém tinha arrasado o local.

- Meu Arceus! Quem faria uma coisa dessas? – Indagou Saphire.

Um baque surdo ecoou dos fundos do lugar. Uma sala menor ficava aonde seria o quintal do consulado. O quarteto se aproximou, apontando a lanterna. O feixe apontou para uma sala marrom reluzente. Parecia que uma parede de cascalhos havia sido construída lá. Seria como máscaras cobrindo uma saleta para cobrir algo.

Eddie bateu o punho em uma das cascas. E por incrível que pareça, aquilo se mexeu por uma fração de segundo. E como efeito cascata, um por um as cascas de mexeram, desde as do chão até as do teto.

- Acho que não foi uma boa ideia... – Comentou Soli.

Logo, eles se juntaram no único ponto cego no centro da sala. As coisas que se mexiam eram Kabutos, Pokémons escaravelhos. O grupo se agrupava em cima dos seres humanos.

- Temos que fazer alguma coisa senão irão nos comer vivos! – Exclamou Luna.

A mesma libertou Ambipom, o macaquinho sorridente. As baratas se aproximavam cada vez mais, como num filme de terror. O macaco usou o golpe Protect subitamente para sua defesa e claro, de seus companheiros.

- Galera, se conheço o Maple, ele não aguentará mais de um minuto se essas coisinhas subirem em cima do escudo holográfico. – Constatou a adolescente dona do primata. – A gente precisa sair daqui!

O tempo passava enquanto eles pensavam numa solução. Cada passinho dos insetos âmbar causavam enxaqueca neles. O égide rosado estava coberto por criaturas asquerosas, que queriam comer após ficarem adormecidas.

- Não dá, nós vamos morrer! – Gritou o caçula da equipe.

- Se segurem, é nossa única chance! – Decidiu-se Soli – Torterra vai!

O Pokémon continente apareceu no meio deles e quebrou a proteção jogando tudo e todos espremidos para fora do círculo. Mas era essa a estratégia final, pois o peso exacerbado da tartaruga rachou a tábua de piso frio do chão, levando eles para o subterrâneo da embaixada da Indonésia.

A altura era aproximada de três metros, todos caíram de súbito e pousaram no chão. Maple como era apto para pular com facilidade, pousou levemente no solo inferior. E, além disso, segurou com cada uma de suas caudas uma pessoa, no caso, sua amada dona e a irmã da mesma.

Ed já não tinha a mesma sorte de suas amigas, sua queda foi diretamente no chão. Por conta do destino, tinha água lá para amortecer o baque, entretanto, ele se feriu de perfil, ralando o abdômen e o joelho. Já o último dos garotos se salvou, pois desabou em cima de seu amigo Torterra, que causou um tremo quando tocou com suas leves patinhas até a terra.

Já os pré-históricos, apenas poucos caíram e se afastaram por medo do quelônio grotesco. O resto parou na sala como se nada tivesse acontecido.

- Ai, minha barriga! – Urrou o pequeno garoto no canto.

Soli desceu de seu monstrinho e as meninas saíram das palmas fofas do mico para auxiliar o amigo.

- Não se mexe, eu tenho um remédio aqui! – Falou Luna.

Ela chacoalhou um spray e o pressionou espalhando tudo no ferimento.

- Peraí, é aquele aerossol que arde pra... – Ele parou de falar e gritou de dor.

- É esse mesmo! – Ironizou a menina sorrindo.

Todos riram um pouco. Observaram o subsolo do consulado com atenção após amenizar a dor de Ed. Era uma gruta subterrânea, onde cristais azuis se espalhavam iluminando a caverna e água escorria das estalactites que brotavam das paredes.

À frente, ouvia-se o barulho de um lençol freático que abasteceria o lago Castin em alguns quarteirões.

- Aposto que J sabia dessa passagem. Deveria ter algum botão para abrir isso e deveríamos usar a corda para descer, mas os Kabutos foram algo extra. Outra armadilha dos Rockets, quem sabe. – Declarou a inteligente do grupo.

Eles concordaram. Foi então tomada uma decisão após raciocinarem.

- Vamos nadar um pouquinho galera, está quente aqui. – Brincou Soli.
***

Azulia virou uma enorme embarcação. A corredeira freática era fortíssima, mas a serpente marinha era resistente. Torterra e Maple haviam retornado para suas Pokébolas, contudo, ainda estava difícil navegar naquelas águas. Quando enfim avistaram uma construção, já deveria ter passado umas duas horas.

E a dita não era nada mais que uma eclusa. Ela tampava a segunda parte do riacho secreto. Como estava abandonada, eles passaram sem problemas. Após um pouco mais de tempo, outras seis foram pequenos obstáculos no caminho deles.

- Para que tanta segurança desperdiçada? – Indagou Saphire. – Achei que ao menos teriam guardas se fossem importantes.

Porém, depois da última eclusa, perceberam que tinha um dedinho maléfico desde o começo lá. Um grande portão de pedra com a letra R vermelha se encontrava a uma milha de distância.

- Rockets, é claro! – Falou Ed. Ao mesmo tempo, eles desciam da Gyarados, que por sinal voltava a sua esfera rubra e alva para descansar.

- Creio que isso está abandonado. – Disse Lu - Não havia guardas nos pontos de partida e nem aqui. Bem que J disse, se a pista estava na Patagônia, agora está aqui. Atrás dessa porta.

Eles olharam para a barreira de seis metros de largura por sete de altura. Como ela estava trancada, Soli deu a ideia de arrombá-la. Usou seu Infernape com o golpe Close Combat, mas parecia que o material da estrutura era feito de diamante, pois nem uma lasca saiu daquilo.

- Deve haver algum jeito... – Comentou Luna.

Enquanto isso, Saph olhou para uma pedra do tamanho de uma bola de futebol com um tom esverdeado, diferente dos cristais azulados da caverna. Ela estava isolada em um canto, o que fez a atenção da pequenina se voltar ao brilho estranho que pulsava do rochedo.

- Isso aqui é um computador! – Notou ela quando tocou no fragmento.

Os outros foram ver e perceberam que a menininha tinha razão. Um teclado semelhante a uma calculadora e uma tela se encontravam cravados na rocha.

- É isso! O recado do e-mail, a senha é 953! – Constatou a adolescente inteligente.

Ao digitar os três números, um barulho de tremor se espalhou e a porta se abriu. Eles correram e entraram no local escondido, deixando o fluxo do rio atrás.
***

Albert matou seus dois capangas que se passavam por indonésios e olhou para a pista. Uma estátua de um Pokémon, feita de madeira, semelhante a um totem. Giovanni ia ficar feliz, afinal, seria a primeira pista deles. Ele só precisaria voltar pelo fundo do lago Castin e emergir até a superfície.

O soldado riu maleficamente e começou a voltar. Subia calmamente os patamares de uma estrutura de ferro. Entretanto, sentiu alguém lhe puxar pelas pernas durante a sua trajetória e isso o fez cair de cara no chão.

- Quem ousa...

Ele se virou irritado e olhou para um homem musculoso com uma máscara, igual a um lutador mexicano. A traição realmente ocorrera. Ou ele tinha descoberto a verdade.
***

Era uma sala enorme, mas tinha apenas uma escrivaninha e nada mais. Foi essa a visão de Eddie da ala após o portão. O cômodo era todo branco e algumas listras pretas o faziam parecer uma zebra, mas a bancada com gavetas no centro de lá era o destaque.

- Lembrem-se do e-mail, última gaveta!

Dito e feito. No compartimento final estava uma espécie de alarme. Luna pegou-o e apertou o botão que estava embutido no aparelho.

Uma das paredes se moveu por completo repentinamente após o gesto. Fumaça e poeira saíram juntos do barulho de chaminé de navio.

Uma escada em caracol para um andar acima seria o próximo passo. Saphire foi a primeira, seguida por Luna e pelos dois rapazes.

Eram degraus que não acabavam mais. Eles subiam e andavam, mas nada de saída. Até que depois de dez minutos subindo, um pedaço de madeira que viria a ser um alçapão bloqueava-os do fim.

A menininha levemente fez a tábua correr, porém, ouviu uma voz peculiar vindo do outro lado:

- Seus dias de maldade terminaram Albert.

Era um sotaque castelhano, só que Saph sabia que seu sequestrador na Itália tinha essa voz.

Lu parou no meio do caminho, assim como sua irmã. Soli e Eddie trombaram sem ver que as meninas tinha cessado a subida.

- Por que vocês...

Ambas fizeram o sinal de silêncio para eles e os garotos se calaram.

- Como assim Tornado? Lembre-se que a vida de sua filha está nas mãos de meu patrão!

A voz que estava conversando com o mexicano parecia de ator americano, em tons graves. Como conversavam em espanhol, apenas Luna entendia e cochichava para seus amigos a tradução. Além disso, havia água no lado de cima, pois ouvia-se o final da correnteza indo desaguar no lago.

- Não mais Albert, não mais. Descobri que vocês mentiram para mim desde o começo do ano. Minha filha já está morta há muito tempo.

Uma rápida pausa aconteceu. Em seguida, o outro homem falou:

- Como soube?

- Bem, sempre prezei pela vida de mi hija, fiz o combinado com vocês. Primeiro em Roma, sequestrei a coitadinha daquela menina. Depois, espanquei o moleque na China. Fora que os persegui no Brasil. Sobretudo, vocês falavam que se eu tirasse um deles do meio do caminho, minha menininha voltaria. Mas não, me enganaram como sempre. Descobri que Bianca foi sequestrada no começo do ano por um cara chamado Isaac. Ela foi levada para a base principal Rocket e lá foi esquartejada após gravar algumas mensagens. Em seguida, enviaram-me esses vídeos e segui suas ordens a preço de nada. Agora eu quero vingança, começando por você!

Barulhos de passo foram ouvidos, mas Albert foi mais rápido.

- Espere aí furacão. Vamos com calma. Tenho dois motivos para que você não me mate. Primeiro, estou com esta estátua que é a quarta pista, vinda diretamente do sul da Patagônia.

- Foi por isso que você matou esses dois?

Apesar de não ver, as meninas ficaram com asco ao saber que uma dupla de capangas tinham feito o trabalho sujo por nada e que estavam mortos logo acima. Além é claro, de imaginar uma criançinha esquartejada por causa do mal. Assim como El Tornado, os Rockets usavam as pessoas com chantagens e violência.

- Sim meu caro. Além disso, tenho uma bomba em meu corpo. Ela é potente o bastante para explodir eu e você e ainda nos afogar aqui para sempre, já que o canal que passa logo ao lado irá encher até não sobrar mais nada.

O musculoso soltou um palavrão seguido de um grunhido. Estava num beco sem saída.

- Eu decidi. Eu posso morrer, mas será em honra a minha filha!

Dois passos pesados ecoaram e o quarteto saiu do alçapão. Luna gritou algo e pela segunda vez naquele dia, de forma rápida e louca, alguém havia morrido por causa de uma bomba.

Assim que a fumaça se desfez, a água começou a subir, levando três corpos a boiarem e os outros cinco a nadarem.

Por sorte, a catástrofe fora para os capangas, Albert havia se suicidado, mas Luna libertara Maple no segundo final e tinha usado o proteger em todos. Afinal, aquela bomba poderia ter atravessado um simples pedaço de madeira e ter matado todos eles.

Agora, o trio de malvados boiava sem rumo. Enquanto isso, os outros subiam na água rapidamente até a escada que levava ao fim do lago, por onde Tornado havia chegado antes, assim como Albert. O lutador não estranhou o fato de bisbilhoteiros terem lhe espiado, até parecia que ele sabia do paradeiro deles, talvez tivesse ouvido os sussurros subterrâneos ou apenas pressentido a presença dos quatro.

- Eu sei que você está do nosso lado desde o começo, só que aquele soco no olho doeu, tá? – Falou Soli.

O lutador disse:

- Desculpa, era a vida da minha filha em risco. J me contou que viriam para cá atrás da quarta pista e que minha filha estava morta. Afinal, ela é uma deles.

Todos pararam por um segundo.

- Como é que é, J é um Rocket? E é uma mulher? – Indagou o mais velho indignado.

O nível da água alcançou os pés deles e a velocidade dobrou rapidamente. Faltava pouco para chegarem ao fundo do Castin e saírem de volta a superfície.

- Crianças, sei que vocês vão sobreviver, mas não sei se viram a estatueta totem. Era uma coruja com uma espécie de chifre na cabeça. – Lembrou ele.

- Um Noctowl? – Sugeriu Luna.

- Esse mesmo. É um Pokémon conhecido na região fria, aposto que quem quer que o tenha encontrado deve ter tido um trabalhão.

Nesse instante, eles acharam à porteira por onde estava a saída. Soli saiu e rapidamente foi obrigado a prender a respiração. O lago já ficava do outro lado e por sorte o menino escapou. Água agora saia dos dois lados, como um tampão. Os outros quatro se seguravam na escada.

- Não vamos ter muito tempo! Para o lago perder a força, vai ser preciso que o nível de água dessa sala se equivale ao do buraco de cima. – Gritou Tornado.

Luna imaginou uma panela furada no topo no meio de uma bacia cheia de líquido. Ao mesmo tempo, uma dona de casa enchia o recipiente central com água. A panela ia enchendo dos dois lados até se equivalerem. Assim como a situação em que eles estavam. Se ficassem, morreriam por afogamento. Se tentassem sair pela escotilha, a força da gravidade junto da pressão subaquática os mataria, impulsionando-os de volta ao salão transbordando.

- Ok, daqui até o teto teremos cerca um minuto. É o tempo para nós quatro sairmos daqui.

Todos concordaram. Esperaram mais três minutos e o nível se igualou.

- Agora!

Correndo contra o tempo, Saph foi a primeira e conseguiu sair normalmente. Do outro lado, Soli tentava voltar para ver o porquê da demora de seus amigos, porém, a profundidade era grande.

Na superfície, Saphire arfou de cansaço e disse ao meio-irmão:

- Na hora que você abriu a portinhola, por sorte conseguiu passar, a pressão não conseguia deixar quem estava dentro da sala sair.

O garoto pediu desculpas, mesmo não sabendo que seu erro não foi proposital.

Enquanto isso, Luna já saía do lago, encharcada. Após lhe acudirem, o tempo passou e nada deles virem.

- Faltam o Ed e o Tornado. Por que eles estão demorando? – Perguntou ansiosamente o adolescente.

Alguns metros de profundidade abaixo, o caçula do quarteto estava com o pé preso na escada.

Tornado já ia sair quando viu esse problema:

- Por que você não nos disse isso antes? – Rugiu ele de fúria.

- Eu só vi agora! – Retrucou o pequeno.

Ele mergulhou quase sem ar para salvá-lo. Não tardou para o menininho começar a segurar a respiração para sobreviver também.

Após quinze segundos, Eddie sentiu seu pé saindo do degrau e conseguiu escapar pelo compartimento.

O rapaz chegou até a superfície e arfou como um doido. Depois de ser socorrido pelos amigos, ouviu a pergunta de Luna:

- Onde está El Tornado?

Ele fechou os olhos e começou a chorar. Tinha sido salvo por um cara desconhecido. Ele perdera a vida para poder salvar Eddie. Nada mais importava.

Foi o que ele achou, até ver bolhas saindo do lago e um corpo musculoso emergindo.

As lágrimas de tristeza viraram alívio. O novo amigo deles tinha vivido. Todos socorreram o homem e se abraçaram na borda do Castin. Os pescadores e habitantes da região estranhavam tudo aquilo. De onde surgiram quatro jovens e um maluco?

Já os amigos sabiam, era mais uma vitória deles.
***

Lucy comia gelatina de uva quando recebeu a visita de seus amigos. Contente, ela mostrou que já comia o décimo potinho seguido da gosma roxa. Não era de se espantar, vindo da menina mais comilona do mundo.

- Então, acharam a pista?

Eles explicaram a história toda para a menina. Ela estava feliz e nem parecia estar abalada pelo fato de perder a mobilidade das pernas.

- E você? Como está?- Perguntou Saphire.

- Estou ótima! Bem, o probleminha aqui debaixo não vai me fazer parar a busca pelas pistas.

Todos protestaram na hora, mas ela falou:

- Estou com vocês e não largo. Afinal, comida de hospital é uó. Eu queria é um belo de um bife ancho, só que nem para isso essa pista serviu. Agora queria provar o strogonoff.

Todos ficaram curiosos com essa resposta de Lucy, contudo foi Ed que perguntou:

- Como assim, você quer comer....

- Ah, não falei? Esqueci, um telegrama de J veio até aqui. Dentro só estava escrito. Encontrem-me em Moscou. Na Rússia tem strogonoff oras!

Todos riram. Ao longe, eles viram o Sol se pondo, esperando dois dias para Lucy sair do hospital e poderem ir para o próximo destino. El Tornado havia dito para eles que começaria uma nova vida, longe das pistas, assim como fizera Takeshi com Axel. Afinal, aquilo tudo era um jogo, onde as peças eram os seres humanos. E a vida corria os riscos pela ambição.

O lago Castin naquele exato momento resplandecia. A sucção fazia pequenos redemoinhos, semelhantes a tornados. No meio dele, o olhar de um Noctowl de madeira quebrado, destroço de um lugar para se esquecer e partir em frente.

Continua...
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Mensagem por Gus Sáb 26 Nov 2011 - 20:18

Oi, Mud;

Cara, o começo do capítulo foi tenso. Essa explosão do nada aí foi meio esquisita, mas foi marcante. A reação dos personagens na hora e um pouco depois da explosão foi boa, ficaram bem tristes mesmo. Infelizmente o motorista morreu e Lucy paraplégica, omg! Surpreendeu, sério, ninguém esperava. Continue assim, sempre surpreenda os leitores. ;3

Ken Morreu? :’D Não se pode brincar com prisioneiros brasileiros. u-u No hospital, você poderia ter trabalhado mais. O cenário, a tristeza e etc. No final, quando voltaram para o mesmo eu não gostei. A menina ficou paraplégica, e nos próximos dias fica sorrindo comendo gelatina? Nunca! Isso foi aí foi um grande fail. Ela ficaria bastante abalada, poderia fazer-la ficar sem apetite, sim, seria bem estranho, e o pessoal poderia ficar com ela, ou pelo menos um dos quatros, não é? Então, estou dizendo que o drama que foi bom no começo, ficou devendo no final. Fora isso, teve algumas coisinhas que vou citar...


Em suas asas, eles trazia duas pessoas

O Empoleon trazia, então “ele”
...

Já o último dos garotos se salvou, pois desabou em cima de seu amigo Torterra, que causou um tremo quando tocou com suas leves patinhas até a terra

Tremor.
...

- Isso aqui é um computador! – Notou ela quando tocou no fragmento.

Leia, notou ela, feio/estranho/bizarro, “Notou-a ou a notou, ficaria melhor.”
...

Lu parou no meio do caminho, assim como sua irmã. Soli e Eddie trombaram sem ver que as meninas tinha cessado a subida.

Tinham cessado...
...

- Crianças, sei que vocês vão sobreviver, mas não sei se viram a estatueta totem. Era uma coruja com uma espécie de chifre na cabeça. – Lembrou ele.

A mesma coisa, “Lembrou-o ou o lembrou é melhor”
...

É isso, amigo. Fora isso e mais aquilo, ótimo, um dos seus melhores, se não foi o seu melhor capítulo!

Não demore pra postar, dessa vez eu vim rapidinho em. -qn


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Mensagem por Kurosaki Mud Seg 26 Dez 2011 - 18:51

Olá para quem fica :3 A área tá meio mortinha, o dó. Bem, agradeço de coração aos que ainda leem. Trago aqui o antepenúltimo capítulo da saga. Muaha. Bem, agradeço ao Gus pelo coment, valeu amigão ^^

Capítulo 11- O J da questão
O Kremlin de Moscovo parecia um bolo enfeitado de neve, como açúcar de confeiteiro. Saphire rangia os dentes de frio, mesmo com um casaco de pele falsa de Ninetales, um par de botas felpudas, calças de agasalho pesadas e um gorro com pashmina acoplado. Os outros quatro estavam calmos quanto à temperatura, por incrível que parecesse.

Durante o voo de Buenos Aires até Moscou, Luna havia recebido um e-mail de J. O local de encontro era na Praça Vermelha, a mais famosa do país. O quinteto tinha aguardado a mística ajudante num frio de -10º C. Após quinze minutos, um carrão vermelho apareceu cantando pneus e entrou na alameda mais próxima a eles. O vidro do banco de trás abaixou e revelou um vulto coberto com um turbante de cachecol marrom e óculos de Sol.

- Entrem. – Pediu uma voz doce.

Apressados, os cinco entraram na máquina aerodinâmica, Soli carregou Lucy e a ajeitou rapidamente e o motorista pisou no acelerador.

Do lado direito, J e os rapazes e do esquerdo, as meninas. No meio, uma mesinha com quitutes e refrigerantes.

- Sirvam-se. – Ofereceu a moça.

Com exceção de Lucy, todos rejeitaram a comida. Nenhum deles dialogou até o caminho do esconderijo da garota. O percurso durou meia hora até uma estrada velha de terra, onde a neve cobria os vestígios de civilização e uma cerca gasta separava-os de um destino.

- Chegamos. – Anunciou o motorista no banco da frente.

O sexteto saiu do carro e logo em seguida Ed notou algo significante no velho cercado de ocre:

- Um R vermelho! Aqui é uma base Rocket?!

Os outros quatro se assustaram. J respondeu:

- Sim. Mas não se preocupem. – Nisso, ela tirou o turbante e o óculos – Estou do lado de vocês.

Luna ficou boquiaberta ao reconhecer uma garotinha singela e maquiavélica. Tinha cabelos cor-de-rosa presos por elásticos e altura mediana. Uma das comandantes que deviam perseguir aqueles que interrompessem ou atrapalhassem a busca pelo tesouro. E o pior de tudo, uma das herdeiras daquela organização de vilania. Juliana Splendore, filha de Giovanni.

- Você nos enganou! Isso é uma armadilha! Confiamos em você. Tornado acreditou na suas palavras! – Gritou iradamente a adolescente esperta.

- Eu sou aliada, eu já disse! Essa entrada leva ao meu quarto, onde tranquei tudo e isolei a base dele. Uma das pistas está lá embaixo!

Isso parou o choro incessante da japonesa. Em seguida, a mesma fez um intenso interrogatório:

- Como você fala japonês e espanhol?

- Sei cerca de quatorze idiomas diferentes da escola de ouro dos acadêmicos Rocket. Meu pai me obrigava a aprender tudo isso. – Respondeu ela.

- As pistas que você nos deu são verdadeiras. Mas o seu pai ou outro cadete ou membro teve acesso a elas?

- Jamais! Vou contar a verdade para vocês, me dêem uma chance que explico tudo! – Pediu.

Os cinco se entreolharam. Lucy deu um sinal positivo. Eddie acenou com um sim, Soli hesitou, entretanto sorriu levemente. Saph se juntou a eles e por fim, Luna deu seu veredito:

- Ok, pode contar.

A menina ajeitou seu pulôver e começou:

- Meu pai nunca foi boa pessoa, como vocês sabem. Ele perdeu minha mãe logo depois de meu nascimento em um acidente de automóvel. Naquela época, Ken e eu não sabíamos da morte dela. Ele nos alistou para a Equipe Rocket e aprendemos a ser um membro com orgulho e maldade. Nos treinamentos, maltratei Pokémons, humanos e até aprendi a ser arrogante. Os estudos eram puxados, mas quando se completa nove anos de treinamento, ganhamos um atestado sênior da organização. Hoje, tenho doze anos, portanto, desde os três pratico maldades. Não posso negar que queria continuar a fazer tudo isso e ter parte do mundo para mim. Recentemente, meu pai nomeou-me como comandante da Oceania, da Rússia e dos polos. Vocês receberam aquele dossiê pelo celular que mostrava nossas fotos e funções, o que não está errado, portanto, posso pular essa parte. Mas, desde que a caça por esse tesouro inimaginável começou, eu me pergunto o porquê de meu pai ficar tão obcecado. Dia desses, ele estava bêbado e ordenou a queima de uma floresta estrangeira inteira e das vilas próximas para testar uma bomba chamada Gear Crash.

Houve uma pausa dramática após esse nome. Luna constatou:

- A floresta do Iêmen que explodiu três semanas atrás. Não posso acreditar que até nisso vocês estavam envolvidos.

Juliana continuou:

- Bem, em seguida, protótipos de armas foram criados para devastar a todos. Isso vem desde a época da Ilha da Ilusão, como vocês bem sabem. Um exemplo recente desse desenvolvimento bélico foi o Cilindro K-45. Ela causou um atentado no aeroporto da região de vocês e matou dezenas de pessoas.

Soli lembrou:

- É por isso que sou foragido da polícia, culpa dessa maldita bomba. E só piorou quando aquela mulher Chucrute nos obrigou a tomar sonífero em Goa e nos levar ao avião com aqueles esquisitos.

J deixou cair uma lágrima ao ouvir isso. Logo após, explicou:

- Esses capangas que estiveram com vocês. Um deles morreu na queda do avião. Mas a outra, meu pai matou-a fatalmente a sangue frio diante de meus olhos. É por isso que comecei a ajudar vocês. A estátua de Romeu na casa de Julieta, o enigma de terracota na China, os e-mails no Brasil e na Argentina. Não que eu ame vocês, porém, queria a vivacidade de meu pai novamente. A maldade dele era grotesca, só que agora está sobrenatural. Ele pode matar a qualquer um no mundo, inclusive a mim. E tenho a sensação de que ele sabe que eu o traí.

Os cinco ficaram calados e a menina continuou:

- Ele matou os capangas da Patagônia pela pista. E Albert tinha uma coruja entalhada em seu peito.

Saph percebeu:

- Noctowl. A quarta pista.

- Sim. Ele está perto de conquistar o mundo. Além disso, forçou Helga a dizer tudo que sabia sobre a busca da Itália e achou o enigma no seio de prata. No Brasil, com a morte do meu irmão, ele ficou mais irado ainda. Vocês não acompanham mais noticiários, contudo, meu pai usou um dos cilindros explosivos na OCA e a explodiu para achar o terceiro Pokémon. Os membros brasileiros encontraram a inscrição no Obelisco do Ibirapuera. Em Xian, um dia após vocês encontrarem a segunda mensagem, uma misteriosa explosão ocorreu próximo do local da morte de Toshiko. Os especialistas que reviraram o local dizem que faltou apenas a estátua do Ivysaur.

- Espera! Isso tudo que você está contando é inacreditável! Você quer dizer que...

Lu nem acabou de falar, pois Juju concluiu:

- Giovanni está próximo da última pista. Ele devastou o arco do triunfo em Paris e junto de Al Shakel, encontrou a dica número cinco. Portanto, falta apenas uma!

Todos se espantaram. Aquilo não podia estar acontecendo. Todo o trabalho deles nas últimas duas semanas fora devastado por um lunático em menos de uma. Além de ele ter matado centenas de inocentes com atentados, estava a um passo da dominação global.

- Juliana, precisamos saber agora mesmo a pista parisiense! –Pediu Lucy.

- Eu disse, está lá embaixo! Tem um elevador hidráulico que leva ao meu quarto. A gente pode ter que atravessar uns dois andares até a base de pensamento russo. Dentro dela, os arquivos da França estarão conectados em um computador central, cuja senha eu sei. Invadimos o PC e roubamos meu jato particular para irmos até os Estados Unidos, antes que meu pai chegue com o ultimato.

- Espera, quer dizer...

Soli parou de falar. A última pista estava na terra do Tio Sam e o mal tinha cerca de poucas horas para chegar primeiro.
***

O elevador parou em um quarto do tamanho de um estádio olímpico. O papel de parede era pink florido. Milhares de bichos de pelúcia, armas, eletrônicos e até uma montanha russa estavam espalhados.

- Isso é o que chamo de quarto bacana. Sem o armamento, é claro. – Comentou Lucy.

- Não temos tempo. Eu tenho um plano que pode dar certo. Quero que libertem todos os seus Pokémons!

Logo, algumas Pokébolas voaram pelo ar. Treze monstrinhos apareceram confiantes e saudáveis, incluindo dois de Juju.

O plano foi arquitetado e discutido. Em seguida, começou a operação pela quinta pista.
***

Mais um dia cansativo para os capangas Rockets. O estranho era o sumiço de Juliana naquele momento. Seu pai iria conquistar o mundo e ela não dava ordens há algum tempo. Kelkon, o mordomo da garota, foi investigar. Abriu a porta e...

- Zebstrika, Thunder!

Uma rajada elétrica o fez desmaiar.

Juju avançou com Saphire até os corredores da base. Era tudo ou nada.

Azulia, nada discreta, serpenteou nas alas e salas quebrando as paredes. Hora ou outra dava um golpe de cauda forte nos inimigos que a avistavam, sem alarmar o resto do prédio. Ao mesmo tempo, Soli montava em seu Pidgeot e Eddie em Blast. Os dois voavam pelo corredor sul para chegarem ao equipamento eletrônico e assim podê-lo ter destruído. Luna e Lucy ficaram no quarto como uma retaguarda para evitar fugas indesejadas e também, como mais espertas da equipe, para executarem um plano em Nova York.

Alguns capangas enfrentavam a turma deles, outros fugiam e avisavam aos colegas. O alarme já havia soado quando uma dupla de garotinhas montada em uma cobra e em uma zebra chegaram ao segundo andar.

As ordens da Tríplice Oculta haviam sido claras. Juju era uma traidora. Ela deveria morrer.

Mal sabia ela que o trio secreto estava lhe aguardando para lutar, sob ordens de Giovanni. E um deles estava a menos de cem metros de distância.
***

As meninas do quarto rosa já tinham bolado sua estratégia. Vicentto conseguira um helicóptero para vinte minutos. Em seguida, o sexteto partiria para um hangar secreto e pegariam um jato novo, já que o de Juju estava fora de cogitação por causa de sua traição. O avião os levaria até uma cidade dos Estados Unidos. Juliana sugeriu três: Nova York, São Francisco e Washington. A capital, a megalópole e uma cidade de tradição. Uma delas seria alvo da Equipe Rocket em questão de minutos.

As duas estavam pensando quando Lucy ouviu um barulho:

- Você ouviu isso?

Novamente, um sonzinho singelo surgiu.

- Sim. – Respondeu Luna.

O som se multiplicou incessantemente até virar uma explosão no centro do quarto. Torterra e Garchomp tinham ficado para auxiliar as meninas, Maple e Hitmontop. Um homem de cabelos grisalhos, porém jovem, apareceu. Usava uma manta cinza e moicano. Seus olhos pareciam de lince.

- Prazer meninas. Meu nome é Hylon. Aquele que não morre e volta pelas cinzas. O coração de ferro e a alma metálica. Um membro da Tríade de Extermínio, da Tríplice Oculta.

Em seguida, o homem libertou seis Pokémon. Um Magnezone, quatro Magnetons e um Registeel. Aquilo estava fácil demais até aquele momento.
***

Eddie aprendeu que Soli merecia mesmo título de campeão da liga. Ao se aproximar dos circuitos eletrônicos, uma mulher de cabelos ciano e unhas da mesma cor esperava sorridente. Ao seu lado, um Cryogonal, dois Beartics, dois Spheals e um Regice carregavam raios de gelo.

- Atirem rapazes. – Falou ele calmamente, esticando seus lábios brilhosos.

Se o Blast não fosse um tipo fogo, eles estariam perdidos. O Charizard usou um lança chamas potente e evitou que o pior acontecesse. A mulherzinha riu.

- Quem é você? – Indagou um dos rapazes.

- Meu nome é Helen. Aquela que não sente frio e se torna parte dele. A friagem em pessoa, o poder em maldade. Um membro da Tríade de Extermínio, da Tríplice Oculta.

Soli não foi com a cara da mulher e libertou Infernape, Empoleon e Luxray. Pid já estava pronto para o que der e vier e Chico também estava preparado ao lado de Ed.

Uma batalha começou. Os dois Beartics foram avacalhados pelo pinguim âmbar. Suas asas brilhavam como lâminas e atiraram nos ursos que lutavam sem dó e nem piedade no mesmo nível. Parecia um balé personalizado com as asas de ferro. As foquinhas subiram no ombro do Regice e usaram a técnica mais poderosa do time. O octógono se ergueu como uma estrela acima de seu Deus e um quádruplo raio de gelo atingiu Pidgeot, os Beartics e Empoleon juntos. Os quatro foram derrotados com um único golpe.

- Não! Retornem! – Exigiu Soli. Perdera dois Pokémon que ficariam com grandes sequelas daquela explosão fria. – Você sacrificou seus próprios amigos para acabar com meus parceiros?

Ela riu novamente e disse:

- Amigos? Parceiros? São meras ferramentas inúteis! E tenho a mais forte possível aqui comigo! Regice, Avalanche Devastadora!

- Chico! – Gritou Ed, já preparado para um contra-ataque.

O Snivy ricocheteou seus chicotes com as duas Spheals que davam suporte nos ataques de gelo e as derrotou, tirando-as dos ombros do bloco congelado.

O iceberg Pokémon gigante ficou confuso, mas disparou o tal golpe potente. Blast e Infernape usaram respectivamente Fire Blast e Flare Blitz.

O impacto explodiu tudo ao redor. Uma fumaça enorme surgiu e se dissipou levemente, era uma mistura de vapor, fuligem e condensação.

Resultado final: Infernape estava bem ferido, porém, pronto para batalhar. Blast estava caído, sem forças. Helen tinha se ferido com o impacto e os circuitos atrás dela tinham sido destruídos, a energia tremeluzia a todo o momento. O Cryogonal perdera suas forças também. Soli e Ed estavam chamuscados e feridos, contudo vivos.Chico e Luxray tinham se defendido do pior. E Regice ainda estava de pé, só que na mesma situação de seu rival primata.

- Ora, cada um perdeu mais um. – Comentou ela sadicamente – Vou exterminar esse macaco, esse gato e essa planta junto de vocês!

A dupla ficou quieta. Porém, Soli falou após uma pausa:

- Técnica Fogo de Zeus. Agora!

Infernape e Luxray olharam para ele. O mesmo assentiu e os dois concordaram.

O primata começou a usar Flame Wheel. Ao mesmo tempo, o felino carregava sua força com Charge. Helen não entendia o que iria acontecer e ordenou:

- Regice, Zap Cannon e Ice Beam!

O iceberg rodou seu bracinhos e libertou uma esfera dourada. Ao mesmo tempo, de algum lugar de sua cabeça, um ponto azulado semelhante a um cristal emergia para a batalha.

O leão em sua frente já estava recarregado e decidiu usar Thunder no parceiro. Fogo e trovão se misturaram na roda e ele partiu para acabar com o lendário Pokémon.

O Regi soltou sua carga de poder em contrapartida. Outra explosão aconteceria. O impacto ocorreu e os dois se chocaram para ver quem ganharia aquilo. Faíscas, brasas e granizo voavam para todos os lados. Uma mistura de força e ataques jamais visto.

Até que depois de algum tempo, via-se que a vitória era de Regice. A técnica seria ultrapassada pelo poder.

- Eu pensei que conseguiríamos. – Lamentou Soli. Ele colocou um par de luvas que tinha no bolso e correu até o encontro de golpes. Começou a empurrar seus parceiros, para dar mais impulso no ataque - Ed, quero que você fuja e procure ajuda.

O garotinho negou e começou a chorar. Seu amigo estava começando a arriscar a vida para vencer um inimigo. Isso era inaceitável para ele.

- Não! Eu não vou te deixar perder!

O adolescente se assustou com aquele tom de voz do amigo. O menininho trombou com as costelas do outro jovem e começou a empurrar com mais impulso a roda de fogo. Chico no mesmo instante, começou a brilhar ao sentir os sentimentos do dono. A perseverança e a esperança de vencer.

O Snivy se despedia para uma forma maior, com folhas em suas costas e chicotes mais longos.

- Servine! – Falou Eddie surpreso. – É a nossa chance amigão. É tudo ou nada.

A serpente concordou. Usou o golpe Slam no Fogo de Zeus. O impacto foi tanto, que o jogo virou. A labareda sobressaiu os seres humanos, que foram lançados para trás. O orangotango se chocou com o lendário e decidiu a luta.

Regice estava caído nos pés deles. Infernape também desmaiara, contudo, Luxray e Chico estavam prontos para mais batalhas.

- Não! Meu trunfo caiu nos meus pés! – Exclamou Helen irada. – Eu vou matar vocês com minhas próprias mãos.

A mulher retirou uma faca de prata de sua bota. Começou a correr e pulou em direção ao ex-campeão da liga.

O leão saltou até a frente de seu dono e disparou uma discarga elétrica na mulher de gelo, que acabou caindo em cima do totem, desmaiando também.

- Essa foi por pouco. – Comentou Ed.

Soli o abraçou, algo difícil vindo dele. A luz já tinha sido cortada, os alarmes não ressoavam e as câmeras falhavam. A missão deles tinha sido cumprida. Eles voltariam para o quarto de Juju, rumo aos EUA. Os dois subiram no dorso do gato elétrico e partiram com Servine no ombro de seu dono. O calor dos amigos vencera a frieza da maldade. Mais uma vez.

Continua...



Preview: Luna e Lucy enfrentam um dos membros da tríade. Ao mesmo tempo, Juju e Saphire encaram o mesmo problema. Soli e Eddie partem para a ajuda, mas será tarde demais? Não perca o penúltimo capítulo ^ ^

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Mensagem por marcel_5 Qua 28 Dez 2011 - 19:01

Quando soube que a J era uma Rocket, pensei que era a Jessie XD

Ele colocou um par de luvas que tinha no bolso e correu até o encontro de golpes. Começou a empurrar seus parceiros, para dar mais impulso no ataque

Achei meio Fail essa parte, tipo, do que essa luva é feita ? Adamantium ?

Quanto ao capitulo, achei pequeno, mas com um bom conteudo.

E que tal uma 3ª temporada ?








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Mensagem por Hyurem Dom 15 Jan 2012 - 16:02

E ai mud beleza? Li sua fic a pouco tempo e gostei muito. A história dela é a melhor que já vi! Muito ação, aventuras e pistas geniais! Gostaria de ter pelo menos metade das suas idéias e criatividade.

Gostei muito do jeito que você juntou o Mundo Real com o Mundo dos Pokémons. As criaturas poderosas junto com terroristas e assasinos.

Sobre o chap, ficou muito legal e a mesma dose de aventura que teve em todos os outros. Só achei que eles estariam perdidos se o Soli não estivesse na equipe. Regice, Registeel e Regirock?! chocado Desse jeito fica fácil da Equipe Rocket dominar o mundo, né!?

Bom, espero que os dois próximos chaps sejam melhores que esse já que já ta acabando.
Bom, poste logo e continue assim.

Tchauzin tchau

P.S.: Rimô!


Última edição por ~Gus em Dom 15 Jan 2012 - 16:42, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Retirando alguns emoticons/pyongs.)
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Mensagem por Kurosaki Mud Sáb 4 Fev 2012 - 21:10

Olá pessoinhas do planeta Terra que ainda leem aqui além de mim :3 Estou animado, a fic está na reta final, penúltimo capítulo agora, nem revisei o final de tanta ansiedade. Aos que leem, boa sorte, vocês vão precisar xD. Antes, dois novos leitores, que honra :33

marcel_5 escreveu:Quando soube que a J era uma Rocket, pensei que era a Jessie XD

Ele colocou um par de luvas que tinha no bolso e correu até o encontro de golpes. Começou a empurrar seus parceiros, para dar mais impulso no ataque

Achei meio Fail essa parte, tipo, do que essa luva é feita ? Adamantium ?

Quanto ao capitulo, achei pequeno, mas com um bom conteudo.

E que tal uma 3ª temporada ?


Olá marcel. o/
xD Mas fique tranquilo, a Jessie é má, a Juju é boazinha.
Foram de borracha, devia ter especificado, era para resistir a eletricidade -q Mas ficou fail mesmo e.e
Puxa, valeu pelo coment, mas estou decidido, tudo termina aqui ;3 Continue a comentar \o/


Hyurem escreveu:E ai mud beleza? Li sua fic a pouco tempo e gostei muito. A história dela é a melhor que já vi! Muito ação, aventuras e pistas geniais! Gostaria de ter pelo menos metade das suas idéias e criatividade.

Gostei muito do jeito que você juntou o Mundo Real com o Mundo dos Pokémons. As criaturas poderosas junto com terroristas e assasinos.

Sobre o chap, ficou muito legal e a mesma dose de aventura que teve em todos os outros. Só achei que eles estariam perdidos se o Soli não estivesse na equipe. Regice, Registeel e Regirock?! As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 7 459983 Desse jeito fica fácil da Equipe Rocket dominar o mundo, né!?

Bom, espero que os dois próximos chaps sejam melhores que esse já que já ta acabando.
Bom, poste logo e continue assim.

Tchauzin As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 7 65664

P.S.: Rimô!

Puxa, muito obrigado Hyurem, assim fico envergonhado. Embarassed Valeu ^ ^ COMO VOCÊ SOUBE DO REGIROCK? O.O -nnnnnn Ficou bem melhor esse, aposto, ao menos de conteúdo. Tchauzin e continue a comentar o/

Ao cap. Eu achei ele pequeno, mas o conteúdo foi o máximo colocado. O melhor fica pro final =p :

Capítulo 12- Lutas de corpo e alma

Juju e Saphire quase foram atingidas por um deslizamento de pedra enorme. As duas estavam indo até a sala de comando da base Rocket na Rússia. A missão delas era pegar nos arquivos a quinta pista. Soli e Eddie deviam cortar o fornecimento de energia e Luna e Lucy ajudariam na hora de bolar um plano para irem aos Estados Unidos. Mas, naquele momento, a herdeira da organização percebeu que seu pai descobrira sua traição.

Em sua frente, um homem de cabelo ralo e alaranjado, pele parda e braços musculosos as olhava com olhos pretos tristes na escuridão. Ao seu lado, dois Golens, dois Geodudes, um Probopass e um grotesco Regirock erguidos em posição de batalha.

- Bryan. Você está a mando do meu pai? Os outros dois também? – Indagou Juliana com lágrimas nos olhos. Helen, Hylon e Bryan haviam sido professores dela nos anos que passou no covil. Eles a ensinaram a batalhar e vencer seus desafios.

- Não aceito ordens de uma víbora que desrespeita os padrões Rocket. Achei que você fosse alguém de confiança, porém, me enganei. Sinto que seu pai tem razão, Ken era o real herdeiro do trono. E as ordens dele são claras, te matar.

Nesse instante, Zebstrika e Lopunny pularam na frente da dona. Azulia já estava em posição de batalha também. Ela disparou uma Hydro Pump que fez os Pokémons recuarem alguns passos.

- Probopass, carregue. Vocês cinco, técnica boliche. – Disse o homem.

No mesmo instante, um obelisco de rochedos saía do Regi. Os outros quatro monstros montaram uma fila em frente dele enquanto um raio de gelo e outra hidro bomba eram lançados dos monstrinhos das meninas.

Contudo, o lendário foi mais rápido. Ele soltou o ataque no Golem maior, que rebateu como uma sinuca nos da frente. Ao chegar no Geodude menor, o impulso era grotesco. Nem água e gelo puderam parar o estrondo, logo, Azulia e Lopunny foram arremessadas longe e desmaiaram de cansaço.

- Essa não! – Exclamou Saph retornando sua amada serpente. – O Zebstrika é um tipo elétrico, não vamos vencê-los com facilidade.

Nesse instante, a energia elétrica que os cobria falhou.

- Soli e Ed. Eles conseguiram! – Animou-se Juju. No mesmo instante, apenas a zebra era avistada, com seus relâmpagos amarelados reluzentes. Não demorou muito para que um brilho vindo do Stone Edge do Regirock colidisse com o equino, que perdeu a luta.

- As próximas são vocês duas! – Falou Bryan.

A dupla se abraçou perante a morte, não podiam fazer mais nada. Mas, por sorte, um Servine invocou seus chicotes de cipó e cessou o Strike homicida.

Atrás delas, um enorme e brilhante Luxray rugia para lutar. Ed e Soli vinham em seu dorso.

- Meninos! Ainda bem que vocês nos encontraram! – Gritou Saphire abraçando seu meio-irmão instantaneamente.

- Devemos agradecer a velocidade do meu garanhão aqui. – Brincou o adolescente.

Mal deu tempo deles falarem e outras três rochas se locomoveram até a direção deles.

Servine ricocheteou um dos Golens, mas seu impacto causou sua derrota, já que estava cansado da luta contra o Regice. Luxray impactou-se com um Golem e o mesmo efeito do inicial de planta aconteceu com o felino, que perdeu a luz e a força, caindo em frente a seu combatente, também derrotado.

Restavam ainda um Geodude, o poderoso Regirock e o intacto e imóvel Probopass. Eles não teriam chance. Mas, tudo é realmente possível. Um raio rosado emergiu em frente a eles. Em meio à batalha, um Hariyama, um Machamp, um Pikachu, um Haxorus, um Alakazam, um Delibird e um Glaceon surgiram junto de quatro pessoas. Os quatro jovens olharam estupefatos para um homem musculoso, tal qual Bryan, estralando os dedos, pronto para um combate direto. Ao mesmo tempo, um garoto e seu irmão mais velho, já ordenavam para seus Pokémon cuidarem dos oponentes. E um cara de sobretudo marrom, com um bigodinho ridículo e sotaque italiano olhava para eles com desdém.

- Não posso acreditar! – Exclamou Soli.

Vicentto sorriu e disse:

- Era minha vez de entrar na luta.

- Na verdade, eu falei que não acreditava que você ainda tem esse bigode ridículo. – Gargalhou o jovem enquanto o milionário o olhava com uma cara de veemência.

- Então vocês receberam minha ligação? – Indagou Juju ao jovem alto em sua frente.

- Sim. – Respondeu Axel, sorridente. Ele deu mais uma ordens ao dragão de estimação e prosseguiu sua conversa - Eu aproveitei o teleporte do Alakazam e mostrei a ele as fotos que você tirou daqui. Assim, ele só precisou imaginar o local e conseguimos vir até o covil. Por sorte, nos deparamos com vocês.

Takeshi e seu Pikachu, já evoluído desde o Brasil, lutavam fortemente contra o Geodude, que mesmo com vantagem, perdia de lavada para o roedor.

El Tornado acariciou as meninas e permitiu que sua dupla de Pokémons lutadores acabasse com Regirock.

- Voltamos para ajudar vocês. Juju mandou a mensagem para Ax, ele e Takeshi vieram até mim e depois até o italiano. Em seguida, nos preparamos e viemos para cá. – Explicou o lutador castelhano, com sotaque espanhol. Por sorte, Saphire tinha aprendido um pouco com Luna desde a Argentina.

No mesmo instante, o monstrinho psíquico que servira de meio de transporte caiu de exaustão. Primeiro no Japão, depois na Argentina, em seguida Itália e agora Rússia. Finalmente seu poder se esgotara. Seu dono lhe recolheu, agradecendo o esforço.

- Juliana, suba no Delibird e vão até a sala dos arquivos. Contamos com vocês.

A ave natalina sorriu e agarrou a menina pelo ombro. Os dois passaram por cima do embate entre Regirock, Hariyama e Machamp. Tornado lutava soco a soco contra Bryan. O mesmo bracejava:

- Vocês não podem me vencer! Eu sou Bryan. Aquela que tem coração de pedra e cabeça de rocha. A força física de Atlas, o soco de um lutador de boxe campeão. Um membro da Tríade de Extermínio, da Tríplice Oculta!

Porém, Tornado deu-lhe uma cabeçada, fazendo-o desmaiar. No mesmo instante, Pikachu vencera o Geodude e os lutadores davam o golpe final no lendário. Enfim, acabara.

- Ótimo, vamos correr e ajudar a Juju! – Comemorou Vicentto.

Entretanto, eles pararam. O Probopass, no cantinho do corredor, começou a ter seus olhos brilhando. Seu dono lhe dissera, que se ele e o Regi perdessem, seu poder seria libertado.

O magnetismo do moai começou a mover os cinco Pokémons de pedra caídos. Um furacão em espécie de pinball da morte ocorria naquele instante. Um dos Golens atingiu Machamp e Hariyama, que caíram de dor. Um dos Geodudes, atingiu Takeshi em cheio. O garoto gritou e sua cabeça começou a sangrar fortemente. Logo em seguida, ele desmaiou.

- Maninho! – Berrou Axel, desviando de Regirock por pouco. Todos começaram a gritar em pânico. Mesmo sem força e com os Poké inconscientes, aquilo era um tática de emergência planejada para matar a tudo e todos. Ed empurrou Saphire para o chão, escapando de perderem a cabeça. Soli e Vicentto os imitaram. Tornado segurava os Golens com as mãos, algo incrível até mesmo para ele, que recuava passos pelo esforço. Axel socorria seu irmão enquanto tentava-lhe acordar. O Regirock caiu em cima do Glaceon e do Pikachu, com muita força, o que aumentou o caos com os gritos de Vicentto, retornando seu mascote de gelo. Haxorus segurava um dos Geodudes com sua força restante da batalha anterior. O outro atingira agora o estômago de seu próprio dono, que com a força do impacto, deveria ter ido dessa para a melhor.

Ed observou o narigudo possuído. Aquilo mataria todo mundo da sala. A saída mais viável seria detê-lo. Então, teve uma ideia. Era a última que tinha. Lembrou da luta contra Helen ao ver o Glaceon ferido sendo retornado e pediu ao amigo, não muito longe:

- Soli, liberte o Pidgeot, é nossa salvação.

- O que?! – Vociferou o campeão, talvez por não ouvi-lo em meio a confusão ou por causa do choque da frase – Ele foi derrotado pela maluca de gelo.

- Solta ele. É nossa única chance. – Pediu.

O rapaz hesitou, porém, libertou a ave esbelta e congelada. A penugem dele estava intacta dentro de um cubo de um metro de altura por um e vinte e cinco tanto de comprimento quanto largura. Um Ice Heal poderia ser a salvação, contudo, era algo que eles não tinham no momento. E o garoto já tinha pensado na outra alternativa para descongelá-lo.

- Como suspeitei. Ele só está no estado de congelamento. – Ele virou a cabeça para o Pokémon mais próximo dele, Haxorus. – Ei, amigão cor de oliva que não sei o nome, por favor você pode usar uma rajada qualquer nele? Por favor!

O dragão, mesmo não reconhecendo o rapazinho com frequência, entendeu. Ele se virou contra a polaridade magnética exalada do Geodude que segurava e libertou uma Dragon Breath forte em tons de violeta e amarelo. O ataque fez a esfinge de Pidgeot derreter rapidamente e lhe deixou se recompor novamente, fora de um cubo de gelo. Após sacudir suas asas, o penoso estava do lado de seu dono, que balbuciou algo como “Ajude o Ed”.

No mesmo instante, o olhar do menino ainda fitava o Haxorus.

- Agora, me passe esse Geodude! – Pediu o garotinho resistindo ao vento de polaridade que refletia em sua cara. O Pokémon guilhotina jogou o rochedo imóvel com dois bracinhos sem força para Eddie apanhá-lo sem se machucar. Ao mesmo tempo, ele já montava no pássaro.

- O que você vai fazer? – Perguntou Saph enquanto um Golem rasante sobrevoava sua cabeça, escapando da mão de Tornado.

- Vou nos salvar!

O Pidgeot voou por cima do furacão magnético. Ele aterrissou perto do Probopass, como o menino havia lhe pedido.

Ed então saltou do dorso da ave. Ele caiu como um meteoro em cima do bichorongo narigudo. No instante de encostar-se ao moai, ele arremessou com tudo o Geodude que segurava. O estalo foi direto e forte. Os tímpanos humanos presentes doeram com o timbre. O molequinho deu um rolamento para a direita e desviou do impacto, caindo abruptamente no chão. A testa da estátua viva rachou-se e o Pokémon se despedaçou inteiro, como um vaso de porcelana em encontro com uma bola de basquete. Uma explosão de luz aconteceu e o magnetismo cessou na hora. Agora sim, estava tudo acabado.

- Eddie! Você nos salvou! – Comemorou Saph, que correu até ele e lhe levantou, dando em seguida um enorme beijo. Ele realmente não esperava por aquilo.

Axel chorava ainda por Takeshi. Ele estava vivo, mas seria por pouco tempo. O mesmo valia para o Pikachu e o Glaceon esmagados.

Um bip tocou no braço de Vicentto. A voz era conhecida dos ouvidos de Soli e Saphire:

- Vi, estou com o avião aqui em cima. Liguei para Trent e ele arranjou um ponto de escala para fazermos nos Estados Unidos. E Catarina decidiu vir comigo.

- Espere. É a Natalie? – Indagaram os dois.

O italiano confirmou. No Natal, eles tinham conhecido a irmã mais nova de Vicentto, uma loira linda de dezenove anos. E não era só isso. Trent era o irmão de Hélio, ou seja, o tio de Saph. Ele também passara as festas com a família e cuidava de empresas aéreas nos EUA . Já Catarina, era irmã de Rose e tia de Soli. Ela tinha uma empresa russa de radares. Todos estavam presentes no dia em que a busca pelas pistas começara.

- Você contou a eles?

Logo que contei a vocês, eles ouviram. Seus pais souberam há pouco tempo também, pois estavam doidos atrás de vocês. Afinal, a polícia viu as câmeras do aeroporto e reconheceram Soli no dia da explosão feita por Isaac. Eles foram até a casa de vocês. Não pude contar isso antes, pois vocês precisavam seguir a busca pelo tesouro.

Os dois começaram a chorar. Toda sua família estava envolvida indiretamente naquela droga de caça ao tesouro. Eles haviam sido enganados por seus entes queridos. A vontade do adolescente era de socar Vicentto. Mas, se ele pensasse bem, Takeshi, Axel, Tornado, Juju. Todos eles foram amigos o tempo todo. Novas amizades por um meio em comum. A busca das pistas. Soli nunca se sentira tão amigável e participante ativo de um grupo na vida. Aquela sensação realmente lhe mudara, a ponto de não ter inveja de sua irmã, de abraçar Ed e de ter compaixão por seus Pokémons. Ele não se arrependera de nada naquela maluca história de Vicentto. Lucy estava numa cadeira de rodas e Takeshi na beira da morte. Muitos sofreram pensou ele. Contudo, muitos sofreriam ainda mais com a Rocket no poder. Ele havia tomado a decisão certa.

E então, ele abraçou Vicentto, suspirando um obrigado, que morreu no céu de sua boca.

***

O Delibird pousou na frente da sala de arquivos Rocket, deixando Juju levemente no chão. A garota digitou uma senha em um computador de proteção ao seu lado. Após um sinal vermelho mudar para verde, a dupla avançou. Quando a menina entrou, deparou-se com uma enorme sala de metal com armários de ferro com cadeados e folhas de papel em todos os lugares. Porém, isso não lhe interessava.

Ela se virou de costas para ver um computador de talvez três metros de altura só em sua tela. O teclado tinha tamanho grotesco também, cada tecla media talvez o tamanho de sua palma da mão.

Juliana digitou uma série de códigos fazendo o PC trocar toda hora de página para chegar até o máximo possível de acesso até a pasta onde estaria a quinta pista.

Na semana anterior, ela vira seu pai e um dos comandantes Rocket conversando, aliás, o único que não havia sido preso ou morto além dela, Al Shakel.
Flashback

O árabe usava um estranho turbante dourado e azul e seu rosto esticado com um sorriso malicioso por baixo de um finíssimo bigode mostrava a reencarnação de Jafar do Aladin.

Giovanni fumava um de seus amados charutos enquanto Shakel bebericava um chá em uma xícara de porcelana. Mal eles sabiam que a pequena garotinha estava ouvindo a conversa deles.

- Então estava na França mesmo. Interessante. – Balbuciou o líder da organização, dando uma batidinha de leve no charuto dentro do cinzeiro ao seu lado. – Como você conseguiu?

- Fácil meu caro. – Respondeu o outro, engolindo o chá de especiarias com um cheiro esquisito – Meus agentes franceses são de primeiro esquadrão. “O olho que tudo vê pousa na arte da vida. A bravura do olhar renasce da foz da amargura.” O olhar mais famoso de Paris é óbvio que se trata de...

- Monalisa. Sempre amei aquele quadro. – Comentou o pai de Juju.

- Pois bem. A arte se referia ao quadro dela. Meus homens roubaram a verdadeira e trocaram-na de lugar, sem ninguém saber. Depois, descobri a que foz se referia a mensagem. O rio Sena. Molhamos a obra com a água do rio e pode acreditar, a água não acabou com a obra. Apareceu um pedaço de uma orelha. Em seguida, a Monalisa foi sumindo até virar um Pokémon. O olhar era o mesmo. A pista foi revelada e se tratava de um...

Os dois homens pararam de conversar. O celular de Giovanni tocou. O líder apagou o charuto e pegou seu aparelho. Ele leu rapidamente a mensagem:

Ken morreu na cadeia. Os meninos estão indo para a Argentina.

Albert.

O olhar de seu pai, que segundos atrás era calmo, mudou para uma raiva súbita. Ele espremeu o celular e o quebrou com suas próprias mãos. O árabe se assustou e pousou a xícara ao lado do cinzeiro em uma mesinha de vidro da sala.

- Eles ganharam do meu filho! Ele está morto! Estou indo para os Estados Unidos. Shakel, cuide para que seus homens encontrem a pista do Brasil. Albert está decifrando a da Argentina. Essa merda termina aqui.

E com passos pesados, ele se dirigiu até a porta onde Juliana ouvia tudo. Mas ela já tinha saído para seu quarto. Não sabia se chorava pela morte do irmão ou pela ira do seu pai. Porém, sabia que precisaria de toda ajuda do mundo para deter o mal que florescia dos Rockets.
Final do Flashback

Uma última pasta se abriu diante os olhos de Juju. Ela digitou a senha: Priana. Era o nome de sua falecida mãe, apenas ela, Ken e seu pai sabiam disso. Um Pokémon azulado e esbelto tinha sua foto ao lado de um Noctowl, uma Ekans, um Ivysaur e um Kakuna. Eram as cinco pistas de seis que seu pai sabia. Ela fechou o arquivo, deu meia-volta para avisar aos amigos que achara a penúltima pista, mas notou que Delibird estava inconsciente no chão. Ao seu lado, um estranho ser de turbante dourado sorria com seis Sevipers em volta dele, sibilando.

- Game Over! Traidora.


***

Luna e Lucy viam seus quatro Pokémons enfrentando os seis metálicos no quarto mais frufru do mundo. O quarteto de Magnetons soltava rajadas de choque no Registeel, que usava um Zap Cannon conjunto das forças elétricas recebidas. O Hitmontop caíra com um só golpe, retornando a Pokébola de sua dona.

Garchomp lutava bravamente contra o Magnezone carrasco, que rebatia sua força. Maple, o Ambipom de Luna, usava Protect para proteger as duas meninas. E o Torterra batia de frente com o Registeel, já que era imune aos trovões disparados. Hylon estava de olhos fechados em um dos poofs do quarto enquanto ouvia uma música alta em seu fone de ouvido, como se já soubesse que a vitória era sua.

Não demorou muito e tanto o dragão azul quanto o OVNI de ímãs caiu de cansaço. De toda forma, eram cinco contra dois. O primata lilás saiu pra briga e usou Double Hit em um dos Magnetons, que caiu como pedra no chão. Os outros três partiram em cima do macaco, que recebeu diversas cargas de energia e caiu derrotado. O trio avançou até as meninas, que se abraçaram, já que Lucy não podia correr. Os estranhos olhos dos metálicos olhavam para elas. Um triplo Thundershock ecoou e repentinamente, um Haxorus usou sua velocidade e recebeu os golpes.

- Haxorus? Isso quer dizer que...

Axel apareceu na porta do quarto, segurando Takeshi no seu colo com um olhar animador para as garotas. Atrás dele, Saphire, Vicentto e Eddie vinham contentes.

- Parece que aqui não faltou luz. – Comentou Ed.

- Gerador reserva para uma herdeira. – Lembrou Saph.

Enquanto conversavam, o urro do Torterra se espalhou pelo quarto, enquanto pisoteava no Registeel. Hylon abriu o olho esquerdo ao ouvir o rugido de vitória e balbuciou:

- Meu lindo Regi! Malditos!

Mas, na mesma hora, Vicentto já o apanhara e lhe dera uma cotovelada no estômago. O branquelo desmaiou em meio a bichos de pelúcia.

Já Haxorus, usara golpes fortíssimos, que fez os três Magnetons restantes caírem derrotados.

- Vencemos! – Comemorou Lucy.

- Sim! Agora temos de ir lá fora para pegar o jatinho até os Estados Unidos. Meninas, descobriram onde devemos ir? – Indagou o italiano.

Antes de elas responderem, Tornado e Soli chegaram até o que restara do quarto de Juju. O castelhano segurava Delibird nos braços.

- Péssimas notícias. Juliana sumiu!

Todos ficaram boquiabertos. O alto-falante da base tocou em seguida.

- Portão E aberto. Jato de saída, KB2300, destino a São Francisco.

Um enorme barulho de turbina, próximo a eles, ecoou e foi-se rapidamente.

- Agora sabemos onde está Juju e onde devemos ir. – Respondeu sarcasticamente Ed.

- Mas não faz sentido ela fugir! – Replicou Luna – Ela devia ter mandado ao menos um mensagem.

Axel largou levemente Takeshi no chão na mesma hora. Todos o olharam mancar até Tornado e pegar o Delibird adormecido. Ele retirou o laço do pescoço da ave e revelou uma câmera de vídeo, escondida.

- Eu sabia que isso viria a calhar. Eu e Deli brincávamos de espiões na minha infância. Se tivermos sorte, ainda deve estar funcionando.

Eddie apanhou sua mochila dentro do armário do quarto, que por sorte, não havia sido destruído. Retirou dela eu laptop e um cabo conector. Eles juntaram a câmera ao notebook e viram a cena que ocorreu na Sala de Arquivos.

Juju tinha digitado por um bom tempo até chegar numa tela com cinco imagens de Pokémon.

- Lapras. Essa é a quinta pista! – Notou Soli.

Em seguida, Delibird sendo atacado pelas Sevipers e Shakel sequestrando a menina.

- Droga. Esse é um dos comandantes daquele dossiê. Eles estão indo até São Francisco para Giovanni matar sua própria filha e governar o mundo. – Vociferou Lucy.

- Mas ele não tem a última pista. Não tem como ele decifrar o segredo. – Lembrou Saphire.

- É por isso que ele está lá. É óbvio. A sexta pista está na cidade. – Disse Luna.

No mesmo instante, eles ouviram Vicentto pedir para que corressem para o lado de fora. O jatinho havia chegado com os suprimentos dos feridos.

O avião devia ser três vezes maior do que um comum. Uma equipe médica saiu com uma maca e colocou Takeshi nela. Ax, Soli, Ed, Saphire, Tornado e Vicentto que tinham se machucado levemente, receberam primeiros socorros. Uma equipe policial russa verificou a base e prendeu a todos que estavam dentro dela. Hylon e Helen receberiam atendimento, tal qual seus Pokémons, antes de irem até a prisão. Já Bryan iria para o necrotério, junto de seus Pokémons. E por falar nos monstrinhos de bolso, todos os parceiros deles foram submetidos ao hospital Pokémon do avião, enquanto a nave partia rumo a América.

Após seis horas, a maioria deles havia saído do centro novinhos em folha, prontos para uma próxima luta. Apenas Glaceon, Pikachu e Machamp continuaram em repouso. Dentro de mais sete horas, o grupo chegaria até a cidade litorânea estadunidense em busca do fim dessa loucura.

Os tripulantes adormeceram por algum tempo para recarregarem as energias. O fim estava próximo e eles sabiam disso. Apenas um dos lados ia vencer, o mal comandado por Giovanni e Al Shakel, ou o bem, que começara com cinco amigos e um dirigente e agora já se tornava uma equipe. Eram pessoas de todas as partes do mundo, Rússia, Itália, Japão, Estados Unidos, Argentina e China. E o objetivo era salvar o mundo.

Continua...
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Mensagem por Hyurem Qui 16 Fev 2012 - 17:50

Olá meu amigo, Mud!

Então... então... éééé... esqueci o que que eu ia fala!XD
Sério... esse cap foi INCRÍVEL! Cara, a batalha deles foi muito surreal e foi isso que me impressionou. A luta foi muito bem narrada, e esse Probopas era bem forte, hein? Nossa.

Ai, que casal lindo vão formar o Ed e a Saph! táparei

Uma pergunta agora: na equipe Rocket é tudo doido, não? Que bando de noiais! Só eles mesmo pra se mata pro chefe governa o mundo! Será que não percebem que vão ser soldados do mesmo jeito? E o Giovanni tá parecendo o Hittler, O Encapetado. Ele é muito frio! Essa é minha questão (na verdade minhass questões).

Acho que é só isso. Ah, outra coisa: quando acabar a fic, você pretende fazer outra em um futuro próximo? Talvez com os filhos dos personagens atuais?
Responda por livre e espontânea pressão!

Capriche no último, e prossiga com seu trabalho (mesmo que seja em outra fic).

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As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 7 Empty Re: As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo

Mensagem por Dusknoir Qui 16 Fev 2012 - 19:28

T-T

Já estamos no penúltimo?!

Mas um ano e meio não é pouca coisa, lhe parabenizo por isso mud, pois sua fic só melhora a cada capitulo.

Quando leio cada um dos capítulos me pego pensando que estou lendo algum livro e ao subir a tela não me surpreendo ao ver o escritor, parabéns colega!

A história melhora cada vez mais e o mistério não para! Mud termine essa fic com um final esplendido, ok?

Por hora é só, fique bem e termine essa fanfic!


________________
As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo - Página 7 Sugarx- ''Uma mesma guerra, Mundos diferentes, o mesmo Destino...''
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Mensagem por Kurosaki Mud Seg 27 Fev 2012 - 13:43

Olá pessoal! Sim, é com grande honra e pesar que informo que esse é o últimop capítulo de Soli e Luna. Depois de um ano e meio, aqui estou para postar o último capítulo \o/ É clima de festa galera.PEÇO AOS FFM PARA NÃO TRANCAREM A FASNFIC AINDA. Esperem os fãs comentarem, dou umas três semanas, aí, movam para a biblioteca, por gentileza. :3
Valeu pelos coments Hyurem e Dusk, agora, aproveitem o/
E agradeço do fundo do meu coração de lama cada um que comentou e visualisou essa fic, especialmente ao ~Gus, ao Arc, a Milley, ao Hyurem e ao Dusk.
Ao cap final:

PS: Ele ficou tão grnade que vou ter que separar em dois '-' Vou tirar o epílogo e ver se cabe.

Capítulo 13 – Desejos, sonhos, conquistas e futuro
O jato de Vicentto planava velozmente até a baía de São Francisco, onde a última pista estava localizada. Soli semicerrou seus olhos em meio ao amanhecer do Sol. Ao seu lado, Luna, Saphire, Eddie, Lucy, Axel e Tornado, olhavam para a mesma direção. Takeshi adormecia na ala hospitalar. Os Pokémons deles estavam preparados para deter uma guerra apocalíptica que a Equipe Rocket pretendia fazer, transformando o tesouro das pistas em lucro de conquistação mundial.

Vicentto e sua irmã Natalie pousaram o aeroplano em uma das colinas que tanto cercavam a cidade dourada. Os tripulantes desceram e olharam para o enorme avião.

- Vocês vão mesmo ficar? – Indagou Lucy triste a Vicentto, que permanecia intacto no convés de saída.

- Infelizmente sim minha querida. – Respondeu ele no seu sotaque italiano na linguagem japonesa. – Eu e minha irmã não descansamos durante todo o voo para que vocês chegassem aqui com segurança e rapidez. Além disso, a tia Catarina está cuidando de Takeshi, ele vai ficar bem, mas precisa descansar como vocês sabem.

Axel apertou a mão do italiano e agradeceu pelos cuidados que estavam dando a seu irmão. Porém, pararam de conversar ao ver que Catarina vem correndo com uma TV em mãos:

- Crianças, começou! - Anunciou ela, mostrando as imagens da televisão portátil. A Estátua da Liberdade caía, as ruínas de Petra se quebravam e as Pirâmides despedaçavam, várias imagens de jornalismos urgentes passavam sem parar nos canais.

- Se esse é o mundo ditatorial Rocket, eu prefiro morrer lutando pelos meus ideais. – Declarou Soli, que começou a correr para o leste da cidade.

Todos os outros lhe seguiram, para evitar que o pior acontecesse.

***
Como eles esperavam, o tio deles, Trent, já havia providenciado três motos com sidecars para usarem em São Francisco. Como a Equipe Rocket estava atacando monumentos históricos, era óbvio que o próximo alvo seria a Golden Gate, a ponte mais famosa dos Estados Unidos. Os sete amigos ajustaram-se nas motos. Na primeira, sem o sidecar, Soli dirigia com Luna atrás. Na segunda, Tornado no comando, Saphire na garupa e Lucy ajustada com sua cadeira de rodas no carrinho da carona. Por fim, Axel e Ed na terceira.

Eles aceleraram as três pelas ruas californianas, sem transparecer preocupação e nervosismo. Contudo, ao se aproximarem da ponte, notaram que um grande número de pessoas corria desesperadamente em direção contrária. Uma muvuca se formou para a sobrevivência humana naquele momento.

De longe, notaram que dois helicópteros sobrevoavam a Golden Gate, ambos com o logotipo R em vermelho sangue. Abaixo, dentro da estrutura, uma única pessoa vestindo um terno laranja de couro com gravata amarela e cabelos bem arrumados, olhava para a correria enquanto ria com desdém.

Alguns patrulheiros da organização usavam armas de fogo para evitar que qualquer um passasse ponte adentro. Em meio a todos, viam-se corpos pisoteados sem vida e outros baleados. Um atentado terrorista de uma ditadura sem controle.

As motos pararam a menos de um quilômetro, onde as pessoas se dirigiam aos bondes para suas casas, ou ao menos para longe do holocausto. Axel e Tornado ajudaram Lucy a sair do sidecar e os sete foram em direção ao cartão postal da cidade, atravessando a correria e a lufa-lufa dos turistas e habitantes californianos.

Após avançarem uns quinhentos metros, a massa popular já começava a se desfazer, apenas os corpos jazidos estavam inertes no chão, cerca de trinta, a maioria crianças. Maple já tinha saído da Pokébola e fizera um enorme escudo em volta deles, para o caso de tiros ou golpes Pokémons em cima deles. Ao se aproximarem dos soldados da organização, eles nem recuaram. Os capangas deram passagem aos sete, sob ordens de Giovanni. Cada um deles se virou abrindo um estreito corredor que abria a passagem para a Golden Gate.

Eles olharam fixamente para um pontinho maléfico no centro do local. E o mesmo se encontrava fumando um charuto, sorridente com seus dentes amarelos e sobrancelhas erguidas para o grupo.

- Olá pentelhos. Vejo que conseguiram passar sob meus desafios. - Disse ele, andando em direção aos jovens - Prenderam Helga, mataram Toshiko, capturaram Ken, afogaram Albert, usufruíram da confiança de minha filha. Isso me dá asco.

- Nojo é o que você me traz! Matar pessoas como se fossem lixo, sobressaindo acima delas por uma fortuna tola! – Retrucou Luna irritada, ficando vermelha ao vociferar em frente ao homem.

- Ora se não é a Luna. Garota esperta, usou os artifícios necessários para ganhar as pistas. Ardilosa como eu. Pena que pessoas como você se contentem com outros inúteis. A ambição faz o poder. Essa será a última lição que você terá garota.

E ele estalou os dedos. Os dois helicópteros lançaram sacos enormes de batata em direção a eles. Dentro, vários cilindros metálicos com o logotipo R. E um estranho ruído saía deles. Giovanni já apanhava a escada de um dos helicópteros e sumia em meio aquela cacofonia. A trinca de capangas libertava Golbats e voava nos morcegos para Oakland.

- Essa não! São as bombas K-45, aquela que o Honchkrow do Isaac colocou na minha mochila no aeroporto. – Lembrou Soli, tentando tampar os ouvidos, já que eram troços barulhentos – A Juju avisou que um deles podia explodir um bairro, quer dizer que centenas podem acabar com toda a costa leste estadunidense.

- Só temos uma saída! – Gritou Axel por cima do zumbido. Ele liberou Alakazam de sua Pokébola e ordenou ao amigo para ficar no centro da ponte. – Juntem todos os explosivos e coloquem do lado do Alakazam. Ele vai teletransportá-los até o triângulo das Bermudas. Lá o magnetismo pode sugar todos e desativá-los. E mesmo se alguns não forem magnetizados, irão explodir longe de todos, no mar.

Os que ouviram começaram a apanhar os cilindros rapidamente. Soli libertara seus Pokémons que obedeceram ao dono e apanharam o maior número possível de bombas. Saphire e Lucy ajustavam os sacos para que as dinamites entrassem adequadamente. Azulia pegava alguns que haviam caído no mar com sua boca e cuspia próximo ao Empoleon âmbar, que os recolhia.

Tornado e sua dupla lutadora cuidavam do extremo oeste, para apanharem alguns cilindros fujões e Axel com Delibird e Haxorus pegaram os do leste. Após o barulho dos explosivos aumentar, Ax ordenou de imediato que o teletransporte fosse feito.

E num passe de mágica, o bigodudo psíquico sumiu com as duas grandes sacas de granadas.

Após uns dez segundos, lá estava ele novamente, sem nenhum explosivo, desmaiando de cansaço pelo esforço realizado.

- Essa foi por pouco. – Comentou Soli, enxugando a testa de suor. Foi procurar Luna para abraçá-la, porém, viu que não a encontrava. – Cadê a Luna?

- Não só ela. – Falou Saph – O Ed também sumiu!

- O quê?! – Gritou Axel pasmo – Eu não os vejo desde a confusão dos zumbidos. Será que o Giovanni os pegou?

- Pelo contrário. – Concluiu Tornado – É só juntar dois mais dois. Aquele canalha não teria interesse neles, seria mais fácil que eles morressem aqui. O meu palpite é que Luna obrigou Ed a usar Blast e voar até os helicópteros.

- Sim, é o mais plausível. – Comentou Lucy. – Afinal, ela está neurótica quanto à possibilidade de perder a vida por causa de Giovanni. Soli, acho melhor voltarmos para o avião e assim alcançá-la, o que você acha...

Ela parou de falar ao ver um Pidgeot alçando voo com um adolescente marrento e uma garotinha miúda no dorso. Ao lado, uma ave natalina voava com um cara musculoso na mesma velocidade.

- Amor fraterno contra o amor para a vida inteira. Nem Soli e nem Axel deixariam isso passar quieto. – Comentou o castelhano sorrindo.

- Se não fosse essa cadeira estúpida, eu ia voar agora mesmo! – Bravejou Lucy – Por enquanto, resta-me o sidecar e um X-Burger no avião.

E a dupla deu meia volta pela ponte de São Francisco. Não podiam fazer mais nada.

***
Juju tentava escapar da cela improvisada no helicóptero. Batia com toda a sua força no material resistente de acrílico que formava a cadeia em que estava.

- Eu... quero... sair! – Arfava ela.

Seu pai, diabolicamente, olhava a criaturinha rosnando de ódio.

- Querida, sabe que você é minha cerejinha do bolo. Não vou te perder tão cedo.

Ele parou de falar ao ouvir um barulho de explosão.

- O que foi isso?- Indagou ele surpreso.

- Temos companhia chefe! Um Charizard acabou de destruir o outro helicóptero com um lança chamas!

- Malditos, eles me seguiram! E ainda destruíram um veículo do tamanho de um porta-aviões! – Rugiu ele – Atirar, agora!

Os capangas concordaram e começaram a apertar os botões de comando, lançando balas e torpedos no dragão alaranjado. Por alguma razão, os tiros ricocheteavam no monstro e iam sem rumo no céu.

- Bom trabalho Maple! – Gritou Luna contra o barulho da corrente aérea, retornando o macaco para a Pokébola, após mais uma vez o golpe Protect funcionar com eficácia. – Agora, é com o Chico!

Ed concordou e libertou o Servine da Pokébola. O peso foi sentido novamente nas costas do Pokémon do tipo fogo, já que o Ambipom trocara de lugar com a serpente Ele usou os chicotes no suporte de aterrissagem do helicóptero gigante e fez uma ponte de cipós que conectou a porta do veículo com as asas de Blast.

- Vai! Eu te alcanço! – Berrou Eddie ao ver seu Charizard começar a cair devido ao esforço.

Ela acenou e segurou Chico com toda a sua força. Ele saltou do Charizard e sugou os chicotes, como cabos de escalada. Isso tudo com Luna agarrada a ele. Depois de uma tirolesa em ar livre, os dois escalaram e subiram até o chão metálico da estrutura. E já tinham anfitriões na espera.

- Que ousadia menina. E pensar que podia ter te matado desde a ilha. – Lembrou o maléfico adulto de paletó cor de cenoura - Fui um otário naquela época. A sua sorte é que só trouxe um de meus Pokémons. O seu azar, o mais forte.

- Pode vir seu tirano! – Bravejou ela.

Um morcego roxo, de quatro asas emergiu da esfera que Giovanni lançou. Sua cara era horripilante e medonha, contudo, se tratava de um Crobat. Luna contou novamente com seu Ambipom para a batalha final, afinal, era seu único Pokémon. Claro, sem contar Chico, que pertencia a Ed.

- Maple, Swift.

- Evasiva e Taunt. – Respondeu o líder.

Após estrelas cadentes voarem das palmas do macaco, elas não acertaram nada, a não ser um pedaço da parede metálica. Em compensação, o Crobat conseguiu realizar seu golpe, impedindo os golpes especiais de Ambipom.

- Air Slash! – Ordenou o vilão.

O quiróptero começou a se movimentar muito rapidamente até o primata e atacou-lhe com um corte fatal nas costas. Ele começou a vir com mais velocidade enquanto o adversário recebia uma série de navalhas dolorosas.

- Maple! – Gritou Luna, retornando o Pokémon, antes que sua cabeça voasse. - Ele estava cansado desde a proteção em direção a Golden Gate. – Comentou tristemente ela.

- Tolinha, acha mesmo que pode me vencer? Seu brinquedinho já era, mais um segundo e meu Crobat teria lhe matado. – Caçoou Giovanni.

Lágrimas brotaram dos olhos da adolescente. Ela não desistiria, porém, não tinha mais recursos.

Foi quando subitamente um chicote raspou do seu lado direito e acertou as asas do morcego roxo. Em seguida, outro cipó segurou o par de asas restante. Chico segurava firme o Crobat e o lançou no chão de metal com força, fazendo-o perder o poder de voar.

O morcego com cara de demônio reagiu e usou Confuse Ray.

O Pokémon ofídio cambaleou alguns passos, contudo, conseguiu mirar no Crobat uma enorme Energy Ball, que causou uma pequena explosão e derrotou o projeto de Batman.

- Desgraçado! – Urrou o líder Rocket. Um dos dois capangas que dirigia o helicóptero saiu de sua poltrona de comando ao ouvir o chefe irritado e libertou um Growlithe.

- Flamethrower! – Falou ele.

O cachorro soltou labaredas que atingiram a serpente de grama e a desiquilibraram. Com a confusão, Chico não conseguia soltar um golpe sem se machucar.

- Isso Louis! Mate-os e ganhará o triplo de seu salário! – Ordenou o homem de sorriso amarelo. Os olhos dele pareciam com o de alguém com tireoide de tão sobressaltados que estavam.

O Growlithe continuou a usar golpes de fogo no Servine, que recuou assustado.

- Droga! – Falou Luna.

Mas mal ela comentou e Giovanni partiu para cima dela aproveitando uma curva do helicóptero, a enforcando com força e puxando seus cabelos.

- Você não vai viver! – Berrava ele de ódio.

A garota respondia urrando de dor, com o ar quase acabando. “Sim, estava tudo acabado naquele momento”, pensou ela. Seu ar do pulmão sumia e ela era apenas a milésima de milhares das vítimas. Pensou em Saphire no dia do naufrágio que as levou para a Ilha da Ilusão, como ela estava bonita ao lado de seus pais, brincando de boneca. Lembrou de Ed, sempre carismático e abobalhado, como no Brasil onde ele salvou a vida deles. Recordou Lucy no hospital, feliz por comer uma gelatina de uva após amputar as pernas. E sentiu Axel com seus lindos lábios carnudos lhe beijando no aeroporto. E Soli, invadindo um museu na Itália junto dela. Dando seu apoio fraternal, como um vento quente.

E o vendaval acalorado aconteceu:

- Gust! – Ordenou alguém um pouco longe de seu campo de visão.

Era a voz da salvação. Soli ordenara a Pidgeot para usar a ventania e cessar os ataques de Giovanni e Louis. Ambos se desiquilibraram no centro e caíram de cara no aço. Em seguida, um Delibird entrou no helicóptero com Axel. O jovem socou o líder Rocket no estômago e o jogou para o outro extremo do avião. Soli agarrou o capanga e o espancou da mesma forma brutal, só que por instinto de sobrevivência.

O Growlithe parou de tacar fogo em Chico quando Delibird tacou um presente na cabeça dele, que parecia ser feito de chumbo pelo impacto.

Tudo ficaria bem.

- Luna! Você está bem? Eles te machucaram? – Indagou Axel a segurando nos braços.

- Estou bem, quase morri, mas vocês vieram na hora. – Explicou ela.

Soli foi à parte mais interna do helicóptero e apertou o botão da cela de Juju. Ela saiu aliviada e agradeceu ao rapaz.

- Essa foi por pouco mesmo. Eu acho que conseguimos acabar com essa guerra.

Ao lado deles, Eddie e Saphire acenaram em cima de Blast para Luna. O esquadrão de resgate tinha chegado bem na hora.

- Agora, vamos aterrissar. – Falou Ax indo até a cabine do motorista. Porém, o piloto no mesmo instante pulava de paraquedas. Ninguém pilotava a nave - Merda! Vamos ter que voar de outra maneira! E rápido! A não ser que alguém saiba pilotar essa coisa.

No mesmo instante todos negaram.

- Então vamos usar os Pokémons. – Sugeriu Juliana.

- Mas como? Ninguém mais pode ir no dorso do Blast e apenas mais dois podem ir no Pidgeot e um no Delibird. – Calculou Luna – Isso quer dizer que um ficaria para trás!

- Não tem mais paraquedas? – Perguntou Soli.

Juju negou, ao olhar para onde estava o único segundos atrás.

- Não temos escolha. Ed, desça rápido do Blast e traga ele de volta! - Ordenou Axel.

- Não vai dar tempo! Até lá vamos bater em algum lugar! – Falou Juliana.

Luna correu até o lado de Giovanni e remexeu os bolsos dele. Um Ipod e a Pokébola do Crobat estavam lá.

- Ed, retorne o Chico. Eu tenho um plano final.

***
O impacto do helicóptero ocorreu sem precedentes em uma das grandes colinas de São Francisco.

Ed e Saphire escapavam em Blast. Ax em Delibird. Soli e Luna no Pidgeot. E Juju, como planejado, conseguira acordar o Crobat.

- A sorte foi que ele te reconheceu. Senão, um de nós ia morrer. – Comentou Eddie.

- Eu sempre brincava com ele desde que ele era um Zubat. Meu pai falava que foi o inicial dele. Uma vez, ele usou o supersônico para evitar que um Mightyena me mordesse. É a segunda vez que ele me salva.

Após uns três minutos, os seis aterrissaram em terra firme. Os destroços do que sobrava do helicóptero Rocket caíam lentamente na colina vizinha.

Depois de um rápido telefonema para Vicentto, o avião resgatou os jovens. Dentro dele, Luna, Chico, Maple, Alakazam e o Crobat foram medicados. Logo, passadas três horas, todos se reuniram na sala de jantar da aeronave, menos tia Catarina e Takeshi, na ala hospitalar.

- Vocês foram brilhantes! – Exclamou Natalie sorridente – O piloto que escapou foi capturado pela polícia local e foi obrigado a contar tudo para eles. Com a morte de Giovanni anunciada, os ataques aos monumentos cessaram, alguns capangas conseguiram escapar, mas outros não tiveram tanta sorte.

- Isso quer dizer que agora, a herança Rocket é sua Juju. – Lembrou Soli.

Ela estava cabisbaixa. Todos olharam para ela e viram que uma lágrima saía de seu olho. Não demorou e ela enxugou a gota. Em seguida, falou:

- Eu um dia amei meu pai. Entretanto, um monstro tirano como ele, não ia servir num mundo como o nosso. Eu vou reverter todo o dinheiro para fundações de caridade. Deixarei apenas uma parte comigo, para que eu possa aplicar em estudos. E é claro, uma parte eu darei a você Tornado.

O musculoso, que estava quieto até então se espantou:

- Para mim?

- Sim. Você também sofreu por causa dessa busca e perdeu tudo que amava. Merece com certeza um pouco de dinheiro. – Respondeu ela.

Os dois se abraçaram carinhosamente e ele falou:

- Você foi como uma filha para mim. Ou melhor, és mi hija. Quero que você venha morar comigo na Argentina.

A garota pulou no colo de seu novo pai e o beijou na bochecha, seguido de uma salva de palmas dos presentes.

- Bom, parece que terminou. – Comentou Saph – E tudo isso por nada, já que não descobrimos a última pista.

- Quem disse? – Falou Luna – Lembrem-se que a outra pista estava com Giovanni. Ele tinha colocado em algum lugar que só ele poderia acessar, portanto, seu Ipod, que por acaso, está comigo.

Ela mostrou a todos o aparelho metálico com um R vermelho nas costas. Ao clicar no único botão, era requerido um código de acesso.

- Uma senha? Vou tentar Rocket. – Disse a adolescente.

A tela ficou vermelha.

- Não é. Que tal Poder?

Novamente, errada.

- Ambição? Mundo? Equipe?

Nenhuma funcionava.

- Essa não! Mais uma e todos os dados do Ipod se apagarão. – Falou ela nervosa.

- Luna, eu sei a senha. – Responde Juju. – É óbvia. A coisa que meu pai mais amou em sua vida foi minha mãe. Jasmine.

E a tela ficou verde. Um vídeo começou a ser exibido. A adolescente apertou o botão de pausa. Vicentto foi buscar um cabo para ligar o aparelho a um telão, assim, todos podiam ver. E então, ela apertou novamente o botão de iniciar:

Dentro do vídeo
Era um cemitério chuvoso. Lápides cinzas. Todos choravam em frente a um caixão com uma moça linda jazida.

Giovanni estava em volta dele, berrando de dor. Estava jovem, alto, forte e com olhos vermelhos de tanto chorar. Ken também estava lá, uma criancinha de sete anos vestida preto. Em seus braços, uma bebê, Juju.

- Por quê? Jasmine, meu amor.

Após um pouco mais de melancolia, surge um cara com bigodinho fino e roupas árabes. Al Shakel.

- Vamos amigão, você precisa sair um pouco de perto dela. Já fumou algum charuto na vida?

O homem negou.

- Entendo. Sempre tem uma primeira vez. Vamos lá fora fumar um, preciso conversar com você.

Mesmo um pouco relutante, o homem foi com o árabe.

Seja quem fosse que filmava a cena, os seguiu.

A dupla acendeu os charutos enquanto conversava.

- Sabe, aposto que com seu dinheiro, podemos abrir uma organização. Uma equipe onde os propósitos se resumem em um. A busca de poder. – Disse Shakel sorrindo enquanto baforava. Após uma pausa, prosseguiu - Já ouviu falar da Ilha da Ilusão?

Giovanni negou.

- Como imaginei. Vou lhe explicar. É uma ilha que muda toda hora sua localização. Nela, vive um Pokémon lendário que a protege. Uma amiga me contou tudo, poderíamos explorá-la.

O líder olhou para quem segurava a câmera. Ele acariciou quem quer que fosse.

- O que acha Golbat?

O morcego cameraman fez um movimento de dúvida ao remexer a câmera que segurava. Porém, o viúvo decidiu:

- Aceito.

A cena do vídeo mudou. Giovanni continuava em foco, contudo, bem mais velho. Ele estava sozinho na sala, a não ser pelo Golbat que tinha a câmera em seu pescoço. Ele estava de frente a um computador e na tela do mesmo, apareceu Al Shakel:

- Olá Gigio.

- Al, o plano da ilha falhou, algumas meras crianças me passaram a perna!

O pai de Juju começou a contar sua história. (Que você pode acompanhar na primeira temporada)

- Entendo. Minha amiga passou as informações que precisava. Jason e Vicentto descobriram um tesouro na ilha. Só que eles não sabiam, mas uma das pistas estava lá.

- O quê? Explique isso! – Vociferou Giovanni.

- Simples. Dentro do vulcão da Ilha da Ilusão havia o tesouro de Shaymin, aquilo que o fez trocar a localização geográfica do arquipélago. Era uma das pistas. Pista de um tesouro incalculável! Eu consegui uma anotação do que estava escrito dentro do vulcão.

Depois de alguns segundos, o árabe mostrou uma foto; Nela, uma parede vulcanizada com inscrições.

Per Jason, um amante dei puzzle
Le eclissi de Soli e Luna formano il Pokemon necessario per lasciare l’ isola


Seconda traccia
L’inizio e la fine




As dicas mais fraternas de um tesouro mundial. Seis pistas nos levam a caçada fatal. A pista número um, aqui mesmo vão achar. O olho que tudo vê, não pode me encontrar. As asas de uma sombra, sempre viva ao luar. As mordidas sanguinárias de um meio tão vulgar. G.

- Eu não entendi nada! – Confessou Giovanni depois de ler cinco vezes a fotografia.

- Seu burro! A primeira parte foi Vicentto que escreveu a quem ficasse preso na ilha. Era o modo de escapar. (Vide Soli e Luna, primeira temporada, capítulo 10 ;3) E a segunda parte, é o que nos interessa. Note as dicas que ele dá. Asas, sombra, vive no luar, mordidas, sangue. É claro que se trata de um morcego!

- Um morcego? Você quer dizer que...

O líder mal acabou de falar quando Shakel concluiu:

- As pistas são Pokémons! É óbvio! E a letra de início é G. Dos cinco quirópteros do nosso mundo, qual é o único que se inicia com essa letra?

Ele virou os olhos no Golbat e falou:

- Eu acho que estou entendendo esse tesouro. A Rocket vai começar a busca mundial pelas pistas!

E o Ipod apagou.

Todos estavam boquiabertos dentro do avião. Em seguida, os olhares se voltaram para Vicentto.

- Você sabia desde o começo sobre esse tesouro na ilha? – Perguntou Luna indignada.

- Não! Eu nem ao menos tinha visto isso na minha expedição! Eu juro! – Respondeu o italiano.

- Então como eles souberam de tudo, da ilha, da busca pelas pistas? – Indagou Lucy.

- Eu não contei a ninguém mais sobre a ilha. – Respondeu ele.

O clima de desconfiança se espalhou.

- Você nos disse no Natal que o tesouro foi descoberto dentro de uma de suas pesquisas sobre a Equipe Rocket. – Lembrou Ed – Isso não faz sentido. Onde foi que você descobriu sobre o tesouro então?

Todos os olhares fitavam o italiano. Ele suou um pouco e falou:

- Realmente foi uma pesquisa. Porém, menti que fui eu quem a fez. Quem me contou da busca pelas pistas foi a Natalie.

Vicentto se virou para olhar a irmã, contudo, ela sumira.

- Parados! Todo mundo! Se não eu atiro aqui em cada um de vocês! – Gritou uma voz do outro lado da sala.

Era Natalie com uma pistola em mãos.

- Quem quer ser o primeiro a morrer? – Perguntou ela, trocando sua expressão boazinha por uma maléfica, evidentemente assustada.

Todos olharam pasmos para ela, só que ninguém respondeu. Depois de uma pausa, Vicentto tentou:

- Nat, por que...

- Cala a boca Vi! Não posso confiar nem em você! – Retrucou friamente ela. – Ninguém se ofereceu né? Eu quero matar ao menos um. Quem sabe a jovenzinha dos olhos azuis? – Disse apontando para Saph – Ou o garoto metido a gostosão! – Mirou o revólver em Axel – Ou o novo papai? – Virou a pistola em Tornado.

Enquanto a loira ria, o resto permanecia quieto, com medo e indignação.

- Bem, eu decidi. No três, eu mato alguém! Um...

Saphire e Ed se abraçaram e fecharam os olhos. Ax e Soli seguraram a mão de Luna. Lucy e Juju se aproximaram de Tornado. Vicentto balbuciava incrédulo a traição da irmã.

- Dois...

Mas, antes que o “três” viesse, Catarina abriu a porta que estava nas costas de Natalie e ela caiu com a trombada repentina.

- Perdão querida. – Desculpou-se a tia deles.

Axel correu até as duas, aproveitando a distração da vilã e chutou a arma da mão dela. Em seguida, Soli decidiu correr em direção a eles e segurou a garota com a ajuda de Ax. Tornado jogou a pistola para fora do avião em uma das escotilhas e Luna gritou:

- Você perdeu Natalie! Conte-nos a verdade!

A moça arfou tentando escapar dos braços dos garotos, contudo sem resultados. Então, ela abriu o bico, olhando para Vicentto com lágrimas nos olhos.

- Tudo começou quando eu tinha dezesseis anos. Na época em que você e Jason saíram para aquela pesquisa, soube de seu desaparecimento. Chorei por noites seguidas em vão. Não havia reportagens e nada que eu pudesse fazer. Quando estava ciente de que você morrera e não tinha volta, decidi procurar emprego, já que sua herança não iria para mim se você ainda estivesse vivo. Fui até uma casa de esfihas próxima a nossa casa. Um homem com roupas árabes olhou com interesse em mim. Ele me perguntou qual era o problema e contei toda a história a ele. Vocês devem imaginar quem era. Al Shakel.

Vicentto gaguejava ao ouvir aquele nome. Sua linda e pequena irmãzinha se juntando a um homem maléfico.

- Ele estava à procura de dinheiro. Após horas conversando no restaurante, eu e ele fizemos um trato. Quem conseguisse um jeito de ganhar dinheiro fácil, ajudaria o outro. Com a sua volta no dia seguinte, me esqueci de Shakel por alguns dias. Fraquejei em roubar parte de nossa sua fortuna para dar a ele. Após uma semana, você me contou tudo sobre a ilha e sobre a maneira que ela mudava de local para guardar um tesouro. Foi então que liguei para Shakel. Marcamos no mesmo local. Contei tudo sobre a ilha a ele, que disse que procuraria sobre ela e que estava conseguindo montar algo lucrativo ao mesmo tempo.

Natalie arfou e respirou profundamente para continuar:

- Com a morte de Jasmine, ele conseguiu manipular seu amigo de infância rico, Giovanni. Os dois montaram a Equipe Rocket. Al me contou que a organização era um plano dele para se aproveitar do dinheiro de Giovanni. E o pior, a ambição que meu parceiro tinha foi maior. Ele ainda queria saber sobre o tesouro da ilha. Moveu a Rocket para concentrar tudo o que tinha em busca dela. Até que enfim, conseguiu.

- Nós sabemos. A gente se encontrou com Giovanni na Ilha da Ilusão. – Lembrou Luna.

- Eu sei. Shakel estava nos Emirados Árabes Unidos naquele dia e não pode ir até a ilha. E eu estava em casa, enquanto meu irmão e uma garotinha inútil percorriam o Japão. – Ponderou Natalie.

- Olha aqui, garotinha inútil o escambau! – Gritou Lucy, fazendo um gesto obsceno para ela, que ignorou.

- Bem, como vocês bem sabem, expulsaram Giovanni da ilha. Ele ficou irado naquele dia. Por sorte, nem tudo estava perdido. A geniosa Luna Brownstone tinha um hobby. Tirar fotos de todos os locais em que passava! Você mandou as cópias do filme para Vicentto. Ele mandou que os criados as trouxessem em casa. Analisei-as cautelosamente e encontrei enfim a pista que queria. E vocês nem ao menos notaram.

Luna ficou boquiaberta. Sabia que reconhecia a foto que Shakel mostrara a Giovanni no vídeo. Ela mesma tinha tirada a fotografia!

- Mandei a foto até meu parceiro. Ele disse que era o primeiro passo para um tesouro universal. E que precisaríamos de um plano para isso. Eu e Al passamos noites em claro para encontrar a solução. Quase um ano de planejamento! Nesse meio tempo, conseguimos montar uma bomba cilíndrica de alta potência, como vocês bem sabem. Mostramos a ideia aos Rockets. Foi então que conseguimos a confiança deles para montar um plano.

- E que plano foi esse? – Perguntou Tornado.

- É óbvio. Precisávamos de dinheiro para buscar as outras cinco pistas. Não ia usar o dinheiro de meu irmão, ele desconfiaria. Os Rockets tinham dinheiro e desenvolvimento bélico. Só que eles haviam perdido para quatro criancinhas em uma ilha! Faltava competência. E então, veio o dia 23 de dezembro. Vicentto entrou em meu quarto alegre, contando que iria reencontrar vocês após um ano e alguns dias. Era a chance perfeita. Mostrei na Internet que os Rockets estavam planejando dominar o mundo e ele se preocupou. Sugeri que ele chamasse vocês cinco para uma nova busca pelas pistas. Al tinha conseguido a carta de Nero, a segunda pista. Entreguei-a para ambas as equipes. Como planejado, tanto Rocket quanto as crianças aceitariam a busca, uma por ambição e poder e outra por pedido de um velho amigo. E sabia que Vicentto gastaria seu dinheiro contra a equipe do mal. Tudo deu certo.

Todos olhavam para a loira, que ainda mantinha a frieza no olhar, mas que continuou a história:

- E a busca começou. Shakel ajudava Giovanni. Eu auxiliava vocês cinco. Na Itália, vocês levaram vantagem. Vicentto estava animado e fez os preparativos da busca do Coliseu. Chamou Axel, meu primo, para a disputa, já que Soli sozinho era um pouco fracote.

- Ei! – Comentou o garoto.

- A invasão do Coliseu foi um sucesso. Entretanto, com Ax no time do bem, precisávamos equilibrar o time do mal. Shakel sequestrou a filha de um campeão de luta livre e a matou. Porém, gravamos vídeos quando ela estava viva para suplicar a vida ao pai. E Tornado obedeceu, sequestrando Saphire e socando Soli, por exemplo.

- Eu me arrependo cada minuto de ter feito isso crianças. – Desculpou-se o castelhano, mesmo que ele já tivesse explicado a história a eles e pedido desculpas outrora.

- Bem, o episódio entre Isaac e Axel não foi planejado, porém, meu primo ligou para Vicentto pedindo ajuda. Como o quinteto conseguiu a terceira pista no exército de Terracota, sabíamos que eles estavam indo ao Brasil. Afinal, Shakel mandava o relatório para Giovanni e o mesmo para Juju. Ela traiu Giovanni e ajudou Tornado, o que me surpreendeu. Como ela era a dedo-dura, deixamos assim, para não desconfiarem de nós.

Juliana fitou a mulher e mostrou a língua a ela.

- No Brasil, Shakel me contou que Takeshi estava no galpão dos soldados de treinamento Rocket. Decidimos que se Axel o revesse, as coisas ficariam interessantes. Como imaginado, deu certo novamente, Ax voltou com sua família para o Japão e saiu da busca. E Ken foi preso. Al ordenou que o matassem e colocassem a culpa nos presos. Assim, teríamos menos um herdeiro.

- Espera aí! Vocês estavam atrás da herança do meu pai também! Por isso mataram meu irmão! – Comentou Juju.

- Até que enfim se tocou. Porém, o lado Rocket agora estava forte demais. Al me ligou falando sobre uma das pistas que poderia estar na Patagônia e que já tinha avisado a Juju. Era a hora de tirar Tornado e Albert da jogada. Um morreu e o outro acabou desistindo da busca, já que o retardado do Albert contara a ele sobre a morte da filha. Foi fácil manipular vocês até aqui, Shakel sequestraria Juju, a tríade atrasaria um pouco vocês e Giovanni se preparava para descobrir a última pista, na França. Al conseguiu antes de Giovanni a pista e disse que o plano poderia começar. Com a invasão Rocket pelo mundo, vocês perderiam tempo e não conseguiriam chegar até o tesouro.

- Mas você também não chegou! – Disse Luna.

- Eu sei. Porém, eu precisava garantir que Giovanni ia perder. Como eu disse, as cápsulas de bomba cilindro eram invenção nossa. Shakel enviou cópias para Giovanni e ele as tacou em vocês. Mesmo sendo falsas, Axel conseguiu bolar um jeito de se livrar das bombas. Sabíamos que vocês perseguiriam os helicópteros e achamos que todos morreriam, o que incluía Giovanni e Juju. Contudo, só ele morreu. A herança iria para ela. Portanto, precisava de um jeito para mata-la. Esse vídeo do Ipad me pegou de surpresa, mas se não fosse essa velha abrindo a porta, eu teria sobrevivido e daria o Game-Over. Agora é tarde demais, estamos predestinados a ir à companhia dos mortos.

- Como assim? Você não pode nos matar – Constatou Eddie.

- Shakel descobriu o enigma. Está indo até o local do tesouro. Era para eu ir com ele e sair desse avião. Luna, você disse que encontrou a bomba no carro da Argentina que explodiu e amputou as pernas de Lucy. Você só percebeu por causa do som não é?

A adolescente concordou.

- Pois bem. É o último projeto meu e do Al. A bomba cilindro camuflada. Coloquei uma na enfermaria hoje cedo. Pelos meus cálculos, temos trinta segundos antes dela explodir e acabar com todos nós.

E a confusão se estabeleceu naquela hora. Não daria tempo de fugirem, os Pokémons voadores estavam exaustos. Não poderiam se salvar.

Aqueles que estavam próximos começaram a se abraçar. Natalie ria por insanidade, Tornado agarrava Juju com seus músculos exacerbados, Soli abraçava Luna, Vicentto e Lucy ficavam de mãos dadas, Ed e Saphire choravam novamente, Catarina se escondia embaixo de uma mesa da sala.

Todos estavam ali, menos Axel.

Ele correu pelo corredor da enfermaria, sabia que não chegaria a tempo, mas seu amor por Takeshi, que seria o primeiro a ser atingido pelo cilindro, era enorme.

- Maninho! – Gritou ele enquanto corria.

E os trinta segundos se passaram.

Viraram quarenta, cinquenta, um minuto. Ninguém entendia a razão da bomba não ter explodido. Ax chegou na enfermaria após a contagem.

- Takeshi! – Gritou ele desesperado.

- Oi irmãozão! – Sorriu ele, enquanto acariciava seu Pikachu. O Glaceon de Vicentto se encontrava olhando para a janela do pequeno quarto hospitalar, composto de cama, criado-mudo, um vaso de flores e uma TV.

- Tem um explosivo aqui, precisamos desativá-lo e...

- Fique tranquilo. – Falou o garoto – Eu fingi que estava dormindo na hora que a Tia Catarina veio com aquela Sopa de Aspargos. Não tinha vontade nenhuma de comê-la. Foi então que quando a tia Cata saiu, Natalie entrou, verificou se eu estava dormindo e mexeu na parede da TV. Assim que ela saiu, o Pikachu ficou me chamando para localizar o que era. Lembro no treinamento Rocket sobre esses cilindros, só que não sabia que eles ficavam invisíveis. Quando toquei nele, me assustei. Abri a janela e joguei-o para fora. O Glaceon gostou do barulho que fez.

A evolução do Eevee concordou e falou seu nome como se estivesse falando “Boom”.

- Isso foi agora?! – Indagou o jovem.

- Sim. – Respondeu seu irmão caçula – Acho que evitei um colapso não é?

E sem dizer mais nada, o primogênito abraçou o mais novo de modo emocionante.

***
Al Shakel e suas seis Sevipers entraram em uma mina da África do Sul. Ele resolvera o enigma. As letras iniciais de cada Pokémon dos enigmas formavam uma palavra. Kakuna, Ivysaur, Noctowl, Golbat, Lapras e Ekans. Só que Al sempre foi mais esperto. Tinha trocado a foto do vulcão, apenas uma parte que faria uma diferença total. O número de pistas que estava escrito na foto era sete e não seis. Sempre foram sete pistas. Ele mesmo foi até a última pista, em Johannesburgo na África do Sul.

Três dias naquela cidade, enfrentou um lago profundo para encontrar a sétima dica.

O motor que nos move é a fé. A essência da escuridão, um fantasma não é. Reflita a pista e descubra esse enigma sem pé.

E pensar que um tesouro feito por Pokémons estava em suas mãos. Como dizia a dica, refletir era a solução. Escuridão que se move. No espelho, a palavra motor vira Rotom. E ele alinhou as sete chaves:

Kingler

Ivysaur

Noctowl

Golbat

Lapras

Ekans

Rotom

O imperador dos mares, Kingler. Ele sabia que a história desses caranguejos era originada da Jamaica, em Kingston. Quando chegou à América Central, os nativos foram subornados a dizer onde ficava a Mina abandonado do Tesouro do rei Kingler, que governara a ilha antes da existência dos humanos.

E ele estava de frente à entrada dela. Atravessou por pouco tempo até chegar em uma porta com sete anéis encruzilhados.

- Eu acho que sei o que fazer. Devo representar o tipo do Pokémon na pista, como aquele velhote jamaicano me falou. Um sacrifício. Minhas queridas, se vocês forem leais a mim, façam isso.

O sexteto sibilou nervoso. Sabiam que prefeririam morrer a ter de passar por um vexame em frente a seu mestre.

A primeira Seviper avançou ao comando do dono. Usou X-Scissor, um golpe de inseto, como o Kakuna e evaporou como névoa. Um dos aros entrelaçados cintilou em um tom esverdeado luminoso. Depois, Shakel pegou um pouco de grama que estava bem rala na mina. Aproximou do segundo anel, que brilhou, sendo do Ivysaur e, instantaneamente, toda a vegetação local virou cinzas. Logo depois, uma das cobras dormiu usando o Rest, do tipo psíquico. O árabe achou que não ia funcionar, porém, se enganou e o anel piscou afirmativamente, já o ser ofídio não teve a mesma sorte e desintegrou. Mais uma assoprou levemente o quarto anel, por ser o ar do Golbat e desapareceu. Outra Seviper avançou e usou Haze, um ataque de gelo em relação ao Lapras. A sexta representação foi a mais fácil, uma das víboras usou Venoshock, da parente Ekans. O último golpe foi uma lambida fantasmagórica da última das Sevipers restantes, o golpe Lick, do tipo fantasma de Rotom. Logo, todas acabaram sumindo.

Os sete anéis brilharam em um tom verde e a porta de pedra abriu, revelando uma Pokébola velha e enferrujada.

- Então é isso. Deve ser um Pokémon raríssimo. Eu ganhei!

- Ice Beam! – Gritaram duas vozes no fundo da mina.

Instantaneamente, Al Shakel virou um picolé, apenas sua cabeça e suas mãos estavam livres da esfinge de gelo.

Axel e seu Delibird se aproximaram e apanharam a Pokébola velha. Soli e o seu Empoleon âmbar vieram logo atrás, seguidos de Luna, Saphire, Tornado, Juju, Lucy, Vicentto, Catarina, Takeshi, Ed e Natalie (presa com cordas resistentes).

- Deu certo. Nós conseguimos detê-lo! – Comemorou Eddie.

- Como me acharam? – Indagou a voz do árabe friamente em inglês, para que Luna entendesse.

- Sua parceira não quis ser jogada do avião e abriu o bico sobre a Jamaica. Os nativos nos falaram que um homem estranho circundou Kingston algumas horas antes e veio para a mina do rei Kingler. – Explicou Ax, um poliglota nato.

- Apenas eu sacrifiquei minhas Sevipers! Só eu resolvi o enigma! – Exclamou ele irritado.

- Como assim só você? Se a gente descobrisse a sétima pista desde o começo, ganharíamos a busca. Você pode ter ido atrás de uma delas. Porém, nós viajamos por todo o planeta atrás das outras seis. Na ilha, quem tirou a foto fui eu. – Lu apontou para si mesma – Na Itália, enfrentamos todos os desafios para encontrar outra dica. Na China, foi Lucy quem resolveu o enigma de Terracota. No Brasil, Ed descobriu a pista do Obelisco. Tornado deu sua pele para salvar a pista na Argentina. Todos aqui enfrentaram a base Rocket russa para acessar a última pista.

- Blasfêmia! Ultraje! – Exclamou o árabe.

O Delibird sobrou um pouco de neve na cara dele e seu bigodinho parou de mexer, assim como sua boca.

- Hoje pode ter certeza que você vai ganhar sobremesa em dobro Deli. – Brincou Ax.

Ele entregou a Pokébola para Soli, que leu as inscrições da esfera dupla:

- “Apenas aquele que segue seus ideais e tem o coração puro, junto da inteligência de resolver os enigmas, poderá me abrir”.

Todos se viraram para Luna. Ela era a que mais se encaixava na descrição.

A adolescente apanhou a velha Pokébola. Dos tons marrons enferrujados, surgiram raios de luz vibrantes. Parecia um Sol, de tão forte que era. Todos os presentes taparam os olhos (menos Shakel e Natalie), até que a luz cessou.

E uma voz doce e esotérica falou:

- Parece que Shaymin não conseguiu guardar nosso segredinho.

Saphire foi a primeira a abrir os olhos de cor turquesa e se deparou com um ser flutuante. Duas faixas cor-de-ouro esvoaçaram sobre um corpo branco e pequeno. Uma aura dourada saía de uma estrela com detalhes verdes. Um belo e gentil Jirachi.

- Quem de vocês me libertou?!

Mesmo boquiabertos, Ax e Soli empurraram Luna um pouco a frente do lendário.

- F-Fui eu. – Gaguejou ela.

- Entendo. Aqui estou querida, realize seus três desejos que te concedo.

Ela arregalou os olhos. Então, esse era o tesouro, os treze desejos que quisessem, algo inalcançável por dinheiro e homens. Mas, ela já sabia desde o começo o que pedir:

- Primeiro pedido. Quero que todas as pessoas e Pokémons inocentes de ataques da denominada Equipe Rocket que morreram ou se feriram, voltem ao normal.

A aura de ouro se tornou branca e uma luz se espalhou.

- Minhas pernas! – Gritou uma voz atrás dela.

Lucy tocava nas pernas, que novamente, podiam andar.

Ela abraçou Vicentto com força.

- Pode ter certeza de que muitas pessoas voltaram a vida, algo difícil de eu realizar como desejo, mas consegui.

Luna imaginou as mortes pelo caminho. Os atentados nos monumentos, aqueles corpos jazidos na Golden Gate, os mortos da explosão no aeroporto japonês, os turistas da Casa de Julieta assassinados por Helga, até mesmo capangas que eram extorquidos pelos seus superiores como escravos. Todos de volta a vida, sem Rockets.

- Segundo pedido. Quero que toda essa organização denominada Equipe Rocket não exista mais, sendo que todas as crianças raptadas e escravos voltem para suas casas.

Outra luz prateada surgiu e brilhou.

- Falta um desejo querida. – Disse a voz angelical.

- É fácil. Terceiro pedido. Quero que você descanse em paz em qualquer lugar do mundo, não só você como Shaymin também, para que possam viver livres, sem interrupção humana.

O Jirachi sorriu e com um último lampejo, evaporou.

- Agora acabou. – Comentou ela, cansada.

E todos comemoraram o fim daquela busca pelas pistas.

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