Jornada Digital

– Crianças! Chega de ficar olhando a nossa amiga... – A professora coçou a cabeça, não lembrando o nome da faxineira que estava consolando – faxineira!

A mulher alisou os cabelos dourados da mulher nervosa e saiu sorrindo na direção da escola. Todas as crianças seguiram-na e foram para suas salas quando chegaram na escola, mesmo tudo começando bem mais cedo do que o normal! Esquisito! As aulas foram normais, todos conversaram e riram muito na sala de aula teorizando com os amigos sobre o que aconteceu para o para raio da torre estar daquele jeito. O tempo se passou rápido e as primeiras aulas foram fáceis, típicas aulas do começo do fundamental. O sinal da saída tocou e todos os alunos foram à saída da escola com a tarde toda livre. As crianças mais energéticas e ativas costumam ir para o parque perto da torre brincar no resto do dia. Correr, brincar, jogar digimon com os amiguinhos! Tudo vale!

---

Eh... Sabe o que eu disse sobre o primeiro capítulo ter muita intromissão minha? Então: Todas crianças que não forem tão energéticas ou “sociais” vão para casa fazer qualquer outra coisa que quiserem. Postem o que elas vão fazer o resto do dia, se for possível! Não vou exigir muito de vocês. Sobre os digimons errantes: Eles não vão aparecer no começo desse capítulo. Sorry!

Logo ela já estava onde tudo era areia e brinquedos de formas engraçadas: O parque. E Leon estava dando uma de, hã, protagonista. Momo aponta para a torre e diz. - Vamos logo com isso. - Ela responde animada. Um ventinho leve bate e levanta um pouco seus cabelos curtos.

Quando eu estava reunindo coragem suficiente para chegar mais perto da tal torre, a professora chama todos para a aula. Me pergunto se foi obra do destino isso ter acontecido. Um sinal para que eu não tente novamente, talvez?

De qualquer forma, estava na hora da aula e eu não queria me atrasar mais ainda. Acorrentei a bicicleta a um poste perto da escola e a deixei ali.

---

---

Cara... Que aula chata. Realmente não acredito que vou fazer isso todo dia ao invés de dormir mais. De qualquer forma, eu estava finalmente livre, ao menos naquele dia. Sai pelo portão da frente da escola e vi alguns colegas de classe indo em direção a torre novamente... Eu poderia dar outra olhada, mas a aula tinha me deixado meio cansado e eu queria ir para casa dormir mais. Desacorrentei minha bicicleta do poste, subi em cima dela e fui pedalando de volta para casa, sem toda aquela pressa da manhã.

Ao chegar, não encontrei ninguém em casa. Como eu suspeitava, mamãe e papai ainda estavam trabalhando e minha irmã não tinha chegado ainda. Eu já estava acostumado com isso mesmo, então só fui ao meu quarto trocar de roupa. Depois disso me joguei na cama, pronto para tirar um cochilo.


Lembrei de algo que eu queria fazer ao chegar em casa.

Levantei da cama e ligue meu computador. Eu tinha ouvido algumas coisas a respeito de card de Digimon, então decidi dar uma olhada na internet. Eu normalmente não me importo muito com cartas ou coisa do tipo, mas a maioria da sala e dos meus amigos estavam falando sobre isso, então pensei em pesquisar um pouco a respeito.


Hm... Basicamente, monstros. É, são alguns bichos que evoluem para outros monstrengos maiores ainda e lutam. Parece divertido, mas não dei muita bola para aquilo. Quando olhei para meu relógio, percebi que já estava tarde... Estranho ninguém ter vindo me chamar. Provável que acharam que eu estava dormindo ou coisa do tipo. Então decidi que era exatamente o que eu ia fazer; Deitar e dormir.

Após toda aquela situação na torre finalmente uma professora guiou os alunos para a escola. Matthew somente colocou os fones de ouvido em sua mochila e seguiu para a escola.
As aulas foram como eram de costume no primeiro dia de aula, entediantes, porém não tanto, todavia cada sinal que tocava aproximava Matthew de seu objetivo, sair de sala. Quando o ultimo sinal tocou ele arrumou seus pertences e foi até o parque.


Fora da escola o garoto tirava seu terno e gravata do uniforme, fazia certo calor naquela tarde, o dobrava colocando-o na mochila quando ouviu o 'grito' de outro aluno, Leon, berrando de cima de um dos brinquedos. Matthew havia escudado rumores sobre tal aluno e sua paixão pelo jogo de cartas, digimon, uma semelhança entre eles que atraiu a atenção dispersa do garoto.
Aproximava-se devagar de Leon e Momo já com seu deck pessoal em mãos quando ouviu a frase de seu colega: "  Nature spirits são os melhores! "

– Nature Spirits é? Já posso esperar digimons do atributo vacina e data. – pensou Matthew antes de falar enquanto olhava os dois ali no brinquedo. – Hey "do NSP" acha que consegue algo contra meu deck de trevas??


Naquele momento Matthew colocou seu deck de criaturas das familias Nightmare Soldiers (NSO) e Dark Area (DA) a frente de Leon o desafiando.

Momo tira um deck de cartas do bolso e começa a ver as suas cartas. - Hm, eu poderia usar algumas que ganhei nas férias. - Nisso, um outro garoto aparece, que estranho realmente, e desafia Leon para um duelo. E o garoto aceitou?!

- Leon! Nós temos algo - Entoou essa palavra de forma diferente. - para fazer. - Ela olha para o outro garoto. - Depois nós jogamos com você, cara. - Deu um sorrisinho, tentando passar alguma impressão para ele.

Num movimento rápido a garota fala um TCHAU bem alto e enfia as cartas no bolso. Momo e Leon saem em disparada em direção a torre, sem falar mais nada. Porém, ela tropeça em algo no meio do caminho e cai da cara no chão. - AAAU, isso doeu!

Momo solta um gemido de dor. - Aiiii... Isso tá doendo. - Ela se senta no chão e olha pro garoto. - Ai! Cê me derrubou. - Ela guarda algumas cartas que caíram do seu bolso, como isso fosse mais importante que seu bem estar no momento. Momo então se levanta e passa as mãos no rosto, limpando a sujeiro. Tinha arranhando as palmas. Por trás dos cabelos que cobriam o rosto ela olha Fumio. - Hã, cê me sujou também! Aí... - Ela coloca algumas mechas por trás das orelhas e começa a tentar limpar o uniforme, considerando a pergunta dele. - Eu sou! Mas, eu to ocupada agora.



off: eu me soquei no estomago pra ter noção de como um gemido de dor soa.