Re: As aventuras de Soli e Luna: A ilha da união/ A volta ao mundo

por **Kurosaki Lucas** Sáb 2 Abr 2011 - 8:47

Mud :3
Cara que cápitulo lindo e bem formulado. Sério, gostei bastante.
As cenas de ação foram um pouco emboladas, mas achei todas bem descritas e narradas. Não achei erro algum em questão de narração ou descrição, tudo bem narrado e formulado.

Já na ortografia, achei bastante erros de pontuação, acentuação também. Só queria te lembrar de uma coisa, leia aposto e vocativo e uma das regras da crase é que apenas se usa antes de substantivos femininos, vi você usando-a duas vezes antes de masculinos.

Enredo bem desenvolvido, o final não tão estúpido quanto eu pensei, mas sim interessante porque depois de uma segunda leitura achei bem sinistro e sublime.

Good work boy!

por Kurosaki Mud Dom 3 Abr 2011 - 13:30

Oia eu ai!
Chegay bando de friend!
Nunca tive tantos coments, valeu pessoal ç.ç
Comentado-os:

Spoiler:

Dodo! Sim, o prólogo é grande mesmo. o.o A mistura de Pokémons da ilha fez isso, eles estão em todos os locais, por isso misturei-os. Até mais dodo, continue a comentar...

Spoiler:

Manolo Argolo! Ti dou um solvete di frocus. Nome fail? ç.ç Odeio Itálico ROARNa parte do aterrisar, Deus non quis atrapalhá-los, só isso. ç.ç. Sim, errei na hora do travecão /coolface. Agora essa parte do queridos num tá errada, eh apenas queridos oras! ù.ú. É isso, continue a comentar, lálalalala. Xauzin...

Spoiler:

Pokéfics!!!! Valeu pelos elogios. Lucy dorme pacas. e.e Calma, no stress, a Saph e o Ed tem 12 anos. É isso, continue a comentar...

Spoiler:

Stronda!!!!!! Quanto tempo! Seu msn voltou e seu kit novo eh r0x! Nome fail again ç.ç. Poiseh, concordo com vc, né senhor gus ¬¬. Sim, pouca descrição, anotaduh. Hehe, p00tas alemãs! Xauzin stronda, até mais e continue...

Spoiler:

Mudzinho! Desculpe-me pela demora, rapaz, pois como você sabe, eu sou super ocupado e tal, tal, você fica puxando minha atenção no MSN, mais a Standby, Flooders e Friends, ai fica difícil de ler! Brinks, você sabe que eu sou preguiçoso. Falando do capítulo:

Filinho, você caprichou! Grudei no capítulo como cola! Ele foi muito divertido, engraçado, eu ri daquela parte em que Soli estava implicando com o balé e depois se phodeu. Também teve um suspense emocionante, não faltou ação e criatividade.

A parte da luta do avião e da queda dele foram legal demais! Eu senti a emoção disso tudo na flor da pele. Você é bom em escrever partes em que todo mundo se da mal. Eu lembro num capítulo da 18 em que o Jack havia capturado um Shromish, que foi a negada toda para o hospital. E você é mal, Mud... Fez logo o Infernape se dar mal, que é um tipo Fogo, tipo que você odeia.

Como o danando do Gus chegou aqui bem antes de mim, ele já corrigiu uns errinhos, portanto, sobram poucos para mim corrigir. Mas, não fique triste, tio Arc nunca deixa de corrigir erros em Fanfics. Prepare-se! Vou começar com um quote de duas coisas:

Citação:

E pensar que aquela foi a casa de Nero. O imperador escrevera uma carta, estava na mochila dela, guardada em um fundo falso. Depois que a Rocket acabasse, ela poderia vender a carta para um museu. Ou talvez Vicentto a quisesse de volta. Mas um tesouro como aquele merecia ser exposto.

Aqui, não sei se fui eu que entendi errado, ou a Luna fez um curso intensivo para virar uma Rocket, ou você simplesmente cometeu um errinho bobo. Fico com a terceira opção.

Ele viu os quatro amigos caídos de lado, dormindo. Lucy chegava até a roncar. Precisava fazer alguma coisa. Tentou esticar a mão no bolso. Estava quase lá. Faltavam pouco, talvez dez centímetros. Enfim, ele conseguiu. Apanhou a Pokébola, quaisquer que fosse. Libertou um Empoleon Âmbar, um pingüim grande e brilhante com cara de confiante.

Nessa parte, vou simplesmente falar da trema. Cuidado com ela, é traiçoeira, e você não percebe quando ela chega, literalmente.

E você acha que o Tio Arc acabou por aqui? Então está errado. Ainda tenho mais alguns poucos quotes para te mostrar. Começando por esse:

Citação:

Logo, uma mulher robusta, loira e baixinha se aproximou deles com roupa de garçonete.

Que descrição fraca, menino! Normalmente, você escreve bastante sobre as pessoas e sobre os lugares, detalhando muito bem cada detalhe. E você poderia ter falado um pouco mais do aeroporto, que eu quase não vi nada. No MSN, você me respondeu que eles estavam meio "bêbados", sem conseguir ver muito bem, só que isso não é desculpa para sua preguiça de narrar as pessoas e lugares, já que sua Fanfic é narrada em terceira pessoa e o narrador consegue ver tudo nitidamente.

Citação:

Da Pokébola, sai um vulto arroxeado, sombrio e medonho. Ele se esvai em direção ao macaco de fogo. Em seguida, começa a puxá-lo para fora do avião. O primata urrava de dor e ao mesmo tempo já sentia metade de seu corpo para fora do avião.

Esse é o último quote. O capítulo estava acontecendo um pouco rápido, mas essa parte estava especialmente rápida. Tipo, já pensou, você está andando na rua, do nada, um assaltante chega, rouba tudo que você tem sem você ter chance de se defender, isso tudo em menos de alguns segundos? Foi semelhante ao que aconteceu ai.

Por hoje é só, Mud. Até mais! Espero o próximo!

Arccccccc! Ocupado, sei e.e Gostou eh? Valeu. Eu mesmo ri da parte do balé, e.e. Eu lembro, cap 22 da 18, saudadis. ç.ç Pois bem, avião é doidão, desde que eu concretizei my dream, andei escrevendo muito sobre aviões. Naooooo, tio Arc fedi! ;p Sim , vc tem razão, disculpa. ç.ç Rapidez, isso eu diminui um pouco, eu acho. T+ ARCO, ROAR! Brinks, continue...

Spoiler:

Zero!!!! Quantu tempo² Só no msn né, porque em fics vc tava sumidu mininu! Quem sabe eles non ficam, e.e Donut? o.o Como você descobriu, eu mato o Tyson!!! Kanto é no Japão não é? Enton, o mundo ainda existe oras! Não fique com preguiça mininu, e comente de novo, Xau!

Spoiler:

Zaki!!!!!!!! Quanto tempo³ Valeu pelos elogios*.*. Na acentuação. OMG ç.ç Ok Zaki, vou ler direitinho. ç.ç Xauzin e não fique com preguiça de novo!!!!

O pikachu comentou por MP, por que ele tava com pressa, mas vlw pika!

Fiquei extremamente feliz ao ler os extremos comentários do extremo Stronda, extremo Zero e do extremo Zaki, que andavam extremamente sumidos. /modoryoheioff.

Bem, o capítulo tá legalzinho, eu achei. Talvez a hora do ataque no Ed tenha sido rápida, mas necessária. PS: To pensando em uma morte no próximo capítulo. e.e
Fiquem com o quarto:

Capítulo 4 – O palácio de Nero

Soli acordou logo cedo com um telefone tocando. Ele o atendeu, ainda dando um bocejo sonolento. Deu uma olhada no relógio mais próximo dele, marcava 04h58min AM. Clicou no botão verde do celular e falou em seguida:

- Alô!

Vicentto respondeu com seu sotaque italiano:

- Soli? Grazie a Dio! Como estão?

O garoto soltou uma baforada de desaprovação. Quem em sã consciência ligaria para ele cinco horas da manhã?

- Escuta, porque você não ligou mais tarde?

Uma gargalhada ecoou do outro lado da linha.

- Ragazzo, você se esqueceu do fuso horário. São 15h30min da tarde.

O queixo do adolescente caiu de espanto, ele abriu a janela e a luz do Sol bateu em seus olhos. Lá fora, uma rua de ladrilhos cor de creme, estreita, estava movimentada. Bicicletas traziam pães e jornais para todos os cantos. Carros pequenos rondavam as ruelas, pessoas corriam e ofereciam seus produtos a turistas. Um dia normal para quem fosse romano ou turista, ou seja, anormal para ele.

- Vicentto, porque não ligou antes? – Indagou ele.

- Axel tentou, mas não conseguiu. Vocês cinco dormem como portas.

Isso era difícil de admitir, mas era pura verdade.

- O que você quer afinal? Nos acordar? – Perguntou ele.

- Não! Mandei meu primo comprar algumas coisas no mercado. Já marquei um plano para a invasão do Coliseu.

Nesse momento, houve-se uma batida na porta:

- Lu, Soli? Tão aí? É o Ax!

O ex-treinador destrancou a trava da porta e um garoto de cabelos castanhos bagunçados apareceu sorrindo com uma sacola cheia de suprimentos.

- E aí dorminhoco?

- Cara, desde quando você ficou tão íntimo da gente? Dorminhoco, Lu, Ax. Qual é, conheci você por causa de um para-quedas.

- Eu salvei sua vida. É um bom argumento?

O menor dos dois se calou e virou-se para acordar os amigos. Dois a zero para ele. Isso ainda iria mudar nos conceitos dele.

...

- Repassando o plano. – Disse Luna, especialmente a Eddie, que comia uma barra de chocolate sem prestar atenção – Lucy e Saph, vocês distraem os guardas, dizem que se perderam de seus pais. Criamos documentos falsos, mas tomem cuidado, vocês terão muito trabalho pela frente. Eddie, Soli, eu e Ax entramos no Coliseu...

- Espera, porque você e eu? Achei que os dois grandalhões ali estavam para despistar os guardas também, mas entrando no meio deles e fingindo serem gladiadores. Aí eles pegam as espadas e o Luxray é o leão...

Ele parou ao ver todos com cara de desaprovação a ele.

- Continua. – Bufou ele.

- Pois bem, como eu estava dizendo, terei de procurar pistas. E você vai me ajudar. Entendeu?

- Sim... Eu acho.

- Então tudo combinado. Ah, o Vi preparou uma surpresinha para o plano, mas não me disse qual era. – Comentou a menina.

- Grande novidade. – Zombou Axel revirando os olhos.

E assim, rindo da expressão do mais velho, eles se prepararam para mais tarde invadirem o coliseu romano.

...

“Como isso fede!”, pensou Luna. Era uma mistura de esgoto e comida estragada, ela nunca pensou que uma das maiores cidades do planeta fosse tão suja em seu monumento principal.

O plano estava de acordo como eles planejaram. Os guardas nos locais estratégicos, as câmeras em todos os locais e a vigilância habitual. A parte número um era por conta de Vicentto, que planejara algo para chamar atenção. Mas essa surpresa não seria nada fantasiosa demais, ao menos era isso que ela imaginou.

Já era quase uma hora da manhã na Itália, o único com um pouco de sono era Ax, que não estava habituado a dormir tão tarde. O sexteto estava atrás de um galpão próximo ao local, e observavam o grandioso ginásio com cautela e atenção. Era do formato de um estádio de beisebol, mas era iluminado e antigo. Tinha paredes gastas de cor bege e uma parte fora destruída durante o incêndio de Nero. Janelas em abundância se extinguiam nele. Realmente, fabuloso.

A qualquer momento algo deveria acontecer. Só não sabiam o que era exatamente. O tempo passava como câmera lenta, e só piorava a cada momento. Foi então que uma BMW prata reluzente passou voando por eles e bateu no poste mais próximo do monumento. Aquilo fora muito rápido e parecia ter quebrado o efeito slow-motion. A energia caiu e apenas o fogo da explosão iluminava o local. Não havia muitas pessoas por perto, mas o motorista com certeza tinha morrido. O celular de Soli tocou e ele começou a falar com a pessoa do outro lado da linha. Depois de alguns segundos, explicou a situação ao restante:

- Foi a “surpresa” do Vicentto. O carro era controlado por controle remoto, mas não funcionava direito, por isso ele arriscou isso. Esperou o momento que ninguém estivesse perto e acelerou. Agora temos a vantagem do escuro. Vamos rápido!

A adolescente só podia agradecer o italiano. Aquilo facilitaria e muito a invasão. Agora eles seguiriam ao gerador reserva, mas isso seria tarefa de seu meio-irmão. Saphire e Lucy se separaram deles. Metade dos civis que prestavam serviço de guarda no coliseu foram averiguar e ajudar as vítimas do acidente.

A outra metade, apenas ouviu a voz doce e meiga de Saph implorando para achar seus pais no meio do acidente. Dos cinqüenta guardas, talvez apenas cinco estivessem dentro do Anfiteatro Flaviano. Tudo estava indo bem, por enquanto...

...

Passados alguns minutos após a entrada no escuro e frio Coliseu, Soli encontrou a placa de alta voltagem e pediu ao seu fiel Luxray para soltar faíscas e sobrecarregar o gerador. Os policiais que aparecessem deveriam receber um golpe simples e indolor até a invasão ser concluída.

Enquanto isso, Axel soltou seus três Pokémons: um enorme e apavorante Haxorus, que era dragão esverdeado com uma guilhotina em sua boca. Suas escamas estavam opacas devido a falta de luz. O segundo era um Delibird, um pássaro cabeludo que parecia o papai Noel, até um saquinho igual carregava com si por cima do ombro. Um terceiro, por fim, fora um Alakazam, uma espécie de monstro amarelo e marrom com jeito de médium e bigodes peludos.

A menina e o garotinho soltaram o Charizard e o Ambipom de suas Pokébolas também. A luminosidade exposta pelo rabo do dragão de fogo seria o bastante para enxergar o caminho. A entrada principal estava perto deles. Quando entraram, viram uns três guardas dentro da cúpula primordial, a arena.

A ave de neve do mais velho soltou uma neblina, que causou furor no meio dos guardas. Em seguida, Alakazam redobrou as defesa ao redor com Barreiras e Telas, além de Proteções feitas por Ambipom. Haxorus segurava os três policiais enquanto eles entravam na confusão.

O que o imperador poderia ter construído e colocado no Coliseu era um busto ou uma estátua. Mas apenas isso seria cabível no que eles leram da carta. A equipe foi investigar ainda antes de entrarem no palácio, se a escultura encomendada por Nero, que ficava na entrada do local, não seria onde estaria a pista. Mas nem vestígios foram localizados, nem uma pista sequer. Só podia estar dentro, essa era a resposta.

Axel ao fundo gritou:

- Vocês tem uns dez minutos. Não demorem!

Luna e Eddie correram ao redor da arena e analisavam cada cabeça, pé ou corpo de estatueta que encontravam. Uma placa chamou a atenção de Luna:

Leonardo

O menino olhou para outra próxima a àquela:

Donatello

- Estamos no quartel general das tartarugas mutantes ninjas? – Indagou ele.

- Se toca Ed, são esculturas divididas em alas. Leonardo da Vinci e Donatello foram escultores famosos da Itália. Isso quer dizer que deve ter uma divisão apenas para Nero. Rápido, procure a plaquinha com o nome dele.

O menino concordou e ambos correram em volta do teatro.

...

Há dez anos no cargo de policial, o sargento Terêncio nunca vira nada parecido. Primeiro um carro bate em um poste e corta a ligação de energia. Depois, o reator não funciona. Fora o sofrimento de duas pobres garotas que perderam seus pais. O que estava acontecendo?

Mas a resposta fora dada por seu fiel braço direito, Walker. Por celular, ele comunicou o fato. O Coliseu romano estava sendo invadido. Algo precisaria ser feito. Talvez o acidente fosse uma distração, e a sala do gerador também fosse invadida. E aquelas meninas? É claro, outra isca. Ambas sumiram. Talvez tudo já estivesse planejado. Como não percebera isto antes?

Ele não tardou e pegou sua farda, chamou dez policiais amigos e disse para virem com ele. Quem quer que fosse o culpado, pagaria caro.

...

Soli atendeu o seu celular enquanto acariciava o seu fiel Luxray.

- Fala Saph. – Respondeu vendo o identificador de chamadas.

- Lucy e eu acabamos a distração, já desconfiam da gente, sai daí e chama o resto.

- Beleza, to indo. – Disse ele apertando a tecla vermelha do telefone móvel.

O adolescente subiu no Luxray e deu um tapinha em suas costas. O leão correu e avançou os arredores da entrada.

...

Luna achou a placa dizendo: Nero

Estava na ala mais antiga do estádio. Perto de onde um dia, gladiadores suplicaram a vida. Ed não demorou a chegar à salinha junto dela.

- Vamos rápido, temos dois minutos e meio.

A menina concordou e procuraram nas dezenas de bustos e estátuas a pista.

Um minuto passou-se e a resposta fora dada. Nada e mais coisa alguma. Esse era o resultado. Fora uma tentativa frustrada. Cada cabeça, pedra ou pedaço de rocha inanimada, tudo era lixo e porcaria. O garoto tentou uma última cabeça, mas ao tocá-la, uma vinha cobriu sua mão.

- Ah!

- Eddie! O que foi?!

A adolescente correu em direção o garoto. Este último, agora já tinha outra vinha em sua boca para calar-se.

- Essa não! – Gritou ela tentando desprendê-lo do pedaço de cipó. Mas não surtira efeito algum, apenas saiam mais plantas do busto emudecido e pálido do próprio Nero. - Eu vou chamar o Axel! Aguente firme!

Agora a sua outra mão também fora pega. Se ao menos eles soubesse o que era aquilo que estava lhe enroscando. Ele tentou um último ato antes de ser sufocado. Não teria escolha. Mordiscou a vinha de sua boca e com toda sua força, empurrou a cabeça de pedra no chão. Ela se estatelou inteira, sobrando apenas alguns pedaços minúsculos.

Atrás da rocha, encontrava-se um Pokémon pequeno esverdeado, com feições amareladas e olhos de serpente. Seu corpo era uma folha com pernas e braços. Era um sagaz Snivy.

Ele recolheu as amarras de seu Chicote de Cipó do corpo do garoto e começou a chorar.

- Por que você fez isso? – Perguntou o moleque.

Mas não lerdou quando achou a resposta. O busto era importante pra ele. E agora, estava quebrado em pedaços no meio da ala de Nero. Ele precisava acalmá-lo, e assim fez.

Um pouco depois, Luna voltou com Delibird e Blast atrás dela. Porém viu que seu amigo estava bem.

- O que aconteceu aqui?

O garoto se levantou e sorriu:

- Esse pequenino recebeu ordens dos seguranças de defender a qualquer custo àquela cabeça de pedra. Mas ele ficou triste quando o venci e ainda quebrei o que mais lhe importava. Agora conversei com ele, e será o meu novo companheiro. Afinal, eu não ia gostar de ficar aqui cuidando daquilo pra sempre sozinho e ainda perder o trabalho de tempos em dois minutos.

- Ed...

O Snivy atrás dele subiu em seu ombro e disse seu nome duas vezes.

- Isso aí cara! Bem-vindo ao time!

Luna pegou as peças do busto que Eddie quebrou e colocou-as na mochila.

- Vamos embora, Axel já foi e só falta a gente.

Os dois subiram no Charizard e o recém-capturado subiu em Delibird. Ambos alçaram voo e viram um grupo de policiais abismados os observarem.

- Quem são esses garotos?! – Perguntou Terêncio com raiva.

- Sejam quem forem, são muito espertos.

E a chama do rabo do Pokémon dragão de fogo desapareceu no céu taciturno do Coliseu Romano.

...

- Como você arriscou pegar esta escultura sem ao menos saber se a pista estava nela? – Perguntou Soli.

- Santa ignorância! Se o Snivy estava lá protegendo, é porque era algo importante, não?

O garoto se calou com a resposta de sua meia-irmã.

- O importante é que não fomos pegos. E ainda ganhei um amigo. – Respondeu Ed.

Ele apontou para a sua serpente de clorofila, que dormia em uma almofada calmamente.

- Lucy, conseguiu juntar as peças?

- Quase lá! Faltam umas dez!

O sexteto escolheu a menina para remontar a cabeça, afinal, ela era boa em diversos estilos e habilidades manuais.

Saphire conversava com Vicentto, explicando que o plano dera certo. O italiano desejou boa sorte a eles, e desligou após alguns segundos.

Nesse meio tempo, a filha de Jason montara novamente a estátua. Axel a analisou e disse:

- Tem alguma coisa escrita no nariz dele.

Soli colocou uma lupa perto dele e leu:

- Veneto de Bronze. Mas isto está escrito em cor dourada, e não bronzeada!

Desta vez o adolescente estava certo. A escrita estava em ouro fino. Com certeza era a pista.

- O importante não são os metais. Veneto é uma região famosa da Itália. Nero deve ter fugido para lá. Há boatos de que ele fez acordos com os Celtas da região.

- Esperem! Vocês esqueceram a carta do imperador? – Perguntou a mais nova do grupo, pegando um pedaço antigo de papel e lendo – “A pista está embaixo de vossos narizes!” O nariz do busto tem a pista.

Todos concordaram com Saphire.

E tem mais: “A morte acaba na origem, e o futuro no ouro”. – Leu a garota mais velha - A frase está em puro retalho áureo. Isso quer dizer que estamos no caminho certo.

- Dúvida! O que ser esse tal de repolho aéreo? – Perguntou Ed.

- Sem comentários...

Os garotos passaram mais duas horas procurando pistas em todos os locais. Até que algo veio em mente para Axel:

- Estou procurando a árvore genealógica dos celtas, está difícil, mas estou conseguindo. Depois que fiz uma comparação com o caminho das Vias Salárias, e...

- Achei! Descobri aonde devemos ir! – Falou Luna bocejando de sono.

Todos chegaram perto do laptop dela e analisaram:

- Estão vendo? Na carta dizia o nome de cinco Pokémons: Infernape, Carvanha, Quagsire, Ampharos e Feraligatr. O de fogo estava separado para formar a frase dita pelo imperador. Então não o analisaremos. Enquanto isso, temos quatro Pokémons. O único que não é de água, é o Ampharos.

A adolescente digitou algumas coisas no computador portátil e apareceu um homem velho tocando uma flauta com um Pokémon amarelo ao lado.

- Quem é esse?

- Antônio Vivaldi! Grande compositor italiano. Usava técnicas e melodias fantasiosas aos ouvidos humanos. Ele é descendente de Celta, mora na região do Veneto, indo pelas estradas de sal e teve um Ampharos como companheiro na criação das sinfonias das quatro estações.

Todos ficaram boquiabertos, tudo se encaixava num piscar de olhos.

- Como você...

A meia-irmã de Soli olhou para ele e interrompeu a linha de pensamentos do garoto:

- Internet consegue tudo.

E assim, eles finalmente puderam dormir. Fora um dia cheio de aventuras, e nem por isso o dia seguinte não seria. Estava na hora de fazer uma visitinha à Casa de Vivaldi.

Continua...

por Arcanine-arcanon Seg 4 Abr 2011 - 14:45

Mud! Como vai? O capítulo estava até legal, mas você já fez melhores. Um pouco tedioso, eu diria. Muita espera feita pelos personagens, e você enrolou um pouco demais na narração. Mesmo assim, eu gostei. Vamos lá. Começando de verdade esse comentário:

Soli, Luna e sua turma poderiam formar uma gangue de detetives, tipo Scooby-Doo. Sério. Eles vêem cada coisa, acham cada pista, que eu nunca poderia imaginar. E, no fundo, tudo era muito óbvio. Eu achei essa história dos cinco pokémons muito bem formulados. Criatividade não é o que te falta, pequeno Mudkip! Parabéns, esse é um dos aspectos que eu mais gosto em suas Fics.

Eddie sortudo. Além de conseguir achar a dica lá dos baguio e conseguir mais crédito para ~~pegar~~ ser mais amiguinho da Sapphire, conseguiu um novo companheiro! A equipe dele está ficando muito boa. Imagina, um Charizard, um Serperior e mais alguma evolução de um inicial de água random, que eu aposto no Swampert?

Vamos lá, Mud. Vamos falar das partes que você menos gosta, os erros.

- Cara, desde quando você ficou tão íntimo da gente? Dorminhoco, Lu, Ax. Qual é, conheci você por causa de um para-quedas.

Certas partes do capítulo eu tive que ficar quebrando minha cabeça para adivinhar quem falava o que, de tantos personagens que têm. Aconselho que use quase sempre o travessão e a indicação de quem fala. Só não é necessário usar quando fica óbvio quem fala, por exemplo quando só tem uma pessoa, humana, que saiba falar.

Agora, vamos falar um pouco de sua narração. Está boa sim, mas tem algumas coisas a melhorar. As vezes você narra detalhes mínimos que não colaboram muito, e só enrolam. E, uma coisa que eu quase nunca vejo em suas Fics, é mais fala do que narração. Portanto, tente diminuir um pouco as falas e aumentar a narração. E, em certas partes, sua narração não chega nem em uma linha completa.

Eu também acho que o capítulo esteve um pouco rápido demais. A parte em que o Eddie captura o Snivy, por exemplo. Eu tive que ler umas três vezes para entender bem o que aconteceu, de tão rápido que estava. Portanto, minha dica é que você diminua um pouco a velocidade, e tente enrolar sem enrolar, como você disse na minha Fic.

É isso por hoje, Mud. Espero o próximo. Até mais!

por Gus Seg 4 Abr 2011 - 19:37

Olá Membro Mud_Ril. q MMMMMUUUUU====DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD XD TUDO BEM OUTRO GAROTO FEIO? ¬¬ MAS, VIVE NO MEU CORAÇÃO S2 I u Curintcha? kkk’ SUA CACHORRA, COMO ANDA O VOVÔ? Ele ta bem né? \Õ/ HMMMM.... Vamos dançar valsa? :a e cantar Beatles em seguida, Real Love, sabe né? Se não te troco pelo Law –n PARA COM ISSO! Irei falar da fic :> roro.

Day Tripper, Day Tripper...

Ki Soli burro, esquecendo do fuso horário e.e Sim, internet consegue tudo, suahushausahsuh’ Achei lugares que faltou a vírgula, mas foi logo no começo ç-ç por que? Mi ispilque. Por outro lado, gostei muito mesmo de sua narração, foi maravilhosa neste capítulo *o* não quer dizer que nós outros não foram ;3 a descrição foi na medida certa, não faltando e nem deixando cansativo. Utilizou bem os sinônimos. O capítulo foi bem legal, achei que teve bastante ação com muita conversa Lol. Poderia colocara mais algumas palavras da Itália, mas não aquelas super difíceis de entender ;3 pois, está bem legal as que você acrescenta.

E AGORA ESPERO MAIS UM CAPÍTULO MUITO BOM. Bye Bye.

por Pokémon-fics Ter 19 Abr 2011 - 17:57

Que otimo capitulo!! Agora Ed tem um Snivy, que otimo!! Agora Já tem uma pista atrás da outra, quantas pista será que vai ter? (Mas não responda essa pergunta!!). Dessa vez não tenho nenhuma pergunta, mas a ideia de Soli sobre gladiadores e Luxray ser o leão, foi mesmo uma ideia muito besta.

Enfim espero o proximo capitulo!! Very Happy

PS: quase ia esquecendo da nota do capitulo! A nota foi: AAAA+

por pikachu385 Ter 19 Abr 2011 - 22:23

Nero, salvem-se judeus e católicos(por que falei isso isso, sou católico hehe.) Não gosto do Nero, ele é chato e não sabe a definição de Perispicopia e nem Percyjacksomania, que vergonha, como falou na minha fic voltei novamente, é a preguiça e a escola, hehe. Mas vamos deixar de brincadeira, sou mal huahua e me esforçando achei um erro.

Soli acordou logo cedo com um telefone tocando. Ele o atendeu, ainda dando um bocejo sonolento. Deu uma olhada no relógio mais próximo dele, marcava 04h58min AM. Clicou no botão verde do celular e falou em seguida:

Ficou esquisto a parte do Ele o atendeu, e nessa parte faltou vírgulas, hehe. Adiante para visitar a casa de Vivaldi, só falta um pitadinha de descrição em algumas partes, e me senti lendo um livro de Rick Riordan, meus parabéns!

por Kurosaki Mud Sex 20 maio 2011 - 18:56

Olá pessoinhas do planeta Urano.
Mud está aqui com mais um capítulo
Gus, o macaco desdentado diz: - Você demorou!
Arc, o cachorro pelado diz: - Concordo.
.-.
Calma, me faltou inspiração. -q
E preguiça também.
Well, chega de papo e brincadeirinhas a parte, aos coments!

arcanine-arcanon escreveu:Mud! Como vai? O capítulo estava até legal, mas você já fez melhores. Um pouco tedioso, eu diria. Muita espera feita pelos personagens, e você enrolou um pouco demais na narração. Mesmo assim, eu gostei. Vamos lá. Começando de verdade esse comentário:

Soli, Luna e sua turma poderiam formar uma gangue de detetives, tipo Scooby-Doo. Sério. Eles vêem cada coisa, acham cada pista, que eu nunca poderia imaginar. E, no fundo, tudo era muito óbvio. Eu achei essa história dos cinco pokémons muito bem formulados. Criatividade não é o que te falta, pequeno Mudkip! Parabéns, esse é um dos aspectos que eu mais gosto em suas Fics.

Eddie sortudo. Além de conseguir achar a dica lá dos baguio e conseguir mais crédito para ~~pegar~~ ser mais amiguinho da Sapphire, conseguiu um novo companheiro! A equipe dele está ficando muito boa. Imagina, um Charizard, um Serperior e mais alguma evolução de um inicial de água random, que eu aposto no Swampert?

Vamos lá, Mud. Vamos falar das partes que você menos gosta, os erros.

- Cara, desde quando você ficou tão íntimo da gente? Dorminhoco, Lu, Ax. Qual é, conheci você por causa de um para-quedas.

Certas partes do capítulo eu tive que ficar quebrando minha cabeça para adivinhar quem falava o que, de tantos personagens que têm. Aconselho que use quase sempre o travessão e a indicação de quem fala. Só não é necessário usar quando fica óbvio quem fala, por exemplo quando só tem uma pessoa, humana, que saiba falar.

Agora, vamos falar um pouco de sua narração. Está boa sim, mas tem algumas coisas a melhorar. As vezes você narra detalhes mínimos que não colaboram muito, e só enrolam. E, uma coisa que eu quase nunca vejo em suas Fics, é mais fala do que narração. Portanto, tente diminuir um pouco as falas e aumentar a narração. E, em certas partes, sua narração não chega nem em uma linha completa.

Eu também acho que o capítulo esteve um pouco rápido demais. A parte em que o Eddie captura o Snivy, por exemplo. Eu tive que ler umas três vezes para entender bem o que aconteceu, de tão rápido que estava. Portanto, minha dica é que você diminua um pouco a velocidade, e tente enrolar sem enrolar, como você disse na minha Fic.

É isso por hoje, Mud. Espero o próximo. Até mais!

Arcson! Oie. Gostei do coment, a fic vai ser um pouco rápida em si, pois junto acontecimentos demais em um capítulo. O começo desse então, nem se fala, e a narração, se você reclamar nesse eu te mato ò.ó. É isso, xauzin!

Monfernogus escreveu:Olá Membro Mud_Ril. q MMMMMUUUUU====DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDD XD TUDO BEM OUTRO GAROTO FEIO? ¬¬ MAS, VIVE NO MEU CORAÇÃO S2 I u Curintcha? kkk’ SUA CACHORRA, COMO ANDA O VOVÔ? Ele ta bem né? \Õ/ HMMMM.... Vamos dançar valsa? :a e cantar Beatles em seguida, Real Love, sabe né? Se não te troco pelo Law –n PARA COM ISSO! Irei falar da fic :> roro.

Day Tripper, Day Tripper...

Ki Soli burro, esquecendo do fuso horário e.e Sim, internet consegue tudo, suahushausahsuh’ Achei lugares que faltou a vírgula, mas foi logo no começo ç-ç por que? Mi ispilque. Por outro lado, gostei muito mesmo de sua narração, foi maravilhosa neste capítulo *o* não quer dizer que nós outros não foram ;3 a descrição foi na medida certa, não faltando e nem deixando cansativo. Utilizou bem os sinônimos. O capítulo foi bem legal, achei que teve bastante ação com muita conversa Lol. Poderia colocara mais algumas palavras da Itália, mas não aquelas super difíceis de entender ;3 pois, está bem legal as que você acrescenta.

E AGORA ESPERO MAIS UM CAPÍTULO MUITO BOM. Bye Bye.

Pretinho! WTF esse primeiro parágrafo? o.o Arc, citaram você como feio aí. u.u . Vovô tá tocando um teclado velho que a gente achou em casa. Valeu pelos elogios/críticas, xauzin.

pokémon-fics escreveu:Que otimo capitulo!! Agora Ed tem um Snivy, que otimo!! Agora Já tem uma pista atrás da outra, quantas pista será que vai ter? (Mas não responda essa pergunta!!). Dessa vez não tenho nenhuma pergunta, mas a ideia de Soli sobre gladiadores e Luxray ser o leão, foi mesmo uma ideia muito besta.

Enfim espero o proximo capitulo!!

PS: quase ia esquecendo da nota do capitulo! A nota foi: AAAA+

PF! Valeu pelo coment, e sim, o Soli é meio doido .-., o Snivy se não me engano foi ideia sua né? É isso, xaus.

pikachu385 escreveu:Nero, salvem-se judeus e católicos(por que falei isso isso, sou católico hehe.) Não gosto do Nero, ele é chato e não sabe a definição de Perispicopia e nem Percyjacksomania, que vergonha, como falou na minha fic voltei novamente, é a preguiça e a escola, hehe. Mas vamos deixar de brincadeira, sou mal huahua e me esforçando achei um erro.

Soli acordou logo cedo com um telefone tocando. Ele o atendeu, ainda dando um bocejo sonolento. Deu uma olhada no relógio mais próximo dele, marcava 04h58min AM. Clicou no botão verde do celular e falou em seguida:

Ficou esquisto a parte do Ele o atendeu, e nessa parte faltou vírgulas, hehe. Adiante para visitar a casa de Vivaldi, só falta um pitadinha de descrição em algumas partes, e me senti lendo um livro de Rick Riordan, meus parabéns!

Pikailsón! Olá! Valeu pelos coments seu Nerozista fatality. Comente mais as fics! ò.ó
Xauzin

Fiquem com o capítulo

Capítulo 5 - Uma noite onde o mal reinou

Dois carros Fiat Uno, um vermelho e um preto, percorriam as Vias Salárias colados naquela manhã de terça-feira. No da frente, Axel dirigia com Luna ao lado e Saphire no banco de trás. No mais escuro, Soli manobrava-o com Eddie falando como uma vitrola a sua esquerda e Lucy roncando na parte traseira.

As montanhas esbranquiçadas feitas de sal e a suja estrada asfaltada eram a única coisa visível além de outros veículos.

O destino era a cidade de Verona, na região de Veneto. Lá estaria a casa antiga de Antônio Vivaldi, próximo passo da busca pelo sagrado tesouro mundial.

Quando a filha de Jason acordou no automóvel preto, após uma longa espreguiçada, a primeira coisa que ela disse foi:

- Ai, que fome!

O adolescente que dirigia irritado por sentir inveja de Ax naquele momento, ignorou o comentário habitual da menina de maria-chiquinha.

Mas seu companheiro papagaio apoiou-a:

- Vamos parar para comer! Eu também quero comida!

E para piorar, um Snivy que estava no colo do menino mais novo balbuciou positivamente a fala do dono. Após contar até dez, o motorista jovem ignorou o chilique. Mas o carro vermelho virou à direita até uma cantina italiana na beira da estrada. Não houve escolha, o que agradou aos menores e ao Pokémon de grama.

***

O restaurante era bem simples e comum. A porta tinha o sininho em cima do batente superior, avisando que alguém entrava ou saía do estabelecimento. As mesas eram fixas ao chão e bancos únicos e almofadados como sofás se dividiam na paisagem. O grupo sentou em uma mesa um pouco mais limpa do que as demais, sem lixo e com porta-guardanapos e condimentos ao lado.

Enquanto esperavam o pedido, Saph pediu licença e foi ao banheiro. No caminho, trombou com um brutamonte, parecia até aqueles lutadores mexicanos do filme Nacho Libre. O homem a levantou e a menina agradeceu.

Depois disso, o lugar pareceu quieto exceto a televisão ligada. Dois casais almoçavam normalmente lá. O homem que trombou com Saphire e a garçonete eram as outras duas únicas pessoas visíveis. Soli observava vagamente o noticiário italiano, que mostrava um assassinato ocorrido em Veneza.

A repórter jovem e loira falava sem parar sobre o tal acontecimento. Enquanto acompanhavam tudo, a comida chegou. O adolescente pediu um simples pão com queijo derretido. Lucy, para variar, havia escolhido três pratos gigantes. O barulho de colheres e garfos raspando na borda dos pratos ecoava na cantina. Quando tudo ia de modo tedioso, Luna cuspiu parte da sua sopa de tomate e paralisou-se por completa.

- O que foi half-sister, parece até...

O garoto se estagnou quando olhou a TV. O rosto de um homem era o retrato falado do homicídio reportado. Os olhos castanhos assim como o cabelo mostravam a figura de Isaac, o tio ladrão de Soli, irmão de Daniel, membro da equipe Rocket.

***

- O que ele está fazendo aqui?

Aquela era uma resposta sem resposta feita por Eddie. Axel ganhou um rápido resumo da briga no aeroporto japonês, onde ataques de Honchkrow, racha de carros e cilindros explosivos foram os temas principais.

Após terminarem a refeição, Lu comentou:

- O fato é, se esse cara assassinou alguém aqui na Itália, é por que ele está atrás de algo em Veneza. Pode até ser uma pista.

Todos ficaram calados. O que fariam agora? Iriam atrás de Isaac na cidade das águas, ou visitariam a moradia que outrora foi de Vivaldi do outro lado de Veneto?

- Não tem mais jeito. Vamos nos dividir. Como sabemos que a Rocket está a solta, precisamos de pessoas fortes para investigá-los e descobrir o que estão tramando. Aconselho que Ed, Lucy e Ax vão atrás dele. Eu, Saph e o rebelde sem causa ali vamos investigar o músico em Verona.

Protestos de cinco almas vieram a tona naquele momento. A adolescente os ignorou e disse:

- Primeiramente, eu sei muito sobre Antônio. Por isso irei até a casa em busca de pistas. Minha maninha não consegue se separar de mim, por isso, vem junto. E preciso de uma força masculina que saiba dirigir, escolho o nonsense do meu meio-irmão.

- Por que não o...

Antes de Soli terminar a frase, a menina prosseguiu:

- Se você for até ele, aposto que tentará matá-lo. E com certeza perderá a cabeça. Além disso, as crianças que vão para lá conhecem o rosto do assassino, não terá problemas.

Os mesmos cinco calaram-se tal qual começaram a falar anteriormente. O grupo teria de se separar, sem escolha alguma.

Mas mal sabiam eles que eram observados. E que logo seriam seguidos.

***

A tarde passou como um relâmpago até a chegada do Uno vermelho aos canais. O carro cessou em um estacionamento dos arredores da cidade, e Ax, Lucy e Ed pegaram uma gôndola para um hotel.

O céu estava alaranjado e sem nuvens. A água estava sempre em movimento, em um tom de azul celeste. Vários pontos de balsas eram avistados, lembravam aqueles docinhos de bengala, pois eram alternados nas cores vermelho e branco. Um enorme palácio feito de mármore branco era avistado ao longe. As casas tinham arquitetura de dar inveja, bem revestidas e conservadas em diversas tonalidades.

O único adulto entre o trio pagou Euros ao homem que conduziu o veículo em que estavam e assim, eles foram para uma simples e bonita pousadinha no centro da cidade das águas.

Após um tempo, os três partiram do local onde se hospedaram e foram até a cena do homicídio.

O mais novo do grupo pesquisava uma página do Poogle em busca daquele que morrera nas mãos de Isaac. O nome dele era Sebastian Altec, tinha 29 anos e era empresário da indústria alimentícia Viva La Vida

. Falecera em frente a uma quitanda famosa. Quando o barco encostou-se ao ponto onde iria atracar, o trio notou que o estabelecimento ainda estava sob investigação policial, devido às faixas amareladas de NÃO ENTRE.

- O que será que aconteceu? – Indagou a menina dos turistas.

- O corpo do empreendedor não foi encontrado ainda. Vocês não podem entrar aí. – Respondeu um guarda em italiano, que foi traduzido para as crianças por Axel.

Eles foram embora tristonhos, sem ter um plano para prosseguir. Enquanto navegavam sem rumo, Lucy deu uma ideia:

- Por que não vamos para a fábrica dele? Lá pode ter uma pista!

Os dois concordaram sem escolhas e partiram para a empresa de comida saudável em busca do Rocket ou uma informação do que ele poderia estar fazendo lá.

***

Já eram dez horas da noite quando Verona foi avistada por Soli em seu Uno preto alugado. Vicentto dera a dica de alugar os carros em uma locadora para usarem a vontade, e é claro, ele pagava.

A cidade era uma das mais belas visões que Luna já tivera em sua vida. Luzes resplandeciam de casas antigas e ao mesmo tempo modernas, automóveis se movimentavam em vários sentidos, pontes brilhavam em meio a um rio pardo e calmo. Árvores não estavam visíveis, porém a presença delas era notável. O único prédio era uma catedral com lampadinhas minúsculas penduradas, mas era tão incrível que nem a ausência de outros edifícios fez falta.

Após estacionar na frente do hotel Verona Del Ciello, eles levaram as malas para dentro e enfim descansaram.

O hotel ainda servia o jantar e o trio aproveitou para comer algo antes de dormir.

De volta ao quarto, a adolescente ligava sem parar para Axel, mas só dava ocupado ou caixa postal. Sua preocupação era evidente. Já seu meio-irmão atacava um balde de salgadinhos enquanto assistia uma série de TV humorística. Já Saphire, decidiu caminhar no jardim do hotel por um instante.

O lugar era fantástico, tinha flores que a menina nunca ouvira falar, e árvores enormes que cobriam a luz do estabelecimento térreo. Ela sentou em uma banco e pela primeira vez sentiu o gosto de algo terrível. Clorofórmio. Um pano com aquilo a adormecera. Um sequestro fatal para um novo inimigo.

***

A indústria Viva La Vida

era enorme, porém não tinha segurança pesada. O Alakazam de Ax conseguiu desviar de todos os guardas facilmente. O ato de desligar o celular era preciso, mesmo deixando Lu preocupada. Mas agora estavam no galpão central, onde funcionários trabalhavam criando saladas e frutas de modo inovador.

Não tardaram para achar o escritório de Sebastian no meio da empresa. Uma portinha de metal separava-lhes de uma verdade inimaginável.

E ela abriu ao tocarem na maçaneta. O alarme não soou e tudo parecia bem.

O quartinho não devia ser maior do que três carros enfileirados. A parede era puro concreto cinza, uma luminária imunda cobria o local. No mínimo quatro arquivos estavam espalhados nele. Uma mesa de madeira tinha uma mistura imunda em sua superfície, papéis brancos e amarelos espalhados, arrombas deles, garrafas de cerveja, embalagens de comida e de preservativos, um cinzeiro virado com as cinzas e bitucas no meio, um grampeador quebrado com todos os grampos espalhados, um monitor de computador também estraçalhado e canetas e lápis de diferentes cores.

- Nossa! Um tornado passou por aqui. - Comentou a menina do trio.

Axel começou a olhar a papelada espalhada. Eram apenas documentos da indústria, nada mais. Em um deles, a assinatura do dono do escritório estava estampada.

O rapaz abriu a boca quando olhou direito o sobrenome dele. Se ao menos embaralhasse as letras:

ALTEC

CELTA

Depois olhou um outro alvará onde o nome da empresa estava em letras alternadas:

VIVA La vida - societá DI alimentari

VIVA L DI

VIVALDI

Ele continuou boquiaberto e contou isso aos amigos. Os dois exaltaram quando descobriram algo em Veneza. A viagem tinha valido a pena.

- Como não percebi isso antes! A Luna precisa saber disso...

Mas ao tocar no telefone celular, sentiu um choque destruir o aparelho em segundos. Apenas olhou cauteloso para trás e viu Isaac pendurado no teto junto de um Pokémon inseto.

O bicho era amarelo e lilás, tinhas olhos grandes e pelos espalhados nas costas. Várias patas eram visíveis no monstrinho.

- Olá crianças. Acho que vocês entraram clandestinamente aqui! Não tem problema. Juro que não dedurarei vocês. Apenas matarei! Assim vocês serão jantar do meu amigo Galvantula.

A aranha olhou Ed com cara de fome. O rapaz sorriu e disse:

- Eu dispenso! Blast escolho você!

O imponente Charizard apareceu no minúsculo cômodo. A cabeça de dinossauro dele quebrou a luminária, deixando tudo dentro do lugar um breu.

Mas a chama de seu rabo não deixou aquilo apagado para sempre. E uma explosão de fogo fora lançada logo em seguida na direção onde o vilão estava pendurado. Só que não acertou ninguém.

Todos saíram correndo da sala em direção ao centro. Um Honchkrow voou rasteiro nos pés do garoto mais novo. O Poké laranja começou uma perseguição aérea para defender seu dono. Depois disso, um terceiro Pokémon malvado apareceu, uma sombra taciturna, mas brilhante. Era um candelabro em movimento, com chamas fortes e altas.

- Um Chandelure! Haxorus use Pulso do Dragão! – Exclamou o maior de idade bonzinho.

Um monstro humanoide com corpo laminado de verde oliva apareceu e atacou a vela. Ao mesmo tempo, o jovem libertava seu terceiro amigo da Pokébola, uma ave de gelo com detalhes vermelho e branco, Delibird. Lucy também fez o mesmo, e soltou Hitmontop da cápsula.

Uma batalha começava pelo hangar da Viva La Vida

. No pátio central, pessoas e funcionários saiam correndo e gritando. Perto das claraboias, os três voadores batalhavam. Gelo e fogo contra trevas. O dragão lutava com a lamparina no chão, perto da máquina de pacotes personalizados. Porém, o inseto e o Rocket haviam sumido. Até aquele momento...

Um ruído fora escutado por Ax perto dos três colegas. Isaac apontava uma arma diretamente pra Ed e soltou o gatilho. O italiano apenas riu e o homem não entendeu. A bala cessou na metade do caminho. Uma barreira rosa protegia-os de tudo e todos.

- Valeu Alakazam! Agora Raio Psíquico!

Um feixe colorido raspou na pata do Galvantula, que escalou a parede. O Poké psíquico deixou a proteção em volta do dono e partiu para luta. O irmão de Daniel apenas assistia a tudo. No alto, Nevascas e Lança-chamas eram usados pelos bonzinhos. O corvo maléfico apenas desviava alçando voo.

A luta no térreo estava diferente. Esferas da Sombra e Ultraje* se equivaliam sem parar. Maquinários explodiam com o impacto em todas as direções.

O tempo passava e a situação continuava a mesma. Entre o meditador e o aracnídeo, o segundo corria rapidamente, desviando de ataques psicóticos.

- O que está acontecendo? – Perguntou o primo de Vicentto – Apenas uma luta tem combatentes de ambos os lados. Deve ser uma cilada.

O Rocket riu sarcasticamente.

Foi então que Blast, Delibird e Alakazam pararam de atacar. Ficaram imóveis por um instante, paralisados e com os olhos arregalados.

- Mas o que?! – Gritaram em uníssono o trio.

Isaac berrou ao inseto:

- Electro Teia!

Um choque enorme se soltou em um emaranhado de fios invisíveis, ligados ao condutor. O corte das resistentes cordas de seda dificultou a possibilidade de eles saírem da armadilha. Um trovão se conduzia em barbantes. Um ataque planejado montado nas pilastras mais altas. Os três Pokés urravam de dor devido à condutividade e quando terminou, eles caíram inertes no solo.

Haxorus, entretanto, foi ágil e derrotou o inimigo Chandelure com um golpe final, o Dia do Pagamento. Em seguida, começou a tentar acertar Honchkrow, mas a ave fez o mandíbula de machado cair estatelado.

Com a derrota do monstrinho psíquico, a barreira havia se desfeito. Eddie libertou Snivy e junto do parceiro lutador de Lucy, eles enfrentaram o pássaro negro. Apenas um Corte da Noite afastou os dois fracotes da rapina.

Em seguida, a aranha cedeu uma carona ao dono, que escalou a parede do galpão. Não haviam defesas para um golpe final. A morte tinha nome certo, e era Ataque do Céu. O corvo estava cara a cara com os três amigos quando um tiro certeiro atingiu sua asa direita.

Isso fez o Pokémon rodopiar e cair dentro da pilha de empacotamento. Penas pretas voaram e um ganido ecoou com o falecimento.

- Desgraçados! – Berrou o malvado.

A polícia tinha atirado nele. Eles estavam salvos! Ainda não, pensou Ax. Quando os guardas subiram a escadaria para onde estava o grupo, Galvantula usou o Repelente de Inseto seguido de Electro Bola. Uma janela quebrou e vários homens caíram nos canais inconscientemente.

No momento que o vilão ia escapar, o adolescente italiano deu um pulo de balé e agarrou-lhe com força. O aracnídeo tentou proteger o dono e soltou uma Descarga onde ambos estavam.

Uma explosão fez a dupla voar até o local onde a cilada de teias fora feita. Os fios enroscaram fazendo os dois ficarem pendurados e amarrados de corpo grudado, como um casulo de Volcarona.

- Gal, alerta vermelho! – Finalizou o vil ser humano com uma triste expressão facial.

Os olhos gigantes do Pokémon se encheram de lágrimas. A última ordem fora dada, não poderia aceitar dentro de seu minúsculo coração, mas era a vontade de seu mestre.

A Electro Teia atingiu voltagem máxima. Todas as extremidades do emaranhado se soltaram e na mesma janela que caíram os tiras, desabaram Isaac e Axel, amarrados como inimigos e mortos como duas almas penadas. O corpo dos dois cairia na água, onde iriam ser lembrados para sempre. Um pela sua maldade, que seria de grande ajuda ao mestre Giovanni. O outro, nos corações e gritos de Lucy e Ed.

Imagine quando Luna soubesse. Ax morreu, Saph fora sequestrada.

Uma noite de sangue e dor se arrastava na madrugada de Veneza.

E nada mais do que lágrimas seriam dadas...

Continua...

*Ultraje significa Outrage do inglês, se tiver dúvidas, utilize o Tradutor u.u

PS: Arc e membros que reclamam das minhas separações, li vários livros esta semana. Não li nenhum com ~X~, alguns tinham imagens separando, mas a maioria tinha ASTERISCOS, se quiserem que eu aumente os asteriscos podem falar, mas provavelmente não trocarei.

por Vulc Sex 20 maio 2011 - 20:34

Mud, meu enlameado-q
bem manolo, vamos comentar a sua fic:
Capítulo ótimo, acho que nem vi o tempo passar enquanto eu lia o cap
sua decrição foi incrivel, adorei como descreveu o Chandelure *-*
Gostei da histoia e nom identifiquei erros gritantes
Bye bye

por Gus Ter 24 maio 2011 - 20:21

Nossa ainda não havia comentado... D=
Mud :3

Bom, gostei do capítulo. Gostei da narração e da descrição, como sempre, achei algumas partes meio que emboladas mas nada demais.

Você pecou um pouco na pontuação... achei alguns lugares que faltaram vírgulas, ou eram pontos no lugar do mesmo :/

Estou gostando muito da história :a Achei o capítulo extremamente organizado :3 Faça que nem no livro ´´ A Pirâmide Vermelha ´´ Deixe as partes em maiúsculas em itálico.

Quotes:

Ela sentou em uma banco e pela primeira vez sentiu o gosto de algo terrível. Clorofórmio.

Um banco.

...

mas a ave fez o mandíbula de machado cair estatelado.

Não seria a mandíbula?

...

Só achei estes ç.ç E sugiro que deixe os golpes pokémons em inglês.

Bye.

por Arcanine-arcanon Qui 26 maio 2011 - 14:34

MUDKIPZONHO! Cheguei! Já que vive me enchendo o saco, decidi vir comentar logo. Hum... Hum... Hum... Prometo falar a verdade, nada mais do que a verdade. Não gostei muito desse capítulo. Não achei ele muito emocionante. A morte dos dois tios lá, por exemplo. A aranhona simplesmente dá um ataque do nada e mata ele. E você que fique com seus asteriscos! HUNF! Eu sei que você é teimoso, e não vai mudar para os três pontos, então nem falo isso mais.

Vamos lá, meu Mudkip preferido. Hoje eu não vou falar sobre a história, e nem dar os milhões de elogios que sempre dou. Só vou falar alguns quesitos que gostei. Sua narração. Narrou bem. A descrição mais ou menos, você ainda saberá porque. Tá, o capítulo até me envolveu um pouco, mas achei um pouco tedioso em certas partes. Também achei criativo o trocinho do Viva la Vida > Vivaldi. E bem sinistro o capítulo. Três mortes e um sequestro. Não achei que o coitado do Honchrow merecesse morrer. Ele só recebia ordens. E eu tenho uma certa paixão por Honchrows...

Eu disse que sua descrição estava marromeno. E é exatamente por isso: até que os cenários e os personagens você descreveu bem. Isso é o de mais. O de menos é que você detalhou MUITO, e isso deixa a descrição tediosa e enjoada. Por exemplo: pra que eu iria querer saber que há um porta guardanapo numa mesa? Em que isso iria mudar? De uma forma ou de outra eu iria saber que a negada estava sentada numa mesa. Então, procure não detalhar muito.

Eu também disse que sua narração estava boa. Mas, você pecou algumas vezes. Isso por ter incluído algumas partes desnecessárias à narração. Na hora em que a Sapphire foi ao banheiro e trombou com um bruta-montes. Isso é um exemplo. Em que isso ia mudar na história? Não faria diferença nenhuma se você pulasse logo essa parte.

Meu caro Mudkip fofo. O que MAIS peca na sua Fanfic é o que eu vou mostrar a seguir:

ATENÇÃO! A PARTE A SEGUIR CONTÉM MUITA COISA, POR ISSO O SPOILER E NÃO UM QUOTE!:

Isso tem a ver com as falas. Na primeira... Como eu vou saber quem falou ela? Vou adivinhar? Mud, é muito mais fácil você escrever um " - disse Fulano" do que fazer seus leitores deduzirem. A segunda também. Em vez de falar "o mais novo do grupo", você poderia falar "Cicrano pesquisava...". E a mesma coisa na terceira. Era simplesmente colocar "exclamou Axel".

Mud... My dear Mud... Saiba que nem todas as vezes você terá notas boas. 5,3. Isso mesmo. Esse capítulo não me agradou muito. Espero que melhore, pelo que eu disse e pelo que os outros dois acima disseram. Espero o próximo, com melhoras. Até mud!

por Zeroan0 Qui 26 maio 2011 - 16:27

Mudinho do Rio (adoro esse apelido)! Belo chaptah! Fiquei fascinado com a narração, muito boa!

Eu acho que você não está se lembrando das vírgulas, muleke, pensa que ninguém percebe, né? xD Sério, preste mais atenção nesses detalhes! Também concordo com o Arcanine naquela parte de indicar o personagem que falou mais claramente xD Outra coisa, mas não muito importante, acho que é melhor deixar os golpes em Ingês... Outrage = Ultrage? Electroweb = Electro Téia? Sei lá, aportuguesado fica meio estranho xD

Mas eu gostei MUITO desse chap! Achei bem legal a morte do Axel (chorei muito, vou te xingar no Twitter) e daquele desgraçonho T-T Só não gostei da morte do Honchkrow T-T SEU MONSTRO! E agora a pequena Safira foi sequestrada... SEU MONSTRO²
No mais, espero o próximo chaps., continue as caracteristicas maravilhosas e melhores as ruins [:

Tchaulo tchau

por pikachu385 Qua 1 Jun 2011 - 14:18

Mudakip! Como vai? Bem vou falar rapidamente, os erros o arc e o gus falaram de todos, achei uns de repetição de palavras também, já sabe como é o estilo, né? Não repita nem antes, meio e fim. Uma regrinha básica que o Gus me ensinou, como já falei antes me senti lendo um livro do Rick Riordam, achei muito legal essas pessoas morrerem, adrenalizou a fanfic. Pobre da aranhazinha, matou dois jovens, tomara que o Giovanni caia na própria armadilha. Mas é só isso mesmo, ficou excelente só atente aos erros, ok? Parabéns!

Adiós!

por Kurosaki Mud Dom 12 Jun 2011 - 19:42

Oia eu de novo! Foi rápido essa semana, to com pique pra isso 8.8
Vamos aos coments iniciais, depois algumas explicadas.

vulcano pokemon escreveu:Mud, meu enlameado-q
bem manolo, vamos comentar a sua fic:
Capítulo ótimo, acho que nem vi o tempo passar enquanto eu lia o cap
sua decrição foi incrivel, adorei como descreveu o Chandelure *-*
Gostei da histoia e nom identifiquei erros gritantes
Bye bye

Vulcanin! Conseguiu ser entrevistado *.* Valeu pelos elogios, e também amo o Chan! *.* Bai, e volte a comentar e.e

Monfernogus escreveu:Nossa ainda não havia comentado... D=
Mud :3

Bom, gostei do capítulo. Gostei da narração e da descrição, como sempre, achei algumas partes meio que emboladas mas nada demais.

Você pecou um pouco na pontuação... achei alguns lugares que faltaram vírgulas, ou eram pontos no lugar do mesmo :/

Estou gostando muito da história :a Achei o capítulo extremamente organizado :3 Faça que nem no livro ´´ A Pirâmide Vermelha ´´ Deixe as partes em maiúsculas em itálico.

Quotes:

Ela sentou em uma banco e pela primeira vez sentiu o gosto de algo terrível. Clorofórmio.

Um banco.

...

mas a ave fez o mandíbula de machado cair estatelado.

Não seria a mandíbula?

...

Só achei estes ç.ç E sugiro que deixe os golpes pokémons em inglês.

Bye.

Sim, você ainda não comentara em minha fic sua safada e.e Maldita vírgula!!! Sempre me ferro com ela!Não entendi o que você disse da pirâmide -q; Mud burrin. Não tinha visto o uma e.e E comassim o mandíbula ta errado? É o Pokémon mandíbula, tá certo e.e Os golpes nesse caso, eu irei fazer assim PRESTEM TODOS ATENÇÃO. Na Top Chef, que as batalhas são narradas por diálogo normalmente, eu vou por em inglês u.u Mas aqui, golpes de batalha narrada, vou por em português. No caso, vocês verão nesse capítulo o Empoleon usando Hidro Bomba. Coloquei assim: Ele deu a Hidro Bomba e a velha deu três piruetas. Ia ficar tenso narrar: Ele deu a Hydro Pump e a velha deu três piruetas pra trás. E assim ficarei. Caso eu dialogue aqui ou narre lá, as inversões serãoa ssim feitas ;D. T+ Gusi.

arcanine-arcanon escreveu:MUDKIPZONHO! Cheguei! Já que vive me enchendo o saco, decidi vir comentar logo. Hum... Hum... Hum... Prometo falar a verdade, nada mais do que a verdade. Não gostei muito desse capítulo. Não achei ele muito emocionante. A morte dos dois tios lá, por exemplo. A aranhona simplesmente dá um ataque do nada e mata ele. E você que fique com seus asteriscos! HUNF! Eu sei que você é teimoso, e não vai mudar para os três pontos, então nem falo isso mais.

Vamos lá, meu Mudkip preferido. Hoje eu não vou falar sobre a história, e nem dar os milhões de elogios que sempre dou. Só vou falar alguns quesitos que gostei. Sua narração. Narrou bem. A descrição mais ou menos, você ainda saberá porque. Tá, o capítulo até me envolveu um pouco, mas achei um pouco tedioso em certas partes. Também achei criativo o trocinho do Viva la Vida > Vivaldi. E bem sinistro o capítulo. Três mortes e um sequestro. Não achei que o coitado do Honchrow merecesse morrer. Ele só recebia ordens. E eu tenho uma certa paixão por Honchrows...

Eu disse que sua descrição estava marromeno. E é exatamente por isso: até que os cenários e os personagens você descreveu bem. Isso é o de mais. O de menos é que você detalhou MUITO, e isso deixa a descrição tediosa e enjoada. Por exemplo: pra que eu iria querer saber que há um porta guardanapo numa mesa? Em que isso iria mudar? De uma forma ou de outra eu iria saber que a negada estava sentada numa mesa. Então, procure não detalhar muito.

Eu também disse que sua narração estava boa. Mas, você pecou algumas vezes. Isso por ter incluído algumas partes desnecessárias à narração. Na hora em que a Sapphire foi ao banheiro e trombou com um bruta-montes. Isso é um exemplo. Em que isso ia mudar na história? Não faria diferença nenhuma se você pulasse logo essa parte.

Meu caro Mudkip fofo. O que MAIS peca na sua Fanfic é o que eu vou mostrar a seguir:

ATENÇÃO! A PARTE A SEGUIR CONTÉM MUITA COISA, POR ISSO O SPOILER E NÃO UM QUOTE!:

Isso tem a ver com as falas. Na primeira... Como eu vou saber quem falou ela? Vou adivinhar? Mud, é muito mais fácil você escrever um " - disse Fulano" do que fazer seus leitores deduzirem. A segunda também. Em vez de falar "o mais novo do grupo", você poderia falar "Cicrano pesquisava...". E a mesma coisa na terceira. Era simplesmente colocar "exclamou Axel".

Mud... My dear Mud... Saiba que nem todas as vezes você terá notas boas. 5,3. Isso mesmo. Esse capítulo não me agradou muito. Espero que melhore, pelo que eu disse e pelo que os outros dois acima disseram. Espero o próximo, com melhoras. Até mud!

AI mamãe. 5,3. Não fuzila ç.ç Suas notas valem pela fic, magoou. Beicin que nem do Gus ç.ç Temas: Ri do começo, gostei do seu coment de Harry Potter / Mapa do Maroto.
Asteriscos: Fico com eles e ponto final, hunf!
Honchkrow e mortes: Eu sou mal @.@
Elogios: Valeu!
Descrição: O porta-guardanapo é só detalhe, eu não gosto de tirar alguns detalhes, mesmo bobos de uma cena descrita Arc, me perdoe. .-.
Narração: Quanto ao homem que sai do banheiro, ele vai dar totalmente rumo a fanfic!!! Cara, ele é o raptor da Saphire! Acabei com a graça, eu sei, mas você verá nesse capítulo, que aliás, gostei mais do que o anterior também.
Repetição: Os sinônimos são necessários também, sei que você não gosta e diz que peco, mas não tem jeito, eu odeio repetir Soli quinze vezes no mesmo capítulo só por que você non gosta .-.
Notas: Pode me dar notas Arc, mas toma cuidado que vícios assim corroem o pessoal. No seu caso, tudo bem, mas... (depois eu falo).
Saiba que adorei seu coment e tals, mas só estou explicitando o que aconteceu nos casos comentados, ok? ;D
Não fique bravin comigo, a porpóstio, contando com esse, o senhor me deve dois comentários em fics e.e
Adios

Zeroan0 escreveu: Mudinho do Rio (adoro esse apelido)! Belo chaptah! Fiquei fascinado com a narração, muito boa!

Eu acho que você não está se lembrando das vírgulas, muleke, pensa que ninguém percebe, né? xD Sério, preste mais atenção nesses detalhes! Também concordo com o Arcanine naquela parte de indicar o personagem que falou mais claramente xD Outra coisa, mas não muito importante, acho que é melhor deixar os golpes em Ingês... Outrage = Ultrage? Electroweb = Electro Téia? Sei lá, aportuguesado fica meio estranho xD

Mas eu gostei MUITO desse chap! Achei bem legal a morte do Axel (chorei muito, vou te xingar no Twitter) e daquele desgraçonho T-T Só não gostei da morte do Honchkrow T-T SEU MONSTRO! E agora a pequena Safira foi sequestrada... SEU MONSTRO²
No mais, espero o próximo chaps., continue as caracteristicas maravilhosas e melhores as ruins [:

Tchaulo

Zero do Bueiro!As vírgulas dwmal, dorgas ç.ç Ok Zero, me xingue e verá a Nazaré te pegar -q Valeu por tudo, e não preguice pra comentar e.e Xauz.

pikachu385 escreveu:Mudakip! Como vai? Bem vou falar rapidamente, os erros o arc e o gus falaram de todos, achei uns de repetição de palavras também, já sabe como é o estilo, né? Não repita nem antes, meio e fim. Uma regrinha básica que o Gus me ensinou, como já falei antes me senti lendo um livro do Rick Riordam, achei muito legal essas pessoas morrerem, adrenalizou a fanfic. Pobre da aranhazinha, matou dois jovens, tomara que o Giovanni caia na própria armadilha. Mas é só isso mesmo, ficou excelente só atente aos erros, ok? Parabéns!

Adiós!

Pikin! Ok, seguindo seus conselhos, e.e. Valeu pelos elogios també, e Rick?! *.* Valeu.
Xauzin.

Coment geral: Decidi e fiz todo o enredo de Soli e Luna. Este é o sexto capítulo, irei até o quinze e depois, biblioteca, ok? Em seguida, começarei uma fic inovadora /mentira que não tem a ver com Pokés!
JÁ IREI AVISANDO, ESPECIALMENTE AO ARC QUE SEMPRE ME LEMBRA DISSO: O RITMO DA FANFIC SERÁ RÁPIDO POIS QUERIA SAIR DA ITÁLIA E CONCENTRAR TUDO EM OUTROS CAPÍTULOS!!!!! PORTANTO, A FIC TERÁ UM RITMO MAIS AGITADO DE AGORA EM DIANTE ;D
Outra coisa, o real sentimento de Soli será revelado nesse começo de fic, amor ou amizade? Saberão agora e.e
Ao capítulo:

Capítulo 6 – Romeu e Peçonhenta

O sol nascia em Verona e Luna ainda não havia dormido. Axel morrera em Veneza. Saphire desaparecera no hotel. Se eles comunicassem ambos os casos à polícia, seriam presos, pois todos achavam que a culpa da explosão no aeroporto japonês era daqueles cinco jovens.

Mas agora, tudo terminara. O amor de sua vida se fora. Seu bem mais precioso também. O que ela e seu meio-irmão poderiam fazer? É claro, terminar a pista em honra a morte do amigo.

Soli manobrou o carro, chegando a cantar pneus, e depois o estacionou no meio de outros dois automóveis. O museu de Vivaldi estava vazio, talvez por que fosse manhã ainda, mas mesmo assim, era um fato de sorte.

A casa estava apodrecida em meio a moradias esbeltas. Tons de amarelo descascados cobriam as paredes da arquitetura romana. Duas pilastras dividiam o território dos outros ao redor. Uma pequena escadaria os levava até a porta de vidro, esta última, feita a pouco tempo de material blindado.

A bilheteria se localizava do lado direito, em uma cabine de talvez dois metros de altura e meio de comprimento. Um funcionário ruivo, com espinhas no rosto, dormia no balcãozinho de vendas.

- Per favore! – Gritou Lu para o rapaz.

O homem acordou de súbito e deu uma enorme bocejada. Em seguida, trocou as liras da menina por duas entradas de papel impresso. Os dois correram para a entrada. A menina ainda estressada com a morte de Ax e o sumiço repentino de sua irmã. O garoto, apenas ouvia seus rocks pesados no fone de ouvido, para tentar se acalmar também.

“Não que nada me atinja, mas preciso ser forte e dar apoio total a minha meia-irmã” - Pensou ele. Na ilha, Soli sentia amor pela garota. Mas ele percebeu que aquele sentimento não era mais do que atração. Se havia um destino naquele mundo para unir aqueles dois, a escolha certa seria Irmãos. O coração feminino e doce da Browstone não se quebraria com o livre e desordenado do Deanford. O Sol e a Lua não se amam, mas trabalham em conjunto. Esse era o dever deles. E agora, o astro rei iluminaria as esperanças do soturno satélite.

Desde o telefonema de Ed e do aviso do hotel de que um intruso roubara uma garotinha, o apoio dele vinha sendo fundamental. Nos mimos detalhes como a maçã oferecida quando a fome chegara, até mandar os Pokémons em busca do raptor. Luxray chegaria até o local, disso ele tinha certeza O faro daquele leão elétrico era excepcional. Pidgeot voaria pela cidade e apenas Empoleon estaria em seu bolso para eventuais emergências. A dupla seria um trio novamente. Disso tinha certeza.

Depois de caminharem um pouco, a paisagem se abrira diante os olhos deles. O velho casebre era lotado de coisas por dentro. Fotos de um homem com cabelos brancos longos e encaracolados cobriam grande parte da ala. Músicas e sinfonias eram xilografadas, grafitadas e manuscritas por toda a parte. Uma loja e uma lanchonete, ambas fechadas, determinavam o limite final do local, contendo uma porta dos fundos atrás.

Os dois correram em busca de algo, talvez para encontrarem o tesouro, ou quem sabe para se redimir por Ax.

***

Saphire estava em uma sala escura. O local era umedecido e sujo. Raticates e Pidoves rondavam no local. Um homem alto e musculoso abriu a porta atrás dela com um chute.

- Você vem comigo. – Disse ele em um sotaque castelhano.

E ela dormiu novamente com o clorofórmio.

***

Duas horas se passaram. Nada além do esperado foi encontrado. Apenas peças e papéis melódicos desgastados. Soli já ia desistir quando notou uma coisa muito peculiar em uma das paredes. A sigla VB estava em letras microscópicas, em um muro velho e mofado. Veneto de Bronze. Só poderia ser aquilo.

- Lu, rápido!

A menina correu e disse:

- Espero que seja importante!

Após alguns passos Ela leu a sigla e disse:

- Brilhante! Não havia notado isso! Tem algo a ver com o cabeção de ouro, a gente precisa quebrar o concreto.

- Really? – Respondeu o adolescente.

Ignorando o comentário, Luna deu um chute onde estava a assinatura. O seu meio-irmão ficou boquiaberto, não esperando tão rude reação deste tipo. Alguns tijolos caíram no chão e abriram um compartimento de meio metro quadrado. Dentro de lá, havia uma esfera de bronze com um pedestal. O fundo era apenas de rochas. O garoto apunhalou a bola e puxou-a com força. Mas um esqueleto saiu junto dela, como se ele ocupasse todo o ornamento pedroso.

Uma interjeição de grito saiu da boca da sabichona. Era um Ampharos que logo em seguida virou pó. Quem sabe até não fosse aquele Pokémon elétrico que pertencia ao Vivaldi?Fora apenas um pequeno susto. O farol deveria ter morrido protegendo aquilo com a própria vida. Mas quem o enterrou lá? Teria sido seu próprio dono?

- Vamos embora logo! – Gemeu a menina assustada

E assim, os dois correram e saíram pela porta dos fundos. Deram a volta, ligaram o carro e pisaram fundo no acelerador. Apenas uma viatura de polícia piscava sua sirene no fundo da rua. Mais uma pra ficha criminal de uma dupla de jovens.

***

A mensagem contida na esfera foi lida pelos dois quando conseguiram estacionar em um beco abandonado. Era uma das grandes sinfonias compostas pelo músico, só que com uma parte em inglês, traduzida pela menina:

As noites de meu amor se foram. Morro eu, morre ela. O amor escolheu o lado esquerdo, mas matei a charada no direito. A prata jaz em sua moradia, taciturna e sozinha. Mercadores nos levaram a uma viagem histórica, a arena de Nero, a música de minha autoria e a obra mais popular de um escritor inglês. Três destinos, três lugares. A Itália dá adeus ao tesouro, passando por bronze, prata e ouro.

- Até rimou. – Comentou o garoto. – E agora?

O raciocínio da adolescente era surpreendente. Ela começou a decifrar.

- A arena de Nero foi o Coliseu, a música é o que temos em mão. O busto era de ouro, a esfera de bronze, resta apenas a...

- Prata.

Os dois se viraram e viram um homem musculoso na garupa de uma moto prateada. Nos ombros dele, estava Saphire, desacordada.

- Saph! – Berrou a irmã dela.

- Entreguem a esfera agora. Caso o contrário, matarei a menina.

As lágrimas escorreram dos olhos azuis da filha de Andrômeda. A sua preciosa pedrinha de safira era mais precisa do que uma busca inútil pelo mundo. Sem pensar, como nunca fizera antes, jogou ao sequestrador a bolinha, que outrora grudou nas mãos do esqueleto de Ampharos. O malvado segurou e Soli perguntou:

- Quem é você? Um Rocket, não é?

- Sou El Tornado. Trabalho por conta própria. Se me derem licença.

Ele colocou Saphire em um canto e deu partida na moto. O escapamento ecoou nos ouvidos deles.

“A pista se fora” – Pensou Luna. – “Ao menos tenho minha maninha de volta. Será que entrei no jogo sabendo que poderia perder tudo?”

***

A resposta era não. Por sorte, eles conseguiram escrever a pista em um papel dentro do hotel. A mensagem ficou gravada na mente deles, por sorte. Não sabiam se a esfera em si seria importante, mas a mensagem sozinha já era esclarecedora. Havia passado dois dias desde o encontro com o novo vilão. Saphire estava bem, Ed e Lucy conseguiram pegar um voo de Veneza para Verona e já residiam com eles. Os Pokémons que procuraram a pequenina pelos cantos voltaram são e salvos. Axel e Isaac foram encontrados nos canais pelos bombeiros. O corpo de ambos estava degradado e fedorento. A única certeza deles era a teia amarela enroscada, que ligava ambos. Quanto a El Tornado, a mais nova do grupo já o conhecia. Aquele homem que esbarrara com ela na cantina, no caminho ao banheiro. O espanhol seguia o grupo fazia um tempo, pois já sabia da caça ao tesouro. Precisariam tomar mais cuidado daqui em diante.

Quanto à canção, Luna pensava cada vez mais. O maior escritor inglês. Quem poderia ser? Enfim a ficha caiu quando ela leu os versos novamente e gritou:

- Eureka! Descobri!

O quarteto pulou de suas camas. Ed inclusive, deixou cair o pacote de batatinhas que comia, sujando o chão inteiro.

- O que foi, fale! – Gritou Lucy ansiosa.

- As noites do meu amor se foram. Morro eu, morre ela. – Repetiu a garota – Alguém conhece a história de Romeu e Julieta?

Todos ficaram calados. A mais velha deu uma breve explicação sobre o romance entre guerras das famílias, as serenatas narradas, o final trágico onde um morre pelo outro, representando o amor.

- Pois bem, esse verso se refere à obra. – Completou – Romeu morreu ao achar que sua amada falecera. Era um plano que deu errado, ele se matou por amor. Em seguida, a moça acordou e viu seu maior pesadelo virar realidade. Logo, ela também se matou.

- Que triste. Mas quem liga para livros, né? – Falou Eddie.

O olhar irritado de Luna calou a boca do garotinho.

- Enfim. Agora olhem esse verso: Mercadores nos levaram a uma viagem histórica. Existe uma obra chamada Mercadores de Veneza. Não é pura coincidência.

Todos fizeram esforço para lembrar-se de alguma coisa relacionada a isso.

- Por fim, tem uma parte intrigante: A obra mais popular de um escritor inglês. Portanto, chego à conclusão de que se refere a William Shakespeare.

Como esperado, nenhuma reação foi dada, por parte de ninguém.

“Cadê a educação dessas criaturas?” – Pensou ela.

Mas tudo se ligava de certa maneira, e era seu dever contar a eles:

- Pois bem, agora a pista final. Lembro de ter lido um livro sobre pontos turísticos de Verona aqui no hotel. E para minha sorte, a aventura de Romeu e Julieta se passou nesta cidade. E a casa de nossa protagonista foi construída aqui. Dentro dela, tem uma estátua da moça, feita de prata. Se tocarem no seio esquerdo dela, vocês ganham amor, como diz a lenda da região.

- E se tocarmos no direito... – Completou Saph.

- Acharemos enfim nossa pista. – Finalizou contente a adolescente.

***

O leve tocar da mão de Saphire na estátua de Julieta mostrou enfim a primeira pista:

E K A N S

- O que é isso? – Indagou Soli.

- É um Pokémon esqueceu? Você quase morreu por causa delas na ilha. São as cobrinhas roxas e amarelas. – Falou Luna.

- Ah, já lembrei; - Disse ele.

Quando o quinteto se virou para ir embora, Ed notou outra coisa:

- Tem uma estátua do Romeu aqui. E de prata também!

Por um instante, eles fitaram a estatueta. Em seguida, a menina enxergou um papel no ouvido dela.

Made in China

- É falsa. Vamos embora.

- Espera! Tem alguma coisa no verso! – Notou Lucy.

Atrás do papel estava escrito:

Alameda Xuy Wangabur, 1665.
Não demorem nem uma cota para acharem a pista.
O Planeta clama ajuda, disque 1856-4397.
O resto é o escolhido.
Observação: Não é o rato.
Assinado: J, um amigo novo de vocês, Lucy, Ed, Saphire, Luna e Soli.

O que aquilo queria dizer? Quem era J? Antes que os raciocínios duradouros da mais velha do grupo começassem a fluir, um tiro de pistola pegou de raspão na estátua.

O instinto falou mais rápido do que o pensamento, eles se abaixaram na casa de Julieta e observavam ao redor.

O local era grande, tinham apenas mais duas pessoas que também estavam com medo. Quanto às esculturas, elas formavam uma fileira de treze ao todo, todas de cobre e alumínio, com exceção da dona da casa (feita de prata) e do Romeu falseta (de aço) formando um círculo em volta da sala. Uma claraboia encobria luz ao local. As portas de madeira estavam fechadas, inclusive a que a turma entrou anteriormente.

- De onde veio esse tiro? – Perguntou uma das pessoas abaixadas.

Mas ela nunca mais falou, pois a porta atrás dela se abriu e Helga, a vilã loira e alemã do avião, apareceu contente com mais dez capangas. Atirou na moça e no outro que estava escondido. Ambos morreram na hora.

Saphire chorava e Lucy estava quase a ponto de fazer a mesma coisa.

- Vejamos. – Falou a voz com sotaque alemão – A órfã comilona não fará falta. Nem o pirralho retardado. Quanto a família recém-unida, creio que sejam de importância.

A mulher apontou a arma para Eddie, mas um Hitmontop acertou-a com um chute bem rápido.

- Belo golpe. Então será assim? Gliscor, Emboar!

Um morcego roxo e um porco flamejante bípede apareceram. O quirópode era um velho conhecido de Soli, mas o suíno não. Em suas ventas, fogo saia loucamente. Parecia que tinha engolido um barril e presas afiadas completavam a criatura.

Os capangas Rockets soltaram Raticates e Fearows. O adolescente soltou Empoleon, as suas meias-irmãs libertaram Ambipom e Gyarados, e o seu fã número 1, Blast.

O pinguim lutava com o escorpião voador. Do outro lado, uma luta de flamejantes iniciais na terceira forma acontecia. O macaco, a serpente e o lutador ganharam facilmente dos recrutas, que fugiram de medo.

- Droga, dois contra cinco é covardia. – Brincou Helga – Que tal nenhum?

A vilã retirou uma metralhadora com dardos verdes.

- Presentinho do meu mestre! – Anunciou ela – Sofram!

E vários tiros foram disparados. Apenas dez dardos na munição foram colocados. O primeiro atingiu Ed no pescoço, o segundo Luna, o terceiro Saphire, o quarto Azulia, o quinto Maple, o sexto e o sétimo erraram, o oitavo acertou Hitmontop, o nono Empoleon e o décimo a estátua de Romeu.

Todos os acertados caíram em um sono profundo.

- Isso meus amores, é extraído de Musharnas. Líquen do sono. Quem é atingido dorme por um dia inteiro. Pretendemos lançar um novo para que a pessoa não volte a viver após ser atingido, dormindo para sempre. Mas esses bastam, pois vou matá-los mesmo sonolentos.

Soli, Lucy e Blast olharam espantados. Gliscor foi até a menina, mas o Pidgeot atacou-a com tudo. O garoto libertou além da ave, seu fiel macaco de fogo e o continente compacto.

- Nossa, que medinho! – Satirizou a loira. Ela piscou ao morcego-escorpião e ele foi até onde um dos dardos equivocados caiu.

Em seguida, retirou todo o líquido verde dele e colocou em seu rabo. Torterra foi impedi-lo, mas recebeu a ferroada do sono.

- Isso mesmo. Agora, o Infernape!

O Pokémon de fogo tentou escapar, mas foi atingido também. O pássaro lutou com o adversário, mas também caiu sonolento.

- Agora a menina! – Gritou a vilã.

Gliscor mostrou a língua de felicidade e caiu até Lucy como um vampiro em busca de sangue. Mas a menina fora mais esperta. O dardo do sono que atingira a estátua de Romeu estava em suas mãos. Ela lançou-lhe com impacto na asa esquerda do monstro roxo, que desfaleceu como todos os outros.

- O que?! – Berrou a alemã – Como ousa?!

Antes de ela pegar a pistola de balas, viu Blast ganhar do fraco Emboar no canto da sala. Tentou atirar no dragão. Apertou o gatilho e conseguiu. Mas não acertou o Charizard. Alguém pulara na frente. O Empoleon de Soli.

- Não! – Gritou o menino.

Mas o pinguim imperador sucumbiu e estava intacto, tanto do tiro quanto do dardo. Ambos pegaram na parte alaranjada especial dele. A pedra âmbar era imune a essas coisas. Logo depois, soltou uma Hidro Bomba na mulher, que deu três piruetas para trás e caiu de costas, inconsciente.

- Enfim, acabou. Adeus Itália. – Falou o garoto.

***

Quando Luna acordou, todos os outros já estavam bem. Soli deu um rápido resumo a ela, que agradeceu ao Empoleon e a Lucy por terem salvado sua vida. O seu meio-irmão também completou que Helga estava presa, de acordo com os jornais, assim como alguns dos capangas. E que os dois mortos na casa de Julieta seriam enterrados a tarde.

Depois, Saphire chegou perto dela e perguntou:

- Aonde vamos?

A menina se ajeitou e respondeu:

- Não temos outra escolha. Teremos de acreditar nesse J. A estátua só tinha mais uma coisa que me interessava. Made in China. É óbvio que teremos que ir para lá.

Ed, que se conectava ao laptop disse:

- Aquela Alameda Xuy Wangabur é uma rua de Pequim. 1665 é o número que é de um galpão abandonado.

- Ótimo. – Comentou ela – Rumo ao oriente de novo, adeus pizza, macarrão e Itália.

Continua...

por Gus Qua 15 Jun 2011 - 20:12

Olha o Mud... poderoso. -q Como vai meu amigo? Irei ficar um tempo sem MSN ç.ç E tá chegando seu aniversário \O/

Não ç.ç Vão para China D: Gosto da Itália, quer dizer da comida do mesmo, xD. Não se esqueça de fazer eles irem a Espanha. Adoro a Espanha *-* China é legalzinho... sei pouco sobre o País e espero aprender mais lendo a fanfic e_e

Bem Mud, o capítulo foi ótimo. Não achei nenhum errinho ç.ç E continue assim, com isso eu comento mais rápido. -q Descrição e narração boa (:

E agora, irei planejar seu presente ;3

por pikachu385 Qua 15 Jun 2011 - 20:59

E ae medakip? Cara, episódio fabuloso, assim como os outros, mostrou o lado negro dos Pokémons, tenho dó deles, enfím, agora eles vão comer ratos na china? Non faças isso friend, não quero ver um ratata sendo morto, enfím caítulo excelente mesmo, dá gosto ver uma obra assim. Que pena que tá acabando ,hehe, bem é isso, cuidado com a repetição ainda achei uns no bilhete, mas tirando isso tá uma bela obra de arte. Boa sorte amigo e gostei dos dardos sendo separados, romeu no mundo dos Pokémons? Brincadeira, parabéns, pena que te dexei esperar 4 dias, até mais.

Buenas Sortes

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